medidas e avaliacao em educacao fisica [modo de compatibilidade]

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1 Prof. Odivaldo Marques CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA Antropometria do Grego, antropo = homem metry = medida HISTÓRICO E EVOLUÇÃO HISTÓRICO E EVOLUÇÃO HISTÓRICO E EVOLUÇÃO HISTÓRICO E EVOLUÇÃO MEDIDAS E VALIAÇÃO MEDIDAS E VALIAÇÃO MEDIDAS E VALIAÇÃO MEDIDAS E VALIAÇÃO Biometria Ciência que tem por objetivo estudar as características mensuráveis dos grupos humanos e os problemas que surgem ao sujeito usando a matemática e a estatística. ( Vandervael, 1964) do Grego, bio= vida metry= medida Cineantropometria – Aplicações de medições para o estudo do tamanho, forma proporção, composição, maturação e crescimento com o objetivo de ajudar a entender o movimento humano no contexto do crescimento, exercício, performance e nutrição com aplicação direta na medicina, educação e administração. (Ross, 1972) do Grego, cine = movimento antropo = homem metry = medida HISTÓRICO E EVOLUÇÃO HISTÓRICO E EVOLUÇÃO HISTÓRICO E EVOLUÇÃO HISTÓRICO E EVOLUÇÃO MEDIDAS E VALIAÇÃO MEDIDAS E VALIAÇÃO MEDIDAS E VALIAÇÃO MEDIDAS E VALIAÇÃO Antigos egípicios – Unidade de medida era o dedo médio da mão. Grécia clássica – Comparavam a proporcionalidade dos deuses e dos atletas. Hipócrates, quatro séculos a.C., fez a primeira classificação dos tipos humanos. Com advento da cultura Romana cristianismo religião oficial – corpo visto como instrumento do pecado e então deixa de ser valorizado até o Renascimento quando se desenvolve a anatomia a partir de Vesalius. HISTÓRICO E EVOLUÇÃO HISTÓRICO E EVOLUÇÃO HISTÓRICO E EVOLUÇÃO HISTÓRICO E EVOLUÇÃO MEDIDAS E VALIAÇÃO MEDIDAS E VALIAÇÃO MEDIDAS E VALIAÇÃO MEDIDAS E VALIAÇÃO Da Vinci foi um dos primeiros a escrever o corpo não apenas na forma estático, mas também em movimento, e estabelecer regras de proporcionalidade corporal. 1860-1890 inicio da valorização das medidas antropométricas. 1890-1910 começo da valorização da medida de força. 1900-1925 Primeiros passos da medidas cardiovascular. 1900-1920 inicio de trabalhos sobre avaliação das habilidades motoras. 1920 introdução a medida social. HISTÓRICO E EVOLUÇÃO HISTÓRICO E EVOLUÇÃO HISTÓRICO E EVOLUÇÃO HISTÓRICO E EVOLUÇÃO MEDIDAS E VALIAÇÃO MEDIDAS E VALIAÇÃO MEDIDAS E VALIAÇÃO MEDIDAS E VALIAÇÃO 1920 inicio da preocupação da habilidade esportiva específica. 1920 Avaliação é vista como processo. 1940 surge o conceito de aptidão física. 1940 enfoque da aptidão total Final do século XIX: precursores da Somatotipia: escola Francesa, Italiana e Alemã. Século XX Após 1920 – começou o uso de testes, medidas e instrumentos de avaliação; 1921 – fracionamento da Composição Corporal (P.G, P.O, P.R, P. M); 1930 - 1º Compasso para verificar gordura 1940 Sheldon, criou o Somatotipo Endomorfia, Mesomorfia e Ectomorfia. HISTÓRICO E EVOLUÇÃO HISTÓRICO E EVOLUÇÃO HISTÓRICO E EVOLUÇÃO HISTÓRICO E EVOLUÇÃO MEDIDAS E VALIAÇÃO MEDIDAS E VALIAÇÃO MEDIDAS E VALIAÇÃO MEDIDAS E VALIAÇÃO

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CENTRO UNIVERSITRIO DO NORTE LICENCIATURA EM EDUCAO FSICA

HISTRICO E EVOLUO MEDIDAS E VALIAOAntropometria do Grego, antropo = homem metry = medidaBiometria Cincia que tem por objetivo estudar caractersticas mensurveis dos grupos humanos estatstica. ( Vandervael, 1964) do Grego, bio= vida metry= medida as e os

problemas que surgem ao sujeito usando a matemtica e a

Prof. Odivaldo Marques

HISTRICO E EVOLUO MEDIDAS E VALIAOCineantropometria Aplicaes de medies para o estudo do tamanho, forma proporo, composio, maturao e crescimento com o objetivo de ajudar a entender o movimento humano no contexto do crescimento, exerccio, performance e nutrio com aplicao direta na medicina, educao e administrao. (Ross, 1972) do Grego, cine = movimento antropo = homem metry = medida

HISTRICO E EVOLUO MEDIDAS E VALIAOAntigos egpicios Unidade de medida era o dedo mdio da mo. Grcia clssica Comparavam a proporcionalidade dos deuses e dos atletas. Hipcrates, quatro sculos a.C., fez a primeira classificao dos tipos humanos. Com advento da cultura Romana cristianismo religio oficial corpo visto como instrumento do pecado e ento deixa de ser valorizado at o Renascimento quando se desenvolve a anatomia a partir de Vesalius.

HISTRICO E EVOLUO MEDIDAS E VALIAODa Vinci foi um dos primeiros a escrever o corpo no apenas na forma esttico, mas tambm em movimento, e estabelecer regras de proporcionalidade corporal. 1860-1890 inicio da valorizao das medidas antropomtricas. 1890-1910 comeo da valorizao da medida de fora. 1900-1925 Primeiros passos da medidas cardiovascular. 1900-1920 inicio de trabalhos sobre avaliao das habilidades motoras. 1920 introduo a medida social.

HISTRICO E EVOLUO MEDIDAS E VALIAO1920 inicio da preocupao da habilidade esportiva especfica. 1920 Avaliao vista como processo. 1940 surge o conceito de aptido fsica. 1940 enfoque da aptido total Final do sculo XIX: precursores da Somatotipia: escola Francesa, Italiana e Alem. Sculo XX Aps 1920 comeou o uso de testes, medidas e instrumentos de avaliao; 1921 fracionamento da Composio Corporal (P.G, P.O, P.R, P. M); 1930 - 1 Compasso para verificar gordura 1940 Sheldon, criou o Somatotipo Endomorfia, Mesomorfia e Ectomorfia.

1

O que Avaliao Fsica?Pode ser considerado um processo que nos permite, objetiva ou subjetivamente, comparar critrios e determinar a evoluo de uma pessoa ou grupo em uma linha de tempo, seus avanos e retrocessos.(Rash,1971) Processo da educao que utiliza tcnicas de medidas as

Outras definies:Segundo Beunen & Borns (1990), implica em mensurar e avaliar diversos aspectos do homem do nascer ao morrer, bem como caractersticas fsicas do ser humano Segundo Petroski (1995), rea cientifica emergente que estuda forma, dimenso, proporo, composio, maturao e o desenvolvimento do corpo na ortognese humana em relao ao crescimento, ao desporto, ativ. fsica e nutrio.

quais, quando aplicadas, quer ao produto, quer ao processo, resultam em dados expressos qualitativa ou quantitativa em ambos os modos: subjetivo ou objetivo, e que so utilizados por comparao com critrios preconcebidos. (Barrow e McGee, 1971)

O que Avaliao Fsica?Avaliar no o ato final de um julgamento, sim um meio para se observar o progresso (Marins & Giannich, 1998) Prescrever e orientar exerccios baseado nas caractersticas individuais de cada indivduo (Molinari, 2000)

Objetivos1. 2. 3.

Avaliar o estado do indivduo ao iniciar uma programao; Determinar o progresso do indviduo (Johnson & Nelson, 1979); Classificar os indivduos (Safrit, 1981):Nvel de aprendizagem, idade, condies clnicas, estrutura corporal, capacidade funcional, sexo, interesse.

3. 4.

Selecionar os French, 1972);

indivduos

(Scott

&

Diagnosticar (Kirkendall, 1980);

5.

Motivar (Johnson & Nelson, 1979):

7.

Experincia Indivduo/Profissional: Indivduo conhecer o teste Profisssional conhecer o teste o indivduo (efeitos que est causando a este) e as atividades que estar sendo realizadas. (Kirkendall, 1980);

1a. Constatao sem nmero; 2a. Constatao comparativa; Obs: Mau controle teste diagnstico em relao ao teste controle em virtude do erro do avaliado6.

Manter padres (Safrit, 1981): 8. Diretrizes para a pesquisa: Promover resultados que possibilite expano do conhecimento cientfico.

Obs: baixos rendimentos avaliao controle significa planejamento no apropriado.

2

Princpios (segundo Kirkendall, 1980)1. 2. 3.

Programa compatvel com uma filosofia; A avaliao s acontece quando conduzida com os objetivos do programa em mente; Deve-se lembrar sempre a relao existente entre: teste, medida e avaliao.

4. Resultados devem ser interpretados em torno do indivduo como um todo 5. Nenhum teste ou medida perfeito;

No h teste que substitua o julgamento profissional; 7. Deve sempre existir um novo teste (reteste) para observao do desempenho; 8. Usar teste que mais aproxime-se da realidade; 9. Usar teste mais vlidos, fidedignos e objetivos6.

Preciso de MedidasNenhum teste ou medida perfeito1. Erro de medida: a. Erro de equipamento: quando o equipamento no aferido previamente; b. Erro de medidor: quando um avaliador erra ao fazer uma leitura, erra a leitura do cronmetro, do estadimetro, a contagem do nmero de repeties, de execuo, a identificao de uma unidade de medida (cm,metros,Km) etc; c. Erro administrativo: quando existe algo errado na administrao, nos procedimentos metodolgicos do teste, por exemplo: aquecimento prvio para o teste, quando em suas normas no est previsto isso. 2. Erro Sistemtico: aquele em que o avaliador no pode interferir, como por exemplo, fatores climticos, ou seja, avaliar a flexibilidade no vero e reavaliar no inverno, ou medir a estatura pela manh e na reavaliao, medir noite.

