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FACULDADE CENTRO MATO-GROSSENSE
CURSO DE AGRONOMIA
AVALIAÇÃO DAS DIFERENTES FORMAS E ÉPOCAS DE
APLICAÇÃO DE URÉIA NA CULTURA DO MILHO
MAXIONE SCHWAAB
SORRISO-MT
2016
MAXIONE SCHWAAB
AVALIAÇÃO DAS DIFERENTES FORMAS E ÉPOCAS DE
APLICAÇÃO DE URÉIA NA CULTURA DO MILHO
Monografia apresentada como
Trabalho de Conclusão de curso ao Curso
de Agronomia da Faculdade Centro Mato-
grossenses – FACEM. Para a obtenção do
título de Bacharel em Agronomia sob a
orientação da Prof. Me. Alessandra
Zandonadi.
SORRISO-MT
2016
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus
pais Vicente Antonelli Schwaab e Miriam
Schimitt Schwaab, ao meu irmão Tairone
Schwaab e a minha Namorada Jullyanne
Gama por sempre estarem do meu lado me
incentivando e me ajudando nesta etapa da
minha vida.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus
por esta conquista muito importante na minha
vida, aos meus pais que me deram a
oportunidade e o apoio de fazer este curso, e
a minha Professora Alessandra Zandonadi
pela orientação.
RESUMO
A aplicação de uréia sob superfície do solo está sujeita a elevadas perdas
do N por volatilização da amônia, principalmente em sistemas de plantio direto onde
a atividade da enzima urease é mais intensa. A incorporação do fertilizante ao solo,
ou o recobrimento dos grânulos com polímeros são alternativas para reduzir essas
perdas por volatilização. O trabalho foi desenvolvido na estação de pesquisa
Fundação Matogrosso, localizada no município de Sorriso (MT) na safra 2015/2016
com o objetivo de avaliar as seguintes formas e épocas de aplicação: Uréia NBPT em
superfície do solo e Uréia tradicional incorporada ao solo (6cm), ambos em uma única
dose nos estádios fenológicos v4 e v6, no rendimento da cultura do milho. O
delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, contendo 5 tratamentos
e 5 repetições, totalizando 25 parcelas. A semeadura foi realizada sob resíduos
culturais de Brachiaria ruziziensis e o hibrido de milho utilizado foi o Syngenta
Maximus TL VIP, de ciclo precoce. A aplicação de uréia polimerizada (NBPT) em
superfície no estádio fenológico v4 proporcionou maiores comprimento de espigas e
peso de mil grãos. Quanto a produtividade não houve diferença significativa entre os
tratamentos, com exceção da testemunha.
Palavras chave: Zea mays, Nitrogênio, Volatilização.
ABSTRACT
The application of urea on the soil surface is subject to heavy losses of N
by ammonia volatilization, especially in no-till systems where the enzyme urease
activity is more intense. The incorporation of fertilizer to the soil, or coating the granules
with polymers are alternatives to reduce losses by volatilization. The study was
conducted at the research station Matogrosso Foundation, located in the municipality
of Sorriso (MT) in the season 2015/2016 in order to evaluate the following forms and
application times: Urea NBPT in soil surface and traditional urea incorporated into the
soil (6cm), both in a single dose in the phenological stages v4 and v6, the yield of corn.
The experimental design was a randomized block design with 5 treatments and 5
repetitions, totaling 25 installments. Seeds were sown under crop residue Brachiaria
ruziziensis and corn hybrid used was Syngenta Maximus TL VIP, early cycle. The
application of polymerized urea (NBPT) surface at the phenological stage v4 provided
greater length of spikes and thousand-grain weight. The productivity was no significant
difference between treatments, except for the witness.
Keywords: Zea mays, Nitrogen, Volatilization.
