memorial descritivo e especificaÇÕes tÉcnicas · especificaÇÃo de materiais e serviÇos ......
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ÍNDICE
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APRESENTAÇÃO ............................................................................................. 4
ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS E SERVIÇOS ............................................ 5
1. SERVIÇOS PRELIMINARES ...................................................................... 5
1.1. Limpeza e preparo do local ................................................................... 5
1.2. Proteção de piso revestido com ladrilhos hidráulicos no hall ................ 5
1.3. Carga, transporte e descarga de entulho .............................................. 5
2. CANTEIRO DE OBRAS .............................................................................. 6
2.1. PLACA DE OBRA EM CHAPA METÁLICA ........................................... 6
2.2. Tapumes ............................................................................................... 7
2.3. instalações de apoio/container de obra ................................................... 7
3. ANDAIMES E ESCORAMENTOS ............................................................... 8
4. DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES ................................................................... 8
4.1. Área externa .......................................................................................... 8
4.2. Área interna ............................................................................................. 9
5. VEDAÇÕES ................................................................................................... 9
6. VÃOS, QUADROS E FECHAMENTOS ....................................................... 10
6.1. Vergas, ombreiras e peitoris .................................................................. 10
6.2. Ferragens .............................................................................................. 11
6.3. Esquadrias ............................................................................................. 11
6.3.1. Esquadrias em madeira .................................................................. 11
6.3.2. Esquadrias metálicas ...................................................................... 12
6.4. Vidros ..................................................................................................... 12
7. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS .................................................................. 12
8. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS ..................................................................... 13
9. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ...................................................................... 13
10. COBERTURA ............................................................................................ 13
10.1. Cobertura em telhas francesas ............................................................ 13
11. REVESTIMENTOS ..................................................................................... 15
11.1. Revestimentos em argamassa ............................................................ 15
11.1.1. Consolidação de trincas ................................................................ 15
11.1.2. Tratamento de manchas causadas pela presença de umidade .... 15
11.1.3. Recomposições ............................................................................. 16
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11.2. Pintura ................................................................................................. 16
11.2.1. Vedações – área interna ............................................................... 17
11.3. Vedações – área externa ..................................................................... 17
11.4. Elementos metálicos ............................................................................ 18
11.5. Esquadrias ........................................................................................... 18
11.6. Revestimentos cerâmicos .................................................................... 19
11.7. Ornamentos em argamassa ................................................................ 19
12. PISOS ........................................................................................................ 19
12.1. Pisos em tábua corrida ........................................................................ 19
12.2. Porcelanatos e revestimentos cerâmicos ............................................ 20
12.3. Pisos cimentados – área externa ......................................................... 20
12.3.1. Manchas causadas por óleos, graxas e gorduras: ........................ 20
12.3.2. Presença de bolor ou fungos ........................................................ 20
13. FORROS .................................................................................................... 21
13.1. Tabuado liso de madeira ..................................................................... 21
14. BANCADAS, LOUÇAS, METAIS E ACESSÓRIOS .................................. 21
14.1. Instalações sanitárias acessíveis ......................................................... 21
14.2. Barras de apoio ................................................................................... 21
14.3 espelhos ............................................................................................... 22
15. ELEMENTOS INTEGRADOS .................................................................... 22
15.1. Marquise metálica ................................................................................ 22
16. RAMPA P.C.D. ........................................................................................... 22
17. RECOMPOSIÇÃO DO GRADIL ................................................................ 22
18. PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO ................................................ 23
19. SERVIÇOS FINAIS .................................................................................... 23
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APRESENTAÇÃO
Com o intuito de recuperar a edificação que abriga o Museu Municipal
Francisco Manoel Franco e assegurar sua preservação, propõe-se, a princípio,
a Restauração do bem e sua adequação ao uso atual.
Este projeto respeita os valores históricos, estéticos e culturais e propõe
ações que causam mínima interferência na autenticidade estética, histórica, de
seus materiais, processos construtivos e entorno. Materiais e técnicas
construtivas originais serão mantidos, com o intuito de evitar falsificações de
caráter artístico e histórico. Nas situações em que foram identificadas perdas
de elementos originais, serão especificados materiais compatíveis e
semelhantes aos originais em suas características físicas, químicas e
mecânicas, aspectos de cor e textura, aplicados de forma que seja possível
identificar, a partir de avaliação criteriosa, que se trata de intervenção.
Propõe-se ainda a demolição, substituição ou adequação de elementos,
materiais e sistemas construtivos incompatíveis com os originais, que
prejudicam a autenticidade e/ou apresentação estética da edificação.
Quando indispensável, o princípio de reversibilidade foi considerado
para a aplicação de materiais ou técnicas divergentes dos originais. Foi
priorizada a especificação de materiais que não causem impacto na
apresentação estética da edificação. Este conceito foi aplicado especialmente
para a adequação da edificação às normas vigentes de acessibilidade, que
garantirá a inclusão social de Pessoas com Deficiência ou Mobilidade
Reduzida.
A aplicação destas premissas e propostas no Projeto de Restauração
Arquitetônica é essencial para a adequação da edificação ao uso que lhe foi
atribuído.
Observa-se claramente a aceleração do processo de degradação do
acervo devido ao mau estado de conservação da edificação e a desvalorização
do mesmo, devido à sua distribuição de forma inadequada e, especialmente, à
deficiência da iluminação natural e artificial.
A revisão integral de Instalações, assim como a implantação de Sistema
de Prevenção e Combate a Incêndio, é essencial para garantir a preservação
do bem em bom estado de conservação e sua segurança.
Como resultado final, além da recuperação da edificação, haverá a
valorização do Museu Municipal Francisco Manoel Franco, que se tornará mais
acessível, atrativo e confortável para seus visitantes. Caberá, para manutenção
da edificação em bom estado de conservação, a aplicação de medidas de
salvaguarda simples, como a manutenção preventiva e periódica e a educação
patrimonial.
