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1 MARISA LOJAS S.A. CNPJ/MF nº 61.189.288/0001-89 NIRE 35.300.374.801 Companhia Aberta ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 10 DE MAIO DE 2012 Data, Hora e Local : Aos 10 dias do mês de maio de 2012, às 17:00 horas, via conferência telefônica. Convocação e Presenças : Dispensada a convocação tendo em vista a presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia, via conferência telefônica. Mesa : Presidente, Sr. Marcio Luiz Goldfarb; Secretário, Sr. Cláudio Escribano. Ordem do Dia : Deliberar sobre (i) a aprovação, nos termos do artigo 15 da Instrução CVM 358 de 2002 (“Instrução 358 ”), da política de negociação de valores mobiliários da Companhia (“Política de Negociação ”) e (ii) a aprovação do Código de Conduta da Companhia (“Código de Conduta ”). Deliberações Tomadas por Unanimidade : Os Conselheiros decidiram, por unanimidade de votos, e sem ressalvas: (i) aprovar a Política de Negociação da Companhia, elaborada nos termos do Artigo 15 da Instrução 358, ora rubricada pela mesa, a qual integra a presente ata como seu Anexo I , devendo ser arquivada na sede social da Companhia; e (ii) aprovar o Código de Conduta da Companhia, ora rubricado pela mesa, o qual integra a presente ata como seu Anexo II , devendo ser arquivado na sede social da Companhia. Encerramento : Após a deliberação da ordem do dia a ata foi devidamente lavrada em forma de sumário. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião, lavrando-se a presente ata em livro próprio, a qual foi lida, achada conforme, aprovada e por todos os presentes assinada. Assinaturas : Presidente, Marcio Luiz Goldfarb; Secretário, Cláudio Escribano. Conselheiros: Marcio Luiz Goldfarb, Cassio Casseb Lima, Décio Goldfarb, Denise Goldfarb Terpins e Rafael Maisonnave.

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MARISA LOJAS S.A.

CNPJ/MF nº 61.189.288/0001-89

NIRE 35.300.374.801

Companhia Aberta

ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

REALIZADA EM 10 DE MAIO DE 2012

Data, Hora e Local: Aos 10 dias do mês de maio de 2012, às 17:00 horas, via conferência

telefônica.

Convocação e Presenças: Dispensada a convocação tendo em vista a presença da totalidade

dos membros do Conselho de Administração da Companhia, via conferência telefônica.

Mesa: Presidente, Sr. Marcio Luiz Goldfarb; Secretário, Sr. Cláudio Escribano.

Ordem do Dia: Deliberar sobre (i) a aprovação, nos termos do artigo 15 da Instrução CVM

358 de 2002 (“Instrução 358”), da política de negociação de valores mobiliários da Companhia

(“Política de Negociação”) e (ii) a aprovação do Código de Conduta da Companhia (“Código de

Conduta”).

Deliberações Tomadas por Unanimidade: Os Conselheiros decidiram, por unanimidade de

votos, e sem ressalvas:

(i) aprovar a Política de Negociação da Companhia, elaborada nos termos do Artigo 15 da

Instrução 358, ora rubricada pela mesa, a qual integra a presente ata como seu Anexo I,

devendo ser arquivada na sede social da Companhia; e

(ii) aprovar o Código de Conduta da Companhia, ora rubricado pela mesa, o qual integra a

presente ata como seu Anexo II, devendo ser arquivado na sede social da Companhia.

Encerramento: Após a deliberação da ordem do dia a ata foi devidamente lavrada em forma

de sumário. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião, lavrando-se a presente ata em

livro próprio, a qual foi lida, achada conforme, aprovada e por todos os presentes assinada.

Assinaturas: Presidente, Marcio Luiz Goldfarb; Secretário, Cláudio Escribano. Conselheiros:

Marcio Luiz Goldfarb, Cassio Casseb Lima, Décio Goldfarb, Denise Goldfarb Terpins e Rafael

Maisonnave.

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(página de assinaturas integrante da Ata de Reunião do Conselho de Administração da Marisa

Lojas S.A. realizada em 10 de maio de 2012)

Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada em livro n.3 Folhas 61 a 81.

São Paulo, 10 de maio de 2012.

Mesa:

_________________________________

Marcio Luiz Goldfarb

Presidente

_________________________________

Cláudio Escribano

Secretário

3

Anexo I

à Ata de Reunião do Conselho de Administração da Marisa Lojas S.A.

Realizada em 10 de maio de 2012

POLÍTICA DE NEGOCIAÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DE EMISSÃO DA

MARISA LOJAS S.A.

I. DEFINIÇÕES

1.1 Os termos e expressões relacionados a seguir, quando utilizados nesta Política de

Negociação, terão o seguinte significado:

"Acionista Controlador": o acionista ou grupo de acionistas vinculado por acordo de

acionistas ou sob controle comum, que exerça, direta e/ou indiretamente, o poder de controle

da Companhia, direto ou indireto, nos termos da Lei n° 6.404/76 e suas alterações posteriores.

"Administradores": os Diretores e membros do Conselho de Administração, titulares e

suplentes, da Companhia.

"Companhia": MARISA LOJAS S.A.

"Conselheiros Fiscais": os membros do Conselho Fiscal da Companhia, titulares e suplentes,

quando instalado, eleitos por deliberação da Assembleia Geral de Acionistas da Companhia.

"Corretoras Credenciadas": as corretoras de valores mobiliários especialmente credenciadas

pela Companhia para a negociação de seus valores mobiliários por parte das Pessoas

Vinculadas.

"CVM": a Comissão de Valores Mobiliários.