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Resumo da análise de variância................................................................18
Tabela 2 – Médias das características avaliadas........................................................19
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 9
1 Revisão bibliográfica ........................................................................................... 11
1.1 Importância e aspectos gerais da cultura do milho ....................................... 11
1.2 Nitrogênio na cultura do milho ........................................................................ 12
1.3 Fertilizante uréia ................................................................................................ 13
1.4 Eficiêcia da uréia na adubação do milho ........................................................ 14
2 MATERIAIS E MÉTODOS ..................................................................................... 16
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES............................................................................18
CONCLUSÃO............................................................................................................21
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 22
9
INTRODUÇÃO
O milho (Zea mays L.) é o cereal mais consumido no mundo, sua grande
aplicabilidade é na forma de alimento animal, mas também tem sua importância social,
pois em algumas regiões do Brasil é uma forma de alimento frequente. Segundo
Martins (2013), considerando o potencial produtivo da cultura, a produtividade
nacional é relativamente baixa, porém o uso de fertilizantes nitrogenados apresenta-
se como uma das alternativas para reverter isso.
A deficiência nutricional de nitrogênio é considerada um fator limitante na
produtividade do milho (KAPPES et al. 2009). Atualmente a maneira mais adotada
para fornecer esse elemento a planta é através da adubação mineral, usando-se como
fonte principal a uréia. Apesar de sua larga utilização, muitas vezes este fertilizante
nitrogenado não é aproveitado como deveria, pois devido suas inúmeras reações no
solo, está sujeito a elevadas perdas de N.
A aplicação da uréia superficialmente tem suas vantagens operacionais,
porem neste tipo de manejo observa se acentuadas perdas de nitrogênio na forma
gasosa, devido a volatilização da uréia em amônia. Com a adoção do sistema de
plantio direto, a eficiência da uréia aplicada superficialmente é ainda menor, pois
segundo Cantarella & Marcelino (2008), a atividade enzimática é mais intensa sobre
resíduos vegetais.
Dada a importância econômica da cultura e o custo elevado da adubação
nitrogenada, se faz necessário alternativas de manejo que possam maximizar a
eficiência do fertilizante e consequentemente aumentar a margem de lucro com a
produção de milho.
A incorporação da uréia visa reduzir as perdas de N por volatilização, pois
nesta pratica o fertilizante é enterrado ao solo, ficando retido e menos vulnerável às
perdas no estado gasoso.
Mais recentemente, com a evolução da indústria de fertilizantes surge as
chamadas uréias polimerizadas, tendo destaque o NBPT (Tiofosfato de N-n-
butiltriamida), que possibilita a aplicação superficial da uréia sem grandes perdas, pois
esta possui em sua composição agentes capazes de inibir a ação da enzima urease,
que é a principal responsável pela acelerada volatilização da amônia. Com esta
tecnologia, se busca uma proteção do fertilizante através do encapsulamento sem a
interferência da disponibilidade do nutriente para as plantas (SILVA et al, 2012).
10
O objetivo do presente trabalho foi avaliar as diferentes formas de aplicação
de uréia na cultura do milho, sendo elas uréia tradicional incorporada ao solo e uréia
polimerizada com inibidor de urease (NBPT) aplicada em superfície e em diferentes
estádios fenológicos, no município de Sorriso, MT.
11
1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1.1 IMPORTÂNCIA E ASPECTOS GERAIS DA CULTURA DO MILHO
O milho é um cereal originário do continente Americano, provavelmente no
México, onde estima-se que tenha sido domesticado a cerca de 7 mil anos
(FERREIRA, 2012). Seu nome, na linguagem indígena Caribenha significa “sustento
da vida” (MEIRA, 2006).
É uma planta monocotiledônea, pertence à família Poaceae, do gênero Zea.
A espécie possui cerca de 300 raças e milhares de variedades distribuídas pelo mundo
(COVER, 2014). É um cereal com ciclo variado, entre 110 e 180 dias, sendo
caracterizados os genótipos como superprecoce, precoce e tardio (FANCELLI; NETO,
2004).
Por conta da sua capacidade de adaptação a diversos ambientes, o milho é
cultivado em diversas regiões do planeta. A cultura encontra se distribuída nas mais
variadas latitudes e altitudes, sendo cultivado abaixo do nível do mar (Região do mar
Cáspio) até regiões acima de 2500 m de altitude, no caso dos Andes Peruanos
(FANCELLI & NETO, 2004).
