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MATEMÁTICA I A ULA 2: FUNÇÕES Profa. Dra. Amanda L. P. M. Perticarrari [email protected]

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Page 1: MATEMÁTICA I - Unesp · Muitas leis científicas e muitos princípios de Engenharia descrevem como uma quantidade depende de outra. • Em 1673, essa ideia foi formalizada por Leibniz,

MATEMÁTICA I

AULA 2: FUNÇÕES

Profa. Dra. Amanda L. P. M. Perticarrari

[email protected]

Page 2: MATEMÁTICA I - Unesp · Muitas leis científicas e muitos princípios de Engenharia descrevem como uma quantidade depende de outra. • Em 1673, essa ideia foi formalizada por Leibniz,

Conteúdo

• Função

• Variáveis

• Traçando Gráficos

• Domínio e Imagem

• Família de Funções

• Funções Polinomiais

• Funções Exponenciais e Logarítmicas

• Funções Trigonométricas

Page 3: MATEMÁTICA I - Unesp · Muitas leis científicas e muitos princípios de Engenharia descrevem como uma quantidade depende de outra. • Em 1673, essa ideia foi formalizada por Leibniz,

Muitas leis científicas e muitos princípios de Engenharia descrevem

como uma quantidade depende de outra.

• Em 1673, essa ideia foi formalizada por Leibniz, que cunhou o

termo função para indicar a dependência de uma quantidade em

relação a uma outra, conforme a definição a seguir.

DEFINIÇÃO 2.1. Se uma variável y depende de uma variável x

de tal modo que cada valor de x determina exatamente um valor

de y, então dizemos que y é uma função de x.

• Três maneiras usuais de representar funções são:

• Numericamente com tabelas

• Geometricamente com gráficos

• Algebricamente com fórmulas

FUNÇÕES

Page 4: MATEMÁTICA I - Unesp · Muitas leis científicas e muitos princípios de Engenharia descrevem como uma quantidade depende de outra. • Em 1673, essa ideia foi formalizada por Leibniz,

Na metade do século XVIII, o matemático suíço Leohnard Euler concebeu a

ideia de denotar funções pelas letras do alfabeto, tornando possível, desse

modo, trabalhar com funções sem apresentar fórmulas específicas, gráficos

ou tabelas.

• Para entender a ideia de Euler, pense em um sistema de nutrição em que

estamos interessados na relação entre um determinado tratamento com

a matéria seca

Tratamento 𝑥 Matéria Seca 𝑦 (adição de nitrogênio no solo)

• Desta forma, existe um mecanismo de causa-efeito para a planta que

atua no processo do substrato

DEFINIÇÃO 2.2. Uma função ƒ é uma regra que associa uma única

saída a cada entrada. Se a entrada for denotada por x, então a saída é

denotada por ƒ(x) (leia-se “ƒ de x”).

FUNÇÕES

Page 5: MATEMÁTICA I - Unesp · Muitas leis científicas e muitos princípios de Engenharia descrevem como uma quantidade depende de outra. • Em 1673, essa ideia foi formalizada por Leibniz,

• Para uma dada entrada x, a saída de uma função f é denominada

valor de 𝑓 em x, ou imagem de x por 𝑓.

• Muitas vezes denotamos a saída de uma função por uma letra,

digamos y, e escrevemos

𝒚 = 𝒇(𝒙)

A variável x é denominada variável independente ou

argumento de 𝑓

A variável y é denominada variável dependente de 𝑓.

o Essa terminologia tem o objetivo de sugerir que x está livre

para variar, mas, uma vez dado um valor específico para x, o

valor correspondente de y está determinado.

FUNÇÕES - VARIÁVEIS

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Se 𝑓 for uma função de uma variável real a valores reais, então o

gráfico de ƒ no plano xy é definido como sendo o gráfico da

equação y = ƒ(x).

• Por exemplo, o gráfico da função ƒ(x)= x é o gráfico da

equação y = x

FUNÇÕES - VARIÁVEIS

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FUNÇÕES - VARIÁVEIS

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Os gráficos podem fornecer informação visual importante sobre

uma função.

