mapeamento das unidades de planejamento das...
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SEPOF
Governo do Estado do Pará
Secretaria Especial de Estado de Gestão
Mapeamento das Unidades de Planejamento das Instituições do Poder Executivo
Dezembro de 2014
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ESPECIAL DE ESTADO DE GESTÃO SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E FINANÇAS
Mapeamento das Unidades de Planejamento das Instituições do Poder Executivo
Belém, dezembro de 2014
Mapeamento das Unidades de Planejamento das Instituições do Poder Executivo
Governo do Estado do Pará
Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças
Rua Boaventura da Silva, 401/403 CEP: 66053-050
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
P221m Pará. Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças.
Diretoria de Planejamento Estratégico
Mapeamento das Unidades de Planejamento das Instituições do
Poder Executivo/Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e
Finanças, Diretoria de Planejamento Estratégico. – 2014.
90 p.: il. ; 30 cm
1. Administração pública - Pará 2. Pará – Planejamento –
Gestão Governamental. I. Título.
CDD 22. ed. 352.9609811
Governador do Estado do Pará
Simão Robison Oliveira Jatene
Vice-Governador do Estado do
Pará
Helenilson Cunha Pontes
Assembleia Legislativa do Estado
do Pará
Deputado Márcio Desidério
Teixeira Miranda
Tribunal de Contas do Estado do
Pará
Cipriano Sabino de Oliveira Júnior
Tribunal de Contas dos
Municípios do Estado do Pará
José Carlos Araújo
Tribunal de Justiça do Estado do
Pará
Desa. Luzia Nadja Guimarães
Nascimento
Justiça Militar do Estado
José Roberto Pinheiro Maia
Bezerra Júnior
Ministério Público do Estado do
Pará
Marcos Antônio Ferreira das Neves
Ministério Público de Contas do
Estado do Pará
Antonio Maria Filgueiras
Cavalcante
Ministério Público junto ao
Tribunal de Contas dos
Municípios
Elizabeth Massoud Salame da Silva
Chefe da Casa Civil da
Governadoria do Estado
Sofia Feio Costa
Chefe da Casa Militar da
Governadoria do Estado
Ten. Cel. QOPM Fernando
Augusto Dopazo Noura
Consultor Geral do Estado
Caio de Azevedo Trindade, em
exercício
Procurador Geral do Estado
Caio de Azevedo Trindade
Defensoria Pública do Estado do
Pará
Luís Carlos de Aguiar Portela
Auditor Geral do Estado
Roberto Paulo Amoras
Presidente da Ação Social
Integrada do Palácio do Governo
Carmen Lúcia Dantas do Carmo
Secretário de Estado de
Comunicação
Daniel Nardin Tavares
Presidente da Fundação Paraense
de Radiodifusão
Adelaide Oliveira de Oliveira
Secretário de Estado de
Segurança Pública e Defesa
Social
Luiz Fernandes Rocha
Delegado Geral da Polícia Civil
do Estado do Pará
Rilmar Firmino de Sousa
Comandante Geral da Polícia
Militar do Pará
Cel. PM Daniel Borges Mendes
Comandante Geral do Corpo de
Bombeiros Militar do Pará
Cel. QOBM João Hilberto Sousa de
Figueiredo
Diretor Geral do Centro de
Perícias Científicas “Renato
Chaves”
Orlando Salgado Gouvêa
Superintendente do Sistema
Penitenciário do Estado do Pará
Ten. Cel. André Luiz de Almeida e
Cunha
Diretora-Superintendente do
Departamento de Trânsito do
Estado do Pará
Glaura Iolanda Pires
Secretário Especial de Estado de
Gestão
Adnan Demachki, em exercício
Secretária de Estado de
Administração
Alice Viana Soares Monteiro
Secretário de Estado da Fazenda
José Barroso Tostes Neto
Secretária de Estado de
Planejamento, Orçamento e
Finanças
Maria do Céu Guimarães de
Alencar
Presidente do Instituto de Gestão
Previdenciária do Estado do Pará
Allan Gomes Moreira
Presidente do Instituto de
Assistência dos Servidores do
Estado do Pará
Iris Ayres de Azevedo Gama
Presidente do Instituto de
Desenvolvimento Econômico,
Social e Ambiental do Pará
Maria Adelina Guglioti Braglia
Diretor Geral da Escola de
Governo do Estado do Pará
Ruy Martini Santos Filho
Diretor-Presidente da Loteria do
Estado do Pará
Jorge Otávio Bahia de Rezende
Presidente da Imprensa Oficial
do Estado
Luis Cláudio Rocha Lima
Presidente da Empresa de
Processamento de Dados do
Estado do Pará
Theo Carlos Flexa Ribeiro Pires
Presidente do Banco do Estado
do Pará S/A.
Augusto Sérgio Amorim Costa
Diretora do Núcleo
Administrativo e Financeiro
Lucila dos Santos Serique
Secretaria Especial de Estado de
Desenvolvimento
Econômico e Incentivo à
Produção
David Araújo Leal
Secretário de Estado de
Agricultura
Andrei Gustavo Leite Viana de
Castro
Secretário de Estado de Pesca e
Aquicultura
André Fernandes de Pontes
Secretário de Estado de
Indústria, Comércio e Mineração
Maria Amélia Rodrigues da Silva
Enriquez
Secretário de Estado de Turismo
Adenauer Marinho de Oliveira
Góes
Diretor Geral da Agência de
Defesa Agropecuária do Estado
do Pará
Sálvio Carlos Freire da Silva, em
exercício
Presidente da Junta Comercial
do Estado do Pará
Paulo Sérgio Pinto Marques
Pinheiro
Presidente da Empresa de
Assistência Técnica e Extensão
Rural do Estado do Pará
Humberto Balbi Reale Filho
Presidente das Centrais de
Abastecimento do Pará S/A.
Carlos Augusto Barbosa de Souza
Presidente da Companhia de
Desenvolvimento Industrial do
Pará
Walter Vieira da Silva
Diretor-Presidente da
Companhia Paraense de Turismo
Marcelo José Mendes da Silva
Gerente-Executivo do Núcleo de
Gerenciamento do PARÁ
RURAL
Antonio Carlos Corrêa Pinto de
Oliveira
Núcleo de Gerenciamento do
Programa de Microcrédito –
CREDCIDADÃO
Elza Aparecida Queiroz
Secretário Especial de Estado de
Infraestrutura e Logística para o
Desenvolvimento Sustentável
Vilmos da Silva Grunvald
Secretário de Estado de
Transportes
Eduardo Carneiro da Silva
Secretário de Estado de
Integração Regional,
Desenvolvimento Urbano e
Metropolitano
Luciano Lopes Dias
Secretário de Estado de Obras
Públicas
Pedro Abílio Torres do Carmo
Secretário de Estado de Meio
Ambiente
José Alberto da Silva Colares
Secretário de Estado de Ciência,
Tecnologia e Inovação
Cláudio Cavalcanti Ribeiro
Presidente do Instituto de Terras
do Pará
Carlos Alberto Lamarão Corrêa
Diretor-Geral do Instituto de
Desenvolvimento Florestal do
Estado do Pará
Thiago Valente Novaes
Diretor Geral da Agência de
Regulação e Controle de Serviços
Públicos do Estado do Pará
Antonio Bentes de Figueiredo Neto
Diretora-Presidente da
Companhia de Saneamento do
Pará
Noêmia de Sousa Jacob
Presidente da Companhia de
Portos e Hidrovias do Estado do
Pará
Abraão Benassuly Neto
Presidente da Companhia de
Habitação do Estado do Pará
João Hugo Barral de Miranda
Diretor-Presidente da Fundação
Amazônia
Paraense de Amparo à Pesquisa
Mário Ramos Ribeiro
Diretor-Presidente da
Companhia de Gás do Pará
Cláudio Luciano da Rocha Conde
Diretor-Geral do Núcleo de
Gerenciamento de Transporte
Metropolitano
César Augusto Brasil Meira
Secretário Especial de Estado de
Promoção Social
Alex Bolonha Fiúza de Mello
Secretário de Estado de
Educação
José Seixas Lourenço
Secretário de Estado de Cultura
Paulo Roberto Chaves Fernandes
Secretária de Estado de Esporte e
Lazer
Renilce Conceição do Espírito
Santo Nicodemos Lobo
Reitor da Universidade do Estado
do Pará
Juarez Antônio Simões Quaresma
Presidente do Instituto de Artes
do Pará
Fábio Jorge Carvalho de Souza
Presidente da Fundação Cultural
do Pará “Tancredo Neves”
Carlos Nilson Batista Chaves
Superintendente da Fundação
Carlos Gomes
Paulo José Campos de Melo
Superintendente da Fundação
Curro Velho
Dina Maria César de Oliveira
Secretário Especial de Estado de
Proteção e Desenvolvimento
Social
Adnan Demachki
Secretário de Estado de Saúde
Pública
Hélio Franco de Macedo Júnior
Secretário de Estado de
Assistência Social
Heitor Márcio Pinheiro Santos
Secretário de Estado de
Trabalho, Emprego e Renda
Rodivan dos Santos Nogueira
Secretário de Estado de Justiça e
Direitos Humanos
José Acreano Brasil Júnior
Presidente do Instituto de
Metrologia do Estado do Pará
Fabrizio Augusto Guaglianone de
Souza
Diretor Geral do Hospital Ophir
Loyola
Alberto Gomes Ferreira Júnior
Presidente da Fundação Santa
Casa de Misericórdia do Pará
Ana Conceição Matos Pessoa
Presidente da Fundação Centro
de Hemoterapia e Hematologia
do Pará
Luciana Maria Cunha Maradei
Pereira
Presidente da Fundação Pública
Estadual Hospital de Clínicas
Gaspar Vianna
Ana Lydia Ledo de Castro Ribeiro
