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1 PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS MARIA GABRIELA GUAL REZENDE MAYARA MARCELA GABRIEL DOS SANTOS CLÍNICAS DE MAIOR DEMANDA PARA DOSAGEM DE MICROALBUMINÚRIA NO HCFMRP-USP E SUAS HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS Ribeirão Preto 2017

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PROGRAMA DE APRIMORAMENTO

PROFISSIONAL SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE

RECURSOS HUMANOS

MARIA GABRIELA GUAL REZENDE MAYARA MARCELA GABRIEL DOS SANTOS

CLÍNICAS DE MAIOR DEMANDA PARA DOSAGEM DE

MICROALBUMINÚRIA NO HCFMRP-USP E SUAS HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS

Ribeirão Preto

2017

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PROGRAMA DE APRIMORAMENTO

PROFISSIONAL SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE

RECURSOS HUMANOS

MARIA GABRIELA GUAL REZENDE MAYARA MARCELA GABRIEL DOS SANTOS

CLÍNICAS DE MAIOR DEMANDA PARA DOSAGEM DE MICROALBUMINÚRIA NO HCFMRP-USP E SUAS HIPÓTESES

DIAGNÓSTICAS

Monografia apresentada ao Programa de

Aprimoramento Profissional/CRH/SES-SP,

elaborada no Hospital das Clínicas da

Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da

Universidade de São Paulo – USP/

Departamento de Apoio Médico (DAM)

Área: PAP Análises Clínicas.

Orientadora: Tânia M B Trevilato

Supervisora Titular: Tânia Maria Beltramini

Trevilato

Ribeirão Preto

2017

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AGRADECIMENTOS:

Agradecemos primeiramente a Deus que nos iluminou, aos nossos pais

e marido, por todo amor e paciência.

Aos supervisores Marines Ferrassino, Tânia Trevilato e todos

colaboradores dos laboratórios por onde passamos, pela oportunidade que

nos foi oferecida.

“ Caminhante não há caminho, se faz o caminho ao andar.”

Muito Obrigado!

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RESUMO

A Microalbuminúria é a excreção urinária de albumina na ausência de

infecção urinária ou de doenças agudas. Muito utilizada como teste prático para

a detecção alguns problemas de saúde. O achado mínimo de albumina na

urina é muito usado para avaliar a função renal. A relação albumina/creatinina

na primeira micção da manhã é recomendada para a monitorização da função

renal, e sua detecção primária é de grande importância na prevenção ou no

avanço de uma doença renal crônica. Microalbuminúria pode ser dosada tanto

na excreção de urina de 12 horas noturna (dificil coleta), como na primeira

micção da manhã fazendo assim sua relação com a creatinina. Neste último

tipo de amostra, existe um menor número de erros pré-analíticos. Nosso

objetivo foi estabelecer as clínicas que solicitaram a dosagem de

Microalbuminúria com maior demanda através do LIS (Sistema Informatizado

Laboratorial) no Setor de Fluidos Orgânicos do Laboratório Central de

Patologia Clínica HCFMRP-USP nos meses de março e abril de 2016.

Podemos observar das três clínicas de maior demanda para solicitação de

dosagem de Microalbuminúria, encontramos Endocrinologia com 78,52%, a

Nefrologia com 11,41% seguida da Cardiologia com 10,07% e essas clínicas

tem como maiores números de hipóteses diagnósticas respectivamente,

diabetes Mellitus, doença renal crônica e hipertensão arterial nos seus

atendimentos.

Palavras-chave: Microalbuminúria, Clínicas e Hipótese Diagnóstica.

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LISTA DE ABREVIATURAS

HCFMRP-USP - Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão

Preto da Universidade de São Paulo

LIS - Sistema de Informatização Laboratorial

MAlb - Microalbuminúria

DRC – Doença Renal Crônica

DM – Diabete Mellitus

DM1 - Diabete Mellitus tipo 1

DM2 - Diabete Mellitus tipo 2

DCV – Doença Cardiovascular

ACR – Albumina/Creatinina Relação

HA – Hipertensão Arterial

OMS - Organização Mundial da Saúde

ADA - Associação Americana de Diabetes

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Fatores de risco cardiovascular comuns a Microalbuminúria..........13

Quadro 2: Total de clínicas que solicitaram a dosagem de Microalbuminúria no perído

de março a abril de 2016 no Setor de Fluidos Orgânicos do Laboratório Central

de Patologia Clínica HCFMRP-USP........................................................................20

