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Lemma UFPR 1 / 51 Medição micrometeorológica dos fluxos de carbono para atmosfera Nelson Luís Dias [email protected] http://nldias.github.io Laboratório de Estudos em Monitoramento e Modelagem Ambiental (Lemma), e Departmento de Engenharia Ambiental Universidade Federal do Paraná Londrina, 26 de Outubro de 2017

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LemmaUFPR

1 / 51

Medição micrometeorológica dos fluxos de carbono paraatmosfera

Nelson Luís [email protected] http://nldias.github.io

Laboratório de Estudos em Monitoramento e Modelagem Ambiental (Lemma), eDepartmento de Engenharia Ambiental

Universidade Federal do Paraná

Londrina, 26 de Outubro de 2017

LemmaUFPR

Sumário

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL

2 / 51

Fundamentos teóricos

O método de medição de covariâncias turbulentas (MCT)

Teoria de similaridade de Monin-Obukhov (TSMO)

Evolução da tecnologia de medição de fluxos turbulentos

O processamento de dados de turbulência

A correção WPL

LemmaUFPR

Fontes de consulta

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL

3 / 51

■ Esta apresentação é baseada em Dias et al. (2012). 1, com adições.

■ Uma versão corrigida do texto está disponível no arquivolondres.pdf. No entanto, qualquer citação deve ser feita aDias et al. (2012).

■ Os livros de Stull (1988) 2 e Garratt (1994)3 ainda são boasreferências.

1Dias, N. L., Gobbi, M. F., e Cunha, C. L. N. (2012). Estado da Arte em Ciclo do Carbonoem Reservatórios (Jorge Machado Damázio, org.), volume 1, capítulo Abordagens Micrometeo-rológicas para a estimativa de fluxos de gases de efeito estufa entre a superfície e a atmosfera. 1ed. Rio de Janeiro., páginas 192–237. CEPEL

2Stull, R. (1988). An Introduction to Boundary-Layer Meteorology. Kluwer, Dordrecht3Garratt, J. (1994). The atmospheric boundary layer. Cambridge University Press, U.K. 316

pp

LemmaUFPR

Fundamentos teóricos

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

Gases atmosféricosAbundância de gases naatmosferaFluxos turbulentos demassa, calor equantidade demovimento entre asuperfície e atmosfera

Importância!

MAS O QUE SÃOFLUTUAÇÕESTURBULENTAS?É necessário fazer umtratamento estatístico daturbulênciaDecomposição deReynoldsMédias com dadosmedidos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL4 / 51

LemmaUFPR

Gases atmosféricos

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

Gases atmosféricosAbundância de gases naatmosferaFluxos turbulentos demassa, calor equantidade demovimento entre asuperfície e atmosfera

Importância!

MAS O QUE SÃOFLUTUAÇÕESTURBULENTAS?É necessário fazer umtratamento estatístico daturbulênciaDecomposição deReynoldsMédias com dadosmedidos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL5 / 51

Lei dos gases; pressão parcial pχ; volume parcial Vχ

pV = nRT, (1)

pχV = nχRT, (2)

pVχ = nχRT, (3)

R = 8,314772 J kg−1 mol−1 (no SI) é a constante universal dos gases.Segue-se que

x =pχ

p=

V=

n, (4)

pχ = xp, (5)

ρχ =pχMχ

RT, (6)

Mχ é a massa molar do gás χ. T em Kelvins!

LemmaUFPR

Abundância de gases na atmosfera

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

Gases atmosféricosAbundância de gases naatmosferaFluxos turbulentos demassa, calor equantidade demovimento entre asuperfície e atmosfera

Importância!

MAS O QUE SÃOFLUTUAÇÕESTURBULENTAS?É necessário fazer umtratamento estatístico daturbulênciaDecomposição deReynoldsMédias com dadosmedidos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL6 / 51

Tabela 1: Densidades de diversos gases atmosféricos. Os valores sãoaproximados: o objetivo é a comparação das respectivas ordens de gran-deza.

Gás χ = % ρχ (g m−3)

N2}

s78,000000 908,3679

O2 21,000000 279,3485H2O v 2,500000 18,7229CO2 c 0,040000 0,7318CH4 m 0,000175 0,0012N2O n 0,000031 0,0006

⇒ Torna-se progressivamente mais difícil medir a concentração de umgás à medida que ela diminui. É mais fácil medir ρH2O do que ρCO2

, eassim sucessivamente.

LemmaUFPR

Fluxos turbulentos de massa, calor e quantidade demovimento entre a superfície e atmosfera

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

Gases atmosféricosAbundância de gases naatmosferaFluxos turbulentos demassa, calor equantidade demovimento entre asuperfície e atmosfera

Importância!

