1Maço de 2015Metalúrgicos de Itu e Região

Sindicato dos Metalúrgicos de Itu e Região 65 anos de conquistas. 1950-2015

Ano 65 - Edição 192 Gratuito www.metalurgicosdeitu.com.br

Março de 2015

Comunicado MABE Extrato de Rendimentos Imposto de Renda

A direção do Sindicato comunica a todos os (as) ex-empre-gados (as) da Mabe Brasil Eletrodomésticos Ltda-Itu, que já se encontra em nossa sede os extratos de rendimentos no ano de 2014, necessários à Declaração de Imposto de Renda.

Os extratos podem ser retirados no horário comercial, das 08h30min às 12h00min e das 13h00min às 17h00min, de terça a sexta-feira.

Nas segundas-feiras os extratos podem ser retirados no horá-rio das 08h30min às 12h00min e das 13h00min às 18h30min.

Na impossibilidade do comparecimento, os extratos também podem ser retirados pelo pai e mãe, mediante comprovação do grau de parentesco.

Obs. Todos (as) ex-empregados (as) que não retiraram os ex-tratos do ano de 2013, estes também estão disponíveis e, devem ser solicitados no ato da retirada do extrato de 2014.

Reclamatórias Trabalhistas: A Secretaria de Assuntos Jurídicos informa a todos (as) os

(as) Reclamantes que as reclamatórias trabalhistas propostas no ano de 2013, em razão do fechamento da empresa no municí-pio de Itu, estão em andamento, em sua maioria, já em fase de Recurso de Revista junto ao Tribunal Superior do Trabalho e, destaca a importância do acompanhamento processual pelo (a) próprio (a) Reclamante.

Nesse sentido, àqueles (as) Reclamantes que ainda não soli-citaram junto a Secretaria de Assuntos Jurídicos o número de sua reclamatória trabalhista, pode fazê-lo, desde que compare-ça pessoalmente. Além do número da reclamatória trabalhista, se necessário, os (as) Reclamantes receberão as instruções ne-cessárias para acessar o site do Tribunal.

Recuperação Judicial:A Mabe depositou a última parcela dos 40% (quarenta) por

cento dos depósitos fundiários, no dia 04 de março de 2015, o Juízo da 2ª Vara Cível da Comarca de Sumaré - Foro Distrital de Hortolândia, reiterou a determinação a Caixa Econômica Fede-ral (CEF) para que emita as guias de pagamento, sob pena de multa diária no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais).

Importa destacar que todos os (as) ex-trabalhadores (as) da Mabe-Itu, que tem procurado nossa sede, tem recebido as in-formações existentes, assim, a direção do Sindicato reitera que não passa informações processuais por telefone, e reitera o compromisso assumido de comunicar a todos (as), tão logo haja noticias relevantes, em especial, em relação ao Processo de Recuperação Judicial.

Show de bola na abertura do XVIII Campeonato de Futsal dos

Metalúrgicos de Itu e Região

Na manhã do domingo, dia 8 de março, foi realizado no CRM (Centro Recreativo dos Metalúrgicos) o início do XVIII Campeonato de Futsal dos Metalúrgicos de Itu e Região.

As equipes Siadrex, IFC Cobrecom, Bravox, Itu Bombas, Leoni B, Avlis Haws, Pentair Taunus e SAPA disputaram as partidas e realizaram um belíssimo show de bola.

A previsão e que o campeonato siga até o mês de maio, com partidas sendo realizadas aos domingos à partir das 8h.

Para o secretário de organização e coordenador do espor-te do Sindicato, está é uma oportunidade dos associados e famíliares se descontraírem e se integrarem. “Durante o campeonato, as famílias passam horas de descontração, torcem pelos amigos e familiares, além de fazerem no-vos amigos. Esse é o objetivo do campeonato, o entrete-nimento e a amizade entre os associados e dependentes,” explica Adão Pereira de Brito, secretário de organização.

