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SEPOF Governo do Estado do Pará Secretaria Especial de Estado de Gestão Mapeamento das Unidades de Planejamento das Instituições do Poder Executivo Dezembro de 2014

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SEPOF

Governo do Estado do Pará

Secretaria Especial de Estado de Gestão

Mapeamento das Unidades de Planejamento das Instituições do Poder Executivo

Dezembro de 2014

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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA ESPECIAL DE ESTADO DE GESTÃO SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E FINANÇAS

Mapeamento das Unidades de Planejamento das Instituições do Poder Executivo

Belém, dezembro de 2014

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Mapeamento das Unidades de Planejamento das Instituições do Poder Executivo

Governo do Estado do Pará

Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças

Rua Boaventura da Silva, 401/403 CEP: 66053-050

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

P221m Pará. Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças.

Diretoria de Planejamento Estratégico

Mapeamento das Unidades de Planejamento das Instituições do

Poder Executivo/Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e

Finanças, Diretoria de Planejamento Estratégico. – 2014.

90 p.: il. ; 30 cm

1. Administração pública - Pará 2. Pará – Planejamento –

Gestão Governamental. I. Título.

CDD 22. ed. 352.9609811

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Governador do Estado do Pará

Simão Robison Oliveira Jatene

Vice-Governador do Estado do

Pará

Helenilson Cunha Pontes

Assembleia Legislativa do Estado

do Pará

Deputado Márcio Desidério

Teixeira Miranda

Tribunal de Contas do Estado do

Pará

Cipriano Sabino de Oliveira Júnior

Tribunal de Contas dos

Municípios do Estado do Pará

José Carlos Araújo

Tribunal de Justiça do Estado do

Pará

Desa. Luzia Nadja Guimarães

Nascimento

Justiça Militar do Estado

José Roberto Pinheiro Maia

Bezerra Júnior

Ministério Público do Estado do

Pará

Marcos Antônio Ferreira das Neves

Ministério Público de Contas do

Estado do Pará

Antonio Maria Filgueiras

Cavalcante

Ministério Público junto ao

Tribunal de Contas dos

Municípios

Elizabeth Massoud Salame da Silva

Chefe da Casa Civil da

Governadoria do Estado

Sofia Feio Costa

Chefe da Casa Militar da

Governadoria do Estado

Ten. Cel. QOPM Fernando

Augusto Dopazo Noura

Consultor Geral do Estado

Caio de Azevedo Trindade, em

exercício

Procurador Geral do Estado

Caio de Azevedo Trindade

Defensoria Pública do Estado do

Pará

Luís Carlos de Aguiar Portela

Auditor Geral do Estado

Roberto Paulo Amoras

Presidente da Ação Social

Integrada do Palácio do Governo

Carmen Lúcia Dantas do Carmo

Secretário de Estado de

Comunicação

Daniel Nardin Tavares

Presidente da Fundação Paraense

de Radiodifusão

Adelaide Oliveira de Oliveira

Secretário de Estado de

Segurança Pública e Defesa

Social

Luiz Fernandes Rocha

Delegado Geral da Polícia Civil

do Estado do Pará

Rilmar Firmino de Sousa

Comandante Geral da Polícia

Militar do Pará

Cel. PM Daniel Borges Mendes

Comandante Geral do Corpo de

Bombeiros Militar do Pará

Cel. QOBM João Hilberto Sousa de

Figueiredo

Diretor Geral do Centro de

Perícias Científicas “Renato

Chaves”

Orlando Salgado Gouvêa

Superintendente do Sistema

Penitenciário do Estado do Pará

Ten. Cel. André Luiz de Almeida e

Cunha

Diretora-Superintendente do

Departamento de Trânsito do

Estado do Pará

Glaura Iolanda Pires

Secretário Especial de Estado de

Gestão

Adnan Demachki, em exercício

Secretária de Estado de

Administração

Alice Viana Soares Monteiro

Secretário de Estado da Fazenda

José Barroso Tostes Neto

Secretária de Estado de

Planejamento, Orçamento e

Finanças

Maria do Céu Guimarães de

Alencar

Presidente do Instituto de Gestão

Previdenciária do Estado do Pará

Allan Gomes Moreira

Presidente do Instituto de

Assistência dos Servidores do

Estado do Pará

Iris Ayres de Azevedo Gama

Presidente do Instituto de

Desenvolvimento Econômico,

Social e Ambiental do Pará

Maria Adelina Guglioti Braglia

Diretor Geral da Escola de

Governo do Estado do Pará

Ruy Martini Santos Filho

Diretor-Presidente da Loteria do

Estado do Pará

Jorge Otávio Bahia de Rezende

Presidente da Imprensa Oficial

do Estado

Luis Cláudio Rocha Lima

Presidente da Empresa de

Processamento de Dados do

Estado do Pará

Theo Carlos Flexa Ribeiro Pires

Presidente do Banco do Estado

do Pará S/A.

Augusto Sérgio Amorim Costa

Diretora do Núcleo

Administrativo e Financeiro

Lucila dos Santos Serique

Secretaria Especial de Estado de

Desenvolvimento

Econômico e Incentivo à

Produção

David Araújo Leal

Secretário de Estado de

Agricultura

Andrei Gustavo Leite Viana de

Castro

Secretário de Estado de Pesca e

Aquicultura

André Fernandes de Pontes

Secretário de Estado de

Indústria, Comércio e Mineração

Maria Amélia Rodrigues da Silva

Enriquez

Secretário de Estado de Turismo

Adenauer Marinho de Oliveira

Góes

Diretor Geral da Agência de

Defesa Agropecuária do Estado

do Pará

Sálvio Carlos Freire da Silva, em

exercício

Presidente da Junta Comercial

do Estado do Pará

Paulo Sérgio Pinto Marques

Pinheiro

Presidente da Empresa de

Assistência Técnica e Extensão

Rural do Estado do Pará

Humberto Balbi Reale Filho

Presidente das Centrais de

Abastecimento do Pará S/A.

Carlos Augusto Barbosa de Souza

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Presidente da Companhia de

Desenvolvimento Industrial do

Pará

Walter Vieira da Silva

Diretor-Presidente da

Companhia Paraense de Turismo

Marcelo José Mendes da Silva

Gerente-Executivo do Núcleo de

Gerenciamento do PARÁ

RURAL

Antonio Carlos Corrêa Pinto de

Oliveira

Núcleo de Gerenciamento do

Programa de Microcrédito –

CREDCIDADÃO

Elza Aparecida Queiroz

Secretário Especial de Estado de

Infraestrutura e Logística para o

Desenvolvimento Sustentável

Vilmos da Silva Grunvald

Secretário de Estado de

Transportes

Eduardo Carneiro da Silva

Secretário de Estado de

Integração Regional,

Desenvolvimento Urbano e

Metropolitano

Luciano Lopes Dias

Secretário de Estado de Obras

Públicas

Pedro Abílio Torres do Carmo

Secretário de Estado de Meio

Ambiente

José Alberto da Silva Colares

Secretário de Estado de Ciência,

Tecnologia e Inovação

Cláudio Cavalcanti Ribeiro

Presidente do Instituto de Terras

do Pará

Carlos Alberto Lamarão Corrêa

Diretor-Geral do Instituto de

Desenvolvimento Florestal do

Estado do Pará

Thiago Valente Novaes

Diretor Geral da Agência de

Regulação e Controle de Serviços

Públicos do Estado do Pará

Antonio Bentes de Figueiredo Neto

Diretora-Presidente da

Companhia de Saneamento do

Pará

Noêmia de Sousa Jacob

Presidente da Companhia de

Portos e Hidrovias do Estado do

Pará

Abraão Benassuly Neto

Presidente da Companhia de

Habitação do Estado do Pará

João Hugo Barral de Miranda

Diretor-Presidente da Fundação

Amazônia

Paraense de Amparo à Pesquisa

Mário Ramos Ribeiro

Diretor-Presidente da

Companhia de Gás do Pará

Cláudio Luciano da Rocha Conde

Diretor-Geral do Núcleo de

Gerenciamento de Transporte

Metropolitano

César Augusto Brasil Meira

Secretário Especial de Estado de

Promoção Social

Alex Bolonha Fiúza de Mello

Secretário de Estado de

Educação

José Seixas Lourenço

Secretário de Estado de Cultura

Paulo Roberto Chaves Fernandes

Secretária de Estado de Esporte e

Lazer

Renilce Conceição do Espírito

Santo Nicodemos Lobo

Reitor da Universidade do Estado

do Pará

Juarez Antônio Simões Quaresma

Presidente do Instituto de Artes

do Pará

Fábio Jorge Carvalho de Souza

Presidente da Fundação Cultural

do Pará “Tancredo Neves”

Carlos Nilson Batista Chaves

Superintendente da Fundação

Carlos Gomes

Paulo José Campos de Melo

Superintendente da Fundação

Curro Velho

Dina Maria César de Oliveira

Secretário Especial de Estado de

Proteção e Desenvolvimento

Social

Adnan Demachki

Secretário de Estado de Saúde

Pública

Hélio Franco de Macedo Júnior

Secretário de Estado de

Assistência Social

Heitor Márcio Pinheiro Santos

Secretário de Estado de

Trabalho, Emprego e Renda

Rodivan dos Santos Nogueira

Secretário de Estado de Justiça e

Direitos Humanos

José Acreano Brasil Júnior

Presidente do Instituto de

Metrologia do Estado do Pará

Fabrizio Augusto Guaglianone de

Souza

Diretor Geral do Hospital Ophir

Loyola

Alberto Gomes Ferreira Júnior

Presidente da Fundação Santa

Casa de Misericórdia do Pará

Ana Conceição Matos Pessoa

Presidente da Fundação Centro

de Hemoterapia e Hematologia

do Pará

Luciana Maria Cunha Maradei

Pereira

Presidente da Fundação Pública

Estadual Hospital de Clínicas

Gaspar Vianna

Ana Lydia Ledo de Castro Ribeiro

Cabeça

Presidente da Fundação de

Atendimento Socioeducativo do

Pará

Terezinha de Jesus Moraes

Cordeiro

Secretário Extraordinário de

Estado de Articulação Municipal

Sérgio Roberto Bacury de Lira

Secretário Extraordinário de

Estado para Assuntos de Energia

Francisco Ferreira Freitas Neto

Secretário Extraordinário de

Estado para Coordenação do

Programa Municípios Verdes

Justiniano de Queiroz Netto

Secretário Extraordinário de

Estado para Assuntos

Institucionais

Celso Antônio Trierweiler

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Secretária de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças

Maria do Céu Guimarães de Alencar

Secretária Adjunta

Maria Cristina Maués da Costa

Equipe do Núcleo de Planejamento

Liege Figueiredo de Freitas

Equipe da Diretoria de Planejamento Estratégico

Diretora de Planejamento Estratégico

Rosana Pereira Fernandes

Assessoria

Inah Tobias Silveira

Gerência de Gestão, Governo e Outros Poderes Rosemery Tillmann da Silva – Gerente

Ovanilde Ribeiro Schalcher

Roberta Braga Fernandes de Moraes

Raquel Sotão – Estagiária

Gerência de Infraestrutura, Ciência e Tecnologia

Denísio de Jesus Costa Lima - Gerente

Heraldo Marques Nogueira

Nice Farias da Silva

Gerência de Defesa Social e Direitos Humanos

Maria do Perpétuo Socorro Garcia Castro – Gerente

Elesbão de Castro Ewerton Filho

Selma Jerônima Mesquita Couto

Gerência de Proteção Social

Brenda Rassy Carneiro Maradei – Gerente

Luciana Santos de Oliveira

Marlúcia Puga Cardoso Carvalho

Nelma Lúcia Campos do Nascimento

Zilfa Freitas

Ruan Gabriel Neves Modesto – Estagiário

Gerência de Promoção Social

Bernadete de Jesus Barros Almeida - Gerente

Débora de Aguiar Gomes

Edilena Maria Ribeiro da Silva

Maria de Nazaré Souza de Mendonça

Orlando Santana Rosa

Gerência de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente Marcelo Pereira Lobato – Gerente

Agostinho Lopes Arnaud

Juçara Maria Gluck Paul

Leandro Moraes de Almeida

Secretaria

Ângela Maria Cálice Auad

Karina Conceição Miranda Vieira

Apoio

Laura da Conceição Ribeiro Cardoso

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Quadro 1 Identificação da Equipe por Faixa Etária – Gestão 19

Quadro 2 Identificação da Equipe por Formação Escolar – Gestão 20

Quadro 3 Identificação da Equipe por Vínculo Empregatício – Gestão 20

Quadro 4 Identificação da Equipe por Freqüência de Capacitação na Área de

Planejamento – Gestão

21

Quadro 5 Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação e

instrumentos de planejamento – Gestão

22

Quadro 6 Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará – Gestão 22

Quadro 7 Avaliação do Sistema GP-Pará pela Equipe – Gestão 23

Quadro 8 Identificação da Equipe por Faixa Etária – Governo 27

Quadro 9 Identificação da Equipe quanto ao tempo de lotação na área de

planejamento – Governo

28

Quadro 10 Identificação da Equipe por Formação Escolar – Governo 28

Quadro 11 Identificação da Equipe por Freqüência de Capacitação na área de

Planejamento - Governo

30

Quadro 12 Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação e

instrumentos de planejamento – Governo

30

Quadro 13 Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará – Governo 31

Quadro 14 Avaliação do Sistema GP-Pará pela Equipe – Governo 31

Quadro 15 Identificação da Equipe por Faixa Etária – Segurança Pública e Defesa

Social

35

Quadro 16 Identificação da Equipe por Tempo de Atuação na Área de

Planejamento – Segurança Pública e Defesa Social

35

Quadro 17 Identificação da Equipe por Formação Escolar – Segurança Pública e

Defesa Social

36

Quadro 18 Identificação da Equipe por Freqüência de Capacitação na área de

Planejamento – Segurança Pública e Defesa Social

37

Quadro 19 Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação e

instrumentos de planejamento – Segurança Pública e Defesa Social

37

Quadro 20 Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará - Segurança Pública

e Defesa Social

38

Quadro 21 Avaliação do Sistema GP-Pará pela Equipe - Segurança Pública e

Defesa Social

38

Quadro 22 Identificação da Equipe por Faixa Etária – Promoção Social 42

Quadro 23 Identificação da Equipe por Formação Escolar - Promoção Social 43

Quadro 24 Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação e

instrumentos de planejamento - Promoção Social

44

Quadro 25 Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará - Promoção Social 44

Quadro 26 Avaliação do Sistema GP-Pará pela Equipe - Promoção Social 45

Quadro 27 Identificação da Equipe por Faixa Etária - Proteção e Desenvolvimento

Social

50

Quadro 28 Identificação da Equipe da SESPA por Faixa Etária - Proteção e

Desenvolvimento Social

51

Quadro 29 Identificação da Equipe por Formação Escolar - Proteção e

Desenvolvimento Social

52

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Quadro 30 Identificação da Equipe da SESPA por Formação Escolar - Proteção e

Desenvolvimento Social

52

Quadro 31 Identificação da Equipe por Freqüência de Capacitação na área de

Planejamento - Proteção e Desenvolvimento Social

53

Quadro 32 Identificação da Equipe da SESPA por Freqüência de Capacitação na

área de Planejamento - Proteção e Desenvolvimento Social

53

Quadro 33 Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação e

instrumentos de planejamento- Proteção e Desenvolvimento Social

54

Quadro 34 Identificação da Equipe da SESPA por nível de conhecimento sobre

legislação e instrumentos de planejamento - Proteção e

Desenvolvimento Social

54

Quadro 35 Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará - Proteção e

Desenvolvimento Social

55

Quadro 36 Grau de conhecimento da Equipe da SESPA sobre o GP-Pará –

Proteção e Desenvolvimento Social

55

Quadro 37 Avaliação do Sistema GP-Pará pela Equipe - Proteção e

Desenvolvimento Social

56

Quadro 38 Identificação da Equipe por Faixa Etária - Infraestrutura e Logística 63

Quadro 39 Identificação da Equipe por Formação Escolar - Infraestrutura e

Logística

65

Quadro 40 Identificação da Equipe por Freqüência de Capacitação na área de

Planejamento – Infraestrutura e Logística

65

Quadro 41 Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação e

instrumentos de planejamento - Infraestrutura e Logística

66

Quadro 42 Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará - Infraestrutura e

Logística

67

Quadro 43 Avaliação do Sistema GP-Pará pela Equipe - Infraestrutura e Logística 67

Quadro 44 Identificação da Equipe por Faixa Etária - Desenvolvimento

Econômico

71

Quadro 45 Identificação da Equipe por Formação Escolar - Desenvolvimento

Econômico

73

Quadro 46 Identificação da Equipe por Freqüência de Capacitação na área de

Planejamento – Desenvolvimento Econômico

74

Quadro 47 Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação e

instrumentos de planejamento - Desenvolvimento Econômico

74

Quadro 48 Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará - Desenvolvimento

Econômico

75

Quadro 49 Avaliação do Sistema GP-Pará pela Equipe - Desenvolvimento

Econômico

76

Quadro 50 Composição da Equipe de Planejamento por Faixa Etária –

Consolidado

81

Quadro 51 Tempo de lotação da Equipe na unidade responsável pelo planejamento

- Consolidado

82

Quadro 52 Identificação da Equipe por Formação Escolar - Consolidado 82

Quadro 53 Identificação da Equipe por Frequência de Capacitação na área de

Planejamento - Consolidado

83

Quadro 54 Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação e

instrumentos de planejamento – Consolidado

83

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Quadro 55 Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará - Consolidado 84

Quadro 56 Ranking das dificuldades para realização das atividades de

planejamento – Consolidado

87

Quadro 57 Identificação da Equipe DIPLAE 89

Gráfico 1 Distribuição dos servidores das equipes de planejamento por Área 80

Gráfico 2 Adequação dos treinamentos realizados pela SEPOF à

operacionalização do GP-Pará

85

Gráfico 3 Frequência de Utilização do GP-Pará 85

Gráfico 4 Distribuição da Equipe por Unidades da DIPLAE 89

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ADEPARÁ Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará

ARCON Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado

do Pará

BANPARÁ Banco do Estado do Pará S.A.

BO Business Object

CDI Companhia de Desenvolvimento Industrial do Pará

CEASA Centrais de Abastecimento do Pará S.A.

COHAB Companhia de Habitação do Estado do Pará

COSANPA Companhia de Saneamento do Pará

CPH Companhia de Portos e Hidrovias do Estado do Pará

CREDCIDADÃO Núcleo de Gerenciamento do Programa de Microcrédito

EGPA Escola de Governo do Estado do Pará

EMATER PA Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do

Pará

FAPESPA Fundação Amazônia Paraense de Amparo à Pesquisa

FCG Fundação Carlos Gomes

FCPTN Fundação Cultural do Pará “Tancredo Neves”

FCV Fundação Curro Velho

GP-Pará Gestão de Programas do Estado do Pará

IAP Instituto de Artes do Pará

IASEP Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará

IDEFLOR Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará

IDESP Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do

Pará

IGEPREV Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará

IOE Imprensa Oficial do Estado

ITERPA Instituto de Terras do Pará

JUCEPA Junta Comercial do Estado do Pará

LOTERPA Loteria do Estado do Pará

NEEL Núcleo de Esporte e Lazer

NGPR Núcleo de Gerenciamento do Pará Rural

NGTM Núcleo de Gerenciamento do Transporte Metropolitano

NUPPAE Núcleo de Planejamento, Projeto, Pesquisa e Avaliação

Educacional

PARATUR Companhia Paraense de Turismo

PRODEPA Empresa de Processamento de Dados do Estado do Pará

SAEN Secretaria Adjunta de Ensino

SAGE Secretaria Adjunta de Gestão

SAGRI Secretaria de Estado de Agricultura

SALE Secretaria Adjunta de Logística Escola

SEAD Secretaria de Estado de Administração

SECTI Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação

SECULT Secretaria de Estado de Cultura

SEDIP Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo

à Produção

SEDUC Secretaria de Estado de Educação

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SEEL Secretaria de Estado de Esporte e Lazer

SEFA Secretaria de Estado da Fazenda

SEGES Secretaria Especial de Gestão

SEICOM Secretaria de Estado de Comércio, Indústria e Mineração

SEIDURB Secretaria de Estado de Integração Regional, Desenvolvimento

Urbano e Metropolitano

SEINFRA Secretaria Especial de Infraestrutura e Logística para o

Desenvolvimento Sustentável

SEMA Secretaria de Estado de Meio Ambiente

SEOP Secretaria de Estado de Obras Públicas

SEPAq Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura

SEPOF Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças

SEPROS Secretaria Especial de Estado de Promoção Social

SETRAN Secretaria de Estado de Transportes

SETUR Secretaria de Estado de Turismo

UEPA Universidade do Estado do Pará

URE Unidades Regionais de Educação

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SUMÁRIO

Introdução 16

1. Área de Gestão 18

1.1 Quanto à Identificação Institucional 18

1.2 Quanto à Identificação da Equipe 18

1.3 Quanto ao Sistema de Gestão de Programas 22

1.4 Quanto ao Relacionamento Institucional 24

1.5 Quanto às dificuldades para realização das atividades de

Planejamento

24

1.6 Considerações Preliminares 25

2. Área de Governo 26

2.1 Quanto à Identificação Institucional 27

2.2 Quanto à Identificação da Equipe 27

2.3 Quanto ao Sistema de Gestão de Programas 30

2.4 Quanto ao Relacionamento Institucional 32

2.5 Quanto às dificuldades para realização das atividades de

Planejamento

32

2.6 Considerações Preliminares 32

3. Área de Segurança Pública e Defesa Social 33

3.1 Quanto à Identificação Institucional 34

3.2 Quanto à Identificação da Equipe 34

3.3 Quanto ao Sistema de Gestão de Programas 37

3.4 Quanto ao Relacionamento Institucional 39

3.5 Quanto às dificuldades para realização das atividades de

Planejamento

39

3.6 Considerações Preliminares 40

4. Área de Promoção Social 41

4.1 Quanto à Identificação Institucional 41

4.2 Quanto à Identificação da Equipe 41

4.3 Quanto ao Sistema de Gestão de Programas 44

4.4 Quanto ao Relacionamento Institucional 46

4.5 Quanto às dificuldades para realização das atividades de

Planejamento

46

4.6 Considerações Preliminares 47

5. Área de Proteção e Desenvolvimento Social 48

5.1 Quanto à Identificação Institucional 49

5.2 Quanto à Identificação da Equipe 50

5.3 Quanto ao Sistema de Gestão de Programas 54

5.4 Quanto ao Relacionamento Institucional 57

5.5 Quanto às dificuldades para realização das atividades de

Planejamento

58

5.6 Considerações Preliminares 60

6. Área de Infraestrutura e Logística para o Desenvolvimento

Sustentável

62

6.1 Quanto à Identificação Institucional 62

6.2 Quanto à Identificação da Equipe 63

Page 16: Mapeamento das Unidades de Planejamento das …seplad.pa.gov.br/wp-content/uploads/2015/07/mapeamento...Mapeamento das Unidades de Planejamento das Instituições do Poder Executivo

6.3 Quanto ao Sistema de Gestão de Programas 66

6.4 Quanto ao Relacionamento Institucional 68

6.5 Quanto às dificuldades para realização das atividades de

Planejamento

68

6.6 Considerações Preliminares 69

7. Área de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção 70

7.1 Quanto à Identificação Institucional 71

7.2 Quanto à Identificação da Equipe 71

7.3 Quanto ao Sistema de Gestão de Programas 75

7.4 Quanto ao Relacionamento Institucional 76

7.5 Quanto às dificuldades para realização das atividades de

Planejamento

77

7.6 Considerações Preliminares 78

Conclusão 80

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16

Introdução

Ao longo do processo de formação do Estado brasileiro, observam-se dois

momentos distintos: o período de 1930 a 1980, no qual há a primazia do planejamento

sobre a gestão, sobretudo pela necessidade de transformar as estruturas econômicas e

sociais e conduzir o país ao desenvolvimento, apoiado no vetor da industrialização; e o

período que se inicia na década de 1990 que, no contexto de esgotamento do planejamento

governamental e da introdução da agenda de reforma do Estado, prioriza a gestão em

detrimento do fortalecimento das instituições de planejamento.

No momento atual, a despeito da introdução do Plano Plurianual (PPA) pela

Constituição Federal de 1988 como instrumento orientador do planejamento, essa atividade

perdeu o seu caráter estratégico evidenciado nos planos elaborados no período anterior e

tornou-se uma atividade estritamente técnico-operacional, com predominância do

planejamento de curto prazo (orçamento) em detrimento dos planejamentos de médio e

longo prazo, invertendo a lógica constitucional.

Dessa forma, o planejamento tornou-se basicamente uma atividade de

racionalização de procedimentos, com ênfase nas funções de elaboração e execução

orçamentárias e tentativas de monitoramento e avaliação das ações governamentais,

ficando restrito à compatibilização de programas e ações aos limites orçamentários

estimados. Nesse contexto, o desafio atual consiste em alinhar o planejamento

governamental à gestão pública, na medida em que o processo de planejamento é a

expressão política do Estado.

A partir desse entendimento, a Secretaria de Estado de Planejamento,

Orçamento e Finanças (SEPOF), que tem dentre suas funções básicas, coordenar a

elaboração, o monitoramento e a avaliação dos instrumentos de planejamento, tem

estimulado, junto aos órgãos governamentais, o compromisso com a eficiência e eficácia

na gestão e aplicação dos recursos públicos.

Nesse sentido, em abril de 2014, a SEPOF iniciou uma pesquisa junto aos

órgãos do Poder Executivo com o objetivo de elaborar um diagnóstico da situação das

unidades de planejamento desses órgãos. O questionário da pesquisa ficou disponível para

preenchimento no site da SEPOF, com a utilização da ferramenta Google.docs, no período

de abril a maio de 2014, e os responsáveis pelas áreas de planejamento de 67 organizações

responderam ao questionário.

O Mapeamento das Unidades de Planejamento das Instituições do Poder

Executivo buscou identificar o perfil das equipes de planejamento, abordando a faixa

etária, formação escolar, tempo de lotação na atividade, nível de conhecimento sobre

legislação e instrumento de planejamento, e a freqüência de capacitação específica em

planejamento dos servidores. Investigou o grau de conhecimento das equipes sobre a

operacionalização do Sistema de Gestão de Programas do Estado do Pará (GP-Pará),

principal ferramenta de gerenciamento das atividades de planejamento, e também a

avaliação das equipes quanto ao layout, funcionalidade e operacionalidade desse sistema.

Foram coletadas, ainda, informações sobre o relacionamento institucional entre os órgãos

setoriais e a SEPOF, assim como quanto às principais dificuldades vivenciadas pelas

equipes de planejamento no desenvolvimento de suas atividades.

Neste documento, o Mapeamento está organizado segundo os seguintes itens:

Identificação Institucional; Identificação da Equipe; Sistema de Gestão de Programas;

Relacionamento Institucional; e Dificuldades para realização das atividades de

planejamento.

Page 18: Mapeamento das Unidades de Planejamento das …seplad.pa.gov.br/wp-content/uploads/2015/07/mapeamento...Mapeamento das Unidades de Planejamento das Instituições do Poder Executivo

17

Além disso, os resultados são apresentados de acordo com áreas de governo

correspondentes à atual macroestrutura organizacional do governo do estado, isto é,

conforme as Secretarias Especiais, incluindo a Secretaria de Estado de Segurança Pública e

Defesa Social (SEGUP), subordinada diretamente ao Governador, e seus órgãos

vinculados; bem como as demais instituições subordinadas diretamente ao Governador do

Estado, agrupadas na área denominada Governo.

Dessa forma, a apresentação dos resultados está estruturada em sete áreas:

1. Gestão.

2. Governo.

3. Segurança Pública e Defesa Social.

4. Promoção Social.

5. Proteção e Desenvolvimento Social.

6. Infraestrutura e Logística para o Desenvolvimento Sustentável.

7. Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção.

Ao final, a conclusão consolida as informações de todas as unidades de

planejamento pesquisadas, descrevendo o perfil da equipe de planejamento do estado, bem

como o da Diretoria de Planejamento Estratégico (DIPLAE) da SEPOF, responsável pela

coordenação da elaboração, monitoramento e avaliação dos programas e ações do Plano

Plurianual (PPA).

Ressalta-se que a análise apresentada a seguir trata os resultados, em geral, do

ponto de vista quantitativo, necessitando, portanto, uma avaliação mais apurada por cada

uma das instituições quanto à natureza e complexidade do trabalho desenvolvido pelas suas

unidades, com vistas ao fortalecimento das atividades de planejamento.

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18

1. Área de Gestão

A Secretaria Especial de Gestão (SEGES) coordena as atividades dos seguintes

órgãos: Secretaria de Estado de Administração (SEAD); Secretaria de Estado da Fazenda

(SEFA); Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças (SEPOF); Instituto

de Gestão Previdenciária do Estado do Pará (IGEPREV); Instituto de Assistência dos

Servidores do Estado do Pará (IASEP); Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e

Ambiental do Pará (IDESP); Escola de Governo do Estado do Pará (EGPA); Loteria do

Estado do Pará (LOTERPA); Imprensa Oficial do Estado (IOE); Empresa de

Processamento de Dados do Estado do Pará (PRODEPA); e Banco do Estado do Pará S.A.

(BANPARÁ).

No PPA 2012-2015, a área de Gestão compreende 6 programas, que

correspondem a 12,5% do total de programas e englobam 47 ações financiadas por

recursos do tesouro do estado.

A estrutura da SEGES compreende o Secretário Especial, a Chefia de Gabinete

e o corpo técnico formado por 6 assessores, dos quais 4 fazem a interlocução com a equipe

da SEPOF/DIPLAE nos assuntos relacionados ao planejamento governamental.

A seguir, apresentam-se os resultados da pesquisa de Mapeamento das

Unidades de Planejamento dos órgãos vinculados à SEGES.

