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MATERIAL DE ESTUDO HISTÓRIA A I 3ºSÉRIE EM I Prof. JÚLIO LEAL IDADE MÉDIA - FEUDALISMO Instruções de estudos: - Iniciaremos o processo de revisão de conteúdos geral, seguindo o material e roteiro das apostilas do Poliedro. - O objetivo dessa semana será analisar o período da Idade Média, compreendendo as origens e principais características do Feudalismo. ROTEIRO 1- Leitura do livro de História, Frente 2, capítulo 4. 2- A referência no site do Poliedro Home School (https://poliedro-home-school.azurewebsites.net/) é a Semana B da aba 3ª série. 3- Elaborar um texto sobre o Feudalismo, seguindo o roteiro abaixo: - Origens - Principais características - A relação de servidão - Suserania e Vassalagem - A Igreja Católica e o Feudalismo - O Reino Franco e a expansão do Feudalismo - As Cruzadas e as transformações no Sistema Feudal - Renascimento Comercial e Urbano 4- Resolver as questões abaixo (gabarito comentado segue no fim do material). “Não olhemos para as coisas que se veem, mas parra as coisas que não se veem. Pois as coisas que se veem são passageiras, e as que não se veem são eternas”. 2 Coríntios 4:18

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MATERIAL DE ESTUDO

HISTÓRIA A I 3ºSÉRIE EM I Prof. JÚLIO LEAL

IDADE MÉDIA - FEUDALISMO

Instruções de estudos:

- Iniciaremos o processo de revisão de conteúdos geral, seguindo o material e roteiro das

apostilas do Poliedro.

- O objetivo dessa semana será analisar o período da Idade Média, compreendendo as origens

e principais características do Feudalismo.

ROTEIRO

1- Leitura do livro de História, Frente 2, capítulo 4.

2- A referência no site do Poliedro Home School (https://poliedro-home-school.azurewebsites.net/) é a

Semana B da aba 3ª série.

3- Elaborar um texto sobre o Feudalismo, seguindo o roteiro abaixo:

- Origens

- Principais características

- A relação de servidão

- Suserania e Vassalagem

- A Igreja Católica e o Feudalismo

- O Reino Franco e a expansão do Feudalismo

- As Cruzadas e as transformações no Sistema Feudal

- Renascimento Comercial e Urbano

4- Resolver as questões abaixo (gabarito comentado segue no fim do material).

“Não olhemos para as coisas que se veem, mas parra as coisas que não se veem. Pois as coisas

que se veem são passageiras, e as que não se veem são eternas”. 2 Coríntios 4:18

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1. Leia o documento abaixo: “É permitido a qualquer, sem punição, auxiliar o seu senhor, se alguém o ataca, e obedecer-lhe em todos os casos legítimos, exceto no roubo, no assassinato e naquelas coisas que não são consentidas a ninguém, sendo reconhecidas como infames pelas leis. O senhor deve proceder da mesma maneira com o conselho e a ajuda; e deve ir em auxílio do seu homem em todas as vicissitudes, sem malícia. É permitido a todo o senhor convocar o seu homem que deve estar à sua direita no tribunal; e mesmo que seja residente no mais distante mansus de quem o protege, deverá ir ao pleito se o seu senhor o convocar” (Pedrero-Sanchez, M. Guadalupe. História da Idade Média: textos e testemunhos. São Paulo: Unesp, 1999, p. 95) O trecho acima foi extraído de um documento inglês do século XI e diz respeito a uma típica relação feudal. A relação em evidência é a a) Vassalagem: relação recíproca entre senhores em que fica acordado a proteção por parte do

Suserano e o trabalho nos campos por parte do Vassalo. b) Servidão: relação vertical entre senhores e camponeses que, uma vez presos à terra, não

podem abandonar suas obrigações nos feudos. c) Vassalagem: relação horizontal entre senhores a qual cria uma teia de alianças políticas e

uma maior descentralização do poder. d) Servidão: relação entre senhores e servos a qual estabelece um acordo de proteção e ajuda

econômica em troca de terras para o plantio. e) Vassalagem e Servidão: relações equivalentes entre nobres e servos em que os vassalos