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LISTA DE TABELA

Tabela 1: Relação entre microalbuminúria 12h e creatinina.............................13

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Análise percentual das clínicas solicitaram de Microalbuminúria nos

meses de março e abril de 2016........................................................................21

Gráfico 2: Clínica de maior demanda que solicitaram dosagem quantitativa de

proteína na urina, no período de março e abril de 2016....................................21

Gráfico 3: Correlação entre o pedido de exame, a clínica e a hipótese

diagnóstica.........................................................................................................22

Gráfico 4: Correlação entre clínica de Nefrologia, com as doenças

relacionadas com a solicitação de Microalbuminúria.........................................23

Gráfico 5: Correlação entre a clínica de Cardiologia com as doenças,

relacionadas com a solicitação de Microalbuminúria.........................................24

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SUMÁRIO

1.0 INTRODUÇÃO.............................................................................................10

1.1 Microalbuminúria...............................................................................12

1.1.1 A importância clínica da Microalbuminúria.........................12

1.2 Nefropatia Diabética..........................................................................14

1.3 Doença Cardiovascular.....................................................................15

1.4 Hipertensão Arterial...........................................................................16

2.0 OBJETIVO...................................................................................................18

3.0 MATERIAS E MÉTODOS............................................................................19

4.0 RESULTADOS............................................................................................20

4.1 Quadro 2: Total de clínicas que solicitaram a dosagem de

Microalbuminúria no perído de março a abril de 2016 no Setor de Fluidos Orgânicos do Laboratório Central de Patologia Clínica HCFMRP-USP.........................................................................................................20 4.2 Análise percentual das clínicas solicitaram de Microalbuminúria

nos meses de março e abril de 2016......................................................21

4.3 Clínica de maior demanda que solicitaram dosagem quantitativa

de proteína na urina, no período de março e abril de 2016....................21

4.4 Correlação entre o pedido de exame, a clínica e a hipótese

diagnóstica .............................................................................................22

4.5 Correlação entre clínica de Nefrologia, com as doenças

relacionadas com a solicitação de Microalbuminúria..............................23

4.6 Correlação entre a clínica de Cardiologia com as doenças,

relacionadas com a solicitação de Microalbuminúria..............................24

5.0 DISCUSSÃO/CONCLUSÃO.......................................................................25

6.0 REFERÊNCIAS...........................................................................................26

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1.0 INTRODUÇÃO

As funções primordiais do rim são o equilíbrio do volume, composição e

concentração dos líquidos orgânicos, ou seja, a homeostase.

Os rins são órgãos excretores, os quais, possuem cerca de 1 bilhão de

néfrons e tem a função de filtrar o sangue. Retira destas substancias

indesejáveis durante sua passagem pelo rim, ao mesmo tempo que retém

todas as substancias que ainda são necessárias ao corpo.

As proteínas do sangue, como albuminas e imunoglobulinas, ajudam na

coagulação, no balanço dos fluidos corporais e na luta contra infecções.

Os glomérulos são carregados negativamente, então eles repelem as

cargas negativas das proteínas. Assim, o tamanho e a carga destas impendem

que elas passem para a urina. Porém, quando os glomérulos estão danificados

proteínas de vários tamanhos passam através deles e são excretadas na urina.

Nosso sangue é composto por glóbulos vermelhos, glóbulos brancos,

plaquetas e o plasma, que corresponde aproximadamente 55% da composição

saguínea humana.

O plasma sanguíneo que possui um aspecto amarelado, tem várias

funções, dentre elas, manutenção da pressão osmótica do sangue; atuação,

através dos anticorpos, no sistema de defesa do organismo e formação dos

coágulos sanguíneos, sendo composto por: 91% de água, 7% de proteínas e

2% de solutos não proteicos.

Existem três principais tipos de proteínas plasmáticas, as globulinas, o

fibrinogênio e a albumina a qual se encontra em maior porcentagem, onde,

cada uma tem sua devido função (M.C. Riella, 2016).

Albumina é uma proteína do plasma humana, sendo cerca 60% das

proteínas totais do plasma. É sintetizada no fígado em velocidade dependente

da ingestão proteica, mas é sujeita a regulação por retroalimentação. Sua meia

vida é de 15 a 19 dias.

Sua estrutura é composta por cargas negativas, centro hidrofóbico e

periferia hidrofílica.