1.1 Quanto à Identificação Institucional

Todas as instituições vinculadas à SEGES, com exceção do BANPARÁ,

participaram da pesquisa, sendo o questionário respondido pelo responsável da unidade de

planejamento de cada órgão, totalizando 10 questionários.

Em seis dessas instituições (IASEP; IGEPREV; PRODEPA; SEAD; SEFA; e

SEPOF) existe uma unidade administrativa exclusiva que desenvolve atividades de

planejamento, sendo que em duas delas (SEPOF e IGEPREV) a unidade ainda não foi

institucionalizada legalmente. As denominações recebidas por essas unidades são: Núcleo

de Planejamento; Diretoria de Planejamento; Assessoria de Planejamento e Qualidade;

Núcleo de Planejamento, Monitoramento e Avaliação; e Coordenação de Assuntos

Fazendários Estratégicos.

Nas quatro outras instituições (EGPA; IDESP; IOE; e LOTERPA) as

atividades de planejamento são desenvolvidas em conjunto com a unidade de

orçamento/finanças ou na diretoria administrativa financeira.

1.2 Quanto à Identificação da Equipe

O total de 31 servidores compõe as 10 equipes de planejamento dos órgãos

pesquisados da área de Gestão, os quais se distribuem em diversas faixas etárias, conforme

Quadro 1, sendo a maior concentração na faixa entre 50 e 60 anos (51,6%), seguida dos

servidores entre 40 e 50 anos (16,0%) e com mais de 60 anos (13,0%).

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Quadro 1

Identificação da Equipe por Faixa Etária - Gestão

Órgão Total de

Servidores

Entre 20 e

30 anos

Entre 30 e

40 anos

Entre 40 e

50 anos

Entre 50 e

60 anos

Mais de

60 anos

LOTERPA 1 0 0 1 0 0

IOE 2 0 0 1 0 1

SEAD 2 0 0 0 2 0

SEPOF 3 0 0 0 3 0

PRODEPA 3 0 0 0 0 3

SEFA 3 0 0 0 3 0

EGPA 3 1 0 1 1 0

IASEP 6 0 0 2 4 0

IGEPREV 4 2 1 0 1 0

IDESP 4 0 2 0 2 0

Total 31 (100%) 3 (9,7%) 3 (9,7%) 5 (16,0%) 16 (51,6%) 4 (13,0%)

Fonte: SEPOF, 2014.

Em seguida, apurou-se que 18 servidores (58,0%) integram as equipes de

planejamento há mais de 2 anos; 6 servidores (19,4%) estão lotados há menos de 6 meses;

6 servidores (19,4%) integram a equipe entre 1 e 2 anos; e apenas 1 servidor (3,2%) exerce

a função entre 6 meses e 1 ano.

Ao se analisar por instituição, verifica-se que a situação de maior fragilidade

quanto ao número de servidores disponíveis é vivenciada na LOTERPA, que tem apenas 1

servidor na unidade de planejamento, o qual exerce a função há mais de 1 ano.

O IDESP possui 4 servidores lotados na unidade de planejamento, cuja

atividade é executada em conjunto com a diretoria financeira, sendo que 2 servidores estão

com mais de 2 anos de lotação, 1 servidor exerce a função há mais de 1 ano e 1 servidor

está com menos de seis meses na função. Por faixa etária, os servidores apresentam-se da

seguinte forma: 2 estão entre 30 e 40 anos, e 2 entre 50 e 60 anos.

O IGEPREV possui também 4 servidores, dos quais 1 está lotado na área de

planejamento há menos de 6 meses, 2 estão com mais de 2 anos de lotação na função e

1 servidor encontra-se há mais de 2 anos. Quanto à faixa etária, apurou-se que 2 servidores

tem entre 20 e 30 anos, 1 servidor entre 30 e 40 anos, e 1 entre 50 e 60 anos.

No IASEP, 6 servidores estão lotados na unidade de planejamento, sendo que 4

há mais de 2 anos, e os 2 servidores restantes há menos de 6 meses. Desse total, 4 estão na

faixa etária entre 50 e 60 anos e 2 entre 40 e 50 anos.

A SEAD e IOE apresentam 2 servidores lotados nas suas unidades de

planejamento. Na SEAD, os 2 servidores trabalham na área há mais de 2 anos e estão na

faixa etária entre 50 e 60 anos; enquanto que na IOE, 1 servidor exerce essa função há mais

de 2 anos e o outro há menos de 6 meses, e, ainda, 1 deles está com mais de 60 anos e o

outro tem entre 40 e 50 anos.

Na SEPOF, PRODEPA, SEFA e EGPA estão lotados 3 servidores em suas

respectivas unidades de planejamento, com as seguintes especificidades:

Na SEPOF, os 3 servidores trabalham há mais de 2 anos na área e todos tem

entre 50 e 60 anos;

Na PRODEPA, 2 servidores possuem mais de 2 anos de trabalho na unidade

e 1 servidor desenvolve atividades de planejamento há mais de 1 ano, sendo que os 3

servidores estão com mais de 60 anos;

A SEFA conta com 2 servidores lotados há mais de 2 anos e 1 há mais de 1

ano, todos com idade entre 50 e 60 anos; e;

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20

A EGPA dispõe de 1 servidor lotado há menos de 6 meses, outro entre 6

meses e 1 ano e o terceiro servidor trabalha na área há mais de 2 anos. Quanto à faixa

etária, os servidores apresentam-se da seguinte forma: 1 entre 20 e 30 anos; 1 entre 40 e 50

anos; e 1 entre 50 e 60 anos.

Em seguida foi pesquisada a formação escolar dos 31 servidores e apurou-se

que 2 servidores das equipes de planejamento (6,5%) possuem até o ensino médio, 16

servidores (51,6%) o ensino superior, e 13 (41,9%) cursaram pós-graduação, conforme

ilustra o Quadro 2.

Quadro 2

Identificação da Equipe por Formação Escolar - Gestão

Órgão Total de

Servidores Ensino Médio

Ensino

Superior

Pós

Graduação

EGPA 3 0 1 2

IASEP 6 1 3 2

IDESP 4 0 2 2

IGEPREV 4 0 3 1

IOE 2 1 0 1

LOTERPA 1 0 1 0

PRODEPA 3 0 2 1

SEAD 2 0 1 1

SEFA 3 0 2 1

SEPOF 3 0 1 2

Total 31 (100%) 2 (6,5%) 16 (51,6%) 13 (41,9%)

Fonte: SEPOF, 2014.

Quanto ao vínculo dos servidores, segundo a pesquisa, 22 servidores (71,0%)

tem vínculo efetivo, 6 (19,3%) são comissionados e 3 (9,7%) são temporários (Quadro 3).

Quadro 3

Identificação da Equipe por Vínculo Empregatício - Gestão

Órgão Total de

Servidores Efetivo Temporário Comissionado

LOTERPA 1 0 0 1

IOE 2 1 0 1

SEAD 2 2 0 0

SEPOF 3 3 0 0

PRODEPA 3 3 0 0

SEFA 3 3 0 0

EGPA 3 3 0 0

IASEP 6 5 0 1

IGEPREV 4 1 3 0

IDESP 4 1 0 3

Total 31 (100%) 22 (71,0%) 3 (9,7%) 6 (19,3%)

Fonte: SEPOF, 2014.

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21

Abordados sobre participações em capacitações, conforme Quadro 4 a seguir,

apurou-se que do total de 31 servidores lotados na área de planejamento das instituições

vinculadas à SEGES, 6 servidores (19,3%) nunca participaram de cursos de capacitação

específica, 4 servidores do IDESP (12,9%) não responderam a essa questão, e os demais 21

servidores participaram com a seguinte frequência:

4 servidores (12,9 %) participaram com freqüência semestral;

3 servidores (9,7%) participaram anualmente; e,

14 servidores (45,2%) participaram com freqüência maior que 1 ano.

Ressalte-se que dos 3 servidores lotados na unidade de planejamento na EGPA,

todos servidores efetivos, 2 (66,6%) nunca receberam capacitação, assim como 3 (50,0%)

dos servidores do IASEP.

Quadro 4

Identificação da Equipe por Freqüência de Capacitação na Área de Planejamento - Gestão

Órgão Total de

Servidores

Nunca

participaram

Participam

semestralmente

Participam

anualmente

Freqüência

maior que

1 ano

EGPA 3 2 0 0 1

IASEP 6 3 0 0 3

IDESP(*)

4 - - - -

IGEPREV 4 1 1 1 1

IOE 2 0 0 2 0

LOTERPA 1 0 1 0 0

PRODEPA 3 0 0 0 3

SEAD 2 0 2 0 0

SEFA 3 0 0 0 3

SEPOF 3 0 0 0 3

Total 31(100%) 6 (19,3%) 4 (12,9%) 3 (9,7%) 14 (45,2%)

Fonte: SEPOF, 2014. (*)

– 4 servidores do IDESP, equivalentes a 12,9% do total das equipes da área de Gestão, não

responderam a esse item.

Na sequência, solicitou-se que os responsáveis pelas unidades de planejamento

registrassem por meio dos conceitos (baixo, mediano e alto) o nível de conhecimento das

equipes acerca da legislação e dos instrumentos de planejamento de governo (PPA, LDO,

OGE, Agenda Mínima, etc.), apurando-se que do total de 31 servidores:

15 servidores (48,4%) tem alto nível de conhecimento, com destaque para

PRODEPA, SEFA, SEPOF e SEAD;

11 servidores (35,5%) apresentam conhecimento mediano, em especial

IDESP e IASEP, e;

5 servidores (16,1%) baixo nível de conhecimento (IGEPREV e EGPA).

O Quadro 5, a seguir, apresenta esses resultados de forma detalhada.

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22

Quadro 5

Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação

e instrumentos de planejamento - Gestão

Órgão Total de

servidores

Baixo nível de

conhecimento

Nível mediano de

conhecimento

Alto nível de

conhecimento

IDESP 4 0 3 1

IGEPREV 4 2 1 1

IASEP 6 2 4 0

LOTERPA 1 0 1 0

PRODEPA 3 0 0 3

SEFA 3 0 0 3

SEPOF 3 0 0 3

EGPA 3 1 1 1

IOE 2 0 1 1

SEAD 2 0 0 2

Total 31 (100%) 5 (16,1%) 11 (35,5%) 15 (48,4%)

Fonte: SEPOF, 2014.

1.3 Quanto ao Sistema de Gestão de Programas

Sobre a utilização do Sistema de Gestão de Programas do Estado do Pará (GP-

Pará) pelos órgãos, constatou-se que apenas a PRODEPA raramente utiliza o GP-Pará

como fonte de informação para subsidiar suas atividades, enquanto que os demais órgãos o

utilizam frequentemente. Entretanto, apenas 10 servidores (32,3%) apresentam-se com alto

nível de conhecimento do GP-Pará, com destaque para SEAD e SEPOF, e 11 servidores

(35,5%) possuem nível mediano de conhecimento, conforme o Quadro 6.

Quadro 6

Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará - Gestão

Órgão Total de

servidores

Não possuem

conhecimento

Baixo nível de

conhecimento

Nível Mediano

de conhecimento

Alto nível de

conhecimento

IDESP 4 0 0 3 1

IGPREV 4 3 0 0 1

IASEP 6 2 2 2 0

LOTERPA 1 0 0 1 0

PRODEPA 3 0 0 2 1

SEFA 3 0 0 2 1

SEPOF 3 0 0 1 2

SEAD 2 0 0 0 2

IOE 2 1 0 0 1

EGPA 3 2 0 0 1

Total 31 (100%) 8 (25,8%) 2 (6,5%) 11 (35,5%) 10 (32,3%)

Fonte: SEPOF, 2014.

Pela ótica dos responsáveis pelo planejamento dos órgãos, o Sistema GP-Pará,

quanto ao layout (apresentação/aparência), recebeu o conceito bom de 70,0% dos órgãos

pesquisados, enquanto que os 30,0% restantes o consideram regular. Quanto à

funcionalidade (relatórios gerenciais, telas de avaliação, etc.), 40,0% consideram o sistema

bom e 60,0% regular. E ainda, em relação à operacionalidade do sistema (inserção de

dados/informações, geração de relatórios, consulta), 70,0% dos órgãos o consideram

regular e 30,0% bom (Quadro 7).

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Quadro 7

Avaliação do Sistema GP-Pará pela Equipe - Gestão

Órgãos

Layout

(apresentação/ aparência

do sistema)

Funcionalidade

(relatórios gerenciais,

telas de avaliação, etc.)

Operacionalidade

(inserção de dados/

informações, geração

de relatórios, consulta)

EGPA Bom Bom Bom

IASEP Bom Bom Regular

IDESP Regular Regular Regular

IGEPREV Regular Regular Regular

IOE Bom Bom Bom

LOTERPA Bom Regular Regular

PRODEPA Bom Regular Regular

SEAD Bom Bom Bom

SEFA Regular Regular Regular

SEPOF Bom Regular Regular

Fonte: SEPOF, 2014.

A pesquisa coletou junto aos órgãos, sugestões em relação à melhoria do GP-

Pará:

“Melhorar a operacionalidade do sistema (a PRODEPA tem uma proposta)

de navegação que possibilite utilizar várias telas”;

“Separar o exercício corrente dos demais (informações físicas) –

configuração já existente no Sistema”;

“Unidades físicas na alimentação compatíveis com as do PPA”;

“Alteração na avaliação e conceitos de metas (avaliação pela média dos

indicadores), ex: abastecimento de unidades móveis”.

“Alteração na área geográfica que só permite lançamento de 1 município

por produto (ex: malha digitalizada) e quando não foram planejados no PPA para vários

municípios”;

“Questão do valor financeiro – quanto rateado para muitos municípios o

valor fica irrisório”;

“Que os desempenhos qualitativos, também sejam considerados, a nível

percentual, haja vista que, em muitos casos, em virtude dos Decretos Governamentais de

contenção orçamentária e financeira das despesas, muitos órgãos da Administração Pública

precisam firmar parcerias com instituições privadas para desenvolverem suas ações e

realizarem seus projetos, não gerando nenhuma variação, no que tange ao desempenho das

atividades, que efetivamente são realizadas pela Instituição, acabando por desmotivar a

implantação de projetos. Análise qualitativa não quantifica os projetos em parceria”;

“Realizar reuniões técnicas com os usuários (por órgão) para expor

dificuldades, para debater e propor sugestões; e;

“Desenvolvimento: a metodologia foi apresentada no Sistema GP-Pará com

as ações alimentadas pelos órgãos. E uma planilha de Gestão por Resultados. Mas, não

houve treinamento até o momento com a Planilha e o Sistema”.

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1.4 Quanto ao Relacionamento Institucional

A avaliação quanto à relação estabelecida entre a equipe da SEPOF/DIPLAE

com as equipes de planejamento dos órgãos, no que diz respeito às atividades de

planejamento, foi considerada ruim apenas pela LOTERPA; a PRODEPA considera

regular; e os outros 8 órgãos consideram boa.

Quando solicitados melhores esclarecimentos sobre o relacionamento

SEPOF/DIPLAE com a equipe de planejamento dos órgãos, foram registrados os seguintes

resultados:

“A relação interpessoal é excelente, mas há necessidade de programação,

acompanhamento das ações de forma mais frequente, explicativa e que possibilite uma

ação mais completa entre as partes”;

“Utilizar mais reuniões específicas por órgão, inclusive realizadas nos

órgãos”;

“A relação é boa. Entretanto, pelas agendas de compromissos da

DIPLAE/SEPOF, ainda não foi possível agendar o treinamento”; e;

“Apenas, penso que seria viável para qualificar as equipes e alinhá-las as

diretrizes e concepções do Governo que haja maiores momentos de treinamento e

capacitação da equipe da SEPOF com os técnicos da área de planejamento dos demais

órgãos da Administração. Seria de grande valia a troca de conhecimento e a possibilidade

de realmente discutirmos o como fazer para melhor utilização dos recursos e obtermos uma

maior qualidade de gastos públicos”.

1.5 Quanto às dificuldades para realização das atividades de Planejamento

Os órgãos foram consultados sobre as dificuldades para a realização de suas

atividades de planejamento, a partir de uma lista sugestiva: carência de pessoal; deficiência

de equipamentos; acesso à internet; obtenção de informações tempestivas resultantes do

processo decisório da instituição; operacionalização dos sistemas gerenciais (GP-Pará,

GEpPA, SEO e SORE); e, coleta de informações para alimentação dos sistemas gerenciais.

Da listagem sugerida, os 10 órgãos consideram a carência de pessoal como a

dificuldade mais importante; em segundo lugar a obtenção de informações tempestivas

resultantes do processo decisório da instituição; seguida da dificuldade em coletar

informações para alimentação dos sistemas gerenciais; a quarta dificuldade apontada diz

respeito à deficiência de equipamentos; a quinta versa sobre a dificuldade de

operacionalização dos sistemas gerenciais (GP-Pará, GEpPA, SEO e SORE); e a de menor

importância é o acesso à internet.

Outras dificuldades consideradas relevantes foram identificadas pelos órgãos:

“A ausência de uma cultura de planejamento, a nível institucional, dificulta

bastante o trabalho da equipe, pois é necessária a participação de todos os atores

envolvidos no processo. Ao desenvolver um projeto interno, outras equipes não respondem

as demandas e tampouco participam das atividades planejadas, por entenderem não fazer

parte de sua função e assim transferem as responsabilidades para qualquer pessoa do setor

representá-los”;

“Capacitação (Informação e Formação) pela DIPLAE/SEPOF pela

competência. Pois, observa-se a dificuldade de visualizar o ciclo de gestão quanto carreira,

porque se existe um ciclo de gestão e existe um conjunto de carreiras, espera-se que essa

carreira atue de uma forma sistêmica, de uma forma que tenha alguma integração entre eles

e essa integração é muito tênue. A integração é na prática”;

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25

“Ausência de Gestão do Planejamento”; e;

“Treinamento para acesso aos Sistemas: SIAFEM e Business Object (BO).

Dessa forma se teria também o monitoramento da execução orçamentária dos Programas

de Governo”.

À solicitação de sugestões e/ou críticas, no sentido de melhorar as atividades de

planejamento, foram identificadas:

“Realizar reuniões sistemáticas, ordinárias pelo menos trimestralmente para

acompanhamento e avaliação”;

“O Núcleo de Planejamento é um setor relevante para uma gestão de

qualidade, por ser um Núcleo de Assessoria ao Gestor. Acredito ser fundamental que os

demais servidores do órgão também saibam de sua importância, competências e de seu

papel dentro da Instituição. Muitas vezes, os demais servidores, em todos os níveis, estão

tão envolvidos e preocupados em realizar suas tarefas que não percebem que se as

planejassem e parassem para avaliá-las poderiam obter melhores resultados com menos

esforço e desgastes. Não é suficiente que o gestor pense a nível macro, precisamos que o

corpo institucional: gerentes, assessores e servidores de modo em geral estejam alinhados a

este pensar, que respeitem o trabalho e, principalmente, sejam atores ativos nesse processo,

capazes de aceitar mudanças”;

“O Processo de planejamento envolve toda a organização, no sentido do

nível operacional ao nível da alta direção e vice-versa, a fim de que os fluxos dos

processos estejam em consonância com o todo da organização”;

“Órgão e SEPOF - oficializar as orientações”;

“Órgão e Órgão - precisão nos dados informados pelo SIMAS”;

“O analista de Planejamento e Orçamento e sua correlação com outras do

Ciclo de Gestão com foco nas políticas públicas por gestão governamental no ponto de

vista da administração pública”;

“Acompanhamento presencial freqüente da SEPOF/DIPLAE nos diversos

órgãos”; e;

“No sentido de aperfeiçoar o trabalho dos Núcleos de Planejamento dos

órgãos, sugerimos que haja maior integração entre a direção superior (responsável pela

definição de ações a serem executadas no exercício) e os Núcleos de Planejamento, a fim

de que o trabalho desses núcleos não fique restrito a mera execução orçamentária, e que

essa integração aconteça de forma permanente, pelo menos trimestralmente”.

1.6 Considerações Preliminares

Conforme informações obtidas dos questionários aplicados, a área de Gestão,

no que se refere ao desenvolvimento de atividades de planejamento, é atualmente

composta por 31 servidores. Destaca-se que o preenchimento dos questionários precisou

ser validado junto às unidades de planejamento dos órgãos vinculados, uma vez que havia

inconsistências entre os dados informados. Ao longo dos contatos mantidos pela

SEPOF/DIPLAE com essa área, observou-se que muitos desses servidores não dispõem de

tempo para conhecer mais profundamente o Sistema GP-Pará, inclusive os relatórios que o

sistema é capaz de gerar por, provavelmente, exercerem outras atividades além das

atividades específicas de planejamento.

Essa explicação encontra respaldo na pesquisa que aponta que em 40,0% dos

órgãos dessa área as atividades de planejamento são desenvolvidas em conjunto com outras

unidades (orçamento/finanças ou diretoria administrativa financeira), e que 32,3%

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26

dos servidores possuem nível baixo ou nenhum conhecimento sobre esse sistema. Os

grupos dos que declararam conhecimento mediano e alto conhecimento perfazem 67,7%

do total de servidores, indicador favorável quanto à utilização do GP-Pará como

ferramenta de monitoramento. Mas, ainda assim, é necessário reforçar o investimento em

capacitação das equipes de planejamento, principalmente quando a pesquisa revela que

51,6% dos servidores possuem nível baixo ou médio de conhecimento da legislação e dos

instrumentos de planejamento e que 19,3% nunca participaram de capacitação.

Vale ressaltar que dos 31 servidores que compõem a área de Gestão, 64,5% (20

servidores) estão em idade para aposentadoria. Este percentual elevado é um indicativo

para a provável redução, no curto prazo, do quadro de servidores, e a necessidade premente

de renovação das equipes, com destaque para SEAD, SEFA, SEPOF e PRODEPA.

Acrescente-se, ainda, a solicitação dos órgãos dessa área para absorção de maior número

de servidores para executarem atividades de planejamento, em especial a LOTERPA que

tem apenas 1 servidor na unidade de planejamento, o qual exerce a função há mais de 1

ano.

Ainda que diante desse cenário, observa-se, no geral, uma avaliação positiva

quanto ao sistema GP-Pará (layout, funcionalidade e operacionalidade). Dos 10 órgãos que

avaliaram este quesito, 70,0% deles consideram o layout do sistema bom e 30,0% regular,

a despeito das sugestões de melhoria apresentadas, concentradas nos quesitos de

funcionalidade e operacionalidade do sistema que obtiveram avaliação regular em 60,0% e

70,0% dos órgãos, respectivamente.

Quanto ao relacionamento interpessoal entre as equipes SEPOF/DIPLAE e as

unidades de planejamento do IASEP, IGEPREV, IDESP, EGPA e IOE, o conceito auferido

foi “bom”, em especial pela disponibilidade para treinamentos das equipes quanto ao GP-

Pará e sua funcionalidade. Em relação às equipes de planejamento da SEFA, SEAD e

SEPOF, o conceito também foi “bom”, com destaque para o grau de conhecimento desses

órgãos sobre a legislação, os instrumentos de planejamento, o ciclo de gestão do PPA e a

visão estratégica dos órgãos, bem como o conhecimento sobre o GP-Pará e a regularidade

de seus registros. Ressalta-se a estruturação adotada para as atividades de planejamento da

SEFA, cuja formulação e monitoramento de programas/ações encontram-se alinhados ao

Mapa Estratégico do Pará e ao Mapa Estratégico da Secretaria da Fazenda. É importante

ressaltar que a rotatividade dos membros das equipes de planejamento da PGE, AGE e

IGEPREV impõe a realização de reuniões constantes e sistemáticas para repasses das

informações relativas ao planejamento desses órgãos.

Por fim, outro fator imprescindível refere-se à necessidade de conscientização

dos atores envolvidos no processo de planejamento sobre a sistematização das informações

e a importância dos prazos legais para a inserção dos dados no GP-Pará, uma vez que a

ausência dos dados e informações compromete a apuração do resultado final dos

programas e ações do PPA.

2. Área de Governo

A área de Governo, assim denominada para efeito deste trabalho, é constituída

pelos 8 órgãos que estão subordinados diretamente ao Governador do Estado: Casa Civil;

Casa Militar; Consultoria Geral do Estado (CGE); Procuradoria Geral do Estado (PGE);

Defensoria Pública do Estado do Pará; Auditoria-Geral do Estado (AGE); Ação Social

Integrada do Palácio do Governo (ASIPAG); e Secretaria de Estado de Comunicação

(SECOM). E, ainda, pela Fundação Paraense de Radiodifusão (FUNTELPA), vinculada à

SECOM, e a Vice-Governadoria, totalizando 10 órgãos.

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No PPA 2012-2015, a área de Governo compreende 3 programas (6,2% do

total) que englobam 18 ações financiadas exclusivamente com recursos do tesouro do

estado.

A seguir apresentam-se os resultados da pesquisa de Mapeamento das

Unidades de Planejamento dos órgãos acima referidos.

2.1 Quanto à Identificação Institucional

Todas as instituições da área de Governo, à exceção da CGE e Defensoria

Pública do Estado, participaram da pesquisa, sendo respondido 1 questionário pelo

responsável da unidade de planejamento de cada órgão, totalizando 8 questionários.

Em 3 dessas instituições (PGE, CASA CIVIL e FUNTELPA) existe uma

unidade administrativa exclusiva que desenvolve as atividades de planejamento e recebem

as denominações de Núcleo de Planejamento e Gerência de Planejamento., embora

nenhuma delas esteja institucionalizada legalmente.

Nas 5 outras instituições que compõem essa área (AGE, ASIPAG, Casa

Militar, Vice-Governadoria e SECOM), as atividades de planejamento são desenvolvidas

em conjunto com a unidade de orçamento/finanças, ou na diretoria administrativa

financeira, ou ainda, na assessoria técnica.

2.2 Quanto à Identificação da Equipe

A área de Governo possui 18 servidores em diferentes faixas etárias, conforme

dispõe o Quadro 8, que executam atividades de planejamento. A maior concentração

observada está na faixa entre 30 e 40 anos (44,4%) e as demais faixas etárias apresentam a

seguinte distribuição:

16,7% (3 servidores) apresentam idade superior a 60 anos;

5,5% (1 servidor) encontram-se entre 50 e 60 anos;

16,7% (3 servidores) estão entre 40 e 50 anos;

44,4% (8 servidores) tem entre 30 e 40; e;

16,7% (3 servidores) estão entre 20 e 30 anos.

Quadro 8

Identificação da Equipe por Faixa Etária - Governo

Órgão Total de

Servidores

Entre 20 e

30 anos

Entre 30 e

40 anos

Entre 40 e

50 anos

Entre 50 e

60 anos

Mais de 60

anos

Vice – Gov. 3 0 0 0 0 3

Casa Civil 3 1 0 2 0 0

PGE 3 1 2 0 0 0

ASIPAG 3 0 3 0 0 0

AGE 2 0 1 0 1 0

FUNTELPA 2 1 0 1 0 0

Casa Militar 1 0 1 0 0 0

SECOM 1 0 1 0 0 0

Total 18 (100%) 3 (16,7%) 8 (44,4%) 3 (16,7%) 1 (5,5%) 3 (16,7%)

Fonte: SEPOF, 2014.

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28

Em seguida, apurou-se que 66,7% dos servidores (12 servidores) integram as

equipes de planejamento há mais de 2 anos; 16,7 % (3servidores) há menos de 6 meses;

11,1% (2 servidores) estão lotados há mais de 6 meses; e 5,5% (1 servidor) trabalham na

área há mais de 1 ano. O Quadro 9 a seguir apresenta o demonstrativo por órgão.

Quadro 9

Identificação da Equipe quanto ao tempo de lotação na área de planejamento - Governo

Órgão Total de

Servidores

Menos de 6

meses

Entre 6 meses e

1 ano

Entre 1 e 2

anos

Mais de 2

anos

Vice – Gov. 3 0 0 0 3

Casa Civil 3 1 1 0 1

PGE 3 1 0 1 1

ASIPAG 3 0 0 0 3

AGE 2 1 0 0 1

FUNTELPA 2 0 1 0 1

Casa Militar 1 0 0 0 1

SECOM 1 0 0 0 1

Total 18 (100%) 3 (16,7%) 2 (11,1%) 1 (5,5%) 12 (66,7%)

Fonte: SEPOF, 2014.

Quanto à Identificação dos 18 servidores por Formação Escolar, a pesquisa

identificou que apenas 1 servidor, que corresponde a 5,6% do total, possui o ensino médio;

44,4% (8 servidores) possuem o ensino superior; e 50,0% (9 servidores) possuem pós-

graduação, conforme Quadro 10.

Quadro 10

Identificação da Equipe por Formação Escolar - Governo

Órgão Total de

Servidores Ensino Médio Ensino Superior Pós Graduação

Vice – Gov. 3 0 1 2

Casa Civil 3 0 1 2

PGE 3 0 2 1

ASIPAG 3 0 2 1

AGE 2 1 0 1

FUNTELPA 2 0 0 2

Casa Militar 1 0 1 0

SECOM 1 0 1 0

Total 18 (100%) 1 (5,6%) 8 (44,4%) 9 (50,0%)

Fonte: SEPOF, 2014.

