margaret moore - o saxão

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  • 8/19/2019 Margaret Moore - O Saxão

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    Margar etMoore

    Série viking

    Série

    Encerrada

    Capítulo Um

    Wessex - 902 A. D.

    - Deixe-Me em paz, - Adear m!rm!ro! sonoento, o "ra#oso"re a m!$er n!a ao ado dee. %o"rindo a rapariga

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    s!spiro! e a&!ndo! mais pro&!ndo so" co"ertores '!entescoocadas so"re a ( no catre.

    - Me! sen$or )a*ard convoca voc+, - odin an!o! !msorriso irnico em se! c/rc!o, !m rosto perpet!amenteagradve.

    - )a*ard envia se! $omem aegria para dar a s!a ordem. -Adear rosno! com ceticismo, ma a"rindo !m o$ar desosaio ao menestre. - Espero '!e voc+ cante me$or. -

    - Ai de mim, o$ me! amante arro1ado, se! 1ogo n(o deveparar. Me! sen$or te c$ama para a saa e voc+ deve'!e"rar o 1e1!m antes, - odin gor1eo!, s!a "oa vozinvadindo a ca"ana '!ando pego! a perna n!a do g!erreiro

    sax(o e p!xo!.erce"endo '!e odin n(o tin$a inten#(o de deix- o s3,Adear se evanto! da cama improvisada. 4 5oc+ n(o rima"em e a re&ei#(o do meiodia termino! $ m!ito tempo, - eeo"servo! sarcasticamente en'!anto se en6ava em s!asca#as.

    A rapariga sento!-se, exi"indo !m par de seios enormes e

    !m "onito sem"ante, &azendo "eicin$o. - 5oc+ deve ir me!sen$or7 - Ea torce! !ma mec$a de se! ca"eo esc!roenroado em torno de se! dedo.

    eda era o nome dea, Adear em"ro!. Ea erareativamente impa, tin$a seios como pe'!enasmontan$as e de &orma mais ent!siasta, mas s!a vozestridente era o s!6ciente para deix-o o!co. 8(o '!e eetivesse '!e o!vi-a m!ito, é caro.

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    - 8a verdade, ee deve, - odin disse maiciosamente. - Mase! n(o, min$a '!erida, min$a pr3pria - Atiro!-se ao adodea e "aan#o! as so"rance$as comicamente.

    - me$or voc+ n(o me dizer nen$!ma mentira, odin, -Adear m!rm!ro!.

    : menestre cr!zo! as m(os so"re o cora#(o n!maconsterna#(o sim!ada. - E!, me! sen$or7 E!, '!e so!apenas !m $!mide "o"o da corte no sa(o de :aken"rook7 caro '!e e! &ao a verdade, pois ten$o a $onra de at!arcomo mensageiro para )a*ard. 8a verdade, ten$o a $onrade respirar o mesmo ar, comer a mesma comida de

    - -;aas m!ito e impedes $omens de se! merecido descanso,

    - Adear termino!.- Sim, é necessrio o repo!so, ap3s o '!e voc+ est

    &azendo... e &azendo e &azendo, - eda disse com !marisadin$a e !m o$ar ascivo em se!s o$os '!ando o$o!para o corpo m!sc!oso de Adear.

    Adear a"aixo!-se para pegar s!a t

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    - Ent(o voc+ n!nca deveria ter deixado '!a'!er !m sa"er'!e voc+ &aa s!a /ng!a, - odin responde! s!a m(o sea&astando em dire#(o aos seios n!s de eda.

    eda est!do! Adear ca!teosamente en'!antoordenadamente interceptava a car/cia de odin. - 5oc+

    pode= conversar com os animais7- E! os entendo. -

    - >m conto mais &ascinante, me! o!ro, - odin come#o!. -Ee &oi se'?estrado por !m "ando vicioso de vikings e! eracrian#a e- - Ee paro! '!ando vi! o o$ar de advert+ncianos o$os de Adear. - 5o! dizer-$e em ag!ma o!tra $ora.-

    - @!e tipo de neg3cio n(o )a*ard proc!ra &azer com a'!eesadres - Adear exigi!.

    - E! n(o esto! no conse$o de )a*ard, - odin responde!de Bnimo eve. - Cam"ém n(o so! se! primo. E! s3 &a#o o'!e me disseram para &azer e '!ando )a*ard n(o estcom disposi#(o para os me!s divertimentos, penso '!e ose! pedido deve ser !m po!co !rgente. -

    - 5oc+ deveria ter dito isso antes, - Adear estao!. Eepend!ro! o cinto da espada so"re se! om"ro direito e nopeito, s!a ampa espada encostavase a s!a coxaes'!erda. - 5oc+ vai votar em "reve7 - erg!nto! eda.

    - Cavez e! v, - Adear disse '!ando vi! '!e ea estavaesperando por !ma resposta. - 5ai depender do '!e me!sen$or decidir. :! '!anto tempo a negocia#(o d!rar. - Eep!xo! as "otas. - Dag6nn provavemente '!er a!mentar o

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    imposto. 83s 1 pagamos a'!ees c(es, din$eiro s!6cientepara mant+-os onge de nossa terra. -

    - E A&red n!nca deveria ter permitido '!e os 5ikings terem oDanea, - acrescento! odin !m po!co cansado, comose tivesse o!vido essas paavras m!itas vezes antes. - Era

    isso, o! !tar para sempre.-- Ent(o, dev/amos ter !tado para sempre. 8(o $ $onra em

    comprar o a&astamento de nossos inimigos.-

    - 8(o so! !m g!erreiro, mas me parece '!e n(o $ nen$!ma$onra estar morto, tampo!co, - responde! odin.

    Adear marc$o! do gap(o, sem se importar em esperar porodin, '!e podia m!ito "em decidir 6car com eda, '!e

    n(o o pert!r"ava em nada.

    @!ando corre! para o $a, Adear examinava as paredesrecentemente conc!/das do oca, '!e tin$a sido constr!/doem !ma ascens(o na 1!n#(o de dois rios. erto dai, !maoresta de carva$o, &aia e rvores de ave( estavacome#ando a mostrar os primeiros sinais de in/cio daprimavera.

    Em"ora n(o &osse com!m Sax(o viver em adeias, asinvases dos vikings e dinamar'!eses tin$am &or#ado ossaxes para constr!ir &ortaezas, !ma idéia do reirecentemente &aecido, A&red, tin$a de&endido. %*nat$,s!serano de )a*ard, tin$a sido !m dos primeiros a ver asa"edoria e a necessidade de tais estr!t!ras, para s!asterras imitadas a Danea, !ma grande por#(o de terra'!e A&red tin$a dado os 5ikings como !ma &orma de

    garantir a paz. %*nat$, por s!a vez, tin$a ordenado a

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    )a*ard s!pervisionar a constr!#(o desta &ortaeza enomeo!-o comandante, o! "!r$are.

    )a*ard tin$a mais do '!e o"edecido Fs ordens de se!s!perior= As paredes da &ortaeza eram de madeirasgrossas, com !m port(o na estrada principa. 8o interior, os

    o!tros edi&/cios estavam todos '!ase conc!/dos. : $a,onde o povo de )a*ard comia, dormia e passava se! tempo'!ando n(o est tra"a$ando o!, no caso dos g!erreiros,praticavam para a g!erra '!e iriam inevitavemente, era ome$or '!e Adear 1 tin$a visto.

    Em torno do sa(o os g!erreiros mais importantes e maisricos tin$am constr!/do caramanc$es, edi&/cios menores'!e do"ravam com saes pessoais e '!artos de dormir.

    )a*ard, tam"ém, tin$a !m pavi$(o, o maior, é caro, e ose! era mais pr3ximo do corredor.

    Adear esperava '!e n!nca ver isso em c$amas, o "!r$,destr!/do por sa'!eadores 5ikings. 8a verdade, ee iria!tar até a morte para impedi-o.

    @!ando ee c$ego! a'!i meses atrs, ee n(o tin$a &eito'!a'!er pedido de parentesco ao se! primo, ainda '!e

    )a*ard o tin$a aceitado em s!a casa ao mesmo tempo. :so"rin$o de )a*ard Gan!& tin$a protestado, citando oscontos de atos traidores e criminosos do pai de Adear.)a*ard e todos ees $aviam descartado, em"ora Adearreveasse a ee em partic!ar '!e t!do '!e Gan!& tin$a ditoera verdade. Se! pai, Hendric, evo! os invasores vikingspara s!a adeia. Ee $es tin$a pago para matar s!a esposa,e '!ando esse pano &a$o!, Adear n(o teve d

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    )a*ard n(o recon$ece! imediatamente a presen#a deAdear, apesar dos o$ares dos dinamar'!eses em s!adire#(o, e Adear sa"ia '!e se! primo n(o estava satis&eitocom se! atraso.

    - Ae Dag6nn - )a*ard o&erecia.

    - Ja.- : enorme, compan$eiro de ca"eos o!ros estende! ata#a para !ma 1ovem escrava enc$er. Ee de!-$e !m o$arongo e !x!rioso, &azendo a garota r!"orizar en'!anto semovia rapidamente para onge.

    En'!anto o"servava-os, Adear perce"e! '!e )a*ardpoderia ser responsa"iizado por esses vermes '!eesperam para ter !ma parte de s!a carne. Mesmo agora

    '!e ee !sava se! me$or "roc$e no om"ro, com osdinamar'!eses sentados perto o s!6ciente para contar as 13ias nee. S!a t

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    - >ma vez '!e esta re!ni(o deve ser importante para ev-oaté a min$a terra, '!ero garantir '!e e! entendicorretamente= voar )a*ard disse s!avemente. En'!anto)a*ard n(o gosto! da provis(o para os dinamar'!eses'!e A&red tin$a &eito, ee penso! '!e era tarde demaispara &az+-os deixar o pa/s por competo. )a*ard &avorecia

    permitindo '!e os dinamar'!eses permanecessem naKngaterra, desde '!e ees concordassem em respeitar odireito Sax(o e recon$ecer Edard como o eg/timo rei. Ee'!eria a paz acima de todas as coisas.

    Adear trad!zi! as paavras de )a*ard na /ng!a dosdinamar'!eses. Ee n(o concordava '!e a paz era aceitvepor '!a'!er meio, mas ee n(o tin$a o direito de inter&erirse )a*ard dese1ava o contrrio. Ee era simpesmente !mdos motins de g!erra de )a*ard, em"ora parentes. -S!pon$o '!e voc+ dese1e propor ag!m tipo de aian#a7 -

    - Ja. A aian#a. - casamento

    Adear o$o! para Dag6nn em si+ncio, atordoado.

    - : '!e ee disse7 - erg!nto! )a*ard. @!ando &ao! Adear,Gan!& e ag!ns dos o!tros m!daram e come#aram a

    resm!ngar. Mesmo ai Derrick se move! !m po!co'!ando Adear repeti! as paavras. A express(o de )a*ardtra/a apenas igeira s!rpresa. - Diga a ee '!e e! n(oten$o nen$!m dese1o de tomar !ma esposa de novo, - eecomento! com cama.

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    or '!e n(o7 - erg!nto! Dag6nn direto. - 5oc+ n(o tem!ma esposa, 6$os o! nen$!m. E! ten$o a m!$er per&eitapara voc+. E- - ee &ez !ma pa!sa - L-E pode ser pers!adidoa dimin!ir o Daneged se nossas &am/ias estavam !nidasem casamento. -

    - E! concordo '!e o Daneged é demasiado eevado e do!"oas-vindas F possi"iidade de ater-o, - )a*ardresponde! -, mas n(o esto! convencido de '!e !maaian#a de casamento seria !ma s"ia so!#(o. -

    Adear o$o! rapidamente para se! primo. 8(o s3 n(o tin$azom"ado a"ertamente por s!gest(o do Dane, mas soavacomo se ee estivesse reamente considerando a proposta.8o entanto, ta coisa era reamente imposs/ve. : '!e

    %*nat$ ac$a deste casamento, e m!ito menos o rei7

    Dag6nn arroto! e de! de om"ros. - Se voc+ n(o concordar,a Daneged vai permanecer como est. %aro, voc+ n(o tem'!e pag-o. Ent(o me!s $omens v(o atacar s!a adeia,matar os se!s g!erreiros, '!eimar os edi&/cios até o c$(o etirar o se! povo como escravos. -

    - :! tavez me!s g!erreiros matem se!s g!erreiros e voc+

    ter nada. Ent(o, o rei Edard vai g!errear contra voc+ ese!s povos ser(o cond!zidos de vota peos mares. -

    - :! tavez Aet$eod ser recon$ecido rei. -

    - : Witan esco$e! Edard, - )a*ard responde!. - Ee é !m/der comprovado em "ata$a e 6$o mais ve$o de A&red.Em"ora Aet$eod possa acreditar '!e ee tem ag!mdireito ega ao trono, nen$!m mem"ro do Witan '!er ee

    para o rei. Ee é !m traidor e competamente sem $onra. -

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    - Em se! testamento, A&red n(o disse '!e era para s!ced+-o, - Dag6nn re"ate!.

