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MMEEMMOORRIIAALL DDEESSCCRRIITTIIVVOO
PROJETO ARQUITETÔNICO / REFORMA
REVITALIZAÇÃO DO ESTÁDIO MARRETÃO - 1ª ETAPA1
OUT / 2013 1 Considera-se a 1ª etapa apenas as obras de reforma e recuperação do Estádio Marretão, não
incluso novas edificações: - Recuperação do sistema de drenagem com troca de gramado e reforma
das dependências do „campo de futebol‟; - Reforma geral das edificações existentes, vestiários,
tribuna de rádio, bilheterias, arquibancadas, muros e acessos; - Instalação do sistema de prevenção
contra incêndio e pânico, bem como as obras de infraestrutura para adequação dos sistemas de
saídas, circulação e separação de torcidas, em conformidade com a aprovação, exigências, do Corpo
de Bombeiros Militar de Minas Gerais (PSCIP em anexo).
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SUMÁRIO
1.0 - PROCEDIMENTOS GERAIS....................................................................... 02
2.0 - SERVIÇOS GERAIS.................................................................................... 07
3.0 - SERVIÇOS PRELIMINARES....................................................................... 08
4.0 - MOVIMENTO DE TERRA............................................................................ 09
5.0 - INFRA-ESTRUTURA.................................................................................. 10
6.0 - IMPERMEABILIZAÇÕES E CALAFETAÇÕES.......................................... 20
7.0 - PAREDES E PAINÉIS................................................................................. 22
8.0 - PISO E AVIMENTAÇÃO.............................................................................. 26
9.0 - ESQUADRIAS.............................................................................................. 27
10.0 - PINTURAS................................................................................................. 24
11.0 – INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO.......................................... 28
12.0 - LOUÇAS E METAIS................................................................................... 31
13.0 - INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS..................................................... 32
14.0 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS / TELEFÔNICAS........................................ 33
15.0 - CAMPO DE FUTEBOL............................................................................... 35
16.0 - LIMPEZA GERAL....................................................................................... 37
17.0 - DISPOSIÇÕES GERAIS............................................................................. 38
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1.0 - PROCEDIMENTOS GERAIS
1.1 DEFINIÇÕES
CONTRATADA (CONSTRUTORA)
Indica a empresa vencedora do processo de licitação e contratada para a
execução da OBRA.
OBRA
Indica a reforma e readequação conforme projetos apresentados.
FISCALIZAÇÃO
As obras e serviços deverão ser fiscalizados por pessoal credenciado e
designado pela PREFEITURA MUNICIPAL DE FRUTAL, aqui designado
FISCALIZAÇÃO.
A liberação das faturas correspondentes aos serviços executados dependerá
sempre da aprovação do técnico responsável pela FISCALIZAÇÃO da obra.
A fiscalização poderá desaprovar qualquer serviço (em qualquer que seja a
fase de execução) que julgar imperfeito quanto à qualidade de execução e/ou de
material aplicado. Fica neste caso, a CONTRATADA (CONSTRUTORA) obrigada a
refazer o serviço desaprovado.
PROJETO
Indica as pranchas componentes dos projetos, memoriais descritivos e
especificações técnicas.
CANTEIRO
Indica uma área que abrangem as instalações provisórias, equipamentos e
demais componentes de apoio à execução da obra.
A administração do canteiro e a direção geral da obra deverão ser exercidas
pelo responsável técnico da CONTRATADA, que providenciará a colocação de
pessoal qualificado, de materiais e equipamentos adequados, em número suficiente
para a execução e conclusão da obra, com excelente qualidade e dentro do prazo
previsto. Além de promover a vigilância durante as 24 horas do dia, de manter
medicamentos para prestar pronto-socorro, de garantir a utilização de equipamentos
de segurança dos operários e sistemas de proteção das máquinas instaladas e de
manter o canteiro da obra permanentemente limpo.
O canteiro de obras e serviços poderá localizar-se-á junto à obra ou em outro
local apropriado, com aprovação da FISCALIZAÇÃO e deverá ser fornecido pela
CONTRATADA, e todas as adaptações, que se fizerem necessárias, para o melhor
andamento e execução da obra deverão ser executados a expensas da mesma,
bem como todas aquelas necessárias à segurança do trabalho exigidas por lei, e à
segurança dos materiais, equipamentos, ferramentas, etc., a serem estocados,
sendo que deverá também ser previsto espaço físico para acomodação da
FISCALIZAÇÃO.
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Toda a área do canteiro deverá ser sinalizada, através de placas, quanto à
movimentação de veículos, indicações de perigo, instalações e prevenção de
acidentes. Instalações apropriadas para combate a incêndios deverão ser previstas
em todas as edificações e áreas de serviço sujeitas a incêndios, incluindo-se o
canteiro de obras, almoxarifados e adjacências. Todos os panos, estopas, trapos
oleosos e outros elementos que possam ocasionar fogo deverão ser mantidos em
recipiente de metal e removidos da edificação, cada noite, e sob nenhuma hipótese
deverão ser deixados acumular. Todas as precauções deverão ser tomadas para
evitar combustão espontânea.
Deverá ser prevista uma equipe de segurança interna para controle e vigia
das instalações, almoxarifados, portaria e disciplina interna, cabendo à
CONTRATADA toda a responsabilidade por quaisquer desvios ou danos, furtos,
decorrentes da negligência durante a execução das obras até a sua entrega
definitiva.
O mobiliário e aparelhos necessários ao canteiro de obra ficarão a cargo da
CONTRATADA.
CRONOGRAMA
Indica a tradução literal ou gráfica de previsões da execução dos serviços em
função do tempo. Deverá ser elaborado visando à conclusão dos serviços no prazo
máximo de 06 (seis) meses, que obedeçam a uma distribuição normal. Deve-se
efetuar o planejamento da OBRA de forma precisa tendo em vista que os
pagamentos obedecerão aos prazos estabelecidos.
1.2 INTRODUÇÃO
A presente especificação refere-se à execução dos trabalhos de reforma e
readequações do ESTÁDIO PEDRO MARRETA DA SILVEIRA “MARRETÃO” com a
área de 1.281,64m² das edificações existentes, 8.368,54m² do campo de futebol e
seus arredores, situado na Rua Orlando Pinto da Cruz, s/n, esquina com a Rua João
Theodoro – Alto Boa Vista – Frutal MG.
Este memorial descritivo de procedimentos estabelece as condições técnicas
mínimas a serem obedecidas na execução das obras e serviços acima citados,
fixando os parâmetros a serem atendidos para materiais, serviços e equipamentos, e
constituirão parte integrante dos contratos de obras e serviços.
Os serviços deverão ser executados rigorosamente de acordo com os
projetos básicos fornecidos, projetos complementares e outros projetos e/ou
detalhes a serem elaborados e/ou modificados pela CONTRATADA, bem como as
normas e recomendações estabelecidas pela ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas, e outras normas citadas em cada caso particular ou suas
sucessoras e legislações federal, estaduais e municipais vigentes e pertinentes.
Os projetos fornecidos (arquitetônico executivo, estrutural de reforço das
edificações existentes e prevenção contra incêndio-pânico), necessários à execução
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da obra, bem como outros projetos complementares não fornecidos (instalações
elétricas, hidrossanitária, estrutural de abertura de arquibancadas – se necessário,
movimentação de terra, pavimentação externa, etc) ou os detalhes que não
constarem dos projetos e das especificações fornecidas, deverão ser elaborados,
alterados ou modificados pela CONTRATADA. Estes projetos deverão ter
esclarecidos antecipadamente todas as dúvidas juntamente com a FISCALIZAÇÃO,
com os projetistas e/ou seus prepostos que deverá aprová-los, quando da execução
das obras e ou serviços, sendo que o original impresso (assinado) e em arquivo do
AutoCAD (.dwg) deverá ser entregue na PREFEITURA MUNICIPAL DE FRUTAL,
antes do inicio das obras e serviços. Bem como todas as modificações executadas
no decorrer até o final da obra, deverão ser cadastradas e ou alteradas pela
CONTRATADA, e fornecidos os originais, quando do recebimento provisório.
Nos casos em que este memorial especifica a necessidade de elaboração
pela CONTRATADA de projetos complementares e/ou detalhamentos, tais serviços
deverão ser apresentados levando em conta a programação dos trabalhos, bem
como o tempo necessário para estudos, aprovação e eventuais ajustes.
A execução, bem como os novos projetos, os projetos de complementações,
alterações e cadastramentos deverão ser registrados no CREA-MG, por meio de
ART específica para cada caso a ser apresentado pela a CONTRATADA.
Quando não houver descrição do tipo de serviço a ser executado, o material
ou equipamento a ser utilizado deverá seguir a orientação da FISCALIZAÇÃO e dos
respectivos projetistas de cada área em questão.
Todos os materiais a serem empregados na obra deverão ser novos,
comprovadamente de boa qualidade. Independentemente de consulta à fiscalização,
deverão ser empregados materiais especificados, desde que sejam respeitados
marcas, modelos, tipos, cores e dimensões, quaisquer modificações, pretendidas
pelo construtor com finalidade de substituir materiais especificados, dependerão da
aprovação antecipada da fiscalização.
1.3 OBJETIVOS
Este documento objetiva indicar as condições e parâmetros para o
desenvolvimento dos trabalhos para a reforma e readequações do ESTÁDIO
“MARRETÃO”, situado em Frutal MG.
Tem por finalidades específicas:
Definir a CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS a serem empregados
na OBRA.
Indicar os MÉTODOS CONSTRUTIVOS que deverão ser seguidos para
execução das diversas etapas.
Estabelecer procedimentos mínimos para garantir o CONTROLE DE
QUALIDADE dos materiais.
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Com os dados fornecidos, a CANTRATADA poderá definir, de forma precisa,
os serviços a serem apropriados, complementando as informações do PROJETO.
1.4 DISPOSIÇÕES GERAIS
O presente caderno de especificações, parte integrante do projeto
arquitetônico, completa as informações das plantas, cortes e fachadas, esclarecendo
a respeito dos materiais e acabamentos a serem empregados na obra.
Todas as especificações técnicas farão, juntamente com todas as pranchas
gráficas do projeto, parte integrante do contrato de construção, valendo como se
fosse transcrito no termo de ajuste.
Ficarão a cargo da CONTRATADA todas as despesas referentes aos
serviços, materiais, mão-de-obra, leis sociais, licenças, multas e outras taxas de
qualquer natureza que incidam sobre a obra.
As despesas referentes às instalações provisórias da obra tais como: água,
luz, esgoto, fossa e telefone, inclusive o seu cancelamento e substituição ficarão a
cargo da CONTRATADA.
Todos os materiais e processos de aplicação especificados neste documento
deverão obedecer rigorosamente às recomendações da ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas).
A CONTRATADA, executando quaisquer serviços em desacordo com essas leis,
disposições, normas ou regulamentos sem comunicação à CONTRATANTE e sem a
aprovação escrita desta, assumirá todos os custos ou penalizações advindos dessa
inobservância.
O material e/ou equipamento que, por qualquer motivo, for adquirido sem
aprovação da FISCALIZAÇÃO deverá, dentro de 72 horas, ser retirado e substituído
pela CONTRATADA, sem ônus adicional para a CONTRATANTE. O mesmo
procedimento será adotado no caso do material e/ou equipamento entregue não
corresponder à amostra previamente apresentada. Ambos os casos deverão ser
definidos pela FISCALIZAÇÃO.
