maria de nazaré - searaespiritaredencao.net · sem perder a qualidade ou o sabor daquela pamonha...

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No dia de todas as mães, nos lembra- mos, em especial, daquela que foi a mãe de Jesus Cristo. Mãe modelo para todas as mães desse mundo, governado espiri- tualmente por Aquele que nos orienta há bilhões de anos. Maria de Nazaré veio com uma missão linda. Nos ensinou, através de seu filho, a amar à todos indistintamente. “— Quem sou eu, Senhor, para que todas as gerações me bendigam?” Teria dito nossa Santa Mãe, Maria de Nazaré, à sua prima Isabel... E até hoje, nós a bendizemos, com uma “Ave Maria, Cheia de Graça. Bendito é o fruto do Vosso Ventre Jesus!”... Essa mãe é especial para todos nós, e que quando bendizemos seu nome, nossas almas se enchem de energias luminosas, capazes de curar as nossas dores, as nossas doenças físicas e espirituais. Maria de Nazaré, quem somos nós, diante de tanta Luz, irradiada de seu Espírito, sobre todos os sofredores desse planeta de expiação e provas? Diante de Vós, nos prostramos a seus pés e exaltamos seu santo nome e suas santas ações, a nos mostrar um caminho ladeado de raios de luz, com anjos e querubins, à sua volta, nos mostrando Jesus, a nos clamar a regeneração de nossas almas, ainda empedernidas em nossas imperfeições morais. Maria de Nazaré, modelo de mãe, modelo de mulher do mundo, modelo de Alma Luminosa, que desceu à Terra para servir de espelho a todas as mães. Neste dia, em homenagem à todas as mães na Terra, louvamos essa Mãe de todos os sofredores, santa e inspiradora. ANO III N° 19 Maio / Junho de 2018 Maria de Nazaré MÃE DE TODOS! Araimitan Paes Leme PAMONHA OESTE, a melhor pamonha- ria do Centro-Oeste, continua inovando. A primeira, em Goiás, a oferecer pamonha embalada a vácuo. Tecnologia e maquiná- ria importadas, que permitem o armazena- mento por um período de até seis meses, sem perder a qualidade ou o sabor daquela pamonha tradicional, feita na hora. Ideal para quem vai acampar, viajar ou deseja ter em casa uma solução prática e saborosa para agradar a família. Av. R-09 n° 124, Setor Oeste, Goiânia - Go. Fone: (62) 3291-4060 (tele-entrega).

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No dia de todas as mães, nos lembra-

mos, em especial, daquela que foi a mãe

de Jesus Cristo. Mãe modelo para todas

as mães desse mundo, governado espiri-

tualmente por Aquele que nos orienta há

bilhões de anos.

Maria de Nazaré veio com uma missão

linda. Nos ensinou, através de seu filho,

a amar à todos indistintamente.

“— Quem sou eu, Senhor, para que

todas as gerações me bendigam?” Teria

dito nossa Santa Mãe, Maria de Nazaré,

à sua prima Isabel... E até hoje, nós a

bendizemos, com uma “Ave Maria, Cheia

de Graça. Bendito é o fruto do Vosso

Ventre Jesus!”...

Essa mãe é especial para todos nós, e

que quando bendizemos seu nome,

nossas almas se enchem de energias

luminosas, capazes de curar as nossas

dores, as nossas doenças físicas e

espirituais.

Maria de Nazaré, quem somos nós,

diante de tanta Luz, irradiada de seu

Espírito, sobre todos os sofredores

desse planeta de expiação e provas?

Diante de Vós, nos prostramos a seus

pés e exaltamos seu santo nome e suas

santas ações, a nos mostrar um caminho

ladeado de raios de luz, com anjos e

querubins, à sua volta, nos mostrando

Jesus, a nos clamar a regeneração de

nossas almas, ainda empedernidas em

nossas imperfeições morais.

Maria de Nazaré, modelo de mãe,

modelo de mulher do mundo, modelo de

Alma Luminosa, que desceu à Terra para

servir de espelho a todas as mães. Neste

dia, em homenagem à todas as mães na

Terra, louvamos essa Mãe de todos os

sofredores, santa e inspiradora.

ANO III N° 19 Maio / Junho de 2018

Maria de NazaréMÃE DE TODOS!