Cabeça
Presidente da Fundação de
Atendimento Socioeducativo do
Pará
Terezinha de Jesus Moraes
Cordeiro
Secretário Extraordinário de
Estado de Articulação Municipal
Sérgio Roberto Bacury de Lira
Secretário Extraordinário de
Estado para Assuntos de Energia
Francisco Ferreira Freitas Neto
Secretário Extraordinário de
Estado para Coordenação do
Programa Municípios Verdes
Justiniano de Queiroz Netto
Secretário Extraordinário de
Estado para Assuntos
Institucionais
Celso Antônio Trierweiler
Secretária de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças
Maria do Céu Guimarães de Alencar
Secretária Adjunta
Maria Cristina Maués da Costa
Equipe do Núcleo de Planejamento
Liege Figueiredo de Freitas
Equipe da Diretoria de Planejamento Estratégico
Diretora de Planejamento Estratégico
Rosana Pereira Fernandes
Assessoria
Inah Tobias Silveira
Gerência de Gestão, Governo e Outros Poderes Rosemery Tillmann da Silva – Gerente
Ovanilde Ribeiro Schalcher
Roberta Braga Fernandes de Moraes
Raquel Sotão – Estagiária
Gerência de Infraestrutura, Ciência e Tecnologia
Denísio de Jesus Costa Lima - Gerente
Heraldo Marques Nogueira
Nice Farias da Silva
Gerência de Defesa Social e Direitos Humanos
Maria do Perpétuo Socorro Garcia Castro – Gerente
Elesbão de Castro Ewerton Filho
Selma Jerônima Mesquita Couto
Gerência de Proteção Social
Brenda Rassy Carneiro Maradei – Gerente
Luciana Santos de Oliveira
Marlúcia Puga Cardoso Carvalho
Nelma Lúcia Campos do Nascimento
Zilfa Freitas
Ruan Gabriel Neves Modesto – Estagiário
Gerência de Promoção Social
Bernadete de Jesus Barros Almeida - Gerente
Débora de Aguiar Gomes
Edilena Maria Ribeiro da Silva
Maria de Nazaré Souza de Mendonça
Orlando Santana Rosa
Gerência de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente Marcelo Pereira Lobato – Gerente
Agostinho Lopes Arnaud
Juçara Maria Gluck Paul
Leandro Moraes de Almeida
Secretaria
Ângela Maria Cálice Auad
Karina Conceição Miranda Vieira
Apoio
Laura da Conceição Ribeiro Cardoso
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Quadro 1 Identificação da Equipe por Faixa Etária – Gestão 19
Quadro 2 Identificação da Equipe por Formação Escolar – Gestão 20
Quadro 3 Identificação da Equipe por Vínculo Empregatício – Gestão 20
Quadro 4 Identificação da Equipe por Freqüência de Capacitação na Área de
Planejamento – Gestão
21
Quadro 5 Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação e
instrumentos de planejamento – Gestão
22
Quadro 6 Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará – Gestão 22
Quadro 7 Avaliação do Sistema GP-Pará pela Equipe – Gestão 23
Quadro 8 Identificação da Equipe por Faixa Etária – Governo 27
Quadro 9 Identificação da Equipe quanto ao tempo de lotação na área de
planejamento – Governo
28
Quadro 10 Identificação da Equipe por Formação Escolar – Governo 28
Quadro 11 Identificação da Equipe por Freqüência de Capacitação na área de
Planejamento - Governo
30
Quadro 12 Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação e
instrumentos de planejamento – Governo
30
Quadro 13 Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará – Governo 31
Quadro 14 Avaliação do Sistema GP-Pará pela Equipe – Governo 31
Quadro 15 Identificação da Equipe por Faixa Etária – Segurança Pública e Defesa
Social
35
Quadro 16 Identificação da Equipe por Tempo de Atuação na Área de
Planejamento – Segurança Pública e Defesa Social
35
Quadro 17 Identificação da Equipe por Formação Escolar – Segurança Pública e
Defesa Social
36
Quadro 18 Identificação da Equipe por Freqüência de Capacitação na área de
Planejamento – Segurança Pública e Defesa Social
37
Quadro 19 Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação e
instrumentos de planejamento – Segurança Pública e Defesa Social
37
Quadro 20 Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará - Segurança Pública
e Defesa Social
38
Quadro 21 Avaliação do Sistema GP-Pará pela Equipe - Segurança Pública e
Defesa Social
38
Quadro 22 Identificação da Equipe por Faixa Etária – Promoção Social 42
Quadro 23 Identificação da Equipe por Formação Escolar - Promoção Social 43
Quadro 24 Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação e
instrumentos de planejamento - Promoção Social
44
Quadro 25 Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará - Promoção Social 44
Quadro 26 Avaliação do Sistema GP-Pará pela Equipe - Promoção Social 45
Quadro 27 Identificação da Equipe por Faixa Etária - Proteção e Desenvolvimento
Social
50
Quadro 28 Identificação da Equipe da SESPA por Faixa Etária - Proteção e
Desenvolvimento Social
51
Quadro 29 Identificação da Equipe por Formação Escolar - Proteção e
Desenvolvimento Social
52
Quadro 30 Identificação da Equipe da SESPA por Formação Escolar - Proteção e
Desenvolvimento Social
52
Quadro 31 Identificação da Equipe por Freqüência de Capacitação na área de
Planejamento - Proteção e Desenvolvimento Social
53
Quadro 32 Identificação da Equipe da SESPA por Freqüência de Capacitação na
área de Planejamento - Proteção e Desenvolvimento Social
53
Quadro 33 Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação e
instrumentos de planejamento- Proteção e Desenvolvimento Social
54
Quadro 34 Identificação da Equipe da SESPA por nível de conhecimento sobre
legislação e instrumentos de planejamento - Proteção e
Desenvolvimento Social
54
Quadro 35 Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará - Proteção e
Desenvolvimento Social
55
Quadro 36 Grau de conhecimento da Equipe da SESPA sobre o GP-Pará –
Proteção e Desenvolvimento Social
55
Quadro 37 Avaliação do Sistema GP-Pará pela Equipe - Proteção e
Desenvolvimento Social
56
Quadro 38 Identificação da Equipe por Faixa Etária - Infraestrutura e Logística 63
Quadro 39 Identificação da Equipe por Formação Escolar - Infraestrutura e
Logística
65
Quadro 40 Identificação da Equipe por Freqüência de Capacitação na área de
Planejamento – Infraestrutura e Logística
65
Quadro 41 Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação e
instrumentos de planejamento - Infraestrutura e Logística
66
Quadro 42 Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará - Infraestrutura e
Logística
67
Quadro 43 Avaliação do Sistema GP-Pará pela Equipe - Infraestrutura e Logística 67
Quadro 44 Identificação da Equipe por Faixa Etária - Desenvolvimento
Econômico
71
Quadro 45 Identificação da Equipe por Formação Escolar - Desenvolvimento
Econômico
73
Quadro 46 Identificação da Equipe por Freqüência de Capacitação na área de
Planejamento – Desenvolvimento Econômico
74
Quadro 47 Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação e
instrumentos de planejamento - Desenvolvimento Econômico
74
Quadro 48 Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará - Desenvolvimento
Econômico
75
Quadro 49 Avaliação do Sistema GP-Pará pela Equipe - Desenvolvimento
Econômico
76
Quadro 50 Composição da Equipe de Planejamento por Faixa Etária –
Consolidado
81
Quadro 51 Tempo de lotação da Equipe na unidade responsável pelo planejamento
- Consolidado
82
Quadro 52 Identificação da Equipe por Formação Escolar - Consolidado 82
Quadro 53 Identificação da Equipe por Frequência de Capacitação na área de
Planejamento - Consolidado
83
Quadro 54 Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação e
instrumentos de planejamento – Consolidado
83
Quadro 55 Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará - Consolidado 84
Quadro 56 Ranking das dificuldades para realização das atividades de
planejamento – Consolidado
87
Quadro 57 Identificação da Equipe DIPLAE 89
Gráfico 1 Distribuição dos servidores das equipes de planejamento por Área 80
Gráfico 2 Adequação dos treinamentos realizados pela SEPOF à
operacionalização do GP-Pará
85
Gráfico 3 Frequência de Utilização do GP-Pará 85
Gráfico 4 Distribuição da Equipe por Unidades da DIPLAE 89
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ADEPARÁ Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará
ARCON Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado
do Pará
BANPARÁ Banco do Estado do Pará S.A.
BO Business Object
CDI Companhia de Desenvolvimento Industrial do Pará
CEASA Centrais de Abastecimento do Pará S.A.