MAS O QUE SÃOFLUTUAÇÕESTURBULENTAS?É necessário fazer umtratamento estatístico daturbulênciaDecomposição deReynoldsMédias com dadosmedidos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL7 / 51

LemmaUFPR

Fluxos turbulentos de massa, calor e quantidade demovimento entre a superfície e atmosfera

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

Gases atmosféricosAbundância de gases naatmosferaFluxos turbulentos demassa, calor equantidade demovimento entre asuperfície e atmosfera

Importância!

MAS O QUE SÃOFLUTUAÇÕESTURBULENTAS?É necessário fazer umtratamento estatístico daturbulênciaDecomposição deReynoldsMédias com dadosmedidos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL7 / 51

Na figura: atrito do vento com a vegetação; evapotranspiração, fluxode calor para o ar; fotossíntese ⇒ é preciso entender e medir aturbulência e analisá-la estatisticamente.

LemmaUFPR

Importância!

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

Gases atmosféricosAbundância de gases naatmosferaFluxos turbulentos demassa, calor equantidade demovimento entre asuperfície e atmosfera

Importância!

MAS O QUE SÃOFLUTUAÇÕESTURBULENTAS?É necessário fazer umtratamento estatístico daturbulênciaDecomposição deReynoldsMédias com dadosmedidos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL8 / 51

■ O transporte turbulento (à direita) é muito mais eficiente que adifusão molecular (à esquerda).

■ são as “flutuações turbulentas” que transportam massa, calor equantidade de movimento.

Nós fazemos uma série de procedimentos para “extrair” flutuaçõesturbulentas dos nossos dados. Quase sempre isso inclui:

■ Rotação de coordenadas■ Eliminação da tendência linear

LemmaUFPR

MAS O QUE SÃO FLUTUAÇÕES TURBULENTAS?

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

Gases atmosféricosAbundância de gases naatmosferaFluxos turbulentos demassa, calor equantidade demovimento entre asuperfície e atmosfera

Importância!

MAS O QUE SÃOFLUTUAÇÕESTURBULENTAS?É necessário fazer umtratamento estatístico daturbulênciaDecomposição deReynoldsMédias com dadosmedidos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL9 / 51

E como medi-las?

LemmaUFPR

É necessário fazer um tratamento estatístico daturbulência

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

Gases atmosféricosAbundância de gases naatmosferaFluxos turbulentos demassa, calor equantidade demovimento entre asuperfície e atmosfera

Importância!

MAS O QUE SÃOFLUTUAÇÕESTURBULENTAS?É necessário fazer umtratamento estatístico daturbulênciaDecomposição deReynoldsMédias com dadosmedidos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL10 / 51

LemmaUFPR

Decomposição de Reynolds

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

Gases atmosféricosAbundância de gases naatmosferaFluxos turbulentos demassa, calor equantidade demovimento entre asuperfície e atmosfera

Importância!

MAS O QUE SÃOFLUTUAÇÕESTURBULENTAS?É necessário fazer umtratamento estatístico daturbulênciaDecomposição deReynoldsMédias com dadosmedidos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL11 / 51

a = a + a′, (7)

Médias de conjunto ou probabilísticas: N realizações hipotéticas deum escoamento turbulento com observações de uma grandeza a:

a(x, y, z, t) ≡

N∑

k=1

a(k)(x, y, z, t)pk. (8)

Postulados de Reynolds (valem apenas para médias de conjunto):

a(x, y, z, t) = a(x, y, z, t); (9)

a′(x, y, z, t) = 0; (10)

a(x, y, z, t)b′(x, y, z, t) = 0; (11)

∂a

∂x=

∂a

∂x. (12)

LemmaUFPR

Médias com dados medidos

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

Gases atmosféricosAbundância de gases naatmosferaFluxos turbulentos demassa, calor equantidade demovimento entre asuperfície e atmosfera

Importância!

MAS O QUE SÃOFLUTUAÇÕESTURBULENTAS?É necessário fazer umtratamento estatístico daturbulênciaDecomposição deReynoldsMédias com dadosmedidos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL12 / 51

■ Inevitavelmente, são calculadas ao longo do tempo.

■ Em intervalos de 10 min. a 1 hora.

■ Nem todos os postulados de Reynolds se aplicam.

LemmaUFPR

O método de medição de covariânciasturbulentas (MCT)

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Os balanços integraispara volume de controleResultados para osfluxos turbulentos

Unidades dos fluxos

Condições não-ideais

ReferênciasNão-fechamento dobalanço de energiaMedição do fluxo deCO2 em Itaipu

Erros aleatórios.

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL

13 / 51

LemmaUFPR

Os balanços integrais para volume de controle

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Os balanços integraispara volume de controleResultados para osfluxos turbulentos

Unidades dos fluxos

Condições não-ideais

ReferênciasNão-fechamento dobalanço de energiaMedição do fluxo deCO2 em Itaipu

Erros aleatórios.

