memorial descritivo de procedimentos e …

Prefeitura Municipal de Taubaté Estado de São Paulo

MEMORIAL DESCRITIVO DE PROCEDIMENTOS E

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

DA COBERTURA DA QUADRA

POLIESPORTIVA, EXECUÇÃO DE

SALAS E SANITÁRIOS

EMEIEF MARIO LEMOS DE OLIVEIRA

CAIEIRAS - TAUBATÉ


OBSERVAÇÕES GERAIS

A planilha orçamentária é apenas indicativa, devendo a empresa

considerar na elaboração do orçamento todos os elementos contidos no projeto

básico, memorial descritivo e elementos imprescindíveis para a perfeita execução

da obra.

Caberá a CONTRATADA a implantação do livro de ordem (Diário de

Obra) conforme resolução, nº 1024 de 21 de agosto de 2009, do Conselho

Federal de Engenharia e Agronomia – CONFEA.

Caberá a CONTRATADA a elaboração de eventuais projetos executivos

complementares que forem necessários a perfeita execução da obra.

1 – SERVIÇOS PRELIMINARES

1.1 – Placa de Obra

A Placa de Identificação da Obra será de responsabilidade da CONTRATADA,

que providenciará a confecção por profissional especializado, devendo a sua

instalação se dar em local definido pela FISCALIZAÇÃO.

Os modelos e detalhes da placa deverão ser aqueles em vigência na época da

execução da obra. Deverão ter a face em chapa de aço galvanizado, nº 18, com

tratamento antioxidante, fundo pintado com pintura automotiva, sem moldura,


fixadas em estruturas de madeiras, suficientemente resistente para suportar a ação

dos ventos.

As tintas usadas para pintura deverão ser de cor fixa e de comprovada

resistência ao tempo.

1.2 – Canteiro de obras/Tapume

O local escolhido pela CONTRATADA para instalação do barracão deverá ser

aprovado pela Secretaria de Obras (FISCALIZAÇÃO). Deverá ser construído um

barracão (dimensões de 3,3 m de largura por 3,60 m de comprimento) para

depósito em tábuas de madeira, cobertura em fibrocimento 4mm, incluso piso de

argamassa traço 1:6 (cimento e areia).

Execução de tapume é imprescindível e necessário, pois através dele teremos

a proteção dos alunos, professores e funcionários.

Execução de tapume em chapas de madeira fixado por pontaletes

devidamente fixados e distanciados a cada 2,50m no máximo, tendo como apoio de

fixação para as chapas sarrafos 2,5cm x 15cm de madeira. Todo o tapume deverá

estar escorado por tirantes em sarrafo de madeira de 2,5 x 10 cm a cada 5 metros.

As providencias para obtenção do terreno para o barracão da obra e a execução de

tapumes, deverão estar inclusas as despesas de qualquer natureza a que venham

ocorrer, as quais são de responsabilidade exclusiva da CONTRATADA.

Será reponsabilidade da CONTRATADA instalar no canteiro uma unidade de

banheiro químico.


1.3 – Locação convencional de obra

A locação da obra deverá ser executada rigorosamente de acordo com os

desenhos de projeto. A CONTRATADA é a única responsável pela precisão das

cotas, das distancias, do azimute e das coordenadas; pela fidelidade dos detalhes,

mapas e desenhos. A CONTRATADA obriga-se a desfazer ou refazer a marcação,

sob suas expensas, caso alguma incorreção seja verificada pela FISCALIZAÇÃO

ou pela CONTRATANTE. Para a locação da obra, considerou-se 1,0 m além das

faces dos blocos.

Deverão ser conferidos os eixos e divisas da obra, verificando as distâncias

entre eixos e divisas;

A partir da referência escolhida no terreno, deve-se marcar uma das faces do

gabarito com trena metálica e linha de náilon, obedecendo, quando possível, uma

distância de pelo menos 1 metro da face da edificação;

As demais faces do gabarito poderão ser marcadas a partir dessa face e do

projeto de locação.

O gabarito deverá ser executado por meio da cravação dos pontaletes,

estando aprumados e alinhados, faceando sempre o mesmo lado da linha de náilon,

procurando manter uma distância de aproximadamente 2 metros um do outro;

Após a cravação dos pontaletes, seus topos deverão ser arrematados, de

maneira que formem uma linha horizontal nivelada, a uma altura média do solo.

Na face interna dos pontaletes deverão ser pregadas tábuas também

niveladas. Deverá ser travado o gabarito com mãos-francesas;

Marcar a lápis os eixos X e Y no gabarito, utilizando um ponto de referência

fixo identificado no terreno, a partir desses eixos, marcar todos os pilares, estacas e

blocos, de acordo com as definições do projeto utilizando trena metálica, esquadro,

lápis de carpinteiro e pregos.


Esticar um arame pelos dois eixos do elemento estrutural a ser locado. O

cruzamento dos arames de cada eixo definirá a posição do elemento estrutural no

terreno, através de um prumo de centro.

Para a execução do serviço será utilizado pontaletes de 3"x3”; tábuas em

de 2,5 cm x 15 cm; arame galvanizado; materiais, acessórios para os serviços de

locação completa em obras de edificação compreendendo: locação de estacas,

eixos principais, paredes, etc.

NORMAS:

NBR 12284 – Áreas de Vivência dos Canteiros de Obras

NBR 7678 – Segurança na execução de obras e serviços de construção e

normas pertinentes.

2 – MOVIMENTO DE TERRA

2.1 – Escavação manual em solo – profundidade até 1,80 metros

Os serviços serão executados de modo a proporcionar o máximo de

rendimento e economia, em função do volume de terra a remover e das dimensões.

As escavações a serem executadas deverão ser manuais.

Para a escavação manual de terra dos blocos e vigas baldrames, considerou-

se 15 cm além das faces.


A escavação deverá ser iniciada somente após a demarcação das mesmas.