COHAB Companhia de Habitação do Estado do Pará
COSANPA Companhia de Saneamento do Pará
CPH Companhia de Portos e Hidrovias do Estado do Pará
CREDCIDADÃO Núcleo de Gerenciamento do Programa de Microcrédito
EGPA Escola de Governo do Estado do Pará
EMATER PA Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do
Pará
FAPESPA Fundação Amazônia Paraense de Amparo à Pesquisa
FCG Fundação Carlos Gomes
FCPTN Fundação Cultural do Pará “Tancredo Neves”
FCV Fundação Curro Velho
GP-Pará Gestão de Programas do Estado do Pará
IAP Instituto de Artes do Pará
IASEP Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará
IDEFLOR Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará
IDESP Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do
Pará
IGEPREV Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará
IOE Imprensa Oficial do Estado
ITERPA Instituto de Terras do Pará
JUCEPA Junta Comercial do Estado do Pará
LOTERPA Loteria do Estado do Pará
NEEL Núcleo de Esporte e Lazer
NGPR Núcleo de Gerenciamento do Pará Rural
NGTM Núcleo de Gerenciamento do Transporte Metropolitano
NUPPAE Núcleo de Planejamento, Projeto, Pesquisa e Avaliação
Educacional
PARATUR Companhia Paraense de Turismo
PRODEPA Empresa de Processamento de Dados do Estado do Pará
SAEN Secretaria Adjunta de Ensino
SAGE Secretaria Adjunta de Gestão
SAGRI Secretaria de Estado de Agricultura
SALE Secretaria Adjunta de Logística Escola
SEAD Secretaria de Estado de Administração
SECTI Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
SECULT Secretaria de Estado de Cultura
SEDIP Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo
à Produção
SEDUC Secretaria de Estado de Educação
SEEL Secretaria de Estado de Esporte e Lazer
SEFA Secretaria de Estado da Fazenda
SEGES Secretaria Especial de Gestão
SEICOM Secretaria de Estado de Comércio, Indústria e Mineração
SEIDURB Secretaria de Estado de Integração Regional, Desenvolvimento
Urbano e Metropolitano
SEINFRA Secretaria Especial de Infraestrutura e Logística para o
Desenvolvimento Sustentável
SEMA Secretaria de Estado de Meio Ambiente
SEOP Secretaria de Estado de Obras Públicas
SEPAq Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura
SEPOF Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças
SEPROS Secretaria Especial de Estado de Promoção Social
SETRAN Secretaria de Estado de Transportes
SETUR Secretaria de Estado de Turismo
UEPA Universidade do Estado do Pará
URE Unidades Regionais de Educação
SUMÁRIO
Introdução 16
1. Área de Gestão 18
1.1 Quanto à Identificação Institucional 18
1.2 Quanto à Identificação da Equipe 18
1.3 Quanto ao Sistema de Gestão de Programas 22
1.4 Quanto ao Relacionamento Institucional 24
1.5 Quanto às dificuldades para realização das atividades de
Planejamento
24
1.6 Considerações Preliminares 25
2. Área de Governo 26
2.1 Quanto à Identificação Institucional 27
2.2 Quanto à Identificação da Equipe 27
2.3 Quanto ao Sistema de Gestão de Programas 30
2.4 Quanto ao Relacionamento Institucional 32
2.5 Quanto às dificuldades para realização das atividades de
Planejamento
32
2.6 Considerações Preliminares 32
3. Área de Segurança Pública e Defesa Social 33
3.1 Quanto à Identificação Institucional 34
3.2 Quanto à Identificação da Equipe 34
3.3 Quanto ao Sistema de Gestão de Programas 37
3.4 Quanto ao Relacionamento Institucional 39
3.5 Quanto às dificuldades para realização das atividades de
Planejamento
39
3.6 Considerações Preliminares 40
4. Área de Promoção Social 41
4.1 Quanto à Identificação Institucional 41
4.2 Quanto à Identificação da Equipe 41
4.3 Quanto ao Sistema de Gestão de Programas 44
4.4 Quanto ao Relacionamento Institucional 46
4.5 Quanto às dificuldades para realização das atividades de
Planejamento
46
4.6 Considerações Preliminares 47
5. Área de Proteção e Desenvolvimento Social 48
5.1 Quanto à Identificação Institucional 49
5.2 Quanto à Identificação da Equipe 50
5.3 Quanto ao Sistema de Gestão de Programas 54
5.4 Quanto ao Relacionamento Institucional 57
5.5 Quanto às dificuldades para realização das atividades de
Planejamento
58
5.6 Considerações Preliminares 60
6. Área de Infraestrutura e Logística para o Desenvolvimento
Sustentável
62
6.1 Quanto à Identificação Institucional 62
6.2 Quanto à Identificação da Equipe 63
6.3 Quanto ao Sistema de Gestão de Programas 66
6.4 Quanto ao Relacionamento Institucional 68
6.5 Quanto às dificuldades para realização das atividades de
Planejamento
68
6.6 Considerações Preliminares 69
7. Área de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção 70
7.1 Quanto à Identificação Institucional 71
7.2 Quanto à Identificação da Equipe 71
7.3 Quanto ao Sistema de Gestão de Programas 75
7.4 Quanto ao Relacionamento Institucional 76
7.5 Quanto às dificuldades para realização das atividades de
Planejamento
77
7.6 Considerações Preliminares 78
Conclusão 80
16
Introdução
Ao longo do processo de formação do Estado brasileiro, observam-se dois
momentos distintos: o período de 1930 a 1980, no qual há a primazia do planejamento
sobre a gestão, sobretudo pela necessidade de transformar as estruturas econômicas e
sociais e conduzir o país ao desenvolvimento, apoiado no vetor da industrialização; e o
período que se inicia na década de 1990 que, no contexto de esgotamento do planejamento
governamental e da introdução da agenda de reforma do Estado, prioriza a gestão em
detrimento do fortalecimento das instituições de planejamento.
No momento atual, a despeito da introdução do Plano Plurianual (PPA) pela
Constituição Federal de 1988 como instrumento orientador do planejamento, essa atividade
perdeu o seu caráter estratégico evidenciado nos planos elaborados no período anterior e
tornou-se uma atividade estritamente técnico-operacional, com predominância do
planejamento de curto prazo (orçamento) em detrimento dos planejamentos de médio e
longo prazo, invertendo a lógica constitucional.
Dessa forma, o planejamento tornou-se basicamente uma atividade de
racionalização de procedimentos, com ênfase nas funções de elaboração e execução
orçamentárias e tentativas de monitoramento e avaliação das ações governamentais,
ficando restrito à compatibilização de programas e ações aos limites orçamentários
estimados. Nesse contexto, o desafio atual consiste em alinhar o planejamento
governamental à gestão pública, na medida em que o processo de planejamento é a
expressão política do Estado.
A partir desse entendimento, a Secretaria de Estado de Planejamento,
Orçamento e Finanças (SEPOF), que tem dentre suas funções básicas, coordenar a
elaboração, o monitoramento e a avaliação dos instrumentos de planejamento, tem
estimulado, junto aos órgãos governamentais, o compromisso com a eficiência e eficácia
na gestão e aplicação dos recursos públicos.
Nesse sentido, em abril de 2014, a SEPOF iniciou uma pesquisa junto aos
órgãos do Poder Executivo com o objetivo de elaborar um diagnóstico da situação das
unidades de planejamento desses órgãos. O questionário da pesquisa ficou disponível para
preenchimento no site da SEPOF, com a utilização da ferramenta Google.docs, no período
de abril a maio de 2014, e os responsáveis pelas áreas de planejamento de 67 organizações
responderam ao questionário.
O Mapeamento das Unidades de Planejamento das Instituições do Poder
Executivo buscou identificar o perfil das equipes de planejamento, abordando a faixa
etária, formação escolar, tempo de lotação na atividade, nível de conhecimento sobre
legislação e instrumento de planejamento, e a freqüência de capacitação específica em
planejamento dos servidores. Investigou o grau de conhecimento das equipes sobre a
operacionalização do Sistema de Gestão de Programas do Estado do Pará (GP-Pará),
principal ferramenta de gerenciamento das atividades de planejamento, e também a
avaliação das equipes quanto ao layout, funcionalidade e operacionalidade desse sistema.
Foram coletadas, ainda, informações sobre o relacionamento institucional entre os órgãos
setoriais e a SEPOF, assim como quanto às principais dificuldades vivenciadas pelas
equipes de planejamento no desenvolvimento de suas atividades.
Neste documento, o Mapeamento está organizado segundo os seguintes itens:
Identificação Institucional; Identificação da Equipe; Sistema de Gestão de Programas;
Relacionamento Institucional; e Dificuldades para realização das atividades de
planejamento.
17
Além disso, os resultados são apresentados de acordo com áreas de governo
correspondentes à atual macroestrutura organizacional do governo do estado, isto é,
conforme as Secretarias Especiais, incluindo a Secretaria de Estado de Segurança Pública e
Defesa Social (SEGUP), subordinada diretamente ao Governador, e seus órgãos
vinculados; bem como as demais instituições subordinadas diretamente ao Governador do
Estado, agrupadas na área denominada Governo.
Dessa forma, a apresentação dos resultados está estruturada em sete áreas:
1. Gestão.
2. Governo.
3. Segurança Pública e Defesa Social.
4. Promoção Social.
5. Proteção e Desenvolvimento Social.
6. Infraestrutura e Logística para o Desenvolvimento Sustentável.
7. Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção.
Ao final, a conclusão consolida as informações de todas as unidades de
planejamento pesquisadas, descrevendo o perfil da equipe de planejamento do estado, bem
como o da Diretoria de Planejamento Estratégico (DIPLAE) da SEPOF, responsável pela
coordenação da elaboração, monitoramento e avaliação dos programas e ações do Plano
Plurianual (PPA).
Ressalta-se que a análise apresentada a seguir trata os resultados, em geral, do
ponto de vista quantitativo, necessitando, portanto, uma avaliação mais apurada por cada
uma das instituições quanto à natureza e complexidade do trabalho desenvolvido pelas suas
unidades, com vistas ao fortalecimento das atividades de planejamento.
18
1. Área de Gestão
A Secretaria Especial de Gestão (SEGES) coordena as atividades dos seguintes
órgãos: Secretaria de Estado de Administração (SEAD); Secretaria de Estado da Fazenda
(SEFA); Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças (SEPOF); Instituto
de Gestão Previdenciária do Estado do Pará (IGEPREV); Instituto de Assistência dos
Servidores do Estado do Pará (IASEP); Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e
Ambiental do Pará (IDESP); Escola de Governo do Estado do Pará (EGPA); Loteria do
Estado do Pará (LOTERPA); Imprensa Oficial do Estado (IOE); Empresa de
Processamento de Dados do Estado do Pará (PRODEPA); e Banco do Estado do Pará S.A.
(BANPARÁ).
No PPA 2012-2015, a área de Gestão compreende 6 programas, que
correspondem a 12,5% do total de programas e englobam 47 ações financiadas por
recursos do tesouro do estado.
A estrutura da SEGES compreende o Secretário Especial, a Chefia de Gabinete
e o corpo técnico formado por 6 assessores, dos quais 4 fazem a interlocução com a equipe
da SEPOF/DIPLAE nos assuntos relacionados ao planejamento governamental.
