media fax do dia 21-10-2015 - mediafax5914

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v Assinaturas mensais - Ordinária: 20 USD* Institucional: 35 USD* Embaixadas e ONG’s estrangeira: 50 USD - Outras moedas ao câmbio do dia mediaFAX Maputo, Quarta-feira, 21.10.15 *Nº5914 De segunda a sexta, um diário no seu fax ou e-mail * Propriedade e edição: mediacoop SA * Editor: Fernando Mbanze * Sede: Av. Amilcar Cabral, nº.1049 - C.P. 73 * Maputo-Moçambique Telfs: 21301737/327631 ou 823171100, 843171100 *Fax:21302402 * E-mail: mediafax@mediacoop.co.mz *INTERNET: www.savana.co.mz Delegação na Beira: Prédio Aruângua, nº. 32 - Apartamento A - 1º. Andar *Telef. & Fax 23327957 * C.Postal 15 Pág. 1/4 Publicidade (Maputo) O Comando-Geral da Polícia da República de Moçambi- que negou, ontem, as informações veiculadas por alguns órgãos de co- municação social, dando conta de que o líder da Renamo, Afonso Dhlakama teria fugido da sua resi- dência na Beira, encontrando-se, novamente, em “parte incerta”. De acordo com o porta-voz daquele órgão policial, Inácio Dina, essa informação não constitui ver- dade. O presidente da Renamo con- tinua em sua casa, no bairro das Palmeiras, desde que saiu das matas e sob segurança das Forças de Defe- sa e Segurança, assegurou Dina. Suposta fuga do líder da Renamo Comando-Geral da Polícia não confirma Para ele, os que veicularam a notí- cia pretendem “desestabilizar o país e colocar a população em estado de pâni- co” por razões desconhecidas. De acordo com o porta-voz policial, a monitoria, controle, protecção e se- gurança continuam a ser assegurados ao líder da oposição. “Em relação a esta informação não confirmamos. Ele continua na sua resi- dência onde esteve desde a sua saída da Gorongosa, e continuamos a proteger a sua integridade física, tal como temos vindo a fazer”, reiterou Dina, no habi- tual briefing semanal à imprensa. Questionado se a segurança de Afonso Dhlakama era apenas garantida pelas FADM, Dina sublinhou que “não poderei dar mais detalhes sobre em que cir- cunstâncias o líder está sendo guarnecido e por mais quem. A questão da segurança, mesmo que não seja visível alguma outra força presente fisicamente no local, po- demos ter alguma dificuldade em dizer quantas forças estão a ga- rantir a segurança porque não cabe necessariamente à Polícia”, salien- tou Dina. “A sua segurança, integridade física está sendo assegurada pela polícia. Se há ou não envolvimento de outras forças, não poderemos saber” - acrescentou.(Ed. Conzo)

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Media Fax Do Dia 21-10-2015

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4Maputo, 21.10.2015

v

Assinaturas mensais - Ordinária: 20 USD* Institucional: 35 USD* Embaixadas e ONG’s estrangeira: 50 USD - Outras moedas ao câmbio do dia

mediaFAXMaputo, Quarta-feira, 21.10.15 *Nº5914

De segunda a sexta, um diário no seu fax ou e-mail * Propriedade e edição: mediacoop SA * Editor: Fernando Mbanze * Sede: Av. Amilcar Cabral, nº.1049 - C.P. 73 * Maputo-Moçambique

Telfs: 21301737/327631 ou 823171100, 843171100 *Fax:21302402 * E-mail: [email protected] *INTERNET: www.savana.co.mzDelegação na Beira: Prédio Aruângua, nº. 32 - Apartamento A - 1º. Andar *Telef. & Fax 23327957 * C.Postal 15

mediaFAX Pág. 1/4

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(Maputo) O Comando-Geral daPolícia da República de Moçambi-que negou, ontem, as informaçõesveiculadas por alguns órgãos de co-municação social, dando conta deque o líder da Renamo, AfonsoDhlakama teria fugido da sua resi-dência na Beira, encontrando-se,novamente, em “parte incerta”.