Araimitan Paes Leme

PAMONHA OESTE, a melhor pamonha-ria do Centro-Oeste, continua inovando. A primeira, em Goiás, a oferecer pamonha embalada a vácuo. Tecnologia e maquiná-ria importadas, que permitem o armazena-mento por um período de até seis meses, sem perder a qualidade ou o sabor daquela

pamonha tradicional, feita na hora. Ideal para quem vai acampar, viajar ou deseja ter em casa uma solução prática e saborosa para agradar a família.

Av. R-09 n° 124, Setor Oeste, Goiânia - Go. Fone: (62) 3291-4060 (tele-entrega).

Goiânia, Maio / Junho de 2018

MãeDIVINO ALENTO

Adalberto Mota

Sem dúvidas, vivemos um momento grave,

preocupante mesmo, da nossa história nacio-

nal.

Convivemos com esse grande movimento

de protesto social, cujas causas, na totalida-

de, desconhecemos, e cujas consequências,

em toda a abrangência, não podemos prever.

É natural que tenhamos, cada um, o nosso

juízo de valor diante das notícias que nos

chegam.

E é natural, também, querermos divulgar a

nossa opinião nas redes sociais, inclusive em

grupos espíritas, manifestando-nos favorá-

veis ou contrários ao mérito da questão.

Sem pretender opor nenhuma reprovação,

queremos lembrar que somos responsáveis,

carmicamente, pelas imagens que plasmamos

e pelos estímulos que geramos na mente das

pessoas.

Portanto, fica a sugestão de irmão para

que analisemos com muito cuidado tudo o que

formos propagar sobre essa situação tão

delicada.

E, na dúvida, é melhor nos abstermos, como

recomenda o brocardo popular.

Correremos menos riscos de errar, se

usarmos os três crivos de avaliação reco-

mendados por Sócrates: o da verdade, o da

bondade e o da utilidade. Assim, antes de

publicar qualquer coisa de teor mais preocu-

pante nas redes sociais, vamos confirmar:

- aquilo é, de fato, verdade?

- aquilo é bom, em sua essência?

- aquilo tem finalidade útil?

Outrossim, recordemo-nos de nossos men-

tores a nos dizer que, em situações de confli-

to, a nossa voz deve ser sempre a que apazi-

gua, não a que agrava.

Sobretudo, confiemos que JESUS e IS-

MAEL estão no leme da nossa Pátria... e que

eles aguardam a nossa boa colaboração!

Muita paz para todos!

CONVITE À REFLEXÃO

Editorial

Goiânia, Maio / Junho de 2018

EXPLICANDO O EVANGELHO

O Evangelho Segundo o Espiritismo — O ÓBOLO DA VIÚVACapítulo XIII - itens 5 e 6

BILHETE EM RESPOSTA

Jesus, estando sentado defronte do gazofilácio, considerava de que maneira o povo nele atirava o dinheiro, e que várias pessoas ricas tinham colocado muito.

Jesus e seus discípulos estavam defronte ao tem-plo de Jerusalém, perto do gazofilácio, o vaso onde se recolhiam as oferendas. Muitas pessoas iam e vinham, depositando ali seus donativos. Quem tinha posses doava moedas, tecidos, peças de ouro, prata, jóias e o que possuíam de mais caro. Veio também uma pobre viúva, que nele colocou somente duas pequenas moedas. O Mestre, observava...

O homem tem por hábito, analisar atos e fatos, ancorado em sua metrificação restrita, quase sempre, eivada de preconceitos. Os ricos que ali estavam fazendo suas oferendas ridicularizaram e humilha-ram a pobre viúva, que se afastou silenciosamente, talvez envergonhada pelo pouco que dera.

Jesus, porém, percebendo o sacrifício daquela viúva, que privava-se do necessário ao seu sustento e, num ato de abnegação e fé cristã, doava tudo que possuía. Chamando seus discípulos, asseverou:

“Eu vos digo em verdade, esta pobre viúva deu mais do que todos aqueles que colocaram no gazo-filácio”.

Jesus, pela sua elevação espiritual, percebia os motivos íntimos que impeliam os ricos ofertantes à doação: vaidade, tentativa de barganhar com Deus para obter favores, agradar aos sacerdotes influentes e poderosos, dentre outros, todos divorciados da fé racional, do desprendimento e da renúncia. O que Jesus avaliou no ensinamento aos apóstolos foi o valor moral, e não o valor material da oferta.