A seguir, apresentam-se os resultados da pesquisa de Mapeamento das
Unidades de Planejamento dos órgãos vinculados à SEGES.
1.1 Quanto à Identificação Institucional
Todas as instituições vinculadas à SEGES, com exceção do BANPARÁ,
participaram da pesquisa, sendo o questionário respondido pelo responsável da unidade de
planejamento de cada órgão, totalizando 10 questionários.
Em seis dessas instituições (IASEP; IGEPREV; PRODEPA; SEAD; SEFA; e
SEPOF) existe uma unidade administrativa exclusiva que desenvolve atividades de
planejamento, sendo que em duas delas (SEPOF e IGEPREV) a unidade ainda não foi
institucionalizada legalmente. As denominações recebidas por essas unidades são: Núcleo
de Planejamento; Diretoria de Planejamento; Assessoria de Planejamento e Qualidade;
Núcleo de Planejamento, Monitoramento e Avaliação; e Coordenação de Assuntos
Fazendários Estratégicos.
Nas quatro outras instituições (EGPA; IDESP; IOE; e LOTERPA) as
atividades de planejamento são desenvolvidas em conjunto com a unidade de
orçamento/finanças ou na diretoria administrativa financeira.
1.2 Quanto à Identificação da Equipe
O total de 31 servidores compõe as 10 equipes de planejamento dos órgãos
pesquisados da área de Gestão, os quais se distribuem em diversas faixas etárias, conforme
Quadro 1, sendo a maior concentração na faixa entre 50 e 60 anos (51,6%), seguida dos
servidores entre 40 e 50 anos (16,0%) e com mais de 60 anos (13,0%).
19
Quadro 1
Identificação da Equipe por Faixa Etária - Gestão
Órgão Total de
Servidores
Entre 20 e
30 anos
Entre 30 e
40 anos
Entre 40 e
50 anos
Entre 50 e
60 anos
Mais de
60 anos
LOTERPA 1 0 0 1 0 0
IOE 2 0 0 1 0 1
SEAD 2 0 0 0 2 0
SEPOF 3 0 0 0 3 0
PRODEPA 3 0 0 0 0 3
SEFA 3 0 0 0 3 0
EGPA 3 1 0 1 1 0
IASEP 6 0 0 2 4 0
IGEPREV 4 2 1 0 1 0
IDESP 4 0 2 0 2 0
Total 31 (100%) 3 (9,7%) 3 (9,7%) 5 (16,0%) 16 (51,6%) 4 (13,0%)
Fonte: SEPOF, 2014.
Em seguida, apurou-se que 18 servidores (58,0%) integram as equipes de
planejamento há mais de 2 anos; 6 servidores (19,4%) estão lotados há menos de 6 meses;
6 servidores (19,4%) integram a equipe entre 1 e 2 anos; e apenas 1 servidor (3,2%) exerce
a função entre 6 meses e 1 ano.
Ao se analisar por instituição, verifica-se que a situação de maior fragilidade
quanto ao número de servidores disponíveis é vivenciada na LOTERPA, que tem apenas 1
servidor na unidade de planejamento, o qual exerce a função há mais de 1 ano.
O IDESP possui 4 servidores lotados na unidade de planejamento, cuja
atividade é executada em conjunto com a diretoria financeira, sendo que 2 servidores estão
com mais de 2 anos de lotação, 1 servidor exerce a função há mais de 1 ano e 1 servidor
está com menos de seis meses na função. Por faixa etária, os servidores apresentam-se da
seguinte forma: 2 estão entre 30 e 40 anos, e 2 entre 50 e 60 anos.
O IGEPREV possui também 4 servidores, dos quais 1 está lotado na área de
planejamento há menos de 6 meses, 2 estão com mais de 2 anos de lotação na função e
1 servidor encontra-se há mais de 2 anos. Quanto à faixa etária, apurou-se que 2 servidores
tem entre 20 e 30 anos, 1 servidor entre 30 e 40 anos, e 1 entre 50 e 60 anos.
No IASEP, 6 servidores estão lotados na unidade de planejamento, sendo que 4
há mais de 2 anos, e os 2 servidores restantes há menos de 6 meses. Desse total, 4 estão na
faixa etária entre 50 e 60 anos e 2 entre 40 e 50 anos.
A SEAD e IOE apresentam 2 servidores lotados nas suas unidades de
planejamento. Na SEAD, os 2 servidores trabalham na área há mais de 2 anos e estão na
faixa etária entre 50 e 60 anos; enquanto que na IOE, 1 servidor exerce essa função há mais
de 2 anos e o outro há menos de 6 meses, e, ainda, 1 deles está com mais de 60 anos e o
outro tem entre 40 e 50 anos.
Na SEPOF, PRODEPA, SEFA e EGPA estão lotados 3 servidores em suas
respectivas unidades de planejamento, com as seguintes especificidades:
Na SEPOF, os 3 servidores trabalham há mais de 2 anos na área e todos tem
entre 50 e 60 anos;
Na PRODEPA, 2 servidores possuem mais de 2 anos de trabalho na unidade
e 1 servidor desenvolve atividades de planejamento há mais de 1 ano, sendo que os 3
servidores estão com mais de 60 anos;
A SEFA conta com 2 servidores lotados há mais de 2 anos e 1 há mais de 1
ano, todos com idade entre 50 e 60 anos; e;
20
A EGPA dispõe de 1 servidor lotado há menos de 6 meses, outro entre 6
meses e 1 ano e o terceiro servidor trabalha na área há mais de 2 anos. Quanto à faixa
etária, os servidores apresentam-se da seguinte forma: 1 entre 20 e 30 anos; 1 entre 40 e 50
anos; e 1 entre 50 e 60 anos.
Em seguida foi pesquisada a formação escolar dos 31 servidores e apurou-se
que 2 servidores das equipes de planejamento (6,5%) possuem até o ensino médio, 16
servidores (51,6%) o ensino superior, e 13 (41,9%) cursaram pós-graduação, conforme
ilustra o Quadro 2.
Quadro 2
Identificação da Equipe por Formação Escolar - Gestão
Órgão Total de
Servidores Ensino Médio
Ensino
Superior
Pós
Graduação
EGPA 3 0 1 2
IASEP 6 1 3 2
IDESP 4 0 2 2
IGEPREV 4 0 3 1
IOE 2 1 0 1
LOTERPA 1 0 1 0
PRODEPA 3 0 2 1
SEAD 2 0 1 1
SEFA 3 0 2 1
SEPOF 3 0 1 2
Total 31 (100%) 2 (6,5%) 16 (51,6%) 13 (41,9%)
Fonte: SEPOF, 2014.
Quanto ao vínculo dos servidores, segundo a pesquisa, 22 servidores (71,0%)
tem vínculo efetivo, 6 (19,3%) são comissionados e 3 (9,7%) são temporários (Quadro 3).
Quadro 3
Identificação da Equipe por Vínculo Empregatício - Gestão
Órgão Total de
Servidores Efetivo Temporário Comissionado
LOTERPA 1 0 0 1
IOE 2 1 0 1
SEAD 2 2 0 0
SEPOF 3 3 0 0
PRODEPA 3 3 0 0
SEFA 3 3 0 0
EGPA 3 3 0 0
IASEP 6 5 0 1
IGEPREV 4 1 3 0
IDESP 4 1 0 3
Total 31 (100%) 22 (71,0%) 3 (9,7%) 6 (19,3%)
Fonte: SEPOF, 2014.
21
Abordados sobre participações em capacitações, conforme Quadro 4 a seguir,
apurou-se que do total de 31 servidores lotados na área de planejamento das instituições
vinculadas à SEGES, 6 servidores (19,3%) nunca participaram de cursos de capacitação
específica, 4 servidores do IDESP (12,9%) não responderam a essa questão, e os demais 21
servidores participaram com a seguinte frequência:
4 servidores (12,9 %) participaram com freqüência semestral;
3 servidores (9,7%) participaram anualmente; e,
14 servidores (45,2%) participaram com freqüência maior que 1 ano.
Ressalte-se que dos 3 servidores lotados na unidade de planejamento na EGPA,
todos servidores efetivos, 2 (66,6%) nunca receberam capacitação, assim como 3 (50,0%)
dos servidores do IASEP.
Quadro 4
Identificação da Equipe por Freqüência de Capacitação na Área de Planejamento - Gestão
Órgão Total de
Servidores
Nunca
participaram
Participam
semestralmente
Participam
anualmente
Freqüência
maior que
1 ano
EGPA 3 2 0 0 1
IASEP 6 3 0 0 3
IDESP(*)
4 - - - -
IGEPREV 4 1 1 1 1
IOE 2 0 0 2 0
LOTERPA 1 0 1 0 0
PRODEPA 3 0 0 0 3
SEAD 2 0 2 0 0
SEFA 3 0 0 0 3
SEPOF 3 0 0 0 3
Total 31(100%) 6 (19,3%) 4 (12,9%) 3 (9,7%) 14 (45,2%)
Fonte: SEPOF, 2014. (*)
– 4 servidores do IDESP, equivalentes a 12,9% do total das equipes da área de Gestão, não
responderam a esse item.
Na sequência, solicitou-se que os responsáveis pelas unidades de planejamento
registrassem por meio dos conceitos (baixo, mediano e alto) o nível de conhecimento das
equipes acerca da legislação e dos instrumentos de planejamento de governo (PPA, LDO,
OGE, Agenda Mínima, etc.), apurando-se que do total de 31 servidores:
15 servidores (48,4%) tem alto nível de conhecimento, com destaque para
PRODEPA, SEFA, SEPOF e SEAD;
11 servidores (35,5%) apresentam conhecimento mediano, em especial
IDESP e IASEP, e;
5 servidores (16,1%) baixo nível de conhecimento (IGEPREV e EGPA).