    Adear mascaro! s!a s!rpresa o me$or '!e podia, mascomo este estrangeiro tin$a !m entendimento t(o vasto dopro"ema da s!cess(o7

    - :s dinamar'!eses t+m recon$ecido Aet$eod, - insisti!teimosamente Dag6nn, como se o '!e ees 6zeramdevesse in!enciar os saxes. - Ee 1 comanda Essex.-

    Ent(o, por '!e voc+ dese1a &azer !ma aian#a7 - erg!nto!)a*ard.

    or '!e, de &ato, Adear penso!, a n(o ser '!e Dag6nntivesse po!ca con6an#a na capacidade de Aet$eod para

    governar o! os dinamar'!eses para contro-o. Adearcorre! se! o$ar so"re os $omens de Dag6nn. Dag6nn erave$o e gordo, e se!s $omens n(o estavam em "oa &ormapara !ta. Apenas !m dees, !m rapaz r!ivo '!e assistiaAdear constantemente, parecia ser capaz de "ater'!a'!er dos g!erreiros saxes.

    Era a "ata$a '!e Dag6nn temia7 Ser '!e os

    dinamar'!eses t+m t(o po!co dese1o de !tar '!anto)a*ard7 8(o parecia e ainda mais, !m considerando '!antotempo esse "ando tin$a sido resovido no Danea.

    Anos, com po!cos verdadeiros conitos armados. E tavez)a*ard n(o &oi o

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    - Cam"ém Endredi n(o é ra"!genta, - Dag6nn contin!o!.

    Adear n(o conseg!ia respirar. Ee n(o podia pensar. Se!cora#(o paro! de "ater, o so n(o se move! através do cé!,o &ogo tin$a morrido. Ee n(o vi! nada exceto o mar verdeos o$os so"re ee com 6rmeza, nem condena#(o nem

    piedade, mas a compreens(o no ar, aceita#(o competa,por'!e Adear n(o tin$a a inten#(o trazer pre1!/zos para)et$a, apenas para votar para casa para s!a casa. @!andoees &!giram, s!a irm( tin$a ca/do doente, e '!ando ees&oram evados de vota para a cooniza#(o viking, ea,Endredi $avia dito po!co, mas se!s o$os se!s o$os tin$amdito t!do. @!anto a ea con&ormada, sienciosa, '!is dizerao se! cora#(o soitrioN

    E, em seg!ida, se! pai tin$a vindo com se!s g!erreiros. Edestr!i! a adeia 5iking '!ando os $omens '!e onge danegocia#(o, tomavam as m!$eres e crian#as capt!rando-as, e a"atiam o resto. Se! pai $avia até mesmo arrastado,Endredi ao se! sa(o, com a inten#(o de est!prar a garotama c$egada F "eira da &eminiidade.

    As vises e sentimentos em"rados s!"iram a mente deAdear, &ortes e terr/veis, por Adear tin$a seg!ido até ,preparado para &azer o '!e devia para savar Endredi. E$avia escapado de se! pai em se! pr3prio pa/s, mas eetin$a matado o g!arda '!e teria soado o aarme. -

    Se! pai era pior '!e !m traidor. 5icioso, cr!e, ascivo. Edesde a'!ea noite, Adear tort!rava-se pea no#(o de '!ee poderia !m dia ser como se! pai. Assim, ee $aviadeixado s!a casa e via1ara para "!r$ de )a*ard.

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    Ee a&asto! a em"ran#a e disse a si mesmo '!e estam!$er n(o poderia ser a Endredi ee tin$a con$ecido. Eraapenas !ma coincid+ncia. D!as m!$eres com o mesmonome.

    - erg!nte a ee se a m!$er é virgem, - disse )a*ard. Adear

    conseg!i! pron!nciar as paavras. - 8(o. Ea é vi

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    Ao mesmo tempo !ma tenta#(o '!ase irresist/ve parainstar )a*ard rec!sar preenc$ia Adear. Ee n(o con6ava emnen$!m dinamar'!+s. Ee n(o '!eria '!e se! primo tivesse!ma esposa 5iking.

    Mas o mais importante, ee n(o '!eria sa"er se esta m!$er

    era a Endredi de s!a 1!vent!de, a Endredi '!e ee tin$a tidom!ita vergon$a de proc!rar novamente. A Endredi eeestava constantemente tentando es'!ecer.

    Ee encarava )a*ard 6rmemente, o$ando nos o$os de se!primo. Ee n(o tin$a d

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    paz, ent(o Adear n(o poderia '!estion-o. E ainda, Adeartin$a visto '!e o amor pode m!dar !m $omem o! !mam!$er. 8(o tin$a s!a "a" casada com o 5iking '!e atin$a tomado cativa e permanecera '!ando Adear tin$aido para casa7 Cavez essa m!$er &osse capaz dein!enciar )a*ard e en&ra'!ecer s!a determina#(o de

    encarar os dinamar'!eses com descon6an#a.

    Era tarde demais. )a*ard tin$a decidido. @!ando voto! aose! !gar, Adear sienciosamente promete! '!e iria vigiaresta m!$er e proteger se! primo com a me$or de s!acapacidade.

    )a*ard estava sentado em s!a cadeira. - Adear, diga aDag6nn a min$a decis(o, desde '!e a m!$er &or

    verdadeiramente apraz/ve. E! n(o vo! deixar ee me dar!ma ve$a "r!xa, mesmo '!e isso signi6'!e paz. - o$o! acada !m com indis&ar#ve s!rpresa '!ando Adear &ez o'!e $e &oi dito. Gan!& tento! parecer tanto ang!stiado ecerto de '!e )a*ard estava agindo com sa"edoria. Dessa&orma, Adear so!"e, ee poderia dizer mais tarde '!econcordava com am"os. A'!ees '!e sa!daram a aian#a eos '!e estavam contra ea. @!anto ao ai Derrick, ee era

    como !ma e&/gie em mrmore, sem express(o, exceto porse!s o$os de desaprova#(o.

    - Ea é t(o adorve como ;re*a, t(o s"ia '!anto )ad!r, eEndredi &aa a /ng!a saxnica, - Dag6nn disseansiosamente.

    8ovamente Adear teve '!e !tar para manter se! rostoinexpressivo. %ertamente, o pecado= E* $avia o!tras

    m!$eres vikings '!e tin$am aprendido a /ng!a saxnica e'!e eram s"ias em artes de c!ra.

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    - : '!e ee disse7 - )a*ard exigi!.

    - Ee diz '!e a m!$er é s"ia, "ea e &aa a nossa /ng!a. -

    De repente ai Derrick de! !m passo adiante. - Ea é crist( -ee perg!nto! severamente.

    - Ea teve a cerimnia da g!a, - Dag6nn responde!.S!a Endredi n(o era crist(, e ea n!nca tin$a sido "atizada.Mas os anos se passaram e t!do poderia ter m!dado.

    ai Derrick, aparentemente satis&eito, voto! ao se! !garnas som"ras.

    : sax(o e os $omens disc!tiram por !m c!rto per/odo detempo so"re o pre#o da noiva, e de novo ao ongo dospresentes para Endredi, mas todos sa"iam '!e era s3por'!e era esperado. : verdadeiro o"1etivo 1 $avia sidoatingido '!ando )a*ard $avia concordado com ocasamento.

    - 83s terminamos, ent(o, - Dag6nn disse, evantando-se'!ando decidiram so"re os montantes. - 5amos ev-a em!ma '!inzena, '!ando as estradas estar(o impas. -

    )a*ard evanto! tam"ém. - 5o! ter a &esta de casamentopreparada. -

    : Dane assenti! en'!anto Adear terminava de &aar. Ent(oee se viro! e camin$o! até a entrada do sa(o, seg!ido porse!s $omens. Assistindo em si+ncio en'!anto osdinamar'!eses reco$iam s!as armas e sa/am.

    - 5oc+ est cometendo !m erro, tio, - Gan!& disse

    imediatamente. -

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    %*nat$ n(o ser &avorve. -

    8(o pea primeira vez, Adear rep!gno!- se pea &ata dediscernimento deGan!&. Ee era !m dos $omens de )a*ard por mais tempo'!e Adear, mas n(o conseg!ia compreender '!e n(o $avia

    nen$!m ponto a '!estionar das decises de )a*ard depois'!e ee 1 ter &eito.

    )a*ard en&rento! se! so"rin$o. - A menos '!e e! ten$aperdido me! 1!/zo, - disse ee com cama enganosa, - &oivoc+ '!em primeiro s!geri! &azer !ma aian#a, Gan!&. 8(o$ motivo para pensar d!as vezes agora. %*nat$ sa"e '!eee tem min$a eadade competa, e assim &az o rei. -

    - or rei voc+ '!er dizer rei Edard7 -A express(o de )a*ard estava d!ra como pedra. - Ee é o)ritada, rei dos "ritBnicos, e '!em disserem o contrrion(o tem !gar no me! sa(o. -

    - %aro, me! sen$or, - Gan!& responde! apressadamente. -E! n(o '!is dizer nada mais. Mas o '!e dizer da 6deidadeda m!$er7 -

    Adear an#o! !m o$ar condenando ao rosto ansioso deGan!&. - 5oc+ est dizendo '!e d!vida '!e )a*ard possacontroar s!a pr3pria esposa7 @!e ee ser in!enciado por!m o$o "ri$ante o! na "oc$ec$a macia - ee perg!nto!,interiormente esperando '!e n(o &osse assim, e '!e tavez)a*ard o!viria s!as paavras como !ma advert+ncia.

    - 8(o, - Gan!& responde!, corando so" o escr!t/nio dos dois

    $omens ativos, c!1o os o$os eram t(o parecidos. -8at!ramente, e! dese1o '!e este casamento se1a &eiz.-

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    - As m!$eres s(o criat!ras do ma, c$eias de pecado etenta#(o, - ai Derrick disse, s!a voz pro&!ndacomandando o si+ncio. - :s $omens devem tomar c!idadocom s!as armadi$as e s!as armas.-

    - Sim, ai, - )a*ard responde! paci6camente. - Pamento '!e

    e! n(o possa ser t(o &orte '!anto voc+ em negar osdese1os da carne, mas vo! ter m!ito c!idado. E este éapenas !m casamento de conveni+ncia. -

    - Ksso é "om, me! 6$o. -

    - Agora voc+s todos devem se 1!ntar a mim em !mcompromisso de eadade para se!s &!t!ros 6$os destecasamento. -

    Gan!& se es&or#o! para o$ar satis&eito. - Sim, me! sen$or.ara os se!s 6$os= -

    )a*ard erg!e! a ta#a. - ea min$a proe .- or apenas !mmomento, Adear penso! ter visto !ma express(o de dornos o$os de )a*ard, mas passo! antes '!e ee p!desse tercerteza de '!e &oi a dor e n(o mero a"orrecimento comGan!&. - Essa aian#a deve garantir '!e a min$a terra

    estar seg!ra para ag!ém para $erdar '!ando e! estivermorto. : dote da m!$er tam"ém ir enri'!ecer me!estado.-

    - Me! sen$or, certamente voc+ sa"e '!e e! espero '!e voc+viva !ma vida onga e &eiz e deixe m!itos 6$os paraseg!i-o, - Gan!& disse.

    - E! sei exatamente o '!e voc+ espera, Gan!&, - )a*ardresponde!.

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    - %!idado com o dese1o de ri'!eza terrena, - ai Derrickentoo!. - >m cameo pode passar peo "!raco de !maag!$a mais cedo do '!e !m $omem rico entrar no Geinodos cé!s.-

    - :"rigado, ai, por s!a oport!na em"ran#a, - )a*ard

    responde! com se! "om $!mor $a"it!a. - Ag!émencontre odin. recisamos de m

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    entanto, tin$a a incr/ve capacidade de soar como seestivesse '!ase gritando sem acordar ning!ém. - : '!e éisso7 -

    - E! '!ero sa"er o '!e voc+ vai &azer so"re este casamento.-

    - ;azer so"re isso7 8ada. >m acordo &oi &eito.-

    - or ca!sa de s!a est!pidez.-

    - Min$a7 E! n(o esto! casando com !ma vi

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    tempo 1 tin$a passado para in!enci-oN Ee n!nca iraterar o se! c!rso agora, n!ncaN -

    - %omo e! ia adivin$ar '!e iria considerar !m casamento7 -Gan!& amento!. - C!do o '!e e! sa"ia era '!e ee estavapreparado para disc!tir so"re o montante de Daneged.

    Pevei m!itos dias para convenc+o ir t(o onge. 8!ncatanto '!anto s!gerido a !m casamento.-

    - )ertide &oi morto $ tr+s anos, - :rdea em"ro!-$e, aomesmo tempo dese1ando '!e tivesse esperado !m po!comais antes de concordar em se casar com Gan!&. Emseg!ida, ea poderia ter tido !ma c$ance com )a*ard, emvez deste tonto.

    - Ent(o, e! pensei '!e ee n(o tin$a interesse emcasamento.-

    - Essa é a coisa mais est

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    :rdea estava '!ase c$orando de &r!stra#(o. S!a

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    - Se essa é a

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    cas!amente em torno da parede exterior do sa(o e paraas som"ras.

    Ent(o, com !m gemido a"a&ado, ee de repente cai!.

    S!a doen#a estava piorando. 8(o poderia $aver nen$!mad

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    - Ser '!e voc+ poderia parar7 - erg!nto! Endredi, tentandomostrar a"orrecimento em s!a voz e em"rando-se '!eera simpesmente a maneira de Oemi ser, semprepairando so"re ea como !m inseto.