asseguram o trabalho nas terras senhoriais. 2. Leia o texto abaixo. À morte de Carlos Magno, as instituições centrais do feudalismo já se encontravam presentes, sob o dossel de um império centralizado pseudo-romano. De fato, em breve se tornou claro que a rápida generalização dos benefícios e sua crescente hereditariedade tendiam a minar todo o pesado aparelho de Estado carolíngio, cuja ambiciosa expansão nunca correspondera às suas reais capacidades de integração administrativa, dado o nível extremamente baixo das forças de produção nos séculos VIII e IX. A unidade interna do Império não tardou a ruir, no meio de guerras civis de sucessão e de uma crescente regionalização da classe aristocrática que a mantinha. [...]. Ataques externos selvagens e inesperados, surgidos de todos os pontos cardeais, da terra e do mar, de vikings, sarracenos e magiares, pulverizou todo o sistema para-imperial de governação dos condes que ainda subsistia. Fonte: ANDERSON, P. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. Porto: Afrontamento, 1982. p. 156. Sobre os fatores presentes na transição da Antiguidade ao feudalismo na Europa Ocidental, estão CORRETAS as seguintes alternativas que indicam características desse período. I. Decadência econômica e estagnação técnica do Império Romano. II. Incapacidade administrativa dos Estados nacionais (como França, Alemanha e Itália) em

fazer frente às invasões bárbaras. III. Crescente influência da Igreja Católica sobre os senhores locais. IV. Progressivo papel desempenhado pela servidão nas relações econômicas e sociais. V. Afastamento da nobreza das antigas cidades romanas e sua fixação nas áreas rurais.

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a) Somente I e II. b) II, IV e V. c) Somente IV e V. d) Todas estão corretas. e) I, III, IV e V. 3. Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo, sobre a história da Idade Média ocidental. ( ) A instalação de povos de origem germânica no território do Império Romano, as

chamadas “invasões bárbaras”, ocorreu também por meio de processos migratórios pacíficos e negociados com o Estado romano.

( ) O processo de fragmentação territorial do Império Romano Germânico, após a ascensão de Carlos Magno no século VIII, foi decorrência da ruptura entre o reino franco e a Igreja cristã.

( ) A servidão foi uma situação intermediária entre a escravidão definitiva e a liberdade plena, pois impunha uma série de limitações aos servos, sem torná-los propriedade dos seus senhores.

( ) A Escolástica, principal método de ensino nas universidades medievais, previa o estudo filológico da Bíblia e recusava o recurso à filosofia antiga, considerada pagã e herética.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é a) V – V – F – V. b) F – V – F – V. c) V – F – V – F. d) F – V – V – F. e) F – F – V – V. 4. O rei espanhol Afonso X descreveu, num documento medieval, “o benefício dado pelo senhor a algum homem, porque se tornou seu vassalo e lhe fez homenagem de ser-lhe leal. São duas as suas formas: uma é a outorga, uma vila, ou castelo, ou outra coisa que se constitua um bem de raiz; a outra é o chamado “de câmara”; este se faz quando o rei doa dinheiro a algum vassalo seu”. apud PEDRERO-SÁNCHEZ, 2000, p. 97, 98. À qual instituição, fundamental ao regime feudal europeu, o documento se refere? a) À servidão b) Ao escravismo c) Ao feudo d) À cavalaria e) À monarquia 5. Servidão e vassalagem eram duas formas de relação social existentes na Idade Média, através das quais os senhores se impunham. Sobre esses modelos de relação social, é correto afirmar que a) na vassalagem, um nobre submetia sua fidelidade a outro nobre que, assim, tornava-se seu

suserano. b) a vassalagem constituía-se pelo contrato de concessão de terras do senhor feudal a um

camponês. c) a servidão era o laço que unia um nobre a outro através do juramento de fidelidade irrestrita

a ele e ao seu suserano. d) a servidão e a vassalagem eram relações que se davam somente entre um nobre e um

camponês ligado à terra.