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL

14 / 51

Estacionariedade, homogeneidade horizontal ⇒

V

sχ dV −

S

(n · jχ) dS =∂

∂t

V

ρχ dV +

S

ρχ(n · u) dS, (13)

Fχ ≡

V

sχ dV −

S

(n · jχ) dS, (14)

...

Fχ = [ρχw](z = za). (15)

LemmaUFPR

Resultados para os fluxos turbulentos

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Os balanços integraispara volume de controleResultados para osfluxos turbulentos

Unidades dos fluxos

Condições não-ideais

ReferênciasNão-fechamento dobalanço de energiaMedição do fluxo deCO2 em Itaipu

Erros aleatórios.

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL

15 / 51

Fs

bL= 0 = [ρsw](z = za) (16)

E ≡Fv

bL= [ρvw](z = za), (17)

F ≡Fc

bL= [ρcw](z = za), (18)

τ ≡Fu

bL= [ρuw](z = za), (19)

H ≡Fθ

bL= [ρcpwθ](z = za). (20)

A equação (16) é fundamental para a correção WPL 4, que veremosum pouco mais à frente.

4Webb, E. K., Pearman, G. I., e Leuning, R. (1980). Correction of flux measurements fordensity effects due to heat and water vapor transfer. Q J Roy Meteorol Soc, 106:85–100

LemmaUFPR

Unidades dos fluxos

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Os balanços integraispara volume de controleResultados para osfluxos turbulentos

Unidades dos fluxos

Condições não-ideais

ReferênciasNão-fechamento dobalanço de energiaMedição do fluxo deCO2 em Itaipu

Erros aleatórios.

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL

16 / 51

Os fluxos são dados por unidade de área:

■ {E} = kg m−2 s−1,■ {F} = kg m−2 s−1,■ {H} = W m−2.

E

τ é um fluxo de quantidade de movimento:

P = mv,

{P/tempo/área} = kgm

s

1

s

1

m2

= kgm

s2︸ ︷︷ ︸

N

1

m2︸︷︷︸

A−1

= Pa;

{ρuw} =kg

m3

(m

s

)2

= kgm

s2

1

m2= Pa.

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Condições não-ideais

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Os balanços integraispara volume de controleResultados para osfluxos turbulentos

Unidades dos fluxos

Condições não-ideais

ReferênciasNão-fechamento dobalanço de energiaMedição do fluxo deCO2 em Itaipu

Erros aleatórios.

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL

17 / 51

Tome cuidado com

■ Turbulência intermitente (normalmente à noite)■ Brisas, escoamentos catabáticos.

Correções para intermitência: Goulden et al. (2006); Aubinet (2008).Limitações para a medição em uma única torre: Lee (1998); Finnigan(1999).Análises de advecção local e medições mais cuidadosas dos contornosda “caixa” (volume de controle) da medição: Heinesch et al. (2007);Leuning et al. (2008).

LemmaUFPR

Referências

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Os balanços integraispara volume de controleResultados para osfluxos turbulentos

Unidades dos fluxos

Condições não-ideais

ReferênciasNão-fechamento dobalanço de energiaMedição do fluxo deCO2 em Itaipu

Erros aleatórios.

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL

18 / 51

“”5, 6, 7, 8, 9, 10.

5Goulden, M. L., Munger, J. W., Fan, S.-M., Daube, B. C., e Wofsy, S. C. (2006). Measure-ments of carbon sequestration by long-term eddy covariance: methods and a critical evaluationof accuracy. Global Change Biology, 2(3):169–118

6Aubinet, M. (2008). Eddy covariance CO2 flux measurements in nocturnal conditions: ananalysis of the problem. Ecological Applications, 18(6):1368–1378

7Lee, X. (1998). On micrometeorological observations of surface-air exchange over tall vege-tation. Agric. For. Meteorol., 91:39–49

8Finnigan, J. (1999). A comment on the paper by Lee (1998): “On micrometeorologicalobservations of surface-air exchange over tall vegetation”. Agric. For. Meteorol., 97:55–64

9Heinesch, B., Yernaux, M., e Aubinet, M. (2007). Some methodological questions concerningadvection measurements: a case study. Boundary-Layer Meteorol., 122:457–478

10Leuning, R., Zegelin, S., Jones, K., Keith, H., e D., H. (2008). Measurement of horizontaland vertical advection of CO2 within a forest canopy. Agric. For. Met., 148:1777–1797

LemmaUFPR

Não-fechamento do balanço de energia

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Os balanços integraispara volume de controleResultados para osfluxos turbulentos

Unidades dos fluxos

Condições não-ideais

ReferênciasNão-fechamento dobalanço de energiaMedição do fluxo deCO2 em Itaipu

Erros aleatórios.