Mesmo autorizada à escavação, todos os danos causados serão de

responsabilidade da CONTRATADA.

2.2 – Reaterro

O material utilizado deverá ser o material proveniente das escavações,

lançado e compactado, em camadas de 0.20 cm de espessura, desde que isento de

matéria orgânica e aprovado pela fiscalização.

O reaterro deverá ser realizado nas laterais das vigas baldrames e blocos.

A compactação poderá ser manual e as camadas sucessivas deverão

apresentar umidade adequada.

NORMAS:

NR 18 – Norma reguladora de segurança

3 – INFRAESTRUTURA

3.1 – Taxa de mobilização para equipamento de execução de estaca

strauss

O serviço consistirá na mobilização dos equipamentos, maquinários e de

toda a equipe especializada para o local de trabalho, para a realização da

furação das estacas.


3.2 – Brocas e Estaca Strauss

3.2.1 - Brocas

Este procedimento deverá abranger as edificações das salas e sanitários

previstos para ampliação.

Elemento de fundação tipo broca deverá ser executado com trado de metal de

utilização manual com diâmetro de 25 cm e profundidades maiores ou iguais a

4,00metros.

A execução deste tipo fundação deverá estar obrigatoriamente de acordo com

as normas vigentes.

Só poderão ser iniciados os serviços após a verificação da locação das brocas

pela fiscalização.

Os comprimentos efetivos serão de responsabilidade da CONTRATADA e

deverão atender o que prevê neste memorial.

Todos os cuidados deverão ser tomados para garantir o exato posicionamento

e a verticalidade da broca.

O concreto usinado deverá ser lançado através de funil (com comprimento

igual a 5 vezes o seu diâmetro interno), até um diâmetro acima da cota de

arrasamento, devendo este excesso ser cortado por ocasião da execução do

acabamento da cabeça da estaca, que deverá ficar plana, horizontal e 5 cm.

Utilizar vibrador de imersão apenas nos 2 m superiores.


A armação é posicionada no furo antes do lançamento do concreto. A descida

da armadura e concretagem deverão ser feitas na mesma jornada de trabalho da

escavação da broca, com aço CA-50 e estribos CA-60.

O concreto usinado utilizado deverá ter o fck >=25 Mpa.

3.2.2 – Estaca Tipo Strauss

Fundação especifica para a construção da cobertura da quadra.

Consiste no fornecimento de materiais, equipamentos e mão-de-obra para a

execução de estacas de concreto moldadas “in loco”, tipo Strauss, para fundações

profundas. A perfuração é executada com o auxílio de uma sonda, denominada

“piteira”, com a utilização parcial ou total de revestimento recuperável.

Posteriormente à escavação, é realizada a concretagem da fundação “in loco ”.

Será adotado como diâmetro padrão em 32 cm, ou estaca para 30 toneladas.

As estacas deverão atingir profundidade mínima de 9 metros.

Armação das estacas Strauss será em caráter de arranque, adotaremos 04

barras de aço CA-50 de diâmetro 12,5mm, para cada estaca.

O concreto é, então, lançado no tubo e apiloa-se o material com o soquete na

base da estaca. Para formar o fuste o concreto é lançado na tubulação e apiloado,

enquanto que as camisas metálicas são retiradas com guincho manual.

Concreto a ser utilizado será o convencional com fck>=30 MPA.

Só poderão ser iniciados os serviços após a verificação da locação das

estacas pela fiscalização. Deverá ser utilizada uma padronização de cores nos

piquetes de demarcação em função da capacidade das estacas.


Todos os cuidados deverão ser tomados para garantir o exato posicionamento

e a verticalidade da estaca.

Antes do lançamento do concreto, apiloar o fundo da perfuração com pilão

apropriado.

O concreto usinado deverá ser lançado através de funil (com

comprimento igual a 5 vezes o seu diâmetro interno), até um diâmetro acima da

cota de arrasamento, devendo este excesso ser cortado por ocasião da execução

do acabamento da cabeça da estaca, que deverá ficar plana, horizontal e 5 cm.

A descida da armadura e concretagem deverão ser feitas na mesma jornada

de trabalho da escavação da estaca, com aço CA-50 e estribos CA-60.

Para o controle de qualidade, deverão ser anotados em tabela, de acordo

com NBR 6122, os seguintes dados:

- Comprimento real da estaca abaixo do arrasamento;

- Desvio de locação;

- Lote do concreto por estaca e comparação com consumo real em relação

ao teórico;

- Controle de posicionamento da armadura durante a concretagem;

- Anormalidades da execução;

- Horário de início e fim da escavação;

- Horário de início e fim de cada etapa de concretagem.

Para o recebimento dos serviços, deverão ser observados os seguintes itens:


- Comparar o volume teórico previsto e o volume real utilizado na estaca. Se o

real utilizado na estaca. Se o real for inferior ao teórico ficam constatados

problemas na execução.

- Após o termino do estaqueamento deverá ser apresentado, o

levantamento do executado.

Deve-se remover o excesso do concreto acima da cota de arrasamento

utilizando-se um ponteiro com uma pequena inclinação para cima. Este corte deverá

ser continuado até se encontrar o concreto de boa qualidade, sendo em seguida

emendada à estaca

NORMAS:

NBR 6122 – Projeto e execução de fundações

NBR 6118 – Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado

NBR 12131 – Estaca e tubulão – prova de carga

NBR 7480 – Barra e fios de aço destinados a armadura p/ concreto armado -

Especificação

NBR 12655– Concreto – Preparo, controle e recebimento – Procedimento

3.3– Lastro em pedra britada

Sob os blocos de concreto e após a compactação do solo, deverá ser

executado um lastro de brita com espessura de 5cm.


3.4 – Forma em madeira para concreto – Fundação e Envolvimento das

colunas metálicas

As formas de tábuas para concreto de fundação deverão ser colocadas

conforme os locais a que se destinarem e rigorosamente de acordo com desenhos

dos projetos das vigas baldrames e blocos.