Direito do TrabalhadorNa coluna “Nossas Conquistas, Nossos Direitos” desta

edição, continuaremos com o artigo referente as Ausên-cias Justificadas no Trabalho, elaborado pelo departa-mento jurídico do Sindicato dos Metalúrgicos de Itu e Região.

Página 2

Março: Mês da MulherNo mês de março, é comemo-

rado o Dia Internacional da Mulher. Nesta edição traze-mos matérias especiais que abordam temas voltados es-pecificamente ao direito da mulher.

Confira nas páginas 3 e 4.

No rad

M

2 Março de 2015 Metalúrgicos de Itu e Região

Boletim informativo do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias e Oficinas Metal., Mec., de Materiais Elétricos e Eletrônicos, Siderúrgicas, Fundi-dos, Automobilísticas, Autopeças e Aeroespacial de Itu, Porto Feliz, Boituva e Cabreúva.. Secretário de Imprensa: Jorge Luís Benedito de Jesus - Res-ponsabilidade: Dorival Jesus do Nascimento Júnior - Presidente e diretoria do Sindicato - Circulação na categoria metalúrgica. - Impressão: Gráfica Taiga. - Tiragem: 11.000 - e-mail para contato: imprensa@metalurgicosdeitu.com.br - Jornalista e Diagramação Tadeu Eduardo Italiani - Mtb 47.674 . Endereço da Sede: Rua Euclides da cunha n.º 127 - Centro – Itu / SP - Cep.: 13.300-015 Fone: (11) 4022-1446 -Subsede Cidade Nova: Rua Joaquim Delfino da Silva, 250 - Jardim Europa - fone (11) 4013-2027 - Subsede em: Porto Feliz Rua Conselheiro Manoel Dias de Toledo - nº394 B. Cidade Jardim fone (15) 3261-1880 / Boituva Rua Professor José Atala Júnior n.º 281 – Centro - fone (15) 3263-2266 / Cabreúva Rua Guaxinduva n.º 103 Bairro Jacaré - fone (11) 4529-4060.

NOSSAS CONQUISTAS, NOSSOS DIREITOSAusências Justifi cadas no Trabalho - Parte II

Fundição e Sindisider). Nota1: Os Grupos 3; 8; Fundição e Sindisider ressalvam o não paga-mento quando o documento puder ser obtido em dia não útil. Nota2: Os Grupos 10 e Estam-paria não tem esta garantia.

Doação Voluntária de Sangue: 1 (um) dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho (Grupos: 2; 3; 8; 10; Fundição; Estamparia e Sindisider).

Inscrição Eleitoral: 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos ter-mos da lei respectiva (Grupos: 2; 3; 8; 10; Fun-dição; Estamparia e Sindisider).

Serviço Militar: ausência justificada desde a incorporação, até a baixa. Para os trabalha-dores que estiverem servindo o Tiro de Guer-ra, havendo coincidência entre a prestação do Tiro de Guerra e o horário de trabalho, as horas serão abonadas, também nos caso de plantão noturno no serviço militar, o trabalhador será dispensado no dia seguinte, tendo as horas abonadas (Grupos: 3; 8; Fundição; Estamparia e Sindisider). Nota1: o Grupo 10 assinala que o trabalhador não sofrerá descontos em relação ao DSR, e de feriados respectivos. Nota2: para o Grupo 2 a ausência justificada é pelo período de tempo em que o trabalhador tiver de cum-prir as exigências do Serviço Militar referidas na letra c do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar).

Comparecimento ao Judiciário: pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que com-parecer a juízo (Grupos: 2; 3; 8; 10; Fundição; Estamparia e Sindisider).

Representante Sindical: pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de re-presentante de entidade sindical, estiver parti-cipando de reunião oficial de organismo inter-nacional do qual o Brasil seja membro (Grupos: 2; 3; 8; 10; Fundição; Estamparia e Sindisider).

