m&e 290 - 2ª quinzena de fevereiro

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Fevereiro de 2016 - 2ª quinzena

Margens reduzidas, dólar congelado e câmbio fixado são estratégias para manter as vendas dos

pacotes internacionais quando a moeda norte-americana ultrapassa a barreira dos R$ 4.

Páginas 22 e 23

REPORTAGEM ESPECIAL

Fevereiro/2016 - 2ª quinzena - Ano XII - Nº 290 - Tiragem: 16.600 exemplares

FOLHA DO TURISMOm

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Dólar x Turismo Emissivo

Além dos voos da Tap, Azul inicia operações entre Campinas e a capital portuguesa em maio. Página 7

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Cruzeiros

Com Royal, Azul Viagens ingressa no setor de cruzeiros

Feiras e eventos

Disney realiza capacitação com apoio da RCA

Feiras e eventos

BNT Mercosul já comercializou 70% dos estandes

Hotelaria

Atlantica premia parceiros e renova acordo com Choice

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aviação

Delta e American cancelam voos do Brasil para Flóridaexterior

Austrália inicia ações no Brasil com nova campanha

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Lisboa

Crescem as ligações aéreas para a cidade

Divulgação Visit Lisboa

Carlos Arthur Nuzman

EntrEvista

Nesta Edição

Olimpíadas prometem revolucionar turismo no Rio de Janeiro. Página 3

Brand USA reforça atrativos dos Estados Unidos, como os diversos destinos para compras. Páginas 9 a 18

Localiza aposta em smartphone durante Rio 2016

CVC lança maior campanha de sua história

Localiza Way oferece todos os detalhes dos locais de prova, pontos turísticos e dados que facilitam o deslocamento do usuário. Página 19

Empresa realiza convenção na Bahia e anuncia sorteio de dez anos de férias grátis para dez consumidores. Página 8

sErviços agências E opEradoras

Eugênio Mattar, CEO da Localiza, entre Herbert Viana, diretor de MKT, e Renato Ciuchini, diretor Comercial da Rio 2016

Condor comemora sucesso do voo Rio–Frankfurt Tam recebe primeiro A350 XWB das AméricasTaxas de ocupação ficaram acima de 80% no primeiro mês da operação, superando expectativas. Página 6

Companhia ainda vai receber 27 novas aeronaves do modelo, que substituirão a atual frota de A330. Investimento é de US$ 7 bilhões.Página 5

aviação

Marcelo Kaiser, Josué Silva e Carstem Sasse, da Condor Harley Meneses, diretor-sênior de Operações e Treinamento da Tam

Valter Patriani, Luiz Falco e Guilherme Paulus

Bairro da Alfama

Divulgação Rio 2016 / M

arcos Pinto

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Esfe debaterá formas de driblar a crise econômica no país

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ENTREVISTA

Carlos Arthur Nuzman

Olimpíadas: “Oportunidade única de fazer do Rio a grande referência turística do continente”

Luiz Marcos Fernandes

No ano em que promove pela primeira vez na América Latina uma Olimpíada, entre os dias 5 e 21 de agosto, além da Paralimpíada, entre de 7 a 18 de setembro, o Brasil vê a realização deste megaevento como uma oportunidade de despertar o interesse de turistas estrangeiros, de modo a permitir ao Rio de Janeiro (e ao país como um todo) uma maior visibilidade, ampliando o fomento à indústria turística. Nesta entrevista ao M&E, Carlos Arthur Nuzman, pre-sidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), fala sobre hotelaria, a infraestrutura que vem sendo preparada, o esquema de segurança previsto e a importância de flexibilizar os vistos para os visitantes estrangeiros.

MERCADO & EVENTOS – Quais os benefí-cios da parceria entre Turismo e Esporte?Carlos Arthur Nuzman - O esporte tem se mostrando um grande gerador de fluxo turístico, em função não apenas dos atletas participantes, que precisam se deslocar, consumir e se hospedar a cada competição, mas principalmente de espectadores apaixonados, que viajam para assistir seus ídolos e esportes preferidos. Com a expertise a partir de grandes eventos, como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, o Brasil amplia sua capacidade de atrair e receber grandes eventos. E com os Jogos Olímpicos, o Rio de Janeiro ganha uma es-trutura esportiva digna das cidades globais. A capital fluminense estará apta a pleitear e ampliar o leque de eventos e modalidades disputadas anualmente no país. O plano de legado dos Jogos manterá várias instalações para a prática de esportes por atletas de alto rendimento e pelo carioca. Um bom exemplo é o campo de golfe que teremos na Barra da Tijuca. A existência do campo com padrões internacionais estimulará o turismo ligado ao esporte, que é um importante mercado hoje.

M&E - Acredita que o Rio de Janeiro tem condições de oferecer um padrão de atendimento de qualidade aos milhares de turistas? Carlos Arthur Nuzman - Os órgãos governamentais ligados ao turismo, como MTur, Embratur e Riotur, e as entidades que trabalham pelo crescimento da ativida-de no Rio, sabem que os Jogos Olímpicos estão colocando a cidade na vitrine e podem ser um grande divisor na história do turismo carioca – que farão do Rio uma cidade de fato global. Essa pode ser uma oportunidade única de fazer do Rio a grande referência turística do continente.

M&E – O que deve ser feito para prevenir problemas com a segurança de atletas e turistas?Carlos Arthur Nuzman - A segurança está a cargo da Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos do Ministério da Justiça, comandada pelo secretário Andrei Rodrigues. Já foi implementado o Centro Integrado Antiterrorismo, ambiente espe-cífico de polícia, de segurança pública e de inteligência, para ampliar o intercâmbio de informações, treinamentos e aprendizado. Policiais de vários países estão colaboran-do conosco. A cooperação mútua entre países é fundamental. Em 2015, o Brasil enviou ao exterior cerca de cem policiais para conhecer as melhores práticas em grandes eventos internacionais. Para o Rio, virão 10 mil homens da Força Nacional de Segurança Pública. No total, 85 mil profissionais trabalharão intensamente nos meses de agosto e setembro, durante os Jogos. O Brasil recebeu uma sequência de eventos que não aconteceu em nenhum outro lugar, o que nos permitiu avançar e amadurecer.

M&E - A cidade está bem preparada para hospedar os turistas que chegarão?

Carlos Arthur Nuzman - Atuamos para estabelecer preços justos juntos aos hotéis que hospedarão a chamada Família Olím-pica, em contratos com prazos e condições estabelecidos mutuamente. Além disso, o Rio vive um novo momento no que diz respeito a seu parque hoteleiro. Em 2009, a cidade não somava 30 mil quartos de hotéis. Em 2016, deverá ter 60 mil apar-tamentos, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH). Essa ampliação é boa para os eventos. As opções se ampliam, redes de todo mundo chegam, a concorrência melhora a qualidade das instalações e equilibra os preços. Esse é mais um legado dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Ainda para garantir que todos os tipos de público se encontrem no Rio, o Comitê

Rio 2016 tem na AirBnb seu parceiro de hospedagem alternativa, o que colabora para ampliar as opções de consumidores e o maior equilíbrio de preços.

M&E- Como facilidades na emissão de vistos podem contribuir para o turismo?Carlos Arthur Nuzman - O Governo Fede-ral está facilitando a entrada, via liberação da necessidade de vistos, de visitantes de quatro países: Canadá, Estados Unidos, Japão e Aus-trália. Esses países são grandes emissores de turistas e estamos certos de que isso influirá a favor do Rio de Janeiro. Teremos mais visi-tantes e, em consequência, mais gente para falar bem da cidade, contar para familiares, amigos, compartilhar as belezas do Rio nas mídias sociais em todo o planeta.

Divulgação Rio 2016 / Marcos Pinto

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No olho do furacão

Roy Taylor

Com a valorização do dólar fren-te ao real, os turistas estrangeiros promovem neste verão uma verda-deira invasão pacífica nos principais destinos turísticos do nosso país. A Argentina continua sendo o principal emissor e pelos cálculos das autori-dades pelo menos dois milhões de “hermanos” invadirão nossas praias, o que representa um incremento de 20% em relação ao último verão.

O Brasil é um destino em ascensão segundo o estudo do último trimestre da Sojern, plataforma de marketing de performance para marcas de viagens, “Q4 2015 Global Travel Insights”. Graças à realização das Olimpíadas no Rio de Janeiro, o Brasil é o destino com o maior interesse, comparado a 2015, em relação a viagens de lon-ga distância tanto para americanos, quanto para europeus.

Além da valorização da moeda, que fez o dólar saltar de R$ 2,70 em janeiro de 2015 para R$ 4 esse ano, outros fatores contribuíram para isso, como o aumento de voos interligando os dois países e a decisão do Governo de Mauricio Macri de anular a sobretaxa de 35% nas compras no exterior com cartão de crédito. Ao contrário do que acontece no país vizinho, o nosso Governo vai na contramão, e taxa em até 33% as despesas de brasileiros na compra de pacotes para o exterior.

Aliás, o Governo que busca a re-tomada do crescimento por meio do aumento de impostos, deveria sim investir na força da indústria do Tu-rismo, um instrumento de desenvol-vimento. Mas para isso, é necessário investir recursos para promoção do país. Os poucos que são destinados pelo Governo para esse fim, num ano em que o país sediará as Olimpíadas,

Natália Strucchi

As notícias de companhias aéreas que deixam de operar voos para o Brasil surgem a cada semana. Ao mesmo tempo, operadoras e agências criam “ar-mas” para tentar driblar o atual cenário. Essa triste realidade deixa evidente que, diferente do que se pensava, o auge da crise não ocorreu em 2015. Vivemos neste momento no “olho do furacão”.

A Delta finaliza no próximo dia 21 de fevereiro a operação entre Brasília e Orlando. De acordo com a companhia, a decisão de encerrar a rota foi muito difícil. Entretanto, a combinação de um mercado relativamente pequeno, com a crise econômica no Brasil, desencadeou essa mudança operacional. Quem segue a mesma linha é a American, que cancelou operações no Sul do Brasil. O voo direto entre Porto Alegre e Miami está com os dias contados. Além de acabar com a rota de Curitiba (que parou de ser operada no último dia 11 de fevereiro), a American também deixará de pousar – e de decolar – no Salgado Filho a partir de 3 de março.

Já a Tam vai finalizar a rota entre Belo Horizonte e Miami, que vinha sendo operada três vezes na semana, também a partir do próximo mês. Esses são apenas alguns exemplos em meio a tantos outros, que passam ainda pela redução de freqüências e readequação de frota. Cada um tenta lutar com os artifícios que tem para sobreviver e evitar consequências maiores.

O que chama a atenção é o fato dos voos citados ligarem o país a um dos principais destinos de brasileiros no

A hora é agorasão uma clara demonstração da pou-ca importância que se dá ao setor. Basta fazer uma comparação com os gastos em promoção das pequenas ilhas do Caribe ou outros destinos de menor potencial turístico para comprovar essa falta de interesse por parte das nossas autoridades.

Até hoje, a ideia de se transformar a Embratur numa agência de fomento do turismo internacional permanece na estaca zero. Não bastasse isso, é preciso criar também uma imagem positiva do país por meio de campanhas junto aos principais destinos emissores. As notícias alarmantes sobre epidemias da Zika, bem como a violência urbana só contribuem para afastar o turista dos planos de vir ao país.

Não restam dúvidas de que a Amé-rica do Sul continua a ser o principal emissor de turistas para o Brasil. Mas é importante que o Governo, junto com a iniciativa privada, adotem medidas que possam estimular a vinda de mais turistas ao nosso país. Com a diversidade de atrativos e a tradicional hospitalidade, não se pode ignorar o fato de que recebemos menos de 7 milhões de turistas por ano. Um nú-mero pífio diante do grande potencial turístico que o país oferece.

Há de se ampliar o programa de flexibilização dos vistos, bem como criar maiores facilidades para que novos voos venham a tornar o Brasil mais próximo de grandes destinos emissores. Há de se criar campanhas promocionais destinadas ao público final. São medidas paliativas, mas que certamente podem contribuir para colocar o Brasil no patamar que merece dentro do cenário mundial.

Roy Taylor é jornalista, publicitário e vice-presidente executivo da FOLHA DO TURISMO e MERCADO & EVENTOS

exterior, os Estados Unidos, mas com a explosão do Dólar Turismo — vendido a R$ 4,22 no dia do fechamento desta edição - muitos brasileiros optaram por tirar férias e viajar dentro do próprio país. Os destinos nacionais deverão ser a escolha de cerca de 9 em cada 10 brasileiros nas próximas viagens. É o que afirma o último Estudo Sondagem do Consumidor – Intenção de Viagem, do Ministério do Turismo. Entre os entrevistados, 86,4% afirmaram ter o desejo de conhecer mais o Brasil. Para os viajantes, as regiões Nordeste (36,9%) e Sudeste (36,8%) serão as mais procuradas, seguidas do Sul (17,3%), Centro-Oeste (6,4%) e Norte (2,6%).

A verdade é que apesar de todo esforço e boa vontade das companhias aéreas, não há “santo que faça milagre” neste momento. Mas se o volume de saída do Brasil está encolhendo, vale apostar no aumento da chegada dos turistas internacionais. Sem sombra de dúvidas essa demanda existe. Dos 2,75 milhões de ingressos já vendidos para as Olimpíadas, 1,5 milhão foram comprados por estrangeiros, ou seja, ainda vem muita gente por aí.

O jeito então é seguir com margens reduzidas, dólar congelado e câmbio fixado. É fazer o que for preciso para equilibrar as contas e permanecer de pé, não deixando-se levar por essa crise que parece não ter fim. Como diz o ditado, não se pode “entregar o ouro” sem lutar.