De acordo com o porta-vozdaquele órgão policial, Inácio Dina,essa informação não constitui ver-dade. O presidente da Renamo con-tinua em sua casa, no bairro dasPalmeiras, desde que saiu das matas esob segurança das Forças de Defe-sa e Segurança, assegurou Dina.

Suposta fuga do líder da Renamo

Comando-Geralda Polícia não confirma

Para ele, os que veicularam a notí-cia pretendem “desestabilizar o país ecolocar a população em estado de pâni-co” por razões desconhecidas.

De acordo com o porta-voz policial,a monitoria, controle, protecção e se-gurança continuam a ser asseguradosao líder da oposição.

“Em relação a esta informação nãoconfirmamos. Ele continua na sua resi-dência onde esteve desde a sua saída daGorongosa, e continuamos a proteger asua integridade física, tal como temosvindo a fazer”, reiterou Dina, no habi-tual briefing semanal à imprensa. Questionado se a segurança de AfonsoDhlakama era apenas garantida pelas FADM,

Dina sublinhou que “não podereidar mais detalhes sobre em que cir-cunstâncias o líder está sendoguarnecido e por mais quem. Aquestão da segurança, mesmo quenão seja visível alguma outra forçapresente fisicamente no local, po-demos ter alguma dificuldade emdizer quantas forças estão a ga-rantir a segurança porque não cabenecessariamente à Polícia”, salien-tou Dina.

“A sua segurança, integridadefísica está sendo assegurada pelapolícia. Se há ou não envolvimentode outras forças, não poderemossaber” - acrescentou.(Ed. Conzo)

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ZAR/MT 3,20 3,36 USD/MT 42,00 42,84 GBP/MT 64,96 66,28EUR/MT 47,82 48,78 ZAR/MT 2,93 2,99 Fonte:N ota: Cotações válidas apenas paramontantes inferiores ao contravalor de5.000 USD (cinco mil dólares americanos)

(Maputo) O Secretariado Técnicode Administração Eleitoral (STAE) dizque a questão da introdução do sistemade votação electrónica no sistema eleito-ral moçambicano continua a apresen-tar-se como mera possibilidade. O simou não da adopção deste sistema, expli-ca o STAE, depende de uma consultae estudos amplos e posterior criaçãode condições objectivas para que efec-tivamente se passe à prática do pro-cesso.

Felisberto Naife, Director-Geral doSTAE explicou que o primeiro passo éa realização de um estudo concreto edebates de fundo envolvendo partidos

Votação electrónica no país

Ainda é muito cedo!políticos, sociedade civil, sector empre-sarial e a sociedade no geral.

Entretanto, considerando o facto

de a nível do continente africano, osexemplos de votação electrónica se-rem praticamente inexistentes (a úni-ca experiência é da Namíbia), pareceficar claro que o caminho para a cria-ção de condições propícias é aindamuito longo.(B. Luís)

(Maputo) A organização dos pro-cessos eleitorais no país continua a sercaracterizada por um denominador co-mum. A existência de muitos proble-mas de organização e posteriormenteos inevitáveis efeitos colaterais.

Uma das manifestações que sem-pre persegue os processos é, por exem-plo, o início tardio dos processos e anão abertura, em alguns casos, de algu-mas mesas de votação. Mas antes hátambém o facto de número razoável dapopulação em idade eleitoral não ter aoportunidade de recensear-se simples-mente pelo facto de os órgãos eleito-rais não terem criado condições para oregisto eleitoral das populações.

A par da abertura tardia de algu-

Volvidos 20 anos da sua criação

STAE reconhece prevalênciade problemas nos processos

eleitoraismas mesas de votação, os processossão também caracterizados por troca decadernos com registo de eleitores. Detodos estes problemas resulta a con-testação permanente e inevitável dosresultados eleitorais, particularmentepor parte das forças concorrentes.