• Por exemplo, como o gráfico de uma função 𝑓 no plano 𝑥𝑦 é

o gráfico da equação 𝑦 = 𝑓(𝑥), os pontos do gráfico são da

forma 𝑥, 𝑓 𝑥

• ou seja, a coordenada 𝑦 de um ponto do gráfico de 𝑓 é o

valor de 𝑓 na coordenada 𝑥 correspondente

FUNÇÕES - VARIÁVEIS

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Os valores de 𝑥 para os quais 𝑓(𝑥) = 0 são as coordenadas

𝑥 dos pontos nos quais o gráfico de 𝑓 intercepta o eixo 𝒙.

• Esses valores são denominados

• zeros de 𝑓

• raízes de 𝑓(𝑥) = 0

• pontos de corte de 𝑦 = 𝑓(𝑥) com o eixo 𝒙.

FUNÇÕES - VARIÁVEIS

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FUNÇÕES - VARIÁVEIS

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FUNÇÕES – TRAÇANDO GRÁFICOS

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O traçado de gráficos é uma ferramenta básica no Cálculo,

assim como na Álgebra e na Trigonometria.

• As coordenadas retangulares (ou cartesianas) no plano são

definidas pela escolha de dois eixos perpendiculares, o eixo

𝑥 e o eixo 𝑦.

𝒙

𝒚

FUNÇÕES – TRAÇANDO GRÁFICOS

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A um par (𝑎, 𝑏) de números associamos o ponto 𝑃 localizado na

interseção da reta perpendicular ao eixo 𝑥 em 𝑎 e a reta

perpendicular ao eixo 𝑦 em 𝑏.

• Os números 𝑎 e 𝑏 são as coordenadas 𝑥 e 𝑦 de 𝑃.

• A origem é o ponto de coordenadas (0, 0).

FUNÇÕES – TRAÇANDO GRÁFICOS

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Os eixos dividem o plano em quatro quadrantes, etiquetados

de I a IV, determinados pelos sinais das coordenadas.

• Por exemplo, o quadrante III consiste nos pontos (𝑥, 𝑦) tais

que 𝑥 < 0 e 𝑦 < 0.

FUNÇÕES – TRAÇANDO GRÁFICOS

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FUNÇÕES – DOMÍNIO E IMAGEM

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Se 𝑥 e 𝑦 estão relacionados pela equação 𝑦 = 𝑓(𝑥), então:

• o conjunto de todas as entradas permitidas (os valores de 𝑥)

é denominado domínio de 𝑓.

• o conjunto de todas as saídas (os valores de 𝑦) que

resultam quando 𝑥 varia sobre o domínio é denominado

imagem de 𝑓.

Exemplo 1. Se 𝑓 é a função definida pela tabela ao abaixo,

então:

• o domínio é o conjunto 𝐷𝑓 ={0, 1, 2, 3}

• a imagem é o conjunto 𝐼𝑚 𝑓 ={3, 4, −1, 6}.

FUNÇÕES – DOMÍNIO E IMAGEM

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Às vezes, considerações físicas ou geométricas impõem restrições

sobre as entradas permissíveis de uma função.

Exemplo 2. Se 𝑦 denota a área de um quadrado de lado 𝑥, então

essas variáveis estão relacionadas pela equação 𝑦 = 𝑥2.

Embora essa equação produza um único valor de 𝑦 para

cada número real 𝑥, o fato de que os comprimentos devem

ser números não-negativos impõe a exigência que 𝑥 ≥ 0.

𝐷𝑓 = 𝑥: 𝑥 ≥ 0

FUNÇÕES – DOMÍNIO E IMAGEM

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Quando uma função está definida por uma fórmula matemática,

a fórmula em si pode impor restrições sobre as entradas

permissíveis.

Exemplo 3.

se 𝑦 =1

𝑥, então 𝑥 = 0 não é uma entrada válida, pois

divisão por zero não está definida.

𝐷𝑓 = 𝑥: 𝑥 ≠ 0

se 𝑦 = 𝑥, então valores negativos de 𝑥 não são entradas

válidas, pois produzem valores imaginários de 𝑦.

𝐷𝑓 = 𝑥: 𝑥 ≥ 0

FUNÇÕES – DOMÍNIO E IMAGEM

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O domínio e a imagem de uma função f podem ser

identificados projetando o gráfico de y = f(x) sobre os eixos

coordenados

FUNÇÕES – DOMÍNIO E IMAGEM

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FAMÍLIA DE FUNÇÕES

As funções são, frequentemente, agrupadas em

famílias de acordo com a forma das fórmulas que

as definem ou outras características comuns.