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL

19 / 51

Veja Twine et al. (2000)11:

Rl = H + LE + G (21)

11Twine, T. E., Kustas, W. P., Norman, J. M., Cook, D. R., Houser, P. R., Meyers, T. P., Pru-eger, J. H., Starks, P. J., e Wesely, M. L. (2000). Correcting eddy-covariance flux underestimatesover a grassland. Agric For Meteorol, 103:274–300

LemmaUFPR

Medição do fluxo de CO2 em Itaipu

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Os balanços integraispara volume de controleResultados para osfluxos turbulentos

Unidades dos fluxos

Condições não-ideais

ReferênciasNão-fechamento dobalanço de energiaMedição do fluxo deCO2 em Itaipu

Erros aleatórios.

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL

20 / 51

LemmaUFPR

Erros aleatórios.

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Os balanços integraispara volume de controleResultados para osfluxos turbulentos

Unidades dos fluxos

Condições não-ideais

ReferênciasNão-fechamento dobalanço de energiaMedição do fluxo deCO2 em Itaipu

Erros aleatórios.

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL

21 / 51

Os fluxos estão sujeitos a erros aleatórios 12 13!

12Bernardes, M. e Dias, N. L. (2010). The alignment of the mean wind and stress vectors inthe unstable surface layer. Boundary-Layer Meteorol., 134:41–59

13Salesky, S. T., Chamecki, M., e Dias, N. L. (2012). Estimating the random error in eddy-covariance fluxes and other turbulence statistics: the filtering method. Boundary-Layer Meteorol.,144:113–135

LemmaUFPR

Teoria de similaridade de Monin-Obukhov(TSMO)

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Hipóteses da TSMO

Escalas da TSMOConvecção livre ×

forçadaCondições estáveis ×

instáveisTSMO: gradientesadimensionais

Método fluxo-gradiente

A “Lei de Dalton”, etc.

A sub-camada rugosaA falha da TSMO nasub-camada rugosaGradientes adimensionaisna sub-camada rugosa

Subindo alto!

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL

22 / 51

LemmaUFPR

Hipóteses da TSMO

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Hipóteses da TSMO

Escalas da TSMOConvecção livre ×

forçadaCondições estáveis ×

instáveisTSMO: gradientesadimensionais

Método fluxo-gradiente

A “Lei de Dalton”, etc.

A sub-camada rugosaA falha da TSMO nasub-camada rugosaGradientes adimensionaisna sub-camada rugosa

Subindo alto!

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL

23 / 51

O artigo original da TSMO é Obukhov (1946) 14. A teoria foiamplamente testada nos experimento de Kansa em 1968Kaimal e Wyngaard (1990)15.

∂(·)

∂t= 0 estacionariedade (22)

u = (u, 0, 0), v = w = 0 escoamento unidirecional (23)

∂(·)

∂x=

∂(·)

∂y= 0 escoamento horizontal homogêneo

(24)

u∂(·)

∂x= 0 ausência de advecção local (25)

14Obukhov, A. M. (1971,1946). Turbulence in an atmosphere with non-uniform temperature.Boundary-Layer Meteorol., 2:7–29

15Kaimal, J. C. e Wyngaard, J. C. (1990). The Kansas and Minesotta experiments. Boundary-Layer Meteorol., 50:31–47

LemmaUFPR

Escalas da TSMO

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Hipóteses da TSMO

Escalas da TSMOConvecção livre ×

forçadaCondições estáveis ×

instáveisTSMO: gradientesadimensionais

Método fluxo-gradiente

A “Lei de Dalton”, etc.

A sub-camada rugosaA falha da TSMO nasub-camada rugosaGradientes adimensionaisna sub-camada rugosa

Subindo alto!

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL

24 / 51

τ = ρu2∗

= −ρwu (26)

H = ρcpu∗θ∗ = ρcpwθ (27)

E = ρu∗q∗ = ρvw (28)

Hv = ρcpu∗θv∗ = ρcpwθv (29)

F = ρu∗c∗ = ρcw (30)

A variável de estabilidade de Obukhov é

ζ =z − d

LO= −

κg(z − d)θv∗

θvu∗2

(31)

A variável de Obukhov expressa a razão entre a produção deturbulência por empuxo e a produção de turbulência por efeitos“mecânicos” (vento) (“convecção livre” × “convecção forçada”)

LemmaUFPR

Convecção livre × forçada

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Hipóteses da TSMO

Escalas da TSMOConvecção livre ×

forçadaCondições estáveis ×

instáveisTSMO: gradientesadimensionais

Método fluxo-gradiente

A “Lei de Dalton”, etc.

