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FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DO MERCADO MONETÁRIO DE CURTO PRAZO - BPI MONETÁRIO CURTO PRAZO RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2015

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FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DO

MERCADO MONETÁRIO DE CURTO PRAZO - BPI

MONETÁRIO CURTO PRAZO

RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO

EM 30 DE JUNHO DE 2015

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Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de junho de 2015

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ÍNDICE

CONTEÚDO PÁGINA

I - RELATÓRIO DE GESTÃO.............................................................................................................. 3

II - RELATÓRIO DE AUDITORIA ....................................................................................................... 10

III - BALANÇO DO FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DO

MERCADO MONETÁRIO DE CURTO PRAZO - BPI MONETÁRIO CURTO PRAZO

REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2015 ............................................ 14

IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO

ALTERNATIVO ABERTO DO MERCADO MONETÁRIO DE CURTO PRAZO - BPI

MONETÁRIO CURTO PRAZO REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE

JUNHO DE 2015 ........................................................................................................................ 17

V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO FUNDO DE

INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DO MERCADO MONETÁRIO DE

CURTO PRAZO - BPI MONETÁRIO CURTO PRAZO REFERENTE AO PERÍODO

FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2015 ........................................................................................... 19

VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2015 ........................ 21

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Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de junho de 2015

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I - RELATÓRIO DE GESTÃO

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BPI Monetário Curto Prazo (FEI)

Tipo de Fundo: Fundo Especial de Investimento Aberto

Data de Início: 15 de setembro de 2010

Objetivo: Proporcionar aos seus participantes o acesso a uma carteira de ativos de curto prazo, de baixo risco.

Política de Distribuição de Rendimentos: Fundo de capitalização

Banco Depositário: Banco BPI, S.A

Locais de Comercialização: Banco BPI, S.A.; Banco Português de Investimento, S.A..

Canais Alternativos de Comercialização à Distância: Internet – www.bpionline.pt; www.bpinet.pt Telefone - BPI Directo (800 200 500)

O património global do Fundo a 30 de junho de 2015 era de aproximadamente 286 milhões de euros, o

que compara com cerca de 369 milhões a 31 de dezembro de 2014.

Os primeiros meses do ano foram marcados pelo início do programa de Quantitative easing pelo BCE,

que levou à depreciação do euro, à subida generalizada das bolsas europeias, e à queda das yields

quer da periferia quer da Alemanha. Por outro lado a vitória do Syriza nas eleições gregas teve

repercussões negativas nos mercados financeiros, ainda que contidas numa fase inicial. A incerteza em

torno das negociações entre o governo grego e as instâncias europeias intensificou-se e em junho a

Grécia ficou na iminência de incumprir as suas obrigações para com os credores por não aceitar as

condições impostas pela Europa.

Do ponto de vista da gestão da carteira, devemos referir a estabilidade da estrutura, com apenas

variações pontuais relacionadas com oportunidades em aplicações de Papel Comercial ou Bilhetes do

Tesouro.

Principais Títulos em CarteiraECP EDP - 26.06.2015-27.07-2015 8,38%BILHETES DO TESOURO - CZ 17.07.2015 6,99%ECP EDP-30.06.2015 31.07.2015 5,92%SEMAPA - 150608..150708 3,84%BILHETES DO TESOURO-CZ-21.08.2015 2,45%

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Condições de Investimento em 30.06.2015

Subscrição Inicial 500.00 euros Pré-aviso de reembolso 2 dias úteis

Entregas Adicionais 25.00 euros

Comissões

Subscrição 0% Gestão 0.305% Resgate 0% Depositário 0.025% O Fundo investe nos mercados indicados na Política de Investimentos constante nos prospectos do

mesmo, tendo para tal uma equipa de trading direcionada para a best execution das suas ordens, bem

como a negociação das taxas mais baixas desses mercados.

Rentabilidade e Risco

2011 2,23% 0,09% 12012 1,70% 0,05% 12013 1,03% 0,03% 12014 0,30% 0,02% 1

2015_1S 0,04% 0,00% 1

RENDIBILIDADE RISCO CLASSE DE RISCOANOS

Advertência: Os dados que serviram de base ao apuramento dos riscos e da rendibilidade histórica são

factos passados e, como tal, poderão não se verificar no futuro. O valor das unidades de participação

pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco, que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco

máximo).

Evolução do Fundo nos últimos 5 anos

2011 2012 2013 2014 2015Valor líquido global * 100.588 340.911 469.337 368.585 286.239Valor da UP 5,1294 5,2166 5,2702 5,2861 5,2871Número de UP 19.609.923 65.351.524 89.054.571 69.727.628 54.139.079*(Milhares de euros)

Rentabilidades anualizadas a 30-06-2015YTD 0,0%3 Anos 0,7%Desde o início 1,2%

Movimentos de unidades de participação 2015UP em circulação no início do período 69.727.628UP emitidas em 2015 24.075.939UP resgatadas em 2015 39.664.488UP em circulação no final do período 54.139.079

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Demonstração do Património do Fundo Valores em €

2015 2014 Valores mobiliários 100.723.387 130.941.538 Saldos Bancários 185.328.551 267.476.031 Outros ativos 370.783 406.935 Total dos ativos 286.422.721 398.824.504 Passivo 183.615 30.239.156 Valor líquido de Inventário 286.239.106 368.585.348

Distribuição de títulos em carteira (valores em Euro)