Tem como principais funções: auxiliar com efeito osmótico do plasma,

um dos fatores que regulam a distribuição apropriada de água entre os

compartimentos intra e extracelulares e sua redução resulta em edema; atua

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no transporte e armazenamento de vários compostos, muito dos quais, pouco

solúveis em água; também permite que ocorra a concentração plasmática de

diversas substâncias, tais como cálcio, alguns hormônios, também se ligam

fortemente à albumina.

Figura 1 Albumina: Estrutura terciária Fonte: Quinlan et al, 2005

Em indivíduos normais, proteínas de baixo peso molecular, ou seja,

inferior a 10 mil dáltons e uma pequena quantidade de albumina conseguem

passar pela membrana basal do filtro glomerular, que é extremamente

delicado, porém são reabsorvidas pelo túbulo proximal. Algumas dessas

(incluindo a albumina) podem ser excretadas em pequenas quantidades na

urina e não são detectadas pelo exame de urina simples de fita, mas apenas

por métodos cromatográficos.

A excreção de tipos específicos de proteínas, tais como albumina ou de

baixo peso molecular globulinas, depende do tipo de doença renal, que está

presente, então quando se tem um persistente aumento de excreção de

proteína na urina é chamado de microalbuminúria, ou seja, presença de

pequena quantidade anormal de albumina na urina, isso acontece quando tem

alguma pequena lesão no rim, ou então doença renal, sendo assim, um

marcador de danos nos rins.

Essa alteração apresenta especial interesse em pacientes com risco de

desenvolver doença renal crônica (DRC), como portadores de hipertensão

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arterial, diabetes mellitus (DM), pois sua presença é um marcador de nefropatia

incipiente, além de doenças autoimunes, indivíduos com história familiar de

doença renal e indivíduos com mais de 60 anos.

Em indivíduos não diabéticos é também um marcador precoce de

doença renal e se associa a maior risco de doença cardiovascular (DCV).

Valores superiores a 200 µg/min são chamados de proteinúria. Nesse nível, o

exame da fita já detecta a eliminação anormal de proteína.

A detecção e monitorização da proteinúria em adultos e crianças diferem

por causa das prevalências e tipo de doenças renais crônicas, por isso é

necessário medir excreção urinária de proteínas pois é um marcador sensível

de muitos tipos de doenças renais iniciais para estágios avançados.

1.1 Microalbuminúria:

Microalbuminúria é definida como excreção urinária de albumina entre

18 e 200 µg/min, na ausência de infecção urinária ou de doenças agudas.

Muito utilizada como teste prático para a detecção de doenças, tanto na prática

clínica e no campo científico, por refletir danos renais (Nefropatia-diabetica-nd-a-

importancia-da-dosagem-da-microalbuminuria 2016).

A relação albumina/ creatina (ACR) na urina varia com a idade e sexo.

Aumenta com a idade é maior em mulheres do que em homens. Exercício

físico, febre e postura podem aumentar a excreção urinária de albumina.

A albuminúria é amplamente usada para a medição da função renal, por

ser a proteína mais abundante na urina em casos de danos renais. A proporção

de albumina e creatinina na primeira micção da manhã é altamente

recomendável para a monitorização da função renal em pacientes com

diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e para qualquer doença renal crônica.

1.1.1 A importância clínica da microalbuminúria

Já se reconhece a associação da microalbuminúria com o aumento de

mortalidade de todas as causas entre os indivíduos hipertensos, podendo esta

ser um marcador de prognóstico ruim. Em relação à incidência e à mortalidade

cardiovascular, esta vem apresentando uma correlação independente da

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presença de outros importantes fatores de risco, como hipercolesterolemia,

tabagismo e hipertensão. Todavia, ainda é sugerida a relevância clínica da

microalbuminúria como um forte indicador de risco entre os indivíduos

hipertensos (Jager et al., 1999).

A microalbuminúria relaciona-se com inúmeras variáveis demográficas e

clínicas como idade, sexo, raça, hiperglicemia, hiperlipidemia (Grippa, 2002),

como uma expressão da resistência à insulina, hipertensão, obesidade,

hipertrofia ventricular esquerda, tabagismo, hábito alimentar, entre outras.