"Diretor de Relações com Investidores": o Diretor da Companhia responsável pela

prestação de informações ao público investidor, à CVM e às Entidades do Mercado, bem como

pela atualização do registro de companhia aberta da Companhia perante a CVM.

“Entidades do Mercado”: conjunto das bolsas de valores ou das entidades do mercado de

balcão organizado nas quais os valores mobiliários de emissão da Companhia sejam ou venham

a ser admitidos à negociação, assim como entidades equivalentes em outros países.

"Ex-Administradores": os Administradores que deixarem de integrar a administração da

Companhia.

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"Funcionários com acesso a Informação Privilegiada": os empregados e demais

colaboradores da Companhia que, em decorrência de seu cargo, função ou posição na

Companhia tenham acesso a qualquer Informação Privilegiada.

"Informação Privilegiada": toda informação relacionada à Companhia ou a suas Sociedades

Controladas que possa influir de modo significativo na cotação dos Valores Mobiliários, de

acordo com a Instrução 358 e que ainda não tenha sido divulgada ao público investidor.

"Instrução 358": a Instrução da Comissão de Valores Mobiliários n° 358, de 3 de janeiro de

2002, conforme alterada.

“Período de Impedimento à Negociação”: todo e qualquer período em que haja

impedimento à negociação de Valores Mobiliários por determinação regulamentar ou do Diretor

de Relações com Investidores.

"Pessoas Ligadas": as pessoas que mantenham com Administradores e Conselheiros Fiscais

da Companhia os seguintes vínculos: (i) o cônjuge, de quem não esteja separado judicialmente,

(ii) o(a) companheiro(a); (iii) qualquer dependente incluído na declaração anual do imposto de

renda da pessoa física; e (iv) as sociedades direta ou indiretamente controladas pelos

Administradores, pelos Conselheiros Fiscais ou pelas Pessoas Ligadas.

“Pessoas Vinculadas”: a Companhia, os Acionistas Controladores, Administradores,

Conselheiros Fiscais, membros de quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas criados

por disposição estatutária e Funcionários com acesso a Informação Privilegiada, e ainda,

qualquer pessoa que, em virtude de seu cargo, função ou posição na Companhia ou nas

Sociedades Controladas, tenha aderido expressamente à Política de Negociação e esteja

obrigada à observância das regras nela descritas.

“Política de Negociação”: esta Política de Negociação de Valores Mobiliários de emissão da

Companhia.

“Sociedades Controladas”: as sociedades nas quais a Companhia, diretamente ou através de

outras sociedades, é titular de direitos de sócia que lhe assegurem, de modo permanente,

preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.

"Termo de Adesão": termo de adesão à presente Política de Negociação, a ser firmado

conforme o modelo constante do Anexo I a esta Política de Negociação, nos termos dos artigos

15, § 1º, inciso I, da Instrução 358.

"Valores Mobiliários": ações, debêntures, bônus de subscrição, recibos e direitos de

subscrição, notas promissórias, opções de compra ou de venda, índices e derivativos de

qualquer espécie ou, ainda, quaisquer outros títulos ou contratos de investimento coletivo de

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emissão da Companhia, ou a eles referenciados, os quais sejam considerados valores mobiliários

por definição legal.

II. OBJETIVO

2.1 O objetivo da presente Política de Negociação é esclarecer as regras que deverão ser

observadas pelas Pessoas Vinculadas, visando coibir e punir a utilização de Informações

Privilegiadas relativas à Companhia em benefício próprio das Pessoas Vinculadas em negociação

com Valores Mobiliários e enunciar as diretrizes que regerão, de modo ordenado e dentro dos

limites estabelecidos por lei, a negociação de tais Valores Mobiliários, nos termos da Instrução

358 e das políticas internas da própria Companhia.

2.2 Tais regras também procuram coibir a prática de insider trading (uso indevido em

benefício próprio ou de terceiros de Informações Privilegiadas) e tipping (dicas de Informações

Privilegiadas para que terceiros delas se beneficiem), preservando a transparência nas

negociações dos Valores Mobiliários.

2.3 As regras desta Política de Negociação definem períodos nos quais as Pessoas Vinculadas

deverão se abster de negociar com Valores Mobiliários, de modo a evitar o questionamento com

relação ao uso indevido de Informações Relevantes não divulgadas ao público.

2.4 Além das Pessoas Vinculadas, as normas desta Política de Negociação aplicam-se

também aos casos em que as negociações por parte das Pessoas Vinculadas ocorram de forma

direta e/ou indireta para o benefício próprio delas, mediante a utilização, por exemplo, de: (a)

sociedade por elas controlada, direta ou indiretamente; (b) terceiros com que for mantido

contrato de gestão, fidúcia, administração de carteira de investimentos em ativos financeiros;

(c) procuradores ou agentes; e/ou (d) cônjuges dos quais não estejam separados judicialmente,

companheiros(as) e quaisquer dependentes incluídos em sua declaração anual de imposto sobre

a renda. Dessa forma, entende-se por negociações indiretas aquelas nas quais as Pessoas

Vinculadas, apesar de não as conduzirem em seu nome, tenham o controle e o poder decisório

sobre a realização da negociação.

III. POLÍTICA DE NEGOCIAÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DA COMPANHIA

3.1 Negociação através de Corretoras Credenciadas e Períodos de Impedimento à

Negociação

3.1.1 Com o objetivo de assegurar os padrões de negociação com Valores Mobiliários da

Companhia previstos nesta Política de Negociação, todas as negociações com Valores Mobiliários

por parte da própria Companhia e das pessoas obrigadas a observar os termos e condições

desta Política de Negociação somente serão realizadas com a intermediação de alguma das

Corretoras Credenciadas, conforme relação encaminhada pela Companhia à CVM, a ser

atualizada de tempos em tempos.

