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FUNDAÇÃO ELETRONUCLEAR DE ASSISTÊNCIA MÉDICA – FEAM 2014 ENFERMEIRO / PLANTONISTA – PROVA OBJETIVA

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LÍNGUA PORTUGUESA

A violência não é uma fantasia Lya Luft

A violência nasce conosco. Faz parte da nossa bagagem psíquica, do nosso DNA, assim como a capacidade de cuidar, de ser solidário e pacífico. Somos esse novelo de dons. O equilíbrio ou desequilíbrio depende do ambiente familiar, educação, exemplos, tendência pessoal, circunstâncias concretas, algumas escolhas individuais.

Vivemos numa época violenta. Temos medo de sair às ruas, temos medo de sair à noite, temos medo de ficar em casa sem grades, alarmes e câmeras, ou bons e treinados porteiros.

As notícias da imprensa nos dão medo em geral. Não são medos fantasiosos: são reais. E, se não tivermos nenhum medo, estaremos sendo perigosamente alienados. A segurança, como tantas coisas, parece ter fugido ao controle de instituições e autoridades.

Nestes dias começamos a ter medo também dentro dos shoppings, onde, aliás, há mais tempo aqui e ali vêm ocorrendo furtos, às vezes assaltos, raramente noticiados. O que preocupa são movimentos adolescentes que reivindicam acesso aos shoppings para seus grupos, em geral, organizados na internet.

É natural e bom que grupos de jovens queiram se distrair: passear pelos corredores, alegres e divertidos, ir ao cinema, tomar um lanche, fazer compras. Porém correr, saltar pelas escadas rolantes, eventualmente assumir posturas agressivas ou provocadoras e bradar palavras de ordem, não é engraçado.

Derrubar crianças ou outros jovens, empurrar velhos e grávidas, não medindo consequência de suas atitudes, não é brincadeira. Shoppings são lugares fechados, com grande número de pessoas, e, portanto, podem facilmente virar perigosos túneis de pânico.

Juventude não é sinônimo de grossura e violência (nem de inocência e ingenuidade). Neste caso, os que perturbam são jovens mal-educados (a meninada endinheirada também não é sempre refinada…) ou revoltados.

Culpa deles? Possivelmente da sociedade que, por um lado, lhes aponta algumas vantagens materiais, por outro não lhes oferece boas escolas, com muito esporte também em fins de semana, nem locais públicos de prática esportiva com qualidade (esportistas famosas como as tenistas irmãs Williams, meninas pobres, começaram em quadras públicas americanas).

Parece que ainda não se sabe como agir: alguns jornalistas ou psicólogos e antropólogos de plantão, e gente de direitos humanos às vezes tão úteis, acham interessante e natural o novo fenômeno, recorrendo ao jargão tão gasto de que “as elites” se assustam por nada, ou “as elites não querem que os pobres se divirtam”, e “os adultos não entendem a juventude”.

Pior: falam em preconceito racial ou social, palavrório vazio e inadequado, que instiga rancores. As elites, meus caros, não estão nos nossos shoppings; estão em seus iates e aviões pelo mundo.

No momento em que as manifestações violentas de junho estão aparentemente calmas (pois queimam-se ônibus e crianças, há permanentes protestos menores pelo Brasil), achar irrestritamente bonito ou engraçado um movimento juvenil é irresponsabilidade. E é bom lembrar que, com shoppings fechando ainda que por algumas horas, os empregados perdem bonificações, talvez o emprego.

As autoridades (afinal, quem são os responsáveis?) às vezes parecem recear uma postura mais firme e o exercício de autoridade: como pode ocorrer na família e na escola, onde reinam confusão e liberalismo negativo, queremos ser bonzinhos, para desamparo dessa meninada.

Todos devem poder se divertir, conviver. Mas cuidado: exatamente por serem jovens, os jovens podem virar massa de manobra. Os aproveitadores de variadas ideologias, ou simplesmente os anarquistas, os violentos, estão sempre à espreita: já começam a se insinuar entre esses adolescentes, ou a organizar grupos de apoio a eles — certamente sem serem por eles convidados.