    - Dag6nn disse '!e tin$a '!e o$ar-

    - )onito - Endredi o$o! para Oemi com ceticismo. - E!esto! apresentve-"ea é o '!e dir )a*ard. L

    - A menos '!e o $omem se1a est

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    Oemi endireito! se!s om"ros magros. - )em, ee e se!s$omens n(o podiam vencer !ma "ata$a se o pr3prio :dinestivesse ao se! ado.-

    Endredi n(o podia disc!tir com a o"serva#(o de s!a serva.8a verdade, os pensamentos de Dag6nn eram por demais

    evidentes, apesar de s!as tentativas de s!tieza. 8oentanto, ea senti! o dever de dizer, por respeito peo se!marido morto , - Dag6nn pode estar agindo com maissa"edoria do '!e voc+ pensa. A6na, '!em em se! povoiria se casar com !ma m!$er com min$a m sorte7 Aémdisso, - ea termino!, - Dag6nn é o c$e&e, ent(o e! devoo"edecer.-

    - E! n(o acredito '!e Dag6nn pense em nada aém de s!a

    prata e se! estomago. E onde ee estaria se ee n(otivesse )era para s!pervisionar t!do7 -

    - 5o! sentir &ata dea.-

    - E! n(o vo!, >ma amante mais di&/ci n(o respiraria, digo Fvoc+.-

    - Ea sempre &oi genti comigo, - Endredi responde! com

    sinceridade, em"ora agora so!"esse por '!e Oemi tin$ase o&erecido para ir com ea para a adeia sax(.:"viamente Oemi considerava ainda os saxes menosamea#adores do '!e )era.

    @!anto Endredi, ea iria perder )era, mas ea acost!maraestar s3. Mesmo '!ando crian#a, tivera po!cos amigos. :specados de s!a m(e a tin$a &eito !m o"1eto de c!riosidadee desdém, e ea ogo aprende! '!e Fs vezes era me$or

    estar sozin$a do '!e ser '!estionada, o! pior, ter pena.

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    - E! '!ase me es'!eci - Oemi grito!, apontando o peito deEndredi. - Dag6nn disse para me certi6car de '!e voc+!sasse isto.- Ea tiro! !m cr!ci6xo de 13ias.

    Endredi 6co! im3ve en'!anto Oemi o coocava so"re s!aca"e#a. Ea tin$a o!vido &aar '!e o sacerdote de )a*ard

    tin$a perg!ntado se s!a &!t!ra esposa era !ma crist(.Ea cooco! a m(o no cr!ci6xo. ra#as a s!a madrasta, eaentendia as cren#as dos crist(os e de &ato n(o encontro!nen$!ma di6c!dade para acreditar neas tam"ém. @!ando!m padre tin$a via1ado para a s!a adeia, ea $avia sido"atizada. 8o entanto, ea !sava !m am!eto de ;re*a emse! vestido. %ertamente Lo de!s crist(o iria entender '!eera di&/ci de ignorar as ve$as cren#as.

    - E! n!nca vi !m edi&/cio t(o grande , '!anto este sa(o, -disse Oemi. - E! me perg!nto como é no interior. or'!e, e! n(o 6caria s!rpresa se as tape#arias estivessemc$eias de o!ro.-

    @!ando Endredi n(o responde!, Oemi contin!o!. - Cam"émé !ma "oa coisa voc+ &aar a /ng!a Sax(, em"ora e! devadizer '!e tem !m som mais $orr/ve por isto.-

    - Min$a m(e era !ma Sax(.-

    - :$, sim, "em, ent(o, voc+ 1 o!vi! ag!ma coisa so"re)a*ard7 Se!s o$ares, e! creio.-

    :s o$os de Oemi "ri$avam ansiosamente, e Endredi sa"ia'!e ea iria o!vir o '!e tin$a aprendido Oemi '!issesse o!n(o no entanto, a apar+ncia de )a*ard importava menospara ea do '!e a maneira como ee trataria !maestrangeira - Dag6nn disse '!e ee n(o é ve$o, - Endredi -

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    >m $omem mad!ro e nen$!m 1ovem too, mas n(o !mde!s. )onito, m!ito, e! o!vi. -

    - Ee é !m /der respeitado.- - Ee !sa ro!pas 6nas e m!ito

    mais.

    - Se ee n(o &osse 1!sto e "om, n(o teria tantos $omens so"

    se! comando -Ee ava- se reg!armente e - Espero '!e ee se1a - Ee n(o

    tem crian#as.- Ksto c$amo! a aten#(o de Oemi. - Sem

    6$os7 -

    Ea "aan#o! a ca"e#a.

    d!as vezes. - L

    - :$7 -

    - Ainda assim, e! o!vi dizer '!e ee é "astante viri. G!mores

    &aam '!e ee teve dezenas de m!$eres na cama.- - E

    ainda assim nen$!ma crian#a -7 - 8en$!ma.-

    - %omo poderia ag!ém como voc+ ter esse con$ecimento -Endredi perg!nto!, s!a s!rpresa imediatamentes!"stit!/das por s!speita.

    - E! o!vi ag!ns dos $omens &aarem so"re isto.-

    - or '!e nen$!m dinamar'!+s sa"e so"re os 6$os de)a*ard7 -

    Ksto parece! a"aar as con6dencias da origem das &ontesde Oemi. Canto '!e, certamente Oemi n(o poderia ter

    nen$!ma in&orma#(o vida reativa esposas o! m!$ereso! crian#as de )a*ard. 8o entanto, a &o&oca a tin$a

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    pert!r"ado. Endredi tin$a concordado com o casamentopor'!e ea tin$a po!cas aternativas, mas tam"ém por'!eea '!eria m!ito crian#as.

    ode m!ito "em ser '!e )a*ard tivesse 6$os ieg/timos. Eeera !m crist(o, e se ees nasceram &ora do santo

    matrimnio, ee poderia tentar manter o parentescosecretamente, :! podia ser '!e o!tras esposas de )a*ardtivessem sido simpesmente incapazes de ter 6$os, apesarde '!e seria !ma desgra#a rara.

    - Se ee n(o $e der 6$os, voc+ sempre pode divorciar-sedee, - Oemi o"servo! com otimismo. - 8(o, e! n(opoderia. :s crist(os n(o est(o a!torizados a se divorciarpor '!a'!er motivo. Aém disso, onde gostaria de ir7 -

    - 5oc+ poderia ir para casa para o se! pai.-

    - Me! pai tem o!tras crian#as e o!tras responsa"iidades.@!ando me casei com ;enris, tornei-me a preoc!pa#(o des!a &am/ia. or ca!sa de s!a morte, e! devo &azer comoDag6nn dese1a, 1 '!e ee é o c$e&e da &am/ia, "em comoo c$e&e, e ee dese1a essa aian#a.-

    Endredi s!spiro! '!ando se a&asto! e se sento! em !m"an'!in$o. Se! pai $avia se casado com !ma m!$er Sax(,e s!a !ni(o &oi !ma aegria para am"os. Cavez, apenastavez, ea poderia ac$ar '!e seria assim com )a*ard.

    Ea toco! se! cr!ci6xo, tentando acamar se! desBnimocrescente e enterrar s!as em"ran#as do menino '!e eatin$a !ma vez c!idado, mas '!e a tin$a deixado F pr3priasorte, n(o tentando desco"rir o '!e tin$a acontecido com

    ea. Apesar do '!e ee tin$a &eito o! n(o-&eito- eaesperava, son$ava. Até '!e os anos passaram, a terra,

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    ea tin$a crescido a tornara !ma m!$er. Adear n!nca tin$aretornado. Ent(o Endredi teve '!e tir- o de se! cora#(o ede s!as esperan#as, e casar com o!tro.

    Em"ora ;enris , n(o &osse r!im, n(o inspirara nen$!mapaix(o dentro dea, e ea temia '!e n(o $o!vesse para

    inspirar. @!ando Dag6nn tin$a dito a ea '!e devia secasar, ea n(o penso! em s!a pr3pria &eicidade '!e pareciaimposs/ve. - >ma medida de paz entre todos, de modo '!eea $avia concordado.

    Oemi paro! por !m momento se!s movimentos perto dagrande cama com cortinas, !m o"1eto - Endredi &azia oposs/ve para n(o notar. - Ac$o '!e ag!ém vindoN - rito!ea . - Pevante-se, evante-seN 4

    Endredi o"edece! e, apesar de s!a determina#(o emen&rentar esse casamento reso!tamente, ea teve '!eapertar as m(os para evitar '!e tremessem.

    Dag6nn entro! no pavi$(o e examino!-a entamente. -)om, - ee m!rm!ro!. Ee "aan#o! a ca"e#a em dire#(o Fporta. - 5en$a para o sa(o.-

    Endredi seg!i! o grande $omem para &ora do pavi$(o. 8o'!inta antes do sa(o vrias m!$eres e crian#as estavamde pé. A !ma distBncia respeitosa e o$ando para ea. Eespareciam "em vestidos e "emaimentados, !m sina de '!e)a*ard c!idava de se! povo.

    Ag!ns estavam c!riosos, o!tros a"ertamente $ostis ,En'!anto ees 6caram em si+ncio. Endredi erg!e! o'!eixo. Ea era a 6$a de Einar Svendson, e nen$!m sina

    de medo o! d

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    cinto crave1ado de o!ro, s!as "otas &eitas de co!ro macio, eee !sava !m indo "roc$e de prata com m!itas 13ias.

    Mas $avia !ma express(o em se!s o$os. S!speita7Ge!tBncia7 Em seg!ida, tin$a ido em"ora, mascarado por!m sorriso.

    - 5oc+ &ao! a verdade, Dag6nn, - )a*ard disse '!ando eaestava perto dee. - Ea é inda.

    :!tro $omem &ao!, desta vez na /ng!a dosdinamar'!eses, o"viamente,trad!zindo as paavras de)a*ard. Ea recon$ece! a voz imediatamente erapidamente examino! a m!tid(o, se! cora#(o "atendot(o rapidamente '!anto as asas de !m pssaro preso em

    !ma rede.AdearN A'!iN %on$ecia-o de !ma vez, apesar de ter sidoanos. A cor do se! ca"eo, o &ormato de se! rosto, s!acaracter/sticas, mesmo o 1eito '!e ee estava era t(o&amiiar '!anto o se! pr3prio corpo. S!a "oca 6co! seca, epor !m momento ea penso! '!e ia desmaiar.

    Ea tin$a tentado es'!ecer Adear e $avia se convencido de'!e conseg!ira, mas agora sa"ia '!e era !ma mentira.

    or !m momento ea vi! recon$ecimento nos o$os deAdear e ago '!e emociono! aém das paavras, ago '!e&ez todos os ongos anos desaparecer. Ea n(o podia secasar com )a*ard agora. Ea se rec!saria, n(o importa o'!e Dag6nn dissesse o! 6zesse.

    : Sax(o.

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    - Ent(o o comportamento de Adear m!do!, como se !mac$ama &ora apagada, s!"stit!/da por ago d!ro e &riocomo o &erro. Ee desvio! o o$ar.

    :$, ;re*aN Ee era 6$o de se! pai, a6na de contas7 Hendrictin$a sido !m traidor , !m $omem "onito por &ora, mas por

    dentro '!(o corr!pto !m $omem poderia ser. Adear tin$acrescido assim, tam"ém7

    @!e o!tra expica#(o poderia $aver para a s!a a#(o7 Een(o ia recon$ecer '!e a con$ecia, nem mesmo '!ando eaestava prestes a se casar com o!tro. Ee estava o$andopara o c$(o, sem se atrever a encontrar se! o$ar,dispostos a a"andon-a novamente. Agindo como !mcovarde desonroso.

    Endredi tento! organizar se!s pensamentos dispersos eorganizar s!as emo#es con&!sas. Ea '!eria correr. araoc!tar- se como !m anima &erido e se deixar gemer emagonia. :! tavez o pior de t!do, ea '!eria pedir-$e parao$ar para ea novamente.

    - Esto! $onrado - disse )a*ard.

    Adear n(o '!eria '!e &osse ea. Cavez ee n!nca a tivessevisto. Cavez, ea s3 tivesse sido varrida por s!a apar+ncia es!a aparente necessidade para o con&orto dea.

    De repente ciente de '!e ees estavam esperando ea&aar, ea disse rigidamente, - 8(o, a $onra é min$a, -

    )a*ard estende! a m(o, e ea cooco! a dea na dee. Eaera !ma m!$er agora, e os son$os de s!a in&Bnciaestavam mortos.

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    A &esta de casamento &oi onga e m!ito rica. Dag6nn e oso!tros dinamar'!eses engoiam a comida a"!ndante comose n(o tivessem comido em dias t(o avidamente, de &ato,'!e Endredi 6co! "astante envergon$ada. Era 3"vio '!e ossaxes n(o 6caram impressionados com a &ata deed!ca#(o dos se!s convidados.

    - Esse é o me! primo, Adear, - disse )a*ard F s!a noiva'!ando o g!erreiro sax(o evanto!-se e deixo! a mesa comapenas o gesto e acenos em dire#(o a se! an6tri(o '!andoo menestre come#o! a cantar, sinaizando o 6m do 1antar,n(o das cee"ra#es . :!tros se evantaram e posicionaram-se so"re o corredor, preenc$endo-o com voz "aixa es!ss!rros s!aves, dando ao sen$or e s!a noiva o o$arc!rioso ocasiona.

    rimos, Endredi penso!, o"servando Adear ir para &ora. Kssoexpicava a seme$an#a entre ees e o por '!e de Adearestar presente a'!i. 4

    :s primos tin$am os mesmos o$os castan$os sem medo,ca"eo esc!ro e constr!#(o m!sc!ar, Endredi noto!. 8averdade, mesmo agora, )a*ard em"rava tanto a Adear,'!e ea ac$o! di&/ci o$ar para o marido, sem !ma pontadade amarg!ra.

