melhores redações da etapa escolar da olp 2014

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OLIMPÍADAS DE LÍNGUA PORTUGUESA 2014 Melhores redações da EEEFM Professor Luiz Aprígio, em Mamanguape, Paraíba Poema, Memória e Artigo de Opinião Org.: Prof. Miquéias Vitorino Agosto de 2014

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Redações produzidas pelos alunos da EEEFM Professor Luiz Aprígio, durante as oficinas das Olimpíadas de Língua Portuguesa 2014.

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Page 1: Melhores Redações da etapa escolar da OLP 2014

OLIMPÍADAS

DE LÍNGUA

PORTUGUESA

2014 Melhores redações

da EEEFM Professor

Luiz Aprígio, em

Mamanguape,

Paraíba

Poema, Memória e Artigo de

Opinião

Org.: Prof. Miquéias Vitorino

Agosto de 2014

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2:

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3:

Em memória de Ariano Suassuna, paraibano, escritor,

mestre da língua, da literatura e cultura brasileira e

nordestina.

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4:

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................5

POEMA.................................................................................................................................................6

Ventilador ........................................................................................................................................6

MEMÓRIA ............................................................................................................................................7

Uma viagem muito louca ............................................................................................................7

Uma luta ao longo da vida .........................................................................................................8

Um pouco da minha história .................................................................................................... 10

Hepatite ........................................................................................................................................ 11

ARTIGOS DE OPINIÃO .................................................................................................................... 13

Tráfico de Pessoas ...................................................................................................................... 13

Violência dentro de casa ......................................................................................................... 14

Educando de um jeito diferente ............................................................................................. 15

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5:

APRESENTAÇÃO

A Olimpíada de Língua Portuguesa organiza, bienalmente, um

concurso de redação em nível nacional para dar visibilidade e

reconhecimento ao talento de pequenos escritores. É dividida

em etapas escolares, municipal, estadual e nacional, premiando

alunos brilhantes e amantes da língua e da literatura em língua

portuguesa.

Mas, muitas vezes, o esforço desses alunos não é reconhecido.

Este e-book foi lançado para mostrar o quão talentosas são

nossas crianças e adolescentes. Diante de uma perspectiva tão

negativa do cenário educacional brasileiro, é um enorme prazer

ver que não podemos generalizar ou diminuir a importância e o

papel do aluno como escritor e agente da sociedade.

Este livro é uma pequena amostra do potencial de alunos que

têm aprimorado suas habilidades como escritor. Após algumas

oficinas de redação, pesquisas e do esforço pessoal dos alunos

e alunas e o acompanhamento do professor de língua

portuguesa, os textos presentes nesta coleção foram escolhidos

por uma comissão escolar, que votou os melhores textos de

cada turma.

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professor Luiz

Aprígio, em Mamanguape, Paraíba, foi o lugar de produção

dessas redações. Foi escolhida apenas uma redação de cada

turma e um texto de cada gênero foi enviado para a comissão

municipal.

Mesmo que não tenham alcançado resultados em outras

etapas, fazemos notória e importante a conquista dos nossos

alunos e alunas, além de eternizarmos a participação deles com

este e-book, disponível gratuitamente para os outros estudantes

– para servir de inspiração e exemplo para os que participarão

da próxima edição das Olimpíadas de Língua Portuguesa – para

a comunidade escolar, pais, funcionários e professores.

Viva a língua portuguesa. E que possamos lembrar de cada

história, verso e opinião que este singelo e-book ‘pixela’ em

nossos olhos.

Page 6: Melhores Redações da etapa escolar da OLP 2014

6:

POEMA

VENTILADOR Julio Freitas do Carmo (6º C – TARDE)

Meu Deus,

Existem muitos ventos

De onde vem? Da parede?

Não sei.

É do céu? É da parede? Não.

E é em pé no chão que sinto o tufão

Ou ciclone ou tempestade.

Não sei, mas vou descobrir.

Meu Deus, que vento frio.