Classificao dos Tipos de Avaliaes (Johnson & Nelson, 1979) 1. Avaliao Diagnstica: Analise dos pontos fortes e fracos em relao a uma determinada caracterstica; Esta dividi-se em: Medidas somticas: estatura, altura do tronco-ceflico, envergadura, comprimento dos membros e tronco. Medidas para avaliar estado Nutricional: peso, dobra cutneas, permetro dos MI e MS. Medidas funcionais: capacidade Cardiorespiratria e Fora Muscular

2. Avaliao Formativa Analise dos progressos do indivduo. 3. Avaliao Somativa Soma de todas as avaliaes planejadas no fim de cada unidade de planejamento, para obter um quadro geral de evoluo

No Processo Avaliativo, muito importante que o Professor de Educao Fsica utilize instrumentos ou testes que o permitiro atingir seus objetivos com segurana e consistncia(Fernandes, 1999)

3

RELAO ENTRE TESTE, MEDIDA E AVALIAO Teste - um instrumento de medida que utilizado para obter informaes sobre um dado especfico ou caractersticas sobre um grupo ou indivduo. Medida - um escore ou nmero que foi obtido baseado no teste. Avaliao - um julgamento feito a respeito de um estudo baseado na medida ou em algum critrio prdeterminado.

CRITRIOS PARA SELEO DOS TESTESEscolher com propriedade o teste, evitando a utilizao de instrumentos inadequados; Obteno de medidas precisas; Profundas avaliaes sobre os dados coletados; Obedecer os critrios de autenticidade cientfica.

Critrios de Autenticidade CientficaUm teste considerado vlido, quando ele mede, to precisamente quanto possvel, o que est escrito na medida, ou seja, quando ele mede o que se prope a medir. A confiana e a objetividade referem-se consistncia e segurana das medidas, em outras palavras, dizem respeito reprodutibilidade dos resultados do teste.

A seleo e construo dos testes deve sempre obedecer aos critrios mencionados, a fim de no colocar em risco a segurana e credibilidade dos programas a serem desenvolvidos a partir das avaliaes.(Fernandes, 1999)

ValidadeCertificar se vai aferir exatamente o que desejado; Segurana resultados; da interpretao dos

Confiana ou Fidedignidade o segundo critrio para verificar a autenticidade cientfica de um teste; Refere-se segurana, consistncia ou repetibilidade de uma medida; Pode ser interpretada atravs de um coeficiente de correlao, que ser obtido pela concordncia dos resultados do teste;

Validade para os seus objetivos; ex.: teste para garotos e garotas. Precisar at que ponto o teste realmente mede a caracterstica, ex: teste de fora.

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ObjetividadeGrau de uniformidade com o qual vrias pessoas marcam o mesmo teste; Ausncia da influncia pessoal do avaliador nos resultados do teste; Se os sujeitos ocuparem as mesmas posies na escala de dois ou mais avaliadores; expressa atravs de um coeficiente de correlao.

Coeficiente de correlaoGrau de concordncia entre duas variveis; Denota a existncia de uma associao ou, pode dar uma indicao do grau com o qual as duas variveis esto envolvidas; Simbolizado pela letra r , sendo calculado matematicamente, e possuindo valores que variam de -1 a +1.

COIFICIENTE DE CORRELAO

Pode variar conforme os dados que se queira obter

Fatores ImportantesQuem ser avaliado; Objetivos da avaliao; Estrutura a ser seguida; Capacidades a serem medidas; Teste adequados para essa medio; Parmetros para avaliao; Aplicao dos resultados obtidos.

POR QUE MEDIR?DOBRAS: Atravs do conhecimento dos valores das dobras cutneas poderemos determinar o percentual de gordura total do indivduo ou a quantidade de gordura no local avaliado.

PERMETROS: Atravs do conhecimento dos valores dos permetros, subtrado-se da o valor da dobra cutnea, poderemos determinar o desenvolvimento muscular no local medido.

5

POR QUE MEDIR?DIMETROS: Atravs do conhecimento dos valores dos dimetros, poderemos determinar o desenvolvimento esqueltico do indivduo. SEGMENTOS: Atravs do conhecimento dos tamanhos dos segmentos poderemos determinar a posio correta de mveis, equipamentos e utenslios utilizados no dia a dia, proporcionando desta forma um melhor posicionamento ergonmico do indivduo.

Estrutura da Avaliao Fsica

Anamnese; Indicadores Cardacos (PA e FCr); Indicadores Antropomtricos; Composio Corporal; Estrutura Corporal (somatotipo); Avaliao Postural; Avaliao Cardiopulmonar (direta ou indireta); Avaliao das Capacidades Motoras.

ANAMNESE o instrumento mais importante e imprescindvel antes do incio de qualquer atividade fsica, seja ela para crianas, jovens, adultos, idosos e atletas. Devendo ser direcionada com questionamentos distintos desde de antecedentes familiares, nvel de atividade fsica, risco coronariano, doenas pessoais, procedimentos cirrgicos, utilizao de medicamentos e leses.(Bezerra, 2001)

Segundo o Colgio Americano de Medicina do Esporte (ACSM, 2000) alguns aspectos so importantes para constar em uma anamnese: Histrico Familiar; Diagnsticos clnicos; Exames fsicos e clnicos anteriores; Histrico de sintomas; Enfermidades recentes; Problemas ortopdicos; Uso de medicamentos; Alergias. Outros hbitos (atividade fsica, profisso, dieta, consumo de lcool, fumo...)

FICHA DE ANAMNESE Ocupao: _____________________ Modalidade que prtica: _________________ Posio que normalmente atua: __________________________________________ 1.Qual a leso que o fez procurar tratamento mdico? ____________________________________________________________ ________ 2.Quando ela ocorreu? 3.Voc esteve ou esta realizando tratamento de fisioterapia? ____________________________________________________________ _______ 4. Marque somente a alternativa que voc responde sim deixando as outras vazias: ( ) Um mdico j lhe disse que sua presso arterial muito alta ou baixa? ( ) Seu corao bate muitas vezes acelerado? ( ) Alguma vez um mdico disse que voc tem algum comprometimento cardaco ou alterao no ECG? ( ) Voc sofre cimbras freqentes em suas pernas? ( ) Algum mdico j lhe disse que seu colesterol alto?

( ) Problemas com irritabilidade crescente, fadiga crescente, distrbios do sono? ( ) Dores nas pernas ao caminhar? ( ) Articulaes doloridas ou inchadas? ( ) Dores nas costas? ( ) Glaucoma ou presso nos olhos? 5. J teve alguma vez? ( ) Ataque cardaco( ) Veias varicosas( ) Sopro cardaco( ) Tonteiras ou desmaios( ) Luxaes. Onde? ( ) Fraturas. Onde? 6.COMENTRIOS:________________________________________________________ _______________ 7. Relacione qualquer medicao prescrita que voc esteja tomando agora: _______________________________________________________________________ _____________________ 8. Relacione qualquer medicamento ou suplemento diettico que esteja tomando agora: _______________________________________________________________________ _____________________ 9. Data do ltimo exame fsico completo: ___/__/__ ( )Normal ( ) No me lembro ( )Anormal 10. Data do ltimo eletrocardiograma: ___/___/___ ( ) Normal ( ) No me lembro ( ) Anormal

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Par - Q11. J foi internado em algum hospital? ( ) Sim ( ) No Motivo? ___________________ 12. Alergia a alguma droga? ( ) Sim ( ) No Quais? ______________________________ 13. Voc est normalmente inscrito num programa de exerccios? ( )Sim ( )No 14. Participa freqentemente de esportes competitivos? ( ) Sim ( ) No 16. Voc fuma freqentemente? ( )Sim ( )No Quantos cigarros por dia? ________ 17. Nmero de refeies que voc faz por dia? ________ 18. Alguns de seus parentes teve alguma das seguintes doenas? (incluindo avs, tios e tias; excluindo primos, parentes pelo casamento e por afinidade). ( ) diabetes( ) leucemia ou cncer (abaixo dos 60 anos)( ) ataque cardaco abaixo de 50 anos( ) Acidente Vascular Cerebral abaixo de 50 anos( ) presso alta( ) colesterol elevado( ) diabetes( ) asma( ) doena cardaca coronariana (DCC)( ) operaes cardacas( ) glaucoma( ) obesidade 19. Marque os exames que j realizou e os devidos resultados: ( ) eletrocardiograma ( ) normal ( ) alterado ( ) teste de esforo ( ) normal ( ) alterado 20. J fez hemograma completo no ltimo ano? ( ) no ( ) sim, foi normal ( )alterado ( )

Originalmente desenvolvido pelo Ministrio da Sade de Columbia Britnica, foi revisado por um Comit Consultivo Tcnico congregado pela Sociedade Canadense de Fisiologia do exerccio e Fitness, em 1994. Recomendado para pessoas de 15 a 68 anos.

Par - QO questionrio consta de sete perguntas simples e se o avaliado responde sim para uma ou mais questes , ele deve ser encaminhado para uma avaliao mdica ou multidisciplinar. Questionrio de Prontido para Atividade Fsica (Physical Activity Readiness Questionary).

INDICADORES CARDACOSndice de massa corprea Relao Cintura-Quadril; Freqncia Cardaca; Presso Arterial.

