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2012 SETEMBRO Nº82 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Mensal - Ano 7 Jornal da Junta de Freguesia MARVILA Instituições apoiam famílias carenciadas Fórum Empresarial já está a preparar 2013 Batismo de voo a 14 pessoas com mobilidade reduzida Conhecer a HISTÓRIA DE MARVILA bairro a bairro… MARVILA MOBILIZOU-SE PARA CAMINHADA DOS 8 AOS 80

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2012

Setembro Nº82DIStrIbUIÇÃo GrAtUItA

mensal - Ano 7

Jornal da Junta de FreguesiamArvIlA

Instituições apoiam famílias carenciadas

Fórum Empresarialjá está a preparar 2013

Batismo de voo a 14 pessoas com mobilidade reduzida

Conhecera história de Marvilabairro a bairro…

Marvila Mobilizou-separa caMinhada dos 8 aos 80

editorial

Jornal da Junta de FreguesiaMARVILA

Ficha técnica

visite o nosso perfil no Facebook em conselho Marvilense Website: www.jf-marvila.pt

Mensal - Ano 7 - n.º 82Setembro de 2012

Diretor: Belarmino Ferreira Silva

Propriedade: Junta de Freguesia de Marvila Avenida João Paulo II, lote 526, 1.º A 1950-159 Lisboa – Telefone: 21 831 03 50Fax: 21 831 03 59Site: www.jf-marvila.pt Facebook: www.facebook.com/conselhomarvilense E-mail: [email protected] (divulgação de iniciativas, atividades e assuntos relativos ao jornal)

[email protected] (outros assuntos)

notíciasVoluntariado: missão nobre!Sempre tive grande respeito e admi-ração pelas pessoas que dedicam o seu tempo livre a tarefas de volunta-riado que, de uma forma abnegada e sem interesses pessoais, dão o seu melhor em prol da comunidade onde vivem.

Em Marvila, sempre existiu uma forte tradição neste campo e num passado recente, a Junta de Freguesia chegou a contar com mais de 50 voluntários desejosos de dar o seu contributo em variadas áreas de intervenção ambiental, social, pedagógi-ca e cultural.Infelizmente, nos últimos anos, o número de voluntários tem vindo a diminuir, de forma progressiva.Deixo-vos, portanto, um apelo sentido: façamos um esforço para fortalecer tal espírito de voluntariado na Freguesia de Marvila! Nesta fase da nossa vida coletiva – quando o país atravessa enormes dificuldades e desafios – é cada vez mais importante contar com todos os braços desimpedidos. As necessidades são muitas, espreitam a cada esquina.Dirijo-me aos jovens, é claro, que entre os seus deveres esco-lares e familiares podem sempre encontrar horas soltas para se envolverem nos inúmeros projetos de intervenção que te-mos em curso. Mas, sobretudo, aos aposentados.Sei que muitos de vós, com mais de 55 ou 60 anos de idade, conservam a mesma energia que imprimiam nas vossas lides profissionais, que se sentem capazes e preparados para aju-dar, depois de se terem retirado do mercado de trabalho. Não duvidem: há muito de bom a fazer pela comunidade marvilense e vocês podem ser uma peça fundamental neste xadrez de cooperação e entreajuda! Basta que assim o queiram…A minha esperança é a de que o sal da nossa terra continue a ser o serviço cívico, feito de corpo e alma.

suMário

Depósito Legal: 237649/06 Tiragem: 17.500 exemplares

Redação: Lx ConsultingProdução Gráfica: Grafe Publicidade, Lda. Impressão: Soartes - Artes Gráficas, Lda.

O Jornal de Marvila usa o novo Acordo Ortográfico

• AlamedaPedonalparabreve 3

• Intervençõesemhortasurbanasprevistas paraoutubro 4

• FórumEmpresarialjáestáapreparar2013 5

• Conhecerahistóriademarvilabairroabairro… 8

• Armador:denomedequintaanomedebairro 9

• Costur´artfazformaçãoeajudacarenciados 10

• CriançasdeMarvilaenchem,denovo, salasdeaulaerecreios! 11

• Festivaldefolcloreavivaraízespopulares 11

• ProjetoEspiraldinamizouBairrosdosLóios e da Flamenga 12

• Batismodevooa14pessoas commobilidadereduzida 13

• Orçamentoparticipativo2012/13 14

• ProgramaPortuguês Para Todos teminscriçõesabertas 15

destaqueMarvila olímpica

páGs. 6/7

03www.jf-marvila.pt

espaço Público e mobilidade

A s intervenções nos canteiros, em fren-te à Escola Básica do Bairro do Armador, na

rua Gilberto Freyre, encontram-se concluídas. O espaço, recente-mente recuperado, foi pavimenta-do com calçada e, nos canteiros, foram plantados arbustos e insta-lada uma vedação.

A s obras na Alameda Pedonal, localizada entre a Avenida François Miterrand e a Ave-nida Virgílio Ferreira, no Bairro do Armador, decorrem a bom ritmo. A Alameda Pedonal

será um espaço muito agradável para as famílias, dis-pondo de um parque infantil, infraestrutura de gran-de valia para as crianças do bairro, prevendo-se que aquele espaço venha a ser, num futuro próximo, o pon-to de encontro de muitas delas. Esta intervenção teve em conta as expectativas e ne-cessidades dos moradores do bairro e foi promovida pelo Programa de Reabilitação e Desenvolvimento In-tegrado – Viver Marvila, que resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal de Lisboa, o Instituto de Ha-bitação e Reabilitação Urbana, a GEBALIS EEM e da Junta de Freguesia de Marvila. O investimento nesta obra perfaz um total de cerca de 780 mil euros.

alaMeda pedonalpara breve

proGraMa beM servirTEm uma LâmPaDa a PREcIsaR DE sER suBsTITuíDa? PREcIsa DE uma maçanETa

nova PaRa a sua PoRTa? a ToRnEIRa Da cozInha EsTá a DaR PRoBLEmas? a Junta de Freguesia de marvila acautela o bem-estar dos seus fregueses mais idosos

e incapacitados com pequenos arranjos como estes. ligue para o 218 31 03 50 e o prograMa BeM servir trata do proBleMa!

escola básica no arMador coM canteiros

Marvila olímpica

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Antes Depois

placa.indd 1

29-08-2012 17:42:28

04www.jf-marvila.pt

em Foco

Proibições

é expressamente proibido:

Efetuar qualquer tipo de instalação ou construção, além das

previstas nos Direitos do utilizador, bem como ocupar a parcela,

total ou parcialmente, com abrigos fixos e/ou móveis, estufas,

“roulottes” ou atrelados.

construir quaisquer instalações para animais, nomeadamente

canis, galinheiros, coelheiras, ou outros, bem como manter ou

consentir a permanência na parcela de quaisquer animais;

utilizar herbicidas e pesticidas químicos;

cultivar plantas consideradas infestantes ou das quais se

possam extrair substâncias consideradas psicotrópicas, nos

termos da lei em vigor;

utilizar variedades geneticamente modificadas (oGm), vulgo

transgénicas;

Fazer charcos ou lagos para retenção de água.

