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O RIOMOINHENSE ANO II * Nº 10 * DEZEMBRO 2006 DIRECTOR: RUI ANDRÉ Mau tempo faz estragos PÁG. 13 Novo espaço de lazer foi inaugurado PÁG. 12

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PÁG. 13

Novo espaço de lazerfoi inaugurado PÁG. 12

Page 2: Mau tempo faz estragos PÁG. 13 O RIOMOINHENSE · 4 À conversa com... DEEMBRO 2006 Jorge Miguel Santos Silva é con-siderado um exemplo a seguir no que respeita à preservação

DEZEMBRO 2006Editorial2

Numa sociedade existem vários tipos de pessoas. Infelizmente os defeitos são mais realçados e as qualidades são meramente esquecidas ou simbolica-mente faladas.O Riomoinhense é um boletim informativo que foi ressuscitado de uma ideia que há cem anos atrás foi inovador. Naquele tempo não havia televisão, rádio e um dos poucos meios de aprender mais era a leitura e a transmissão oral da nossa cultura.Actualmente, os jornais diários, a televisão, a rádio entrega-nos qualquer tipo de informação e perigo-samente orientam-nos para um consumo excessivo e alteram os nossos pensamentos criativos para uma atitude/comportamento passiva e não participativa.As pessoas ficam horas e horas a frente do televisor, da consola de jogos etc. ...A vida é uma correria e cada vez mais as pessoas fi-cam doentes fisicamente e sobretudo mentalmente.A nossa freguesia não foge à regra. Os mais novos sabem muito pouco da história dos nossos antepas-sados.Este boletim teve nos seus nove números anterio-res erros de ortografia e/ou de troca de nomes mas desde que foi criado mais pessoas ficaram a saber mais sobre as suas origens, a sua história, o seu

“O RIOMOINHENSE”O TESTEMUNHO

património, etc… e se não tivesse existido ficaríamos sem nenhum registo para deixar para as próximas gerações.Aos criticados e aos esquecidos que por tudo e todos são referenciados por fazer alguma coisa nesta vida. Para eles (onde estou inserido) a minha solidariedade e estima por serem pessoas activas e não perfeccio-nistas. As qualidades antes dos defeitos para uma vida mais saudável.

Dar com o coração não é a mesma coisa que dar com a mão.

Daqui a 50 anos, os nossos filhos, netos ou bisnetos saberão apreciar todos os boletins publicados como eu fiquei fascinado com Os Riomoinhenses realiza-dos no início do século XX: as histórias, as procissões, os poemas e as fotografias daquela época.Essa riqueza cultural faz de mim uma pessoa mais feliz por saber mais sobre os meus antepassados. O meu papel neste mundo é recolher mais informa-ções e passar o testemunho a quem desejar recebê-las.

Bem hajam

Rui AndréDirector

O Riomoinhense está renovado e vai crescer ainda mais.Um meio de comunicação que quer ser melhorado e que foi acarinhado

pelos jovens da recém-criada Associação Juvenil “Remoinhos d´Água”.Continuar este projecto até um dia estes jovens poderem voar e trabalhar

sozinhos e para que, também eles possam entregar às gerações vindou-ras o seu testemunho (algo que raramente se fez na nossa freguesia).

A nossa história, a nossa identidade cultural deve ser defendida e sobre-tudo preservada para que os nossos filhos fiquem orgulhosos.

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DEZEMBRO 2006Recepção

PROPRIEDADEAssociação JuvenilRemoinhos d’Àgua

DIRECTORRui André

REDACÇÃOMário Medroa

Rui AndréSónia Pacheco

PAGINAÇÃOSónia PachecoPUBLICIDADE

Rui AndréCONTACTO960211062

[email protected]

COLABORARAMNESTE NÚMERO

Adolfo Pires; Álvaro Baptista; Fátima Be-

lém; Filomena Lopes; M.L.J.; Paulo Alves;

Tiago Leituga

3

Quando é que sai o próximo boletim informativo “O Riomoinhense”? Esta é a pergunta que mais tenho ouvi-do ultimamente. A minha reacção a esta questão tem sido de perplexi-dade, pois não tinha a noção de que “O Riomoinhense” era, como se diz literariamente, um best-seller, e que era minuciosamente lido da primeira à última página.“Caramba, mas que grande respon-sabilidade temos!”. Pensei eu, pois a Remoinhos d’Água acaba de receber o testemunho dum projecto jornalístico ancestral, que se transformou num su-

“O RIOMOINHENSE”RECEPÇÃO DO TESTEMUNHO

Mário MedroaPresidente da AssociaçãoJuvenil Remoinhos d’Água

cesso em virtude dos seus fiéis leitores terem esgotado todos os exemplares de todos os números anteriores.Ora, como cada transição implica uma mudança, a Associação Juvenil Remoi-nhos d’Água apresenta-vos agora o novo grafismo e formato do boletim informativo “O Riomoinhense” que esperamos ser do vosso agrado.

Kandandos*

(Kandandos - Do dialecto Angolano Kimbun-du que significa: Abraços)

O RIOMOINHENSE

C. Nº 129 988 049 Tel.: 241 881 154 Rio de Moinhos-Abrantes

FARMÁCIA ESTEVESDirecção Técnica:

Maria Lurdes L. P. Rosa

Gráfica“Prova de Cor”

Abrantes

500 exemplares

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DEZEMBRO 20064 À conversa com...

Jorge Miguel Santos Silva é con-siderado um exemplo a seguir no que respeita à preservação do património e da natureza. Tem 39 anos, vive em Abrantes e é Ge-rente Bancário no Millenium BCP de Vila de Rei. Em 2003, comprou um moinho, na Pucariça, fregue-sia de Rio de Moinhos, e agora a sua grande ambição é concluir a sua recuperação, para que também possa proporcionar à sua esposa e à sua filha um maior contacto com a natureza. “A Pucariça é um local onde a natureza ainda se conserva intacta. É uma localidade rural e está situada perto da cidade, tendo bons acessos”, afirma Jorge Silva que, durante o verão, passa quase todos os serões e noites neste moinho com a sua família. “O sossego, a natureza e, sobre-tudo, a água a correr debaixo do meu moinho fazem deste local um encanto para viver e apreciar o ambiente”. Os moinhos, que, noutros tempos, integravam a economia desta aldeia, tornaram-se hoje uma marca, uma história, uma identidade da freguesia.