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ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS E SERVIÇOS
1. SERVIÇOS PRELIMINARES
1.1. Limpeza e preparo do local
Deverá ser efetuada limpeza nas áreas internas e externas da edificação, com
o intuito de deixar o espaço livre para circulação e para construção das
instalações do Canteiro de Obras.
Quaisquer sujidades, pedras, detritos e entulho em geral deverão ser
recolhidos. Deverá ser efetuada manutenção periódica da limpeza, inclusive
dos detritos e entulhos da própria obra, até a entrega definitiva dos serviços.
Todos os elementos integrados deverão receber proteção, executada com
chapas de madeira compensada, tecido, lona, papelão ondulado e/ou plástico
bolha, conforme orientado a seguir.
A proteção deve ser efetuada antes da execução de quaisquer serviços na
obra.
1.2. Proteção de piso revestido com ladrilhos hidráulicos no hall
Os Ladrilhos Hidráulicos deverão ser higienizados com a utilização de pincéis
largos de cerdas macias e aspirador de pó. Em seguida, deve ser efetuada
limpeza com esponja umedecida em solução detergente, que deve ser
removida com pano umedecido em água limpa.
Deverá ser executado mapeamento do piso e dos rodapés, com indicação de
sua paginação e dos danos ou desgastes observados, registro fotográfico e
proteção, antes da execução de quaisquer serviços da obra de Restauração
Arquitetônica. Deverão ser utilizadas chapas de madeira compensada,
dispostas sobre plástico bolha e lona resistente para cobertura do piso em sua
área integral.
A circulação no Hall deverá ser bloqueada durante a obra, com o intuito de
evitar o agravamento das perdas e trincas devido ao tráfego de equipamentos
e materiais pesados, ou ainda devido à abrasão, causada pela circulação da
equipe de trabalho sobre resíduos e poeiras que poderão se acumular no local.
1.3. Carga, transporte e descarga de entulho
O entulho proveniente da Limpeza e Preparo do Local, assim como os resíduos
da obra, deverão ser dispostos em caçambas, recolhidas periodicamente. A
destinação de resíduos químicos deverá ser efetuada por empresa
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especializada – estes não poderão, em hipótese alguma, ser dispostos junto ao
lixo comum.
2. CANTEIRO DE OBRAS
O Canteiro de Obras deverá ser dotado de todas as instalações necessárias
para apoio à execução dos serviços. A localização de cada um dos elementos
deverá ser definida em comum acordo entre a Prefeitura Municipal de Itaúna e
a empresa contratada. A legislação vigente, referente à higiene, segurança e
medicina do trabalho, deverá ser considerada.
Deverão ser construídas acomodações suficientes para atender aos
Responsáveis Técnicos, Fiscalização, Pessoal de Apoio e Operários. Deve ser
prevista também área para armazenamento dos materiais, equipamentos,
máquinas e ferramentas que serão utilizados na obra. Estes elementos não
poderão, em hipótese alguma, ser armazenados na área interna da edificação
existente, a restaurar.
O canteiro de obras deverá ser dotado de sinalização e de todas as
ferramentas, equipamentos e maquinário necessários para a execução da
obra. Estes deverão ser fornecidos pela empresa Contratada. A utilização de
Equipamentos de Proteção deverá ser executada em tempo integral, em
cumprimento à Legislação Vigente. Deverão ser dispostos em local de acesso
restrito todos os itens necessários para atendimento de Primeiros Socorros.
Todas as áreas, internas e externas, comuns ou de acesso restrito, deverão ser
mantidas limpas e organizadas – a manutenção e conservação do canteiro,
assim como sua remoção ao fim da obra, inclusive recomposição e limpeza do
terreno, também será responsabilidade da Contratada.
O acesso à obra deve ser restrito e controlado e quaisquer profissionais ou
visitantes deverão utilizar os equipamentos de proteção individual de caráter
rotineiro, como capacete de segurança, protetores faciais, óculos de segurança
contra impactos, óculos de segurança contra radiações, óculos de segurança
contra respingos, luvas e mangas de proteção, botas de borracha, calçados de
couro, cintos de segurança, respiradores contra pó, dentre outros. Os
equipamentos deverão ser fornecidos pela empresa responsável pela
execução dos serviços.
O Canteiro de Obras deverá ser composto, no mínimo, com as seguintes
instalações:
2.1. PLACA DE OBRA EM CHAPA METÁLICA
Dimensões mínimas de 3,00x1,50m, instalada em área de grande visibilidade,
com todas as informações exigidas pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo,
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pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia e pela Prefeitura
Municipal de Itaúna. Esta última poderá apresentar modelo próprio, desde que
este atenda à legislação vigente e às exigências dos demais órgãos
mencionados. A Placa deve ser instalada antes do início de quaisquer
atividades.
2.2. Tapumes
Executados em chapas de madeira compensada, espessura 6 mm, altura
2,20m, fixados a pontaletes de madeira, dispostos no perímetro da edificação.
Deve ser preservado espaço para circulação e instalação de andaimes, na área
interna delimitada pelos tapumes.
2.3. instalações de apoio/container de obra
Depósito de Materiais, localizado em área de fácil acesso.
Almoxarifado, localizado em área de fácil acesso para entrega de materiais. O
Almoxarifado deverá apresentar organização em seções, sendo elas, no
mínimo: Seção Geral, Seção de Material Elétrico, Seção de Material Hidráulico,
Seção de Esquadrias de Madeira (ferragens e ferramentas) e Seção de
Pintura. Deverá ser prevista a instalação de armários de aço para
acondicionamento materiais tóxicos e inflamáveis, que deve ser disposto em
local seguro, com acesso restrito e controlado.
Galpão/Oficina para execução de serviços.
Escritórios, que devem atender à Fiscalização e aos Responsáveis Técnicos.
Cozinha e Refeitório, com capacidade para atender a todos os funcionários da
obra e, eventualmente, à Fiscalização. Deverá ser previsto o fornecimento de
água potável, filtrada e fresca aos trabalhadores, à Fiscalização e a eventuais
visitantes.