IMC (ndice de Massa Corporal) ndice de QueteletO ndice de Massa Corporal (I.M.C.) relaciona o peso e a altura do avaliado a fim de verificar se o mesmo excede ao da mdia da populao

Tabela ( ) Padres de Aptido Saudveis para ndice de Massa Corporal (IMC) em Meninos e Meninas entre as idades de 5 18 anos. (OMS, 1995) Meninos Idade (anos) 5-7 8-10 11 12 13 14 15 16 17 18 IMC (Kg/m) 13-20 14-20 15-21 15-22 16-23 16-24 17-24 18-24 18-25 18-26 17 18 17-25 18-26 12 13 14-16 15-22 15-23 17-24 Meninas Idade (anos) 5-9 10-11 IMC (Kg/m) 14-20 14-21

Frmula:

7

CRESCIMENTO EM CRIANAS E N T E N D E R S I M P L E S

C R I A N A S

(Wilmore & Costtill, 2001)

Classificao do Risco de Doenas com Base no IMC e na Circunferncia da CinturaRisco de doenas relativo ao peso e circunferncia da cintura normal IMCCom deficincia de peso Normal Sobrepeso Obesidade, Classe I II III

Percentual Previsto de Gordura Corporal com Base no IMC para Afro-Americanos e Brancos AdultosIMC (Kg/m2 ) Risco p/ Sade 20-39 anos Homens 18,5 18,5 - 24,9 25,0 29,9 > 30 Elevado Mdio Elevado Alto Elevado Mdio Elevado Alto < 8% 8% -19% 20%-24% 25 Mulheres 18,5 18,5 - 24,9 25,0 29,9 > 30 < 21% 21%-32% 33%-38% 39% < 23% 23%-33% 34%-39% 40% < 24% 24%-35% 36%-41% 42% < 11% 11%-21% 22%-27% 28 < 13% 13%-24% 25%-29% 30% 40-59 anos 60-79 anos

(Kg/m2

)

Homens 102 cm Mulheres 88 cm Aumentado

Homens 102 cm Mulheres 88 cm Aumentado

18,5 18,5 - 24,9 25,0 29,9

30,0 34,9 35,0 39,0 40

Alto Muito alto Extremamente alto

Muito alto Muito alto Extremamente alto

Risco de doena para Diabetes tipo 2, Hipertenso e Doena Cardiovascular Diretrizes ACSM, 2007

Diretrizes ACSM, 2007

IMC (OMS, 1995)Baixo Peso 3 (grave) Baixo Peso 2 (moderado) Baixo Peso 1 (leve) Normal Sobrepeso 1 Sobrepeso 2 Sobrepeso 3 IMC < 16 Kg / m2 16 > IMC < 17 Kg / m2 17 > IMC < 18,5 Kg/m2

Tabela

Altura (m) 1.47 1.50 1.52 1.55 1.57 1.60 1.63 1.65 1.68 1.70 1.73 1.75 1.78 1.80 1.83 1.85 1.88 1.91

Peso p/ homens (Kg) ------------------------60.3 61.2 62.4 63.5 64.9 66.2 67.6 68.9 70.3 71.9 73.9 75.3 76.9 78.9

Peso p/ mulheres (kg) 51,7 52,8 53,9 55,3 56,7 58 59,4 60,8 62,1 63,5 64,9 66,2 67,6 69 -------------------------

Peso x Altura

18,5 > IMC < 25 Kg / m2 25 > IMC < 30 Kg / m2

30 > IMC < 40 Kg / m2 > 40 Kg / m2

Pesos de referncia p/ adultos entre 20 e 55 anos

8

Altura (m)

Peso p/ homens (Kg) ------------------------68 70 71 72 74 78 78 77 80 84 91 88 95 97

Peso p/ mulheres (kg) 57 62 65 64 64 65 66 67 66 72 70 72 73 -------------------------------

Tabela

1.47 1.50 1.52 1.55 1.57 1.60 1.63 1.65 1.68 1.70 1.73 1.75 1.78 1.80 1.83 1.85 1.88 1.91

NDICE DE RELAO DE GORDURA ENTRE OS PERMETROS DA CINTURA E O QUADRIL

Peso x Altura

uma ferramenta paralela rpida e fcil que muito eficiente em identificar pessoas com riscos de sade elevados devido gordura abdominal A relao cintura - quadril caracteriza os tipos de distribuio de gordura corporal (pra ginide ou ma Andride). A proporo indica a quantidade de gordura no torso e reflete a proporo da obesidade na parte superior do corpo (maior risco a sade) observada em relao a parte inferior do corpo.

Pesos de referncia p/ adultos entre 55 e 74 anos

Como calcular??????IRAQ = Permetro da Abdominal (cm) Permetro do Quadril (cm)

ICQ= permetro da cintura (cm) permetro do quadril (cm)

Risco de desenvolvimento de doenas: IRAQ para HOMENS: superior a 0.95; MULHERES: superior a 0.80.

Valores normativos para circunferncias de cintura em crianas

NDICE DE CONICIDADE O IC baseado na idia de que o corpo humano muda do formato de um cilindro (IC=1,00) para o de um cone duplo, com o acmulo de gordura ao redor da cintura abdmen (IC=1,73)

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Como calcular????A mensurao da FC responde ao esforo com um aumento que, no caso de esforo dinmico, proporcional intensidade de trabalho e ao consumo de O2. Esta relao linear tem sido utilizada para predizer o VO2mx.

Permetro cintura em metros Peso corporal em kg Estatura em metros

Como medir e como usar?????

FC repousoIdeal seria aferir logo que acorda, ainda deitado, 2 a 3 X em curtos intervalos , tira-se a mdia; Contar os batimentos durante 15 segundos para maior preciso Artria Radial ou Cartida?????

??? FC mx = 220 idade ??? sem origem definida sem base cientfica (provavelmente) aps avaliao mostrou-se imprecisa com erro/desvio de + 11 bpm Karvonen no se responsabilizou pela frmula

Zona Alvo1o passo Clculo da FC rep aferida aps o cliente/aluno ficar pelo menos 30 minutos sem fazer atividade fsica. 2o passo Clculo da Fcmx = 208 (0,7 x Idade) Haskell & Fox (2001)

Zona Alvo3o passo Clculo da FC reserva FC reserva = FC mx - FC rep 4o passo Clculo do L inferior L inf = FC rep + (0,6 x FC res) 5o passo Clculo do L superior L sup = FC rep + (0,8 x FC res)

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FC Tr = (FC mx FC rep) X % + FC repKarvonen

Karvonen recomenda:50 a 70% para sedentrios, obesos, hipertensos e cardiopatas;

a considerao da FC repouso transmite maior preciso na estimativa de uma FC treino, pois informa o grau de condicionamento fsico do indivduo, salvo casos onde existam patologias ou anormalidades. faixa de FC treino bastante prxima da encontrada em um teste ergoespiromtrico, portanto este serviria para casos especiais, principalmente para a constatao de cardiopatias (insuficincia, arritmia, isquemia, etc)

60 a 80% para condicionados

Prescrio por FcMaxSedentrios 60 a 75%; Ativos 70 a 85%; Atletas at 90%

Clculo da Freqncia Cardaca para os usurios de BetabloqueadoresDosagem 40 mg 80 mg 120 mg 160 mg Depreciao da Fc Max 14 % 18 % 22 % 26 %

Exemplo: Se o indivduo faz uso de 40 mg betabloqueador e o clculo da FcMax igual a 180 bpm deve ser depreciado segundo a tabela 14%, ficando em 155 bpm como a FcMax de trabalho.

Presso Arterial a fora exercida pelo sangue contra as paredes arteriais, determinada pela quantidade de sangue bombeado e pela resistncia ao fluxo sanguneo .(POWERS & HOWLEY,2000)

Componentes da Presso ArterialA presso arterial sistlica a presso

gerada quando o sangue ejetado do corao durante a sstole ventricular. No relaxamento ventricular (distole), a presso arterial diminui e representa a presso arterial diastlica.(POWERS & HOWLEY,2000)

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Classificao e Tratamento da Presso Arterial para AdultosClassificao da PA PAS Mm Hg PAD Mm Hg Modificao no Estilo de Vida Sem Indicao Compulsiva

Diretrizes ACSM, 2007 Sem Indicao Compulsiva

Normal Pr-hipertenso

< 120 120-139

< 80 Ou 80-89

Encorajar Sim Nenhum medicamento anti-hipertensivo indicado Medicamentos antihipertensivos indicados Medicamentos para indicaes compulsiva Medicamentos para indicaes compulsiva Outros medicamentos antihipertensivos conforme necessrio

Duplo Produto (DP)*DP = Presso Arterial Sistlica x Freqncia Cardacacomponente de controle de esforo durante a realizao de testes de esforo

Hipertenso No Estgio 1

140-159

Ou 90-99

Sim

Hipertenso Estagio 2

160

Ou 100

Sim

Medicamentos antihipertensivos indicados Combinao de dois medicamentos para a maioria

ANTROPOMETRIASo utilizadas para medir na sua maioria desenvolvimento sseo, crescimento e estado nutricional do indivduo. So comuns as relaes entre algumas para que possam ser obtidos ndices Palavra derivada do grego anthropos (antropo ou antropia) e metron (metria ou metro). Parte da antropologia que estuda as propores e medidas do corpo humano (Michels, 2000).

PONTOS ANATMICOSvertex Nasale Glabela Supraesternal Mesoesternal Xifoidal Ileocristal Estiloidal Radial Umero Acromial Cervical

Classificao das Medidas Antropomtricas(Marins e Giannichi, 1998)

Medidas lineares longitudinais: (Alturas e comprimentos); Medidas Transversais: (Dimetros e envergadura); Medidas circunferenciais: (Circunferncias ou permetros) Medida de massa ou peso

Trocantrico

Dactiloidal

Femoral

Tibial

Maleolar Acropodial Pternial

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Estaturaposio Ortosttica, braos ao lado do corpo; ps unidos, alinhamento do calcanhar, cintura plvica e escapular, regio occipital junto ao aparelho de medida.

Massa Corporalposio Ortosttica; centralizado na plataforma; cabea orientada no plano de Frankfurt; o avaliado deve estar com a menor quantidade de roupa possvel

Altura do tronco-ceflicoo avaliado deve est na posio sentada cabea no plano de Frankfurt; cintura escapular e regio occipital apoiadas no instrumento de medida banco utilizado deve ter uma altura de 50 cm

Altura Totalo avaliado encontra-se na posio ortoesttica; brao direito levantado acima da cabea totalmente estendido; verificando-se a medida onde o dalactlio toca o cursor; devendo a medida ser verificada trs vezes, mantendo-se a mdia desses valores como resultado final.