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O gráfico de uma função constante

𝑓(𝑥) = 𝑐

é o gráfico da equação y = c, que é a

reta horizontal.

Se variarmos c, obteremos um

conjunto ou uma família de retas

horizontais.

FUNÇÕES – FAMÍLIA DE CURVAS

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Uma função linear é uma função do tipo

𝑓 𝑥 = 𝑚𝑥 + 𝑏, sendo 𝑚 e 𝑏 constantes reais

O gráfico de 𝑓 𝑥 é uma reta de inclinação 𝑚 e, como

𝑓 0 = 𝑏, o gráfico intercepta o eixo 𝑦 no ponto (0, 𝑏).

Usamos os símbolos Δ𝑥 e

Δ𝑦 para denotar a

variação (ou incremento)

em 𝑥 e 𝑦 = 𝑓 𝑥 ao longo

do intervalo 𝑥1, 𝑥2 .

FUNÇÃO LINEAR

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FUNÇÃO LINEAR

Uma função linear se caracteriza por representar um crescimento ou decrescimento

constantes. Assim, qualquer mudança na variável independente causa uma mudança

proporcional na variável dependente.

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Dada uma função linear 𝑓 𝑥 = 𝑚𝑥 + 𝑏,

• se 𝑚 > 0, o gráfico será inclinado para a

direita, ou seja, será uma função crescente;

• se 𝑚 < 0, o gráfico será inclinado para a

esquerda, ou seja, será uma função

decrescente;

• se 𝑚 = 0, o gráfico não terá inclinação, ou

seja, será uma função constante;

𝑓 𝑥

𝑥

𝑦

𝑓 𝑥

𝑓 𝑥

𝑦

𝑥

𝑦

𝑥

FUNÇÃO LINEAR

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Observações

• Se mantivermos 𝑏 fixo e tratarmos 𝑚

como um parâmetro, obteremos uma

família de retas cujos membros têm,

todos, o mesmo corte em 𝑏 com o eixo 𝑦.

• Se mantivermos 𝑚 fixo e tratarmos 𝑏

como um parâmetro, obteremos uma

família de retas paralelas cujos

membros têm, todos, a mesma

declividade 𝑚.

FUNÇÃO LINEAR

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OBSERVAÇÃO A RESPEITO DAS

FUNÇÕES LINEARES

Não confunda 𝒎 com 𝜽:

Considere o gráfico abaixo:

𝜃

𝑃

O ângulo 𝜃 é formado pela reta 𝑟 e

pelo ponto 𝑃.

• Esse ângulo 𝜃 é a inclinação da

reta tangente e é o valor do seu

coeficiente angular. Assim,

𝑚 = tg 𝜃

• Exemplo. Se 𝜃 = 60° então o

coeficiente angular da reta é:

𝑚 = tg 60° = 3

𝑄

𝑟

𝑥

𝑦

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FUNÇÕES QUADRÁTICAS

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Uma função quadrática é uma função definida por um

polinômio quadrático

𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐

sendo 𝑎, 𝑏 e 𝑐 constantes, com 𝑎 ≠ 0.

O gráfico de 𝑓 𝑥 é uma parábola

A parábola tem concavidade para cima se o coeficiente dominante

𝑎 for positivo 𝑎 > 0 .

A parábola tem concavidade para baixo se 𝑎 for negativo 𝑎 < 0 .

O discriminante de 𝑓 𝑥 é a quantidade Δ = 𝑏2 − 4𝑎𝑐

FUNÇÃO QUADRÁTICA

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Se 𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐, as raízes de 𝑓 𝑥 são dadas pela fórmula

quadrática ou de Bhaskara.

O sinal de Δ determina se 𝑓 𝑥 tem ou não tem raízes reais

𝑎 > 0 e Δ > 0 𝑎 > 0 e Δ = 0 𝑎 > 0 e Δ < 0 𝑎 < 0 e Δ > 0

−𝑏 ± Δ

2𝑎

FUNÇÃO QUADRÁTICA

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Quando 𝑓 𝑥 tem duas raízes reais e 𝑟1 e 𝑟2 , então 𝑓 𝑥 pode

ser fatorado como

𝑓 𝑥 = 𝑎 𝑥 − 𝑟1 𝑥 − 𝑟2

Exemplo 4. Escreva a função abaixo na forma fatorada.

