marcos bagno a desconstruÇÃo do preconteito linguÍstico capÍtulo iii pontos i e ii

19
Marco s Bagno A DESCONSTRUÇÃO DO PRECONTEITO LINGUÍSTICO CAPÍTULO III PONTOS I E II

Upload: internet

Post on 17-Apr-2015

112 views

Category:

Documents


4 download

TRANSCRIPT

Page 1: Marcos Bagno A DESCONSTRUÇÃO DO PRECONTEITO LINGUÍSTICO CAPÍTULO III PONTOS I E II

Marcos Bagno

A DESCONSTRUÇÃO DO PRECONTEITO

LINGUÍSTICO

CAPÍTULO III

PONTOS I E II

Page 2: Marcos Bagno A DESCONSTRUÇÃO DO PRECONTEITO LINGUÍSTICO CAPÍTULO III PONTOS I E II

Crise no Ensino / Falta de Recurso Didático

Analfabetismo

Português é difícil?

Preconceito Sociolingüístico

Constrangimento, Punição e Incompetência.

Brasil, mostra a Tua Cara!

Variações Lingüísticas Regionais

MEC

Atividade Social => A Língua

Auto Estima Lingüística

Música “Preconceito Lingüístico” Isabela Moraes

TOPICALIZANDO...

RECONHECIMENTO DA CRISE MUDANÇA DE ATITUDE

Page 3: Marcos Bagno A DESCONSTRUÇÃO DO PRECONTEITO LINGUÍSTICO CAPÍTULO III PONTOS I E II

QUAL A ORIGEM DA CRISE?

Page 4: Marcos Bagno A DESCONSTRUÇÃO DO PRECONTEITO LINGUÍSTICO CAPÍTULO III PONTOS I E II

DESCONSTRUÇÃO DO PRECONCEITO

Segundo o autor Marcos Bagno, o problema está no modo como a escola ensina português e no uso da gramática normativa, que delimita o “certo e o errado”, enaltecendo o dialeto culto.

No Brasil falta uma “Política Oficial Linguística”, que lute pelos direitos linguísticos dos falantes de línguas minoritárias.

Analfabetismo – o IBGE divulgou um alto índice de analfabetos funcionais, classificação as pessoas que frequentaram a escola por um período insuficiente para desenvolver plenamente suas habilidades de leitura e redação.

Afinal, português é difícil? Essa pergunta surgiu do velho preconceito de que o “brasileiro não

sabe português”!

Page 5: Marcos Bagno A DESCONSTRUÇÃO DO PRECONTEITO LINGUÍSTICO CAPÍTULO III PONTOS I E II

FUNÇÃO DA LINGUAGEM

A função da linguagem é transmitir uma informação, emoções, anseios, sendo também usada com a intenção de influenciar ou convencer.

A língua é inata, ela é parte constitutiva da identidade individual de cada ser humano. A fala é o uso da língua na particularidade de cada pessoa. O indivíduo é muito mais que mero usuário da língua.

O que a fala conceitual diria com clareza, as figuras de linguagem dissimulam e dizem ao mesmo tempo em que parecem exprimir o diverso. Para o bom entendedor, entretanto, meio ponto é letra, diz o ditado popular (Haroldo de Campos).

Page 6: Marcos Bagno A DESCONSTRUÇÃO DO PRECONTEITO LINGUÍSTICO CAPÍTULO III PONTOS I E II

PRECONCEITO SOCIOLINGUÍSTICO

O autor Bagno conclui: “na verdade o que está sendo avaliado não é a língua, mas sim a pessoa que faz uso dela”.

Na conclusão de Stella Maris, numa sociedade como a brasileira, o uso da língua está associada a classe social.

Os falantes letrados detectam menos erros crassos na fala de pessoas de sua mesma origem social.

O que ocorre na verdade, é que a maioria das pessoas não cultiva, nem desenvolve sua habilidade lingüística.

Page 7: Marcos Bagno A DESCONSTRUÇÃO DO PRECONTEITO LINGUÍSTICO CAPÍTULO III PONTOS I E II

CONSTRANGIMENTO

Page 8: Marcos Bagno A DESCONSTRUÇÃO DO PRECONTEITO LINGUÍSTICO CAPÍTULO III PONTOS I E II

Constrangimento e Punição

As pessoas que não fazem uso da norma culta são consideradas seres inferiores e dotados de baixo nível de inteligência.

O autor afirma que o professor que corrige o aluno, interrompe o fluxo natural de sua expressão e comunicação, como isso, não permite que esse sujeito desenvolva suas habilidades lingüísticas, criando assim, um sentimento de incompetência, o que vai desencadear em evasão escolar.