JORGE SILVA

“O sossego, a natureza e, sobretudo, a água a correr debaixo do meu moinho fazem deste local um encanto para viver e apreciar o ambiente”, afirma Jorge Silva

Para além de ser membro dos Vespinos Abrantinos, Jorge Silva é também um acérrimo defen-sor da preservação da natureza. Considera que a água que existe por todo o lado poderia ser um dos ex-libris da freguesia, mas “aqui as pessoas não sabem dar o valor que a água merece”. Jorge Silva lamenta que a população riomoinhense “tenha um comple-to desprezo pela água” e conde-na o facto de, por vezes, “existir

egoísmo entre os vizinhos”.Feliz com esta nova forma de vida que o deixa saborear os encantos da natureza, Jorge Silva deixa ainda uma mensagem: “Espero que os comportamentos negativos para com o ambiente e, sobretudo, para com a ribeira sejam alterados e que possamos ver daqui a uns anos uma ribeira limpa com um ordenamento ribeirinho aproveitado e valori-zado”.

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DEZEMBRO 2006 5Crónica

- Existiram três barbearias, a do Xitas na rua direita logo a seguir à salsicharia da Cristinita; num rés-do-chão a do Manuel Augusto Morais que antes tinha sido a oficina de bicicletas do Manuel dos Santos Fernandes (chamado “o perninhas”) e a do Álvaro na rua direita.

- Duas figuras marcantes na nossa terra foram: o alfaia-te Marcado que morou num rés-do-chão aonde existe a sede da filarmónica e que depois foi morar para a rua Avelar Machado defronte do João Pimenta, antes do fundo da aldeia e o não menos famoso sapateiro “o calcinhas”.Os dois fizeram uma equipa e muniram-se de equi-pamento tais como: teodolito, bandeirolas, tês, etc. … e foram para Martinchel e Aldeia do Mato fazer um suposto estudo para uma via de caminhos-de-ferro. O estudo deles implicava sempre em cortes de habita-ções existentes. As pessoas apavoradas pediam-lhes para lhes poupar as casitas e alterarem o traçado, o que eles depois o faziam.Resultado final: Voltavam para Rio de Moinhos com diversas ofertas tais como: azeite, presuntos de porco, ovos, galinhas, etc. …Mais tarde tudo isso foi descoberto pelo simples e humilde povo das citadas povoações.

- O João Gama que antes tinha sido marítimo/fra-gateiro teve uma taberna ao fundo da aldeia, mais tarde transformou tudo em estalagem, a primeira na terra. Recebia os cavaleiros viajantes aonde dormiam, comiam e instalavam as muares/bestas nos estábulos. Vi muitas vezes os viajantes de mercadorias darem aos animais as famosas “sopas de cavalo cansado”, era pão

RECORDANDOO PASSADO

ADOLFO PIRES

regado com vinho tinto.

- Era cómico e giro ver o Manuel Pardal e o Frederico Abóbora (filho) a jogarem as cartas na taberna (mais tarde foi a sede do Sport Estrela Riomoinhense). En-quanto eles jogavam, por vezes atravessava a taberna o burro dele que ia para a sua cocheira que ficava na retaguarda e fazia na sua passagem os seus dejectos.

- Na rua paralela que vai para a rua das duas bicas, de-fronte de uma garagem, viveu um Sr. Major de nome Campos, tinha uma palmeira grande no seu quintal. Era sua empregada uma filha do Manuel Pardal que casou com o José Chauffer mais tarde grande empre-sário de camionetas de carga.

- Na minha juventude existiam quatro (pias de burro) bebedouros de animais, uma junto da fonte da Chã, outra ao fundo da aldeia, junto ao tronco do Luís Brás e outra no azinhal (esta privada).

- Na rua direita existiu a taberna do Manuel Pires, de-fronte da actual farmácia. Mais tarde este Sr. passou a explorar a azenha/moinho de moer farinha. Na taber-na tinham dois jogos: o jogo do burro que se jogava com uma peça circular e chata (chamado disco) e um tabuleiro em preto com números e outro jogo seme-lhante ao bilhar de hoje (de nome negos).

- Nas traseiras das tabernas do Pardal, na rua direita e do manholas, na rua Avelar Machado, jogava-se ao chinquilho, muito concorrido por alguns habitantes da terra.

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DEZEMBRO 20066 Novas

A Associação de Carácter Juvenil “Remoinhos d’Água”, da Freguesia de Rio de Moinhos, colaborou, no dia 24 de Agosto, com a Federa-ção das Associações Juvenis do distrito de Santarém (FAJUDIS) e com o Instituto Português da Ju-ventude (IPJ), ao receber na nossa freguesia um grupo de jovens.Assim sendo, por volta das 09h00, recebeu-se esse grupo de Jovens que participavam num Campo de Trabalho Internacional, onde para além dos portugueses, consta-vam também um participante de nacionalidade espanhola e uma participante de nacionalidade suíça.Após breve apresentação de todos os jovens, deu-se início ao plano de actividades elaborado pela “Remoinhos d’Água”. Tomou-se o pequeno-almoço no poli-desportivo da freguesia, onde à mesa estavam alguns dos doces

CAMPO DE TRABALHO INTERNACIONAL

da nossa doça-ria regional. Foi sob o gosto das tigeladas, que se seguiu em direc-ção à Pucariça, onde após algu-mas explicações dadas por Maria dos Anjos se viu como é que são confeccionadas

as tão conhecidas Tigeladas.Depois de confeccionadas e devoradas, chegou a altura de se passar à parte laboral, pois, como já foi referido, esse grupo de jovens participava num campo de trabalho e, como tal, tinham de fazer um total de 4 horas de trabalho diário.O trabalho planeado foi a limpeza da zona envolvente do cais fluvial de Rio de Moinhos, de onde se retirou cerca de uma centena de quilos em lixo, que foi alvo de triagem e posterior acondicio-namento junto aos respectivos ecopontos.Com o trabalho praticamente terminado e aproveitando a presença das várias sombras exis-tentes neste local, serviu-se um belo almoço à base dos nossos enchidos.Para o período da tarde estavam planeadas outras actividades e

visitas, mas o convívio foi mais forte e só se visitou a Igreja de Rio de Moinhos. Quando a visita ter-minou eram horas de jantar e de receber o Presidente da FAJUDIS, Jorge Claro, o Delegado Regional do IPJ, Hugo Cristóvão, e o Ve-reador do Desporto da Câmara Municipal de Abrantes, Manuel Valamatos que vieram reforçar a importância das actividades realizadas.À noite foi a hora da despedida, mas ficou a recordação de um dia bem passado e a certeza de que as pessoas que recebemos gostaram do dia e principalmente da riquíssima história da nossa freguesia.