A sub-camada rugosaA falha da TSMO nasub-camada rugosaGradientes adimensionaisna sub-camada rugosa

Subindo alto!

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL

25 / 51

A TSMO é inspirada no balanço de energia cinética da turbulência:

e′ =1

2[u′u′ + v′v′ + w′w′] , (32)

e′ =1

2

[u′u′ + v′v′ + w′w′

], (33)

0 = −u′w′∂u

∂z−

1

2

∂w′e′

∂z+

g

θv

w′θ′

v −1

ρ

∂wp

∂z− ǫe. (34)

LemmaUFPR

Condições estáveis × instáveis

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Hipóteses da TSMO

Escalas da TSMOConvecção livre ×

forçadaCondições estáveis ×

instáveisTSMO: gradientesadimensionais

Método fluxo-gradiente

A “Lei de Dalton”, etc.

A sub-camada rugosaA falha da TSMO nasub-camada rugosaGradientes adimensionaisna sub-camada rugosa

Subindo alto!

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL

26 / 51

−u′w′∂u

∂z> 0 sempre, mas

g

θv

w′θ′

v

muda de sinal. Isso produz dois regimes muito diferentes ζ < 0 duranteo dia; ζ > 0 à noite (em geral!) Veja a importância dos termos 16:

16Chamecki, M., Dias, N. L., Salesky, S. T., e Pan, Y. (2017). Scaling laws for the longitudinalstructure function in the atmospheric surface layer. J. Atmos. Sci., 74(4):1127–1147

LemmaUFPR

TSMO: gradientes adimensionais

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Hipóteses da TSMO

Escalas da TSMOConvecção livre ×

forçadaCondições estáveis ×

instáveisTSMO: gradientesadimensionais

Método fluxo-gradiente

A “Lei de Dalton”, etc.

A sub-camada rugosaA falha da TSMO nasub-camada rugosaGradientes adimensionaisna sub-camada rugosa

Subindo alto!

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL

27 / 51

A TSMO é uma teoria que relaciona grupos adimensionais, de acordocom o Teorema dos Pis17:

κz

u∗

du

dz= φτ (ζ), (35)

κz

θ∗

dz= φH(ζ), (36)

κz

q∗

dq

dz= φE(ζ), (37)

κz

q∗

dc

dz= φF (ζ). (38)

17Buckingham, E. (1914). On physically similar systems; illustrations of the use of dimensionalequations. Physical review, 4(4):345

LemmaUFPR

Método fluxo-gradiente

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Hipóteses da TSMO

Escalas da TSMOConvecção livre ×

forçadaCondições estáveis ×

instáveisTSMO: gradientesadimensionais

Método fluxo-gradiente

A “Lei de Dalton”, etc.

A sub-camada rugosaA falha da TSMO nasub-camada rugosaGradientes adimensionaisna sub-camada rugosa

Subindo alto!

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL

28 / 51

A TSMO leva a uma formulação racional do Método fluxo-gradiente:

τ =ρκ2

[ln zb−d

z0τ− Ψτ

(zb−d

LO

)]2u

2

b , (39)

H =ρcpκ2

[ln zb−d

z0τ− Ψτ

(zb−d

LO

)] [ln za−d

z0H− ΨH

(za−d

LO

)] ub

(θ0 − θa

), (40)

E =ρκ2

[ln zb−d

z0τ− Ψτ

(zb−d

LO

)] [ln za−d

z0E− ΨE

(za−d

LO

)]ub (q0

− qa) , (41)

F =ρκ2

[ln zb−d

z0τ− Ψτ

(zb−d

LO

)] [ln za−d

z0F− ΨE

(za−d

LO

)]ub (c0 − ca) . (42)

Note que as rugosidades para escalares são diferentes da rugosidadepara quantidade de movimento18 19!!!

18Brutsaert, W. (1975b). A Theory for Local Evaporation (or Heat Transfer) From Rough andSmooth Surfaces at Ground Level. Water Resour. Res., 11:543–550

19Brutsaert, W. (1975a). The roughness length for water vapor, sensible heat and other scalars.J. Atmos. Sci., 32:2028–2031

LemmaUFPR

A “Lei de Dalton”, etc.

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Hipóteses da TSMO

Escalas da TSMOConvecção livre ×

forçadaCondições estáveis ×

instáveisTSMO: gradientesadimensionais

Método fluxo-gradiente

A “Lei de Dalton”, etc.

A sub-camada rugosaA falha da TSMO nasub-camada rugosaGradientes adimensionaisna sub-camada rugosa

Subindo alto!