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6. Observe a imagem a seguir:

Ela mostra um trecho da Tapeçaria de Bayeux (séc. XI d.C.), na qual o rei saxão Harold Godwinson jura fidelidade a Guilherme, o conquistador. Qual relação social, existente no medievo, está expressa nessa imagem? a) Suserania e vassalagem b) Servidão e senhorio c) Escravidão e dominação d) Devoção e fidelidade e) Obediência e trabalho TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

José de Alencar retratou o seu herói goitacá em prosa, a exemplo do que o escocês Walter Scott havia feito com os cavaleiros medievais na célebre novela Ivanhoé. Para evocar um mítico passado nacional, na falta dos briosos cavaleiros medievais de Scott, o índio seria o modelo de que Alencar lançaria mão. (...) O índio entrara como tema na literatura universal por influência das ideias dos filósofos iluministas e especialmente, da obra de Jean-Jacques Rousseau (...). As teses de Rousseau sobre o “bom selvagem”, por sua vez, bebiam na fonte das narrativas de viajantes do século XVI, os primeiros europeus que haviam colocado os pés no chão americano. Foram esses viajantes os responsáveis pela propagação do juízo de que, do outro lado do oceano, existia um povo feliz, vivendo sem lei nem rei (...). (NETO, Lira. O inimigo do Rei. Uma biografia de José de Alencar. São Paulo: Globo, 2006. p. 166-167) 7. O ideal cavalheiresco, herança dos valores militares romanos e germânicos, foi uma das características marcantes da Idade Média. Nesse período, a) os servos garantiam a sobrevivência material da sociedade em troca da concessão de

segurança e proteção militar. b) a participação do exército nas guerras era muito importante na conquista, manutenção e

defesa do feudo e das cidades. c) os nobres combatiam por todos, mas podiam dedicar-se a esse tipo de vida porque os

servos trabalhavam para sustentá-los. d) a servidão representou, na Europa Ocidental, um verdadeiro renascimento da escravidão

conforme existia na Roma imperial. e) a atuação dos cavaleiros garantia a segurança da sociedade num contexto de conflito entre

as classes e os Estados nacionais.

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8. Eis dois homens à frente: um, que quer servir; o outro, que aceita, ou deseja, ser chefe. O primeiro une as mãos e, assim juntas, coloca-as nas mãos do segundo: claro símbolo de submissão, cujo sentido, por vezes, era ainda acentuado pela genuflexão. Ao mesmo tempo, a personagem que oferece as mãos pronuncia algumas palavras, muito breves, pelas quais se reconhece “o homem” de quem está na sua frente. Depois, chefe e subordinado beijam-se na boca: símbolo de acordo e de amizade. Eram estes – muito simples e, por isso mesmo, eminentemente adequados para impressionar espíritos tão sensíveis às coisas – os gestos que serviam para estabelecer um dos vínculos mais fortes que a época feudal conheceu. (Marc Bloch. A sociedade feudal, 1987.)

O texto e a imagem referem-se à cerimônia que a) consagra bispos e cardeais. b) estabelece as relações de vassalagem. c) estabelece as relações de servidão. d) consagra o poder municipal. e) estabelece as relações de realeza. 9. Analisando as condições de trabalho da Europa medieval, o historiador Marc Bloch afirmou: O servo, em resumo, dependia tão estreitamente de um outro ser humano que, fosse ele para onde fosse, esse laço o seguia e se imprimia à sua descendência. Essas pessoas, para com o senhor, não estavam obrigadas apenas às múltiplas rendas ou prestações de serviços. Deviam-lhe também auxílio e obediência, e contavam com a sua proteção. (BLOCH, Marc. A sociedade feudal. Lisboa: Edições 79, s/d., p. 294-295. Adaptado) De acordo com o texto, é correto afirmar que a servidão na Europa medieval a) baseava-se na cobrança de taxas e no trabalho em troca de proteção e moradia. b) organizava a produção monocultora de exportação que predominava no período. c) proporcionava ampla mobilidade social para os servos e seus descendentes. d) garantia aos servos a participação nas decisões políticas dentro dos feudos. e) impedia a circulação dos trabalhadores nas lavouras dos territórios senhoriais.

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10. [A crise] do feudalismo deriva não propriamente do renascimento do comércio em si mesmo, mas da maneira pela qual a estrutura feudal reage ao impacto da economia de mercado. O revivescimento do comércio (isto é, a instauração de um setor mercantil na economia e o desenvolvimento de um setor urbano na sociedade) pode promover, de um lado, a lenta dissolução dos laços servis, e de outro lado, o enrijecimento da servidão. (...) Nos dois setores, abre-se pois a crise social. (Fernando A. Novais, Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial. p. 63-4) Segundo o autor, a) a crise foi provocada pelo impacto do desenvolvimento comercial e urbano na sociedade,

pois, na medida em que reforça a servidão, origina as insurreições camponesas e, quando fragiliza os vínculos servis, provoca as insurreições urbanas.

