melhoramento de plantas 2

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Melhoramento de plantas Prof. Dr. João Antonio da Costa Andrade Departamento de Biologia e Zootecnia

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Page 1: Melhoramento de Plantas 2

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira

Melhoramento de

plantas

Prof. Dr. João Antonio da Costa Andrade

Departamento de Biologia e Zootecnia

Page 2: Melhoramento de Plantas 2

PLANTAS AUTÓGAMAS

Máximo de 5 % de cruzamento;

Cultivar em autógama;

Uma linhagem pura;

Mistura de linhagens puras;

Manutenção indefinida;

Qualquer um pode usar como semente os grãos colhidos na lavoura;

Híbridos?

Page 3: Melhoramento de Plantas 2

MÉTODOS DE MELHORAMENTO DE PLANTAS AUTÓGAMAS

Métodos de melhoramento sem hibridação;

Introdução de linhagens;

Ausência de um programa próprio;

Necessidade da recomendação de algo;

Envolve introdução, avaliação, seleção e multiplicação da (s) melhor (es).

Page 4: Melhoramento de Plantas 2

Seleção de linhas puras

Material colhido de agricultores (normalmente mistura de linhas puras);

Colheita de plantas individuais (famílias);

Avaliação na safra seguinte, sem repetição, com testemunha intercalar (blocos aumentados);

Seleção das melhores e novas avaliações com repetições e multiplicação.

MÉTODOS DE MELHORAMENTO DE PLANTAS AUTÓGAMAS

Page 5: Melhoramento de Plantas 2
Page 6: Melhoramento de Plantas 2

MÉTODO GENEALÓGICO

Lançamento de cultivares

Page 7: Melhoramento de Plantas 2

MÉTODO DA POPULAÇÃO (BULK)

Lançamento de cultivares

Page 8: Melhoramento de Plantas 2

MÉTODO GENEALÓGICO MODIFICADO (BRIM OU SSD)

Page 9: Melhoramento de Plantas 2

MÉTODO DO RETROCRUZAMENTO

Page 10: Melhoramento de Plantas 2

Nova cultivar

RETROCRUZAMENTO – INTRODUÇÃO DE ALELO RECESSIVO

Nova cultivar

Page 11: Melhoramento de Plantas 2

RETROCRUZAMENTO – DOIS ALELOS

Em que condição não é possível fazer o simultâneo?

Page 12: Melhoramento de Plantas 2

• SELEÇÃO RECORRENTE EM AUTÓGAMAS

Após métodos de alógamas

Page 13: Melhoramento de Plantas 2

Simbologia:

F1, F2, .......Fn – gerações de autofecundação;

S0 - população resultante de recombinação ou cruzamento de vários parentais;

Corresponde a F2, S1 a F3 e assim por diante;

Fy:x – y é a geração da planta colhida individualmente e x é a geração das sementes dessa planta, utilizadas para avaliação;

RCxy – x é o pai recorrente e y é o número de retrocruzamentos;

Quando se deixa autofecundar um retrocruzamento se introduz a notação F RC.

Page 14: Melhoramento de Plantas 2

Frequência de homozigotos e heterozigotos ao longo das gerações de autofecundação

F1 F2 F3 F4 Fx

Homozigotos 0 1/2 3/4 7/8 ...... 1-(1/2)(x-1)

Heterozigotos 1 1/2 1/4 1/8 ...... (1/2)(x-1)

Para os locos inicialmente em heterozigose!!!!!! E se forem usadas mais de duas linhagens parentais?

Page 15: Melhoramento de Plantas 2

• Frequência de heterozigotos em uma geração x para um loco: Fx = (1/2)x-1;

• Frequência de homozigotos em uma geração x para um loco: Fx = 1-(1/2)x-1;

• F∞ - mistura de indivíduos totalmente homozigóticos;

• Número de linhagens puras considerando n locos; p alelos por loco: NLP = pn;

Page 16: Melhoramento de Plantas 2

O que é esperado para vários locos?