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3.1.2 As Pessoas Vinculadas que tenham firmado o Termo de Adesão não poderão negociar

seus Valores Mobiliários nos Períodos de Impedimento à Negociação.

3.1.3 O Diretor de Relações com Investidores não está obrigado a informar os motivos da

determinação do Período de Impedimento à Negociação, e as Pessoas Vinculadas deverão

manter tal determinação em absoluto sigilo.

3.2 Restrições à Negociação na Pendência de Divulgação de Ato ou Fato Relevante

3.2.1 É vedada a negociação de Valores Mobiliários por parte das Pessoas Vinculadas as quais

possam ter conhecimento de Informação Privilegiada sobre a Companhia, até que esta o

divulgue ao mercado na forma de Ato ou Fato Relevante.

3.2.1.1 A regra do subitem 3.2.1 aplica-se também:

(i) quando (a) estiver em curso aquisição ou alienação de Valores Mobiliários pela própria

Companhia, suas Sociedades Controladas ou outra sociedade sob controle comum, ou

(b) houver sido outorgada opção ou mandato para este fim, exclusivamente nas datas

em que a própria Companhia negocie ou informe às Corretoras Credenciadas que

negociará com Valores Mobiliários de sua própria emissão; e

(ii) quando existir a intenção de promover incorporação, cisão total ou parcial, fusão,

transformação ou reorganização societária da Companhia.

3.3 Exceções às Restrições Gerais à Negociação de Valores Mobiliários

3.3.1 As restrições à negociação aqui previstas não se aplicam às Pessoas Vinculadas quando

realizarem operações autorizadas no âmbito desta Política de Negociação, conforme descritas no

item 3.3.2. abaixo.

3.3.2 Serão enquadradas no âmbito da Política de Negociação as negociações das Pessoas

Vinculadas realizadas de acordo com plano de investimento a longo prazo aprovado pela

Companhia, atendendo pelo menos a uma dessas características:

(i) execução, pela Companhia, das compras objeto de programa de recompra de ações

para cancelamento ou manutenção em tesouraria;

(ii) aplicação da remuneração variável recebida pela Pessoa Vinculada, a título de

participação nos lucros e resultados da Companhia, mediante a aquisição de Valores

Mobiliários; ou

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(iii) aquisição de ações para cancelamento ou manutenção em tesouraria ou alienação de

ações em tesouraria pela Companhia, por meio de negociação privada, decorrente do

exercício de opção de compra no âmbito de plano de opção de compra de ações da

Companhia, devidamente aprovado pela Assembleia Geral.

3.4 Restrições à Negociação após a Divulgação de Ato ou Fato Relevante

3.4.1 Mesmo após a divulgação de Ato ou Fato Relevante, continuará prevalecendo a proibição

de negociação, caso esta possa interferir nas condições dos negócios com Valores Mobiliários,

de maneira a acarretar dano à própria Companhia ou a seus acionistas, devendo tal restrição

adicional ser informada pelo Diretor de Relações com Investidores.

3.5 Vedação à Negociação em Período Anterior à Divulgação de Informações

Trimestrais, das Demonstrações Financeiras Padronizadas e da Distribuição de

Resultados

3.5.1 As Pessoas Vinculadas não poderão negociar Valores Mobiliários no período de 15

(quinze) dias anterior à divulgação ou publicação, quando for o caso, das (i) informações

trimestrais da Companhia (ITR); ou (ii) demonstrações financeiras padronizadas da Companhia

(DFP).

3.5.1.1. As restrições previstas no item 3.5.1 acima, não se aplicam na hipótese de

programa individual de investimento, que atenda aos requisitos previstos no artigo 15,

§3º da Instrução 358, por meio do qual as pessoas submetidas a esta Política de

Negociação indiquem, de forma aproximada, o volume de recursos a serem investidos ou

a quantidade de valores mobiliários de emissão da Companhia a serem negociados e o

prazo de duração do investimento.

3.5.2 As mesmas pessoas citadas no item 3.5.1 acima não poderão negociar Valores

Mobiliários em período a ser determinado pelo Diretor de Relação com Investidores,

compreendido entre a decisão tomada pelo órgão social competente, de aumentar o capital

social, distribuir resultados, bonificações em ações ou seus derivativos ou aprovar

desdobramento, e a publicação dos respectivos editais ou anúncios.

3.5.3 As Corretoras Credenciadas (a) não registrarão as operações de compra ou venda de

Valores Mobiliários realizadas pelas pessoas mencionadas acima, se efetuadas durante os 15

(quinze) dias anteriores à divulgação ou publicação dessas informações periódicas ou

demonstrações financeiras da Companhia, e (b) informarão a Companhia quando da ocorrência

destas operações.

3.5.4 As Corretoras Credenciadas receberão da Companhia uma lista das Pessoas Vinculadas,

as quais estarão impedidas de negociar Valores Mobiliários durante os períodos mencionados

nos item 3.5.1.

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3.5.5 As Corretoras Credenciadas assinarão termo de responsabilidade, assegurando o

cumprimento das obrigações previstas no item 3.5.3. acima.

3.6 Vedação à Deliberação Relativa à Aquisição ou à Alienação de Ações de

Emissão da Própria Companhia

3.6.1 O Conselho de Administração não poderá aprovar a aquisição ou a alienação, pela

Companhia, de Valores Mobiliários de emissão da própria Companhia enquanto não forem

divulgadas ao público, se for o caso, por meio da publicação de Ato ou Fato Relevante,

informações relativas à:

(i) celebração de qualquer acordo ou contrato para a transferência do controle acionário

da Companhia; ou

(ii) outorga de opção ou mandato para o fim de transferência do controle acionário da

Companhia; ou

(iii) existência de intenção de se promover incorporação, cisão total ou parcial, fusão,

transformação ou reorganização societária que envolva a Companhia.