Os materiais e/ou equipamentos deverão ser armazenados em locais apropriados,
cobertos ou não, de acordo com sua natureza, ficando sua guarda sob a
responsabilidade da CONTRATADA.
A FISCALIZAÇÃO deverá ter livre acesso a todos os almoxarifados de
materiais, equipamentos, ferramentas, etc., para acompanhar os trabalhos e conferir
marcas, modelos, especificações, prazos de validade, etc.
Qualquer modificação no projeto só poderá ser feita com a aprovação dos
profissionais autores dos mesmos. Nenhuma alteração se fará em qualquer
especificação ou mesmo projeto, sem autorização da CONTRATANTE e da
fiscalização, após a verificação da estrita necessidade da alteração proposta. A
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autorização para tal modificação só terá validade quando confirmada por escrito.
Nos casos em que este caderno for eventualmente omisso ou apresentar dúvidas de
interpretação de projetos, deverá ser ouvido o profissional autor do mesmo, o qual
prestará os esclarecimentos necessários.
Nenhuma medida tomada por escala nos desenhos poderá ser considerada
como precisa. Em caso de divergência entre as cotas assinaladas no projeto e suas
dimensões medidas em escala, prevalecerão, em princípio, as primeiras. Mantendo-
se a dúvida, consultar o autor do projeto. As cotas e dimensões sempre deverão se
conferidas "in locu", antes da execução de qualquer serviço.
A CONTRATADA deve ter pleno conhecimento dos serviços a serem
executados em todos os seus detalhes, submetendo-se inteiramente às normas de
execução, obrigando-se pelo perfeito funcionamento e acabamento final dos
serviços, sendo imprescindível à visita ao terreno da obra.
Se a CONTRATADA encontrar dúvidas nos serviços ou se lhe parece
conveniente introduzir modificações de qualquer natureza, deve apresentar o
assunto à fiscalização por escrito. A apresentação de tais sugestões e/ou dúvidas
não será justificativa para qualquer retardamento no cronograma da obra.
A CONTRATADA deverá obrigatoriamente visitar o local das obras e serviços,
inspecionarem as condições gerais do terreno níveis e dimensões deverão ser
compatibilizados. Verificar as condições gerais dos acessos, construções e obras ou
serviços vizinhos, as diversas instalações, caixas existentes, as obras e os serviços
a executar, as alimentações e despejos das instalações, passagens, derivações,
interligações, bem como verificar as cotas e demais dimensões do projeto,
comparando-as com as medidas na obra, pois deverá constar da proposta todos os
itens que não constam dos dados ou da planilha estimativa fornecida, e mais as
complementações e ou alterações da estrutura, os reforços, as reconstituições, os
enchimentos, os revestimentos e regularizações com espessura excessiva (além das
citadas nos itens a seguir), os reparos, os estuques, os tratamentos no concreto, as
infra-estruturas necessárias a montagem de equipamentos específicos, com quadros
elétricos, cabeações, etc. Bem como todas as outras demolições e adaptações
necessárias à conclusão das obras e dos serviços propostos.
Na existência de serviços não descritos, a CONTRATADA somente poderá
executá-los após aprovação da FISCALIZAÇÃO.
Não se poderá alegar, em hipótese alguma, como justificativa ou defesa, pela
CONTRATADA, desconhecimento, incompreensão, dúvidas ou esquecimento das
cláusulas e condições, do contrato, do edital, dos projetos, das especificações
técnicas, dos memoriais, bem como de tudo o que estiver contido nas normas,
especificações e métodos da ABNT, e outras normas pertinentes ou outros
documentos anexos ao processo licitatório.
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Somente laboratórios tecnológicos idôneos deverão proceder aos ensaios e
testes previstos nestas especificações ou requeridos pela fiscalização, quando esta
julgar necessário e conveniente. Independente dos resultados obtidos, a
CONTRATADA arcará com todas as despesas referentes aos ensaios.
A CONTRATADA arcará com os custos de demolição, reconstrução e
substituição dos materiais rejeitados, quando o resultado dos ensaios for inferior às
tensões mínimas previstas.
Todos os materiais e trabalhos que assim o requeiram, deverão ser
completamente protegidos contra danos de qualquer origem, durante o período da
construção, ficando a CONTRATADA responsável por esta proteção, sendo
inclusive obrigada a substituir ou consertar quaisquer materiais ou serviços
eventualmente danificados, sem quaisquer despesas para a CONTRATANTE.
A CONTRATADA será totalmente responsável, perante a CONTRATANTE,
por todos os serviços que venha a sub-empreitar juntamente a terceiros.
A programação dos testes e ensaios deverá abranger no que couber, entre
outros, os seguintes itens, e a critério da FISCALIZAÇÃO:
- Ensaios e testes para materiais destinados a aterros e reaterros.
- Ensaios e testes para materiais destinados às alvenarias.
- Ensaios e testes de materiais destinados à execução de concretos e
argamassas.
- Teste de impermeabilidade nos locais a serem impermeabilizados e ou
calafetados.
- Outros ensaios citados nos itens a seguir, ou em normas da ABNT e
outras pertinentes.
- Demais ensaios necessários e solicitados pela FISCALIZAÇÃO.
No caso de obras ou serviços executados com materiais e ou equipamentos
fornecidos pela CONTRATADA, que apresentarem defeitos na execução, estes
deverão ser refeitos à custa da mesma e com material e ou equipamento às suas
expensas.
2.0 - SERVIÇOS GERAIS
Todo o registro de ocorrências verificadas na Obra, a comunicação entre a
CONTRATADA e a FISCALIZAÇÃO, bem como as informações necessárias à
caracterização do andamento da Obra, deverão ser relatadas em um Livro Diário de
Obra, denominado “LIVRO DE OCORRÊNCIAS”, fornecido pela CONTRATADA. As
páginas deverão ser numeradas tipograficamente, em três vias com cores distintas;
Cada exemplar deverá ter uma abertura e um fechamento, indicando a
caracterização do livro-indicação da OBRA, número de páginas, indicação do
número do exemplar, etc.
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O livro será confeccionado na dimensão A4 – 21 x 29.7cm (largura x altura) –
com as duas primeiras vias picotadas em sua margem esquerda, permitindo a
remoção das vias, que terão as seguintes destinações:
1ª Via: Destinada ao CONTRATANTE
2ª Via: Destinada ao CONSTRUTOR
3ª Via: Permanecerá no Canteiro da Obra.
Deverá conter espaços distintos para as anotações da Fiscalização e da
CONTRATADA.
Deverão ser destinados campos específicos para as seguintes indicações:
Assinatura da Fiscalização;
Assinatura do Construtor;
Data do registro – registrar todos os dias;
Prazo decorrido desde o início da Obra;
Prazo para término da Obra.
3.0 - SERVIÇOS PRELIMINARES
3.1 INSTALAÇÃO DA OBRA:
A Construtora se obrigará a disponibilizar todo material, ferramentas e
equipamentos, necessários à execução da obra.
3.2 PLACA DE OBRA
Deverão ser previstas os custos, por parte da CONTRATADA, de todas as
placas necessárias à obra exigidas por lei, bem como a placa da CONTRATANTE,
conforme padrão do Governo do Estado de Minas Geris, e também aquelas exigidas
por convênios específicos da obra do Governo Municipal.
A placa da obra terá as dimensões de 3,00 x 1,50m, devendo ser colocada no
início da obra e em local visível. O modelo será fornecido pela a CONTRATANTE.
3.3. LOCAÇÃO DA OBRA
A locação da obra será efetuada com a utilização de equipamentos topográficos e
outros equipamentos adequados à perfeita locação, execução da obra e/ou serviços e
acompanhamento, em acordo com as locações e os níveis estabelecidos nos projetos.
Deverá ser fixada a Referência de Nível - RN, em relação a um ponto da OBRA
indicado para tal fim. Promover a locação com instrumentos topográficos em relação ao RN,
materializando os alinhamentos com fios de nylon e as alturas com piquetes de madeira.
Qualquer dúvida que surja na locação, consequente de diferença de
dimensões no terreno ou de outras origens, deverá ser comunicada por escrito
imediatamente à fiscalização.
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3.4 LIMPEZA DO TERRENO
O terreno onde será implantada a obra em referência deverá ser capinado e
limpo, sendo o material resultante de limpeza removido da obra e depositado em
local apropriado de acordo com as normas da Prefeitura Municipal de Frutal.
4.0 - MOVIMENTO DE TERRA
4.1 ESCAVAÇÃO
As escavações deverão propiciar depois de concluídas, condições para
execução de fundações, nivelamento de piso, tubulações, caixas em geral, e outros
elementos de projeto. A escavação obedecerá rigorosamente ao alinhamento e
nivelamento projetado, elaborada com a orientação de equipamentos topográficos.
As fundações dos blocos deverão receber um reforço de solo com um colchão
de pedrisco esp.: 10cm, assim como as fundações corridas deverão receber um
reforço de 0,15m de areia grossa ou pedrisco.
O fundo das valas ou cavas deverá ser perfeitamente regularizado e apiloado,
para melhor assentamento das fundações e infra-estruturas.
Os locais escavados deverão ficar livres de água, qualquer que seja a sua
origem (chuva, lençol freático, etc.), devendo para isso ser providenciada a sua
drenagem através de esgotamento, para não prejudicar os serviços, ou causar
danos à obra. Sempre que as condições do solo exigir, será executado o
escoramento das valas, a critério da CONTRATADA, e sob sua responsabilidade.
Toda escavação em geral, valas, etc. para fundações, passagem de
tubulações, instalação de caixas e infra-estruturas em que houver danos aos pisos
existentes ou recém construídos, estes deverão ser refeitos pela CONTRATADA no
mesmo padrão do existente.
4.2 ATERRO / REATERRO COMPACTADO
O aterro e/ou reaterro será processado até o restabelecimento dos níveis
anteriores das superfícies originais ou de forma designada pelos projetos, e deverá
ser executado de modo a oferecer condições de segurança às tubulações, etc., e
bom acabamento da superfície - não é permitindo seu posterior abatimento.
Os aterros e/ou reaterros em geral, deverão ser executados com material de
primeira categoria, isenta de substâncias nocivas em proporções prejudiciais, tais
como, torrões de argila, impurezas orgânicas, etc, em camadas de 20 em 20 cm,
devidamente umedecidas até atingir a umidade ótima, e compactadas até a
compactação ideal, de 100% do Proctor Normal.
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O reaterro das valas das tubulações será feito em 02 etapas: a primeira de
aterro compactado, manualmente com soquete de ferro ou madeira em camadas de
10 cm de espessura, colocando-se o material simultaneamente dos dois lados da
tubulação ou do envelope de concreto até 25cm acima da geratriz superior dos
tubos. A segunda etapa superpõe-se ao primeiro aterro, até a cota final do reaterro,
com o mesmo material empregado na primeira etapa, em camadas de 20cm de
espessura máxima, compactados por soquetes de madeira ou equipamento
mecânico, não se admitindo o uso de soquetes de ferro.
Deverá ser executado toda a terraplenagem necessária, incluindo-se os
cortes e/ou aterros/reaterros em geral, as demolições de pisos por ventura
existentes, remanejamento de árvores, etc, para perfeito nivelamento e alinhamento
do projeto, sobretudo para a contemplação das passarelas de circulação conforme
previstos em projetos apresentados.