Bandeiras, faixas, punhos erguidos e cerrados e palavras de ordem não são divertimento, e nada têm a ver com juventude. Não precisamos de mais violência por aqui. É bom abrir os olhos e descobrir o que fazer enquanto é tempo.

(www.veja.abril.com.br)

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1) De acordo com o texto de Lya Luft, pode-se afirmar que a violência:

a) é parte integrante do nosso DNA, da mesma forma que o cuidado e a solidariedade o são b) está determinada com base no meio em que se vive, estando descartado o componente genético c) equivale ao nosso DNA, de modo que vai determinar o nível de cuidado e de atenção com o próximo d) torna-se evidente quando o tema é DNA, pois o meio é excludente e define os traços psíquicos do

indivíduo

2) No segundo parágrafo, a repetição da expressão “Temos medo de” tem uma intenção estilística, a qual pode ser compreendida como:

a) modo de enfatizar todos os medos sociais, já que, assim, eles podem ser valorizados e extintos b) meio de deflagrar para o leitor que os medos são inerentes ao ser humano desde sempre c) estratégia linguística que pode facilitar a leitura de maneira a não desgastar tema “medo” d) modo de elencar, de forma enfática, a quantidade de medos que temos hoje

3) Segundo o texto, no que diz respeito às notícias dadas pela imprensa, o medo está associado à:

a) proficiência por reconhecer que não há perspectivas de práticas de autoritarismo b) ociosidade em função de não se ter o que fazer para melhorar c) indignidade no exercício do papel de um cidadão participativo d) consciência acerca da realidade em que se vive

4) No quinto parágrafo, a maneira como a autora constrói estruturalmente seu discurso nos permite a observação de que esta se baseia, respectivamente, em uma relação de:

a) tristeza/ alegria b) coesão/ submissão c) concessão/ restrição d) causa/ consequência

5) Em termos de modo de organização do discurso, é correto afirmar que o texto de Lya Luft é predominantemente:

a) narrativo b) descritivo c) expositivo d) argumentativo

6) No nono parágrafo, a autora faz uso de aspas em alguns momentos. Este uso serve como:

a) estratégia para separar a fala da autora de outra(s) voz(es) b) modo de se enfatizar o valor estilístico das palavras/ expressões em foco c) meio de se amenizar o significado desses termos/ expressões entre aspas d) forma de situar o leitor acerca da verdade indiscutível presente nestas falas

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7) “...palavrório vazio e inadequado...” É possível afirmar que o processo de formação do termo “palavrório” é: a) conversão b) parassíntese c) derivação sufixal d) composição por aglutinação

8) “... ‘as elites não querem que os pobres se divirtam’...” No período destacado, a oração sublinhada exerce função sintática igual àquela sublinhada em: a) Não havia muitas atividades. b) As mulheres querem salários dignos. c) Os homens são seres incompreendidos. d) De repente, ninguém ouviu mais a voz dele.

9) “As elites, meus caros, não estão nos nossos shoppings; estão em seus iates e aviões pelo mundo.” A expressão sublinhada na passagem em destaque sinaliza: a) traço oficial de coloquialidade, típica deste gênero textual, pois há intertextualidade e não existem

falácias na construção do texto b) possível desejo de aproximação com o leitor, a fim de que se construa um texto com traços de

cumplicidade entre enunciador/ coenunciador c) elo determinado pela atração das partes do discurso, de modo que elas possam interagir, mesmo que

concordando uma com a opinião da outra necessariamente d) viável intenção de aproximação com o leitor, entretanto, sem dar a ele abertura real à troca de

informações, já que um texto não pode dialogar com o leitor

10) “As notícias da imprensa nos dão medo em geral.” A função sintática da expressão sublinhada é: a) objeto indireto b) adjunto adnominal c) complemento nominal d) objeto direto preposicionado

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Com base nas disposições da lei nº 8.080/1990, respondas às questões de números 11 a 14.