3.6.2 Caso, após a aprovação de programa de recompra, ocorra fato que se enquadre em

qualquer das três hipóteses acima, a Companhia suspenderá imediatamente as operações com

Valores Mobiliários de sua própria emissão até a divulgação do respectivo Ato ou Fato

Relevante.

3.7 Vedação à Negociação Aplicável a Ex-Administradores

3.7.1 Os Ex-Administradores que se afastarem da administração da Companhia antes da

divulgação pública de Ato ou Fato Relevante relativo a negócio ou fato iniciado durante seu

período de gestão não poderão negociar Valores Mobiliários:

(i) pelo prazo de 6 (seis) meses após o seu afastamento; ou

(ii) antes de completados 6 (seis) meses de seu afastamento, até a divulgação, pela

Companhia, do Ato ou Fato Relevante ao mercado;

3.7.2 Na hipótese do item (ii) acima, se a negociação com os Valores Mobiliários, após a

divulgação do Ato ou Fato Relevante, puder interferir nas condições dos referidos negócios, em

prejuízo da Companhia ou de seus acionistas, os Ex-Administradores não poderão negociar

Valores Mobiliários pelo prazo indicado no item (i) acima.

9

3.8 Vedações à Negociação Indireta

3.8.1 As vedações disciplinadas nesta Política de Negociação também se aplicam às

negociações realizadas pelas Pessoas Vinculadas, inclusive nos casos em que estas negociações

ocorram por intermédio de:

(i) sociedade por elas controlada;

(ii) terceiros com quem tiverem celebrado contrato de administração de carteira de valores

mobiliários ou de negócio fiduciário (trust); ou

(iii) Pessoas Ligadas ou quaisquer pessoas que tenham tido conhecimento de Informação

Privilegiada, por intermédio de qualquer das pessoas impedidas a negociar, sabendo

que esta ainda não foi divulgada ao mercado.

3.8.2 Não são consideradas negociações indiretas, e não estarão sujeitas à vedação prevista

nesta Política de Negociação, as negociações realizadas por fundos e/ou clubes de investimento

de que sejam cotistas as pessoas mencionadas no item acima, desde que:

(i) os fundos e/ou clubes de investimento não sejam exclusivos; e

(ii) as decisões de negociação do administrador do fundo e/ou clube de investimento não

possam de nenhuma forma ser influenciadas pelos seus respectivos cotistas.

3.9 Adesão à Política de Negociação

3.9.1 É obrigatória a adesão à presente Política de Negociação, mediante assinatura do Termo

de Adesão preparado nos termos do Anexo I, por todas as Pessoas Vinculadas.

3.9.2 Será mantida na Companhia e à disposição da CVM, a relação das pessoas que aderiram

à presente Política de Negociação.

IV. ALTERAÇÃO NA POLÍTICA DE NEGOCIAÇÃO

4.1 Por meio de deliberação do Conselho de Administração, a Política de Negociação da

Companhia poderá ser alterada nas seguintes situações:

(i) quando houver determinação expressa nesse sentido por parte da CVM;

(ii) diante de modificação nas normas legais e regulamentares aplicáveis, de forma a

implementar as adaptações que forem necessárias;

10

(iii) quando o Conselho de Administração, no processo de avaliação da eficácia dos

procedimentos adotados, constatar a necessidade de alterações.

4.2 A alteração da Política de Negociação da Companhia deverá ser comunicada à CVM e às

Entidades do Mercado pelo Diretor de Relações com Investidores, na forma exigida pelas

normas aplicáveis, assim como às pessoas que constem da relação referida no item 9.1.3

abaixo.

4.3 Esta Política de Negociação não poderá ser alterada na pendência de Fato Relevante

ainda não divulgado.

V. INFRAÇÕES E SANÇÕES

5.1 Sem prejuízo das sanções cabíveis nos termos da legislação vigente, a serem aplicadas

pelas autoridades competentes em caso de violação dos termos e procedimentos estabelecidos

nesta Política de Negociação, caberá ao Diretor de Relação com Investidores tomar as medidas

disciplinares que forem cabíveis no âmbito interno da Companhia, após consulta aos membros

do Conselho de Administração. As medidas disciplinares poderão contemplar, inclusive, a

destituição do cargo ou demissão do infrator nas hipóteses de violação grave.

5.2 Caso a medida cabível seja de competência legal ou estatutária da Assembleia Geral,

deverá o Conselho de Administração convocá-la para deliberar sobre o tema.

VI. OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR

6.1 As Pessoas Vinculadas responsáveis pelo descumprimento de qualquer disposição desta

Política de Negociação obrigam-se a ressarcir a Companhia e/ou outras Pessoas Vinculadas,

integralmente e sem limitação, de todos os prejuízos que a Companhia e/ou outras Pessoas

Vinculadas venham a incorrer e que sejam decorrentes, direta ou indiretamente, de tal

descumprimento, independentemente e sem prejuízo das sanções aplicáveis pela CVM.

VII. RESPONSABILIDADES DE TERCEIROS

7.1 As disposições desta Política de Negociação não elidem a responsabilidade de terceiros

não diretamente ligados à Companhia que tenham acesso a Ato ou Fato Relevante.