Natália Strucchi é jornalista, pós-graduada em Relações Internacionais e editora-chefe da Folha do Turismo e Mercado & Eventos

TURISMO EM DADOS

OPINIÃO

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Contagem Regressiva: seis meses para os Jogos Olímpicos Rio 2016

Entre 5 e 21 de agosto, a Cidade Maravilhosa vai receber os Jogos Olímpicos e de 7 a 18 de setembro, os Paralímpicos. Essa será a primeira vez que o maior evento esportivo do mundo será realizado na região. Ou seja, uma oportunidade única para mostrar a todos o grande potencial do destino tanto para o esporte quanto para o turismo. Com orçamento estimado em cerca de R$7

bilhões, as Olimpíadas prometem mudar a forma como os visitantes estrangeiros vêem o Brasil e revolucionar os números que tangem ao recebimento de turistas, assim como já ocorreu com outras sedes, a exemplo de Barcelona e Londres. Chegou a vez da América do Sul, a vez do Brasil, a vez do Rio de Janeiro. Conheça os números deste megaevento.

Carta aos amigos operadoresJosé Zuquim

Aqui falo em nome daqueles que tratam nossa atividade com lisura, seriedade, com vocação e sem oportunismos. Vejo que alguns - muito poucos e barulhentos - estão querendo se aproveitar do momento grave e crítico que estamos vivendo: a crise econô-mica, o câmbio sem nenhum equilíbrio e o IRRF que foi reeditado neste ano de 2016.

A verdade clara e sem opção, visto que temos conosco os melhores tributaristas e os melhores líderes do setor, é que não devemos agir com falta de equilíbrio. Não devemos falar mais do que sabemos, não devemos propor ações na Justiça antes de esgotar as negociações, que estão duramente caminhando.

Não devemos ficar postando, fazendo artigos, entrevistas que dão visibilidade para um ou outro agente de viagem ou operador, mas que compromete um trabalho árduo e sério ao qual as lideranças do setor estão se dedicando. É muito fácil falar: “compra de mim lá fora, paga pra mim lá fora!!! Para mim, isso é coisa de oportunistas sem nenhum compromisso com a indústria, mas sim com seu bolso, já que todos nós sofremos com a crise, com o câmbio e com o IRRF.

A nossa atividade merece postura mais profissional, merece

o que as verdadeiras lideranças, em silêncio e com atitudes firmes e vontade, estão fazendo.

Poucos sabem, mas essas mesmas enti-dades em 2010/11 foram as responsáveis pela negociação com o governo que man-teve a isenção deste mesmo imposto até 31/12/15. E mais uma vez, os presidentes das entidades estão dia a dia buscando o caminho da vitória, buscando soluções para todos. Não podemos agora jogar tudo isso fora com posturas inconsequentes e imaturas que geram a mensagem negativa de que não vale a pena levar nosso segmento a sério.

A posição da BRAZTOA em todos os mo-mentos foi chamar os associados para colocá-los

a par e discutir rumos. Sempre foi assim e me orgulho de fazer parte dessa história. Quem esteve e participou,viu isso. Os rumos tem sido claros, transparentes, por isso acredito que vamos vencer essa luta. De que adianta vociferar, falar em mandado de segurança se um dia esse mandado cai e teremos que pagar tudo retroativo? Posição infeliz! Se nada for resolvido com as ações que nossas lideranças estão propondo, podemos sim ir para o tudo ou nada, mas temos ainda caminhos saudáveis, apesar de duros e tortuosos, mas que são sustentáveis economicamente.

*José Zuquim é vice-presidente da Braztoa e diretor da Ambiental

José Zuquim

Divulgação Rio 2016

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AVIAÇÃO

Samantha Chuva

No último mês, a Tam realizou o primeiro voo da aeronave A350 XWB. O avião, que chegou ao Brasil no dia 18 de dezembro, partiu em direção ao aeroporto de Manaus. A companhia é a primeira aérea brasileira e a quarta do mundo a receber o avião. No total, foram investidos US$ 7 bilhões (preço de tabela) na encomenda de 27 aviões do modelo. A previsão é que todas as aeronaves sejam entregues até 2021. Para este ano estão pre-vistos ainda mais seis aviões. Os novos A350 XWBs substituirão a atual frota de aeronaves A330. A informação é de Harley Meneses, diretor-sênior de Operações e Trei-namento da companhia.

Segundo o diretor, a substituição

Aeronaves A350 XWB da Tam substituirão frota de A330

começa ainda no primeiro semestre deste ano. Atualmente a Tam conta com nove aeronaves A330, sendo que apenas sete estão em operação. Em 2018, com a chegada dos aviões modelo A350-1000, as aeronaves da família 777 serão trocadas.

Pintura - Meneses destacou que a pintura com a nova logo da La-tam virá apenas a partir da quarta aeronave, uma vez que os aviões já haviam sido encomendados. A companhia afirmou que ainda não tem a data da chegada da quarta aeronave, mas estima que chegue ainda no primeiro semestre, entre maio e junho. O próximo avião está com data prevista para o final deste mês de fevereiro. Outra novidade é que a quarta aeronave também já virá com os assentos Economic Plus, com mais espaço entre as poltronas.

Madri e Orlando - De acordo com o diretor, a aeronave ficará tem-porariamente responsável pela rota São Paulo–Manaus, a fim de otimizar o treinamento da tripulação. “Por ser um voo com uma boa demanda, con-seguimos administrar a rota com o A350 com maior facilidade, podendo realizar mais voos que em uma rota de longa distância. Voando duas ve-zes ao dia e com troca da tripulação, tornamos o treinamento mais rápido e eficaz”, destacou Meneses.

Em março, a aeronave começará a operar internacionalmente na rota São Paulo/Guarulhos - Miami (EUA). A partir de abril, o avião vai realizar a rota São Paulo/Guarulhos - Madri (Espanha) e, em julho, entre São Paulo/Guarulhos e Orlando e São Paulo/Guarulhos e Nova York (EUA).

Maior e econômico - Com 348 assentos: 318 lugares na Classe Eco-nômica e 30 assentos full flat na Premium Business, que reclinam até 180 graus, a nova aeronave da Tam prevê mais conforto aos passageiros. Por ser mais leve, a aeronave econo-miza em até 25% os custos, incluindo gasto com combustíveis.

Interior da moderna aeronave

Primeiro voo com o A350 XWB

foi realizado em janeiro

Harley Meneses, diretor-sênior de Operações e Treinamento da Tam

Samantha Chuva

Samantha Chuva

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Tam lidera share doméstico e internacional em 2015Pedro Menezes

Cerca de 94,3 milhões de viagens domésticas foram realizadas em 2015 no Brasil, de acordo com a Abear (Asso-ciação Brasileira das Empresas Aéreas). Uma retração de 0,4% na movimentação de passageiros, em relação a 2014. A demanda por voos domésticos no Brasil, por sua vez, avançou 0,8% em 2015 em comparação com todo o ano de 2014. Evoluiu ligeiramente acima da oferta, que cresceu 0,7%.

Destaque para a Tam Linhas Aéreas, que conseguiu alcançar a liderança na participação doméstica em 2015. Cerca de 37,04% dos passageiros que utilizaram o transporte aéreo em 2015 acabaram preferindo estar a bordo dos A319s, A320s e A321s do Grupo Latam.

A Gol, por sua vez, e toda sua frota de B737-800s, conseguiu um share de 36,29%, o que poderíamos até conside-rar um empate técnico em relação aos resultados alcançados pela Tam. Azul e Avianca ficaram em terceiro e quarto lugares, com share conjunto que chega a 26,68%.

“Em 2014 – quando não tivemos crescimento nos meses da Copa, ape-sar do gigantesco desafio operacional – ainda conseguimos progredir 5,7%. Em 2015, desde julho, estacionamos. E, a partir de agosto, começamos a regredir”, diz o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.

Ao longo de 2015, os resultados da

aviação doméstica revelaram momentos bem distintos: desaceleração, estagnação e queda. Embalada por vendas realizadas ainda no final de 2014, a demanda teve alta em janeiro (9,1%). Mas, com o clima desfavorável logo ficou reduzida à metade do usual. A demanda passou a caminhar a taxas progressivamente menores, variando entre 1% e 2%. Até experimentou uma reação pontual em julho, mas voltou a sofrer quedas acen-tuadas no último trimestre: queda de 5,7% em outubro, de 7,9% em novembro e de 4,9% em dezembro.

InternacionalA demanda por voos internacionais

nas companhias aéreas brasileiras fechou 2015 com expansão de demanda de 13,3%, pouco abaixo da oferta, que avan-çou 14,1%. O fator de aproveitamento caiu 0,6 ponto percentual, ficando em 81,86% no ano. O total de viagens che-gou a 7,3 milhões, aumento de 14,25%. Neste caso, não tem empate técnico, nem discussão. A Tam lidera com folga o share internacional entre as brasileiras, com mais de 78% de participação.

Cargas – As associadas ABEAR transportaram 333,9 mil toneladas de cargas em deslocamentos domésticos em 2015 (queda de 10,9% em comparação a 2014) e 179,7 mil toneladas de cargas nas rotas internacionais (alta de 4,7% na mesma base de comparação). Os números abrangem as operações de Avianca, Azul, Gol, Tam e Tam Cargo.

TAM 37,04%

GOL 36,29%

AZUL 17,14%

AVIANCA 9,54%

TAM 78,47%

GOL 13,65%

AZUL 7,83%

AVIANCA 0,06%

DOMÉSTICO

INTERNACIONAL

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AVIAÇÃO


Durante almoço realizado no res-taurante Symbol, no Centro do Rio de Janeiro, para mais de 100 agentes de viagens, a diretoria da Condor confirmou que no primeiro mês de operações para Frankfurt, com saídas do Aeroporto Internacional do Galeão/RioGaleão, as taxas de ocupação superaram a marca de 80%. A bordo de um B767-300ER com três classes, a Condor tem voos saindo do RioGaleão todas as terças e sábados.

Segundo o diretor da Condor para América Latina, Espanha e Portugal, Carsten Sasse, os resul-tados superaram a expectativa. "Estamos muito felizes com es-ses resultados. E caso consigamos manter as taxas altas, podemos aumentar as frequências, que são duas semanais, para Frankfurt", disse. A Condor é uma empresa do grupo Thomas Cook e é a quarta maior companhia aérea sediada na Alemanha.

Responsável pela rota Rio de Ja-neiro–Frankfurt, a Condor também opera voos em Salvador, Recife e Fortaleza para a cidade alemã. Exis-tem planos de incluir outras capitais nordestinas. "Estamos de olho em cidades como Natal", adiantou o dirigente. Através de um acordo com a Gol e a Lufthansa, a Condor dis-ponibiliza conexões para destinos no Brasil e Alemanha, respectivamente.

Marcelo Kaiser, gerente geral da

Condor comemora ocupação de 80% nos voos entre Rio e Frankfurt

Marcelo Kaiser, Josué Silva e Carstem Sasse, equipe Condor

Aviareps, que representa a Condor no Brasil, lembrou que a compa-nhia do grupo Thomas Cook está comemorando 60 anos. "Temos tarifas promocionais a partir de US$ 450 e o Brasil representa 15% das vendas na América Latina”.

Ele destacou o conforto das clas-ses Business e Premium Economy. "Oferecemos um total de 130 mil assentos por ano para o mercado brasileiro e a resposta tem sido muito boa, sendo que no Nordeste fechamos 2015 com 90% de ocu-pação. Atualmente, o grande fluxo, cerca de 70%, vem da Alemanha, e os brasileiros representam 30%. Já o corporativo não passa dos 15%”. A empresa conta com cerca de 100 aeronaves e opera no Brasil desde 2011 com o B767-300ER totalmente remodelado.

Para Josué Silva, executivo de vendas da Condor no Rio de Janeiro, a empresa continuará realizando vi-sitas técnicas às agências de viagens como forma de divulgar o novo voo.

Rosa Masgrau, do M&E, e Carsten Sasse, diretor de Vendas da Condor

Pedro Menezes

A Gol anunciou seu balanço sobre o tráfego de passageiros registrado em 2015. A oferta doméstica da Gol caiu 3% em dezembro e 4% no 4T15, permanecendo estável em 2015. A demanda doméstica recuou 6% em dezembro e 8% no 4T15, levando a taxa de ocupação para 78% e 76%, respectivamente.

A companhia precisou ser racional e paciente com o mercado de avia-ção brasileira em 2015. Isto é o que afirma Edmar Lopes, CFO da Gol, durante a conferência da companhia para falar dos números registrados no quarto trimestre do último ano. Logo após divulgar uma queda na demanda de passageiros durante o quatro trimestre do ano passado, a companhia aérea afirmou que já foi iniciada uma redução da oferta em âmbito nacional.

"Nós já iniciamos mais uma vez um movimento de redução de oferta, com queda de 3% no mercado doméstico no mês de dezembro. O número de RPK para o mês de dezembro caiu 7% no mercado total, enquanto ao longo do quarto trimestre a variação do RPK teve uma queda de 13%. Com o corte na redução da oferta, tivemos uma queda na ocupação média de 79,9% para 76%. Na comparação anual, o tráfego cresceu 2,3%, embora saibamos que esses ainda não são os números que queremos para a companhia", disse o CFO.