O Quadro 5, a seguir, apresenta esses resultados de forma detalhada.
22
Quadro 5
Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação
e instrumentos de planejamento - Gestão
Órgão Total de
servidores
Baixo nível de
conhecimento
Nível mediano de
conhecimento
Alto nível de
conhecimento
IDESP 4 0 3 1
IGEPREV 4 2 1 1
IASEP 6 2 4 0
LOTERPA 1 0 1 0
PRODEPA 3 0 0 3
SEFA 3 0 0 3
SEPOF 3 0 0 3
EGPA 3 1 1 1
IOE 2 0 1 1
SEAD 2 0 0 2
Total 31 (100%) 5 (16,1%) 11 (35,5%) 15 (48,4%)
Fonte: SEPOF, 2014.
1.3 Quanto ao Sistema de Gestão de Programas
Sobre a utilização do Sistema de Gestão de Programas do Estado do Pará (GP-
Pará) pelos órgãos, constatou-se que apenas a PRODEPA raramente utiliza o GP-Pará
como fonte de informação para subsidiar suas atividades, enquanto que os demais órgãos o
utilizam frequentemente. Entretanto, apenas 10 servidores (32,3%) apresentam-se com alto
nível de conhecimento do GP-Pará, com destaque para SEAD e SEPOF, e 11 servidores
(35,5%) possuem nível mediano de conhecimento, conforme o Quadro 6.
Quadro 6
Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará - Gestão
Órgão Total de
servidores
Não possuem
conhecimento
Baixo nível de
conhecimento
Nível Mediano
de conhecimento
Alto nível de
conhecimento
IDESP 4 0 0 3 1
IGPREV 4 3 0 0 1
IASEP 6 2 2 2 0
LOTERPA 1 0 0 1 0
PRODEPA 3 0 0 2 1
SEFA 3 0 0 2 1
SEPOF 3 0 0 1 2
SEAD 2 0 0 0 2
IOE 2 1 0 0 1
EGPA 3 2 0 0 1
Total 31 (100%) 8 (25,8%) 2 (6,5%) 11 (35,5%) 10 (32,3%)
Fonte: SEPOF, 2014.
Pela ótica dos responsáveis pelo planejamento dos órgãos, o Sistema GP-Pará,
quanto ao layout (apresentação/aparência), recebeu o conceito bom de 70,0% dos órgãos
pesquisados, enquanto que os 30,0% restantes o consideram regular. Quanto à
funcionalidade (relatórios gerenciais, telas de avaliação, etc.), 40,0% consideram o sistema
bom e 60,0% regular. E ainda, em relação à operacionalidade do sistema (inserção de
dados/informações, geração de relatórios, consulta), 70,0% dos órgãos o consideram
regular e 30,0% bom (Quadro 7).
23
Quadro 7
Avaliação do Sistema GP-Pará pela Equipe - Gestão
Órgãos
Layout
(apresentação/ aparência
do sistema)
Funcionalidade
(relatórios gerenciais,
telas de avaliação, etc.)
Operacionalidade
(inserção de dados/
informações, geração
de relatórios, consulta)
EGPA Bom Bom Bom
IASEP Bom Bom Regular
IDESP Regular Regular Regular
IGEPREV Regular Regular Regular
IOE Bom Bom Bom
LOTERPA Bom Regular Regular
PRODEPA Bom Regular Regular
SEAD Bom Bom Bom
SEFA Regular Regular Regular
SEPOF Bom Regular Regular
Fonte: SEPOF, 2014.
A pesquisa coletou junto aos órgãos, sugestões em relação à melhoria do GP-
Pará:
“Melhorar a operacionalidade do sistema (a PRODEPA tem uma proposta)
de navegação que possibilite utilizar várias telas”;
“Separar o exercício corrente dos demais (informações físicas) –
configuração já existente no Sistema”;
“Unidades físicas na alimentação compatíveis com as do PPA”;
“Alteração na avaliação e conceitos de metas (avaliação pela média dos
indicadores), ex: abastecimento de unidades móveis”.
“Alteração na área geográfica que só permite lançamento de 1 município
por produto (ex: malha digitalizada) e quando não foram planejados no PPA para vários
municípios”;
“Questão do valor financeiro – quanto rateado para muitos municípios o
valor fica irrisório”;
“Que os desempenhos qualitativos, também sejam considerados, a nível
percentual, haja vista que, em muitos casos, em virtude dos Decretos Governamentais de
contenção orçamentária e financeira das despesas, muitos órgãos da Administração Pública
precisam firmar parcerias com instituições privadas para desenvolverem suas ações e
realizarem seus projetos, não gerando nenhuma variação, no que tange ao desempenho das
atividades, que efetivamente são realizadas pela Instituição, acabando por desmotivar a
implantação de projetos. Análise qualitativa não quantifica os projetos em parceria”;
“Realizar reuniões técnicas com os usuários (por órgão) para expor
dificuldades, para debater e propor sugestões; e;
“Desenvolvimento: a metodologia foi apresentada no Sistema GP-Pará com
as ações alimentadas pelos órgãos. E uma planilha de Gestão por Resultados. Mas, não
houve treinamento até o momento com a Planilha e o Sistema”.
24
1.4 Quanto ao Relacionamento Institucional
A avaliação quanto à relação estabelecida entre a equipe da SEPOF/DIPLAE
com as equipes de planejamento dos órgãos, no que diz respeito às atividades de
planejamento, foi considerada ruim apenas pela LOTERPA; a PRODEPA considera
regular; e os outros 8 órgãos consideram boa.
Quando solicitados melhores esclarecimentos sobre o relacionamento
SEPOF/DIPLAE com a equipe de planejamento dos órgãos, foram registrados os seguintes
resultados:
“A relação interpessoal é excelente, mas há necessidade de programação,
acompanhamento das ações de forma mais frequente, explicativa e que possibilite uma
ação mais completa entre as partes”;
“Utilizar mais reuniões específicas por órgão, inclusive realizadas nos
órgãos”;
“A relação é boa. Entretanto, pelas agendas de compromissos da
DIPLAE/SEPOF, ainda não foi possível agendar o treinamento”; e;
“Apenas, penso que seria viável para qualificar as equipes e alinhá-las as
diretrizes e concepções do Governo que haja maiores momentos de treinamento e
capacitação da equipe da SEPOF com os técnicos da área de planejamento dos demais
órgãos da Administração. Seria de grande valia a troca de conhecimento e a possibilidade
de realmente discutirmos o como fazer para melhor utilização dos recursos e obtermos uma
maior qualidade de gastos públicos”.
1.5 Quanto às dificuldades para realização das atividades de Planejamento
Os órgãos foram consultados sobre as dificuldades para a realização de suas
atividades de planejamento, a partir de uma lista sugestiva: carência de pessoal; deficiência
de equipamentos; acesso à internet; obtenção de informações tempestivas resultantes do
processo decisório da instituição; operacionalização dos sistemas gerenciais (GP-Pará,
GEpPA, SEO e SORE); e, coleta de informações para alimentação dos sistemas gerenciais.
Da listagem sugerida, os 10 órgãos consideram a carência de pessoal como a
dificuldade mais importante; em segundo lugar a obtenção de informações tempestivas
resultantes do processo decisório da instituição; seguida da dificuldade em coletar
informações para alimentação dos sistemas gerenciais; a quarta dificuldade apontada diz
respeito à deficiência de equipamentos; a quinta versa sobre a dificuldade de
operacionalização dos sistemas gerenciais (GP-Pará, GEpPA, SEO e SORE); e a de menor
importância é o acesso à internet.
Outras dificuldades consideradas relevantes foram identificadas pelos órgãos:
“A ausência de uma cultura de planejamento, a nível institucional, dificulta
bastante o trabalho da equipe, pois é necessária a participação de todos os atores
envolvidos no processo. Ao desenvolver um projeto interno, outras equipes não respondem
as demandas e tampouco participam das atividades planejadas, por entenderem não fazer
parte de sua função e assim transferem as responsabilidades para qualquer pessoa do setor
representá-los”;
“Capacitação (Informação e Formação) pela DIPLAE/SEPOF pela
competência. Pois, observa-se a dificuldade de visualizar o ciclo de gestão quanto carreira,
porque se existe um ciclo de gestão e existe um conjunto de carreiras, espera-se que essa
carreira atue de uma forma sistêmica, de uma forma que tenha alguma integração entre eles
e essa integração é muito tênue. A integração é na prática”;
25
“Ausência de Gestão do Planejamento”; e;
“Treinamento para acesso aos Sistemas: SIAFEM e Business Object (BO).
Dessa forma se teria também o monitoramento da execução orçamentária dos Programas
de Governo”.
À solicitação de sugestões e/ou críticas, no sentido de melhorar as atividades de
planejamento, foram identificadas:
“Realizar reuniões sistemáticas, ordinárias pelo menos trimestralmente para
acompanhamento e avaliação”;
“O Núcleo de Planejamento é um setor relevante para uma gestão de
qualidade, por ser um Núcleo de Assessoria ao Gestor. Acredito ser fundamental que os
demais servidores do órgão também saibam de sua importância, competências e de seu
papel dentro da Instituição. Muitas vezes, os demais servidores, em todos os níveis, estão
tão envolvidos e preocupados em realizar suas tarefas que não percebem que se as
planejassem e parassem para avaliá-las poderiam obter melhores resultados com menos
esforço e desgastes. Não é suficiente que o gestor pense a nível macro, precisamos que o
corpo institucional: gerentes, assessores e servidores de modo em geral estejam alinhados a
este pensar, que respeitem o trabalho e, principalmente, sejam atores ativos nesse processo,
capazes de aceitar mudanças”;
“O Processo de planejamento envolve toda a organização, no sentido do
nível operacional ao nível da alta direção e vice-versa, a fim de que os fluxos dos
processos estejam em consonância com o todo da organização”;
“Órgão e SEPOF - oficializar as orientações”;
“Órgão e Órgão - precisão nos dados informados pelo SIMAS”;
“O analista de Planejamento e Orçamento e sua correlação com outras do
Ciclo de Gestão com foco nas políticas públicas por gestão governamental no ponto de
vista da administração pública”;
“Acompanhamento presencial freqüente da SEPOF/DIPLAE nos diversos
órgãos”; e;
“No sentido de aperfeiçoar o trabalho dos Núcleos de Planejamento dos
órgãos, sugerimos que haja maior integração entre a direção superior (responsável pela
definição de ações a serem executadas no exercício) e os Núcleos de Planejamento, a fim
de que o trabalho desses núcleos não fique restrito a mera execução orçamentária, e que
essa integração aconteça de forma permanente, pelo menos trimestralmente”.