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DEZEMBRO 2006

Novas 7

Depois da participação da Remoinhos d’Água no Campo de Trabalho Internacional, surgiu a oportunidade de alguns elementos da Associação se juntarem ao Grupo do Campo de trabalho. Deste modo, dois dias depois, cinco membros da Remoinhos d’Água dirigiram-se para a localidade de Chãos, no Concelho de Rio Maior.Tendo ficado instalados nas fantásticas instalações do Ran-cho Folclórico de Chãos, de 27 de Agosto a 1 de Setembro, os jovens colaboraram no restauro de janelas de uma casa antiga, que se encontrava em fase de recuperação, desti-nando-se à divulgação de aspectos culturais da localidade. Mas como o campo de trabalho não era só para trabalhar, os nossos jovens desfrutaram de uma visita às salinas de Rio Maior, de um passeio de BTT pela serra de Aire e Candeei-ros, de uma visita nocturna a uma gruta e, no último dia, de uma descida de canoas no rio Zêzere.Desta forma, valorizou-se a Associação, a Freguesia e os valores pessoais de cada um dos participantes, uma vez que esta actividade lhes proporcionou muito convívio, troca de experiências com jovens de outras nacionalidades e um conhecimento mais aprofundado de um cantinho do nosso Portugal.

CAMPO DE TRABALHO EM CHÃOS

A Associação de carácter Juvenil “Remoinhos d’Água”, aderiu no dia 08 de Agosto ao Projecto Tampinhas. Este projecto foi criado pela Asso-ciação Tampinhas, é coordenado pelo Governo Civil de Santarém e apoiado logísticamente pela Resitejo.O projecto Tampinhas, consiste na recolha e entrega de cerca de 1 tonelada de todos os ti-pos de tampas, cápsulas, ou rolhas de plástico, para posterior valorização através da recicla-gem. A nossa associação ao aderir a este pro-jecto, comprometeu-se a entregar essa tonela-da de Tampinhas de forma faseada á empresa Resitejo, que é a responsável pela recolha e entrega das mesmas á empresa recicladora. O retorno desta entrega será efectuado pelo Governo Civil de Santarém através da oferta de material ortopédico, que a Associação “Remoi-nhos d’Água”, decidiu doar ao Centro de Apoio a Idosos da freguesia de Rio de Moinhos. Para este fim, irão ser colocados em vários locais da freguesia e do Concelho de Abran-tes, recipientes para a recolha das tampinhas. Contamos com a sua colaboração!

PROJECTOTAMPINHAS

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DEZEMBRO 20068 Publicidade

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DEZEMBRO 2006 9Novas

A Associação de carácter juvenil “Remoinhos d’Água”, participou nas comemorações do Dia Internacional da Juventude, que se realizou nos dias 11, 12 e 13 de Agosto, no Parque Aventura do Agroal, em Ourém. Esta comemoração, foi uma organização conjunta da Câmara Municipal de Ourém, da Delegação Regio-nal de Santarém do IPJ, da FAJUDIS e da ADIRN que proporcionaram às Associações Juvenis do Distrito

DIA INTERNACIONAL DA JUVENTUDE

A Associação Juvenil Remoinhos d’Água já pertence ao Conselho Municipal da Juventude de Abrantes, tendo integrado, nos dias 7 de Outubro e 24 de Novembro, as reuniões do Conselho Municipal de Juventude. Desta sessões resultaram excelentes propostas da Câmara Municipal de Abrantes (C.M.A.) ás Associações Juvenis do Concelho. A Associação Juvenil da nossa freguesia aderiu prontamente.No próximo número de “O Riomoinhense”, aborda-remos mais especificamente as propostas apresen-tadas pela C.M.A ás Associações Juvenis do Concelho e os pro-jectos apresentados á C.M.A pela Remoinhos d’Água. O Conselho Municipal de Juven-tude de Abrantes é um organismo de auscultação, informação e consulta que funciona junto da C.M.A, sendo o seu funcionamen-to assegurado através dos serviços de juventude da autarquia. Fazem

CONSELHO MUNICIPALDA JUVENTUDE DE ABRANTES

parte do referido órgão, o Vereador com o pelouro da Juventude no executivo camarário, um represen-tante da Assembleia Municipal e os representantes das Associações de Estudantes, Juvenis e de organi-zações políticas. Das várias competências do Conselho Municipal de Juventude de Abrantes, destacamos os pareceres e informações que são apresentados à C.M.A, sobre os problemas dos jovens do Concelho e sobre as poten-cialidades de realização dos mesmos.

de Santarém três dias com diversas actividades. Do plano de actividades, destacaram-se os concertos musicais, as provas de canoagem, de BTT, de orienta-ção, e as sessões de esclarecimento acerca do asso-ciativismo juvenil. De referir que a associação Juvenil de Rio de Moinhos aproveitou as referidas come-morações para a troca de informações e estabelecer contactos para futuros intercâmbios.

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DEZEMBRO 200610 Novas

Cerca de uma centena e meia de crianças juntaram-se, no dia 10 de Novembro, em Rio de Moinhos para festejar o S. Martinho. Vindas de Rio de Moinhos, Martinchel, Aldeia do Mato e Abrançalha, desenvolveram diversas activida-des sob o olhar atento de 20 adultos.Depois dos Jogos Tradicionais orientados por Mário Pernadas e Rui Silvério, as crianças parti-ciparam no tradi-cional Magusto. De seguida apresen-taram um teatro sobre a Floribella e, por fim, foi servido o almoço na Quinta da Celbi.A ajuda dos Encarregados de Educação foi pre-ponderante para o sucesso desta actividade assim como todos os docentes e auxi-liares dos referidos estabelecimentos de ensino.

MAGUSTO

“Bolinhos, boliiinhos, á por-ta dos seus santiiiinhos!!!!” Foi sob estas palavras de ordem que os membros da Associação Juvenil Remoi-nhos d’Água ofertaram di-versos doces e guloseimas a todas as crianças que com eles se cruzaram á saída das missas e nas ruas da nossa aldeia.De inicio as crianças ficaram um pouco surpresas, mas

DIA DETODOS OS SANTOS

depressa se deixaram levar pela simpatia dos membros da associação e seguiram com os sacos na mão para o que era essencial, cumprir e preservar uma tradição. É precisamente por querer preservar os hábitos e cos-tumes dos nossos antepas-sados, que esta iniciativa levada a cabo pela Remoi-nhos d’Água se irá repetir todos os anos.