Até o recebimento definitivo da obra, qualquer serviço de reaterro, mesmo em
valas ou buracos causados por chuvas e ou erosões deverá ser feito por conta da
CONTRATADA.
4.3 BOTA-FORA DO MATERIAL
Retirada do material proveniente dos cortes e escavações. A descarga do
material deverá ser efetuada em local apropriado e permitida pela Prefeitura,
devendo-se ter o cuidado, por ocasião do transporte, de não permitir o
espalhamento dos materiais pelas vias e logradouros.
O controle e gerenciamento dos Resíduos Sólidos oriundos desta construção
são de responsabilidade da CONTRATANTE. Da mesma forma, não será permitido
colocação de materiais agregados (areia, pedras, etc) junto ao meio-fio ou vias
urbanas. Estes materiais e resíduos deverão situar-se em local específico e
controlado no canteiro de obras, conforme orientação da FISCALIZAÇÃO.
5.0 – INFRA-ESTRUTURA
Será de inteira responsabilidade da CONTRATANTE, a elaboração dos
Projetos de Cálculo Estrutural, de Fundações e do Projeto de Arrimo e Contenção do
Aterro (talude).
Dependendo da análise do terreno (sondagem) poderá se optar por fundação
com bloco armado apoiados em estacas 10TF 25cm, com profundidade mínima de
4,00m. Viga baldrame armada e arranques para a superestrutura.
A conferência e o aceite da concretagem das bases das estruturas metálicas,
bem como da colocação dos chumbadores deverá ser feita pelo fabricante da
estrutura metálica.
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Concreto estrutural FCK 25MPa ou maior conforme classe de agressividade
ambiental, atendendo ao item 7.4 da NBR 6118. Concreto magro para valas,
canaletas FCK ≥ 10MPa. Controle da fissuração e proteção da armadura: conforme
item 13.4 da NBR 6118(1).
O aço de Armadura Passiva deverá ser utilizado do tipo CA-25, CA-50 ou CA-
60, de acordo com as prescrições da norma NBR 7480, e indicação nos Projetos
Estruturais. Em caso de necessidade de utilização de outro tipo de aço não
especificado nesta instrução de projeto deve ser consultada a fiscalização.
5.1 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
Os serviços em concreto armado deverão ser executados em estrita
observância às disposições do projeto estrutural. Para cada caso, deverão ser
seguidas as Normas Brasileiras específicas, em sua edição mais recente.
Nenhum conjunto de elementos estruturais poderá ser concretado sem a
prévia e minuciosa verificação, por parte da Contratada e da Fiscalização, das
fôrmas e armaduras.
Sempre que a Fiscalização tiver dúvida a respeito da estabilidade dos
elementos da estrutura, poderá solicitar provas de carga para avaliar a qualidade da
resistência das peças. O concreto a ser utilizado nas peças terá resistência (fck)
indicada no projeto específico.
Em nenhuma hipótese deverão ser permitidos cortes no terreno, escavação,
esgotamento ou rebaixamento que possam afetar ou alterar a estabilidade dos
taludes existentes nas adjacências da obra.
5.2 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES
A execução de serviços de Estruturas de Concreto deverá atender também às
seguintes Normas e Práticas Complementares:
Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais.
Normas da ABNT e do INMETRO:
NBR 6118 - Cálculo e Execução de Obras Concreto Armado - Procedimento
NBR 5732 - Cimento Portland Comum - Especificação
NBR 6152 - Ensaio de Tração de Materiais Metálicos - Método de Ensaio
NBR 7480 - Barras e Fios de Aço Dest. a Armaduras p/ Concreto Armado
NBR 7211 - Agregados para Concreto
5.3 CONCRETO REGULARIZAÇÃO (LASTRO DE CONCRETO MAGRO)
O fundo das valas será isento de pedras soltas e detritos orgânicos. Após a
execução da limpeza e antes de lançar qualquer lastro, o solo deverá ser apiloado.
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Todo concreto assentado sobre o solo deverá ser executado, anteriormente,
um lastro de concreto magro de traço 1:4:8, com espessura 5cm no fundo da vala ou
cava para apoio do elemento estrutural.
5.4 FUNDAÇÃO EM CONCRETO ARMADO – FCK ≥ 25MPa
A CONTRATADA deverá apresentar a fiscalização, em separado da
execução da obra, a ART de Projeto Estrutural das Fundações (NBR‟s 6118 e 6122),
bem como o laudo técnico da sondagem do terreno.
As fundações deverão obedecer dimensionadas e projetadas por engenheiro
calculista, ou por firma especializada em fundações, após análise das cargas e do
tipo do terreno. Os projetos e sondagens obedecerão aos critérios citados nas
normas da ABNT para o dimensionamento das estacas manuais, bloco estrutural e
viga baldrame.
O concreto FCK 25Mpa será composto pela mistura de cimento Portland,
água, agregados inertes e, eventualmente, de aditivos químicos especiais.
5.5 ALVENARIA DE EMBASAMENTO EM TIJOLO MACIÇO
O assentamento da alvenaria de embasamento, largura 20cm, em tijolo
maciço com adição de argamassa no traço 1:3 para o nivelamento. Deverão ser
executados com juntas de amarração.
Tijolos comuns 5x10x20cm de primeira qualidade, fabricados segundo a NBR
7170 e ensaiados segundo a NBR 6460 e ou sucessoras.
As alvenarias apoiadas em alicerces deverão ser executadas, no mínimo, 24
horas após a impermeabilização desses alicerces.
Nesses serviços de impermeabilização deverão ser tomados todos os
cuidados para garantir a estanqueidade da alvenaria e, consequentemente, evitar o
aparecimento de umidade ascendente.
Após o nivelamento e impermeabilização, deverão ser acrescidas as fiadas
alinhadas e aprumadas, utilizando o escantilhão como guia das juntas, para a
marcação dos traços por meio de pequenos sulcos realizados com serrote. Para o
alinhamento vertical - prumada - deverá ser utilizado o prumo de pedreiro.
5.6 CONCRETO ARMADO - FCK ≥ 25MPa
A CONTRATANTE será responsável pela elaboração dos Projetos
Estruturais, obras e/ou serviços de concreto armado (pilares, vigas, lajes, cintas e
outros). Deverão ser observadas e obedecidas rigorosamente todas as
particularidades do projeto arquitetônico e hidrossanitário, a fim de que haja perfeita
concordância na execução dos serviços.
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A CONTRATADA locará a estrutura com todo o rigor, sendo responsável por
qualquer desvio de alinhamento, prumo ou nível, e correrá por sua conta a
demolição, bem como a reconstrução dos serviços julgados imperfeitos pela
fiscalização.
Antes de iniciar os serviços, a CONTRATADA deverá verificar as cotas
referentes ao nivelamento e locação do projeto.
O preparo do concreto será executado através de equipamento apropriado e
convenientemente dimensionado em função das quantidades e prazos estabelecidos
para a obra.
O concreto deverá ser transportado, desde o seu local de mistura até o local
de colocação com a maior rapidez possível, através de equipamentos
transportadores especiais que evitem a sua segregação e vazamento da nata de
cimento. O concreto deverá ser depositado nos locais de aplicação, diretamente em
sua posição final, através da ação adequada de vibradores, evitando-se a sua
segregação.
A cura do concreto deverá ser feita por um período mínimo de 15 (quinze)
dias após o lançamento garantindo uma umidade constante neste período, de tal
forma que a resistência máxima do concreto, preestabelecida, seja atingida. Os
prazos mínimos para desformas deverão ser aqueles estabelecidos nas Normas
Brasileiras da ABNT.
As formas e seus escoramentos deverão ser de exclusiva responsabilidade
da CONTRATADA. A execução das formas deverá atender às prescrições da EB-
1/78 e às das demais normas pertinentes aos materiais empregados (madeira e
aço). Estas deverão ter suficiente resistência para que as deformações, devido à
ação das cargas atuantes e das variações de temperatura e umidade, sejam
desprezíveis.
As formas deverão ser rigorosamente alinhadas, niveladas e aprumadas (com
instrumento ótico, quando for o caso), conforme projeto arquitetônico e estrutural,
mantendo vivas as arestas e sem ondulações nas superfícies.
Os cimbramentos deverão ser convenientemente dimensionados de modo a
não sofrer, sob ação do peso próprio da estrutura e das sobrecargas advindas dos
trabalhos de concretagem, deformações ou movimentos prejudiciais à estrutura.
Todos os cimbramentos poderão ser executados com peças de madeira
retangulares ou roliças ou metálicas em perfis tubulares, de acordo com as normas
NBR 7190 e NBR 8800 e ou sucessoras.
Nos serviços de desforma e descimbramentos, deverão ser cuidadosamente
executados, sem provocação de impactos ou choques sobre a estrutura e contatos
de ferramentas metálicas sobre a superfície aparente do concreto.
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Durante as operações de desforma, deverão ser cuidadosamente removidas
da estrutura quaisquer rebarbas de concreto formadas nas juntas das formas e
todas as pontas de arame ou tirantes de amarração.
Após a retirada das formas, deverá ser efetuada a limpeza das superfícies de
concreto aparente, com lavagem com água e escova de cerdas duras.
As armaduras constituídas por vergalhões de aço de tipo e bitolas
especificadas em projeto deverão obedecer rigorosamente aos preceitos das
normas e especificações da ABNT e demais pertinentes.
No caso de falhas nas peças concretadas, deverão ser providenciadas
medidas corretivas, compreendendo demolição, remoção do material demolido e
recomposição com emprego de materiais adequados, a serem aprovados pela
fiscalização, à vista de cada caso.
As pequenas cavidades, falhas menores ou imperfeições que eventualmente
resultarem nas superfícies, será reparado de maneira a se obter as características
do concreto. A programação e execução de reparos deverão ser acompanhadas e
aprovadas pela Fiscalização. As rebarbas e saliências maiores que eventualmente
ocorrerem deverão ser eliminadas.
Todos os serviços de preparo, transporte, lançamento, adensamento, cura do
concreto, armadura, forma, cimbramento, desforma e descimbramento, deverão ser
executados de acordo com o presente memorial, e com as normas da ABNT e
demais normas pertinentes.
5.7 CORTINA / ARRIMO CONTEÇÃO DO ATERRO
Sistema de contenção de solo que estabiliza um maciço de terra constituído
de aterro, excluindo-se os maciços de encosta. A geometria e a constituição do muro
devem ser apropriadas, capazes de suportar as solicitações críticas durante a vida
útil com a segurança desejada neste projeto.
O sistema estrutural constitui-se por paramento e fundação e, eventualmente,
por elementos de reforço do maciço.
Os paramentos serão de concreto armado e alvenaria armada. Além dos
elementos drenantes e filtrantes como filtros de areia ou brita, e canaletas.
A CONTRATANTE será responsável pela elaboração do Projeto de Arrimo de
Contenção e Canaletas de Drenagem.
Para as estruturas projetadas em alvenaria estrutural deve-se considerar as
seguintes condições:
- Blocos com larguras mínimas de 140 mm;
- Espessura mínima das paredes longitudinais e transversais dos blocos de 32mm e 25mm, respectivamente;
- Resistência característica à compressão ≥ 4,5 MPa;
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- resistência mínima à compressão do graute ≥ 9 MPa.