Devido ao seu potencial produtivo, características nutricionais e composição
química, o milho representa um dos mais importantes cereais produzidos e
consumidos em todo o mundo (FANCELLI & NETO, 2004). Segundo levantamentos
da USDA – United States Department of Agriculture (2015), na safra 2014/15 o mundo
produziu 996,1 milhões de toneladas do grão, e consumiu 971,8 milhões de toneladas,
sendo que destes, 597,221 milhões de toneladas foram consumidas na forma de
ração.
Segundo a FAO – Food and Agriculture Organization (2013), o Brasil é o
terceiro maior produtor de milho do mundo, totalizando uma safra de 70 milhões de
toneladas do grão no ano agrícola de 2012/13, ficando atrás apenas dos Estados
Unidos com 273,79 milhões toneladas e China com 200 milhões de toneladas.
A cadeia produtiva de suínos e aves são as principais responsáveis pelo
consumo mundial, chegando a aproximadamente 70% do total produzido, já a nível
nacional esse índice pode chegar até 80% em anos de maior demanda. (DUARTE;
GARCIA; MIRANDA, 2011). Para o consumo humano, destina se 5% da produção,
sendo utilizado principalmente na culinária de pratos típicos como o cuscuz, canjica,
12
polenta, pamonha ou até mesmo a própria espiga assada ou cozida; e 11% se destina
para indústria de diversos fins que não se restringem apenas ao setor alimentício
(MENEGALDO, 2011).
No contexto da pecuária leiteira do Brasil, o milho também merece destaque,
pois sua aplicação dentro do sistema é direcionada à alimentação das vacas na forma
de grão ou de silagem (BEAL ,2014). Segundo Cruz et. al., (2001), várias espécies
são aptas a produção de silagem, porém, a cultura do milho se diferencia por conta
do seu alto rendimento de forragem, ótima fermentação e elevado valor nutritivo.
O milho é um cereal de grande importância, não só econômica, pois apesar
da pequena participação, o uso do milho na alimentação humana constitui se como
um fator social importante, a exemplo do nordeste Brasileiro, onde o milho é uma fonte
energética para as populações que vivem na região do semi-árido (DUARTE;
MATTOSO; GARCIA, 2011).
1.2 NITROGÊNIO NA CULTURA DO MILHO
O nitrogênio é o nutriente mais requerido pelas plantas, ele desempenha uma
importante função nos processos bioquímicos do vegetal atuando na constituição de
proteínas, enzimas, ácidos nucleicos e clorofila (FORNASIERI FILHO apud
FARINELLI; LEMOS, 2012). As plantas com carência de N mostram se amareladas e
com o crescimento reduzido, sendo possível observar clorose inicial nas folhas mais
velhas e em casos mais severos as folhas ficam de cor marrom e morrem (RAIJ,
2011).
O milho é uma cultura que extrai do solo grandes quantidades de N, e na
maioria dos casos o N disponível no solo não é o suficiente para chegar a uma
produção satisfatória, sendo fundamental o aporte externo deste nutriente ao sistema
(FRANÇA & COELHO, 2001). Da mesma maneira, Silva et al. (2005) afirmam que
solos da região do cerrado possuem baixa capacidade de fornecer N para cultura do
milho, devido aos teores de matéria orgânica serem relativamente baixos,
principalmente nos Latossolos.
O N é o nutriente mais exigido pela cultura do milho. Influencia na fenologia,
produtividade e na qualidade do produto final (CAZETTA, 2010). Segundo Abdalla &
Yamada (2000), o teor de proteína no grão de milho está diretamente ligado com a
13
absorção de N pela planta. A maior parte do N absorvido pela cultura do milho é
exportado para os grãos, cerca de 70 a 77% (COELHO, 2007).
Atualmente, a recomendação da dose de N a ser aplicada é realizada com base
em curvas de resposta, na produtividade esperada e no histórico de cultivo da área
(COELHO, 2007; RAIJ, 2011).