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL

29 / 51

Em termos de pressão parcial de vapor, Agrônomos e Hidrólogosreconhecerão

E =0,622ρ

p

κ2

[

ln zb−dz0τ

− Ψτ

(zb−dLO

)] [

ln za−dz0E

− ΨE

(za−dLO

)]ub (e0 − ea) ,

(43)que pode ser comparada com as fórmulas empíricas do tipo

E = (a + bu)(e0 − ea). (44)

empregadas, por exemplo, na equação de Penman 20.

20Penman, H. (1948). Natural evaporation from open water, bare soil and grass. Proceedingsof the Royal Society, London, A(193):120–146

LemmaUFPR

A sub-camada rugosa

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Hipóteses da TSMO

Escalas da TSMOConvecção livre ×

forçadaCondições estáveis ×

instáveisTSMO: gradientesadimensionais

Método fluxo-gradiente

A “Lei de Dalton”, etc.

A sub-camada rugosaA falha da TSMO nasub-camada rugosaGradientes adimensionaisna sub-camada rugosa

Subindo alto!

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL

30 / 51

O uso de métodos fluxo-gradiente é questionável sobre florestas!

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A falha da TSMO na sub-camada rugosa

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Hipóteses da TSMO

Escalas da TSMOConvecção livre ×

forçadaCondições estáveis ×

instáveisTSMO: gradientesadimensionais

Método fluxo-gradiente

A “Lei de Dalton”, etc.

A sub-camada rugosaA falha da TSMO nasub-camada rugosaGradientes adimensionaisna sub-camada rugosa

Subindo alto!

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL

31 / 51

Atenção: a TSMO falha na sub-camada rugosa21:

21Zahn, E., Dias, N. L., Araújo, A., Sá, L. D. A., Sörgel, M., Trebs, I., Wolff, S., e Manzi, A.(2016). Scalar turbulent behavior in the roughness sublayer of an Amazonian forest. AtmosphericChemistry and Physics, 16(17):11349–11366

LemmaUFPR

Gradientes adimensionais na sub-camada rugosa

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Hipóteses da TSMO

Escalas da TSMOConvecção livre ×

forçadaCondições estáveis ×

instáveisTSMO: gradientesadimensionais

Método fluxo-gradiente

A “Lei de Dalton”, etc.

A sub-camada rugosaA falha da TSMO nasub-camada rugosaGradientes adimensionaisna sub-camada rugosa

Subindo alto!

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL

32 / 51

Com dados da Amazônia22:

22Chor, T. L., Dias, N. L., Araújo, A., Wolff, S., Zahn, E., Manzi, A., Trebs, I., Sá, M. O.,Teixeira, P. R., e Sörgel, M. (2017). Flux-variance and flux-gradient relationships in the roughnesssublayer over the Amazon forest. Agricultural and Forest Meteorology, 239:213–222

LemmaUFPR

Subindo alto!

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Hipóteses da TSMO

Escalas da TSMOConvecção livre ×

forçadaCondições estáveis ×

instáveisTSMO: gradientesadimensionais

Método fluxo-gradiente

A “Lei de Dalton”, etc.

A sub-camada rugosaA falha da TSMO nasub-camada rugosaGradientes adimensionaisna sub-camada rugosa

Subindo alto!

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL

33 / 51

Torre de 320 m na Amazônia (projeto ATTO)

■ 150 m (Max Planck)■ 320 m (INPE)■ Medições com Lidar (Max Planck)■ Radiossondagens (INPE, UEA)

LemmaUFPR

Evolução da tecnologia de medição de fluxosturbulentos

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

SwinbankEvolução de medições dofluxo de CO2Referências

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL

34 / 51

LemmaUFPR

Swinbank

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

SwinbankEvolução de medições dofluxo de CO2Referências

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL

35 / 51

Swinbank (1951) 23: Velocidade do vento com anemometria de fioquente, e temperaturas de bulbo seco e úmido com termopares.

23Swinbank, W. C. (1951). Measurement of vertical transfer of heat and water vapor by eddiesin the lower atmosphere. Journal of Meteorology, 8:135–145

LemmaUFPR

Evolução de medições do fluxo de CO2

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

SwinbankEvolução de medições dofluxo de CO2Referências

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL

36 / 51

■ Baumgartner (1969) e Deanmead (1969): fluxo de CO2 commétodos fluxo-gradiente.

■ Desjardins (1974): primeira medição do fluxo de CO2 com o MCT.■ Webb et al. (1980): a correção WPL (que tem uma história: ver

Bakan (1978), Jones e Smith (1978).■ Leuning et al. (1982): incoerências com o fluxo de CO2 medido

com o MCT ⇒ verificação da importância da correção WPL.■ Analisadores rápidos para H2O e CO2: Buck (1976), Desjardins

(1974).

Atualmente: diversos sensores “rápidos” para CO2 estão disponíveiscomercialmente; para CH4, há dois modelos comerciais de sensoresrápidos (que eu saiba).