b) a crise do feudalismo nada mais é do que o marasmo econômico provocado pela queda da produção, uma vez que há um número menor de camponeses livres, o que leva à crise social do campo, prejudicando também a nobreza.

c) a crise foi motivada por fatores externos ao feudalismo, isto é, o alargamento do mercado pressiona o aumento da produção no campo e na cidade, o que leva à queda dos preços e às insurreições camponesas e urbanas.

d) o desenvolvimento comercial e urbano em si não leva à crise, pois o que deve ser levado em consideração é a crise social provocada pelo enfraquecimento dos laços servis, tanto no campo como na cidade.

e) as insurreições camponesas e urbanas são as respostas para a crise feudal, pois a servidão foi reforçada tanto no campo como na cidade, garantindo a sobrevivência da nobreza por meio do pagamento de impostos.

11. “Servir” ou, como também se dizia, “auxiliar”, – “proteger”: era nestes termos tão simples que os textos mais antigos resumiam as obrigações recíprocas do fiel armado e do seu chefe.” (Marc Bloch. A sociedade feudal, 1987.) O mais importante dos deveres que, na sociedade feudal, o vassalo tinha em relação ao seu senhor era: a) o respeito à hierarquia e à unicidade de homenagens, que determinava que cada vassalo só

podia ter um senhor. b) o auxílio na guerra, participando pessoalmente, montado e armado, nas ações militares

desenvolvidas pelo senhor. c) a proteção policial das aldeias e cidades existentes nos arredores do castelo de seu senhor. d) a participação nos torneios e festejos locais, sem que o vassalo jamais levantasse suas

armas contra seu senhor. e) a servidão, trabalhando no cultivo das terras do senhor e pagando os tributos e encargos

que lhe eram devidos. 12. Mergulhados numa atmosfera social em que qualquer relação de inferior a superior reveste uma coloração diretamente humana, essas pessoas, para com o senhor, não estão obrigadas apenas às múltiplas rendas ou prestações de serviços que oneram as casas e os campos. Devem-lhe também auxílio e obediência e contam com a sua proteção. Marc Bloch. A sociedade feudal. Lisboa: Edições 70, 1987, p. 278. O texto refere-se às relações a) entre reis e súditos. b) de servidão. c) entre homens e mulheres. d) de vassalagem. e) entre Deus e os clérigos.

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13. Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo, sobre o período da chamada Idade Média. ( ) A prática da vassalagem foi incorporada pelo império carolíngio e definiu uma das

características principais do feudalismo. ( ) Os servos, de origem camponesa, eram submetidos aos vilões, indivíduos residentes nas

cidades, para quem era devido o tributo conhecido como corveia. ( ) O chamado “movimento das cruzadas” articulou interesses religiosos da Igreja com

motivações econômicas da nobreza feudal, na busca de riquezas e conquistas de territórios.

( ) O desenvolvimento dos núcleos urbanos e das práticas comerciais acarretou transformações nas formas da educação, com o aparecimento das primeiras universidades voltadas para a formação de profissionais em áreas como medicina e direito.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é a) V – V – F – F. b) V – F – V – V. c) V – F – V – F. d) F – F – V – V. e) F – V – F – V. 14. Considerando a Idade Média, relacione corretamente os acontecimentos apresentados a seguir aos valores do código de Cavalaria Medieval, numerando a Coluna II de acordo com a Coluna I. Coluna I Coluna II

1. Guerra Santa ( ) Ação de libertação da Espanha

do domínio árabe.

2. Cruzadas ( ) Liberação do domínio da Terra

Santa dos muçulmanos.

3. Reconquista ( ) Combate que tem como objetivo

a defesa da verdadeira fé.

A sequência correta, de cima para baixo, é: a) 2, 1, 3. b) 3, 1, 2. c) 3, 2, 1. d) 1, 3, 2. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Para responder à(s) questão(ões), considere o texto abaixo. O que singulariza o pessimismo de Machado de Assis é a sua posição antagônica em relação ao evolucionismo oitocentista, ao culto do progresso e da ciência. Frente às ingenuidades do cientificismo, o sarcasmo de Brás Cubas reabre a interrogação metafísica, a perplexidade radical ante a variedade do ser humano. Um artista como Machado levou mais a sério do que os arautos do evolucionismo cientificista o golpe que Darwin tinha desfechado contra as ilusões antropocêntricas da humanidade. MERQUIOR, José Guilherme. De Anchieta a Euclides.