As duas moedas simbolizavam muito além do seu valor em pecúnia. Significavam “amor” e “boa von-tade”. Amor, representado pela entrega e abnegação;

boa vontade, pela firmeza da doação, apesar dos olha-res julgadores e zombeteiros à sua volta.

Quem auxilia, dando do que lhe sobra, está ajudando quem precisa, não há que negar, mas não pode considerar-se um espírito virtuoso, caridoso, merecedor das bênçãos divinas, pelo simples ato.

Não merece censura quem assim age, como Jesus não censurou os ricos que colocavam no gazofilácio grande quantias de dinheiro, mas deve ter ciência que doar do que lhe sobra não encerra a verdadeira cari-dade.

Jesus, ao chamar os discípulos, mostrou quem mais se sacrificara para agradar a Deus, enaltecendo o verdadeiro desprendimento da viúva pelos bens terrenos, o desapego às coisas materiais; e, também, a boa vontade dela diante do Pai Celestial!

Quantas pessoas têm vontade, mas não se dis-põem a doar “uma hora” do seu precioso tempo para auxiliar aos mais necessitados? Quantas pessoas, abastadas, não se dispõem a se desfazerem de um pouco do muito que possuem, para dar àqueles que nada ou pouco possuem?

Não é só com dinheiro que as lágrimas podem ser enxugadas. Quem deseja beneficiar sempre encontra oportunidade de realizar seu desejo, visto que não existe na Terra “uma só pessoa, no livre gozo de suas faculdades, que não possa prestar algum serviço, dar uma consolação, amenizar um sofrimento físico ou moral, tomar uma providência útil”. Na falta do dinheiro, não disporia, cada qual, do seu esforço, do seu tempo, do seu repouso, para oferecer um pouco aos outros?

A pobre viúva, através de Jesus Cristo, nos deixa esse ensinamento para reflexão.

André Luiz / Francisco Cândido Xavier

O seu trabalho é a revelação de você mesmo.Servir é a nossa melhor oportunidade.Quando você age em favor de alguém, você está

induzindo outros a agir em seu benefício.Nunca se canse de auxiliar para o bem.Desculpe sempre porque todos temos algum dia em

que necessitamos de perdão.Não alegue defeitos para deixar de servir, porque o

trabalho é a bênção de Deus que nos suprime as defi-ciências.

Dificuldade é um teste de paciência.

Desprezo da parte de alguém é aula da vida para aquisição de humildade.

Você nem sempre terá o que deseja, mas enquanto estiver ajudando aos outros encontrará os recursos de que precise.

Depois de grande esforço para solucionar esse ou aquele problema, não se agaste se outro problema apa-rece, requisitando-lhe novo esforço porque Deus reno-vará suas forças para recomeçar.

A Redação

Goiânia, Maio / Junho de 2018

O nascimento de uma casa espírita representa, para

o Mundo Espiritual, um facho de luz a clarear as men-

tes, ainda tão nubladas pela ignorância moral e espiri-

tual das criaturas terrenas. Antes de ser concretizada no

plano material, a casa espírita é, minuciosamente, ela-

borada, planejada e estudada no plano espiritual, onde

benfeitores iluminados trabalham, incansavelmente,

conduzindo os futuros operários ao encontro da obra

proposta.

E foi com emoção e gratidão ao Pai da Vida, pela

oportunidade de seu nascimento, que a direção e os

trabalhadores da Seara Espírita Redenção (SER),

comemoraram no último dia 13 de abril, seus 15 anos.

A celebração foi aberta com a fala da presidente da

instituição, Izabela Barbosa de Carvalho Santos.

“Nesse dia de festa, nosso desejo é, antes de tudo,

agradecer a Deus, o Pai amoroso e bom, pelo amparo,

carinho e luz que nos tem ofertado,” disse. Ela também

externou seu agradecimento aos Espíritos Amigos,

encarnados e desencarnados, que não medem esforços

em prol da nobre causa abraçada pela Seara Espírita

Redenção.