Para uma produtividade de 5,80 t/ha de grãos, a cultura do milho extrai em
média 100 kg/ha de nitrogênio do solo, porém, de modo geral, as recomendações para
o cultivo de milho sequeiro variam entre 60 e 100 kg de N/ha, já no sistema irrigado
onde a produtividade esperada é maior, as doses ficam entre 120 e 160 kg/ha
(COELHO, 2007).
No estádio de quatro a seis folhas é o momento em que se define o potencial
produtivo da cultura, ou seja, número de fileiras de grãos por espiga e tamanho da
espiga (MEIRA et al, 2009). Para Coelho, (2010) a maior demanda de N pelo milho
ocorre entre o período de emissão da 6ª folha (v6) até o florescimento masculino
(emissão do pendão), sendo que, nesta fase a planta absorve cerca de 70 % da sua
necessidade total.
1.3 FERTILIZANTE URÉIA
A uréia é um composto orgânico que foi inicialmente obtido após ser separado
da urina no século XVIII, e o primeiro a ser sintetizado pelo homem no início do século
XIX (RAIJ, 2011). Segundo Raij (2011), seu uso é relativamente recente, porém vem
se mostrando como uma das melhores opções.
Para Silva et al. (2012), a uréia é o fertilizante nitrogenado mais utilizado no
mundo, devido sua maior concentração de N e custo relativamente menor em
comparação as outras fontes. No Brasil, a uréia é empregada a bastante tempo, mas
só nos últimos anos sua produção se intensificou, a tornando o fertilizante nitrogenado
mais vendido no país (DUARTE, 2007). Atualmente, em escala industrial, a uréia é
obtida através de transformações químicas do gás natural sob alta pressão e
temperatura (PETROBRAS, 2014). No ano de 2006, o Brasil consumiu 2,3 milhões de
toneladas de nitrogênio, desta quantia, 53,14% foi em forma de uréia (CIVARDI et al,
2011).
14
Os principais pontos negativos encontrados no uso da uréia como fertilizante
é sua alta higroscopicidade e possíveis perdas do nitrogênio por volatilização quando
aplicada na superfície do solo e principalmente sobre restos culturais (RAIJ, 2011).
Diversos estudos foram realizados com o intuito de melhorar sua eficiência,
principalmente na cultura do milho através de técnicas de manejo, parcelamento da
dose a ser aplicada, momento ideal para a aplicação e até mesmo o revestimento do
adubo com produtos capazes de proporcionar uma proteção contra agentes externos.
1.4 EFICIÊNCIA DA URÉIA NA ADUBAÇÃO DO MILHO
A crescente preocupação com a poluição dos recursos naturais causado pelos
fertilizantes nitrogenados, principalmente as aguas por nitrato e a atmosfera por oxido
nitroso, tem impulsionado as buscas por alternativas que melhorem a eficiência de
aproveitamento do nitrogênio pela cultura do milho (DUETE et al., 2007). Outro ponto
importante que faz surgir a necessidade de maximizar a eficiência dos adubos
nitrogenados é o fato de que, 75 % do total utilizado no Brasil é oriundo de
importações, ou seja, o custo do produto é elevado (STIPP; PROCHNOW, 2008).
O manejo eficiente do nitrogênio é essencial, pois trata se de um elemento
muito dinâmico no solo e com grande capacidade de perdas, principalmente na forma
gasosa (YAMADA; ABDALLA, 2000). Segundo Cantarella & Marcelino (2008), o
nitrogênio é o componente que, geralmente mais eleva os custos de produção da
cultura do milho.
A adubação nitrogenada de cobertura deve ser incorporada, principalmente
em sistemas de semeadura direta (FANCELLI; NETO, 2004), pois dependendo das
condições ambientais (umidade, características do solo) as perdas de N podem
chegar ao percentual de 60%, visto que a atividade da uréase é mais intensa sobre
resíduos vegetais do que diretamente ao solo (CANTARELLA; MARCELINO, 2008).