Introduzir e/ou manter e/ou guardar no interior da horta quaisquer

objetos de utilização não agrícola.

utilizar qualquer tipo de alfaia motorizada na atividade a

desenvolver na horta (motocultivadores, motoenchadas,

pequenos tratores, etc.);

circular no interior da horta, com qualquer veículo motorizado;

Praticar, no interior da horta, qualquer atividade que produza

fogo e/ou que ponha em causa a segurança de pessoas ou bens;

Praticar quaisquer atos contrários à lei e à ordem Pública.

CML, Maio 2012

REGRAS DE UTILIZAÇÃO

DE TERRENOS MUNICIPAIS DISPERSOS

PARA A PRÁTICA DA AGRICULTURA URBANA,

EM LISBOA

Direção Municipal de Ambiente Urbano

Divisão de Administração do Património Imobiliário

Unidade de Intervenção Territorial Oriental

intervenções eM hortas urbanas previstas para outubro

C omo forma de dar seguimento ao trabalho de uniformização das hortas urbanas, já divulga-do na edição de julho, a Câmara Municipal de Lisboa vai continuar a intervir na freguesia

de Marvila. Durante o mês de outubro, estão previstas, entre outras, as intervenções na Rua Botelho Vascon-celos, Quinta das Flores, Rua Dr. José Espírito Santo, Azinhaga do Troca, junto à Piscina do Vale Fundão, e na Quinta das Salgadas.Recorda-se que o objetivo da autarquia é unificar vi-sualmente os espaços, reduzir a imagem de degrada-ção causada pela diversidade de materiais usados nas vedações e construções “abarracadas” e melhorar as condições de salubridade das hortas. Nestas ações, os horticultores são convidados a adotar vedações, ar-mários para guardar os materiais, depósitos de água e compostagem similares. Apela-se à compreensão e colaboração dos horticultores, porque “Marvila é uma responsabilidade de todos”!

Direitos do Utilizadorconstruir uma vedação com toros de madeira e rede metálica, com

portão de acesso à horta em madeira, conforme imagem seguinte:

usar uma arca em madeira ou plástico para guardar alfaias e outros

materiais de uso agrícola (mangueiras, regadores, baldes, sementes),

conforme imagens seguintes:

usar um compostor em madeira ou plástico para utilização no

encaminhamento dos resíduos vegetais produzidos, como um dos

modelos seguintes:

usar alguns depósitos de água para rega, conforme imagens abaixo.

Deveres do Utilizador cultivar a horta com plantas hortícolas, aromáticas, medicinais e

ornamentais; Garantir a limpeza, segurança, salubridade e bom uso da horta e

respeitar as regras de uma sã convivência social; não descaracterizar a horta sob qualquer forma nem praticar no

seu interior quaisquer atividades que possam danificar o espaço;

Fazer um uso prudente e manter em boas condições as

construções e equipamentos permitidos pela cmL (ver Direitos

do utilizador); utilizar os resíduos vegetais produzidos na horta como

fertilizante do solo, depois de devidamente compostados; assegurar o encaminhamento dos resíduos sólidos produzidos

na horta para local adequado fora da área da horta e do terreno

municipal onde esta se insere; Respeitar o parcelamento definido pela cmL; Garantir que as suas culturas não interferem com as parcelas

vizinhas e com os caminhos; Garantir o cumprimento das boas práticas agrícolas de acordo

com as regras da arte; avisar de imediato a cmL de qualquer irregularidade detetada no

terreno onde se situa a horta; não levantar qualquer dificuldade ou obstáculo à execução do

dever/direito de fiscalização da cmL relativamente horta que lhe

foi atribuída.

FóruM eMpresarialjá está a preparar 2013

escuteiros da bela vistacontribueM para o beM-estar da FreGuesia

05www.jf-marvila.pt

em Foco

A Junta de Freguesia de Marvi-la (JFM) e o Agrupamento de Escuteiros da Bela Vista (AEB) celebraram, recentemente, um

protocolo, através do qual será possível contar com o precioso auxílio dos escutas para múltiplas atividades comunitárias. De entre estas, em particular, o apoio à elabora-ção do Plano de Proteção Civil da Freguesia e o envolvimento voluntário dos escuteiros em diversas iniciativas que estão já a ser executadas (Programas Marvila é uma res-ponsabilidade de todos e Marvila Olímpica, Fórum Empresarial de Marvila, entre outras) com intervenções no terreno onde os jovens podem representar uma mais-valia.Renato Reis, do AEB, explica as vantagens que este protocolo representa para o agrupamento:

“Os escuteiros são um movimento de educação para a cidadania e este pro-tocolo representa uma oportunidade para nos envolvermos na criação de um plano de emergência local, algo que permitirá aos nossos escutas co-nhecer melhor a freguesia, descobrir falhas e necessidades. Na realidade, cada um de nós mora no seu bairro e acaba por não conhecer a envolvên-cia global da freguesia. Ao desenvol-vermos este trabalho, vamos, porven-tura, passar a conhecer bem melhor o que nos rodeia”. Fátima Reis, também dirigente do AEB, garante que a integração dos escuteiros nas iniciativas desenvolvidas pela JFM será uma experiência extrema-mente enriquecedora: “Os nossos miúdos

ficarão sensibilizados para as necessidades reais da freguesia, colocando-se ao serviço da sociedade. É, para todos os efeitos, uma excelente forma de eles se irem formando, enquanto cidadãos”.

Jorge Máximo, membro da JFM, na companhia de Renato Reis e Fátima Reis, dirigentes do Agrupamento de Escuteiros

da Belavista

Proibições

é expressamente proibido:

Efetuar qualquer tipo de instalação ou construção, além das

previstas nos Direitos do utilizador, bem como ocupar a parcela,

total ou parcialmente, com abrigos fixos e/ou móveis, estufas,

“roulottes” ou atrelados.

construir quaisquer instalações para animais, nomeadamente

canis, galinheiros, coelheiras, ou outros, bem como manter ou

consentir a permanência na parcela de quaisquer animais;

utilizar herbicidas e pesticidas químicos;

cultivar plantas consideradas infestantes ou das quais se

possam extrair substâncias consideradas psicotrópicas, nos

termos da lei em vigor;

utilizar variedades geneticamente modificadas (oGm), vulgo

transgénicas;

Fazer charcos ou lagos para retenção de água.