A palestra da noite especial ficou por conta de

Adalberto Rodrigues da Mota, um dos fundadores da

Seara Espírita Redenção. Após ler a parábola do “O

Óbolo da Viúva”, ele contou a história do nascimento

da Casa, que surgiu de um grupo formado em janeiro

de 2002, que tinha por finalidade única o estudo das

obras básicas. Emocionado, Adalberto fez um

agradecimento especial a todos os companheiros que

fizeram parte da construção da Seara Espírita Reden-

ção e que já se encontram no Mundo Espiritual. Entre

os lembrados: tio Toninho, tia Belinha, tio Garibaldi,

tio Joaquim e tio Lísias.

Também foi lembrada cada luta e conquista para

manter esse trabalho de fé e que, em breve, um sonho

se concretizará: a inauguração da sede própria da Seara

Espírita Redenção. Adalberto agradeceu o acolhimen-

to da direção da Colônia Espírita Nosso Lar, que tão

amorosamente tem abrigado os trabalhos da Seara

Espírita Redenção. Ao finalizar, nas palavras de Esse

Capelli, ele reforçou a necessidade do trabalho, pois é

nos erros e acertos que vamos lapidando a pedra bruta

que somos.

Seara Espírita Redenção comemora

Goiânia, Maio / Junho de 2018

CORRENTE DO BEM

Ensina Esse Capelli, com sabedoria, que: “...A alegria verdadeira, aquela que transcende do

prazer emocional, é a afirmação positiva dos valores reais que justificam viver. O homem de fé deve direcio-nar o seu olhar para o que é bom e belo na vida para aurir as energias do BEM e superar as tropelias do mal. Se existem espinhos no roseiral da vida, também existem as flores que perfumam e embelezam. O homem é dotado dos valores intrínsecos e, com o seu manuseio, pode alcançar os valores extrínsecos que melhoram o aparato para a experiência ou escola do viver...”.

É com essa alegria que agradecemos à direção do “Espaço Douradinho” e aos(às) irmãos(ãs) que no último dia 12 de maio, realizaram uma ação entre amigos em prol do término da construção da sede própria da Seara Espírita Redenção (SER), que foi, carinhosamente, chamada de Corrente do Bem e que deixou mais perfumado e florido o vergel da nossa existência.

Em versos, externamos nossa gratidão:

A Família SER,Agradece o gentil conviverDa confraria edênicaQue deu azo à CORRENTE DO BEMNa noite do caldo que foi alémDa graciosa luz selênica.

Nossa gratidão aos participantes,Aos seareiros integrantesDas equipes constituídas;A turma da cozinha, da decoração,Da venda, do apoio, da recepção,Que pautam nesse refúgio, suas vidas.

Que a PAZ do CRISTO seja com todos,Hoje, amanhã e nos milênios vindouros.

Salão arrumado para a festa da Corrente do Bem

“Trabalha. Sempre existe uma tarefa para o homem de boa vontade. Não permita que a indolência degenere tua mente e tua honra. Qualquer que seja a tarefa, remunerada ou não, torna-se para o trabalhador, refrigério para a alma e bálsamo para a consciência. Deus é trabalho permanente. Por isso, temos que o trabalho é a mais fervorosa oração.”

Música �

A celebração dos 15 anos da Seara Espírita Reden-ção foi iniciada e finalizada com a apresentação musi-cal do casal Eurico e Ana. Entre as canções apresen-tadas na noite, uma especialmente composta por Adalberto Rodrigues Mota, para celebrar a ocasião: Deus Presente (Ouço Deus).

Sinto DEUS, neste orbe que nos dá abrigo,Vejo DEUS, na beleza que vem do sorriso,Sinto DEUS, nesta linda SEARA de amor,Sinto DEUS, nesta obra de fé e louvor.

Ouço DEUS, no alarido do grupo de estudo,Sinto DEUS, no passado, presente e futuro,Sinto DEUS, no amparo de cada labor,Sinto DEUS, nos momentos de paz e de dor.

Vejo DEUS, nos parceiros de sonho e esperança,Sinto DEUS, no fulgor dessa grande aliança,Sinto DEUS, no mentor dessa congregação,Sinto DEUS, na energia do aperto de mão.

Sinto DEUS, nos seareiros que partiram cedo,Sinto DEUS, na saudade desses companheiros,Sinto DEUS, nessa festa de culto cristão,Vejo DEUS, ao olhar pra você meu irmão.