As formas deverão ser estanques, lisas, solidamente estruturadas e apoiadas,

devendo sua liberação para concretagem ser precedida de aprovação da

FISCALIZAÇÃO. Qualquer vedação que seja necessária deverá ser feita com

materiais aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

Para a execução deste serviço, deverão ser utilizados peça de madeira de

reflorestamento com certificação; pontaletes quadrados 7,50x7,50 cm não

aparelhada; sarrafo de madeira 2,50x5,00cm; tabua de madeira 2,50x30,00 cm não

aparelhada (p/forma), com utilização de pregos polido com cabeça 18x27, 17x21

e 15x15.

As formas só poderão ser reaproveitadas no máximo 2 vezes e se em bom

estado, para utilização de maior número de vezes consultar a FISCALIZAÇÃO

mediante anotação em Diário de Obras.

Afim de não se deformarem por ação de variações térmicas e de umidade, ou

quando da montagem de armadura, e do lançamento do concreto, as formas

deverão ser suficientemente reforçadas por travessas, gravatas, escoras e

chapuzes.

As formas deverão ser rigorosamente alinhadas, niveladas e aprumadas,

conforme projeto estrutural, mantendo vivas as arestas e sem ondulações nas

superfícies.


Não será permitido o contato direto entre o concreto e ferros introduzidos nas

formas para fixação de suas paredes e manutenção do paralelismo entre elas.

Para se manterem fixas e rígidas as faces internas das formas, e se

garantirem as espessuras das peças de concreto indicadas nos projetos,

deverão ser usados tubos separadores, de material plástico, de seção circular,

12mm, cujo interior deverá ser longitudinalmente atravessado por barras

redondas de ferro de 6,3mm de espessura, para amarração.

Para facilitar a desforma, as faces internas das formas deverão ser pintadas

com agentes de desforma, para não danificar o concreto, manchando-o ou

interferindo em sua cor ou textura.

As formas remontadas deverão sobrepor o concreto endurecido do lance

anteriormente colocado em não menos que 3 centímetros e deverão ser

fixadas com firmeza contra o concreto endurecido, de maneira que, quando a

colocação do concreto for reiniciada, elas não se alarguem e não permitam desvios

ou perda de argamassa nas juntas de construção.

Execução de formas em madeira para envolvimento das colunas metálicas da

estrutura onde receberão concreto de alta resistência até altura mínima de 2,00

metros do piso acabado afim de segurança aos usuários e a conservação da

estrutura.

3.5 – Armação em barras de aço CA-50

Deverá ser obedecida a NBR 6118 da ABNT, na sua forma mais recente.

As barras de aço deverão, para as suas classes e/ou categorias, atender às

exigências da EB-3 da ABNT.

Os aços serão depositados sobre travessas de madeira, de modo a evitar o

contato com o solo. O solo subjacente deverá ser firme, com leve declividade e será

recoberto com uma camada de brita.


Poderão ser rejeitadas as partidas que apresentem falta de homogeneidade

geométrica e defeitos prejudiciais.

3.6 – Concreto usinado bombeado FCK= 30 MPA

O concreto será composto pela mistura de cimento Portland, água, agregados

inertes e, eventualmente, de aditivos químicos especiais, sendo que só serão feitas

inclusões de aditivos com a autorização da FISCALIZAÇÃO.

A composição ou traço da mistura deverá ser determinado pelo laboratório de

concreto, de acordo com a ABNT e conforme resistência de Fck= 30 Mpa.

Para o controle do concreto deverão ser realizados os ensaios de controle do

concreto e seus componentes de acordo com as normas brasileiras, tendo-se em

vista o que se segue:

Determinação das propriedades do material inerte, objetivando

viabilidade do seu emprego na confecção do concreto;

Controle da qualidade e das proporções dos materiais componentes,

durante o curso da obra;

Determinação das proporções corretas e econômicas dos materiais

constituintes, a fim de assegurar a resistência, trabalhabilidade e outras

propriedades exigidas pelas presentes especificações;

Controle da qualidade da mistura, através da confecção de corpos de

prova;

Determinação das variações das proporções dos componentes que

eventualmente se tornem necessárias ou aconselháveis no decorrer dos trabalhos.


O concreto deverá ser transportado do local de mistura ao local de destino tão

depressa quanto possível e por métodos que evitem segregação dos materiais ou

perda dos ingredientes. Todo concreto que tenha endurecido por ficar longo tempo

no equipamento de transporte, não poderá ser utilizado.

Tanto os veículos para transporte, a central e o local do destino como o

método de manejo deverão preencher todos os requisitos aplicáveis. A utilização de

equipamentos de transporte providos de elementos para misturar o concreto,

só será permitida se a FISCALIZAÇÃO assim autorizar por escrito e forem

satisfeitos os requisitos estabelecidos nas citadas especificações.

Antes da instalação da armadura projetada e do início da concretagem, as

estacas deverão ser inspecionadas quanto as suas dimensões, excentricidades,

desaprumo em relação ao eixo do fuste, tipo de solo atravessado e limpeza.

Qualquer concretagem só poderá ser iniciada com a presença de um

representante da FISCALIZAÇÃO.

Todo o concreto será lançado durante o horário preestabelecido no programa

de concretagem. Não será lançado concreto enquanto a profundidade das

fundações, o terreno de fundação, as formas e sua amarração e a armação não

tiverem sido inspecionados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

As descargas de concreto se sucederão sempre, umas em seguida as outras,

cada camada sendo concretada e compactada antes que a camada anterior tenha

iniciado a pega, a fim de evitar que se forme separação entre elas.

