mediÇÃo de forÇa em protÓtipo automotivo

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MEDIÇÃO DE FORÇA EM PROTÓTIPO AUTOMOTIVO ROLIM, G.S*.; GERTZ, L.C.*; CERVIERI, A.*; RODRIGUES, A.F.A.; THEIS, J.S. Universidade Luterana do Brasil – Unidade Canoas INTRODUÇÃO O uniball é um tipo de conexão comumente encontrada num sistema de suspensão de protótipos automotivos, devido a facilidade de construção das balanças, e também por permitir que sejam feitas regulagens de geometria. OBJETIVO O objetivo deste trabalho é determinar a força que atua sobre o uniball que faz a conexão entre a balança inferior da suspensão traseira e o flange da roda de um protótipo automotivo de competição, que participa do campeonato Brasileiro de Turismo 2015. MÉTODO Definiu-se como etapas: 1 – Análise Numérica; 2 – Definir a posição de fixação dos extensômetros; 3 – Montar a Ponte de Wheatstone; 4 – Montar o sistema de aquisição; 5 – Calibrar a célula de carga e o sistema de aquisição; 6 – Realizar medições em pista; 7 – Analisar os dados CONCLUSÃO A análise numérica mostrou-se essencial para selecionar a posição adequada de fixação dos sensores extensométricos resistivos. O sistema de aquisição desenvolvido mostrou-se capaz de realizar as medições, apresentando repetitividade e boa resolução. Os maiores carregamentos no uniball foram gerados durante as saídas de curvas, pois, nesta condição as forças centrípetas e as forças alinhadas com a rodas, geradas pelo sistema de transmissão, são elevadas. Nas entradas de curva os carregamentos são relativamente menores, já que as forças geradas em frenagem são menores que as geradas em aceleração. Figura 1: Protótipo Stock Car Light Figura 8: Imagem dentro habitáculo Figura 9: Imagem cofre de roda RESULTADOS Medições em Pista As medições foram realizadas no autódromo de Tarumã. Simultaneamente com a medição de sinal das células de carga foi medida a velocidade do carro, a rotação do motor e a aceleração. Análise dos Dados As medições de força gerada por cada célula de carga foram decompostas em dois eixos, x e y. Para determinar a força aplicada no uniball as componentes de cada célula de carga foram somadas. O gráfico 3 mostra o módulo da força aplicada no uniball. Figura 10: Sinal adiquirido NI SignalExpress REFERÊNCIAS 1. Hoffmann, K., “An Introduction to Measurements using Strain Gages”, Hottinger Baldwin Messtechnik GmbH, 1989. 2. Philpot, T. A., “Mecânica dos Materiais: um Sistema Integrado de Ensino”, RIO DE Janeiro, LTC, 2015. 3. Balbinot, A., Brusamarello, V.J., “Instrumentação e fundamentos de medidas”, Rio de Janeiro: LTC, 2006. 2v. 4. Holman, J.P., “Experimental methods for engeneers”, Mcgraw-Hill, 6 ed., 1994. 5. Harris, C.M., Piersol, A.G. “Harris' Shock and Vibration Handbook”, Publisher: McGraw-Hill Education; 6 edition, 2009. 6. Reddy, J. N., “An introduction to the finite element method“, 3rd ed., McGraw-Hill, 2006. Figura 2: Vista Isométrica Suspensão Traseira Direita Foram registradas imagens da pista com uma câmara montada dentro do habitáculo (figura 8), e da parte interna da carroceria (figura 9). Figura 7: Dados Race Studio Analysis Figura 6: Autódromo de Tarumã Figura 3: Deslocamento amplificado Figura 4: Posição sensores Figura 5: Fixação balança em M.U.E. Figura 11: Gráfico Módulo da Força aplicada em uniball APOIO Figura 11: Gráfico com força aplicada no uniball e vetor resultante na reta

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MEDIÇÃO DE FORÇA EM PROTÓTIPO AUTOMOTIVOROLIM, G.S*.; GERTZ, L.C.*; CERVIERI, A.*; RODRIGUES, A.F.A.; THEIS, J.S.

Universidade Luterana do Brasil – Unidade Canoas

INTRODUÇÃOO uniball é um tipo de conexão comumente encontrada num sistema desuspensão de protótipos automotivos, devido a facilidade de construçãodas balanças, e também por permitir que sejam feitas regulagens degeometria.

OBJETIVOO objetivo deste trabalho é determinar a força que atua sobre o uniballque faz a conexão entre a balança inferior da suspensão traseira e o flangeda roda de um protótipo automotivo de competição, que participa docampeonato Brasileiro de Turismo 2015.

MÉTODODefiniu-se como etapas: 1 – Análise Numérica; 2 – Definir a posição defixação dos extensômetros; 3 – Montar a Ponte de Wheatstone; 4 –Montar o sistema de aquisição; 5 – Calibrar a célula de carga e o sistemade aquisição; 6 – Realizar medições em pista; 7 – Analisar os dados

CONCLUSÃO

A análise numérica mostrou-se essencial para selecionar a posiçãoadequada de fixação dos sensores extensométricos resistivos. O sistemade aquisição desenvolvido mostrou-se capaz de realizar as medições,apresentando repetitividade e boa resolução. Os maiores carregamentosno uniball foram gerados durante as saídas de curvas, pois, nestacondição as forças centrípetas e as forças alinhadas com a rodas, geradaspelo sistema de transmissão, são elevadas. Nas entradas de curva oscarregamentos são relativamente menores, já que as forças geradas emfrenagem são menores que as geradas em aceleração.

Figura 1: Protótipo Stock Car Light

Figura 8: Imagem dentro habitáculo Figura 9: Imagem cofre de roda

RESULTADOSMedições em PistaAs medições foram realizadas no autódromo de Tarumã. Simultaneamentecom a medição de sinal das células de carga foi medida a velocidade docarro, a rotação do motor e a aceleração.

Análise dos DadosAs medições de força gerada por cada célula de carga foram decompostasem dois eixos, x e y. Para determinar a força aplicada no uniball ascomponentes de cada célula de carga foram somadas. O gráfico 3 mostrao módulo da força aplicada no uniball.

Figura 10: Sinal adiquirido NI SignalExpress

REFERÊNCIAS1. Hoffmann, K., “An Introduction to Measurements using Strain Gages”, Hottinger Baldwin

Messtechnik GmbH, 1989.2. Philpot, T. A., “Mecânica dos Materiais: um Sistema Integrado de Ensino”, RIO DE Janeiro, LTC,

2015.3. Balbinot, A., Brusamarello, V.J., “Instrumentação e fundamentos de medidas”, Rio de Janeiro:

LTC, 2006. 2v. 4. Holman, J.P., “Experimental methods for engeneers”, Mcgraw-Hill, 6 ed., 1994.5. Harris, C.M., Piersol, A.G. “Harris' Shock and Vibration Handbook”, Publisher: McGraw-Hill

Education; 6 edition, 2009. 6. Reddy, J. N., “An introduction to the finite element method“, 3rd ed., McGraw-Hill, 2006.

Figura 2: Vista Isométrica Suspensão Traseira Direita

Foram registradas imagens da pista com uma câmara montada dentro dohabitáculo (figura 8), e da parte interna da carroceria (figura 9).

Figura 7: Dados Race Studio AnalysisFigura 6: Autódromo de Tarumã

Figura 3: Deslocamento amplificado

Figura 4: Posição sensores Figura 5: Fixação balança em M.U.E.

Figura 11: Gráfico Módulo da Força aplicada em uniball

APOIO

Figura 11: Gráfico com força aplicada no uniball e vetor resultante na reta