    Mas ea teria '!e encontrar !m camin$o. :s presentes&oram trocados, as promessas &eitas, o sacerdote tin$a dito!ma "+n#(o. Apenas a cons!ma#(o &atava para torn-osverdadeiramente marido e m!$er. Mais !m dever ac!mprir.

    E, para ea, era !m dever. Ea n(o conseg!ia entender por'!e os $omens pareciam ac$ar ta coisa !m enorme prazer.

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    8o entanto, ea '!eria ter 6$os. >m "e"+ certamente trarias!a aegria e preenc$eria a soid(o em se! cora#(o.

    - Adear é !m dos me!s me$ores g!erreiros e !m dospo!cos $omens '!e e! con6o. 5oc+ deve perdoar s!ar!deza aparente. apenas s!a maneira, - )a*ard disse com

    !m o$ar de preoc!pa#(o.- 7 - Ea responde! ed!cadamente, mas com medo

    crescente. )a*ard parecia m!ito pronto, para desc!par aimpertin+ncia de Adear L. : '!e mais ee poderia desc!parao se! primo7

    Se Adear era t(o capaz de engan-a '!ando era apenas!m rapaz, ee estava agora enganando )a*ard, '!e

    :"viamente con6ava nee o s!6ciente para t+-o em se!conse$o Ea iria desco"rir e avisar se! marido se eas!speitasse de '!a'!er trai#(o.

    %om ainda mais consterna#(o ea perce"e! '!e Gan!&, oso"rin$o do marido, estava vindo para sentar-se no espa#omais pr3ximo a ea, onge de s!a 6na, esposa amareada,'!e parecia n(o notar.

    - E! con6o, min$a sen$ora, '!e voc+ n(o v pensar '!eestamos todos t(o carentes de nossas aten#es para voc+,como m!$er do me! sen$or, - Gan!& disse, tentando soared!cado mas apenas conseg!indo soar o pior por m!itacerve1a.

    Ea incino! a ca"e#a para Gan!& em igeirorecon$ecimento

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    :"viamente, vendo a resposta de Endredi como incentivo,ee disse= - Adear é !m s!1eito r!de. Mas é caro '!e seag!ém acredita nesses contos so"re s!a &am/ia-

    )a*ard disse= - Esto! satis&eito '!e ee decidi! estar a'!i.- L

    Gan!& voto! para s!a esposa.

    Endredi !to! para 6car em si+ncio, em"ora c$eia dec!riosidade. : '!e Gan!& sa"ia so"re Adear L. - so"re s!a;am/ia7 Ser '!e os o!tros sai"am o '!e Hendric tin$a&eito7 : '!e tin$a acontecido com Adear e se! pai nosanos desde '!e ea o tin$a visto7 Ea '!eria m!itodesco"rir, mas até '!e ea entendesse as nat!rezas desses$omens, era me$or &aar com ca!tea. Ea senti! !ma

    corrente de $ostiidade desde p!sera os pés no sa(o de)a*ard. e tin$a ass!mido '!e era a inimizade nat!ra entreSaxes e Dane. Agora, porém, ea perce"ia nem t!doestava "em dentro das 6eiras de )a*ard. )a*ard n(ogostava de Gan!&, Gan!& proc!rava avidamente agradar de!ma &orma '!e despertava s!as s!speitas, e Gan!& n(oaprovava Adear em"ora )a*ard, sim.

    Ea torce! s!as m(os no coo. Ea estava competamente

    sozin$a a'!i entre esses $omens.

    - : pai de Adear é !m c$e&e rico, com terras e !ma &ortaezamais ao s!, - expico! )a*ard,

    Endredi '!ase derr!"o! a ta#a da mesa. : pai de Adearainda poss!/a terra depois do '!e tin$a &eito7 @!e contostin$a Gan!& &aado , se n(o '!e o pr3prio Hendric tin$aorganizado para !m 5iking invadir partindo para atacar s!a

    adeia, m!ito &eiz em v+-a destr!/da7 Ee $aviaassassinado s!a esposa, tam"ém. 8(o era poss/ve '!e se!

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    povo p!desse ter perdoado tais coisas, mas !ma vez eteria dito '!e era imposs/ve '!e Adear estaria a ignor-atam"ém. Ea tam"ém teria dito '!e era imposs/ve '!eAdear p!desse ser como se! pai, mas '!e o!tra &orma deexpicar s!as a#es desde '!e tin$a c$egado7

    - Se voc+ me, desc!par me! sen$or, devo preparar-me paraas ora#es da noite, - o padre sentado perto dea dissegravemente.

    - )om mesmo, ai, - )a*ard responde!, incinando a ca"e#a.

    Endredi o"servo! o sacerdote a pé. Antes dea t con$ecer!m crist(o, e tin$a sido dito '!e sacerdotes eram $omensma!s '!e iria an#ar &eiti#os para $e enviar ao tormento

    eterno, se voc+ n(o pagar-$es para dizer ora#esespeciais. Ea tin$a aprendido de o!tra &orma, mas este$omem som"rio ainda $e ca!sava pavor. Ea n(o con6avanee, '!er, especiamente !m '!e tin$a dado-$e o$aresagressivos para a me$or parte da re&ei#(o.

    )a*ard, vendo para onde ea o$ava, a&ago!-$e a m(o -8(o é voc+ '!e ee desaprova, Endredi. m!$eres emgera.-

    - As m!$eres em gera7 -

    - Sim. Ee s!speita '!e todas voc+s s(o demnios enviadaspara sed!zir os $omens $onestos. 5oc+ v+ a t

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    p!ni#(o.- de De!s )a*ard sorri!, se!s o$os "ri$ando aoinvés maiciosamente para !m c$e&e poderoso. -;eizmente, ee nos deixa aman$( seg!e viagem para omosteiro de se! "ispo para s/nodo.- Ee toco! em s!a m(o.- Espero '!e em "reve voc+ encontre- se em casa a'!i.Ee vai a1!dar voc+ &aar a nossa ing!agem.-

    - Min$a ... min$a &am/ia tem sang!e-sax(o, - responde! eaescorregando a m(o em se! coo. Ent(o, '!ando ea sorri!com ag!ma sinceridade, come#o! a ter esperan#a de '!epoderia n(o encontrar se! casamento apenas !m dever.)a*ard parecia gen!inamente preoc!pado com ea.

    S!a resposta tin$a c$amado a aten#(o de :rdea, como

    n3s como a maioria dos '!e estavam sentados ao se!

    redor. Gan!& disse - %*nat$ ser certamente satis&eito por

    sa"er '!e voc+ é parte Sax(.- Endredi o$o!

    interrogativamente para )a*ard. - %*nat$7 -

    - : me! s!serano, !m grande c$e&e no Witan.-

    - %*nat$ pensa m!ito "em de se! marido, min$a sen$ora. R!stamente por isso, é caro, - Gan!& disse.

    - %aro, - :rdea ecoo!.

    : $omem '!e estava cantando paro! e cooco! s!a $arpa as!a &rente.- @!a seria min$a sen$ora7 - erg!nto! ee, !msorriso contagiante no rosto redondo. - :!tra can#(o7 :!troinstr!mento7 E! posso 1ogar "astes, c$i&res e "oas. Cavezgostasse de dan#ar7 -

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    sax(o, - disse odin sem tomar s!a aten#(o a partir doseixos girando. - E! so! !m Mercian.-

    - Se o!tros dinamar'!eses agirem como estes, podemos!sar nossas $a"iidades para ev-os para a &ora doDanea. Ees parecem t(o atentos '!anto !m c(o F

    espera de !m osso da mesa de se! mestre, - )a*ardcomento!.

    Em torno dee s!&ocaram s!as risadas. Endredi o$o! para atoa$a de mesa "ranca e 6na. Ea n!nca tin$a gostado doirm(o de ;enris, '!e m!itas vezes &azia grace1os emdetrimento da'!ees mais &racos do '!e ee, mas ea n(ogosto! de o!vir se!s compatriotas ins!tados. 8em estavasatis&eita ao desco"rir '!e se! marido t(o o"viamente

    '!eria os dinamar'!eses exp!sos de s!as terras. Ee tin$asido atencioso e ed!cado com ea até agora, mas tavezm!dasse '!ando estivessem sozin$os.

    odin paro! de &azer maa"arismos com os eixos ecome#o! a &azer o!tros tr!'!es com s!as &acas. :sdinamar'!eses votaram a "e"er.

    - Gaé "r"aros, n(o s(o ees7 - Gan!& o"servo! em voz ata.

    - E o mais desagradve- voc+, exc!/da, é caro, min$asen$ora. 8(o é de admirar Adear odeie a todos.-

    )a*ard an#o! !m o$ar zangado para se! so"rin$o. -Gan!&, - disse ee, n!m tom incon&!nd/ve de advert+nciaem s!a voz. - 5oc+ deve perdoar s!as paavrasprecipitadas, Endredi, -

    )a*ard passo! apazig!adora, como se ea n(o &osse mais

    do '!e !ma crian#a. Mas ea sa"ia '!e s3 !m tooacreditaria !m "!r$ c$eio de saxes gostaria de rece"er !m

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    Depois de s!a terceira m

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    Oemi de! de om"ros e &oi para o canto mais distante dopavi$(o, onde tin$a &eito !ma cama de !m coc$(opreenc$ido com pa$a e s!rtidos co"ertores.

    - E! pre&eriria '!e voc+ dormisse em o!tro !gar esta noite, -Endredi disse. Ea n(o tin$a nen$!m dese1o de ter a

    presen#a da serva na noite de n

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    ea so!"e '!e ee a tin$a a"andonado F s!a sorte, mas emvez disso o primeiro e

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    ;inamente a porta se a"ri! e ag!ém entro!. S!as m(oscome#aram a tremer e se! peito parecia apertado, o '!eera !ma toice. Ea n(o era !ma virgem inexperiente.

    - )a*ard - ea &ao! timidamente. - Sim, - veio !ma resposta"aixa. Endredi &ec$o! os o$os. :$, ;re*a, de!sa do amor

    e da "eeza, a"andonada por De!s e sempre de !to, mea1!deN Mesmo a voz de )a*ard é como de Adear . A1!da-me a es'!ecerN or &avor, Mar*, m(e de Res!s, me d+ &or#apara &azer o '!e e! preciso. Res!s, me d+ &or#a para &azero '!e e! preciso. Depois vieram os sons de !m $omem sedespindo. Ag!ma coisa gopeando o"1etos meticos. :r!/do s!rdo de tecido em !m "a

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    Ee era merecedor de ta con6an#a7 perg!nto!-se. Ser '!e)a*ard sa"ia '!e tipo de $omem considerava se! amigo7 -mais con6ve - Estas $ist3rias da &am/ia de Adear '!eGan!& &ao!, - ea come#o!. - : '!e signi6cam7 4

    )a*ard estava deitado de ado e o$o! para ea, pensativo.

    - ;oi dito '!e se! pai tin$a de ag!ma &orma organizado oata'!e 5iking em s!a adeia. Ksso é o '!e o /der dos5ikings disse '!ando ee veio em "!sca de s!a esposa e6$a, a '!em Hendric tin$a ro!"ado por vingan#a '!andoee veio a casa ter Adear.- - Cavez &osse verdade.-

    - Hendric aego! o contrrio. Se! pr3prio povo acredito! nee,e n(o $avia nen$!ma prova de irreg!aridades F exce#(oda paavra de !m 5iking.-

    - : '!e voc+ ac$a7 -

    - Adear est a'!i, n(o é7 E! n(o ten$o nen$!ma d

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    - 5oc+ treme.- Ee se aproximo! dea.

    - !ma noite &ria, me! sen$or.- Ea podia sentir o caor dese! corpo e tin$a pena consci+ncia de s!a n!dezen'!anto se!s "ra#os a rodeavam.

    - ostaria de a'!ec+-a, ent(o, - disse ee. - E, por &avor, n(o

    me c$ame deLme! sen$orL '!ando n3s estivermos a'!i.- S!a m(o toco!se! am!eto. -: '!e é isso7 - erg!nto! ee, !ma nota d!ra raste1ando ems!a voz. -

    Dag6nn me asseg!ro! '!e voc+ era %rist(.-

    - 8a verdade e! so!, )a*ard. !m encanto, nada mais.-

    - E o '!e este encanto &az7 - erg!nto! ee, deixando-o cair.Se!s dedos "rincaram com a corrente, contra s!a carne.

    - !m sina de ;re*a.-

    - A de!sa7 - - De!sa do '!+7 -

    - Ea c!ida para '!e m!$eres se casem o! ten$am 6$os.83s cost!mvamos rezar com ea para nos dar crian#assa!dveis. 5oc+ est "ravo7-

    - 8(o.- Ee ri!, !m som "aixo, agradve '!e a &ez &eiz '!en(o $e $avia dito mais so"re ;re*a, '!e tomo! osamantes depois de ser a"andonada peo marido. or se!castigo, ea tin$a sido &eita !ma de!sa da morte, tam"ém.