Elisângela Vieira Santos

15 anos

Goiânia, Maio / Junho de 2018

·

COLETÂNEA DE ENTREVISTAS

P. Chico, qual é a verdade desta vida?R. Há algum tempo, um espírito amigo, aliás, um

trovador de renome, ao referir-se à Verdade, me disse que ela se parece a um espelho do Céu que se quebrou ao tocar na Terra, em inúmeros fragmentos. Cada um de nós possui um pequeno pedaço desse espelho simbólico, com o qual pode observar a própria imagem, aperfeiçoando-a sempre. (Do livro Lições de Sabedoria – Chico Xavier)

P. Dentro da Doutrina Espírita, como se expli-cam as mortes, assim aos milhares, em guerras, enchentes, em toda espécie de catástrofe?

R. São essas provações, que coletivamente adquirimos do ponto de vista de débitos cármicos. As vezes empreendemos determinados movimentos destrutivos, em desfavor da comunidade ou do indivíduo, às vezes operamos em grupo, às vezes, em vastíssimos grupos e, no tempo devido, os princípios cármicos amadurecem, e nós resgatamos as nossas dívidas, reunindo-nos uns com os outros, quando estamos acumpliciados nas mesmas culpas, porque a Lei de Deus é formada de justiça e de misericórdia. (Do livro Chico Xavier – Dos Hippies aos problemas do mundo)

P. Ante as lutas que surgiram ao longo do tempo, algumas vez chegou a pensar em viver a sua própria vida, deixando a mediunidade?

R. No princípio das tarefas, estranhei a disciplina a que devia submeter-me. Fiquei triste ao imaginar que eu era uma pessoa rebelde e, nesse estado de quase depressão, certa feita me vi, fora do corpo, observando um burro teimoso puxando uma carroça que trans-portava muitos documentos. Notei que o animal, embora trabalhando, fitava com inveja os companheiros da sua espécie que corriam livremente no pasto, mas viu igualmente que muitos deles

entravam em conflitos, dos quais se retiravam com pisaduras sanguinolentas. O burro começou a refletir que a vida livre não era tão desejada como supusera, de começo. A viagem da carroça seguia regularmente, quando ele se reconheceu amparado por diversas pessoas que lhe ofereciam alfafa e água potável. Finda a visão-ensinamento, coloquei-me na posição do animal e compreendi que, para mim, era muito melhor estar sob freios disciplinares, do que ser livre no pasto da vida, para escoicear companheiros ou ser por eles escoiceado. (Anuário Espírita 1988)

P. Certa senhora, presidente de uma grande instituição de caridade, desencarnara e o amigo que ficou em seu lugar pergunta ao Chico: Eu estou preparado para assumir aquela tarefa?

R. Nenhum de nós está preparado para realizar a Obra do Cristo. Mas isso não é motivo para fugirmos do trabalho e permanecermos na inércia, e sim trabalhar, oferecendo ao Senhor o que temos de melhor. Isto porque ainda não somos anjos e sim criaturas humanas, que precisam trabalhar na Obra de Jesus, à qual devemos oferecer o que tenhamos de melhor. (Jornal Busca e Acharás – Outubro de 2000)

P. No entender de Emmanuel, qual será mais importante: as tarefas de assistência social ou as de divulgação doutrinária?

R. Ambas as tarefas se revestem de importância fundamental na opinião de nosso abnegado orienta-dor. (Do livro Chico Xavier, Entrevistas).

P. Meu querido amigo Chico Xavier, há mais de 60 anos você se dedica a um trabalho mediúnico maravilhoso! Qual o significado disso tudo e o que isso representa para você?

R. Um amigo espiritual em se comunicando aqui, há poucos dias, numa página que eu considero muito interessante, contou que um amigo espiritual pergun-tou a um Mentor das esferas mais altas, o que signi-ficavam 60 anos de trabalho espiritual ininterrupto. E o Mentor respondeu que, para Jesus, significaria 6 minutos. (Programa “Terceira Visão”, da Rede Bandeirantes, na noite de 25/12/1987)

P. Como entender a loucura e as doenças cha-madas incuráveis, à luz do Espiritismo?

R. Loucura e doenças incuráveis, à luz Espiritis-mo, estão arraigadas às nossas necessidades de apren-dizado e evolução, resgate e aperfeiçoamento, nos campos da reencarnação, e os Instrutores da Espiritua-lidade acrescentam que a Ciência e a Religião operam no Planeta, sob a inspiração da Providência Divina, para amenizar, diminuir, sustar ou extinguir as prova-ções dos homens, conforme a necessidade e o mereci-mento de cada um. (Do livro Chico Xavier, Entre-vistas).