Dimetros sseosDimetro a distncia entre as de sseas anatmicos compreendida proeminncias definidas pontos

Tipos de Paqumetros (Petroski, 1999)Paqumetros Digitais; Paqumetros Linares; Paqumetros de PontasRomas ou Formato Oval

atravs

medidos em centmetros Velho & Schwingel (1999)

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Dimetro Biepicndilo do mero: com o cotovelo e o ombro no ngulo de 90, o avaliador ir localizar o epicndilo lateral e medial do mero colocando o paqumetro em um ngulo de 45 para medir essa distncia;

Dimetro Bicndilo do Fmur: com o indivduo sentado e com os joelhos formando 90, o avaliador dever localizar os cndilos medial e lateral do fmur, para isso deve usar o dedo indicador e mdio. Da mesma forma o paqumetro ir ser colocado em um ngulo de 45 para medir essa distncia.

Dimetro Biestilode: com a mo pronada e semiflexionada (45) o avaliador ir colocar o paqumetro na apfises do rdio e da ulna.

Dimetro Bimaleolar: com o avaliado em p, o paqumetro deve ser posicionado nos malolos medial e lateral do p direito, formando um ngulo de 90 com o ponto de medida. Dimetro Biiliocristal: Distncia entre os pontos iliocristais D e E, tambm chamado de bicristal ou bicrista. Avaliado em posio ortosttica de frente para o avaliador.

Dimetro Biacromial: Avaliador atrs do avaliado verifica-se a distncia entre os dois pontos acromiais D e E.Dimetro Bitrocantrico: O avaliado de frente para o avaliador co os ps unidos. Verifica-se a distncia entre os pontos trocantricos D e E.

Dimetro do trax anteroposterior: Uma das extremidades do paqumetro colocada junto a vrtebra da dcima segunda costela e a outra na ponta do processo xifide. A medida registrada no final de uma expirao.c

CIRCUNFERNCIAS Permetro mximo de um segmento corporal, medido em ngulo reto em relao ao seu maior eixo Lopes & Martins (1999)

Dimetro do trax Transversal: O compasso colocado na regio axilar com as extremidades colocadas entre a segunda e aterceira costela. A leitura feita no final de uma expirao.

14

CIRCUNFERNCIASTrax Masculino

CIRCUNFERNCIASCintura

Trax Feminino

Abdmen

CIRCUNFERNCIASQuadril

Antebrao

CIRCUNFERNCIASBrao Relaxado

Brao Contrado

CIRCUNFERNCIASCoxa Proximal

Para que verificar a circunferncia?Controle do rendimento de atletas (fisiculturistas); Controle de riscos coronarianos; Controle Esttico (+ empregado)

Panturrilha

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COMPOSIO CORPORALPode ser dividida em: Direta; Indireta; Duplamente Indireta.

Direta

Dissecao de Cadveres

Indireta - DensitometriaDensidade corporal (g. ml-1) = P(real) P real - P gua D gua Onde: P real: Peso do corpo determinado em gramas P agua: Peso do corpo submerso em gramas D: densidade da gua na temperatura vigente VR: volume residual determinado em ml - (VR + 100)

Indireta - DensitometriaPode-se distinquir o contedo de mineral sseo dos demais tecidos; Coponentes de gordura e massa isenta de gordura dos tecidos no sseos; Permite composio segmentos, informaes distribuio gordura analisar a corporal por oferecendo quanto a anatmica de

DEXA Absormetria radiolgica de dupla energia

Pesagem Hidrosttica

Duplamente Indireta

Duplamente IndiretaBioimpedncia Dividida por segmento OMRON (M.S)*; TANITA (M.I) *Subestima a composio corporal em 4,92% segundo (MARQUES et al, 2000) Corpo Inteiro (Biodynamics) Mais prximo do real, desde de que seguidas algumas recomendaes pr-teste.

Circunferncias

Bioimpedncia

Dobras Cutneas

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Duplamente IndiretaProcedimentos prviosI No fazer uso de diurticos nos ltimos setes dias; II Manter-se em jejum por pelo menos 04 horas; III- No ingerir bebidas alcoicas nas ltima s48 horas; IV- Abster-se de atividades fsicas intensas nas ltimas 24 horas; V- Urinar trinta minutos antes da medida; VI- Permanecer pelo menos 5 10 minutos em repouso absoluto em decbito dorsal antes de efetuar a medida.

COMO VERIFICAR???

Bioimpedncia

Dobras Cutneas - TroncoPeitoral Feminino Peitoral Masculino

Dobras Cutneas - TroncoAxilar Medial Subescapular

Dobras Cutneas - TroncoSupra-Ilaca Abdominal

Supra-Espinhal

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Dobras Cutneas - MMSSBceps Trceps

Dobras Cutneas - MMIICoxa Pollock Coxa Guedes

Panturrilha Mdia

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DOS TECIDOS

M G O R D A x M L G O R D U R A

(Wilmore & Costtill, 2001)

(Wilmore & Costtill, 2001)

Em crianas...

Em crianas...

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PORQUE VERIFICAR???

Controle Esttico Controlar risco de sade associados com excesso ou falta de gordura corporal; Controlar as mudanas na composio corporal associadas ao efeito da nutrio e do exerccio; Acompanhar o crescimento, desenvolvimento, maturao e idade relacionados com as mudanas na composio corporal; Estimar o peso ideal;

Para selecionarmos uma equao, devemos levar em considerao alguns fatores. Como: 1. 2.

Idade (faixa etria) Sexo Etnia Grau de condicionamento (sedentrios, atletas, etc)

QUAL O MELHOR PROTOCOLO??????? ???

3. 4.

Protocolos para clculo do %G1. 2. 3. 4. 5.

Jackson & Pollock 3DCHomens de 18 a 61 anos, Brancos (Jackson e Pollock ,1978, apud Heyward 2000). Frmula:Dens H (g/cm3) = 1.109380 0.0008267(3Dc) + 0.0000016(3Dc) - 0.0002574(idade)

Jackson & Pollock 3DC Guedes 3DC Faulkner 4DC Weltman (obesos) Hodgdon (circunferncia)

Onde: X1 = Dc (peitoral + abdominal + coxa) X3 = idade em anos

FRMULA DE SIRI %G = [(4.95/Dens) 4.50] x100

19

Soma

Idades menos de 22 de 23 a 27 De 28 a 32 de 33 a 37 de 38 a 42 de 43 a 47 de 48 a 52 de 53 a 57 mais de 58

Jackson & Pollock 3DCMulheres de 18 a 55 anos, Brancas (Jackson e Pollock ,1980, apud Heyward 2000). Frmula:Dens M = 1.0994921 0.0009929(X2) + 0.0000023(X2) - 0.0001392(X3) (g/cm3)M U L H E R E S

das Dobras ( mm) 23-25 26-28 29-31 32-34 35-37 38-40 41-43 44-46 47-49 50-52 53-55 56-58 59-61 62-64

9.7 11.0 12.3 13.6 14.8 16.0 17.2 18.3 19.5 20.6 21.7 22.7 23.7 24.7

9.9 11.2 12.5 13.8 15.0 16.3 17.4 18.6 19.7 20.8 21.9 23.0 24.0 25.0

10.2 11.5 12.8 14.0 15.0 16.5 17.7 18.8 20.0 21.1 22.1 23.2 24.2 25.2

10.4 11.7 13.0 14.3 15.5 16.7 17.9 19.1 20.2 21.3 22.4 23.4 24.5 25.5

10.7 12.0 13.3 14.5 15.8 17.0 18.2 19.3 20.5 21.6 22.6 23.7 24.7 25.7

10.9 12.3 13.5 14.8 16.0 17.2 18.4 19.6 20.7 21.8 22.9 23.9 25.0 26.0

11.2 12.5 13.8 15.0 16.3 17.5 18.7 19.8 21.0 22.1 23.1 24.2 25.2 26.7

11.4 12.7 14.0 15.3 16.5 17.7 18.9 20.1 21.2 22.3 23.4 24.4 25.5 26.4

11.7 13.0 14.3 15.5 16.8 18.0 19.2 20.3 21.5 22.6 23.6 24.7 25.7 26.7

Onde: X2 = Dc (trceps + supraliaca + coxa) X3 = idade em anos

%G = [(4.95/Dens) 4.50] x100

Soma das Dobras ( mm) 8-10 11-13 14-16 17-19 20-22 23-25 26-28 29-31 32-34 35-37 38-40 41-43 44-46 47-49 50-52 menos de 22 1.3 2.2 3.2 4.2 5.1 6.1 7.0 8.0 8.9 9.8 10.7 11.6 12.5 13.4 14.3 de 23 a 27 1.8 2.8 3.8 4.7 5.7 6.6 7.6 8.5 9.4 10.4 11.3 12.2 13.1 13.9 14.8 de 28 a 32 2.3 3.3 4.3 5.3 6.2 7.2 8.1 9.1 10.0 10.9 11.8 12.7 13.6 14.5 15.4 de 33 a 37 2.9 3.9 4.8 5.8 6.8 7.7 8.7 9.6 10.5 11.5 12.4 13.3 14.2 15.1 15.9

Idades de 38 a 42 3.4 4.4 5.4 6.3 7.3 8.3 9.2 10.2 11.1 12.0 12.9 13.8 14.7 15.6 16.5 de 43 a 47 3.9 4.9 5.9 6.9 7.9 8.8 9.8 10.7 11.6 12.6 13.5 14.4 15.3 16.2 17.1 de 48 a 52 4.5 5.5 6.4 7.4 8.4 9.4 10.3 11.3 12.2 13.1 14.1 15.0 15.9 16.8 17.6 de 53 a 57 5.0 6.0 7.0 8.0 8.9 9.9 10.9 11.8 12.8 13.7 14.6 15.5 16.4 17.3 18.2 mais de 58 5.5 6.5 7.5 8.5 9.5 10.5 11.4 12.4 13.3 14.3 15.2 16.1 17.0 17.9 18.8

Guedes 3DCHomens de 17 a 27 anos (Guedes, 1985). Frmula: Dens (g/cm3) = 1.1714 0.0671 log (TR + SI + AB) %G = [(4.95/Dens) 4.50] x 100

H O M E N S

Guedes 3DCMulheres de 17 a 29 anos (Guedes, 1985). Frmula: Dens (g/cm3) = 1.1665 0.0706 log ( CX + SI + SE) %G = [(4.95/Dens) 4.50] x 100M U L H E R E S

mm 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 43 44 45 46 47 48 49 50 51