Os resultados obtidos quanto à identificação da equipe permitem traçar o perfil

de cada órgão pesquisado da área de Governo:

Na ASIPAG não existe uma unidade administrativa exclusiva para

desenvolver as ações de planejamento, que são executadas em conjunto com o

departamento financeiro. Nesse órgão, 3 servidores estão na faixa etária entre 30 e 40 anos

e desenvolvem as atividades de planejamento há mais de 2 anos, sendo que 1 deles possui

pós-graduação e 2 servidores ensino superior;

A PGE criou um Núcleo de Planejamento informal com a competência de

desenvolver as ações de planejamento do órgão. Nesse núcleo estão lotados 3 servidores,

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29

dos quais 1 desenvolve essa atividade há mais de 2 anos; 1 há mais de 1 ano; e o terceiro

há menos de 6 meses. Do total, 2 deles tem ensino superior e 1 pós-graduação. Apenas 1

servidor está com idade entre 20 e 30 anos, os demais estão na faixa etária entre 30 e 40

anos;

A Casa Civil possui uma Gerência de Planejamento, criada também de

modo informal, onde estão lotados 3 servidores, sendo que 1 deles está na faixa etária entre

20 e 30 anos e os demais entre 40 e 50 anos. Desse total, 2 servidores tem pós-graduação e

1 o ensino superior; e 1 deles trabalha na unidade de planejamento há mais de 2 anos, outro

há menos de 1 ano e o terceiro há menos de 6 meses;

Na Vice-Governadoria não existe uma unidade administrativa exclusiva

para desenvolver as ações de planejamento, que estão a cargo da assessoria técnica, da

diretoria financeira e da ordenadora de despesa. A pesquisa apontou que os 3 servidores

desenvolvem as atividades de planejamento há mais de 2 anos e todos estão com mais de

60 anos, sendo que 2 deles possuem pós-graduação e 1 ensino superior;

A FUNTELPA também dispõe de um Núcleo de Planejamento informal,

com a competência de desenvolver as atividades de planejamento do órgão. Nele estão

lotados 2 servidores, com pós-graduação, sendo que 1 deles está na faixa etária entre 20 e

30 anos e o outro entre 40 e 50 anos; e 1 servidor trabalha na unidade de planejamento há

mais de 2 anos e o outro há menos de 1 ano;

Na AGE as atividades de planejamento são desenvolvidas na gerência

administrativo-financeira por 2 servidores, dos quais 1 tem pós-graduação e o outro ensino

médio; e, ainda, 1 está lotado na unidade há mais de 2 anos e o outro há menos de 6 meses.

Quanto à faixa etária, 1 servidor está entre 30 e 40 anos e o outro entre 50 e 60 anos;

Na Casa Militar as atividades de planejamento são desenvolvidas no setor

de orçamento por apenas 1 servidor, que possui 2 anos de experiência na área de

planejamento, curso superior e idade entre 30 e 40 anos; e;

Na SECOM as atividades de planejamento são desenvolvidas no setor

financeiro, também por apenas 1 servidor, com mais de 2 anos de lotação, com curso

superior e faixa etária entre 30 e 40 anos.

Abordados sobre participações em capacitações na área de planejamento,

observou-se que 27,7% (5 servidores) nunca participaram de capacitações específicas e que

os 22,2% (4 servidores) restantes não ofereceram resposta a esse item da pesquisa.

Apurou-se, também, que 9 servidores (50,0%) participaram de cursos de capacitação

específica, conforme demonstra o Quadro 11, com a seguinte frequência:

22,2% (4 servidores) participaram com freqüência semestral;

16,7% (3 servidores) participaram com freqüência maior que 1 ano;

5,6% (1 servidor) participaram com freqüência trimestral; e;

5,6% (1 servidor) participaram anualmente.

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30

Quadro 11

Identificação da Equipe por Freqüência de Capacitação na área de Planejamento - Governo

Órgão Total de

Servidores

Nunca

participaram

Participam

trimestralmente

Participam

semestralmente

Participam

anualmente

Freqüência

maior que 1

ano

Vice – Gov.(*)

3 - - - - -

Casa Civil 3 1 0 2 0 0

PGE 3 1 0 0 0 2

ASIPAG 3 3 0 0 0 0

AGE 2 0 0 2 0 0

FUNTELPA (*)

2 - - - 1 -

Casa Militar 1 0 1 0 0 0

SECOM 1 0 0 0 0 1

Total 18 (100%) 5 (27,7%) 1 (5,6%) 4 (22,2%) 1 (5,6%) 3 (16,7%)

Fonte: SEPOF, 2014. (*) –

4 servidores (22,2%) não responderam a esse item da pesquisa, 3 da Vice-Governadoria e 1 da

FUNTELPA.

Em seguida, solicitou-se que os responsáveis pelas unidades de planejamento

registrassem por meio de conceitos (baixo, mediano e alto) o nível de conhecimento das

equipes acerca da legislação e dos instrumentos de planejamento de governo (PPA, LDO,

OGE, Agenda Mínima, etc.), conforme informações constantes no Quadro 12. Destaca-se

que 50,0% (9 servidores) do total declararam ter alto nível de conhecimento e 38,9%

(7 servidores) nível mediano, esses percentuais juntos totalizam 88,9%, indicador

extremamente positivo para o exercício das atividades de planejamento.

Quadro 12

Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação

e instrumentos de planejamento - Governo

Órgão Total de

servidores

Baixo nível de

conhecimento

Nível mediano de

conhecimento

Alto nível de

conhecimento

Vice – Gov. 3 0 0 3

Casa Civil 3 0 0 3

PGE 3 0 3 0

ASIPAG 3 1 2 0

AGE 2 0 0 2

FUNTELPA 2 1 1 0

Casa Militar 1 0 1 0

SECOM 1 0 0 1

Total 18 (100%) 2 (11,1%) 7 (38,9%) 9 (50,0%)

Fonte: SEPOF, 2014.

2.3 Quanto ao Sistema de Gestão de Programas

Sobre a utilização do Sistema de Gestão de Programas do Estado do Pará (GP-

Pará) pelos órgãos da área de Governo, constatou-se que a FUNTELPA e a Casa Militar

raramente utilizam o sistema como fonte de informação para subsidiar suas atividades,

enquanto que os demais órgãos o utilizam frequentemente. O grau de conhecimento dos

servidores sobre o GP-Pará também foi investigado e apurou-se que a maioria (61,1%)

possui nível mediano de conhecimento, conforme Quadro 13.

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31

Quadro 13

Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará - Governo

Órgão Total de

servidores

Não possuem

conhecimento

Baixo nível de

conhecimento

Nível Mediano

de conhecimento

Alto nível de

conhecimento

Vice – Gov. 3 0 0 3 0

Casa Civil 3 0 0 3 0

PGE 3 1 0 2 0

ASIPAG 3 0 1 1 1

AGE 2 0 0 0 2

FUNTELPA 2 0 0 1 1

Casa Militar 1 0 0 1 0

SECOM 1 0 0 0 1

Total 18(100%) 1 (5,6%) 1 (5,6%) 11 (61,1%) 5 (27,7%)

Fonte: SEPOF, 2014.

Na visão dos responsáveis pela atividade de planejamento dos órgãos da área

de Governo, 3 deles consideram que suas respectivas equipes receberam orientações e

treinamentos da SEPOF/DIPLAE quanto à operacionalização do Sistema GP-Pará de

forma suficiente; 4 órgãos declararam que suas equipes receberam orientações, entretanto,

não o suficiente; e apenas 1, a Vice-Governadoria, nunca recebeu orientação da equipe da

SEPOF.

O GP-Pará também foi avaliado quanto ao layout (apresentação/aparência do

sistema), funcionalidade (relatórios gerenciais, telas de avaliação, etc.) e operacionalidade

(inserção de dados/informações, geração de relatórios, consulta), e obteve os seguintes

conceitos:

Quanto ao layout, 37,5% (3 órgãos) atribuíram o conceito bom, 50,0%

(4 órgãos) regular e apenas 12,5% (1 órgão) consideraram o sistema ruim; e;

Quanto à funcionalidade e operacionalidade, 62,5% (5 órgãos) consideraram

bom e 37,5% (3 órgãos) regular.

Quadro 14

Avaliação do Sistema GP-Pará pela Equipe - Governo

Órgãos

Layout

(apresentação/

aparência do sistema)

Funcionalidade

(relatórios gerenciais,

telas de avaliação, etc)

Operacionalidade

(inserção de dados/

informações, geração de

relatórios, consulta)

Vice – Gov. Bom Bom Bom

Casa Civil Bom Bom Bom

PGE Regular Bom Bom

ASIPAG Bom Bom Bom

AGE Regular Regular Regular

FUNTELPA Ruim Regular Regular

Casa Militar Regular Regular Bom

SECOM Regular Bom Regular

Fonte: SEPOF, 2014.

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32

A única sugestão recebida em relação à melhoria do sistema GP-Pará foi a de

que “o sistema tem um layout antigo, é um pouco limitado e não podemos editar as

informações qualitativas. Poderia ser reformulado no sentido de corrigir os itens citados”.

2.4 Quanto ao Relacionamento Institucional

A avaliação realizada pelos órgãos quanto ao relacionamento institucional,

entre a equipe da SEPOF/DIPLAE e as respectivas equipes de planejamento dos órgãos da

área de Governo, obteve o conceito bom de todos os órgãos, com exceção da Casa Militar

que o considerou regular. Nesse quesito, nenhum comentário adicional foi acrescentado

pelos responsáveis das unidades de planejamento.

2.5 Quanto às dificuldades para realização das atividades de Planejamento

Os órgãos foram questionados sobre as suas principais dificuldades no

desenvolvimento das atividades de planejamento, a partir de uma lista sugestiva: carência

de pessoal; deficiência de equipamentos; acesso à internet; obtenção de informações

tempestivas resultantes do processo decisório da instituição; operacionalização dos

sistemas gerenciais (GP-Pará, GEpPA, SEO e SORE); e, coleta de informações para

alimentação dos sistemas gerenciais.

Os 8 órgãos elegeram a carência de pessoal como a dificuldade mais

importante; em segundo lugar, a coleta de informações para alimentação dos sistemas

gerenciais; em seguida, a obtenção de informações tempestivas resultantes do processo

decisório da instituição; a quarta dificuldade apontada refere-se ao acesso à internet; e, no

mesmo nível de dificuldade, estão a deficiência de equipamentos e a operacionalização dos

sistemas gerenciais (GP-Pará, GEpPA, SEO e SORE).

Além das dificuldades sugeridas pela SEPOF, os órgãos indicaram outros

obstáculos relevantes:

“Os relatórios das áreas fins não são padronizados; cada setor possui um

modelo diferente. Considerando as peculiaridades de cada setor, algumas informações são

comuns, tais como: objetivo, resultado almejado e alcançado, dificuldades encontradas,

dentre outras. Estas informações comuns deveriam constar em todos os relatórios, de modo

a facilitar o preenchimento do qualitativo no GP-Pará”; e;

“Ausência de um setor específico de planejamento, na ASIPAG”.

Com o intuito de qualificar o desenvolvimento das atividades de planejamento,

solicitou-se a indicação de sugestões e/ou críticas, entretanto, obteve-se apenas uma

consideração em relação à divergência entre planejamento e orçamento: “A consideração

diz respeito à ausência de discussão conjunta (SEPOF e Órgão) quanto à definição de

quotas para o repasse do orçamento que sempre é inferior ao planejado”.

2.6 Considerações Preliminares

Conforme informações obtidas dos 8 questionários respondidos, a área de

Governo possui 18 servidores que executam atividades de planejamento, concentrados na

faixa etária entre 30 e 40 anos (44,4%), considerada jovem para o serviço público.

Destaca-se que nenhum dos órgãos que participaram da pesquisa possui unidade de

planejamento legalmente institucionalizada, atuando em conjunto com a unidade de

orçamento/finanças, ou a diretoria administrativa financeira ou a assessoria técnica.

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33

A despeito disso, 66,7% (12) dos servidores dessa área atuam nas atividades de

planejamento há mais de 2 anos; e 50,0% (9) e 44,4% (8) dos servidores possuem pós-

graduação e ensino superior, respectivamente; e ainda, 88,9% (16) possuem níveis médio e

alto de conhecimento sobre legislação e instrumentos de planejamento. Estes são

indicadores positivos para o desenvolvimento das atividades de planejamento. Entretanto,

44,4% (8) dos servidores nunca participaram de cursos de capacitação em planejamento ou

participaram em cursos com frequência superior a 1 ano.

Segundo informações da Casa Civil, Vice Governadoria do Estado e Casa

Militar, estes órgãos não participam ativamente nas discussões de formulação, bem como

no processo de monitoramento dos programas e ações do PPA por desenvolverem

atividades direcionadas, basicamente, para o assessoramento das ações do Chefe do

Executivo.

Quanto à PGE, AGE e ASIPAG, observa-se regularidade dos registros no

GP-Pará, possivelmente pela permanência de 62,5% dos servidores (5 do total de 8) dessas

unidades nas atividades de planejamento há mais de 2 anos, o que contribui para o

desenvolvimento do monitoramento e avaliação dos programas e ações, bem como no

alinhamento entre as informações constantes nos relatórios desses órgãos. Diferentemente

do que ocorre na SECOM e FUNTELPA que não possuem registros regulares no GP-Pará,

e são fundamentais no processo de comunicação e divulgação das ações de governo.

Diante desse cenário e da escolha da carência de pessoal como a principal

dificuldade enfrentada pelos órgãos, a reestruturação das áreas de planejamento

possibilitaria a dinamização do processo de monitoramento e avaliação de programas e

ações do PPA e a melhoria do processo de gestão e cumprimento dos objetivos estratégicos

dessa área.

No que se refere ao sistema GP-Pará, a pesquisa aponta, no geral, uma

avaliação positiva, uma vez que 88,8% (16) dos servidores possuem nível médio e alto de

conhecimento sobre o sistema. A funcionalidade e a operacionalidade do sistema foram

avaliadas com conceitos bom e regular por 62,5% (5) e 37,5% (3) dos órgãos,

respectivamente, e apenas 12,5% (1) consideraram o layout ruim, antigo e limitado, com

dificuldades para editar as informações qualitativas, com necessidade de padronização dos

relatórios.

Quanto ao relacionamento institucional entre as equipes da SEPOF/DIPLAE e

das unidades de planejamento dos órgãos da área de Governo, 87,5% (7 órgãos) o

avaliaram como bom e 12,5% (1) como regular.

Por fim, um comentário importante diz respeito à sugestão para a SEPOF

realizar discussão conjunta com órgãos pra fins de definição das quotas orçamentárias.

3. Área de Segurança Pública e Defesa Social

A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (SEGUP) tem

como competência a coordenação, supervisão, articulação, integração e avaliação dos

órgãos integrantes do Sistema Estadual Segurança Pública de Defesa Social (SIEDS).

Estão vinculados à SEGUP os seguintes órgãos que compõem o SIEDS:

Polícia Civil do Estado do Pará (PCPA); Polícia Militar do Pará (PMPA); Corpo de

Bombeiros Militar do Pará (CBM PA); Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”

(CPCRC); Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (SUSIPE); e

Departamento de Trânsito do Estado do Pará (DETRAN PA).

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34

Ressalta-se que a SEGUP acumula o papel de órgão executor e de instituição

coordenadora da área, contando para tal com a mesma equipe de planejamento formal.

Essas atividades são desempenhadas no âmbito da Secretaria Adjunta de Gestão

Administrativa, a qual se vincula à Diretoria de Planejamento e Monitoramento, que tem

como braços a Coordenação de Monitoramento e Controle, e a Coordenação de

Programação Orçamentária e Financeira. Atualmente, dois servidores são responsáveis

pelo contato institucional permanente com a SEPOF no desenvolvimento de atividades de

planejamento, embora sejam também responsáveis por outras atividades do órgão.

A área de Segurança Pública e Defesa Social desenvolve suas ações por meio

de cinco programas de governo, de natureza transversal e de alta complexidade no

desenvolvimento de suas ações.

Além dos planejamentos de curto e médio prazo, instrumentalizados pelo

Orçamento e Plano Plurianual, respectivamente, o SIEDS desenvolveu no ano de 2013 o

Planejamento Estratégico Integrado, com perspectiva de longo prazo, projetado para o

período de 2013-2032, com a finalidade de traçar objetivos e metas a serem desenvolvidas

de forma regionalizada no estado.

Para tanto, além das estruturas de planejamento de cada órgão, o SIEDS conta,

ainda, com o Núcleo de Projetos Corporativos (NPC), diretamente subordinado ao

Secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, que tem, dentre outras funções,

elaborar, monitorar e controlar os projetos da área de segurança pública, captando e

negociando recursos necessários à execução de projetos. O sistema conta, também, com o

Núcleo de Gestão de Resultados (NGR), o qual tem como função propor, coordenar,

monitorar e avaliar os termos da contratualização da gestão, os resultados de metas e

indicadores e a qualidade dos serviços prestados pelas áreas finalísticas da SEGUP e dos

órgãos e entidades sob sua supervisão.

A seguir apresentam-se os resultados da pesquisa de Mapeamento das

Unidades de Planejamento dos órgãos da área da Segurança Pública e Defesa Social.

3.1 Quanto à Identificação Institucional

Participaram da pesquisa todos os órgãos que compõem o SIEDS, totalizando 7

questionários respondidos pelos responsáveis das ações de planejamento de cada um dos

órgãos.

Em 6 das instituições da área (CPCRC; DETRAN PA; PCPA; PMPA; SEGUP;

e SUSIPE) existem unidades administrativas específicas, institucionalizadas legalmente,

que desenvolvem atividades de planejamento.

As denominações recebidas por essas unidades são: Gerência do Núcleo de

Planejamento; Coordenadoria de Planejamento; Assessoria de Planejamento; 6ª Seção de

Planejamento e Orçamento do Estado-Maior Geral da PMPA; e Diretoria de Planejamento.

O CBM PA é o único órgão em que as atividades de planejamento são

desenvolvidas em conjunto com a unidade orçamentária e/ou financeira.

3.2 Quanto à Identificação da equipe

Um total de 40 servidores compõe as 7 equipes de planejamento dos órgãos da

área da Segurança Pública, distribuído em faixas etárias conforme ilustra o Quadro 15.

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35

Quadro 15

Identificação da Equipe por Faixa Etária – Segurança Pública e Defesa Social

Órgãos Total de

Servidores

Entre 20 e

30 anos

Entre 30 e

40 anos

Entre 40 e

50 anos

Entre 50 e

60 anos

Mais de

60 anos

CBM PA 2 0 1 1 0 0

CPC Renato

Chaves 3 2 1 0 0 0

DETRAN PA 18 0 12 2 4 0

PC PA 8 1 3 3 1 0

PM PA 4 0 2 2 0 0

SEGUP 2 0 0 1 1 0

SUSIPE 3 0 0 0 3 0

Total 40 (100%) 3 (7,5%) 19 (47,5%) 9 (22,5%) 9 (22,5%) 0 (0%) Fonte: SEPOF, 2014.

Ampliando as informações sobre as equipes, foi apurado que 28 servidores

(70,0%) integram as equipes de planejamento há mais de 2 anos; 5 servidores (12,5%)

estão lotados há menos de 6 meses; 3 servidores (7,5%) tem entre 6 meses e 1 ano; e

4 servidores (10,0%) integram as equipes entre 1 e 2 anos (Quadro 16).

Quadro 16

Identificação da Equipe por Tempo de Atuação na Área de Planejamento – Segurança Pública e

Defesa Social

Órgão Total de

Servidores

Integram a equipe

há menos de 6

meses

Integram a

equipe entre 6

meses e 1 ano

Integram a

equipe entre

1 e 2 anos

Integram a

equipe há mais

de 2 anos

CBM PA 2 0 1 0 1

CPC Renato

Chaves 3 0 1 1 1

DETRAN PA 18 0 0 0 18

PCPA 8 2 1 3 2

PMPA 4 3 0 0 1

SEGUP 2 0 0 0 2

SUSIPE 3 0 0 0 3

Total 40 (100%) 5 (12,5%) 3 (7,5%) 4 (10,0%) 28 (70,0%)

Fonte: SEPOF, 2014.

Analisando os resultados por instituição, observa-se que na SEGUP foi

instituída legalmente uma Diretoria de Planejamento e Monitoramento, onde estão lotados

2 servidores (técnicos que acumulam a função de coordenadores) há mais de 2 anos, sendo

1 servidor com idade entre 50 e 60 anos, e 1 entre 40 e 50 anos.

O CPC Renato Chaves possui uma Gerência de Núcleo de Planejamento e

Orçamento em sua estrutura organizacional, onde estão lotados 3 servidores, sendo que 1

deles integra a equipe de planejamento há mais de 2 anos, 1 servidor tem entre 6 meses e 1

ano, e 1 servidor está lotado entre 1 e 2 anos. Por faixa etária, os 3 servidores apresentam

idade entre 20 e 30 anos.

O DETRAN PA possui uma Coordenação de Núcleo de Planejamento, com um

total de 18 servidores distribuídos em duas gerências: Gerência de Análise Estatística, com

13 servidores; e Gerência de Planejamento Estratégico, com 5 servidores. Todos os

servidores estão com mais de 2 anos de lotação e, segundo a faixa etária, apresentam-se da

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36

seguinte forma: 12 servidores estão com idade entre 30 e 40 anos, 2 estão entre 40 e 50

anos, e 4 entre 50 e 60 anos.

Na Polícia Civil existe na estrutura organizacional formal uma Assessoria de

Planejamento e Orçamento dividida em duas áreas, Orçamento e Planejamento Estratégico,

onde estão lotados 8 servidores, 2 com mais de 2 anos de lotação e 2 com menos de seis

meses. Quanto à faixa etária, 1 está entre 50 e 60 anos, 3 entre 40 e 50 anos, 3 entre 30 e 40

anos, e 1 entre 20 e 30 anos.

Na Polícia Militar também existe legalmente uma unidade exclusiva para o

desenvolvimento das atividades de planejamento, a 6ª Seção de Planejamento e Orçamento

do Estado-Maior Geral da PM PA, onde estão lotados 4 servidores, sendo que 2 tem entre

30 e 40 anos e os outros 2 estão com idade entre 40 e 50 anos. Somente 1 servidor está

lotado nessa unidade há menos de seis meses, enquanto os outros 3 estão com mais de 2

anos de lotação.

Na SUSIPE também foi instituído legalmente um Núcleo de Planejamento,

onde estão lotados 3 servidores com idade entre 50 e 60 anos, com experiência de mais de

2 anos de lotação na unidade de planejamento.

No CBM PA, a atividade de planejamento é realizada pela Diretoria

Financeira, que desenvolve também as atividades de planejamento estratégico, execução

orçamentária e financeira, contando com 2 servidores, 1 lotado na unidade há mais de 2

anos e outro entre seis meses e 1 ano. Quanto à idade, 1 tem entre 30 e 40 anos e outro

entre 40 e 50 anos.

Em seguida foi pesquisada a formação escolar dos 40 servidores e apurou-se

que 1 servidor cursou até o ensino fundamental, 3 servidores (7,5 %) possuem até o ensino

médio, 21 servidores (52,5%) possuem o ensino superior, e 15 servidores (37,5 %)

cursaram pós-graduação, conforme Quadro 17.

Quadro 17

Identificação da Equipe por Formação Escolar – Segurança Pública e Defesa Social

Órgão Total Ensino

Fundamental

Ensino

Médio

Ensino

Superior

Pós

Graduação

CBM PA 2 0 0 1 1

CPC Renato

Chaves 3 0 1 2 0

DETRAN PA 18 1 2 5 10

PC PA 8 0 0 5 3

PM PA 4 0 0 3 1

SEGUP 2 0 0 2 0

SUSIPE 3 0 0 3 0

Total 40 (100%) 1 (2,5%) 3 (7,5%) 21 (52,5%) 15 (37,5%)

Fonte: SEPOF, 2014.

Abordados sobre participações em capacitações, observou-se que os 40

servidores lotados na área de planejamento das instituições que compõem a área de

Segurança Pública participaram de cursos de capacitação específica na área de

planejamento com a freqüência disposta no Quadro 18.

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37

Quadro 18

Identificação da Equipe por Freqüência de Capacitação na área de Planejamento – Segurança

Pública e Defesa Social

Órgão Total de

servidores

Nunca

participaram

Participam

trimestralmente

Participam

semestralmente

Participam

anualmente

Freqüência

maior que

1 ano

CBM PA 2 1 0 0 0 1

CPC Renato

Chaves 3 0 1 2 0 0

DETRAN PA 18 5 3 4 4 2

PCPA 8 0 2 1 1 4

PMPA 4 3 0 0 1 0

SEGUP 2 0 0 0 0 2

SUSIPE 3 0 0 0 0 3

Total 40 (100%) 9 (22,5%) 6 (15,0%) 7 (17,5%) 6 (15,0%) 12 (30,0%)

Fonte: SEPOF, 2014.

Em seguida foi solicitado aos responsáveis pelas unidades de planejamento que

registrassem por meio dos conceitos (baixo, mediano e alto) o nível de conhecimento das

equipes acerca da legislação e dos instrumentos de planejamento de governo (PPA, LDO,

OGE, Agenda Mínima, etc.), sendo apuradas as informações constantes do Quadro 19.

Quadro 19

Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação e instrumentos de

planejamento – Segurança Pública e Defesa Social

Órgão Total de

servidores

Sem

conhecimento

Baixo nível de

conhecimento

Nível mediano

de conhecimento

Alto nível de

conhecimento

CBM/PA 2 0 1 1 0

CPC Renato

Chaves 3 0 0 2 1

DETRAN PA 18 0 12 3 3

PC/PA 8 0 0 7 1

PM/PA 4 3 0 0 1

SEGUP 2 0 0 2 0

SUSIPE 3 0 0 1 2

Total 40 (100%) 3 (7,5%) 13 (32,5%) 16 (40,0%) 8 (20,0%) Fonte: SEPOF, 2014.

3.3 Quanto ao Sistema de Gestão de Programas

Sobre a utilização do Sistema de Gestão de Programas do Estado do Pará (GP-

Pará) como fonte de informação para subsidiar as atividades dos órgãos que compõem o

SIEDS, foi constatado que 6 deles, portanto, a maioria, utiliza o sistema freqüentemente e

apenas o CBM/PA raramente o utiliza.

Quanto ao grau de conhecimento dos servidores sobre o GP-Pará, o Quadro 20

ilustra a situação de cada órgão pesquisado.

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38

Quadro 20

Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará - Segurança Pública e Defesa Social

Órgão Total de

servidores

Não possuem

conhecimento

Baixo nível de

conhecimento

Nível mediano

de conhecimento

Alto nível de

conhecimento

CBM PA 2 0 1 1 0

CPC Renato

Chaves 3 0 0 2 1

DETRAN PA 18 0 12 0 6

PCPA 8 4 0 0 4

PMPA 4 2 1 0 1

SEGUP 2 0 0 2 0

SUSIPE 3 0 0 1 2

Total 40 (100%) 6 (15,0%) 14 (35,0%) 6 (15,0%) 14 (35,0%) Fonte: SEPOF, 2014.

Na visão dos responsáveis pelo planejamento nos órgãos, o DETRAN PA,

PCPA, PMPA, SEGUP e SUSIPE consideram que suas respectivas equipes receberam

orientações e/ou treinamentos da SEPOF sobre a operacionalização do GP-Pará de forma

suficiente.

O CPC Renato Chaves considera que sua equipe recebeu orientações,

entretanto, não o suficiente. Apenas o CBM PA registrou que os servidores nunca

receberam orientações e/ou treinamentos.

Ainda pelo prisma dos responsáveis pelo planejamento nos órgãos, o sistema

GP-Pará avaliado quanto ao layout (apresentação/aparência do sistema) obteve de 71,4%

dos órgãos (5 órgãos) o conceito bom, e de 28,5% (2 órgãos) o conceito regular.

Quando questionados sobre a funcionalidade do GP-Pará (relatórios gerenciais,

telas de avaliação, etc.), 42,9% (3 órgãos) consideram o sistema regular e 57,1% (4 órgãos)

consideram bom.

Em relação à operacionalidade (inserção de dados/informações, geração de

relatórios, consulta) do GP-Pará, 42,8% dos órgãos (3) consideram o sistema regular, e

57,1% (4) o consideram bom (Quadro 21).

Quadro 21

Avaliação do Sistema GP-Pará pela Equipe - Segurança Pública e Defesa Social

Órgãos

Layout

(apresentação/

aparência)

Funcionalidade

(relatórios gerenciais,

telas de avaliação,

etc.)

Operacionalidade

(inserção de dados/

informações, geração de

relatórios, consultas)

CBM PA Regular Regular Regular

CPC Renato Chaves Regular Regular Regular

DETRAN PA Bom Bom Bom

PCPA Bom Bom Bom

PMPA Bom Bom Bom

SEGUP Bom Regular Regular

SUSIPE Bom Bom Bom

Fonte: SEPOF, 2014.

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39

A pesquisa coletou junto aos órgãos, também, sugestões em relação à melhoria

do GP-Pará, obtendo-se os seguintes resultados:

“No que diz respeito ao item Informações Qualitativas, uma vez gravados os

dados, caso necessário alterar, editar e/ou incluir informações, o sistema não possui a

opção, tal alteração/edição/inclusão só é possível mediante contato com a SEPOF”;

“Melhorar o detalhamento dos relatórios”;

“Reformulação do Catálogo de Códigos do SIMAS/SEAD”; e;

“Sugerimos que o Programa específico de cada órgão não tenha sua

avaliação condicionada às ações cuja implementação e alimentação das mesmas no

GP-Pará sejam de responsabilidade de outro órgão”.

3.4 Quanto ao Relacionamento Institucional

A avaliação quanto à relação estabelecida entre a equipe da SEPOF/DIPLAE

com as equipes de planejamento dos órgãos, no que diz respeito às atividades de

planejamento, demonstrou que a maioria considera a relação boa, sendo considerada

regular apenas por 1 órgão (CBM/PA).

Quando solicitado melhores esclarecimentos sobre o relacionamento

SEPOF/DIPLAE com a equipe de planejamento dos órgãos foi registrada a seguinte

informação:

“A equipe responsável pela área de Segurança costuma dar o devido apoio

sempre que necessário”.

3.5 Quanto às dificuldades para realização das atividades de Planejamento

Os órgãos foram questionados sobre as principais dificuldades para realização

das atividades de planejamento, elencando-se as seguintes: carência de pessoal; deficiência

de equipamentos; acesso à internet; obtenção de informações tempestivas resultantes do

processo decisório da instituição; operacionalização dos sistemas gerenciais (GP-Pará,

GEpPA, SEO e SORE); e sobre coleta informações para alimentação dos sistemas

gerenciais.