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DEZEMBRO 2006 11Novas

O II Encontro Nacional dos Rio de Moinhos de Portugal decorreu, este ano, na vila do concelho de Penafiel, nos dias 30 de Junho a 2 de Julho. Os Rio de Moinhos dos conce-lhos de Abrantes, Penafiel, Sátão, Borba, Arcos de Valdevez e Aljustrel juntaram-se mais uma vez para dar alma a mais uma edição deste evento.Foram três dias de festa onde não faltaram tasquinhas, stands, filarmónicas, ranchos folclóricos, dança moderna, grupos de música e poetas populares alentejanos. A nível desportivo, para além dos jogos tradicionais, disputou-se o

II ENCONTRO NACIONAL DOSRIO DE MOINHOS DE PORTUGAL

torneio de futsal entre as equipas dos seis Rio de Moinhos de Portugal, tendo a formação do concelho de Abrantes conquistado o primeiro lugar do pódio.Para Rui André, presidente da Junta de Fregue-sia de Rio de Moinhos (Abrantes), e fundador da iniciativa, este é “um projecto que teve origem num sonho que, nestes últimos dois anos, se tornou realidade”.A freguesia do concelho de Sátão recebe, em 2007, o III Encontro Nacional dos Rio de Moinhos de Portugal. As edições seguintes serão realizadas nos concelhos de Borba, em 2008, Arcos de Valdevez, em 2009, e Aljustrel, em 2010. O VII Encontro Nacional dos Rio de Moinhos de Portugal regressará às origens, estando agendado para a freguesia do conce-lho de Abrantes.

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DEZEMBRO 200612

Cristina Covão financiou o novo jardim da freguesia de Rio de Moinhos, inaugurado, no dia 3 de Setembro de 2006. A obra, no valor de 10 mil euros, contempla um jogo de água e um painel de azulejos que representa o mercado da aldeia, nos anos 50, onde se realizava precisamente neste local.A habitante da aldeia tem 90 anos e ofereceu-se para ajudar na requalificação do espaço em frente à sua casa, tendo

CRISTINA COVÃOFINANCIA NOVO JARDIM

recebido da junta de freguesia uma salva de prata como forma de agradecimento. Esta inter-venção surge no seguimento da política de embelezamento da aldeia que a Junta de Freguesia pretende praticar. Mas, por outro lado, o parque infantil que ali existia “não estava dentro das normas de segurança”, afirma Rui André, presidente da Junta de freguesia de Rio de Moinhos, que acrescenta: “Antes que alguém se magoasse, a autar-quia decidiu dar outra utilidade

O Rancho Folclórico “Os Moleiros” da Casa do Povo de Rio de Moinhos apa-drinhou o Rancho Folclórico “Quinta das Pinheiras” do Centro de Recupe-ração Infantil de Abrantes (CRIA), um projecto de alguns anos da monitora Filomena Sousa Lopes que conseguiu, por fim, pôr em prática com a ajuda da monitora Cristina Pires.Deste modo, no dia 5 de Julho de 2006, teve lugar nas instalações do CRIA uma actuação dos dois grupos, assim como, a cerimónia de apadri-nhamento que contou com a presença do Padre José Manuel Cardoso que abençoou a nova bandeira.Para “Os Moleiros” foi uma tarde dife-rente, divertida e uma nova experiên-cia porque conviveram e ficaram padri-nhos de um grupo folclórico especial a todos os níveis.O Rancho Folclórico “Quinta das Pinheiras” esteve depois presente no festival de folclore promovido pelos seus padrinhos, em Rio de Moinhos.

“OS MOLEIROS” APADRINHAM

RANCHO DO CRIA

Novas

| FILOMENA LOPES |

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DEZEMBRO 2006 13

A freguesia de Rio de Moinhos foi mais uma vez afectada pelo mau tempo. Nos dias 22 e 25 de Outu-bro de 2006, ventos for-tes e chuvas torrenciais provocaram estragos em toda a freguesia. As ribeiras aumentaram o seu caudal, galgaram as margens, alagaram os campos e inundaram algumas habi-tações.O mau tem-po provocou ainda a que-da de muros e árvores, pontes parti-das e estradas intransitáveis.

MAU TEMPO FAZ ESTRAGOS

Novas

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DEZEMBRO 200614

FILARMÓNICATEM NOVA DIRECÇÃO

Considerado um dos preferidos de Pavarotti, o maestro Stefano Nanni esteve, pela primeira vez, em Portugal para participar num concerto que decorreu, no dia 20 de Setembro, no Jardim do Restaurante Cristina, em Rio de Moinhos. No evento foi apre-sentado o novo trabalho do tenor italiano Giovanni D´Amore, intitulado “Mediterraneo Profumo Latino”, assim como, foi dada a conhecer a recentemente constituída “Associação Giovanni D´Amore”. Com a colaboração especial de Stefano Nanni, que participou nos projectos musicais de Luciano Pava-rotti e nas músicas representativas dos Jogos Olím-picos de Inverno 2006, em Turim, este CD apresenta melodias do século XX que foram interpretadas por figuras como Sinatra, Domingo, Pavarotti e Bocelli.Quanto à associação o lema é “ajudem-nos para ajudar”. É uma instituição particular de solidariedade social sem fins lucrativos que pretende angariar fun-dos para ajudar causas. Dos objectivos desta associa-ção destaca-se o apoio e a solidariedade para com os mais desprotegidos, nomeadamente, a prestação de cuidados a vítimas de incêndios, de guerras, de catás-trofes naturais ou de conflitos.

STEFANO NANNIPRIMEIRA VEZ EM PORTUGAL

A Sociedade Filarmónica de Educação e Beneficência Riomoinhense elegeu os novos órgãos directivos para o triénio 2006-2009.

DIRECÇÃOPresidente: Filipa Cristina Paulino Soares

Vice-Presidente: José Victor Marques de MatosTesoureiro: José Eduardo Filipe Martins

Secretário: Alice Ramos BatistaVogal: Maria João Rosado Breites Ferreira

CONSELHO FISCALPresidente: Francisco Rosa Damas

Secretário: Januário Catarino MoraisRelator: Bela Cristina

ASSEMBLEIA-GERALPresidente: Rui Manuel Vasco André

Vice-Presidente: Nelson José Paulino Soares1º Secretário: Vítor Miguel Jacinto Matos

2º Secretário: Maria Fátima da Costa PetrincasVogal: Manuel Pombo Antunes

Giovanni D’Amore e Stefano Nanni

Cultura

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DEZEMBRO 2006 15Desporto

A Associação de Carácter juvenil “Remoinhos d’Água”, organizou no dia 5 de Agosto de 2006, a sua 1ªDescida de Canoas no Rio Tejo.À hora estipulada, os 14 partici-pantes compareceram no largo de Rio de Moinhos com uma excelente disposição, o que fazia prever como se veio a confirmar, um dia muito divertido. De seguida, deu-se início ao trans-porte dos participantes, que se dirigiram para a freguesia do Pego através das carrinhas da Socie-dade Filarmónica Riomoinhense e da Junta de Freguesia de Rio de Moinhos que apoiaram esta iniciativa. Já na Freguesia do Pego, e ainda antes do início da descida em direcção ao Cais Fluvial de Rio de Moinhos, os monitores deram aos 14 participantes, alguns esclareci-mentos técnicos sobre o manuse-amento das embarcações e sobre condições de Segurança.Com a entrada dos participantes