Introduzir e/ou manter e/ou guardar no interior da horta quaisquer

objetos de utilização não agrícola.

utilizar qualquer tipo de alfaia motorizada na atividade a

desenvolver na horta (motocultivadores, motoenchadas,

pequenos tratores, etc.);

circular no interior da horta, com qualquer veículo motorizado;

Praticar, no interior da horta, qualquer atividade que produza

fogo e/ou que ponha em causa a segurança de pessoas ou bens;

Praticar quaisquer atos contrários à lei e à ordem Pública.

CML, Maio 2012

REGRAS DE UTILIZAÇÃO

DE TERRENOS MUNICIPAIS DISPERSOS

PARA A PRÁTICA DA AGRICULTURA URBANA,

EM LISBOA

Direção Municipal de Ambiente Urbano

Divisão de Administração do Património Imobiliário

Unidade de Intervenção Territorial Oriental

E m setembro, o Fórum Empresa-rial de Marvila (FEM) entrou na fase II, crítica para o seu desen-volvimento futuro. Assim, entre

este mês e o final do ano, decorrerá o pe-ríodo de estudo e planeamento das ações que o FEM implementará no terreno, logo a partir de janeiro de 2013.Para esta etapa de consolidação, a Junta de Freguesia de Marvila (JFM) contratou – por intermédio de concurso público – os servi-ços da Agência de Empreendedores Sociais (AES). Trata-se de uma cooperativa multis-setorial, criada, em 2007, por um coletivo de empreendedores sociais e com uma longa experiência na condução de projetos ligados à Economia Social e Solidária. Desde 2008, esta entidade encontra-se ativa em diferen-tes territórios da área da Grande Lisboa, embrenhada na dinamização local de proje-tos que promovem a integração económica de comunidades e indivíduos. Em Marvila, a Agência é já parceira do Projeto Mais e prevê abrir, em 2013, uma Fábrica do Em-preendedor, no Bairro Marquês de Abrantes.A Agência de Empreendedores Sociais atuará, na fase II do FEM, como co-coor-denadora do projeto (em conjunto com a JFM), tendo por objetivo central aprofundar todo o trabalho entretanto realizado pela Junta de Freguesia, fazer um diagnóstico

integral do território, levantar necessidades e concretizar as primeiras ações no terreno.Deste modo, reforçará as conquistas alcan-çadas na fase I, no que respeita à rede com as empresas e nas estratégias de mapea-mento de oportunidades. Em suma, ambi-ciona-se desenvolver o plano estratégico do

FEM, um plano local integrado de estímulo à empregabilidade, empreendedorismo e dinamização económica, a partir de uma rede interinstitucional e multinível.“Só com o envolvimento de diferentes stakeholders com intervenção na área do mercado de trabalho, num processo de re-flexão sobre as problemáticas locais, será possível definir as forças e fraquezas e o potencial endógeno do território”, explicou--nos Catarina Maciel, responsável da Dire-ção de Gestão de Projetos da AES. De referir, ainda, que esta entidade coor-denadora contará, na fase II do FEM, com

o apoio de outros parceiros para a sua in-tervenção, em particular, da Sair da Casca (primeira empresa de consultoria em res-ponsabilidade social criada em Portugal), da Beta-i (associação sem fins lucrativos que tem como missão inovar o empreende-dorismo) e de Rogério Roque Amaro, pro-fessor de Economia do ISCTE.Para o Secretário da JFM e responsável pelos pelouros da Economia e Sociedade, Jorge Máximo, começam a ser criadas as condições para que o FEM concretize tudo aquilo que prometeu à freguesia, desde que deu os primeiros passos, em 2009: “Nesta conjuntura social em que vivemos, é impor-tante que o FEM venha trazer consciência social às empresas de Marvila e as envolva no espírito comunitário. Numa época tão difícil, temos de materializar oportunida-des de negócio e, acima de tudo, criar uma nova cultura de desenvolvimento local”. De acordo com o mesmo membro executivo da JFM, o “FEM é um projeto que, embora te-nha um horizonte temporal cujo fim coincide com a conclusão do atual mandato do exe-cutivo (em outubro de 2013), deveria pro-longar-se indefinidamente, face à influência que poderá ter no crescimento da nossa co-munidade. Estamos confiantes de que este projeto pode enraizar-se na própria cultura de intervenção da Junta de Freguesia”.

Numa época tão difícil, te-mos de materializar oportuni-dades de negócio e, acima de tudo, criar uma nova cultura de desenvolvimento local.

Jorge Máximo

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I nserida no programa do Marvila Olímpica, a iniciativa “Mexe-te no Bairro do Armador”, proporcionou à população atividades desporti-

vas. A ação, promovida pelo Grupo Comunitário do Bairro do Armador, no passado dia 8 de setembro, ofereceu, a todos aqueles que nela quiseram participar, aulas de Tai-Chi, leciona-das pela SCML e aulas de Yoga, por elementos da Associação Hare Krish-na. A Associação Beija-Flor ensinou a praticar capoeira e membros da Trad-balls - Associação Para a Promoção e Divulgação da Arte e Cultura Tradicio-nal ensinaram a população a dançar danças europeias.

A caminhada dos 8 aos 80, organizada no passado dia 22 de setembro, revelou-se um estrondoso sucesso,

tendo reunido nas ruas da freguesia – em marcha ininterrupta – cerca de 500 participantes de todas as idades, estratos sociais e ocupações.

A iniciativa (realizada no âmbito do programa Marvila Olímpica 2012) es-teve a cargo da Junta de Freguesia de Marvila (JFM), em parceria com o Maratona Clube de Portugal (MCP). Antes da partida, junto à sede da

Junta, os caminheiros começaram por inscrever-se e receber uma t-shirt e uma garrafa de água, para melhor suportarem as agruras do trajeto. A caminhada passou depois pelos Bairros do Condado, das Amendoei-ras, dos Lóios e da Flamen-ga, com o término a registar--se no Parque da Belavista. O convívio encerrou então em beleza, graças a uma breve sessão de alonga-mentos e a um concorrido almoço comunitário. No to-tal, o pelotão amador percor-reu cerca de seis quilóme-tros, com a energia coletiva a manter-se sempre no nível máximo, apesar do cansaço ser visível em algumas faces.

aliança quase perfeita, entre Junta de Freguesia de marvila e marato-na clube de Portugal