Meu Deus, que ventilador que estão usando?

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7:

MEMÓRIA

UMA VIAGEM MUITO LOUCA Lissandra Alves Santos (8º A – MANHÃ)

Dona Graça, uma pessoa divertida e muito diferente, uma

idosa que todos querem estar perto ouvindo suas histórias

e pensando o quanto era bom naquele tempo. Em um

belo dia, parei para ouvir uma de suas várias histórias. Ela

foi contando e parecia até que eu estava lá.

“Em um dia, fizemos uma viagem em família. Aconteceu

algo diferente no caminho. Primeiro, o ônibus, que estava

em perfeito estado, de repente, acaba ficando diferente

e, no meio do caminho, o ônibus acaba parando e, o pior,

no meio do mato, tudo muito escuro, ninguém conseguia

ver muita coisa. Lá fora, o que os olhos não veem, o

coração inventa.

Então, todo barulho ou até mesmo traços de imagens que

alguém via ou ouvia, alguém falava algo. Alguns diziam

que teria algo no mato, outros diziam que seria um

fantasma. Digamos que a imaginação deles estava um

pouco aguçada.

Adoro passar o fim de semana fora e com a minha família,

mas naquele momento, a única coisa que eu queria era

estar deitada no frio dentro de um ônibus. Assustado, o

motorista tentando contornar a situação, nessa hora,

pega o violão e começa a tocar. Minha mãe nessa hora

diz que “quem canta os males espanta”. E comecei a

cantar e todos que estavam no ônibus também

cantavam.

Enquanto isso, o ajudante de motorista se debruçava

abaixo do ônibus tentando consertar o estrago até o

momento que conseguiu. E acabamos indo embora felizes

e satisfeitos.”

Parece até que estava lá, rindo e cantando. Dona Graça

até hoje conta essa história com a mesma emoção de

anos atrás. É como se estivesse lá.

Page 8: Melhores Redações da etapa escolar da OLP 2014

8:

UMA LUTA AO LONGO DA VIDA

Lucas da Costa Gomes (8º B – TARDE)

Quando eu era uma criança recém-nascida, meu pai foi

para a casa do meu tio, em São Paulo, para conseguir

emprego e comprar uma casa e deixou a mim, minha

mãe e meus irmãos aqui na Paraíba, na casa do meu avô,

mas sempre mantinha contato e ficava mandando

dinheiro para comprar as coisas. Mandava o meu avô

poupar e comprar uma casa, mas ele, em vez de poupar,

ficava gastando com mulheres em bares, traindo minha

avó e meu pai, que não sabiam o que acontecia.

Passados quatro anos, meu pai estava para vir e meu avô,

muito preocupado - que não sabia o que fazer já que ele

tinha gasto todo o dinheiro que meu pai tinha mandado –

resolveu vender o terreno que tinha para comprar a casa.

E conseguiu. Meu pai chegou e estávamos de mudança

para a casa. E ele cumprimentou a todos, e quando

chegou a minha vez, eu comecei a chorar, já que não

conhecia ele. E todos começaram a rir.

Ao longo do tempo, me acostumei e fiquei perto do meu

pai. Era muito bom porque ele brincava, era muito

divertido, mas quando cresci mais, já conhecia o que era

certo e errado. Comecei a enxergar o que meus pais

estavam passando. Meu pai tinha muita dificuldade, mas

a vida iria levando e também meus avós separaram-se. E

meu pai descobriu o que ele fez e ficamos magoados

com meu avô, mas, depois, entendemos e deixamos o

passado para trás.

Meu avô arrumou outra e viveu com ela. E meu pai

arranjou um emprego, mas a dificuldade chegou e não

parava. Meu pai começou a beber. E vendo isso,

ficávamos tristes, mas não demonstrávamos. Começaram

as brigas dos meus pais, mas não podia fazer nada contra

isso, só podia orar para que não continuassem. Mas não

dava jeito.

Meu pai bebia muito e as brigas também continuaram.