As camadas que forem concluídas num dia de trabalho, ou que tiverem sido

concretadas pouco antes de se interromperem temporariamente as operações,

serão limpas logo que a superfície tiver endurecido o suficiente, retirando-se toda a

nata de cimento e todos os materiais estranhos. A fim de evitar, dentro do possível,

uniões visíveis nas superfícies expostas.


O vibrador deverá ser mantido na massa de concreto até que apareça a

nata da superfície, quando então deverá ser retirado e mudado de posição.

A vibração deverá ter intensidade e duração suficiente para produzir

plasticidade e assentamento do concreto, adensando-o perfeitamente, sem

excessos que provoquem segregação dos materiais.

Durante a vibração de uma camada, o vibrador deverá ser mantido em

posição vertical e a agulha deverá penetrar cerca de 10 cm na camada inferior,

anteriormente lançada.

As superfícies de concreto deverão permanecer úmidas até os quatorzes dias

de idade. O meio empregado para a cura será umedecimento por aspersão

contínua de água.

As superfícies de concreto deverão ser protegidas adequadamente da ação

direta do sol, da chuva e de agentes mecânicos, e não serão deixadas

secar, quando da cura por aspersão continua, desde o lançamento até pelo menos

14 dias após. A água utilizada para cura deverá ser doce e limpa. As formas de

madeira que permaneçam no local deverão ser mantidas úmidas até o final da cura,

para evitar a abertura de juntas e o consequente ressecamento local do concreto.

NORMAS:

ABNT NB 1/78 – Projeto e execução de obras de concreto armado

ABNT 6118- Projeto de estruturas de concreto

ABNT NBR 9935- Agregados terminologia

ABNT NM 7- Perfil extrudado à base de cloreto de polivinila (PVC) para juntas

de estruturas de concreto – Especificação


3.7 - Impermeabilização de superfície a base hidrófuga

O impermeabilizante hidrófugo (base mineral cimentícia) que reage com o

cimento, bloqueando os capilares da estrutura, interrompendo assim, o

desenvolvimento da umidade em áreas abaixo do nível do solo.

A composição do substrato a ser impermeabilizado deve ser exclusivamente de

cimento e areia, em proporções normatizadas. Após a total secagem do substrato e

estando este totalmente livre de partículas soltas, aplica-se a primeira demão do

impermeabilizante hidrófugo utilizando uma brocha. Após a secagem da primeira

demão, aplicar mais duas ou tres demãos cruzando o sentido de aplicação.

Aguardar o mínimo de 08 horas entre uma demão e outra.

4 – ALVENARIA, LAJE, COBERTURA, PISOS, REVESTIMENTOS,

CAIXILHOS, LOUÇAS, METAIS, VIDROS – SALAS,

SANITÁRIOS E PÁTIO

As alvenarias serão executadas em bloco de concreto 14x19x39 cm com

fck>4MPA devidamente apoiadas em vigas baldrames em concreto armado, que por

sua vez apoiadas em brocas diâmetro maior ou igual a 25 cm, executadas com

concreto armado, com fck mínimo de 20 MPA. Pilares em concreto armado com fck

maior que 20 MPA, localizadas nos cantos e centro de paredes com dimensões

mínimas em suas seções de 15cm x 40 cm.

Viga em concreto armado a metade da altura e respaldo das paredes, laje pré-

moldada h=15 cm devidamente apoiada sobre a viga do respaldo de parede.

Execução da estrutura da cobertura em perfis metálicos em aço ASTM,

devidamente apoiadas e com o caimento acima do mínimo permito por norma.

Utilização de telhas ondulada CRFS E=8mm devidamente apoiadas e fixadas, com

caimento padrão, conforme normas da ABNT.


Colocação e chumbamento de caixilhos de ferro (janelas) em dimensões

conforme projeto. Chumbamento de batentes de madeira nas entradas dos

ambientes, todos em madeira com certificação de comercialização secas em estufa,

tratados com soluções anti-cupim.

Execução de rede e ramais de esgoto devidamente colocados nas inclinações

e soldagem contempladas em norma da ABNT, interligadas às caixas de inspeção e

despejo. Execução de rede de água fria ligada a reservatório em polietileno a ser

instalado sobre laje dos sanitários e daí sendo distribuídos aos pontos sanitários de

utilização dos banheiros conforme consta projeto hidro sanitário constante do

processo.

Execução dos embutidos da instalação elétrica, eletrodutos e caixas,

devidamente dimensionados afim de atender as necessidades e seguindo fielmente

os termos descritos nas normas da ABNT.

Revestimentos das paredes das salas e pátio em argamassa sarrafeada,

desempenada e filtrada devidamente aplicada seguindo padrões de prumo,

esquadro e alinhamentos padrões e constantes em norma técnica.

Revestimento dos tetos dos dois sanitários e das duas salas em gesso liso.

Revestimento cerâmico nas paredes dos sanitários até o teto, seguindo os

padrões previsto em normas quanto sua colocação.

Contra piso em concreto de alta resistência na espessura mínima de 5 cm.

Assentamento de piso porcelanato antiderrapante (Sanitários, Salas e Pátio)

sobre massa regularizadora já curada e com declividade para a caixa sifonada

(ralo), e sobre esta aplica-se a argamassa colante para então o devido

assentamento do piso porcelanato. Após a secagem e fixação completa das peças

do piso faz-se a etapa de aplicação da argamassa de rejunte, seguindo os padrões

constantes em norma da ABNT.


Assentamento e instalação das louças sanitárias previstas em projeto com os

respectivos metais e acessórios complementares.

Assentamento e colocação das folhas de porta em madeira laminada e

encabeçada nas salas e sanitários, com ferragens e fechaduras cromadas de boa

qualidade.

Execução da pintura de tetos, paredes, janelas, batentes, portas e fachadas

com tintas seguindo o padrão estabelecido pela a Secretaria da Educação e com

qualidade comprovada no produto aplicado, permitindo apenas produtos e marcas

de 1ª linha existente no mercado.