“A parceria com o MCP, para a organi-zação desta caminhada, acabou por ser um excelente casamento. Con-seguimos juntar jovens e menos jo-vens nesta caminhada, cujo objetivo essencial era estimular as pessoas

a fazerem exercício físico regular”, explicou-nos no final o Presidente da JFM, Belarmino Silva. Já Carlos Moia, presidente do MCP, não tem dúvidas de que este tipo de

população continua a Mexer-se coM o Marvila olíMpica

Marvila Mobilizou-se paracaMinhada dos 8 aos 80

marvila olímpica

07www.jf-marvila.pt

marvila olímpica

bairro da FlaMenGa eM Festa

iniciativas populares deve merecer daqui em diante todo o apoio do clu-be, dando continuidade a uma filoso-fia de longa data: “Já organizamos duas meias-maratonas (a de Lisboa e a de Portugal), com a travessia das duas pontes sobre o Rio Tejo. Tam-bém realizamos a Corrida da Mulher e contribuímos com verbas para a Liga Portuguesa Contra o Cancro. Porém, temos o dever de fazer mais, de participar nestas iniciativas inter-calares, porventura com uma perio-dicidade mensal. Aqui, em Marvila, conseguimos levar por diante uma bela caminhada. Pusemos toda a gente em movimento, a pensar na saúde e no bem-estar!”.O Secretário do Executivo da JFM e coordenador do Programa Marvila Olímpica 2012, Jorge Máximo, consi-dera que o desfecho da iniciativa não poderia ter sido melhor: “a caminha-da foi um êxito a dois níveis. Primei-ro, porque tivemos connosco muitas pessoas idosas – não nos esqueça-mos que o Marvila Olímpica procura incentivar o envelhecimento ativo –, sempre entusiasmadas e a cantar ao longo do percurso, a esquecerem-se

da idade que têm. Em segundo lugar, numa época em que as pessoas se sentem desiludidas com a política e com as atividades públicas, é fantás-tico que tenhamos mobilizado tantos participantes. Isto mostra-nos, sobre-tudo, que é possível agregar as pes-soas pela positiva!”.

População aplaude… e espera que o ritmo não abrande

Apesar de ter sido submetida recen-temente a uma cirurgia delicada, Ma-ria Ribeiro não deixou de caminhar os seis quilómetros: “Mesmo cansada e após muito sacrifício, cheguei ao fim! É importante termos ações do género na freguesia, não só pelo desporto, mas também pelo convívio…”. Dolores Duarte tem 62 anos e está acostumada a uma rotina de ativida-de física, uma vez que pratica ginás-tica sénior na Associação de Morado-res do Bairro das Amendoeiras: “Foi a primeira vez que participei numa iniciativa deste teor e achei espeta-cular! Não me senti nada cansada e se existissem caminhadas destas to-dos os meses, não faltaria a uma que

fosse”, confidenciou-nos.Para Fernando Frutuoso (40 anos), residente no Bairro do Condado, fica

sobretudo a satisfação de cruzar as ruas da freguesia na segurança de um grande grupo e a vontade de re-petir a experiência: “Independente-mente da presença de atletas profis-sionais ou não, julgo que as pessoas vão sempre aderir a estas iniciativas, desde que se consiga reunir um gru-po numeroso para as caminhadas. A nossa freguesia conta com muitas coletividades e a responsabilidade de organizar estes eventos, com uma regularidade mensal por exem-plo, poderia rodar por todas elas, sempre com o patrocínio da Junta de Freguesia”.

O Grupo Comunitário da Flamenga realizou, pelo segundo ano consecutivo, a Festa Comunitária do

Bairro da Flamenga, no Parque da Bela Vista. A iniciativa, com a mes-ma inspiração do ano passado para festejar aquele bairro de Marvila, ocorreu no dia 29 de setembro, ten-do sido, este ano, muito direcionada para o desporto, uma vez que o even-to foi inserido no Marvila Olímpica.A festa “surgiu da vontade da popula-ção e das instituições de se juntarem para valorizar as pessoas que resi-dem na Flamenga, no sentido de dar

a conhecer o que existe de bom, o que elas podem fazer e de que forma é que podem trabalhar em comunida-de”, contou-nos Vanda Neves, mem-bro da equipa do Projeto Espiral.O último sábado de setembro foi, as-sim, preenchido com várias atividades – caminhada, piquenique comunitá-rio, jogos tradicionais, pinturas faciais e tererés, atuação de bombos pela CERCI Lisboa, torneio de futsal com 8 equipas, dança indiana, e atuações dos grupos Queda 4, Street Fame, G--Fema, Mini AFA e Olhos na Dança. No final da iniciativa, uma flash mob colocou todos os participantes a dan-çar. As ações permitiram “criar vários momentos intergeracionais de lazer e cultura, dando visibilidade a um bair-ro algo hostilizado pela comunicação

social e pela população em geral”, disse-nos Vanda Neves.

Marvila Mobilizou-se paracaMinhada dos 8 aos 80

08www.jf-marvila.pt

conhecer a história deMarvila bairro a bairro…

A Junta de Freguesia de Marvila já arrancou com o projeto Marvila é a nossa história. Trata-se de uma ideia que procura preservar as memórias deste território de Lisboa Oriental, graças ao contributo direto e participativo dos seus habitantes. O que se pretende, em suma, é realizar uma recolha extensiva sobre o crescimento e evolução dos doze bairros de Marvila, devidamente suportada por imagens e relatos na primeira pessoa.

A mencionada recolha de conteúdos junto dos residentes permitirá, depois, a edição de um grande livro com as me-mórias dos bairros emblemáticos da freguesia. Ao longo do projeto, serão igualmente produzidos breves filmes com testemunhos de pessoas que conheceram as diferentes realidades que vigoraram em cada um dos bairros.

Tais vídeos ficarão acessíveis na página do Facebook do Conselho Marvilense e, sublinhe-se, inclusive, o facto de já estar concluído o primeiro deles, dedicado ao Bairro do Armador. Para que a iniciativa possa ser um sucesso pleno e se consiga reunir informação autêntica e documentada, bem como os melhores apontamentos visuais sobre os diversos bairros, é no entanto fundamental contar com o apoio de toda a população, em particular, dos moradores que há anos se radicaram nesta região.

Assim, todos os residentes que possam acrescentar algo de válido a esta missão de levantamento histórico (através da dis-ponibilização de imagens, ou dos seus relatos e crónicas) devem contactar a Junta de Freguesia de Marvila, quer através do atendimento presencial, quer através do correio eletrónico do Conselho Marvilense ([email protected]).

“Queremos recolher todos os conteúdos históricos trazidos até nós pela população (fotografias, filmes, narrações, etc.), para que, no final, possamos construir em conjunto a história de Marvila”, atesta o Secretário

da Junta de Freguesia, Jorge Máximo.

marvila é a nossa históriamarvila é a nossa história

Sabe histórias curiosas do seu bairro? Tem fotografias de Marvila que gostaria de partilhar? Envie o seu contributo para [email protected] e faça parte do livro “Marvila é a nossa história”.