Sempre que bêbado, meu pai dizia que iria se separar da

minha mãe, mas era apenas quando estava bêbado. No

outro dia, nós dizíamos o que ele fazia com a gente e ele

resolveu parar de beber. Teve a ideia de fazer um

comércio em casa – e conseguiu – mas ele começou a

beber de novo. E ficou pior porque ele ficava dando

carão em mim e nos meus irmãos. Minha mãe não

gostava e começou a brigar por causa disso. E nós

fazíamos a mesma coisa. Antes, contávamos a ele o que

ele fazia com a gente, mas não adiantava. Continuou a

beber, a dizer que ia deixar minha mãe e, com isso, minha

Page 9: Melhores Redações da etapa escolar da OLP 2014

9:

mãe ficava triste. Eu tinha apenas doze anos e só podia

observar as brigas.

Um dia, ele ‘bom’, disse que queria acabar com o

casamento e chorei muito porque não queria que

acabasse. Daí meus pais, vendo isso, foram conversar e

chegaram a uma conclusão: não iriam acabar o

casamento, meu pai resolveu parar de beber e as

dificuldades passaram. E tudo ficou ótimo nas nossas vidas.

Page 10: Melhores Redações da etapa escolar da OLP 2014

10:

UM POUCO DA MINHA HISTÓRIA Elaíse Thuane Brito da Silva (7º A – MANHÃ)

Tudo começou no mês de Novembro de 2001 – minha

mãe teve uma das melhores notícias da vida dela: que

estava grávida de mim. E foi uma gestação normal,

graças a Deus, sem nenhuma complicação. Com cinco

meses de gestação, ela bateu uma ultrassom e foi quando

descobriu quer era uma menina. Mesmo que já tivesse

uma menina, toda minha família ficou muito feliz. E assim

foi passando.

No dia 17 de julho de 2002, às 02h30 da madrugada,

finalmente, eu vim ao mundo com 3.5kg e 51cm. Uma

criança saudável, até os sete meses. Depois fiquei muito

doente. Foi aí que todo sofrimento começou para toda a

família. Fiquei com pneumonia e bronquite. E muita febre.

Fui hospitalizada na Maternidade Nossa Senhora do

Rosário, queimando de febre. O médico aplicou uma

injeção de Dipirona. Passei muito mal, fiquei roxa, pois

minha mãe não sabia que eu era alérgica a esse

medicamento. Me colocaram no balão de oxigênio e me

encaminharam para o hospital de Santa Rita, perto de

João Pessoa. Ao chegar no hospital, colocaram-me na

sala do CTI infantil, toda amarrada no soro e no oxigênio.

Fiquei por três dias ali. O sofrimento de toda minha família,

principalmente da minha mãe, que sofreu junto comigo

ao me ver naquele estado. Ela chorava muito sem poder

fazer nada, a não ser orar. Minha família não suportava

ver aquilo.

Depois fui para a enfermaria. Passei mais dois dias. Foi

quando minha vó foi me visitar, me viu e se derramou em

lágrimas. Naquele instante, ela achou que eu não iria

sobreviver. E minha mãe, sempre confiando em Deus,

tinha dó ao me ver. Depois de cinco dias, ao todo,

hospitalizada, fui para casa. Todas as pessoas que iam me

visitar não acreditavam que eu ia sobreviver, hoje estou

aqui, contando minha história, para honra e glória do

Senhor. Estou viva, com saúde, sem nenhuma sequela.

Agradeço muito a Deus por ter passado por tudo isso na

minha vida.

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HEPATITE Samuele Souto (7º B – TARDE)

8 de outubro de 2013, terça-feira para ser mais exata, era

noite e eu estava vendo TV com minha mãe. Fui ficando

meio enjoada. De repente, corri para o banheiro e

comecei a vomitar. Achamos aquilo bem estanho. Minha

mãe falou que podia ser alguma coisa que eu tinha

comido, mas ficamos bem ligadas.

