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PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM SEGEP - Secretaria Municipal de Coordenação Geral do Planejamento e Gestão Secretaria Municipal de Finanças - SEFIN Mar/2016

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PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM

SEGEP - Secretaria Municipal de Coordenação Geral do Planejamento e Gestão

Secretaria Municipal de Finanças - SEFIN

Mar/2016

PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM

SEGEP - Secretaria Municipal de Coordenação Geral do Planejamento e Gestão

Secretaria Municipal de Finanças - SEFIN

I – Bases Legais consideradas

1. Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF (Lei Complementar nº 101, de 04.05.2000).

2. Lei das Licitações e Contratações – LLC (Lei nº 8.666, de 21.06.1993).

3. Lei de Execução Orçamentária e Financeira – LEOF (Lei nº 4.320, de 17.03.1964).

4. Resolução nº 002/TCM/PA, de 28.01.2016, jurisprudência e doutrina.

5. Lei nº 10.028, de 19.10.2000 (Lei de Crimes Fiscais, Altera o Código Penal, Improbidades Administrativas).

[...] “não se pode provisionar aquilo que ainda não foi entregue à

Administração.”Revista TCU/2001

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II – LRF, parágrafo único, Art. 1º.

1. Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF (Lei Complementar nº 101, de 04.05.2000).

Art. 1º Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestãofiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição.

§ 1º A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

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III – Base Legal

1. Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF (Lei Complementar nº 101, de 04.05.2000).

Dos Restos a Pagar

Art. 41. (VETADO)

Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa (*) que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixaserão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício.

(*) Existem 3 correntes doutrinárias que tentam justificar o momento no qual o Estado contrai a obrigação de despesa.

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Esquematização do Art. 42/LRF

201701 02 03 05 06 07 08 09 10 11 12 01 0204

Meses de 2016

Dois últimos QuadrimestresPrimeiro Quadrimestre

01 de Maio de 2016 (...contrair obrigação de despesa...)30 de Abril de 2016

“Disponibilidade de Caixa” de modo a evidenciar a suficiência ou insuficiência financeira, para garantia de compromissos

contratados e, evidenciação de outros passiveis de serem assumidos, a partir de 01 de maio de 2016.

“A apuração da disponibilidade financeira deverá levar em conta o saldo existente em 30/04, considerando-se o fluxo de caixa, em que são levados em consideração os valores a ingressar nos cofres públicos, bem como os encargos e as despesas compromissadas a pagar até o final do exercício.”

(Resolução nº 002/TCM/PA, de 28.01.2016)

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III – Base Legal

2. Lei das Licitações e Contratações – LLC (Lei nº 8.666, de 21.06.1993).

Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

-----------------------------------------------------------------------------------------------------II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;-----------------------------------------------------------------------------------------------------IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.

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III – Base Legal

3. Lei de Execução Orçamentária e Financeira – LEOF (Lei nº 4.320, de 17.03.1964).

Do Exercício Financeiro

Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:I - as receitas nele arrecadadas;II - as despesas nele legalmente empenhadas.

Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurianual, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.

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4. Resolução nº 002/TCM/PA, de 28.01.2016

Conforme estabelecido no §1º, do art. 1º, da LRF, a regra geral que informa todos os exercícios, impõe a necessidade de equilíbrio nas contas públicas, de tal sorte que somente devem ser inscritos em restos a pagar as despesas para as quais haja disponibilidade de caixa.

A vedação do art. 42, da LRF, não atinge o empenho de despesas contraídas antes dos 08 (oito) meses finais, do exercício de último ano de mandato, mas sim o reconhecimento de novos compromissos, por meio de contratos, ajustes ou outros instrumentos congêneres, sem que haja disponibilidade de caixa para o respectivo pagamento.

III – Base Legal

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4. Resolução nº 002/TCM/PA, de 28.01.2016

A apuração da disponibilidade financeira deverá levar em conta o saldo existente em 30/04, considerando-se o fluxo de caixa, em que são levados em consideração os valores a ingressar nos cofres públicos, bem como os encargos e as despesas compromissadas a pagar até o final do exercício.