Descrição dos títulos Preço de aquisição Valor da carteiraJuros

corridosSOMA %

VALORES MOBILIÁRIOS COTADOSO.M.Regulamentados Nacionais 27.000.053 26.999.590 26.999.590 26,80%Outros Valores Mobiliários 73.723.797 73.723.797 11.264 73.735.061 73,20%

TOTAL 100.723.849 100.723.387 11.264 100.734.651 100,00%

Movimentos de títulos no período (valores em Euro)Compras Vendas

O.M.Regulamentados Nacionais 140.996.793 113.999.995M.C.O.B.V. Estados Membros EU 43.999.564 101.504.505

Regras de valorimetria

a) Valores mobiliários

i) A valorização dos valores mobiliários admitidos à cotação ou negociação em mercados

regulamentados será feita com base na última cotação disponível no Momento de Referência do

dia em que se esteja a proceder à valorização da carteira do Fundo; não havendo cotação do dia

em que se esteja a proceder à valorização, ou não podendo a mesma ser utilizada,

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designadamente por ser considerada não representativa, tomar-se-á em conta a última cotação

de fecho disponível, desde que a mesma se tenha verificado nos 15 dias anteriores ao dia em

que se esteja a proceder à valorização. Encontrando-se negociados em mais do que um

mercado, o valor a considerar na avaliação dos instrumentos financeiros reflete o preço

praticado no mercado onde os mesmos são normalmente transacionados pela Sociedade

Gestora.

ii) Quando a última cotação tenha ocorrido há mais de 15 dias, os títulos são considerados como

não cotados para efeito de valorização e serão aplicados os seguintes critérios de valorização:

A valorização de ações não admitidas à cotação ou negociação em mercados regulamentados

será feita com base em valores de ofertas de compra firmes difundidas por um market maker da

escolha da Sociedade Gestora disponibilizadas para o Momento de Referência do dia em que

se esteja a proceder à valorização da carteira do Fundo ou, na sua falta, com base em modelos

teóricos, tais como o modelo dos cash-flows descontados, que sejam considerados adequados

pela Sociedade Gestora para as características do ativo a valorizar. Excetua-se o caso de

ações em processo de admissão à cotação em que se tomará por base a última cotação

conhecida no momento de Referência das ações da mesma espécie, emitidas pela mesma

entidade e admitidas à cotação, tendo em conta as características de fungibilidade e liquidez

entre as emissões.

No caso de valores representativos de dívida e quando a Sociedade Gestora considere que,

designadamente por falta de representatividade das transações realizadas no mercado em que

esses valores estejam cotados ou admitidos à negociação, a cotação não reflita o seu

presumível valor de realização ou nos casos em que esses valores não estejam admitidos à

cotação ou negociação numa bolsa de valores ou mercado regulamentado, será utilizada a

cotação que no entender da Sociedade Gestora melhor reflita o presumível valor de realização

dos títulos em questão no Momento de Referência. Essa cotação será procurada,

alternativamente nas seguintes fontes:

1) Em sistemas internacionais de informação de cotações como o Finantial Times Interactive

Data, oISMA – International Securities Market Association, a Bloomberg, a Reuters ou

outros que sejam considerados credíveis pela Sociedade Gestora;

2) Junto de market makers da escolha da Sociedade Gestora, onde será utilizada a melhor

oferta de compra dos títulos em questão, ou na impossibilidade da sua obtenção o valor

médio das ofertas de compra; Apenas são elegíveis para este efeito:

a) As ofertas de compra firmes de entidades que não se encontrem em relação de

domínio ou de grupo com a entidade responsável pela gestão;

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b) As médias que não incluam valores resultantes de ofertas das entidades referidas na

alínea anterior ou cuja composição e critérios de ponderação não sejam conhecidos.

3) Através de fórmulas de valorização baseadas em modelos teóricos de avaliação de

obrigações, onde os fluxos de caixa estimados para a vida remanescente do título são

descontados a uma taxa de juro que reflicta o risco associado a esse investimento

específico, recorrendo-se ainda à comparação directa com títulos semelhantes para aferir

da validade da valorização.

b) Instrumentos do mercado monetário

Tratando-se de instrumentos do mercado monetário, sem instrumentos financeiros derivados

incorporados, que distem menos de 90 dias do prazo de vencimento, pode a entidade responsável

pela gestão considerar para efeitos de avaliação o modelo do custo amortizado, desde que:

a) Os instrumentos do mercado monetário possuam um perfil de risco, incluindo riscos de crédito e

de taxa de juro, reduzido;

b) A detenção dos instrumentos do mercado monetário até à maturidade seja provável ou, caso

esta situação não se verifique, seja possível em qualquer momento que os mesmos sejam

vendidos e liquidados pelo seu justo valor;

c) Se assegure que a discrepância entre o valor resultante do método do custo amortizado e o valor

de mercado não é superior a 0,5%

c) Instrumentos derivados

i) Na valorização de instrumentos derivados admitidos à negociação em mercados

regulamentados, utilizar-se-á o último preço divulgado pelos respetivos Mercados no Momento

de Referência do dia em que se esteja a proceder à valorização da carteira do Fundo;

ii) Não existindo cotação porque se trata de um instrumento derivado não admitido à negociação,

ou no caso de a cotação existente não ser considerada representativa pela Sociedade Gestora

utilizar-se-á, alternativamente, uma das seguintes fontes:

1) Os valores disponíveis no Momento de Referência do dia em que se esteja a proceder à

valorização da carteira do Fundo das ofertas de compra e venda difundidas por um market-

maker da escolha da Sociedade Gestora;

2) Fórmulas de valorização que se baseiem nos modelos teóricos usualmente utilizados que,

no entender da Sociedade Gestora sejam consideradas mais adequadas às características

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do instrumento a valorizar. Estes modelos traduzem-se no cálculo do valor atual das

posições em carteira através da atualização dos cash-flows a receber no futuro, líquidos

dos pagamentos a efetuar, descontados às taxas de juro implícitas na curva de rendimentos

para o período de vida do instrumento em questão.