A alta volatilidade do preço do barril do petróleo ainda não pôde ser digerida pela Gol aqui no Brasil, embora Edmar Lopes saiba que o reflexo do mercado internacional

Gol aposta na redução de oferta e do preço do QAV para 2016

poderá ser sentido já em março. "Nas últimas semanas vimos uma queda no preço do combustível, mas isso não trouxe nenhum reflexo importante nos preços praticados no Brasil", disse.

"O benefício de um petróleo mais barato só começará a ser sentido a partir de março, já que a diferença temporal para enxergamos o benefício é de 45 dias. Também assistimos uma desvalorização do Real frente ao Dólar, com isso podemos espe-rar uma queda no preço do QAV (Querosene de Aviação) de até 10%, dependendo muito dessa variação do preço do barril e câmbio", completou Edmar Lopes.

No mercado internacional, a oferta foi reduzida em dezembro e no 4T15 em 22% e 13%, respectivamente, en-quanto no ano de 2015 foi superior em 3% – reflexo dos ajustes de malha ocorridos ao longo do ano. A deman-da, por sua vez, apresentou queda em dezembro e no 4T15 de 20% e 13%, registrando uma taxa de ocupação de 71,7% e 70,8% respectivamente. No ano passado a demanda no mercado internacional aumentou 4%, levando a taxa de ocupação para 71,6%, uma expansão de 0,6%.

Edmar Lopes

Ana Clara Frontelmo

Mais uma companhia norte-ameri-cana decidiu cancelar operações entre Brasil e Estados Unidos. A Delta Air Lines anunciou o fim dos voos entre Brasília e Orlando. A última operação acontece no dia 21 de fevereiro. Com a crise, a Delta já havia anteriormente mudado o destino final da rota saindo de Brasília, que antes era para Atlanta e passou para Orlando. O intuito da companhia, na ocasião, era que a

Delta anuncia fim das operações entre Brasília e Orlando

Airbus entrega o 1° A320neoda história ao Grupo Lufthansa

Pedro Menezes

Após polêmicas, atrasos, cer-tificações e trocas de dono, foi entregue no último dia 20 de ja-neiro, o primeiro Airbus A320neo ao Grupo Lufthansa. A aeronave, que promete ser mais eficiente, moderna e menos barulhenta em relação ao seu irmão mais velho, também da família A320, é tratada como um novo passo na história da aviação pela própria fabricante europeia de aeronaves.

“Estamos felizes em nos tor-narmos a primeira companhia no mundo a receber o A320neo.

Ostentando a tecnologia de pon-ta utilizada pela Airbus e Pratt & Whitney, o primeiro A320neo é de longe o mais eficiente e silencioso em comparação com as aeronaves do mesmo mode-lo, capazes de operar rotas de curta e média distância. Com baixo consumo e, consequente-mente, baixa emissão de CO2, o A320neo contribui significati-vamente com o meio ambiente. É por conta desses fatores que já encomendamos mais 116 aeronaves do modelo”, disse Carsten Spohr, CEO da Deutsch Lufthansa AG.

A aeronave é tratada, pela própria fabricante, como um novo passo na aviação mundial

Pedro Menezes

A Qatar Airways, mais uma vez, ameaça deixar a Oneworld Alliance por conta da American Airlines, sete meses depois do CEO da companhia, Akbar Al Baker, já se sentir incomo-dado com a presença de ambas as companhias dentro de uma mesma aliança. Para Al Baker, a possível saída da Qatar Airways da aliança tem a ver diretamente com um certo bloqueio imposto pela American Airlines em relação a expansão da companhia nos Estados Unidos.

“Não podemos ser intimados por ninguém! Se a American Airlines não quer trabalhar de forma justa ao nosso lado, iremos consultar ou-tras possibilidades e até abrir uma nova mini-aliança, quem sabe. Não iremos aturar uma situação onde as condições de trabalho não são das mais justas dentro da aliança e onde não há um mútuo respeito entre as aéreas participantes”, disparou o CEO

Qatar Airways ameaça deixar Oneworld e acusa American de injustiça

da Qatar Airways, Akbar Al Baker.Atualmente, a aliança Oneworld

é composta por 15 companhias aéreas que são líderes no mercado, como a própria Latam, sem falar nos seus mais de 30 afiliados. Juntas, as companhias aéreas são respon-sáveis por operar mais de 14 mil voos diários para 1000 destinos diferentes ao redor do planeta. Esta é a segunda vez que a Qatar Airways ameaça deixar a aliança.

IAG - A ameaça da Qatar Airways de sair da Oneworld também pode mexer com o pessoal da Internatio-nal Airlines Group (IAG), que tem 10% de suas ações nas mãos de Akbar Al Baker. Para a IAG, que acabou de fechar um negócio com a Latam para a sua expansão na América do Sul, a saída da Qatar Airways pode afetar diretamente no futuro das alianças internacionais. A IAG dá a entender que, caso a Qatar decida deixar a Oneworld, o grupo poderá tomar a mesma decisão.

Rafael Massadar

A pres idente da Ae -rolíneas Argentinas, Isela Costantini, classificou a situação administrativa da companhia aérea como “muito grave” e “ insus-tentável”. A declaração foi dada durante entrevista em programa de TV local.

“Quando avaliamos a operação para este ano e somamos o déficit deixado para nós, estimamos para 2016 perdas no valor de 15 bilhões de pesos argenti-nos. O presidente Mauricio Macri disse-nos que não podemos ter este nível de dívida e temos que imple-mentar um plano muito forte para reduzi-la”, afir-mou Costantini.

Segundo ela, os voos durante o mês de janeiro tiveram uma boa ocupação. “Em relação ao volume de pontualidade e de passa-geiros, as companhias aé-reas do grupo tiveram um desempenho impecável. Nas últimas duas sema-nas do mês tivemos um recorde com mais de 80% de pontualidade e zero cancelamentos. Nós ab-sorvermos os passageiros da empresa Sol. Tivemos números acima dos nossos concorrentes”, concluiu.

Costantini: “A situação da Aerolíneas é muito grave, insustentável”

American cancela rotas no Sul do BrasilO voo direto da American Airlines

entre Porto Alegre e Miami está com os dias contados. A companhia aé-rea norte-americana anunciou que vai deixar de ligar o Sul do Brasil ao Sudeste dos Estados Unidos. Além

demanda turística aumentasse com o voo direto até Orlando, o que acabou não acontecendo.

“A Delta avalia continuamente as demandas de seus clientes e operações. A decisão de encerrar a operação de Brasília, a partir de 21 de fevereiro de 2016, foi muito difícil. Entretanto, a combinação de um mercado relativamente pequeno, com a crise econômica no Brasil, desencadearam essa mudança ope-racional”, divulgou a Delta.

de cancelar a ligação com Curitiba (o voo parou de ser operado no últi-mo dia 11 de fevereiro), a American também deixará de pousar – e de decolar – no Salgado Filho a partir de 3 de março.

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Lisboa pujante

DESTINO

Lisboa pujante

Capital portuguesa está mais próxima do Brasil com novos voos da AzulLuiz Marcos Fernandes

Com a proximidade do final do inverno, a capital portuguesa fica ainda mais interessante. No calendário de eventos, a cidade recebe, na primeira semana de março, a 28a edição da BTL, maior feira turística do país. Seja a lazer ou a negócios, motivos não faltam para conhecer o destino.

Não bastassem os diversos atrativos, agora a Azul inicia operações entre Campinas e Lisboa a partir de 4 de maio, em voos sem escalas. A mais nova rota internacional da compa-nhia terá, inicialmente, três frequências semanais, podendo chegar a seis na alta temporada. O desembarque da companhia na Europa faz parte de um planejamento estratégico e de malha – a empresa será a única aérea de bandeira brasileira a ter voos sem escalas para Portugal, além de conectar cerca de 100 destinos brasileiros a toda a Europa. A operação feita será com jatos A330 com novos interiores.

Já a Tap opera mais de 75 voos semanais saindo de diversas cidades brasileiras – Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Fortaleza, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo – em voos regu-lares para Lisboa ou Porto. Além disso, é possível (na ida ou na volta), fazer uma parada numa das duas cidades portuguesas, sem custo.

A Tap também anunciou que a marca Portugália vai deixar de existir a partir de 27 de março e passa a se chamar Tap Express. O objetivo é uniformizar a imagem comercial da companhia aérea portuguesa e reforçar a sua identidade operacional, garantindo assim, uma maior consis-tência da marca e do produto. Com isso, a Tap cria uma “Ponte Aérea” que ligará o Porto a Lisboa com voos a toda a hora, e preços a partir de 39 euros. Este modelo é, aliás, praticado em muitos países.

Hotelaria em plena expansão

O setor hoteleiro da capital portu-guesa também continua em expansão. O número de quartos de hotéis de categoria turística já ultrapassou 19 mil.

Em 2015 foram inaugurados mais de 20 novos empreendimentos em Lisboa superando a marca de dois mil quartos, entre eles o Sana Evolution (no Salda-nha), Porto Bay Liberdade, Santiago de Alfama, Bessa Hotel Lisboa, My Story Hotel Rossio, Fénix Music, Skyna Hotel Lisboa e Lux Lisboa Park.

Em dezembro último, a rede brasi-leira Swan Hotéis abriu seu primeiro empreendimento fora do Brasil. O empreendimento Casa do Mercado Lisboa ocupa um prédio do século 18 no Centro Histórico e turístico da capital portuguesa.

Apenas para este ano, Lisboa prevê a inauguração de oito estabelecimen-tos de diferentes grupos: Hotel River-side Alfama, Empire Lisbon Hotel, Eurostars (Cais de Santarém), Memmo Príncipe Real, My Story Hotel Praça da Figueira, Turim Marquês Hotel, Hotel Real e Hotel Aeroporto de Lisboa, esse último com 160 apartamentos, do grupo Hoti Hoteis.

Há projetos, ainda sem data para inauguração, como os da rede Olissippo, que é o caso do Olissipo Oceanos Congress Center & Spa, com 347 apartamentos; e o Olissipo Rossio, com 106 apartamentos. Em 2013, o grupo já havia inaugurado o Olissippo Saldanha, situado na Avenida Praia da Vitória, junto à praça do Duque de Saldanha,com 48 quartos, bar e uma sala de reuniões com capacidade para 50 pessoas.

Já a Meliá Hotels International anun-

ciou um novo hotel cinco estrelas em seu portfólio: o Meliá Lisboa. Este proje-to pretende revitalizar uma localização estratégica da capital portuguesa e tem inauguração prevista no início de 2018. Terá 239 quartos, um restaurante 24 horas e um bar lounge panorâmico na cobertura. Pelo menos 60% da rede de hotéis da AcoorHotels em Portugal localiza-se em Lisboa e Porto, de um total de 33 unidades no país e de 3.346 quartos.

O Minor Hotel Group (MHG) confir-mou a conclusão da fase final de aqui-sição da Tivoli Hotels & Resorts, marca de prestígio com sede em Portugal, que detém um total de 14 unidades no país e no Brasil. A aquisição da Tivoli Hotels & Resorts foi fechada a partir de um investimento de 294,2 milhões de Euros. A negociação representa a maior negociação hoteleira já realizada em Portugal.

Curta o melhor de Lisboa

Lisboa vai além das ladeiras, da Torre de Belém ou do Castelo de São Jorge. Para quem gosta de voar, o “Lisbon Helicopters” é o novo serviço de passeio turístico que possibilita sobrevoar a cidade. A empresa disponi-biliza várias modalidades de passeios e outras ocasiões especiais. Já para quem prefere navegar, vale a pena fazer um tour e conhecer Lisboa a partir do rio com o projeto “Lisbon By Boat”. O serviço disponibiliza passeios de

barco à vela, a motor, num catamarã ou de iate. No entretenimento, a nova exposição temporária do Oceanário de Lisboa “Florestas Submersas by Takashi Amano” (cuja peça principal é um aquário de 40 metros de compri-mento) promete um passeio imperdível.

A partir da praça da Figueira (pertinho da estação do Rossio) embarque no ‘Elétrico 12’ para uma viagem ao lugar onde Lisboa nasceu. Desça no Largo Portas do Sol e siga para o Castelo de São Jorge apreciando a maravilhosa fortificação construída pelos Mouros no século 11, de onde você vai ter sua primeira vista panorâmica. Dali é “Alfama abaixo”. Caminhe sem pressa pelas pitorescas ruelas do tradicional bairro, parando na Igreja de Santo António de Lisboa. Continue o passeio por uma das portas de entrada da capital, a Praça do Comércio. Conheça o Café-Restaurante Martinho da Arcada, onde Fernando Pessoa tinha uma mesa cativa, e ainda visite o Arco da Rua Augusta. Faça um ziguezague pela Baixa Pombalina, a moderna cidade desenhada pelo Mar-quês de Pombal. Ao final, você dará novamente no Rossio.

Não deixe de tomar uma ginjinha, o licor oficial. O Bairro Alto é reduto da boemia. Já no bairro do Descobrimento pegue o ‘Elétrico 15’ com destino a Algés e desça na parada Pedrouços. Dali, comece pela Torre de Belém, construída no século 14. Você pode observar só de fora ou visitar por dentro. Caminhando pela margem

do Tejo você chega ao Padrão dos Descobrimentos. O estômago agradece a paradinha na Antiga Confeitaria de Belém, que existe desde 1837, onde é feita a receita dos maravilhosos doci-nhos típicos portugueses, conhecidos apenas como “pastéis de nata”. Dois museus ali pertinho podem ser inte-ressantes: o Museu de Marinha, com seus modelos de navios da época dos Descobrimentos; e o Museu Nacional dos Coches, com uma coleção de carruagens do século 17.