A urease, trata se de uma enzima extracelular produzida por microrganismos
de solo que pode ser encontrada também nos resíduos vegetais, é a responsável pela
hidrolise da uréia que se converte em gás amônia, por isso, a quantidade de nitrogênio
perdida após uma aplicação superficial é influenciada pela presença de restos
culturais sobre o solo, sendo relevante no sistema de plantio direto, pois nesta pratica
objetiva-se deixar uma grande quantidade de palhada cobrindo o solo (DUARTE,
2007).
15
Em um experimento realizado por Lara Cabezas et al (1997), comparando
diferentes fontes de N verificaram que, a uréia aplicada superficialmente à palhada
em sistema de plantio direto apresentou perdas mais acentuadas, chegando a atingir
78% do nitrogênio.
Segundo recomendação de França & Coelho (2001), para evitar perdas de N
por volatilização de amônia, opta-se em realizar a incorporação da uréia ao solo entre
5 a 10 cm de profundidade. O benefício da incorporação da uréia é comprovado por
Lara Cabezas et al. (2000), pois ao realizarem um experimento em latossolo de
cerrado, sob sistema de plantio direto, eles observaram que a absorção de N pela
cultura do milho foi de 8,7% maior quando a uréia foi incorporada ao solo em
comparação com a mesma dose aplicada na superfície.
Com o mesmo objetivo de reduzir as perdas de N, alguns compostos químicos
estão sendo misturados a uréia, entre eles o polímero NBPT (Tiofosfato de N-n-
butiltriamida) que tem a função de diminuir a velocidade de hidrolise do fertilizante
através da inibição da enzima urease (TASCA et al, 2011).
Segundo Contin, (2007) ao retardar a hidrólise da uréia, os inibidores de
uréase aumentam as chances de que as águas da chuva ou de irrigação incorporem
o fertilizante ao solo, reduzindo as perdas na forma gasosa.
A ocorrência de chuvas entre 3 a 7 dias após a adubação é a condição que
mais favorece a eficiência do NBPT, porém, mesmo com a ausência de precipitação
ainda é possível observar alguma redução de perdas por volatilização de NH3
(CANTARELLA; MARCELINO, 2008).
16
2 MATERIAIS E MÉTODOS
O experimento foi conduzido a campo, na área experimental da Fundação MT
localizada nas coordenadas geográficas 12º 26’ 16,5” S e 55º 39’ 09,9” W e altitude
média de 390 m, no município de Sorriso.
O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso. Foram
realizados 5 tratamentos, que corresponderam a 5 diferentes formas de adubação de
cobertura. As parcelas foram compostas por quatro linhas de cinco metros de
comprimento espaçadas por 0,45 m sendo colhidas as duas linhas centrais. Entre as
parcelas houve uma bordadura de três linhas do mesmo híbrido. O híbrido utilizado
foi o Syngenta Maximus TL Viptera, caracterizado como ciclo precoce. A semente já
possuía tratamento químico de inseticidas (ingrediente ativo): Deltametrina 2,5% na
dose de 0,04 l/t e Pirimifós-Metílico 50% na dose de 0,016 l/t. e Fungicidas: Captana
50% na dosagem de 1kg/t, Fludioxonil 2,5% e Metalaxil-M 1%, ambos na dose de 1,5
l/t.
A semeadura foi realizada no dia 23 de novembro de 2015 com plantadeira
Jumil a vácuo de 7 linhas e espaçamento de 0,45 m entrelinhas. Na ocasião do plantio
foi aplicado no sulco 500 kg/ha do adubo formulado 02-20-18. A densidade
populacional foi ajustada levando em conta a germinação de 90% para 60 mil plantas
por hectare. O plantio ocorreu sobre resíduos culturais de Brachiaria ruziziensis.
No decorrer do ciclo da cultura, para controle de pragas e doenças foram
necessárias uma aplicação de fungicida (Opera®, 0,75 L/ha) e uma de inseticida
(Trinca Caps®. 0,03 L/ha).