Informação dos custos e proveitos

Absoluta RelativaProveitos

Juros e Proveitos Equiparados -550 227 -2 342 111 1 791 884 -77%Rendimento de Títulos 0 0 0 0%Ganhos em Operações Financeiras -21 170 -127 436 106 266 -83%Reposição e Anulação de Provisões 0 0 0 0%Provisões -968 -4 936 3 968 -80%Outros Proveitos 0 0 0 0%

Total 572 365 2 474 484 -1 902 118 -77%Custos

Juros e Custos Equiparados 0 0 0 0%Comissões e Taxas 306 400 766 946 -460 546 -60%

Comissão de gestão 208 608 639 248 -430 641 -67%Comissão de depósito 40 152 52 397 -12 246 -23%Outras comissões e taxas 57 641 75 300 -17 659 -23%

Perdas em Operações Financeiras 14 257 43 139 -28 882 -67%Impostos 180 269 725 178 -544 909 -75%Provisões para encargos 968 5 110 -4 142 -81%Outros Custos e Perdas Correntes 8 310 8 911 -601 0%

Total 510 204 1 549 284 -1 039 080 -67%Resultado do Fundo 62 161 925 200 -863 038 -93%

VariaçãoDescritivo 30.06.2015 30.06.2014

Eventos subsequentes Para o período ocorrido entre o termo do exercício e a elaboração do presente Relatório não existiu

nenhum evento assinalável.

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II - RELATÓRIO DE AUDITORIA

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III - BALANÇO DO FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DO MERCADO MONETÁRIO

DE CURTO PRAZO - BPI MONETÁRIO CURTO PRAZO REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE

JUNHO DE 2015

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(valores em Euro) Data: 30.06.15

ATIVO PASSIVO30.06.15 31.12.14

Código Designação Bruto Mv mv/P Líquido Líquido Código Designação 30.06.15 31.12.14

Outros Ativos32 Ativos Fixos Tangíveis das SIM33 Ativos Intangíveis das SIM Capital do OIC

61 Unidades de Participação 270 695 395 348 638 140Total de Outros Ativos das SIM 62 Variações Patrimoniais 3 611 523 8 077 182

64 Resultados Transitados 11 870 025 10 627 485Carteira de Títulos 65 Resultados Distribuídos

21 Obrigações 9 501 900 67 Dividendos Antecipados das SIM22 Ações 66 Resultados Líquidos do Período 62 161 1 242 54023 Outros Títulos de Capital24 Unidades de Participação Total do Capital do OIC 286 239 104 368 585 34725 Direitos26 Outros Instrumentos da Dívida 100 723 849 (463) 100 723 387 121 439 638

Total da Carteira de Títulos 100 723 849 (463) 100 723 387 130 941 538

Outros Ativos Provisões Acumuladas31 Outros ativos 481 Provisões para Encargos

Total de Outros Ativos Total das Provisões Acumuladas

Terceiros Terceiros411+…+418 Contas de Devedores 421 Resgates a Pagar a Participantes

422 Rendimentos a Pagar a ParticipantesTotal dos Valores a Receber 423 Comissões a Pagar 29 951 80 520

424+…+429 Outras contas de Credores 145 078 30 113 13643+12 Empréstimos Obtidos

44 PessoalDisponibilidades 46 Acionistas

11 Caixa12 Depósitos à Ordem 6 828 551 6 828 551 80 476 031 Total dos Valores a Pagar 175 028 30 193 65513 Depósitos a Prazo e com Pré-aviso 178 500 000 178 500 000 187 000 00014 Certificados de Depósito Acréscimos e diferimentos18 Outros Meios Monetários 55 Acréscimos de Custos

56 Receitas com Proveito DiferidoTotal das Disponib ilidades 185 328 551 185 328 551 267 476 031 58 Outros Acréscimos e Diferimentos 8 587 45 501

59 Contas transitórias passivasAcréscimos e diferimentos

51 Acréscimos de Proveitos 370 783 370 783 406 935 Total do Acréscimos e Diferimentos Passivos 8 587 45 50152 Despesas com Custo Diferido53 Outros acréscimos e diferimentos59 Contas transitórias ativas

Total do Acréscimos e Diferimentos Ativos 370 783 370 783 406 935

TOTAL DO ATIVO 286 423 182 (463) 286 422 720 398 824 503 TOTAL DO CAPITAL E PASSIVO 286 422 720 398 824 503

Total do Número de Unidades de Participação em circulação 54 139 079 69 727 628 Valor Unitário da Unidade Participação 5.2871 5.2861

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(valores em Euro) CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS Data: 30.06.15

DIREITOS SOBRE TERCEIROS RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROS

Código Designação 30.06.15 31.12.14 Código Designação 30.06.15 31.12.14Operações Cambiais Operações Cambiais

911 À vista 911 À vista912 A prazo (forwards cambiais) 912 A prazo (forwards cambiais)913 Swaps cambiais 913 Swaps cambiais914 Opções 914 Opções915 Futuros 915 Futuros

