mecanismos de controle da força - ibb.unesp.br · junÇÃo neuro-muscular sinapse entre a...

23
FISIOLOGIA MUSCULAR Miron, 450 a.C Enquanto é dada a AP Profa Silvia Mitiko Nishida Mecanismos de controle da força

Upload: hoangmien

Post on 27-Sep-2018

226 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

FISIOLOGIA MUSCULAR

Miron, 450 a.C

Enquanto é dada a AP Profa Silvia Mitiko Nishida

Mecanismos de controle da força

Um músculo pode ter muitas ou poucas unidades motoras. As UM podem ser pequenas (poucas fibras musculares inervadas) ou grandes (centenas de fibras musculares).

SNC Medula

Neurônio motor

Fibras musculares

Unidade Motora 1

Nervo

Unidade Motora 2

Músculo

Cérebro

SNC

F1 (força de contração do biceps para cima)

F2 (peso do próprio braço, sem carga nas mãos)

15cm (D2=distancia do fulcro até o centro de gravidade do antebraço

5cm (D1=distancia da inserção do musculo ao fulcro)

25cm (D3=distancia do fulcro até a mão que carrega a pilha de livro

F3 (carga adicional de 7Kg); para não derrubar, a força de contração do bíceps precisará ser aumentada

A associação do músculo com os ossos forma um sistema de alavancas que potencializa a força do músculo

Músculo Esquelético

Tecido conjuntivo Fascículos musculares Vasos sanguíneos Nervos

Mitocôndrias

Troponina Actina Tropomiosina Miosina Titina Nebulina

Filamento fino Filamento grosso

Reticulo sarcoplasmático

Fibras musculares

Miofibrilas Glânulos de Glicogênio

S A R C Ô M E R O

Tendão, fáscias, aponeurose Conjunto de fibras musculares

Célula muscular

Potencial de Ação

Túbulos T Muitos núcleos

Sarcolema

Deslizamento

Pausa para uma visão geral

Núcleos Motores do tronco encefálico

Córtex motor primário

Giro pré-central Origem da via córtico- espinhal

Músculos extrínsecos dos olhos Músculos da mastigação Músculos da expressão facial Músculos do pescoço Músculos da língua

Músculos axiais Músculos proximais e distais dos membros superiores e inferiores

Núcleos Motores da Medula

Córtex motor primário

Giro pré-central Origem da via córtico- espinhal

Músculos axiais e proximais

Músculos distais

Aferências Aferências

Núcleos motores somáticos da medula (cervical)

Músculos axiais e proximais

Músculos distais

Musculatura esquelética e os neurônios motores da medula

GRUPO MEDIAL m. axial do tronco e m apendicular proximal (antebraço e ombros) Equilíbrio postural GRUPO LATERAL m. apendicular distal (braços, pernas, mãos e pés) Movimentos finos das extremidades

O SNC envia impulsos nervosos (determinada freqüência de PA) para as fibras musculares que respondem às alterações do potencial de membrana e contração.

O encurtamento das fibras musculares gera tensão mecânica nas extremidades que aplicadas aos ossos, através dos tendões e ligamentos pode estabilizar articulações (postura) ou variar o ângulo articular ( movimento) .

As fibras musculares só se contraem sob controle nervoso (diferentemente das fibras cardiacas e lisas)

FIBRAS MUSCULARES

-Excitáveis como os neurônios (geram e propagam PA ).

- Contráteis (encurta-se quando estimulado)

- Extensiveis (pode ser estirado)

- Elásticos (retorna ao seu comprimento de repouso após o estiramento)

RELAÇÃO DE INERVAÇAO

Alta: PRECISÂO

1: poucas fibras

Baixa : POTENCIA MECANICA

1: muitas fibras

JUNÇÃO NEURO-MUSCULAR Sinapse entre a neurônio motor e a fibra muscular esquelética

A sinapse neuromuscular ocorre na região do sarcolema denominada placa motora para onde os NT são liberados. O NT nas fibras musculares esqueléticas é a acetilcolina cujo receptor é ionotrópico e nicotínico .