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15. A visão da Alta Idade Média como “Idade das Trevas”, pela historiografia, trazia uma percepção desse período como o avesso do progresso e da ciência. A denominação “Idade das Trevas” foi associada a alguns eventos e características desse período, caso a) da superexploração dos camponeses, da expansão desenfreada das cidades, da

mortandade ocorrida ao longo da Guerra Santa. b) das perseguições aos hereges, da proliferação das ordens mendicantes armadas, da

destruição sistemática de castelos e abadias. c) do declínio da cultura antiga, a destruição do Império Romano pelas invasões bárbaras, do

controle da difusão do conhecimento pela Igreja Católica. d) da Guerra dos Cem Anos, do processo de cercamento no campo, da violência dos servos

contra seus suseranos. e) das consequências da Revolução Puritana, do fracasso das Cruzadas, da proliferação de

bandoleiros e foras da lei. 16. A crise do sistema feudal motivou uma série de mudanças sociais e culturais com o revigoramento do comércio e das cidades, entre os séculos XI e XIII, na Europa. Nas alternativas abaixo, assinale aquela que se relaciona com o surgimento da burguesia. a) Os avanços tecnológicos adotados na agricultura não foram suficientes para ampliar o

comércio de alimentos, incentivando a produção e comercialização de bens manufaturados. b) A intensificação das invasões bárbaras motivou o surgimento de cidades fortificadas onde a

prática comercial era intensa. c) A Peste Negra, por ser mais facilmente combatida nas cidades, onde havia melhores

condições de higiene, fez com que as cidades multiplicassem suas populações e ampliassem as trocas comerciais.

d) O crescimento do comércio com o Oriente e o surgimento de feiras nas principais rotas comerciais da Europa favoreceram o estabelecimento de uma nova classe social de mercadores e artesãos, assim como o surgimento de várias cidades no interior europeu.

e) O advento da Guerra Santa desmotivou as práticas comerciais entre os artesãos e os organizadores das Cruzadas, em função de sérias ameaças às rotas comerciais no Oriente, limitando o comércio ao continente europeu.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Para responder à(s) quest(ões) a seguir, considere o texto abaixo. (...) os mitos e o imaginário fantástico medieval não foram subitamente subtraídos da mentalidade coletiva europeia durante o século XVI. (...) Conforme Laura de Mello e Sousa, “parece lícito considerar que, conhecido o Índico e desmitificado o seu universo fantástico, o Atlântico passará a ocupar papel análogo no imaginário do europeu quatrocentista”. (VILARDAGA, José Carlos. Lastros de viagem: expectativas, projeções e descobertas portuguesas no Índico (1498-1554). São Paulo: Annablume, 2010, p. 197) 17. Durante a Idade Média, havia um imaginário vinculado às cruzadas, pautado pela concepção de que a) Os nobres tinham a missão sagrada de proteger a população europeia dos “infiéis” que,

após a tomada da Península Ibérica, vinham impondo violentamente sua crença e cobrando altos impostos a toda a cristandade.

b) os vassalos deveriam morrer por meio do “bom combate” pois, ainda que não houvesse esperança alguma de reconquistar Jerusalém, o sacrifício humano fortaleceria a fé católica e o poder do Papa.

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c) a Guerra Santa iniciada pelos muçulmanos era uma provação que os cristãos deveriam enfrentar para que a tragédia da Peste Negra e outros castigos divinos não voltassem a incidir sobre o Ocidente.

d) a longa peregrinação e os combates militares movidos pela fé, a fim de recuperar a Terra Santa, assegurariam, a todos os participantes, o perdão de seus pecados e a purificação de suas almas.

e) o enriquecimento obtido através de pilhagens deveria ser inteiramente destinado às ordens mendicantes instaladas no Oriente e às famílias pobres muçulmanas como prova do não apego aos bens materiais pela Igreja católica.