1.6 Considerações Preliminares
Conforme informações obtidas dos questionários aplicados, a área de Gestão,
no que se refere ao desenvolvimento de atividades de planejamento, é atualmente
composta por 31 servidores. Destaca-se que o preenchimento dos questionários precisou
ser validado junto às unidades de planejamento dos órgãos vinculados, uma vez que havia
inconsistências entre os dados informados. Ao longo dos contatos mantidos pela
SEPOF/DIPLAE com essa área, observou-se que muitos desses servidores não dispõem de
tempo para conhecer mais profundamente o Sistema GP-Pará, inclusive os relatórios que o
sistema é capaz de gerar por, provavelmente, exercerem outras atividades além das
atividades específicas de planejamento.
Essa explicação encontra respaldo na pesquisa que aponta que em 40,0% dos
órgãos dessa área as atividades de planejamento são desenvolvidas em conjunto com outras
unidades (orçamento/finanças ou diretoria administrativa financeira), e que 32,3%
26
dos servidores possuem nível baixo ou nenhum conhecimento sobre esse sistema. Os
grupos dos que declararam conhecimento mediano e alto conhecimento perfazem 67,7%
do total de servidores, indicador favorável quanto à utilização do GP-Pará como
ferramenta de monitoramento. Mas, ainda assim, é necessário reforçar o investimento em
capacitação das equipes de planejamento, principalmente quando a pesquisa revela que
51,6% dos servidores possuem nível baixo ou médio de conhecimento da legislação e dos
instrumentos de planejamento e que 19,3% nunca participaram de capacitação.
Vale ressaltar que dos 31 servidores que compõem a área de Gestão, 64,5% (20
servidores) estão em idade para aposentadoria. Este percentual elevado é um indicativo
para a provável redução, no curto prazo, do quadro de servidores, e a necessidade premente
de renovação das equipes, com destaque para SEAD, SEFA, SEPOF e PRODEPA.
Acrescente-se, ainda, a solicitação dos órgãos dessa área para absorção de maior número
de servidores para executarem atividades de planejamento, em especial a LOTERPA que
tem apenas 1 servidor na unidade de planejamento, o qual exerce a função há mais de 1
ano.
Ainda que diante desse cenário, observa-se, no geral, uma avaliação positiva
quanto ao sistema GP-Pará (layout, funcionalidade e operacionalidade). Dos 10 órgãos que
avaliaram este quesito, 70,0% deles consideram o layout do sistema bom e 30,0% regular,
a despeito das sugestões de melhoria apresentadas, concentradas nos quesitos de
funcionalidade e operacionalidade do sistema que obtiveram avaliação regular em 60,0% e
70,0% dos órgãos, respectivamente.
Quanto ao relacionamento interpessoal entre as equipes SEPOF/DIPLAE e as
unidades de planejamento do IASEP, IGEPREV, IDESP, EGPA e IOE, o conceito auferido
foi “bom”, em especial pela disponibilidade para treinamentos das equipes quanto ao GP-
Pará e sua funcionalidade. Em relação às equipes de planejamento da SEFA, SEAD e
SEPOF, o conceito também foi “bom”, com destaque para o grau de conhecimento desses
órgãos sobre a legislação, os instrumentos de planejamento, o ciclo de gestão do PPA e a
visão estratégica dos órgãos, bem como o conhecimento sobre o GP-Pará e a regularidade
de seus registros. Ressalta-se a estruturação adotada para as atividades de planejamento da
SEFA, cuja formulação e monitoramento de programas/ações encontram-se alinhados ao
Mapa Estratégico do Pará e ao Mapa Estratégico da Secretaria da Fazenda. É importante
ressaltar que a rotatividade dos membros das equipes de planejamento da PGE, AGE e
IGEPREV impõe a realização de reuniões constantes e sistemáticas para repasses das
informações relativas ao planejamento desses órgãos.
Por fim, outro fator imprescindível refere-se à necessidade de conscientização
dos atores envolvidos no processo de planejamento sobre a sistematização das informações
e a importância dos prazos legais para a inserção dos dados no GP-Pará, uma vez que a
ausência dos dados e informações compromete a apuração do resultado final dos
programas e ações do PPA.
2. Área de Governo
A área de Governo, assim denominada para efeito deste trabalho, é constituída
pelos 8 órgãos que estão subordinados diretamente ao Governador do Estado: Casa Civil;
Casa Militar; Consultoria Geral do Estado (CGE); Procuradoria Geral do Estado (PGE);
Defensoria Pública do Estado do Pará; Auditoria-Geral do Estado (AGE); Ação Social
Integrada do Palácio do Governo (ASIPAG); e Secretaria de Estado de Comunicação
(SECOM). E, ainda, pela Fundação Paraense de Radiodifusão (FUNTELPA), vinculada à
SECOM, e a Vice-Governadoria, totalizando 10 órgãos.
27
No PPA 2012-2015, a área de Governo compreende 3 programas (6,2% do
total) que englobam 18 ações financiadas exclusivamente com recursos do tesouro do
estado.
A seguir apresentam-se os resultados da pesquisa de Mapeamento das
Unidades de Planejamento dos órgãos acima referidos.
2.1 Quanto à Identificação Institucional
Todas as instituições da área de Governo, à exceção da CGE e Defensoria
Pública do Estado, participaram da pesquisa, sendo respondido 1 questionário pelo
responsável da unidade de planejamento de cada órgão, totalizando 8 questionários.
Em 3 dessas instituições (PGE, CASA CIVIL e FUNTELPA) existe uma
unidade administrativa exclusiva que desenvolve as atividades de planejamento e recebem
as denominações de Núcleo de Planejamento e Gerência de Planejamento., embora
nenhuma delas esteja institucionalizada legalmente.
Nas 5 outras instituições que compõem essa área (AGE, ASIPAG, Casa
Militar, Vice-Governadoria e SECOM), as atividades de planejamento são desenvolvidas
em conjunto com a unidade de orçamento/finanças, ou na diretoria administrativa
financeira, ou ainda, na assessoria técnica.
2.2 Quanto à Identificação da Equipe
A área de Governo possui 18 servidores em diferentes faixas etárias, conforme
dispõe o Quadro 8, que executam atividades de planejamento. A maior concentração
observada está na faixa entre 30 e 40 anos (44,4%) e as demais faixas etárias apresentam a
seguinte distribuição:
16,7% (3 servidores) apresentam idade superior a 60 anos;
5,5% (1 servidor) encontram-se entre 50 e 60 anos;
16,7% (3 servidores) estão entre 40 e 50 anos;
44,4% (8 servidores) tem entre 30 e 40; e;
16,7% (3 servidores) estão entre 20 e 30 anos.
Quadro 8
Identificação da Equipe por Faixa Etária - Governo
Órgão Total de
Servidores
Entre 20 e
30 anos
Entre 30 e
40 anos
Entre 40 e
50 anos
Entre 50 e
60 anos
Mais de 60
anos
Vice – Gov. 3 0 0 0 0 3
Casa Civil 3 1 0 2 0 0
PGE 3 1 2 0 0 0
ASIPAG 3 0 3 0 0 0
AGE 2 0 1 0 1 0
FUNTELPA 2 1 0 1 0 0
Casa Militar 1 0 1 0 0 0
SECOM 1 0 1 0 0 0
Total 18 (100%) 3 (16,7%) 8 (44,4%) 3 (16,7%) 1 (5,5%) 3 (16,7%)
Fonte: SEPOF, 2014.
28
Em seguida, apurou-se que 66,7% dos servidores (12 servidores) integram as
equipes de planejamento há mais de 2 anos; 16,7 % (3servidores) há menos de 6 meses;
11,1% (2 servidores) estão lotados há mais de 6 meses; e 5,5% (1 servidor) trabalham na
área há mais de 1 ano. O Quadro 9 a seguir apresenta o demonstrativo por órgão.
Quadro 9
Identificação da Equipe quanto ao tempo de lotação na área de planejamento - Governo
Órgão Total de
Servidores
Menos de 6
meses
Entre 6 meses e
1 ano
Entre 1 e 2
anos
Mais de 2
anos
Vice – Gov. 3 0 0 0 3
Casa Civil 3 1 1 0 1
PGE 3 1 0 1 1
ASIPAG 3 0 0 0 3
AGE 2 1 0 0 1
FUNTELPA 2 0 1 0 1
Casa Militar 1 0 0 0 1
SECOM 1 0 0 0 1
Total 18 (100%) 3 (16,7%) 2 (11,1%) 1 (5,5%) 12 (66,7%)
Fonte: SEPOF, 2014.
Quanto à Identificação dos 18 servidores por Formação Escolar, a pesquisa
identificou que apenas 1 servidor, que corresponde a 5,6% do total, possui o ensino médio;
44,4% (8 servidores) possuem o ensino superior; e 50,0% (9 servidores) possuem pós-
graduação, conforme Quadro 10.