Mosteiro dos Jerónimos, patrimônio cultural

Mirante do Parque das Nações

Terreiro do Paço

Torre de Belém

Vista panorâmica de Lisboa

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AGÊNCIAS E OPERADORAS

CVC lança campanha que vai sortear 10 anos de férias grátis Luiz Marcos Fernandes

A CVC anunciou o lançamento da maior cam-panha promocional de sua história durante a Convenção anual na Bahia. Serão sorteados para 10 consumidores, 10 anos de férias grátis. A operadora investe nesta campanha de marketing, criada pelas agências Publicis e AG2 Nurun e que será realizada durante 10 meses. Para concorrer a uma década de férias grátis, a mecânica é simples: basta o consumidor se cadastrar no site www.promocaocvc10anosdeferias.com.br.

A cada R$ 100 adquiridos em serviços da CVC, que pode ser uma diária avulsa de hotel, por exemplo, o cliente ganha um número da sorte. Quanto antes adquirir a viagem de férias, mais chances o cliente tem de participar dos 10 sorteios, sendo um a cada mês, o primeiro em 19 de março e o último em 17 de dezembro. Os agentes de viagens que tiverem feito as vendas aos clientes sortudos também ganharão vale-viagens para utilizar nas férias.

“Viajar nas férias é um hábito de consumo que o trabalhador brasileiro já incorporou em

Valter Patriani, Luiz Eduardo Falco e Guilherme Paulus na Convenção da CVC

Abracorp fecha 2015 com queda de 2,5% no faturamento

Samantha Chuva

Os associados da Abracorp tiveram uma queda de 2,5% (um total de R$ 11,45 bilhões) no faturamento de 2015 em com-paração com o ano anterior, quando a entidade registrou um total de R$ 11,73 bi. A Abracorp afirmou, em dezembro, que a expectativa era fechar 2015 com um de-créscimo por volta dos 6%. De acordo com a Pesquisa de Vendas 2015, o segmento aéreo continua sendo o de maior represen-tatividade nas vendas, sendo responsável por 65,8% das transações, com um total de R$ 7,54 bilhões.

Gervasio Tanabe, diretor-executivo da Abracorp, destacou que a associação tem investido em treinamentos para ampliar as vendas das agencias. “Temos feito um trabalho extenso para que a Abracorp não se limite à emissão de bilhetes aéreos. Queremos ampliar nossa venda em serviços como locadoras de carros, hotelaria, assis-tência e outros”, explicou o diretor-executivo.

O resultado do investimento empenhado já pode ser observado em 2015. Segundo a pesquisa, os serviços nacionais e inter-nacionais (eventos, cruzeiros, assistência de viagem, pacotes, transfers, locadoras e outros) registraram o maior crescimento de vendas da associação, com um aumento de 49,4% (faturamento total de R$ 1,23 bilhão), seguidos pela hotelaria internacio-nal, cujas emissões cresceram 47,1% (total de R$ 439,68 milhões) ano passado em comparação com 2014.

Embora represente a maior parte das vendas de toda a associação, as operações envolvendo bilhetes aéreos domésticos fo-ram as únicas que apresentaram retrações. Com queda de 11,3%.

Crescimento em 2016 - Embora ainda seja muito cedo para mensurar o futuro da vendas ligadas ao turismo, o presidente em exercício da Abracorp, Rubens Sch-wartzmann, prevê uma leve recuperação da entidade. Segundo o executivo, para o final do ano, é esperado um faturamento positivo, com crescimento de 6% frente a 2015. Entre os pontos que serão traba-lhados ao longo do ano, Schwartzmann destacou que a entidade vai focar em contenção de despesas.

“Hoje, os agentes de viagens corporativos tem se especializado, cada vez mais, em oferecer soluções de controle de gastos aos seus clientes. Essa foi uma demanda do mercado que surgiu, uma vez que es-ses passageiros precisam prestar contas à empresa a que pertencem de todos os gastos durante a viagem, desde o bilhete aéreo e o carro alugado, até as refeições, a gasolina e o estacionamento, por exemplo”, esclarece Schwartzmann.

Tanabe afirmou que a associação tam-bém dará atenção especial para desenvolver outros destinos. “Há anos que apenas 10 destinos concentram 94% das emissões de produtos da Abracorp. Queremos ampliar nossa participação no Brasil”, destaca. Entre os destinos, São Paulo continua na liderança, com 32% do mercado, seguido pelo Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Campinas e Fortaleza.

No mercado internacional, os Estados Unidos representam 29% dos destinos, com destaque para Miami, com 16% da demanda, seguido por Santiago, Paris, Nova York, Buenos Aires, Lisboa, Bogotá, Orlando, Cidade do México e Madri.

Luis Vabo, Rubens Schwartzmann, Edmar Bull, Marcos Balsamão e Ronaldo Waltrick, da Abracorp

seu orçamento e a nossa experiência mostra que, quando terminam as férias, o consumidor já está sonhando com o destino de sua próxima viagem. Isto reforça que, independente da situação econômica, o trabalhador não deixa de viajar nas férias, pois já encara a viagem como merecimento depois de

um período de trabalho intenso, para recarregar as energias. É por isso que decidimos conceder aos nossos clientes o que eles mais gostam de comprar – viagens”, explica Valter Patriani, vice-presidente de Produtos, Vendas e Marketing da CVC. A promoção é válida até 16 de dezembro de 2016.

Convenção - Nas plenárias da convenção da CVC, sob o comando de Valter Patriani, o diretor de Vendas da CVC, Emerson Belan, apresentou ao time os resultados das vendas alcançados pela CVC em 2015, e que contribuíram para que a companhia registrasse crescimento de 6% em vendas e 12,7% em embarques de passageiros ao longo do ano passado, na comparação com 2014.

A equipe de gerentes de Vendas e a diretoria da CVC, incluindo Luiz Eduardo Falco (presidente) e Valter Patriani, prestigiaram o evento. Ao che-garem à capital baiana, o grupo foi surpreendido pelo Olodum, no Pelourinho, e um city tour, que foram oferecidos pela Prefeitura Municipal de Salvador e o Salvador Destination. Já hospedados na Costa do Sauípe, o time realizou visita técnica pelo complexo.

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5 O MUNDO ENCANTADODOS OUTLETS

Tanto os que procuram promoções quanto os fashionistas vão se sentir em casa nos enormes centros de outlets em todos os cantos dos EUA – dos Grand Prairie Premium Outlets, perto da zona histórica de Fort Worth, Texas, até os dois Orlando Premium Outlets, a apenas alguns minutos dos parques temáticos e da diversão da Flórida Central.

6 MALL OF AMERICA

O Mall of America em Bloomington, Minnesota, perto de Mineápolis/St. Paul é um destino por si só, com mais de 530 lojas, restaurantes e atrações, que inclui o parque temático Nickelodeon

Universe®. O site Travel + Leisure o classificou como o shopping center número 1dos EUA, com 40 milhões de visitantes anualmente. Esse shopping você tem que ver para crer.

7 NEWBURY STREET

No século XIX, a Newbury Street em Boston, Massachusetts, era considerada uma das ruas residenciais mais refinadas da cidade. Hoje, muitas casas de arenito originais daquela época ainda adornam a rua, mas agora são lojas ecléticas, butiques de alto nível, salões e restaurantes. Conhecida como a "Rodeo Drive da costa leste", é um prazer olhar as vitrines e fazer compras nessa rua tão linda.

CALIFÓRNIA DO SULCom um mercado de produtos da fazenda, pequenas lojas divertidas e restaurantes, o calçadão ThirdStreet Promenade, em Santa Mônica, é só um exemplo do estilo de vida "Cali". Para ver lojas mais chiques, você tem a Montana Avenue ou a Main Street, onde você encontra antiquários e galerias de arte. Quer fazer compras com as estrelas? Vá à Rodeo Drive, em Bervely Hills – o melhor destino para compras lado a lado com os famosos.

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Compras em Santa Mônica

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5 Viagens deEsqui Fabulosas

De cordilheiras à beira do lago até neve alpina perfeita, esses destinos são perfeitos para as

férias das famílias que amam a neve.

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Lago Tahoe,CALIFÓRNIA

Cenário: O lago cristalino fica a menos de três horas e meia de São Francisco, nas exuberantes montanhas de Sierra Nevada, e é um dos cenários de água mais lindos do mundo. Picos nevados se elevam sobre o lago e contam com 15 áreas de esqui. O Heavenly Mountain Resort, na costa sul, é o maior e mais luxuoso. Diferente de qualquer outro destino de esqui, o Tahoe é um lugar perfeito para os esportes de inverno e para os jogos de azar. A base do Heavenly está na Califórnia, mas grande parte de seu terreno cruza a fronteira do estado de Nevada. Então, se você quiser jogar em algumas máquinas de caça-níques, esse é o lugar.

É bom saber: Heavenly tem mais pista de esqui do que qualquer outro resort de Tahoe (30 teleféricos em cadeiras e 100 pistas), hotéis de luxo e restaurantes refinados. Também estão lá as pistas mais verticais para esquiar – mais de 1 km de cima até embaixo – com uma grande variedade de terrenos.

Não perca: O “aprés ski” Unbuckle Party no Tamarack Lodge. Às 15:30 todos os dias, os DJs se encarregam do som enquanto um grupo conhecido como Heavenly Angels dançam nas mesas e centenas de esquiadores tiram as botas e se unem à diversão.

Acesso: Aeroporto Internacional de Reno-Tahoe.

Park City, UTAH

Cenário: Vai ser difícil você encontrar tantas áreas de esqui incríveis tão perto de um aeroporto internacional. A menos de uma hora de Salt Lake City, você pode subir nos esquis em um dos oito resorts de nível internacional, cada um se orgulha da melhor neve e de ter menos gente do que qualquer outro lugar. Park City é a opção mais popular, e não é só um destino de esqui, mas uma comunidade vibrante de amantes dos esportes ao ar livre, das compras e um prazer para toda a família. Depois de ser sede das Olimpíadas de Inverno de 2002, a cidade e as áreas de esqui, que incluem o Park City Mountain Resort, The Canyons e o Deer Valley, subiram suas apostas. Dos 16 teleféricos no ParkCity Mountain Resort, quatro são de cabines para seis passageiros e em alta velocidade e um vai para a montanha diretamente da principal avenida da cidade.

É bom saber: Park City é excelente para famílias e para todos que apreciam uma antiga cidade mineira renovada, com as mais diversas opções de compras, esqui cross-country e um ambiente profissional pós-Olimpíadas. Os atletas de alto nível estão por todas partes, como na sede da Associação América de Esqui e Snowboard.

Não perca: A tirolesa Flying Eagle. Se descer a montanha fazendo esqui ou snowboard não é adrenalina suficiente para você, a tirolesa na montanha vai levar você como um Ferrari alado por cima das pistas.

Acesso: Aeroporto Internacional de Salt Lake City

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COLORADOCenário: Depois que você sair de Denver, você terá aquela sensação diferente do Velho Oeste nas Montanhas Rochosas do Colorado, que contam com as áreas de esqui mais elevadas do mundo. O ar é fresco e fino na base, a cerca de 3.000 metros acima do nível do mar, mas a elevação é o motivo, em parte, da famosa neve tipo pó de champagne que permanece suave durante todo o inverno. Depois de uma tempestade fresca, deslizar pela montanha é mágica pura.

Acesso: Aeroporto Regional de Eagle County ou Aeroporto do Condado de Aspen-Pitkin

Vail, COLORADO

É bom saber: A apenas duas horas de Denver, Vail é um paraíso do luxo para os esquiadores e compradores afluentes, com restaurantes de renome, galerias de arte e hotéis, além da maior área de esqui do país. As pistas são abertas na frente e muitas têm uma inclinação bastante suave, perfeitas para famílias. Os famosos Back Bowls podem deixar tonto até mesmo os esquiadores mais avançados. Em dias ensolarados, você pode ver o majestoso Mount of the Holy Cross (Monte da Sagrada Cruz) a partir de inúmeros pontos na montanha. A mais de 4 km de elevação, a montanha tem um símbolo da cruz natural feito com neve na lateral.

Não perca: Vail e Beaver Creek contam com eventos de esqui e snowboard de nível internacional todos os invernos, como os Campeonatos Mundiais de Esqui de 2015, com duas semanas de competição entre os esquiadores mais rápidos do mundo.

Aspen, COLORADO

É bom saber: Apesar de ser o lar de celebridades e de lojas de marca como a Louis Vuitton, a cidade de Aspen – fundada há 150 anos, na época da mineração da prata – surpreende por sua rusticidade. Ela se orgulha de ter quatro áreas de esqui, apropriadas para cada nível específico de esquiadores. Aspen Mountain paira sobre a cidade com suas pistas longas e inclinadas, perfeitas para os mais avançados. Snowmass tem uma variedade grande de pistas intermediárias. Aspen Highlands é ideal para os esquiadores que preferem um lugar menos cheio e mais tranquilo, enquanto que a Buttermilk é ótima para os iniciantes e ainda é a sede dos Winter X Games e conta com um half-pipe gigante e um snowpark tanto para snowboard quanto para esqui freestyle.

Não perca: A praticidade do aeroporto local ajuda você a economizar as quatro ou cinco horas de carro desde Denver, e um coquetel no J Bar, o lugar favorito do famoso escritor e antigo morador de Aspen, Hunter S. Thompson.

