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MEMORIAL DESCRITIVO MANUTENÇÃO PRÉDIOS PÚBLICOS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

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MEMORIAL DESCRITIVO

MANUTENÇÃO PRÉDIOS PÚBLICOS DA SECRETARIA

MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

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MANUTENÇÃO DAS UNIDADES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 2

Sumário

1. INTRODUÇÃO: ................................................................................................................... 4

2. OBJETIVO DO DOCUMENTO .......................................................................................... 4

3. ENTRADA DE ENERGIA ................................................................................................... 4

4. LUMINOTÉCNO, ILUMINAÇÃO E TOMADAS ................................................................. 5

5. INTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS E DRENAGEM PLUVIAL. ...................................... 7

5.1 ÁGUA FRIA .................................................................................................................. 8

5.2 REGISTROS E METAIS ............................................................................................. 9

5.3 ESGOTOS SANITARIOS ............................................................................................ 9

5.4 TUBOS E CONEXÕES P/ ESGOTOS SANITÁRIOS ............................................ 10

5.5 RALOS E CAIXAS .................................................................................................... 10

5.6 DRENAGEM PLUVIAL ............................................................................................. 11

5.6.1 VAZÃO NA CALHA ............................................................................................... 12

5.6.2 DECLIVIDADE DAS CALHAS .............................................................................. 16

5.6.3 MATERIAIS DAS CALHAS ................................................................................... 17

5.6.4 CONDUTORES VERTICAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS .......................................... 18

5.6.5 TUBOS E CONEXOES PARA DRENAGEM PLUVIAL ...................................... 19

5.6.6 CAIXAS e GRELHAS ............................................................................................ 19

6. IMPERMEABILIZAÇÕES ................................................................................................ 20

6.1 BENEFÍCIOS DO SISTEMA DE CRISTALIZAÇÃO CAPILAR. ............................. 20

6.2 PRODUTOS RECOMENDADOS E UTILIZAÇÕES ............................................... 21

6.3 IMPERMEABILIZAÇÃO DAS LAJES, RESERVATÓRIOS DE CONCRETO ....... 21

6.3.1 PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE ........................................................................ 21

6.3.2 JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO ........................................................................... 22

6.3.3 IMPERMEABILIZAÇÃO ........................................................................................ 22

7. ESQUADRIAS E VIDROS .............................................................................................. 23

7.1 JANELAS DE ALUMÍNIO ......................................................................................... 23

7.2 PORTAS DE MADEIRA, FERRAGENS .................................................................. 24

7.3 PORTAS DE VIDRO TEMPERADO ........................................................................ 24

7.4 TELAS DE PROTEÇÃO ............................................ Erro! Indicador não definido.

7.5 GRADIS METÁLICOS DE PROTEÇÃO (SEGURANÇA) ...................................... 25

8. COBERTURAS ................................................................................................................ 25

8.1 INTRODUÇÃO ........................................................... Erro! Indicador não definido.

8.2 INCLINAÇÕES DA COBERTURA ........................................................................... 28

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MANUTENÇÃO DAS UNIDADES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 3

8.3 ESTRUTURAS DE MADEIRA DA COBERTURA .................................................. 28

8.4 TELHAS CERÂMICAS ............................................................................................. 28

8.5 RUFOS METÁLICOS ............................................................................................... 30

9. REVESTIMENTOS DE PISOS, PAREDES E FORROS............................................... 30

9.1 PEI E CLASSE DE USO PARA CERÂMICAS ........................................................ 30

9.2 REVESTIMENTOS CERÂMICOS EM PISOS E PAREDES - FALHAS ................ 31

9.3 REVESTIMENTOS CERÂMICOS EM PISOS E PAREDES – MATERIAIS ......... 32

9.4 FORROS ................................................................................................................... 33

10. PISOS, PASSEIOS, CALÇADAS, GRAMADOS, ACESSIBILIDADE ....................... 34

10.1 ACESSIBILIDADE .................................................................................................... 34

10.2 PAISAGISMO E ÁREAS EXTERNAS ..................................................................... 34

11. PINTURAS .................................................................................................................... 35

11.1 SUBSTRATOS DE ARGAMASSA OU CONCRETO – RECOMENDAÇÕES ...... 35

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MANUTENÇÃO DAS UNIDADES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 4

1. INTRODUÇÃO

Por se tratar de um contrato de manutenção dos prédios públicos da Secretaria

Municipal de Educação do Município de Simões Filho, cujo as edificações foram

construídas em diferentes anos, usando diferentes tecnologias e possuindo diferentes

tipologias construtivas, esse documento é para destacar pontos relevantes elencados

durante as visitas técnicas, sendo destacados nesse documento e na planilha de

serviços, os pontos mais relevantes tais como:

a) ALIMENTAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA e ILUMINAÇÃO,

b) INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS,

c) DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS,

d) ADEQUAÇÃO da ALIMENTAÇÃO de ÁGUA para atender as demandas de cada unidade,

e) Eventuais correções nas COBERTURAS, FORROS e ESTRUTURAS,

f) E como essas adequações irão afetar os PISOS, REVESTIMENTOS e PINTURAS, eles estão contemplados na PLANILHA que compõe esse Processo.

2. OBJETIVO DO DOCUMENTO

O memorial descritivo, como parte integrante desse processo, tem a finalidade de

caracterizar criteriosamente todos os materiais e componentes envolvidos, bem como

toda a sistemática a ser utilizada na Manutenção das Unidades Escolares durante a

vigência do Contrato. São aqui referenciado como UNIDADE, toda e qualquer instalação

física da Secretaria Municipal de Educação em funcionamento, podendo ser Unidades

Escolares (próprias, cedidas ou alugadas), Prédios (Sede da Secretaria, cantina central,

e etc.) ou Núcleos de atendimentos.

Constam também no Memorial a citação de Leis, Normas, Decretos, Regulamentos,

Portarias, Códigos referentes à Construção Civil, emitidos por órgãos públicos Federais,

Estaduais e Municipais, ou por Concessionárias de Serviços Públicos.

3. ENTRADA DE ENERGIA

Cada Unidade Escolar é considerada uma unidade consumidora individual para a

Concessionaria de Energia Local, alimentado por rede de energia em Baixa Tensão,

aérea ou subterrânea (decisão a cargo do empreendedor), e estão sujeitas as normas

de distribuição da concessionária em questão.

Os projetos de Instalações elétricas informam a relação de cargas a ser apresentada a

concessionária de energia local para a solicitação de aprovação de padrão de entrada de

energia, inferiores a 75kW. Os valores de demanda a serem utilizados para a

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MANUTENÇÃO DAS UNIDADES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 5

determinação do Padrão de energia deverão obedecer, as instalações de unidades

escolares.

O padrão de entrada de energia deverá ser conectado ao QDC – Quadro de Distribuição

de Circuitos – preferencialmente por eletroduto embutido no piso da edificação.

4. LUMINOTÉCNO, ILUMINAÇÃO E TOMADAS

As Instalações de iluminação e tomadas deverão obedecer, além das boas práticas em

eletricidade, as recomendações existentes na NBR-5410, em sua última versão.

Os circuitos de iluminação são sempre independentes dos circuitos de tomadas.

Todas as tomadas e plugues de tomadas instaladas na edificação seguirão o novo

padrão brasileiro de tomadas estabelecido pela NBR-14.136.

As Instalações são prioritariamente embutidas, quer sejam em parede ou em forro no

teto.

Convém que a Instalação do Sistema de Iluminação atenda aos requisitos de iluminação

de um ambiente específico, de uma tarefa, ou de uma atividade sem desperdício de

energia. Entretanto, é importante não comprometer os aspectos visuais de uma

instalação de iluminação simplesmente para reduzir o consumo de energia.

Segue abaixo recomendações da NBR do nível de iluminação para esses ambientes:

LOCAIS DE ASSITÊNCIA MÉDICA LUX

MÉDIO

Biblioteca - Salas de leitura 500

Salas de aula 300

Salas de trabalho manual 300

Laboratórios – Geral 200

Laboratórios – Locais 500

Auditórios – plateia 200

Auditórios – tribuna 500

Salas de desenho 500

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MANUTENÇÃO DAS UNIDADES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 6

Com o decorrer do tempo após a instalação do sistema, o FLUXO LUMINOSO entregue

por um sistema de iluminação diminui com o envelhecimento das lâmpadas e das

luminárias e o acúmulo de pó. A queda antecipada do Fluxo Luminoso, depende da

escolha das Lâmpadas, Luminárias e Dispositivos de Operação, como também das

condições de operação e do ambiente no qual elas estão expostas.

Recomenda-se que se prepare um cronograma de manutenção para o sistema de

iluminação. Convém que o cronograma especifique a frequência de substituição da

lâmpada, da luminária e os intervalos de limpeza da Sala e, onde apropriado, as técnicas

de limpeza utilizadas. Essa recomendação deveria ser documentada pelo Projetista para

a execução do Projeto, porém por não dispor dessa informação devemos fazer a

Manutenção e a partir daí, elaborar o CRONOGRAMA DE MANUTENÇÃO.