09www.jf-marvila.pt

marvila é a nossa história

arMador: de noMe de quinta a noMe de bairro

E m tempos que já lá vão, mas que muitos ainda recordam, a paisagem de Marvila ca-raterizava-se por extensas

propriedades, com terrenos vazios, preenchidos, apenas, por vegetação, plantações agrícolas, quintas e respe-tivas moradias. Da Quinta do Armador existe, ainda, o palácio, hoje recupe-rado e pertencente à Fundação Orien-te, e que, em tempos, pertenceu a um armador-mor da Rainha D. Maria I, Fernando António Fidié. À centenária quinta juntaram-se, nos anos 90, vá-rios edifícios, dando origem ao Bairro do Armador. Construído no âmbito do Plano de Urbanização de Chelas, o Bairro do Armador - denominado, tam-bém, por zona M - nasceu na primei-ra metade dos anos 90, sendo a rua M3, atual Avenida Vergílio Ferreira, a primeira a ser construída. Estima-se que o Bairro do Armador tenha realo-jado, inicialmente, famílias antes resi-dentes em zonas como a Quinta dos Cravos, Bairro do Relógio, algumas pessoas do Bairro Chinês, todos da

freguesia de Marvila, e da Quinta de Monte Coxo, da freguesia do Alto do Pina. Aquando da entrega de Macau à China, em 20 de dezembro de 1999, o bairro recebeu uma grande comunida-de de macaenses. Assim, o bairro tem uma população muito diversificada, tendo habitantes de variadas raças, etnias e poder económico, tendo, in-clusive, um condomínio fechado. Aquele bairro possui uma Unidade Lo-cal de Saúde da Santa Casa da Mi-sericórdia, escola primária, espaços de lazer e vários estabelecimentos comerciais, como farmácia, padaria, café, mercearia, talho, cabeleireiro, entre outros, tendo também, muito próximo de si, um grande estabeleci-mento comercial, com hipermercado e lojas diversificadas. O Espaço Jovem do projeto Intervir localiza-se, tam-bém, no Bairro do Armador. A nível de transportes, é servido por carreiras da Carris, como a 793 e 794, e pelo Me-tropolitano de Lisboa (linha vermelha), tendo nas proximidades a estação da Bela Vista.

Vista geral, década 80. Gentilmente cedido por António Carreira.

Fotos gentilmente cedidas por António Augusto Pereira, ex-presidente da junta, datadas do início dos anos 90.

www.jf-marvila.pt10

marvila, Freguesia Solidária

O Costur´art | Banco de Rou-pa é um projeto desen-volvido pela Associação para a Inclusão Social

XXI (Agir XXI), no âmbito do progra-ma Marvila, Freguesia Solidária, que visa dotar de autonomia e de novos conhecimentos mulheres socialmen-te vulneráveis e famílias em risco de exclusão, assim como integrá-las na vida ativa, auxiliando-as, também, na criação do próprio emprego e abrin-do caminho para o mercado da alta--costura. Como consequência positi-va deste projeto, surgiu a reciclagem e adaptação de roupa usada. A roupa doada à associação é transforma-

da, sendo, posteriormente, cedida a utentes da associação e a famílias com dificuldades. O projeto iniciou-se com a procura e preparação de um espaço para a instalação do atelier, depois, procedeu-se à divulgação do espaço e do projeto. A associação pôde verificar que, após a ação de divulgação, a quantidade de roupa doada tem vindo a aumentar, assim como a procura por parte de pessoas e famílias carenciadas. O balanço da iniciativa é positivo, já que esta tem ajudado muitos indivíduos em duas frentes, quer na capacitação profis-sional, quer na cedência de vestuário a carenciados.

N o âmbito do programa Marvila, Freguesia Soli-dária, a Associação Tem-po de Mudar para o De-

senvolvimento do Bairro dos Lóios (ATM) levou a cabo o projeto Tempo das Famílias. Este projeto auxiliou 125 famílias de crianças utentes da creche e jardim de infância “Tempo de Crescer”, através de “um maior acompanhamento individual, pro-movendo apoio na gestão do tempo e na gestão da economia familiar” e, também, na “conciliação da vida familiar, profissional e pessoal”, contou-nos Sónia Ventura, diretora da ATM. Este programa de inter-venção nasceu das necessidades demonstradas pelas das famílias das crianças, sendo “o diagnóstico e acompanhamento feito pela téc-nica de serviço social da ATM, du-rante todo o projeto, o que permitiu

adequar respostas individualizadas a cada família, tendo sido possível apoiar famílias, diariamente, durante o ano letivo 2011/2012, assegurando o acompanhamento de crianças de “casa – escola – casa” e apoios pon-tuais à medida das necessidades”, conforme afirmou a responsável da Associação. Esta confidenciou-nos, também, que no decorrer do projeto foi dada a oportunidade de inserção profissional a um morador da fregue-sia. Por todo o trabalho realizado, o balanço da iniciativa é positivo, uma vez que permitiu apoiar população e instituições. Sónia Ventura disse--nos, ainda, que esta iniciativa “é de louvar”, tendo sublinhado que “o apoio da Junta de Freguesia permi-tiu estimular a pró-atividade local na construção e definição das respos-tas e investir na responsabilidade social do poder local”.

costur´artFaz ForMação e ajuda carenciados

teMpo das FaMíliasapoiou 125 núcleos FaMiliares

www.jf-marvila.pt11

Aconteceu

O mês de setembro assinala aquela fase buliçosa do ano em que, por entre muita an-siedade e excitação, as nos-

sas crianças voltam às lides escolares. Em causa, um ano letivo repleto de novos desafios. Para muitos meninos, são os pri-

meiros passos numa viagem que os con-duzirá a uma vida profissional realizada e a uma cidadania responsável e participati-va. Fomos ouvir o que tinham para dizer, neste regresso às aulas, pais e filhos.Na freguesia de Marvila, a romaria até aos portões dos estabelecimentos de ensino fez-se sentir com mais vigor a partir do dia 17 de setembro. Data escolhida, um

pouco por todo o território nacional, para o arranque efetivo das aulas em muitas escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico. Para melhor perceber o estado de espírito de alunos e encarregados de educação, fomos conhecer as suas expectativas e considerações para o novo ano, à entrada da Escola Básica/Jardim de Infância Dr. João dos Santos.

Festival de Folcloreaviva raízes populares

rute belGa e Maurício cordeirovenceM concurso de Fado aMador

algumas opiniões

“A professora da minha filha redu-ziu bastante a lista de material e permitiu que se reaproveitassem muitas coisas do ano passado”. Alexandra Coito......................................................“Geralmente, quero sempre fazer os trabalhos de casa logo à sex-ta-feira, quando chego a casa!”. Ana Teresa

......................................................“Gosto sobretudo de estudar Português e já tinha muitas sau-dades da escola e dos meus ami-gos”. Tiago......................................................“Sinto saudades da escola intei-ra.” Inês Coito......................................................“Desde o início, a minha filha não

apresenta dificuldades na escola. Assim, acredito que se voltará a portar bem este ano. É uma alu-na exemplar e com notas exce-lentes… Não estou preocupada!” Teresa Martins......................................................“Para o 1º ano do ensino básico, julgo que 26 crianças numa tur-ma – como sucede com a minha

filha – é um número excessivo. Trata-se de uma enorme mudan-ça para esta idade e por vezes algumas crianças necessitam de especial atenção e ajuda. Mas não há nada que possamos fa-zer! Atendendo às condições gerais de ensino no país, penso que nem nos podemos queixar muito!” Sónia Pereira dos Santos