11) De acordo com o artigo 32, as atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico em saúde utilizarão recursos de instituições de fomento e financiamento ou de origem externa e receita própria das instituições executoras, além de serem cofinanciadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), pelas universidades e pelo: a) orçamento fiscal b) fundo previdenciário c) fundo do tesouro nacional d) orçamento de emergência

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12) A lei citada determina o acompanhamento da conformidade à programação aprovada da aplicação dos recursos repassados a estados e municípios através de sistema de auditoria. Em caso de constatação de desvio ou não aplicação dos recursos, caberá aplicação das medidas legais. A responsabilidade pela auditoria e aplicação das medidas legais é do: a) Senado Federal b) Ministério da Saúde c) Supremo Tribunal Federal d) Conselho Nacional de Secretários de Saúde

13) Conforme o documento citado, as ações e serviços de saúde executados pelo SUS, seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa privada, deverão ser organizados de forma: a) regionalizada e verticalizada em níveis de complexidade crescente b) centralizada e verticalizada em níveis de complexidade decrescente c) regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente d) centralizada e hierarquizada em níveis de complexidade decrescente

14) O processo de planejamento e orçamento do SUS deve compatibilizar as necessidades da política de saúde com a disponibilidade de recursos em planos de saúde dos municípios, dos estados, do Distrito Federal e da União. Os planos de saúde são a base das atividades e programações de cada nível de direção do SUS e seu financiamento será previsto na respectiva proposta orçamentária. O estabelecimento das diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde, em função das características epidemiológicas e da organização dos serviços em cada jurisdição administrativa, é responsabilidade do(a): a) Comissão Intergestora Bipartite b) Sistema Regional de Controle c) Secretaria Executiva do SUS d) Conselho Nacional de Saúde

De acordo com a lei nº 8.142/1990, que dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS, responda às questões de números 15 e 16.

15) A lei determina que o SUS contará, em cada esfera de governo, com duas instâncias colegiadas, que são a Conferência de Saúde e o Conselho de Saúde. Estas terão sua organização e normas de funcionamento definidas por: a) atas oficiais, registradas em cartório b) Constituição, elaborada pelo Senado Federal c) regimento próprio, aprovado pelo respectivo conselho d) instrumento normativo, definido pelo Ministério da Saúde

16) De acordo com essa lei, os municípios poderão estabelecer consórcio para execução de ações e serviços de saúde, remanejando, entre si, parcelas de recursos. Para receberem tal verba, os municípios devem contar com diversos requisitos, tais como Fundo de Saúde, Conselho de Saúde e relatórios de gestão. Caso o município não atenda os requisitos necessários, resultará na: a) punição dos gestores sem alteração no repasse dos recursos b) redistribuição da verba pelos outros municípios do estado c) administração dos recursos pelos estados ou pela União d) exclusão do município do SUS

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17) A saúde pública vem enfrentando a fragmentação e a verticalização dos processos de trabalho que prejudicam as relações entre os diferentes profissionais da saúde e entre estes e os usuários. O trabalho em equipe, assim como o preparo para lidar com as dimensões sociais e subjetivas presentes nas práticas de atenção, ficam fragilizados. Para minimizar esses impactos, a implementação da Política Nacional de Humanização (PNH) tenta consolidar, prioritariamente, quatro marcas específicas, sendo uma delas a: a) expansão da rede virtual de humanização, facilitando trocas, dando visibilidade às experiências exitosas

e multiplicando práticas b) redução das filas e do tempo de espera, com ampliação do acesso e atendimento acolhedor e resolutivo

baseado em critérios de risco c) otimização do atendimento ao usuário, articulando a agenda multiprofissional em ações diagnósticas,

terapêuticas que impliquem diferentes saberes e terapêuticas de reabilitação d) integração de recursos vinculados a programas específicos de humanização, unificando-os e