Para se padronizar as unidades de educação, deverão ser utilizadas quando da

implantação de novos PONTOS ou substituição da(o)s existentes, deverão ser utilizadas

abaixo, ou seus equivalentes técnicos:

a) INTERRUPTORES Linha LUNARE 10A, branco Schneider, ou equivalente;

b) TOMADAS Linha ORION Schneider, branca, que garante proteção para crianças

nos contatos energizados ou equivalente.

c) DISJUNTORES padrão DIN com a AMPERAGEM definida em Estudos Técnicos

para atender as demandas em questão, ou equivalente.

d) FIOS, CABOS, CORDÕES rígidos ou flexíveis marca SIL, dimensionados conforme

Estudos Técnicos para atender as demandas em questão ou equivalente.

Todos os eletrodutos embutidos em pisos e/ou paredes poderão ser de PVC flexível,

não sendo permitida a utilização de “mangueiras”, e sim de produtos identificados

como eletroduto não propagantes de fogo.

Todos os quadros elétricos de iluminação e tomadas (QDCs – Quadros de Distribuição de

Circuitos), deverão possuir barras separadas de terra e neutro (tantas barras de neutro

quanto o número de interruptores diferenciais-residuais instalados no interior dos

quadros), dispositivos protetores contra surtos (DPS) e demais componentes

especificados e dimensionados em Estudos Técnicos.

Toda a distribuição de iluminação e tomadas se dará pelo entreforro. O mesmo será

considerado como espaço de construção para a instalação do cabeamento de tomadas e

de telecomunicações.

Toda tomada designada para trabalhar em 220V deverá receber marcação indelével de

sua tensão no espelho da própria tomada.

Comentado [AS1]: Recomenda-se ou Deve-se preparar um cronograma?

Comentado [AS2]: Não esquecer de colocar a expressão “ou equivalente”

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MANUTENÇÃO DAS UNIDADES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 7

5. INTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS E DRENAGEM PLUVIAL.

Todos os componentes a serem utilizados nas Instalações deverão obedecer às

prescrições das normas respectivas da ABNT. Os materiais para Instalações deverão ser

comprovadamente de primeira qualidade e satisfazer rigorosamente as especificações

constantes em Estudos Técnicos realizados para essas aplicações.

As Instalações prediais de água fria deverão ser executadas obedecendo ao Estudos

Técnicos, especificações técnicas e listas de materiais, em conformidade com as

prescrições da Norma NBR-5626 e demais normas vinculadas.

As Instalações de esgoto sanitário deverão ser executadas obedecendo aos Estudos

Técnicos, especificações técnicas e listas de materiais, em conformidade com as

prescrições da Norma NBR 8160.

As Instalações de águas pluviais deverão ser executadas obedecendo aos Estudos

Técnicos, especificações técnicas e listas de materiais, em conformidade com as

prescrições das normas NBR 10.844.

Deverá ser prevista a recomposição de todos os acabamentos que vierem a sofrer

danos devido aos serviços de instalação, tais como: cortes de fachadas e alvenarias,

perfuração nas paredes, quebras de pisos e forros, escavação de terra, e outros.

Não serão admitidas marcas diferentes para um mesmo tipo de material (Ex.: Os tubos

e conexões deverão ser de apenas um fabricante, e as juntas deverão ser de um mesmo

fabricante).

Para os Serviços executados neste item, no que tange a TUBOS e CONEXÕES de PVC,

deverão serem utilizados materiais da marca TIGRE, AMANCO, KEP ou Equivalente

Técnico.

Os Estudos Técnicos e os Materiais aqui mencionados para Serviços de INSTALAÇÕES

HIDRÁULICO-SANITÁRIAS, e aplicados na execução da Manutenção das Unidades de

Educação, deverão seguir as NORMAS ABNT a seguir:

• NBR 8160/1999: Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução;

• NBR 5626/1998: Instalação predial de água Fria;

• NBR 10844/1989: Instalações prediais de águas Pluviais;

• NBR 5648/1999: Tubos e conexões de PVC;

• NBR 5688/1999: Sistemas prediais de agua pluvial, esgoto sanitário e ventilação – Tubos e conexões de PVC, tipo DN-Requisitos.

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MANUTENÇÃO DAS UNIDADES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 8

5.1 ÁGUA FRIA

A alimentação vem da rede pública, por hidrômetro no diâmetro de 3/4” (25mm). A

tubulação passa enterrada para alimentação da caixa d’agua. Na parte interna, quando

na vertical, os tubos são embutidos na alvenaria conforme indicado nos Estudos Técnicos

e/ou Projetos; na horizontal, a tubulação passa embutida na alvenaria e no piso conforme

indicado nesses Estudos e/ou Projetos.

As exigências aqui formuladas são as mínimas que devem reger cada caso, devendo

prevalecer as normas técnicas da ABNT e as recomendações do fabricante.

Somente os terminais da rede, onde serão conectados os aparelhos de utilização

(lavatórios, chuveiros, bebedouros, torneiras de limpeza, tanques, etc), deverão ser

executados com conexões metálicas de bronze roscadas (BSP).

Não poderão ser utilizados na execução dos sistemas de água fria materiais ou

componentes não constantes na normalização brasileira.

Não será permitido o uso de soldas e aquecimentos de tubos para emendas e/ou

confecção de curvas.

Toda tubulação de água, após concluída, deverá ser inspecionada e ensaiada conforme

os testes previstos pela ABNT.

Após a execução e teste, a tubulação de água no piso será envolvida com areia lavada

para a proteção do material, antes do reaterro das valas.

Quanto às louças e metais quando for necessário a substituição das existentes ou

implantação de novos pontos, deverão serem utilizadas as abaixo indicadas:

a) Para Torneiras em Lavabos de Louça, com instalação na Peça de Louça ou

Bancada, serão do tipo “Torneira Banheiro Metal Cromado, Gênova Bica Móvel 1/4

de volta ref. 1267 C31J-14V, marca CASA DAS TORNEIRAS” ou Equivalente

Técnico.

b) Para Torneiras de Cozinha, com instalação na Parede, serão do tipo “Torneira

Cozinha Metal Cromado 1/4 de volta, Bica Móvel – Parede, ref. 1168 C70, marca

CASA DAS TORNEIRAS” ou Equivalente Técnico.

As Caixas D’água que serão posicionadas em locais elevados e deverão ser de

POLIETILENO FORTLEV ou Equivalente Técnico, abrigadas entre Alvenarias e

Coberturas Metálicas. A Caixa Elevada é destinada ao Consumo Predial em geral.

Os produtos relacionados para a Instalação das Caixas D’água são:

1- Registro de Esfera Roscável com União FORTLEV ou Equivalente;

2- Adaptador Soldável com Anel para Caixa D’água FORTLEV ou Equivalente;

3- Tubo Soldável PVC FORTLEV ou Equivalente.

Comentado [AS3]: Inseri como subitem no item 5

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MANUTENÇÃO DAS UNIDADES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 9

Para soldagem de tubos e conexões de PVC deverá ser utilizado adesivo para PVC tipo

especial - TE.

As tubulações nunca serão inteiramente horizontais devendo apresentar declividade

mínima de 0,05 % no sentido do escoamento.

Toda rede de agua fria deverá ser submetida a uma pressão de teste por 12 horas, sem

que acuse vazamentos, de 55 m.c.a (5,5Kgf/cm2).

Durante a construção e até a montagem dos aparelhos, as extremidades livres das

tubulações serão vedadas com bujões roscáveis, não sendo permitido o uso de buchas

de madeira ou de papel.

5.2 REGISTROS E METAIS

Os registros de gaveta, de pressão e metais deverão ser construídos para pressão

mínima de serviços de 150 psi (10,0 kg/cm2), de gaveta dupla, haste e corpo em bronze

forjado e volante de bronze, sendo aceitável o volante de ferro para os de diâmetros

menores que 50 mm.

Nas Instalações sanitárias aparentes ao público, os registros deverão ser cromados,

possuindo também canoplas de acabamento conforme especificação do Estudo Técnico

para o Serviço em questão. O ideal é que cada rede hidráulica tenha o seu Registro,

como por exemplo registros individuais em banheiros, cozinhas, área de serviço, etc.

Os registros e válvulas deverão ser, reconhecidos no mercado como de boa qualidade,

da marca DOCOL ou equivalente técnico.

O registo de gaveta tem a função de trabalhar totalmente aberto ou totalmente fechado,

ou seja, sua função não é regular a vazão e sim interromper o fluxo de água em uma

instalação, enquanto que o registo de pressão é para controlar o fluxo de água em um

ponto de utilização.

5.3 ESGOTOS SANITARIOS

Toda tubulação de esgoto, quer primária ou secundária, deverão ser de tubos em PVC

serie “N”. Na parte interna, quando na vertical, os tubos serão instalados com enchimento

de proteção ou embutidos na alvenaria nos pontos de descidas, conforme indicado nos

Estudos Técnicos. Na horizontal, a tubulação passa enterrada com inclinação mínima de

1%. A rede externa flui através de caixas de passagem sendo o lançamento feito na rede

pública, conforme indicado nos Estudos Técnicos.