A Casa do Concelho de Castro Daire, sedeada, desde há muito, na Freguesia de Marvi-la, organizou a XIX edição do

Festival Nacional de Folclore, no passado dia 23 de setembro. A festa arrancou, ao início da tarde, com a concentração dos grupos no topo da Rua Vale Formoso de Cima (onde se encontra localizada a sede da Casa de Castro Daire). O desfi-le prosseguiu com a apresentação solene

da iniciativa e a atuação dos cinco grupos convidados. De referir que cada um dos agrupamentos cantou, tocou e dançou, durante cerca de 25 minutos, para gáu-dio de uma audiência em que marcavam presença muitas famílias e crianças que, pela primeira vez, descobriram os apelos da música e da dança tradicionais do nos-so país. Animaram o palco, por ordem de entrada, o Rancho Folclórico e Etnográfico da Casa do Concelho de Castro Daire, o

Rancho Folclórico de Penamacor, o Ran-cho Folclórico de Santa Quitéria – Meri-dãos, o Rancho Folclórico Os Rancheiros de Vila Fria – Oeiras e o Grupo de Danças e Cantares Ecos de Montemuro, com ori-gem na Associação Sociocultural Recrea-tiva e de Melhoramentos de Faifa.

C erca de 200 pessoas as-sistiram, no último sábado de setembro, à final do XV Concurso de Fado Ama-

dor da Associação Cultural o Fado (ACOF) no Salão de Festas do Vale Fundão. Sob o tema “Fado mora em

Marvila”, o concurso, cujas elimina-tórias decorreram ao longo do mês, foi um sucesso, tendo Rute Belga e Maurício Cordeiro alcançado o pri-meiro lugar. A iniciativa contou, ain-da, com a presença do presidente da JFM, Belarmino Silva.

crianças de MarvilaencheM, de novo, salas de aula e recreios!

www.jf-marvila.pt12

Aconteceu

O Auditório do Espaço Mu-nicipal da Flamenga re-cebeu, no passado dia 20 de setembro, o Seminário

“Territórios, Práticas e Perspetivas”. Tratou-se de uma iniciativa de debate alargado que serviu para marcar o fim do Projeto Espiral que, durante dois anos e meio, contribuiu para capaci-tar os cidadãos e as comunidades dos Bairros dos Lóios e da Flamenga. O Projeto Espiral foi coordenado pelo Centro de Estudos para a Intervenção Social (CESIS), tendo atuado em par-ceria com a Associação Tempo de Mu-dar (ATM) no Bairro dos Lóios e com o apoio de uma vasta rede de associa-ções e grupos já implantados no ter-reno, nos dois bairros. A Câmara Mu-nicipal de Lisboa (CML) e a Junta de Freguesia de Marvila (JFM) empresta-ram o seu know-how, acompanharam

os processos e ajudaram a identificar os territórios que mais careciam de in-tervenção.De referir que o Projeto Espiral (inseri-do no programa nacional Contrato Lo-cal de Desenvolvimento Social – CLDS – e dotado de um financiamento públi-co de aproximadamente 200 mil euros anuais) beneficiou 1861 pessoas e foi pensado em torno de quatro eixos: Em-prego, Formação e Qualificação, Infor-mação e Acessibilidades, Intervenção Familiar e Parental e Capacitação da Comunidade e das Instituições. Foi a partir destes eixos que se tornou possí-vel, por exemplo, erguer um Gabinete de Empregabilidade. A ele recorreram 93 desempregados, ávidos de identifi-car potenciais lacunas formativas e de encontrar vias para a realização pro-fissional. No final de quase dois anos e meio, o Espiral conseguiu atingir as

148 inserções no mercado de trabalho, tendo proporcionado formação escolar a 41 pessoas, formação profissional a 34 e apoio à criação do próprio empre-go a outras tantas.O projeto permitiu, também, que mui-tos habitantes da Flamenga e dos Lóios obtivessem aptidões básicas, essenciais para a sua reinserção no mercado de trabalho.Mas o Espiral representou muito mais do que um impulso à população de-sempregada. Promoveu ações para a conquista de competências parentais e familiares, fez acompanhamento psicoterapêutico, formou voluntários e profissionais de instituições parti-culares de solidariedade social e di-namizou as comunidades, sobretudo, na dimensão da vivência e partilha coletivas.

A comunidade paroquial de São Maximiliano Kolbe cele-brou a festa em honra daquele santo martirizado, entre os dias 28 e 30 de setembro. “Uma noite com São Ma-ximiliano” assinalou o início das festividades, na igreja

com o nome daquele santo. No segundo dia, procedeu-se à aber-tura oficial da catequese da unidade pastoral franciscana. À noite, no Estoril, os jovens da unidade pastoral franciscana tiveram a oportunidade de representar a Vigararia II do Patriarcado de Lis-boa, no Festival Diocesano da Canção. A concluir as festividades, assistiu-se no último dia, à Eucaristia presidida pelo Bispo do Min-delo, D. Ildo Fortes. Seguiu--se a procissão que percor-reu o Bairro do Condado, o almoço paroquial no adro da Igreja São Maximiliano e, no fim, muita animação e baile com o agrupamento Onda de Choque e a atuação do Grupo de Cavaquinhos da Casa do Concelho de Arcos de Valdevez.

projeto espiral dinaMizoubairros dos lóios e da FlaMenGa

A s instituições do Grupo Comunitário do Bairro do Armador e a EGEAC promoveram, no dia 1 de setembro, a Festa de Verão no Bairro do Armador.

A iniciativa decorreu na nova Praça do Armador, tendo simultaneamente correspondido à inaugu-ração daquele espaço. A animação da festa ficou a cargo de Marante e da rapper G-Fema, resi-dente naquele bairro de Marvila. No âmbito do projeto “Fitas na Rua”, os interessados puderam assistir ao filme português: “Aquele Querido Mês de Agosto”, de Miguel Gomes.

bairro do arMador eM Festa

Festa a são MaxiMiliano Kolbe conGreGa coMunidade

Aconteceu

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atividades de lazer e cultura para seniores

E ntre os dias 3 e 7 de setembro, 99 marvilenses desfrutaram de um conjunto de atividades pro-movidas pela Junta de Fregue-

sia de Marvila, no âmbito do Praia Campo Sénior 2012. Acompanhados por 6 monito-res, os participantes viram as suas manhãs preenchidas por idas à praia do Tamariz, no

Estoril, e as tardes ocupadas com visitas ao Museu dos Coches, Palácio Foz, Museu de S. Roque e Jardim Zoológico. Como forma de despedida, foi realizada uma festa de encerramento, na praia, onde os partici-pantes foram as estrelas de um desfile em pijama. A diversão foi o mote em mais uma edição do Praia Campo Sénior.