Ensinamentos do Chico

Goiânia, Maio / Junho de 2018

Amigos do Notícias da Seara, gostaria, se possível, que vocês discorressem sobre o consumo da carne. A pergunta, em síntese é: comer carne, no estágio evolutivo que nos encontramos é prejudicial ao espírito? Um abraço! Waltênio.

Caro Waltenio, é com alegria e satisfação que recebemos sua participação nessa coluna e, dentro do possível, tentaremos tirar sua dúvida; que é, também, a dúvida de muitos espíritas e simpatizantes.

No Livro dos Espíritos, na questão 723, Allan Kardec pergunta: “A alimentação animal é, com relação ao homem, contrária à lei da Natureza?”, e os espíritos respondem: “Dada a vossa constituição física, a carne alimenta a carne, do contrário o homem perece. A lei de conservação lhe prescreve, como um dever, que mantenha suas forças e sua saúde, para cumprir a lei do trabalho. Ele, pois, tem que se alimentar conforme o reclame a sua organi-zação”. Como podemos notar, os espíritos nos aten-tam que devemos nos alimentar conforme nossa organização reclame. Conforme vamos nos purifi-cando, enquanto encarnados, deixamos pouco a pouco a necessidade de nos alimentarmos da carne.

Ainda no Livro dos Espíritos, na pergunta 724, Kardec questiona se é meritório ao homem a absten-ção de alimentar-se de animais, ou de outra qualquer, por expiação. Os espíritos, muito claramente, respon-dem que será meritório se a prática ocorrer em bene-fício do próximo, desde que esta privação seja séria e útil. Como quando, por exemplo, os trabalhadores da mediunidade o fazem em dia de tratamento espiritual. Porém, como disse Raul Teixeira, no livro Diretrizes de Segurança, “É mais compreensível, e me parece mais lógico, que a pessoa coma no almoço o seu bife, se for o caso, ou tome seu cafezinho pela manhã, do que passar todo o dia atormentada pela vontade des-ses alimentos, sem conseguir retirar da cabeça o seu uso, deixando-se de concentrar-se na tarefa, em razão da ansiedade para chegar em casa, após a reu-nião, e comer ou beber aquilo de que tem vontade”.

Em verdade, o que verdadeiramente importa é fazer o bem ao próximo e buscar interiormente a reforma íntima, o que nos aproxima pouco a pouco do nosso objetivo maior, a perfeição; e, conforme nos depuramos, precisaremos menos da matéria, até que esta não seja mais necessária. Lembremos o que Jesus disse: “Não é o que entra pela boca que contamina o homem; mas o que sai da boca, isso é o que o conta-mina” (Mateus, Cap. 15, vers. 11).

FALANDO COM O LEITOR

Deus é sabedoria, poder e bondade ao infinito, mas é, também, Justiça Perfeita. Na “Gênese” como em “O Livro dos Espíritos” nos foi ensinado que Ele é a causa original da existência, o que vale dizer que tudo quanto existe d'Ele emana. Sendo assim, o que é a dor, que faz sofrer e que flagela o homem?

A essência do Espiritismo é crer em Deus, praticar o bem e buscar a verdade, tudo o mais que compõe o contexto doutrinário é circunstancial e pode ser modificado segundo Kardec, se a ciência vier a comprovar que não é verdade. Por isso mesmo o espírita tem o direito de pensar e escolher, sem temer a qualquer punição doutrinária.

Para nós a dor nada mais é que a ausência do bem, tal como as trevas são a consequência da ausência da luz. O homem que apaga a luz, coloca-se em trevas como consequência do seu ato. O homem que deixa de praticar o bem, ou pratica o mal, afasta-se de Deus e recebe como consequência o sofrimento e a dor.

Para nós, Deus é alegria, abundância, saúde e paz, que somente podemos alcançar em harmonia com Suas leis.