Internação Hospitalar1: 1 (um) dia nos ca-sos de internação hospitalar do cônjuge ou

Licença em Caso de Aborto: em caso de aborto espontâneo, a empregada que obti-ver licença médica por período superior as 2 (duas) semanas previstas no artigo 395 da CLT, não terá prejuízo à função e/ou ao di-reito de férias (Grupos: 3; 8). Nota1: o Grupo Fundição assinala que em caso de aborto es-pontâneo, a empregada que obtiver licença médica por período superior as 2 (duas) se-manas previstas no artigo 395 da CLT, não terá prejuízo em relação à função. Nota2: em caso de aborto espontâneo, a empregada terá direito a licença de 2 (duas) semanas, sem prejuízo da remuneração e da função (Gru-pos 2; 10; Estamparia e Sindisider)

Abono de Faltas ao Estudante: serão abo-nadas as faltas do (a) empregado (a) para a prestação de exames, desde que em esta-belecimento de ensino oficial, autorizado ou reconhecido, pré-avisado o empregador com no mínimo 48h00min de antecedên-cia e comprovação posterior. Esta garantia é extensiva a 1 (uma) prova do ENEM e aos exames vestibulares, limitados, porém, às 4 (quatro) primeiras inscrições (Grupo: 2). No-ta1: os Grupos 3 e 10 ampliam para 5 (cinco) as inscrições para os vestibulares. Nota2: os Grupos 8 e Fundição limitam em 3 (três) as inscrições para os vestibulares. Nota3: o Gru-po da Estamparia amplia o prazo para comu-nicação e 48h00min para 72h00min, porém, limita em 2 (duas) as inscrições para os ves-tibulares. Nota4: o Grupo Sindisider mantém o prazo de comunicação em 48h00min, po-rém, limita em 2 (duas) as inscrições para os vestibulares.

Obtenção de Documentos: A ausência necessária para a obtenção de documentos legais, não será considerada para efeito de desconto do DSR e feriados da semana res-pectiva, férias e 13º salário (Grupos: 2; 3; 8;

companheiro (a), desde que coincidente com a jornada de trabalho e, mediante comprova-ção (Grupos: 2; 3; 8; 10; Estamparia e Sindi-sider). Nota: O Grupo: Fundição não tem esta garantia.

Internação Hospitalar2: na impossibilida-de do cônjuge ou companheiro (a) efetuar a internação de filho (a), a ausência durante a jornada normal de trabalho, esta não será considerada para efeito de desconto do DSR, feriado, férias e 13º salário (Grupos: 8; 10; Estamparia e Sindisider). Nota: Os Grupos: 3 e Fundição não tem esta garantia.

Acompanhamento e Internação; Consulta e/ou Reunião Escolar: havendo a necessidade de acompanhamento em consultas médias ou na internação de filho (a), inclusive daqueles com deficiência e que exigem cuidados per-manentes, ou para comparecimento à escola do (a) filho (a), desde que comprovadamente solicitada em papel oficial da escola, quan-do houver a impossibilidade do cônjuge ou companheiro (a) atender estas necessidades, a ausência não será descontada para qual-quer fim, até o limite de 3 (três) eventos por ano, incluindo internações, consultas médi-cas e reuniões escolares. Neste caso, serão abonadas apenas as horas comprovadamen-te gastas com as internações, consultas mé-dicas e reuniões escolares. Se ultrapassado o limite de 3 (três) eventos e, exclusivamente para o caso de internações, a ausência não será considerada para efeito de desconto do DSR, feriado, férias e 13º salário, desde que não seja possível o comparecimento do (a) cônjuge ou do (a) companheiro (a) (Grupo: 2). Nota: Os Grupos: 3; 8; 10; Fundição; Es-tamparia e Sindisider não tem esta garantia.