Quadro 10
Identificação da Equipe por Formação Escolar - Governo
Órgão Total de
Servidores Ensino Médio Ensino Superior Pós Graduação
Vice – Gov. 3 0 1 2
Casa Civil 3 0 1 2
PGE 3 0 2 1
ASIPAG 3 0 2 1
AGE 2 1 0 1
FUNTELPA 2 0 0 2
Casa Militar 1 0 1 0
SECOM 1 0 1 0
Total 18 (100%) 1 (5,6%) 8 (44,4%) 9 (50,0%)
Fonte: SEPOF, 2014.
Os resultados obtidos quanto à identificação da equipe permitem traçar o perfil
de cada órgão pesquisado da área de Governo:
Na ASIPAG não existe uma unidade administrativa exclusiva para
desenvolver as ações de planejamento, que são executadas em conjunto com o
departamento financeiro. Nesse órgão, 3 servidores estão na faixa etária entre 30 e 40 anos
e desenvolvem as atividades de planejamento há mais de 2 anos, sendo que 1 deles possui
pós-graduação e 2 servidores ensino superior;
A PGE criou um Núcleo de Planejamento informal com a competência de
desenvolver as ações de planejamento do órgão. Nesse núcleo estão lotados 3 servidores,
29
dos quais 1 desenvolve essa atividade há mais de 2 anos; 1 há mais de 1 ano; e o terceiro
há menos de 6 meses. Do total, 2 deles tem ensino superior e 1 pós-graduação. Apenas 1
servidor está com idade entre 20 e 30 anos, os demais estão na faixa etária entre 30 e 40
anos;
A Casa Civil possui uma Gerência de Planejamento, criada também de
modo informal, onde estão lotados 3 servidores, sendo que 1 deles está na faixa etária entre
20 e 30 anos e os demais entre 40 e 50 anos. Desse total, 2 servidores tem pós-graduação e
1 o ensino superior; e 1 deles trabalha na unidade de planejamento há mais de 2 anos, outro
há menos de 1 ano e o terceiro há menos de 6 meses;
Na Vice-Governadoria não existe uma unidade administrativa exclusiva
para desenvolver as ações de planejamento, que estão a cargo da assessoria técnica, da
diretoria financeira e da ordenadora de despesa. A pesquisa apontou que os 3 servidores
desenvolvem as atividades de planejamento há mais de 2 anos e todos estão com mais de
60 anos, sendo que 2 deles possuem pós-graduação e 1 ensino superior;
A FUNTELPA também dispõe de um Núcleo de Planejamento informal,
com a competência de desenvolver as atividades de planejamento do órgão. Nele estão
lotados 2 servidores, com pós-graduação, sendo que 1 deles está na faixa etária entre 20 e
30 anos e o outro entre 40 e 50 anos; e 1 servidor trabalha na unidade de planejamento há
mais de 2 anos e o outro há menos de 1 ano;
Na AGE as atividades de planejamento são desenvolvidas na gerência
administrativo-financeira por 2 servidores, dos quais 1 tem pós-graduação e o outro ensino
médio; e, ainda, 1 está lotado na unidade há mais de 2 anos e o outro há menos de 6 meses.
Quanto à faixa etária, 1 servidor está entre 30 e 40 anos e o outro entre 50 e 60 anos;
Na Casa Militar as atividades de planejamento são desenvolvidas no setor
de orçamento por apenas 1 servidor, que possui 2 anos de experiência na área de
planejamento, curso superior e idade entre 30 e 40 anos; e;
Na SECOM as atividades de planejamento são desenvolvidas no setor
financeiro, também por apenas 1 servidor, com mais de 2 anos de lotação, com curso
superior e faixa etária entre 30 e 40 anos.
Abordados sobre participações em capacitações na área de planejamento,
observou-se que 27,7% (5 servidores) nunca participaram de capacitações específicas e que
os 22,2% (4 servidores) restantes não ofereceram resposta a esse item da pesquisa.
Apurou-se, também, que 9 servidores (50,0%) participaram de cursos de capacitação
específica, conforme demonstra o Quadro 11, com a seguinte frequência:
22,2% (4 servidores) participaram com freqüência semestral;
16,7% (3 servidores) participaram com freqüência maior que 1 ano;
5,6% (1 servidor) participaram com freqüência trimestral; e;
5,6% (1 servidor) participaram anualmente.
30
Quadro 11
Identificação da Equipe por Freqüência de Capacitação na área de Planejamento - Governo
Órgão Total de
Servidores
Nunca
participaram
Participam
trimestralmente
Participam
semestralmente
Participam
anualmente
Freqüência
maior que 1
ano
Vice – Gov.(*)
3 - - - - -
Casa Civil 3 1 0 2 0 0
PGE 3 1 0 0 0 2
ASIPAG 3 3 0 0 0 0
AGE 2 0 0 2 0 0
FUNTELPA (*)
2 - - - 1 -
Casa Militar 1 0 1 0 0 0
SECOM 1 0 0 0 0 1
Total 18 (100%) 5 (27,7%) 1 (5,6%) 4 (22,2%) 1 (5,6%) 3 (16,7%)
Fonte: SEPOF, 2014. (*) –
4 servidores (22,2%) não responderam a esse item da pesquisa, 3 da Vice-Governadoria e 1 da
FUNTELPA.
Em seguida, solicitou-se que os responsáveis pelas unidades de planejamento
registrassem por meio de conceitos (baixo, mediano e alto) o nível de conhecimento das
equipes acerca da legislação e dos instrumentos de planejamento de governo (PPA, LDO,
OGE, Agenda Mínima, etc.), conforme informações constantes no Quadro 12. Destaca-se
que 50,0% (9 servidores) do total declararam ter alto nível de conhecimento e 38,9%
(7 servidores) nível mediano, esses percentuais juntos totalizam 88,9%, indicador
extremamente positivo para o exercício das atividades de planejamento.
Quadro 12
Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação
e instrumentos de planejamento - Governo
Órgão Total de
servidores
Baixo nível de
conhecimento
Nível mediano de
conhecimento
Alto nível de
conhecimento
Vice – Gov. 3 0 0 3
Casa Civil 3 0 0 3
PGE 3 0 3 0
ASIPAG 3 1 2 0
AGE 2 0 0 2
FUNTELPA 2 1 1 0
Casa Militar 1 0 1 0
SECOM 1 0 0 1
Total 18 (100%) 2 (11,1%) 7 (38,9%) 9 (50,0%)
Fonte: SEPOF, 2014.
2.3 Quanto ao Sistema de Gestão de Programas
Sobre a utilização do Sistema de Gestão de Programas do Estado do Pará (GP-
Pará) pelos órgãos da área de Governo, constatou-se que a FUNTELPA e a Casa Militar
raramente utilizam o sistema como fonte de informação para subsidiar suas atividades,
enquanto que os demais órgãos o utilizam frequentemente. O grau de conhecimento dos
servidores sobre o GP-Pará também foi investigado e apurou-se que a maioria (61,1%)
possui nível mediano de conhecimento, conforme Quadro 13.
31
Quadro 13
Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará - Governo
Órgão Total de
servidores
Não possuem
conhecimento
Baixo nível de
conhecimento
Nível Mediano
de conhecimento
Alto nível de
conhecimento
Vice – Gov. 3 0 0 3 0
Casa Civil 3 0 0 3 0
PGE 3 1 0 2 0
ASIPAG 3 0 1 1 1
AGE 2 0 0 0 2
FUNTELPA 2 0 0 1 1
Casa Militar 1 0 0 1 0
SECOM 1 0 0 0 1
Total 18(100%) 1 (5,6%) 1 (5,6%) 11 (61,1%) 5 (27,7%)
Fonte: SEPOF, 2014.
Na visão dos responsáveis pela atividade de planejamento dos órgãos da área
de Governo, 3 deles consideram que suas respectivas equipes receberam orientações e
treinamentos da SEPOF/DIPLAE quanto à operacionalização do Sistema GP-Pará de
forma suficiente; 4 órgãos declararam que suas equipes receberam orientações, entretanto,
não o suficiente; e apenas 1, a Vice-Governadoria, nunca recebeu orientação da equipe da
SEPOF.
O GP-Pará também foi avaliado quanto ao layout (apresentação/aparência do
sistema), funcionalidade (relatórios gerenciais, telas de avaliação, etc.) e operacionalidade
(inserção de dados/informações, geração de relatórios, consulta), e obteve os seguintes
conceitos:
Quanto ao layout, 37,5% (3 órgãos) atribuíram o conceito bom, 50,0%
(4 órgãos) regular e apenas 12,5% (1 órgão) consideraram o sistema ruim; e;
Quanto à funcionalidade e operacionalidade, 62,5% (5 órgãos) consideraram
bom e 37,5% (3 órgãos) regular.
Quadro 14
Avaliação do Sistema GP-Pará pela Equipe - Governo
Órgãos
Layout
(apresentação/
aparência do sistema)
Funcionalidade
(relatórios gerenciais,
telas de avaliação, etc)
Operacionalidade
(inserção de dados/
informações, geração de
relatórios, consulta)
Vice – Gov. Bom Bom Bom
Casa Civil Bom Bom Bom
PGE Regular Bom Bom
ASIPAG Bom Bom Bom
AGE Regular Regular Regular
FUNTELPA Ruim Regular Regular
Casa Militar Regular Regular Bom
SECOM Regular Bom Regular
Fonte: SEPOF, 2014.
32
A única sugestão recebida em relação à melhoria do sistema GP-Pará foi a de
que “o sistema tem um layout antigo, é um pouco limitado e não podemos editar as
informações qualitativas. Poderia ser reformulado no sentido de corrigir os itens citados”.
2.4 Quanto ao Relacionamento Institucional
A avaliação realizada pelos órgãos quanto ao relacionamento institucional,
entre a equipe da SEPOF/DIPLAE e as respectivas equipes de planejamento dos órgãos da
área de Governo, obteve o conceito bom de todos os órgãos, com exceção da Casa Militar
que o considerou regular. Nesse quesito, nenhum comentário adicional foi acrescentado
pelos responsáveis das unidades de planejamento.