I DESCIDA DE CANOAS NO RIO TEJO

na água, a boa dispo-sição aumentou, pois as primeiras pagaiadas trouxeram momentos engraçados, que a par das paisagens envol-ventes e das paragens para conviverem e se refrescarem com bebidas e vários mer-gulhos, fizeram desta descida de canoas um sucesso.De salientar, que aquando da passagem dos participantes pelas obras do açude, se prestou homenagem ao malogrado monitor do Grupo de Espeleologia de Óbidos que dias antes falecera naquele local, com um minuto de silêncio. Ultrapassado este obstáculo com as canoas nas mãos, os parti-cipantes, foram os primeiros a passar pelo açude após o referido acidente, aceleraram a frequência das remadas em direcção ao Cais

fluvial de Rio de Moinhos, onde os aguardava um belo almoço servido á sombra dos Salgueiros existentes neste Centenário local.No final, o balanço desta acti-vidade foi positivo, porque se conseguiu aproveitar e valorizar as boas condições que o Rio Tejo nos proporciona para a prática desta modalidade, e porque se renta-bilizou a área envolvente ao Cais Fluvial de Rio de Moinhos, através do desembarque das canoas e com a permanência dos partici-pantes neste local para o almoço e consequente convívio. Tendo Rio de Moinhos sido uma freguesia de “Marítimos” e de pessoas relacionadas com o rio, quantas pessoas terão desembar-cado ou embarcado no nosso Cais fluvial nos últimos anos?

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DEZEMBRO 200616 Desporto

A equipa de Rio de Moinhos arrebatou o 2º lugar no prémio da disciplina, relativamen-te à época 2005/2006, tendo recebido 500 euros. Para o técnico Mário Pernadas o pré-mio é o resultado de um trabalho esforçado e contínuo de toda a equipa.

INATEL - PRÉMIO DISCIPLINA

Realizou-se nos dias 01 e 02 de Setembro de 2006, o I Torneio de Pro Evolution Soccer da Associa-ção Juvenil Remoinhos d’Água. O evento realizou-se na Sede Social de Rio de Moinhos e contou com a participação de 23 jogadores e muitos apoiantes, que após duas fases de grupos, se qualificaram para as meias-finais e consequen-te final.Os quatro melhores foram: Tomás Martins, Duarte Pedro, Duarte Correia, todos de Rio de Moinhos, e Tiago Ruivo de Abrantes, mas a vitória final sorriu ao Tiago Ruivo que no jogo decisivo bateu o Tomás Martins por 3-1. No pó-dio, e com a música “We are the Champions” a tocar, estiveram: Em 1º lugar o Tiago Ruivo que rece-

I TORNEIO PRO EVOLUTION SOCCERbeu um leitor de mp3, em 2º lugar o Tomás Martins que recebeu uma bola de futsal, em 3º lugar o Duarte Pedro que ganhou uma inscrição no vídeo clube 24H, e por último esteve o Nuno Medrôa que venceu o prémio fair-play. Aqui fica também um agradecimento especial a todos as pessoas que ace-deram emprestar as televisões, PS2 e os jogos.O Pro Evolution Soccer é um excelente jogo de futebol, que foi concebido para várias plataformas multimédia como

por exemplo: a Playstation, a X-Box, os PCs … Este é um dos jogos, que a nível Mundial mais jo-gadores possui, em virtude de ter uma fantástica jogabilidade e um elevadíssimo índice de realidade.

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DEZEMBRO 2006 17Letra a Letra

A seca e as altas temperaturas faziam prever que o verão fos-se o mais quente dos últimos cem anos. Hospitais, bombeiros, protecção civil encontravam-se em alerta amarelo. De hora a hora as rádios difundiam as medidas a tomar, principalmente com idosos, crianças e doentes.Mas ele, indiferente ao calor e a qualquer alerta, cumpria mais uma vez o ritual de há cinquenta anos.Na Praça do Município todos já conheciam aquele homem de fato creme, carteira na mão e que abordava os poucos clientes que àquela hora se aventuravam pelas sombras das esplanadas.- Conhecem? – perguntava ele abrindo a carteira e mostrando uma foto já amarelada de uma mulher que sorria.- Foi médica no hospital velho, mas agora todos dizem que não sabem quem é… A última vez que a vi ia no autocarro para Fátima, levava uma criança, talvez afilhada. Chamei-a, mas ela fingiu nem me ver!Alguns ignoravam-no, outros respondiam-lhe e convidavam-no a sentar-se e a tomar uma água fresca. Mas ele nem parava. O seu tempo passava a correr e ele sem a encontrar…Na cidade era bem conhecida a

ALERTA AMARELO| FÁTIMA BELÉM |

sua história.Ele fazia a tropa no quartel de Abrantes. Ela fazia os primeiros anos de internato no hospital da cidade.Um pequeno acidente na recruta fez os seus caminhos cruzarem-se e… o amor nasceu.Nas horas vagas falavam dos seus sonhos, dos seus projectos. Do que fariam e diriam quando ele viesse da tropa, quando ela abrisse o consultório…Falavam do passado, do futuro e amavam-se no pequeno quarto que ela alugara na Pensão Aliança. Os seus mundos diferentes fun-diam-se e confundiam-se.A menina, filha de lavradores abastados abria a sua alma e o seu corpo ao filho dos pobres pastores da serra. Mas o amor tudo pode e tudo esconde e eles nem viam a diferença que os separava. Eles não viram, mas os pais dela viram.Uma noite vieram busca-la ao pequeno quarto da pensão e na manhã seguinte ele foi encarce-rado na prisão militar de Tomar acusado de um delito que ele já nem se lembra.Só lembra que nunca mais a viu. Procurou, revirou os infernos, mas nunca mais a viu.A não ser naquele dia em que os autocarros se cruzaram, ele seguin-

do mais uma pista, talvez falsa, ela a caminho de Fátima, acompanha-da de uma criança, talvez afilhada.Passaram cinquenta anos de buscas.As desilusões, a idade e o calor daquele verão vergaram finalmen-te a sua vontade e o seu corpo caiu sem forças à porta da Câmara Municipal.Os bombeiros levaram-no para o hospital já inconsciente. Em desespero os médicos puseram-no a soro.Era mais um idoso desidratado e com poucas esperanças de sobre-viver, mas a médica sentiu pena dele e sentou-se à sua cabeceira.Por momentos o seu corpo tremeu. Abriu os olhos e ao ver o rosto da médica que o olhava, murmurou um nome:- Angelina…Sorriu e partiu rumo ao além.Ninguém sabia quem ele era, o seu nome deveria constar da certi-dão de óbito.A médica que lhe acompanhou os últimos momentos, abriu-lhe a carteira que ele mantinha na mão. Perante os seus olhos de espanto ele viu e reconheceu a mulher da foto. Sorrindo para ela estava o rosto de sua mãe, guardado para sempre na carteira do pai que ela toda a vida procurara.