Total Total

Operações Sobre Taxas de Juro Operações Sobre Taxas de Juro921 Contratos a prazo (FRA) 921 Contratos a prazo (FRA)922 Swap de taxa de juro 922 Swap de taxa de juro923 Contratos de garantia de taxa de juro 923 Contratos de garantia de taxa de juro924 Opções 924 Opções925 Futuros 925 Futuros

Total Total

Operações Sobre Cotações Operações Sobre Cotações934 Opções 934 Opções935 Futuros 935 Futuros

Total Total

Compromissos de Terceiros Compromissos Com Terceiros942 Operações a prazo (reporte de valores) 941 Subscrição de títulos944 Valores cedidos em garantia 942 Operações a prazo (reporte de valores)945 Empréstimos de títulos 943 Valores cedidos em garantia

Total Total

TOTAL DOS DIREITOS TOTAL DAS RESPONSABILIDADES

99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA 99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA

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IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO

DO MERCADO MONETÁRIO DE CURTO PRAZO - BPI MONETÁRIO CURTO PRAZO REFERENTE

AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2015

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Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de junho de 2015

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(valores em Euro) Data: 30.06.15

CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS

Código Designação 30.06.15 30.06.14 Código Designação 30.06.15 30.06.14Custos e Perdas Correntes Proveitos e Ganhos CorrentesJuros e Custos Equiparados Juros e Proveitos Equiparados

711+718 De Operações Correntes 812+813 Da Carteira de Títulos e Outros Ativos 73 501 547 823719 De Operações Extrapatrimoniais 811+814+827+818 De Operações Correntes 476 727 1 794 289

Comissões e Taxas 819 De Operações Extrapatrimoniais722+723 Da Carteira de Títulos e Outros Ativos Rendimento de Títulos

724+…+728 Outras Operações Correntes 306 400 766 946 822+…+824+825 Na Carteira de Títulos e Outros Ativos729 De Operações Extrapatrimoniais 829 De Operações Extrapatrimoniais

Perdas em Operações Financeiras Ganhos em Operações Financeiras732+733 Da Carteira de Títulos e Outros Ativos 14 257 43 139 832+833 Na Carteira de Títulos e Outros Ativos 21 170 127 436731+738 Outras Operações Correntes 831+838 Outras Operações Correntes

739 Em Operações Extrapatrimoniais 839 Em Operações ExtrapatrimoniaisImpostos Reposição e Anulação de Provisões

7411+7421 180 262 725 176 851 Provisões para Encargos 968 4 9367412+7422 Impostos Indirectos 7 1 87 Outros Proveitos e Ganhos Correntes7418+7428 Outros impostos

Provisões do Exercício Total dos Proveitos e Ganhos Correntes (B) 572 365 2 474 484751 Provisões para Encargos 968 5 11077 Outros Custos e Perdas Correntes 8 310 8 911

Total dos Outros Custos e Perdas Correntes (A) 510 204 1 549 284

79 Outros Custos e Perdas das SIM 89 Outros Proveitos e Ganhos das SIM

Total dos Outros Custos e Perdas das SIM (C) Total dos Outros Custos e Perdas das SIM (D)

Custos e Perdas Eventuais Proveitos e Ganhos Eventuais781 Valores Incobráveis 881 Recuperação de Incobráveis782 Perdas Extraordinárias 882 Ganhos Extraordinários783 Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores 883 Ganhos Imputáveis a Exercícios Anteriores788 Outras Custos e Perdas Eventuais 888 Outros Proveitos e Ganhos Eventuais

Total dos Custos e Perdas Eventuais (E) Total dos Proveitos e Ganhos Eventuais (F)

63 Imposto Sobre o Rendimento do Exercício

66 Resultado Líquido do Período (se>0) 62 161 925 200 66 Resultado Líquido do Período (se<0)

TOTAL 572 365 2 474 484 TOTAL 572 365 2 474 484

(8*2/3/4/5)-(7*2/3) Resultados da Carteira de Títulos e Outros Ativos 80 413 632 119 F - E Resultados Eventuais8*9 - 7*9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais B+D+F-A-C-E+74 Resultados Antes do Imposto s/ Rendimento 242 430 1 650 377

B-A Resultados Correntes 62 161 925 200B+D+F-A-C-

E+7411/8+7421/8 Resultados Líquidos do Período 62 161 925 200

Impostos Sobre o Rendimento de Capitais e Incrementos Patrimoniais

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V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO

ABERTO DO MERCADO MONETÁRIO DE CURTO PRAZO - BPI MONETÁRIO CURTO PRAZO

REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2015

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(valores em Euro) Data: 30.06.15

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 30.06.15 30.06.14

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIARECEBIMENTOS: 127 277 160 235 635 283

Subscrições de unidades de participação 127 277 160 235 635 283

PAGAMENTOS: -209 685 564 -317 989 842Resgates de unidades de participação -209 685 564 -317 989 842

Fluxo das Operações sobre as Unidades do OIA -82 408 404 -82 354 558

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ATIVOSRECEBIMENTOS: 593 088 374 751 783 888

Venda de títulos e outros ativos da carteira 13 504 620 226 494 150Reembolso de títulos e outros ativos da carteira 579 512 469 524 753 167Juros e proveitos similares recebidos 71 285 536 571

PAGAMENTOS: -592 794 717 -757 531 281Compra de títulos e outros ativos da carteira -592 794 717 -757 531 281

Fluxo das operações da carteira de títulos e outros ativos 293 657 -5 747 393

OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTERECEBIMENTOS: 673 347 2 178 385