Fotos da esquerda para a direita: Lago Tahoe, High Sierra, Califórnia; Park City, Utah; Vail, Colorado; Aspen, Colorado

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SERVIÇOSEXTERIOR

Localiza anuncia ações para Olimpíadas Rio 2016 e lança o Localiza Way


A Localiza, locadora oficial das Olim-píadas Rio 2016, montou uma operação logística e a implementação de várias novidades para os Jogos. Segundo Eugê-nio Mattar, CEO da Localiza, a locadora utilizará o Localiza Way, um aparelho smartphone com várias funções, em quatro idiomas (português, espanhol, francês e inglês), que disponibiliza cinco disposi-tivos, incluindo rede segura wi-fi, GPS, localizador de agências e contato direto com assistentes bilíngues.

“O custo do aparelho é de apenas US$ 4 por dia e oferece uma série de vantagens e facilidades ao usuário, como localização de locais de prova, pontos turísticos e dados

que facilitem seu deslocamento”, adiantou. Mas a operação da Localiza na Rio 2016 começa antes dos Jogos. De acordo com o diretor de Marketing, Herbert Viana, já na chegada da Tocha Olímpica ao Brasil, no dia 3 de maio, a locadora vai disponibilizar 165 carros da Nissan que vão apoiar o des-locamento de todo o staff na passagem da tocha por 300 cidades, durante 100 dias.

“Nossa presença vai acontecer inclusive em 12 cidades mais distantes como Rio Branco, Manaus, entre outras, e em algumas delas teremos que transportar inclusive os carros em balsas, onde não há acesso por rodovias”, explicou. A Localiza também terá uma agência funcionando no Riocentro para atendimento aos participantes dos Jogos e ao público em geral.

Eugênio Mattar, CEO da Localiza, entre Herbert Viana, diretor de Marketing, e Renato Ciuchini, diretor Comercial da Rio 2016

Rafael Massadar e Ana Clara Frontelmo

O Tourism Australia realizou no fim de janeiro o roadshow “Walkabout”, com a presença de agentes de viagens do Brasil e representantes de produtos do país. Na ocasião, a gerente geral de Turismo australiano, Katherine Droga, detalhou ao MERCADO & EVENTOS a nova campanha de marketing global do país.

De acordo com ela, a primeira ação do órgão no Brasil foi motivada devido à visibilidade que a Austrália teve ao ser um dos cenários dos primeiros capítulos de uma telenovela brasileira. “O Ministério do Turismo vai investir US$ 40 milhões para divulgar o país em todo o mundo. Escolhemos o ator Chris Hemsworth para divulgar nosso país. Vamos lançar ações em diversos canais de divulgação”, relatou a diretora do Tourism Australia.

Katherine Droga afirmou ainda que nos últimos cinco anos, o número de brasileiros que viajaram à Aus-trália aumentou 70%. Em 2015, a taxa foi 40% maior do que no ano anterior. Os gastos também apresen-taram um aumento de 24 pontos. “A maior parte dos viajantes brasileiros são estudantes. Eles vão em busca de cursos para aprimorar a língua inglesa”, descreve.”Porém, o país tem destinos para todos os perfis de via-jantes brasileiros. Tanto para amantes da Natureza, Aventura e Cultura”, complementa a executiva.

Site para agentes - Dentre as estratégias para atrair o público bra-sileiro para o país, a executiva afir-mou também que foi desenvolvida a plataforma Aussie Specialist. “Essa ferramenta será relançada no Brasil em abril para que os profissionais brasileiros possam conhecer tudo so-bre o destino, tanto itinerários quanto horários de voos. Todo esse material poder ser acessado através de tablets, smartphones e computadores”, contou Katherine Droga.

Sobre o programa Aussie Spe-cialist (ASP) - O ASP constitui o programa de treinamento global do Tourism Australia, executado em con-junto com as Organizações Turísticas dos Estados e do território da Aus-trália (OCPs). “O ASP foi projetado para abastecer os agentes de viagens internacionais com conhecimentos e habilidades para promover e vender a Austrália como destino turístico. Ele oferece uma plataforma de recur-sos online de formação sobre o país. Atualmente, existem 18 mil especia-listas qualificados em todo o mundo”, destaca o gerente do Tourism Austra-lia, Davis Evans. Os benefícios de se tornar um especialista em Austrália incluem o acesso aos módulos de for-mação e recursos de vendas bespoke, ofertas de clubes de viagens, convites para participar de eventos exclusivos e atualizações mensais por meio de um e-boletim.

Austrália apresenta nova campanha global e site para agentes

Davis Evans e Katherine Droga

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CRUZEIROS

PULLMANTUR ENCERRA TEMPORADA BRASILEIRA COM ALTA OCUPAÇÃONo dia 6 de março, a Pullmantur encerra a temporada brasileira com a partida do navio Sovereign rumo à Europa. Apesar da instabilidade no cenário econômico brasileiro, a empresa registrou altos índices de ocupação durante o período. “A previsão é atingirmos a marca de 107 mil passageiros transportados”, estima o diretor geral da Pullmantur no Brasil, Alexandre Zachello. “Com o fim da temporada brasileira, nosso foco vai para os cruzeiros internacionais, especialmente o Caribe, que apresentará novos roteiros em 2016”, complementa o executivo. Outras informações sobre itinerários e valores estão disponíveis em www.pullmantur.com.br

AZAMARA CLUB CRUISES ANUNCIA ROTEIROS PARA 2018Azamara Club Cruises®, companhia boutique do grupo Royal Caribbean conhecida por privilegiar a imersão nos destinos visitados, acaba de anunciar seus roteiros de 2018. A empresa vai oferecer 69 saídas em 228 portos - incluindo 30 novas escalas - em um total de 64 países. Dentre as novidades, a companhia irá introduzir o cruzeiro inédito de volta ao mundo, que levará os hóspedes para uma viagem ao redor do mundo em 102 dias, visitando 61 portos em 29 países, com início no dia 8 de abril de 2018 em Sydney, Austrália, e com término no dia 17 de junho em Londres, Inglaterra.

MSC CRUZEIROS OFERECE 40% DE DESCONTO PARA O SEGUNDO HÓSPEDE NA EXPERIÊNCIA MSC YACHT CLUBA MSC Cruzeiros lançou mais uma iniciativa dedicada aos brasileiros que pretendem viajar com ainda mais conforto e privacidade com o MSC Yacht Club, a Experiência de luxo da companhia. Nesta temporada, o produto mais sofisticado da empresa está presente no MSC Splendida, pela primeira vez no Brasil e maior transatlântico a navegar pela América do Sul, em itinerários pelo sudeste do país. Por meio da nova condição especial, a armadora oferece saídas em março e abril com 40% de desconto para o segundo hóspede, além do câmbio congelado a R$ 2,99 e parcelamento em até 10 vezes sem juros.

COSTA CRUZEIROS ANUNCIA TEMPORA-DA MAIS LONGA NA AMÉRICA DO SUL EM 2016/2017O Costa neoRiviera foi o escalado para viajar em águas brasileiras entre dezembro de 2016 e março de 2017, com embarques em Santos e Rio de Janeiro. O navio navegará quatro semanas a mais em relação à temporada anterior, visitando Salvador, Ilhéus e Ilhabela em cruzeiros de três a oito noites. O Costa neoRiviera será palco para os temáticos 3º Senior, 8º Gourmet, 14º Dançando a Bordo, 15º Bem-Estar, o 23º Fitness e o 1º cruzeiro CostaClub. A Costa anuncia também a vinda do navio Costa Mediterranea, com embarques de Buenos Aires e Montevidéu em viagens de oito noites pelo Rio de Janeiro, Búzios e Angra dos Reis.

O VAIVÉM DA FELICIDADENum constante vaivém, o movimento de turistas de todo o mundo

cresce a cada ano, provando a importância dos Cruzeiros Marítimos para a economia global e, em especial, para este País.

Os navios levaram 138.547 brasileiros para fora do País em 2014, gerando uma receita de R$ 256,4 milhões; e trouxeram 113.341 turistas na temporada encerrada também em 2014 (na última, que se encerrou em 2015, o número baixou 15%, em virtude da redução do número de navios); eles vieram conhecer o Brasil, consumir nossa cultura, gastronomia e artesanato, e conhecer nossas incríveis belezas naturais, além de encontrar um povo sempre amável com seus visitantes.

Fato é que os estrangeiros se encantam com este País: o Brasil tem lugares fascinantes para os quais poderiam ser criados roteiros especiais, como na Europa e no Caribe, e que seriam mais uma alternativa de férias em alto mar.

Para chegar a este estágio, precisamos de melhores portos, de terminais bem aparelhados, e de receptivo sempre em evolução; além de resolver questões sobre os custos - muito acima da média mundial -, impostos altíssimos, regulação protecionista e falta de infraestrutura.

Só dessa maneira participará mais ativamente do crescimento dessa indústria no mundo. Segundo a CLIA (Cruise Lines International Association), os cruzeiros cresceram 6,9% em 2015 em relação ao ano anterior, com uma receita estimada de US$ 39,6 bilhões. E o total de cruzeiristas previsto para este ano é de 24 milhões em todo o planeta.

São números espetaculares. Os agentes de viagem do Brasil devem se envolver nessa viagem pelo Brasil e pelo mundo. E embarcar seus passageiros em direção ao conforto e à brisa do mar.


A Azul Viagens anunciou sua en-trada no mercado de cruzeiros por meio de um acordo fechado com a Royal Caribbean. A expectativa é que com os navios da armadora, aliados à malha da Azul Linhas Aéreas, a Azul Viagens agregue valor a seus pacotes turísticos e incremente o fluxo de clientes em voos internacionais da aérea que partem de Campinas para a Flórida.

As vendas de cruzeiros para as ilhas caribenhas a partir de Fort Lauderdale e Porto Canaveral/ Or-lando já começaram e o primeiro embarque acontece em abril. Os pacotes com o cruzeiro de oito dias, hospedagem, refeições mais o aéreo podem ser adquiridos a partir de R$ 4.000. “Estamos muito satisfeitos com essa parceria que permitirá a Azul Viagens oferecer ainda mais

Com a Royal Caribbean, AzulViagens entra no setor de cruzeiros

opções em seus pacotes como, por exemplo, os cruzeiros pelas ilhas caribenhas”, disse o diretor da ope-radora, Marcelo Bento.

“Com essa combinação entre marítimo e aéreo, conseguiremos ‘alimentar’ nossos voos que saem

de Campinas para Fort Lauderdale levando os clientes que querem aproveitar ainda mais sua estada nos Estados Unidos. Para que a experiência de viagem seja mais proveitosa, os clientes devem se hospedar pelo menos um dia nas cidades da Flórida antes do embar-que nos navios,” orientou Bento.

Os cruzeiros serão operados por três navios da Royal Caribbean - o Allure of the Seas, o Freedom of the Seas e também o Oasis of the Seas. Dentre as ilhas que poderão ser visitadas, destaque para Labadee (Haiti), Falmouth (Jamaica), Cozumel (México), Nassau (Bahamas), San Juan (Porto Rico) e Saint Marteen.

Para chegar até o local de embar-que dos cruzeiros, os clientes contam com traslados mais os voos diários da Azul, sem escalas, entre Campinas e Fort Lauderdale/Miami e Orlando, operados desde dezembro de 2014.

Marcelo Bento, da Azul Viagens

Pablo Zabala

Rafael Massadar

Considerado um dos maiores transatlânticos do mundo, o Queen Mary 2, da Cunard Line, atracou no dia 1º de fevereiro no Rio de Janeiro. A cidade foi o ponto final, com pernoite, da primeira parte do cruzeiro de volta ao mundo de 2016. Partindo de Southampton, na Inglaterra, o cruzeiro de 120 noites deixou a Cidade Maravilhosa e seguiu sua rota.

"Há alguns anos o Queen Mary 2 não vinha ao Brasil. Ele veio para o Rio de Janeiro para seguir sua viagem de volta ao mundo. O navio possui chefs renomados, um dos melhores spas do mundo e o agente pode vender um cruzeiro clássico com uma experiência quase temá-tica", disse Pablo Zabala, diretor de Vendas da Discover Cruises.

Queen Mary 2 atraca no Rio de Janeiro em viagem de volta ao mundo

Na ocasião, o executivo, afirmou que o ano de 2015 foi de crise para muitos, mas para a Discover Cruises, empresa especialista em cruzeiros de Luxo/Premium e representante das marcas Princess Cruises, Cunard

Line e Holland America Line, não houve perdas. De acordo com ele, a empresa cresceu 10% em relação a 2014. "Foi o ano no qual mais embarcamos passageiros em nossos navios. Credito isso ao bom desem-penho do nosso sistema online de reservas lançado na Feira Abav Expo", afirma o diretor.

Pablo Zabala diz que o que mais chama atenção no sistema é a sim-plicidade na navegação e no layout. Ainda, segundo ele, o software tem motor de busca com tudo o que o agente precisa no momento da reserva: datas, destinos, navios, lo-cais de embarque e desembarque, preços, localizador. "Depois disso ele terá uma página de gerenciamento, com todas as reservas feitas", destaca, acrescentando que o site possui to-dos os documentos necessários para a conclusão do processo de reserva.

Pedro Menezes

A Costa Cruzeiros promete uma temporada mais longa no verão 2016/2017 na América do Sul. O navio Costa neoRi-viera foi o escalado para viajar em águas por aqui entre dezem-bro de 2016 e março de 2017, com embarques programados nas cidades de Santos e Rio de Janeiro. No total, o Costa neoRiviera navegará quatro semanas a mais em relação à temporada anterior. O primeiro roteiro regular parte no dia 23 de dezembro de 2016.

"Embora o país esteja passan-do por um cenário desafiador, a Costa reafirma seu compromisso com o mercado brasileiro, rea-lizando a sua 68ª temporada consecutiva na região. Vamos seguir proporcionando o melhor do estilo italiano de navegar em entretenimento, gastronomia e serviços", afirma Renê Hermann,

diretor geral da Costa Cruzeiros para a América do Sul.