Foi apurado que os 7 órgãos consideram como mais importante a dificuldade

em coletar informações para alimentação dos sistemas gerenciais; apontam em seguida a

obtenção de informações tempestivas resultantes do processo decisório da instituição; em

terceiro lugar foi identificada a carência de pessoal; no mesmo patamar de importância,

foram indicadas a deficiência de equipamentos e o acesso à internet; e como dificuldade de

menor importância a operacionalização dos sistemas gerenciais (GP Pará, GEpPA, SEO, e

SORE).

Dentre outras dificuldades consideradas relevantes identificadas pelos órgãos,

destacam-se:

“Não existe setor específico para o desenvolvimento destas atividades

(CBM)”;

“Falta de sensibilidade do órgão em informar as metas físicas qualitativas na

elaboração do PPA”;

“Dificuldade em cumprir as metas físicas em investimentos (obras). No

decorrer da execução os que estavam previstos são trocados por outros”; e;

“Dificuldade de cruzar as metas físicas com as financeiras”.

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40

Foram solicitadas sugestões e/ou críticas à DIPLAE/SEPOF no sentido de

melhorar as atividades de planejamento, ao que os órgãos indicaram:

“Há necessidade em nossa instituição da criação de um setor exclusivo para

a realização do planejamento da Corporação com pessoal qualificado, bem como serem

ofertados cursos relativos à área”;

“Oficinas obrigatórias para os gestores, diretores e a equipe de

planejamento na elaboração do PPA, visando à sensibilização quanto à importância das

metas qualitativas e quantitativas bem como ao cumprimento das mesmas”; e;

“Falta de treinamento adequado para a atuação na área de planejamento.”

3.6 Considerações Preliminares

Os órgãos componentes do Sistema Estadual de Segurança Pública contam, de

forma geral, com estruturas de planejamento definidas e estruturadas que vem

desempenhando eficientemente as atividades em todos os processos relativos à elaboração,

execução e monitoramento e avaliação dos instrumentos de planejamento. Nesse quesito,

ressalva-se a situação do CBM PA, no qual a Diretoria Financeira acumula também as

funções de unidade de planejamento. Dada a complexidade dessa instituição, sugere-se

rever essa composição a fim de fortalecer o processo de planejamento no órgão.

A seguir relatam-se as principais considerações acerca dos resultados da

pesquisa:

De forma geral, nota-se que se oportuniza a expansão do quadro de

servidores, a fim de garantir a continuidade do desenvolvimento das ações, que vão além

das funções tradicionais, uma vez que diversos servidores responsáveis pelo planejamento

dos órgãos do SIEDS desempenham cumulativamente a função de representantes e/ou

gerentes nas ações relativas ao plano setorial de longo prazo;

As equipes de planejamento dos órgãos da Segurança Pública são

compostas por técnicos com ensino superior em quantitativo expressivo, porém,

apresentam considerável concentração nas faixas etárias mais elevadas, o que converge

para a necessidade de nomeação de eventuais substitutos em curto prazo, tendo em vista

possíveis processos de aposentadoria;

Quanto à utilização do Sistema GP-Pará, observou-se que os responsáveis

avaliaram com conceitos regular e bom os quesitos relativos ao layout, funcionalidade e

operacionalidade do sistema, sendo que dos 7 órgãos vinculados ao SIEDS, a maioria

avaliou esses itens com o conceito bom. Por outro lado 50,0% dos usuários foram

considerados com alto nível de conhecimento do sistema. Importante observar que apenas

um órgão alegou não haver recebido treinamento no sistema. Outra informação importante

é que 6 dos 7 órgãos alegaram utilizar o sistema como fonte de informação para subsidiar

suas atividades de forma freqüente;

Em relação ao grau de conhecimento do GP-Pará pelas 7 equipes

pesquisadas, apenas o DETRAN apresentou percentual elevado de servidores com baixo

grau de conhecimento, o que pode ser justificado em função de que a maior parte da equipe

de planejamento do órgão (72,0%) atua na Gerência de Análise Estatística, desenvolvendo

ações que não se relacionam diretamente ao sistema;

A existência de estruturas definidas nos órgãos e o alto grau de organização,

que são características da área da Segurança Pública, contribuem para o resultado

satisfatório no que tange ao relacionamento institucional entre a SEPOF/DIPLAE e essas

instituições nos processos de trabalho, por possibilitarem contato mais direto, objetivo e

efetivo; e;

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41

Como oportunidades de melhorias à realização das atividades de

planejamento, citadas pelos órgãos integrantes do SIEDS, apresentam-se proposições de

iniciativas no sentido de enfatizar a importância da fase de elaboração dos programas e o

estabelecimento de metas qualitativas e quantitativas, a fim de aproximar mais o

programado do efetivamente realizado e dos resultados que se busca alcançar; tornar mais

efetivo o resultado dos treinamentos realizados para as equipes responsáveis pelo sistema

GP- Pará nos órgãos; assim como propiciar capacitação sobre planejamento público aos

servidores envolvidos na temática, nos níveis diretivo, gerencial e operacional.

4. Área de Promoção Social

A área de Promoção Social, alinhada à esfera de atuação da Secretaria Especial

de Estado de Promoção Social (SEPROS), desenvolve 7 programas (14,6% do total) e 89

ações do PPA voltadas para a educação, cultura, esporte e lazer.

Estão vinculados à SEPROS os seguintes órgãos e entidades: Secretaria de

Estado de Educação (SEDUC); Secretaria de Estado de Cultura (SECULT); Secretaria de

Estado de Esporte e Lazer (SEEL); Universidade do Estado do Pará (UEPA); Instituto de

Artes do Pará (IAP); Fundação Cultural do Pará “Tancredo Neves” (FCPTN); Fundação

Carlos Gomes (FCG); e Fundação Curro Velho (FCV).

Ressalta-se que a área de Promoção Social atua de forma diferenciada das

demais, uma vez que alguns programas e ações são executados pela Organização Social

Pará 2000, responsável pela gestão e manutenção dos espaços do Mangal das Garças,

Hangar Centro de Convenções da Amazônia, Estação das Docas, e Casa das Onze Janelas,

conforme contrato assinado com a SECULT.

A seguir apresentam-se os resultados da pesquisa de Mapeamento das Unidades

de Planejamento dos órgãos vinculados à SEPROS.

4.1 Quanto à Identificação Institucional

Todos os órgãos vinculados à SEPROS, à exceção da SEEL, participaram da

pesquisa, por meio de questionário respondido pelo responsável da unidade de

planejamento de cada instituição, totalizando 7 questionários.

Em 4 das instituições pesquisadas (FCG, FCPTN, IAP e UEPA), existe unidade

administrativa exclusiva para a realização de atividades de planejamento, sendo que em

2 delas a unidade ainda não foi institucionalizada legalmente. As denominações recebidas

por essas unidades são: Assessoria de Planejamento e Diretoria de Planejamento

Estratégico. Nas outras 3 instituições que responderam à pesquisa (FCV, SECULT e

SEDUC), as atividades de planejamento são desenvolvidas ou em conjunto com a unidade

de orçamento/finanças ou na diretoria administrativa financeira.

4.2 Quanto à Identificação da Equipe

As sete equipes de planejamento dos órgãos da SEPROS possuem 35

servidores distribuídos em diversas faixas etárias, conforme Quadro 22.

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42

Quadro 22

Identificação da Equipe por Faixa Etária – Promoção Social

Órgãos Total de

Servidores

Entre 20 e

30 anos

Entre 30 e

40 anos

Entre 40 e

50 anos

Entre 50 e

60 anos

Mais de

60 anos

FCG 1 1 0 0 0 0

FCPTN 4 0 2 2 0 0

FCV 1 0 0 0 0 1

IAP 3 2 1 0 0 0

SECULT 2 2 0 0 0 0

SEDUC 12 4 2 1 5 0

UEPA 12 2 4 4 2 0

Total 35 (100%) 11 (31,4%) 9 (25,7%) 7 (20,0%) 7 (20,0%) 1 (2,9%) Fonte: SEPOF, 2014.

Do total de 35 servidores, 7 (20,0%) apresentam idade entre 50 e 60 anos e 1

(2,9%) tem mais de 60 anos, o que demonstra que a renovação das equipes deve ser

planejada, pois 22,9% dos servidores estão em idade para aposentadoria. Os 77,1%

restantes, que somam 27 servidores, apresentam-se nas seguintes faixas de idade: 11

servidores (31,4%) entre 20 e 30 anos; 9 (25,7%) entre 30 e 40 anos; e 7 (20,0%) entre 40 e

50 anos.

Avançando nas informações sobre as equipes, foi apurado que 24 servidores

(68,5%) integram as equipes de planejamento há mais de 2 anos; 5 servidores (14,3%)

estão lotados há menos de 6 meses; outros 5 servidores (14,3 %) estão com mais de 1 ano,

e apenas 1 servidor (2,9%) integra a equipe entre 6 meses e 1 ano.

Com os dados coletados até este quesito, pode-se verificar, de modo geral,

como se apresentam os cenários das unidades de planejamento por órgão, ressalvando que

a seguinte análise apresenta resultados do ponto de vista quantitativo:

Na FCG existe uma Assessoria de Planejamento, embora de modo informal,

cuja competência é desenvolver as ações de planejamento do órgão, onde está lotado 1

servidor, com idade entre 20 e 30 anos e ensino superior completo, que desenvolve essas

atividades há mais de 1 ano;

Na FCPTN existe uma Assessoria de Planejamento, também de modo

informal, onde estão lotados 4 servidores, sendo que 2 deles tem entre 30 e 40 anos e os

outros 2 estão entre 40 e 50 anos. Dois servidores cursaram pós-graduação e 2 concluíram

o ensino superior. Os 4 servidores trabalham na unidade de planejamento há mais de 2

anos;

A FCV não conta com uma unidade administrativa exclusiva para

desenvolver as ações de planejamento, que estão a cargo da Diretoria Administrativa.

Apenas 1 servidor, com mais de 60 anos, com curso superior, desenvolve essas atividades

há mais de dois anos;

No IAP existe uma Assessoria de Planejamento regulamentada na legislação

do instituto, cuja competência é desenvolver as ações de planejamento do órgão. Nessa

unidade estão lotados 3 servidores, sendo que 2 deles tem entre 20 e 30 anos e o outro está

com idade entre 30 e 40 anos. Um deles trabalha na unidade de planejamento há mais de 1

ano, outro há menos de seis meses, e o terceiro entre 6 meses e 1 ano. Quanto à

escolaridade, 1 servidor concluiu o ensino médio, e 2 tem curso superior;

As atividades de planejamento da SECULT são desenvolvidas na assessoria

de planejamento por 2 servidores lotados há mais de 2 anos na unidade, com idades entre

20 e 30 anos, sendo que 1 servidor tem pós-graduação e o outro concluiu o ensino superior;

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43

Na SEDUC as atividades de planejamento são desenvolvidas na Gerência de

Programação Orçamentária, onde estão lotados 12 servidores, sendo que 10 deles tem mais

de 2 anos de experiência na área de planejamento, e 2 tem menos de 6 meses. Desses 12

servidores, 9 concluíram o curso superior, 1 cursou pós-graduação e 2 concluíram o ensino

médio. Cinco servidores estão com idade entre 50 e 60 anos, 1 servidor entre 40 e 50 anos,

2 estão entre 30 e 40 anos, e 4 estão com idade entre 20 e 30 anos;

A UEPA conta com a Diretoria de Planejamento Estratégico, formalizada na

legislação organizacional, onde estão lotados 12 servidores, sendo que 2 deles tem entre 20

e 30 anos, 4 entre 30 e 40 anos, 4 estão entre 40 e 50 anos, e 2 servidores entre 50 e 60

anos. Sete servidores trabalham na unidade de planejamento há mais de 2 anos, 3 há mais

de 1 ano, e 2 há menos de 6 meses. Quanto à escolaridade, 7 servidores cursaram pós-

graduação, 4 concluíram o ensino superior, e 1 servidor concluiu o ensino médio.

Em seguida foi pesquisada a formação escolar dos 35 servidores e apurou-se

que 11,4%, que representam 4 servidores das equipes de planejamento, possuem até o

ensino médio; 54,3%, equivalentes a 19 servidores, possuem o ensino superior; e 12

servidores, que representam 34,3 %, cursaram pós-graduação, conforme Quadro 23.

Quadro 23

Identificação da Equipe por Formação Escolar - Promoção Social

Órgão Total de

Servidores

Ensino

Fundamental Ensino Médio

Ensino

Superior

Pós

Graduação

FCG 1 0 0 1 0

FCPTN 4 0 0 2 2

FCV 1 0 0 1 0

IAP 3 0 1 1 1

SECULT 2 0 0 1 1

SEDUC 12 0 2 9 1

UEPA 12 0 1 4 7

Total 35 (100%) 0 (0%) 4 (11,4%) 19 (54,3%) 12 (34,3%)

Fonte: SEPOF, 2014.

Abordados sobre participações em capacitações, 12 servidores (34,3%) não

responderam ao quesito, quanto aos demais (23), apurou-se que participaram de cursos de

capacitação específica com a seguinte freqüência:

37,2 % (13 servidores) participaram anualmente;

17,1 % (6 servidores) participaram com freqüência maior que 1 ano; e;

11,4% (4 servidores) nunca participaram de curso de capacitação.

Em seguida foi solicitado que os responsáveis pelas unidades de planejamento

registrassem por meio dos conceitos (baixo, mediano e alto) o nível de conhecimento das

equipes acerca da legislação dos instrumentos de planejamento de governo (PPA, LDO,

OGE, Agenda Mínima, etc.) e foram apuradas as informações constantes do Quadro 24.

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Quadro 24

Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação e

instrumentos de planejamento - Promoção Social

Órgão Total de

servidores

Sem

conhecimento

Baixo nível de

conhecimento

Nível mediano

de conhecimento

Alto nível de

conhecimento

FCG 1 0 0 0 1

FCPTN 4 0 1 0 3

FCV 1 0 0 0 1

IAP 3 0 1 1 1

SECULT 2 0 0 0 2

SEDUC 12 0 7 2 3

UEPA 12 3 3 3 3

Total 35 (100%) 3 (8,6%) 12 (34,3%) 6 (17,1%) 14 (40,0%) Fonte: SEPOF, 2014.

4.3 Quanto ao Sistema de Gestão de Programas

Sobre a utilização do Sistema de Gestão de Programas do Estado do Pará

(GP-Pará) pelos órgãos pesquisados, foi constatado que todos utilizam freqüentemente o

sistema como fonte de informação para subsidiar suas atividades.

Quanto ao grau de conhecimento dos servidores sobre o GP-Pará, os resultados

obtidos estão disponíveis no Quadro 25 a seguir.

Quadro 25

Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará - Promoção Social

Órgão Total de

servidores

Não possuem

conhecimento

Baixo nível de

conhecimento

Nível mediano

de conhecimento

Alto nível de

conhecimento

FCG 1 0 0 0 1

FCPTN 4 0 1 2 1

FCV 1 0 0 0 1

IAP 3 0 1 0 2

SECULT 2 0 0 0 2

SEDUC 12 0 9 0 3

UEPA 12 2 2 4 4

Total 35 (100%) 2 (5,7%) 13 (37,2%) 6 (17,1%) 14 (40,0%) Fonte: SEPOF, 2014.

Segundo os 7 responsáveis pelo planejamento nos órgãos vinculados à

SEPROS, 3 deles consideram que suas respectivas equipes receberam

orientações/treinamentos da SEPOF sobre a operacionalização do Sistema GP-Pará de

forma adequada; 3 órgãos consideram que suas equipes receberam orientações, entretanto,

não o suficiente; e apenas o IAP nunca recebeu orientações/treinamentos.

Em relação à avaliação do Sistema GP-Pará quanto ao layout

(apresentação/aparência), funcionalidade (relatórios gerenciais, telas de avaliação, etc.) e

operacionalidade (inserção de dados/ informações, geração de relatórios, consulta),

registrou-se os seguintes conceitos, expressos no Quadro 26:

Quanto ao layout, 57,1% (4 órgãos) atribuíram o conceito bom, enquanto

que os 42,8 % (3 órgãos) restantes, atribuíram o conceito regular;

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45

Quanto à funcionalidade, 57,1% (4 órgãos) consideram bom; 28,6%

(2 órgãos) consideram regular; e apenas 14,3% (1 órgão) consideram ruim; e;

Quanto à operacionalidade, 57,1% (4 órgãos) consideram regular; 28,6%

(2 órgãos) consideram bom; e apenas 14,3% (1 órgão) consideram ruim.

Quadro 26

Avaliação do Sistema GP-Pará pela Equipe - Promoção Social

Órgãos

Layout

(apresentação/

aparência)

Funcionalidade

(relatórios gerenciais,

telas de avaliação,

etc.)

Operacionalidade

(inserção de

dados/informações, geração

de relatórios, consultas)

FCG Regular Ruim Ruim

FCPTN Bom Bom Regular

FCV Regular Bom Regular

IAP Bom Bom Bom

SECULT Bom Regular Regular

SEDUC Bom Bom Bom

UEPA Regular Regular Regular

Fonte: SEPOF, 2014.

A pesquisa coletou junto aos órgãos setoriais da SEPROS as seguintes

sugestões em relação à melhoria do GP-Pará:

“Existem algumas falhas no sistema quanto à inserção de dados, não há uma

interpretação de quando é cumulativo ou não. Outro problema é quanto à inserção dos

dados qualitativos, que requer a repetição dos mesmos mensalmente, mesmo que a

informação não tenha sido alterada”;

“Há necessidade de reavaliar o sistema como um todo e de forma

participativa com os usuários. Se esse procedimento se esgotar internamente na SEPOF

terá sido em vão, desperdiçando-se a oportunidade de debater ao vivo com os usuários as

dificuldades, falhas e necessidades de aperfeiçoamento. Qualquer simulação restrita ao

nível do órgão central de planejamento do estado é e será ineficaz. Este mapeamento pode

ser um bom começo, mas apenas um primeiro passo”;

“O sistema é lento e também não possui ou se possui desconhecemos

ferramentas necessárias para anexar arquivos”;

“O GP-Pará seja mais didático, oferecendo claramente às pessoas leigas as

informações”;

“O Sistema deveria atualizar as informações referentes às metas físicas”;

“Aperfeiçoar a base de cálculo para aferir a avaliação do Programa com

realização da meta física e orçamento realizado”;

“Possibilidade de inserir quadro em Excel e Word na aba de informações

qualitativas”;

“Aumentar o leque de indicadores para melhor avaliação do programa”; e;

“Realizar treinamento para alimentação do sistema GP-Pará”.

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46

4.4 Quanto ao Relacionamento Institucional

A avaliação quanto à relação estabelecida entre a equipe da SEPOF/DIPLAE

com as equipes de planejamento dos órgãos vinculados à SEPROS, no que diz respeito às

atividades de planejamento, foi considerada regular por apenas 1 órgão (FCG), enquanto os

outros 6 consideram boa.

Quando solicitados maiores esclarecimentos sobre o relacionamento

SEPOF/DIPLAE com a equipe de planejamento dos órgãos, foi registrada a seguinte

informação:

“Em alguns momentos a SEPOF mostrou-se disposta a fazer um

acompanhamento in loco nos órgãos. É claro que esse movimento só teria a ajudar os

usuários, mas, sobretudo, a própria Secretaria de Planejamento acerca das peculiaridades,

obstáculos e mecanismos internos de utilização e alimentação do sistema. Infelizmente,

pelo que me é dado saber, essa ação não se concretizou”.

4.5 Quanto às dificuldades para realização das atividades de Planejamento

Os órgãos foram questionados sobre as seguintes dificuldades para a realização

das atividades de planejamento: carência de pessoal; deficiência de equipamentos; acesso à

internet; obtenção de informações tempestivas resultantes do processo decisório da

instituição; operacionalização dos sistemas gerenciais (GP-Pará, GEpPA, SEO e SORE); e

coleta de informações para alimentação dos sistemas gerenciais.

Na área da Promoção Social, a dificuldade de coletar informações para

alimentação dos sistemas gerenciais foi considerada pelos 7 órgãos como a mais

importante. Em segundo lugar, foi registrada a carência de pessoal; em seguida, foi

indicada a dificuldade na obtenção de informações tempestivas resultantes do processo

decisório da instituição; na quarta colocação, foram apontadas a deficiência de

equipamentos e a dificuldade de acesso à internet; e em último lugar, a dificuldade na

operacionalização dos sistemas gerenciais (GP-Pará, GEpPA, SEO e SORE).

Outras dificuldades ao desenvolvimento das atividades de planejamento

foram identificadas pelos órgãos:

“Incentivo à capacitação dos servidores lotados na assessoria de

planejamento”;

“Uma das dificuldades que persistem ao longo do tempo, a despeito dos

esforços despendidos para sua reversão, é a que se refere à baixa interlocução entre os

sistemas e entre os órgãos do nível central de governo. Assim como o GP Pará, por

exemplo, subsidia informações ao processo interno de planejamento e avaliação dos

órgãos, da mesma forma deveria servir de base às Secretarias Especiais e demais entidades

do nível central na formulação de relatórios gerais, mapeamentos estatísticos, perfis de

dados e outros documentos de escala mais abrangente para o estado. A cada órgão, caberia

a incumbência de checar e complementar o que fosse necessário, evitando-se, assim,

procedimentos repetitivos de agrupamento de dados, que resulta na maioria das vezes, em

pequenas mudanças de apresentação”;

“Dificuldades em coletar dados através de relatórios das atividades mensais

das várias diretorias que compõe a estrutura da SECULT, a fim de fazer a inserção dessas

informações nos sistemas, principalmente o sistema GP-Pará”;

“Não efetivação da alimentação do sistema por parte dos servidores

designados para a tarefa”; e;

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47

“A SEPOF como órgão gestor na área de planejamento e orçamento deveria

dar suporte aos órgãos da administração direta e indireta quanto ao processo de

planejamento estratégico como um instrumento complementar da execução,

acompanhamento e avaliação das ações estratégicas do estado assim como dos programas

previstos no PPA”.

Foram solicitadas às instituições pesquisadas sugestões e/ou críticas dirigidas à

DIPLAE/SEPOF no sentido de melhorar as atividades de planejamento, relacionando-se as

seguintes:

"Reestruturação do organograma organizacional para implantação de uma

Diretoria e/ou Gerência de Planejamento, visto que existimos apenas em nível de

Assessoria de fato, não de direito. Sugerimos também, melhoria dos sistemas de

operacionalização das informações relativas ao planejamento, no sentido de garantir maior

integração das informações entre os mesmos”;

“Realização de cursos, oficinas e treinamentos voltados ao planejamento

estratégico institucional, com ênfase na construção do PPA”; e;

“A SEPOF como órgão gestor na área de planejamento deveria

instrumentalizar os órgãos quanto ao seu planejamento estratégico interno que é

fundamental para a aferição de indicadores e acompanhamento das ações constantes do

PPA, não só com relação ao PPA e LOA Orçamento. Implantação de sistema gerencial de

acompanhamento do planejamento estratégico”.

4.6 Considerações Preliminares

Os resultados da pesquisa e a experiência da equipe da SEPOF na interlocução

com os órgãos da Promoção Social permitem apontar considerações acerca dos principais

aspectos do planejamento da área.

Na área da educação, a SEDUC, UEPA e FCG apresentam resultados de

forma diferenciada:

o Na UEPA, a atividade de planejamento vincula-se ao âmbito

estratégico, atuando no processo de tomada de decisão, com a equipe envolvida

ativamente na formulação e revisão do programas do PPA, e na elaboração dos relatórios

de gestão. Ademais, os registros no GP-Pará são executados de forma regular, com

informações qualitativas consistentes para elaboração de pareceres e emissão de relatórios;

o Na educação básica, área sob a coordenação da SEDUC, a atividade

de planejamento se desenvolve por meio de três Secretarias Adjuntas - Ensino (SAEN);

Logística Escolar (SAGE); e Gestão (SAGE) - além do Núcleo de Esporte e Lazer

(NEEL). No que se refere às ações de ensino e projetos da esfera federal, é executada pelo

Núcleo de Planejamento, Projeto, Pesquisa e Avaliação Educacional (NUPPAE), sendo as

demais ações monitoradas pelas coordenações técnicas de cada setor. Considerando a

dimensão e complexidade da SEDUC, a desconcentração do monitoramento dos

programas e ações do PPA não tem impactado positivamente no registro regular do

GP-Pará, conforme demonstram os Relatórios de Monitoramento da SEPOF/DIPLAE. A

participação das equipes da SEDUC na formulação do PPA tem sido constante, porém no

campo da execução, o órgão não possui sistemas internos e fluxos definidos para a

adequada organização e responsabilização das informações. Apesar da boa articulação da

DIPLAE com a equipe técnica da SEDUC, observa-se a necessidade de reestruturação de

sua área de planejamento, o que certamente iria dinamizar o processo de monitoramento e

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48

avaliação de programas e ações do PPA, contribuindo decisivamente ao cumprimento da

missão e objetivos estratégicos do órgão; e;

o Na FCG, as atividades de planejamento, monitoramento e avaliação

são realizadas pela Assessoria de Planejamento, ligada à Superintendência da Fundação.

A Assessoria atua de forma participativa na formulação das ações direcionadas à educação

musical e intersetorialmente com a cultura. No que se refere ao monitoramento, por meio

do GP-Pará, registra com regularidade as metas físicas e informações qualitativas,

contribuindo positivamente para os resultados alcançados pelos programas “Educação

Pública de Qualidade” e “Nossa Arte, Nossa Cultura”.

No campo da cultura, esporte e lazer, os programas e ações são

coordenados pela SECULT, FCTN, FCG, IAP, FCV e SEEL, que apresentam, também,

práticas distintas:

o Independente da forma de estruturação adotada à realização das

atividades de planejamento, os referidos órgãos possuem participação ativa nas discussões

de formulação e monitoramento de programas e ações do PPA. Destaca-se a regularidade

dos registros no GP-Pará, justificada, em parte, pela permanência das mesmas equipes

nessas unidades, que acumulam experiências importantes para o desenvolvimento dos

trabalhos. Observa-se, também, que a maioria das informações expressas nos relatórios de

gestão alinha-se aos registros do GP-Pará. Em relação às Organizações Sociais (OS) que

executam ações da cultura e lazer, mediante contrato de gestão, ressalta-se que não há

interlocução direta da SEPOF/DIPLAE com seus núcleos de planejamento, sendo as

informações fornecidas pela SECULT, mantenedora da OS. Convém destacar que ainda

que os órgãos responsáveis registrem de forma contínua suas ações no GP-Pará, a ausência

de avaliação setorial pelo órgão responsável pela política cultural, SECULT, contribui

para a visão fragmentada das ações e investimentos da cultura no estado. Cita-se como

exemplo, as ações culturais e de lazer desenvolvidas no Espaço São José Liberto, gerido

pelo Instituto de Gemas e Jóias da Amazônia-IGAMA, que não são sistematizadas pelo

órgão coordenador da área cultural; e;

o Quanto ao setor de esporte e lazer, executado pela SEEL, a atividade

de planejamento é realizada em conjunto com o orçamento e está vinculada à direção

estratégica da Secretaria. A equipe vem participando de forma contínua nos processos de

formulação e revisão do PPA, o que facilita a regularidade de registros no GP-Pará.

Entretanto, ressalta-se a necessidade de maior interlocução entre SEEL e SEOP/DIPLAE,

no que se refere à disponibilização de informações tempestivas sobre o andamento e

estágio das obras que são objeto de destaque orçamentário.

5. Área de Proteção e Desenvolvimento Social

A área da Proteção Social integra as políticas de assistência social; trabalho,

emprego e renda; saúde; e direitos humanos. A coordenação e articulação das políticas

públicas da área estão a cargo da Secretaria Especial de Estado de Proteção e

Desenvolvimento Social (SEEPDS), que tem como órgãos vinculados: a Secretaria de

Estado de Saúde Pública (SESPA)1; Secretaria de Estado de Assistência Social

1A SESPA possui 13 Centros Regionais de Saúde; 14 Hospitais Regionais, dos quais, 9 são administrados por

meio de contrato de gestão de Organizações Sociais (OS).

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49

(SEAS)2; Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Renda (SETER); Secretaria de

Estado de Justiça e Direitos Humanos (SEJUDH); Instituto de Metrologia do Estado do

Pará (IMETROPARÁ); Hospital Ophir Loyola (HOL); Fundação Santa Casa de

Misericórdia do Pará (FSCMP); Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará

(HEMOPA); Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Viana (FHCGV); e

Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (FASEPA)3.

Na dinâmica da coordenação e articulação da área com a SEPOF/DIPLAE, no

que se refere às ações de planejamento, a atuação da SEEPDS está concentrada em uma

assessora técnica.

A área de Proteção Social desenvolve 12 programas do PPA, com 97 ações e

28 indicadores, voltados para a assistência social, direitos humanos, geração de trabalho,

emprego e renda, e saúde.

Ressalta-se que essa área opera de forma diferenciada da maioria das

secretarias especiais, uma vez que alguns serviços de saúde são executados por

Organizações Sociais (OS): Pró-saúde – Associação Beneficente de Assistência Social e

Hospitalar, que administra os Hospitais Regionais de Marabá, Metropolitano, Altamira,

Santarém e Galileu; Instituto Nacional de Desenvolvimento Social Humano (INDSH), que

administra os Hospitais Regionais de Tailândia, Breves e Paragominas; e Instituto de

Saúde Santa Maria (IDESMA), que administra o Hospital Regional de Redenção.

A seguir apresentam-se os resultados da pesquisa de Mapeamento das

Unidades de Planejamento dos órgãos da área.

5.1 Quanto à Identificação Institucional

Dez instituições da área da Proteção Social participaram da pesquisa:

FASEPA, FHCGV, FSCMP, HEMOPA, HOL, IMETROPARA, SEAS, SEJUDH, SETER

e SESPA.