As juntas verticais de expansão devem ser espaçadas em intervalos de no
máximo 15m. Para casos especiais, que exijam módulos com extensão maior que a
preconizada, devem-se considerar os efeitos devido à dilatação e à retração térmica no
dimensionamento das peças.
O muro de arrimo, constituído de concreto armado e alvenaria estrutural com
fundação direta em estaca vertical conforme a ilustração abaixo.
Os aterros devem constituir-se de solos e materiais granulares do tipo: areia,
pedra brita e enrocamento ou rochas, com controle de compactação, devendo atender
às prescrições vigentes da norma.
5.8 REFORÇO ESTRUTURAL DAS EDIFICAÇÕES EXISTENTES
As edificações existentes, sobretudo os vestiários e tribuna de rádio,
apresentam-se por um estado crítico de infraestrutura. No memorial fotográfico é
possível observar os pontos de recalques da fundação, e diversas trincas que
provocam maior depreciação dessas edificações.
O reforço estrutural da fundação e da superestrutura é necessário para que
possa garantir a demanda de trabalho proposta, certo de que as trincas não se
acomodaram e ainda estão permitindo a entrada de águas pluviais nos interiores dos
prédios. Logo, observam-se vícios construtivos tanto nos ambientes internos e
externos.
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As vigas de fundação deverão não ser reforçadas, a não ser a parte que
garanta o estado limite de serviço. Novas vigas de fundação para sustentabilidade
de paredes poderão ser executadas abaixo do baldrame existente, nos pontos pré-
definidos pelo o Projeto Estrutural de Reforço em anexo. As vigas de amarração
também poderão ser executadas em bloco-calha, desde que seguidas às dimensões
e armações.
As vigas e blocos serão apoiados em cravadas estacas pré moldadas de
concreto armado, seção 23cm carga admissível 55 toneladas - conforme
especificado no projeto estrutural. Todos os serviços de mobilização/desmobilização
do equipamento bate-estacas são de responsabilidade e custos exclusivos da
CONTRATADA. Para efeito de orçamento, foi considerada uma profundidade média
de 3,00m, para cada estaca, independente da sua capacidade de carga.
Estes serviços deverão ser acompanhados pela a FISCALIZAÇÃO, para
possíveis determinações caso ocorra variações quanto aos comprimentos de cada
pontos de reforço, com estacas. Variações estas que são função direta da
característica geotécnica de cada obra.
Os serviços de cravação das estacas deverão ser executados por empresa
especializada, com equipamento próprio para este fim, com acompanhamento de
engenheiro técnico responsável que deverá apresentar a fiscalização da
CONTRATANTE, ART de execução de estacas pré-fabricadas de concreto,
devidamente recolhida junto ao CREA.
O controle de cravação através da coleta dos sinais de repiques elásticos no
final da cravação de cada estaca poderá conter sobras acima da superfície do
terreno (cota de trabalho do bate estacas) em torno de 1 (um) metro. Esta medida é
razoável, para que se possa operacionalizar a coleta desses sinais, sem que haja
risco de acidente aos operários que o fazem em campo, pois ao contrário estariam
posicionados muito próximos ao curso do martelo do bate estacas. Vide a figura
abaixo, como exemplo de posicionamento correto das estacas para cravação.
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A cravação de estacas Pré-moldadas de concreto pode ser feita por
percussão, prensagem ou vibração. A escolha do equipamento deve ser feita de
acordo com o tipo e dimensão da estaca, características do solo, condições de
vizinhança, características de projeto e peculiaridades do local.
O sistema de cravação deve ser dimensionado de modo a levar a estaca até
a profundidade prevista para sua capacidade de carga, sem danificá-la. Com esta
finalidade, o uso de martelos mais pesados, com menor altura de queda, é mais
eficiente do que o de martelos mais leves, com grande altura de queda, mantidos o
mesmo conjunto de amortecedores.
No caso de estacas para carga admissível de até 1MN, quando empregado
martelo de queda livre, a relação entre o peso do martelo e o peso da estaca deve
ser a maior possível, não se devendo adotar martelos cujo peso seja inferior a 15kN,
nem relação entre o peso do martelo e o peso da estaca inferior a 0,7.
Notas:
a) No uso de martelos automáticos ou vibratórios, devem-se seguir as
recomendações dos fabricantes.
b) Para estacas cuja carga de trabalho seja superior a 1MN, a escolha do
sistema de cravação deve ser analisada em cada caso. Se houver
dúvidas, os resultados devem ser controlados através de ensaios ou de
provas de carga estáticas.
c) Deverão ser controlados os resultados de nega e repique elástico em
todas as estacas - repetido duas vezes, devendo o valor de nega estar
compreendido entre 1,5 e 2,0 cm.
Corte e preparo da cabeça das estacas:
- O topo da estaca, danificado durante a cravação ou acima da cota de
arrasamento, deve ser demolido. A seção resultante deve ser plana e
perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada
de modo a não causar danos à estaca. Nesta operação podem ser utilizados
ponteiros ou marteletes leves, trabalhando com pequena inclinação, para cima,
em relação à horizontal. Para estacas cuja seção de concreto for inferior a
2000cm², o preparo da cabeça somente pode ser feito com ponteiro.
- No caso de estacas danificadas até abaixo da cota de arrasamento ou
estacas cujo topo resulte abaixo da cota de arrasamento prevista, deve-se fazer a
demolição do comprimento necessário da estaca, de modo a expor o
comprimento de transpasse da armadura e recompô-lo até a cota de
arrasamento. A armadura da estaca deve ser prolongada dentro deste trecho,
atendendo-se ao descrito abaixo.
- Em estacas cuja armadura não tiver função resistente após a cravação,
não há necessidade de sua penetração no bloco de coroamento (isto não
significa que necessariamente devam ser cortados os ferros das estacas que
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penetram no bloco). - Caso contrário, a armadura deve penetrar suficientemente
no bloco, a fim de transmitir a solicitação correspondente.
- Dessa forma, no arrasamento das estacas, a ferragem das mesmas não
deve ser cortada após a quebra das cabeças das estacas.
Blocos e Vigas Baldrames: Conforme já citado anteriormente deverão ser
executados blocos das estacas e vigas baldrames junto aos pontos de apoio, e
recalque, definidos no projeto de reforço estrutural.
As escavações para os blocos de estacas e vigas baldrames da fundação
deverão ser com dimensões próximas destes elementos. Se forem encontrados
materiais estranhos às constituições normais do terreno, deverão ser removidos sem
ônus adicional ao preço das escavações, salvo casos excepcionais a critério da
Fiscalização.
Após escavadas e concretadas as fundações rasas, as mesmas deverão ser
aterradas, em camadas de 20cm de espessura com apiloamento e umedecimento
conforme especificações anteriormente. Para a utilização no reaterro de solos
provenientes das escavações, referidos materiais deverão estar isentos de
substâncias orgânicas.
O aterro será executado em camadas com altura máxima de 0,20m, com
material isento de substâncias orgânicas, adequadamente umedecidas e
perfeitamente adensadas por meio de soquetes manuais ou mecânicos, com o fim
de evitar posteriores fendas, trincas e desníveis por recalque das camadas
aterradas, até atingir a cota de nível do piso. Essas exigências não eximirão a
CONTRATADA das responsabilidades futuras em relação às condições mínimas de
resistência e estabilidade que o solo deve satisfazer.
Superestrutura: A superestrutura será construída em concreto armado
moldado. As lajes serão (re)construídas de acordo com especificações em projeto.
Formas para pilares e vigas: As formas dos pilares deverão ser executadas
em madeirite resinado de boa qualidade, espessura de 12mm, de maneira a não
ocasionar descolamentos, prejudicando a superfície de concreto. As deformas dos
pilares, vigas e lajes deverão ser feitas de modo a permitir, o reaproveitamento das
formas remanescentes.
Os pilares deverão ser travados de modo a não permitir o aumento da seção
de projeto decorrente da concretagem vibrada. Antes da concretagem as formas
deverão ser umedecidas até a saturação para evitar a perda de água do concreto,
porém não se pode permitir a presença de água excedente na superfície.
Na execução de eventuais juntas de dilatação deverá ser utilizado um
material que permita a dilatação do concreto do tipo isopor ou similar, a fim de
garantir perfeição na abertura.
Escoramento: Deverão obedecer as especificações da NBR-6118, sendo que,
nenhuma peça deverá ser concretada sem que haja liberação pela Fiscalização. O
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Escoramento deverá ser feito em pontaletes 7,5cm x 7,5cm; e as lajes
deverão permanecer com escoramento parcial enquanto houver concretagens e
suas respectivas curas dos pórticos e lajes não atingirem a capacidade nominal.
As formas só deverão ser retiradas após o endurecimento satisfatório do
concreto. Serão removidas com cuidado, sem choques, a fim de não danificar o
concreto.
Em geral, serão retiradas após os seguintes períodos, sem prévia consulta:
- Faces laterais: 3 dias
- Faces interiores com pontaletes: 14 dias
- Faces inferiores sem pontaletes: 21 dias
No caso de se utilizar cimento de alta resistência inicial, processo de cura a
vapor ou aditivos especiais, os prazos indicados acima poderão ser reduzidos.
Nos casos de se deixarem pontaletes após a desforma, estes não deverão
produzir momentos de sinais contrários aos do carregamento com que viga foi
projetada, que possam vir a romper ou trincar a peça.
Armaduras para pilares e vigas: As armaduras deverão ser acondicionadas,
de maneira a não sofrer agressões de intempéries, colocadas às formas com uso de
espaçadores de plástico ou cimento, conforme espaçamento de projeto.
As armaduras dos pilares deverão obedecer às medidas e alinhamentos de
projeto, amarradas umas as outras de modo a garantir a resistência do amarrio, na
concretagem.
As armaduras das vigas deverão obedecer às medidas de projeto, amarradas
fortemente umas as outras por meio de pontos de amarrio, evitando que as
armaduras se soltem.
Proteção: Antes e durante o lançamento do concreto, as plataformas de
serviços devem ser dispostas de modo a não acarretar deslocamento das
armaduras da sua posição correta dentro da forma.
Caso haja deslocamento da armadura de sua posição original dentro da
forma, esta deverá ser corrigida.
Para ocorrer à liberação da ferragem para a concretagem, a Fiscalização
deverá ter acesso fácil e seguro até as peças não sendo aceitas plataformas,
escadas e outros improvisados uma vez que esses recursos também são quesitos
para liberação da concretagem.
A Contratada deverá comunicar a Fiscalização, obrigatoriamente, num prazo
máximo de 48 horas antes da data prevista da concretagem para a conferência e
liberação da ferragem.
Concreto para pilares e vigas: O concreto dos pilares deverá ser lançado às
formas quando estas estiverem travadas e aprumadas, tomando-se o cuidado de
não lançar acima de 2m provocando segregação do concreto, prejudicando a
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resistência e conseqüente durabilidade. Quando a altura de lançamento ultrapassar
2 metros utilizar tubo de PVC – ø150mm, com funil até a altura de 2m do topo; o
restante do concreto poderá ser lançado sem tubo e funil.