O navio Costa Mediterranea, por sua vez, terá embarques de Buenos Aires e Montevidéu. Com o Costa Mediterranea, a companhia retoma, depois de muitos anos, um roteiro clás-sico. O navio realizará um cru-zeiro de 15 noites pela região da Terra do Fogo, no Chile e Ushuaia, em território argenti-no. O Costa Mediterranea será totalmente dedicado aos outros mercados sul-americanos.

A temporada 2016/2017 ainda será marcada pelas tradicionais travessias entre a Europa e a América do Sul e vice-versa. Nas travessias a bordo do Costa neoRiviera, o hóspede visita diferentes cul-turas de uma única vez em viagens que duram 25 noites (trajeto Europa-América do Sul) e 22 noites (trajeto América do Sul-Europa).

Costa anuncia Temporada mais longa no Brasil em 2016/2017

*Marco Ferraz é presidente da CLIA ABREMAR BRASIL – Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos

MSC investe €3 bilhões em quatro novos naviosDurante a "coin ceremony" do

MSC Meraviglia - evento realizado nos estágios iniciais de construção do navio -, em Saint-Nazaire, na França, a MSC Cruzeiros confirmou com a STX France a construção de dois navios da classe Meraviglia. Os dois navios da próxima geração Meraviglia-Plus terão 2.444 cabi-nes e capacidade máxima de 8 mil pessoas, incluindo hóspedes mais a tripulação. A entrega das duas novas unidades será feita em outubro de 2019 e setembro de 2020 e os dois navios Meraviglia-Plus terão ainda o primeiro e único museu de arte clássica e contemporânea do mar.

O MSC Meraviglia em construção entrará em serviço em junho de 2017 e o batizado acontecerá no dia 1º do mesmo mês no porto da cidade Le Havre, na França, patrimônio da Unesco. A temporada inaugural será no Mediterrâneo, com porto de partida em Marselha.

Os navios das classes Meraviglia e Meraviglia-Plus terão um novo padrão de "navio inteligente" com a parceria recentemente anunciada com a Sam-sung. Os dois novos navios custarão €1,6 bilhão, com um investimento total da MSC nos dois Meraviglia e nos dois Meraviglia-Plus de €3 bilhões.

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HOTELARIA

Atlantica Hotels promove convenção e premia parceiros

Premiados durante o evento da Atlantica Hotels

Choice visa somar 100 hotéis no Brasil nos próximos 3 anos

Samantha Chuva

De acordo com Mark Pearce, vice-presidente Sênior da Divisão Internacional da Choice Hotels, em 2015 a empresa abriu cinco no-vos hotéis no Brasil, e começou a operar em dois novos destinos (Rio Branco e Santos). Para este ano, a expectativa é inaugurar dez hotéis em seis novos destinos (Itaipava/RJ, São João do Mereti/RJ, Anápolis/GO, Santo André/SP, São Caetano/SP e Guarulhos/SP). "Queremos chegar a 100 unidades no Brasil até 2019", destacou o vice-presidente. Os empreendimentos da marca no Brasil são todos administrados, com exclusividade, pela Atlantica Hotels.

"O momento econômico do país é ideal para converter hotéis indepen-dentes, uma vez que estes hotéis fami-liares não tem know-how para fazer a gestão na crise e acabam procurando redes maiores, como a Atlantica, que oferecem capilaridade, penetração de mercado e toda a expertise para administrar um empreendimento”, completa. Pearce ainda destacou a importância da parceria com a Atlantica. "É importante escolher um parceiro que entenda o mercado. A Atlantica entende de hospitalidade, a empresa sabe que isso está ligado com a experiência do cliente. Além de realizar um trabalho fabuloso em relação à lealdade e retorno dos hós-pedes. Estamos muito orgulhoso com a parceria", finaliza o vice-presidente.

Acordo Renovado - As empresas fecharam um novo acordo que dá direto à Atlantica a administrar por mais 10 anos os empreendimentos da Choice no Brasil. Atualmente a Choice conta com 66 hotéis em 44 cidades brasileiras, somando 11 mil quartos, todos administrados pela Atlantica. No total, a proprietária pos-sui 6.300 hotéis em todo o mundo.


Superação e profissionalismo foram os focos da 17a edição da Convenção da Atlantica Ho-tels cujo tema foi a “SuperAção”. Paul Sistare, fundador e CEO da Atlantica Hotels, abriu o evento vestido de lutador de UFC, e diante de 300 profissionais da rede falou das expectativas da companhia para este ano. “Muitas empresas no Brasil estão focadas na sobrevivência, muitos de nossos concorrentes estão congelados, mas nós da Atlantica queremos vencer. Temos que ter preparo de lutadores. Devemos sempre ficar fora da zona de conforto, sem nos acomodar”, declarou o executivo.

Sobre a estagnação do país, Paul foi enfático: “Não podemos mudar a economia do Brasil, mas podemos contribuir para melhorar os índices do nosso setor. Nós somos capazes e temos know-how porque conhecemos como ninguém nosso negócio”. Além de workshops e palestras,

a programação da convenção também envolveu premiações, homenagens, jantares temáticos e outras atividades.

O encerramento foi marcado por um jantar de gala, realizado em uma casa de eventos na Vila Olímpia, em São Paulo. Foram entregues na cerimônia o Founder’s Awards – prêmios que reconhecem o melhor hotel da rede e os colaboradores que mais se destacaram no ano passado. Altieri Menezes, gerente de Contas, e Paulo Lima, gerente de Recursos Humanos, foram os homenageados da noite. O Comfort Hotel Fortaleza foi o empreendimento agraciado com a premiação. A Convenção foi finalizada com um discurso emocionado do fundador da Atlantica. “Todos aqui contribuí-ram com o crescimento da companhia. São 20 anos de inovação, 20 anos de sustentabi-lidade, 20 anos de expansão. Todos têm uma importância muito grande para a companhia”, felicitou o executivo.

Mark Pearce, vice-presidente Sênior da Divisão Internacional, e David Beers, diretor-sênior de Operação Internacional de Franquias da Choice Hotels

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REPORTAGEM ESPECIAL

Rafael Massadar

Para fugir de uma retração maior no volume de negócios com a explosão do Dólar Turismo — vendido a R$ 4,22 no dia do fechamento desta edição —, as agências de viagem vão focar na oferta de produtos nacionais no lugar dos pacotes internacio-nais em 2016. Com a disparada da moeda norte-americana de forma inesperada nos últimos meses, em algumas agências a proporção, que costumava ser equilibra-da, está em média 75% (nacional) x 25% (internacional), aponta a Abav Nacional.

De acordo com Edmar Bull, presidente da Abav Nacional, o mercado tem promoções mesmo para destinos internacionais, anco-radas em estratégias como dólar congelado e maior parcelamento. Segundo ele, em geral, o brasileiro que já está acostumado a viajar vai manter seus planos, mesmo em destinos fora do Brasil, optando por serviços menos dispendiosos ou viagens mais curtas.

"Nesse momento o agente de viagens é indispensável, pois ele pode guiar o cliente em relação a produtos que oferecem uma ótima qualidade com economia, e ajustar o preço da viagem às suas possibilidades. Os consumidores, entretanto, têm pesqui-sado mais (pedido mais cotações do que o habitual) e demorado mais pra fechar negócios", afirma Bull.

A presidente da Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo), Magda Nassar, espera uma reação no mer-cado. “Creio que 2016 vai ser melhor que 2015, principalmente com trunfos como as Olimpíadas”. Já o presidente da Abear (As-sociação Brasileira das Empresas Aéreas), Eduardo Sanovicz, não vê perspectiva de

melhora para os próximos dois anos. "A crise pressiona pelo encolhimento do mercado de aviação, com redução de oferta de voos, corte de frequência e de destinos", relata.

Especialista em finanças pessoais, Fábio Gallo, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), diz que esse não é o momento de vender pacotes para fora do país. Se não há como, a recomendação aos agentes é ajudar os seus clientes na elaboração de uma planilha bem organizada que estime os gastos durante os dias de viagem em manhã, tarde e noite. Segundo ele, essa é a melhor e mais realista forma de viajar, e sem preocupação com as oscilações re-pentinas da cotação da moeda americana. "A pessoa deve pegar o valor que ela de fato pode gastar e, aí sim, começar a dis-tribuir durante todos os dias. É um roteiro financeiro", justifica ele. Gallo também diz que quem tem um prazo maior até a data o embarque, deve fazer a compra fatiada de dólares para que não haja a exposição a uma única cotação. "Mas deve-se estar atento às variações e ir à casa de câmbio somente nos dias de baixa, ou você fará a pior média possível", recomenda.

Brasil ainda é vital para Disney, que já adota medidas preventivas

Focando em promoções e maior número de capacitações, a Disney enxerga o Brasil ainda como um mercado-chave para seus parques na Flórida em 2016. Em entrevista ao M&E, a gerente de Vendas da Disney Destinations para o país, Gabriela Delai, afirma que a Disney já está preparada para os imbróglios relacionados ao mercado brasileiro. "Estamos pensando em possíveis dificuldades e desde janeiro lançamos a

Margens reduzidas, dólar congelado e câmbio fixado são armas para manter as vendas dos pacotes internacionais

UM MERCADO EM BUSCA DOS ARTIFÍCIOS CERTOS

oferta do plano de Refeição Grátis para todo o mercado da América Latina neste primeiro semestre. É sem dúvida uma ótima opção, já que as despesas com alimentação sempre são caras”, explica.

Para Gabriela, a questão da super valo-rização do Dólar (atualmente bem acima dos R$ 4), não assusta tanto. “Estamos passando para o agente de viagens e para as operadoras estratégias de vendas dos ingressos de parques e hotéis. Focar no ingresso de cinco ou mais dias, por exemplo, é bem válido por conta do custo-benefício. O Dólar não assusta e o público brasileiro ainda é um dos mercados que mais visitam os parques da Disney na Flórida anualmente. Ele está, sem dúvida, entre os tops”, finalizou a gerente de Vendas, Gabriela Delai.

Euro e Dólar reduzidos

A estratégia de adotar Euro e Dó-lar abaixo do valor oficial vem sendo utilizada pela CVC há cerca de três anos. Essas promoções facilitam o planejamento financei-ro da viagem, uma vez que os consu-midores utilizam as taxas de câmbio redu-zido para fazer a conversão para Reais no ato da compra, com parcelamento em até 12x sem juros (em Reais). Isso só é possível pelo fato da CVC fazer reservas em grandes volumes junto aos seus fornecedores. Para conseguir oferecer tarifas ainda mais atraentes, a companhia também passou a fazer, em 2015, negociação direta com a hotelaria no exterior.

A MSC segue a mesma linha. Nas casas de câmbio o Dólar já ultrapassou a casa dos R$ 4, mas para os clientes da armadora a cotação ainda está em R$ 2,99. Esta foi a aposta da empresa para a Temporada 2015-2016 no Brasil. “Não alteramos a nossa meta devido ao atual momento da economia. Teremos 100% de ocupação na temporada”, garante o diretor Comercial da empresa, Adrian Ursilli. “É importante lembrar que esta condição também é valida para os nossos roteiros internacionais”, complementa. Para o executivo, esta é a melhor maneira para que o passageiro tenha o controle dos seus gastos durante a viagem, uma vez que a promoção também é válida para a reserva de excursões e pacotes de bebidas. “Esta é uma das promoções mais competitivas do mercado”.

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ESTRATÉGIAS DE GUERRA

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REPORTAGEM ESPECIAL

Adaptação no orçamento

Ainda que as passagens sejam cotadas em Dólar e alguns dos destinos preferidos dos brasileiros usem a moeda norte-americana como referência, dá para viajar para fora do país e ainda assim economizar. Segundo ba-lanço da CVC Viagens, o consumidor não tem deixado de lado os destinos internacionais, no entanto, tem procurado adaptar a viagem ao orçamento. Destinos tradicionalmente para compras como Miami, na Flórida, estão sendo substituídos por cidades onde passeios turísticos são o principal chamariz.

Quem mantém os planos de viajar para o exterior, por exemplo, tem priorizado pacotes mais curtos (e mais econômicos) e com opções de hospedagens em hotéis e resorts com sistema “tudo incluído”, que elimina gastos extras no destino com alimentação, como é o caso dos destinos do Caribe, como Cancun e Punta Cana. Os Estados Unidos lideram o ranking de destinos mais procu-rados. No entanto, com o Dólar americano atingindo patamares cada vez mais altos, o Canadá (que utiliza como moeda o Dólar Canadense) tem se mostrado uma opção econômica para quem planeja viajar para o exterior. Levantamento realizado pela CVC também aponta aumento de 11% nos embarques para o Canadá, no 1º semestre de 2015, quando comparado ao mesmo período de 2014.

Segundo o diretor-executivo da Tam Viagens, Marcelo Dezem, para as opera-doras de turismo, a flutuação do Dólar traz impacto tanto nos gastos opera-cionais quanto nas vendas, mas isso não tem interferido no planejamento de viagem dos brasileiros. “Devido à ascensão da moeda americana, os con-sumidores têm buscado cada vez mais alternativas e formas de pagamento facilitadas, optando por alterar o destino, diminuir a viagem, enxugar os opcionais do pacote ou escolher roteiros de viagem que permitam planejamento e controle de gastos”, afirma.