• a = freq. de homozigose em um loco = 1-(1/2)x-1;

• b = freq. de heterozigose em um loco = (1/2)x-1;

• x = número de gerações de autofecundação;

• n = número de locos;

• Os locos em homozigose e heterozigose se distribuem de forma binomial na geração x.

(a+b)n = [(2(x-1)-1) + 1]n (ALLARD, 1971).

Page 17: Melhoramento de Plantas 2

O que é esperado com 4 locos (n=4) na geração F5 (x=5)

• [(2(x-1)-1) + 1]n = [(24 – 1) + 1]4 = [15 +1]4

• 154 + 4(15)3.1 + 6(15)2. 12 + 4(15)1.13 + 14

• 50.625 homozigotos para 4 locos - 154

• 13.500 homozigotos para 3 locos - 4(15)3.1

• 1.350 homozigotos para 2 locos - 6(15)2.12

• 60 homozigotos para 1 loco - 4(15)1.13

• 1 heterozigoto para 4 locos - 14

Page 18: Melhoramento de Plantas 2

Polêmica sobre a seleção precoce

• Número de plantas para manter todos os alelos favoráveis em homozigose diminui geração a geração;

• Número de plantas para manter todos os alelos favoráveis em homozigose e/ou heterozigose aumenta geração após geração;

• Número de indivíduos em F2 não precisa ser alto, mas precisa ser aumentado nas gerações seguintes.

Page 19: Melhoramento de Plantas 2

G

Freq Hom.

1-(1/2)x-1

Freq. Het.

(1/2)x-1

Freq Hom.

Favorável [(1/2)[1-(1/2)x-1]

Freq. HF para

11 locos [(1/2)(1-(1/2)x-1]11

Freq.

HF + Het. [(1/2)[1-(1/2)x-1]+(1/2)x-1

FHF+Het

para 11 locos {[1/2)[1-(1/2)x-1]+(1/2)x-1}11

F1 0 1 0 (0)11 1 (1) 11

F2 1/2 1/2 1/4 (1/4) 11 (12.564.988)

3/4 (3/4) 11

(69)

F3 3/4 1/4 3/8 (3/8) 11 5/8 (5/8) 11

F4 7/8 1/8 7/16 (7/16) 11 9/16 (9/16) 11

F5 15/16 1/16 15/32 (15/32) 11 17/32 (17/32) 11

F6 31/32 1/32 31/64 (31/64) 11

(8.698) 33/64 (33/64) 11

(4.372)

: : : : : : :

F∞ 1 0 1/2 (1/2) 11

(6.134) 1/2 (1/2) 11

(6.134)

Page 20: Melhoramento de Plantas 2
Page 21: Melhoramento de Plantas 2

Seleção precoce

• Eficiência questionável (altamente dependente da herdabilidade);

• rFx: G∞ = rGx:G∞ ;

• rGx:G∞ = ;

• Ix = Coeficiente de endogamia na geração x;

• I∞ = Coeficiente de endogamia na geração ∞;

• rGx:G∞ - normalmente é alta.

2h

)1/()1( II x

Page 22: Melhoramento de Plantas 2

Conclusão: Seleção em gerações precoces apenas para caracteres qualitativos ou quantitativos de alta herdabilidade.

Page 23: Melhoramento de Plantas 2

•Populações com média alta e grande variabilidade;

•Exemplo: Buscando homozigose favorável para 16 locos;

•População heterozigótica para 16 locos – probabilidade de 1 em 65.536 (6,6 ha);

•População heterozigótica para 20 locos - probabilidade de 1 em 169 (169 m2);

•População heterozigótica para 22 locos - probabilidade de 1 em 38 (38 m2);

•Aumento de 10 na variabilidade implica diminuição de 77% nos custos.

Escolha dos genitores

Page 24: Melhoramento de Plantas 2

Escolha pela média do caráter em questão:

• Pais de origem diferente;

• Análise de divergência genética

•Análise multivariada;

•Marcadores moleculares.

Importante:

•Genitores com médias altas não implica que o híbrido irá gerar população com boa variabilidade;

•Pode haver divergência para marcadores e não para os caracteres de interesse.