    - E! !saria até vinte destes tais encantos se e! acreditasseem se! poder.

    Esto! satis&eito, Endredi, '!e voc+ espere por crian#as.- 

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    - E! &a#o, m!ito gosto.-

    - E! &arei o me! me$or, - ee s!ss!rro! com !m tra#o demeancoia.

    Antes '!e ea tivesse tempo para pensar em se! tom, se!corpo co"ri! o dea. Em ag!ns po!cos momentos, o

    casamento &oi cons!mado. Sem &aar, )a*ard roo! paraonge dea. Ent(o, ea o!vi! s!a enta, até mesmo arespira#(o e perce"e! '!e ee tin$a adormecido.

    Apertando se! am!eto, Endredi o$o! para o teto de pa$a.8em !ma vez )a*ard a "ei1ara. E, apesar de todas as s!asora#es e reso!#es, ea estava contente com isso.

    Adear desce! do monte de pa$a &étida na '!a ee tin$a

    dormido. S!a ca"e#a ate1ava, s!a "oca estava t(o seca'!anto co!ro ve$o, e s!a /ng!a sentia como se tivesse odo"ro do taman$o norma.

    Kndoentemente ee escovo! os 6apos dispersos '!eco"riam s!as ro!pas en'!anto ee &oi para &ora, apenasconsciente da atividade diria acontecendo ao se! redor. :srapazes trocavam sorrisos divertidos '!ando o poderoso

    g!erreiro cam"aeo! para &ora do prédio, e as m!$eresmais ve$as vizin$as sorriam condescendente. Ag!masdas meninas mais 1ovens ri!, mas a'!eas em idade decasar s!spiravam meancoicamente. Eas sa"iam '!e !mg!erreiro como Adear provavemente n!nca se casaria comning!ém, menos '!e a 6$a de !m "ar(o. Ainda assim, easpoderiam o$ar, admirar e son$ar e s!spirar novamente.

    Adear n(o vi! nada disso. C!do o '!e sa"ia era '!e ee se

    sentia miserve, o ar estava &rio, e $avia !m eve to'!e degeada so"re a terra '!e ee estava o$ando. %amin$o! para

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    o coc$o de g!a mais pr3xima e 1orro! g!a &ria so"re aca"e#a, o '!e tro!xe ag!m a/vio.

    Ee o$o! para o corredor em seg!ida, para o cé!. Era !m"eo dia sem n!vens e o so estava a meio camin$o doz+nite. :s o!tros provavemente 1 $aviam '!e"rado o

     1e1!m. Cavez n(o Endredi e )a*ard. Adear 1ogo! mais g!a&ria na ca"e#a, em seg!ida, camin$o! entamente emdire#(o ao corredor.

    D!rante toda a &esta de casamento, ee se es&or#o! paran(o para o$ar Endredi '!ando ea se sento! na grandemesa ao ado de )a*ard.

    %aro '!e ee a tin$a recon$ecido na mesma $ora. S!a

    cama, "eeza tran'?ia, se! a"!ndante ca"eo verme$o-do!rado e se!s ines'!ec/veis o$os verdes. Ea o tin$avisto, tam"ém, e por !m momento ee tin$a pensado.Esperado. ;oi tentado dizer a )a*ard '!e o casamento n(odevia acontecer.

    Mas '!em era ee para ir contra os panos de se! primo,especiamente '!ando ee n(o podia ter certeza dossentimentos de Endredi7 Se é '!e $o!vesse sentido ago.

    or cada !m. Am"os tin$am se con$ecido, e ee, peomenos, a tin$a amado. 8o entanto, ea $avia se casadocom o!tro $omem.

    Era como se ea tivesse con6rmado o se! pior medo de '!eee n(o era digno de se! amor. Ee era, a6na, 6$o de se!pai e, em"ora ee !tasse constantemente para provar '!eee n(o era o ig!a a ee. Se! trai#oeiro pai, tavez s3importasse ser do sang!e de Hendric depois do '!e se! pai$avia tentado &azer com ea.

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    As m!$eres tam"ém come#aram a apontar, rir e &azerpiadas do tipo mais o"sceno. Adear viro! para ver o '!eeas estavam &aando e vi! odin na porta do gap(o deteceagem con&erindo !m grande e impressionante "ei1o eacariciando o!sadamente eda. S!as ca#as estavam s3meio presas, e as vestes de eda s3 podiam ser descritas

    como desgren$adas. %aramente odin n(o tin$a passadoa noite no sa(o, o! no est"!o, o! sozin$o para esseass!nto.

    @!ando o casa apaixonado perce"e! '!e tin$am !mp

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    tam"ém.- - o poderoso Adear com ci

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    ode parar com essa /ng!a sac!dindo de s!a "oca- Adearexigi!. - 5oc+ &az min$a ca"e#a doer. -

    - or &aar em /ng!as, n(o é s!rpreendente o '!e edapode &azer com a dea7 -

    Adear n(o dese1ava ter !m recita competo, das

    $a"iidades de eda, ent(o ee come#o! a andar maisrpido. 4 E! imagino..-.

    -- E! tam"ém 1 provei. 5amos ver o '!e resta da re&ei#(o'!e n(o &oi 1ogado aos c(es7 -

    A porta para o pavi$(o de )a*ard move! e )a*ardcamin$o! rapidamente. - )om dia - ee disse, sotando"a&oradas de &!ma#a no ar &rio e se aproximo!. Esto! indo

    ca#ar esta man$(. -

    Adear desvio! o o$ar do pavi$(o onde Endredi passo! s!anoite de n

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    )a*ard o$o! para odin. - Cavez, mas e! gostaria '!evoc+ escotasse Endredi, Adear. 5oc+ pode &aar com eaem se! pr3prio idioma, e e! '!ero &az+-a sentir '!e este ése! ar.-

    Se! o$ar era d!ro e 6rme, e Adear sa"ia '!e ee era t(o

    "om '!anto ordenar mostrar a Endredi o "!r$ em"ora eepre&erisse en&rentar dez dinamar'!eses armados. - E! vo!&azer o '!e voc+ pedi!, primo.-

    - )om. Desde '!e voc+ parece partic!armente desagradve$o1e, e! ac$o '!e seria s"io, odin ir tam"ém.

    - Esto! m!ito &eiz, me! sen$or - responde! odin.

    - Avise o g!arda- c(es. Acredito tr+s pares de c(es de ca#a

    deve ser s!6ciente $o1e. Deixo Endredi em s!as m(os,Adear.-

    Adear "aan#o! a ca"e#a en'!anto )a*ard ando! a passosargos em dire#(o ao est"!o. As m!$eres e os rapazes oc!mprimentaram,'!e o "!r$are recon$ecia com !maresposta 1ovia.

    odin o$o! se! compan$eiro com ca!tea. - )a*ard n(o

    6co! satis&eito com s!a re!tBncia.-

    Adear n(o se incomodo! em esperar por odin, '!etrotava atrs dee.

    - 8(o ten$o nen$!m dese1o de "ancar a "a" para s!aesposa.-

    - )eas -mas voc+ deveria ter sido mais discreto so"re isso.5oc+ o irrito!, e ee parecia mais &eiz esta man$( do '!e

    e em m!itos dias.-

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    - E! sei, - Adear responde! s!avemente. 8a verdade, eetin$a pensado a mesma coisa. Mas n(o '!eria passar otempo com Endredi. Ee n(o tin$a nen$!m dese1o de v+-ao$ar para ee ta como ea o$ara ontem a primeira $ora,'!ando ee tin$a visto os sentimentos n(o ditos em se!so$os, o! mais tarde, '!ando ea se torno! t(o &ria e

    distante '!anto s!a terra nata. 8o entanto, ee n(oo!sava deso"edecer a se! primo, e odin estava certoso"re o "om $!mor de )a*ard. Era m!ito raro!timamente.

    Ees pararam na entrada do sa(o, e odin deixo! escapar!m asso"io "aixo. - )a*ard &ao! a verdade. :$e estesarr!aceirosN 4 :s dinamar'!eses estavam dormindo onde'!er '!e ca/ram "+"ados. Ag!ns dormiam com s!asca"e#as em se!s "ra#os pend!rados so"re a mesa, ag!nseigos nos "ancos e ag!ns mesmo, so" as mesas. Mais de!m ronco! ato. >m o! dois dos c(es de )a*ard c$eiravaentre os 1!ncos, proc!rando comida.

    Adear e odin pisaram em torno dees e &oram para a6na da mesa do Porde )a*ard.

    8(o é !m "ocado '!e va$a pena comer - m!rm!ro!odin em desgosto, o$ando para os restos da &esta.

    Adear pego! !m peda#o de p(o pano, em seg!ida, deixo!-o cair na pa$a no c$(o. >m dos mais pe'!enos c(es sean#o! para ee e devoro!o.

    >ma voz pro&!ndas do canto mais pr3ximo m!rm!ro!, -@!em est aimentando os c(es7 - Dois pés $!manosestavam po!co vis/veis de"aixo de !ma pi$a de pa$a ec(es.

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    - '!e voc+, )adric -7 odin perg!nto!.

    >m rosnado a6rmativo responde!-$es. - 5oc+ n(o podedeixar '!e !m compan$eiro ten$a se! sono em paz7 -

    - )a*ard '!er ir ca#ar. Ee disse para trazer tr+s pares dec(es.-

    - 8(o é o momento para !ma de s!as "rincadeiras, odin, -o g!ardador de c(es m!rm!ro!.

    Adear c$!to! os pés do compan$eiro. - )a*ard '!er iragora.-

    )adric sento!-se '!ando o!vi! a voz "aixa, severa deAdear, se! ca"eo oiro saindo com tantos peda#os de

    pa$a. Ee emp!rro! os c(es onge dee e se evanto!,co#ando as picadas de p!gas. 8a pen!m"ra, o, coegacorp!ento c!rto n(o o$o! ao contrrio de se!s encargos. -

    voc+, $ein7 Ent(o e! acredito nisto.- %om s!a voz ro!ca,ee soava como !m c(o '!e tin$a sido m!ito ensinado, adisc!rsar. - @!a'!er aimento7 4

    odin de! de om"ros. - D! provavemente voto! para a

    cama depois de servir )a*ard.-- @!e $ora do dia é $o1e7 - )adric exigi!. - ostaria de ter

    o!vido o t!m!to se $o!vesse !ma re&ei#(o ade'!ada. Eassim seriam ees.- Ee aceno! para os dinamar'!esesadormecidos.

    - Ees provavemente dormem d!rante !ma tempestade evoc+, tam"ém.

    oder/amos ter cortado s!as pernas e voc+ n(o teriaperce"ido, - disse

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    odin. - A comida &oi servida e n3s perdemos.-

    E! 6caria &eiz em encontrar ag!ns, - a voz de !ma 1ovemm!$er disse timidamente - Adear viro! para ver a escrava

     Ja de pé dentro da porta. - O p(o e carne nas cozin$as.Se voc+ '!iser, - 5o! traz+-a para voc+.-

    - %riat!ra encantadora, esto! em d/vida com voc+, - disseodin com !m arco cort+s. - Craga o s!6ciente para tr+s$omens &amintos.-

    Ea de! !m eve sorriso e sai! correndo. )adric asso"iava,&azendo com '!e os c(es 6cassem instantaneamenteaertas. - Deixe !m po!co para mim, - ee m!rm!ro!en'!anto cond!zi! os c(es para &ora.

    - Ea n(o est trazendo para n3s, voc+ sa"e, - odin disseem voz "aixa, mas incisivamente para Adear. 4 Mas paraee, pois '!er &aze- o &eiz.-

    A

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    - M!ito "em, mas e! s!giro '!e voc+ manten$a se! o$o emGan!&. Ee é o

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    severamente, - e! acredito '!e ea n!nca iria perdoar omensageiro,o! am"os.-

    - E! ac$o '!e voc+ est certo so"re isso, - odinconcordo!. - Ainda assim, Gan!& tin$a '!e c!idar- seme$or, e$7 -

     Ja voto!. Ea o$o! para os dinamar'!eses aindadormindo ca!teosamente e de!-$es !m ampo espa#oen'!anto ea rapidamente impo! !m espa#o na mesa.@!ando ea cooco! o p(o e cerve1a na &rente de Adear,ea sorri! timidamente. - Mais ag!ma coisa, sen$or7 -

    - 8(o. 5oc+ pode ir.-

    8ovamente Endredi n(o responde!. Se! marido tin$a &eitoo '!e era necessrio- para cons!mar o casamento, n(omais, mas '!e n(o &oi s!1eito a ser &aado para o!tro.

    Oemi 6namente parece! entender '!e ea n(o '!eriadisc!tir o marido o! a noite do casamento. - 5oc+ tem

    panos para $o1e, min$a sen$ora7 :! voc+ pre&eredescansar7 -

    - ostaria de atender a todos os criados, - ea disse,pensativa. - )a*ard disse '!e iria &azer com '!e ag!émme mostrasse o "!r$, tam"ém.-

    Endredi manteve se! sorriso para si mesma. Oemi pensava'!e todos os $omens saxes po!co a&astado do cio como

    carneiros, peo menos a'!ees '!e n(o eram assassinos

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    cr!éis. - Cavez !m dos g!erreiros v nos acompan$ar, - eadisse, avando o rosto e estendendo a m(o para o pente'!e Oemi estende! para ea.