A aplicação em dose única (250 kg/ha) da uréia NBPT (Tiofosfato de N-n-
butiltriamida) em superfície e uréia tradicional incorporada ao solo ocorreram quando
a planta apresentava os estádios fenológicos v4 e v6 (4 e 6 folhas desenvolvidas
respectivamente). A testemunha foi aplicada no estádio fenológico v4. A uréia
tradicional foi incorporada nas entrelinhas aproximadamente 6 cm de profundidade.
A colheita foi totalmente manual realizada 133 dias após a semeadura, sendo
colhidas somente as espigas das duas linhas centrais de cada parcela (área útil). O
diâmetro de colmo foi obtido também com a avaliação somente da área útil.
A palha de todas as espigas foi removida e então iniciou se simultaneamente
a mensuração das fileiras de grãos por espiga através da contagem, diâmetro de
espiga e comprimento de espiga com o auxílio de um paquímetro. A debulha ocorreu
17
manualmente e os grãos foram armazenados em sacolas plásticas. A massa de mil
grãos ocorreu com a contagem manual de duas amostras de cada parcela, as quais
foram pesadas em uma balança digital de precisão. A produtividade foi obtida através
da pesagem de todos os grãos de cada parcela, utilizando a mesma balança. A análise
estatística se procedeu com o programa GENES (CRUZ,2013).
18
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os dados obtidos no experimento foram submetidos a análise de variância,
através do teste F. Apenas a variável fileira de grãos por espiga (FGE) não apresentou
diferença significativa.
O coeficiente de variação (CV%) mais alto encontrado foi de 6,63 % na
variável produtividade (P) e o mais baixo foi 1,68% na avaliação do peso de mil grãos
(PMG). Segundo Carneiro et. al. (2010), o CV é um cálculo usado para determinar a
precisão de um experimento, podendo classificar como alta precisão experimentos
com percentuais menores que 10%. Com isso, é possível verificar a qualidade em que
o presente trabalho foi conduzido.
Tabela 1 - Resumo da análise de variância em blocos ao acaso de características avaliadas em milho, em experimento conduzido em Sorriso-MT, 2016.
FV GL Quadrados Médios
DE (cm) CE (cm) FGE (un) DC (cm) PMG (g) P (kg/ha)
Blocos 4 0.0074 0.3187 0.1503 0.0016 42.115 370120.96
Tratamentos 4 0.0495 ** 2.2074 ** 0.1254 ns 0.1013 ** 161.21 * 1195052.86 **
Resíduo 16 0.0074 0.1841 0.0623 0.0105 34.1713 119811.26
Média 4.95 14.73 14.9 2.71 348.76 5221.68
CV (%) 1.74 2.91 1.68 3.77 1.68 6.63
** e * significativos a 1 e 5% de probabilidade; respectivamente; pelo teste F; ns não-significativo; pelo teste F. DE: Diâmetro de Espiga; CE: Comprimento de Espiga; FGE: Fileira de Grãos por Espiga; DC: Diâmetro do Colmo; PMG: Peso de Mil Grãos P: Produtividade.
Como pode ser observado logo abaixo, os maiores diâmetros de espiga foram
identificados nos tratamentos 4 (Uréia tradicional incorporada V6) e 3 (Uréia NBPT em
superfície V4) com 5,062 cm e 5,038 cm, respectivamente. Ambos não diferiram entre
si. Seguidos dos tratamentos 5 e 2 (Tabela 2).
Na avaliação do comprimento de espigas, o tratamento 3 (Uréia NBPT em
superfície v4) foi o que teve o maior comprimento medindo 15,512 cm, seguidos dos
tratamentos 4 (Uréia tradicional incorporada em v6) e 2 (Uréia Tradicional Incorporada
19
em v4) onde não houve diferença significativa entre eles com 15,102 cm e 14,792 cm,
respectivamente. Para esta variável, a testemunha (Uréia tradicional em superfície v4)
apresentou a menor média (13,750).
Para a quantidade de fileiras de grãos por espiga, não houve diferença
significativa entre todos os tratamentos, incluindo a testemunha.