Page 25: Melhoramento de Plantas 2

Escolha pelo desempenho da progênie:

•Dialelos completos, parciais, circulantes (CGC e CEC);

•Predições;

• , onde:

•Zi é a probabilidade de obter, em F∞, linhagem superior à testemunha;

• é a média da testemunha;

• é a média das famílias obtidas de plantas F2;

• é a variância das famílias obtidas de plantas F2;

• é a variância ambiental;

22

22 2/)(iEiii FCZ

C

2

2i

iF2

2

Ei

Page 26: Melhoramento de Plantas 2

•Estimativa m + a’ = 2F2 – F1 = 2F3 – F2;

•m é a média fenotípica de todas as linhagens possíveis na geração F∞;

•a’ é o somatório dos efeitos dos locos fixados nos genitores, ou seja aqueles não contrastantes.

•Não esquecer da variabilidade!!!!!

•Preferência – utilizar menor número de famílias e maior número de cruzamentos;

Page 27: Melhoramento de Plantas 2

•Apenas cruzamentos biparentais;

•Cruzamentos triplos (quando um dos parentais tem maior interesse) ou participação igual;

•(LAxLB)xLC;

•LAxLB + LAxLC + LBxLC (mistura dos três);

•(LAxLB )x(LAxLC )+(LAxLB )x(LBxLC)+(LAxLC )x(LBxLC);

Obtenção das populações segregantes

Page 28: Melhoramento de Plantas 2

Obtenção das populações segregantes

• Com 4 genitores - Híbrido duplo ou com um parental contribuindo mais;

• (L1xL2 )x(L3xL4);

• [(L1xL2)xL3]xL4;

• Híbrido múltiplo (Ex. com 8 parentais);

• {[(L1xL2)x(L3xL4)]x[(L5xL6)x(L7xL8)]}

Page 29: Melhoramento de Plantas 2

Obtenção das populações segregantes

•Cônico com 8 parentais

•Cruzamento dois a dois sobrepostos;

•Novo cruzamento dois a dois sem coincidir parental;

•Novo cruzamento dois a dois sem coincidir parental;

•8 populações com participação igual de cada parental.

Page 30: Melhoramento de Plantas 2

Obtenção das populações segregantes Cônico com 8 parentais

L1xL2 L2xL3 L3xL4 L4xL5 L5xL6 L6xL7 L7xL8 L8xL1

(L1xL2) X

(L3xL4)

(L2xL3) X

(L4xL5)

(L3xL4) X

(L5xL6)

(L4xL5) X

(L6xL7)

(L5xL6) X

(L7xL8)

(L6xL7) X

(L8xL1)

(L7xL8) X

(L1xL2)

(L8xL1) X

(L2xL3)

(L1L2L3L4) X

(L5L6L7L8)

(L2L3L4L5) X

(L6L7L8L1)

(L3L4L5L6) X

(L7L8L1L2)

(L4L5L6L7) X

(L8L1L2L3)

(L5L6L7L8) X

(L1L2L3L4)

(L6L7L8L1) X

(L2L3L4L5)

(L7L8L1L2) X

(L3L4L5L6)

(L8L1L2L3) X

(L4L5L6L7)

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VERDE ISA ZEBRA

GERAÇÃO F3

X

Page 38: Melhoramento de Plantas 2

X HARMONIA AMARELO ISA

GERAÇÃO F1 GERAÇÃO F3

Page 39: Melhoramento de Plantas 2

F3 DE BOLINHA X MAJESTOSO

Page 40: Melhoramento de Plantas 2

F3 DE COLIBRI X HARMONIA

Page 41: Melhoramento de Plantas 2

F3 DE COLIBRI X MAJESTOSO

Page 42: Melhoramento de Plantas 2

F3 DE HARMONIA X ISA VL

Page 43: Melhoramento de Plantas 2

F3 DE JALO PRECOCE X COLIBRI

Page 44: Melhoramento de Plantas 2

F3 DE JALO PRECOCE X MAJESTOSO

Page 45: Melhoramento de Plantas 2

F3 DE ZEBRA X BOLINHA

Page 46: Melhoramento de Plantas 2

F3 DE HARMONIA X MAJESTOSO

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Page 48: Melhoramento de Plantas 2
Page 49: Melhoramento de Plantas 2
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MELHORAMENTO DE ESPÉCIES ALÓGAMAS