Volvidos vinte anos da sua criação,o Secretariado Técnico da Administra-ção Eleitoral (STAE) reconhece a exis-tência destes constrangimentos e pro-mete, na medida do possível, melhoraros processos eleitorais no país demodo a torná-los mais fiáveis.

O director do STAE, FelisbertoNaife, falando esta terça-feira em con-ferência de imprensa, deu mão à pal-matória e reconheceu que efectiva-

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23 de Outubro - Sopa de Vegetais, Arrozde Pato (Re-comendação do chefe)24 de Outubro - Sopa de Galinha comMilho, CHURRASCO (Recomendação do chefe)25 de Outubro - Caldo Verde, Joelho deCarneiro (R ecomendação do chefe)

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mente há ainda muitos desafios pelafrente.

A conferência de imprensa visavapartilhar, com a imprensa, os ganhosdo sistema eleitoral moçambicano, 20anos depois da sua criação.

O grande desafio, no entendimen-to de Naife, está relacionado com anecessidade de assegurar a melhoria,cada vez mais dos processos eleito-rais, a melhoria dos recenseamentos,a melhoria das operações de votação,sobretudo na redução das distânciasentre o eleitor e os locais de votação,inclusive na redução do tempo de vo-tação. Há ainda o desafio de reduzir otempo que os eleitores devem espe-rar para ter os resultados eleitorais.

Em relação às reclamações defraude eleitoral, o Director-Geral doSTAE disse que a solução passa ne-cessariamente pela criação de umambiente de confiança entre as pates.

“Portanto, é um processo quedeve ser construído em toda a suadimensão, dentro da própria socieda-de, entre os partidos políticos, orga-nizações da sociedade civil ou seja emtodos os diversos actores do processoeleitoral” - destacou.

Contudo, aquele responsável dis-se não ter receita para a concepção doreferido clima de confiança. “Não tenhoaqui as receitas da criação desse climade confiança, naturalmente que todosnós sabemos da génese do processoeleitoral e da génese da democracia emMoçambique. Tudo isso, penso quedeve ser levado em conta”- referiu.

Naife entende ainda que, apesardos desafios que se apresentam pelafrente, a instituição que dirige conse-guiu consolidar o funcionamento dainstituição e o nível de evolução não sepode comparar a realidade que se assis-tiu aquando da criação do órgão.

“O tempo mostra que há uma grandeevolução no concernente à profissionali-zação dos técnicos, bem como nota-seuma evolução no quadro político e legalda própria legislação eleitoral”- avançou.

Naife lembrou que, inicialmente, oSTAE tinha dupla subordinação nomea-damente ao Ministério da AdministraçãoEstatal e à Comissão Nacional de Eleições(CNE). Mas, volvido algum tempo, o STAE

passou apenas a subordinar-se apenasa CNE.

Recordou que nos primeirosanos, o órgão tinha que receber apoiodas equipas das Nações Unidas. Oapoio, a partir de 2004, foi reduzido eem 2007 e 2008 foi completamenteextinta a supervisão estrangeira, pas-sando a trabalhar unicamente comrecursos humanos locais.(B. Luís)

(Maputo) Nos últimos tempos, ogoverno moçambicano tem estado a pu-blicitar a integração, nas Forças de Defe-sa e Segurança (FDS), de supostos ele-mentos da força residual da Renamo, sobpretexto de que se está a dar seguimentoao acordo de cessação das hostilidadesassinado a 5 de Setembro do ano passado.O acordo, recorde-se, foi assinado entreo antigo Presidente da República, Arman-do Guebuza e o líder da Renamo, AfonsoDhlakama. Desde a assinatura do acordo, 15 supos-tos guerrilheiros da Renamo foram inte-grados, em ocasiões diferentes, nas Forçasde Defesa e Segurança, ou seja, na Políciada República de Moçambique e nas ForçasArmadas de Defesa de Moçambique. As cerimónias de integração dos supos-tos membros da Renamo apresentam car-acterísticas particulares, a exemplo de ossupostos guerrilheiros denunciarem ascondições adversas que se vive na mata,acusarem o líder da Renamo de falta deseriedade, reclamarem o facto de as suasvidas estarem paradas no tempo e ainda ofacto de terem fugido de supostos locaisde aquartelamento ou concentração paraposterior processo de reintegração.