A rede de esgoto primaria deverá ser executada com tubos e conexões de PVC rígido,

com ponta e bolsa com virola, junta elástica (anel de borracha). A rede de esgoto

Comentado [AS4]: Alterei a palavra circuito para rede hidraulica

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MANUTENÇÃO DAS UNIDADES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 10

secundaria será em tubos e conexões de PVC rígido com ponta e bolsa soldável e a

declividade mínima deverá ser de 1%.

As redes internas de esgoto deverão ter declividade mínima de 2%, exceto onde

indicado, e serão encaminhadas as caixas de inspeção ou sifonada, de onde partirão os

subcoletores externos em direção a rede pública.

Os tubos de ventilação deverão ser prolongados por no mínimo 30cm acima da

cobertura. Essas tubulações de ventilação deverão ter os terminais apropriado para

ventilação, para evitar entrada de insetos.

Não será permitido o uso de soldas e aquecimentos de tubos para emendas e/ou

confecção de curvas.

Toda tubulação de esgoto, após concluída, deverá ser inspecionada e ensaiada conforme

os testes previstos pela ABNT.

Após a execução e teste, a tubulação do esgoto no piso será envolvida com areia lavada

para a proteção do material, antes do reaterro das valas.

5.4 TUBOS E CONEXÕES P/ ESGOTOS SANITÁRIOS

Os tubos e conexões se destinam a coleta e transporte de efluentes sanitários primários e

secundários e ventilação sanitária.

O material a ser utilizado será o PVC Rígido Serie "N" (NBR-5688) para as redes coletoras

horizontais e tubos de queda verticais da torre.

As conexões para esgoto secundário serão soldáveis e as demais serão do tipo Ponta

bolsa, providas de junta elástica de borracha sintética, fornecido pelo fabricante das

conexões.

Na extremidade superior dos tubos de ventilação sanitária, acima do nível superior dos

telhados, deverão ser instalados terminal de ventilação de PVC Rígido.

As tubulações de esgotos deverão ser submetidas a pressão de teste hidrostático

conforme descrito no anexo “G” da NBR-8160.

5.5 RALOS E CAIXAS

As caixas sifonadas e os ralos deverão ser de PVC rígido providos de porta grelha e grelha

de aço inox, giratória.

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MANUTENÇÃO DAS UNIDADES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 11

As caixas sifonadas deverão ser construídas em alvenaria ou aduelas de concreto, com

as dimensões especificadas nos Estudos Técnicos. As caixas indicadas são do fabricante

ARTFACIL podendo ser outra similar.

As tampas devem ser construídas em concreto armado com capacidade para tráfego

de veículos. As caixas de inspeção deverão possuir tampa com fechamento hermético.

O acabamento final da tampa deve seguir o mesmo material do piso da área onde

estiver instalada.

5.6 DRENAGEM PLUVIAL

Por ser esse um item de maior vulnerabilidade durante a vida útil da edificação e criador

de problemas que muitas vezes inviabiliza ou paralisa o funcionamento da Unidade, segue

abaixo algumas instruções Técnicas a serem praticadas nos ESTUDOS TÉCNICOS e

EXECUÇÃO, durante a vigência do Contrato de Manutenção.

O sistema de drenagem de Águas Pluviais, consiste na coleta de águas pluviais das

edificações, que são encaminhadas através de caixa de passagem, e a coleta da agua

pluvial da área externa descoberta tais como pisos e jardins, é feita por meio de ralos, que

são direcionadas às caixas de passagem. As redes externas são compostas por tubos de

PVC serie “N”. O lançamento é feito na rede pública em BL (boca de lobo) ou PV (poço

de visita) da rede pública.

A agua pluvial será escoada por gravidade, com declividade mínima de 1%, exceto onde

indicado, a partir dos pontos de contribuição. As caixas de passagem previstas nos

Estudos Técnicos deverão ser executadas de acordo com esses Estudos.

TABELA CLIMÁTICA - SIMÕES FILHO (HTTPS://PT.CLIMATE-DATA.ORG/LOCATION/4469 - pesquisa: 04/08/2017)

Janei

ro

Feverei

ro

Mar

ço

Abr

il

Mai

o

Jun

ho

Julh

o

Agos

to

Setemb

ro

Outub

ro

Novem

bro

Dezem

bro

Temperatura média

(°C)

26.4 26.6 26 25.5

24.3

23.4 22.9 23.3 24.3 25.2 25.7 25.6

Temperatura

mínima (°C)

22.4 22.7 22.4 22.2

21.2

20.3 19.7 19.9 20.6 21.5 22 21.7

Temperatura

máxima (°C)

30.4 30.5 29.6 28.8

27.4

26.6 26.2 26.8 28 28.9 29.5 29.5

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MANUTENÇÃO DAS UNIDADES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 12

Janei

ro

Feverei

ro

Mar

ço

Abr

il

Mai

o

Jun

ho

Julh

o

Agos

to

Setemb

ro

Outub

ro

Novem

bro

Dezem

bro

Temperatura média

(°F)

79.5 79.9 78.8 77.9

75.7

74.1 73.2 73.9 75.7 77.4 78.3 78.1

Temperatura

mínima (°F)

72.3 72.9 72.3 72.0

70.2

68.5 67.5 67.8 69.1 70.7 71.6 71.1

Temperatura

máxima (°F)

86.7 86.9 85.3 83.8

81.3

79.9 79.2 80.2 82.4 84.0 85.1 85.1

Chuva (mm)

78 91 159 213 263 188 198 122 69 74 125 94

Se compararmos o mês mais seco com o mês mais chuvoso verificamos que existe uma

diferença de precipitação de 194mm. As temperaturas médias, durante o ano, variam 3.7

°C.

A partir da TABELA acima, os Estudos Técnicos para a solução de demandas de

Manutenção, deverão seguir esses dados levantados, para o dimensionamento de Caixas

e Tubulações para a Drenagem das Águas Pluviais na Unidade Objeto do Estudo.

5.6.1 VAZÃO NA CALHA

Para o cálculo da vazão a NBR 10.844/89, recomenda a equação a seguir:

Equação 1: I * A

Q = --------

60

Onde:

Q = Vazão do Projeto – Estudo (L/min)

I = Intensidade Pluviométrica (mm/h)

A= Área de Contribuição (m2)

A = a*b A = (a + h) * b A = (a*b)

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MANUTENÇÃO DAS UNIDADES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 13

2 2

Dimensionamento de Calhas e Condutores

Exemplo 1: Calcular a vazão na calha para uma chuva crítica de 200mm/h e área de

800m2.

Usando a Equação 1, temos:

I * A Q= ------------

60

200 * 800 Q= ------------ = 2.666 L/min

60

A vazão na calha será de 2.666 L/min ou 44,4 L/s

Para dimensionamento de calhas a NBR - 10844/89 adota a fórmula de Manning:

Equação 2: FÓRMULA DE MANNING

Q = 60.000 * (A/n) * RH 2/3 * S ½

Sendo:

Q = vazão do projeto (L/min)

A = área da seção molhada (m2)

P = perímetro molhado (m)

RH = A/P = raio hidráulico (m)

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n = coeficiente de rugosidade de Manning conforme Tabela I, abaixo

S = declividade (m/m)

Os condutores horizontais serão calculados para lâmina de água máxima de 2/3 do

diâmetro, ou seja, 0,67D.

Tabela I - Coeficientes de rugosidade n de Manning

Material Coeficiente de rugosidade

n de Manning

Plástico, fibrocimento, aço, metais não ferrosos 0,011

Ferro fundido, concreto alisado, alvenaria revestida

0,012

Cerâmica, concreto não alisado 0,013

Alvenaria de tijolos não revestida 0,015

Exemplo 2: Dado uma calha retangular em que a declividade seja de 0,5%, altura 10cm,

largura de 40cm e consideramos o valor de n=0,013.

S = 0,5% = 0,005m/m

A área molhada será A= 10cm x 40cm = 0,10 x 0,40 = 0,04m2

O perímetro molhado P= 40cm+ 10cm+10cm =60cm = 0,60m

O raio hidráulico Rh= A/P = 0,04 m2/ 0,60m = 0,066m.

Usando a Equação 2 temos:

Q = 60.000 x (0,04/0,013) x 0,0662/3 x 0,005½

Q= 2.171 L/min= 36,2 L/s

A Tabela (4.2) da ABNT - NBR 10.844/89 fornece as vazões em litros por minuto com

altura 2/3 de acordo com os diâmetros dos condutores horizontais de seção circular e da

declividade.