repassando-os fundo a fundo, mediante adesão, com compromisso dos gestores à PNH 18) A humanização deve ser vista como uma das dimensões fundamentais na assistência à saúde, não podendo ser entendida como apenas um “programa” a mais a ser aplicado aos diversos serviços de saúde, mas como uma política que opere transversalmente em toda a rede SUS. Com base nesses preceitos, foram estabelecidas diretrizes por nível de atenção e, entre as diretrizes para urgência e emergência, prontos-socorros, pronto-atendimentos e assistência pré-hospitalar, é descrito: a) acolher a demanda por meio de critérios de avaliação de risco, garantindo o acesso referenciado aos

demais níveis de assistência b) elaborar projetos de saúde individuais e coletivos para usuários e sua rede social, considerando as

políticas intersetoriais e as necessidades de saúde c) organizar o acesso por ordem de chegada, priorizando a redução do uso de referência e

contrarreferência e consequente redução de acesso à assistência especializada d) otimizar o atendimento ao usuário, articulando a agenda multiprofissional em ações diagnósticas,

terapêuticas que impliquem diferentes saberes e terapêuticas de reabilitação

Baseando-se no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, responda às questões de números 19 e 20. 19) A enfermagem é uma profissão que exige muita dedicação e atenção do profissional. Erros graves de técnicos de enfermagem e enfermeiros vêm acontecendo nos últimos anos, sendo os culpados penalizados. Além de advertência verbal, censura e cassação do direito ao exercício profissional, as penalidades descritas no referido documento incluem: a) processo judicial e multa b) indenização e processo judicial c) multa e suspensão do exercício profissional d) suspensão do exercício profissional e indenização 20) Dependendo da gravidade da infração cometida pelo profissional da equipe de enfermagem durante o desenvolvimento do seu trabalho, este pode ser submetido à cassação do direito ao exercício profissional, ato que caberá ao: a) Conselho Regional de Enfermagem b) Conselho Federal de Enfermagem c) Tribunal Regional do Trabalho d) Tribunal Superior do Trabalho

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21) Para garantir a maior segurança possível ao cliente que recebe alimentação por sonda enteral, o enfermeiro deve avaliar a posição do paciente antes do início da infusão. Portanto, a elevação mínima da cabeceira do leito para uma administração segura da dieta, em graus, é de: a) 60 b) 50 c) 40 d) 30

22) O equilíbrio dos sinais vitais depende de diversos fatores, entre eles a manutenção da perfusão sanguínea dos centros de controle, localizados no sistema nervoso central. Tais conhecimentos são importantes para o acompanhamento dos pacientes com suspeita de morte encefálica. Os centros de controle da pressão arterial e da frequência cardíaca estão localizados no bulbo, que está localizado no: a) tronco encefálico b) hipotálamo c) cerebelo d) cérebro

23) Com o objetivo de proteger tanto o doador quanto os receptores de sangue e hemocomponentes, todos os doadores devem ser examinados e entrevistados antes que tenham permissão para doar sangue. A intenção da entrevista é avaliar o estado de saúde geral do doador e identificar fatores de risco passíveis de prejudicar o receptor. Entre as doenças transmitidas por transfusão de sangue, identificam-se a hepatite: a) tóxica e pancreatite b) viral e citomegalovírus c) bacteriana e gonorreia d) parasitária e miastenia gravis 24) O líquido cefalorraquidiano (LCR) é importante nas funções imunológicas e metabólicas do cérebro. O bloqueio do fluxo de LCR em qualquer ponto do sistema ventricular produz a seguinte alteração: a) acidente vascular cerebral isquêmico b) hidrocefalia obstrutiva c) hemorragia cerebral d) crises convulsivas 25) As precauções de isolamento são diretrizes criadas para evitar a transmissão de microorganismos nos hospitais. A premissa das precauções padrão é a de que todos os pacientes estão colonizados ou infectados por microorganismos, e que é necessário adotar um nível uniforme de cautela no cuidado a todos eles. Além do uso de equipamento protetor individual, outro elemento da precaução padrão que deve ser adotado pelo profissional é: a) uso de cateteres venosos impregnados por antibióticos b) degermação do paciente com solução de clorexidina c) prevenção de lesão por dispositivos cortantes d) isolamento contra transmissão por gotículas