𝑓 𝑥 = 2𝑥2 − 3𝑥 + 1

Solução. Uma vez que 𝑓 𝑥 = tem 𝑎 = 2, 𝑏 = −3 e 𝑐 = 1, seu

discriminante é:

Δ = 𝑏2 − 4𝑎𝑐 = 32 − 4 ∙ 2 ∙ 1 = 9 − 8 = 1 > 0

pela fórmula quadrática, suas raízes são

raízes de 𝑓 𝑥 =−𝑏 ± Δ

2𝑎=

− −3 ± 1

2 2=

3 ± 1

4

assim, 𝑟1 =3+1

4=

4

4= 1 e 𝒓𝟐 =

3−1

4=

2

4=

𝟏

𝟐

Portanto 𝑓 𝑥 = 2𝑥2 − 3𝑥 + 1 = 2 𝑥 − 1 𝑥 −𝟏

𝟐

FUNÇÃO QUADRÁTICA

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FUNÇÕES POLINOMIAIS

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Para todo número real 𝑛, a função

𝑓 𝑥 = 𝑥𝑛

é denominada função potência de expoente 𝑛.

Um polinômio é a soma de múltiplos de funções potência de

expoentes naturais.

Exemplo: 𝑓 𝑥 = 𝑥5 − 5𝑥3 + 4𝑥

Gráfico da função

𝑓 𝑥 = 𝑥5 − 5𝑥3 + 4𝑥

FUNÇÕES POLINOMIAIS

OBS.: A função 𝑓 𝑥 = 𝑥 + 𝑥−1 não é um polinômio, pois inclui uma

função potência 𝑥−1 de expoente negativo.

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O polinômio geral na variável 𝑥 pode ser escrito

𝑃 𝑥 = 𝑎𝑛𝑥𝑛 + 𝑎𝑛−1𝑥𝑛−1 + ⋯ + 𝑎2𝑥2 + 𝑎1𝑥 + 𝑎0

e é denominado função polinomial de grau 𝑛.

Os números 𝑎0, 𝑎1, … , 𝑎𝑛−1, 𝑎𝑛 são denominados

coeficientes.

O grau de 𝑃 𝑥 é 𝑛 (supondo que 𝑎𝑛 ≠ 0).

O coeficiente 𝑎𝑛 é denominado coeficiente dominante.

O domínio de 𝑃 𝑥 é ℝ.

FUNÇÕES POLINOMIAIS

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Note que:

A função

𝑓 𝑥 = 𝑚𝑥 + 𝑏

é uma função polinomial de grau 1, sendo:

𝑎1= 𝑚 ≠ 0 e 𝑎0 = 𝑏, com 𝑚 e 𝑏 constantes.

A função

𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐

é uma função polinomial de grau 2, sendo:

𝑎2 = 𝑎 ≠ 0, 𝑎1 = 𝑏 e 𝑎0 = 𝑐, com 𝑎, 𝑏 e 𝑐 constantes.

FUNÇÕES POLINOMIAIS

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FUNÇÕES EXPONENCIAIS

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A função

𝑓 𝑥 = 𝑏𝑥

onde 𝑏 > 0, é denominada função exponencial de base 𝑏.

Alguns exemplos são

A função 𝑓 𝑥 = 𝑏𝑥 é crescente se 𝑏 > 1 e decrescente se

𝑏 < 1.

1 1

FUNÇÕES EXPONENCIAIS

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FUNÇÕES EXPONENCIAIS

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FUNÇÕES LOGARITMICAS

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Considere 𝑎 > 0 e 𝑎 ≠ 0, assim a função logarítmica com base

𝑎 é:

denotada por 𝑓 𝑥 = log𝑎 𝑥 ou 𝑦 = log𝑎 𝑥

a relação inversa da função exponencial 𝑎𝑦 = 𝑥

Os gráficos de 𝑦 = log𝑎 𝑥 quando variamos os valores da base

𝑎 > 1 são:

Note que sempre que 𝑥 = 1 log𝑎 𝑥 = 0, assim o gráfico de

todas as funções logarítmicas passam pelo ponto 1,0 .