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DEZEMBRO 200618 Letra a Letra

Não queiras o coraçãoperdido, que se encontrarcoisas perdidas, achadasnão são de quem as achar

Quando o sobreiro der rosasE a cortiça for ao fundoSó então se acabarãoAs más línguas neste mundo

Primaveras, mocidadesOutonos, desilusõesInvernos, sombras saudadesE luto nos corações

QUADRAS POPULARES

Que lindo botão de rosaAquela roseira temDe baixo ninguém lhe chegaA cima não vai a ninguém

Oh mar alto, oh mar altoOh mar alto sem ter fundoMais vale andar no mar altoNo que nas bocas do mundo

As solteiras são de ouroAs casadas são de prataAs viúvas são de cobreE as velhinhas são de lata

Oh vida da minha vidaOh vida do meu viverPara que quero eu a vidaSe nasci para morrer

Vida bela, vida belaDás-nos de graça o luarDás-nos o sol na janelaO resto é tudo a pagar

Não, não é Mãe nem o querMulher, quem por tal se temSó é Mãe, quem for mulherMas mulher só quem for Mãe

241 881 162 (Comércio)241 881 372 (Residência)

Rua Avelar Machado, 20-242200 Rio de Moinhos ABT

| COORDENADO POR M.L.J. |

JOÃO GARRAFÃO966 264 516

S E G U R O S

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DEZEMBRO 2006 19Ambiente

O Voluntariado para as Florestas consiste num programa de pre-venção das florestas por jovens voluntários, que vão vigiar, inventariar, limpar e reflorestar as áreas ardidas das florestas portuguesas.É um programa anual que visa a prevenção da floresta, do ambiente e da Natureza.Participei no Projecto “Cuidar da Floresta, é Garantir o Futuro”, motivado pela causa da solida-riedade e pelo contributo do exercício da cidadania, abdiquei das minhas férias em prol do voluntariado e na defesa das nossas florestas.Sendo a minha área de for-mação vocacionada para a agricultura/florestas e sendo a Natureza um pólo de atracção, entendi que seria útil partilhar um esforço conjunto na pre-venção de incêndios. Durante o período de Julho a Setembro várias equipas, divididas por dois turnos, fazem a vigilância, diariamente, no concelho de Abrantes.Brigadas de jovens com três elementos, encontrando-se localizadas na Torre do Castelo

O Guarda-Rios é uma ave bastante comum em Rio de Moinhos.Encontra-se durante todo o ano no Rio Tejo e em alguns ribeiros e charcos. Alimenta-se de pequenos peixes e alguns insectos.É tímido e difícil de se encontrar no meio da vegetação ribeirinha, apesar da sua brilhante plumagem. Os seus chamamentos agudos e o seu voo rápido como uma seta são, frequen-temente, o que o observador mais sortudo consegue ver.Nidifica em Abril – Junho num túnel escavado num talude arenoso do rio.É uma espécie protegida e classificada como não ameaçada embora esteja em declínio devido à poluição aquáti-ca e à destruição da vegetação ribeiri-nha.

de Abrantes, zona de grande al-titude de onde se podem avistar grandes áreas geográficas, têm ao seu dispor equipamentos de vigilância e comunicação usados em situação de risco. Por várias vezes, após termos avistado fumo ao longe, através de binóculos determinámos as coordenadas geográficas no mapa avisando de imediato, por telemóvel, os Bombeiros da nossa cidade.O meu período de trabalho como voluntário teve uma dura-ção de um mês. Senti-me bem com a actividade desenvolvida numa tentativa de melhorar um pouco a nossa comunidade, conseguindo ao mesmo tempo contagiar colegas e amigos para o próximo Verão colaborarem numa actividade tão dignifican-te.Penso que o voluntariado é uma área a não desprezar, pois só com a colaboração de todos, seremos cidadãos mais activos, participativos e capazes de compreender o mundo que nos rodeia, trabalhando os valores, o respeito, a solidariedade, a amizade, a cidadania…

VOLUNTARIADOPARA AS FLORESTAS

AVES DE RIO DE MOINHOS

GUARDA-RIOS(ALCEDO ATTHIS)

| TIAGO LEITUGA || PAULO ALVES |

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DEZEMBRO 200620 Arqueologia

21 – Cabreira: A: na plataforma sensivelmente plana, abaixo da estação anterior virada para o Tejo, coorde-nada: 29SND658694; B: pico, seixos raspadores e trun-cados unifaciais, lascas, pesos de rede (TS), fragmento de seixo rolado em xisto com covinha, realizada através de picotado fino, enxó, mó plana e cerâmicas lisas, tendo uma delas pega de apreensão junto ao bordo (fig. 4); C: estaremos provavelmente perante um pequeno habitat ou a resultante a vestígios ineren-tes ao contacto directo com o povoado no topo do cabeço, dado ser um local de permanência assídua. O que não deixa dúvidas é estarmos perante vestígios do Neolítico final/ Calcolítico inicial de uma comuni-dade Tagana, já portadora de uma economia agrícola, embora não quantificável em termos de importância na economia do povoado, dado revelar pelos pesos de rede o recurso a uma economia de largo espectro ou de aproveitamento dos recursos directos e próxi-mos que a localização do povoado permitia; D: em CANDEIAS, BATISTA e GASPAR (no prelo) é a estação 86 – Cabreira.

22 – Caldelas: A: entre a estrada da barca e o natei-ro perto da casa rural de Caldelas, coordenada: 29SND656689; C e D: trata-se de uma pequena fonte, denominada Fonte do Piolho, praticamente tapada na parte frontal, com pequena bica. Trata-se talvez de alguma mina de água oriunda do cabeço fronteiro. De cronologia incerta, abasteceria certamente as casas de Caldelas.Em Caldelas já morava em 1835 António Alves a

