memória escolar

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Memória Escolar Alexsandro Menezes da Silva Analista Sociocultural/Bibliotecário CRB8/9118 Lênin Belarmino Professor Coordenador de Núcleo Pedagógico - História Governo do Estado de São Paulo Secretaria de Estado da Educação Diretoria de Ensino da Região de Itaquaquecetuba

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Page 1: Memória escolar

Memória Escolar

Alexsandro Menezes da Silva

Analista Sociocultural/Bibliotecário CRB8/9118

Lênin Belarmino

Professor Coordenador de Núcleo Pedagógico - História

Governo do Estado de São Paulo Secretaria de Estado da Educação

Diretoria de Ensino da Região de Itaquaquecetuba

Page 2: Memória escolar

Memória

Page 3: Memória escolar

O que você entende por Memória?

Page 4: Memória escolar

Você acha que História e Memória são sinônimos?

Page 5: Memória escolar

Memória

Page 6: Memória escolar

Memória

• “Capacidade de Lembrar”;

• “Recordação de algo passado”;

• “Relato escrito [ou não] que alguém faz de acontecimentos históricos vividos por si mesmo ou sobre sua própria vida”

(DICIONÁRIO HOUAISS..., 2011. p. 502)

Page 7: Memória escolar

História

Page 8: Memória escolar

História

O verbete vem do Grego histor 'testemunha' no sentido de 'aquele que vê” (Le Goff,

1992)

É um termo genérico geralmente aplicado em referência a ocorrências passadas, como,

por exemplo, "História geológica da terra".

Como campo de estudo, o termo 'História' se refere a historia humana, a qual é um

registro evolutivo das sociedades humanas.

(Dicionário ...,, 2014)

Page 9: Memória escolar

História

“Conjunto de conhecimentos relativos ao passado

da Humanidade, segundo o lugar, a época ou

ponto de vista escolhido”

Ciência que estuda eventos passados com

referência a um povo, país, período ou indivíduo

específico

(DICIONÁRIO HOUAISS..., 2011. p. 502)

Page 10: Memória escolar

Memória é a capacidade que certos seres vivos têm de armazenar, no sistema nervoso, dados ou informações sobre o meio que os cerca, para assim modificar o próprio comportamento.

“Todo traço deixado no mundo ou nos componentes deste por um determinado evento”

(CHAPOUTHIER , 2006 p. 9 apud RUEDA; FREITAS; VALLS, 2011, p. 80)

Memória

Page 11: Memória escolar

História Memória

Uma Ciência Uma faculdade mental

Sistematizada Não sistematizada

Não prescinde de comprovação factual

Prescinde de comprovação factual

Pode partir da memória Pode servir de base para a História

Page 12: Memória escolar

Estrada de Ferro Madeira Mamoré

(História) • Estrada de ferro que ligava o Brasil à

Bolívia, construída pelo Governo Brasileiro no inicio do Século XX como parte do pagamento pelo Estado do Acre. Ferrovia tinha como principal objetivo escoar a produção de borracha, principal produto de exportação das duas nações. Em 1966 a estrada foi desativada pelo então presidente Castelo Branco.

Page 14: Memória escolar

A memória, como propriedade de conservar

certas informações, remete-nos em primeiro lugar a

um conjunto de funções psíquicas, graças às quais o

homem pode atualizar impressões ou informações

passadas, ou o que ele representa como passadas.

(Le Goff, 1990, p. 423).

Page 15: Memória escolar

Memória Coletiva

X Memória Social

Page 16: Memória escolar

Memória Coletiva

Aspecto da memória de um coletivo de pessoas, é baseada na oralidade praticada por povos sem escrita, quase sempre sob a égide de um homem memória.

Page 17: Memória escolar

Esta memória coletiva tem assim uma

importante função de contribuir para o sentimento

de pertinência a um grupo de passado comum, que

compartilha memórias. Ela garante o sentimento de

identidade do indivíduo calcado numa memória

compartilhada não só no campo histórico, do real,

mas sobretudo no campo simbólico. (KESSEL, [201-?]

p . 3)

Page 18: Memória escolar

Memória Social

Para Le Goff (1992) a memória Social é um avanço da própria memória coletiva, está pautada no surgimento da escrita e referenciada a partir de monumentos históricos, inscrições comemorativas, inscrições em templos, cemitérios até a construção de instituições memória como museus, arquivos e bibliotecas.

Page 19: Memória escolar

Biblioteca de Nínive

Page 20: Memória escolar

ROUSSO

Garante a continuidade

Resiste à alteridade

Resiste às Rupturas

O tempo é quem muda

HUYSSEN

Transitória

Não Confiável

Passível de esquecimento

Não confiável

Page 21: Memória escolar

Memória Institucional

Page 22: Memória escolar

Memória Institucional

• Instituições Produtoras de Informações;

• Informações documentais e não documentais;

• Pessoas armazenadoras de informações, vivenciadas, vistas e detalhadas;

• Questões relacionadas ao tempo, período, costumes etc.