18. Leia o trecho abaixo, retirado de uma carta escrita entre 830 e 840 pelo aristocrata franco Eginhardo, em favor de camponeses: Ao nosso mui querido amigo, o glorioso conde Hatton, Eginhardo, saudação eterna do Senhor. Um dos vossos servos, de nome Huno, veio à igreja dos santos mártires Marcelino e Pedro pedir mercê* pela falta que cometeu contraindo casamento sem o vosso consentimento [...]. Vimos, pois, solicitar a vossa bondade para que em nosso favor useis de indulgência em relação a este homem, se julgais que a sua falta pode ser perdoada. Desejo-vos boa saúde com a graça do Senhor. (Cartas de Eginhardo. Tradução de Ricardo da Costa. Extratos de documentos medievais sobre o campesinato (sécs. V-XV). Disponível em: <https://www.ricardocosta.com/extratos-de-documentos-medievais-sobre-o-campesinato-secs-v-xv#footnoteref19_nuc8key>. Acesso em 11 de agosto de 2018.) *pedir mercê = pedir intercessão No extrato acima, encontramos elementos da vida social e econômica do período medieval europeu (Alta Idade Média). Esse documento insere-se em qual sistema social, político e econômico predominante nesse contexto? a) Feudalismo, caracterizado pela ruralização da economia, pela relação senhorial entre nobres

e servos e pela atuação social e política da Igreja Católica. b) Mercantilismo, caracterizado pela urbanização da economia, pela relação senhorial entre

nobres e camponeses e pela atuação social e política da Igreja Protestante. c) Socialismo, caracterizado pela ruralização da economia, pela relação remunerada entre

nobres e servos e pela atuação cultural e política da Igreja Cristã. d) Mercantilismo, caracterizado pela urbanização da economia, pela relação campesina entre

nobres e vassalos e pela atuação social e política da Igreja Ortodoxa. e) Feudalismo, caracterizado pela urbanização da economia, pela relação agrária entre o clero

e os servos e pela atuação social e cultural da Igreja Cristã. 19. “O que se deve chamar de feudalismo ou termo correlato (modo de produção feudal, sociedade feudal, sistema feudal etc.) é o conjunto da formação social dominante no Ocidente da Idade Média Central, com suas facetas política, econômica, ideológica, institucional, social, cultural, religiosa. Em suma, uma totalidade histórica, da qual o feudo foi apenas um elemento.” (Franco Júnior, Hilário. A Idade Média: Nascimento do Ocidente. São Paulo, Brasiliense, 2010, p.88)

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Entre os séculos IX e XIII, a Europa ocidental conheceu o auge do modo de produção feudal. Sobre o feudalismo, é incorreto afirmar que a) foi resultado de uma lenta transformação, que teve início no final do Império Romano,

passou pelas invasões germânicas e começou a estruturar-se após o período carolíngio. b) em sua formação, apresenta tanto raízes romanas (Vilas e Colonato) como raízes

germânicas (Comitatus e Beneficium). c) sua sociedade era composta por três camadas fixas, ou seja, de difícil mobilidade: os

sacerdotes, os guerreiros e os trabalhadores. d) a Vassalagem, representada pela relação entre senhores feudais e seus servos, apresenta

como principal característica a fidelidade do vassalo a seu suserano. e) os servos não eram trabalhadores livres, mas também não eram escravos. Estavam ligados

à terra, não podendo ser retirados dela para serem vendidos. 20. [...] o domínio da fé é uno, mas há um triplo estatuto na Ordem. A lei humana impõe duas condições: o nobre e o servo não estão submetidos ao mesmo regime. Os guerreiros são protetores das igrejas. Eles defendem os poderosos e os fracos [...]. Os servos por sua vez têm outra condição. Esta raça de infelizes não tem nada sem sofrimento. Quem poderia reconstituir o esforço dos servos, o curso de sua vida e seus numerosos trabalhos? Fornecer a todos alimento e vestimenta: eis a função do servo. Nenhum homem livre pode viver sem ele. [...] A casa de Deus que parece una é portanto tripla: uns rezam, outros combatem e outros trabalham. LAON, Adalberon de Apud FRANCO JUNIOR, Hilário. O feudalismo. São Paulo: Brasiliense, 1983, p. 34. Nesse texto, o bispo Adalberon de Laon, por volta do século IX, descreve a integração entre Igreja e poder feudal. Em relação ao poder da Igreja no período medieval é incorreto afirmar que: a) Com a ruralização da economia, que se estendeu por toda a Alta Idade Média, a Igreja,

antes concentrada nas cidades, foi obrigada a se deslocar para o campo, e os bispos e abades se tornaram verdadeiros senhores feudais.