A pesquisa foi elaborada com a intenção de que fosse respondido um

questionário por órgão, pelo responsável da unidade de planejamento, entretanto, na

SESPA, por sua configuração especial, foram respondidos 20 questionários, a saber:

12 pelos Centros Regionais: 1º CRS - Belém4; 2º CRS - Santa Izabel;

3º CRS – Castanhal; 4º CRS – Capanema; 5º CRS - São Miguel do Guamá; 6º CRS -

Barcarena; 7° CRS - Região das Ilhas; 8º CRS – Breves; 9º CRS – Santarém; 11º CRS -

Marabá; 12º CRS - Conceição do Araguaia; e 13º CRS- Cametá. O 10º CRS – Altamira

não respondeu ao questionário;

1 pelo Laboratório Central (LACEN);

1 pela Escola Técnica do SUS do Pará "Dr. Manuel Ayres"– ETSUS;

2A SEAS possui 3 unidades regionais (Breves, Soure e Santarém); 6 unidades de acolhimento (2 para idosos,

1 para imigrantes, 1 para mulheres, 1 para crianças e 1 para pessoas especiais); 1 Centro Integrado de

Inclusão Social; 5 Conselhos (Criança e Adolescente, Idoso, Pessoa com Deficiência, Segurança Alimentar e

Nutricional, e Assistência Social); e o Fundo Estadual de Assistência Social. 3 A FASEPA possui 14 unidades socioeducativas (de internação, meio aberto e semiliberdade), nos

municípios de Santarém, Marabá, Belém, Ananindeua e Benevides. 4 O 1º CRS – Belém possui 5 Unidades de Referência (URE Materno Infantil, URE Demétrio Medrado, URE

Marcelo Cândia, URE Reduto, e URE DIPE); 4 Centros de Atendimento Psicossocial; 1 Unidade de

Atendimento Temporário (UAT); 1 Abrigo João Paulo II; 1 Unidade Básica de Saúde da Pedreira; 1 Centro

Integrado de Assistência Psiquiátrica do Pará (CIASPA); 1 Centro de Cuidados de Dependentes Químicos

(CCDQ); e 1 Residência Terapêutica.

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50

5 pelos Hospitais Regionais: Dr. Abelardo Santos, Conceição do Araguaia,

Cametá, Salinópolis e Tucuruí; e;

1 pela Unidade de Planejamento da SESPA.

No total da área, foram respondidos 29 questionários, daí a necessidade de se

apresentar os resultados apurados nas unidades que compõem a SESPA, de forma

detalhada.

Em 9 das instituições (FASEPA, FHCGV, FSCMP, HEMOPA, HOL, SEAS,

SEJUDH, SESPA e SETER), existe uma unidade administrativa exclusiva que desenvolve

atividades de planejamento, institucionalizadas legalmente. As denominações recebidas

por essas unidades são: Núcleo de Planejamento; Assessoria de Planejamento e Qualidade;

e Núcleo de Informação em Saúde e Planejamento.

Somente no IMETROPARA, as atividades de planejamento são desenvolvidas

em conjunto com a unidade de orçamento/finanças.

Nas 19 unidades da SESPA, a situação apresentada é a seguinte:

Nos 12 Centros Regionais: no 1º CRS, 4º CRS e 12º CRS, existe unidade de

planejamento, sendo que apenas no 1º CRS está institucionalizada. Foi informado que a

atividade de planejamento não é realizada no 3º CRS e 13º CRS;

No LACEN, existe uma unidade de planejamento informal (Núcleo de

Planejamento);

Na ETSUS, as atividades de planejamento são desenvolvidas pela Gerência

Pedagógica em conjunto com a Gerência Administrativo-Financeira; e;

Nos 5 Hospitais Regionais: Hospitais Abelardo Santos e de Conceição do

Araguaia, existe unidade de planejamento institucionalizada, e nos outros 3 hospitais, as

atividades de planejamento são desenvolvidas em conjunto com o setor de

orçamento/finanças.

5.2 Quanto à Identificação da equipe

As dez equipes de planejamento dos órgãos da SEEPDS são compostas por 141

servidores, distribuídos em diversas faixas etárias, com maiores concentrações entre 30 e

40 anos, 31,9%, e entre 40 e 50 anos, 38,3% (Quadro 27).

Quadro 27

Identificação da Equipe por Faixa Etária - Proteção e Desenvolvimento Social

Órgão Total de

Servidores

Entre 20 e

30 anos

Entre 30 e

40 anos

Entre 40 e

50 anos

Entre 50 e

60 anos

Mais de

60 anos

FASEPA 12 1 1 5 4 1

FHCGV 7 0 1 1 3 2

FSCMP 6 0 3 3 0 0

HEMOPA 5 1 3 0 1 0

HOL 7 0 4 3 0 0

IMETROPARA 4 2 2 0 0 0

SEAS 7 0 0 4 2 1

SEJUDH 5 3 2 0 0 0

SETER 6 0 6 0 0 0

SESPA 82 8 23 38 6 7

Total 141 (100%) 15 (10,6%) 45 (31,9%) 54 (38,3%) 16 (11,4%) 11 (7,8%)

Fonte: SEPOF, 2014.

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51

O Quadro 28, a seguir, detalha a distribuição por faixa etária dos 82 servidores

das 20 unidades da SESPA pesquisadas, em que se observa a maior concentração (46,3%)

na faixa etária entre 40 e 50 anos.

Quadro 28

Identificação da Equipe da SESPA por Faixa Etária - Proteção e Desenvolvimento Social

Unidades da SESPA Total de

Servidores

Entre 20 e

30 anos

Entre 30 e

40 anos

Entre 40

e 50 anos

Entre 50

e 60 anos

Mais de

60 anos

Hospitais Regionais 13 1 5 4 1 2

CRS 34 5 13 15 1 0

LACEN 2 0 2 0 0 0

ETSUS 8 1 0 5 1 1

SESPA (Central) 25 1 3 14 3 4

Total 82 (100%) 8 (9,8%) 23 (28,1%) 38 (46,3%) 6 (7,3%) 7 (8,5%)

Fonte: SEPOF, 2014.

Em continuidades às informações sobre as equipes de planejamento da

Proteção Social, foi apurado que 88 servidores (62,4%) integram as equipes há mais de 2

anos; 19 servidores (13,5%) estão lotados há menos de 6 meses; 16 servidores (11,4%)

estão na unidade entre 6 meses e 1 ano; e 18 servidores (12,7%) entre 1 e 2 anos.

Em análise cada instituição, pode-se afirmar que na SESPA, dos 82 servidores,

54 (65,9%) integram as equipes de planejamento há mais de 2 anos; 12 servidores (14,6%)

estão lotados há menos de 6 meses; 5 servidores (6,1%) tem entre 6 meses e 1 ano; e 11

servidores (13,4%) integram as equipes entre 1 e 2 anos.

A FASEPA possui um núcleo de planejamento e orçamento em sua estrutura

organizacional onde estão lotados 12 servidores, sendo que 4 servidores estão com mais de

2 anos de lotação; 3 com mais de 1 ano; 3 com mais de 6 meses; e 2 com menos de 6

meses. Por faixa etária, os servidores distribuem-se da seguinte forma: 1 servidor com

idade entre 20 e 30 anos; outro entre 30 e 40 anos; 5 estão entre 40 e 50 anos; 4 entre 50 e

60 anos; e apenas 1 com mais de 60 anos.

Na FHCGV, que também possui um núcleo de planejamento

institucionalizado, estão lotados 7 servidores, sendo 6 com mais de 2 anos, e 1 com mais

de 6 meses. Três desses servidores tem entre 50 e 60 anos; 2 mais de 60; 1 tem entre 30 e

40 anos; e 1 entre 40 e 50 anos.

Na FSCMP existe na estrutura organizacional uma assessoria de planejamento

onde estão lotados 6 servidores, 4 com mais de 2 anos de lotação, 1 com mais de 6 meses,

e outro com menos de 6 meses. Quanto à faixa etária, 3 estão com idade entre 30 e 40 anos,

e 3 entre 40 e 50 anos.

O HEMOPA conta em sua estrutura organizacional com uma assessoria técnica

e de planejamento, onde estão lotados 5 servidores, 2 com mais de 2 anos de lotação, 1

com 1 ano a 2 anos de lotação, 1 com mais de 6 meses, e outro com menos de 6 meses.

Quanto à faixa etária, 1 servidor tem entre 20 e 30 anos, 3 estão com idade entre 30 e 40

anos, e 1 entre 50 e 60 anos.

O HOL dispõe em sua estrutura organizacional com uma assessoria de

planejamento estratégico, onde estão lotados 7 servidores, todos com mais de 2 anos de

lotação. Quanto à faixa etária, 4 estão com idade entre 30 e 40 anos, e 3 entre 40 e 50 anos.

No IMETROPARÁ não existe uma estrutura formal de planejamento, sendo as

atividades desenvolvidas no setor de orçamento/finanças, com uma equipe de 4 servidores,

dos quais, 3 com mais de 2 anos de lotação e outro com menos de 6 meses. Quanto à faixa

etária, 2 estão entre 20 e 30 anos, e 2 entre 30 e 40 anos.

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52

Na SEAS, o Núcleo de Planejamento compõe a estrutura organizacional do

órgão, composto de 7 servidores, 3 com mais de 2 anos de lotação, 2 com 1 ano a 2 anos de

lotação, e 2 com mais de 6 meses. Quanto à faixa etária, 4 estão entre 40 e 50 anos, 2 estão

com idade entre 50 e 60 anos, e 1 tem mais de 60 anos.

Da mesma forma, a SEJUDH possui em sua estrutura organizacional um

núcleo de planejamento, onde estão lotados 5 servidores, 1 há mais de 2 anos; 1 com 1 ano

a 2 anos de lotação; 2 com mais de 6 meses; e outro com menos de 6 meses. A equipe

distribui-se nas faixas etárias mais jovens, 3 servidores estão entre 20 e 30 anos, e 2 entre

30 e 40 anos.

A SETER também conta com um Núcleo de Planejamento institucionalizado,

com 6 servidores, 4 com mais de 2 anos de lotação, 1 com mais de 6 meses, e outro com

menos de 6 meses. Toda a equipe está na faixa de idade entre 30 e 40 anos.

A pesquisa investigou sobre a formação escolar dos 141servidores e apurou-se

que 3 servidores (2,1%) possuem nível fundamental, 7 servidores (12,1%) possuem até o

ensino médio, 45 servidores (31,9%) possuem o ensino superior, e 76 servidores (53,9%)

cursaram pós-graduação, conforme Quadro 29.

Quadro 29

Identificação da Equipe por Formação Escolar - Proteção e Desenvolvimento Social

Órgão Total de

Servidores

Ensino

Fundamental

Ensino

Médio

Ensino

Superior

Pós

Graduação

FASEPA 12 0 3 8 1

FHCGV 7 0 0 1 6

FSCMP 6 0 0 1 5

HEMOPA 5 0 0 3 2

HOL 7 0 1 0 6

IMETROPARÁ 4 0 0 4 0

SEAS 7 0 1 1 5

SEJUDH 5 0 0 2 3

SETER 6 0 2 0 4

SESPA 82 3 10 25 44

Total 141(100%) 3 (2,1%) 17 (12,1%) 45 (31,9%) 76 (53,9%)

Fonte: SEPOF, 2014.

Em análise a equipe da SESPA (Quadro 30), identifica-se que a maioria dos

servidores (84,2%) tem curso superior e pós-graduação, acompanhando o comportamento

observado do conjunto dos órgãos vinculados à SEEPDS.

Quadro 30

Identificação da Equipe da SESPA por Formação Escolar - Proteção e Desenvolvimento Social

Unidades da SESPA Total de

Servidores

Ensino

Fundamental

Ensino

Médio

Ensino

Superior

Pós

Graduação

Hospitais Regionais 13 0 4 5 4

CRS 34 0 6 15 13

LACEN 2 0 0 1 1

ETSUS 8 0 0 1 7

SESPA (Central) 25 3 0 3 19

Total 82 (100%) 3 (3,6%) 10 (12,2%) 25 (30,5%) 44 (53,7%) Fonte: SEPOF, 2014.

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53

Abordados sobre a participação em capacitações específicas na área de

planejamento, os órgão setoriais indicaram que a maioria dos 141 servidores que compõem

as equipes de planejamento ou nunca participou de treinamentos (36,9%) ou participa

anualmente (31,2%), de acordo com o Quadro 31.

Quadro 31

Identificação da Equipe por Freqüência de Capacitação na área de Planejamento - Proteção e

Desenvolvimento Social

Órgão Total de

Servidores

Nunca

participaram

Participam

trimestralmente

Participam

semestralmente

Participam

anualmente

Freqüência

maior que

1 ano

FASEPA 12 3 0 0 3 6

FHCGV 7 0 0 0 7 0

FSCMP 6 3 0 0 3 0

HEMOPA 5 3 0 0 0 2

HOL 7 0 0 0 7 0

IIMETROPARÁ 4 4 0 0 0 0

SEAS 7 1 0 0 1 5

SEJUDH 5 3 0 0 2 0

SETER 6 3 0 0 1 2

SESPA(*)

82 32 0 7 20 11

Total 141(100%) 52 (36,9%) 0 (0%) 7 (5,0%) 44 (31,2%) 26 (18,4%)

Fonte: SEPOF, 2014. (*)

– 12 servidores das unidades da SESPA, equivalentes a 8,5% do total das equipes de planejamento dos

órgãos vinculados à SEEPDS, não responderam a esse item do questionário.

O mesmo padrão observa-se entre os servidores da SESPA (Quadro 32).

Quadro 32

Identificação da Equipe da SESPA por Freqüência de Capacitação na área de Planejamento -

Proteção e Desenvolvimento Social

Unidades da

SESPA

Total de

Servidores

Nunca

participaram

Participam

trimestralmente

Participam

semestralmente

Participam

anualmente

Freqüência

maior que

1 ano

Hospitais Regionais 13 6 0 2 4 1

CRS(*)

34 17 0 0 10 5

LACEN 2 0 0 0 2 0

ETSUS 8 3 0 5 0 0

SESPA (Central)(**)

25 6 0 0 4 5

Total 82 (100%) 32 (39,0%) 0 (0%) 7 (8,5%) 20 (24,4%) 11(13,4%)

Fonte: SEPOF, 2014. (*)

– 2 servidores dos CRS, ou 2,5% da equipe da SESPA, não responderam a esse item do questionário. (**)

– 10 servidores da SESPA (Central), ou 12,2% da equipe da SESPA, não responderam a esse item do

questionário.

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54

A pesquisa solicitou que os responsáveis pelas unidades de planejamento

registrassem por meio dos conceitos (baixo, mediano e alto) o nível de conhecimento das

equipes acerca da legislação e dos instrumentos de planejamento de governo (PPA, LDO,

OGE, Agenda Mínima, etc.), sendo apuradas as informações constantes no quadro a seguir.

Quadro 33

Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação e instrumentos

de planejamento- Proteção e Desenvolvimento Social

Órgão Total de

servidores

Sem

conhecimento

Baixo nível de

conhecimento

Nível mediano de

conhecimento

Alto nível de

conhecimento FASEPA 12 1 4 5 2

FPHCGV 7 0 0 3 4

FSCMP 6 1 2 2 1

HEMOPA 5 0 2 1 2

HOL 7 0 1 2 4

IMETROPARÁ 4 0 0 4 0

SEAS 7 1 3 2 1

SEJUDH 5 0 2 2 1

SETER 6 1 1 4 0

SESPA 82 10 22 44 6

Total 141 (100%) 14 (9,9%) 37 (26,2%) 69 (49,0%) 21 (14,9%)

Fonte: SEPOF, 2014.

Observa-se, pelas respostas apresentadas, que a maioria das equipes (75,2%)

possui de baixo a mediano nível de conhecimento a respeito de temas inerentes ao

desenvolvimento das atividades de planejamento, e, como nos quesitos anteriores, o

mesmo ocorre entre os servidores das unidades da SESPA (Quadro 34).

Quadro 34

Identificação da Equipe da SESPA por nível de conhecimento sobre legislação

e instrumentos de planejamento - Proteção e Desenvolvimento Social

Unidades da

SESPA

Total de

Servidores

Sem

conhecimento

Baixo nível de

conhecimento

Nível mediano

de conhecimento

Alto nível de

conhecimento

Hospitais Regionais 13 3 0 10 0

CRS 34 3 14 15 2

LACEN 2 0 1 1 0

ETSUS 8 0 4 3 1

SESPA (Central) 25 4 3 15 3

Total 82(100%) 10 (12,2%) 22 (26,8%) 44 (53,7%) 6 (7,3%)

Fonte: SEPOF, 2014.

5.3 Quanto ao Sistema de Gestão de Programas

Em relação à utilização do Sistema de Gestão de Programas do Estado do Pará

(GP-Pará) pelos vinculados da SEEPDS, como fonte de informação para subsidiar suas

atividades, foi constatado que todos os órgãos utilizam o sistema frequentemente.

Na SESPA, em particular, a utilização é frequente por 3 dos 5 Hospitais

Regionais pesquisados (Tucuruí, Dr. Abelardo Santos e Conceição do Araguaia); 3 dos 12

CRS que atenderam à pesquisa (4º, 6º e 8º); e pela ETSUS. Raramente é utilizado pela

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55

SESPA (Central), pelo LACEN, pelos 2 outros Hospitais Regionais (Cametá e

Salinópolis), e por 7 CRS. Nunca utilizam o GP-Pará como fonte de informação para

subsidiar suas atividades o 9º e o 11º CRS.

Quanto ao grau de conhecimento dos servidores sobre o sistema GP-Pará,

constatou-se que predominam o baixo e o médio nível de conhecimento (75,2%) entre os

servidores da área (Quadro 35), ocorrendo o mesmo quando analisadas, em particular, as

unidades da SESPA (Quadro 36).

Quadro 35

Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará - Proteção e Desenvolvimento Social

Órgão Total de

servidores

Não possuem

conhecimento

Baixo nível de

conhecimento

Nível Mediano

de conhecimento

Alto nível de

conhecimento

FASEPA 12 1 4 5 2

FHCGV 7 0 0 3 4

FSCMP 6 1 2 2 1

HEMOPA 5 0 2 1 2

HOL 7 0 1 2 4

IMETROPARÁ 4 0 0 4 0

SEAS 7 1 3 2 1

SEJUDH 5 0 2 2 1

SETER 6 1 1 4 0

SESPA 82 10 22 44 6

Total 141 (100%) 14 (10,0%) 37 (26,2%) 69 (48,9%) 21 (14,9%) Fonte: SEPOF, 2014.

Quadro 36

Grau de conhecimento da Equipe da SESPA sobre o GP-Pará –

Proteção e Desenvolvimento Social

Unidades da SESPA Total de

Servidores

Não possuem

conhecimento

Baixo nível de

conhecimento

Nível Mediano

de conhecimento

Alto nível de

conhecimento

Hospitais Regionais 13 3 0 10 0

CRS 34 3 14 15 2

LACEN 2 0 1 1 0

ETSUS 8 0 4 3 1

SESPA (Central) 25 4 3 15 3

Total 82 (100%) 10 (12,2%) 22 (26,8%) 44 (53,7%) 6 (7,3%)

Fonte: SEPOF, 2014.

Na visão dos responsáveis pelo planejamento, a FASEPA, FHCGV, HEMOPA

e HOL consideram que suas respectivas equipes receberam orientações/treinamentos da

SEPOF/DIPLAE de como operacionalizar o sistema GP-Pará de forma suficiente; 4 órgãos

(FSCMP, IMETROPARÁ, SEJUDH e SETER) consideram que suas equipes receberam

orientações, entretanto, não foram suficientes. Apenas a SEAS informou que os servidores

nunca receberam orientações/treinamentos a respeito do sistema.

Na avaliação das unidades da SESPA, sobre o mesmo item da pesquisa:

Receberam treinamento adequado: a SESPA (Central), o Hospital Abelardo

Santos e o 5º CRS;

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56

Receberam capacitação, mas não o suficiente: ETSUS; hospitais regionais

de Cametá, Conceição do Araguaia e Salinópolis; e, ainda, 7 CRS (2º, 4º, 6º, 7º, 8º, 11º e

13º); e;

Nunca receberam orientações quanto à operacionalização do GP-Pará: o

LACEN; o Hospital Regional de Tucuruí; o 1º, 3º, 9º e 12º CRS.

Ainda pelo prisma dos 10 órgãos responsáveis pelo planejamento que

compõem a SEEPDS, em avaliação sobre o Sistema GP-Pará, registrou-se que:

Quanto ao layout (apresentação/aparência do sistema), 5 órgãos, 50% do

total, atribuíram o conceito bom, e os outros 5 consideraram regular;

Quanto à funcionalidade (relatórios gerenciais, telas de avaliação, etc.),

6 órgãos, 60% do total, consideram regular; 2 órgãos, 20%, consideram bom; e outros 2

órgãos, 20%, o consideram ruim; e;

Quanto à operacionalidade (inserção de dados/informações, geração de

relatórios, consulta), 5 órgãos, 50% do total, consideram regular; 3 órgãos, ou 30%,

consideram o sistema bom; e 2 órgãos, 20%, ruim.

Quadro 37

Avaliação do Sistema GP-Pará pela Equipe - Proteção e Desenvolvimento Social

Órgãos

Layout

(apresentação/

aparência do sistema)

Funcionalidade

(relatórios gerenciais,

telas de avaliação, etc.)

Operacionalidade

(inserção de dados

/informações, geração de

relatórios, consulta)

FASEPA Regular Regular Regular

FHCGV Regular Regular Regular

FSCMP Bom Regular Bom

HEMOPA Bom Regular Bom

HOL Regular Ruim Ruim

IMETROPARÁ Bom Bom Bom

SEAS Regular Bom Regular

SEJUDH Regular Regular Regular

SETER Bom Regular Regular

SESPA Bom Ruim Ruim Fonte: SEPOF, 2014.

A pesquisa coletou junto aos órgãos sugestões em relação à melhoria do

GP-Pará, obtendo-se os seguintes resultados:

“Dispositivo de entrada no programa não apresenta uma imagem chamativa,

principalmente para visitantes, sem explicar o que significa o GP Pará”;

“Os relatórios deveriam ser mais objetivos e mais explicativos”;

“A aba de informações complementares deveria possibilitar ajustes de

informações após serem alimentadas (inclusão, exclusão)”;

“Os relatórios gerenciais quando solicitados quase sempre demoram muito

para baixar ou não baixam”;

“Inclusão de relatórios gerenciais, permissão para acessar planilhas,

melhorar a configuração do sistema”;

“Melhorar o layout”;

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57

“Aperfeiçoar os relatórios de metas físicas (tipo regional e municipal)”;

“Inserção de anexos com informações qualitativas (notas técnicas...)”;

“Capacitação para os servidores com maior carga horária e frequência, para

melhor operacionalização”;

“Treinamento específico com resultados para os servidores que alimentam o

Sistema”;

“Que os relatórios de desempenho possam dar visibilidade detalhada das

ações desenvolvidas. Considerando que o resultado geral não traduz as particularidades das

ações realizadas, mesmo com as justificativas apresentadas nas informações qualitativas,

que não alteram o grau de valoração alcançado das ações, prejudicando a avaliação”;

“O tempo de inserção dos dados poderia ser maior, de modo a melhorar a

qualidade da informação, pois o tempo disponibilizado para a inserção dos dados

impossibilita pensar e digitar os mesmos em tempo hábil, fazendo com que o servidor

responsável realize várias vezes o mesmo procedimento”;

“Ao passar o mouse sobre os ícones, como por exemplo “$” vermelho,

poderia dizer, processos empenhados para ajudar de forma intuitiva o usuário”;

“Maior objetividade sobre as informações a serem inseridas no Programa”;

“O GP-Pará, salvo opinião equivocada, é pouco útil para subsidiar

atividades de planejamento. Dessa forma, poderia ser extinto”;

“Possibilidade de atualizar e justificar as ações do PPA semestralmente”; e;

“Avaliações semestrais do sistema para possíveis correções”.

5.4 Quanto ao Relacionamento Institucional

Na avaliação dos órgãos setoriais da SEEPDS, quanto à relação estabelecida

entre suas equipes de planejamento e a equipe da SEPOF/DIPLAE, no que diz respeito às

atividades de planejamento, foi considerada regular apenas pelo HOL, demais consideram

a relação boa.

Na avaliação da SESPA, em particular, a relação entre equipes SESPA/

SEPOF/DIPLAE foi considerada ruim pelo Hospital Regional de Cametá e por 4 Centros

Regionais de Saúde (3º, 8º, 9 e 12º CRS). Consideraram regular a relação, 4 hospitais

regionais (Abelardo Santos, Conceição do Araguaia, Salinas e Tucuruí); o LACEN; a

SESPA (Central); e 5 Centros de Saúde (2º, 5º, 7º, 11º e 13º CRS). A relação foi

considerada boa pela ETSUS e por 3 CRS (1º, 4º e 6º).

Quando solicitados melhores esclarecimentos sobre o relacionamento

SEPOF/DIPLAE com a equipe de planejamento dos órgãos, foram registradas as seguintes

informações:

“Necessidade de reuniões de avaliações trimestrais ou

quadrimestrais, discussões em grupo, etc, para viabilizar o estreitamento dos laços”;

“Que a SEPOF promova mais oficinas sobre planejamento e sobre o

GP-Pará para manter toda a equipe do planejamento atualizada”;

“A relação interpessoal é excelente, mas há necessidade de

programação, acompanhamento das ações de forma mais frequente, explicativa e que

possibilite uma ação mais completa entre as partes”;

“O relacionamento nesta área, no âmbito das Regionais, é realizado

com o GT Orçamento do Nível Central da SESPA e nunca com a SEPOF diretamente”;

“Melhorar a comunicação e a informação sobre a área de

planejamento entre as instituições com periodicidade regular”; e;

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58

“A relação entre o HRS e SEPOF se dá raramente, somente quando

há necessidade de participações em Audiência Publica e reuniões para Revisão de PPA,

OGE, etc”.

5.5 Quanto às dificuldades para realização das atividades de Planejamento

Os órgãos foram questionados sobre as seguintes dificuldades para a realização

das atividades de planejamento: carência de pessoal; deficiência de equipamentos; acesso à

internet; obtenção de informações tempestivas resultantes do processo decisório da

instituição; operacionalização dos sistemas gerenciais (GP-Pará, GEpPA, SEO e SORE); e

coleta de informações para alimentação dos sistemas gerenciais.

Foi apurado que10 órgãos consideram a carência de pessoal como a dificuldade

mais importante. Em segundo lugar, indicaram a dificuldade em coletar informações para

alimentação dos sistemas gerenciais; em seguida a obtenção de informações tempestivas

resultantes do processo decisório da instituição; em quarto lugar, a deficiência de

equipamentos; em quinto, o acesso à internet; e, por último, a dificuldade de

operacionalização dos sistemas gerenciais (GP Pará, GEpPA, SEO e SORE).

No caso específico da SESPA, apurou-se que a dificuldade considerada de

maior importância foi a carência de pessoal, em seguida ficou o acesso à internet, a

deficiência de equipamentos, a obtenção de informações tempestivas resultantes do

processo decisório da instituição, a coleta de informações para alimentação dos sistemas

gerenciais, e a dificuldade de menor importância versa sobre a operacionalização dos

sistemas gerenciais (GP Pará, GEpPA, SEO e SORE).

Outras dificuldades consideradas relevantes foram relacionadas pelos órgãos:

“Déficit no quadro de pessoal, falta de equipe constituída para o exercício

das atividades de planejamento”;

“Inexistência do setor na estrutura formal da instituição nos Centros

Regionais de Saúde”;

“Falta de espaço físico compatível com as atividades afins, caso seja

previsto a instalação do setor/equipe de planejamento”;

“Falta de treinamento/capacitação”;

“Os titulares das Unidades Orçamentárias precisam estar mais diretamente

envolvidos com as atividades de planejamento, tomando pra si a responsabilidade de

disseminar a cultura de planejamento no órgão, liderando o processo e dando força ao

mesmo. De nada adianta uma equipe de planejamento bem estruturada se o gestor maior

não "comprar a ideia", não se envolver tanto com o assunto quanto deveria. Nesta situação,

o processo de planejamento fica truncado, não ascende e não profissionaliza os níveis

hierárquicos acima e fica desacreditado”;

“A maior dificuldade é a distancia, pois a cidade de Conceição do Araguaia

fica a 1.100km da capital Belém e a maioria dos contatos são por telefone”;

“Deficiência de Profissionais para área de planejamento como: Economista,

Contador e Administrador”;

“Dificuldade em receber informação dos setores nos prazos determinados”;

“Exiguidade orçamentária”;

“Conhecimento mediano do processo de planejamento, pelas áreas de

interface interna da instituição, mas que são importantes fontes para o processo de

elaboração do planejamento institucional”;

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59

“Existência de vários sistemas (softwares) isolados dificultando a captação e

cruzamento de dados”;

“Planejamento orçamentário/financeiro da instituição ainda sendo atendido

pelo teto estipulado pelo Fundo Estadual de Saúde o que dificulta a operacionalização das

ações”;

“Dificuldade de reunir as Diretorias para coletar as informações necessárias

para montar e desenvolver o PPA”.