0.0 16.03 16.47 16.90 17.31 17.72 18.11 18.49 18.87 19.23 19.58 19.93 20.92 21.34 21.55 21.85 22.15 22.44 22.72 23.00 23.28

0.1 16.07 16.51 16.94 17.35 17.76 18.15 18.53 18.90 19.27 19.62 19.97 20.95 21.27 21.58 21.88 22.18 22.47 22.75 23.03 23.31

0.2 16.12 16.56 16.98 17.39 17.80 18.19 18.57 18.94 19.30 19.75 20.00 20.99 21.30 21.61 21.91 22.21 22.50 22.78 23.06 23.33

0.3 16.16 16.60 17.02 17.44 17.84 18.23 18.61 18.98 19.34 19.69 20.03 21.02 21.33 21.64 21.94 22.24 22.53 22.81 23.09 23.36

0.4 16.21 16.64 17.06 17.48 17.88 18.26 18.64 19.01 19.37 19.72 20.07 21.05 21.36 21.67 21.97 22.27 22.55 22.84 23.11 23.39

0.5 16.25 16.68 17.11 17.52 17.92 18.30 18.68 19.05 19.41 19.76 20.10 21.08 21.39 21.70 22.00 22.29 22.58 22.87 23.14 23.41

0.6 16.29 16.73 17.15 17.56 17.95 18.34 18.72 19.09 19.44 19.79 20.13 21.11 21.43 21.73 22.03 22.32 22.61 22.89 23.17 23.44

0.7 16.34 16.77 17.19 17.60 17.99 18.38 18.76 19.12 19.48 19.83 20.17 21.14 21.46 21.76 22.06 22.35 22.64 22.92 23.20 23.47

0.8 16.38 16.81 17.23 17.64 18.03 18.42 18.79 19.16 19.51 19.86 20.21 21.18 21.49 21.79 22.09 22.38 22.67 22.95 23.22 23.50

0.9 16.42 16.85 17.27 17.68 18.07 18.46 18.83 19.19 19.55 19.90 20.24 21.21 21.52 21.82 22.12 22.41 22.70 22.98 23.25 23.52

20

mm 20 21 22 23

0.0 6.59 7.19 7.77 8.32 8.84 9.35 9.84 10.31 10.76 11.20 11.62 12.03 12.43 12.82 13.20 13.56 13.92 14.27 14.61 14.94

0.1 6.66 7.25 7.82 8.37 8.89 9.40 9.88 10.35 10.80 11.24 11.66 12.07 12.47 12.86 13.23 13.60 13.96 14.30 14.64 14.97

0.2 6.72 7.31 7.88 8.42 8.94 9.45 9.93 10.40 10.85 11.28 11.71 12.11 12.51 12.90 13.27 13.64 13.99 14.34 14.67 15.00

0.3 6.78 7.37 7.93 8.48 9.00 9.50 9.98 10.44 10.89 11.33 11.75 12.16 12.55 12.93 13.31 13.67 14.03 14.37 14.71 15.03

0.4 6.84 7.43 7.99 8.53 9.05 9.55 10.03 10.49 10.94 11.37 11.79 12.20 12.59 12.97 13.35 13.71 14.06 14.40 14.74 15.07

0.5 6.90 7.48 8.04 8.58 9.10 9.59 10.07 10.53 10.98 11.41 11.83 12.24 12.63 13.01 13.38 13.74 14.09 14.44 14.77 15.10

0.6 6.96 7.54 8.10 8.63 9.15 9.64 10.12 10.58 11.02 11.45 11.87 12.28 12.67 13.05 13.42 13.78 14.13 14.47 14.80 15.13

0.7 7.02 7.60 8.15 8.69 9.20 9.69 10.17 10.62 11.07 11.50 11.91 12.31 12.71 13.09 13.45 13.81 14.16 14.50 14.84 15.16

0.8 7.08 7.65 8.21 8.74 9.25 9.74 10.21 11.67 11.11 11.54 11.95 12.35 12.74 13.12 13.49 13.85 14.20 14.54 14.87 15.19

0.9 7.14 7.71 8.26 8.79 9.30 9.79 10.26 10.71 11.15 11.58 11.99 12.39 12.78 13.16 13.53 13.88 14.23 14.57 14.90 15.23

Faulkner 4DCNadadores (Faulkner, 1968, apud Costa 2001).Frmula:

H O M E N S

24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39

% G = Dc x 0,153 + 5,783Onde: Dc = (trceps + subescapular + supraliaca + abdomnial).

WELTMAN (Obesos)(Weltman et al, 1987,apud Costa 2001).

WELTMAN (Obesos)(Weltman et al, 1987,apud Costa 2001).

Mulheres 20 a 60 anos %G = [0.11077 x (MCA)] - [0.17666 x E] + [0.14354 x (P)] + 51.03301

Homens 24 a 68 anos %G = [0.31457 x (MCA)] - [0.10969 x (P)] + 10,8336

Onde: P = peso corporal (Kg); E = estatura (cm); MCA (mdia circunferncia abdominal) =mdia da medida de circunferncia entre o ponto conhecido como medida da cintura e abdominal

Onde: P = peso corporal (Kg); A = estatura (cm); MCA (mdia circunferncia abdominal) =mdia da medida de circunferncia entre o ponto conhecido como medida da cintura e abdominal

Hodgdon, Hodgdon, 1992 (circunferncia)MCM (Kg) = 41.955 +(1.038786 x Pc) (0.82816 x [CA CP]) Homens %G = [(PC MCM /PC) x 100] Mulheres %G = (0.55 X CG) (0.24 x Estatura) + (0.28 x CA) 8.43 Onde: PC = peso corporal (Kg); CA = circunferncia do abdmen; CP = circunferncia do punho; CG = circunferncia do glteo, todas as medidas em cm.

Tran e Weltman Mulheres Idosas(Tran e Weltman,1989, apud Heyward 2000). Frmula:Dens M (g/cm3) = 1,168297 [0.002824 x Cab] + [0.0000122098 x (Cab)] [0.000733128 x CQ] +[0,000510477 x E] [ 0,000216161 x idade]

Onde: Cab= Circunferncia Abdominal; CQ= Circunferncia do Quadril E= Estatura

%G = [(5.01/Dens) 4.57] x100

21

PERCENTUAL DE GORDURA (G%) PARA MULHERESNvel \ Idade 18 25 anos 13 a 16 % 17 a 19 % 20 a 22 % 23 a 25 % 26 a 28 % 29 a 31 % 33 a 43 % 26 35 anos 14 a 16 % 18 a 20 % 21 a 23 % 24 a 25 % 27 a 29 % 31 a 33 % 36 a 49 % 36 45 anos 16 a 19 % 20 a 23 % 24 a 26 % 27 a 29 % 30 a 32 % 33 a 36 % 38 a 48 % 46 55 a nos 17 a 21 % 23 a 25 % 26 a 28 % 29 a 31 % 32 a 34 % 35 a 38 % 39 a 50 % 56 65 anos 18 a 22 % 24 a 26 % 27 a 29 % 30 a 32 %

PERCENTUAL DE GORDURA (G%) PARA HOMENSNvel \ Idade 18 25 anos 4a6% 8 a 10 % 12 a 13 % 26 35 anos 8 a 11 % 12 a 15 % 16 a 18 % 36 45 anos 10 a 14 % 16 a 18 % 19 a 21 % 46 55 anos 12 a 16 % 18 a 20 % 21 a 23 % 56 65 anos 13 a 18 % 20 a 21 % 22 a 23 %

Excelente Bom Acima da Mdia Mdia Abaixo da Mdia Ruim Muito Ruim

Excelente Bom Acima da Mdia

Mdia

14 a 16 %

18 a 20 %

21 a 23 %

24 a 25 %

24 a 25 %

Abaixo da Mdia 33 a 35 % Ruim 36 a 38 % 39 a 49 % Muito Ruim

17 a 20 %

22 a 24 %

24 a 25 %

26 a 27 %

26 a 27 %

20 a 24 %

24 a 27 %

27 a 29 %

28 a 30 %

28 a 30 %

26 a 36 %

28 a 36 %

30 a 39 %

32 a 38 %

32 a 38 %

FRACIONAMENTO DA COMPOSIO CORPORAL

Peso ResidualPR homens = peso corporal x 24.1/100; PR mulheres = peso corporal x 20.9/100.

Peso GordoPG= Peso Corporal x %G/ 100

Peso sseoPO= 3.02 (altura(m) x Dimetro Bi Cndilo do Fmur(m) x Dimetro Bi Cndilo Rdioulnar(m) x 400)

Peso MuscularPM = Peso Corporal (Peso sseo + Peso Residual + Peso Gordo)

Massa Magra (MCM)MCM= Peso Total Peso Gordo

Peso IdealPI= [MCM/(100 - %G ideal)]x 100

? ? ? SOMATOTIPO ? ? ? ? ? ?

?

22

Segundo Astrand (1980), somatotipo refere-se classificao fsica do corpo humano, relacionando a estrutura corporal com a performance nas diversas modalidades esportivas.

SOMATOTIPO

GENTIPO

FENTIPO(PARNELL, 1958)

ENDOMORFO

SOMATOTIPO Em 1940, Sheldon publicou The Varieties of Human Physique, no qual introduziu o conceito de somatotipo. Segundo este, cada pessoa Era possuidora de certa quantidade dos seguintes componentes da conformao corporal.

SOMATOTIPOMESOMORFO ECTOMORFO

EndomorfiaPredominncia relativa de uma redondez suave e de vsceras digestivas grandes. Utilizou o prefixo endo referindo-se as camadas embrionrias endodrmicas das quais o trato digestivo derivado.

Mesomorfia Predominncia relativa dos tecidos musculares, sseo e conjuntivo derivados da camada embrionria mesodrmica.

23

Ectomorfia Predominncia de linearidade e fragilidade, com grande relao entre a rea superficial e a massa, produzindo uma grande exposio sensorial ao meio ambiente. O sistema nervoso derivado da camada embronria Ectodrmica.