(Continua na próxima edição. Versão completa no site: www.metalurgicosdeitu.com.br)

EDITAL DE CONTRIBUIÇÃO SINDICALEXERCÍCIO DE 2015

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias e Oficinas Metalúrgicas, Mecânicas, de Materiais Elétricos e Eletrônicos, Siderúrgicas, Fundidos, Automobilísticas, Au-topeças e Aeroespacial de Itu, Porto Feliz, Boituva e Cabreúva, com base territorial nos municípios de Itu, Porto Feliz, Boituva e Cabreúva, faz saber aos que o virem ou dele tiverem conhecimento, especialmente as empresas ligadas aos seguimentos mencionados abaixo, que a CONTRIBUIÇÃO SINDICAL de que trata o artigo 578 e seguintes do Capítulo III do Título V da Consolidação das Leis do Trabalho e Inciso IV do artigo 8o da Constituição Federal, devida a este Sindicato, deverá ser descon-tada dos seus empregados, na folha de pagamento do mês de março o valor equiva-lente a um dia de serviço. Compreende-se na remuneração do empregado para todos os efeitos legais, além do salário base, as gratificações, prêmios, abonos, adicionais, comissões e outras vantagens pagas aos empregados naquele mês. Dessa forma, será considerado como salário de um dia de trabalho para fins do mencionado desconto: a) a importância equivalente a 1/30 avos do salário mensal ajustado, se o empregado for mensalista; b) a importância de 1/30 avos, da quantia recebida no mês anterior, se a remuneração for paga por tarefa, empreitada ou comissão; c) a importância equivalente ao salário de um dia de 8 horas, para diaristas e horistas. A Contribuição Sindical descontada nessa forma deverá ser recolhida na Caixa Econômica Federal ou rede bancária autorizada até o dia 30 de abril de 2015. Após o recolhimento, uma cópia da guia deverá ser entregue na sede deste Sindicato acompanhada de uma relação contendo os nomes, cargos e remuneração de todos os empregados dos quais a contribuição sindical foi descontada. Por outro lado, lembramos que o não recolhi-mento da Contribuição Sindical dentro do prazo estabelecido sujeitará a empresa às penalidades constantes do artigo 600 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT – incidentes sobre o valor original que deveria ser recolhido na data de vencimento até o dia de sua efetiva quitação, independentemente das sanções de cobrança judi-cial, conforme o caso, e na forma da legislação em vigor. São representadas por este sindicato as seguintes categorias profissionais: Indústrias e Oficinas Metalúrgicas, Mecânicas, de Materiais Elétricos e Eletrônicos, Siderúrgicas, Fundidos, Automobi-lísticas, Autopeças e Aeroespacial.

Itu, 27 de fevereiro de 2015 Dorival Jesus do Nascimento Júnior

Presidente

3Maço de 2015Metalúrgicos de Itu e Região

08 de Março Dia Internacional da MulherNão podemos nos esquecer de que o

dia 08 de março não é uma data apenas para se comemorar, mas também para, especialmente, debater o papel da mu-lher na sociedade atual.

Muito foi conquistado a partir do dia 08 de março de 1857, data em que 129 (cento e vinte e nove) operárias de uma tecelagem na cidade de Nova Iorque fo-ram trancadas e assassinadas dentro da fábrica, que foi incendiada por defla-grarem uma greve, ocuparam a fábrica e reivindicaram melhores condições de trabalho, tais como, redução da jor-nada diária para 10h00min (as fábricas exigiam 16h00min de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até 1/3 (um terço) do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

Somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidi-do que o dia 08 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em ho-menagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela Organização das Na-ções Unidas (ONU).

No Brasil, apenas com a Revolução Industrial de 1930 surgiu uma nova era para as trabalhadoras, até esta data, o trabalho feminino não tinha qualquer proteção especial, foi então expedido o Decreto nº. 24.417-A de 17.05.1932, a primeira lei que estabeleceu normas para as mulheres tra-balhadoras nas indústrias e no comércio.

Atualmen-te, a proteção

ao trabalho da mulher é assegurada pela Constituição Federal, em leis esparsas e na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em seus artigos 372 a 401.

Nesse sentido, sobre a duração e condi-ções do trabalho da mulher, a Constituição Federal de 1988 igualou homens e mulhe-res em direitos e deveres dando ênfase à proteção do mercado de trabalho da mu-lher, proibindo a discriminação quanto a salários, funções e no processo seletivo em razão de sexo, idade, cor ou estado civil (CLT, artigos 372/373).