VESTÍGIOS ARQUEOLÓGICOS - RIO DE MOINHOS (III)

esposa Maria Luísa e os filhos Ana e Manuel. De 1836 a 1867 os moradores eram Joaquim Pombo a espo-sa Helena da Conceição e os filhos Leonor, Bento, Joaquim e Josefa. Em 1867 apenas se registam os três últimos filhos. De 1868 a 1873 já se regista Bento Pom-bo e a esposa Maria Cristina. Bento Pombo, natural da freguesia de Rio de Moinhos, segundo filho de Joa-quim Pombo, de profissão feitor, faleceu a 18.1.1917 (registo nº 1), com 82 anos de idade nas casas de sua residência no lugar chamado Capella. Deixou filhos e foi sepultado no cemitério público das Freguesias de S. Vicente e S. João da cidade de Abrantes. A partir de Bento Pombo não existe registo sobre este local. (Rol do Confessados de 1835 a 1875, documentos do Arquivo da Igreja Paroquial de Santa Eufémia – Rio de Moinhos)23 – Alto da Portela IV: A: no seguimento do topo do ca-beço de quem vem da estação 20 para o lado da Bar-ca, numa pequena elevação virada para o Tejo à cota de 80/ 90 metros, coordenada 29SND658688; B e C: seixo raspador e truncado do Paleolítico inferior/ mé-dio e peso de rede (TS) do Tagano. Estaremos perante alguma área de talhe Paleolítico e o Tagano insere-se no que explanamos na interpretação da estação 21 da Cabreira, D: em CANDEIAS, BATISTA e GASPAR (no prelo) é a estação 82 – Alto da Portela II.24 – Alto da Portela V: A: no seguimento da anterior também numa plataforma virada para o Tejo e próximo da estrada que da Barca passa pelo Casal da Preta e segue para Abrançalha de Baixo, coordena-da: 29SND659685; B: biface, uniface seixo raspador lateral/ uniface, lascas simples e espessa retocada; C: estaremos perante um local de oficina de talhe do Paleolítico inferior/ médio, apontando eventualmente algumas das lascas para um Tagano; D: em CANDEIAS, BATISTA e GASPAR (no prelo) é a estação 83 – Alto da Portela III.25 – Barca de Rio de Moinhos I (Abrançalha): A: na pequena elevação sobranceira à foz da ribeira de Abrança-lha, coordenada: 29SND660679; C e D: no topo da

Fig. 4 Cabreira - Cerâmica

| ÁLVARO BAPTISTA |

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DEZEMBRO 2006 21Arqueologia

elevação existem alguns afloramentos, nos quais se observam cerca de 40 covinhas gravadas. A interpre-tação funcional sobre este tipo de ocorrência não é clara. Estamos perante um antigo santuário, uma delimitação territorial ou ambos ou pretenderão estas covinhas anunciar um outro espaço sagrado tal como o observado no complexo de arte rupestre do Vale do Tejo? É que, e passo a citar, «...algumas rochas deco-radas, somente com covinhas, ocupando posições limítrofes em relação às áreas de maior concentração de gravuras, como a da Ribeira da Pracana, as dos arredores de Nisa, Chão da Velha e Fratel, ou a da Ribeira da Ferradura, parecem anunciar o santuário e fazerem a introdução, ou a iniciação, ao seu espaço, como acontece em outros locais sagrados...» (GOMES, M. V. 1987: 28). Mas a inexistência de arte rupestre ao longo do Tejo para montante até Alvega não confirma pois, o anunciar de um espaço sagrado de arte rupes-tre. As hipóteses de interpretação mais plausíveis (na ocorrência em causa), é o de estarmos em simultâneo perante um espaço sagrado e de delimitação territo-rial. Nesta última hipótese é que se estaria a entrar em determinado domínio/ território não necessariamente restrito, mas próximo e que no caso mais não seria que a localização do povoado do Alto da Portela III? Em S. Facundo (Abrantes) um afloramento contendo 5 covinhas situa-se perto de um pequeno povoado Calcolítico, onde não existe arte rupestre similar à da arte rupestre do Vale do Tejo ou sequer outra (CAN-DEIAS, BATISTA e GASPAR, no prelo). Não poderá a rocha móvel com covinha da Cabreira, reforçar a ideia de uma relação sagrada destas com o povoado? Mas as covinhas também se encontram gravadas em esteios de diversas antas no país, ou mesmo no nosso concelho, em afloramentos na área megalítica da Jo-gada em Martinchel e uma delas já afastada das duas

necrópoles, caso da Verjeira (Medroa). As covinhas já por si contêm uma carga simbólica de sagrado, cuja representação ou significado continua a não ser claro. Agora elas não só parecem marcar ou fazer introdução a um determinado espaço sepulcral, como propria-mente elas são parte integrante desse espaço sagrado. E o sagrado está onde existe o homem e a necessida-de que ele sentiu em expressar o seu agradecimento ao ser divino real (na forma solar), ou imaginário. É a simbiose constante entre o homem e o divino repre-sentado em forma de pedido/ oferta/ agradecimento e protecção quer para os seus mortos, quer para eles próprios, por tudo quanto possuíam, por tudo quan-to os rodeava e lhes dava alimento e vida. Mas mais pensamentos poderão estar aqui subjacentes. O sol a divindade (talvez feminina), bem representada na arte rupestre do Vale do Tejo, seria o elemento relativo ao dia, luz, vida, como a própria água tão preciosa seria o elemento natural, parte integrante do todo, a luz, a antítese da escuridão e do medo. Se o sol permitia a continuidade da vida, o elemento feminino no seio da comunidade permitia a continuidade da espécie. Daí talvez a associação do sol ao feminino. Nesta óptica então o que representariam as covinhas? As palmas das mãos? Poderíamos estender essa análise a outros campos e falar acerca de ídolos de cornos, fálicos e seus hipotéticos significados. Questionar até o facto do sentimento de perda e a razão de pedirem a pro-tecção para os locais sepulcrais e do porquê de aí já estar implícito a união na morte quanto o estavam em vida. E sendo as comunidades dos concheiros taganas, qual a razão ou o porquê de eventualmente terem iniciado a construção megalítica, a partir de determi-nada altura, retirando assim o espaço dos mortos do contacto directo com os vivos? Já nos alargamos nes-tas simples análises, mas existe um propósito. Apesar de estes vestígios se situarem fora da freguesia, o facto é que a sua proximidade com o povoado, não pode-ria ser aqui ignorado. Por outro, o que aparenta ser apenas um simples rochedo com covas e sem mera importância, no fundo encerra bem mais do que o que a vista e o entendimento encerra. Daí a importân-cia de se salvaguardar valores aparentemente pobres, mas para os quais ainda tentamos apreender o seu significado, que o mesmo é o de tentar compreender

Foto 9 Pedreira I – Denário Forrado da Família MARCIA, 88 a.C.

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DEZEMBRO 200622 Arqueologia

as mentes da altura. A consciencialização de que a salvaguarda deste como de quaisquer outros valores patrimoniais/ culturais, quando possível, é um dever que diz respeito a todos nós, enquanto cidadãos deste país, quer estejamos ou não incluídos na qualidade de proprietários em que esses vestígios ocorram. Só a acção dos arqueólogos não basta. Podemos e temos o dever de legar às gerações futuras valores históri-co-arqueológicos, para isso basta a colaboração de todos nessa defesa e salvaguarda. Não nos podemos esquecer que basta um minuto para que um “rico” património irremediavelmente desapareça. A crono-logia para este tipo de arte rupestre pode ir desde o Calcolítico à Idade do Ferro. Em CANDEIAS, BATISTA e GASPAR (no prelo) é a estação 120 – Barca de Rio de Moinhos (Abrançalha).