Ainda, segundo Dezem, apesar da alta do Dólar, viagens para Orlando, na Flórida (EUA), continuam sendo bastante procura-das na Tam Viagens. A rede também iden-tificou uma maior procura no segmento de cruzeiros internacionais, sendo que os mais procurados são o Caribe (que partem da Flórida) e a América do Sul (com saídas de portos brasileiros), além de Europa/Mediterrâneo (partindo principalmente da Espanha e Itália).

Outro indicador de que o brasileiro não freou o interesse em viajar para fora do país é que no transporte internacional, a demanda das empresas aéreas brasileiras teve em novembro de 2015 alta pelo 21º mês consecutivo, com avanço de 8,5% na comparação anual, segundo a Anac. As companhias transportaram 6,7 milhões de passageiros ao exterior de janeiro a novembro, quase 1 milhão a mais que no mesmo período de 2014 e o dobro de 2007.

All inclusive também é atrativo

Os chamados pacotes “all inclusive”, com hospedagem, alimentação, refeições e lazer incluídos, são outro chamariz para um cliente com receio de gastar e que não quer sustos no cartão de crédito. Ao ver a demanda esfriar, as agências correram para renegociar preços com fornecedores e tentar oferecer opções mais atraentes para os clientes.

O gerente de Produtos Internacionais da Tam Viagens, Arthur Sorelli, falou sobre as oportunidades. “Mesmo com os descontos, o cliente tem receio do que vai gastar durante a viagem, es-pecialmente em Dólar. Isso tornou os pacotes ‘all inclusive’ mais atrativos”, ressalta. Hoje, os pacotes com refeição e lazer incluídos, como cruzeiros e resorts, representam 25% das vendas da agência, número que a empresa estima que será maior em 2016.

Na Tam Viagens as vendas de opções “all inclusive” para destinos internacionais aumentaram 45% no primeiro semestre de 2015, mais do que a expansão de

8% nas vendas da empresa “Os cruzeiros no exterior são até 20% mais baratos que uma opção similar em hospedagem terrestre e não têm risco cambial”, compara.

A CVC também sentiu um interesse maior do cliente pelos pacotes “all inclusive”. “Uma cerveja no exterior que custa US$ 10, já virou mais de R$ 40. Ninguém quer se estressar com isso nas férias. O cliente quer deixar tudo pago e curtir a viagem”, salienta o vice-presidente de Vendas, Produtos e Marketing, Valter Patriani.

Viajante de Intercâmbio é um público-alvo

As viagens para o exterior não se limitam apenas ao turismo. Com a desvalorização do Real, escolas de idioma e de cursos profissionalizantes têm procurado adaptar os valores para o bolso dos brasileiros. Segundo o coordenador de cursos no ex-terior da agência Student Travel Bureau (STB), Bruno Contrera, diante do recesso econômico, as escolas que oferecem cursos

em outros países estão trabalhando com preços promocionais para América Latina e com descontos atrativos para continuar atraindo os estudantes do país.

“Os brasileiros estão buscando novas opor-tunidades em países com moeda mais baixa e oportunidade de trabalho como Canadá, Austrália e Nova Zelândia e até mesmo em países como a Irlanda, onde o estudante poderá ficar até oito meses e combinar o estudo do idioma com trabalho”, afirma.

Pesquisa: 65% dos brasileiros não realizaram viagem planejada em 2015

Pesquisa do Instituto Data Popular* di-vulgada em meados de janeiro aponta que a redução do consumo atingiu 91% dos brasileiros em 2015 na comparação com o ano anterior. O estudo mostra, porém, que os entrevistados não estão dispostos a repetir o comportamento do ano passado: 72% dos que deixaram de realizar alguma atividade de consumo planejada em 2015 pretende retomá-la em 2016.

A maior frustração dos brasileiros, de acordo com a pesquisa, foram as viagens internacionais: 65% dos entrevistados dis-seram que não puderam realizar a viagem planejada no ano passado. Desses, 42% desejam viajar este ano.

Para 81% dos entrevistados pelo instituto, o Brasil “com certeza” está em crise; 18% disseram que o país “provavelmente” vive uma crise e 1% diz que “provavelmente” não. Dos que acham que existe crise, 55% a consideram a pior que já enfrentaram

Nas respostas múltiplas, a crise econômi-ca liderou as indicações, sendo apontada por 97% dos entrevistados, enquanto 93% consideram haver crise política. Também foi apontada a existência de uma crise de liderança (por 92%) e de perspectiva (90%).

*O Data Popular entrevistou 3,5 mil consumidores em 153 municípios de todos os estados brasileiros entre os dias 4 e 12 de janeiro. A margem de erro da pesquisa é de 1,66 ponto percentual para mais ou para menos em um intervalo de confiança de 95%, segundo o instituto.

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FEIRAS E EVENTOS

Disney realiza evento de capacitação em parceria com a RCA no Rio

Pedro Menezes

A Disney enxerga o Brasil como um mercado-chave para seus par-ques em 2016. Em entrevista ao M&E, durante capacitação da empresa em parceria com a RCA Operadora, no RJ, a gerente de Vendas da Disney Destinations para o país, Gabriela Delai, afirma que a empresa já está preparada para enfrentar o atual cenário do mercado brasileiro.

Para Gabriela, a questão da super valorização do Dólar norte--americano, atualmente bem aci-ma dos R$ 4, não assusta tanto.

“O público brasileiro ainda é um dos mercados que mais visitam os parques na Flórida anualmente. Os brasileiros estão entre os tops”.

Durante os eventos realizados pelo país, vários pontos são abor-dados para estimular a venda dos parques e hotéis do complexo. “Falamos das novidades que vão acontecer em 2016, atrações no-vas que estão surgindo no Holly-wood Studios e Animal Kingdom, por exemplo”, revela Gabriela. Outros tópicos de destaque são as vantagens existentes, como os fastpass. “Já realizamos esta capacitação em 12 cidades este

ano e a ideia é chegar a 15 ainda em janeiro. Estamos com uma média de 75 pessoas por evento”, finalizou Gabriela.

Animal Kingdom - A partir deste mês as crianças poderão se tornar membros honorários da guarda do leão na nova aventura do Animal Kingdom baseada em uma das sequências do clássico “O Rei Leão”. Lion Guard Adven-ture é inspirada na série animada “The Lion Guard”, que estreou em janeiro no Disney Channel e narra a história de Kion, o segundo filho de Simba e Nala, e seu grupo de amigos. Gabriela Delai, do Disney Destinations

Giovana Alves

Com 70% dos estandes vendi-dos, as expectativas para a BNT Mercosul 2016 são positivas. O evento acontecerá nos dias 20 e 21 de maio. Como 90% dos expositores da feira são nacio-nais, o cenário econômico e o aumento da demanda turística nacional neste ano ajudaram na comercialização, além de tornar o evento mais atrativo, como ex-plicou Geninho Goes, CEO do grupo BNT.

As informações foram divulga-das durante o Tourism Experience,

BNT Mercosul 2016 já tem 70% dos estandes comercializados

Geninho Goes e Jair Pasquini, organizadores da BNT Mercosul

Kristhiany Teixeira

Com o samba-enredo "Je suis Vai-Vai: Bem-vindos a França", a Escola de Samba de São Paulo apresentou ao público o patrimô-nio francês no desfile realizado no dia 6 de fevereiro, sábado de Car-naval. "A parceria com Air France surgiu a partir de um contato do consulado francês conosco ainda no ano passado", afirmou German Camona, diretor de Comunicação e Marketing da Air France.

Segundo German Camona, o samba-enredo e a aérea tem mui-tas semelhanças. "A concepção da Vai-Vai de celebrar a França tem total ligação com a nossa campa-nha publicitária, aonde festejamos a gastronomia, moda e arte fran-cesa", contou. A companhia aérea também colaborou encaminhando alguns componentes da Vai-Vai até o país. "Nós viabilizamos a viagem da equipe para que eles pudessem conhecer os museus, palácios e assim retratarem o melhor da cultura francesa na avenida", disse.

Os visitantes que chegaram ao

Brasil na semana do Carnaval tam-bém receberam uma recordação da festividade. "Nossa tripulação foi preparada para dar um acolhi-mento carnavalesco para os turis-tas que chegaram a São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília",comentou.

O desfile da Vai-Vai neste ano contou com 2.500 componentes, 28 alas, 250 ritmistas, 5 carros alegóricos e 300 franceses.

Air France e Vai-Vai celebram a França no Carnaval de São Paulotreinamento voltado para o trade,

em São Paulo. Com quase 20 par-ticipantes, o treinamento abordou as mudanças e desafios do setor através de dinâmicas em grupo.

Entre os assuntos mais discu-tidos estão a dificuldade das em-presas em competir com as OTAs para chegar ao público final, e a necessidade de se aliar aos agentes de viagens que, segundo Goes, "são o principal meio de contato da maioria dos segmentos".

Além de São Paulo, o grupo ainda promoverá treinamentos em Curitiba (23/02), Porto Alegre (25/02) e Florianópolis (06/04).

German Camona, Air France

Luiz Marcos Fernandes e Ana Clara Frontelmo

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 apresentou, na sua sede, no Rio de Janeiro, o panorama de preparativos para o evento. Dentre os temas abordados, o Comitê afirmou que já foram vendidos 2,75 milhões de ingressos. Deste total, segundo o diretor executivo Comercial do Rio 2016, Renato Ciuchini, 1,5 milhão foram comprados por estrangeiros. No Brasil, os estados que mais com-praram bilhetes foram Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais e Bahia. As modalidades mais procuradas foram futebol, basquete, vôlei, atletismo e handebol.

Em relação aos Jogos Paralímpi-cos, a procura tem sido abaixo da expectativa. Foram vendidos até então 330 mil ingressos para o evento. Os estados que mais adquiriram ingressos foram Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal e Paraná. As modalidades mais procuradas, por sua vez, foram atletismo, natação, basquete em cadeira de rodas e vôlei sentado. O porta-voz e diretor executivo de Comunicação e Engajamento do Rio 2016, Mário Andrada, falou sobre as estratégias para melhorar as vendas. "Estamos envolvidos em várias ações de marketing, engajamento e publi-cidade para aumentar o diálogo nos jogos paralímpicos e, assim, melhorar

a venda dos ingressos". Outros temas abordados na coletiva

foram a chegada da tocha olímpica no Brasil no dia 3 de maio no Distrito Fe-deral. Ela seguirá para Anápolis, Minas Gerais e Espírito Santo. O roteiro com-pleto será divulgado até o final deste mês de fevereiro. O aplicativo Meu Rio 2016 também foi apresentado. Com informações sobre as modalidades, o aplicativo foi lançado pelo Comitê Olímpico para abrir um diálogo com os torcedores. Ele disponibiliza ainda um quiz, desafios e prêmios para os usuários.

"É um aplicativo usado principal-mente pelos fãs de jogos e fãs de es-portes. Ele traz informações de como se envolver no evento e participar. A ideia é estimular as pessoas a já par-ticiparem da organização dos Jogos, já se integrarem, independente de terem comprado ingressos ou não", afirmou Mário Andrada.

Ainda segundo o diretor executivo, o processo seletivo para a escolha de voluntários está em andamento. Vagas como motorista, interpretes e tradu-tores são algumas que necessitam de mais participantes ainda. Voluntários também estão sendo inscritos para a cerimônia de abertura e encerramento.

Até o momento foram realizados 22 eventos-teste. Para os próximos meses ainda irão acontecer 23 outros, entre eles a Copa do Mundo de saltos Orna-mentais, entre os dias 16 e 24 de abril.

Rio 2016 contabiliza 2,7 milhões de ingressos vendidos

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Oneworld Alliance - Após cinco anos à frente da diretoria geral da Oneworld Alliance, Bruce Ashby anunciou sua saída. Bruce se com-prometeu em ficar até o mês de ju-nho para permitir uma transferência de cargos sem grandes problemas. A Oneworld, por sua vez, já abriu um processo para nomear o novo executivo.

Travelport - A Travelport nomeou Brett Kidd para o cargo de vice--presidente e diretor geral para as Américas. Kidd ficará responsável pelas relações com as agências de viagens que são clientes da Travel-port, travel management companies (TMCs) e agências de viagebs online regionais (OTAs) em toda a América do Norte, Caribe e América do Sul.

Etihad Airways - Mariana Trevisan assumiu o cargo de Gerente de Vendas da companhia aérea para o Brasil. Mariana coordenará a equipe de gestão de contas e implementará a estratégia de distribuição de ven-das. As principais responsabilidades serão aumentar o reconhecimento da marca Etihad Airways, além de desenvolver e ampliar ainda mais as relações com os principais operado-res turísticos e clientes corporativos em todo o Brasil.

Samadhi Hotéis - O Grupo Sa-madhi Hotels anunciou a volta de Joaquim Rodrigues. Após mudanças no quadro dos gestores, o grupo escolheu Joaquim como responsável pela Diretoria Operacional. Com 30 anos de carreira no setor hoteleiro, o executivo foi diretor do Grupo Othon, Dana Inn, Travel Inn Hotéis e do próprio Grupo Samadhi, em 2006.

Ente Mixto El Calafate - O “Ente Mixto de Turismo El Calafate”, or-ganismo que reúne empresários e o setor público de turismo para o desenvolvimento e a promoção do destino na Patagônia argentina, tem um novo presidente: Alexis Simuno-vic, atualmente secretário de Turismo da cidade. Simunovic substituirá Laura Santiago, que agora ocupa o cargo de secretária de Turismo da província de Santa Cruz.