O concreto das vigas deverá ser lançado às formas, vibrados de acordo com
a necessidade em cada ponto evitando a demora do mangote na viga, provocando
segregação do concreto. A vibração deverá obedecer ao critério de aparência de
nata na superfície, momento no qual deverá ser paralisada naquele ponto. Os
vibradores deverão ter o diâmetro de 25 a 30mm no máximo.
As vergas e contra-vergas de concreto terão transpasse mínimo de 30cm,
para cada lado e confeccionadas em concreto estrutural, armado a critério da
CONTRATADA.
Colagem de ferros nas estruturas existentes:
a. Executar a furação com broca diamantada com um diâmetro acima do
ferro a ser colado.
b. Após o término da furação o furo deve ser limpo com escova de aço e
ar comprimido seco em abundância. É PROIBIDO UTILIZAR ÁGUA PARA
LIMPEZA DOS FUROS.
c. O adesivo a ser utilizado para ancoragem deve ser tixotrópico,
bicomponente à base de epóxi. O produto deve ser aplicado com pistola
de câmaras independentes com misturador cônico na extremidade. O
produto deve atender as especificações da norma ASTMC-81 e
AASHTOM-235. Fabricantes: Sika, Fischer, Hilt, Fosroc, Anchortec
d. O adesivo deverá preencher totalmente o furo, sendo que a aplicação
deverá ser sempre do fundo para a extremidade.
6.0 - IMPERMEABILIZAÇÕES E CALAFETAÇÕES
A ART dos serviços de impermeabilização, deverá ser apresentada pela
CONTRATADA, em separado da execução global da obra, bem como deverão ser
fornecidos à FISCALIZAÇÃO todos os certificados de garantia das impermeabilizações
executadas, que deverá ser por um mínimo de 5 (cinco) anos.
As superfícies a serem impermeabilizadas terão caimento em direção ao
escoamento das águas, drenos, ralos, canaletas e outros, conforme indicado nos
projetos ou conforme orientação da FISCALIZAÇÃO.
As impermeabilizações não citadas neste item, no memorial ou nos projetos, mas
presumidamente necessárias ao perfeito funcionamento e estanqueidade das obras e
serviços, deverão ser cotadas na planilha, bem como, executadas pela CONTRATADA.
As superfícies a serem impermeabilizadas terão caimento em direção ao
escoamento das águas, drenos, ralos, canaletas, calhas e outros, conforme indicado nos
projetos, ou a mínima necessária, conforme normas da ABNT.
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Todas as superfícies a serem impermeabilizadas, depois de adequadamente
preparadas para cada tipo de impermeabilização indicado, deverão ser perfeitamente
limpas e lavadas, até que fiquem completamente isentas de poeira, resíduos de
argamassa ou madeira, pontas de ferro, rebarbas de concreto e manchas gordurosas.
As superfícies perfeitamente limpas deverão receber para regularização,
dependendo do tipo de impermeabilização, uma argamassa de cimento e areia média no
traço 1:3 em volume, com espessura mínima de 2 cm, formando declividade de 0,5 a 2%
para escoamento da água.
6.1 IMPERMEABILIZAÇÃO DAS ALVENARIAS DOS SANITÁRIOS E BHO‟S
A partir da visitação “in locu” se torna possível observar o grau de precariedade
das instalações existentes, com diversos pontos de infiltrações e degradação. Nas áreas
de banheiros e sanitários, além das paredes que fazem divisa com aterros, a
recuperação, com substituição do reboco existente, é iminente para a preservação de
suas estruturas. Todas as paredes deverão ser impermeabilizadas, internamente, as
alvenarias dos locais acima citados até altura mínima de 1,90m do contrapiso.
A impermeabilização será executada com a adição de Sika 1 ou Vedacit na
argamassa de regularização/enchimento e no emboço/reboco, fundo para assentamento
do revestimento final quando houver, conforme recomendações do fabricante, e
aplicação posterior de: cimento polimérico em três demãos, Sikatop 107, Viaplus 1000
ou 5000 até a mesma altura, antes da aplicação do revestimento e ou outros
acabamentos finais como pintura lavável.
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6.2 IMPERMEABILIZAÇÃO DA LAJE EXISTENTE (VESTIÁRIOS)
Será efetuada uma nova regularização com argamassa de areia e cimento, na
proporção de 1:3, com aditivo impermeabilizante na proporção recomendada pelo
fabricante, na espessura mínima de 2,5cm sobre as lajes existentes. Esta regularização
deverá ter meia-cana nos encontros entre piso e parede e caimento para os dutos de
água pluvial.
Os dutos de descida de água pluvial deverão ser testados contra vazamento e
limpos com solução de água sanitária para remoção de mofo e demais sujidades.
Eventuais pontos de interferência com tubulações existentes, entre outros, não citados
neste memorial ou detalhados em projeto, deverão ser estudados juntamente com fiscal
da obra.
As alvenarias, lajes e caixa d'água deverão ser lixadas e as juntas tratadas com
selatrinca ou equivalente. Após este procedimento, aplicar 3 demãos de veda laje
branco, ou equivalente.
7.0 - PAREDES E PAINÉIS
As alvenarias deverão ser iniciadas após a execução total das estruturas, ou logo
após as mesmas atingirem a resistência de projeto, de acordo com programação do
cálculo estrutural.
NORMAS – Os Blocos Cerâmicos para as alvenarias obedecerão as Normas da
ABNT, notadamente:
EB 20/83 – Bloco Cerâmico para Alvenaria BNR 7171.
MB 53/83 – Bloco Cerâmico para Alvenaria – Verificação de Resistência à Compressão – NBR 6461.
PB 1008/83 – Bloco Cerâmico para Alvenaria – Formas e Dimensões – NBR
8042.
7.1 ALVENARIA DE VEDAÇÃO
Deverão ser utilizados tijolos cerâmicos, de primeira qualidade com ranhuras,
fabricados segundo a NBR 7171 e ensaiados segundo a NBR 6461, e ou sucessoras,
conforme previsto em Projeto Arquitetônico.
Os tijolos devem ser molhados até a saturação na ocasião do emprego e
assentes com regularidade, executando-se fiadas perfeitamente niveladas, aprumadas e
alinhadas, de modo a evitar revestimentos com excessiva espessura.
A espessura das juntas não deve ultrapassar a 15mm, depois da compressão dos
tijolos contra a argamassa, tomando-se o devido cuidado para se evitar juntas abertas
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ou secas. As juntas deverão ser escavadas a colher a fim de facilitar a aderência do
revestimento que será aplicado sobre a alvenaria.
No caso de tijolos sujeitos à cargas verticais, deverão ser utilizados tijolos
maciços, a não ser especificação em contrário.
O projeto arquitetônico apresenta as dimensões das paredes revestidas. Não
havendo especificação particular em contrário, a argamassa de assentamento dos tijolos
será a A-5. Nunca poderão ser cortados os tijolos para formar a espessura definida no
projeto.
Na execução das alvenarias deve-se cuidar dos detalhes de esquadrias a fim de
que as mesmas possam ser perfeitamente assentadas sem cortes posteriores e
prejudiciais a alvenaria.
Os pontos principais a cuidar na execução das alvenarias são: prumo,
alinhamento, nivelamento, extremidades e ângulos.
As alvenarias de vedação obedecerão às dimensões e aos alinhamentos
determinados no Projeto de Arquitetura.
As espessuras projetadas referem-se às paredes depois de revestidas,
admitindo-se, no máximo, uma variação de 2cm em relação à espessura projetada.
O preenchimento de espaço deverá ser processado com tijolos maciços
dispostos obliquamente, com altura de 150mm.
Para a perfeita ligação das alvenarias aos pilares da estrutura, deverá ser
empregadas barras de aço, com diâmetro de 5 a 10 mm, distanciadas em cerca de 60
cm e engastadas no pilar e na alvenaria.
Todos os vãos com nível de peitoril acima do piso receberão uma segunda verga,
imediatamente sob a abertura, excedendo no mínimo 20 cm de cada lado ou em todo o
vão existente entre estruturas e devidamente dimensionado.
As paredes livres (platibandas, muretas, parapeitos, guarda-corpos, divisões
internas), que não chegam a estrutura, de 1/2 ou 1 tijolo, levarão no respaldo, uma cinta
de concreto armado, amarrando pilaretes de concreto armado que deverão ser
executados nos arremates (pontas), distantes de no máximo 2,5m sendo estas cintas e
pilaretes executados com concreto fck >= 25MPa.
As paredes com vãos e ou alturas muito grandes (vãos acima de 3,00 metros e
alturas acima de 3,50 metros), sem amarração, sem travamento, ou com grandes
aberturas, deverão ser executadas complementando-se sua estrutura de concreto com
vigas e pilares intermediários, de acordo com orientação da FISCALIZAÇÃO ou cálculo
estrutural específico, e em comum com o engenheiro projetista do cálculo estrutural.
Em todos os vãos de portas e janelas levarão vergas de concreto. As vergas de
concreto armado deverão ser executadas no traço 1:3:6 (cimento, areia e brita), armados
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com 2 (dois) ferros de 3,4 mm e deverão exceder a largura do vão em 20 cm para cada
lado e terão altura mínima de 10cm. Quando os vãos forem relativamente próximos,
recomenda-se a execução de uma única verga sobre todos eles.
7.2 DIVISÓRIAS
As divisórias sanitárias deverão ser de granito cinza andorinha, na espessura de
2,0cm, altura 1,80m, de acordo com o Projeto Arquitetônico.
As pedras de granito deverão apresentar-se com aspecto uniforme, com faces
planas e lisas, arestas vivas e polidas com furos para a fixação das ferragens e
montagem dos painéis. Deverão ser rejeitadas as placas com lascas, quebras,
ondulações e outros defeitos.
7.3 REVESTIMENTO
CHAPISCO
Antes de iniciado quaisquer revestimentos, proceder o teste das instalações
hidráulicas e sanitárias.
O chapisco comum será executado com argamassa de cimento Portland CP 32 e
areia grossa, traço volumétrico 1:3.
As superfícies das alvenarias e do concreto da estrutura, salvo indicação em
contrário, de um modo geral receberão uma camada de base em chapisco, constituindo
uma superfície irregular e descontínua. As superfícies para a aplicação do chapisco
deverão ser limpas a vassoura abundantemente molhadas com a utilização de esguicho
de mangueira.
EMBOÇO E REBOCO – MASSA ÚNICA
O emboço e o reboco constituem-se de duas camadas contínuas e superpostas,
com o emboço correspondente à camada sobre a superfície a revestir e o reboco
aplicado sobre o emboço.
O emboço constitui-se a camada de base para as superfícies dos parâmetros que
receberão acabamento definitivo em revestimentos de ladrilho cerâmicos, azulejos ou
pedras laminadas.
Os rebocos constituem-se como revestimento definitivo para possibilitar,
usualmente, a aplicação de pintura de acabamento.
Os rebocos e emboços, de uma maneira geral, deverão ser executados com
argamassa de cimento e areia fina, traço volumétrico 1:3 ou traço equivalente.
A espessura do revestimento – emboço e reboco – não deverá ser superior a
20mm. Os rebocos destinados a revestimentos de paredes externos deverão ser
confeccionados com a adição de hidrofugantes.
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CERÂMICO
As cerâmicas esmaltadas deverão ser bem cozidas, de massa homogênea e
perfeitamente plana.