No dia seguinte, acordei bem indisposta, muito pior que à

noite. Não liguei muito até que fui lavar minha farda da

escola, mas estava tão fraca que não consegui. Minha

mãe começou a ficar preocupada. Tive que faltar na

escola aquele dia.

À tarde, mais náusea, vômito e mal estar. Depois de

vomitar três ou quatro vezes, achamos que já estava mais

que na hora de ir ao hospital. Chegando lá, me

examinaram (não muito bem), mas não descobriram

nada. Acharam que podia ser uma simples intoxicação

alimentar. Tomei apenas um soro e voltei para casa bem.

Aliviou bastante, mas, no outro dia, tudo de novo. Fui

piorando e aos poucos foi ficando difícil comer. É que o

enjoo era tão grande que quando eu comia alguma coisa

batia uma enorme vontade de vomitar. Resultado:

acabava ficando fraca, os dias foram passando, eu

continuava doente e ninguém sabia de quê.

No sábado, acordei megadoente, de todos os meus dias

como “menina hepática”, esse foi o pior. Tudo que eu

estava sentindo tinha se multiplicado por cinco. Estava

vomitando, muito fraca, pálida e tão enjoada que não

conseguia nem beber água sem vomitar. Fui ao hospital

mais uma vez e nada. Tomei outro soro e voltei para casa.

Como sempre, aliviava, mas depois tudo de novo.

Algumas pessoas começaram a suspeitar que eu estava

com hepatite por causa dos sintomas e, principalmente,

porque estava com a pele bem amarelada. Eu pirei. Fiquei

morrendo de medo, afinal eu não sabia nada sobre a

doença. Foi aí que minha jornada começou. Fui ao posto

de saúde, onde conheci o médico mais legal do mundo, o

doutor John. Apesar de já saber que era mesmo hepatite,

ele me encaminhou para João Pessoa. Tinha que fazer uns

exames pra confirmar. Minha mãe e eu estávamos muito

preocupadas. Eu achando que ia morrer e minha mãe

sabendo que isso não aconteceria, mas preocupada em

como a gente ia para João Pessoa de uma hora para

outra e, também, com uma prova da faculdade. Vendo

nossa cara, o doutor resolveu nos dar vinte reais para

Page 12: Melhores Redações da etapa escolar da OLP 2014

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ajudar nas passagens. Minha família também ajudou e

conseguimos ir no mesmo dia. Voltei de lá com a certeza

de hepatite, a parte boa é que não precisei tomar

remédios e tive que comer bastante sorvete. Depois de

um tempo não aguentava mais tanto sorvete, mas hoje

estou bem.

Espero que os dias de doente não voltem mais.

Page 13: Melhores Redações da etapa escolar da OLP 2014

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ARTIGOS DE OPINIÃO

TRÁFICO DE PESSOAS Rayssa Batistta Araújo (2º ANO A Médio – Manhã)

Em um artigo no jornal da Folha de S. Paulo, Luiza Nagib

Eluf, procuradora de Justiça aposentada e advogada

criminal, reconheceu a contribuição da novela Salve

Jorge, de Glória Perez, pelo tratamento didático dedicado

ao tema do tráfico internacional de pessoas para fins de

prostituição. A novela gerou uma grande repercussão

sobre o assunto “tráfico de mulheres” na mídia. Devido ao

sucesso, houve aumento do número de ligações para o

serviço “Ligue 180”, da Secretaria Especial de Políticas

para as Mulheres.

Mulheres são 80% das vítimas de tráfico de pessoas no

Brasil. Em sua maioria, elas são jovens e estão em uma

situação de baixa renda, sem acesso à educação e com

dificuldades de encontrar emprego. Por isso aceitam as

excelentes oportunidades de trabalho no exterior ou em

outra parte do Brasil, acreditando que, dessa forma,

melhorarão suas vidas e a de suas famílias, mas são

iludidas. Chegando no local, a realidade é totalmente

outra. Os envolvidos transportam mulheres e crianças para

fora do país onde são prostituídas, violentadas e vendidas

por preços altos.