Integração de supostos soldados da Renamo nas FDS

Renamo fala de falta deseriedade governamental

Outra característica é que aochegar nas FDS os supostos mem-bros da Renamo são imediatamentepatenteados a oficiais. Não se conhe-cem, contudo, os reais critérios usa-dos pelas chefias das FDS para o pa-tenteamento dos desertores da Renamo.

Questionado na manhã destaterça-feira pelo mediaFAX, o porta-voz da Renamo, António Muchanga,classificou o processo em curso co-mo exemplo do que considera “faltade seriedade do governo”.

“Lamentamos o que estão a fa-zer, eu acho que pessoas sérias nãofazem isso que estão a fazer. O própriogoverno é que não é sério”,- disse Mu-changa, buscando exemplo no facto detrês jovens terem sido apresentadoscomo desertores da Renamo, suposta-mente recrutados e treinados em 2013.

É que, de acordo com Muchan-ga, àquela apresentação confirma clar-amente que as pessoas que tem esta-do a ser apresentadas são simples-mente aliciadas para satisfazer asvontades do governo, pois “a Rena-mo não treinou ninguém em 2013”. “Aqueles três jovens só pelo que

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lici

dade

disseram não são militares. A Renamoem 2013 não estava a treinar nin-guém”- disparou Muchnga.

Pelo sim, pelo não, a verdade é que o showda reintegração continua e as FDS vão sendopreenchidas de oficiais.(Redacção)

(Benghazi) Cinco pessoas, incluindocrianças, foram mortas e três outrasferidas por um foguete caído segunda-feira à noite num bairro residencial dacidade de Benghazi, no leste da Líbia,soube a PANA de fontes hospitalares. Berço da revolução líbia de 2011 que

Cinco civis mortosno leste da Líbia

destituiu o regime de Muamar Kadafi, Benghazi éo teatro há um ano e meio de batalhas sangrentasentre grupos armados, alguns terroristas como oEstado islâmico e a organização Ansar Asharia,próxima da Al Qaida, por um lado, e as forças leaisao Governo reconhecido pela comunidade inter-nacional, por outro lado.

No total, 22 soldados do Exér-cito líbio e forças que a apoiamforam mortos e 128 outrosferidos durante confrontoscom as milícias islamitas nacidade de Benghazi durante omês de setembro passado. O Exército líbio lançou a 20de setembro uma operação de-cisiva batizada “al-Hatef” comobjetivo de libertar os bairrosrestantes de Benghazi sob con-trolo de elementos pertencen-tes ao Daech e aos outros gru-pos islamitas extremistas.(Panapress)

Pelo menos 370 pessoas,muitas das quais são civis,morreram desde o início dosbombardeamentos da aviaçãoda Rússia na Síria, a 30 de Se-tembro, indicou o Observató-rio Sírio de Direitos Humanos

A ONG destacou que dosmortos, pelo menos 127 eramcivis entre os quais 36 meno-res de idade e 34 mulheres - e243 eram combatentes defacções rebeldes sírias.

Um dos últimos ataques deaviões russos ocorreu segunda-feira à noite na província no-roeste de Latakia, onde pelo me-nos 40 pessoas morreram emais de 100 ficaram feridasnum bombardeamento contralocalidades. No entanto, activis-tas e opositores sírios denun-ciam que os aviões russos tam-bém tiveram como alvo zonasresidenciais civis e posições degrupos rebeldes moderados.

O Observatório indicouque um total de 18.606 bom-bardeamentos foram perpe-trados por aviões militares,enquanto 21.285 foram exe-cutados por helicópteros quelançaram barris de explosi-vos.(RM/D.DIGITAL)

Bombardeamentorusso na Síria

Sobe para 370o númerode mortos