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    Curso Simulados

    Material Complementartica

    Prof. Pedro Kuhn

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    www.acasadoconcurseiro.com.br 3

    tica

    DECRETO N 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

    Aprova o Cdigo de tica Profissional do Servi-dor Pblico Civil do Poder Executivo Federal.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA, no uso das atri-buies que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI,e ainda tendo em vista o disposto no art. 37 daConstituio, bem como nos arts. 116 e 117 daLei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e nosarts. 10, 11 e 12 da Lei n 8.429, de 2 de junhode 1992,

    DECRETA:

    Art. 1 Fica aprovado o Cdigo de tica Profis-sional do Servidor Pblico Civil do Poder Execu-tivo Federal, que com este baixa.

    Art. 2 Os rgos e entidades da AdministraoPblica Federal direta e indireta implementaro,em sessenta dias, as providncias necessrias plena vigncia do Cdigo de tica, inclusive me-diante a Constituio da respectiva Comisso detica, integrada por trs servidores ou emprega-dos titulares de cargo efetivo ou emprego per-manente.

    Pargrafo nico. A constituio da Comis-so de tica ser comunicada Secretariada Administrao Federal da Presidncia daRepblica, com a indicao dos respectivosmembros titulares e suplentes.

    Art. 3 Este decreto entra em vigor na data desua publicao.

    Braslia, 22 de junho de 1994, 173 da Indepen-dncia e 106 da Repblica.

    ITAMAR FRANCO

    Romildo Canhim

    ANEXO

    Cdigo de tica Profissional doServidor Pblico Civil do Poder

    Executivo Federal

    CAPTULO ISeo I

    DAS REGRAS DEONTOLGICAS

    I A dignidade, o decoro, o zelo, a eficciae a conscincia dos princpios morais soprimados maiores que devem nortear oservidor pblico, seja no exerccio do car-go ou funo, ou fora dele, j que refletiro exerccio da vocao do prprio poder es-tatal. Seus atos, comportamentos e atitudessero direcionados para a preservao dahonra e da tradio dos servios pblicos.

    II O servidor pblico no poder jamaisdesprezar o elemento tico de sua conduta.Assim, no ter que decidir somente entreo legal e o ilegal, o justo e o injusto, o con-veniente e o inconveniente, o oportuno eo inoportuno, mas principalmente entre ohonesto e o desonesto, consoante as regrascontidas no art. 37, caput, e 4, da Consti-tuio Federal.

    III A moralidade da Administrao Pbli-ca no se limita distino entre o bem e omal, devendo ser acrescida da idia de queo fim sempre o bem comum. O equilbrioentre a legalidade e a finalidade, na condu-ta do servidor pblico, que poder conso-lidar a moralidade do ato administrativo.

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    IV A remunerao do servidor pblico custeada pelos tributos pagos direta ou in-diretamente por todos, at por ele prprio,e por isso se exige, como contrapartida, quea moralidade administrativa se integre noDireito, como elemento indissocivel de suaaplicao e de sua finalidade, erigindo-se,como conseqncia, em fator de legalidade.

    V O trabalho desenvolvido pelo servidorpblico perante a comunidade deve serentendido como acrscimo ao seu prpriobem-estar, j que, como cidado, integranteda sociedade, o xito desse trabalho podeser considerado como seu maior patrim-nio.

    VI A funo pblica deve ser tida comoexerccio profissional e, portanto, se integrana vida particular de cada servidor pblico.Assim, os fatos e atos verificados na condu-ta do dia-a-dia em sua vida privada poderoacrescer ou diminuir o seu bom conceito navida funcional.

    VII Salvo os casos de segurana nacional,

    investigaes policiais ou interesse superiordo Estado e da Administrao Pblica, a se-rem preservados em processo previamentedeclarado sigiloso, nos termos da lei, a pu-blicidade de qualquer ato administrativoconstitui requisito de eficcia e moralidade,ensejando sua omisso comprometimen-to tico contra o bem comum, imputvel aquem a negar.

    VIII Toda pessoa tem direito verdade. O

    servidor no pode omiti-la ou false-la, ain-da que contrria aos interesses da prpriapessoa interessada ou da AdministraoPblica. Nenhum Estado pode crescer ouestabilizar-se sobre o poder corruptivo dohbito do erro, da opresso ou da mentira,que sempre aniquilam at mesmo a digni-dade humana quanto mais a de uma Nao.

    IX A cortesia, a boa vontade, o cuidado eo tempo dedicados ao servio pblico ca-

    racterizam o esforo pela disciplina. Tratarmal uma pessoa que paga seus tributos di-

    reta ou indiretamente significa causar-lhedano moral. Da mesma forma, causar danoa qualquer bem pertencente ao patrim-nio pblico, deteriorando-o, por descuidoou m vontade, no constitui apenas umaofensa ao equipamento e s instalaes ouao Estado, mas a todos os homens de boavontade que dedicaram sua inteligncia,seu tempo, suas esperanas e seus esforospara constru-los.

    X Deixar o servidor pblico qualquer pes-soa espera de soluo que compete ao se-tor em que exera suas funes, permitindoa formao de longas filas, ou qualquer ou-tra espcie de atraso na prestao do ser-vio, no caracteriza apenas atitude contraa tica ou ato de desumanidade, mas prin-cipalmente grave dano moral aos usuriosdos servios pblicos.

    XI O servidor deve prestar toda a sua aten-o s ordens legais de seus superiores, ve-lando atentamente por seu cumprimento,e, assim, evitando a conduta negligente. Osrepetidos erros, o descaso e o acmulo dedesvios tornam-se, s vezes, difceis de cor-rigir e caracterizam at mesmo imprudnciano desempenho da funo pblica.

    XII Toda ausncia injustificada do servidorde seu local de trabalho fator de desmo-ralizao do servio pblico, o que quasesempre conduz desordem nas relaeshumanas.

    XIII O servidor que trabalha em harmonia

    com a estrutura organizacional, respeitandoseus colegas e cada concidado, colaborae de todos pode receber colaborao, poissua atividade pblica a grande oportuni-dade para o crescimento e o engrandeci-mento da Nao.