Segundo o pensamento de Telma Weisz, especialista em Psicologia Escolar, quando a criança chega a escola na fase de alfabetização, o seu nível de compreensão depende das possibilidades prévias de contato com o mundo da escrita. Apesar de uma classe ter alunos em diferentes estágios de conhecimento, todos podem aprender.

Page 9: Marcos Bagno A DESCONSTRUÇÃO DO PRECONTEITO LINGUÍSTICO CAPÍTULO III PONTOS I E II

INFLUÊNCIA CULTURAL

Page 10: Marcos Bagno A DESCONSTRUÇÃO DO PRECONTEITO LINGUÍSTICO CAPÍTULO III PONTOS I E II

INFLUÊNCIA DA COLONIZAÇÃO

A formação cultural brasileira ocorreu durante os séculos de colonização, e reflete os vários povos que constituem a demografia do nosso país.

Como resultado dessa miscigenação e convivência entre povos indígenas, europeus, africanos, asiáticos, árabes, etc., a cultura pode ser definida como um conjunto formado pelas diferentes línguas, crenças, hábitos, pensamentos e arte de cada povo.

Para Nildete Silva, a causa da variação lingüística do Brasil, está ligada ao tipo de colonização que determinada região foi exposta, daí os reflexos, que são indiscutíveis.

Page 11: Marcos Bagno A DESCONSTRUÇÃO DO PRECONTEITO LINGUÍSTICO CAPÍTULO III PONTOS I E II

FORMAÇÃO CULTURAL

Page 12: Marcos Bagno A DESCONSTRUÇÃO DO PRECONTEITO LINGUÍSTICO CAPÍTULO III PONTOS I E II

BRASIL, MOSTRA A TUA CARA!

“Questionando certas explicações dadas pela gramática normativa e valorizando o seu próprio saber linguístico.”

Page 13: Marcos Bagno A DESCONSTRUÇÃO DO PRECONTEITO LINGUÍSTICO CAPÍTULO III PONTOS I E II

NordestinasCariocasPaulistasSulista

VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS REGIONAIS

Variações Urbanas

Investigar o que pertence de fato à gramática do Português BRASILEIRO contemporâneo.

Page 14: Marcos Bagno A DESCONSTRUÇÃO DO PRECONTEITO LINGUÍSTICO CAPÍTULO III PONTOS I E II

MEC

“NÃO SE PODE MAIS INSISTIR NA IDEIA DE QUE O MODELO

DE CORREÇÃO ESTABELECIDO PELA

GRAMÁTICA TRADICIONAL SEJA O NÍVEL PADRÃO DE

LÍNGUA OU QUE CORRESPONDA À VARIEDADE LINGUÍSTICA DE PRESTÍGIO.”

Page 15: Marcos Bagno A DESCONSTRUÇÃO DO PRECONTEITO LINGUÍSTICO CAPÍTULO III PONTOS I E II

Língua Falada - Atividade social (precisamos do Outro)

Língua Escrita - Norma “Culta” / Escrita (Gramática)

“A língua é uma ferramenta que nós criamos exatamente enquanto vamos usando ela.”

Marcos Bagno

A LÍNGUA É UMA ATIVIDADE SOCIAL

Page 16: Marcos Bagno A DESCONSTRUÇÃO DO PRECONTEITO LINGUÍSTICO CAPÍTULO III PONTOS I E II

Ponto de Vista Teórico

RePetir

X

ReFletir

Ponto de Vista Prático

Reproduzir

X

Produzir

ELEVAÇÃO DA AUTO ESTIMA LINGUÍSTICA

Page 17: Marcos Bagno A DESCONSTRUÇÃO DO PRECONTEITO LINGUÍSTICO CAPÍTULO III PONTOS I E II

PRECONCEITO LINGUÍSTICOPOR ISABELA MORAES

Para Refletir...“Não permito que a gramática estragada me atinja sem um mero objetivo. Não aceito sua questão analisada nem com mil razões que justifiquem isso. Eu aqui é que não escreverei mais nada, pois quem manda antes em um julgamento é a forma de como o pronunciamento absolverá a vítima palavra.”

Page 18: Marcos Bagno A DESCONSTRUÇÃO DO PRECONTEITO LINGUÍSTICO CAPÍTULO III PONTOS I E II
Page 19: Marcos Bagno A DESCONSTRUÇÃO DO PRECONTEITO LINGUÍSTICO CAPÍTULO III PONTOS I E II

O Preconceito Linguístico Autor: Marcos Bagno

Capitulo III

Reconhecimento da Crise e

Mudança de Atitude

Trabalho realizado por:

Ana Amélia Rodrigues M. Martins&

Aurelina Cristina dos Reis Fonseca

Cultura, Escola e Linguagem.

Professora: Glaucia Vianna

Instituto Nacional de Educação de

Surdos

Departamento de Ensino Superior.

Curso

Bilíngue de Pedagogia.