Os azulejos especificados deverão ser de primeira qualidade, correspondente ao
melhor padrão do fabricante na linha especificada, não podendo apresentar defeitos em
suas superfícies, cores uniformes, inexistência de empenamentos e uniformidade nas
medidas geométricas, de acordo com o Projeto Arquitetônico.
Após a execução das alvenarias, procede-se ao tamponamento dos orifícios
existentes em sua superfície, empregando-se argamassa de cimento e areia, traço
volumétrico 1:4. Procede-se à colocação de guias nos parâmetros para proporcionar um
perfeito desempenamento das superfícies.
As paredes deverão ser molhadas empregando-se jatos de mangueira.
Com a superfície ainda úmida, efetua-se a aplicação de chapisco comum e
posteriormente o emboço.
Após cerca de 10 dias, com a superfície do emboço curado, inicia-se a colocação
das peças de azulejo, a partir do teto, razão pela qual a concordância dessa superfície
com a parede deve se encontrar absolutamente em nível.
O assentamento será executado a seco, com argamassa de alta adesividade
cimento e areia no traço 1: 2, dispensando-se a operação de molhar a superfície do
emboço.
Adiciona-se água à argamassa de alta adesividade até obter-se consistência
pastosa, considerando-se uma parte de água para três partes de argamassa.
A argamassa será aplicada no paramento com o emprego de uma
desempenadeira de aço, numa camada uniforme de 4mm de espessura. Com o lado
dentado da desempenadeira formam-se cordões que possibilitarão o nivelamento dos
ladrilhos.
Efetua-se o assentamento das peças, percutindo-se um a um os ladrilhos,
deixando-se uma superfície compreendida entre o emboço e o ladrilho com cerca de 2
mm. Quando necessário, os cortes ou furos nos ladrilhos deverão ser efetuados com
equipamento apropriado, não sendo admitido o emprego de processo manual.
As juntas deverão ser calafetadas com pasta pré-fabricada de cimento branco e
alvaiade, rigorosamente a prumo e nível, com espessura de 1,5 mm.
Será executado revestimento cerâmico 40x40cm (REF. PEI IV, TRAVERT
SATURNA WHITE - CECRISA ATÉ O TETO), nos locais determinados pelo projeto
arquitetônico.
CANTONEIRA DE ALUMÍNIO
Deverão ser colocados em todos os cantos vivos aparentes nas bancadas dos
laboratórios, conforme detalhe arquitetônico.
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8.0 – PISO E PAVIMENTAÇÃO
LASTRO DE CONCRETO NÃO ESTRUTURAL
Contrapiso em concreto simples, lastro ou piso morto compreende a superfície
em contato com o solo, executado para evitar a infiltração de água na edificação,
notadamente por via capilar, servindo de base para o assentamento dos pisos de
acabamento.
Traço 1:3:6, Fck 18Mpa e impermeabilizado (utilizando Sika-1, Vedacit ou
equivalente), com espessura de 6cm, pronto para assentamento dos pisos. A
concretagem do lastro deverá ser executada de forma contínua e ininterrupta.
PISO CERÂMICO
Será executado piso em cerâmica de acordo com as especificações do
Projeto Arquitetônico.
Será executado utilizando argamassa de cimento e areia traço 1:3, rejuntado
com argamassa pré-fabricada na cor branca. A junta mínima de assentamento
recomendada é de 2mm. Para os esmaltados deverá ser adotada a junta mínima
especificada na embalagem.
A melhor solução para o rejuntamento é a utilização de argamassa de
rejuntamento à base de resina epóxi, protótipo Juntaplus Epóxi 50, ou equivalente.
Esta rejunte garante impermeabilidade, facilidade de limpeza, acabamento liso e
estabilidade de cores.
RODAPÉS E SOLEIRAS
Será instalado rodapé em todos ambientes que não recebam revestimento
cerâmico nas paredes, com altura de 10cm, do mesmo material especificado para o piso
do mesmo ambiente, o processo executivo será o mesmo daquele empregado no piso.
PISO CIMENTADO LISO „QUEIMADO‟ – AMBIENTES INTERNOS
Pavimentação em cimento desempenado, com argamassa de cimento e
areia; com 3cm de espessura e acabamento do tipo queimado liso.
Os pisos levarão juntas de dilatação com perfis retos e alinhados,
distanciadas a cada 1,2m. Deve ser previsto um traço ou a adição de aditivos ao
cimentado que resultem em um acabamento liso e pouco poroso.
PISO CIMENTO – BLOCO INTERTRAVADO (CALÇADA EXTERNA)
Trata-se de blocos de concreto pré-fabricados hexagonal, para as áreas
externas – calçadas e rampas de acesso de veículos nos portões, assentados sobre
um colchão de areia, travados por meio de contenção lateral e atrito entre as peças.
Elas possuem alta resistência para circulação de pessoas e passagem de carros,
além de propriedade antiderrapante.
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A sua montagem permitem manutenção sem necessidade de quebrar o
calçamento para a execução da obra.
CALÇADA EM PISO CIMENTADO ÁSPERO
Na circulação da edificação, por uma largura de 60cm e espessura 2,50cmm
e nas áreas danificadas circunvizinhas de acesso, ou prejudicadas (existentes) que
requerem a intervenção ou correção do piso tipo cimentado áspero, nas calçadas de
circulação externa a obra, deverão ser com argamassa de cimento e areia no traço
1:3 e juntas de dilatação.
9.0 – ESQUADRIAS E VIDRAÇARIA
ESQUADRIAS EM MADEIRA
As esquadrias de madeira deverão ser fabricadas em obediência aos detalhes do
Projeto Arquitetônico. As peças que apresentarem defeitos deverão ser recusadas -
empenamentos, descolamentos, rachaduras, lascas.
O revestimento final das peças será em fórmica texturizada na cor e detalhes
especificados em projeto.
Deverão ser observadas as portas especiais para a linha conjunto hospitalar.
ESQUADRIAS METÁLICAS
As esquadrias metálicas deverão ser fabricadas em obediência aos detalhes do
Projeto. As peças que apresentarem defeitos deverão ser recusadas. O revestimento
final das peças será indicado para cada caso particular, de acordo com projeto
arquitetônico. OS PORTÕES COM DISPOSITIVOS (BARRA) ANTI-PÂNICO.
VIDRAÇARIA
As esquadrias metálicas de correr em chapa dobrada e vidro liso incolor,
espessura de 4mm de acordo com o especificado no Projeto Arquitetônico. A fixação
dos vidros se dará com massa especial.
É de exclusiva responsabilidade de a CONTRATADA garantir que a instalação
dos vidros seja feita conforme recomendações do fabricante e que atendam as normas
técnicas pertinentes e ainda ao projeto de arquitetura, incluídos nestes serviços todos os
materiais, acabamentos e mão-de-obra necessária para a completa execução dos
serviços, mesmo que não explicitamente descritos nestas especificações, porém
necessários para a entrega prontos e acabados em todos os seus detalhes.
10.0 - PINTURAS
A pintura será executada no melhor nível de qualidade, oferecendo
acabamento perfeito. A pintura das paredes será executada com tinta látex de 1ª
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linha (Renner, Coral ou Suvinil) em duas demãos, mediante preparo prévio, limpeza,
lixamento e aplicação de 01 demão de líquido selador pigmentado. Internamente
será pintado com látex acrílica na cor especificada em projeto. Externamente será
pintado com látex acrílico na cor “a ser definida” pela o CONTRATANTE.
Nas áreas molhadas, box e vestiários, será executado barrado em esmalte
sintético com acabamento em liquibrilho, até uma altura de 2,10m, pintado sobre a
Pintura Látex, e em todas as paredes da passarela de circulação, e túneis, com
exceção das paredes em azulejo.
Nas arquibancadas, serão pintadas com látex acrílica na cor especificada em
projeto, com as respectiva separação de torcidas e numeração de lugares conforme
exigências dos Bombeiros Militar de Minas Gerais.
A Pintura em esquadrias metálicas será com tinta esmalte sintético de 1ª
linha(Renner, Suvinil ou Ipiranga) com 02 demãos, na cor “a ser definida” pela o
CONTRATANTE. Deverá ser feita mediante prévia limpeza, lixamento e aplicação de
tinta anti-oxidante zarcão laranja.
Nos muros de divisa será com caiação em três demãos, e pigmento (cor)
conforme orientação do CONTRATANTE.
11.0 – INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO
O sistema de combate a incêndios será constituído por uma rede de
extintores e hidrantes, criteriosamente localizados, conforme indicado em Projeto de
Prevenção Contra Incêndio e Pânico (PSCIP), em anexo, devidamente aprovado
junto ao Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.
Sistema de extintores: Os extintores de incêndio são projetados para proteção
geral das edificações, de forma que o operador não tenha que percorrer mais do que
15 metros para alcançar um extintor. Em conformidade com o PSCIP, os extintores
nas áreas externas estarão agrupados em bateria. Serão afixados em mureta com
os respectivos abrigos.
Os extintores serão instalados e sinalizados conforme projeto e deverão
possuir obrigatoriamente a identificação de conformidade do órgão de certificação
credenciado pelo INMETRO. Serão utilizados os seguintes tipos de extintores:
- Extintor de incêndio portátil, tipo pó químico seco (PQS – 20:BC) com capacidade para 06 Kg;
- Extintor de incêndio portátil, tipo pó químico e água (PQ+A – 20:BC+2A) com capacidade para 06 Kg.
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Iluminação de emergência: Projetada de acordo com a norma técnica NBR
10898. As luminárias poderão ser autônomas, ligadas em um circuito independente
de forma que permaneçam energizadas por todo o tempo que existir energia da rede
pública. Qualquer que seja a fonte de iluminação utilizada, todos os circuitos das
luminárias e acessórios deverão atender às prescrições da norma.
ALAMBRADOS – SEPARAÇÃO DE TORCIDAS
Antes da montagem ou aquisição, serão verificadas nos locais de aplicação
todas as medidas pertinentes às posições indicadas no PSCIP. A estrutura de
sustentação será chumbada em conformidade com os detalhes do projeto. As Telas
serão fixadas às estruturas de sustentação mediante dispositivos adequados.
O alambrado deverá ser executado com tela, malha 2 ½”, fio 12, com altura
de 2,20 metros, a cada 2,00 metros serão assentados postes aço de 50mm, chapa #
13. Será executada também uma canaleta de concreto para fixação da tela, e
portões de ferro, conforme indicação em planta e planilha orçamentária.
Os componentes deverão receber uma demão de zarcão e duas demãos de
pintura de acabamento, e pintura de acabamento conforme orientação da
FISCALIZAÇÃO. As superfícies a serem pintadas serão cuidadosamente limpas,
escovadas e raspadas, de modo a remover sujeiras, poeiras e outras substâncias
estranhas. As superfícies a pintar serão protegidas quando perfeitamente lixadas;
Nos locais de desníveis de terreno, deverá ser construído muro de arrimo, em
em blocos de concreto, com altura de 2,00metros e comprimento de 30,00 metros
entre si. O muro divisório será executado em blocos de concreto, com altura de 1,80
metros, onde serão abertas valas, com fundo nivelado e fortemente compactado,
serão executadas sapatas corridas em concreto armado, controle tipo “C”, FCK =
25MPA, no mínimo, sobre as quais será executado o alicerce em forma de viga
baldrame, em concreto armado, com 4 barras de aço CA 50 de 3/8”, estribadas a
cada 15 cm, com aço CA 50 3/16”. As colunas em concreto armado, com 4 barras
de aço CA 50 3/8”, estribadas a cada 15 cm com aço CA 50 de 3/16”, com
espaçamento de no mínimo 2,00 metros.