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26) A assistência hospitalar é caracterizada por múltiplos aspectos, e um deles é o risco inerente a que o paciente está exposto. Dessa forma, é preciso estar atento às alterações no quadro clínico dos pacientes para prevenir complicações. Quando ocorre uma infecção de corrente sanguínea associada a cuidados de saúde, o diagnóstico precoce é importante para evitar complicações, como: a) hemorragia e arritmia cardíaca b) endocardite e abcesso cerebral c) pielonefrite e insuficiência renal d) trombose e distúrbio de coagulação 27) Quando há grave deterioração da função neurológica, o paciente torna-se comatoso e exibe respostas motoras anormais, como flexão anormal dos membros superiores e extensão dos membros inferiores. Esse tipo de resposta é também conhecida como: a) clônus b) convulsão c) decorticação d) descerebração 28) O paciente com a capacidade comprometida para ingerir ou absorver alimentos apresenta uma indicação para receber nutrição parenteral (NP). Para a administração da NP em veia central, é necessária a punção venosa profunda para colocação de cateter venoso central. A posição da extremidade do cateter é verificada com radiografia para confirmar sua localização, que deve ser no(a): a) artéria aorta torácica b) veia cava superior c) ventrículo direito d) átrio esquerdo 29) Exames de imagem são meios de diagnóstico muito utilizados nos cuidados em saúde. Em muitos casos, esse tipo de exame necessita de preparo. Para a realização de ultrassonografia abdominal, uma prescrição de enfermagem é: a) fazer jejum por oito a doze horas, antes do exame b) manter repouso relativo em decúbito lateral direito c) fazer uso de procinéticos para acelerar o esvaziamento intestinal d) ingerir entre dois e três litros de água, 30 minutos antes do exame 30) Um paciente que recebe uma transfusão de hemoderivados deve ser monitorado rigorosamente pelo enfermeiro, principalmente quando grandes volumes são administrados com rapidez. Além da sobrecarga cardiovascular, as complicações que devem ser monitoradas são: a) hiperidrose e distúrbio de coagulação b) insuficiência renal e esteatose hepática c) dificuldade respiratória e edema pulmonar d) aneurisma de aorta e enfisema subcutâneo

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31) Paciente do sexo masculino, 23 anos, chega na unidade de emergência com diagnóstico de choque hipovolêmico, apresentando-se inconsciente e hipotenso. Entre as medidas não farmacológicas que podem ser tomadas, o enfermeiro pode posicionar o paciente no leito. Nesse caso, a posição recomendada é a de: a) Trendelenburg b) Fowler c) Taylor d) Sims 32) Nos casos em que o paciente é mantido em ventilação mecânica, cabe à equipe de enfermagem manter a permeabilidade das vias aéreas. Para tanto, é necessário realizar a aspiração traqueal somente quando sons respiratórios adventícios são detectados ou sempre que as secreções estiverem presentes, pois as aspirações desnecessárias causam danos aos pacientes, tais como traumatismo mecânico da mucosa traqueal e: a) traqueobronquite b) bronquiectasia c) traqueomalácia d) broncoespasmo 33) A alcalose respiratória é uma condição clínica em que o pH arterial é maior que 7,45 e a PaCO2 está diminuída, sendo causada por hiperventilação. Como sinais clínicos, pode-se identificar efeitos no sistema nervoso central, efeitos musculares e efeitos cardíacos. Entre os efeitos cardíacos, identificam-se: a) bradicardia e arritmias atriais e ventriculares b) taquicardia e arritmias atriais e ventriculares c) bradicardia e bloqueio de ramo direito d) taquicardia e bloqueio de ramo direito 34) A parada cardiorrespiratória (PCR) é um momento crítico para a equipe de enfermagem, no qual deve-se priorizar as manobras de ressuscitação cardiorrespiratória (RCR) da forma mais eficaz possível. Durante as manobras de RCR, as possíveis vias de administração de drogas são: a) oral e endovenosa b) intramuscular e oral c) endovenosa e endotraqueal d) endotraqueal e intramuscular 35) O conhecimento sobre os níveis de normalidade dos principais eletrólitos e das manifestações clínicas provenientes das alterações em suas concentrações dá subsídios ao enfermeiro para intervir em casos urgentes. As manifestações clínicas de fraqueza muscular, menor motilidade do intestino, distensão abdominal e graves arritmias cardíacas, especialmente nos pacientes que estão recebendo digitálico, sugerem que o paciente esteja sofrendo de: a) hipocalemia b) hiponatremia c) hipocalcemia d) hipomagnesemia

