medicina de família e comunidade - google drive
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7/24/2019 Medicina de Famlia e Comunidade - Google Drive
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Problema 1
Objetivos1 . C i c lo d e v i d a f a mi l ia r OK , compreendendo o processo emocional e as transies2 . C o mu n i c a o m d i c o - p a c ie n t e OK e sua importncia3 . M t o d o c l n i co c e n t r ad o no p ac i e n t e
4 . F e r r a me n t a s d a me d i c i n a f a mi l i ar OK
5 . E x tr a s: OK
a . S o m at iz a o OK
b. Dispneia paroxstica noturna OK
Somatizao
T r a du o d a s e m o es e m f o r m a d e s i n t om a s f s i c o s ( s e n t ir a s e m o es n o
corpo) Pode gerar conflito mdico-paciente, pelo fato da pessoa no fazer a ligao entre
sua situao emocional e seus sintomas fsicos (necessidade de abordagem
apropriada, alm de perguntar sobre sintomas perguntar sobre a situao emocional,durao de sintoma e tratamentos,) OBS: citar caso da pg. 285, gripe e dor de
cabea por meses sem interrupo, acidente de carro, morte inesperada do pai,
divrcio, ataque de ansiedade ps enterro c/ sensao de morte, facilmente irritvel Problema: fixao somtica, paciente/famlia express a sofrimento pessoal na
forma de sintomas somticos e se recusam a acreditar que no h nenhumadoena orgnica. Podendo levar a exames e tratamentos desnecessrios e
inadequados.
Comunicao Mdico-Paciente
Muitos erros tm sua origem na falha de comunicao, Ex: pess oas que apresentam
sintomas, sem apresentar exames alterados, como dona Eliete P a r a m e lh or c o m u n i c a o, s e r i a id e al u m r e la c i o na m e n to c o m o u t r os m e m b r o s d a
famlia, o conhecimento de experincias anteriores e dilogos fora de ambiente
hospitalar/consultrio C ont ext o
necess rio interpretar um contexto individualizado
Pode ser uma tarefa difcil pois o prprio paciente pode decodificar seu
contexto de forma errada P i s t a s s o b re u ti li z a o d e c o n t ex t o e r r ad o :
C o n s u lt a s f r e qu e nt e s p a ra o s m e s m o s s i nt o m a s
P r i m e ir a c o n s u lt a s o br e s i n to m a e xi s t e nt e a m u it o t em p o No se recuperar no tempo esperado de uma doena
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R e l a c io n ame n t o s d i f c e i s
F ix a o s o m ti c a
Ab us o d e r e m d io s
P e s s o a s q ue v o d e u m m d ic o p ar a ou t r o P es s o as c om ra iva
D e s a c o r d o a r e s p ei t o d a s m e d i c a es E mp at ia
Habilidade de se colocar no lugar de seu paciente, at mes mo da pess oa que
cuida do mesmo Aprimorada ao ler relato de experincias com determinadas doenas
Auxilia no entendimento dos sintomas do paciente e na criao de um vnculomdico-paciente
E s cu t ar c o m a t e n o ( + )
Deixar a pess oa contar sua prpria histria, sem interrupo do relato Demonstrar interesse, principalmente com seu com portamento (ficar olhando
para o relgio, folheando registros do paciente, etc)
E n c o r aj a r a s p es s o a s a c o n t ar s u a pr p ri a h i s t r i a At e n o t o t al a o p ac i e n te
Reparar no s na linguagem verbal, mas tambm na linguagem corporal N o r e s p on d er s u a s p r pr i as p e r g un t as ( c o m o v o c t e m d or m i d o? s e m
problemas?) P e r gu nt a- ch av e ( + )
Aps escutar com ateno e responder todas as perguntas da pessoa,
podemos sentir que ainda h informaes necessrias, que no foram ditas U t il iz a r pe r g un t as d ir e t as / f e c h a da s
Fazer perguntas que ajudaro a pessoa a se express ar, eliminando algum
tipo de inibio F o r m u la r b em p e r g un t as q u e po s s a m p a r e c e r in d el ic a d a s
D a r m s n ot c ia s
N o d is f a r a r a v er d a de
N o p os t e r g ar a n ot c i a
Falar som ente o que a pessoa quer saber, comece perguntando o que vocquer saber sobre a doena?
S er s ut il
T r a n qu il iz a r a p e s so a Mdico possui vantagens s e j possui um vnculo com seu paciente, pois ele
tende a confiar mais Deve-se conhecer a ansiedade do paciente, ex: um homem com dor no peito
est preocupado sobre cncer de pulmo, no adiantar se o mdico, combase em um ECG, disser que o homem no tem doena coronariana
Alguma esperana deve ser dada, porm, sem falsas esperanas, ex:
pessoas que perderam um membro inferior n f as e a os a s p e c t o s q ue m o s t r a m e s p er a n a , e x: 8 0% d as p e s s o a s c o m
essa doena voltam a ter uma vida normal, melhor do que 20% das
pessoas ficam com alguma deficincia residual depois dessa doena
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Ferramentas da Abordagem Familiar
Ciclo da Vida Familiar
F am li a: grupo de pessoas ntimas que tm uma histria e um futuro juntas.