Page 23: Memória escolar

“Essas informações, encontradas em diversos suportes,

devem ser reunidas, fazendo-se mais do que necessário a

concentração destes acervos, armazenados e organizados

corretamente com a finalidade de estarem disponíveis

para consulta porque retratam não só as atividades de

uma instituição, mas a época em que está inserida, o

tempo e o espaço que ocupa na sociedade, facilitando-se

assim o entendimento da instituição como um todo”

(RUEDA; FREITAS; VALLS, 2011, p. 78)

Page 24: Memória escolar

“Ao tornar pública sua História, uma empresa não se limita a uma ação de comunicação ou de recursos humanos; ela constrói e desenvolve para a sociedade parte da memória do País”

(WORCMAN, 2004, p27-28 apud SOUSA, 2008, p. 79)

Page 25: Memória escolar

Memória Escolar

Page 27: Memória escolar

Resgate da memória escolar

• História da Escola;

• Memória Oral (Comunidade, Funcionários, Alunos);

• Aniversário da Escola;

• História do Patrono;

• Centro de Memória ;

• Conservação e Preservação do Arquivo.

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História da Escola

EE Visconde de Itaúna (São Paulo 1930)

Page 29: Memória escolar

Memória Oral

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Aniversário da Escola

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História do Patrono

Capistrano de Abreu

Page 32: Memória escolar

Centro de Memória

Centro de Memória EE Visconde de Itaúna

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Conservação e preservação de documentos

Page 34: Memória escolar

Legislação

Art. 1º - É dever do Poder Público a gestão documental e a

proteção especial a documentos de arquivos, como instrumento de

apoio à administração, à cultura, ao desenvolvimento científico e

como elementos de prova e informação.

(BRASIL, 1991)

Page 35: Memória escolar

Currículo Oficial do Estado de São Paulo Ano/Série Disciplina Habilidade

5º Série/6º

Ano

História

Elaborar o conceito de memória, reconhecendo

sua importância para a construção do

conhecimento histórico.

5º Série/6º

Ano

História

Reconhecer a importância da preservação da

memória para o conhecimento da história da

humanidade

1ª EM

História

Identificar propostas que reconheçam a

importância do patrimônio étnico-cultural e

artístico para a preservação das memórias e das

identidades nacionais

7ª Série/8º Ano e 1º Série

EM

Arte

Reconhecer o patrimônio cultural, a memória

coletiva, os bens simbólicos materiais e imateriais.

Page 36: Memória escolar

Dinâmica

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Page 38: Memória escolar
Page 39: Memória escolar

Minha História Nossa História

Page 40: Memória escolar

Questões

• Quais os principais marcos de sua vida?

• Por que são marcos?

• Como era sua primeira escola?

• Quais as pessoas significativas?

• Quais as escolhas?

• Quais valores nortearam as escolhas?

• Quais valores são permanentes?

• Quais se transformaram?

• Quais as rupturas?

• Por que são rupturas?

Page 41: Memória escolar

Conclusão

• O resgate da memória além de se tratar de uma questão pedagógica, proporciona a reflexão

e o autoconhecimento dos indivíduos;

• Documentos, e mobiliário são importantes fontes de informação, pois além dos dados

jurídicos administrativos, traduzem aspectos históricos e sociológicos de determinado

período;

• Portanto é essencial que os profissionais da educação se conscientizem quanto a necessidade

da preservação e resgate da memória local e escolar;

• Este estudo não pretende esgotar o tema, mas sim servir como ponto de partida para a

reflexão e implementação de ações de resgate da memória.

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REFERÊNCIAS

• DICIONÁRIO Houaiss conciso. Rio de Janeiro: Moderna, 2011

• LE GOFF, J. História e memória. 5. ed. Campinas: Editora Unicamp, 2003.

• MUSEU DA PESSOA. Memória social: Uma Metodologia que conta Histórias de Vida e o Desenvolvimento Local. São Paulo: Senac, 2008;

• RUEDA V. M. S.; FREITAS, A.; VALSS, V. M. Memória Institucional: uma revisão de literatura. CRB-8 Digital, São Paulo, v. 4, n. 1, p. 78-89, abr. 2011. Disponível em: < http://revista.crb8.org.br/index.php/crb8digital/article/viewFile/62/64>. Acesso em: 12 nov 2015.

• SÃO PAULO (Estado). Currículo oficial do Estado de São Paulo: Ciências Humanas e suas tecnologias. São Paulo: SEE, 2010.

• SOUSA, Sara Barbosa de. Memória empresarial: interesse utilitarista ou responsabilidade histórica?. 2010. Dissertação (Mestrado em Cultura e Informação) - Escola de Comunicações e Artes, University of São Paulo, São Paulo, 2010. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27151/tde-29102010-131012/>. Acesso em: 13 nov 2015.