Praticamente todos os fatores de risco cardiovasculares estão relacionados a

microalbuminúria (Quadro I). Estes fatores, porém, não explicam por completo

as discrepâncias existentes na excreção de albumina urinária, levando ao

fortalecimento de hipóteses de que outro(s) fator(es) ainda desconhecido(s)

poderia(m) ser mais importantes na patogênese da microalbuminúria e sua

relação com as doenças cardiovasculares (Grippa, 2002). Além disso, recentes

dados apoiam a microalbuminúria como um marcador de prognostico para o

risco cardiovascular e /ou renal (Bigazzi et al., 1998; Jensen et al., 2000; Jager

et al., 1999; Roest et al., 2001).

Quadro 1: Fatores de risco cardiovascular comuns a Microalbuminúria

Obesidade Central

Resistência a insulina

Baixos níveis de LDL-colesterol

Elevados níveis de triglicerídeos

Hipertensão sistólica

Ausência de redução na pressão arterial

Sensibilidade ao sal

Sexo masculino

Aumento no estresse oxidativo cardiovascular

Função endotelial prejudicada

Perfil de coagulação / fibrinolítico anormal

Adaptado: Sowers et al., 2001

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Redon et al. (2002) encontraram uma taxa de incidência de

microalbuminúria para pacientes em tratamento hipertensivo, num valor de 4,1

por 100 pacientes-ano e verificaram que os principais fatores que influenciam

na ocorrência de microalbuminúria durante tratamento com anti-hipertensivo

são os valores iniciais de microalbuminúria, os níveis da pressão sistólica e a

glicemia de jejum. Assim, tornam-se fundamental o alcance tanto do melhor

controle da pressão arterial, quanto da glicose para evitar a microalbuminúria.

Para prevenção da ocorrência da microalbuminúria, a pressão arterial

precisa ser reduzida o máximo possível e os fatores que prejudicam o

metabolismo de glicose, controlados (Redon et al., 2002).

1.2 Nefropatia diabética:

Nefropatia diabética é uma doença renal que parece como resultados de

DM, por sua vez é uma doença metabólica das mais prevalentes no mundo

ocidental. Suas elevadas taxas de incidência, prevalência e mortalidade

conseqüentes às complicações crônicas têm sido motivo de alerta para a

Organização Mundial da Saúde (OMS).

Nefropatia diabética é uma complicação importante do diabetes pois

acomete cerca de 30 a 40% dos pacientes, está associada a um aumento da

mortalidade e evolui para a perda progressiva da função renal, necessitando o

uso de medidas de reposição da função renal. A presença de microalbuminúria

está associada aos mesmos fatores de risco da nefropatia diabética e também

à resistência insulínica e síndrome metabólica. Portanto marcadores de

nefropatia diabética estão sendo enfaticamente procurados e a presença de

microalbuminúria, isto é, um aumento da excreção urinária de albumina acima

de 20 µg/min e menor do que 200 µg/min, é um dos fatores predisponentes

mais estudados.

Existem dois métodos diferentes de coleta de urina, pela manhã, para

análise da ACR, e utilizando-se a excreção de albumina noturna, ou seja,

aquela colhida 12h noturna.

Para uma análise quantitativa, a amostra de urina colhida pela manhã

(razão albumina/ creatinina mg/g) pode ser utilizada em substituição aquela

obtida com a urina colhida durante a noite. Existe, no entanto, considerável

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variação intra-individual, o que indica a necessidade de exames repetidos para

a confirmação da presença de nefropatia diabética incipiente. Os valores

considerados de referência são: Para a amostra matinal ACR = 30 mg/g

creatinina; para a amostra noturna – entre 20 e 200 µg/min. Entretanto, precisa-

se de urina estéril e com ausência de atividade física para a precisão do

exame.

Evidências histopatológicas e experimentais sugerem que a dislipidemia

pode iniciar e contribuir para a progressão da nefropatia, sendo os mecanismos

implicados semelhantes aos envolvidos na aterosclerose; por outro lado, a

perda urinária de albumina pode levar a elevação dos níveis plasmáticos das

lipoproteínas.

De acordo com a Associação Americana de Diabetes (ADA - American

Diabetes Association), o padrão ouro para mensuração da microalbuminúria é

a excreção de albumina da urina de 12 horas (American Diabetes Association,

2001). Porém, um método mais conveniente é a relação albumina (µg) /

creatinina (mg) (ACR) (Keane & Eknoyan, 1999). Atualmente, a National

Kidney Foundation recomenda a utilização da ACR obtida através de condições

padrões para detecção da microalbuminúria. A ACR é um teste mais

conveniente para os pacientes e pode ser menos propenso a erros devido a

métodos de coleta imprópria e variações na excreção de proteína de 24 horas

(Keane & Eknoyan, 1999).