Instalações Sanitárias (mínimo duas unidades independentes, separadas por
gênero). As Instalações Sanitárias deverão ser mantidas em perfeito estado de
conservação e higiene, desprovidas de odores, especialmente durante as
jornadas de trabalho. Sua instalação deverá ser efetuada em local seguro, em
área na qual seja mantido o resguardo conveniente. Não deverá haver
comunicação direta com ambientes destinados ao preparo ou consumo de
refeições. O material das vedações deverá ser resistente e lavável e cada uma
das unidades deverá apresentar, no mínimo, uma bacia sanitária e um
lavatório. Os ambientes deverão ser providos de condições de iluminação e
ventilação apropriadas.
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3. ANDAIMES E ESCORAMENTOS
Os andaimes metálicos, que deverão ser dimensionados por profissionais
legalmente habilitados, devem ser construídos em acordo com a legislação
vigente. Os pisos de trabalho deverão ser nivelados e revestidos com chapas
de madeira resistente e não escorregadia, livres de nós, fixas à estrutura. Com
exceção da face voltada para a área de trabalho, todo o perímetro dos
andaimes deverá ser protegido por guarda-corpo com travessas a 20 cm do
piso e entre 90 e 120 cm. Os patamares deverão ser mantidos limpos e livres
de materiais e ferramentas, para que não haja risco de acidentes.
4. DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES
As vedações indicadas no projeto executivo deverão ser demolidas de forma
cuidadosa, sem aproveitamento. Será necessário escorar elementos estruturais
e alvenarias adjacentes, para assegurar sua preservação e evitar acidentes.
Todas as linhas de abastecimento de energia elétrica, e água, bem como as
ligações de esgoto e águas pluviais deverão ser desligadas antes do início das
demolições. Durante o trabalho, o comportamento das estruturas adjacentes
deve ser observado, quanto à sua integridade e estabilidade.
As especificações, prescrições e normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas deverão ser cumpridas. A demolição deverá ser iniciada a partir da
parte superior das vedações, com a utilização de ferramentas e equipamentos
adequados. Os entulhos não deverão, em hipótese alguma, ser lançados em
queda livre.
Os materiais da edificação em processo de demolição devem ser
constantemente umedecidos e não podem ser abandonados, mesmo por
encerramento de horário de trabalho, em posição que torne viável seu
desabamento, provocado por ações eventuais.
Todo material resultante das demolições efetuadas deve ser retirado da área
da obra, sob responsabilidade da empresa contratada para execução dos
serviços, conforme especificações.
4.1. Área externa
Deverão ser demolidos todos os anexos e construções recentes, que obstruem
as Fachadas e interferem na autenticidade estética da edificação. A demolição
deverá efetuada somente após a remoção de todos os itens do acervo
dispostos na área externa.
Toda a vegetação disposta na Plataforma de Embarque, assim como canteiros
existentes, deverão ser removidos ou demolidos.
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Os ladrilhos em argamassa que revestem parte da Plataforma de Embarque,
trecho do passeio elevado à frente da edificação e escada de acesso à
edificação, deverão ser demolidos.
Deverá ser demolido trecho da Plataforma de Embarque indicado na Planta
baixa para instalação de rampa de acesso à edificação, em acordo com a
NBR9050.
Todas as luminárias dispostas na área externa, que interferem na autenticidade
e apresentação estética da edificação, deverão ser cuidadosamente removidas.
Calhas e demais elementos do sistema de drenagem das águas pluviais
deverão ser removidos ou deslocados conforme necessidade constatada pelo
responsável técnico da obra.
4.2. Área interna
As Instalações Sanitárias existentes deverão ser completamente demolidas,
sem aproveitamento. A demolição deverá ser efetuada de forma cuidadosa,
especialmente no perímetro da vedação original, voltada para a Fachada
Sudeste. O anteparo instalado na esquadria deverá ser cuidadosamente
removido.
As esquadrias deverão ser cuidadosamente removidas, com exceção de suas
bandeiras superiores.
As portas existentes que dão acesso às salas de exposições através do hall
deverão ser alargadas, e recompostas seguindo o mesmo padrão das
existentes.
Deverá ser demolido trecho da alvenaria interna da sala de exposições 01,
onde serão instalados o atendimento do café e balcão de atendimento.
Os pisos em madeira onde serão instalados o café e atendimento serão
removidos.
Os pisos em ardósia existentes nas Salas de Exposição deverão ser
completamente demolidos. Contrapiso, aterro e, caso necessário, trecho de laje
deverá ser demolido para eliminação ou redução do desnível em relação à área
externa. As cotas indicadas na Planta deverão ser utilizadas como referência.
Todos os forros deverão ser cuidadosamente removidos.
5. VEDAÇÕES
A edificação apresenta, predominantemente, vedações em tijolos cerâmicos.
5.1. VEDAÇÕES EM TIJOLOS CERÂMICOS MACIÇOS – 1 vez (para
fechamento de vão)
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Todos os fechamentos deverão ser efetuados com o mesmo sistema
construtivo encontrado no local da intervenção – as dimensões dos tijolos,
assim como o sistema e a argamassa de assentamento deverão ser
observados, para referência.
Devem ser utilizados tijolos com massa homogênea, isenta de fragmentos
calcários ou qualquer outro corpo estranho. As peças devem ainda ser cozidas,
leves, duras e sonoras, não vitrificadas, com arestas vivas, faces planas, sem
fendas ou falhas. Suas dimensões devem ser uniformes e devem ser
resistentes à quebra.
5.2. VEDAÇÕES EM TIJOLOS CERÂMICOS MACIÇOS – 1/2 vez (para
criação de fechamento dos banheiros e depósito)
Devem ser utilizados tijolos com massa homogênea, isenta de fragmentos
calcários ou qualquer outro corpo estranho. As peças devem ainda ser cozidas,
leves, duras e sonoras, não vitrificadas, com arestas vivas, faces planas, sem
fendas ou falhas. Suas dimensões devem ser uniformes e devem ser
resistentes à quebra.