Brand USA Brasil - O Brand USA nomeou Ana Elisa Facchinato como gerente de trade para o escritório em São Paulo. Ana Elisa, que tem mais de 13 anos de experiência na indústria de turismo, estará envolvida nas atividades relacionadas a trei-namentos, iniciativas de marketing cooperadas, eventos, viagens de familiarização (Fam trips) e outras atividades relacionadas ao trade.

VaiVem&

do Turismo

22/01/2016 a 31/01/2016

1. Azul, Tam e Gol têm vagas em todo o Brasil. Salários de até R$ 9 mil2. Gol lança Airpass Brasil e América do Sul3. TUI chega ao Brasil e promete competitividade no mercado4. CVC lança passeios em Paris por apenas R$ 15. Veja as fotos da inauguração do A350 XWB da Tam

01/02/2016 a 08/02/2016

1. Após pânico no mercado, Marco Ferraz afirma: “estamos em negociação”2. América do Sul pode receber segundo voo mais longo do mundo3. Apesar da expectativa do trade, alíquota do IRRF ainda é de 25%4. Confira todas as galerias de fotos da Fitur 20165. Aeronaves A350 XWB da Tam substituirão frota de A330

EM ENQUETE, O M&E PERGUNTOU AOS INTERNAUTAS:

Você acredita que o Governo vai voltar atrás a respeito da alíquota do IRRF, após pedido do trade?

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AGENDA PASSAPORTE

Economia e Olimpíadas estarão em debate no Esfe

Brasil será o país convidado da BTL 2016, que acontece em março

Abav-PR anuncia expositores do Salão Paranaense 2016

Como driblar a crise? Um dos temas mais debati-dos em 2015, que continua liderando as conversas neste ano, será discutido neste Esfe. No dia 23 de fevereiro, no WTC Events Center, em São Paulo, Luiz Carlos Mendonça de Barros (ex-presidente do BNDES e Ministro das Comunicações em 1998, no governo FHC) irá apresentar o tema “Oportunidades em épocas de ajustes”, que terá como debatedores: Toni Sando, presidente executivo do São Paulo Con-vention & Visitors Bureau; Marco Ferraz, presidente da Clia Ambremar; Roberto de Lucena, secretário de Turismo do Estado de São Paulo; Bruno Omori, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado de São Paulo - ABIH-SP; e Milton Luiz de Melo Santos, presidente da Desenvolve SP – Agência de Desenvolvimento Paulista.

Ligia Amorim, diretora geral da NürnbergMesse Brasil e 1ª vice-presidente do capítulo América Latina da UFI - The Global Association of the Exhibition Industry, irá liderar o painel Feiras e Eventos com o tema “Por que feiras em tempos de crise?”, que contará com a participação de Damien Timperio, diretor geral do São Paulo Expo; Paulo Ventura, diretor superintendente do Expo Center Norte; Jean-François Quentin, presidente da UBM Brazil; Marcelo Vital Brazil, presidente do Conselho de Administração da Ubraffe; e Juan Pablo de Vera, presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado.

A 28ª edição da BTL – Feira Internacional de Turismo - que acontece entre os dias 2 a 6 de março, terá o Brasil como país convidado. Os mais de 72 mil visitantes esperados para a BTL 2016 terão a oportunidade de conhecer as principais atrações de cada estado brasileiro, com muita diversidade de oferta turística, desde o sol e praia, sugestões culturais ou turismo de natureza.

Fátima Vila Maior, diretora de área de feiras da FIL responsável pela BTL, adianta: “Este ano, o Brasil terá grande destaque naquela que é a maior feira de Turismo realizada em Portugal. O Brasil continua a ser um destino privilegiado para os portugueses, mais ainda com a descida do Real o que o torna mais econômico e este ano teremos mais um bom motivo para o visitar. Refiro-me aos Jogos Olímpicos que irão decor-rer no Rio de Janeiro, de 5 a 21 de agosto. A Embratur já confirmou a presença da maioria dos Estados do Brasil, o que irá permitir uma grande variedade de produtos turísticos”.

A Associação Brasileira das Agências de Viagens do Paraná (Abav-PR) realizará a 22ª edição do Salão Paranaense de Turismo nos dias 10, 11 e 12 de março. Para o presidente da Abav-PR, Roberto Bacovis, janeiro foi um mês estratégico para a venda dos espaços no evento. “Passadas as festas de final de ano, agora em janeiro as empresas e destinos começam a se organizar para o ano. Estamos tendo retornos muito positivos dos expositores de anos anteriores e acreditamos que logo vamos ter o Salão totalmente comer-cializado”, diz.

Se 2015 foi um ano difícil em termos econô-micos e políticos, para 2016 as perspectivas são melhores. É o que espera a Associação Brasileira das Agências de Viagens do Paraná (Abav-PR). A diretoria da entidade acredita que os impactos econômicos e políticos deste ano ainda irão perdurar um pouco, mas está otimista por conta dos feriados prolongados que estão no próximo

>>O ministro Henrique Alves afirmou que o MTur tem tido boa receptividade por parte do Governo e chegou a comentar sobre um convite feito pela presidente Dilma Rousseff para que viesse a assumir a pasta de Ciência e Tecnologia. O ministro afirmou à presidente que sua preferência era permanecer à frente da pasta do Turismo apesar da diferença de recurso entre as duas pastas. Enquanto a da Ciência e Tecnologia é de R$ 9 bilhões a do Turismo não passa de R$ 400 milhões.

>>Nos últimos sete anos, o Rio de Janeiro registrou um aumento de 30 mil quartos nos hotéis da cidade, chegando ao total de 63 mil unidades. Com a realização de grandes eventos no país, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, a previsão era de que a maior capacidade hoteleira puxasse a taxa de ocupação, a diária média e a receita do setor para cima. Porém, o que foi constatado entre o pe-ríodo foi o oposto. Devido à crise que o país passa, os números recuaram no período.

>>A Infraero fechou o maior contrato comercial da história da empresa. A construção e operação do edifício garagem e estacionamento de veículos no Aeroporto Internacional de Curitiba/Afonso Pena (PR) será executada pela empresa Pare Bem Administradora de Estacionamentos Ltda., que deu o maior lance no valor global de R$ 345,8 milhões.

>>As remessas ao exterior destinadas para fins educativos, como o intercâmbio, estão isentas da cobrança do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF). A decisão foi divulgada no Diário Oficial da União, no dia 26 de janeiro. Com essa medida, as pessoas que aguardavam uma definição para efetivar a compra de um curso de idiomas em outro país já retomaram os planos.

>>Os aeroportos de Cuiabá, Salvador e RioGaleão receberam as piores notas na última pesquisa de satisfação feita com passageiros e que foi divulgada pela Secretaria de Aviação Civil (SAC). A avaliação se refere ao último trimestre de 2015. O aeroporto de Cuiabá ficou com a nota mais baixa entre os 15 aeroportos avaliados pela SAC: 3,36. Salvador recebeu 3,67 e o RioGaleão 3,91.Curitiba (PR) foi o aeroporto mais bem avaliado na pesquisa, com nota 4,52. Na sequência estão os aeroportos de Campinas (SP) e Guarulhos (SP), este último o mais movimentado do país.

>>Cerca de 94,3 milhões de viagens domésticas foram realizadas em 2015 no Brasil, de acordo com a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas). Uma retração de 0,4% na movimentação de passageiros, em relação a 2014. A demanda por voos domésticos no Brasil, por sua vez, avançou 0,8% em 2015 em comparação com todo o ano de 2014. Evoluiu ligeiramente acima da oferta, que cresceu 0,7%.

>>O Maranhão sediou a solenidade que marcou a retomada da Rota das Emoções. Em cerimônia realizada no Palácio Henrique De La Roque, em São Luís, os governa-dores do Maranhão, Flávio Dino; do Ceará, Camilo Santana; e do Piauí, Wellington Dias, assinaram o contrato de rateio para a reativação da Agência de Desenvolvimento Regional Sustentável (ADRS), que visa promover, capacitar e fortalecer o turismo sustentável da Rota das Emoções.

>>Os gastos dos brasileiros no exterior recuaram 32%, quando o montante passou de US$ 25,567 bilhões para US$ 17,307 bilhões. Entre janeiro e dezembro, os estran-geiros deixaram US$ 5,844 bilhões no país enquanto os brasileiros gastaram US$ 17,357 bilhões no exterior. Com isso, o déficit foi de US$ 11,513 bilhões frente aos US$ 18.724 bilhões negativos de 2014. Esse é o menor montante desde 2010, quando o valor ficou em US$ 10,704 bilhões negativos. Além dos gastos no exterior reduzidos, a receita do Brasil com a entrada de dólares pelo turismo também caiu, indo de US$ 6.843 bilhões para US$ 5.844 bilhões, uma retração de 14,6%.

>>Até dezembro, o Fasano abre seu primeiro hotel no interior do estado, mais pre-cisamente em Angra dos Reis, com um investimento de R$ 350 milhões. Os planos de expansão não param por aí e em 2017 será a vez de Belo Horizonte e Salvador contarem também com uma unidade da rede.

>>Um dos maiores destinos de entretenimento para a família, o resort europeu Por-tAventura World Parks & Resort, localizado próximo de Barcelona, ganhará uma nova atração em 2017. A Ferrari Land, seu terceiro parque temático, será em homenagem à escuderia italiana e terá 60.000m², em um investimento total em torno 100 milhões de euros. Uma das principais atrações será o Acelerador Vertical, com altura de 112m, que receberá o título de montanha-russa mais alta da Europa, e dará a sensação de estar em uma corrida de Fórmula 1 com aceleração de 180km/h em 5s.

>>A United Airlines vai passar a operar voos sem escalas entre o Aeroporto Interna-cional de São Francisco e o Aeroporto de Changi, em Singapura, já a partir do dia 1º de junho deste ano. Com isso, a companhia será a primeira a oferecer o serviço sem escalas entre São Francisco e Singapura, e também a única a ter frequências entre os países. A United escolheu o Boeing 787-9 Dreamliner para realizar a operação.

>>A Boeing vai “pisar no freio” em relação ao alto nível de produção das aeronaves modelo 747-8 a fim de ajustar a demanda e a oferta para esta variante, visto o impacto negativo que o transporte de cargas vem tendo nos últimos meses, após quase três anos de crescimento. É a partir desta decisão que a fabricante norte-americana de aeronaves vai desacelerar a produção do 747-8 para 0,5 aeronaves por mês, ou uma aeronave pronta a cada bimestre.

Já o painel Infraestrutura e Destinos trará Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016, falando sobre a “Agenda po-sitiva das Olimpíadas e benefícios para o turismo”, com os debatedores Nilo Sergio Felix, secretário de Turismo do Estado do Rio de Janeiro; Milagros Ochoa Koepke, diretora do Escritório Comercial do Peru no Brasil; Edmar Bull, presidente da Abav Na-cional; Alexandre Sampaio, presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação – FBHA; e Tarcisio Gargioni, vice-presidente Comercial & Marketing da Avianca.

A Convention Center Network (CCN), empresa especializada em gestão e operação de centros de convenções, apresentará seu mais novo espaço para eventos: o Solar. O prédio, tombado pelo patrimônio histórico cultural, está localizado no complexo do Centro de Convenções SulAmérica. Os três andares do Solar passam, a partir de agora, a estar disponíveis para locação para eventos, destacando-se os corpo-rativos, sociais, festas, formaturas e confraternizações.

Em sua 5ª edição, o Fórum do Setor de Feiras e Eventos acontece em paralelo ao Esfe. O XI Esfe é organizado pelo Grupo Radar e espera receber este ano cerca de 1 mil participantes e mais de 70 mar-cas entre expositores, patrocinadores e apoiadores.

“Além de ser uma participação importante para o público em geral e que conta sempre com muita animação, recordo que o Brasil também é uma forte aposta para a BTL no que respeita ao público profissional e em concreto ao programa de hosted buyers, que terá uma oferta específica para o Brasil”, acrescenta.

O agendamento do programa de Hosted Bu-yers da BTL 2016, permitindo que as empresas atualizem as suas informações, teve início no dia 10 de janeiro com a marcação de reuniões. A edição deste ano do programa de Hosted Buyers vai ser reforçada com novas parcerias. Além da Tap, Turismo de Portugal, entidades promotoras das várias Regiões de Turismo e APAVT, a BTL 2016 irá contar com novas unidades hoteleiras parceiras, nomeadamente os hotéis Sheraton, Corinthia, Marriott, Intercontinental e Lutécia, os quais irão juntar-se aos Hotéis Sana, Mun-dial, D. Pedro, Altis, Tivoli, Turim, Porto Bay, Pestana e VIP.

calendário anual.“Com os feriados, as pessoas se animam mais

a viajar, ainda que o perfil da viagem não seja o mesmo de anos anteriores”, comenta Bacovis. Ele explica que com feriados mais longos, as opera-doras conseguem oferecer mais oportunidades de promoção e, com isso, espera-se aquecer o mercado em 2016.

EXPOSITORES

Hotéis: Costão do Santinho, Di Roma, E-HTL, GJP Hotels & Resorts, Harbor Hoteis, Iberostar, Loi Suites, Max Savassi e Vila Galé.

Operadoras: Athos Operadora, BRT, BWT, Domus Viagens, Flot, Flytour, FRT, MMT Gapnet, TransTupi, Visual Turismo.

Entidades: Associação Comercial do Paraná, Associação dos Hoteis de Porto de Galinhas e Sindiloc-PR estão entre os expositores do 22º Salão.

Cruzeiros Marítimos: Discover Cruises e MSC Cruzeiros.

Destinos e atrações: Caldas Novas, Maranhão e Cascaneia (SC).

Reforçam o time de expositores: a Gol, a Intelly e Travelport.

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