b) O domínio da leitura e da escrita era privilégio quase exclusivo dos bispos, padres, abades e monges. Os membros do clero eram, por isso, as pessoas mais habilitadas para ocupar cargos públicos, exercendo as funções de notórios, secretários, chanceleres.

c) A Igreja constituiu seu próprio Estado na península Itálica, quando Pepino, o Breve, doou ao papado o patrimônio de São Pedro, formado por terras tomadas aos lombardos. Desta forma, o pontífice, que passou a exercer funções de verdadeiro monarca, teve seu poder temporal aumentado de forma considerável.

d) Seu raio de ação limitava-se à vida espiritual. Ao longo dos séculos, a Igreja não acumulou riquezas e nem terras, contudo, possuía vassalos e servos – adquiridos graças a doações feitas pelos fiéis que desejavam, por seu intermédio, serem libertados da condenação divina.

e) Para manter a soberania espiritual, a Igreja decretou guerra sem tréguas contra os hereges, considerados todos aqueles que interpretavam os ensinamentos cristãos de maneira diferente do que ela pregava. Para reprimi-los, instituiu a excomunhão e o Tribunal do Santo Ofício.

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Gabarito: Resposta da questão 1: [C] A relação descrita é a de Suserania e Vassalagem, que ligava dois Senhores Feudais por um laço de fidelidade iniciado por uma doação de terra. A relação gerava, para os Vassalos, as responsabilidades descritas no texto. Resposta da questão 2: [E] Somente a alternativa [E] está correta. Correção a partir da incorreta, [II]. No contexto de transição do mundo antigo para o medievo ou do mundo escravista romano para o mundo feudal que vigorou na Europa ainda não existiam os Estados Nacionais Modernos, estes surgiram na Baixa Idade Média, entre os séculos XII ao XV. Vale dizer que Itália e Alemanha só conseguiram a unificação política no ano de 1871. Resposta da questão 3: [C] Somente proposição [C] está correta. Correção a partir das incorretas: Após o reinado de Carlos Magno, 768-814, seu filho Luís, o Piedoso, assumiu o trono e governou até 841 quando, pelo tratado de Verdun, de 843, o Império Carolíngio foi dividido em três partes. Desta forma, não foi a ruptura entre o reino dos Francos e a Igreja que gerou a fragmentação do Império. A Escolástica não recusava o estudo da filosofia grega, basta observar que Tomás de Aquino, grande nome da Escolástica, escreveu suas obras tendo como base o pensamento de Aristóteles. Resposta da questão 4: [C] A relação de suserania e vassalagem pressupunha a doação de terra entre nobres. Logo, envolvia o Feudo, base do sistema de produção feudal. Resposta da questão 5: [A] A relação de suserania e vassalagem ligava, por um laço de fidelidade, dois nobres, um doando um pedaço de terra ao outro. Resposta da questão 6: [A] A relação de suserania e vassalagem, herança germânica adotada pela nobreza feudal, envolvia dois nobres e a doação de terra. O nobre que recebia a terra (vassalo) tinha que jurar fidelidade ao nobre que lhe doava a terra (suserano). Resposta da questão 7: [C] A divisão social do Feudalismo era estamental e hierarquizada. Nela, três classes coexistiam, cada uma com uma função específica. Ficou comum afirmar que “alguns rezavam” (clero), “alguns guerreavam” (nobreza) e “alguns trabalhavam” (servos).