FUNÇÕES LOGARÍTMICAS

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Propriedades. Se 𝑥 e 𝑦 forem números positivos, então:

Exemplo 5. Calcule log2 80 − log2 5

FUNÇÕES LOGARÍTMICAS

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Logaritmos Naturais. De todas as possíveis bases 𝑎 para os

logaritmos, uma escolha conveniente para uma base é 𝑒.

O logaritmo na base 𝑒 é chamado logaritmo

natural e tem uma notação especial:

𝒍𝒐𝒈𝒆 𝒙 = 𝐥𝐧 𝒙

Propriedades

1) ln 𝑥 = 𝑦 ⟺ 𝑒𝑦 = 𝑥

2) ln 𝑒𝑥 = 𝑥, para todo 𝑥 ∈ ℝ

3) 𝑒ln 𝑥 = 𝑥, para todo 𝑥 > 0

4) ln 𝑒 = 1

5) Para todo número positivo a ≠ 1, 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑥 =ln 𝑥

ln 𝑎

FUNÇÕES LOGARÍTMICAS

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FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

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Começamos nossa revisão de Trigonometria recordando os dois

sistemas de medição de ângulos: radianos e graus.

Esses sistemas são melhor descritos usando a relação entre

ângulos e rotação.

Utilizamos a letra grega minúscula teta (𝜃), para denotar

ângulos e rotação.

FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

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• Cada ângulo tem uma medida em

radianos única satisfazendo 0 ≤ 𝜃 ≤ 2𝜋.

• Com essa escolha, o ângulo

𝜃 subentende um arco de comprimento

𝜃 ∙ 𝑟 num círculo de raio r.

FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

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• Para converter:

• Radianos em graus: multiplique por 180

𝜋

• Graus em radianos: multiplique por 𝜋

180

• Exemplo 6. Converta:

(a) 55𝑜 em radianos.

Solução: 55o ×𝜋

180≅ 0,9599 rad

(b) 0,5 rad em graus.

Solução: 0,5 rad ×180

𝜋≅ 28,648o

Radianos Graus

0 0o

𝜋

6 30o

𝜋

4 45o

𝜋

3 60o

𝜋

2 90o

FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

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As funções trigonométricas sen 𝜃 e cos 𝜃 são definidas em

termos de triângulos retângulos.

Seja um ângulo agudo num triângulo retângulo e

denotemos os lados

então

FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

Page 48: MATEMÁTICA I - Unesp · Muitas leis científicas e muitos princípios de Engenharia descrevem como uma quantidade depende de outra. • Em 1673, essa ideia foi formalizada por Leibniz,

Seja P = (x, y) um ponto no círculo unitário correspondente ao

ângulo 𝜃

então

cos 𝜃 = coordenada x de P

sen 𝜃 = coordenada y de P

Note que:

FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

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Quatro ângulos padrão: as coordenadas x e y dos pontos são cos 𝜃 e

sen 𝜃.

Tabulando esses dados, temos que:

FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

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Função Seno: 𝑓 𝜃 = sen 𝜃

O gráfico de 𝑦 = sen 𝜃 é gerado quando o ponto percorre o

círculo unitário.

O gráfico de 𝑦 = sen 𝜃 é a conhecida “onda senoidal”

ou, simplesmente, “senóide”

FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

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Função Cosseno: 𝑓 𝜃 = cos 𝜃

O gráfico de 𝑦 = cos 𝜃 tem o mesmo formato do gráfico da

seno, mas é transladado 𝜋

2 unidades para a esquerda.

Os sinais de sen 𝜃 e cos 𝜃 variam quando o ponto

P = (cos 𝜃 , sen 𝜃 )

do círculo unitário muda de quadrante

FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

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Função Periódica

Uma função 𝑓 𝑥 é dita periódica de período T se

𝑓 𝑥 + 𝑇 = 𝑓 𝑥 (para cada 𝑥)

e 𝑇 é o menor número positivo com essa propriedade.

As funções seno e cosseno são periódicas com período

𝑇 = 2𝜋

Pois os ângulos que diferem por um múltiplo inteiro de

2𝜋𝑘 correspondem ao mesmo ponto do círculo unitário

FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

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FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

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FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

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Identidades Trigonométricas

FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

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FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

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FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

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2ª. LISTA DE EXERCÍCIOS