TABELA 4.2 (ABNT) – Vazão em Litros/minuto com 2/3 d

Diâmetro n = 0,011 n = 0,012 n =0,013

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Interno D (mm) 0,5% 1% 2% 4% 0,5% 1% 2% 4% 0,5% 1% 2% 4%

50 32 45 64 90 29 41 59 83 27 38 54 76

75 95 133 188 267 87 122 172 245 80 113 159 226

100 204 287 405 575 187 264 372 527 173 242 343 486

125 370 521 735 1.040 339 478 674 956 313 441 622 882

150 602 847 1.190 1.690 552 777 1.100 1.550 509 717 1.010 1.430

200 1.300 1.820 2.570 3.650 1.190 1.670 2.360 3.350 1.100 1.540 2.180 3.040

250 2.350 3.310 4.660 6.620 2.150 3.030 4.280 6.070 1.990 2.800 3.950 5.600

300 3.820 5.380 7.590 10800 3.500 4.930 6.960 9.870 3.230 4.550 6.420 9.110

Fonte: ABNT NBR 10.844/89

A Equação 2 – Fórmula de Manning acima, não é muito prática para ser aplicada em

dimensionamento de Águas Pluviais de Instalações Hidráulicas, método prático para se

achar a altura da lâmina de água. Para tal recomenda-se a TABELA 4.3 ABAIXO.

TABELA 4.3 – Porcentagem da Vazão Plena em Função da relação H/D

Porcentagem do diâmetro (H/D)

Porcentagem da vazão plena

5% 0,5

10% 2

20% 9

30% 20

40% 34

50% 50

60% 67

66% 77

70% 83

80% 97

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90% 106

100% 100

Fonte: Botelho e Ribeiro, 1998.

Exemplo 4.3: Calcular a capacidade de um tubo de PVC de 100mm e declividade de 4% escoando a seção plena.

Para o PVC n=0,011 e consultando a Tabela (4.2) achamos para a declividade de 4% a

vazão de 575 litros/minuto.

Como esta é a vazão para 2/3 da altura da seção, isto é, H = 0,66*D e como para a seção

plena o valor da altura de 66% corresponde na Tabela (4.3) a 77% então:

Qplena= 100 * 575 / 77 = 746 L/min

5.6.2 DECLIVIDADE DAS CALHAS

As calhas, condutores e superfícies horizontais deverão ter declividades mínimas de

0,5%. Existe tabela especial da qual constam os nomes das cidades e a intensidade

pluviométrica em milímetros por hora, para períodos de retornos de 1 ano, 5 anos e 25

anos.

Algumas normas de outros países admitem para residências que a calha tenha diâmetro

mínimo de 125mm e declividade de 0,0042m/m (0,42%) e ainda que os coletores

verticais devem estar distantes no máximo 12m ou ter uma queda continua de 9m para

o caso de a água ser descarregada em um reservatório.

Quando uma calha é muito comprida há o perigo do entupimento, devido ao tamanho

da calha e da declividade mínima que tem que ser deixada que é 0,5%. Muitas vezes é

necessário dividir a calha em diferentes condutores verticais.

A norma da ABNT não prevê calhas planas, mas como elas existem, o assunto será

explicado adiante.

Comprimento das calhas entre os condutores verticais: Não existe uma

recomendação da norma da ABNT sobre o comprimento do trecho da calha entre dois

coletores. Uma recomendação prática do Dr. Isaac Moysés Zimelman é colocar

intervalos menores entre os condutores e usar diâmetro do coletor vertical mínimo

de 100mm. Outra recomendação é não se colocar condutores verticais nos cantos.

No caso de uma Edificação com 100m de telhado podemos colocar 6 condutores verticais

sendo o espaçamento 100/6= 16,67m. Nos cantos o condutor estará a 16,67/2=8,33m.

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5.6.3 MATERIAIS DAS CALHAS

O material de fabricação das calhas deve ter as seguintes característica:

Ser resistente à corrosão;

Ter longa durabilidade;

Não deve ser afetada por mudanças de temperatura;

Lisa;

Leve e

Rígida.

Os materiais das calhas podem ser: chapas galvanizadas, liga de alumínio e plásticos. As

telhas podem ser de:

Aço galvanizado corrugado;

Galvalume e Zincalume

Chapas de liga de alumínio;

Chapas de fibrocimento corrugado;

Telhas de barro;

Telhas de madeira;

Fibras de vidro e

Neoprene/Hypolon.

Ao selecionar o material para telhado deve ser levado em conta os seguintes fatores:

Durabilidade;

Impermeabilidade;

Disponibilidade;

Resistência ao incêndio;

Facilidade de conserto;

Fatores de custo;

Leveza;

Baixo índice de expansão e

Boa aparência.

TABELA 4.4 – Dimensão mínima da calha em função do comprimento do telhado:

Comprimento do Telhado (m) Largura da Calha (m)

Até 5m 0,15

5 a 10 0,20

10 a 15 0,30

15 a 20 0,40

20 a 25 0,50

25 a 30 0,60

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Tabela 4.6- Diâmetros da rede coletora águas pluviais em função da área e

declividade.

Diâmetro(mm)

Declividade/Área

Declividade/Área

Declividade/Área

Declividade/Área

0,5% 1,0% 2,0% 4,0%

75 - 69 97 139

100 - 144 199 288

125 167 255 334 502

150 278 390 557 780

200 548 808 1.105 1.616

250 910 1.412 1.807 2.824

Fonte: Macintyre in Azevedo Netto e Vanderley de Oliveira Melo, Instalações prediais 1988. Baseado na precipitação crítica de 150mm/h (2,52 litros/minuto/m2).

Tabela 4.7-Capacidade de calhas semicirculares com coeficientes de

rugosidade n=0,011 – Tubo Plástico (vazão em L/min).

Diâmetro(mm) Declividade/Área Declividade/Área Declividade/Área

0,5% 1,0% 2,0%

100 130 183 256

125 236 333 466

150 384 541 757

200 829 1.167 1.634 Fonte: ABNT NBR 10.844/89

Geralmente as calhas de platibanda são planas e devem ter largura mínima de 300mm

para que uma pessoa possa realizar inspeções, limpezas e reparos.

5.6.4 CONDUTORES VERTICAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS

A NBR 10844/89 aconselha que a drenagem deva ser feita por mais de uma saída,

exceto em casos em que não houver riscos de obstrução e que o diâmetro interno

mínimo de condutores verticais de seção circular é de 70mm.

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Critério prático do Botelho: Botelho e Ribeiro 1998 no seu livro “Instalações Prediais

feitas para durar” cita um método prático que fornece o diâmetro do tubo para as chuvas

críticas de 120mm/h e 150mm/h.

Tabela 4.8 – Condutores verticais de pluviais

Diâmetro(mm)

Vazão (L/s) Área do telhado (m2)

0,5% 1,0% 2,0%

75 1,76 42 53

100 3,78 90 114

125 7,00 167 212

150 11,53 275 348

200 25,18 600 760

Fonte: Botelho e Ribeiro, 1998, p.133

Em Estudos e Pesquisas baseados no SISTEMA PRÁTICO AMERICANO e outros

Estudiosos brasileiros apresentaram várias visões sobre o TEMA, mas neste presente

caso de manutenção das unidades, vamos utilizar nos Estudos Técnicos, as opções acima

citadas.

5.6.5 TUBOS E CONEXOES PARA DRENAGEM PLUVIAL

Os tubos e conexões se destinam a coleta e transporte das aguas pluviais.

O material a ser utilizado será o PVC Rígido Serie "N" (NBR-5688) para as prumadas e

coletores horizontais.

As conexões serão do tipo ponta-bolsa, providas de junta elástica de borracha sintética,

fornecido pelo fabricante das conexões, que para nosso caso poderá ser da TIGRE,

AMANCO, FORTLEV, KEP ou Equivalente Técnico.

5.6.6 CAIXAS e GRELHAS

As caixas deverão serem providas de grelha na parte superior para a coleta de aguas

superficiais oriundas de chuvas ou de limpeza dos pisos conforme indicado nos

Estudos Técnicos. As caixas previstas nos Estudos deverão ser Projetadas e Executadas

utilizando-se de referências e Detalhes Construtivos expostos no CADERNO DE OBRAS

PÚBLICAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS – DEOP-MG, como também o ALBUM DE

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PROJETOS – TIPOS DE DISPOSITIVOS DE DRENAGEM do DENIT que alimenta as

composições do SICRO.

6. IMPERMEABILIZAÇÕES

Os ESTUDOS para PLANILHAMENTO DOS SERVIÇOS de impermeabilização foi

prevista o uso de Produtos de Impermeabilização e Reparos por Cristalização Capilar

que são formulações que consistem de Cimento comum, Areia de Quartzo (de

granulação especial) e vários produtos químicos de ativação que proporcionam a

Impermeabilização do Concreto permanente mais eficaz.

O composto penetra profundamente nos capilares do Concreto por pressão de osmose e

forma cristais que vedam completamente os capilares e as Fissuras de Retração para

eliminar a UMIDADE. O Processo trabalha com ou contra a Pressão da Água.