Para a variável diâmetro do colmo, o melhor resultado foi obtido no tratamento
5 (Uréia NBPT em superfície V6) medindo 2,89 cm, porém, não diferiu
significativamente dos tratamentos 3 (Uréia NBPT em superfície V4) e 4 (Uréia
tradicional incorporada V6) com 2,788 cm e 2,734 cm de diâmetro, respectivamente
(Tabela 2).
Quanto ao peso de 1000 grãos, o tratamento 3 proporcionou o melhor
resultado com 355,1g, seguido do tratamento 4, 5 e 2 que não diferiram
significativamente entre si com as massas de 350,7g, 350,6 g e 347,6g
respectivamente. O tratamento 1 foi o que apresentou a menor massa de 1000 grãos,
pesando 339,8g (Tabela 2).
Tabela 2 - Médias de características de milho avaliadas em Sorriso-MT, 2016.
MÉDIAS DE (cm) CE (cm) FGE DC (cm) PMG (g) P (kg/ha)
TRAT 1 4.816 b 13.752 c 14.792 a 2.526 c 339.8 b 9 700 b
TRAT 2 4.912 ab 14.792 ab 14.770 a 2.620 bc 347.6 ab 11 955 a
TRAT 3 5.038 a 15.512 a 14.976 a 2.788 ab 355.1 a 12 191 a
TRAT 4 5.062 a 15.102 ab 15.142 a 2.734 ab 350.7 ab 12 368 a
TRAT 5 4.946 ab 14.494 bc 14.814 a 2.890 a 350.6 ab 11 797 a
Médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. DE: Diâmetro de Espiga; CE: Comprimento de Espiga; FGE: Fileira de Grãos por Espiga; DC: Diâmetro do Colmo; PMG: Peso de Mil Grãos P: Produtividade.
O rendimento de grãos por parcela não houve diferença significativa de massa
entre os tratamentos 2,3,4 e 5. Porém em relação à testemunha (Uréia tradicional em
superfície v4), todos foram estatisticamente superiores. Este resultado é contraditório
ao encontrado por Valderrama et. al, (2014), onde os autores compararam a eficiência
da uréia tradicional x uréia revestida com diferentes polímeros e concluíram que não
há diferença entre ambas na produtividade de grãos de milho. No entanto, para
20
Scivittaro et al. (2010) ao avaliarem perdas de nitrogênio por volatilização da amônia,
observaram que houve uma redução de 88% de perdas com a utilização de uréia
NBPT na cultura do arroz irrigado.
Apesar da não significância estatística em relação aos demais tratamentos, a
maior produtividade de grãos foi alcançada com a incorporação da uréia tradicional
ao solo, no estádio fenológico V6 (Tratamento 4), o qual correspondeu a 206,1 Sc/ha.
Em seguida, observou-se a segunda maior produtividade com a aplicação de Uréia
NBPT sob a superfície do solo no estádio fenológico V4 (Tratamento 3), resultando
num rendimento de 203,1 Sc/ha, ou seja, uma diferença de apenas 3 sacas/ha (Figura
1).
Neste caso, considerando a viabilidade de operação, a uréia NBPT aplicada
em superfície é mais satisfatória que a incorporação da uréia tradicional, pois a
aplicação superficial do fertilizante pode ser realizada com um implemento de alto
rendimento operacional. Já a incorporação nas entre linhas da cultura, necessita de
um equipamento especifico, de tamanho reduzido e que opere em baixa velocidade.
Desta forma, acaba implicando na elevação do custo operacional e diminuição do
rendimento de trabalho (PIONEER, 2005).
Figura 1 - Rendimento de grãos de milho em Sc/ha.
21
CONCLUSÃO
Neste experimento foi possível concluir que tanto a uréia NBPT aplicada em
superfície quanto a uréia tradicional incorporada ao solo aumentam a produtividade
da cultura do milho, independentemente do estádio fenológico.
Levando em consideração a produtividade e o rendimento operacional,
conclui-se que o melhor resultado obtido neste experimento, para a cultura do milho,
é referente a aplicação de Uréia polimerizada (NBPT) sob a superfície do solo, durante
a emissão da quarta folha (V4).
22
REFERÊNCIAS
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