Juros de depósitos bancários 673 347 2 178 385

PAGAMENTOS: -706 080 -1 602 027Comissão de gestão -257 001 -664 469Comissão de depósito -42 028 -54 465Impostos e taxas -397 940 -875 285Outros pagamentos correntes -9 111 -7 808

Fluxo das Operações de Gestão Corrente -32 732 576 358

OPERAÇÕES EVENTUAISRECEBIMENTOS: 0 0

PAGAMENTOS: 0 0Fluxo das Operações Eventuais 0 0

Saldo dos Fluxos de caixa do período -82 147 479 -87 525 593Disponibilidades no início de período 267 476 031 347 311 548Disponibilidades no fim do período 185 328 551 259 785 954

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VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2015

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INTRODUÇÃO

A constituição do BPI Monetário Curto Prazo Fundo e Investimento Alternativo Aberto do Mercado

Monetário de Curto Prazo (OIA) foi autorizada por deliberação do Conselho Directivo da Comissão do

Mercado de Valores Mobiliários de 26 de agosto de 2010, tendo iniciado a sua actividade em 15 de

setembro de 2010. É um organismo especial de investimento aberto, constituído por tempo indeterminado,

e tem como principal objectivo a gestão de uma carteira de activos de curto prazo, constituída por

instrumentos de mercado monetário.

O OIA é administrado, gerido e representado pela BPI Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos

de Investimento Mobiliário, S.A. (Sociedade Gestora). As funções de banco depositário são exercidas pelo

Banco BPI, S.A..

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas dos Organismos

de Investimento Colectivo. As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis, ou a sua

apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas

1. CAPITAL DO OIA O capital do OIA está formalizado através de unidades de participação desmaterializadas, em regime

de co-propriedade aberto aos participantes titulares de cada uma das unidades, com um valor inicial

de subscrição de cinco Euros cada. O valor de subscrição e de resgate das unidades de participação

é calculado com base no valor do capital do OIA por unidade de participação, no dia em que são

subscritas ou em que é solicitado o seu resgaste, respectivamente.

Durante o período findo em 30 de junho de 2015, o movimento ocorrido no capital do OIA foi o

seguinte:

(Valores em Euro)

Descrição 31.12.14 Subscrições ResgatesDistribuição

deResultados

OutrosResultados

doExercício

30.06.15

Valor base 348 638 140 120 379 694 ( 198 322 440) 270 695 395Diferença p/Valor Base 8 077 182 6 897 466 ( 11 363 124) 3 611 523Resultados distribuídos - -Resultados acumulados 10 627 485 1 242 540 11 870 025Resultados do período 1 242 540 ( 1 242 540) 62 161 62 161

SOMA 368 585 347 127 277 160 ( 209 685 564) - - 62 161 286 239 104Nº de Unidades participação 69 727 628 24 075 939 ( 39 664 488) 54 139 079

Valor Unidade participação 5.2861 5.2864 5.2864 5.2871

Em 30 de junho de 2015, não existiam unidades de participação com pedidos de resgate em curso.

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O valor líquido global do OIA, o valor de cada unidade de participação e o número de unidades de

participação em circulação foram os seguintes:

Data Valor UP VLGF Nº UP em circulação

Ano 2015 30-06-15 5.2871 286 239 104 54 139 07931-05-15 5.2870 296 220 280 56 028 44730-04-15 5.2867 312 999 109 59 205 12631-03-15 5.2863 323 803 866 61 252 97028-02-15 5.2863 335 717 619 63 506 86531-01-15 5.2863 349 649 795 66 143 188

Ano 2014 31-12-14 5.2861 368 585 347 69 727 62830-09-14 5.2850 386 043 967 73 045 21630-06-14 5.2818 387 908 173 73 442 99431-03-14 5.2758 426 984 693 80 932 040

Ano 2013 31-12-13 5.2702 469 337 531 89 054 57130-09-13 5.2616 496 973 205 94 453 46530-06-13 5.2463 457 850 974 87 271 61231-03-13 5.2315 405 639 111 77 537 503

Em 30 de junho de 2015, os participantes do OIA podem agrupar-se de acordo com os seguintes

escalões:

Escalões N.º participantes

Ups>= 25% -

10%<= Ups < 25% -

5%<= Ups < 10% -

2%<= Ups < 5% 1

0.5%<= Ups < 2% 2

Ups<0.5% 18 833

TOTAL 18 836

3. CARTEIRA DE TÍTULOS E DISPONIBILIDADES Em 30 de junho de 2015, esta rubrica tem a seguinte composição:

O movimento ocorrido nas rubricas de disponibilidades durante o período findo em 30 de junho de

2015, foi o seguinte: (valores em Euro)

Descrição dos títulosPreço de aquisição Mais valias Menos valias

Valor da carteira

Juros corridos SOMA

1.VALORES MOBILIÁRIOS COTADOSO.M. regulamentados nacionais

-Títulos dívida PúblicaBILHETES DO TESOURO - CZ 17.07.2015 19 999 835 - (35) 19 999 800 - 19 999 869BILHETES DO TESOURO-CZ-21.08.2015 7 000 218 - (428) 6 999 790 - 7 000 646