6. VÃOS, QUADROS E FECHAMENTOS
Esquadrias e guarnições que mantém dimensões, volumetria e acabamentos
semelhantes e compatíveis aos originais, serão mantidas. Será necessário
efetuar pequenas complementações e recomposições, além da substituição de
vidros quebrados.
Intervenções descaracterizantes, como as executadas na Esquadria localizada
nas Instalações Sanitárias, serão removidas. A pintura das esquadrias e
guarnições deverá ser efetuada conforme indicado em item específico
(revestimentos).
6.1. Vergas, ombreiras e peitoris
Os enquadramentos em madeira deverão ser recuperados, quando possível.
Será necessário remover as esquadrias e ferragens remanescentes, para
restauração. O registro fotográfico e documental será imprescindível, para
posterior instalação das esquadrias restauradas ou das novas peças.
Deverá ser efetuada higienização, aspiração de detritos e calafetação de
pequenas trincas e falhas com massa composta por cola PVA e serragem em
todas as peças dos enquadramentos passíveis de recuperação.
Quando imprescindível, deverá ser efetuada a substituição total de peças que
compõem o enquadramento – especialmente nos casos em que houver
comprometimento estrutural. As peças remanescentes deverão ser utilizadas
como referência para dimensionamento e especificação da madeira.
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As peças comprometidas deverão ser removidas cuidadosamente com a
utilização de ferramentas adequadas e substituídas por peças com madeira de
mesma seção e qualidade da remanescente. A fixação deverá ser efetuada
através de encaixes devidamente colados e parafusados.
Deverá ser utilizada madeira de boa qualidade, seca, sem partes brancas, livre
de nós ou quaisquer outros defeitos, previamente imunizada. A madeira
remanescente, a recuperar, também deverá ser imunizada.
6.2. Ferragens
Todas as ferragens deverão ser revisadas – observa-se que as ferragens
originais não foram preservadas e que a maior parte das existentes apresenta
problemas em seu funcionamento.
Ferragens incompatíveis com as características estilísticas da edificação ou
dos elementos nos quais se instalam, serão substituídas. Nos casos em que
houver danos irreparáveis ou quando a resistência mecânica dos elementos
apresentarem comprometimento deverá ser instalada novas ferragens.
A revisão das ferragens deve contemplar retirada cuidadosa, recuperação de
quaisquer patologias e lubrificação com grafite em pó, quando possível. Sinais
de ferrugem deverão ser eliminados através de lixação e posterior aplicação de
produto anticorrosivo. A instalação das ferragens nas esquadrias, assim como
a execução de rebaixos nas novas esquadrias em madeira, deve ser efetuada
com precisão. Emendas e enchimentos visíveis, que causem impacto no
funcionamento das ferragens ou na apresentação estética das esquadrias, não
serão admitidos.
6.3. Esquadrias
6.3.1. Esquadrias em madeira
Quaisquer elementos em madeira a restaurar deverão ser higienizados através
de escovação manual com escova de cerdas macias e aspiração de detritos,
calafetados com massa de serragem e cola PVA, nivelados e imunizados.
Antes da aplicação da nova camada de pintura, as camadas remanescentes
deverão ser removidas. Complementações deverão ser fixadas com encaixes e
cavilhas, quando pertinente.
Para desenvolvimento das intervenções e construção das novas esquadrias,
deverá ser utilizada madeira maciça, seca (umidade <18%), de boa qualidade,
sem sinais de empenamento, deslocamento, rachaduras, lascas ou
desigualdades, previamente imunizada. Deve ser utilizado o mesmo tipo e
qualidade da madeira observado nas bandeiras superiores das esquadrias
remanescentes.
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6.3.2. Esquadrias metálicas
As Esquadrias Metálicas, localizadas no Hall de Acesso à edificação, deverão
ser restauradas. Deve ser executada higienização, remoção das diversas
camadas de pintura, remoção dos pontos de oxidação através de lixação,
complementação de pequenas perdas e aplicação de produto anticorrosivo,
para posterior aplicação de nova camada de pintura, conforme orientações do
item “Revestimentos”.
6.4. Vidros
Para as novas esquadrias ou, para substituição dos vidros danificados, devem
ser utilizados vidros comuns, planos, lisos e transparentes, com espessura
semelhante à dos existentes. Recomenda-se que tenham espessura mínima de
4mm.
As peças não devem apresentar defeitos como ondulações, manchas, bolhas,
riscos, lascas, incrustações na superfície ou no interior, irisação, superfícies
irregulares, desigualdade de cor, deformações ou dimensões incompatíveis.
Caso os vidros sejam cortados no local, as chapas devem ser armazenadas ou
transportadas em cavaletes, formando pilhas com espessura máxima de 20 cm
e devem ser apoiadas com inclinação de 6 a 8% em relação à vertical.
A colocação das placas de vidro pode ser efetuada conforme recomendações
apresentadas a seguir:
Pode ser utilizada massa ou gaxeta elástica nos caixilhos
As esquadrias abertas, sem baguetes ou cordões, devem receber
pregos de vidraceiro, triângulos ou cavilhas, separados entre si com
espaçamento máximo de 20 cm.
As placas de vidro não devem apresentar folga excessiva em relação ao
requadro do encaixe. Os rebaixos dos caixilhos devem ser higienizados,
lixados e pintados, antes da colocação dos vidros.
A chapa deve ser assentada em leito elástico ou de massa, executando-se, em
seguida, os reforços de fixação. O arremate pode ser feito com massa, de
forma a apresentar aspecto uniforme após a execução, sem a presença de
bolhas.
7. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Toda a instalação existente será removida, e refeita, conforme projeto
hidráulico.
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8. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
Toda a instalação existente será removida, e refeita, conforme projeto.
9. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Toda a instalação existente será refeita, com mudança do quadro de
distribuição e padrão da CEMIG, conforme indicado no projeto elétrico.