VIII. OBRIGAÇÕES DE SIGILO

8.1 Cumpre às Pessoas Vinculadas guardar sigilo das informações relativas a ato ou fato

relevante às quais tenham acesso privilegiado em razão do cargo ou posição que ocupam até

sua divulgação ao mercado, bem como zelar para que subordinados e terceiros de sua confiança

também o façam, respondendo solidariamente com estes na hipótese de descumprimento.

11

IX DISPOSIÇÕES FINAIS

9.1 A Companhia deverá enviar por correspondência registrada ao Acionista Controlador,

diretores, membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, quando instalado, cópia

desta Política de Negociação, solicitando o retorno à Companhia de termo de adesão

devidamente assinado conforme o Anexo I do presente documento, o qual ficará arquivado na

sede da Companhia.

9.1.1 Na assinatura do termo de posse dos novos Administradores deverá ser exigida a

assinatura do termo constante do Anexo I, sendo-lhes dado conhecimento imediato

desta Política de Negociação.

9.1.2 A comunicação da Política de Negociação da Companhia, assim como a exigência

de assinatura do termo constante do Anexo I, a pessoas não referidas no item 9.1,

acima, será feita antes desta pessoa realizar qualquer negociação com Valores

Mobiliários de emissão da Companhia.

9.1.3 A Companhia manterá em sua sede, à disposição da CVM, a relação de pessoas

contempladas no item 9.1 e respectivas qualificações, indicando cargo ou função,

endereço e número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas ou no

Cadastro Nacional de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda, atualizando-a

imediatamente, sempre que houver modificação.

12

ANEXO I

À POLÍTICA DE NEGOCIAÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

MODELO DE TERMO DE ADESÃO

Eu, [nome e qualificação], na qualidade de [função] da Companhia, venho, por meio do

presente Termo de Adesão, aderir à Política de Negociação de Valores Mobiliários da Marisa

Lojas S.A., aprovada em Reunião do Conselho de Administração realizada em 10 de maio de

2012, declarando integral conhecimento das regras constantes da Política de Negociação de

Valores Mobiliários da Marisa Lojas S.A., bem como das regras sobre negociação de valores

mobiliários previstas na Instrução CVM 358/2002.

O Declarante firma o presente Termo de Adesão em 3 (três) vias de igual teor e forma, na

presença das 2 (duas ) testemunhas abaixo indicadas.

[Local e Data]

________________________

[Nome]

RG: [•]

CPF/MF: [•]

Testemunhas:

1. __________________________________ 2. _________________________________

Nome: Nome:

RG: RG:

CPF/MF: CPF/MF:

13

Anexo II

à Ata de Reunião do Conselho de Administração da Marisa Lojas S.A.

Realizada em 10 de maio de 2012

CÓDIGO DE CONDUTA DA MARISA LOJAS S.A.

Introdução

Nosso Código de Conduta orienta a maneira como devemos conduzir nossas ações no ambiente

empresarial, para assegurar alto nível de qualidade no relacionamento com nossos

colaboradores, fornecedores, clientes, acionistas, concorrentes, governo e a sociedade em geral.

O Código traduz o Jeito de Ser Marisa, apresentando nossos princípios e orientações que têm

como objetivos o desenvolvimento contínuo de nossa excelência na geração de condições

sustentáveis de crescimento, o compromisso de “fazer sempre o melhor e da melhor forma

possível” e a valorização do respeito a todas as pessoas com as quais o Grupo Marisa se

relaciona para a realização de sua missão.

Trata-se, portanto, de referência fundamental para a manutenção do nosso sucesso. Por isso, o

conhecimento e a aceitação de seu conteúdo e direcionamentos é o primeiro passo para

assegurar a nossa sustentabilidade.

Carta do Presidente

Sempre sinto muito orgulho ao contar que a Marisa, uma das maiores empresas do varejo

nacional, nasceu de um sonho de Bernardo Goldfarb e foi construída pelo trabalho e esforço de

algumas gerações de pessoas que compartilharam e compartilham de um certo jeito de ser.

A apresentação de nosso Código de Conduta faz parte desse movimento. Sendo um guia para a

nossa ação diária e tomada de decisões, ele não só retrata o que fazemos, como também

explicita diretrizes para chegarmos ao horizonte que ambicionamos. É, assim, ao mesmo tempo,

um instrumento de trabalho e uma fonte de inspiração.

Ressalto que a construção deste Código foi participativa. Incluiu a contribuição da direção da

empresa, de suas principais lideranças e de representantes dos colaboradores. Sou grato a

todos pela imprescindível colaboração.

Convido a todos a estabelecer um real compromisso com nosso Código, expressando de forma

inequívoca a coerência entre o nosso discurso e a nossa prática. Como resultado, tenho certeza,

elevaremos cada vez mais o respeito, a admiração e a confiança que nossos clientes, o mercado

e a sociedade em geral sentem por nós.

Marcio Goldfarb

14

Missão do Grupo Marisa

A Marisa se dedica à comercialização de produtos de moda, sobre os quais a mulher detém a

decisão de compra. Os produtos oferecidos refletem tendências de comportamento e têm a

melhor relação custo-benefício do mercado. Trabalhamos para garantir a satisfação dos clientes,

fornecedores, colaboradores e acionistas.

Valores do Grupo Marisa

Ética

Nossa conduta e nossas decisões são pautadas pelos valores éticos da sociedade, abrangendo

os níveis sociais, legais, organizacionais e individuais.

Respeitamos as regras morais e de boa convivência social entre as pessoas com quem

interagimos no dia a dia.

Seguimos, e obedecemos, as leis em vigor no país.

Observamos as normas da empresa, os princípios corporativos e o código de conduta

estabelecidos.

Acreditamos nos princípios descritos acima e os praticamos, por ser esta a única forma de dar

existência à Ética.