A apologia da dor como requisito da redenção do homem é uma herança das religiões genuflexas, que impõem a fé cega, que pregam o sofrimento e a dor, como acicate para impor no doutrinado, sem objeções, a total obediência, o sacrifício e até mesmo a morte para alcançar o paraíso.

Se a dor fosse verdadeiramente uma condição Divina para a redenção das almas, os grandes algozes do homem e da humanidade não deveriam ser demonizados, mas sacralizados pela oportunidade que ofereceram ao homem e às multidões para sofrerem. É, verdadeiramente um raciocínio canhestro, que afronta os princípios de Deus e que precisam ser removidos da fé espírita.

A dor é consequência do comportamento do homem, contrário às leis eternas do amor e somente pode ser anulada pela força da prática do bem. Se a dor fosse verdadeiramente um fator de redenção, ao invés de buscar minorá-la pela caridade, o seu cultor deveria aumentá-la, auxiliando o homem a redimir-se.

Cremos que a dor, como consequência que é do mal praticado, tem o valor didático de despertar o homem endurecido, para a retomada das trilhas do bem. Salve, pois, a dor, mas não aquela que atira o homem no caldeirão do sofrimento e, sim, a que desperta e ensina os caminhos do bem.

A dor? Ora a dor... alegria, abundância e saúde, isto sim, emana de Deus.

· Quem pratica o bem afasta a dor de seu caminho.

APRENDENDO COM ESSE CAPELLI

A DOR, POR QUÊ?

A REDAÇÃO

ANO III N° 18 Maio / Junho de 2018

Goiânia, Maio / Junho de 2018

Direção:Seara Espírita Redenção (SER)

Rua Maria de Lourdes Guimarães Natal, Qd. 22, Lt. 10-A, Parque Flamboyant,

Aparecida de Goiânia - GoiásSite: www.searaespiritaredencao.netE-mail: [email protected]: @searaespiritaredencaoInstagram: @searaespiritaredencaoYoutube: Seara Espírita Redenção

Fones: (62) 98201-5244 / 98178-7284

Jornalista Responsável:Elisângela Vieira SantosMTB n° 05983 DRT-MG

Coordenação Geral / Diagramação:Adalberto Rodrigues Mota

Redação:Adalberto Rodrigues Mota

Araimitan Paes LemeAriane Martins de BritoElisângela Vieira Santos

Rogério Magalhães de Araújo Nascimento

Colaboração Especial:Edilmar Alves Machado

Esse Capelli

Circulação:Bimensal

Fonte: “Momentos de Reflexão: Caminhos para a Vida” - Esse Capelli - Editora ProluzAdaptação: Adalberto Rodrigues Mota — Ilustrações: Evaristo Pedro Caetano

OLHOS PARA VER

Um viajor, apressado e impetuoso, seguia o seu caminho, vivendo peripécias, lutas e acariciando sonhos. Em certo ponto da jornada, encontrou um sábio que, sentado à margem da estrada, observava e refletia. Diante do sábio, o peregrino indagou como poderia encontrar a felicidade. Ouvindo-o o sábio perguntou-lhe de onde vinha, e o que tinha visto pelas veredas percorridas.

Enquanto caminhava deparei-me com filhos desrespeitando e agredindo as mães, malfeitores lacerando inocentes, empecilhos múltiplos para a cami-nhada, pontes ruídas sobre os ribeiros, guerras, tempestades e o cansaço de uma estrada aparentemente sem fim.

Meu amigo, em tua caminhada vistes os filhos irreverentes, e não tivestes olhos para ver as lágrimas e o perdão das mães; vistes os malfeitores ferindo, mas não vistes os samaritanos do amor pensando as chagas; vistes os empecilhos, mas ol-vidastes a paciência e a perseverança dos que lutam; contemplastes o rompimento das pontes, e desprezastes o regato cris-talino da vida; atentastes para a guerra, mas não tivestes olhos para as enfermei-ras e pacificadores; temestes a tempesta-de, esquecendo que após a sua passa-gem, vem a renovação. E, por fim, te en-tregastes ao desânimo do cansaço, sem perceberdes a paragem da fé para o reconforto. Se não tens olhos para o que existe de bom e de belo na vida, jamais alcançarás a felicidade.

AÇÃOEsse Capelli