Outro aspecto a ser notado é que o gestor, ao assumir uma obrigação de despesa, faça a verificação prévia da disponibilidade financeira para pagamento, que poderá ser apurada por meio de um fluxo de caixa, segundo estabelece a 4ª Edição do Manual de Demonstrativos Fiscais – Relatório de Gestão Fiscal, atualizado pela Portaria STN nº 407/2011:

III – Base Legal

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III – Base Legal

4. Resolução nº 002/TCM/PA, de 28.01.2016

4ª Edição do Manual de Demonstrativos Fiscais – Relatório de Gestão Fiscal, atualizado pela Portaria STN nº 407/2011:

“Ao assumir uma obrigação de despesa através de contrato, convênio, acordo, ajuste ou qualquer outra forma de contratação no seu último ano de mandato, o gestor deve verificar previamente se poderá pagá-la, valendo-se de um fluxo de caixa que levará em consideração os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício” e não apenas nos dois últimos quadrimestres.

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III – Base Legal

5. Lei nº 10.028, de 19.10.2000 (Altera o Código Penal, Improbidades Administrativas).

"Art. 359-B. Ordenar ou autorizar a inscrição em restos a pagar, de despesa que não tenha sido previamente empenhada ou que exceda limite

estabelecido em lei:""Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos."

"Art. 359-C. Ordenar ou autorizar a assunção de obrigação, nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato ou legislatura, cuja despesa não possa ser paga no mesmo exercício financeiro ou, caso reste parcela a ser paga no exercício seguinte, que não tenha contrapartida suficiente de disponibilidade de caixa:""Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos."

"Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei:""Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos."

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2017

01 02 03 05 06 07 08 09 11 12 01 0204

Meses de 2016

Dois últimos QuadrimestresPrimeiro Quadrimestre

10

01 de Maio de 2016 (...contrair obrigação de despesa...)30 de Abril de 2016

Esquematização do Art. 42/LRF

Possibilidades de Prorrogação de Contratos Contínuos, Art. 57, II ou IV.(Contratos Antigos c/ máximo de 48 meses de vigência)

1. Assinados antes de 2016, mas completando anualidade de 12 meses, no 1ºQuadrimestre de 2016 (meses de Janeiro a Abril):

2. Assinados antes de 2016, mas completando anualidade de 12 meses, no 2ºou 3º Quadrimestre de 2016 (meses de Maio a Dezembro):

“Disponibilidade de Caixa” de modo a evidenciar a suficiência ou insuficiência financeira, para garantia de compromissos contratados e, evidenciação de

outros passiveis de serem assumidos, a partir de 01 de maio de 2016.

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2017

01 02 03 05 06 07 08 09 11 12 01 0204

Meses de 2016

a - Contrato prorrogado até o 1º Quadrimestre de 2016, ocorrendo tal acréscimo nesse período.b - Contrato prorrogado até o 2º ou 3º Quadrimestre de 2016, ocorrendo tal acréscimo nesse período.c - Contrato assinado no 1º Quadrimestre de 2016, ocorrendo tal acréscimo nesse período. Acréscimo realizado no 2º ou 3º Quadrimestre do mesmo exercício.d - Contrato assinado no 2º ou 3º Quadrimestre de 2016, ocorrendo tal acréscimo nesse período.e - Contrato de Obras e/ou Serviços de Engenharia (UPA), concluídos, recebidos e estando em funcionamento ainda no 1º Quadrimestre de 2016. f - Contrato de Obras e/ou Serviços de Engenharia (UPA), concluídos, recebidos e estando em funcionamento ainda no 2º ou 3º Quadrimestre de 2016.

PERGUNTA-SE: Aplicam-se as disposições do Art. 42/LRF, em quais hipóteses?

Dois últimos QuadrimestresPrimeiro Quadrimestre

10

01 de Maio de 2016 (...contrair obrigação de despesa...)30 de Abril de 2016

Considere as seguintes possibilidades de ACRÉSCIMOS CONTRATUAIS, com base nos limites e permissivos da Lei nº 8.666/93 (até 25% / 50%), §1º, art. 65:

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Da Geração da DespesaArt. 15. Serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao

patrimônio público a geração de despesa ou assunção de obrigação que não atendam o disposto nos arts. 16 e 17.

Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamentalque acarrete aumento da despesa será acompanhado de:-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

§ 4º As normas do caput constituem condição prévia para:I - empenho e licitação de serviços, fornecimento de bens ou execução

de obras;-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

§ 1º Os atos que criarem ou aumentarem despesa de que trata o caput deverão ser instruídos com a estimativa prevista no inciso I do art. 16 e demonstrar a origem dos recursos para seu custeio.

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IV – Base Legal (doutrina)

1. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) não proíbe contrair obrigação de despesas no final do mandato. Apenas determina que deve existir disponibilidade de caixa para honrar as despesas assumidas nos dois últimos quadrimestres do mandato, ou seja, a partir de 1º de maio.

2. Assim, não há completa vedação à realização de licitações e/ou contratações cuja execução se dará no exercício financeiro vigente e/ou no seguinte, sobretudo quando se tratar de serviços contínuos

(que, por sua natureza não podem ser interrompidos) ou obras previstas no Plano Plurianual.

3. Aliás, vale lembrar que a contratação de serviços contínuos é realizada em regime de competência. Isso porque, a despesa gerada com a contratação, no exercício futuro, deverá correr à conta do respectivo ano orçamentário, não havendo o que se falar, portanto, em herança fiscal.

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IV – Base Legal (doutrina)

4. Logo, se o contrato ou sua prorrogação, terá duração de março de 2016 até março de 2017, por exemplo, a despesa gerada no ano de 2016, deverá ser custeada pelo orçamento de 2016, já que pertencem ao exercício financeiro as despesas nele legalmente empenhadas (art. 35, da Lei nº 4.320/64). Para tais despesas, deverá ser aportada disponibilidade de caixa suficiente para o seu custeio.

5. No entanto, as despesas originadas a partir de janeiro de 2017 deverão ser suportadas pelos recursos estabelecidos para esse exercício (2017), uma vez que não constituem “restos” do ano de 2016, mas despesas de 2017, desde que constem com previsão na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

6. Assim, em respeito ao regime de competência (art. 35, II, da Lei nº 4.320/64), as parcelas contratuais de ajustes envolvendo serviços de natureza contínua devem ser pagas em conformidade com o exercício orçamentário em que ocorrem. Com isso, para a celebração do contrato ou sua prorrogação, a Administração empenhará o montante relativo ao presente orçamento, indicando que, à época pertinente, indicará os recursos condizentes ao próximo exercício (2017).

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STJ - RECURSO ESPECIAL REsp 706744 MG 2004/0167285-4 (STJ)

3. A vedação prevista no art. 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal - LC 101 /2000 - é norma tão-somente dirigida ao titular de Poder ou órgão referido no seu art. 20, dentre os quais inclui-se o Prefeito do Município, inclusive no que se refere às conseqüências de natureza penal e administrativa previstas no Código Penal (art. 359) e da Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429 /92). 4. Não traz, entretanto, qualquer previsão quanto à nulidade dos atos administrativos nesse contexto praticados pela gestão anterior de Município. 5. Ainda que irregular a despesa contratada com inobservância da LC 101 /2000, o fato é que o ato praticado pela administração anterior gerou direito subjetivo de crédito a um terceiro, devidamente reconhecido pelas instâncias ordinárias, motivo pelo qual não há como não ser levado em consideração o princípio geral de direito que veda o enriquecimento ilícito de qualquer das partes contratantes.

V – Base Legal ( jurisprudência)

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M U I T O O B R I G A D O !

SUELI LIMA RAMOS AZEVEDOSecretária Municipal de Coordenação Geral do Planejamento e Gestão

HANA SAMPAIO GHASSAN Secretária Municipal de Finanças

JOSÉ MARIA MOREIRA CAMPOSAuditor Geral do Município de Belém

EQUIPE TÉCNICA AGM/SEGEP/SEFIN