Foram solicitadas sugestões e/ou críticas à DIPLAE/SEPOF no sentido de

melhorar as atividades de planejamento, ao que os órgãos indicaram:

“Sugerimos capacitação e preenchimento do quadro de pessoal conforme as

necessidades da UG”;

“Criação do Setor de Planejamento nas Regionais de Saúde com equipe

qualificada”;

“Para melhorar as atividades de planejamento sugerimos capacitar as

Câmaras Técnicas quanto aos Instrumentos (PPA, LDO, OGE e Agenda Mínima)”;

“Melhorar a comunicação e a informação sobre a área de planejamento entre

as instituições com periodicidade regular. Realizar política de implantação do setor de

planejamento nas instituições, inclusão formal do setor no organograma”;

“A SEPOF precisa desenvolver estratégias de envolvimento permanente e

comprometimento do titular da Unidade Orçamentária, convocando-o para reuniões,

seminários, etc., para que ele mesmo se encarregue de liderar o processo de planejamento

em sua instituição e motive toda sua equipe e, sobretudo, profissionalize o processo

decisório e alavanque seus resultados por meio de um planejamento profissional, que tenha

muito do esforço pessoal do gestor, do qual depende toda a equipe”;

“Também a sugestão fica em torno de prever a retribuição pelo exercício de

cargo em comissão para os profissionais responsáveis pelo setor de planejamento, pois não

pode haver só cobrança, em detrimento de uma contrapartida financeira”;

“Que o GP Pará abranja as especificidades das ações desempenhadas pelos

órgãos”;

“O Núcleo de Planejamento da SESPA, como articulador e mobilizador,

vem intensificando ações junto às demais diretorias para a institucionalização de uma

cultura de Planejamento no que se refere ao Sistema Único de Planejamento, tendo como

base o Decreto nº 7.508/2011”;

“Adequar a avaliação dos percentuais ao indicador. Quando a meta física

ultrapassa o valor previsto para mais, durante o ano, o percentual é avaliado pelo sistema

como insuficiente”;

“Nesse caso sugerimos que as informações sejam enviadas por e-mail ou

através de comunica no sistema SIAFEM”;

“Avaliação trimestral com a equipe de planejamento da SEPOF com

objetivo de melhorar o relatório final que serve de base para a programação e

planejamento”;

“Admissão ou remoção urgente de profissional com perfil e conhecimento

na área de planejamento”;

“Integração com outros secretários do setor de planejamento e finanças do

Estado”;

“Necessidade de aperfeiçoamento dos planejamentos estratégicos e

setoriais”;

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60

“Continuação das reuniões de avaliação que foram iniciadas em 2013.

Sugestão que se continue com as reuniões com os técnicos da área de planejamento e o

resultado dessas reuniões sirvam de base para discussão com os gestores, permitindo essa

aproximação de visões diferentes sobre o mesmo processo”;

“Sugere-se a adoção de prática adotada pela Instituição. Cada gerente

trimestralmente promove entre os membros de sua equipe o chamado treinamento em

serviço, oportunizando que todos conheçam o processo de trabalho ao qual estão

vinculados. Nestas ocasiões se discute em linhas gerais sobre as atividades do setor e abre

oportunidade para questionamentos”;

“Implantação de um Sistema de Gestão Integrado na Instituição”;

“Implantação de um Sistema de Custo Hospitalar para melhor tomada de

decisão”;

“Fortalecimento das equipes de Planejamento com lotação adequada de RH

e curso de capacitação”;

“Reuniões trimestrais entre órgãos para melhorar as informações de

planejamento interna e externamente entre as instituições”;

“Capacitação continuada para a equipe de planejamento, pois só a

coordenadora do Núcleo passou por treinamento dado pela SEPOF”;

“Realizar quadrimestralmente avaliação de Programas com as equipes de

planejamento dos órgãos executores”;

“Solicitar treinamento pela Escola de Governo para servidores novos”; e;

“Seria interessante que cada diretoria (DECOSOL, DPE, DQP, DAF e DTE)

pudesse ter acesso ao sistema GP Pará para fazer o preenchimento mensal das informações

solicitadas pelo sistema”.

5.6 Considerações Preliminares

Na área da Proteção Social, os 10 órgãos setoriais participaram da pesquisa,

correspondendo a 29 questionários respondidos, tendo em vista que, à exceção do 10º CRS

– Altamira, todas as unidades da SESPA fizeram questão de manifestar-se

individualmente.

Os resultados apontam que 51,7% dos órgãos setoriais possuem uma unidade

exclusiva que desenvolve as atividades de planejamento, enquanto nos 48,3% restantes, as

atividades são desenvolvidas por outros setores, de orçamento, financeiro, gerência

pedagógica e divisão técnica. A ausência de um setor exclusivo de planejamento no órgão

dificulta o ciclo do planejamento, pois, na grande maioria, há rotatividade de funcionários

e, em alguns casos, quem elabora o planejamento não é quem avalia ou monitora, o que

prejudica a continuidade do desenvolvimento das ações de planejamento.

No que tange à identificação da equipe, podem ser apontadas algumas

conclusões:

Do total de 141 servidores atuantes no planejamento, 70,2% estão entre 30 e

50 anos, revelando equipes relativamente jovens, não havendo necessidade de substituição

imediata, com exceção da FHCGV que possui 71,4% da sua equipe com idade acima de 50

anos; e;

85,8% dos servidores tem nível superior e 53,9% são pós-graduados; 62,4%

integram a equipe de planejamento há mais de 2 anos; 36,9% nunca participaram de curso

de capacitação voltado para o planejamento; e 63,8% possuem conhecimento mediano ou

alto nível dos instrumentos de planejamento (PPA, LDO, OGE, Agenda Mínima, etc.).

Esses resultados demonstram que as equipes, de modo geral, apresentam boa formação

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acadêmica, entretanto, um número expressivo de servidores necessita de capacitações

específicas, mesmo possuindo relativa experiência no desenvolvimento de atividades de

planejamento e conhecimento dos instrumentos de planejamento.

Quanto ao sistema de gestão GP-Pará, 75,1% dos servidores possuem baixo ou

mediano conhecimento sobre o sistema; 75,9% das instituições, incluindo todas as

unidades da SESPA, receberam orientações ou treinamentos da SEPOF/DIPLAE quanto à

operacionalização do sistema, porém, um percentual significativo de 51,7% não considera

como suficientes. Contribui para este resultado a rotatividade das equipes existentes nos

Centros Regionais de Saúde e a dificuldade de deslocamento dessas equipes à Belém para

receberem orientações e treinamentos.

Ainda em relação ao GP-Pará, todos os órgãos da Proteção Social consideram

o layout do sistema bom ou regular; 60,0% avaliam como regular a sua funcionalidade; e,

50,0% consideram, também, regular a operacionalização do mesmo. Embora essa

avaliação revele-se positiva, a larga experiência da SEPOF/DIPLAE com o GP-Pará indica

a necessidade de sua atualização para tecnologias mais modernas que facilitem a

funcionalidade e a usabilidade, visto que todos os órgãos vinculados à SEEPDS utilizam-

no como fonte de informação para subsidiar suas atividades, ainda que alguns em menor

freqüência como é o caso de unidades da SESPA.

A seguir, algumas considerações a respeito do desenvolvimento das políticas

de assistência social; trabalho, emprego e renda; saúde; e direitos humanos, que integram a

área da Proteção Social, a partir da experiência da SEPOF/DIPLAE como órgão

coordenador do planejamento estadual.

1) Assistência Social - executada pelos órgãos FASEPA e SEAS.

Observa-se estabilidade nas equipes de planejamento, com boa participação e

atuação nos processos de planejamento, o que reflete positivamente na sistematização das

informações no GP-Pará, bem como no uso dessas informações para tomada de decisão e

elaboração do relatório de avaliação.

Destacam-se os planos estratégicos de médio e longo prazo, que consolidam as

políticas de Assistência Social: Plano Estadual de Assistência Social (2012-2015); Plano

Estadual de Atendimento Socioeducativo (2013–2022); e, Plano Estadual de Ações

Integradas à Pessoa com Deficiência (2012-2014).

2) Trabalho, Emprego e Renda – desenvolvida pela SETER.

Observou-se nos últimos anos, rotatividade dos coordenadores e dos técnicos

da equipe do Núcleo de Planejamento, ocasionando descontinuidade na sistematização das

informações no GP-Pará e impactando na elaboração dos instrumentos de planejamento.

Contribuiu para esta situação a dificuldade de obtenção interna de informações em tempo

hábil.

Destaca-se que não há plano estratégico de médio ou longo prazo consolidando

as políticas de Trabalho, Emprego e Renda.

3) Saúde - executada pelos órgãos: FHCGV, FSCMP, HOL, HEMOPA,

SESPA, CRS’s, ETSUS, LACEN, HRS, HRT, HRCM, HRCA, e HRAS.

Observa-se que os órgãos da administração indireta (FHCGV, FSCMP, HOL,

HEMOPA) apresentam estabilidade nas equipes de planejamento, com boa participação e

atuação no ciclo do planejamento, o que reflete positivamente na sistematização das

informações no GP-Pará, bem como no uso dessas informações para tomada de decisão e

elaboração do relatório de avaliação.

Entretanto, ao analisar as unidades da SESPA (13 CRS’s, ETSUS, LACEN e

Hospitais Regionais), observa-se que não há núcleo de planejamento instituído, o que

favorece a rotatividade dos técnicos que atuam na elaboração dos instrumentos de

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planejamento, ocasionando descontinuidade na sistematização das informações no GP

Pará, que, somado com a dificuldade de obtenção interna de informações em tempo hábil.

Esses fatores justificam o fato, dos órgãos/instituições, não utilizarem o GP Pará ou

raramente o tenham como referência para tomada de decisão.

4) Direitos Humanos – são órgãos executores o IMETROPARÁ e SEJUDH.

Observou-se que a partir do segundo semestre deste ano, as atividades das

unidades de planejamento desses órgãos apresentaram-se com desempenho satisfatório.

Destaca-se a necessidade de maior integração entre as ações propostas com os planos

setoriais desenvolvidos, a partir das atividades dos conselhos representativos da sociedade

nas questões relacionadas à área.

Faz-se necessário, de forma geral, a criação de uma cultura organizacional

relacionada com o comprometimento dos gestores dos órgãos e instituições quanto ao

planejamento das atividades a serem desenvolvidas, reduzindo o improviso/imediatismo,

bem como incentivando a profissionalização da gestão.

6. Área de Infraestrutura e Logística para o Desenvolvimento Sustentável

A área de Infraestrutura e Logística para o Desenvolvimento Sustentável está a

cargo da SEINFRA, que tem como órgãos vinculados a Agência de Regulação e Controle

de Serviços Públicos do Estado do Pará (ARCON); Companhia de Habitação do Estado do

Pará (COHAB); Companhia de Saneamento do Pará (COSANPA); Companhia de Portos e

Hidrovias do Estado do Pará (CPH); Fundação Amazônia Paraense de Amparo à Pesquisa

(FAPESPA); Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará (IDEFLOR); Instituto de

Terras do Pará (ITERPA); Núcleo de Gerenciamento do Transporte Metropolitano

(NGTM); Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI); Secretaria de

Estado de Integração Regional, Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (SEIDURB);

Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA); Secretaria de Estado de Obras Públicas

(SEOP); e Secretaria de Estado de Transportes (SETRAN).

A área da Infraestrutura responde no PPA 2012-2015 por 11 programas que

correspondem a 22,4% do total de programas e abrangem 104 ações financiadas tanto por

recursos do tesouro (recursos ordinários e operações de crédito) como por recursos

provenientes de convênios e outras transferências. Essas ações são voltadas ao transporte

(aeroviário, hidroviário e rodoviário), habitação, saneamento, ciência e tecnologia, meio

ambiente, além da mobilidade urbana.

A estrutura da SEINFRA é formada pelo Secretário Especial, a Chefia de

Gabinete e o corpo técnico de assessores composto por um assessor jurídico e nove

assessores técnicos, dos quais três estão em contato permanente com a equipe da SEPOF

no desenvolvimento de atividades de planejamento, embora não atuem exclusivamente no

desenvolvimento dessas atividades.

A seguir apresentam-se os resultados da pesquisa de Mapeamento das Unidades

de Planejamento dos órgãos vinculados à SEINFRA.

6.1 Quanto à Identificação Institucional

Todas as instituições vinculadas à SEINFRA participaram da pesquisa,

totalizando 13 questionários preenchidos.

Em 8 dessas instituições (ARCON, COHAB, COSANPA, FAPESPA,

IDEFLOR, SEIDURB, SEOP e SETRAN) existe uma unidade administrativa exclusiva

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63

que desenvolve atividades de planejamento, sendo que na ARCON e na SETRAN a

unidade ainda não foi institucionalizada legalmente.

As denominações recebidas por essas unidades são: Núcleo de Planejamento e

Orçamento; Unidade Estratégica de Desenvolvimento Institucional; Assessoria de

Planejamento e Gestão; Coordenadoria de Planejamento; Núcleo de Assessoramento

Estratégico; Diretoria de Planejamento; Gerência de Planejamento; e Unidade Central de

Planejamento.

Nas outras 5 instituições (CPH, ITERPA, NGTM, SECTI e SEMA), as

atividades de planejamento são desenvolvidas em conjunto com a unidade de

orçamento/finanças.

6.2 Quanto à Identificação da Equipe

Um total de 41 servidores compõe as 13 equipes de planejamento dos órgãos da

SEINFRA, os quais se distribuem em diversas faixas etárias, conforme Quadro 38.

Quadro 38

Identificação da Equipe por Faixa Etária - Infraestrutura e Logística

Órgão Total de

Servidores

Entre 20 e

30 anos

Entre 30 e

40 anos

Entre 40 e

50 anos

Entre 50 e

60 anos

Mais de

60 anos

ARCON 3 1 1 0 0 1

COHAB 2 0 1 1 0 0

COSANPA 5 1 0 0 2 2

CPH 1 0 0 0 1 0

FAPESPA 2 1 0 0 0 1

IDEFLOR 2 0 0 0 2 0

ITERPA 3 0 1 1 1 0

NGTM 3 0 2 1 0 0

SECTI 3 1 1 1 0 0

SEIDURB 6 0 1 1 2 2

SEMA 2 0 1 0 1 0

SEOP 7 1 1 3 1 1

SETRAN 2 1 0 0 1 0

Total 41(100%) 6 (14,6%) 9 (22,0%) 8 (19,5%) 11 (26,8%) 7 (17,1%) Fonte: SEPOF, 2014.

Em continuação sobre as equipes, foi apurado que 26 servidores (63,4%)

integram as equipes de planejamento há mais de 2 anos; 5 servidores (12,2%) estão lotados

há menos de 6 meses; 4 servidores (9,8%) estão entre 6 meses e 1 ano; e 6 servidores

(14,6%) integram as equipes entre 1 e 2 anos.

Na ARCON, existe uma unidade administrativa informal exclusiva para as

atividades de planejamento, denominada de Núcleo de Planejamento e Orçamento, onde

estão lotados 3 servidores, sendo que 1 está com mais de 2 anos de lotação, 1 entre 1 e 2

anos e o outro com mais de 6 meses. Por faixa etária, os servidores distribuem-se assim: 1

está na faixa entre 20 e 30 anos, 1 entre 30 e 40 anos e 1 com mais de 60 anos.

A COHAB conta com a Unidade Estratégica de Desenvolvimento Institucional,

instituída formalmente para desenvolver atividades de planejamento, com 2 servidores,

sendo 1 servidor com mais de 2 anos de lotação e o outro entre 1 e 2 anos. Quanto à faixa

etária, apurou-se que 1 servidor está com idade entre 30 e 40 anos e o outro tem entre 40 e

50 anos.

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Na COSANPA, foi instituída formalmente a Assessoria de Planejamento e

Gestão para desenvolver as atividades de planejamento, onde estão lotados 5 servidores,

sendo 2 com mais de 60 anos, 2 entre 50 e 60 anos e 1 com idade entre 20 e 30 anos.

Quatro deles estão lotados na unidade há mais de 2 anos e 1 há menos de 6 meses.

As atividades de planejamento na CPH são desenvolvidas em conjunto com a

unidade de orçamento/finanças e tem apenas 1 servidor lotado há mais de 1 ano e com

faixa etária entre 50 e 60 anos.

Na FAPESPA foi criada formalmente a Coordenadoria de Planejamento, onde

estão lotados 2 servidores com mais de 2 anos de lotação, sendo que 1 tem entre 20 e 30

anos e o outro mais de 60 anos.

O IDEFLOR também dispõe de unidade administrativa formal exclusiva para o

desenvolvimento de atividades de planejamento, denominada de Núcleo de

Assessoramento Estratégico, onde estão lotados 2 servidores que trabalham na área há

mais de 2 anos e estão com idade entre 50 e 60 anos.

No NGTM, ITERPA, SECTI e na SEMA, as atividades de planejamento são

desenvolvidas em conjunto com a unidade de orçamento/finanças, sendo que:

No NGTM, estão lotados 3 servidores, dos quais 2 com mais de 2 anos de

lotação e 1 entre 1 e 2 anos. No que diz respeito à faixa etária, 2 servidores estão entre 30 e

40 anos e 1 entre 40 e 50 anos;

Na SECTI estão lotados 3 servidores, sendo que 2 com mais de 2 anos de

lotação e 1 entre 1 e 2 anos. Um deles está com idade entre 20 e 30 anos, outro entre 30 e

40 anos e o terceiro entre 40 e 50 anos;

Na SEMA estão lotados 2 servidores, ambos há mais de 2 anos, nas faixas

de idade entre 30 e 40 anos e entre 50 e 60 anos; e;

No ITERPA, estão lotados 3 servidores há mais de 2 anos. Um deles está

com idade entre 30 e 40 anos, um entre 40 e 50 anos e outro entre 50 e 60 anos.

A SEIDURB instituiu formalmente unidade administrativa que desenvolve

atividades de planejamento, denominada Diretoria de Planejamento, onde estão lotados 6

servidores, dos quais 2 há mais de 2 anos, 2 entre 6 meses e 1 ano e 2 há menos de 6

meses. Por faixa etária, 1 servidor está com idade entre 30 e 40 anos, 1 entre 40 e 50 anos,

2 entre 50 e 60 anos e 2 com mais de 60 anos.

A Gerência de Planejamento da SEOP também foi instituída formalmente para

responder pelas atividades de planejamento, onde estão lotados 7 servidores, sendo que 4

há mais de 2 anos, 1 entre 1 e 2 anos, 1 entre 6 meses e um ano e 1 há menos de 6 meses.

Por faixa etária, 1 está com idade entre 20 e 30 anos, 1 entre 30 e 40 anos, 3 entre 40 e 50

anos, 1 entre 50 e 60 anos e 1 com mais de 60 anos.

Na SETRAN existe uma Unidade Central de Planejamento na estrutura

informal, onde estão lotados 2 servidores, sendo 1 com idade entre 50 e 60 anos e outro

entre 20 e 30 anos. Um lotado na unidade há mais de 2 anos e outro há menos de 6 meses.

Em relação à formação escolar dos 41 servidores, apurou-se que apenas 8

servidores (19,5%) cursaram até o ensino médio, sendo, portanto, a maioria dos integrantes

das equipes de nível superior (80,5%), destacando-se que 13 servidores (31,7%) cursaram

pós-graduação, conforme apresenta, de forma detalhada por órgão setorial, o Quadro 39.

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65

Quadro 39

Identificação da Equipe por Formação Escolar - Infraestrutura e Logística

Órgão Total de

Servidores

Ensino

Fundamental Ensino Médio

Ensino

Superior Pós Graduação

ARCON 3 0 0 2 1

COHAB 2 0 0 1 1

COSANPA 5 0 1 3 1

CPH 1 0 0 0 1

FAPESPA 2 0 1 1 0

IDEFLOR 2 0 0 1 1

ITERPA 3 0 0 3 0

NGTM 3 0 0 2 1

SECTI 3 0 0 2 1

SEIDURB 6 0 1 2 3

SEMA 2 0 0 2 0

SEOP 7 0 4 1 2

SETRAN 2 0 1 0 1

Total 41(100%) 0 (0%) 8 (19,5%) 20 (48,8%) 13 (31,7%)

Fonte: SEPOF, 2014.

Prosseguindo na identificação da equipe, quanto à capacitação dos servidores,

apurou-se que os 41 servidores participaram de cursos de capacitação específica com a

freqüência disposta no Quadro 40. Neste quesito, ressalta-se o percentual significativo de

servidores que nunca participaram de capacitação na área específica do planejamento

(53,7%), seguido dos que participaram anualmente (24,4%) e em freqüência maior do que

1ano (14,6%).

Quadro 40

Identificação da Equipe por Freqüência de Capacitação na área de Planejamento –

Infraestrutura e Logística

Órgão

Total de

Servidores

Nunca

participaram

Participam

trimestralmente

Participam

semestralmente

Participam

anualmente

Freqüência

maior que 1 ano

ARCON 3 0 0 0 3 0

COHAB 2 0 0 1 1 0

COSANPA 5 0 0 1 1 3

CPH 1 1 0 0 0 0

FAPESPA 2 2 0 0 0 0

IDEFLOR 2 2 0 0 0 0

ITERPA 3 3 0 0 0 0

NGTM 3 2 1 0 0 0

SECTI 3 0 0 0 3 0

SEIDURB 6 6 0 0 0 0

SEMA 2 0 0 0 0 2

SEOP 7 5 0 0 2 0

SETRAN 2 1 0 0 0 1

Total 41(100%) 22 (53,7%) 1 (2,4%) 2 (4,9%) 10 (24,4%) 6 (14,6%)

Fonte: SEPOF, 2014.

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66

Em seguida, foi solicitado que os responsáveis pelas unidades de planejamento

registrassem, por meio de conceitos (baixo, mediano e alto), o nível de conhecimento das

equipes acerca da legislação e dos instrumentos de planejamento de governo (PPA, LDO,

OGE, Agenda Mínima, etc.), apurando-se que a maioria das equipes apresentam de nível

mediano (48,8%) a alto nível de conhecimento (24,4%), conforme Quadro 41.

Quadro 41

Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação e instrumentos de

planejamento - Infraestrutura e Logística

Órgão Total de

servidores

Sem

conhecimento

Baixo nível de

conhecimento

Nível mediano de

conhecimento

Alto nível de

conhecimento

ARCON 3 0 0 3 0

COHAB 2 0 0 0 2

COSANPA 5 2 0 3 0

CPH 1 0 0 0 1

FAPESPA 2 0 0 2 0

IDEFLOR 2 0 0 0 2

ITERPA 3 0 0 3 0

NGTM 3 0 0 2 1

SECTI 3 0 0 3 0

SEIDURB 6 1 2 1 2

SEMA 2 0 0 2 0

SEOP 7 5 0 1 1

SETRAN 2 1 0 0 1

Total 41 (100%) 9 (21,9%) 2 (4,9%) 20 (48,8%) 10 (24,4%)

Fonte: SEPOF, 2014.

6.3 Quanto ao Sistema de Gestão de Programas

Sobre a utilização do Sistema de Gestão de Programas do Estado do Pará

(GP-Pará) pelos órgãos, identificou-se que a COSANPA, SEIDURB e SETRAN nunca

utilizam o GP-Pará como fonte de informação para subsidiar suas atividades. A FAPESPA,

ITERPA, NGTM, SEMA e SEOP informaram que raramente utilizam, enquanto a

ARCON, COHAB, CPH, IDEFLOR e SECTI utilizam frequentemente.

Ainda sobre o GP-Pará, foi investigado o grau de conhecimento dos servidores

da área da Infraestrutura sobre o sistema, em que ressaltam os percentuais dos que

apresentam nível mediano de conhecimento (34,2%) e dos que não possuem conhecimento

sobre o sistema (31,7%), ferramenta básica para o desenvolvimento das atividades de

monitoramento dos programas governamentais (Quadro 42). Estes dados encontram forte

relação com a análise seguinte a respeito da opinião das equipes sobre as

orientações/treinamentos realizados pela DIPLAE/SEPOF quanto à operacionalização do

GP-Pará.

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67

Quadro 42

Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará - Infraestrutura e Logística

Órgão Total de

servidores

Não possuem

conhecimento

Baixo nível de

conhecimento

Nível Mediano

de conhecimento

Alto nível de

conhecimento

ARCON 3 0 0 0 3

COHAB 2 0 0 0 2

COSANPA 5 4 0 1 0

CPH 1 0 0 0 1

FAPESPA 2 0 0 2 0

IDEFLOR 2 0 0 0 2

ITERPA 3 0 0 3 0

NGTM 3 0 1 2 0

SECTI 3 0 1 2 0

SEIDURB 6 3 1 1 1

SEMA 2 0 1 1 0

SEOP 7 5 1 1 0

SETRAN 2 1 0 1 0

Total 41 (100%) 13 (31,7%) 5 (12,2%) 14 (34,2%) 9 (21,9%)

Fonte: SEPOF, 2014.

Segundo a visão dos 13 responsáveis pelo planejamento nos órgãos da

SEINFRA, 5 deles (38,5%) consideram que suas respectivas equipes receberam da SEPOF

orientações/ treinamentos de como operacionalizar o Sistema GP-Pará de forma suficiente,

7 órgãos (53,8%) consideram que receberam orientações, entretanto não o suficiente, e

apenas a ARCON (7,7%) registrou que nunca recebeu orientações/treinamentos.

Ainda segundo os 13 responsáveis pelo planejamento da área, avaliando-se o

layout (apresentação/aparência) do Sistema GP-Pará, este recebeu conceito bom de 3

órgãos (23,1%), regular de 7 (53,8%) e ruim de 3 outros órgãos (23,1%). Quanto à

funcionalidade (relatórios gerenciais, telas de avaliação, etc.) do GP-Pará, 2 órgãos

(15,4%) consideram boa, 8 órgãos (61,5%) apontaram como regular e 3 outros (23,1%)

consideram ruim. Em relação à operacionalidade (inserção de dados/ informações, geração

de relatórios, consulta), 6 órgãos (46,1%) consideram o sistema regular, 3 órgãos (23,1%)

consideram bom e 4 (30,8%) ruim (Quadro 43).

Quadro 43

Avaliação do Sistema GP-Pará pela Equipe - Infraestrutura e Logística

Órgãos

Layout

(apresentação/

aparência)

Funcionalidade

(relatórios gerenciais,

telas de avaliação, etc.)

Operacionalidade

(inserção de dados/informações,

geração de relatórios, consultas)

ARCON Ruim Ruim Ruim

COHAB Regular Regular Regular

COSANPA Bom Bom Ruim

CPH Bom Regular Regular

FAPESPA Bom Regular Bom

IDEFLOR Regular Regular Bom

ITERPA Regular Regular Regular

NGTM Ruim Ruim Ruim

SECTI Regular Regular Regular

SEIDURB Regular Bom Bom

SEMA Regular Regular Regular

SEOP Ruim Ruim Ruim

SETRAN Regular Regular Regular

Fonte: SEPOF, 2014.

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68

A pesquisa coletou junto aos órgãos sugestões em relação à melhoria do GP-

Pará, obtendo-se os seguintes resultados:

“Melhorar o acesso aos relatórios gerenciais disponibilizados pelo Sistema”;

"Otimizar as telas de entrada de dados”;

“Inserir os códigos das Fontes da SEFA equivalentes aos códigos das Fontes

da SEPOF”;

“Atualizar as metas de acordo com as alterações no orçamento”;

“Criar Relatório Integrado para atendimento de demandas do TCE e outros,

integrando Ações, Metas Físicas e Financeiras por Municípios executados mensalmente”;

“Melhorar a sistemática de inserção de dados”;

“Fazer as alterações/correções em tempo hábil”; e;

“Adequar com as áreas finalísticas institucionais”.

6.4 Quanto ao Relacionamento Institucional

A relação estabelecida entre a equipe da SEPOF/DIPLAE com as equipes de

planejamento dos órgãos, no que diz respeito às atividades de planejamento, foi

considerada boa pela maioria (12 órgãos), sendo considerada regular apenas pela

SEIDURB.

Quando solicitados melhores esclarecimentos sobre o relacionamento SEPOF/

DIPLAE com a equipe de planejamento dos órgãos, foram registradas as seguintes

informações:

“A equipe é parceira, tem um excelente conhecimento dos sistemas de

trabalho e nos apoia sempre que necessário”;

“Sugerimos que a DIPLAE seja mais presente nos órgãos executores,

principalmente às atividades fins.”; e;

“Parabenizamos e agradecemos a equipe da SEPOF que acompanha a área

de Infraestrutura, pela disponibilidade e cooperação permanente à equipe da COHAB, em

busca da melhoria das atividades de planejamento do Estado”.

6.5 Quanto às dificuldades para realização das atividades de Planejamento

Os órgãos foram questionados sobre as seguintes dificuldades para a realização

das atividades de planejamento: carência de pessoal; deficiência de equipamentos; acesso à

internet; obtenção de informações tempestivas resultantes do processo decisório da

instituição; operacionalização dos sistemas gerenciais (GP-Pará, GEpPA, SEO, SORE); e

coleta de informações para alimentação dos sistemas gerenciais.

Todos os órgãos da área consideram a carência de pessoal a dificuldade mais

importante; em segundo lugar apontaram a coleta de informações para alimentação dos

sistemas gerenciais; em seguida a obtenção de informações tempestivas resultantes do

processo decisório da instituição; em quarto lugar a deficiência de equipamentos seguida

da operacionalização dos sistemas gerenciais (GP-Pará, GEpPA, SEO e SORE); e a

dificuldade de menor importância é o acesso à internet.

Em seguida, relacionam-se outras dificuldades consideradas relevantes

identificadas pelos órgãos:

"O núcleo de assessoramento estratégico elabora o orçamento em conjunto

com a diretoria administrativo-financeira, uma vez que apesar de existirem 3 servidores no

setor apenas um domina o assunto”;

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69

“Falta de empenho das áreas finalísticas na interiorização do conteúdo de

planejamento”;

“Há necessidade de se ter um departamento de planejamento no órgão para

melhor desempenho das ações de elaboração, monitoramento e acompanhamento dos

projetos”;

“Equipe reduzida”;

“Capacitação, Treinamento, etc.”;

“Mão de Obra qualificada”;

“Entendimento e priorização institucional das atividades de planejamento”;

“Definição do que se quer efetivamente com o planejamento governamental:

assegurar os recursos orçamentários, cumprir determinações ou se ter eficiência, eficácia e

efetividade nas atividades desenvolvidas pelo serviço público”; e;

“As atividades de planejamento (elaboração e revisão do PPA,

monitoramento e avaliação do PPA, elaboração do OGE) são realizadas em unidades

distintas, de forma independente e sem interface”.