EVENTOS DA NEUROTRANSMISSAO

1. Chegada do PA nos terminais

2. Liberação de acetilcolina (Ach)

3. Complexo receptor -Ach

4. Abertura de canais de Na NT-dependentes

5. Potencial pós-sináptico = Potencial de

Placa

6. Abertura de Canais Na e K voltagem

dependentes, fora da placa motora

7. Geração e propagação do PA pelo

sarcolema

A freqüência de resposta das fibras musculares é diretamente proporcional a freqüência de estimulação. A freqüência de PA nas fibras é diretamente proporcional a força de contração muscular.

PA no axônio

Fibra muscular

1. Condução do PA pelo sarcolema

2. Despolarização dos Túbulos T

3. Abertura de canais de Ca++ voltagem dependentes

do retículo sarcoplasmático

4. Difusão de Ca++

5. Aumento de [Ca++] no mioplasma

6. Inicio da contração muscular

TRANSDUÇÃO ELETRO-MECÂNICA

Os túbulos T conduzem a onda de despolarização até as

cisternas do reticulo sarcoplasmático

Leopoldo de Meis – UFRJ Parte 3

1. potencial de ação no neurônio motor 2. Potencial de placa 3. Potencial de ação no sarcolema

A tensão muscular se desenvolve bem depois de o PA ter ocorrido. Essa resposta mecanica unitaria é denominada de abalo muscular

Latência

Contração Relaxamento

Contração Tetânica

ou máxima

Somação de vários abalos

ABALO: tensão mecânica isolada do músculo. A menor resposta ao

estimulo.

SOMAÇAO: somação mecânica de abalos sucessivos

TÉTANO: somação mecânica máxima em resposta a freqüência

elevada de PA

RESPOSTAS MECÂNICAS DO MÚSCULO

Fibras musculares

neurônio PA

ACh

Mais Ca no mioplama Maior o encurtamento Abalos

Isolados Somação Mecânica Fenômeno de escada

Tétano incompleto

Tétano completo

1) Aumentado a freqüência de estimulação das fibras musculares

pelo motoneurônio da unidade motora. O aumento de força

ocorre por somação mecânica.

Como aumentar a força de contração???

EMG (eletromiograma) Registra potenciais eletricos extracelulares do conjunto de fibras musculares em atividade.

2) Recrutando-se progressivamente as unidades motoras do músculo .

3) aumentando-se a área de seção transversal do músculo, ou seja, hipertrofia ( aumento na quantidade de miofibrilas contrateis)

http://terratv.terra.com.br/Esportes/Destaques-Esportes/Conheca-Marcao-a-fera-do-arremesso-de-disco-Paraolimpico_4403-362324.htm

Causa genética

Deficiência nas proteínas estruturais dos músculos

Defeito no sarcolema

Entrada de íons Ca no mioplasma

Necrose das fibras musculares

Distrofia muscular a) Duchenne b) Becker Sinais e Sintomas: fraqueza dos músculos flexores do pescoço e dos músculos proximais dos membros

CICLO DAS PONTES CRUZADAS

Calcio ++ dependente ATP dependente

Quanto mais vezes o ciclo se repete, maior será o grau de deslizamento.

Quanto mais tempo dura o PA no sarcolema, mais tempo dura o Ca++ no mioplasma.

Rigor Mortis (Rigidez cadavérica)

• Começa apos 3 a 4h e atinge o pico máximo em 12h. Diminui dentro de 48h.

• A deterioração do reticulo sarcoplasmático leva ao aumento de Ca no mioplasma

• Formação das pontes cruzadas

• Não há ATP para causar o relaxamento ou para remover o Ca

• Estado de rigidez

Rigidez cadavérica