No mesmo sentido, todas as Convenções Coletivas de Trabalho da categoria (Grupos 02; 03; 08; 10; Fundição; Estamparia e Sin-disider), tratam diretamente e de forma iso-nômica da questão salarial, das condições de trabalho e das garantias, para todos (as) os (as) trabalhadores (as) sem distinção, portanto, neste, vamos abordar apenas as questões especificadas ao trabalho da mu-lher metalúrgica.

Da Discriminação: No ato da contratação, a exigência do empregador da realização de testes, exame, perícia, laudo, atestado, declaração ou qualquer outro procedimen-to relativo à esterilização ou a estado de gravidez, caracteriza crime de discrimi-nação contra a mulher (Lei no. 9.799 de 26.05.199).

Quanto às atividades perigosas e insalu-bres, a Constituição já não veda o trabalho em subterrâneos, minerações em subsolo, pedreiras e obras de construção pública e particular. Assim, a mulher pode trabalhar em locais perigosos, insalubres ou penosos, mesmo em postos de gasolina, como vem ocorrendo.

Ao empregador será vedado empregar a mulher em serviço que demande o empre-go de força muscular superior a 20 kg para o trabalho contínuo, ou de 25 kg para o trabalho ocasional. Entretanto, se esse tra-balho for feito por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, de carros de mão

ou quaisquer aparelhos mecânicos, ha-verá permissão legal.

A Convenção nº. 136 da Orga-nização Internacional do Tra-

balho (OIT), de 1971, ratificada pelo

Brasil em 24.03.1993, trata da proteção contra os riscos de intoxicação provo-cados por benzeno, proibindo o traba-lho das mulheres grávidas e em estado de amamentação em locais em que haja exposição ao benzeno.

Dentre outros, os direitos e garantias à mulher metalúrgica, em especial, no que se refere a: creche e auxílio-creche; licença maternidade, inclusive à mãe adotante; garantia de emprego e salário; amamentação; salário maternidade; li-cença em caso de aborto; garantias de emprego à empregada que sofrer abor-to espontâneo (natural); necessidades higiênicas; exames preventivos; inter-nação do filho, do cônjuge ou compa-nheiro; cirurgia do filho e/ou cônjuge; abono de falta à mãe; licença em situa-ção de violência doméstica ou familiar, estão sendo publicados nos informati-vos mensais da categoria e podem se acompanhados na integra pelo nosso site www.metalurgicosdeitu.com.br.

Mesmo com todos os avanços, as mu-lheres ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência mascu-lina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional, há muito por fazer, a luta para tentar diminuir e, quem sabe um dia termi-nar, com o preconceito e a desvaloriza-ção da mulher continua e, é de todos e todas.

Segundo a ONU - Organização das Nações Unidas os direitos das mulhe-res são 12:

1. Direito à vida;2. Direito à liberdade e a segurança

pessoal;3. Direito à igualdade e a estar livre

de todas as formas de discriminação;4. Direito à liberdade de pensamento;5. Direito à informação e a educação;6. Direito à privacidade;7. Direito à saúde e a proteção desta;8. Direito a construir relacionamento

conjugal e a planejar sua família;9. Direito à decidir ter ou não ter fi-

lhos e quando tê-los;10. Direito aos benefícios do progres-

so científico;11. Direito à liberdade de reunião e

participação política;12. Direito a não ser submetida a tor-

turas e maltrato.

ções Unidas (ONU).No Brasil, apenas com a Revolução

Industrial de 1930 surgiu uma nova era para as trabalhadoras, até esta data, o trabalho feminino não tinha qualquer proteção especial, foi então expedido o Decreto nº. 24.417-A de 17.05.1932, a primeira lei que estabeleceu normas para as mulheres tra-balhadoras nas indústrias e no o o o comércio.

Atualmen-te, a proteção

26.05.199).Quanto às atividades perigosas e insalu-

bres, a Constituição já não veda o trabalho em subterrâneos, minerações em subsolo, pedreiras e obras de construção pública e particular. Assim, a mulher pode trabalhar em locais perigosos, insalubres ou penosos, mesmo em postos de gasolina, como vem ocorrendo.