10. COBERTURA
10.1. Cobertura em telhas francesas
A cobertura da edificação, assim como sua estrutura, deverá sofrer revisão
completa. O processo poderá ser efetuado em etapas, para evitar o
destelhamento da edificação integralmente.
Após remoção cuidadosa das telhas francesas originais, deverá ser feita
limpeza das peças para remoção de fungos e liquens. As peças devem passar
por inspeção individual, para separação de telhas quebradas, trincadas e
empenadas e para agrupamento das telhas de mesma origem – que devem ser
utilizadas em conjunto.
Durante revisão do Sistema Estrutural da Cobertura, deverá ser feita inspeção
de todas as peças, para identificação de elementos que apresentam quebras,
fissuras, ataque de insetos xilófagos, dentre outras patologias que
comprometam a estabilidade do conjunto. As peças que apresentarem
problemas deverão ser complementadas ou recompostas (aplicável a peças de
grandes dimensões, como frechais, e à mão francesa que apresenta ruptura,
na Fachada Posterior) com a utilização de peças de madeira e elementos
metálicos. Quando inevitável, as peças poderão ser substituídas, por
elementos de mesma qualidade e seção dos existentes.
Para recuperação do engradamento, deverão ser utilizadas peças de madeira
de boa qualidade, seca, livres de nós, rachaduras ou fendas, desvios
dimensionais, empenamentos ou outros danos que possam comprometer sua
resistência. A madeira deverá ser previamente imunizada e não deve
apresentar quaisquer sinais de deterioração devido ao ataque de fungos,
cupins e outros insetos. Deverá ser utilizada a mesma qualidade de madeira
encontrada nas peças remanescentes.
O ripamento deverá ser perfeitamente nivelado, com espaçamento de
aproximadamente 35 cm, para assegurar o assentamento das telhas francesas
de forma eficiente.
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O armazenamento das peças deverá ser efetuado em pilhas, separadas de
acordo com as características geométricas do madeiramento, distanciadas
entre si, dispostas em local seco, bem protegido do contato com o solo e com
as intempéries. Seu transporte deverá ser efetuado de forma cuidadosa, para
que não ocorram quaisquer danos.
Todos os elementos utilizados para ligações tais como pregos, pinos metálicos
ou de madeira, parafusos com porcas e arruelas, conectores, tarugos ou
chavetas e colas, devem obedecer às prescrições das normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas.
Peças metálicas deverão receber tratamento anticorrosivo, caso não sejam
previamente protegidas contra oxidação. As prescrições dos fabricantes dos
produtos empregados deverão ser respeitadas.
Após as operações de corte, as superfícies devem ser limpas e as áreas
recortadas devem receber tratamento de proteção. As peças devem ser
cortadas com equipamentos adequados, de modo a não danificar as fibras da
madeira.
Os cortes e furos devem ser executados de modo a não acarretar rachaduras,
furos assimétricos, alargados ou alongados. Pregos com diâmetro inferior a
4,4mm poderão ser cravados diretamente na madeira; os de diâmetro superior
devem ser aplicados mediante pré-furação, com diâmetro máximo de 90% do
diâmetro do prego, para evitar o aparecimento de fendas na madeira ou o
desalinhamento do prego. A cravação de pregos excessivos não deve ser feita
na mesma direção da fibra da madeira, ainda que respeitados os afastamentos
mínimos determinados nas normas da ABNT.
Os pinos metálicos ou de madeira devem ser introduzidos em furos, com
diâmetros ligeiramente inferiores, para evitar deslocamento relativo entre as
peças ligadas, quando sob carga. Os parafusos com porca e arruelas devem
ser instalados em furos ajustados, de modo a não ultrapassar a folga máxima
de 1 a 2mm e, posteriormente, apertados com porca; os furos devem ser feitos
com broca; quando do rosqueamento da porca, devem ser tomados cuidados
especiais para ser evitado o esmagamento da madeira na área de contato da
arruela.
Os conectores devem ser colocados em entalhes previamente cortados na
madeira, com auxílio de ferramentas especiais; devem ser mantidos em suas
posições por meio de parafusos de porca e arruelas auxiliares na ligação; os
conectores devem ser sempre utilizados em posição normal às fibras. Os
tarugos ou chavetas devem ser introduzidos em entalhes das peças de
madeira, devendo ser fixados com auxílio de parafusos.
A revisão da cobertura deverá prever ainda a imunização de todo o
madeiramento e a vedação de quaisquer aberturas através das quais seja
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possível o acesso de animais alados (morcegos e aves), que contribuem para a
deterioração da cobertura.
O reentelhamento deverá ser executado com máximo aproveitamento das
telhas previamente selecionadas e limpas. As telhas novas, que substituirão as
peças danificadas, deverão ser compatíveis com as originais, bem
desempenadas e devem ser utilizadas agrupadas, em área de menor
visibilidade – neste caso específico, a área oculta por platibanda.
A colocação das telhas deverá ser iniciada a partir da extremidade inferior
esquerda, em direção à cumeeira e à extremidade direita.
Para solucionar o problema com o deslocamento das telhas, resultado da
inclinação elevada da cobertura e do tráfego de veículos pesados no perímetro
da edificação, será essencial efetuar a amarração das mesmas no
engradamento. As telhas francesas costumam apresentar pequena orelha
inferior com furo para este propósito – caso seja constatado que as peças não
apresentam esta característica, a amarração das telhas deverá ser efetuada
sem perfuração.
Poderão ser utilizados ganchos em arame de cobre ou galvanizados, pré-
fabricados ou dobrados na obra.
Calhas e condutores deverão ser redimensionados para atender à vazão
necessária para perfeito escoamento das águas pluviais, com materiais e
técnicas compatíveis com os existentes. Os condutores parcialmente expostos
nas alvenarias, devem ser ocultos.