A estrutura familiar com um varia de acordo com a rea atendida, ex: indivduos de
baixa renda possuem mais filhos e geralmente constroem suas casas no terrenofamiliar
I n f l u n c i a d a f a m l i a n a s a d e e n a d o e n a :
In f lu nc i a g e n t ic a
No desenvolvimento infantil: funcionamento inadequado da famlia e osdistrbios da infncia, tanto fsicos quanto comportamentais, estointimamente relacionados. Ex.: privao de contato com os pais por longos
perodos est relacionada a problemas psicolgicos, como depresso,transtornos de personalidade e at suicdio (obviamente varia de acordo com
o relacionamento anterior com os pais e a disponibilidade dos substitutos dos
pais), por esses motivos, um mdico de famlia indica a evitar separaes omximo possvel no perodo de vida entre 3 meses e 4 anos.
Associado ao entendimento individual, auxilia a formao de boas hipteses para acausa do problema do paciente
T r a ns i e s f a m i li ar e s c o m u n s : c a s a m e n t o, n as c i m e n t o de f il ho s , a n os e s c o l a r es ,adolescncia, incio da vida de trabalho, filhos que saem de casa (como no caso deD. Eliete), aposentadoria, viuvez ( )
Crises inesperadas: experincia com doenas, desemprego, divrcio, perda deemprego, morte de parentes
T a r e f a s d e d e s e n v ol v i me n t o: podem estar em conflito ou em harmonia. Ex:
adolescentes tentando alcanar a liberdade e papel de guia dos pais conflitogerado por carreira dos pais, por exemplo, trabalho excessivo e o consequente no
acompanhamento da criao dos filhos. Ciclo da Vida Familiar (Duv all):
8 e st g ios Importante lembrar que nem todas as famlias passa pelo ciclo completo e
necessariamente nessa sequncia. Um dos filhos podem continuar morando
c o m o s p a i s a t o s m e s m o s f a l e c e r e m P r i me i r o e s t g io ( 2 a n os ) : casais casados e ainda sem filhos S e g u n d o e s t g io ( 2 ,5 a n os ) : famlias em poca de nascimento de filhos T e r c e i r o e s t g io ( 3 ,5 a n os ) : famlias com filhos pr-escolares, com filho
mais velho de at 6 anos
Q u a r t o e s t g io ( 7 a n os ) : famlias com filhos escolares, at 13 anos Q u i n to e s t g io ( 7 a n os ) : famlias com filhos adolescentes, at 20 anos
S e x to e s t g io ( 8 a no s) : famlias que esto com filhos saindo de casa
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S t i mo e s t g io (1 5 a n os ) : pais de meia-idade, sem filhos em casa at a
aposentadoria O i t a v o e s t gi o ( 1 0 a 15 an o s) : integrantes da famlia envelhecendo, da
aposentadoria at a morte dos cnjuges. Como o caso de D. Eliete, as
tarefas crticas comuns desse ciclo de vida consistem em lidar com a perda
de entes prximos e morar sozinho , fechar a casa da famlia ou adaptar-se aela eajustar-se aposentadoria.
Reunio Familiar
P a r t ic u l ar m e n t e t il e m c a s o s d e :
D o e n a q ue a m e a a a vi d a ( o u e m f a s e te r m i n al ) D o en a i nc a pa c it an t e
D o e n a de d i fc i l t r a ta m e n to Definio de quem participar da reunio varia de acordo com as circuns tncias do
momento. Geralmente, a reunio inclui o paciente e todos os integrantes da famlia
que esto disponveis Alm do mdico de famlia, pode-se incluir o enfermeiro, ACS, ou algum outro
profissional que estava envolvido no cuidado desse paciente
T r a t a d e qu e s t e s c o g ni t iv as o u af e t iv a s Pass ar informaes para a famlia inteira ao mesm o tempo, minimiza o risco de
confuso durante a transmisso dessas informaes Reservar um tempo para perguntas/respostas (responder cautelosamente)
Oportunidade para os integrantes da famlia expressarem seus s entimentos quetiveram dificuldades para expressar antes. A boa habilidade de escutar os outrospode fazer com que o mdico tenha pistas sobre conflitos familiares ou sobre um
indivduo particularmente vulnervel. Observar pessoas sentadas silenciosamente areunio inteira, ou algum que no comparece, apesar de estar aparentemente
disponvel (citar caso pg.257: mulher idosa com cncer de fgado em estgio
avanado, duas filhas e duas netas. Apenas uma filha cuidava dos assuntos da mee estava com sintomas de exausto, aps reunio, carga de atendimento foi dividido
entre as filhas)
G e n o g r a m a
Representao grfica da famlia que contm seus mem bros, o padro de
relacionamento entre eles e suas principais morbidades Podem ser acresc entados dados como ocupao, hbitos, grau de escolaridade,
entre outros, dependendo do objetivo do profissional
Deve conter informaes sobre eventos crticos, ex: casam entos, doenas graves,morte, sada de casa, etc.
c o n s t i t ud o po r d oi s e l em e n t os f u n da m e n ta i s :
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Estruturais: informaes relativas com posio familiar, ou seja, data denascimento, grau de escolaridade, ocupao, hbitos, morbidades, mortes
Funcionais: smbolos do genograma que descr evem a dinmica familiar
Q u a n do c o n s t r u ir u m g e no g r am a ? S i nt o m a s i ne xp li c ve is ( e x am e s i n c o nc l u s i vo s )
U t il iz a o ex c e s s i v a d e s i s t e m a s d e s a d e
P r o bl e m a s e m o c i o na i s g r av es Mu da n a s d e c i c l o d e v id a
Permite conhecer melhor o paciente em s eu contexto familiar e a influncia dafamlia em sua vida, conhecer as doenas mais frequentes e seu padro de
repetio, o que possibilita aes efetivas de promoo de sade e preveno de
doenas nos seus descendentes, alm de permitir ao mdico conhecer e explorarjuntos aos familiares seu padro de com portamento
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