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P romovido pelo Grupo Comunitário 4 Crescente, no âmbito da ativida-de “Quem dá o nome à tua rua?”, decorreu, no passado dia 15 de

setembro, no Pavilhão Polidesportivo do Bair-ro das Salgadas, a apresentação de trabalhos elaborados pelos moradores dos Bairros da Quinta das Salgadas, Marquês de Abrantes, Alfinetes, Quinta do Chalé e PRODAC. Tais projetos surgiram na sequência de um desafio proposto pelo 4 Crescente à população, con-vidada a expressar-se artisticamente sobre as personalidades que dão o nome às diversas ruas integradas nestes bairros. Os trabalhos expostos foram apresentados pela Dr.ª Susana Ferreira (Diretora do Cen-

tro de Promoção Social da PRODAC) e pela Prof.ª Isabel Graça (representante da Escola EB 2,3 de Marvila).Alguns dos trabalhos foram distinguidos pela sua excelência, tendo o 1º prémio sido en-tregue ao jovem Gonçalo, da Associação de Capoeira Beija-Flor, que compôs uma can-ção sobre o pintor Severo Portela.O 2º prémio (equipamento completo do Sport Lisboa e Benfica e uma visita completa ao Estádio da Luz) coube a um grupo de jovens do Centro de Promoção Social da PRODAC, enquanto o 3º galardão (vale de compras da FNAC no valor de 50€) foi para a Escola Bá-sica EB 2,3 de Marvila, graças a um trabalho que teve por base uma telha, onde se encon-

tram inscritos versos sobre a personalidade do poeta António Gedeão.A iniciativa ofereceu igualmente, ao público presente, uma exposição sobre as diversas personalidades retratadas pelos jovens, com descrições dos percursos pessoais e profissionais destas figuras históricas. Subli-nhe-se, em acréscimo, a divulgação de foto-grafias que documentam a realidade passa-da dos bairros referenciados pela atividade “Quem dá o nome à tua rua?”.Não menos entusiasmante para o público foi a exibição a cargo da Associação de Capoei-ra Beija-Flor, que revelou a mestria dos seus membros nesta arte marcial/dança tão em voga nos dias de hoje.

A Associação Solidária Orien-tal de Lisboa (ASOL), em conjunto com a Junta de Freguesia de Marvila, reali-

zou mais uma edição do AeroAlquei-dão 2012, no passado dia 8 de setem-bro. A iniciativa, realizada na Quinta do Alqueidão, na Azambuja, premiou, no ano passado, os vencedores do con-curso do logotipo do CEM com um ba-tismo de voo. Este ano, “o objetivo foi juntar novamente os ultraleves, mas privilegiar pessoas com alguma difi-culdade de mobilidade”, contou-nos

António Alves, Tesoureiro da Junta de Freguesia de Marvila e responsável pela área da habitação. Assim, foram convidados a participar na iniciativa a Associação Promotora de Emprego de Deficientes Visuais (APEDV), a Cooperativa Nacional de Apoio a De-ficientes (CNAD), a Sociedade Portu-guesa de Esclerose Múltipla (SPEM) e os escuteiros, que ajudaram na re-ceção e tratamento dos participantes, tendo sido proporcionado o batismo de voo a 14 pessoas, 5 escuteiros e 9 portadores de deficiência (3 de cada

instituição).Belarmino Silva e António Alves mar-caram presença na iniciativa, durante a qual foram também sorteados dois voos acrobáticos.O balanço do AeroAlqueidão 2012 foi muito positivo, uma vez que os parti-cipantes adoraram o evento, que lhes proporcionou uma experiência única. Uma das participantes da APEDV “conheceu o avião, o comandante do avião explicou-lho todo, e ela, através do tato, identificou-o”, confidenciou António Alves.

Grupo 4 crescente evoca FiGurasque deraM o noMe às ruas de Marvila

batisMo de voo a 14 pessoascoM Mobilidade reduzida

bairro do arMador eM Festa

este Mês taMbéM aconteceu...casa de são vicente realizou Festa Medieval crianças de Marvila foram

ao Mini Campeões da EDP A Casa de São Vicente realizou, no passado dia 21 de setembro, a Festa Medieval da instituição, com o objetivo de proporcionar novas experiências aos utentes e de incentivar o convívio entre beneficiários, seus familiares e funcionários. Na iniciativa, estiveram em destaque as danças medievais pelo grupo “Companhia Livre” e pelos utentes da casa de São Vicente. O Grupo de Cantares da Casa de São Vicente atuou, ainda, naquela noite, assim como a dupla Ricardo e Henrique. O torneio de Esgrima Medieval foi, também, um dos pontos altos do evento. Os “comes e bebes” e a venda de produtos “me-dievais” entretiveram os participantes interessa-dos em os adquirir e em degustar iguarias.

Crianças da freguesia de Marvila participaram, no passado dia 29 de se-tembro, na iniciativa desportiva Mini Campeões da EDP, através de uma ação concertada entre a Junta de Freguesia de Marvila e o Maratona Clube de Portugal. A prova, realizada no Parque Expo, juntou crianças com ida-des compreendidas entre os 6 e os 13 anos de idade.

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Poem

a

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voz Ativa

que Melhorias Gostaria de ver no seu bairro?

Queremos dar voz ativa aos seus comentários, sugestões e notícias, para um jornal ainda

mais próximo da freguesia!

Envie a sua correspondência para: [email protected]

T odos os marvilenses podem participar, até ao próximo dia 31 de outubro, na escolha dos projetos a financiar pela Câ-

mara Municipal de Lisboa, no âmbito do Orçamento Participativo 2012/2013. Marvila tem, este ano, oito projetos provisórios em votação. Para votar nos projetos da nossa freguesia, deve, em primeiro lugar, registar-se através do link: http://www.lisboaparticipa.pt/ e depois fazer o login. Após aceder à página, vá ao separador “Lista de projetos OP 2012|13 | Votação”. Cada

participante pode votar duas vezes: uma, no grupo dos projetos cujo orça-mento será de valor igual ou inferior a 150.000€ e outra, nos projetos cujo orçamento será de valor superior a 150.000€ até 500.000€. Esta votação decorre apenas na internet. Escolha o projeto que considere mais interessan-te e importante para a freguesia e vote! Mobilize os seus amigos e vizinhos para votarem na nossa freguesia, por-que Marvila é uma Responsabilidade de todos e todos podemos contribuir para melhorá-la.

orçaMento participativo 2012/13

vaMos votar por Marvila!