LemmaUFPR

Referências

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

SwinbankEvolução de medições dofluxo de CO2Referências

O processamento dedados de turbulência

A correção WPL

37 / 51

“” 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32.

24Baumgartner, A. (1969). Meteorological approach to the exchange of CO2 between theatmosphere and vegetation, particularly forests stands. Photosynthetica, 3:127–149

25Deanmead, O. T. (1969). Comparative micrometeorology of a wheat field and a forest ofPinus radiata. Agricultural Meteorology, 6:357–371

26Desjardins, R. L. (1974). A technique to measure CO2 exchange under field conditions.International Journal of Biometeorology, 18(1):76–83

27Webb, E. K., Pearman, G. I., e Leuning, R. (1980). Correction of flux measurements fordensity effects due to heat and water vapor transfer. Q J Roy Meteorol Soc, 106:85–100

28Bakan, S. (1978). Note on the eddy correlation method for CO2 flux measurements.Boundary-Layer Meteorol., 14:597–600

29Jones, E. P. e Smith, S. D. (1978). The air density correction to eddy flux measurements.Boundary-Layer Meteorol., 15:357–360

30Leuning, R., Denmead, O. T., Lang, A. R. G., e Ohtaki, E. (1982). Effects of heat and watervapor transport on eddy-covariance measurement of CO2 fluxes. Boundary-Layer Meteorol.,23:209–222

31Buck, A. L. (1976). The variable-path Lyman-alpha hygrometer and its opening characteris-tics. Bull. Amer. Meteorol. Soc., 57:1113–1118

32Desjardins, R. L. (1974). A technique to measure CO2 exchange under field conditions.International Journal of Biometeorology, 18(1):76–83

LemmaUFPR

O processamento de dados de turbulência

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulênciaRotação de coordenadas:plano horizontalRotação de coordenadas:em 3DRotação de coordenadas:equaçõesRotação de coordenadas:equações

Em seguida,

Alternativas de médiasSéries temporais dasmédiasSéries temporais dasflutuações

A correção WPL

38 / 51

LemmaUFPR

Rotação de coordenadas: plano horizontal

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulênciaRotação de coordenadas:plano horizontalRotação de coordenadas:em 3DRotação de coordenadas:equaçõesRotação de coordenadas:equações

Em seguida,

Alternativas de médiasSéries temporais dasmédiasSéries temporais dasflutuações

A correção WPL

39 / 51

Rotação de coordenadas: nós alinhamos o eixo x com a direção dovetor velocidade média horizontal.

S

EO

N

S

O

E

Young 81000

N

Campbell CSTA3

x

x

0

y

0

x

0

y

0

(u

0

; v

0

)

N

x

N

LemmaUFPR

Rotação de coordenadas: em 3D

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulênciaRotação de coordenadas:plano horizontalRotação de coordenadas:em 3DRotação de coordenadas:equaçõesRotação de coordenadas:equações

Em seguida,

Alternativas de médiasSéries temporais dasmédiasSéries temporais dasflutuações

A correção WPL

40 / 51

x

i

k

j

x

0

y

0

z

0

x

y

z

O

P

z

LemmaUFPR

Rotação de coordenadas: equações

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulênciaRotação de coordenadas:plano horizontalRotação de coordenadas:em 3DRotação de coordenadas:equaçõesRotação de coordenadas:equações

Em seguida,

Alternativas de médiasSéries temporais dasmédiasSéries temporais dasflutuações

A correção WPL

41 / 51

αx =

{

arctg2(v0, u0) CSAT3,

arctg2(−v0, −u0) 81000.(45)

αz = arctg2

(√

u20 + v2

0, w0

)

; (46)

u =

u20 + v2

0 + w20, (47)

v = 0, (48)

w = 0. (49)

LemmaUFPR

Rotação de coordenadas: equações

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulênciaRotação de coordenadas:plano horizontalRotação de coordenadas:em 3DRotação de coordenadas:equaçõesRotação de coordenadas:equações

Em seguida,

Alternativas de médiasSéries temporais dasmédiasSéries temporais dasflutuações

A correção WPL

42 / 51

Matriz de rotação:

uvw

=

cos αx cos αz sen αx cos αz sen αz

− sen αx cos αx 0− cos αx sen αz − sen αx sen αz cos αz

u0

v0

w0

.

(50)Veja também o planar fit method : 33 (que é mais complicado!).