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36) Para o controle da infecção hospitalar, várias medidas são implementadas como rotina. A limpeza da unidade do paciente, realizada de forma adequada, contribui de forma consistente, diminuindo a incidência de infecção cruzada. São tipos de limpeza de unidade: a) inicial e terminal b) intercalada e inicial c) concorrente e terminal d) concorrente e intercalada 37) A adenosina é um medicamento da classe dos antiarrítmicos e é recomendada para o tratamento da taquicardia supraventricular. Como efeitos colaterais esperados da adenosina, são citados: a) estertores, prurido e taquicardia b) hiperemia da face, falta de ar e pressão torácica c) cianose de extremidades, bradipneia e hipotensão d) convulsões, bradicardia e insuficiência respiratória 38) Acerca do processo de enfermagem para pacientes submetidos à terapia diurética, o enfermeiro deve avaliar informações a respeito dos sintomas clínicos gerais do paciente. Tendo como base a investigação focalizada a ser realizada pelo enfermeiro, cabe a esse profissional avaliar sinais de: a) desidratação, como turgor tecidual deficiente, pulsos distais fracos e enchimento capilar retardado b) arritmia cardíaca, como frequência cardíaca irregular e baixo débito cardíaco c) congestão pulmonar, como taquipneia, dificuldade respiratória e hipóxia d) redução da peristalse, como distensão abdominal e constipação 39) Os benzodiazepínicos, como o midazolam, são os hipnóticos sedativos mais utilizados na prática hospitalar para sedação ou indução de anestesia geral, devido a inúmeras vantagens, entre elas a maior segurança em relação aos barbitúricos, por terem ampla margem de segurança entre a dose terapêutica e a dose letal. Outra vantagem significativa no uso dos benzodiazepínicos é por: a) serem metabolizados pelo pâncreas b) serem metabolizados pelo baço c) terem efeito de média duração d) terem efeito de curta duração 40) Com relação ao cateterismo vesical de demora, o enfermeiro deve observar alguns passos para realização correta do procedimento, como reunir o material, lavar as mãos, e explicar o procedimento ao paciente. Outro cuidado a ser observado é: a) inserir a sonda até a metade de seu comprimento total, para evitar lesões uretrais traumáticas b) posicionar o paciente adequadamente, sendo homens em decúbito lateral direito e mulheres em posição

de sims c) testar o balão e a válvula da sonda vesical, introduzindo a quantidade de água recomendada pelo

fabricante d) conectar a sonda ao coletor somente após concluir o procedimento, visando garantir a constatação da