Nos taludes existentes, com desníveis superiores a 5,00m, deverão ser
executados guarda-corpos na altura de 1,30m, construído em aço ou alvenaria.
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA E CORRIMÃOS/GUARDA-CORPOS
Nenhuma porta de entrada ou saída de qualquer parte dos setores
administrativos e de apoio com acumulação de pessoas e setores do
estabelecimento deverá ser fechada a chave ou aferroalhados durante o período de
trabalho. Os portões, conforme indicação em projeto, deverão abrir no sentido do
fluxo, dotado de barras anti-pânico.
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A posição da SINALIZAÇÃO deverá ficar de acordo com o PSCIP,
possibilitando a fácil visualização, conforme indicação do projeto, a fim de fornecer
iluminação capaz de orientar o caminho a ser seguido e o desvio de obstáculos, em
caso de incêndio.
As escadas deverão ser em concreto armado ou em material de equivalente
resistência ao fogo; deverão ter os pisos dos degraus e patamares revestidos com
material incombustível e ter condições antiderrapantes.
Os corrimãos deverão ser obrigatoriamente colocados em ambos os lados da
escada; deverão estar situados entre 80cm e 92cm acima do nível da superfície
superior do degrau; deverão ser fixados somente pela sua parte inferior; deverão ter
largura máxima de 6,5cm e estarem afastados, no mínimo, 4cm da face das paredes
a que estiverem fixados; devem ser constituídos de forma a permitir contínuo
escorregamento das mãos ao longo de seu comprimento; o material do corrimão
deverá ser incombustível.
A altura dos guarda-corpos internamente deve ser de 1,10m ao longo de
patamares, corredores, mezaninos e outros; em escadas, patamares e mezaninos
externos devem ser de 1,30m no mínimo.
MURETAS (GUARDA-CORPO) E PAINEIS DE BATERIAS DE EXTINTORES
Em painéis pré fabricados de concreto armado ou em blocos cerâmicos na
espessura de 14 cm, assentados com argamassa mista de cal hidratada e areia no
traço 1:5:8, mais 50kg de cimento por m3 de argamassa.
SISTEMA DE SOM
O sistema de som deverá ser montado em conformidade com o PSCIP, de
maneira que anúncios sejam enviados para qualquer zona do estádio. Todo o
sistema de som interno e das arquibancadas será centralizado na sala de controle.
Sistema de alto falantes para arquibancada: Alto falante a prova do tempo,
Output máximo de 116 db 12W, faixa freq. eficiente: 460-4000 Hz. As caixas serão
instaladas nas passarelas junto à cobertura das arquibancadas, penduradas em
postes de aço 2” e altura de 4,00m.
Os racks deverão ser alocados de forma a permitirem fácil manutenção e as
distâncias deverão respeitar as especificações do sistema.
Os avisos poderão ser gerados por: Microfones (localizados na sala de
controle Áudio/ Vídeo / Locutor); Mensagens pré-gravadas; Interligação com o
sistema de detecção de alarme de incêndio.
No sistema, deverão ser instalados microfones ligados diretamente ao rack
DSP, para que, caso haja alguma falha no sistema, ainda seja possível enviar as
mensagens de segurança diretamente aos diversos setores.
Equipamentos e Sistemas de Gerenciamento de Áudio
- Microfone dinâmico cardióide
- Pedestais para microfone de mesa
- Microfone sem fio com cápsula SM58 UHF
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- Microfone sem fio com cápsula SM87 UHF
- Splitter de antena
- Antena direcional ativa p/ as linhas ULX/U4D/U4S
- Blu-ray Player
- Fone de ouvido
- Monitores de referência com falantes de 6"
MOTO-GERADOR
Gerador de energia, estacionário, de 15KVA, motor a diesel conforme
exigências do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. Na sua instalação,
deverá ser incluso todas as conexões e cabeamento para interligação do sistema
elétrico existente por rede subterrânea e caixas de passagens.
O grupo gerador deverá ser equipado com motor gasolina de 12HP, partida
elétrica e manual, equipado com tanque de 22 litros que proporciona
aproximadamente 05:00 horas de autonomia para o sistema de som e iluminação
das edificações (vestiários, lanchonete, bilheteria e tribuna de rádio).
12.0 - LOUÇAS E METAIS
Louças sanitária, de linha única, ref. Celite linha Versato ou similar, na cor
Branco 01, conforme Projeto Arquitetônico e Hidrossanitário.
Louça sanitária exclusiva - nas instalações sanitárias, as bancadas de
lavatório levarão cubas de apoio universal, quadrada ou redonda, de acordo com os
detalhes de arquitetura, da Deca, cor branca.
As áreas destinadas a atendimento especiais deverão ser compostos por
louças especiais, contemplando a acessibilidade. Além da barras de apoio conforme
indicadas no Projeto Arquitetônico.
Metais Sanitários básicos - Nos conjuntos sanitários de uso geral, os metais
serão das seguintes linhas:
- Válvula de descarga para mictório, de acionamento hidromecânico e fechamento automático, ref. Pressmatic Deluxe, da Docol ou similar; - Torneira para lavatório, de acionamento hidromecânico e fechamento automático, ref. Pressmatic Deluxe, da Docol ou similar; - Torneira para lavatório, de acionamento hidromecânico e fechamento automático, ref. Pressmatic Benefit, da Docol ou similar, em box de PNE; - Válvula de descarga ref. Docolbase com acabamento Benefit cromado, da Docol ou similar, para bacia sanitária em box de PNE; - Ducha higiênica com mangueira flexível, acabamento cromado, ref. Docolbase da Docol ou similar; - Chuveiro elétrico 220V, duas temperaturas, ref. Lorenzetti ou similar, em chapa de aço esmaltada na cor branca.
Metais sanitários exclusivos - nas instalações sanitárias da, as bancadas de
lavatório levarão torneiras de parede e porta-toalha de louça.
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Equipamentos de Dispensação - serão das seguintes linhas, ou similares:
- Papeleira blindada para box sanitário de uso geral, ref. Ebadel, capacidade de rolo 400m; - Toalheiro de lavatório, ref. Dispenser 7218 da Kleenex Melhoramentos ou similar; - Dispensador de sabão para bancada de lavatório, ref. Pressmatic Dosador de Sabão, da Docol ou similar; - Saboneteira de parede em box de PNE, ref. Dispenser 7049 da Kleenex Melhoramentos ou similar.
As bancadas de pia em copas, cozinhas, levarão torneira de bancada e
também cubas de pia em aço inox nas medidas indicadas em projeto, com válvula
padrão americano 2½” e sifão cromado.
Os bebedouros serão do modelo BDF 200 da IBBL ou similar, de pressão,
com tampo e gabinete de aço inox, acionamento elétrico da torneira através de
botões laterais e frontais com um sistema de toque leve, servindo água gelada ou
natural. O bebedouro será fixado à parede, tendo volume reduzido e acima do
pavimento, apropriado para crianças e usuários em cadeiras de rodas.
Os tanques em todos os depósitos de materiais de limpeza serão de louça na
cor branca, sem coluna, ref. modelo TQ25 da Deca ou similar, levando torneira de
parede ref. 1130 Docol ou similar, cromada, com bico para mangueira.
Em todas as instalações sanitárias deverá ser instalada, a 30cm do piso e de
preferência sob a bancada de lavatórios, uma torneira de irrigação com adaptador
para mangueira ref. torneira angular de acionamento restrito (anti-vandalismo) 1122
Docol ou similar, cromada, com chave destacável e bico de mangueira.
13.0 - INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
INSTALAÇÕES HIDRÀULICAS
Toda a tubulação usada será em PVC soldável com conexões compatíveis
aos tubos empregados. Será observado o projeto específico. Todas as tubulações
deverão ser embutidas e chumbadas na alvenaria com argamassa de cimento e
areia no traço 1:3. Os rasgos para essas tubulações deverão ter profundidade
suficiente para permitir um recobrimento de pelo menos 3,0cm.
O Barrilete e todas as tubulações de alimentação deverão ser providas de
registros de Gaveta, de acordo com a especificação indicada:
Registro de Gaveta Bruto
Registro de Gaveta Cromado
Os registros de gaveta cromados deverão ser empregados no interior das
edificações.
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INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
Toda a tubulação usada será em PVC tipo esgoto, o mesmo acontecendo
com as conexões, conforme projeto em anexo.
As caixas de inspeção deverão ser de alvenaria, dimensões internas
especificadas conforme projeto em anexo e deverão ser revestidas internamente
com argamassa de cimento e areia no traço 1:3.
14.0 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS / TELEFÔNICAS
A proteção geral de baixa tensão será feita por disjuntor termomagnético
trifásico. A medição será em baixa tensão com auxílio de transformadores de
corrente, instalados em quadro metálico, uso ao tempo, com pintura anti-oxidante
padrão CEMIG instalado conforme projeto em anexo.
Todos os equipamentos da subestação estarão sobre a área ocupada pela
malha de terra, aterramento. O valor máximo admissível de resistência da malha de
terra é de 20ohms, e para que o aterramento atenda às condições necessárias, o
mesmo deverá ser executado conforme projeto em anexo.
Os eletrodutos a empregar, salvo indicação específica do Projeto, deverão ser
do tipo isolante, fabricados em PVC rígido, não sendo admitido o emprego de
eletrodutos flexíveis. Os eletrodutos correrão embutidos em alvenarias, lajes ou
pisos. Deverão ser posicionados antes da concretagem, assentado-se os trechos
horizontais sobre a armadura das lajes. As caixas e bocas dos eletrodutos deverão
ser vedados impedindo a passagem de argamassa ou nata de cimento.
As conexões, entre eletrodutos, deverão ser efetuadas com o emprego de
luvas e as ligações dos eletrodutos com as caixas deverão ser efetuadas
obrigatoriamente com buchas e arruelas de alumínio ou em aço galvanizado.
CONDUTORES
Os condutores deverão ser instalados de forma a não serem submetidos a
esforços mecânicos incompatíveis com a sua resistência.
As emendas ou derivações dos condutores deverão ser executadas de modo
a assegurarem resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e
permanente, empregando-se conector apropriado.
As emendas sempre deverão ser efetuadas em caixas de passagem. O
isolamento das emendas e derivações terá características equivalentes às dos
condutores respectivos.
QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO
Os quadros de distribuição deverão ser do tipo de embutir ou de sobrepor. As
caixas de embutir deverão ser fabricadas em chapa de aço 22 MSG, os chassis em
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chapa de aço na mesma bitola e as molduras e portas em chapa de aço 16. As
caixas de sobrepor deverão ser fabricadas em chapa de aço 18 MSG, os flanges em
chapa de aço 14 e os chassis, espelhos e portas em chapa de aço 16.
O acabamento das chapas que compõem as caixas será efetuado, interna e
externamente, com pintura eletrostática de base epóxi, na cor cinza, com
acabamento em estufa.