SOMATOTIPO DE SHELDON ENDOMORFIAPRINCIPAIS CARACTERSTICAS

Primeiro componente. Que se caracteriza por arredondamento e maciez do corpo. Os dimetros ntero-posteriores assim como os dimetros laterais tendem para iqualdade, na cabea, no pescoo, no tronco e nos membros. Possuem predominancia do abdomen em relao ao trax, ombros altos e quadrados e pescoo curto. Existe regularidadew nos contornos sem relevo muscular.

ENDOMORFIA

MESOMORFIAPRINCIPAIS CARACTERSTICAS

Segundo componente, que se caracteriza por uma corpo anguloso (quadrado) com musculatura dura, robusta e proeminente. Os ossos so grandes e as pernas, tronco e os braos so maciamente musculosos. As caractersticas mais proeminentes so a espessura do antebrao e largura dos punhos das mo e dos dedos.

MESOMORFIAPRINCIPAIS CARACTERSTICAS

MESOMORFIA

O trax grande e a cintura relativamente fina. Os ombros so largos, o tronco costuma ser ereto e os msculos trapzios e deltides so extremamente macios. A pele parece spera e adquire prontamente um bronzeado intenso, retendo-o por um longo perodo de tempo.

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ECTOMORFIAPRINCIPAIS CARACTERSTICAS

ECTOMORFIAPRINCIPAIS CARACTERSTICAS

Terceiro componente, inclui como caractersticas proeminentes a linearidade, a fragilidade e a delicadeza do corpo. Os ossos so pequenos e os msculos finos. Ombros caidos, membros relativamente longos e o tronco curto (no significa que o indivduo seja alto). O abdomen e curvatura lombar so achatados, enquanto a curvatura torcica e relativamente acentuada e elevada.

Os ombros so estreitos, faltando-lhes o relevo muscular. No existe proeminncia dos msculos em nenhum ponto do fsico. A cintura escapular necessita de apoio muscular e as escpulas tendem a formar uma salincia no sentido posterior.

ECTOMORFIA

HEATH & CARTER

Mtodo de Heath-CarterDefiniram, em 1967, somatotipo como sendo a conformao morfolgica presente, expressa numa classificao de trs nmeros de componentes primordiais do fsico (endomorfia, mesomorfia e ectomorfia), que identificam caractersticas morfolgicas e de composio corporal do indivduo.

TRS COMPONENTES DO SOMATOTIPO

ENDO MESO - ECTO a 16+ a 12 0,1 a 10

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Endo = - 0,7182 + 0,1451( Xc) 0,00068 (Xc)2 + 0,0000014(Xc)3

Meso = 0,858 (U) + 0,601 (F) + 0,188 (PcB) + 0,161 (PcP) 0,131 (H) + 4,5Onde: U = Dimetro BU (cm) F = Dimetro BF (cm) PcB = Permetro do brao Dc TR (cm) PcP = Permetro da panturrilha Dc PM (cm) H = estatura (cm)

Xc = (dc) x 170,18 Estatura (cm)PONTOS DE DOBRAS TR, SE e SI so em mm

6-31

= Endo Mesomrfico

4 - 3,8 2 = Endomorfo Mesomorfo 2,1 - 6 2 = Mesomorfo balanceadoSe IP 40,75, IP < 40,75 > 38,25 IP 38,25 Ecto = (IP x 0,732) 28,58 Ecto = (IP x 0,463) 17,63 Ecto = 0,1

3 - 3,8 4 = Central Obs: 4 regras

SOMATOTIPO CATEGORIAS ( Carter & Health, 1990)Central Os trs componentes so iguais entre si e no diferem em mais de uma unidade (menor ou igual a 1) em relao aos outros dois, estando em torno de 3 e 4; Endo-Ectomrfico O endomorfismo dominante e o ectomorfismo maior que o mesomorfismo; Endomorfismo-Balanceado O endomorfismo dominante e o mesomorfismo e ectomorfismo so iguais (no diferem mais que 0,5).

SOMATOTIPO CATEGORIAS ( Carter & Health, 1990)Endo-Mesomrfico O endomorfismo dominante e o mesomorfismo maior que o ectomorfismo; Endomorfo-Mesomorfo O endomorfismo e o mesomorfismo so iguais (no diferem mais que 0,5) e o ectomorfismo menor; Meso-Endomrfico o mesomorfismo dominante e o endomorfismo maior que o ectomorfismo;

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SOMATOTIPO CATEGORIAS ( Carter & Health, 1990)Mesomorfismo Balanceado O mesomorfismo dominante e o endomorfismo e o ectomorfismo so iguais (no diferem mais que 0,5); Meso-Ectomrfico O mesomorfismo dominante e o ectomorfismo maior que o endomorfismo; Ectomorfo-Mesomorfo O ectomorfismo e o mesomorfismo so iguais (no diferem mais que 0,5) e o endomorfismo menor;

SOMATOTIPO CATEGORIAS ( Carter & Health, 1990)Ecto-Mesomrfico O ectomorfismo dominante e o mesomorfismo maior que o endomorfismo; Ectomorfismo Balanceado O ectomorfismo dominante e o mesomorfismo e o endomorfismo so iguais ( no diferem mais que 0,5); Ecto-Endomrfico O ectomorfismo dominante e o endomorfismo maior que o mesomorfismo.

SOMATOGRAMA

Somatocarta

Onde voc est?Coordenada X=Ectomorfia endomorfia Coordenada Y=(Mesomorfia x 2)-( Ectomorfia endomorfia)

Somatotipo em CrianasPode ser aplicado em crianas de ambos os sexos em todas as idades. Pode ter validade menor para crianas muito novas. Alguns estudos mostram que o mtodo antropomtrico parece ter confiabilidade para crianas maiores de 10 anos. O somatotipo da criana est sujeito a mudanas significativas durante a infncia e adolescncia

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Somatotipo em CrianasEm geral, meninos de ecto-mesomrficos e ectomrficos-mesomrficos. Durante a adolescncia, aumenta a mesomorfia e diminui a ectomorfia Em geral, as meninas se movem de endomesomrficas e endomrficas-mesomrficas para somatotipos centrais. Na adolescncia e incio da maturidade, movem-se para endomrficasmesomrficas e meso-endomrficas

Somatotipo e PerformanceAs evidncias sugerem que o somatotipo est significativamente relacionado ao sucesso em testes fsicos e nos esportes Estudos de somatotipo mostram que a distribuio para um determinado esporte significativamente diferente de outros. O somatotipo til para guiar tanto adultos quanto crianas para esportes apropriados para o seu somatotipo presente e potencial.

Somatotipo e PerformanceNa maioria dos esportes, os atletas de elite so mais mesomorfos e menos endomorfos do que no atletas. As variaes de somatotipo em esportes de equipe so geralmente maiores do que em esportes individuais, devido s diferentes posies existentes. Conforme aumenta o nvel de competio, a variao no somatotipo dentro do esporte tende a diminuir

Somatotipo e PerformanceA alimentao, crescimento e treinamento, podem modificar o somatotipo. No existe relao entre somatotipo e flexibilidade e tarefas de habilidade neuromuscular fina.

Para que verificar o Somatotipo?

descrever e comparar populaes; monitorar crescimento e mudanas relativas idade; monitorar modificaes pelo treinamento ou dieta.

AVALIAO POSTURAL

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Mtodos de AnaliseObservao de Pontos Anatmicos (esttico e dinmico), + fidedigno quando utilizado o Simetgrafo. Avaliao por meio de mdulos prdeterminados Cinemetria (bidimensional e tridimensional)

SIMETGRAFO

Posies de ObservaoPosio Frontal, Costas, Lateral Lateral Encurvado;

O que observar?????

P Abduzido - a projeo do p para fora da linha medial do corpo. P Aduzido a projeo do p para dentro da linha medial do corpo. P Supinado projeo do tendo de Aquiles para dentro da linha mdia corpo. P Pronado projeo do tendo de Aquiles para fora da linha mdia do corpo. P Cavo - o aumento do arco longitudinal P Plano - a diminuio do arco plantar enormalmente pode est associado a um talus valgus

P

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JOELHOJoelho Genu Varo a projeo dos joelhos para fora da linha mdia do corpo. Joelho Genu Valgo a projeo dos joelhos para dentro da linha mdia do corpo. Joelho Genu Recurvado - a projeo dos joelhos para trs da linha gravidade do corpo. Joelho Genu Flexo - a projeo dos joelhos para frente da linha mdia do corpo.

Antero verso do Quadril a projeo da cristaliaca para frente da linha de gravidade. Retroverso de Quadril a projeo da cristaliaca para trs da linha de gravidade

QUADRIL

COLUNA HiperLordose projeo da coluna Lombar para frente da linha de gravidade. HiperCifose a projeo da coluna Torcica para trs da linha de gravidade. Escoliose projeo lateral da coluna e pode ser classificada como: total, simples, dupla e tripla.

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Desvios da Coluna Vertebral

HiperLordose Lombar e Cervical

Avaliao Cardiopulmonar

a qualidade fsica que permite ao corpo suportar um esforo de determinada intensidade durante um certo tempo Dantas (1995) a qualidade fsica que permite manter um esforo por um determinado perodo, em que as necessidades de consumo de oxignio so superiores absoro do mesmo, fazendo com que seja encontrado um dbito de oxignio o qual ser recompensado no repouso (Tubino 1990)

Importncia de medir o VO2 MAX. aceito internacionalmente como o melhor parmetro fisiolgico para avaliar, em conjunto, a capacidade funcional do sistema cardiorrespiratrio. um parmetro fisiolgico e metablico para avaliar a capacidade metablica oxidativa (aerbica) durante trabalhos musculares acima do metabolismo basal. um parmetro ergomtrico utilizado para avaliao da capacidade de trabalho do homem, em diferentes atividades ocupacionais (Medicina do Trabalho).

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Importncia de medir o VO2 MAX. um parmetro fisiolgico para prescrever atividades fsicas sob forma de condicionamento fsico normal (sedentrios, obesos e idosos) ou especial (cardiopatas, pneumopatas, diabticos, etc.), sob forma de treinamento fsico (preparao fsica de atletas) ou ainda, para prescrever atividades ocupacionais no ambiente de trabalho. usado em estudos epidemiolgicos para comparao de capacidade fsica entre os povos e atletas.