    Oemi a"ri! !m "a< de ro!pa. - Este vestido é "onito. Esto!certa de '!e se! marido gostaria deste.-

    - : '!e Sa"e de Dag6nn e os o!tros -7 - Ainda roncam nocorredor, n(o d!vido.-

    - E! acredito '!e voc+ est certa. Seria !m ato dos de!sesse moverem antes do anoitecer ap3s a '!antidade decerve1a '!e ees "e"eram na &esta.-

    Oemi sorri! maiciosamente. - Cavez voc+ pre6ra esperara'!i peo retorno.- do se! marido

    Endredi pego! o casaco de ( 6na e !ma caixa de madeiraesc!pida. - 5o! con$ecer os servos do sa(o agora, e ver aprepara#(o das re&ei#es. 5oc+ vem comigo7-

    Oemi o$o! como se Endredi tivesse s!gerido '!e eacorresse n!a peo "!r$. - Oaver saxes no corredor.-

    - Espero '!e sim.-

    - E! ... E! ten$o m!ito o '!e &azer a'!i, min$a sen$ora. E!vo! comer mais tarde, '!ando os $omens se &orem. Codosees.-

    Endredi s!primi! !m pe'!eno sorriso '!ando ea &oi eatravesso! o ptio, o"servando a parede de madeira emtorno do "!r$ en'!anto &azia isso. Eram de carva$osgrossos , e as extremidades &oram a6adas por perigosos

    pontos. : port(o '!e tin$am entrado ontem era grosso,

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    m!ito, e a via '!e cercava o &e!do era grande, parasaxes. 8(o era t(o grande '!anto ag!mas das cidades5ikings e, certamente, n(o para ser comparado a Oede"*o! !ma das o!tras portas 5iking, mas, o"viamente, )a*ardmantin$a !ma &or#a considerve perto dee, e eram ostra"a$adores '!e atendiam os g!erreiros '!e, sem d

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    - E! ... e! n(o sei, min$a ad*.-

    Endredi sa"ia '!e a menina estava mentindo, mas tam"émera 3"vio '!e ea estava com medo, ent(o ea &ao!gentimente.

    - @!a é o se! nome7-

    - Ja, min$a ad*.-

    - :nde est o cozin$eiro e os o!tros criados, Ja7 Ees n(oprecisam sa"er como e! desco"ri onde ees est(o. 4

    - Ee, $!m, ees. D! est no oeiro ca/do. 4 - E D! é. 7 - - A

    cozin$eira, min$a sen$ora. - - A$. 5oc+ pode apontar o

    "arrac(o do oeiro7 - Ja &oi até a porta e assim &ez.

    Endredi entrego!-$e a caixa de madeira. - or &avor,manten$a isso para mim- disse ea, ent(o ea deixo! osa(o e marc$aram em dire#(o ao gap(o. >ma vez , eao$o! para dentro e vi! !m $omem e !ma m!$er, meiovestidos, corpos entrea#ados.

    Endredi viro!-se e voto! para a saa, onde ea pego! !madas c$aeiras de &erro e !ma co$er. Ea come#o! a "ater nopote, o som ato o s!6ciente para acordar todos, até osmortos. Adear e odin o$aram, o o$ar ass!stado de Jaaté Endredi sorrir para ea.

    - or o$o de :din - Dag6nn grito!. - : '!e voc+ est&azendo7-

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    - '!ase meio-dia. E! pensei '!e voc+ pode '!erer comer.-Ee &ranzi! a testa en'!anto a1!stava a t

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    &ritas7 Ag!ma aveia7 - - (o e pres!nto cozido, - Endredi

    responde!.

    - : padeiro-

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    Deve ser tam"ém para a $aste e come#o! a tra"a$ar.

    E! s!giro '!e voc+ reacenda a areira. Ent(o e! '!ero

    '!e os servos a1!dem esta menina a impar o sa(o.

    Esta !ma desgra#a.- - Sim, min$a sen$ora. 8o mesmo

    instante, min$a ad*.-

    A m!$er, Endredi recon$ecia sai! do gap(o dentro,a1!stando se! corpete, os o$os arregaados com s!rpresa econsterna#(o. - Merida - D! ati!, &azendo-a satar. 4 5para o tra"a$oN-

    - E! ten$o ago a'!i para !sar na cozin$a, - Endredi disse,pegando a caixa de madeira de Ja e aproximando-se docozin$eiro.

    - :$, min$a sen$ora7 - Gesponde! ee respeitosamente, esem sinceridade.

    - Sim.- Ea cooco! a caixa no c$(o e a"ri!-a. Kmediatamente!m aroma picante maravi$oso enc$ia o ar, e apesar de simesmo, D! se aproximo! o$ando dentro. A caixa estavac$eia com !ma variedade de pe'!enos potes de "arro.

    - Ksto. ;oi !m presente de casamento do marido de min$aav3, - Endredi expico!, - Ee era !m comerciante e essasespeciarias e ervas v+m de todo o m!ndo con$ecido.- Eao$o! para Adear. %ertamente ee iria se em"rar de

     C$orston, '!e trato! o menino t(o gentimente e '!e $aviasido reem"osado com ro!"o.

    D! o$o! com admira#(o como ea retiro! !m &rasco egentimente a"ri! a tampa. - Ksso vem de onge do :riente.-

    Ea &ec$o!-a e tro!xe o!tro. - Ksto é de Goma.-

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    D! parecia '!e F ee estava sendo o&erecido 13ias carasaté '!e ea &ec$o! a tampa da caixa. :s servos 1 nemse'!er 6ngiam tra"a$ar, mas o!viam descaradamente. -5oc+ pretende '!e ees se1am !sados, min$a sen$ora7 -perg!nto! ee.

    - caro '!e ees ser(o !tiizados, - disse ea. - or mim,'!ando e! a1!do a preparar as re&ei#es.-

    Ee a o$o! com s!rpresa. - Mas voc+ é a m!$er do me!sen$orN -

    E! gosto de cozin$ar.-

    - or ter conseg!ido t(o "onita, sen$ora '!e n(o "!scaapenas ser atendida, )a*ard e o resto de n3s seremos para

    sempre gratos, - o "o"o disse. Endredi viro!-se para o 1ovem com !m pe'!eno sorriso, '!e desaparece! '!andoea perce"e! a aten#(o de Adear.

    - 8at!ramente, e! gostaria de rece"er s!a a1!da, min$asen$ora - disse D!, &ranzindo o cen$o para o "o"o, emseg!ida, sorrindo para Endredi.

    Assim como, nat!ramente, ea d!vidava de s!a

    veracidade, mas adivin$o!, a partir da express(o em se!sgananciosos o$os '!ando ee o$o! para a caixa, '!e eeteria dito '!a'!er coisa para por s!as m(os so"re ag!masdestas especiarias.

    - 5amos come#ar com !m ensopado7 E! ac$o '!e !m po!codisso vai a1!dar, - disse ea. Ea tiro! !m &rasco.

    A voz de :rdea os interrompe!. - %omece a tra"a$ar,

    voc+s criat!ras preg!i#osasN -

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     Codo m!ndo se viro! '!ando :rdea piso! deicadamenteem dire#(o a ees, com o rosto envoto em sorrisosdistintamente em desacordo com a ordem spera ea tin$aemitido. - Servos podem ser t(o preg!i#osos, - expico! eacom simpatia.

    - 5oc+ ter de tomar c!idado para '!e a temam o s!6cientepara o"edecer voc+.-

    - !m &ato "em con$ecido '!e o terror inspira eadade, -Adear disse gravemente.

    - :"rigado peo conse$o, - disse a :rdea Endredi, !tandocontra o imp!so de o$ar para Adear. - Se e! ac$ar '!eterei pro"emas com ees, e! $ei de perg!ntar a s!a

    opini(o.-- : '!e voc+ est &azendo a'!i7 - erg!nto! :rdea F Adear.

    E tam"ém odin de! !m menos do '!e satis&eito o$aren'!anto os servos se apressaram em se! tra"a$o.

    )a*ard me pedi! para acompan$ar s!a noiva através do"!r$ $o1e, se &or do se! agrado, caro, - Adear responde!camamente.

    - Ksso n(o ser necessrio- :rdea disse rispidamente. - 5o!mostrar a

    Endredi o '!e precisa ser mostrado.-

    - caro, '!e é o se! priviégio, - Adear responde!. - Mas,ent(o, e! estaria deso"edecendo :rdens.- de )a*ard.

    Endredi o$o! para os dois, in'!ieta. Ea n(o tin$a vontadede passar o tempo na compan$ia de Adear. De &ato, '!e

    era !ma cepa mesmo agora. Em"ora ea tentasse, 6cava

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    imaginando o '!e ee estava pensando dea e tentando erse!s inescr!tveis o$os esc!ros. Era 3"vio '!e ee n(otin$a vontade de estar perto dea, o!, se agir como se!acompan$ante apenas por ordens de )a*ard.

    @!anto me$or seria passar se! tempo cozin$ando,

    especiamente desde '!e a comida preparada por D! era!m po!co simpes, se tanto. Ent(o, tavez ea p!dessees'!ecer Adear, )a*ard e todos os o!tros neste "!r$. 8oentanto, ea n(o ac$ava sensato ir contra a vontade de)a*ard. E, em"ora ea n(o '!isesse estar em '!a'!er!gar perto :rdea, era provavemente o me$or a &azer.

    - E! n(o ve1o nen$!ma raz(o pea '!a e! n(o deveriades&r!tar da compan$ia de voc+s dois -Endredi disse por

    6m.

    )a*ard disse F odin e a mim para acompan$-a,:rdea. 5oc+ deve ter o!tras coisas para &azer, - disseAdear &riamente.-

    E! $e asseg!ro, Adear, - disse :rdea ainda mais&riamente, - ag!ns de n3s gan$am o nosso s!stento pora'!i.

    E! ten$o m!itas coisas a &azer. E! simpesmente '!eria&azer a esposa de)a*ard sentir "em vinda.-

    - 5oc+ tem, - Endredi disse rapidamente, - 5e1o '!e Adear eodin 1 ter '!e"rado o 1e1!m. or &avor, :rdea, comacomigo. 5oc+ pode me &aar da adeia, en'!anto partop(o e antes de ir. Esto! mais interessado em o!vir o '!e

    voc+ pode me dizer.-

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    - 5oc+ n(o sa"e nada das pessoas a'!i, especiamente:rdea e Gan!&.

    Deixe-me idar com os dois no me! pr3prio 1eito-

    - 8(o pode $aver nen$!m ma em !ma pe'!ena "rincadeiracom o "o"o de )a*ard. 5oc+ cost!mava ser !m garoto

    inteigente. Cem o se! 1!/zo Fs esc!ras com a idade7 Me!marido tem a"!ndBncia de inimigos &ora do "!r$, or '!e&azer mais dentro7 - - Mais !ma vez, voc+ n(o entende.-

    erce"endo '!e ea n(o devia demorar por mais tempo emconversa com ee, ea disse= - 83s vamos &aar disto maistarde.- Ent(o ea corre! para :rdea, !m sorriso no rosto. -Pamento, mas e! '!eria '!e Adear so!"esse '!e e! n(oposso permitir ta desrespeito no me! sa(o.-

    :s o$os de :rdea arregaaram com prazer. osso ver '!eme! sen$or )a*ard tem, de &ato esco$ido s!a esposasa"iamente. Adear tem estado m!ito ivre em se!scamin$os.-

    As d!as m!$eres assistiram Adear deixar o sa(o. eda&ez se! camin$o por ee, e Endredi vi! a menina imprensarde encontro ao se! corpo desnecessariamente. Ee parecia

    n(o ac$ar nada de errado, em"ora ee tivesse repreendidopea "rincadeira com odin. Ainda assim, a testa &ranzidapermanece! e ee n(o disse nada para a criada.

    Endredi desvio! o o$ar. Ea n(o devia estar satis&eita '!eee ignorasse eda. odia ser '!e ee &osse a$eio a m!itascoisas, pois ee tam"ém parecia n(o se importar '!e tin$airritado a esposa de Gan!&. Gan!& n(o era digno derespeito, tavez, mas ee era parente de )a*ard.

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    eda servi! as m!$eres !m po!co de cerve1a en'!anto Ja tro!xe p(o e carne.

    - 5e1o '!e voc+ conseg!i! inc!tir !m po!co de respeitoade'!ado nessa prostit!ta, tam"ém, - :rdea disse, se!s"ios &ranzidos en'!anto ea o"servava eda pé.

    -Meretriz7 -

    - Ea vai com '!a'!er $omem '!e o$a para ea, mesmo oidiota odin, provavemente. Ea estar com crian#a denovo em "reve, e ent(o voc+ ter '!e encontrar o!trapara o !gar dea.- L

    - Mais !ma vez7 Ea tem 6$os7 -

    - Dois. Ees morreram d!rante se! nascimento.-- :$, como é triste para eaN -

    - ;oi !m castigo de De!s, '!e, in&eizmente, n(o &ez m!daros se!s camin$os, - :rdea disse irritada. - E! ac$o '!ecada $omem neste "!r$ &oi com ea, exceto )a*ard, écaro. Ee tem ag!m discernimento. Ac$o '!e Adear &oipara camas dea todas as noites por '!ase !m m+s.-

    Endredi dese1o! '!e :rdea tivesse 6cado em se!pavi$(o. Ea parecia cama o s!6ciente antes, mas agoraprovava ter a /ng!a de !ma vespa. 8(o '!e as m!$eres deAdear importassem para ea.