Instalação de tomadas, interruptores, luminárias nas quantidades

determinadas em planilha orçamentária, ligados a quadros de distribuição instalados

pela contratada em local adequado para operação e segurança dos alunos.

Instalação de vidros lisos 4 mm nos caixilhos metálicos.

5 – ESTRUTURA E COBERTURA

5.1 – Fornecimento e montagem de estrutura em aço ASTM

As estruturas metálicas deverão ser fornecidas em aços ASTM.

Deverá ser utilizado chapas de ligação, soldas, parafusos galvanizados,

chumbadores e conectores fabricados em aços com composição química

semelhante à dos aços empregados para a fabricação das peças estruturais.

A entrega da estrutura obedecerá a uma sequência previamente programada e

aprovada pela Fiscalização, a fim de permitir uma montagem mais eficiente e

econômica.

Após a entrega no canteiro de serviço, a estrutura será armazenada sobre

dormentes de madeira. Durante o manuseio e empilhamento, todo cuidado será


tomado para evitar empenamentos, danos na pintura, flambagens, distorções ou

esforços excessivos nas peças.

Deverá obedecer rigorosamente ao projeto executivo de estrutura e as normas

técnicas.

A CONTRATADA deverá manter vias de acesso ao canteiro que permitam a

movimentação dos equipamentos a serem utilizados durante a fase de montagem,

bem como a manipulação das peças a serem montadas no canteiro de serviço.

As soldas deverão obedecer às normas AWS.

As modificações que se fizerem necessárias no projeto, durante os estágios

de fabricação ou montagem da estrutura, deverão ser feitas somente com

permissão do fiscal da obra, em conhecimento a Secretaria de Obras.

Nas inspeções, durante a execução da obra, deverá verificar-se: apertos de

parafusos, qualidade dos cordões de solda, alinhamentos, horizontalidade e prumo

das estruturas.

Deverá ser feito também a verificação da pintura, observando-se: a

aderência e a uniformidade da pintura, atentando para que não apresentem falhas,

bolhas ou irregularidades.

Atendidas as recomendações de execução, deverá ser feito a verificação da

rigidez do conjunto e a aparência final da estrutura.

NORMAS:

ASTM - A A709/A588 - Standard Specification for Carbon Structural Steel

ASW - American Welding Society


5.2 – Cobertura com telha; calhas e condutores

5.2.1 – Telhado das Salas, rampa e sanitários

Execução da estrutura da cobertura em perfis metálicos em aço ASTM.

Telhas tecnologia CRFS ondulada 8 mm em fibrocimento (sem amianto).

Seguir inclinação de caimento acima do mínimo permitido, fixação e vedação de

acordo com as normas da ABNT.

Calha em chapa de aço galvanizada 24, com desenvolvimento de 50 cm,

devidamente apoiada, fixada e vedada. Tubos condutores verticais em 100 mm

devidamente colocados e fixados, atendendo as necessidades de suprir o

escoamento de chuvas fortes em suas áreas de contribuição.

5.2.2 – Telhado da quadra e fechamento lateral

Execução da estrutura das coberturas e fechamento lateral em perfis

metálicos

em aço ASTM.

Telha de aço galvanizado, perfil ondulado, pintura uma face, espessura de 0,8

mm, com acessórios de fixação, bordas uniformes, permitindo encaixe e

sobreposição exata e os canais devem ser retilíneos e paralelos às bordas

longitudinais, isentas de manchas e partes amassadas a serem utilizadas de

forma simples.

Deverá ser obedecida a inclinação indicada no projeto e especifica pelos

fabricantes. A montagem das peças deverá ser de baixo para cima e no sentido

contrário ao dos ventos dominantes. Não deverão ser utilizados perfis

diferentes num mesmo plano de cobertura.

Além do telhado propriamente dito, as telhas em aço galvanizado, perfil ondulado

com espessura de 0,8 mm, irá também compor os fechamentos laterais verticais,


nos quatro lados da quadra, complementando os fechamentos até a linha de

fechamento do alambrado.

Deverão ser seguidos às recomendações e manuais técnicos dos

fabricantes, especialmente quanto aos cuidados relativos a transporte,

manuseio, armazenamento, montagem e recobrimento mínimo das peças.

As peças deverão ser armazenadas em sua embalagem original,

mantendo-as em local plano, arejado e protegido da chuva ou outras fontes

de umidade.

NOTA IMPORTANTE: Todos as cabeças de parafusos de fixação das telhas

do telhado deverão receber primeiramente, pintura com Neutrol e após secagem

manta aluminizada.

Prever instalação de sistema de calhas dimensionadas para área de

contribuição da cobertura da quadra, executada dentro dos padrões previstos em

norma técnica, em chapa zincada devidamente vedada e fixada a estrutura; com

dimensão mínima de boca em 0,45m e de altura mínima em 0,25m. Os condutores

deverão ser em tubos PVC normatizados e certificados no diâmetro de 150 mm;

prevendo o mínimo de 05 descidas para cada lateral da quadra. Os condutores

devidamente fixados a estrutura e direcionados as captações de águas pluviais

próximas a quadra em questão.

NORMAS:

NBR 6673 – Produtos planos de aço – Determinação das propriedades

mecânicas à tração.

NBR 7008 – Chapas e bobinas de aço revestidas com zinco e liga de zinco-

ferro pelo processo contínuo de imersão a quente-Especificação


NBR 14514 – Telhas de aço revestido de seção trapezoidal – Requisitos

5.3 Execução de proteção em concreto estrutural nas colunas da

estrutura metálica.

As colunas metálicas da estrutura serão envoltas em concreto de alta

resistência até altura mínima de 2,00metros do piso acabado afim de segurança aos

usuários e a conservação da estrutura.

6. INSTALAÇÃOES ELÉTRICAS E SPDA

6.1 Normativa de execução e recebimento – Recomendações Gerais

- Toda a rede de distribuição de energia elétrica deve ser obrigatoriamente

executada utilizando-se eletrodutos, calhas ou perfilados contínuos sem perfuração

e com ferramenta apropriada.