1.3 Doença cardiovascular

A microalbuminúria é, atualmente, considerada um indicador de risco

cardiovascular, ocorrendo frequentemente associada a outros fatores de risco

aterosclerótico e podendo representar o marcador renal do aumento

generalizado da permeabilidade endotelial que acompanha o processo

aterogênico.

Pouco se conhece sobre o mecanismo que une microalbuminúria e a

doença cardiovascular. Entretanto, há um crescente suporte de que a

microalbuminúria é um reflexo do processo arterial generalizado, que afeta o

glomérulo, a retina e a tunica intima que é o revestimento do sistema vascular

dos grandes vasos simultaneamente. Sendo assim, o extravasamento de

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albumina pela membrana glomerular pode ser um marcador de aterosclerose

pré-clinica (Roest et al., 2001) e ocorre devido, ou ao menos em parte, a um

aumento na ultrafiltração glomerular de proteínas (Chelliah et al., 2002).

1.4 Hipertensão Arterial (HA)

A HA é definida tanto na literatura médica quanto na língua portuguesa

como uma “pressão ou tensão arterial anormalmente alta” (Ministério da

Saúde, 2004). Do ponto de vista fisiológico, a pressão arterial é produto do

débito cardíaco e a resistência vascular periférica (Gonçalves et al., 2000).

Os níveis de pressão variam de indivíduo para indivíduo, e em um

mesmo indivíduo, ao longo do tempo, dependendo por exemplo, de condições

fisiológicas, intrínsecas ao indivíduo e fatores extrínsecos, externos ou

ambientais (III MAPA / I MRPA, 2001).

Tornou-se alvo da atenção de pesquisadores na medida em que se

demonstrou ser um fator de risco predisponente ao desenvolvimento de

complicações como a insuficiência renal e as doenças cardiovasculares,

principalmente o infarto do miocárdio e os acidentes cerebrovasculares (Beers

& Berkow, 2004).

A HA é reconhecida como um problema de saúde pública, com elevados

indicadores de morbimortalidade, afetando principalmente as pessoas com

faixa etária mais elevada. Cada vez mais, porém, atingindo também adultos

jovens, de ambos os sexos.

A presença de sinais de lesão de órgão confere um aumento no risco

cardiovascular a qualquer nível de pressão sanguínea. Sinais objetivos de

lesão de órgão-alvo incluem hipertrofia ventricular esquerda, microalbuminúria

e ligeira elevação da concentração de creatinina plasmática (European Society

of Hypertension, 2003).

O aumento na excreção de albumina urinária está associado com uma

maior incidência de eventos cardiovasculares em pacientes hipertensos

(Jensen et al., 2000, Jensen et al., 1997; Bigazzi et al., 1998), independente da

presença de diabetes (Borch-Johnsen et al., 1999; Mogensen, 1999; Keane,

2000; Weinstock & Keane, 2001), onde esse aumento pode ainda ser um

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indicador mais forte para eventos cardiovasculares futuros do que a pressão

arterial sistólica ou o colesterol sérico (Ljungman et al., 1996).

A detecção da microalbuminúria é uma importante ferramenta na

identificação de pessoas que apresentam um risco elevado para eventos

cardiovasculares, progressão de doença renal e indivíduos que necessitam de

uma terapia mais agressiva comparada com indivíduos com uma taxa de

excreção de albumina normal (Keane & Eknoyan, 1999).

A relação da amostragem de urina com creatinina para avaliar

microalbuminúria visa um método com menos erros pré analíticos. Facilita a

coleta do material, diminuindo assim a possibilidade da perda de uma das

micções necessárias para uma dosagem de microalbuminúria Noturna 12 h.

Devido grandes importâncias clínicas associadas a microalbuminúria

justificamos o interesse em se realizar esse exame mais simplistamente, sem

grandes riscos da coleta noturna . Tabular alguns dados não documentados no

Laboratório Central de Patologia Clínica do HCFMRP-USP em relação a

hipótese diagnóstica dessas dosagens e as clínicas que mais solicitam exame,

irá auxiliar num intuito principal que será as mudanças no procedimento

operacional de coleta da urina.