• 95% de cruzamento;

• Plantas oriundas de gametas femininos e masculinos de plantas diferentes;

• Exemplos – Milho, Girassol, Eucalipto, Cana-de-açúcar, Mandioca, Cenoura, Cebola, Beterraba, Brássicas, Manga, Abacate, Maçã, Kiwi, Aroeira.

Page 51: Melhoramento de Plantas 2

• Mecanismos que favorecem a alogamia;

• Monoicia (separados na mesma planta);

• Dioicia (Kiwi, Aroeira);

• Com flores completas;

• Protoginia;

• Protandria;

• Autoincompatibilidade

Page 52: Melhoramento de Plantas 2

• Monoicia

Page 53: Melhoramento de Plantas 2

• Dioicia

Page 54: Melhoramento de Plantas 2

Autoincompatibilidade (série alélica s1, s2, s3, s4, s5, s6, s7, s8, s9)

• Gametofítica – Situação em que o grão de pólen não forma

tubo polínico (não germina) se o genótipo materno (tecido do

estigma) possuir um alelo idêntico ao dele; PÓLEN

S1 S3 S4 S2

S1 S2

S1 S2

S1 S3

S2 S4

S3 S4

Page 55: Melhoramento de Plantas 2

Esporofítica – Situação em que o grão de pólen não forma tubo

polínico (não germina) no estigma de uma planta que tenha, em

seu genótipo, algum alelo em comum com a planta mãe do grão

de pólen;

PÓLEN

S1 S2 S3 S4 S3 S4

S1 S2

PÓLEN DE

PLANTAS:

S1 S2

S1 S3

S2 S4

S3 S4

Page 56: Melhoramento de Plantas 2

• Protandria - maturação do androceu antes que o gineceu;

• Protoginia - maturação do gineceu antes que o androceu.

Page 57: Melhoramento de Plantas 2

• Parte dos locos em homozigose e parte em heterozigose (consequências para o desenvolvimento de cultivares); •“Carga genética” – Alelos recessivos deletérios ou letais escondidos; •Depressão por endogamia devido à “carga genética”; •Não transfere genótipos para a descendência, exceto as de propagação vegetativa; •Endogamia usada para obtenção de linhagens puras para produção de híbridos; •Melhoramento populacional – Modificação na frequência alélica e genotípica.

Page 58: Melhoramento de Plantas 2

Grupos de métodos de melhoramento de alógamas sem propagação vegetativa

• Melhoramento de populações

•Seleção recorrente intrapopulacional;

•Seleção recorrente interpopulacional;

• Formação de híbridos.

Page 59: Melhoramento de Plantas 2

Melhoramento de populações

• Obtenção das populações;

•Boa média;

•Variabilidade genética;

•Estudos básicos de herança;

•Dialelos com predição de performance.

• Métodos baseados em indivíduos ou progênies.

Page 60: Melhoramento de Plantas 2

• Herança do caráter;

•Variância genética aditiva;

•Variância genética dominante;

•Coeficientes de herdabilidade;

•Ganhos com seleção;

•Grau médio de dominância;

•Heterose;

•Depressão por endogamia.