Caractersticas dos Testes ErgomtricosMensurveis: em unidades fsicas a qualquer momento da realizao da prova. Reproduzveis: com a mesma fidedignidade apresentada na vez anterior, para esclarecer qualquer dvida e tambm para comparaes futuras com o desenvolvimento do treinamento. Escalonados: para que se possa adaptar a cada atleta, de acordo com a individualidade biolgica identificada. Controlveis: com uso simultneo de eletrocardigrafo para que apresentem segurana aos atletas.

Procedimentos para realizao do TesteTrazer um ECG, de repouso; Estabelecer um intervalo de no mnimo 2h da ltima refeio; Ter uma noite de repouso de 6 a 8 horas; Presso Arterial estvel; (120 mmHg x 80 mmHg) Evitar o uso de sedativos; Evitar o fumo pelo menos 4 h antes do teste Evitar qualquer tipo de atividade fsica antes do teste; Comunicar qualquer tipo de alterao no estado de sade ocorrido nas ltimas 24h.

Diviso dos TestesSubmximos, esforos de 75 a 90 %; Mximos, esforos acima de 90 %. Obs: ambos da Freqncia Cardaca Mxima.

Tipos de TesteCampo; Ergmetros.

CAMPO: Teste de COOPER (13 A 60); ERGMETROS: Banco de CIRILLO ou McARDLE (a partir do 9 anos) ; Cicloergmetro ASTRAND (sedentrios); Esteira BRUCE

Campo Teste de CooperFinalidade: identificar o nvel de capacidade aerbia. Populao-alvo: faixa etria entre 13 e 60 anos de idade, para ambos os sexos. Poro corporal envolvida: membros inferiores. Material necessrio: pista de atletismo, cronmetro e material de anotao. Protocolo: O teste consiste em percorrer a maior distncia possvel em 12 minutos de corrida (preferencialmente) e/ou caminhada. O resultado a distncia percorrida anotada; a partir dela realizada a estimativa do consumo de oxignio.

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Resultado: o resultado ser expresso em ml/kg.min, sendo descoberto por meio da utilizao da frmula abaixo descrita. Observaes: Precaues - Normalmente os indivduos que se submetem a este teste devem estar familiarizados com a prtica da atividade fsica de uma forma regular. Em relao a populao de atletas, perfeitamente adequado, principalmente para modalidades de jogos com bola. VO2 MX = D (m) 504 45 D = DISTNCIA PERCORRIDA

Ergmetro Banco CiriloFinalidade: estimao sub-mxima da capacidade aerbia. Populao-alvo: pode ser aplicado em crianas a partir de 9 anos de idade. Poro corporal envolvida: membros inferiores. Material necessrio: metrnomo, cronmetro. Protocolo: a durao do teste de 3 minutos; a freqncia da passada dever corresponder ao ritmo de 24 e 22 passadas por minuto para homens e para mulheres respectivamente; aconselha-se o uso do metrnomo onde seriam 96 e 88 bpm respectivamente; no final do teste, o avaliado permanece de p, enquanto aferida a F.C., comeando 5 segundos aps a interrupo do teste.

Resultado: A altura do banco varia conforme a estatura do indivduo.ESTATURA DO AVALIADO At 151.9 De 152.0 at 161.9 162.0 at 171,9 172.0 at 181,9 182.0 at 191,9 192.0 em diante ALTURA DO BANCO 32cm 34cm 38cm 40cm 42cm 45cm

CICLOERGMETRO

Homens: VO2mx.= 111,33 - 0,42 x FC do final do teste. Mulheres: VO2mx.= 65,81 - 0,1847 x FC do final do teste.

Bicicleta Ergomtrica - AstrandFinalidade: medir a condio aerbia sub-mxima. Populao-alvo: homens e mulheres sedentrios, ou com pouca atividade fsica. Poro corporal envolvida: membros inferiores. Material necessrio: ciclo-ergmetro. Protocolo: a metodologia empregada inclui a escolha de uma carga inicial de trabalho que varia de acordo com o sexo. Para indivduos do sexo masculino a carga deve variar entre 100 a 150 Watts e para mulheres entre 50 a 100 Watts. Com a seleo da carga o avaliado dever pedalar durante 5 minutos; registra-se a FC do quarto e quinto minutos, e se obter o valor mdio. A FC de carga dever estar entre 120 e 170 e, preferencialmente, acima de 140 para os jovens (ARAJO, 1984).

Resultado: Clculo do VO2max: Homens VO2max = (195 61 / FC-61) x VO2max carga Mulheres VO2max = (198 72 / FC - 72) x VO2max carga

Obs: resultado em l.min- onde: FC = mdia da freqncia cardaca obtida no quarto e quinto minutos de carga. VO2 carga = consumo de oxignio necessrio para pedalar uma dada carga e pode ser obtida pela seguinte equao: VO2 carga l.min-1 = 0,014 x carga (Watts) + 0,129

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Teste em Esteira

Esteira Rolante - BruceFinalidade: mensurar a capacidade Aerbia do indivduo. Material necessrio: esteira rolante, cronmetro. Protocolo: O tempo de durao do estgio 3 minutos; velocidade de trabalho variando entre 1,7 a 6,0 mph (milha por hora) e aumentos de inclinao de 2% a cada estgio. Resultado: As frmulas para clculo do VO2mx. em ml/(kg. min.)-1:

Homem:VO2mx.= (3,778 x tempo) + 0,19 ml(kg. min.)-1

Mulher:VO2mx. = (3,36 x tempo) + 1,06 ml(kg. min.)-1

ERGOESPIROMETRIAMedida Direta do Vo2Max

Interrupo do TesteAvaliado pede para interromper o teste; Limitaes fsicas (exausto); Freqncia cardaca preconizada atingida( 85% da FcMax); Tonteira; Presso Arterial Sistlica > 200 mmHg; Presso Arterial Diastlica > 110 mmHg Duplo Produto acima de 32000 mmHg/min, para indivduos normotensos Duplo Produto acima de 28000 mmHg/min, para indivduos hipertensos.

(DP)* Duplo Produto (DP)*DP = Presso Arterial Sistlica x Freqncia Cardaca* componente de controle de esforo durante a realizao de testes de esforo

Clculo do Vo2Max previsto % GVo2Max.= 57,5 0,318 (X1) 0,37(X2) Onde: X1= idade em anos X2= % de gordura corporal

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Prescrio do Vo2 Max utilizando MET* o MET*(equivalente metablico do Vo2 Max)

Antes de tudo devemos conhecer o movimento

Vo2Max = Valor de MET informado x 3,5 Exemplo: Vo2Max =10 x 3,5 = 35 ml/(kg.

min.)-1

*o MET que fornecido em todos os teste deesforo realizados pelos Cardiologistas

Stress mecnico na tbia durante atividades locomotoras

B I O M A T E R I A I S

relao fadiga x nmero de passadas

1 ciclo= 1 passada 1 milha = 1,6 km 10 milhas = 5000 ciclos

Qual seria a quantidade de passos dados numa atividade de 30 minutos com velocidade controlada de 5,5 Km/k ?

5000 passos 10 milhas x - 1 milha X=5000 = 500 passos, ou seja, 1 milha 10 correspondem a 500 passos. 1 milha = 1,6 km

Clculo do Vo2Max previsto % GVo2Max.= 57,5 0,318 (X1) 0,37(X2) Onde: X1= idade em anos X2= % de gordura corporalVO2Max = 3,127 + (0,980 sexo 0 -1) (0,115) + 0,084 IMC) Onde: 0 feminino e 1 masculino

60minutos 1hora E = ?; Vm = 5,5 Km/h; 30minutos - x t = 30 minutos 60x = 30; x = 30/60 Vm = S X = 0,5h t S = Vm x t Em 2,75 km seriam realizados S = 5,5 x 0,5 860 passadas S = 2,75 Km

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G% r = 0.81, SEE = 5.35 ml(kg.min)-1 VO2 Max=50.513 + 1.589 (IAF) 0.289 (idade) 0.552 (G%) + 5.863 (F=0, M=1) IMC r=0.78, SEE = 5.70 ml(kg.min)-1 VO2 Max=56.363 + 1.921 (IAF) 0.381 (idade) 0.754 (IMC) + 10.987 (F=0, M=1) VO2Max = 3,127 + (0,980 sexo 0 -1) (0,115) + (0,084 IMC) Onde: 0 feminino e 1 masculino

Clculo do FAI ( Dficit Aerbico Funcional )

FAI=(VO2 mx prev.- VO2 mx obtido) x 100% VO2 mx. previsto

O FAI, atua como indicador em termos percentuais quando o avaliado est acima, ou baixo, de seu VO 2 mx. esperado.

Critrios para Realizao de Testes CardiorespiratriosTrazer um ECG, de repouso; Estabelecer um intervalo de no mnimo 2h da ltima refeio; Ter uma noite de repouso de 6 a 8 horas; Presso Arterial estvel; (120 mmHg x 80 mmHg) Evitar o uso de sedativos; Evitar o fumo pelo menos 4 h antes do teste Evitar qualquer tipo de atividade fsica antes do teste; Comunicar qualquer tipo de alterao no estado de sade ocorrido nas ltimas 24h.

Ergmetros + comunsTestes do Banco 1.Vantagens No depende de luz eltrica Baixo custo Facilidade de transporte indicado para estudos de grandes populaes

Ergmetros + comunsTeste do Banco 2.Desvantagens Devido dinmica corporal, torna-se difcil o monitoramento da presso arterial Para indivduo obesos, dependendo da altura do banco, pode ser contra indicado devido a ao dos micro-traumatismo Em alguns protocolos, principalmente para o pblico feminino, a altura do banco poder induzir a um fator antropomtrico limitante.

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Protocolo de Cirilo (1997)ESTATURA AVALIADO At 151.9 De 152.0 at 161.9 162.0 at 171,9 172.0 at 181,9 182.0 at 191,9 192.0 em diante DO ALTURA DO BANCO 32cm 34cm 38cm 40cm 42cm 45cm

Protocolo de Cirilo (1997)Homens VO2mx.= 111,33 - 0,42 x FC do final do teste. Mulheres VO2mx.= 65,81 - 0,1847 x FC do final do teste.