Ao empregador será vedado empregar a mulher em serviço que demande o empre-go de força muscular superior a 20 kg para o trabalho contínuo, ou de 25 kg para o trabalho ocasional. Entretanto, se esse tra-balho for feito por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, de carros de mão

ou quaisquer aparelhos mecânicos, ha-verá permissão legal.

A Convenção nº. 136 da Orga-nização Internacional do Tra-

balho (OIT), de 1971, ratificada pelo

diminuir e, quem sabe um dia termi-nar, com o preconceito e a desvaloriza-ção da mulher continua e, é de todos etodas.

Segundo a ONU - Organização das Nações Unidas os direitos das mulhe-res são 12:

1. Direito à vida;2. Direito à liberdade e a segurança

pessoal;3. Direito à igualdade e a estar livre

de todas as formas de discriminação;4. Direito à liberdade de pensamento;5. Direito à informação e a educação;6. Direito à privacidade;7. Direito à saúde e a proteção desta;8. Direito a construir relacionamento

conjugal e a planejar sua família;9. Direito à decidir ter ou não ter fi-

lhos e quando tê-los;10. Direito aos benefícios do progres-

so científico;11. Direito à liberdade de reunião e

participação política;12. Direito a não ser submetida a tor-

turas e maltrato.

4 Março de 2015 Metalúrgicos de Itu e Região

Lei Maria da Penha: importante

instrumento de defesa da mulherOs números de violência a mulheres são

impressionantes: mais de 30 mil casos em um semestre. Na maioria absoluta, as víti-mas têm relação afetiva com o agressor.

A Lei Maria da Penha existe para prote-ger as mulheres. As vítimas de agressões domésticas são amparadas pela Lei Maria da Penha. Depois de fazerem o registro, elas podem pedir as medidas proteti-vas como o afastamento do agressor, por exemplo.

A lei foi sancionada em 2006 e é reco-nhecida pelas Nações Unidas como uma das três melhores legislações do mundo no enfrentamento à violência contra a mu-lher. Mas tem um artigo muito importan-te que ainda não é colocado em prática. É o artigo 14 que cria facilidades para as mulheres, concentrando no mesmo lugar todas as ações a que elas têm direito.

O Instituto de Pesquisa Econômica Apli-

cada (IPEA) avaliou o impacto da Lei Ma-ria da Penha nas taxas de homicídios de mulheres. A lei prevê medidas de proteção à vítima, aumento da pena para o agressor e o aperfeiçoamento de mecanismos da Justiça em casos de violência doméstica.

Desde 2006, quando a Lei Maria da Pe-nha foi sancionada, o número de mulhe-res mortas dentro de casa se manteve es-tável. São 5,43 óbitos para cada 100 mil mulheres. O IPEA acredita que esse nú-mero seria hoje cerca de 10% maior sem a aplicação da lei.

A lei garantiu mais assistência social para as mulheres, preservou os direitos patrimoniais delas, aperfeiçoou o atendi-mento da Justiça e criou regras mais duras para punir o agressor.

O estudo também concluiu que a maior parte das vítimas é negra, tem entre 20 e 39 anos, baixa escolaridade.

“Nós, mulheres, re-

presentamos a maio-

ria da população, e

somos mãe da outra

metade, ainda sim,

apenas 56,6% es-

tão inclusas no

mercado de tra-

balho, média dis-

tante dos 80,1%

dos homens. E

apesar do opos-

to acontecer no

ensino universitá-

rio, no qual elas têm

58,1% de participação, contra 41,8%

dos homens, ainda sim as trabalha-

doras continuam ganhando menos.

No ramo metalúrgico essa realidade

do mundo do trabalho não é diferente,

no entanto, temos que comemorar um

dado: o aumento da nossa participa-

ção no setor.

Do total de 2,439 milhões de tra-

balhadores metalúrgicos no Brasil,

464.140 são mão de obra feminina,

isso representa 19%; no Estado de São

Paulo somos 43,7 mil (16,69%).Os da-

dos são da Subseção do Departamen-

to Intersindical de Estudos Estatísticos

e Socioeconômicos) da CNM/CUT e

FEM-CUT/SP.