Page 61: Melhoramento de Plantas 2

• Seleção recorrente;

• Processo cíclico de melhoramento;

• Objetivo: Melhorar a performance de populações para servirem como fontes de novos híbridos ou clones (Autor praticamente descarta as variedades);

• Variabilidade genética mantida em níveis adequados para permitir o melhoramento contínuo;

• Atividade de médio e longo prazo;

• Intrapopulacional e interpopulacional (SRR);

Page 62: Melhoramento de Plantas 2

• Normalmente quatro etapas;

• Obtenção de progênies ou indivíduos;

• Avaliação das progênies ou indivíduos;

• Seleção das progênies ou indivíduos superiores;

• Recombinação das progênies selecionadas ou indivíduos selecionados;

Page 63: Melhoramento de Plantas 2

Seleção Recorrente Intrapopulacional Retirada das progênies

Avaliação das progênies

Cn.........C4 C3 C2 C1 C0

Seleção das melhores progênies

Recombinação das progênies selecionadas

Page 64: Melhoramento de Plantas 2

Ganho com seleção recorrente

Page 65: Melhoramento de Plantas 2

Principais tipos de progênies

• Meios irmãos (MI);

• Irmãos germanos ou irmãos completos (IG);

• Endogâmicas S1;

• Endogâmicas S2;

• Endogâmicas S3 ;

• Indivíduos

Page 66: Melhoramento de Plantas 2

OS MÉTODOS

• Seleção massal;

• Seleção massal estratificada;

• Seleção espiga por fileira;

• Seleção espiga por fileira modificado;

• Seleção entre e dentro de progênies;

•Meios irmãos

•Irmão germanos

•S1, S2 ....

•Dois tipos de progênies;

•Combinação de métodos;

Page 67: Melhoramento de Plantas 2

Seleção massal simples

Page 68: Melhoramento de Plantas 2

Seleção massal estratificada

Page 69: Melhoramento de Plantas 2

Seleção espiga por fileira

Semeadura

Page 70: Melhoramento de Plantas 2

Seleção espiga por fileira modificado

Obtenção das progênies

Page 71: Melhoramento de Plantas 2

Seleção entre progênies de MI

Page 72: Melhoramento de Plantas 2

Também pode ser avaliadas as progênies S1 e recombinadas as meias irmãs.

S1 MI INTRA S1 MI INTRA

UR US UR US (RECOMB.) (AVALIAÇÃO) (RECOMB.) (AVALIAÇÃO)

SELEÇÃO ENTRE PROGÊNIES DE MEIAS IRMÃS COM RECOMBINAÇÃO DE S1, OU VICE-VERSA

Page 73: Melhoramento de Plantas 2

Seleção entre progênies de IG

Page 74: Melhoramento de Plantas 2

Seleção entre progênies de IG com recombinação de S1

S1

Page 75: Melhoramento de Plantas 2

Seleção entre progênies S1

Page 76: Melhoramento de Plantas 2

Seleção entre progênies S2

Page 77: Melhoramento de Plantas 2

Obtenção das progênies

• Caracteres de alta herdabilidade – Seleção no momento da obtenção;

• Dois tipos de progênies – Um para avaliação, outro para recombinação;

• Pode ser feito fora de época?

Page 78: Melhoramento de Plantas 2

Avaliação das progênies

• Local e época representativos;

• Avaliação fenotípica (“olhômetro”);

• Utilização de algum equipamento;

• Diversos delineamentos experimentais;

•Blocos;

•Blocos aumentados;

•Látice.

Page 79: Melhoramento de Plantas 2

Seleção

• Unidade de seleção é a média da progênie;

• Para apenas um ou alguns caracteres;

• Índice de seleção – Yj = b1X1j + b2X2j + ......+ bnXnj

(b1, b2, .... bn – Valores de ponderação conforme a importância e as correlações genéticas);

• Intensidade – Elevada ou reduzida;

• Tamanho efetivo;

•40, 20 e 10 para programas de longo , médio e curto prazos, visando linhagens para obtenção de híbridos;

•30 a 40 quando se visa variedade.

Page 80: Melhoramento de Plantas 2

Recombinação

• Objetivo é gerar variabilidade para o próximo ciclo;

• Perenes e semi-perenes - ocorre sobreposição de gerações (próprias plantas que geraram as progênies são selecionadas);

• Anuais – próprias progênies ou outras progênies;

• Cruzamentos dialélicos, mistura de sementes ou linhas de macho e fêmea;

• Equilíbrio? (Suficiente para gerar variabilidade).

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Recombinação

Page 82: Melhoramento de Plantas 2

Recombinação

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Recombinação