Foram solicitadas sugestões e/ou críticas à DIPLAE/SEPOF no sentido de

melhorar as atividades de planejamento, ao que os órgãos indicaram:

“Necessidade e importância de reuniões da Diretoria Colegiada com os

gestores para definição das estratégias e metas de trabalho e acompanhamento dos

resultados, o que está agendado para ser realizado no próximo mês de maio/14”;

“A SEPOF deveria fazer um curso específico para gestores e diretores de

áreas fins”;

“Acompanhamento e desenvolvimento das atividades de Gestão”;

“Que seja internalizado que planejamento não é somente cumprimento

normativo e sim direcionamento de ações”;

“Que os sistemas de planejamento sejam analisados e avaliados

conjuntamente (órgãos centrais de planejamento e demais instituições) com maior

frequência no sentido de captar as alterações que ocorrem ao longo do tempo”; e;

“Que os modelos de planejamento criados e institucionalizados sejam

continuados e/ou adaptados e não apenas encerrados como o que ocorreu com o Modelo de

Gestão para Resultados (salvo engano) e outros”.

6.6 Considerações Preliminares

Os resultados apontados pela pesquisa permitem algumas considerações, de

natureza geral, sobre o perfil da equipe, o atual sistema de gestão de programas do PPA, o

relacionamento entre os órgãos setoriais e a SEPOF/DIPLAE, e, ainda, as principais

dificuldades encontradas na realização das atividades de planejamento da área da

Infraestrutura:

Considerando o total de programas desenvolvidos pela área (11 programas,

que congregam 104 ações) e a quantidade de órgãos vinculados à SEINFRA (13), os 41

servidores que compõem a equipe de planejamento não são suficientes para o desempenho

das atividades específicas (elaboração, acompanhamento, monitoramento e revisão de

programas/ações de governo), uma vez que, em sua maioria, executam outras atividades.

Além disso, 43,9% desses servidores estão com mais de 50 anos de idade o que é

indicativo de que o quadro poderá ficar ainda mais reduzido em curto prazo, caso os

mesmos entrem em processo de aposentadoria.

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70

Quanto à qualificação, é evidente a necessidade de se investir em

capacitação na área de planejamento, tendo em vista que do total de servidores, 53,7%

nunca participaram de nenhum tipo de capacitação e apenas 24,4% conhecem bem a

legislação e os instrumentos de planejamento.

Em relação ao Sistema GP-Pará (layout, funcionalidade e operacionalidade),

no geral, constata-se uma avaliação de regular a boa. Dos 13 órgãos vinculados à área de

Infraestrutura, apenas 3 avaliaram esses itens como ruim e a maioria como regular e bom,

embora apenas 21,9% dos usuários tenham, conforme os questionários, alto nível de

conhecimento do sistema, enquanto a maioria (78,1%) não o conhece, conhece pouco ou

tem um conhecimento mediano. Importante observar que, embora o percentual dos que

dizem não conhecer ou conhecer pouco o GP-Pará seja alto, 12 dos 13 órgãos declararam

ter recebido treinamento sobre o sistema. Outra informação importante é a de que apenas 5

dos órgãos utilizam o sistema como fonte de informação para subsidiar suas atividades.

Percebe-se, assim, a necessidade de atualização do GP-Pará, do aperfeiçoamento do seu

layout e de suas funcionalidades, e de se intensificar o treinamento dos usuários.

Não foram observados pontos negativos no relacionamento entre a equipe

da SEPOF e os órgãos setoriais, mas evidenciado o conhecimento da equipe da

Coordenadoria de Infraestrutura, Ciência e Tecnologia da DIPLAE no que se refere ao

domínio dos instrumentos de planejamento e seus desdobramentos, bem como a

disponibilidade da mesma em atender e orientar os órgãos.

Pelas sugestões e críticas oferecidas pelos participantes da pesquisa, bem

como pela vivência diária no desenvolvimento das atividades de planejamento por parte da

equipe da SEPOF junto aos órgãos executores, percebe-se que ainda não foi incorporada,

de forma geral, a ideia do Plano Plurianual como um plano efetivo de atuação

governamental, no sentido de viabilizar a implementação de políticas públicas no estado.

Esta postura tem implicações em todo o ciclo do planejamento, em especial quando se trata

de monitorar e avaliar os resultados. Uma constatação disso é a dificuldade de se coletar e

sistematizar informações sobre o andamento das ações de governo, notadamente no que diz

respeito a sua execução física e repercussão desse resultado no atendimento dos objetivos

dos diversos programas. Resta que o Plano, por vezes, cumpre apenas com uma exigência

legal que vai permitir a execução orçamentária, mas sem mensurar a efetividade das

intervenções governamentais.

Neste sentido, carece de maior conscientização de todos os atores envolvidos

no processo de planejamento sobre a relevância que esse conjunto de atividades tem para a

otimização dos recursos públicos, a accountability, bem como o atendimento dos anseios e

necessidades do cidadão.

7. Área de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção

A coordenação e articulação das políticas públicas de desenvolvimento

econômico estão a cargo da Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico e

Incentivo à Produção (SEDIP) e sua execução sob a responsabilidade das unidades

administrativas vinculadas a essa área: Secretaria de Estado de Agricultura (SAGRI);

Secretaria de Estado de Pesca e Aqüicultura (SEPAq); Agência de Defesa Agropecuária do

Estado do Pará (ADEPARÁ); Junta Comercial do Estado do Pará (JUCEPA); Empresa de

Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (EMATER PA); Centrais de

Abastecimento do Pará S.A. (CEASA); Companhia de Desenvolvimento Industrial do Pará

(CDI); Companhia Paraense de Turismo (PARATUR); Núcleo de Gerenciamento do Pará

Rural (NGPR); Secretaria de Estado de Turismo (SETUR); Secretaria de Estado de

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71

Comércio, Indústria e Mineração (SEICOM); e Núcleo de Gerenciamento do Programa de

Microcrédito (CREDCIDADÃO).

Em 2014, a área de Desenvolvimento e Incentivo à Produção coordena 9

programas do PPA, equivalentes a 15,5% do total, que abrangem 97 ações financiadas

tanto por recursos do tesouro (recursos ordinários e operações de crédito) como por

recursos provenientes de convênios e outras transferências.

A estrutura da SEDIP é formada pelo Secretário Especial, Chefia de Gabinete,

e 7 assessores técnicos, dos quais 2 fazem a interlocução com a equipe da SEPOF/DIPLAE

no que se refere ao desenvolvimento de atividades de planejamento, embora não atuem

exclusivamente no desenvolvimento dessas atividades.

A seguir apresentam-se os resultados da pesquisa de Mapeamento das

Unidades de Planejamento dos órgãos vinculados à SEDIP.

7.1 Quanto à Identificação Institucional

A amostra analisada é representativa, haja vista que todas as 12 unidades

administrativas da área responderam à pesquisa, totalizando 12 questionários.

Observa-se que em 9 dessas instituições (CDI; EMATER; JUCEPA; SAGRI;

SEICOM; SEPAq; SETUR; ADEPARÁ; e CREDCIDADÃO) existe uma unidade

administrativa exclusiva para o desenvolvimento das atividades de planejamento, sendo

que na JUCEPA a unidade ainda não foi institucionalizada legalmente.

As denominações recebidas por essas unidades são: Núcleo de Planejamento;

Núcleo de Planejamento e Comunicação; Núcleo de Monitoramento e Controle Interno;

Gerência de Planejamento, Orçamento e Finanças; e Núcleo de Planejamento Estratégico.

Nas 3 outras instituições que compõem a SEDIP (CEASA; NGPR; e

PARATUR), as atividades de planejamento são desenvolvidas em conjunto com a unidade

de orçamento e finanças.

7.2 Quanto à Identificação da Equipe

As 12 equipes de planejamento das unidades administrativas que compõem a

SEDIP totalizam 60 servidores, os quais se distribuem em diversas faixas etárias, conforme

Quadro 44.

Quadro 44

Identificação da Equipe por Faixa Etária - Desenvolvimento Econômico

Órgão Total de

Servidores

Entre 20 e

30 anos

Entre 30 e

40 anos

Entre 40 e

50 anos

Entre 50 e

60 anos

Mais de

60 anos

ADEPARÁ 2 0 1 1 0 0

CDI 2 2 0 0 0 0

CEASA 1 0 0 1 0 0

EMATER 18 2 3 5 1 7

JUCEPA 5 1 0 2 2 0

NGPR 5 1 2 2 0 0

CREDCIDADÃO 1 0 0 1 0 0

PARATUR 3 1 2 0 0 0

SAGRI 16 0 1 0 14 1

SEICOM 1 0 0 0 1 0

SEPAq 4 1 3 0 0 0

SETUR 2 0 1 1 0 0

Total 60 (100%) 8 (13,3%) 13 (21,7%) 13 (21,7%) 18 (30,0%) 8 (13,3%)

Fonte: SEPOF, 2014.

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72

Observa-se que 43,4% dos servidores encontram-se na faixa etária entre 30 e

50 anos, 30,0% entre 50 e 60 anos, 13,3% referem-se à faixa entre 20 e 30 anos e,

coincidentemente, 13,3% à faixa de mais de 60 anos.

De acordo com as respostas extraídas dos questionários, em relação ao tempo

de lotação dos servidores na unidade responsável pelo planejamento, pode-se afirmar que

46 servidores (76,6%) integram as equipes de planejamento há mais de 2 anos; 3 (5,0%)

estão lotados há menos de 6 meses; 4 (6,7%) tem entre 6 meses e 1 ano; e 7 servidores

(11,7%) integram as equipes entre 1 e 2 anos.

Os resultados obtidos demonstram que 9 unidades administrativas da SEDIP

possuem unidades exclusivas para o desenvolvimento de atividades de planejamento

(ADEPARÁ, CDI, EMATER, JUCEPA, CREDICIDADÃO, SAGRI, SEICOM, SEPAQ e

SETUR), enquanto que nas demais (CEASA, NGPR e PARATUR), essas atividades são

desenvolvidas em conjunto com a unidade de orçamento e finanças. A seguir, apresenta-se

o perfil resumido da área quanto à faixa etária e ao tempo de lotação dos servidores:

Na ADEPARÁ estão lotados 2 servidores na unidade administrativa

exclusiva que desenvolve atividades de planejamento, sendo que 1 está com mais de 2 anos

de lotação e o outro com menos de 6 meses. Por faixa etária, 1 servidor está entre 40 e 50

anos; e 1 entre 50 e 60 anos;

Na CDI estão lotados 2 servidores na unidade administrativa exclusiva para

as atividades de planejamento, com idades entre 20 e 30 anos, sendo que 1 servidor está

com mais de 2 anos de lotação e o outro com menos de 1 ano;

A CEASA, que desenvolve as atividades de planejamento em conjunto com

a unidade de orçamento e finanças, tem apenas 1 servidor, na faixa etária entre 40 e 50

anos, e lotado há mais de 2 anos nessa unidade;

Na EMATER existe uma unidade administrativa exclusiva e bem

estruturada para realização das atividades de planejamento, com 18 servidores lotados, dos

quais 17 tem mais de 2 anos de trabalho nessa unidade; e 1 tem menos de 1 ano. Por faixa

etária, observa-se que 44,4% (8) dos servidores estão nas faixas acima de 60 anos (7) e

entre 50 e 60 anos (1). Os demais estão assim distribuídos: 5 servidores entre 40 e 50 anos;

3 entre 30 e 40 anos; e 2 entre 20 e 30 anos;

A JUCEPA conta com uma unidade administrativa exclusiva para o

planejamento, mas não instituída formalmente, na qual trabalham 5 servidores há mais de 2

anos, dos quais 2 estão com idade entre 50 e 60 anos; 2 entre 40 e 50 anos; e 1 entre 20 e

30 anos;

No NGPR as atividades de planejamento são desenvolvidas em conjunto

com a unidade de orçamento e finanças e estão lotados 5 servidores, sendo que 3 tem mais

de 2 anos na unidade; e 2 mais de 1 ano. Um deles está com idade entre 20 e 30 anos; 2

entre 30 e 40 anos; e 2 entre 40 e 50 anos;

O CREDCIDADÃO dispõe de uma unidade administrativa exclusiva que

desenvolve atividades de planejamento, na qual está lotado apenas 1 servidor há menos de

6 meses, na faixa etária de 20 a 30 anos;

Na PARATUR as atividades de planejamento são desenvolvidas em

conjunto com a unidade de orçamento e finanças e estão lotados 3 servidores, sendo 1 com

idade entre 20 e 30 anos; e 2 entre 30 e 40 anos. Quanto ao tempo de lotação, 1servidor

está há mais de 1 ano; e 2 estão há mais de 2 anos;

A SAGRI, que conta com uma unidade administrativa exclusiva e bem

estruturada para desenvolver as atividades de planejamento, possui 16 servidores lotados

nessa unidade, todos há mais de 2 anos. Por faixa etária, 93,7% deles estão nas faixas entre

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73

50 e 60 anos (14 servidores) e acima de 60 anos (1 servidor); e apenas 1 servidor tem entre

30 e 40 anos;

A SEICOM também tem uma unidade administrativa exclusiva para o

planejamento, com 1 servidor lotado entre 1 e 2 anos nessa unidade, e faixa etária entre 50

e 60 anos;

Na SEPAq estão lotados 4 servidores em uma unidade administrativa

exclusiva para a realização das atividades de planejamento, dos quais 2 estão lotados há

mais de 6 meses; 1 há mais de 2 anos; e outro entre 1 e 2 anos. Quanto à faixa etária, 1

servidor tem entre 20 e 30 anos; e 3 estão entre 30 e 40 anos; e;

Na SETUR, na unidade administrativa exclusiva para o planejamento, estão

lotados 2 servidores, com idades entre 30 e 40 anos e entre 40 e 50 anos. Um deles integra

a unidade há menos de 6 meses, e o outro há mais de 1 ano.

A formação escolar das equipes de planejamento dos órgãos setoriais também

foi investigada, apurando-se que do total de 60 servidores, 3,3% (2 servidores) possuem até

o ensino fundamental; 13,3% (8) cursaram até o ensino médio; 45,0% (27) possuem ensino

superior; e 38,4% (23) servidores cursaram pós-graduação, conforme Quadro 45.

Quadro 45

Identificação da Equipe por Formação Escolar - Desenvolvimento Econômico

Órgão Total Ensino

Fundamental

Ensino

Médio

Ensino

Superior

Pós

Graduação

ADEPARÁ 2 0 0 1 1

CDI 2 0 0 2 0

CEASA 1 0 0 1 0

EMATER 18 0 3 13 2

JUCEPA 5 0 0 0 5

NGPR 5 0 0 3 2

CREDCIDADÃO 1 0 0 0 1

PARATUR 3 0 0 1 2

SAGRI 16 2 5 5 4

SEICOM 1 0 0 0 1

SEPAq 4 0 0 1 3

SETUR 2 0 0 0 2

Total 60 (100%) 2 (3,3%) 8 (13,3%) 27(45,0%) 23 (38,4%)

Fonte: SEPOF, 2014.

No tocante ao item capacitação (Quadro 46), observa-se que dos 60 servidores

que trabalham nas unidades de planejamento, 53,4% (32 servidores) nunca participaram de

curso de específico de planejamento ou participaram de cursos de capacitação com

frequência maior do que 1 ano; 3,3% (2 servidores) participaram trimestralmente; 28,3%

(17servidores) semestralmente; e 15,0% (9 servidores) anualmente; o que indica a

necessidade de fortalecer o processo de capacitação dos servidores da área.

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Quadro 46

Identificação da Equipe por Freqüência de Capacitação na área de Planejamento –

Desenvolvimento Econômico

Órgão Total de

servidores

Nunca

participaram

Participam

trimestralmente

Participam

semestralmente

Participam

anualmente

Frequência

maior do

que 1 ano

ADEPARÁ 2 1 0 0 0 1

CDI 2 0 1 1 0 0

CEASA 1 1 0 0 0 0

EMATER 18 3 1 13 1 0

JUCEPA 5 0 0 2 3 0

NGPR 5 1 0 0 0 4

CREDCIDADÃO 1 1 0 0 0 0

PARATUR 3 0 0 0 3 0

SAGRI 16 6 0 0 0 10

SEICOM 1 0 0 0 0 1

SEPAq 4 2 0 0 2 0

SETUR 2 1 0 1 0 0

Total 60 (100%) 16 (26,7%) 2 (3,3%) 17 (28,3%) 9 (15,0%) 16 (26,7%)

Fonte: SEPOF, 2014.

Em seguida, solicitou-se que os responsáveis pelas unidades de planejamento

registrassem por meio dos conceitos baixo, mediano e alto o nível de conhecimento das

equipes acerca da legislação e dos instrumentos de planejamento de governo (PPA, LDO,

OGE, Agenda Mínima, etc.). O Quadro 47 apresenta os resultados, com destaque para o

nível mediano de conhecimento das equipes, o maior percentual obtido (41,7%).

Quadro 47

Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação e instrumentos

de planejamento - Desenvolvimento Econômico

Órgão Total de

servidores

Sem

conhecimento

Baixo nível de

conhecimento

Nível mediano

de conhecimento

Alto nível de

conhecimento

ADEPARÁ 2 0 1 0 1

CDI 2 0 0 0 2

CEASA 1 0 0 1 0

EMATER 18 1 2 9 6

JUCEPA 5 0 0 3 2

NGPR 5 0 0 3 2

CREDCIDADÃO 1 0 1 0 0

PARATUR 3 0 0 3 0

SAGRI 16 8 2 0 6

SEICOM 1 0 0 1 0

SEPAq 4 0 0 4 0

SETUR 2 0 1 1 0

Total 60 (100%) 9 (15,0%) 7 (11,7%) 25 (41,7%) 19 (31,6%)

Fonte: SEPOF, 2014.

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75

7.3 Quanto ao Sistema de Gestão de Programas

Em relação à utilização do Sistema de Gestão de Programas do Estado do Pará

(GP-Pará) pelos órgãos vinculados à SEDIP, constatou-se que o NGPR, CREDCIDADÃO,

SEPAq, SETUR e PARATUR raramente utilizam esse sistema como fonte de informação

para subsidiar suas atividades, enquanto que os demais o utilizam frequentemente.

O grau de conhecimento das equipes de planejamento dessa área sobre o

GP- Pará também foi objeto de consulta, e constatou-se que do universo de 60 servidores,

63,4% (38) não possuem conhecimento ou possuem baixo ou mediano nível de

conhecimento sobre o sistema (Quadro 48).

Quadro 48

Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará - Desenvolvimento Econômico

Órgão Total de

servidores

Não possuem

conhecimento

Baixo nível de

conhecimento

Nível Mediano

de conhecimento

Alto nível de

conhecimento

ADEPARÁ 2 0 1 0 1

CDI 2 0 0 2 0

CEASA 1 0 0 1 0

EMATER 18 3 5 5 5

JUCEPA 5 0 0 2 3

NGPR 5 0 2 2 1

CREDCIDADÃO 1 1 0 0 0

PARATUR 3 0 0 2 1

SAGRI 16 9 1 0 6

SEICOM 1 0 0 1 0

SEPAQ 4 0 0 0 4

SETUR 2 0 0 1 1

Total 60 (100%) 13 (21,7%) 9 (15,0%) 16 (26,7%) 22 (36,6%)

Fonte: SEPOF, 2014.

Com o objetivo de complementar as informações sobre as equipes em relação

ao GP-Pará, investigou-se junto às unidades administrativas quanto ao treinamento

oferecido pela SEPOF/DIPLAE sobre a operacionalização do sistema. Segundo as

respostas, 5 órgãos consideram que suas equipes receberam orientações/treinamentos de

forma suficiente; 5 outros consideram que suas equipes receberam orientações, mas não

suficientes; e apenas 2 (CDI e NGPM) nunca receberam orientações/treinamentos.

Cabe ressaltar que a PARATUR e a SEPAq responderam que receberam

treinamento adequado, contudo, raramente utilizam o sistema como fonte de informação.

Por outro lado, CEASA, EMATER e SEICOM informaram que o treinamento foi

insuficiente, mas mesmo assim utilizam o sistema com frequência.

Ainda na análise dos 12 responsáveis pelo planejamento da área, quanto ao

layout (apresentação/aparência) do GP-Pará, 75,0% dos pesquisados o consideraram bom;

enquanto que 16,7% (2) atribuíram o conceito regular; e apenas 1 considerou o sistema

ruim. Em relação à funcionalidade (relatórios gerenciais, telas de avaliação, etc.), 66,7%

(8) atribuíram o conceito bom; e 33,3% (4) regular. Quanto à operacionalidade (inserção

de dados/informações, geração de relatórios, consulta), 41,7% (5) consideraram o sistema

regular; 50,0% (6) bom; e somente o NGPR considerou a operacionalidade do sistema

ruim (Quadro 49).

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Quadro 49

Avaliação do Sistema GP-Pará pela Equipe - Desenvolvimento Econômico

Órgãos

Layout

(apresentação/

aparência)

Funcionalidade

(relatórios gerenciais,

telas de avaliação, etc.)

Operacionalidade

(inserção de dados/

informações, geração de

relatórios, consultas)

ADEPARÁ Bom Bom Bom

CDI Bom Bom Bom

CEASA Bom Bom Bom

EMATER Bom Bom Regular

JUCEPA Bom Bom Bom

NGPR Ruim Regular Ruim

CREDCIDADÃO Bom Bom Bom

PARATUR Bom Bom Regular

SAGRI Bom Regular Regular

SEICOM Regular Regular Regular

SEPAq Bom Regular Regular

SETUR Regular Bom Bom

Fonte: SEPOF, 2014.

Consultados sobre sugestões para a melhoria do sistema GP-Pará, os órgãos

setoriais indicaram:

“Disponibilizar no manual, informações mais detalhadas sobre os

indicadores das ações (significativos das formulas de índices de desempenho)”;

“Melhoria na avaliação financeira com as metas”;

“Maior rapidez na geração dos relatórios”;

“Que as informações qualitativas sejam ordenadas cronologicamente no

sentido da mais recente a mais antiga”;

“Que seja computado no indicador físico a meta lançada como 0 (zero),

desde que tenha a informação qualitativa correspondente a etapa do processo de execução

realizado no mês de referência da análise, pois há casos que a meta é baixa e o resultado

físico só aparecerá em alguns meses após o inicio do exercício”;

“Que no processo de obtenção do conceito de avaliação da ação o aspecto

físico se sobreponha ao financeiro, visto que em determinados casos a meta física é

alcançada mesmo sem ter tido sua execução financeira no mesmo patamar cujos recursos

nem sempre são garantidos e os órgãos se valem de outros meios (parcerias e outras)”;

“Agrupar as informações qualitativas por ano de ocorrência”;

“Possibilidade de editar (inclusive excluir) as informações qualitativas pelo

próprio digitador”; e;

“Melhorar a velocidade."

7.4 Quanto ao Relacionamento Institucional

A avaliação quanto à relação estabelecida entre a equipe da SEPOF/DIPLAE

com as equipes de planejamento dos órgãos, no que diz respeito ao desenvolvimento das

atividades de planejamento, indicou que a maioria, 83,3%, considerou boa, e que apenas 2

órgãos (SETUR e NGPR) consideraram regular.

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77

Quando solicitados melhores esclarecimentos sobre o relacionamento SEPOF/

DIPLAE com as equipes de planejamento, foram registradas as seguintes informações:

“Intensificar a comunicação da SEPOF com as unidades responsáveis pelo

planejamento”;

“As demandas enviadas para o gestor máximo do órgão (Ofícios) sejam

enviadas via e-mail para os responsáveis pelo planejamento, o que agiliza o retorno das

informações solicitadas”;

“A equipe sempre se mostrou bastante prestativa; e;

“O acompanhamento realizado por parte da SEPOF poderia ser melhor

sistematizado, definindo reuniões periódicas com cada órgão para esclarecimento de

dúvidas e outras informações”.

7.5 Quanto às dificuldades para realização das atividades de Planejamento

Os órgãos foram questionados sobre dificuldades para a realização das

atividades de planejamento, segundo listagem sugerida pela SEPOF: carência de pessoal;

deficiência de equipamentos; acesso à internet; obtenção de informações tempestivas

resultantes do processo decisório da instituição; operacionalização dos sistemas gerenciais

(GP-Pará, GEpPA, SEO e SORE); e coleta de informações para alimentação dos sistemas

gerenciais.

As respostas oferecidas permitiram elaborar um ranking das principais

dificuldades para a realização do processo de planejamento:

1. Carência de Pessoal;

2. Coletar informações para alimentação dos sistemas gerenciais;

3. Obter informações tempestivas resultantes do processo decisório da

instituição;

4. Acesso à internet;

5. Deficiência de equipamentos; e;

6. Operacionalização dos sistemas gerenciais (GP-Pará, GEpPA, SEO e

SORE).

Em seguida, relacionaram-se outras dificuldades consideradas relevantes pelos

órgãos:

“Um único modelo de relatório para atender às diversas instituições, cujos

os resultados não podem ser mensurados da mesma forma";

“Tempo insuficiente para discussão de assuntos relativos ao planejamento,

ou seja, definição das ações e seus desdobramentos, bem como a disseminação dos

resultados pelas unidades internas do órgão”;

“É primordial que o processo de planejamento seja realizado com

antecedência”;

“Maior conscientização da importância da utilização dos sistemas de

planejamento, principalmente o GP-PARÁ”;

“Acredito que o processo de planejamento só terá salto mais significativo

quando se elaborar um plano de longo prazo. Os indicadores mais estratégicos em nível de

Estado, por exemplo, muitas vezes têm variações praticamente imperceptíveis onde são

frequentemente influenciados altamente por fatores exógenos ao PPA e os resultados das

ações não acarretam ganhos que se sobreponham suficientemente ou mesmo anulem essas

questões no curto ou médio prazos. Atualmente já existem planos de longo prazo na área

de mineração, de educação e outros que já podem servir de referência, pontos de partida

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78

para estudos mais apurados, assim como conhecer mais amiúde experiências de outros

estados, como é o caso de Minas Gerais que vem aprimorando o seu Plano 2030 há algum

tempo. É possível que estas questões possam resultar inclusive em menor número de ações

com baixa ou nenhuma execução, considerando o ponto de vista de que podem reduzir a

ânsia (ou precipitação) de se querer implementar um número muito vasto de ações para

solução de problemas cuja magnitude exijam espaço de tempo superior”;

“Quantidade de reuniões internas insuficientes”; e;

“Definição de produtos que contemplem ações diversas”.

Quando solicitados a apresentar sugestões e/ou críticas à SEPOF/DIPLAE, no

sentido de melhorar as atividades de planejamento, os órgãos vinculados à SEDIP

indicaram:

“Cortes orçamentários prejudicam o desempenho das metas programadas”;

“Cada órgão deve ter em sua estrutura organizacional diretoria ou

departamento específico voltado ao planejamento, sua execução e controle, independente

dos demais setores que contribuem para a elaboração do planejamento”;

“Seria importante um melhor planejamento das atividades da SEPOF, para

que os prazos designados para cumprimento das solicitações sejam mais adequados,

possibilitando maior qualidade das informações repassadas”; e;

“Elaborar e disponibilizar modelos de planilhas de planejamento (PPA,

quadrimestre, GP-Pará), para padronizar as informações recebidas e deixá-las compatíveis

com as informações solicitadas pelos sistemas."

7.6 Considerações Preliminares

Os órgãos e unidades administrativas vinculados à SEDIP, em sua maioria

(66,7%), possuem em sua estrutura formal setor voltado exclusivamente ao planejamento.

Apenas a CEASA, NGPR e PARATUR tem atividades de planejamento desenvolvidas em

conjunto com a unidade de orçamento e finanças.

A partir dos dados apresentados, é possível traçar, de forma sucinta, a

configuração das equipes de planejamento da SEDIP:

Do total de 60 servidores da amostra, 43,3% (26) tem entre 50 anos e mais

de 60 anos idade, faixa etária próxima ao momento da aposentadoria, um indicativo para os

gestores, em especial da SAGRI e EMATER, que precisarão selecionar e treinar novos

servidores para apoiar as atividades de planejamento, em curto espaço de tempo;

Quanto à experiência nessa atividade, 76,7% (46) dos servidores integram a

equipe de planejamento há mais de 2 anos, fator positivo para o conhecimento dos fluxos e

processos internos, mas não se pode deixar de considerar o alto percentual de servidores

próximos ao momento da aposentadoria que impactam nesse dado;

Quanto à formação, 83,4% (50) dos servidores possuem nível superior, dos

quais 46,0% (23) com pós-graduação, o que denota boa capacidade intelectual da equipe

da SEDIP, no sentido de compreender a problemática do planejamento e da especificidade

da área; e;

No tocante à participação em cursos voltados especificamente para a área de

planejamento, observa-se que 16 servidores (26,7%) nunca participaram de cursos

específicos, número considerado elevado para um quadro que integra há pelo menos 2 anos

a unidade de planejamento, e apenas 17 servidores (28,3%) receberam capacitação

semestral, o que demonstra a necessidade de qualificação das equipes de planejamento da

área. Essa necessidade fica ainda mais evidente quando se observa que no setor de

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79

planejamento, responsável por organizar as informações, orientar a elaboração de projetos

e tomada de decisão, 41 servidores (68,4%) não possuem conhecimento ou possuem

conhecimento baixo e mediano sobre a legislação e os instrumentos de planejamento de

governo (PPA, LDO, LOA, etc.), enquanto apenas 31,6% declararam alto nível de

conhecimento sobre o assunto.

No que diz respeito ao GP-Pará, observou-se que apenas 36,6% dos servidores

afirmaram possuir conhecimento bom a respeito, e que para a maioria dos órgãos, o layout,

a operacionalidade e a funcionalidade do sistema são satisfatórios, tendo recebido, em sua

maioria, também conceito bom.

As sugestões apresentadas para aperfeiçoamento do GP-Pará denotam que

algumas melhorias precisam ser implantadas, com o intuito de dar maior celeridade ao

processo de inserção de dados, consulta e emissão de relatórios. A metodologia de

avaliação do desempenho dos programas e ações de governo das unidades administrativas

também foi citada, e merece reflexão para que de fato mensure a eficiência e a efetividade

do gasto público.

Quanto ao relacionamento institucional, pode-se concluir que tem sido bom,

conforme indicaram 83,3% da amostra pesquisada. Apesar disso, é possível estreitar cada

vez mais os vínculos de trabalho entre a SEPOF/DIPLAE e as unidades de planejamento,

permitindo maior agilidade na prestação de informações estratégicas.