Respeito às Pessoas

Respeitamos as pessoas, independentemente de sexo, idade, formação, origem, posição social e

credo. Acreditamos na diversidade de ideias, talentos e opiniões e na personalidade individual

de nossos colaboradores. Encaramos com naturalidade as diferenças ou eventuais divergências

e incentivamos o desenvolvimento individual.

Valorizamos todas as pessoas, não só aquelas que trabalham na Marisa, mas também aquelas

com quem nos relacionamos fora da empresa: clientes, fornecedores e parceiros no negócio.

Compromisso com os Clientes

O foco de nossa atuação são nossos clientes, para os quais oferecemos produtos de qualidade,

que seguem as tendências de moda e têm a melhor relação custo-benefício.

Nosso sucesso depende de nossa capacidade de identificar, entender e trabalhar os

comportamentos relacionados a estilos de vida e moda de todos os consumidores de produtos e

serviços Marisa. Procuramos identificar oportunidades de desenvolvimento de novos produtos,

formatos de loja, experiências de compra e formas de atendimento.

15

Comprometimento com o Resultado

Nosso sucesso é fruto de muito trabalho e total comprometimento de todas as pessoas que

atuam na Marisa com o resultado da empresa. Fazemos sempre o melhor da melhor forma

possível.

Construímos e implementamos planos de trabalho estruturados que nos indicam claramente os

caminhos a serem trilhados e quais ações devem ser empreendidas para concretizar nossa

ambição estratégica.

Perseguimos constantemente o atendimento e a superação de nossas metas e objetivos

corporativos, funcionais e individuais.

Meritocracia

Valorizamos e reconhecemos os colaboradores da Marisa pelos resultados do trabalho e mérito

pessoal.

Acreditamos que a meritocracia proporciona maior justiça e transparência nos processos de

avaliação de desempenho e definição de recompensas e/ou promoções.

Agilidade / Antenados

Agilidade é fundamental para o sucesso no varejo. Encaminhamos nossas ações e decisões com

o senso de urgência e rapidez demandado pela dinâmica do setor em que trabalhamos.

Somos uma empresa atenta, bem informada, ligada aos acontecimentos que podem impactar

nossas atividades no presente e influenciar as tendências futuras de nosso negócio.

Inovação

Inovação para a Marisa é o desenvolvimento e a exploração (bem-sucedida) de novas ideias,

que resultam em crescimento de faturamento, melhoria no atendimento a clientes e no

ambiente de trabalho e satisfação de nossos colaboradores, acesso a novos mercados, redução

de custos e aumento das margens de lucro, entre outros benefícios.

Usamos a criatividade para inovar nossos produtos, formatos de lojas, processos e gestão,

diferenciando a Marisa em um ambiente de competição intensa.

Código de Conduta

O Código de Conduta do Jeito de Ser Marisa estabelece os valores e os princípios que orientam

nossa maneira de conduzir nossos relacionamentos e nossas práticas empresariais, assegurando

a firmeza e a uniformidade no tratamento íntegro e eticamente adequado às várias situações

que sustentam a confiança e a credibilidade de nossos negócios.

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Essas orientações de conduta, válidas para todos os níveis hierárquicos do Grupo Marisa,

formalizam as orientações éticas a serem sustentadas, com responsabilidade e

comprometimento, no dia a dia de todas as nossas atividades de negócio, nas diversas áreas de

relacionamento da empresa. Sua aplicação se estende também a nossos prestadores de

serviços, fornecedores, parceiros e acionistas.

É, portanto, de vital importância que todos conheçam e adotem os parâmetros identificados

neste Código de Conduta para a melhor sintonia e integração ao Jeito de Ser Marisa.

Áreas de Relacionamento

Colaboradores

Nossos colaboradores são valorizados com oportunidades iguais de seleção, remuneração,

desenvolvimento e promoção, sendo reconhecidos por suas competências profissionais e seu

desempenho a partir de critérios alinhados aos objetivos do negócio. Não é aceito qualquer

tratamento discriminatório devido à sua descendência, cor, sexo, religião, nacionalidade,

orientação sexual, origem social ou preferências políticas.

Reconhecemos a importância de oferecer um ambiente de trabalho seguro e saudável, em que

haja liberdade de expressão e respeito à integridade e privacidade das pessoas, um ambiente

sem qualquer tipo de ameaça, assédio moral ou sexual, violência verbal ou não verbal, suborno

ou difamação.

Valorizamos a segurança no ambiente de trabalho observando as leis e regulamentações

estabelecidas, direcionando políticas e ações específicas para resguardar a saúde de nossos

colaboradores e adotando medidas e condições necessárias para a preservação de seu bem-

estar e a qualidade do seu desempenho.

Nossos colaboradores reconhecem a importância de trabalhar prioritariamente pelos interesses

da empresa, evitando qualquer relacionamento, influência ou atividade que possa colocar em

risco seu comportamento, atitude e ações, seguindo todas as normas e diretrizes que visam

prevenir situações de conflito de interesses, bem como participando de modo responsável em

atividades fora da empresa.

Todo ato que se apresente como oportunidade de ganho pessoal, tanto nas negociações

internas como externas – especialmente com clientes, fornecedores, representantes

governamentais e concorrentes –, ou a troca de favores por meio de presentes, gratificações e

cortesias de qualquer natureza que possam comprometer a integridade dos procedimentos

éticos adotados pelo Grupo Marisa não são aceitos e são tratados com o devido rigor conforme

as normas e diretrizes da empresa.