Se a umidade reaparecer a qualquer momento, a ação química e o processo de vedação

repetem-se automaticamente e avança ainda mais profundamente no Concreto.

As Áreas dos RESERVATÓRIOS e COBERTURAS em LAJES PLANA, serão

impermeabilizadas.

Sob a designação usual de “Servicos de Impermeabilização” tem-se como objetivo

realizar obra estanque, isto é, assegurar através do emprego de materiais e procedimentos

a perfeita proteção da instrução contra a penetração de água, satisfazendo ainda as

disposições pertinentes da ABNT.

Os serviços de Impermeabilização terão primorosa execução, por pessoal especializado

que ofereçam garantia do trabalho a realizar, obedecendo à presente especificação, bem

como seguindo a orientação técnica de aplicação dos diversos produtos, fornecida pelos

fabricantes dos mesmos.

O Sistema adequado de Impermeabilização será determinado segundo a solicitação

imposta pela água. Essa solicitação poderá ocorrer de três maneiras distintas,

subdividindo as impermeabilizações em:

a) Impermeabilização contra água sob pressão; b) Impermeabilização contra agua de percolação; c) Impermeabilização contra a umidade do solo.

É fundamental, que os Produtos a serem utilizados sejam atóxicos (não tóxicos) e que

não possuam gases que podem provocar inflamações no APLICADOR.

6.1 BENEFÍCIOS DO SISTEMA DE CRISTALIZAÇÃO CAPILAR.

Torna-se parte integrante do Concreto formando um corpo completo de resistência e durabilidade e não devemos confundir com um revestimento ou uma membrana.

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Penetra profundamente e VEDA os capilares e fissuras de retração do concreto.

Completamente eficaz contra ALTA PRESSÃO de ENTRADA HIDROSTÁTICA.

Facilidade de aplicação, eficaz em relação ao custo da mão-de-obra.

Aumenta a resistência à compressão do Concreto.

Pode ser aplicado em concreto úmido ou verde.

Protege o aço de Reforço, aprovado para uso em água potável, sem longos tempos de cura.

6.2 PRODUTOS RECOMENDADOS E UTILIZAÇÕES

Aqui mencionaremos PRODUTOS referência do mercado por ter DISTRIBUIÇÃO em

SALVADOR/BAHIA e ter um histórico de desempenho comprovado em experiências no

mercado da BAHIA, no BRASIL e no EXTERIOR. Esses Produtos são da PENETRON,

porém caso haja produtos disponíveis no mercado Regional para entrega, poderão serem

utilizados, desde que sejam produtos realmente Tecnicamente Equivalentes.

OBTURAÇÃO/INTERRUPÇÃO DE VAZAMENTOS DE ÁGUA, VEDAÇÃO DE JUNTAS

COM VAZAMENTOS, FUROS OU FISSURAS:

PENEPLUG: Argamassa de Pega rápida, ou equivalente.

VEDAÇÃO PERMANENTE DO CONCRETO CONTRA A PENETRAÇÃO DE ÁGUA E

OUTROS LÍQUIDOS DE QUALQUER DIREÇÃO E NÃO DETERIORA DEVIDO AS

CONDIÇÕES AMBIENTAIS SEVERAS.

PENETRON ADMIX, ou equivalente: Adicionado ao concreto na hora da

preparação. Recomendado para RESERVATÓRIOS DE ÁGUA ENTERRADOS.

PISOS CIMENTADOS OU DE CONCRETO COM GRANDES DESGASTES

SUPERFICIAIS PELA CIRCULAÇÃO DE PESSOAS, VEÍCULOS E ETC OU DE NOVAS

CONCRETAGENS EM LOCAIS QUE PRECISAM DE ALTA RESISTÊNCIA À

ABRASÃO.

PENETRON PLUS: Argamassa de Pega rápida. Melhora a Resistência à

ABRASÃO do Concreto, Fácil Aplicação em relação à Mão-de-Obra, Melhora a

Resistência à Compressão do Concreto, e aprovado para uso em Água Potável.

6.3 IMPERMEABILIZAÇÃO DAS LAJES, RESERVATÓRIOS DE

CONCRETO

6.3.1 PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

Antes de se iniciar os trabalhos deve-se verificar as condições da superfície. A mesma deve estar limpa, removendo-se quaisquer elementos soltos, restos de graxa, etc. Pontas de ferros sem função estrutural deverão ser cortados e os ninhos de concretagem abertos e convenientemente tratados com argamassa rica.

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Verificação minuciosa da conclusão e ajustagem de todos os serviços e obras que possam interferir com os trabalhos de impermeabilização e que a precedem, tais como: condutores de Águas Pluviais e Canalizações diversas, Drenos, Antenas, Muretas e Platibandas, arremates de Cobertura, Instalação de Aterramento, etc.

Capeamento de regularização e caimento: Inicialmente a superfície será chapiscada com cimento e areia (traço 1:2) de forma vigorosa e continua. A seguir será aplicada uma camada de argamassa de cimento e areia (traço 1:4) dando a declividade desejada para os ralos, tendo a mesma uma espessura de no máximo 5 cm. Podendo nesse caso estudar IN LOCO a aplicação de PRODUTOS tipo os citados abaixo.

A Camada de Regularização será REFORÇADA JUNTO aos RALOS, utilizando-se véu de Fibra de Vidro com largura mínima de 30cm à volta de cada um, mergulhando até a bolsa do Tubo Condutor e Prolongada até a altura de 20cm, contados a partir do Ponto inicial de caimento, nos elementos emergentes periféricos.

As “quinas vivas” de Paredes serão chanfradas e arredondadas com Argamassas especiais para essas situações. Serão também boleados o encontro dos Tubos e Canalizações emergentes sobre a LAJE.

Os ângulos formados pelas bases das paredes e o capeamento de regularização, serão preenchidos com argamassa formando “meia-canas”.

6.3.2 JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO

Nas regiões de junta de movimentação, onde há perfis de PVC ou Neoprene, e fissuras

ativas, prever a injeção de Poliuretano utilizando produtos como Penetron Inject Foam e

Flex, ou Equivalente Técnico, aplicados conforme BOLETIM TÉCNICO DO FABRICANTE

do Produto.

6.3.3 IMPERMEABILIZAÇÃO

Antes de se aplicar o sistema de impermeabilização, deve-se saturar o concreto algumas

horas antes e aguardar a secagem superficial para aplicação. Essa condição também é

conhecida como saturada com superfície seca (SSS).

A impermeabilização do concreto por cristalização capilar, através de pintura com

PENETRON ou Equivalente Técnico, é feita diretamente no substrato do concreto, limpo,

com porosidade aberta e na condição SSS, em duas demãos, totalizando um consumo

de 1,4 a 1,6kg/m².

O sistema de cristalização capilar aplicado na forma de pintura deve penetrar

profundamente e selar os vazios capilares; resistir a altas pressões hidrostáticas, acima

de 70m (conforme NBR 10.787/94).

Selar fissuras de retração no concreto até 0,4mm de abertura; impermeabilizar o

concreto tanto a pressão positiva como negativa; resistir a ataques químicos de

efluentes com pH de 3 a 11; as propriedades de impermeabilização e resistência química

deve se manter intacta mesmo se a estrutura for danificada; não pode ser separado nas

juntas, rasgado ou perfurado; é aberto à difusão de vapor, evitando o acúmulo de vapor e

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deixando o concreto completamente seco; deve ser aplicado em concreto úmido; Deve

ser aprovado para aplicações em água potável. (Adolfo Lutz- ensaio portaria 518,

Ministério da Saúde).

Deve-se curar o tratamento com pulverização de água 4 vezes ao dia, por 3 dias

consecutivos.

Para que seja dada a garantia do sistema, a estrutura de concreto deve atender à norma

NBR 6118 e atender aos requisitos do projeto estrutural e de execução de estruturas de

concreto como preparação do concreto, lançamento, adensamento e cura adequada. O

concreto deverá apresentar as resistências mecânicas de acordo com o projeto da

estrutura.

Caso a Impermeabilização não seja pelos sistemas citados acima por SISTEMA DE

CRISTALIZAÇÃO CAPILAR, deverá ser previsto após a impermeabilização pelos

SISTEMAS CONVENCIONAIS, o CAPEAMENTO:

A superfície impermeabilizada receberá à guisa de proteção mecânica, um

capeamento em argamassa de cimento e areia, no traço 1:3, com a espessura de

2cm.

Este capeamento se estenderá até os elementos periféricos, muretas e vigas de

concreto, no plano vertical até na concordância ou arremate com o chapim, ou no

trecho considerado “de segurança” que é de 30cm acima de piso externo

acabado e de 15 cm acima de piso interno acabado.

As juntas entre o paramento vertical, e o chapim serão, após secagem da

argamassa de proteção mecânica, capeados com mastique.

7. ESQUADRIAS E VIDROS

7.1 JANELAS DE ALUMÍNIO

As esquadrias serão de alumínio na cor natural, Série (Linha) 25, fixadas na alvenaria, em vãos requadrados e nivelados com o contramarco. Os vidros deverão ter espessura mínima 4mm e ser temperados, nos casos de painéis maiores.