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Resposta da questão 8: [B] O texto e a imagem descrevem a cerimônia que acontecia para que fosse estabelecido o laço da nobreza mais importante do Feudalismo: o laço de suserania e vassalagem. Resposta da questão 9: [A] A prática da servidão surgiu na Idade Média a partir do princípio da proteção: os romanos abastados ofereciam moradia e proteção (contra os bárbaros) aos romanos menos favorecidos em troca de serviço. E, a partir disso, surgiram as obrigações servis (talha, corveia, banalidades, tostão de Pedro). Resposta da questão 10: [A] O texto deixa claro que o renascimento do comércio promoveu uma série de profundas mudanças na Baixa Idade Média, dentre as quais o enfraquecimento das relações servis nos locais próximos aos novos mercados e o enrijecimento das mesmas relações nos locais afastados dos novos mercados. Esses fenômenos – que provocaram uma série de revoltas, servis ou urbanas – contribuíram para a crise do sistema servil. Resposta da questão 11: [B] A relação de suserania e vassalagem se estabelecia entre dois nobres, sendo que um deles era considerado vassalo, aquele que devia obrigações ao outro por conta de ter recebido um beneficio. Era uma relação eventual entre iguais do ponto de vista social, estabelecida em comum, dada a necessidade em determinado momento. O nobre que concedia algo (proteção ou terras) era denominado suserano e o nobre que recebia era o vassalo, este último devedor de obrigações costumeiras como a defesa militar. Resposta da questão 12: [B] Somente a alternativa [B] está correta. O texto do historiador Francês Marc Bloch remete as relações sociais na Europa feudal. Havia uma relação de suserania e vassalagem nas quais suseranos doavam terras e vassalos recebiam terras. Havia obrigações mútuas entre os suseranos e vassalos como prestação de serviços. Os servos, por sua vez, eram os camponeses que não possuíam terras e trabalhavam nas terras dos senhores feudais pagando pesados impostos como a corveia, talha, banalidades, mão morta, tostão de Pedro, formariage, entre outros. O comando desta questão, através do texto, remete a servidão que ocorreu durante o sistema feudal. As demais alternativas estão incorretas. Resposta da questão 13: [B] A segunda afirmação é falsa porque os servos eram submetidos aos senhores feudais, dentro dos Feudos, e não aos vilões. Resposta da questão 14: [C]

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Guerra Santa caracteriza um recurso extremista que algumas religiões monoteístas utilizaram ao longo da história para propagar sua fé, podem ser citados o Islamismo e o Cristianismo. As Cruzadas ocorreram entre os séculos XI ao XIV, trata-se de uma ofensiva da Europa cristã contra o Islamismo para libertar Jerusalém. As Guerras de Reconquista aconteceram no contexto das Cruzadas, quando os Ibéricos lutaram para expulsar os árabes muçulmanos da Península Ibérica. A alternativa [C] está correta. Resposta da questão 15: [C] Os Renascentistas deram à Idade Média a alcunha de Idade das Trevas porque, na visão deles, durante tal período a humanidade teria retrocedido ao invés de evoluir. Esse retrocesso seria marcado pelo fim da cultura greco-romana promovido pelos bárbaros e pelo controle ideológico-social promovido pela Igreja Católica. Resposta da questão 16: [D] Durante a ocorrência das Cruzadas, as rotas entre Ocidente e Oriente foram reabertas, o que fez ressurgir o comércio entre essas partes. Junto com a volta do comércio, as cidades também renasceram e as feiras comerciais voltaram a acontecer. Tudo isso serviu de base para o surgimento de uma nova classe social que passou a se dedicar a esse comércio renascido: a burguesia. Resposta da questão 17: [D] As Cruzadas foram um movimento militar patrocinado e incentivado pela Igreja Católica. Usando de sua grande influência sobre a sociedade, a Igreja convocou e convenceu os fiéis para pegarem em armas para recuperar Jerusalém dos muçulmanos sob a promessa de que todos os seus pecados seriam perdoados. Resposta da questão 18: [A] Somente a alternativa [A] está correta. O documento foi escrito durante a Alta Idade Média, séculos V ao XII, no contexto do sistema feudal caracterizado por uma sociedade estamental, sem mobilidade social, uma vida econômica centrada no campo, descentralização política, forte atuação da Igreja católica, entre outras características. Resposta da questão 19: [D] A relação de suserania e vassalagem que caracterizou a sociedade feudal durante a Idade Média na Europa ocorreu entre os nobres e não entre os senhores feudais e os servos. Devemos considerar que as relações sociais no mundo feudal estavam ligadas a posse de terras e aos títulos nobiliárquicos. Portanto, a relação de suserania e vassalagem significa que um nobre (suserano) doava terras para outro nobre (vassalo). Gabarito [D]. Resposta da questão 20: [D]

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O aluno deverá perceber que a Igreja Católica possuía na Idade Média amplo poder, tanto espiritual quanto temporal. Esse poder temporal estava associado à posse de terras e às interferências na vida social. Havia também venda de cargos religiosos, de relíquias sagradas e até mesmo do perdão dos pecados. Portanto, há uma incoerência na afirmação, tornando-a incorreta.