INTERRUPTORES
Deverão conter as marcações exigidas pelas Normas da ABNT,
particularmente a Marca (Fabricante), a intensidade da corrente (10 A) e a tensão
(250 V). Estes, deverão ser de embutir no caso de instalações tradicionais, contatos
de prata e demais componentes com função elétrica em liga de cobre, sendo
proibida a utilização de componentes ferrosos. Os parafusos de fixação e molas
deverão ser bicromatizados.
DISJUNTORES
Deverão ser do tipo alavanca, montados sobre base em baqueire, com
proteção termomagnética conjugada, destinadas à proteção de circuitos de luz e
força.
Os disjuntores deverão ser usados com chave geral, chave parcial, chave
individual e, excepcionalmente, como chave de manobra dos circuitos. Terão relé de
sobrecorrente com as propriedades de um relé térmico – bimetálico – para proteção
de sobrecarga de até dez vezes a corrente nominal, bem como, de um relé
magnético de ação instantânea nas sobrecargas elevadas.
Permitirão a manobra de ligar e desligar e deverá disparar quando
comandado pelo relé de sobrecorrente, provocando o fechamento ou a abertura dos
contatos.
Os contatos deverão ser de liga especial de alta condutibilidade elétrica e de
grande resistência a temperaturas elevadas, na ocorrência de curto-circuito.
Os bornes de ligação deverão ser dimensionados para conexão de fios ou
cabos, de cobre ou alumínio, com bitola correspondente à corrente nominal do
disjuntor.
LUMINÁRIAS E ACESSÓRIOS
Para lâmpadas fluorescentes deverão ser utilizados luminárias tipo industrial ,
com pintura antiferrugem e acabamento em esmalte sintético branco, conforme
projeto elétrico.
Todos os reatores a serem empregados para as luminárias deverão ser do
tipo AFP (alto fator de potência).
As peças deverão ser fornecidas com a indicação da marca (fabricante), a
tensão de alimentação e as potências máximas dos dispositivos a instalar
(lâmpadas, reatores).
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TELEFONIA
A execução do Projeto de Telefonia deverá obedecer ao projeto e as
especificações da concessionária local.
Foi previsto uma linha telefônica para dar conexão ao modem, as caixas de
saída para as tomadas lógicas serão de embutir em parede ou divisória, com uma
tomada fêmea CAT-6 em caixa 4”x 2” com placa, de cor branca.
As instalações telefônicas e de cabeamento apenas serão recebidas quando
entregues em perfeitas condições de funcionamento, ligadas à rede existente,
perfeitamente dimensionada e balanceada e dentro destas especificações.
Todos os equipamentos e instalações deverão ser garantidos por 24 (vinte e
quatro) meses a contar do recebimento definitivo das instalações.
15.0 - CAMPO DE FUTEBOL
Primeiramente deverá ser feito o preparo do terreno, ou seja, a regularização
da área de 77,00m de largura por 114,00m de comprimento, incluindo 1,00m a mais
em ambos os lados do campo, com motoniveladora para deixar o terreno nivelado,
além da retirada do gramado existente.
DRENAGEM
O Sistema de drenagem é o responsável por coletar as águas de chuva e
conduzirem para fora do campo do espetáculo em um dia de chuva intensa. O
objetivo é manter o mínimo de água sobre a grama para que o jogo não seja
prejudicado. Dessa forma, foi proposta a recuperação e reforma do sistema de
drenagem existente.
Inicialmente, será realizada a escavação com retroescavadeira para a
abertura de vala nos locais dos ramais (tubos) de drenagem existentes para a
retirada de placas de concreto para a desobstrução dos mesmos. A escavação deve
ser feita de acordo com a marcação topográfica, ou o alinhamento da tubulação
existente, respeitando a declividade mínima de 1%
O de drenagem é por gravidade com linhas paralelas, por meio de tubos
perfurados. Este sistema deverá ser reformado com substituição da tubulação e
conexões danificadas.
Além da tubulação perfurada há outros itens importantes para o correto
funcionamento do sistema de drenagem:
a. Camada de terra vegetal para plantio da grama (cerca de 10cm);
b. Camada de areia grossa + terra vegetal (cerca de 10cm). Essa permite
a permeabilidade do solo, que a água penetre no solo em direção ao dreno;
c. Camada de brita 19mm, brita 1, ao redor do tubo dreno, envolvida por
uma manta sintética geotêxtil tipo Bidim. A função da manta geotêxtil é auxiliar na
filtragem e evitar o entupimento do dreno.
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ENLEIVAMENTO:
Após o término da drenagem, será colocada uma camada de terra apropriada
(com matéria orgânica), de 15cm aproximadamente, para o posterior enleivamento.
O enleivamento propriamente dito constará de placas de gramas, do tipo
forquilha que serão assentadas sobre a camada de terra e posteriormente socadas e
roladas com equipamentos apropriados.
NIVELAMENTO
Tanto os caimentos como os nivelamentos finais devem ser feitos com
aparelhos de precisão através de topografia, para manter os níveis e caimentos
projetados. Este nivelamento de acabamento deverá ser feito com equipamentos a
laser, seguindo os níveis locados pela topografia.
GRAMADO
Será composto por uma camada de 10cm de areia lavada média, de
granulometria. A areia será nivelada utilizando motoniveladora e equipamento a
laser garantindo a superfície totalmente nivelada e garantindo as declividade de
0,5%, e as camadas serão adensadas e compactada com rolo de 1 tonelada.
Após, o campo receberá uma camada de terra vegetal, no mínimo de 15cm,
com a incorporação de 4% de composto orgânico industrializado e adubos químicos,
antes do plantio do gramado.
A nova grama a ser plantada será do tipo esmeralda, o solo deverá ser
tratado antes do plantio com o uso de fertilizantes (adubos químicos).
O plantio será feito através de spriggs. A principal vantagem deste método de
plantio, é a garantia total de não levar para o solo de plantio, qualquer resíduo de
solo argiloso que possa no futuro formar uma camada impermeável, podendo
comprometer todo processo de drenagem executado na construção. É bom frisar
que a grama em tapete (salvo tapete lavado) sempre carrega uma pequena camada
de solo argiloso vindo das fazendas onde são produzidas. Além deste fator, o plantio
em spriggs mantém o nivelamento final intacto.
A grama deverá receber um cuidado especial, desde a escolha do fornecedor,
do sistema de cultivo, transporte, plantio e manutenção. Priorizando a qualidade do
gramado para a prática de futebol de onze.
Nesse sentido, a aplicação de sementes de inverno sobre a grama é
recomendada para suportar a baixa luminosidade devido às coberturas e as
temperaturas mais baixas do ano. Esse processo ajuda a proteger a grama original
durante o inverno além do fator estético, mantendo o campo com a aparência verde
e melhorando sua resistência ao pisoteio nestas épocas do ano.
MANUTENÇÃO DO GRAMADO
Ficará sob a responsabilidade do gramado a empresa CONTRATANTE, por
um período de 90 dias após a entrega da obra. Acompanhando o desenvolvimento e
crescimento da grama, controlar irrigação, adubação, controle fitossanitário (pragas
e doenças) e replantes de “plugs” de grama, realizar cortes periódicos.
Praça Doutor França, 100 – Centro – Frutal/MG CEP: 38200-000 – Tel: 34 3423 2800
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CERCAMENTO DO CAMPO (ALAMBRADO):
Deverá ser aproveitado mais de 70% do alambrado existente, por um
perímetro de 680 metros. Contudo, deverá ser previsto a recuperação de pontos
defeituosos, tanto na infraestrutura quanto na tela.
BALIZAS:
Serão de tubo redondo de 4” com paredes de 1 ½”, com dimensões livres de
7,22 m (comprimento) x 2,44 m (altura), pintadas com esmalte sintético na cor
branca, sendo antes passado um fundo anticorrosivo. Levará tantas demãos
quantas forem necessárias.
OUTROS:
A demarcação do campo e demais áreas deverá ser no padrão do Secretaria
Estadual de Esportes e FIFA.
Deverão ser contempladas as bandeiras de cantos, tipo flexíveis, nos cantos
de escanteios, padrão FIFA.
Os bancos de reservas e juízos deverão receber cobertura com telha metálica
galvanizada trapezoidal, espessura de 0,50mm, de acordo com o projeto executivo.
A pista de corrida, raias, que contornam o campo deverá ser recuperada com
limpeza geral e pintura.
As entradas para os vestiários deverão receber guarda-corpo em
conformidade com o PSCIP aprovado junto aos Bombeiros.
Na área interna do alambrado, deverá contar espaços reservados para
ambulâncias, por acessos distintos, com a devida sinalização, de acordo com
PSCIP.
Deverão ser realizados todos os serviços, que por ventura não foram
contemplados neste memorial, de maneira que os eventos possam realizados com
conforto e principalmente segurança física dos usuários. Estão vetadas quaisquer
adaptações na arquibancada, alambrados, rampas, portões de saídas, entre outros,
sem a devida aprovação da FISCALIZAÇÃO, com ordem por escrito.
16.0 - LIMPEZA GERAL:
Antes da entrega definitiva da obra serão implementados todos os trabalhos
necessários à desmontagem e demolição de instalações provisórias utilizadas na
obra. A conclusão da obra ficará caracterizada pela revisão de todos os serviços,
testes gerais dos equipamentos, bem como pelo cumprimento de todas as
obrigações contratuais. O recebimento da obra será efetivado de acordo com o que
estabelece o contrato.
Deverão ser devidamente removidos da obra todos os materiais e
equipamentos, assim como peças remanescentes e sobras não utilizadas de
materiais, ferramentas e acessórios. A limpeza será feita de modo a não danificar
outras partes ou componentes da edificação.
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Será dedicado particular cuidado na remoção de quaisquer detritos ou
salpicos de argamassa endurecida das superfícies. Deverão ser removidas
cuidadosamente todas as manchas e salpicos de tinta de todas as partes e
componentes da edificação, dando especial atenção à limpeza dos vidros,
luminárias e metais.
Os serviços executados que exigirem a interferência em outras instalações
deverá ser reparado pela CONTRATADA sem qualquer ônus a Prefeitura Municipal
de Frutal. Para assegurar a entrega da edificação em perfeito estado, a
CONTRATADA executará todos os demais arremates que julgar necessários e os
que a FISCALIZAÇÃO determinar.
Deverá ser removido todo o entulho da obra, deixando-a completamente livre
e desimpedida de quaisquer resíduos de construção. Serão limpos e varridos os
acessos, assim como as assim como as áreas adjacentes que porventura tenham
recebido detritos provenientes da obra.
O local de despejo das caçambas de entulhos será indicado pela a
FISCALIZAÇÃO, em área de controle municipal.
17.0 - DISPOSIÇÕES GERAIS:
Na entrega definitiva da obra a empresa deverá fornecer setor de engenharia
da Prefeitura Municipal de Frutal, Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento
Urbano, o repasse das garantias dos materiais fornecidas pelos os fabricantes
juntamente com cópia das notas fiscais dos respectivos produtos.
Os casos omissos e eventuais dúvidas que surgirem no decorrer do serviço
deverão ser esclarecidos exclusivamente com a presença da FISCALIZAÇÃO.
Frutal, 30 de Outubro de 2013.
Mauri José Alves Prefeito Municipal
ADM: 2013-2016
João de Deus Braga Júnior Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Urbano
Arquiteto e Urbanista - CAU: A42514-1
David Carlos de Oliveira
Responsável Técnico Engenheiro Civil - CREA/SP: 85.930/D