- Para instalações embutidas em lajes, pisos e paredes: eletrodutos em

polietileno (ponta amarela).

- Para instalações enterradas: eletrodutos de polietileno (ponta amarela)

envelopados em concreto;

- Para instalações aparentes: eletrodutos de aço galvanizado ou pvc rígido.

- Nas instalações enterradas, o eventual cruzamento com instalações de gás,

água, ar comprimido ou vapor deve-se dar a uma distância mínima de 0,20m.


- No caso de proximidade da tubulação elétrica com a tubulação de gás

combustível, devem ser observadas as seguintes recomendações:

- Se a tubulação for de "gás de rua" (menor densidade que o ar), a tubulação

elétrica deve ser abaixo dela;

- Se a tubulação for de "gás engarrafado" (maior densidade que o ar), a

tubulação elétrica deve est ar acima dela.

- Nas instalações dos fios e cabos alimentadores, devem ser evitadas

emendas. Quando forem necessárias, somente podem ser executadas nas caixas

de passagem e com conectores apropriados.

- As caixas de passagem devem ser à prova de umidade em alumínio,

locadas nas paredes, devidamente tampadas e isoladas.

- Todos os circuitos alimentadores devem ser identificados nas caixas de

passagem.

- Após a execução, toda a rede de distribuição deve ser testada e ensaiada

segundo a NBR-5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão.

6.2 Instalação de eletrodutos de PVC rígido rosqueável

- Cortar os eletrodutos perpendicularmente a seu eixo e executar de forma a

não deixar rebarbas e outros elementos capazes de danificar a isolação dos

condutores no momento da enfiação.

- Executar as junções com luvas e de maneira que as pontas dos tubos se

toquem, devendo apresentar resistência à tração pelo menos igual à dos

eletrodutos.


- Não deve haver curvas com raio inferior a 6 vezes o diâmetro do

respectivo eletroduto; somente curvar na obra eletroduto com bitola igual ou

menor a 25mm² (3/4") e desde que não apresente redução de seção, rompimento,

dobras ou achatamento do tubo; nos demais casos, as curvas devem ser pré-

fabricadas.

- Quando enterrada no solo, envolver a tubulação por uma camada de

concreto; como elemento vedante nas junções, utilizar fita Teflon; a tubulação deve

apresentar uma ligeira e contínua declividade em direção às caixas, não sendo

admitida a formação de cotovelo na sua instalação.

- Quando embutidos em laje, instalar os eletrodutos após a armadura estar

concluída e antes da concretagem; devem ser fixados ao madeiramento por meio

de pregos e arames usados com 3 ou mais fios, em pelo menos 2 pontos em

cada trecho; fazer as junções com zarcão ou fita Teflon.

- Quando embutidos no contra piso, assentar sobre lastro de concreto e

recobrir com concreto magro para sua proteção até a execução do contra piso.

- Fazer a fixação dos eletrodutos às caixas de derivação e passagem por

meio de buchas na parte interna e arruelas na parte externa.

- Durant e a execução da obra, fechar as extremidades livres do tubo e as

caixas, para proteção.

- Deixar no interior dos eletrodutos, provisoriamente, arame recozido para

servir de guia à enfiação, inclusive nas tubulações secas.

6.3 Execução de envelopamento de concreto para eletrodutos


- Recobrir o eletroduto somente após a sua correta e completa instalação e

com autorização da Fiscalização.

- Lançar e espalhar o concreto sobre o duto, envolvendo toda a tubulação;

manter espessura homogênea.

- Caso não esteja indicada em projeto, a espessura da camada de concreto

deve ser de 5cm.

- O consumo mínimo de cimento deve ser de 150kg/m³.

- Atendidas as recomendações de execução, o envelope deve ainda

acompanhar a inclinação da tubulação, e protegê-la com pelo menos 5cm de

concreto na face superior.

6.4 Instalação de eletrodutos e conexões em aço ou ferro galvanizado

- Cortar os eletrodutos perpendicularmente a seu eixo e executar de forma a

não deixar rebarbas e outros elementos capazes de danificar a isolação dos

condutores no momento da enfiação.

- Arrumar a tubulação quando aparente, inclusive todas as caixas, e fixar

rigidamente por meio de braçadeiras; adotar a distância máxima de 1m de cada

caixa de derivação ou equipamento para cada braçadeira.

- Executar as junções com luvas e de maneira que as pontas dos tubos se

toquem, devendo apresentar resistência à t ração pelo menos igual à dos

eletrodutos.

- Não deve haver curvas com raio inferior a 6 vezes o diâmetro do respectivo

eletroduto; só podem ser usadas curvas pré - fabricadas.


- Fazer a fixação dos eletrodutos às caixas de derivação e passagem por

meio de buchas na parte interna e arruelas na parte ext erna.

- Durante a execução da obra, pintar as pontas que ficarem expostas com

zarcão; fechar as extremidades livres dos tubos e as caixas, para proteção.

- Deixar no interior dos eletrodutos, provisoriamente, arame recozido para

servir de guia à enfiação, inclusive nas tubulações secas.

6.5 Recebimento de eletrodutos e conexões em aço ou ferro

galvanizado

- Quando dobrados, os tubos não devem apresentar escamações ou

destacamento do revestimento.

- Observar os itens constantes na etapa de execução desta ficha.

Normas

NBR-5410 - Execução de instalações elétricas de baixa tensão.

NBR-5354 - Requisitos gerais para materiais de instalações elétricas

prediais.

NBR-5598 - Eletroduto rígido de aço-carbono com revestimento protetor,

com rosca

NBR-6414 - 150 R7 - especificação.