Projetos oP 2012|2013 de valor igual ou inferior a 150.000€1 - vamos Fazer Filmes a Brincar Número: 76Projetos oP 2012|2013 de valor igual ou inferior a 150.000€1 - Barreiras acústicas Número: 214

2 - corredor Pedonal com ciclovia Número: 197

3 - Qualificação de Espaços verdes na Rua Tomás de alcaide

Número: 194

4 - Estudo e implementação de estacionamento na via pública e requalificação da rede viária na J.F. de marvila

Número: 1245 - Parque Infantil Número: 86

6 - Rua Pardal monteiro - melhoria da qualidade do espaço público

Número: 107 - Reabilitação do Bairro da Flamenga Número: 10

LIsTa DE PRoJETos DE maRvILa - oRçamEnTo PaRTIcIPaTIvo 2012/2013:

Gostaria de ver melhoradas as casas, as ruas, a maneira das pessoas lidarem umas com as outras e que houvesse mais atividades para os jovens.

Patrícia,Bairro da Flamenga

Deviam pôr aqui mais baloiços para as crianças, porque só há uma aranha.

Nazaré,Bairro da Flamenga

www.jf-marvila.pt

Poem

a

Leva uma bola na mãoE diz até logo à mãeLá vai correndo o garotoPrá campa do seu irmãoNo cemitério de além Sem um ai sem um queixumeSe senta na pedra fria E de cansaço adormeceFica dormindo no tempoVem a noite vai-se o dia Seu irmão não apareceO coveiro o despertouO aconselha a sairEle concorda, diz está bemMeu irmão não acordouEu sei que está a dormirJá me disse minha mãePrá semana temos escolaAmanhã volto outra vezAs férias estão a acabarTrazemos connosco a bolaVou convidar dois ou trêsMeu irmão vai acordar

poeMacara suja, calção roto ILíDIo sousa

ExECutIvO

Mandato 2009-2013 Belarmino silvaPresidentecoordenação Pelourosadministração e FuncionamentoRelações Institucionais

Recursos humanosurbanismoPatrimónio

Atendimento ao público2.ª feira das 16H00 às 18H00(Por marcação prévia)

antónio alvesTesoureiroPelouro habitação

vítor morais VogalPelouro Desporto, Juventude e cultura

Jorge máximoSecretárioPelouro Economia e sociedadeConselho Marvilense

Isabel Fraga VogalPelouro Educaçãosaúdeação socialConselho Educativode Marvila

[email protected] [email protected] [email protected]

Atendimento ao público2.ª feira das 10H00 às 12H00 (Por marcação prévia)

Atendimento ao público4.ª feira das 18H00 às 20H00(Por marcação prévia)

vítor simõesVogalPelouro Espaço Públicosegurança e mobilidadeCalçadas e PasseiosTransportes e TrânsitoIluminação PúblicaMobiliário Urbano

Júlio Reis VogalPelouro ambiente higieneEspaços verdesSaneamento

Atendimento ao público5.ª feira das 16H00 às 18H00 (Por marcação prévia)

Atendimento ao público6.ª feira das 16H00 às 18H00 (Por marcação prévia)

Atendimento ao público6.ª feira das 14H00 às 16H00 (Por marcação prévia)

[email protected] [email protected] [email protected]

151515

E ncontram-se disponíveis cursos de língua portu-guesa e português técnico para cidadãos emigran-

tes. A informação é dada pela Câma-ra Municipal de Lisboa, através do Centro Local de Apoio à Integração de Imigrantes e no âmbito do Proto-colo com o Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural (ACIDI, I.P.). As ações irão decorrer em escolas públicas e nos Centros de Emprego e Formação Profis-sional (IEFP) da cidade de Lisboa. Para mais informações, deverá con-sultar o site http://www.acidi.gov.pt/es-imigrante/servicos/portugues--para-todos, ou contatar a linha SOS Imigrante, pelo 808 257 257 ou, ainda, a equipa do Programa Portu-guês Para Todos, através do e-mail: [email protected].

A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Lisboa Orien-tal esteve presente numa sessão extraordinária da Assembleia de Freguesia de Marvila, no passado dia 28 de setembro, no sentido de apresentar o seu trabalho e a forma como são geridos os casos das

crianças e jovens cujas situações são encaminhadas para aquela organização.Assim, o presidente da CPCJ de Lisboa Oriental e cinco outros técnicos daquela estrutura realizaram apresentações focadas na definição geral de objetivos da comissão, na explicitação dos elementos que devem fazer parte da sinalização de um contexto a investigar e nas atividades levadas a cabo pelos diversos gru-pos dinamizados pela Comissão (“Crescer com o Desporto”, Escolas/”Projeto Viva” e Grupo da Comunicação).Refira-se, ainda, a apresentação a cargo de Isabel Fraga, vogal do Executivo da Junta de Freguesia de Marvila com o pelouro da Educação, Saúde e Ação Social.Esta sessão extraordinária da Assembleia de Freguesia de Marvila serviu, so-bretudo, para os representantes eleitos pela popu-lação de Marvila e os técnicos da CPCJ estreitarem contactos e apro-fundarem conhecimentos sobre as melhores formas de ajudar os meno-res que se encontrem em risco.A CPCJ de Lisboa Oriental tem como área de influência as freguesias de Marvila, Beato e Santa Maria dos Oli-vais.

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proGraMa PoRTuGuêS PARA ToDoS teM inscrições abertas

cpcj de lisboa oriental dá a conhecer o seu trabalho

eventos ouTuBRo 2012

eventos

2.º anIvERsáRIo Do moTocLuBE maRvILEnsE15h00Escola Primária Agostinho da Silva - Azinhaga do Vale Fundão

Tel.: 218 310 350 • e-mail: [email protected]

Dias 6 e 7

REunIão Do consELho maRvILEnsELocal a designar

Tel.: 218 310 350 • e-mail: [email protected]

Dia20

xxII FEsTIvaL DE FoLcLoRE Da acuLma16h30Escola Básica 2,3 de Marvila, no Bairro dos Alfinetes

Tel.: 218 310 350 • e-mail: [email protected]

Dia21

BaILE sénIoR14h30Salão de Festas do Vale Fundão

Tel.: 218 310 350 • e-mail: [email protected]

Dia27

5º EnconTRo REGIonaL Das assocIa-ção Das casas REGIonaIs Em LIsBoa Das 15h00 às 01h00Salão de festas do Vale FundãoParticipação de Ranchos Folclóricos, Cavaqui-nhos, Grupo de Cantares e Tunas

Tel.: 218 310 350 • e-mail: [email protected]

Dia20

comIssão PERmanEnTE Do cEmEspaço Jovem do Intervir

Tel.: 218 310 350 • e-mail: [email protected]

Dia12

FEIRa Do EmPREGo 2012ISELTel.: 218 310 350 • e-mail: [email protected]

Dias10e11

iniciativasda FreGuesia

voTação Do oRçamEnTo PaRTIcIPaTIvoVotação em www.lisboaparticipa.pt

Tel.: 218 310 350 • e-mail: [email protected]

De17/09a31/10

participe e vote por Marvila!