Os tipos e dimensões a serem instalados ou quando adequados os existentes, devem estar de acordo com os ambientes onde estão instaladas, conforme abaixo:

☛ SANITÁRIOS BLOCO ADMINISTRATIVO / SANITÁRIOS PNE: Pivotante de Alumínio, dimensões: 180x30cm (JA-1);

☛ ROUPARIA, LAVANDERIA, LACTÁRIO, COZINHA: De Abrir de Alumínio, dimensões: 60x90cm (JA-2);

☛ RECEPÇÃO, COZINHA: De Correr de Alumínio, dimensões: 120x60cm (JA-3);

☛ AMOXARIFADO, VESTIÁRIO: Pivotante de Alumínio, dimensões: 180x60cm (JA-4);

☛ SANITÁRIOS INFANTIS, DESPENSA: De Correr de Alumínio, dimensões: 240x60cm (JA-5);

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☛ SECRETARIA, COZINHA, LACTÁRIO, LAVANDERIA: De Correr de Alumínio, dimensões: 120x120cm (JA-6);

7.2 PORTAS DE MADEIRA, FERRAGENS

Deverá ser utilizada madeira de lei, sem nós ou fendas, não ardida, isenta de carunchos ou brocas. A madeira deve estar bem seca. As folhas de porta deverão ser executadas em madeira compensada de 35mm, com enchimento sarrafeado, semi-ôca, revestidas com compensado de 3mm em ambas as faces.

Os marcos e alisares (largura 8cm) deverão ser fixados por intermédio de parafusos, sendo no mínimo 8 parafusos por marco.

As ferragens deverão ser de latão ou em liga de alumínio, cobre, magnésio e zinco, com partes de aço. O acabamento deverá ser cromado. As dobradiças devem suportar, com folga o peso das portas e o regime de trabalho que venham a ser submetidas. Os cilindros das fechaduras deverão ser do tipo monobloco. Para as portas externas, para obtenção de mais segurança, deverão ser utilizados cilindros reforçados. As portas internas poderão utilizar cilindros comuns.

Para as Portas de Madeira recomenda-se as Ferragens abaixo, que serão instaladas conforme locais indicados pelos ESTUDOS TÉCNICOS durante a execução.

☛ Maçaneta, La Fonte, ref. 234 ou equivalente;

☛ Rosetas, La Fonte, ref. 307 ou equivalente;

☛ Fechadura, La Fonte, ref. ST2 EVO-55 ou equivalente;

☛ Cilindro, La Fonte, ref. STE 5 pinos ou equivalente;

☛ Dobradiças, La Fonte, ref. 95 ou equivalente (3 peças por porta);

☛ Puxadores La Fonte, ref. PH1-32/300 ou equivalente;

☛ Tarjeta Livre-Ocupado, La Fonte, ref. 719.

NOTA: Nas Salas de Atendimento ao Público e Sanitários, devemos instalar Dobradiças (3 por Esquadria) de Pressão 4”x3.7/16” FECHAMATIC PAGE, ou Equivalente, recomendando o mesmo para as PORTAS DE ACESSO AO PÚBLICO EXTERNAS. Quanto às Fechaduras para esses ambientes, recomenda-se o uso de Fechaduras com Puxadores de Alavanca e não tipo Cilindro, e, em alguns casos, recomenda-se o uso de Puxadores Especiais, nos 2 lados da Porta, além da Fechadura. Isso para o enquadramento na NBR-9050 (PNE).

7.3 PORTAS DE VIDRO TEMPERADO

As Portas de Vidro Temperado a serem instaladas onde os Estudos Técnicos indicarem, deverão ter espessura mínima de 10mm.

O Sistema de fixação será com aparafusamento do Vidro nas Ferragens recomendadas pelo Fabricante do Vidro.

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7.4 GRADIS METÁLICOS DE PROTEÇÃO (SEGURANÇA)

Todos os Gradis de Proteção para Janelas e Portas de Acesso as UNIDADES, serão fixados com Grapas de Aço 7/8”x1/4” colados nas Paredes com SIKABOND AT40 ou Equivalente, com filetes contínuos, para evitar que estranhos entrem na UNIDADE quando o mesmo se encontrar FECHADO.

Esses serão em Ferro com Barras de Aço 1”x1/4” e contornos 1.1/4”x5/16” e deverão ter suas dimensões 20cm além do vão da Esquadria protegida, em cada sentido nos 4 cantos de fixação e deverão ser pintados na cor VERDE FOLHA padrão PREFEITURA SIMÕES FILHO (verde folha padrão SUVINIL).

Os Guarda-Corpos de Aço INOX ou Ferro (definição pelos Estudos Técnicos durante a execução do Contrato) serão em Tubo 2” com Intermediários 1” para chumbamento no chão e com Flanges de Acabamento no Piso, devendo ter altura máxima de 30cm, entre o Piso e o Tubo próximo ao Piso e altura do Guarda-Corpo até o PISO acabado deve ser igual a 1,20m conforme recomendação da NR-18.

8. COBERTURAS

O item COBERTURA é certamente um dos casos que demandarão SERVIÇOS de MANUTENÇÃO em quantidades relativamente elevadas por ser um componente da obra exposto ao tempo e normalmente com muitas falhas na execução por termos nas UNIDADES a COBERTURA COM TELHAS CERÂMICAS .Na quase totalidade das unidades , este é um componente da Edificação que está exposto ao tempo e sujeito às mudanças climáticas e depende de cada região onde foi instalada e também demandam uma manutenção frequente e na atualidade é um sistema construtivo que a demanda caiu muito e portanto é rara a mão de obra especializada para atender essas demandas quando surgem.

Pelo fato exposto acima, vamos reproduzir imagens da estrutura de uma cobertura para alinhar a linguagem na orçamentação e na execução do contrato de manutenção.

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Fonte: GUEDES, Milber Fernandes – CADERNO DE ENCARGOS, Editora PINI, 2009 – Pag. 591, 5ª edição.

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8.1 INCLINAÇÕES DA COBERTURA

As inclinações em graus(o.) e declividade correspondente em porcentagem(%) recomendadas para as Coberturas são as seguintes:

☛ Chapas de Aço Galvanizado ou de Alumínio:............. 10º(17,6%) a 25º(45,0%);

☛ Chapas de Fibrocimento:........................................... 15º(26,7%) a 25º(45,0%);

☛ Telhas de Barro Tipo Colonial:................................... 18º(32,4%) a 30º(57,7%);

☛ Telhas de Barro Tipo Marselha:................................. 26º(48,0%) a 45º(100,0%);

A declividade irá influenciar nos custos dessa cobertura , pois a proporção que aumentamos a declividade iremos ter maiores gastos com MADEIRAMENTO e MÃO DE OBRA para implantação do SISTEMA. Porém, se utilizamos menos que o recomendável iremos comprometer a velocidade de drenagem das águas sobre essa cobertura o que poderá provocar vazamentos e as Calhas também terão de ser dimensionadas pelo volume de água que chega a elas e isso tem influência direta da velocidade que depende da declividade. Isso certamente são pontos com muitas falhas vistoriados nas UNIDADES.

8.2 ESTRUTURAS DE MADEIRA DA COBERTURA

As Estruturas de Madeira serão executadas, preferencialmente, em Peroba-de- Campos e, na sua falta recomenda-se a Peroba Rosa, Cupiúba e Massaranduba.

As Emendas das Peças de Madeira serão efetuadas com chanfros a 45º., tomando-se o cuidado de fazê-las trabalhar à Compressão e não à Tração e posicionando-as próximas aos Apoios (veja figura página anterior).

As Peças da Estrutura de Madeira receberão – salvo especificação em contrário – tratamento ignífugo e/ou imunizante.

Aqui recomendamos que o madeiramento existente ou a construir seja IMUNIZADO com Imunizante incolor tipo PENETROL ou Equivalente Técnico.

A PROTEÇÃO ao Telhado é de grande importância para a preservação da Estrutura INTERNA da Cobertura e evitar que os Pássaros invadam sua Cobertura contribuirá para este processo de preservação. O Produto PASSARINHEIRAS, é um acessório inovador que carrega em sua propriedade muitos benefícios, sua instalação é muito fácil, rápida e eficaz, trazendo segurança e conforto. Podendo ser utilizada em qualquer tipo de Telha evitando a invasão de Pássaros como: POMBOS, PARDAL, ANDORINHAS, MORCEGOS e demais Pássaros e até INSETOS GRANDES, além é claro de deixar sua COBERTURA TOTALMENTE VENTILADA, o que contribuirá e muito para o CONFORTO TÉRMICO do ambiente e com baixo custo.

8.3 TELHAS CERÂMICAS

É um material que tende a absorver fungos esverdeados sobre as peças consequência da umidade que poderá ser maior ou menor a depender da qualidade da Telha instalada. Por isso recomenda-se que em TODOS AS UNIDADES seja aplicado um IMPERMEABILIZANTE ACRILICO da HYDRONORTH ou Equivalente Técnico, aplicado conforme instruções do Fabricante do Produto.