11. REVESTIMENTOS
11.1. Revestimentos em argamassa
11.1.1. Consolidação de trincas
Para consolidação das trincas identificadas em trecho da platibanda e no
perímetro das esquadrias, deverá, primeiramente, ser efetuada a limpeza da
área. Em seguida deverá ser efetuado embrechamento, com argamassa de
traço semelhante ao existente no local, e regularização da superfície.
11.1.2. Tratamento de manchas causadas pela presença de umidade
Nas áreas nas quais foram identificadas manchas causadas pelo acúmulo de
umidade, deverá ser avaliado o comprometimento da camada de reboco.
Quando comprometido, o trecho de reboco danificado deverá ser removido
com corte esquadrejado, até a base em alvenaria. Todo o material solto ou com
pouca aderência, assim como eflorescências e qualquer tipo de crescimento
biológico, deverão ser removidos por meio de escovação vigorosa com escova
de cerdas duras. Caso necessário, deverão ser aplicados produtos fungicidas.
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Deverá ser efetuado novo reboco, com traço semelhante ao existente,
conforme orientações apresentadas a seguir:
Após execução de limpeza e remoção de quaisquer elementos
que possam prejudicar a aderência ou a cura das camadas de
revestimento, deverá ser executado chapisco, com traço de
cimento e areia (1:3). Em seguida, devem ser aplicadas taliscas
para nivelamento e, dependendo das condições atmosféricas,
umedecimento da superfície.
O emboço deverá ser executado com argamassa à base de cal,
que deverá ser bem apertada e desempenada – evitando,
entretanto, a obtenção de superfície extremamente regular. Caso
não seja possível identificar o traço original, deverá ser aplicada
argamassa de Cimento, Cal e Areia (1:2:9), com espessura
máxima de 15mm.
O intervalo entre a execução do emboço e do reboco não deverá
ser extenso, para assegurar a aplicação da segunda camada
sobre a primeira, ainda úmida.
O reboco, em argamassa de Cal e Areia (1:6) deverá ser aplicado
com espessura máxima de 10mm. Seu acabamento deverá ser
executado com desempenadeira revestida com feltro, camurça ou
esponja.
11.1.3. Recomposições
Deverão ser efetuadas todas as recomposições necessárias no revestimento
da base em pedra da edificação (em todo o perímetro da Plataforma de
Embarque voltado para a Praça da Estação e vias adjacentes) e nos trechos
nos quais houver demolição, execução de recortes para condução de
instalações elétricas ou hidráulicas, ou ainda remoção de revestimentos
cerâmicos.
As recomposições deverão ser efetuadas com argamassa de traço semelhante
ao encontrado no trecho da intervenção, após higienização cuidadosa e
remoção de quaisquer partes soltas.
11.2. Pintura
As pinturas deverão ser efetuadas em superfícies bem preparadas – secas,
limpas, lisas, isentas de poeiras, mofo, gorduras, óleos, ceras, sais solúveis ou
ferrugem. A porosidade da superfície deverá ser corrigida. O preparo das
superfícies deverá ser efetuado conforme orientações apresentadas a seguir,
em item específico.
As recomendações dos fabricantes deverão ser atendidas. A adição de
secantes, pigmentos, óleos, aguarrás ou quaisquer materiais estranhos, não
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deverá ser executada, salvo nos casos em que houver recomendação da
Fiscalização.
Os materiais devem ser bem misturados, periodicamente, para obtenção de
acabamento homogêneo. Cada demão deverá ser aplicada após a secagem
completa da camada anterior. Em nenhuma hipótese deverão ser aplicadas
menos de duas camadas de pintura. Durante e após a pintura, devem ser
tomadas precauções quanto ao levantamento de pó, até que as tintas ou
vernizes sequem totalmente.
Salvo nos casos em que houver orientação específica divergente, deve ser
aplicada tinta com rolo, pincel, trincha ou pistola, diluída em 20% de água, em
duas ou três demãos, espaçadas com, no mínimo seis horas. A segunda
demão deve ser aplicada sem diluição. A tinta deve ser agitada vigorosamente
dentro das latas e revolvida antes do uso, para evitar a sedimentação de
pigmentos e componentes mais densos.
As superfícies da área externa devem ser pintadas antes das superfícies da
área interna. A aplicação das camadas deve ser efetuada de cima para baixo.
Estas, devem ser homogêneas, com textura uniforme, sem escorrimentos, com
boa cobertura.
11.2.1. Vedações – área interna
Após execução do tratamento, as vedações deverão receber emassamento em
duas demãos, aplicado com espátula ou desempenadeira de aço. Deve ser
executado lixamento fino após aplicação de cada uma das camadas. Toda a
poeira deve ser removida antes da aplicação da pintura. Deve ser aplicada
pintura em três demãos.
11.3. Vedações – área externa
As Fachadas terão suas cores originais resgatadas. Deve ser efetuada
higienização e remoção cuidadosa das camadas de tinta superficiais que
apresentam mal estado de conservação, especialmente as oleosas, para
posterior aplicação de nova camada de pintura. Recomenda-se que seja
utilizada apenas a lixação para remoção da pintura, que deve ser efetuada de
Partes soltas e sujidades devem ser removidas com escovação. Não devem
existir manchas de gordura ou sinais de mofo, que podem ser removidos com
solução de água potável e água sanitária (proporção 1:1). A solução deve agir
durante trinta minutos – em seguida, a superfície deve ser lavada com água
potável. A superfície deve apresentar-se completamente seca antes da
aplicação das novas camadas de pintura.
Para tornar as superfícies mais homogêneas, deve ser aplicado selador
acrílico, em toda a fachada. Após completa secagem, deve ser aplicada fina
camada de massa corrida para corrigir eventuais defeitos nas áreas lisas. Esta
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ação não deve ser efetuada, em hipótese alguma, nos ornamentos que têm
textura.