    - S!pon$o '!e n(o podemos esperar '!e Adear ten$a'!a'!er senso de discernimento o! critério, - :rdeacontin!o!, - considerando '!e s!a m(e era !m po!co

    me$or do '!e !ma prostit!ta ea mesma, e tacomportamento é $erdado em &am/ias.- Ea estende! por

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    mais comida, ent(o ea n(o vi!, Endredi agarrar a &aca ems!a m(o o! o eve r!"or nas &aces.

    - E! n(o '!ero dizer, min$a sen$ora, '!e )a*ard secomportaria assim, - ea prosseg!i! com condescend+ncia.- Codo m!ndo sa"e '!e, desde

    )ertide morre!, ee n(o toco! o!tra m!$er. - Ea s!spiro!tristemente. -%aro, )ertide era "astante "onita.-

    Depois de !m "reve momento de raiva, Endredi deixo! oins!to de :rdea de ado. A6na, :rdea n(o sa"ia nadaso"re s!a m(e.

    Mas s!as paavras tin$am picado em Endredi como a ponta

    de !ma &aca. Endredi sempre so!"era '!e ea n(o era"onita. De &ato, ainda nas pe'!enas $oras da noite, eatin$a m!itas vezes se perg!ntado se teria Adear votadopara ea se ea &osse mais "onita.

    Ea tam"ém senti! o in/cio de simpatia por Adear. Ee,tam"ém, tin$a vivido com a &o&oca e "oato e- n(o apenaspara !m dos pais, como ea tin$a, mas para am"os. : '!(odi&/ci deve ter sidoN 8(o admira '!e ee ten$a deixado a

    via de se! pai. 8o entanto, as &o&ocas e os "oatosseg!iram.

    - ;oi !ma grande pena '!e ea n(o dar crian#as F )a*ard. :!Magret$ o! Adda.-

    - )a*ard teve tr+s esposas7 -

    - Sim. Criste, n(o é7 Ainda assim, todos n3s esperamos '!e

    )a*ard ten$a 6$os agora.-

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    Endredi o$o! para s!a compan$eira. Ksso era !ma mentira,se Endredi &osse '!a'!er 1!iz, e ea era. Se )a*ardmorresse sem 6$os, '!em iria $erdar s!as terras e se!s"ens7 Gan!&, provavemente, como se! $erdeiro maispr3ximo do sexo masc!ino, a menos '!e )a*ard ten$aescrito !ma vontade indicando de o!tra &orma.

    Ea iria perg!ntar a ee. Ea n(o tin$a nen$!ma simpatia por'!a'!er dees, Gan!& o! :rdea, c!1os o$os "ri$avamcom a ganBncia como os de !m rato no esc!ro.

    %aro, ea devia ter !m 6$o de )a*ard, o 6$o $erdaria. >m$omem como ee merecia !m 6$o. M!itos dees.

    Ea seria &eiz de t+-os. Ea seria a"en#oada. or &avor,

    De!s e ;re*a, ea seria.%ap/t!o T=

    8ossa AdearN - Gan!& excamo!. Ee corre! paraacompan$ar o sax(o en'!anto camin$ava em dire#(o aocorredor. Adear n(o paro! o! mesmo dimin!i! os se!spassos.

    )astardo arrogante, Gan!& penso! com raiva. Mas ee era

    a &avor de )a*ard, por isso, Gan!& sa"ia '!e seria s"ioparecer agradve.

    - Adear - Gan!& repeti! insistentemente.

    Desta vez Adear interrompe!, por'!e ee tin$a c$egado Fporta da saa de '!a'!er maneira. - : '!e voc+ '!er7 -erg!nto! ee. - O ago importante '!e voc+ '!eria dizer7Devo mostrar a m!$er de )a*ard o "!r$.-

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    Gan!& assenti! com a ca"e#a e p!xo! Adear de ado, por!m camin$o estreito entre dois caramanc$es. - E! n(ocon6o no Danes.-

    - 8em e!.-

    - )a*ard tam"ém, parece.-

    - or en'!anto, peo menos. E! n(o estaria certo de '!e eecon6a nees competamente.-

    - Ee se caso! com !ma m!$er.- 5iking

    - Ee concordo! com este casamento por'!e era pr!dente&az+-o. Se os dinamar'!eses '!e"rarem o neg3cio em'!a'!er &orma, - E! esto! certo, )a*ard n(o $esitar em

    atacar. -- E! n(o con6o nea, tam"ém.-

    - E! n(o ve1o nen$!ma raz(o para descon6ar da m!$er. Eaé esposa de

    )a*ard agora. Se ee vier a se pre1!dicar, assim eatam"ém. 4

    - Cavez, o! tavez ea &oi enviada para nos espionar. -

    :s o$os de Adear estreitaram. - 5oc+ tem ag!ma prova deta ac!sa#(o7-

    - E! n(o &a#o nen$!ma ac!sa#(o &orma, - Gan!& responde!,em"rando "em a pena por ca

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    - ara espion-a7 -

    - 8(o, - Gan!& disse, !ma pitada de &r!stra#(o em se! tom,

    - 8(o espionar. Mas se desco"rirmos ago-

    - 8at!ramente )a*ard ser in&ormado.-

    - Cavez )a*ard n(o v acreditar em voc+. A m!$er pareceagrad-o, - o"servo! ee. - 5oc+ é conse$eiro de se!primo. 5oc+ pensa o contrrio7 -

    - E! ac$o '!e o casamento de )a*ard n(o é da min$apreoc!pa#(o, - responde! rispidamente Adear.

    - Espero '!e peo amor de )a*ard ee se1a &eiz. S!pon$o '!e'!a'!er m!$er é me$or do '!e !ma cama.- vazia.

    Adear o$o! 6xamente para Gan!&, se!s o$os esc!ros t(oacent!ados como a ponta de s!a adaga. 4 A s!a /ng!aainda o &ar morto, Gan!&.- - E! n(o '!is o&ender, - disseee inocentemente, s!rpreendido pea veem+ncia de Adear.8a verdade, ee tin$a esperado '!e Adear estar m!itodisposto a manter vigiBncia so"re a m!$er '!e era, a6na,!ma 5iking. Em vez disso, Adear parecia '!ase ansioso

    para de&end+-a.:!

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    - Sim, me! sen$or, - disse odin, c$egando por trs dees. -5oc+ cost!mava ser t(o aegre e agora voc+ est t(odesagradve '!anto ai Derrick em dia de ;inados.

    Adear de! ao "o"o !m sorriso triste. Ee certamente n!nca,n!nca &oi, o '!e poderia ser descrito como - aegre.-

    - E! s3 '!eria sa"er se ee estava doente, - Gan!& disseirritado. - E voc+ n(o devia estar em o!tros !gares, "o"o-a!xiiando os o!tros criados7 -

    :s o$os de odin "ri$aram com raiva, e por !mmomento, Adear penso! '!e ee ia para protestar antesdeixando, mas n(o o &ez. Sem d

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    perto o s!6ciente para o!vir cada paavra e compreendertodas as n!ances.

     Canto '!anto Adear odiava o pai, ee tin$a amado a s!am(e. Ee tin$a o!vido os contos de se! amante, e, em"oraee estivesse re!tante em acreditar '!e s!a mãe &osse

    capaz de desonra, ee tin$a aprendido o s!6ciente so"rese! pai para $e permitir simpatizar com s!as a#es.

    @!ando Gan!& vi! os rostos da'!ees a '!em ee &aava e,entamente, viro!-se para en&rentar !m Adear &!rioso, eeo$o! como se ee seria "om grado desizar por "aixo doedi&/cio mais pr3ximo, como !ma co"ra. Oo!ve !m ongomomento de si+ncio intenso '!ando Adear c$ego! m!itoperto de sacar !ma arma so"re o $omem com o rosto

    verme$o, pois n(o s3 Gan!& ins!tado a m(e de Adear,ee $avia pane1ado para coocar s!as paavras de ta &orma'!e c!pava todas as m!$eres da &am/ia, '!e inc!/a am(e de )a*ard. >m ins!to do so"rin$o de )a*ard para simesmo era !ma coisa !m ins!to F )a*ard o!tracompetamente di&erente.

    8o entanto, por'!e o $omem era o so"rin$o de )a*ard,Adear manteve s!a espada na "ain$a. A cara dee traiacada pensamento, cada emo#(o, no entanto, e ee n(o vi!nen$!ma necessidade para '!e &osse de o!tra &orma.Gan!& sa"ia precisamente o '!e Adear estava pensando, eAdear tin$a "astante certeza de '!e era o medo davingan#a de Adear '!e o impedi! de ser ainda maisevidente em s!a ganBncia.

    Se Adear ter a!xiiado )a*ard como se! c(o de g!arda,

    ee seria t(o &eroz '!anto mais sevagem '!e o c(o de ca#ade )adric.

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    - Esta é a nova capea, - Adear disse mais tarde na'!ee dia.Ee &ez !m gesto em dire#(o a !m edi&/cio '!e estava'!ase competo.

    Endredi o$o! para a estr!t!ra de madeira impressionante,com !m te$ado de pa$a ata ocaizado ao ado de !m dos

    os rios '!e "eiravam a adeia. Enormes rvores de madeiracercando, prometendo som"ra &resca no ver(o e prote#(ocontra a neve no inverno.

    %omo a maioria dos edi&/cios '!e Adear tin$a mostrado aea, era m!ito "em constr!/do, &orte e s3ido. Era evidente'!e )a*ard previa '!e este "!r$ seria !ma cidadepermanente, e n(o apenas !ma &ortaeza temporria. Eapoderia dizer-$e so"re as grandes cidades comerciais

    visitados peos 5ikings e tavez até mesmo &azer ag!mass!gestes para esta. or exempo, $avia apenas !m cais nomaior dos dois rios. Ees poderiam &acimente constr!ir maispara acomodar o comércio nos meses de ver(o,especiamente se n(o ia ser de paz.

    Sim, $avia m!itas me$orias '!e ea podia s!gerir, desde'!e )a*ard '!isesse o!vi-as.

    - ai Derrick est ansioso para o"ter !ma re/'!ia sagradapara a capea, -

    Adear comento!, '!e"rando o siencio.-

    E! ac$o '!e ee espera '!e !m peda#o da 5erdadeira %r!zo! osso de !m santo a cair do cé!, pois ee certamente n(oest disposto a pagar por ees, - odin o"servo!.

    - Ee pode comprar !ma coisa dessas7 - erg!nto!, incréd!a

    Endredi.

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    - %ertamente, - Adear responde!, a&astando-se a capeapara o$ar para ea. - A '!est(o seria ser, no entanto, erao rea, o! ago &eito de ossos de gain$a o! madeira ve$a.-

    - 5oc+ '!er dizer '!e as pessoas vendem &asas re/'!ias7 -

    - Codo o tempo, - Adear disse. - ara a'!ees toos o

    s!6ciente para con6ar em t!do o '!e ees est(ovendendo.-

    Endredi n(o responde!. Era terr/ve, é caro, pensar '!eag!ém iria tentar !crar com tais &ra!des. 8o entanto, eatam"ém estava !tando para n(o atri"!ir '!a'!ersigni6cado Fs paavras de Adear. Ea se manteve

    pensando '!e ee estava &aando em enigmas. or exempo,

    &oi !ma toice con6ar em s!as paavras todo este tempo7Era toice con6ar nee agora7 :! ee estava &aando decon6ar em ag!ém7 :! ee estava apenas se re&erindo asre/'!ias7 C!do o '!e ee '!eria dizer, ea esperava '!e eestivessem visto todo o "!r$ '!e precisava, ver. Ea n(oestava ansiosa para passar mais tempo na compan$ia deAdear do '!e necessrio.

    odin assenti! com a ca"e#a em dire#(o ao rio. - ostariade !m po!co de g!a, min$a sen$ora7 E! posso ir "!scar!m copo dos tra"a$adores.-=

    - ;icaria m!ito grata, odin.-

    : "o"o de! a Adear !m sorriso. - 8(o &o&o'!e so"re mim'!ando e! me &or, - disse ee, - a menos '!e se1am "oascoisas.-

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    : "o"o troto! em dire#(o ao prédio, deixando Adear eEndredi passeando ao ongo da margem do rio. araramso" o a"rigo de !m carva$o grande e antigo em !msi+ncio constrangedor. As rvores apenas come#avam aorir e o ar estava Lpesado com o c$eiro.

    : o$ar de Endredi vag!eo! ao ongo do rio. erto dai, !mgr!po de meninos camponeses ria e sem s!cesso tentavamatirar em pssaros com pe'!enos arcos '!e pareciam serec$as de s!a pr3pria &a"rica#(o.

    @!ao &eizes e despreoc!pados pareciamN Ea o$o! paraAdear, em"rando dee nesta idade, em"ora ee tivessesido menos &eiz e certamente n!nca t(o despreoc!pado.

    Ee era ato agora, e imponente e distante. Ee $avia setornado o g!erreiro &orte, gi '!e ea sempre imaginara'!e seria. : g!erreiro '!e tin$a son$ado m!itas vezes viriaev- a de vota para o 6orde, para casa e ev-a em"oracom ee, até '!e ea perce"e! '!e ee a tin$a a"andonadopara sempre.