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A seguir está sendo exposto Procedimentos corretos de Instalação até para a inspeção e verificação das demandas daquela UNIDADE, e consequentemente, avaliar se as COBERTURAS atenderam essas recomendações e para que possamos levantar quais são as demandas complementares para que a COBERTURA esteja dentro dos parâmetros técnicos recomendados para evitar vazamentos futuros e também a deterioração do SISTEMA DE COBERTURA que poderão trazer muitos transtornos para o bom funcionamento da UNIDADE inspecionada e correndo ao RISCO de até sua PARALISAÇÃO ou até por questão de SEGURANÇA na possibilidade de queda de PEÇAS DA ESTRUTURA como TELHAS que venham a soltar e cair.

TELHAMENTO CERÂMICO - PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO

A) TIPO COLONIAL

1. As Telhas inferiores, ou de Canal, terão, na parte convexa, Chanfro plano e paralelo às RIPAS, o qual firmando-se nelas, corta oscilações e o escorregamento da Telha.

2. As Telhas Superiores, ou de Capa, terão na parte interna saliência, ou anel, que limita o recobrimento das Telhas de Capa, saliência essa com furo que permite amarrar – com Arame de Cobre – as RIPAS ao conjunto de Telhas, quer de cima, quer de baixo.

3. O assentamento é feito inicialmente com os CANAIS, no sentido da inclinação do Telhado, do Beiral para a Cumeeira, colocando-se as Telhas com a concavidade voltada para cima e a extremidade mais larga do lado da Cumeeira. Na sua parte mais larga, a distância entre duas Fieiras de Canais será de cerca de 5 centímetros. As Telhas sobrepõem-se cerca de 10 centímetros.

4. As Telhas Superiores (CAPA) são colocadas com a extremidade mais estreita voltada para o lado da Cumeeira, e a sobreposição, limitada pela saliência citada no item 2 acima, é de cerca de 10 centímetros.

5. As Cumeeiras e os Espigões serão constituídos por Telhas, do Tipo Cumeeira, colocada com o emprego de Argamassa Industrializada e complementada a Vedação com Fita de Alumínio e Poliéster.

6. Para acabamento dos Espigões, será utilizada peça específica designada por “final de espigão”.

7. Os Rincões ou Águas-Furtadas serão constituídos por Chapa de Alumínio, com 0,7mm de espessura, liga 1200(ABNT) e Têmpera 0 114.

8. As Telhas serão cortadas na direção do Rincão, de tal forma que recubram a Chapa de Alumínio em, pelo menos, 60mm de cada lado.

9. A Largura Livre da Calha do Rincão será de, aproximadamente, 150mm, sendo que as bordas da Chapa de Alumínio serão viradas para cima, com o Objetivo de evitar o vazamento de Água Pluvial para o Interior do Telhado.

B) TIPO FRANCESA

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1. As Telhas deverão possuir uma pequena saliência que servirá para prendê-las ao ripado, evitando o escorregamento.

2. A colocação será feita a partir do Beiral e da Esquerda para a Direita. 3. As Cumeeiras, os Espigões e os Rincões obedecerão ao disposto nos itens 5 a 9

acima.

8.4 RUFOS METÁLICOS

Rufo externo em chapa de aço galvanizado ou aço Galvalume.

Aba: 10 mm; Altura:60 mm; Largura: 170 mm; Aba 10 mm, conforme corte esquemático abaixo:

Modelo de Referência: Marca: Calha Forte; Modelo: Rufo externo corte 25 x 3m.

Os rufos deverão recobrir as telhas e se estender verticalmente pela platibanda, até o encontro com a pingadeira de concreto, conforme especificação e detalhamento de Projetos e Estudos Técnicos.

Os Rufos dever ser aplicados nos Telhados de toda a UNIDADE, onde existem encontros com platibandas em alvenaria vertical.

9. REVESTIMENTOS DE PISOS, PAREDES E FORROS

9.1 PEI E CLASSE DE USO PARA CERÂMICAS

É muito comum as pessoas não saberem a diferença entre o PEI e a CLASSE DE USO. Na verdade, ambos são semelhantes pois classificam a resistência à abrasão da superfície de um revestimento cerâmico esmaltado.

Contudo, o PEI (Porcelain Enamel Institute) é a sigla que representa o nome do instituto que regulamenta as normas para a classificação da resistência à abrasão da superfície.

Já a CLASSE DE USO recomenda o local de uso de cada produto levando em consideração não só a resistência a abrasão, ou seja, o desgaste sofrido pelo atrito de solas de calçados ou pneus em contato com sujeira abrasiva; como também a resistência química e física do esmalte.

CLASSES DE USO

1 Uso em Paredes

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2 Uso em Banheiros e Quartos Residenciais

3 Uso em Dependências Residenciais sem Comunicação para o Exterior.

4 Uso em Todas as Dependências Residenciais

5 Uso em Todas as Dependências Residenciais e Ambientes Comerciais de Tráfego Médio

6 Uso em Todas as Dependências Residenciais e Ambientes Comerciais de Tráfego Intenso

Pp Porcelanato Técnico de Uso Amplo. Uso em Paredes e Pavimentos de Todas as Dependências Residenciais e Ambientes Comerciais de Tráfego Intenso.

É importante escolher de acordo com o local de uso, pois a escolha da Classe de Uso adequada pode proporcionar beleza e maior vida útil ao revestimento. Do contrário, a escolha inadequada pode condenar um produto de alta qualidade a uma vida muito curta.

9.2 REVESTIMENTOS CERÂMICOS EM PISOS E PAREDES - FALHAS

Aqui encontramos outro item de uso intenso em todas as UNIDADES e que por vários motivos apresentam defeitos que comprometem a circulação do Público que circulam nessas UNIDADES, além da IMAGEM daquela UNIDADE.

Em geral encontramos problemas decorrentes das FALHAS ABAIXO:

1. Escolha errada do Material quanto ao PEI que indica a capacidade de resistência a ABRASÃO e também atender a capacidade de absorção de águas dessas Placas Cerâmicas.

2. Escolha errada do TIPO (A, B ou C) que indicam a QUALIDADE de FABRICAÇÃO daquele Material, e, por questões óbvias, em geral o CONTRATADO escolhe Tipo B ou C quando deveria ser A e que por falta de Especificações corretas da CONTRATANTE ou Fiscalização na Execução, esse item passa despercebido e o tempo de USO irá mostrar essa falha.

3. A Mão de Obra ao executar não planeja o seu assentamento, com tirada de ESQUADRO DO VÃO, se tem ou haverá ou não RODAPÉS, definição do PONTO DE PARTIDA do assentamento e a sequência com os vãos que irão seguir aquele que está sendo instalado o revestimento cerâmico.

4. Escolha ou FALHA na ESPECIFICAÇÃO do REJUNTAMENTO, onde para áreas de grande circulação do PÚBLICO, deve-se definir a ABERTURA DAS JUNTAS

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conforme ESTUDO TÉCNICO IN LOCO e indicações do FABRICANTE, e o REJUNTE dessas ABERTURAS para que resistam ao tráfego do Público que ali irá circular e evitar frequentes MANUTENÇÕES por essas FALHAS.

5. Planejamento do TEMPO DE ASSENTAMENTO e TEMPO DE REJUNTE e também do TEMPO para LIBERAR para o USO DO PÚBLICO.

6. Outro item relevante é a BASE de ASSENTAMENTO (Camadas de Regularização, Intermediária e do Contrapiso) com os devidos caimentos em sentido aos RALOS e BASE essa que deverá utilizar agregados para Argamassa, menor ou igual a 2,4mm (Malha 8).

7. A Pavimentação interna em Locais sujeitos a Molhação (Sanitários, Cozinhas, Lavanderias e Corredores de USO COMUM, devem ser executados com caimentos de 0,5% em direção ao RALO ou à Porta de SAÍDA.

8. Nos Boxes do Banheiros, o caimento deverá estar compreendido entre 1,5% e 2,5%, em direção ao RALO.

9. A disposição do assentamento – desde que não haja contraindicação no Projeto de Arquitetura ou Estudos Técnicos – será definida com o OBJETIVO de reduzir, ao mínimo possível, o corte nas peças cerâmicas.

9.3 REVESTIMENTOS CERÂMICOS EM PISOS E PAREDES –

MATERIAIS

☛ As Argamassas de assentamento e Materiais de Rejunte, serão escolhidos em função

do tipo de Cerâmica escolhida e do tempo para instalação naquela UNIDADE e também destacando a possibilidade de ser PISO SOBRE PISO CERÂMICO.

☛ Argamassas industrializadas TIPO AC-II são recomendadas para AMBIENTES ao AR LIVRE e PISOS DE ÁREAS PÚBLICAS, ou seja, é uma de nossas opções para os revestimentos cerâmicos dos PISOS das UNIDADES, quando a CAMADA BASE é Cimenticia e o tipo de CERÂMICA escolhido não é o TIPO PORCELANATO.