27 000 053 - (463) 26 999 590 - 27 000 5152. OUTROS VALORES

Outros instrumentos de dívida-Papel comercial

PC - EC EDP-26.06.2015 27.07.2015 - 0.10% - 150626..150727, .10% 23 997 934 - - 23 997 934 333 23 998 267PC - EC EDP-29.05.2015 31.07.2015- 0.13% - 150529..150731, .13% 4 998 863 - - 4 998 863 596 4 999 458PC - EC EDP-30.06.2015 31.07.2015 - 0.10% - 150630..150731, .10% 16 940 541 - - 16 940 541 47 16 940 588

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(valores em Euro)

Descrição dos títulos Preço de aquisição

Mais valias Menos valias Valor da carteira

Juros corridos

SOMA

2. OUTROS VALORESOutros instrumentos de dívida

-Papel comercialPC 10.03.2015 a 10.07.2015 - 150310..150710, .35% 3 995 261 - - 3 995 261 4 389 3 999 650PC 26.05.15 a 26.08.15 TAXA 0.25% - 150526..150826, .25% 7 495 211 - - 7 495 211 1 874 7 497 085SEMAPA - 185ù - 150608..150708, .44% 10 995 986 - - 10 995 986 3 077 10 999 064UNILEVER EM.02 - 150612..150713, .56% 2 000 000 - - 2 000 000 591 2 000 591UNILEVER EM.09 - 150626..150727, .42% 1 300 000 - - 1 300 000 76 1 300 076UNILEVER EM.08 - 150608..150708, .22% 2 000 000 - - 2 000 000 281 2 000 281

73 723 797 - - 73 723 797 11 264 73 735 061

TOTAL 100 723 849 - (463) 100 723 387 11 264 100 735 576 O movimento ocorrido nas rubricas de disponibilidades durante o período findo em 30 de junho de

2015 foi o seguinte:

(valores em Euro)

Descrição 31.12.14 Aumentos Reduções 30.06.15Depósitos à ordem 80 476 031 1 145 083 028 1 218 730 508 6 828 551Depósitos a prazo e com pré-aviso 187 000 000 261 000 000 269 500 000 178 500 000

TOTAL 267 476 031 1 406 083 028 1 488 230 508 185 328 551

4. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do OIC,

mantidos de acordo com o Plano de Contas dos Organismos de Investimento Coletivo, estabelecido

pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta

entidade, no âmbito das competências que lhe estão atribuídas através da Lei nº 16/2015, de 24 de

fevereiro, o qual aprova o novo Regime Jurídico dos Organismos de Investimento Coletivo, com

entrada em vigor após 24 de Junho de 2015, tendo revogado Decreto-Lei nº 63-A/2013, de 10 de

maio.

As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações

financeiras, foram as seguintes:

a) Especialização de exercícios

O OIA regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de

exercícios, sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento do

seu recebimento ou pagamento.

Os juros de aplicações são registados pelo montante bruto na rubrica “Juros e proveitos

equiparados”, sendo o respectivo imposto reflectido na rubrica “Impostos sobre o rendimento”.

b) Carteira de títulos

As compras de títulos são registadas na data da transacção pelo seu valor efectivo de aquisição.

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Os valores mobiliários em carteira são avaliados ao seu valor de mercado, ou presumível de

mercado, de acordo com as seguintes regras:

i) Os ativos da carteira do OIA são valorizados diariamente a preços de mercado, de acordo

com as regras referidas nas alíneas seguintes. O momento de referência da valorização ocorre

pelas 17 horas de Lisboa para a generalidade dos instrumentos financeiros (valores mobiliários,

mercado monetário, exchange-traded fund (ETF’s) e derivados) e pelas 22 horas de Lisboa para

unidades de participação, acções, ETF’s, instrumentos financeiros derivados sob ações e/ou

índices de ações admitidos à negociação no continente americano.

No que respeita à valorização de títulos de dívida, se em casos excepcionais não for possível

obter preço pelas 17 horas de Lisboa, será considerado o preço divulgado posteriormente o mais

próximo possível daquele momento de referência;

ii) Os valores mobiliários admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados

são valorizados diariamente, com base na última cotação disponível no momento de referência.

Caso não exista cotação nesse dia ou cujas cotações não sejam consideradas pela Sociedade

Gestora como representativas do seu presumível valor de realização, utiliza-se a última cotação

de fecho disponível, desde que se tenha verificado nos 15 dias anteriores;

iii) Os valores representativos de dívida não admitidos à cotação ou negociação numa bolsa de

valores ou mercado regulamentado, ou cujas cotações não sejam consideradas representativas

do seu presumível valor de realização, são valorizados diariamente com base na cotação que no

entender da Sociedade Gestora melhor reflicta o seu presumível valor de realização. Essa

cotação é procurada em sistemas internacionais de informação de cotações, tais como, o

Financial Times Interactive Data, o ISMA – International Securities Market Association, a

Bloomberg, a Reuters ou outros que sejam considerados credíveis pela Sociedade Gestora.

Alternativamente, a cotação pode ser obtida junto de “market makers” da escolha da Sociedade

Gestora, ou através de modelos teóricos de avaliação de obrigações; e

iv) Os outros valores representativos de dívida, incluindo papel comercial e depósitos a prazo,

na falta de preços de mercado, são valorizados com base no reconhecimento diário do juro

inerente à operação.

As mais e menos-valias apuradas de acordo com os critérios de valorização descritos

anteriormente são reconhecidas na demonstração dos resultados do exercício nas rubricas

“Ganhos ou Perdas em operações financeiras”, por contrapartida das rubricas “Mais-valias” e

“Menos-valias” do activo.

Para efeitos da determinação do custo dos títulos vendidos é utilizado o critério FIFO.