33Wilczak, J. M., Oncley, S. P., e Stage, S. A. (2001). Sonic anemometer tilt correctionalgorithms. Boundary-Layer Meteorol., 99:127–150

LemmaUFPR

Em seguida,

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulênciaRotação de coordenadas:plano horizontalRotação de coordenadas:em 3DRotação de coordenadas:equaçõesRotação de coordenadas:equações

Em seguida,

Alternativas de médiasSéries temporais dasmédiasSéries temporais dasflutuações

A correção WPL

43 / 51

Detrending (Eliminação da tendência linear):

a′(t) = a(t) − [αt + β] (51)

LemmaUFPR

Alternativas de médias

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulênciaRotação de coordenadas:plano horizontalRotação de coordenadas:em 3DRotação de coordenadas:equaçõesRotação de coordenadas:equações

Em seguida,

Alternativas de médiasSéries temporais dasmédiasSéries temporais dasflutuações

A correção WPL

44 / 51

■ média de bloco:

a =1

T

∫ T

0

a(t) dt. (52)

■ média móvel

a(t) =1

P

∫ t+P/2

t−P/2

a(t) dt. (53)

■ filtro autorrecursivo:

an+1 =∆t

Pan+1 +

(

1 −∆t

P

)

an. (54)

LemmaUFPR

Séries temporais das médias

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulênciaRotação de coordenadas:plano horizontalRotação de coordenadas:em 3DRotação de coordenadas:equaçõesRotação de coordenadas:equações

Em seguida,

Alternativas de médiasSéries temporais dasmédiasSéries temporais dasflutuações

A correção WPL

45 / 51

LemmaUFPR

Séries temporais das flutuações

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulênciaRotação de coordenadas:plano horizontalRotação de coordenadas:em 3DRotação de coordenadas:equaçõesRotação de coordenadas:equações

Em seguida,

Alternativas de médiasSéries temporais dasmédiasSéries temporais dasflutuações

A correção WPL

46 / 51

LemmaUFPR

A correção WPL

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPLDensidades e velocidadevertical médiaCorreção para o fluxo demassa de vapor d’águaWPL para o fluxo deCO2

Conclusões

47 / 51

LemmaUFPR

Densidades e velocidade vertical média

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPLDensidades e velocidadevertical médiaCorreção para o fluxo demassa de vapor d’águaWPL para o fluxo deCO2

Conclusões

48 / 51

Como as concentrações de CO2, CH4, etc., são muito pequenas, adensidade do ar é muito aproximadamente

ρ ≈ ρs + ρv, (55)

p = [ρsRs + ρvRv]T. (56)

Com a decomposição de Reynolds:

p = (ρsRs + ρvRv)T , (57)

p′ = (ρsRs + ρvRv)T ′ + T (Rsρ′

s + Rvρ′

v) ≈ 0. (58)

A velocidade média horizontal pode ser obtida via

wρs = w ρs + w′ρ′

s = 0 ⇒

w = −w′ρ′

s

ρs. (59)

LemmaUFPR

Correção para o fluxo de massa de vapor d’água

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPLDensidades e velocidadevertical médiaCorreção para o fluxo demassa de vapor d’águaWPL para o fluxo deCO2

Conclusões

49 / 51

E = wρv = w ρv + w′ρ′

v. (60)

A velocidade vertical média é

w′ρ′

s = −1

T

[

ρs +Rv

Rsρv

]

w′T ′ −Rv

Rsw′ρ′

v ⇒

w =1

ρs

{1

T

[

ρs +Rv

Rsρv

]

w′T ′ +Rv

Rsw′ρ′

v

}

. (61)

Fazendo as contas, com µ = Rv/Rs,

E = (1 + µrv)

[

w′ρ′

v + ρvw′T ′

T

]

. (62)

LemmaUFPR

WPL para o fluxo de CO2

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPLDensidades e velocidadevertical médiaCorreção para o fluxo demassa de vapor d’águaWPL para o fluxo deCO2

Conclusões

50 / 51

F = ρc(1 + µrv)w′T ′

T+ µrc w′ρ′

v + w′ρ′

c, (63)

rc =ρc

ρs(64)

LemmaUFPR

Conclusões

Sumário

Fontes de consulta

Fundamentos teóricos

O método de mediçãode covariânciasturbulentas (MCT)

Teoria de similaridade deMonin-Obukhov(TSMO)

Evolução da tecnologiade medição de fluxosturbulentos

O processamento dedados de turbulência

A correção WPLDensidades e velocidadevertical médiaCorreção para o fluxo demassa de vapor d’águaWPL para o fluxo deCO2

Conclusões

51 / 51

■ Existem atualmente métodos para a medição de fluxos turbulentos.■ Eles não são perfeitos, e estão sujeitos a problemas com: advecção,

não-estacionariedade, fechamento do balanço de energia, etc..■ Nem toda a física é conhecida: veja a sub-camada rugosa.■ Lentamente, analisadores para mais gases (com menores

concentrações) estão surgindo. CO2 e CH4 já são mensuráveis.■ Questões tecnológicas: energia, logística.

Obrigado!