Finalmente, após secagem completa da massa corrida e remoção de quaisquer
poeiras, deve ser aplicada a pintura. Recomenda-se a utilização de tinta
acrílica, que tem maior resistência à água, à alcalinidade e às intempéries. O
acabamento deve ser fosco. A pintura deve ser aplicada em três demãos, com
trincha, rolo ou pistola, com diluição máxima de 20% - salvo nas situações em
que o fabricante apresentar orientação divergente. As superfícies deverão
apresentar textura uniforme, sem escorrimentos, sem pontos de descoloração
e com boa cobertura.
Recomenda-se que as cores, sejam definidas após execução de testes
químicos – o resultado servirá como referência precisa para identificação dos
pigmentos utilizados originalmente.
11.4. Elementos metálicos
Os elementos metálicos deverão ter todas as camadas de tinta existentes e
quaisquer contaminantes, como ferrugem, removidos. Após sua recuperação,
deverá ser aplicado produto anticorrosivo e nova cobertura com esmalte
sintético em três camadas.
A tinta deve ser aplicada com pistola, com espaçamento mínimo de doze horas
entre as demãos.
A superfície pintada não poderá apresentar escorrimento e deve ser
homogênea, com textura uniforme.
11.5. Esquadrias
Os elementos em madeira devem apresentar-se isentos de óleos e graxas e
devem ser imunizados e selados, antes da pintura. A vedação cuidadosa de
aberturas e frestas com massa de serragem e cola PVA é essencial para
prevenir infiltração de água de chuva.
Nas bandeiras superiores das esquadrias, deverá ser efetuada higienização e
remoção das camadas de tinta superficiais em mau estado de conservação,
através de lixação cuidadosa. Nos demais trechos das esquadrias e
enquadramentos a restaurar deve ser efetuada remoção total da pintura
remanescente – caso necessário, podem ser utilizados detergentes ou
solventes, além da lixação.
Todas as esquadrias, inclusive as novas, devem ser imunizadas e seladas com
fundo nivelador de cor branca para posterior aplicação das novas camadas de
pintura.
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Deve ser aplicado esmalte brilhante em duas (no mínimo) ou três camadas. A
tinta deve ser aplicada com rolo de espuma, pincel ou pistola, com
espaçamento mínimo de doze horas entre as demãos. A superfície pintada não
poderá apresentar escorrimento e deve ser homogênea, com textura uniforme.
Recomenda-se que as cores sejam definidas após execução de testes
químicos – há referência nas primeiras camadas encontradas nas bandeiras
superiores das esquadrias. O resultado servirá como referência precisa para
identificação dos pigmentos utilizados originalmente.
11.6. Revestimentos cerâmicos
As Instalações Sanitárias receberão revestimentos cerâmicos, aplicados
exclusivamente nas vedações.
O assentamento deve ser efetuado após a conclusão de todas as instalações
complementares previstas para o local, assim como os testes eletrostáticos. Os
revestimentos deverão ser aplicados com Argamassa Colante ACII ou ACIII,
após impermeabilização das paredes de vedação.
As peças devem ter tonalidade uniforme, arestas bem definidas, esmalte
resistente a pontas de aço e não deve apresentar deformações,
empenamentos, escamas, trincas, bolhas ou lascas.
11.7. Ornamentos em argamassa
Será necessário efetuar pequenas recomposições para reparar perdas
pontuais nos ornamentos em argamassa, com materiais compatíveis e
semelhantes aos originais, com argamassa de mesmo traço.
Deverão ser retiradas pequenas amostras da argamassa original para
identificação do traço utilizado – desta forma será possível aplicar material
semelhante.
12. PISOS
12.1. Pisos em tábua corrida
Após demolição dos pisos existentes, deverá ser efetuada regularização do
contrapiso, para execução de piso em tábua corrida De madeira com
espessura de 2cm, altura de 10cm, que será afixada acima do contrapiso.
- Modelo de referência: tábua de Ipê ou Cedro ou de acordo com
disponibilidade de madeira da região, mantendo qualidade similar.
- Acabamento com verniz fosco.
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O contrapiso deve apresentar superfície contínua, plana, sem falhas e
perfeitamente nivelada e limpa – por meio de varredura e lavagem, no
momento do lançamento da argamassa.
12.2. Porcelanatos e revestimentos cerâmicos
Instalações Sanitárias deverão receber revestimento cerâmico ou em
porcelanato, que atenda às exigências das Normas de Acessibilidade vigentes,
especialmente em relação ao seu coeficiente de atrito. Propõe-se a utilização
de piso de cor neutra, em tom cinza, em placas de 50x50cm ou 60x60cm, que
deverá ser assentado com argamassa industrializada.
O material escolhido deverá ser assentado de acordo com as especificações
do fabricante, sobre contrapiso com declividade mínima de 0,5%, em direção
aos ralos. Deverá ser executada impermeabilização com adesivo ou
argamassa polimérica.
Recomenda-se a utilização de argamassa especial tipo ACIII e rejunte colorido.
12.3. Pisos cimentados – área externa
Após execução das demolições especificadas anteriormente, deverá ser
efetuada higienização através de varrição manual, remoção de vegetação e
aspiração de detritos, especialmente nas fendas e fissuras. A solução das
patologias descritas a seguir deverá ser efetuada através de limpeza química,
após saturação da base com água limpa.
12.3.1. Manchas causadas por óleos, graxas e gorduras:
A superfície deverá ser escovada com água e detergente e enxaguada com
água em abundância.
12.3.2. Presença de bolor ou fungos
A superfície deverá ser escovada com escova de cerdas duras em solução de
fosfato trissódico (30g de Na3PO4 em um litro de água) ou solução de
hipoclorito de sódio (4% a 6% de cloro ativo) e enxaguada com água em
abundância.
Onde houver comprometimento do revestimento devido à ação da umidade,
como nas áreas adjacentes às Fachadas Laterais onde há acúmulo de água,
deverá ser efetuado recorte de trecho ligeiramente maior que a área danificada,
para execução de novo contrapiso, após aplicação de produto fungicida.
Quando necessária, a consolidação e recomposição de trincas, falhas e
fissuras deverá ser executada com argamassa de traço semelhante ao
existente no local, que deverá ser aplicada com desempenadeira de madeira.