    S!a garganta cresce! apertada e ea voto! s!a aten#(opara os meninos.

    - :nde est se! cr!ci6xo7 -

    S!a perg!nta na /ng!a 5iking &ez a so"ressato!. S!a m(ovoo! para se! peito en'!anto ea perce"e! '!e ee estavao$ando para ea. - : cr!ci6xo7 E! ... e! n(o !so sempre.-

    - : se! pai de! a voc+7 - Ea "aan#o! a ca"e#a. - Merad*ce.-

    Ee viro!-se como se estivesse indo para deix-a . - 5oc+

    n(o dese1a sa"er como ea est7

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    - Endredi exigi!. Ea sa"ia o '!e Merad*ce tin$a sido paraee, "a", amiga, o primeiro amor de s!a 1!vent!de, ocora#(o e !ma traidora por se tornar a esposa de !m5iking e madrasta de Endredi. - Ea est "em e &eiz.-

    - E! n(o perg!ntei. E! s3 '!eria sa"er so"re o cr!ci6xo

    por'!e era de min$a m(e. Se! pai o ro!"o! - Usperas ec$eias de 3dio &oram s!as paavrasN

    - E o '!e o se! pai &ez em troca7 - Ea retr!co!. - 5oc+ podeter o cr!ci6xo. Devoverei. E depois voc+ pode dizer atodos a'!i '!e me! pai é !m adr(o. :! voc+ 1 disse7 :'!e é mais !ma mentira7 -

    Ee o$o! para ea, se!s "ios c$eios desen$ando !m risco

    apertado. - E! n(o disse mentiras.-- 8(o "an'!e o too ignorante comigo, Adear.-

    - E! n(o disse nada do me! tempo em s!a via.- Ea o$o!para ee com ceticismo= - 8em mesmo para )a*ard -7 - Eeé o

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    mesma tin$a sentido. 8a verdade, ea podia acreditar '!e&oi s3 pea eadade de Adear para com )a*ard '!e tin$apo!pado a vida de Gan!&.

    - E! n(o ter amor por n3rdicos n(o é nen$!m segredo, -contin!o! ee. - or '!e deveria ser7 5oc+ sa"e o '!e

    6zeram com o me! povo, a min$a &amiia.-- E! sei '!e me! pai te trato! como !m 6$o.- Ea n(o &ez

    nen$!m es&or#o para s!"1!gar a pontada de amarg!ra '!eo con$ecimento sempre de! a ea. - E! sei '!e &oi o se!pr3prio pai, '!e era !m traidor, '!e pago! para ter s!am(e morta. E! o!so dizer '!e voc+ es'!ece!-se de dizer-$es '!e n(o &oi apenas !m do povo de se! pai &oi morto,mas '!ando ee veio para min$a adeia em "!sca de voc+,

    ee e os se!s $omens a"ateram m!itos inocentes,m!$eres e $omens idosos. E ent(o ee estava indo paravender o resto de n3s, o! voc+ convenientementees'!ece! disto, tam"ém7-

    - Pem"ro-me de t!do. Especiamente o rosto de se! pai

    '!ando ee me disse '!e tipo de $omem era me! pai.- -

    5oc+ tin$a '!e sa"er, e assim &ez o se! povo.-

    - Ser '!e t/n$amos7 Ser '!e e! tin$a7 5oc+ espera '!e e!se1a grato por sa"er '!e o $omem '!e me gero!

    era !m traidor7 Se1a o '!e ee é, ee é o me! pai. MasEinar n(o penso! na necessidade de !m 6$o por !m pai,o! a eadade devida a !ma m(e. Ee estava t(ocompetamente certo de '!e ee sa"ia '!e a coisa certa a&azer.-

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    - Einar trato! voc+ como !m g!erreiro, Adear. 5oc+ tin$a'!e sa"er.-

    - Dese1ava '!e o se! pai n!nca tivesse c$egado a min$aadeia, - ee s!ss!rro! &ervorosamente, se!s o$os esc!rosc$eios de dor e raiva e, penso! ea, a c!pa. - E! gostaria

    '!e ee tivesse me deixado , como era s!posto. E!'!eria n!nca te- o con$ecidoN -

    S!as paavras a espeto! pro&!ndamente. - E e! '!eria '!evoc+ n(o &osse !m covarde '!ando se! pai evo!-me a se!sa(o para me est!prar. Mas voc+ n(o veio em me! socorro.5oc+ nem se'!er tento! me a1!darN -

    - erdoe me! atraso, min$a sen$oraN - rito! odin. Ee

    corre! até ees, !m copo de madeira em "r!ta na m(o. -5oc+ acredita '!e nen$!m dees tin$a ag!ma coisa para"e"er7 E! tive '!e ir para a ta"ernaN 4

    Endredi tento! sorrir para ee pacidamente, em"ora se!cora#(o contin!asse a "ater como se &osse expodir.;inamente, ea tin$a sido capaz de ac!sar Adear no rosto,para, dar voz a !m po!co da dor '!e ea a"rigava por tantotempoN

    Ea arrisco! !m o$ar para ee. Ee 6co! cas!amente, o se!peso em !m pé, os "ra#os cr!zados, o s!a express(oinescr!tve. Era como se ea n(o tivesse dito nada.

    En'!anto ees contin!aram a camin$ar através da "!r$,odin perce"e! '!e Endredi parecia desinteressada eAdear distra/do.

    odia certeza, '!e n(o tin$a sido o mais o'!az dacompan$ia, mas a m!dan#a repentina depois '!e ee

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    deixo!-os sozin$os 1!ntos era mais interessante. Adear$avia dito ago a ins!t-a7 Cavez, mas ea n(o parece!m!ito o&endida. 8(o ea parecia tri!n&ante, mas n(o t(o&eiz. E Adear7 Se! si+ncio n(o era nada m!ito incom!m,pois ee era !m s!1eito som"rio e siencioso na maioria dasvezes. Mas $o1e ee parecia pensativo.

    Ag!ma coisa tin$a acontecido entre os dois. Se a m!$er&osse mais atraente, ee podia imaginar '!e Adear '!etin$a dito ago ison1eiro '!e poderia ser interpretado como!ma tentativa de sed!#(o. A m!$er seria !m erro, é caro,para Adear sempre mantido onge de esposas de o!tros$omens. 8a verdade, os saxes pre&eriam criadas,servi#ais dispostas permitindo F odin m!ito, as c!stasdo g!erreiro.

    8o entanto, ag!ma coisa $avia m!dado entre os dois, 6na,ee &aria o poss/ve para desco"rir o '!+.

    odin n(o era o

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    !m novo par de c(es de ca#a. Adear n(o estava nocorredor.

    - E! con6o '!e voc+ estava satis&eita com a camin$adaontem, - :rdea disse, se!s "ios sorridentes e se!s o$osvis!aizando com vida c!riosidade '!e Endredi notara

     1 no primeiro dia.- ;i'!ei m!ito impressionada, - ea responde! com

    sinceridade. - Devo dizer '!e 6'!ei "astante s!rpresa comesco$a de escota de )a*ard,

    - :rdea responde!, &ranzindo a testa igeiramente. - Espero'!e o "o"o n(o &ae m!ito. Ee acredita-se ser "astantedivertido, !ma opini(o in1!sti6cada, se voc+ me perg!ntar,

    mas ent(o ee é &

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    - A$, e ac$o '!e ee era !ma vez &amoso por se!s versoso"scenos, - odin disse em voz ata de se! !gar a"aixo.- Oavia !m em partic!ar, ago so"re o 8in$o

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    - E! gostaria, - Endredi responde!. Ea devia ir para vercomo as m!$eres sax(s idavam com esta importantetare&a. >ma tece( comandava a si mesma, Oemi tin$aconseg!ido a coragem, o! s!a c!riosidade tin$a dominadose!s medos o s!6ciente para 1 ter se avent!rado t(oonge do pavi$(o de )a*ard. Ea &oi "astante desden$osa

    dos métodos saxes e modeos, mas Endredi s!speitava'!e era s3 por ca!sa da cren#a de '!e o tra"a$o, paraOemi '!a'!er o!tra pessoa devia ser in&erior.

    Endredi pre6ria ir sozin$a do '!e com :rdea, mas n(o$avia nen$!ma maneira de rec!sar sem &azer com '!eparecesse !m ins!to. Assim, ea se evanto! e espero! por:rdea seg!ir o exempo.

    As d!as m!$eres deixaram o sa(o. P &ora, o dia estava'!ente e a !midade no ar. A in$a a"aixo esc!ras n!vens no$orizonte prometiam c$!va no 6na do dia e Endrediesperava mais cedo o! mais tarde.

    : gap(o de teceagem era parte de !m gr!po de edi&/ciosapenas &ora dos m!ros da "!r$. Era ongo, de "aixaestr!t!ra, parte do '!a era !sado para armazenar a (avada. 8o interior, especiamente em !m dia t(o '!ente e

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    Era provavemente t(o "em '!e Oemi n(o $es podia&aar, caso contrrio ea n!nca &aria aceitar ta resposta emsi+ncio. Ea teria dito$es a todos como &azer se!tra"a$o, tam"ém.

    Oemi e os o!tros avistaram Endredi e :rdea. Oemi

    aceno! !ma sa!da#(o, mas as expresses das m!$ereseram consideravemente menos &avorveis. Easprovavemente n(o aco$eriam !m 5iking, mas ocon$ecimento &ez po!co para aiviar a tristeza '!e Endredisenti! '!ando vi! o desprezo em se!s o$os antes '!e eesvotassem para s!a tare&a. En'!anto eas contin!aram ao"servar as m!$eres, :rdea mexe!-sedescon&ortavemente mais perto. - or mais '!e e!

    n(o goste de ser o portador de ms not/cias, e! sinto '!e éme! dever dizer-$e '!e ten$o o!vido so"re !madeterminada

    sen$ora com '!em )a*ard &oi, digamos assim, m!itosimptica, tanto antes e depois de se!

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    8a verdade, se $avia ag!ma s!rpresa em t!do, &oi '!esentia t(o po!co. Ea se importava de maneira vaga, mascertamente n(o a pert!r"ava. Ea estava '!ase contentede pensar '!e )a*ard n(o a"andonaria a m!$erinteiramente.

    - Ser '!e esta sen$ora tem !m nome7 - :rdea penso!. -Gan!& n(o me contaria.-

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    Entendo - disse Endredi, agora s!speitava '!e a m!$er

    era !ma inven#(o madosa. - :"rigado pea in&orma#(o.

    5o! perg!ntar F )a*ard so"re esta m!$er.- sem nome

    :rdea parecia $orrorizada. - :$, e! n(o &aria isso, min$a

    sen$oraN Estes s(o apenas r!mores, voc+ sa"e. Cavez apenas &o&oca maiciosa, depois de t!do. E! n(o iria'!estionar )a*ard.-

    - 8(o -7 Endredi disse com !m sorriso, ea estavaconvencida. Adivin$o! corretamente. 8(o $avia amante.

    - Ent(o s!giro '!e voc+ manten$a tais "oatos maiciosos deo!trora consigo, para '!e voc+ n(o se1a ac!sada de

    ca

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    As m!$eres o$aram para ea, ag!mas com s!rpresa,o!tras com desprezo.

    - M!ito "em, ent(o. 83s n(o iremos.-

    - E! entendo por'!e as pessoas a'!i s!speitam de mim, écaro. E! mesmo ten$o '!e !tar para s!"1!gar, min$as

    s!speitas de Sax(os.-

    :rdea e os o!tros n(o 6zeram segredo de s!a s!rpresacom s!as paavras cont!ndentes.

    @!ando e! era menina, min$a adeia &oi destr!/da porsaxes, - Endredi contin!o!. 4>m "ando de saxes meevo! e as m!$eres e crian#as '!e n(o tin$a matado paras!a adeia. ;eizmente, conseg!i escapar.-

    - Saxes n(o se avent!rar em terras 5iking - :rdeaprotesto!. - Ees s3 se de&endem.-

    - Este "ando Sax(o &ez.-

    - Mas como poderiam m!$eres e crian#as escapar de !maadeia Sax( -7 o tom incréd!o de :rdea com"inava coma express(o nos rostos das o!tras m!$eres, e Endredi

    sa"ia '!e ees estavam todos pensando a mesma coisa.- 8(o &oi t(o di&/ci, - Endredi disse, deixando ag!ma medida

    de desprezo !ir em s!a voz. -

    Ees n(o ac$avam '!e n3s &ossemos incapaz de engan-os.Ees estavam errados.-

    - 5oc+ ... &oram voc+s-

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    - 5ioadas -7 :rdea teve a gra#a de r!"orizar a resposta

    &ranca de Endredi. - 8(o. Mas n(o por'!e !m sax(o "r!ta

    n(o pensasse nisso. E! "ati nee e &!gi. or esse tempo, os

    o!tros tin$am se ivrado. 83s ro!"amos !m "arco e

    navegamos para casa.-

    - C!do por si mesmas -7 :rdea perg!nto!, incréd!a. 4ramos m!$eres

    5ikings, - ea responde! simpesmente.-

    :$, é caro. Mas voc+ n(o teve nen$!ma a1!da na adeia7 -

    Endredi $esito! e depois responde!= - 8(o. 8o entanto, issoest no passado. Esto! determinada a &azer !ma