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2.0 OBJETIVO

Correlacionar as dosagens de Microalbuminúria com as clínicas de

maior demanda e suas hipóteses diagnóticas no Setor de Fluidos Orgânicos do

HCFMRP-USP.

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3.0 MATERIAIS E MÉTODOS

O estudo dos dados foi realizado no Setor de Fluidos Orgânicos do

Laboratório Central de Patologia Clínica HCFMRP-USP por dois meses

consecutivos. Recebemos em média mais de 200 amostras bimestrais e

através do LIS ( Sistema de Informatização Laboratorial) pudemos fazer o

levantamento da rotina, as clínicas de maior demanda para a dosagem da

substância (albumina), no período de março e abril de 2016.

A metodologia utilizada no Setor de Fluidos Orgânicos do Laboratório

Central de Patologia Clínica HCFMRP-USP é colorimétrica ( comprimento de

onda 340 nm) através do kit Microalbumina Turbitest AA da empresa Wiener

lab, realizada no equipamento CB350i.

As amostras coletadas de urina de 12 horas noturna são analisadas

diariamente no Setor de Fluidos Orgânicos, podendo ser armazenadas até -

20°C onde se mantem estável por 3 dias como é demosntrado no kit.

Valores de Referência da Excreção Urinária de Albumina.

mg/24h µg/min (12h) mg/g de creatinina

Microalbuminúria

30-300

20-200

30-300

Um individuo com valor designado normal tem uma excreção de

albumina menor que 20 ug/min.

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4.0 RESULTADOS

4.1 Quadro 2: Total de clínicas que solicitaram a dosagem de Microalbuminúria no

perído de março a abril de 2016 no Setor de Fluidos Orgânicos do Laboratório

Central de Patologia Clínica HCFMRP-USP.

CLINICA TOTAIS PORCENTAGEM

ACIDENTE OCUPACIONAL PROFISSIONAIS DA SAUDE 1 0,48

CARDIOLOGIA 15 7,18

CIRURG CAB PESC 1 0,48

CLINICA DE INSUFICIENCIA CARDIACA 1 0,48

CLINICA MEDICA SPE 7 3,35

CLINICA PARTICULAR 4 1,91

DOENÇA HEPATICA 1 0,48

DOENÇAS NEURO-VASCULAR 1 0,48

DOENÇAS OSSEAS METABOLICAS 2 0,96

ENDOCRINOLOGIA 117 55,98

GASTRO MEDICA 4 1,91

GERIATRIA 4 1,91

HEMATOLOGIA 2 0,96

HEPATITE 1 0,48

HIPERTENSAO 4 1,91

MASTOLOGIA 2 0,96

NEFROLOGIA 17 8,13

NEUROGENETICA 5 2,39

NEUROLOGIA 1 0,48

NUTROLOGIA 2 0,96

CONVENIO 11 5,26

PEDIATRIA 1 0,48

TRANSPLANTE M. O. 4 1,91

UROLOGIA 1 0,48

TOTAL 209 100

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4.2 Análise percentual das clínicas solicitantes de Microalbuminúria nos meses

de março e abril de 2016.

De acordo com os dados referentes ao gráfico acima no período de março a

abril de 2016, do total de 209 testes, 117 (55,98%) das amostras pertencem à

Clínica de Endocrinologia.

4.3 Clínicas de maior demanda que solicitaram dosagem quantitativa de

proteína na urina, no período de março a abril de 2016

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No gráfico acima visualizamos as três maiores demandas clinicas para

pedidos de MAlb, notando-se que a clínica predominante endocrinologia,

segue-se da nefrologia, e por fim à cardiologia.

Clinica Total de amostra Porcentagem (%)

Cardiologia 15 10,07%

Endocrinologia 117 78,52%

Nefrologia 17 11,41%

149 100%

4.4 Correlação entre o pedido do exame, clínica e a hipotese diagnóstica.

De acordo com o gráfico, dos pedidos pela clínica de endocrinologia, há

uma predominância de solicitação em pacientes com DM2, dos 118 pedidos

43,22% são pacientes com essa hipótese diagnóstica.

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Endocrinologia N° de amostra Porcentagem (%)

DM 26 22,03%

DM1 32 27,12%

DM2 51 43,22%

Controle 9 7,63%

118 100%

4.5 Correlação entre clínica de nefrologia com as doenças relacionadas com a

solicitação de Microalbuminúria.