Nossos colaboradores são especialmente cuidadosos quanto à sua participação em atividades

paralelas, que coloquem em risco suas responsabilidades profissionais, não sendo aceita a

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utilização de bens da empresa e de horas de trabalho para atividades alheias aos interesses de

negócio do Grupo Marisa.

Como uma das principais forças de nosso negócio, nossos colaboradores assumem com

responsabilidade a imagem e a marca da Marisa, não utilizando indevidamente seu nome,

serviços e produtos em atividades alheias às suas atribuições profissionais e empresariais,

honrando seus compromissos financeiros para com a própria empresa e como cidadãos

socialmente responsáveis.

Fornecedores

Como parceiros no desenvolvimento de nosso negócio, nossos fornecedores estabelecem com a

Marisa relações de comprometimento mútuo na construção contínua dos interesses comuns que

fortaleçam nossas práticas comerciais e a busca da excelência de nossos produtos e serviços,

visando sempre à melhor relação custo-benefício.

Nossas negociações são pautadas pelo sentido ético de nossos relacionamentos, baseados no

respeito à igualdade de condições, na justiça, no cumprimento das leis, normas e diretrizes

estabelecidas pela empresa, não sendo aceita qualquer transação comercial em que práticas

impróprias, como trabalho infantil e/ou escravo, propina, suborno ou uso indevido de cortesia,

possam comprometer a integridade dos negócios.

Selecionamos nossos fornecedores com base em critérios e procedimentos transparentes, não

havendo discriminação ou privilégios de qualquer natureza. Não são aceitos brindes que não

tenham caráter puramente promocional, assim como não é aceita qualquer transação comercial

que envolva relações de parentesco, a não ser mediante análise e autorização prévia da

Diretoria e do comitê de ética (não estatutário).

A integridade moral de nossos fornecedores, no cumprimento das leis tributárias, civis e penais

vigentes no país, é fator fundamental para a sustentação de sólidos e fortes relacionamentos

com a Marisa.

Valorizamos o bom relacionamento baseado no sigilo das informações de natureza privada ou

de caráter confidencial e na transparência das informações relativas a qualquer situação que

possa apresentar ou sugerir conflito de interesses, em que benefícios pessoais ou financeiros

venham a se sobrepor aos interesses e objetivos do Grupo Marisa.

A imparcialidade e a integridade no trato de nossas negociações são fundamentais para a

continuidade e o sucesso de nossos negócios e de nosso relacionamento com os fornecedores,

por isso nossos fornecedores estão cientes e aderem aos Princípios, Valores e Código de

Conduta da Marisa, assumindo com responsabilidade as normas e condições que pautam nossas

transações comerciais.

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Clientes

A principal orientação do nosso negócio é a excelência no atendimento às necessidades e

demandas de nossos clientes. Adotamos padrões de conduta baseados na presteza, agilidade e

cordialidade, oferecendo produtos e serviços com honestidade e respeito aos direitos dos

consumidores.

Priorizamos a qualidade do nosso atendimento aos clientes visando permanentemente à sua

satisfação. Seguimos os melhores padrões de agilidade e eficiência, resguardando a integridade

física e moral dos nossos clientes, quando em nossos ambientes físicos.

Garantimos o sigilo de dados pessoais e bancários de nossos clientes e cumprimos o dever de

confidencialidade, conforme determina a lei complementar 105/2001.

Respeitamos a diversidade de nossos clientes oferecendo tratamento imparcial e livre de

preconceitos de qualquer natureza, bem como orientações e informações claras sobre nossos

produtos e serviços para permitir a melhor decisão de escolha e a manutenção de

relacionamentos duradouros.

Honramos nossos compromissos divulgando com clareza, precisão e transparência todas as

nossas ações relativas aos clientes, não aceitando e não fazendo propaganda enganosa sob

qualquer pretexto.

Comunidade

Respeitamos os Direitos Humanos, os valores e a diversidade cultural presentes em cada

comunidade em que estamos inseridos trabalhando para o desenvolvimento do país.

Honramos nosso comprometimento com as ações sociais por meio do recolhimento correto e

devido dos encargos e tributos legais, reconhecendo sua importância para a manutenção dos

programas sociais, educacionais, culturais, ambientais, de saúde e segurança implementados

pelos órgãos governamentais.

Patrocinamos ou adotamos outras formas de apoio a projetos e atividades voltados para a

comunidade, em conformidade com as políticas internas da empresa e de acordo com os

propósitos, critérios e objetivos estabelecidos pela qualidade e potencial de realização das ações

propostas.

Acionistas

Nosso relacionamento com acionistas e investidores é conduzido por políticas e diretrizes

transparentes, baseadas em informações corretas e precisas e na comunicação íntegra, ágil e

fidedigna, visando ao fortalecimento de nossa imagem e patrimônio e ao acompanhamento de

nossas atividades e desempenho financeiro. Preservamos o interesse dos investidores

assegurando que as informações sejam tratadas com o devido sigilo e somente divulgadas em

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conformidade com as disposições legais e regulamentações estabelecidas pelos órgãos

competentes.

Adotamos rigorosas ações de controle interno e desenvolvemos políticas e práticas contínuas

para o gerenciamento de riscos e a sustentação das medidas de governança corporativa. Nossos

colaboradores, como investidores potenciais, seguem diretrizes internas específicas relacionadas

à compra e venda de ações da empresa, não sendo aceito, sob qualquer hipótese, o acesso ou

uso privilegiado de informações.

Reconhecemos que a confidencialidade sobre ações estratégicas e projeções de resultados ou

de gestão administrativa é fundamental para garantir movimentações de mercado ou decisões

de investidores de modo justo e correto, adotando medidas que asseguram o acesso não

privilegiado a ações e resultados que orientam a condução do nosso negócio, bem como

prevenindo sua utilização em benefício próprio ou de terceiros.