característica da urina

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41) O exame físico do coração inclui inspeção, palpação e ausculta e deve ser realizado pelo enfermeiro com conhecimento da anatomia e fisiologia do sistema cardiovascular. Considerando a ausculta cardíaca normal, a primeira bulha cardíaca corresponde ao som produzido pelo fechamento simultâneo das valvas: a) mitral e aórtica b) mitral e tricúspide c) pulmonar e aórtica d) tricúspide e pulmonar 42) A oxigenoterapia consiste na administração de oxigênio com finalidade terapêutica, necessitando de dosagem adequada e método correto. Uma das modalidades de oxigenoterapia é oferecida através de cateter nasofaríngeo. Acerca do procedimento de instalação do cateter, o enfermeiro deve: a) trocar o cateter a cada 48 horas, alternando as narinas b) introduzir o cateter sem lubrificação para não influenciar no fluxo de oxigênio ofertado c) trocar o umidificador e a extensão a cada sete dias ou quando estiverem visivelmente sujos d) medir o tamanho do cateter a ser introduzido, da ponta do nariz até o canal auditivo externo 43) Para determinar o percentual da área corporal com lesões por queimadura, o enfermeiro deve utilizar a chamada “regra dos nove”. Com base nessa regra, o paciente adulto que apresenta queimadura completa dos dois membros inferiores e de todo o membro superior esquerdo, tem a extensão da queimadura calculada, em percentual, de: a) 40,5 b) 49,5 c) 45 d) 54 44) A pancreatite, ou inflamação do pâncreas, é um distúrbio grave e divide-se em aguda e crônica. A pancreatite aguda é caracterizada como emergência associada a um alto risco de complicações potencialmente fatais e mortalidade. Como manifestações clínicas, destacam-se a dor abdominal intensa, associada a: a) vômitos e hipotensão b) hiperidrose e melena c) hipotermia e anorexia d) hematêmese e bradicardia 45) As doenças cardiovasculares são responsáveis por grande parte dos óbitos, tanto nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento. Compreender a fisiologia do sistema cardiovascular é essencial para que o enfermeiro desenvolva uma assistência adequada aos pacientes com risco de distúrbios cardíacos e vasculares. Dessa forma, existem conceitos que devem ser conhecidos, como o débito cardíaco, que é definido como: a) quantidade de resistência à ejeção de sangue a partir do ventrículo b) volume de sangue bombeado por cada ventrículo em litros por minuto c) período de relaxamento ventricular, resultando em enchimento dos ventrículos d) período de contração ventricular, ejetando sangue para as artérias pulmonar e aórtica

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46) A pressão arterial sistêmica é a pressão exercida sobre as paredes das artérias durante a sístole. Ela é afetada por fatores como volume, velocidade e viscosidade do sangue. A hipertensão arterial é um dos fatores predisponentes ao aumento da pressão de pulso, assim como a febre, o exercício e a aterosclerose. A pressão de pulso é a: a) divisão da pressão sistólica por dois b) soma dos volumes sistólico e diastólico c) multiplicação da pressão diastólica por dois d) diferença entre as pressões sistólica e diastólica 47) O corpo é dotado de mecanismos homeostáticos notáveis para manter a composição e o volume de líquidos orgânicos dentro dos estreitos limites de normalidade. A aldosterona é um mineralocorticoide secretado pela glândula suprarrenal, com profundo efeito sobre o equilíbrio hídrico. A secreção aumentada provoca a retenção de: a) sódio b) cálcio c) potássio d) magnésio 48) O choque é uma condição em que a perfusão ampla para as células é inadequada para fornecer oxigênio e nutrientes destinados ao funcionamento dos órgãos vitais e da função celular. Independentemente da causa inicial do choque, determinadas respostas fisiológicas são comuns a todos os tipos. Essas respostas fisiológicas incluem hipoperfusão dos tecidos, ativação da resposta inflamatória e: a) desidratação b) hipervolemia c) hipometabolismo d) hipermetabolismo 49) A observação da frequência e profundidade da respiração constituem uma parte simples, porém importante da avaliação do paciente. Determinados padrões de respiração são característicos de estados patológicos específicos e os desvios da normalidade constituem observações importantes que o enfermeiro relata e documenta. O padrão caracterizado por três a quatro incursões normais, seguidos de um período variável de apneia, habitualmente entre 10 e 60 segundos, é denominado de respiração de: a) Biot b) Kussmaul c) Livingston d) Cheyne-Stokes 50) A pressão intracraniana (PIC) é produzida pelo equilíbrio entre o volume e a pressão do tecido cerebral, sangue e liquor. O aumento da PIC afeta muitos pacientes com distúrbios neurológicos agudos porque as condições patológicas alteram a relação entre o volume intracraniano e a PIC. Conforme a redução do fluxo sanguíneo secundário ao aumento da PIC se agrava, a isquemia e o infarto têm início, com alterações significativas no estado mental e nos sinais vitais, como a tríade de Cushing, caracterizado por hipertensão: a) taquicardia e taquipneia b) bradicardia e taquipneia c) taquicardia e bradipneia d) bradicardia e bradipneia

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