Observamos pelos dados maior solicitação em pacientes com doença

renal crônica, seguido de pacientes com Diabetes, quando os pedidos vêem da

clínica de Nefrologia

Nefrologia N° de Amostra Porcentagem (%)

DRC 8 47,06%

DM 4 23,53%

Outros 5 29,41%

17 100%

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4.6 Correlação entre a clínica de Cardiologia com as doenças, relacionadas

com a solicitação de Microalbuminúria.

De acordo com o gráfico é observado uma maior solicitação em pacientes com

hipertensão 60%, seguido de pacientes com Diabete Mellitus 26,67.

Cardiologia N° de Amostras Porcentagem (%)

Hipertensão 9 60,00%

DM 4 26,67%

Outros 2 13,33%

15 100%

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5.0 DISCUSSÃO/CONCLUSÃO

No periodo amostral podemos observar das três clínicas de maior

demanda para solicitação de dosagem de Microalbuminúria, encontramos

Endocrinologia com 78,52% dos pedidos, apresentam alto percentual de

pacientes com diabetes Mellitus nas suas hipóteses diagnósticas, a Nefrologia

com 11,41% sendo a clínica que atende maioria dos pacientes com doença

renal crônica e em seguida a Cardiologia com 10,07% dos pedidos de exames

com grande parte dos pacientes apresentando na sua HD hipertensão

arterial. Concluimos que para uma avaliação de mudança no Procedimento

Operacional do Setor de Fluidos Orgânicos, que pretende analisar a

microalbuminúria de amostra de urina (Ratio - ACR) ao inves de

Microalbuminúria noturna (amostra de 12H) é válida a verificação destes

dados. Num próximo trabalho sugerimos que em conjunto com essas clínicas

estabelecidas, se faça um estudo de correlação para comparar as dosagens

de microalbuminúria com os dois procedimentos da coleta de urina e se

verifique se o diagnóstico é realmente o previsto das hipóteses diagnósticas.

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6.0 REFERÊNCIAS

PICCIRILLO, Laura J.; CUNHA, Edna F.. Microalbuminúria em Pacientes Diabéticos

Tipo 1: Prevalência e Fatores Associados. Arq Bras Endocrinol Metab, Rio de

Janeiro, v. 46, n. 6, p.620-640, jul. 2002

M.C. Riella. O RIM E SUAS FUNÇÕES: Quais as funções dos rins?. Disponível em:

<http://www.pro-renal.org.br/renal_01.php>. Acesso em: 10 ago. 2016.

NEFROPATIA Diabética (ND): A importância da dosagem da microalbuminúri.

Disponível em: <http://www.fleury.com.br/saude-em-dia/artigos/Pages/nefropatia-

diabetica-nd-a-importancia-da-dosagem-da-microalbuminuria.aspx>. Acesso em: 12

ago. 2016

MICROALBUMINðRIA e relação microalbuminúria/creatinina. 2011. Disponível em:

<http://www.labtestsonline.org.br/understanding/analytes/microalbumin/tab/test/>.

Acesso em: 08 ago. 2016.

MENDES1, Renata de Souza; BREGMAN2, Rachel. Avaliação e metas do tratamento

da proteinúria. Rev Bras Hipertens,Rio de Janeiro, v. 17, n. 3, p.174-177, 14 ago.

2010.

PLASMA Sanguíneo: O que é, funções, composição, importância no corpo, albuminas,

globulinas, proteínas plasmáticas, resumo, características, onde é produzida. O que é,

funções, composição, importância no corpo, albuminas, globulinas, proteínas

plasmáticas, resumo, características, onde é produzida. Disponível em:

<http://www.todabiologia.com/anatomia/plasma_sanguineo.htm>. Acesso em: 10 jul.

2016.

URINE Albumin-to-Creatinine Ratio (UACR): In Evaluating Patients with Diabetes for

Kidney Disease. In Evaluating Patients with Diabetes for Kidney Disease. Disponível

em: <https://www.niddk.nih.gov/health-information/health-communication-

programs/nkdep/a-z/quick-reference-uacr-gfr/Documents/quick-reference-uacr-gfr-

508.pdf>. Acesso em: 07 jul. 2016.

CRUZ, Jenner Cruz Helga Maria Mazzarolo. Microalbuminúria na hipertensão

essencial. Cruz Hmm e Col, São Paulo, v. 5, n. 4, p.242-247, out. 19982

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