6.6 Colocação e passagem de fios e cabos elétricos

- Executar a enfiação somente após estarem concluídos: revestimentos de

paredes, t et os e pisos; impermeabilização ou telhamento da cobertura; colocação

das portas, janelas e vedações (que impeçam a penetração de chuva); rede de

eletrodutos e colocação das caixas de derivação, ligação ou passagem

convenientemente limpas e secas internamente por meio de bucha embebida em

verniz isolante.

- Não permitir a instalação de condutores e cabos isolados sem a prot eção de

eletrodut os ou invólucros, quer a instalação seja embutida, aparente ou enterrada

no solo.

- Afim de facilitar a passagem dos cabos elétricos recomendamos a utilização

de talco ou vaselina sólida.

- Não permitir emendas de condutores dentro dos eletrodutos; executá-las

somente dentro das caixas de derivação, ligação ou passagem.

- O desencapamento dos fios para as emendas deve ser cuidadoso para não

haver rompimento.

- Executar as emendas e derivações dos condutores de modo que

assegurem resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e

permanente; o isolamento das emendas e derivações deve ter características no

mínimo equivalentes às dos condutores utilizados.

- Fazer as emendas de cabos de bitola igual ou superior a 16mm².

- Não passar os condutores por dentro de dutos destinados a instalações

não -elétricas (dutos de ventilação, exaustão, et c.).

- As curvas realizadas nos condutores e cabos não devem danificar a sua

isolação.


- Cabos utilizados em instalações subterrâneas não devem sofrer esforços de t

ração ou torção que prejudiquem sua capa isolante.

- Fixar todos os cabos verticais às caixas de passagem por meio de

braçadeiras, a fim de diminuir a tensão mecânica.

- Nos casos de instalação de condutores ligados em paralelo, bem como

instalações, emendas e derivações realizadas dentro de caixas, quadros, etc.,

observar as prescrições da norma NBR-5410.

- Nas ligações dos condutores a chaves, disjuntores e bases fusíveis, utilizar

terminais apropriados.

- As ligações dos condutores às enfiações das luminárias, principalmente as

de lâmpadas fluorescentes, projetores da quadra de esportes e luminárias

externas, devem ser feitas por meio de conectores com isolação plástica.

6.7 Recebimento de fios e cabos elétricos

- Os serviços somente devem ser recebidos se atendidas as recomendações

de fornecimento e execução, após a enfiação e antes de est arem instalados os

aparelhos. Fazer ensaio da verificação da resistência de isolação da instalação,

devendo ser respeitados os valores mínimos previstos na secção 11 da NBR-5410.

Normas

NBR-5410 - Instalações elétricas de baixa tensão.

NBR-6148 - Condutores isolados com isolação extrudada de cloreto de

polivinila (PVC) para tensões de até750V - sem cobertura - especificação.


NBR-6689 - Requisitos gerais para condutores de instalações elétricas

prediais.

6.8 SPDA

Execução de Sistema de Proteção a Descargas Atmosféricas na estrutura

metálica seguindo rigorosamente as normas da ABNT – NBR 5419 – Proteção de

estruturas contra descargas atmosféricas.

Previsão de malha de aterramento para SPDA em resistência ôhmica

compatível as normas de proteção.

6.9 Instalação de refletores e quadro de distribuição

Deverão serem instalados 16 refletores vapor de metálico no topo das

colunas laterais da estrutura metálicas, interligadas entre si por eletrodutos em

PVC rígido compatível, seguindo as normas vigentes.

Deverá ser instalado um quadro de distribuição em ponto estratégico em

coluna da estrutura metálica e interligado à entrada de energia da unidade escolar,

por eletroduto e cabos compatíveis, seguindo as normas vigentes.


7 – PINTURA ESTRUTURA METÁLICA

7.1 – Pintura esmalte brilhante, sobre superfície metálica, com fundo

antioxidante

Deverá ser utilizada a tinta de fundo anticorrosivo para a proteção da estrutura

metálica em todas as faces dos perfis.

Para a realização deste serviço, a superfície deverá estar lixada e isenta de

pó, partes soltas, gorduras, mofo, ferrugem, etc., preparada para receber uma

demão do produto.

Deverá ser efetuada a limpeza manual do aço, retirando a ferrugem solta,

carepa de laminação e outros materiais estranhos. A pintura deverá ser aplicada

por pincel, rolo, “spray”, escorrimento ou imersão.

As partes das peças de aço que transmitem esforços ao concreto por

aderência não deverão ser pintadas.

As superfícies inacessíveis após a montagem da estrutura serão previamente

limpas e pintadas.

As ligações com parafusos trabalhando por contato poderão ser pintadas. As

ligações com parafusos trabalhando por atrito e as superfícies que transmitem

esforços de compressão por contato deverão ser limpas e sem pintura. Após a

soldagem, as superfícies deverão receber a mesma limpeza e proteção previstas

para toda a estrutura.

Para não prejudicar a proteção dos metais, após a aplicação do fundo, deve-

se aplicar no máximo em uma semana a tinta definitiva.

Atendidas as condições de fornecimento e execução, a superfície pintada

deverá apresentar textura uniforme, sem escorrimentos, boa cobertura.


Na pintura de acabamento da estrutura deverá ser utilizada tinta em esmalte

brilhante em duas demãos.

Todas as superfícies deverão estar limpas de modo a ficarem adequadas à

aplicação da pintura de acabamento. Os pontos das superfícies cuja camada

de tinta aplicada na oficina tenha sido avariada deverão ser retocados.

A pintura de acabamento em esmalte será aplicada em duas demãos em

todas as faces dos perfis, conforme indicação das especificações, de modo a obter

uma superfície final uniforme, sobre a superfície estrutura metálica.

O serviço poderá ser recebido, se atendidas todas as condições de

fornecimento e execução.

A superfície pintada deverá apresentar textura uniforme, sem escorrimentos,

boa cobertura, sem pontos de descoloração.