☛ Argamassas industrializadas TIPO AC-III são recomendadas por apresentarem MELHOR ADERÊNCIA o que a torna ideal para colar PORCELANATOS, podendo serem utilizadas até na colagem de PEDRAS E GRANITOS, ou seja, PEITORIS e SOLEIRAS. Como o material padrão que estamos especificando nesse processo é o PORCELANATO e temos SOLEIRAS e PEITORIS em ROCHAS ORNAMENTAIS, essa é a MELHOR OPÇÃO QUE RECOMENDAMOS, já que a mesma se adapta a todas as situações, exceto na colagem de PISO SOBRE PISO, que tem um tipo especifico para esse caso que é ARGAMASSA PISO SOBRE PISO.

☛Na hora de especificar este tipo de argamassa, é necessário considerar o ambiente de aplicação, interno ou externo, e as variações de temperatura. Além disso, a superfície onde o produto será aplicado, parede ou piso, e o tipo de revestimento também são pontos que devem ser levados em conta na hora da escolha.

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☛A dimensão das peças é outro fator de extrema importância na hora de escolher o tipo de argamassa. Essas variáveis são determinantes para o desempenho da argamassa colante.

☛ VANTAGENS DA ARGAMASSA COLANTE

● É mais Flexível do que outras Argamassas, pois acompanha a movimentação das peças assentadas em paredes ou pisos;

● Permite o melhor controle da umidade, dispensando a necessidade de molhar placas ou contrapisos antes de assentá-los.

● Por se tratar de uma solução industrializada, não há perda de tempo para o preparo da massa, além de facilitar o manuseio da obra.

☛ Para que tenhamos uma PADRONIZAÇÃO nos PISOS das UNIDADES para facilitar e

reduzir custos em futuras MANUTENÇÕES, optamos que ao substituir o PISO de uma determinada ÁREA de uma determinada UNIDADE, deve-se usar a Revestimento cerâmico PEI IV- cerâmica 10 x 10 cm, marca de referência Tecnogres ou similar, ou Revestimento cerâmico PEI IV- cerâmica 30 x 40 cm branca, modelo de Referência: Marca: Eliane; Linha: Forma Slim; Modelo: Branco AC 30x40, ou similar , e que deverão ter aberturas de juntas PADRÃO 3mm e rejuntadas com REJUNTE EPÓXI QUARTZOLIT cor BEJE CERÂMICA PORCELANATO ou Equivalente Técnico, que serão assentadas com ARGAMASSA COLANTE TIPO AC-III conforme citado acima e que caso as PAREDES do ambiente sejam pintadas ou com revestidas com CERÂMICA, deve-se instalar RODAPÉS com os mesmos materiais especificados para o PISO e a altura desse RODAPÉ deverá ser de 10cm em relaçao ao PISO ACABADO.

9.4 FORROS

As áreas dos POSTOS que demandam novas áreas forradas ou substituição do forro existente, deve-se utilizar o tipo PVC, cor Branca, Régua Dupla (largura = 20cm) e os cantos (roda forros), em Perfis de PVC Branco tipo H.

A Estrutura de sustentação será montada conforme ESTUDOS TÉCNICOS definidos na Liberação da O.S (Ordem de Servicos) para os SERVIÇOS demandados para aquela UNIDADE e expressos na O.S.

Ressalte-se também que a utilização de ARAME para sustentação do SISTEMA, deverá utilizar o tipo de COBRE para evitar a absorção de corrosão e comprometimento do SISTEMA quanto à queda.

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10. PISOS, PASSEIOS, CALÇADAS, GRAMADOS, ACESSIBILIDADE

10.1 ACESSIBILIDADE

Com base no artigo 80 do Decreto Federal N°5.296, de 2 de dezembro de 2004, a acessibilidade é definida como “Condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida”.

Os Estudos Técnicos e Projetos Arquitetônicos devem ser baseados na norma ABNT NBR-9050 Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, prevê além dos espaços com dimensionamentos adequados, todos os equipamentos de acordo com o especificado na norma, tais como: barras de apoio, equipamentos sanitários, sinalizações visuais e táteis.

Tendo em vista a legislação vigente sobre o assunto, os Estudos Técnicos devem prever:

● Rampa de acesso, que deve adequar-se à Topografia do Terreno escolhido;

● Piso tátil direcional e de alerta perceptível por pessoas com deficiência visual;

● Sanitários para adultos (feminino e masculino) portadores de necessidade especiais (PNE adulto);

● Sanitário para crianças portadoras de necessidades especiais (PNE infantil)

Observação: Os sanitários devem contar com bacia sanitária específica para estes usuários, bem como barras de apoio nas paredes e nas portas para a abertura / fechamento de cada ambiente.

REFERÊNCIAS NORMATIVAS: ABNT NBR 9050, Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

10.2 PAISAGISMO E ÁREAS EXTERNAS

Cabe lembrar que o projeto de paisagismo e paginação de piso externo exerce influência nos acessos à UNIDADE e consequentemente no projeto do Muro / Portões. Em nosso Planilhamento previmos uma situação estimativa de demandas.

Planta herbácea de 10-20 cm de altura. A forração escolhida deverá apresentar folhas densas e pilosas. A densidade deverá proporcionar a formação de tapete verde uniforme e ornamental. A forração deverá ser adquirida na forma de rolos, pois esse formato proporciona maior resistência no momento do transporte e maior facilidade de manuseio e plantio.

- Tapetes enrolados (rolinhos) medindo 40cm de largura por 125cm de comprimento.

- Modelo de Referência: grama Esmeralda ou Batatais.

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Deverá ser executado o preparo do solo, com a limpeza do terreno, removendo-se todos os obstáculos que possam atrapalhar o plantio como: ervas daninhas, entulhos etc. O solo deverá receber adubação. Posicionar vários rolinhos de grama ao longo da área de plantio; um ao lado do outro. Para facilitar a instalação deverá ser utilizada linha de nylon ou barbante como guia, proporcionando o alinhamento dos tapetes de grama. Os tapetes quebrados ou recortes deverão preencher as áreas de cantos e encontros, na fase de acabamento do plantio. As fissuras entre os tapetes de grama devem ser rejuntadas com terra de boa qualidade, e toda a forração deve ser irrigada por aproximadamente um mês.

11. PINTURAS

11.1 SUBSTRATOS DE ARGAMASSA OU CONCRETO –

RECOMENDAÇÕES

☛ Os Substratos deverão estar suficientemente endurecidos, sem sinais de deterioração e preparados adequadamente, conforme instruções do Fabricante da Tinta, para evitar danos na Pintura em decorrência de deficiência da Superfície.

☛ Será evitada a aplicação prematura de tinta em substratos com cura insuficiente, pois a

umidade e a alcalinidade elevada irão acarretar danos à Pintura.

☛ Em Superfícies muito porosas, será indispensável a aplicação de Tintas de Fundo

(Selador acrílico ou Fundo Preparador) para homogeneizar a porosidade e/ou ajustar o PH do Substrato com a Tinta de Acabamento.

☛ As Tintas serão aplicadas sobre Substrato isento de óleo, graxa, fungos, algas, bolor e

eflorescências e materiais soltos.

☛ Os Serviços de Pintura devem ser realizados em ambientes com Temperatura variando

entre 18ºC e 40ºC e umidade relativa do ar não superior a 80%.

☛ Em ambientes externos, não aplicar Pintura quando da ocorrência de chuvas, condensação de vapor d’água na superfície da BASE e ocorrência de ventos fortes com transporte de partículas em suspensão no ar.

☛ Pinturas, em ambientes internos, devem ser realizadas em condições climáticas que

permitam manter abertas as Portas e Janelas.

☛ Cada demão de Tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente

seca, o que evitará enrugamento e deslocamentos.

☛ Antes da Aplicação de qualquer Pintura, será submetido à aprovação da FISCALIZAÇÃO

uma amostra, com as dimensões mínimas de 50x100cm sob iluminação semelhante e em superfície idêntica à do local a que se destina.

☛ A indicação exata dos locais a receber os diversos tipos de pintura e respectivas cores

será, determinada em DESENHOS ou ESTUDOS TÉCNICOS apresentados pela FISCALIZAÇÃO e relacionados na ORDEM DE SERVIÇO, expedida para liberação da execução das demandas, pela CONTRATADA.

☛ Salvo Autorização expressa da FISCALIZAÇÃO, serão empregadas, exclusivamente TINTAS já preparadas em Fábrica e entregues na OBRA com sua embalagem INTACTA.

☛ No caso de PAREDES NOVAS, teremos de ter a sequência do Sistema de Pintura:

Fundo Preparador, Massa Acrílica e Tinta de Acabamento em número de demãos

definido na Liberação da O.S (Ordem de Serviço), assim como as CORES e a

aprovação da MARCA e TIPO apresentada da TINTA pela CONTRATADA.