_material - colocação pronominal

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____________________________________________________________________________ __________ Canal dos Concursos - Cursos preparatórios Avenida Beira Mar, 406, sala 1004 - Centro - Rio de Janeiro - RJ - Cep: 20021-060 [email protected] 1/2 Colocação pronominal 1. Comente a colocação dos pronomes oblíquos átonos nos contextos abaixo: a) Quando encontrá-la, dê-lhe o recado. _______________________________________________________________ ________________ b) Contaria-lhe o segredo, se o soubesse. _______________________________________________________________ ________________ c) Aconteceu que, àquela hora, encontrou-a em um bar. _______________________________________________________________ ________________ d) A recepção realizar-se-á no salão da igreja. _______________________________________________________________ ________________ e) Que bons ventos levem-no. _______________________________________________________________ ________________ f) Fingiu que me não viu na festa. _______________________________________________________________ ________________ 2. (UFF) A colocação do pronome pessoal no Português do Brasil, no uso coloquial, apresenta, em algumas circunstâncias, tendência diferente da de Portugal. Identifique o par de orações em que ocorram, quanto à colocação do pronome pessoal no Português do Brasil, o uso culto e o uso coloquial, respectivamente: a) “da qual estamos todas tão distantes que não poder-nos-ia servir de modelo”; / da qual estamos todas tão distantes que nos não poderia servir de modelo;

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Page 1: _Material - Colocação Pronominal

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Canal dos Concursos - Cursos preparatórios Avenida Beira Mar, 406, sala 1004 - Centro - Rio de Janeiro - RJ - Cep: 20021-060

[email protected] 1/2

Colocação pronominal

1. Comente a colocação dos pronomes oblíquos átonos nos contextos abaixo: a) Quando encontrá-la, dê-lhe o recado. _______________________________________________________________________________ b) Contaria-lhe o segredo, se o soubesse. _______________________________________________________________________________ c) Aconteceu que, àquela hora, encontrou-a em um bar. _______________________________________________________________________________ d) A recepção realizar-se-á no salão da igreja. _______________________________________________________________________________ e) Que bons ventos levem-no. _______________________________________________________________________________ f) Fingiu que me não viu na festa. _______________________________________________________________________________ 2. (UFF) A colocação do pronome pessoal no Português do Brasil, no uso coloquial, apresenta, em algumas circunstâncias, tendência diferente da de Portugal. Identifique o par de orações em que ocorram, quanto à colocação do pronome pessoal no Português do Brasil, o uso culto e o uso coloquial, respectivamente: a) “da qual estamos todas tão distantes que não poder-nos-ia servir de modelo”; / da qual estamos todas tão distantes que nos não poderia servir de modelo;

Page 2: _Material - Colocação Pronominal

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Canal dos Concursos - Cursos preparatórios Avenida Beira Mar, 406, sala 1004 - Centro - Rio de Janeiro - RJ - Cep: 20021-060

[email protected] 2/2

b) “Esta é uma hora para se parar e pensar.” / Esta é uma hora para parar se e pensar-se; c) “pois o que se passa no Piauí não é o mesmo das grandes capitais -” / pois o que passa-se no Piauí não é o mesmo das grandes capitais; d) “purgai a sua alma de tantas nocivas frivolidades pueris de que se acha rodeada mal abre os olhos à luz.” / purgai a sua alma de tantas nocivas frivolidades pueris de que acha-se rodeada mal abre os olhos à luz; e) “a mulher de hoje em dia em dia pode sair-se melhor do que aquela;” / a mulher de hoje em dia pode se sair melhor do que aquela. 3. (UFRRJ) A colocação dos pronomes pessoais oblíquos, durante o Romantismo, não seguia, de modo absoluto, as regras adotadas hoje. Segundo a norma culta atual, só está correta a colocação do pronome destacado em: a) “Crianças, que trazeis-me a primavera...” (Castro Alves – “Espumas Flutuantes”). b) “(...) tenho servido de pai a essa menina; com a sua felicidade paguei um óbolo de minha gratidão à doce amiga que tanto amou-me (José de Alencar- “Lucíola”). c) “(...) o velho recuou e quis falar; mas o soluço embargava-lhe a voz (...) (José de Alencar – “Senhora”). d) “É sangue, que borrifa-te estas flores! (Castro Alves – “Espumas Flutuantes”). e) “Imagina-se pois como ficou o velho , quando aí achou-os todos de uma vez, com os seus apêndices e muito a gosto.” (José de Alencar – “Senhora”).