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c) Valorização das unidades de participação

O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor do capital do OIA pelo

número de unidades de participação em circulação. O capital do OIA corresponde ao somatório

das rubricas unidades de participação, variações patrimoniais, resultados transitados e resultado

líquido do exercício.

A rubrica “Variações patrimoniais” resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate e o

valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate. A diferença apurada é

repartida entre a fracção imputável a exercícios anteriores e a parte atribuível ao exercício.

d) Comissão de subscrição

O OIA está isento de comissão de subscrição.

e) Comissão de resgate

O OIA está isento de comissão de resgate.

f) Comissão de gestão

A comissão de gestão corresponde à remuneração da sociedade responsável pela gestão do

património do OIA. De acordo com o regulamento de gestão do OIA, esta comissão é calculada,

diariamente, por aplicação de uma taxa anual de 0,305% ao capital do OIA, sendo a sua

liquidação efectuada mensalmente. Este custo é registado na rubrica “Comissões e taxas”.

Transitoriamente, no período compreendido entre 1 de Janeiro e 31 de Março de 2015 a taxa

anual aplicada sobre o capital do OIA cifrou-se em 0,21% e no período compreendido entre 1 de

Abril e 30 de Junho de 2015 em 0,1%.

g) Comissão de depósito

A comissão de depósito corresponde à remuneração do banco depositário. De acordo com o

regulamento de gestão do OIA, esta comissão é calculada, diariamente, por aplicação de uma

taxa anual de 0,025% ao capital do OIA, sendo a sua liquidação efectuada mensalmente. Este

custo é registado na rubrica “Comissões e taxas”.

h) Taxa de supervisão

A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, constitui um

encargo do OIA, sendo calculada por aplicação de uma taxa sobre o valor global do OIA no final

de cada mês e é registada na rubrica “Comissões e taxas”.

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A taxa mensal aplicável ao OIA é de 0,03‰, com um limite mensal mínimo e máximo de 200

Euros e 20.000 Euros, respectivamente.

i) Impostos

Em conformidade com o artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos obtidos

pelos fundos de investimento mobiliário em território português são tributados como se de

pessoas singulares se tratassem, em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas

Colectivas.

Juros

Os juros de valores mobiliários e outros valores representativos de dívida de emitentes

nacionais, bem como os juros de depósitos bancários em instituições de crédito no país são

tributados por retenção na fonte à taxa de 28%. Adicionalmente, os juros de valores mobiliários e

outros valores representativos de dívida de emitentes estrangeiros são tributados

autonomamente à taxa de 20% e os juros de depósitos bancários em instituições de crédito

estrangeiras são tributados autonomamente à taxa de 25%.

Para obrigações de cupão zero, o imposto é calculado sobre a diferença entre o preço de

reembolso mínimo e o preço de emissão (“juro implícito”).

Mais valias

As mais-valias realizadas em ações e em contratos de opções, obtidas em território português ou

fora dele, são tributadas autonomamente à taxa de 25% sobre a diferença positiva entre as mais-

valias e as menos-valias obtidas em cada ano.

Comissões

As comissões de subscrição e resgate são sujeitas a tributação, à taxa de 25%.

Impostos diferidos

No seguimento das alterações fiscais decorrentes da entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 7/2015,

de 13 de janeiro, o registo de impostos diferidos passivos sobre as mais-valias potenciais

líquidas geradas nas diversas categorias de títulos foi efetuado sobre o seu valor total desde a

data de aquisição dos respetivos títulos, deixando de ser considerada a referência do valor pelo

qual os títulos se encontravam inscritos no balanço em 31 de Março de 2013. Deste modo, o

OIC, em 30 de junho de 2015, registou impostos diferidos passivos sobre o valor total das mais-

valias apuradas à data de referência assumindo a compensação de mais e menos valias

potenciais. Os impostos diferidos passivos representam um encargo para o Fundo e são

registados na demonstração dos resultados nas rubricas “Provisões do exercício – Provisões

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Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de junho de 2015

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para encargos” ou “Reposição e anulação de provisões – Provisões para encargos”, por

contrapartida da rubrica do balanço “Provisões para encargos”.

12. EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO

Em 30 de junho de 2015, os ativos com taxa de juro fixa detidos pelo OIA podem resumir-se da

seguinte forma:

(Valores em Euro)

Saldo

FRA Swaps (IRS) Futuros Opções (A)+(B)

de 0 a 1 ano 26 999 590 - - - - 26 999 590

de 1 a 3 anos - - - - - -

de 3 a 5 anos - - - - - -

de 5 a 7 anos - - - - - -

mais de 7 anos - - - - - -

Maturidades Montante em Carteira

Extra-Patrimoniais (B)

15. CUSTOS IMPUTADOS

Os custos imputados ao OIA durante o período findo em 30 de junho de 2015 apresentam a seguinte

composição:

Custos Valor %VLGF

Comissão de Gestão

Componente Fixa 208 608 0.130%

Comissão de Depósito 40 152 0.025%

Taxa de Supervisão 57 139 0.036%

Custos de Auditoria 8 310 0.005%

Outros custos 502 0.000%TOTAL 314 710

TAXA DE ENCARGOS CORRENTES 0.196%

De acordo com o artigo 68.º do Regulamento da CMVM n.º 2/2015, de 12 de junho de 2015, a taxa de

encargos correntes consiste no quociente entre a soma da comissão de gestão fixa, comissão de

depósito, taxa de supervisão, custos de auditoria e outros custos correntes, num dado período, e o

seu valor líquido global médio nesse mesmo período. Adicionalmente, o cálculo da taxa de encargos

correntes de um Fundo que preveja investir mais de 30% do seu valor líquido global noutros fundos

inclui as taxas de encargos correntes dos fundos em que invista. Por outro lado, a taxa de encargos

correntes não inclui os seguintes encargos: (i) componente variável da comissão de gestão; (ii) custos

de transação não associados à aquisição, resgate ou transferência de unidades de participação; (iii)

juros suportados; e (iv) custos relacionados com a detenção de instrumentos financeiros derivados.

16. COMPARABILIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de junho de 2015

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As Demonstrações Financeiras do período findo em 30 de junho de 2015 são comparáveis com

as Demonstrações Financeiras do período findo em 30 de junho de 2014.

17. OUTRA INFORMAÇÃO

− Alteração do regime jurídico aplicável aos Organismos de Investimento Coletivo

Durante o 1º semestre de 2015, entrou em vigor o novo regime jurídico aplicável aos

organismos de investimento coletivo, com a entrada em vigor da Lei n.º 16/2015 de 24 de

fevereiro. A publicação desta Lei veio revogar o regime jurídico em vigor até esta data o

qual havia sido aprovado pelo Decreto-Lei n.º 63-A/2013, de 10 de maio.

Na sequência da publicação da legislação supra mencionada, o Organismo Regulador

(CMVM) procedeu à revisão do regime regulamentar dos Organismos de Investimento

Coletivo através da publicação em 12 de junho de 2015 do regulamento 2/2015, o qual veio

revogar o Regulamento n.º 5/2013.

Ficaram excluídas do âmbito regulamentar as matérias que estão reguladas nos

Regulamentos europeus adotados no âmbito da legislação delegada da Diretiva

2011/61/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 8 de junho de 2011, relativa aos

gestores de fundos de investimento alternativo.

− Alteração do regime fiscal aplicável aos Organismos de Investimento Coletivo

Em 13 de janeiro de 2015 foi aprovado o Decreto-Lei n.º 7/2015, que procedeu à reforma do

regime de tributação dos organismos de investimento coletivo, alterando: a) O Estatuto dos

Benefícios Fiscais (EBF), aprovado pelo Decreto -Lei n.º 215/89, de 1 de julho; e b) O

Código do Imposto do Selo, aprovado pela Lei n.º 150/99, de 11 de setembro. Esta

alteração foi objeto de emissão de uma Circular (Circular 6/2015) emitida pela Autoridade

Tributária em 17 de junho de 2015.

Neste domínio, passa a aplicar-se, como regra, o método de tributação «à saída», com

tributação em Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares e Imposto sobre o

Rendimento das Pessoas Coletivas dos rendimentos auferidos pelos investidores em

oposição ao regime anterior que se caracterizava pela tributação dos rendimentos e mais-

valias na esfera do fundo, aplicando-se uma isenção no resgate.

O Decreto-Lei n.º 7/2015 veio ainda criar uma nova verba na Tabela Geral do Imposto do

Selo, visando a tributação do valor líquido global dos Organismos de Investimento Coletivo,

passando a estar obrigado ao pagamento trimestral de uma taxa de 0.0025%, aplicável aos

fundos que investam exclusivamente em instrumentos de mercado monetário e depósitos

bancários, e de 0.0125%, aplicável aos restantes fundos.

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Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de junho de 2015

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Com efeito, os fundos de investimento mobiliário passam a estar sujeitos à taxa geral de

IRC sobre o seu resultado líquido, apurado de acordo com as normas contabilísticas

aplicáveis aos fundos, não se encontrando sujeitos a tributação: (i) rendimentos de capitais,

prediais e mais-valias, exceto se provenientes de entidades com residência ou domicílio em

país, território ou região, sujeito a um regime fiscal claramente mais favorável constante da

lista aprovada por portaria; (ii) gastos subjacentes aos rendimentos referidos no ponto

anterior; e (iii) rendimentos, incluindo os descontos, e os gastos relativos a comissões de

gestão e outras comissões.

Este diploma, com efeito a partir de 1 de julho de 2015, estabeleceu no entanto um período

transitório segundo o qual, e com referência a 30 de junho de 2015, determinou que:

(i) Fossem apurados os montantes de imposto que se mostrassem devidos, nos termos

da redação do artigo 22.° do EBF em vigor até a data da produção de efeitos deste

diploma, procedendo à sua entrega no prazo de 120 dias após a entrada em vigor do

novo regime fiscal;

(ii) Existindo rendimento adiantados ainda não reconhecidos em resultados, cujo imposto

já tenha sido entregue até àquela data, e, bem assim, rendimento ainda não

recebidos, mas já reconhecidos em resultados, cujo imposto ainda não tenha sido

entregue, o saldo líquido do imposto refletido nas respetivas rubricas de ativo e

passivo, deduzido ou acrescido do imposto eventualmente reembolsado aos

participantes isentos e ainda não compensado, deve, sendo credor, ser entregue ao

Estado, sendo devedor, ser solicitado o seu reembolso, ambos no prazo de 120 dias

após entrada em vigor do novo regime fiscal;

(iii) No que respeita às valias potenciais, foi determinado que o imposto fosse apurado à

data de 30 de junho de 2015, incluindo o imposto não provisionado sobre as valias

geradas em período anterior a 31 de março de 2013, no entanto, o valor apurado será

apenas exigível à medida que ocorra a respetiva alienação dos títulos que deram

origem ao imposto apurado.