Assim como o crescimento da nossa

participação no mercado de trabalho

é importante, é fundamental também

no movimento sindical. Este desafio foi

colocado pela nossa Central, a CUT,

que agora em 2015 no seu Congresso,

aprovará a paridade. Tanto as CUTs

estaduais como a nacional deverão

implementar em sua direção a parti-

cipação efetiva de 50% de mulheres.

A CUT foi a primeira Central sindi-

cal a implementar a cota de gênero de

30% que foi essencial para garantir a

voz e o poder das mulheres, diante de

um universo predominantemente ma-

chista.

Agora, com o desafio da paridade

vamos escrever um novo capítulo nes-

ta história.”

Andréa Ferreira Souza.

Metalúrgica no ABC e

Secretária da Mulher da

FEM-CUT/SP.

Mensagem para as Mulheres Metalúrgicas

“Nós“Nós

preseprese

ria dria d

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Informe da Secretaria de Saúde do Sindicato dos Metalúrgicos de Itu e Região

Previna-se contra a Dengue, ela não escolhe suas vítimas

A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família Fla-viridae e é transmitida, no Brasil, através do mosquito Aedes Aegypti. Atualmente, a den-gue é considerada um dos principais proble-mas de saúde pública de todo o mundo.

Existem quatro tipos de dengue, já que o vírus causador da doença possui quatro soro-tipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A den-gue é conhecida no Brasil desde os tempos de colônia. O mosquito Aedes Aegypti tem origem africana. Ele chegou ao Brasil junto com os navios negreiros, depois de uma lon-ga viagem de seus ovos dentro dos depósitos de água das embarcações.

A ação mais simples para prevenção da dengue é evitar o nascimento do mosquito, já que não existem vacinas ou medicamen-tos que combatam a contaminação. Para isso, é preciso eliminar os lugares que eles esco-lhem para a reprodução.

A regra básica é não deixar a água, princi-palmente limpa, parada em qualquer tipo de recipiente.

Então, a dica é manter recipientes, como caixas d’água, barris, tambores tanques e cis-ternas, devidamente fechados. E não deixar água parada em locais como: vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, ca-naletas, blocos de cimento, urnas de cemité-rio, folhas de plantas, tocos e bambus, bura-cos de árvores, além de outros locais em que a água da chuva é coletada ou armazenada.

Geralmente, os sintomas da dengue iniciam de uma hora para outra e dura entre 5 a 7 dias. A pessoa infectada tem febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscu-lar e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor ab-dominal (principalmente em crianças), entre outros sintomas.

O tratamento da dengue requer bastante re-pouso e a ingestão de muito líquido, como

água, sucos naturais ou chá. No tratamen-to, também são usados medicamentos anti-térmicos que devem recomendados por um médico.

É importante destacar que a pessoa com dengue NÃO pode tomar remédios à base de ácido acetil salicílico, como AAS, Melhoral, Doril, Sonrisal, Alka-Seltzer, Engov, Cibale-na, Doloxene e Buferin. Como eles têm um efeito anticoagulante, podem promover san-gramentos.

O doente começa a sentir a melhorar cerca de quatro dias após o início dos sintomas da dengue, que podem permanecer por 10 dias.

É preciso ficar alerta para os quadros mais graves da doença. Se aparecerem sintomas, como dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, tonturas ao levantar, al-terações na pressão arterial, fígado e baço do-lorosos, vômitos hemorrágicos ou presença de sangue nas fezes, extremidades das mãos e dos pés frias e azuladas, pulso rápido e fino, diminuição súbita da temperatura do corpo, agitação, fraqueza e desconforto respiratório, o doente deve ser levado imediatamente ao médico.

Em caso de suspeita de dengue, procure a Unidade de Saúde mais próxima da sua casa. Os profissionais de saúde irão orientá-lo a tomar as providências necessárias. (Min. da Saúde)