Prescrio de Atividade Aerbia em esteira utilizando o VO2Max.Valores a serem considerados: VO2Max= 42 ml/(kg. min.)-1; Percentual Estimado para o treino: 50% Tempo estimado de atividade: 20 minutos

1o. Passo: calcular o % Vo2Max correspondente zona de treinamento desejado; 42 x 0.5 = 21 ml/(kg. min.)-1 2o. Passo: dividir o % do Vo2 encontrado pela constante 0,18, sendo o seu resultado subtrado por 5,75. (21/0,18)-5,75= 116,66 - 5,75 = 110,91 3o. Passo: determinar o tempo de esforo induzido. 20 minutos 4o. Passo: multiplicar o resultado encontrado no 2o. Passo pelo tempo do 3o. Passo, encontradose assim a velocidade em metros/minuto. 110,91 x 20 = 2218.2 metros/minuto

5o. Passo: dividir a velocidade em metros/minutos por 1000, encontrado-se a distncia em Km. 2218,2 / 1000= 2,2182 6o. Passo: Dividir o tempo em minutos do 3o. Passo por 60, encontrado-se o tempo em horas. 20/60 = 0,33 7o. Passo: dividi-se o valor encontrado no 5o. Passo pelo valor do 6o. Passo encontra-se a Velocidade mdia em Km/h. 2,2182 / 0,33 = 6.7 Km/h

Prescrio do Vo2 Max utilizando o MET* MET*(equivalente metablico do Vo2 Max)

Vo2Max = Valor de MET informado x 3,5 Exemplo: Vo2Max =10 x 3,5 = 35 ml/(kg.

min.)-1

*o MET que fornecido em todos os teste deesforo realizados pelos Cardiologistas

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Prescrio pelo VO2MaxSedentrios 50 a 70%; Ativos 60 a 80%; Atletas at 85%

Escala de BorgBaseada na freqncia cardaca De 60 a 200 bpm, sendo que 12 corresponde a 55% e 16 a 85% da FCMax.(NOBLE et al, 1883)

6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

muito fcil fcil relativamente fcil ligeiramente cansativo cansativo muito cansativo exaustivo -

Avaliao das Capacidades Motoras

Flexo de BraoFinalidade: medir a resistncia muscular localizada nos membros inferiores. Populao-alvo: preferencialmente membros do sexo masculino. Poro corporal envolvida: membros

Avaliao RML - Os teste de RML (abdominal e brao) so teste especficos para serem realizados com pessoas treinadas ou atletas e no com a maioria dos indivduos que esto a muito tempo parado ou iniciando algum tipo de atividade fsica

superiores, especificamente a cintura escapular e braos. Material necessrio: Colchonete, cronmetro;

Protocolo: O indivduo deve iniciar a flexo de braos em decbito ventral com os cbitos em extenso, as mos voltadas para frente, na linha dos ombros e o olhar direcionado para o espao entre elas. A flexo do cotovelo ser feita at que o trax toque o cho, mantendo os cbitos abduzidos e o tronco paralelo ao solo. Retornar a posio inicial e repetir o movimento continuamente. Resultado: registra-se o nmero de repeties corretamente executadas. E compara o nmero de repeties com os padres apresentados nos quadros abaixo. Precaues - Para mulheres e crianas pede-se que usem os joelhos com apoio no solo ao invs dos ps

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AbdominalProtocolo: o avaliado deve posicionar-se inicialmente em decbito dorsal, com os joelhos flexionados e os ps apoiados no cho. Os calcanhares devem estar a uma distncia de 30 a 46 centmetros dos glteos. As mos devem estar cruzadas por trs do pescoo. O avaliador deve segurar os ps dos avaliado. Resultado: O indivduo, ento, realiza o maior nmero de flexes abdominais; conta-se somente as flexes realizadas corretamente, durante 60 segundos. Observaes: Precaues -. Os cotovelos devem tocar os joelhos, na posio de flexo mxima e retorna a posio inicial. Para crianas pede-se que as mos fiquem cruzadas sobre o trax.

Teste de Carga Mxima

Teste de Carga Mxima Em quem aplicar?Para planejar treinamento de atletas, sendo refeito a cada nova fase de treino; Para controlar protocolos experimentais;

Teste de Carga MximaFinalidade: medir a quantidade de fora dinmica mxima executando um movimento completo abrangendo todo o arco articular. Populao-alvo: deve ser aplicado em pessoas acostumadas com o trabalho de fora. Poro corporal envolvida: sistema locomotor Material necessrio: Aparelho para musculao com pesos fracionados ou barra e anilhas.

Procedimento: o avaliado deve realizar um movimento contnuo, em todo arco articular, contra a maior resistncia possvel. Podero ser realizadas trs tentativas no mximo por grupamento muscular; um intervalo de cinco minutos deve ser dado entre cada tentativa para permitir que todo o ATP + CP depletados possa ser restaurado, visto que, segundo MATHEWS (1979) em baseados em dados HULTMAN et all, mostra que aps trs minutos de repouso 100% do ATP + CP depletados so repostos. E ainda o desgaste em nvel neuromuscular seja atenuado. Ser registrado o peso mximo conseguido pelo indivduo em uma das tentativas por grupamento muscular. Resultado: ao adicionar um peso gradativamente, verificar-se- que o testando no conseguir realizar mais nenhum movimento, neste ponto ser descoberto a carga mxima individual. Precaues Nmero mximo de tentativas no dever exceder a trs.

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FLEXIBILIDADE

a qualidade fsica expressada pela maior amplitude possvel do movimento voluntrio de uma articulao ou combinao de articulaes num determinado sentido, dentro de limites morfolgicos e sem provocar leses (Dantas, 1995). uma qualidade fsica do homem que condiciona a capacidade funcional das articulaes de movimentar-se dentro dos limites ideais de determinadas aes (Tubino, 1990).

FLEXIBILIDADE uma capacidade fsica que pode ser relacionada sade e ao desempenho desportivo e descreve a Amplitude de Movimento que uma articulao pode realizar.

1998 - A recomendao do Colgio Americano de Medicina Esportiva diz que, um programa timo de atividade fsica deve incluir no somente exerccios cardiovasculares e de resistncia muscular mas tambm exerccios de alongamento.SE QUEREMOS MELHORAR A CAPACIDADE TEMOS QUE TREIN-LA

Em relao aos desportos os principais estudos na rea tem demonstrado a importncia da flexibilidade para o desempenho das outras capacidades fsicas, cooperando para um menor gasto energtico quando h uma amplitude de movimento adequada do atleta.

MANIFESTAO DA FLEXIBILIDADE A flexibilidade pode se manifestar de maneira ativa ou passiva. ATIVA: A maior amplitude de movimento possvel, que o indivduo pode realizar devido contrao da musculatura agonista. PASSIVA: A maior amplitude de movimento possvel que o indivduo pode alcanar sob ao de foras externas.

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Flexibilidade ativa

Flexibilidade passiva

RESERVA DE FLEXIBILIDADE a diferena entre a flexibilidade passiva e a ativa, Ela explica a possibilidade de melhora da flexibilidade ativa atravs da fortalecimento da musculatura agonista e pela maior capacidade de alongamento dos antagonistas.

A flexibilidade passiva sempre maior que a ativa

COMO PODEMOS MEDIR A FLEXIBILIDADE Os mtodos para medida da flexibilidade podem ser classificados em funo das unidades de mensurao dos resultados em 3 tipos principais:

TESTES ADIMENSIONAIS Quando no existe uma unidade convencional, como ngulo ou centmetros para expressar os resultados obtidos. Eles no dependem de equipamentos, utilizando-se somente de critrios ou mapas de anlise. Ex: Flexiteste

ADIMENCIONAIS LINEARES ANGULARES

TESTES LINEARES Expressam os resultados em escala de distncia, em centmetros ou polegadas, utilizando-se de fitas mtricas, rguas ou trenas. Ex: Sentar e Alcanar

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TESTES ANGULARES Seus resultados so expressos em graus. O termo utilizado para a medidas de ngulos goniometria. Os instrumentos que utilizamos so os gonimetros, os mais utilizados so o gonimetro universal e o gonimetro pendular (ou flexmetro).

IMPORTNCIA DA AVALIAO DA FLEXIBILIDADEPermite ao professor de Educao Fsica ou ao Profissional da Sade avaliar...

O nvel da capacidade fsica; As disfunes musculares; A predisposio a patologias do movimento; Os avanos no treinamento ou na recuperao funcional

insuficiente medir a FLEXIBILIDADE, o que se deve buscar a anlise dos resultados dos testes, a fim de se indicar os efeitos do exerccio de alongamento em benefcio da sade, do desporto ou da doena. Conforme os resultados encontrados pode-se determinar quais grupos musculares precisam de maiores ndices de alongamento.

TIPOS DE AVALIAES PARA A FLEXIBILIDADE

Homens Idade 15 - 19 20 - 29 Excelente > 38 > 39 > 37 > 34 > 34 > 32 Bom 34 - 38 34 - 39 33 - 37 29 - 34 28 - 34 25 - 32 Mdio 29 - 33 30 - 33 28 - 32 24 - 28 24 - 27 20 - 24 Regular 24 - 28 25 - 29 23 - 27 18 - 23 16 - 23 15 - 09 Fraco < 24 < 25 < 25 < 18 < 16 < 15

Flexiteste; Gniometria; Banco de Wells.

30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69

Mulheres Idade 15 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 Excelente > 42 > 40 > 40 > 37 > 38 > 34 Bom 38 - 42 37 - 40 36 - 40 34 - 37 33 - 38 31 - 34 Mdio 34 - 37 33 - 36 32 - 35 30 - 33 30 - 32 27 - 30 Resgular 29 - 33 28 - 32 27 - 31 25 - 29 25 - 29 23 - 26 Fraco < 29 < 28 < 27 < 25 < 25 < 23

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O bom avaliador deve ter bom senso para fazer a prescrio das atividades sem comprometer a integridade fsica e psicolgica do avaliado, a partir dos resultados obtidos na avaliao fsica. Pois essa no somente o ato de verificar medidas, mas mais do que isso ouvir as necessidades do avaliado e partindo dessas sugerir as atividades com que esse mostrou-se mais identificado. (Bezerra, 2001)

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