Concorrentes

Respeitamos nossos concorrentes estabelecendo relações éticas de competitividade, com base

nas regras e critérios de mercado, adotando práticas concorrenciais íntegras e leais, não sendo

aceitas atitudes difamatórias ou que possam denegrir a imagem de seus negócios, produtos ou

serviços.

Governo e Sociedade

Conduzimos nossas ações de modo transparente, pautados pelo tratamento cordial e ético aos

representantes de órgãos públicos, inclusive em todas as esferas dos Poderes Legislativo,

Executivo e Judiciário, observando continuamente a manutenção e o cumprimento das leis

vigentes relativas às responsabilidades de cada área de nossa empresa. Não aceitamos qualquer

forma de concessão de vantagem ou privilégio a agentes públicos em razão de atribuições

funcionais ou corporativas.

Reconhecemos a importância das associações e entidades de classe, legalmente constituídas,

visando a interesses comuns para o melhor desempenho de nossa empresa em todas as suas

áreas de atuação e relacionamento.

Segurança da Informação

Nossos colaboradores reconhecem que é sua responsabilidade a preservação e segurança dos

dados e informações, bem como dos equipamentos, tecnologias e recursos de informatização de

propriedade da empresa, disponibilizados exclusivamente para comunicação, armazenamento e

registro das atividades de interesse da organização.

Adotamos políticas de segurança da informação, com rigoroso controle das tecnologias,

sistemas eletrônicos e softwares desenvolvidos para atender as necessidades e os interesses de

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negócio do Grupo Marisa, preservando os princípios legais de propriedade intelectual e de

direito autoral.

A divulgação da marca Marisa ou de conteúdos relativos às suas atividades de negócio em

seminários, palestras, trabalhos acadêmicos ou artigos na mídia impressa ou eletrônica segue

diretrizes internas estabelecidas pela Diretoria. As informações de interesse público serão

sempre disponibilizadas através dos canais e meios definidos pela empresa para essa finalidade

e por representante oficial do Grupo Marisa.

Comunicação Corporativa

Nosso relacionamento com os meios de comunicação é pautado no profissionalismo e na

responsabilidade social quanto aos cuidados específicos de nossas campanhas publicitárias,

ações promocionais e de negociações, disponibilizando informações corretas e precisas em

conformidade com diretrizes internas estabelecidas para preservação do patrimônio e imagem

da empresa.

Nossa comunicação com o mercado e a sociedade tem como princípio a sustentação da clareza

e transparência das nossas ações baseada no cumprimento das normas legais pertinentes e no

desenvolvimento contínuo de processos e procedimentos voltados para o acompanhamento e

monitoramento no trato das informações.

Canais de Informação e Orientação

A observação dos princípios e valores éticos do Grupo Marisa se faz mediante o

desenvolvimento proativo de práticas, políticas e procedimentos adequados a cada situação,

garantindo que nossos executivos, lideranças e colaboradores conheçam e sustentem em suas

atividades e relacionamentos os direcionamentos estabelecidos no nosso Código de Conduta.

Reconhecemos a integridade e a idoneidade moral de todos que, no exercício responsável de

suas atribuições, cooperam para a sustentação dos princípios e valores éticos do Grupo Marisa, -

preservando suas individualidades - e garantem que nossas orientações éticas sejam

respeitadas em todas as nossas ações.

Todo colaborador, como exemplo da conduta ética do Jeito de Ser Marisa, assume seu

compromisso de conhecer por inteiro as orientações e diretrizes éticas, bem como todas as

políticas e regulamentações complementares, e estar de acordo com todas as medidas

necessárias para sua devida sustentação.

Toda atitude, conduta ou situação que venha a se configurar como contrária aos princípios,

valores e orientações estabelecidos neste Código de Conduta do Grupo Marisa deve ser

informada à empresa, para a sustentação contínua do alinhamento ético de nossas ações. Por

conseguinte, não será aceita nenhuma forma de retaliação ou perseguição contra aqueles que

livremente notificarem qualquer transgressão aos princípios e orientações deste Código.

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Eventuais dúvidas sobre os conteúdos e práticas assumidos no nosso Código de Conduta são

tratadas diretamente com as chefias imediatas, conforme os direcionamentos específicos da

empresa. Consideramos que cada um é responsável pelo respeito e cumprimento dos valores e

princípios do Código de Conduta do Grupo Marisa, reconhecendo que faz parte de suas

atividades junto às empresas do Grupo Marisa o comprometimento com as orientações aqui

estabelecidas.

Com o objetivo de atender e orientar possíveis situações não contempladas neste Código, o

Grupo Marisa constituiu um comitê de ética (não estatutário) para analisar, avaliar e

implementar ações, medidas e programas voltados para o desenvolvimento da Educação Ética

na empresa, bem como acompanhar, assessorar e instruir as decisões de ordem ética relativas à

sustentação dos princípios, valores e orientações estabelecidos neste Código de Conduta, além

de sua própria revisão quando necessário.

E para melhor atender a diversidade dos públicos com os quais se relaciona, o Grupo Marisa

disponibilizou o canal “Disque Ética” que, com precisão, segurança e confidencialidade, atenderá

aqueles que preferirem essa forma de comunicação.

Ser ético: atitude diária

Ser ético é uma responsabilidade pessoal e coletiva, e com este Código de Conduta

expressamos para todos os nossos públicos os padrões de conduta aqui estabelecidos, válidos

para todos os níveis hierárquicos do Grupo Marisa, reconhecendo que nossos princípios e

valores se formam e se fortalecem na nossa atitude diária.