A Fiscalização poderá, a seu critério, solicitar a execução de 3ª demão

de pintura, caso não considere suficiente a cobertura depois da 2ª demão.

NORMAS:

NBR 12311 01-abr-92 Segurança no trabalho de pintura

NBR 6312 (NB 2014) Inspeção visual de embalagens contendo tintas, vernizes

e produtos afins

NBR 13245 – Execução de pinturas em edificações não industriais

NBR 9675 Segurança na fabricação de tintas

7.2 Pintura de paredes e tetos


Fazer o lixamento de toda a superfície das paredes e tetos as quais estão na

condição de revestimento virgem, sem qualquer cobertura.

Fazer a limpeza retirando as partículas soltas e poeira das superfícies a serem

pintadas.

Aplicar uma demão de liquido selante para aderência entre o substrato e a

película de acabamento, pintura propriamente dita.

Após secagem do selador, aplicar a primeira demão de tinta látex para

interiores iniciando pelo teto. Depois da secagem da primeira demão de tinta látex

aplicar a segunda demão em todo o teto.

Repetir as etapas feitas no teto para as paredes.

Esmalte sintético a base de água na altura de 1,6 m nas salas de aula.

AS CORES SERÃO DEFINIDAS PELA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO.

Utilizar lonas de proteção dos pisos.

Limpeza final.

7.3 Pintura externa

Fazer o lixamento geral de toda superfície de todas as fachadas que irão ser

pintadas.

Retirar todas as partículas soltas e poeira das superfícies lixadas.

Aplicar uma demão de selador com base acrílica.

Após a secagem do selador, aplicar a primeira demão de tinta látex acrílico.

Após a secagem da primeira demão aplicar a segunda demão de tinta látex

acrílico.

Esmalte sintético a base de água na altura de 1,6 m no pátio.



Utilizar lonas de proteção dos pisos.

Limpeza final.

7.4 Pintura em portas e janelas

Lixar todos os caixilhos de ferro e portas de madeira incluindo batentes e

guarnições.

Proteger as fechaduras, dobradiças e alavancas antes da pintura.

Aplicar uma demão de selador para madeira no caso das portas, e zarcão

antioxidante para as janelas.

Após secagem da pintura de base aplicar uma demão de esmalte sintético.

Após secagem da primeira demão aplicar a segunda demão de esmalte

sintético.



8 . FECHAMENTOS FUNDOS E LATERAIS DA QUADRA, PINTURA

DE PISO, TABELAS DE BASQUETE, TRAVES E CALÇADA

Execução de alvenaria revestida com argamassa sarrafeada, desempenada e

filtrada, e com pintura látex acrílico standard para muretas perimetrais em bloco de

concreto 14x19x39 cm.

Mureta apoiada no concreto armado do piso, as colunas da mureta espaçadas

a cada 2,50 metros com armação vertical engastada e totalmente vinculada à

armação e ao concreto do piso, ultrapassando-o em 90 cm abaixo da face de

acabamento. A última fiada da mureta em canaleta de concreto com barras de aço

CA50 e concreto engastados, em toda sua extensão, com a armação e concreto das

colunas.

Esta alvenaria servirá de apoio ao fechamento com tubos de aço

galvanizado e tela galvanizada para ambas laterais da quadra e fundos.

Executar calçada lado externo e ao redor da quadra em concreto

desempenado e sarrafeado em espessura mínima de 05 cm e caimento na

ordem de 3%.

Todas as estruturas de tubos galvanizados deverão receber acabamento

com selador base e pintura em duas demãos de esmalte sintético na cor

definida pela Secretaria da Educação.

Execução de estrutura para apoio das tabelas de basquete seguindo o

padrão previsto nos catálogos técnicos da FDE. Serão instalados em conjunto

as traves do futsal e voley todos em tubos metálicos de 3” devidamente

acabados.

Pintura de piso da quadra com as linhas demarcatórias para quatro

atividades esportivas, seguir padrão de cores em orientação e padrão da

Secretaria da Educação.


9 – EXECUÇÃO DE PISO DA QUADRA EM CONCRETO

Pisos em concreto armado com telas soldadas posicionada a 1/3 da face

superior, com juntas serradas, em uma sub-base de piso de concreto pré-existente,

que deverá ser limpa previamente e isolada com lona de plástico.

Tela Soldada: Q138 – MALHA 10 X 10 FIO 4,2 MM

A tela obrigatoriamente deverá estar posicionada a 1/3 da face superior da

placa com um recobrimento máximo de 5 cm.

Quando o solo for pouco confiável, deve-se utilizar armadura dupla.

Neste caso, é indicado o uso de tela adicional Q 138, posicionada a 3 cm da

face inferior da placa.

Juntas serradas (JS)


São as juntas de retração, quando da concretagem em faixas, na direção

transversal. É necessário a interrupção da tela soldada e aplicação do selante.

Os espaçadores soldados separados de aproximadamente 1,20m, garantem o

posicionamento da tela soldada ou barra de transferência, substituindo os

tradicionais caranguejos.

Especificação do Concreto: Utilizar concreto usinado de procedência, com

resistência mínima de 30 mpa.

10. EXECUÇÃO DE RAMPA DE ACESSO

Executar rampa de acesso ligando o prédio da escola existente as salas e

sanitários a serem construídos. Rampa coberta com telhas onduladas 8 mm, com

piso cimentado, juntas cortadas, piso tátil direcional e corrimão conforme detalhe em

projeto.

NOTAS IMPORTANTES:


TODO O PROCESSO E LOGISTICA DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS SÃO

DE TOTAL REPONSABILIDADE DA CONTRATADA.

OS ACESSOS E POSIÇÕES DE OPERAÇÃO SERÃO DE

RESPONSABILIDADE DA CONTRATADA

PODA DAS ÁRVORES FICARÁ SOB A INCUMBENCIA DA PREFEITURA

memorial descritivo de procedimentos e …

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