26 – Barca de Rio de Moinhos II (Abrançalha): A: na encos-ta entre o registo anterior 25 e o Tejo, coordenada: 29SND659679; B: cerâmicas constituídas por frag-mentos de tégulas, imbrices, tijolos, doliuns e ânforas. Pedaços de estuque, vidros, chumbeira, restos ósseos de alimentação e estruturas; C: tratam-se de vestígios romanos talvez correspondentes a um antigo cais e barca de passagem do Tejo para o lado do Tramagal. A esta estação já fizemos referência ao tratarmos das vias

AssinaturaNome:________________________________________________________________________Morada:_______________________________________________________________________Código Postal: _________ _____ Localidade: _________________________________________Telefone/Telemóvel:________________________________ Donativo: ___________,_____ euros

(aceita-se cópia deste destacável)

Contacte-nos ou envie este destacável para: Rui André, Praceta Fernando Pessoa, Bloco 35, R/C Dto, Chainça, 2200-145 Abrantes

romanas a Sul do Tejo (BATISTA, Á. 2004: 192-196). Em CANDEIAS, BATISTA e GASPAR (no prelo) é referida na estação 120 – Barca de Rio de Moinhos (Abrançalha).27 – Barca de Rio de Moinhos: A: no declive virado para o Tejo, tendo sido provavelmente soterradas pelo alarga-mento do caminho de terra batida que leva ao areal, coordenada: 29SND656685; C e D: tratavam-se de duas pequenas estruturas circulares em pedra seca? com um diâmetro não excedendo os dois metros, estando as paredes interiores vitrificadas por acção de altas temperaturas. Seriam provavelmente dois fornos de cal, de cronologia indeterminada.28 – Azinhal II: A: entre a estação anterior e a Rua do Canto (Rio de Moinhos), tendo sido destruído aquan-do da terraplanagem para a construção dos viveiros da Celbi, coordenada: 29SND652705; C: tratava-se de um forno de telha, pertencente à Quinta do Azinhal (em tempos da família Ataíde e hoje propriedade da CELBI), em bom estado de conservação, colocado à beira do caminho rural (actualmente inexistente), que da estrada do azinhal (junto da casa da Sr.ª Clemência), saía em direcção ao mato, inicialmente ladeado por muros de taipa até ao forno. Forno similar é o existen-te junto da Quinta da Feia; D: de cronologia difícil de precisar o facto é que poderia apontar já para o século XVIII.

Foto 10 Pedreira I – Sestércio de Augusto, 12 a.C. – 14 d.C.

Foto 11 Pedreira I – Moeda de Constantino I, 307 – 337 d.C.

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DEZEMBRO 2006 23

Outra novidade para este ano lectivo foi a inclusão de activida-des de enriquecimento curricular para as crianças do 1º ciclo de Ensino Básico. Das 15h30 às 17h30 os alunos frequentam as áreas de apoio ao estudo, música, inglês e actividade desportiva. A Câmara Municipal de Abrantes responsa-biliza-se pelo transporte dos alu-nos de Amoreira e Pucariça para o estabelecimento de ensino de Rio de Moinhos. O objectivo é apoiar a vida profissional dos Encarrega-dos de Educação.

ACTIVIDADESEXTRA-CURRICULARES

A Escola do 1º ciclo do Ensino Básico de Rio de Moinhos já serve almoços às crianças. Este novo serviço, que teve início a 7 de Novembro, abrange crianças oriundas das duas escolas do 1º ciclo assim como do Jardim-de-infância de Rio de Moinhos.Três adultos servem 35 crianças entre as 12 horas e as 13h30. Uma ambição de há muitos anos que agora é possível através de uma parceria entre os Encarre-gados de Educação, a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal de Abrantes.

ENSINO BÁSICOSERVE ALMOÇOS

Apontamentos

Tendo em vista a melhoria do desempenho escolar dos jovens estudantes da freguesia, a Asso-ciação Juvenil Remoinhos d’Água estabeleceu uma parceria com o Centro de Explicações Dunas de Saber. Deste modo, o referido cen-tro de explicações compromete-se em enviar para Rio de Moinhos uma Professora de Matemática e uma Professora de Inglês, para ministrarem explicações, nas referidas disciplinas, a todos os jovens estudantes da freguesia que frequentem do 5º ao 12ºAno de escolaridade.Assim sendo, todos aqueles que

EXPLICAÇÕES DEMATEMÁTICA E INGLÊS

revelem dificuldades em alguma destas disciplinas, ou todos aque-les que queiram apenas melhorar os seus conhecimentos, poderão fazer a sua inscrição através do preenchimento de um formulá-rio e da leitura do regulamento interno, que poderão ser obtidos junto dos membros da direcção da Associação Juvenil Remoinhos d’Água.Segundo o que ficou estabeleci-do, o início desta parceria deverá ocorrer na primeira semana do mês de Janeiro de 2007, prolon-gando-se até ao final do corrente ano lectivo.

Durante a semana de 18 a 22 de Dezembro deste ano, irá decorrer na Sede Social de Rio de Moinhos, um Ciclo de Cinema dedicado aos filmes de animação.Com o objectivo de ocupar o tem-po livre de todos os jovens, que por essa altura estarão de férias e com o intuito de dar a conhecer o que de melhor se tem feito nesta vertente cinematográfica, a Asso-ciação Juvenil Remoinhos d’Água vai projectar cinco filmes que fo-

I CICLO DE CINEMA DE ANIMAÇÃOram êxitos de bilheteiras. As cinco sessões terão inicio ás 17 horas e durarão cerca de duas horas. Actualmente, os filmes de anima-ção têm ganho bastante protago-nismo a nível Mundial, em virtude dos inúmeros filmes produzidos e pela enorme qualidade das ima-gens e argumentos inovadores, a que pais e filhos não conseguem resistir, pois, ou vão ao cinema, ou então alugam-nos para serem visionados em casa.

A Banda Filarmónica Riomoinhense vai promover um concerto, no dia 13 de Janeiro de 2007, pelas 18 horas, na Sede Social.

CONCERTO

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DEZEMBRO 200624 Última

O RIOMOINHENSE, SEUS COLABORADORESE ANUNCIANTES DESEJAM-LHE UM FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO 2007

O PAI NATAL

Ele tem longas barbas,vem com as suas renas,e com muitas prendas,para todas as crianças,

A noite, ele vai encontrar,o menino Jesus a acordar,e os Reis Magos a chegar,

depois da estrela os guiar,

Vai também ver os sapatinhos,e lá vai deixar os presentinhos,

muito bem embrulhadinhos,para ficarmos contentinhos.

Nuno Medrôa (7 anos)BOAS

FESTAS