Diversas dificuldades foram apontadas pelos órgãos para que os mesmos

desempenhem atividades de planejamento, dentre as principais, destacam-se a carência de

pessoal e a dificuldade de coletar informações no tempo adequado, principalmente em

órgãos com grande capilaridade no estado, como EMATER e ADEPARÁ, cujas regionais,

em geral, demoram a encaminhar as informações para sistematização nas unidades de

planejamento, pela especificidade da sistematização dos dados.

Destaca-se, também, a menção à ausência de planejamento de longo prazo para

o Estado do Pará, importante instrumento de orientação ao processo decisório para

definição das políticas públicas.

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80

Conclusão

Quanto à Identificação Institucional

A pesquisa realizada tem amostragem representativa, uma vez que foram

pesquisados 67 órgãos do executivo estadual, equivalentes a 89,3% do universo.

A partir dos resultados, foi possível identificar que desses órgãos, 67,2%

(45) contam com unidades exclusivas para o desenvolvimento de atividades de

planejamento, institucionalizadas legalmente ou não. Esse índice pode ser considerado

significativo, entretanto, mais importante, ainda, é identificar se os órgãos de maior

robustez (maior quadro de servidores, estrutura descentralizada, etc.) estão incluídos nesse

quantitativo.

É o caso da SEFA, na área de Gestão; DETRAN, PCPA, PMPA, SEGUP e

SUSIPE, na área de Segurança Pública; UEPA, na Promoção Social; SESPA (Central), na

Proteção Social; e EMATER, SAGRI e ADEPARÁ, na área de Desenvolvimento

Econômico. Todos com unidades institucionalizadas legalmente, específicas para o

planejamento setorial.

Ressalta-se, entretanto, que órgãos como o CBM (2.500 servidores e

descentralizado em 21 municípios, com 9 unidades operacionais apenas em Belém),

SEDUC (41.846 servidores e 20 Unidades Regionais de Educação [URE’s], sendo a URE -

Região Metropolitana de Belém descentralizada em 20 unidades), e SEMA (950 servidores

e descentralizado em 5 municípios) desenvolvem suas atividades de planejamento em

conjunto com outras unidades, a maioria com o orçamento/finanças. A estruturação das

áreas de planejamento dessas instituições certamente traria melhores resultados à eficácia e

eficiência dos recursos públicos investidos na programação governamental desses setores.

Quanto à Identificação da Equipe

O total de 366 servidores compõe as equipes de planejamento das 67

instituições que responderam à pesquisa, classificadas por área: Gestão; Governo;

Segurança Pública e Defesa Social; Promoção Social; Proteção e Desenvolvimento Social;

Infraestrutura e Logística para o Desenvolvimento Sustentável; e Desenvolvimento

Econômico e Incentivo à Produção (Gráfico 1).

Gráfico 1

Distribuição dos servidores das equipes de planejamento por Área

Fonte: SEPOF, 2014.

8,5% 4,9%

10,9%

9,6%

38,5%

11,2%

16,4%

Gestão

Governo

Segurança Pública

Promoção Social

Proteção Social

Infraestrutura

DesenvolvimentoEconômico

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81

A maior participação é da área da Proteção Social (38,5%), justificada pelo

número de servidores da SESPA (82 servidores) que integram as 20 unidades de

planejamento do órgão participantes da pesquisa; seguida do Desenvolvimento Econômico,

com 16,4%, em que a EMATER (18 servidores) e a SAGRI (16 servidores) são os órgãos

que mais contribuem para esse percentual.

As áreas da Segurança Pública e Infraestrutura apresentam equipes semelhantes

em quantitativo, com 41 e 40 servidores, respectivamente, equivalentes a 11% do total

pesquisado, sendo o DETRAN (18 servidores) o órgão de maior peso na Segurança,

enquanto na Infraestrutura os servidores distribuem-se de forma homogênea, na média de 3

funcionários por órgão.

A Gestão e a Promoção Social, em que se destacam a UEPA e a SEDUC com

12 servidores em cada uma de suas equipes de planejamento, estão no mesmo patamar,

com participações de 8,5% e 9,6%, respectivamente, seguidas da área de Governo, com

4,9%. Vale ressaltar o tamanho reduzido da equipe de planejamento da SEDUC diante da

dimensão do seu quadro de servidores, da estrutura descentralizada e da programação

estratégica de governo sob sua responsabilidade.

Faixa Etária

A faixa etária predominante das equipes de planejamento é entre 30 e 40 anos

(29,0%), seguida da faixa entre 40 e 50 anos (27,0%), revelando que a maioria (56,0%) dos

servidores encontra-se em idade produtiva.

As faixas entre 50 e 60 anos e mais de 60 anos, próximas de processos de

aposentadoria, embora ocorram em percentuais menores, 21,3% e 9,3%, respectivamente,

são relevantes para serem observadas pela administração estadual, no sentido da renovação

dos servidores, em especial, nas áreas da Gestão, que soma 64,6% dos servidores nas duas

faixas; Infraestrutura, 43,9%; e Desenvolvimento Econômico, 43,0% (Quadro 50).

Quadro 50

Composição da Equipe de Planejamento por Faixa Etária - Consolidado

Área Total de

Servidores

Entre 20 e

30 anos

Entre 30 e

40 anos

Entre 40 e

50 anos

Entre 50 e

60 anos

Mais de

60 anos

Gestão 31 (100%) 3 (9,7%) 3 (9,7%) 5 (16,0%) 16 (51,6%) 4 (13,0%)

Governo 18 (100%) 3 (16,7%) 8 (44,4%) 3 (16,7%) 1 (5,5%) 3(16,7%)

Segurança 40 (100%) 3 (7,5%) 19 (47,5%) 9 (22,5%) 9 (22,5%) 0 (0%)

Promoção 35 (100%) 11 (31,4%) 9 (25,7%) 7 (20,0%) 7 (20,0%) 1 (3,0%)

Proteção 141(100%) 15 (10,6%) 45 (31,9%) 54 (38,3%) 16(11,4%) 11 (7,8%)

Infraestrutura 41 (100%) 6 (14,6%) 9 (22,0%) 8 (19,5%) 11(26,8%) 7 (17,1%)

Desenvolvimento

Econômico 60 (100%) 8 (13,3%) 13 (22,0%) 13 (22,0%) 18 (30,0%) 8 (13,0%)

Total 366 (100%) 49 (13,4%) 106 (29,0%) 99 (27,0%) 78 (21,3%) 34 (9,3%)

Fonte: SEPOF, 2014.

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Tempo de Experiência na Atividade e Formação Escolar

Em relação à experiência no desenvolvimento das atividades específicas de

planejamento, pode-se concluir que a equipe é relativamente experiente, considerando-se o

tempo de lotação dos servidores nas unidades de planejamento. A maioria dos servidores

(66,1%) está lotada há mais de dois anos, sendo o menor percentual na área da Gestão

(58,0%), conforme Quadro 51.

Quadro 51

Tempo de lotação da Equipe na unidade responsável pelo planejamento - Consolidado

Área Total de

Servidores

Mais de 2

anos

Entre 1 e

2 anos

Entre 6 meses

e 1 ano

Menos de

6 meses

Gestão 31 (100%) 18 (58,0%) 6 (19,4%) 1 (3,2%) 6 (19,4%)

Governo 18 (100%) 12 (66,7%) 1 (5,5%) 2 (11,1%) 3 (16,7%)

Segurança 40 (100%) 28 (70,0%) 4 (10,0%) 3 (7,5%) 5 (12,5%)

Promoção 35 (100%) 24 (68,5%) 5 (14,3%) 1 (2,9%) 5 (14,3%)

Proteção 141(100%) 88 (62,4%) 18 (12,7%) 16 (11,4%) 19 (13,4%)

Infraestrutura 41 (100%) 26 (63,4%) 6 (14,6%) 4 (9,8%) 5 (12,2%)

Desenvolvimento

Econômico 60 (100%) 46 (76,6%) 7 (11,7%) 4 (6,7%) 3 (5,0%)

Total 366 (100%) 242 (66,1%) 47 (12,8%) 31 (8,5%) 46 (12,6%)

Fonte: SEPOF, 2014.

Outro aspecto positivo a destacar é o nível de graduação da equipe. A maioria

dos servidores, 86,6%, tem nível superior e 44,0% pós-graduação, o que denota o bom

preparo intelectual da equipe para o desempenho das atividades (Quadro 52).

Quadro 52

Identificação da Equipe por Formação Escolar - Consolidado

Área Total de

Servidores

Ensino

Fundamental

Ensino

Médio

Ensino

Superior

Pós

Graduação

Gestão 31 (100%) 0 (0%) 2 (6,5%) 16 (51,6%) 13 (41,9%)

Governo 18 (100%) 0 (0%) 1 (5,6%) 8 (44,4%) 9 (50,0%)

Segurança 40 (100%) 1 (2,5%) 3 (7,5%) 21 (52,5%) 15 (37,5%)

Promoção 35(100%) 0 (0%) 4 (11,4%) 19(54,3%) 12(34,3%)

Proteção 141(100%) 3 (2,1%) 17 (12,1%) 45 (31,9%) 76 (53,9%)

Infraestrutura 41(100%) 0 (0%) 8 (19,5%) 20(48,8%) 13(31,7%)

Desenvolvimento

Econômico 60(100%) 2 (3,3%) 8 (13,3%) 27(45,0%) 23 (38,4%)

Total 366 (100%) 6 (1,6%) 43 (11,8%) 156 (42,6%) 161 (44,0%)

Fonte: SEPOF, 2014.

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83

Frequência de Capacitação e Conhecimento sobre legislação e instrumentos

de planejamento

Enquanto nos dois itens anteriores (tempo de experiência na atividade e

formação escolar) a equipe apresentou resultados positivos, nos quesitos capacitação na

área de planejamento e conhecimento sobre legislação e instrumentos de planejamento os

dados obtidos demonstraram que são necessários investimentos no sentido de reverter o

quadro revelado.

As capacitações em planejamento são pouco frequentes, uma vez que 31,1%

dos servidores indicaram nunca terem participado de eventos desse tipo e 46,2% indicaram

participar anualmente ou em frequência maior que um ano (Quadro 53), e essa situação é

comum para todas as áreas.

Quadro 53

Identificação da Equipe por Frequência de Capacitação na área de Planejamento - Consolidado

Área Total de

Servidores

Nunca

participaram

Participam

trimestralmente

Participam

semestralmente

Participam

anualmente

Frequência

maior do

que 1 ano

Gestão 31(100%) 6 (19,3%) 0 (0%) 4 (12,9%) 3 (9,7%) 14(45,2%)

Governo 18 (100%) 5 (27,7%) 1 (5,6%) 4 (22,2%) 1 (5,6%) 3 (16,7%)

Segurança 40 (100%) 9 (22,5%) 6 (15,0%) 7 (17,5%) 6 (15,0%) 12 (30,0%)

Promoção 35(100%) 4 (11,4%) 0 (0%) 0 (0%) 13(37,2%) 6 (17,1%)

Proteção 141(100%) 52(36,9%) 0 (0%) 7 (5,0%) 44(31,2%) 26(18,4%)

Infraestrutura 41(100%) 22(53,7%) 1(2,4%) 2(4,9%) 10(24,4%) 6(14,6%)

Desenvolvimento

Econômico 60(100%) 16 (26,7%) 2 (3,3%) 17 (28,3%) 9 (15,0%) 16(26,7%)

Total (*)

366(100%) 114 (31,2%) 10 (2,7%) 41(11,2%) 86(23,5%) 83(22,7%)

Fonte: SEPOF, 2014. (*)

– 32 servidores, 8,7% do total, não registraram resposta a esse quesito, sendo 4 servidores da Gestão, 4 do

Governo, 12 da Promoção e 12 da Proteção.

Em relação ao conhecimento sobre legislação e instrumentos de planejamento,

matérias essenciais àqueles que desenvolvem atividades específicas do setor, os resultados

não são mais animadores (Quadro 54).

Quadro 54

Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação

e instrumentos de planejamento - Consolidado

Área Total de

Servidores

Sem

conhecimento

Baixo nível de

conhecimento

Nível mediano de

conhecimento

Alto nível de

conhecimento

Gestão 31(100%) 0 (0%) 5 (16,1%) 11 (35,5%) 15 (48,4%)

Governo 18 (100%) 0 (0%) 2 (11,1%) 7 (38,9%) 9 (50,0%)

Segurança 40 (100%) 3 (7,5%) 13 (32,5%) 16 (40,0%) 8 (20,0%)

Promoção 35 (100%) 3 (8,6%) 12 (34,3%) 6 (17,1%) 14 (40,0%)

Proteção 141 (100%) 14 (9,9%) 37 (26,2%) 69 (49,0%) 21 (14,9%)

Infraestrutura 41 (100%) 9 (21,9%) 2 (4,9%) 20 (48,8%) 10 (24,4%)

Desenvolvimento

Econômico 60 (100%) 9 (15,0%) 7 (11,7%) 25 (41,7%) 19 (31,6%)

Total 366 (100%) 38 (10,4%) 78 (21,3%) 154 (42,1%) 96 (26,2%)

Fonte: SEPOF, 2014.

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84

Do total de pesquisados, 42,1% declararam nível mediano de conhecimento a

respeito; 21,3%, baixo nível de conhecimento; 10,4% sem conhecimento; e apenas 26,2%

possuem alto nível de conhecimento.

Os resultados obtidos quanto à Identificação da Equipe apontam aspectos

positivos: a maioria encontra-se em idade produtiva (56% dos servidores tem entre 30 e 50

anos), com formação escolar adequada (86,6% possuem nível superior e 44% tem pós-

graduação) e relativa experiência no desenvolvimento das atividades de planejamento

(66,1% estão lotados há mais de dois anos nas unidades). Entretanto, quando observados o

nível de conhecimento sobre legislação e instrumentos de planejamento (63,4% possuem

de baixo a médio nível de conhecimento a respeito) e a frequência da capacitação (53,9%

nunca participaram ou participaram em frequência maior que 1 ano), que dependem

principalmente de iniciativas da direção das instituições, a equipe revela-se com

fragilidades que influenciam nos resultados das atividades desenvolvidas.

Quanto ao Sistema de Gestão de Programas GP-Pará

Conhecimento da Equipe sobre o sistema, adequação dos treinamentos à

operacionalização do sistema e freqüência de utilização do GP-Pará pelos

órgãos setoriais

O Sistema de Gestão de Programas do PPA (GP-Pará), mesmo com críticas

desfavoráveis apontadas na pesquisa, é ferramenta indispensável para o desenvolvimento

das atividades de planejamento. Com a pesquisa, observa-se que a maioria dos servidores

(62,3%) encontra-se entre o nível mediano e o alto nível de conhecimento sobre o sistema.

Entretanto, o percentual dos que não possuem conhecimento e tem baixo nível de

conhecimento do GP-Pará (37,7%) é bastante significativo, o que certamente interfere de

forma negativa no desempenho das atividades de planejamento (Quadro 55).

Quadro 55

Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará - Consolidado

Área Total de

Servidores

Não possuem

conhecimento

Baixo nível de

conhecimento

Nível Mediano

de conhecimento

Alto nível de

conhecimento

Gestão 31(100%) 8 (25,8%) 2 (6,5%) 11 (35,5%) 10 (32,3%)

Governo 18 (100%) 1 (5,6%) 1 (5,6%) 11 (61,1%) 5 (27,7%)

Segurança 40 (100%) 6 (15,0%) 14 (35,0%) 6 (15,0%) 14 (35,0%)

Promoção 35 (100%) 2(5,7%) 13(37,2%) 6 (17,1%) 14(40,0%)

Proteção 141(100%) 14 (9,9%) 37 (26,2%) 69 (49,0%) 21(14,9%)

Infraestrutura 41(100%) 13 (31,7%) 5 (12,2%) 14 (34,2%) 9 (21,9%)

Desenvolvimento

Econômico 60 (100%) 13 (21,7%) 9 (15,0%) 16 (26,7%) 22 (36,6%)

Total 366 (100%) 57 (15,6%) 81 (22,1%) 133 (36,3%) 95 (26,0%)

Fonte: SEPOF, 2014.

Os resultados sobre o nível de conhecimento do GP-Pará podem ser

confrontados com os da adequação dos treinamentos à operacionalização do sistema. O

Gráfico 2 ilustra que os treinamentos realizados pela SEPOF precisam ser intensificados

para todas as áreas sem distinção. Ainda mais quando se considera que a pesquisa apontou

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85

a utilização frequente do GP-Pará como fonte de informação para subsidiar as atividades

de 74,6% dos órgãos setoriais (Gráfico 3).

Gráfico 2

Adequação dos treinamentos realizados pela SEPOF à operacionalização do GP-Pará

Fonte: SEPOF, 2014.

Gráfico 3

Frequência de Utilização do GP-Pará

Fonte: SEPOF, 2014.

0%

20%

40%

60%

80%

100% Não recebeu

treinamento

Treinamento

Insuficiente

Treinamento Suficiente

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Não utilizam ou raramente

utilizam

Utilizam frequentemente

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86

Avaliação do sistema e sugestões de melhoria

O GP-Pará foi avaliado sob três aspectos (layout, funcionalidade e

operacionalidade), sendo bem avaliado quanto ao layout (apresentação/aparência do

sistema), com conceito bom, pela maioria dos órgãos setoriais das áreas, à exceção dos

órgãos da Infraestrutura e de Governo. A funcionalidade do sistema (relatórios gerenciais,

telas de avaliação, etc.) foi considerada boa pela maioria dos órgãos das áreas de Governo,

Segurança Pública, Promoção Social e Desenvolvimento Econômico, e a operacionalidade

do GP-Pará (inserção de dados/informações, geração de relatórios, consulta) recebeu

conceito bom pela maioria dos órgãos de apenas duas áreas, Governo e Segurança Pública.

As sugestões de melhoria do GP-Pará concentraram-se, principalmente, sobre a

funcionalidade e a operacionalidade do sistema, em concordância com os resultados da

avaliação obtidos na pesquisa, tais como: melhorar a operacionalidade do sistema, em

especial no que se refere à velocidade de acesso e geração de relatórios, com possibilidade

de inserir quadro em Excel e Word e criação de novos relatórios gerenciais; e ainda,

otimizar as telas de entrada de dados e atualizar as metas físicas de acordo com as

alterações no orçamento.

Esses resultados somados às sugestões de melhoria recebidas são indicativos de

que o sistema necessita passar por ajustes e atualizações a fim de adequar-se às

necessidades atuais das atividades de planejamento.

Relacionamento Institucional (Equipes de Planejamento x SEPOF/DIPLAE)

O relacionamento entre as equipes de planejamento dos órgãos setoriais e da

SEPOF/DIPLAE foi considerado bom pela maioria dos órgãos de todas as áreas. E, quando

solicitados melhores esclarecimentos a respeito, alguns órgãos reforçaram a necessidade de

treinamento das equipes pela DIPLAE, aperfeiçoamento na comunicação, realização de

reuniões mais frequentes entre DIPLAE e órgãos setoriais, visitas técnicas da equipe da

DIPLAE aos órgãos, dentre outros.

A pesquisa evidenciou que todo o esforço da Diretoria de Planejamento na

articulação com os órgãos para a realização das atividades de planejamento precisa ser

intensificado no sentido de melhor atender as equipes setoriais em suas necessidades e,

assim, obter melhores resultados no desempenho da função.

Dificuldades para realização das atividades de Planejamento

A partir de uma lista sugestiva de dificuldades para realização das atividades de

planejamento, os órgãos elegeram suas principais dificuldades que estão agrupadas por

área conforme ranking constante no Quadro 56.

Observa-se que a principal dificuldade para a maioria das áreas (71,4%) é a

carência de pessoal, com exceção da área da Segurança Pública e da Promoção Social que

elegeram em primeiro lugar a dificuldade na coleta de informações para alimentação dos

sistemas gerenciais. Interessante notar que essas duas áreas não tem equipe com grande

número de servidores, tem em média 6 e 5 servidores por órgão, respectivamente.

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Quadro 56

Ranking das dificuldades para realização das atividades de planejamento

Área

Dificuldades para realização das atividades de Planejamento

Carência

de

Pessoal

Deficiência de

Equipamentos

Acesso à

internet

Informações

tempestivas

resultantes do

processo

decisório

Operacionalização

dos sistemas

GP-Pará, GEpPA,

SEO e SORE

Coleta de

informações

para

alimentação

dos sistemas

gerenciais

Gestão 1 4 6 2 5 3

Governo 1 5 4 3 5 2

Segurança 3 4 4 2 5 1

Promoção 2 4 4 3 5 1

Proteção 1 4 5 3 6 2

Infraestrutura 1 4 6 3 5 2

Desenvolvimento

Econômico 1 5 4 3 6 2

Fonte: SEPOF, 2014.

A carência de pessoal, que hoje é identificada pela maioria como a principal

dificuldade, necessita ser reconhecida pela administração estadual, tendo em vista a

perspectiva de aposentadoria, em curto prazo, de parte dos servidores das equipes de

planejamento (30,6% estão nas faixas etárias entre 50 e 60 anos e mais de 60 anos), em

especial na área de Gestão (64,6%), Infraestrutura (43,9%) e Desenvolvimento Econômico

(43,0%).

Em segundo lugar no ranking, foi indicada a dificuldade na coleta de

informações para alimentação dos sistemas gerenciais por 4 das 7 áreas. A experiência da

SEPOF/DIPLAE no monitoramento da execução dos programas do PPA confirma essa

dificuldade enfrentada pelos órgãos setoriais. Em geral, as equipes técnicas, responsáveis

pela execução das ações de governo, desenvolvem suas atividades de forma incompatível

com as necessidades das equipes de planejamento (por exemplo, o produto da ação no

sistema gerencial é diferente do produto da atividade realizada pelo técnico); o período de

realização das ações, muitas vezes, difere do período de registro no sistema gerencial,

dificultando a inclusão de informações tempestivas; e, em particular, nos casos de órgãos

descentralizados, as informações das unidades dos municípios do interior do estado

demoram a ser recebidas na unidade de planejamento centralizada em Belém.

A SEPOF/DIPLAE sugeriu o “Formulário de Coleta de Informações”

(constante do Manual de Monitoramento de Programas e Ações) para aplicação pelas

equipes de planejamento junto às equipes técnicas, no sentido de minimizar algumas

incompatibilidades, considerando que cabe ao gestor promover e fortalecer a articulação

entre as equipes, a fim de obter melhores resultados no desempenho das funções do órgão

setorial.

A terceira dificuldade apontada na pesquisa, informações tempestivas

resultantes do processo decisório do órgão, também diz respeito à instância superior das

instituições, que, muitas vezes, não incluem os responsáveis pelo planejamento nas

discussões das prioridades de investimento ou não comunicam a tempo as decisões para as

equipes de planejamento que se veem surpreendidas com as alterações nas programações.

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88

Em quarto e quinto lugares foram indicadas pela maioria a deficiência de

equipamentos (71,4%) e a operacionalização dos sistemas GP-Pará, GEpPA, SEO e SORE

(71,4%).

O acesso à internet, como dificuldade para as atividades de planejamento,

obteve posições diferenciadas entre as diversas áreas: em quarto lugar para 57%, quinto

lugar para 14%, e sexto lugar para 29%. Contudo, essa dificuldade ocupa os três últimos

lugares do ranking.

Outras dificuldades, além da lista sugerida, foram indicadas pelos órgãos,

sendo as mais relevantes:

Ausência de plano de longo prazo;

Ausência de uma cultura de planejamento;

Ausência de setor específico para o planejamento;

Falta de capacitação dos servidores;

Existência de vários sistemas para as diversas atividades de planejamento;

Falta de envolvimento entre as unidades de orçamento e planejamento; e;

Falta de espaço físico compatível com as atividades.

Com o objetivo de melhorar as atividades de planejamento, foram solicitadas

sugestões e/ou críticas à SEPOF/DIPLAE, obtendo-se, dentre as mais significativas:

Realização de reuniões sistemáticas entre a SEPOF/DIPLAE e os órgãos;

Acompanhamento presencial da equipe da SEPOF/DIPLAE nos órgãos;

Treinamento adequado dos servidores para atuação na unidade de

planejamento;

Realização de oficinas para os gestores e equipes de planejamento com

vistas à elaboração do PPA;

Quadro de pessoal para as atividades de planejamento de acordo com as

necessidades do órgão;

Melhorar a comunicação entre as equipes de planejamento e a SEPOF/

DIPLAE; e;

Aperfeiçoamento do planejamento estratégico do órgão e do planejamento

setorial.

Diante das críticas, sugestões e solicitações dirigidas à SEPOF/DIPLAE,

coletadas na pesquisa, é importante apresentar, também, a competência, estrutura

organizacional e o perfil atual da equipe da Diretoria.

A DIPLAE tem como competência integrar as ações governamentais, por meio

da coordenação, elaboração e gestão de planos de médio e longo prazo, com vistas à

promoção do desenvolvimento social, econômico e ambiental do estado. Os principais

produtos sob sua responsabilidade são o Relatório da Mensagem de Governo (coordenação

e elaboração) e o Plano Plurianual (elaboração, avaliação, revisão e monitoramento de

programas e ações), com todos os desdobramentos em processos específicos em que esses

produtos incorrem.

Para tanto, a Diretoria conta, atualmente, com 28 servidores que representam

apenas 12% do quadro da SEPOF, distribuídos em 7 unidades: Gabinete da Diretoria;

Gerência de Gestão, Governo e Outros Poderes; Gerência de Defesa Social e Direitos

Humanos; Gerência de Proteção Social; Gerência de Promoção Social; Gerência de

Gerência de Infraestrutura e Logística; e Gerência de Desenvolvimento Econômico e Meio

Ambiente (Gráfico 4).

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89

Gráfico 4

Distribuição da Equipe por Unidades da DIPLAE

Fonte: SEPOF, 2014.

Quanto ao perfil dos servidores, conforme Quadro 57 a seguir, 64% estão nas

faixas etárias de 50 a 60 anos e mais de 60 anos, acompanhando o padrão identificado na

equipe de planejamento da SEPOF e da área da Gestão. Além disso, 47% desses servidores

não pertencem ao quadro da SEPOF, são comissionados e cedidos de outros órgãos. E,

ainda, a maioria, 68%, está lotada na Diretoria há mais de 2 anos.

Quadro 57

Identificação da Equipe DIPLAE

Unidades da

DIPLAE Faixa Etária Formação Escolar

Tempo de lotação na

DIPLAE

Vínculo

com a SEPOF

Gabinete

1 - 40 a 50 anos

2 - 50 a 60 anos

2- Mais de 60

1 - nível fundamental

2 - nível médio

2 - nível superior com

pós-graduação

2- menos de 2 anos

3- mais de 2 anos

1- cedido

1- comissionado

3 - efetivos

Gerência de Defesa

Social e Direitos

Humanos

1 - 40 a 50 anos

1- 50 a 60 anos

1 - Mais de 60

3 - nível superior, 2 com

pós-graduação 3- mais de 2 anos

1- cedido

2- efetivos

Gerência de

Infraestrutura e

Logística

2 -30 a 40 anos

1 -50 a 60 anos

3- nível superior, 1 com

pós-graduação 3- mais de 2 anos

1- cedido

2- efetivos

Gerência de Gestão e

Governo

1 -30 a 40 anos

2 -50 a 60 anos

3- nível superior, 2 com

pós-graduação

2- menos de 2 anos

1- mais de 2 anos

2-cedidos

1- efetivo

Gerência de

Desenvolvimento

Econômico e Meio

Ambiente

2 -30 a 40 anos

1 - 50 a 60 anos

1 - Mais de 60

4- nível superior, 4 com

pós-graduação

1- menos de 2 anos

3- mais de 2 anos

1- cedido

3- efetivos

Gerência de

Promoção Social

1 - 20 a 30 anos

3 - 50 a 60 anos

1 - Mais de 60

5- nível superior, 5 com

pós-graduação

2- menos de 2 anos

3- mais de anos

3- cedidos

2- efetivos

Gerência de Proteção

Social

2 -30 a 40 anos

1 - 50 a 60 anos

2 - Mais de 60

5- nível superior, 4 com

pós-graduação

2- menos de 2 anos

3- mais de anos

3- cedidos

2- efetivos

Total

20 a 30 anos (4%)

30 a 40 anos (25%)

40 a 50 anos (7%)

50 a 60 anos (39%)

Mais de 60 (25%)

Nível fundamental (4%)

Nível médio (7%)

Nível superior (89%), com

pós-graduação (71%)

Menos de 2 anos (32%)

Mais de 2 anos (68%)

Comissionado (4%)

Cedidos (43%)

Efetivos (53%)

Fonte: SEPOF, 2014.

18%

11%

11%

11% 14%

18%

18%

Gabinete

Gerência de Defesa Social e Direitos

Humanos

Gerência de Infraestrutura e Logística

Gerência de Gestão e Governo

Gerência de Desenvolvimento

Econômico e Meio Ambiente

Gerência de Promoção Social

Gerência de Proteção Social

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90

Esses resultados evidenciam o risco iminente de redução da equipe, tendo em

vista processos de aposentadoria que, certamente, ocorrerão em curto prazo, e a

possibilidade constante de retorno de servidores cedidos a seus órgãos de origem,

impactando na consolidação dos processos, em especial de monitoramento, recentemente

implantados na Diretoria.

Para a DIPLAE atender à demanda dos órgãos do executivo estadual, entende-

se ser necessário, dentre outras medidas:

Reestruturar a equipe, no que se refere à ampliação do quantitativo e

qualificação profissional;

Readequar os sistemas GEpPA e GP-Pará às necessidades atuais das

atividades de planejamento e ao nível de tecnologia disponível.

Ressalta-se que análise similar realizada em relação à DIPLAE necessita ser

elaborada por cada uma das instituições do Poder Executivo quanto à natureza e

complexidade do trabalho desenvolvido pelas suas unidades de planejamento, com vistas

ao fortalecimento dessa atividade no Estado do Pará, uma vez que a pesquisa tratou dos

resultados, de uma forma geral, do ponto de vista quantitativo.