Não devemos aceitar qualquer proposta. Devemos

investigar, ver se realmente vale a pena, e que possamos

estar sempre atentas a essas propostas tentadoras.

Essas mulheres que são traficadas saem do seu país por

falta de estruturas básicas. Com tantos casos de mulheres

traficadas no Brasil, é necessário rever alguns conceitos

para cobrarmos por direitos básicos para que toda a

sociedade se estabilize e tenha uma vida de qualidade,

que é direito de todos.

Page 14: Melhores Redações da etapa escolar da OLP 2014

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VIOLÊNCIA DENTRO DE CASA Gerlane Guilherme dos Santos (2º ANO B Médio – Tarde)

A violência doméstica acontece contra crianças,

adolescentes, mulheres e idosos, sendo que os agressores

são os próprios familiares das vítimas. Um dos grandes

fatores que favorecem a violência física, como os

espancamentos, é a personalidade desestruturada para

um convívio familiar do agressor, que não sabe lidar com

pequenas frustrações que essas relações causam,

principalmente no decorrer do cotidiano.

O agressor é caracterizado por falta de paciência,

irritabilidade, grosserias, xingamentos constantes,

acompanhados ou não de alcoolismo e uso de outras

drogas. No Brasil, os idosos têm tido grandes participações

na violência doméstica, principalmente os idosos que

necessitam de cuidados especiais, sofrendo agressões por

pessoas contratadas pela família.

Estatísticamente, a violência doméstica contra a mulher,

hoje em dia, é maior do que contra o homem.

Complementa ainda que o sentimento de posse do

homem em relação a mulher e filhos, bem como a

impunidade são fatores que generalizam a violência. A

violência praticada contra o homem também existe, mas

o homem tende a esconder mais por vergonha, podendo

ter como agente tanto a própria mulher quanto os

parentes ou amigos que espancam ou humilham o

companheiro.

No Brasil, a cada quatro minutos uma mulher é vítima de

agressão. O que será do Brasil se as pessoas continuarem

com a violência doméstica? Um mundo cheio de

violência, agressões, humilhações e grosserias. Nós não só

temos que combater a violência, temos que parar de uma

vez por todas com a violência dentro de casa. É

necessário denunciar qualquer tipo de agressão e

violência, mesmo sob ameaças. Violência doméstica é

crime.

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EDUCANDO DE UM JEITO DIFERENTE Diego (3º ANO A Médio – Tarde)

Estamos acostumados a presenciar casos de violência

contra a criança, números incontáveis, inclusive os que

não são registrados, e que repercutem na mídia. Por que

será que há tantos casos? Isso é muito preocupante.

Devemos analisar o mundo em quem vivemos e a partir

daí teremos uma ideia do que se passa dentro de nossas

casas. Crianças são agredidas muitas vezes por motivos

banais.

Alguns acreditam que casos como esses acontecem

porque alguns pais são muito severos. Mas, devemos

pensar que esse tipo de punição não é adequado.

Deve-se investir em medidas não-violentas e que venham

trazer soluções e, ao mesmo tempo, eduquem.

Surgiu em 2010 e foi aprovada recentemente a Lei Menino

Bernardo, conhecida como Lei das Palmadas (antiga PL

7672/2010). Esta tem como medida punir os pais que usam

da violência para com os filhos. A lei garante que a

criança tem o direito de ser criada e educada sem o uso

de castigo físico. Alguns pais são contra essa lei porque

acreditam que seus filhos devem ser educados da

maneira que eles acham melhor, mesmo que seja

apanhando.

A lei existe para coibir a violência dentro de casa e não

proibir os pais de educarem. Alguns pais pensam que usar

da violência é o modo mais fácil e esquecem o jeito certo

de educar seus filhos. Eles esquecem que quem mais sofre

com tudo isso são as crianças. Deve-se educar com amor,

mas, acima de tudo, pensar no bem-estar de cada uma

delas.