memorial spda

7/16/2019 Memorial Spda

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JPEngenharia & Inspeção

Engenheiro Mecânico/Segurança Júlio Pansera Jr.

CREA – RN 260427335-7

MEMORIAL DESCRITIVO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO

CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

1. APRESENTAÇÃO

1.1 Objetivo

O presente memorial tem por finalidade descrever as medidas de Proteção Contra

Descargas Atmosféricas no Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico de uma

edificação de propriedade de C VALE COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL, situada

na Avenida Idemar Riedi, nº 11.040, Rodovia BR 163, Sorriso – MT.

1.2 Critérios

Projetou-se o SPDA de acordo com as prescrições da Norma NBR 5419 da ABNT

(Associação Brasileira de Normas Técnicas).

1.3 Considerações

Este projeto não contempla a proteção de equipamentos elétricos e eletrônicos contra

interferências eletromagnéticas causadas pelas descargas atmosféricas.

A aplicação deste projeto não dispensa a observância dos regulamentos de órgãos

públicos aos qual a instalação deva satisfazer.

O SPDA não impede a ocorrência de descargas atmosféricas.

O espaçamento médio dos condutores de descidas é de 20 m.

As seções mínimas dos condutores de cobre a serem utilizados na execução do SPDA:

- Subsistema de Captação = Cabo de cobre nú 35 mm² e/ou telha metálica existente na

construção;- Subsistema de Descida = Cabo de cobre nú 16 mm² para estruturas de até 20 m de

altura, acima 35 mm²

- Subsistema de Aterramento = Cabo de cobre nú 50 mm².

1.4 Tipo de proteção

• Silos e armazéns: Tipo: III

Rua das Avencas, 2662 – Jardim das Palmeiras – Sinop – MT Pág. 1Fone: 66 3532-0482 - Celular: 66 9903-8427 - CEP: 78.552-066

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1.5 Subsistema de Captação

O SPDA faz uso de captores Franklin, conformes locados no projeto.

1.5.1 Silos

Como subsistema de captação dos silos será utilizada a própria estrutura da cobertura

que é metálica.

1.5.2 Classificação/balança/armazéns/atendimento/depósitos

Como subsistema de captação também serão utilizadas a própria estrutura da

cobertura, as quais são metálicas.

1.6 Subsistema de Descida

1.6.1 Silos

Os silos usarão como condutores de descida o corpo da sua estrutura, pois é metálica.

Serão conectados cabos de cobre nu de 50 mm² à base dos silos de maneira a serem ligados

à malha principal enterrada.

1.6.2 Classificação/balança/armazéns/atendimento/depósitos

Para o caso de edificações com pilares metálicos os mesmos serão utilizados como

condutores de descida. Para estruturas de alvenaria e concreto armado será utilizado como

condutores de descida cabo de cobre nu de 16 mm² e/ou chapa de alumínio de 25 mm².

1.7 Subsistema de Aterramento

1.7.1 – Para assegurar a dispersão da corrente atmosférica na terra sem causar sobretensões

perigosas, o arranjo e as dimensões do subsistema de aterramento são mais importantes que

o próprio valor da resistência de aterramento. Entretanto recomenda-se para o caso de

eletrodos não naturais, uma resistência de aproximadamente 10 Ω, como forma de reduzir osgradientes de potencial no solo e a probabilidade de centelhamento perigoso.

1.7.2 – Sistemas de aterramentos distintos devem ser interligados através de uma ligação

equipotencial de baixa impedância.

1.7.3 – Os eletrodos de aterramento devem ser instalados externos ao volume a proteger, a

uma distância da ordem de 1 m das fundações da estrutura.


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1.7.4 – Eletrodos de aterramento formados por condutores em anel, ou condutores

horizontais radiais, devem ser instalados a uma profundidade mínima de 0,50 m. Nos

condutores radiais, o ângulo entre dos condutores adjacentes não devem ser inferior a 60º.1.7.5 – Hastes de aterramento devem ser uniformemente distribuídas no perímetro da

estrutura, espaçadas entre si por uma distância não inferior ao seu comprimento.

1.7.6 – O número de conexões devem ser asseguradas por meio de soldagem exotérmica,

oxiacetilênica ou elétrica, conectores de pressão ou de compressão, rebites ou parafusos.

1.7.7 – As malhas de aterramento das edificações isoladas devem ser de cabo de cobre nu 50

mm² e devem estar conectadas uma à outra por cabo de cobre nu 16 mm² enterrados,

conforme projeto.

1.8 Subsistema Interno de Proteção Contra Descarga Atmosféricas

1.8.1 – A equalização de potencial constitui a medida mais eficaz para reduzir os riscos de

incêndio, explosão e choques elétricos dentro do volume a proteger.

1.8.2 – A equalização de potencial é obtida mediante condutores e ligação equipotencial,

interligando o SPDA, a armadura metálica da estrutura, as instalações metálicas, as massas e

os condutores elétricos de potência e de sinal, dentro do volume a proteger.

1.8.3 – A ligação equipotencial deve ser efetuada próximo ao quadro geral de entrada de

caixa tensão. Os condutores de ligação equipotencial devem ser conectados a uma barra de

ligação equipotencial principal medindo 1000 x 50 x 6 mm, construída e instalada de modo

a permitir fácil acesso para a inspeção. Essa barra de ligação equipotencial deve ser

conectada ao subsistema de aterramento.

1.8.4 – A ligação equipotencial deve ser realizada através de cabo de cobre nu de 50 mm².

1.8.5 – Todos os condutores dos sistemas elétricos de potência e de sinal devem ser direta ou

indiretamente conectados à ligação equipotencial.

1.9 Inspeção

1.9.1 – As instalações visam assegurar que todos os componentes do SPDA estão em bom

estado, as conexões e fixação estão firmes e livres de corrosão.

1.9.2 – Uma inspeção visual deve ser feita anualmente.

1.9.3 – Inspeções completas devem ser feitas periodicamente.

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CREA – RN 260427335-7

Fábio Reginaldo de MatosTécnico em Eletrotécnica

CREA-RN 120068799-0


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