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Uma nova camada de piso cimentado para regularização da superfície, que
deverá apresentar declividade de aproximadamente 2% deverá ser assentada,
com argamassa de traço (1:3). O acabamento deverá ser executado com
desempenadeira de aço.
13. FORROS
Após remoção de todo o forro existente, será executado novo forro, conforme
especificações apresentadas a seguir.
13.1. Tabuado liso de madeira
Salas de Exposições, Café, Atendimento, e Hall receberão tabuado liso de
madeira, em tábuas com encaixe macho e fêmea e largura média de 30 cm. As
tábuas serão emolduradas por tabeira em todo o perímetro dos ambientes, com
largura média de 25 cm, que deve ser instalada antes das peças do forro.
A fixação das tábuas deverá ser efetuada com pregos, em pontos perfurados
previamente, com broca ligeiramente mais fina, com o intuito de evitar
rachaduras. Quaisquer elementos metálicos empregados deverão receber
tratamento anticorrosivo.
Deve ser utilizada madeira de boa qualidade, seca, livre de nós, rachaduras ou
fendas, desvios dimensionais, empenamentos ou outros danos que possam
comprometer sua resistência. A madeira deverá ser previamente imunizada e
não deve apresentar quaisquer sinais de deterioração devido ao ataque de
fungos, cupins e outros insetos. A proteção da madeira deverá ser efetuada
com verniz incolor, aplicado em três demãos, no mínimo.
14. BANCADAS, LOUÇAS, METAIS E ACESSÓRIOS
14.1. Instalações sanitárias acessíveis
As Instalações Sanitárias Acessíveis devem ser dotadas de louças, metais e
acessórios especificados em acordo com as normas de acessibilidade
vigentes. A instalação deve ser efetuada de forma extremamente precisa, para
atendimento à legislação.
14.2. Barras de apoio
As barras de apoio devem ser executadas em aço inoxidável, com seção
circular e diâmetro de 32 mm. Sua instalação deve efetuada sempre a 40mm
das vedações ou quaisquer outros obstáculos, com extrema precisão.
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As barras, quando instaladas, devem apresentar resistência a esforços
suficiente para atendimento às exigências da NBR 9050.
14.3 espelhos
Os espelhos devem ser planos, afixados com adesivo à base de resinas
sintéticas em chapas de madeira compensada com espessura de 10 mm
(utilizar compensado naval, resistente à umidade). As chapas de madeira
devem ser previamente fixadas às vedações com parafusos.
O adesivo deve ser cuidadosamente aplicado com espátula sobre a superfície
do compensado e na face posterior do espelho. Após a secagem em ambas as
superfícies (cerca de 30 minutos), as placas devem ser assentadas e batidas
levemente com martelo de borracha, do centro para as bordas.
Os espelhos não devem apresentar defeitos como ondulações, manchas,
bolhas, riscos, lascas ou incrustações. As bordas devem ser lapidadas. As
chapas devem ser transportadas em cavaletes, formando pilhas de, no
máximo, 20 cm e devem ser apoiadas com inclinação de 6 a 8%, em relação à
vertical.
15. ELEMENTOS INTEGRADOS
15.1. Marquise metálica
A marquise metálica (inclusive estrutura) que protege o acesso à edificação
através da Fachada Frontal deverá sofrer inspeção cuidadosa. Será efetuada
limpeza, remoção das diversas camadas de pintura, remoção dos pontos de
oxidação através de lixação, recomposição de pequenas perdas e aplicação de
produto anticorrosivo, para posterior aplicação de nova camada de pintura.
16. RAMPA P.C.D.
Em atendimento as normas de acessibilidade, será demolido trecho da
plataforma de embarque pela lateral esquerda da edificação, para instalação de
rampa atendendo a NBR 9050.
17. RECOMPOSIÇÃO DO GRADIL
No trecho de intervenção da rampa PCD, haverá a recomposição do gradil de
fechamento, conforme existente no local.
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18. PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
Deverá ser executado, conforme projeto aprovado, seguindo as normas e
instruções técnicas existentes, utilizando produtos e equipamentos
devidamente homologados e de qualidade.
19. SERVIÇOS FINAIS
A obra deverá ser entregue em perfeito estado de limpeza e conservação.
Todos os equipamentos deverão apresentar funcionamento perfeito com as
instalações definitivamente ligadas às redes de serviços públicos (água,
esgoto, luz).
Todo o entulho deverá ser removido do terreno da obra pela Empreiteira.
Durante o desenvolvimento da obra, será obrigatória a proteção dos pisos
cerâmicos recém-concluídos, com estopa, gesso, nos casos em que o
andamento da obra ou a passagem obrigatória de operários assim o exigirem.
Serão lavados convenientemente, e de acordo com as especificações, os pisos
cerâmicos, cimentados, bem como os revestimentos de azulejos e ainda:
aparelhos sanitários, vidros, ferragens e metais, devendo ser removidos
quaisquer vestígios de tintas, manchas e argamassa. A proteção mínima
consistirá da aplicação de uma demão de cera incolor.
Os azulejos serão inicialmente limpos com pano seco; salpicos de argamassa e
tintas serão removidos com esponja de aço fina; lavagem final com água em
abundância.
A limpeza dos vidros far-se-á com esponja de aço, removedor e água.
Os pisos cimentados serão lavados com solução de ácido muriático (1:6),
enquanto que salpicos e aderências serão removidos com espátula e palha de
aço, procedendo-se finalmente a lavagem com água.
Os aparelhos sanitários serão limpos com esponja de aço, sabão e água. Os
metais deverão ser limpos com removedor, não se devendo aplicar ácido
muriático nos metais e aparelhos sanitários.
As ferragens de esquadrias, com acabamento cromado, serão limpas com
removedor adequado, polindo-as finalmente com flanela seca.
Itaúna, 12 de setembro de 2018.
RT: __________________________________________________
Neurivan Gonçalves de Aguilar – CAU A71795-9