2.5 Quanto às dificuldades para realização das atividades de Planejamento
Os órgãos foram questionados sobre as suas principais dificuldades no
desenvolvimento das atividades de planejamento, a partir de uma lista sugestiva: carência
de pessoal; deficiência de equipamentos; acesso à internet; obtenção de informações
tempestivas resultantes do processo decisório da instituição; operacionalização dos
sistemas gerenciais (GP-Pará, GEpPA, SEO e SORE); e, coleta de informações para
alimentação dos sistemas gerenciais.
Os 8 órgãos elegeram a carência de pessoal como a dificuldade mais
importante; em segundo lugar, a coleta de informações para alimentação dos sistemas
gerenciais; em seguida, a obtenção de informações tempestivas resultantes do processo
decisório da instituição; a quarta dificuldade apontada refere-se ao acesso à internet; e, no
mesmo nível de dificuldade, estão a deficiência de equipamentos e a operacionalização dos
sistemas gerenciais (GP-Pará, GEpPA, SEO e SORE).
Além das dificuldades sugeridas pela SEPOF, os órgãos indicaram outros
obstáculos relevantes:
“Os relatórios das áreas fins não são padronizados; cada setor possui um
modelo diferente. Considerando as peculiaridades de cada setor, algumas informações são
comuns, tais como: objetivo, resultado almejado e alcançado, dificuldades encontradas,
dentre outras. Estas informações comuns deveriam constar em todos os relatórios, de modo
a facilitar o preenchimento do qualitativo no GP-Pará”; e;
“Ausência de um setor específico de planejamento, na ASIPAG”.
Com o intuito de qualificar o desenvolvimento das atividades de planejamento,
solicitou-se a indicação de sugestões e/ou críticas, entretanto, obteve-se apenas uma
consideração em relação à divergência entre planejamento e orçamento: “A consideração
diz respeito à ausência de discussão conjunta (SEPOF e Órgão) quanto à definição de
quotas para o repasse do orçamento que sempre é inferior ao planejado”.
2.6 Considerações Preliminares
Conforme informações obtidas dos 8 questionários respondidos, a área de
Governo possui 18 servidores que executam atividades de planejamento, concentrados na
faixa etária entre 30 e 40 anos (44,4%), considerada jovem para o serviço público.
Destaca-se que nenhum dos órgãos que participaram da pesquisa possui unidade de
planejamento legalmente institucionalizada, atuando em conjunto com a unidade de
orçamento/finanças, ou a diretoria administrativa financeira ou a assessoria técnica.
33
A despeito disso, 66,7% (12) dos servidores dessa área atuam nas atividades de
planejamento há mais de 2 anos; e 50,0% (9) e 44,4% (8) dos servidores possuem pós-
graduação e ensino superior, respectivamente; e ainda, 88,9% (16) possuem níveis médio e
alto de conhecimento sobre legislação e instrumentos de planejamento. Estes são
indicadores positivos para o desenvolvimento das atividades de planejamento. Entretanto,
44,4% (8) dos servidores nunca participaram de cursos de capacitação em planejamento ou
participaram em cursos com frequência superior a 1 ano.
Segundo informações da Casa Civil, Vice Governadoria do Estado e Casa
Militar, estes órgãos não participam ativamente nas discussões de formulação, bem como
no processo de monitoramento dos programas e ações do PPA por desenvolverem
atividades direcionadas, basicamente, para o assessoramento das ações do Chefe do
Executivo.
Quanto à PGE, AGE e ASIPAG, observa-se regularidade dos registros no
GP-Pará, possivelmente pela permanência de 62,5% dos servidores (5 do total de 8) dessas
unidades nas atividades de planejamento há mais de 2 anos, o que contribui para o
desenvolvimento do monitoramento e avaliação dos programas e ações, bem como no
alinhamento entre as informações constantes nos relatórios desses órgãos. Diferentemente
do que ocorre na SECOM e FUNTELPA que não possuem registros regulares no GP-Pará,
e são fundamentais no processo de comunicação e divulgação das ações de governo.
Diante desse cenário e da escolha da carência de pessoal como a principal
dificuldade enfrentada pelos órgãos, a reestruturação das áreas de planejamento
possibilitaria a dinamização do processo de monitoramento e avaliação de programas e
ações do PPA e a melhoria do processo de gestão e cumprimento dos objetivos estratégicos
dessa área.
No que se refere ao sistema GP-Pará, a pesquisa aponta, no geral, uma
avaliação positiva, uma vez que 88,8% (16) dos servidores possuem nível médio e alto de
conhecimento sobre o sistema. A funcionalidade e a operacionalidade do sistema foram
avaliadas com conceitos bom e regular por 62,5% (5) e 37,5% (3) dos órgãos,
respectivamente, e apenas 12,5% (1) consideraram o layout ruim, antigo e limitado, com
dificuldades para editar as informações qualitativas, com necessidade de padronização dos
relatórios.
Quanto ao relacionamento institucional entre as equipes da SEPOF/DIPLAE e
das unidades de planejamento dos órgãos da área de Governo, 87,5% (7 órgãos) o
avaliaram como bom e 12,5% (1) como regular.
Por fim, um comentário importante diz respeito à sugestão para a SEPOF
realizar discussão conjunta com órgãos pra fins de definição das quotas orçamentárias.
3. Área de Segurança Pública e Defesa Social
A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (SEGUP) tem
como competência a coordenação, supervisão, articulação, integração e avaliação dos
órgãos integrantes do Sistema Estadual Segurança Pública de Defesa Social (SIEDS).
Estão vinculados à SEGUP os seguintes órgãos que compõem o SIEDS:
Polícia Civil do Estado do Pará (PCPA); Polícia Militar do Pará (PMPA); Corpo de
Bombeiros Militar do Pará (CBM PA); Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”
(CPCRC); Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (SUSIPE); e
Departamento de Trânsito do Estado do Pará (DETRAN PA).
34
Ressalta-se que a SEGUP acumula o papel de órgão executor e de instituição
coordenadora da área, contando para tal com a mesma equipe de planejamento formal.
Essas atividades são desempenhadas no âmbito da Secretaria Adjunta de Gestão
Administrativa, a qual se vincula à Diretoria de Planejamento e Monitoramento, que tem
como braços a Coordenação de Monitoramento e Controle, e a Coordenação de
Programação Orçamentária e Financeira. Atualmente, dois servidores são responsáveis
pelo contato institucional permanente com a SEPOF no desenvolvimento de atividades de
planejamento, embora sejam também responsáveis por outras atividades do órgão.
A área de Segurança Pública e Defesa Social desenvolve suas ações por meio
de cinco programas de governo, de natureza transversal e de alta complexidade no
desenvolvimento de suas ações.
Além dos planejamentos de curto e médio prazo, instrumentalizados pelo
Orçamento e Plano Plurianual, respectivamente, o SIEDS desenvolveu no ano de 2013 o
Planejamento Estratégico Integrado, com perspectiva de longo prazo, projetado para o
período de 2013-2032, com a finalidade de traçar objetivos e metas a serem desenvolvidas
de forma regionalizada no estado.
Para tanto, além das estruturas de planejamento de cada órgão, o SIEDS conta,
ainda, com o Núcleo de Projetos Corporativos (NPC), diretamente subordinado ao
Secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, que tem, dentre outras funções,
elaborar, monitorar e controlar os projetos da área de segurança pública, captando e
negociando recursos necessários à execução de projetos. O sistema conta, também, com o
Núcleo de Gestão de Resultados (NGR), o qual tem como função propor, coordenar,
monitorar e avaliar os termos da contratualização da gestão, os resultados de metas e
indicadores e a qualidade dos serviços prestados pelas áreas finalísticas da SEGUP e dos
órgãos e entidades sob sua supervisão.
A seguir apresentam-se os resultados da pesquisa de Mapeamento das
Unidades de Planejamento dos órgãos da área da Segurança Pública e Defesa Social.
3.1 Quanto à Identificação Institucional
Participaram da pesquisa todos os órgãos que compõem o SIEDS, totalizando 7
questionários respondidos pelos responsáveis das ações de planejamento de cada um dos
órgãos.
Em 6 das instituições da área (CPCRC; DETRAN PA; PCPA; PMPA; SEGUP;
e SUSIPE) existem unidades administrativas específicas, institucionalizadas legalmente,
que desenvolvem atividades de planejamento.
As denominações recebidas por essas unidades são: Gerência do Núcleo de
Planejamento; Coordenadoria de Planejamento; Assessoria de Planejamento; 6ª Seção de
Planejamento e Orçamento do Estado-Maior Geral da PMPA; e Diretoria de Planejamento.
O CBM PA é o único órgão em que as atividades de planejamento são
desenvolvidas em conjunto com a unidade orçamentária e/ou financeira.
3.2 Quanto à Identificação da equipe
Um total de 40 servidores compõe as 7 equipes de planejamento dos órgãos da
área da Segurança Pública, distribuído em faixas etárias conforme ilustra o Quadro 15.
35
Quadro 15
Identificação da Equipe por Faixa Etária – Segurança Pública e Defesa Social
Órgãos Total de
Servidores
Entre 20 e
30 anos
Entre 30 e
40 anos
Entre 40 e
50 anos
Entre 50 e
60 anos
Mais de
60 anos
CBM PA 2 0 1 1 0 0
CPC Renato
Chaves 3 2 1 0 0 0
DETRAN PA 18 0 12 2 4 0
PC PA 8 1 3 3 1 0
PM PA 4 0 2 2 0 0
SEGUP 2 0 0 1 1 0
SUSIPE 3 0 0 0 3 0
Total 40 (100%) 3 (7,5%) 19 (47,5%) 9 (22,5%) 9 (22,5%) 0 (0%) Fonte: SEPOF, 2014.
Ampliando as informações sobre as equipes, foi apurado que 28 servidores
(70,0%) integram as equipes de planejamento há mais de 2 anos; 5 servidores (12,5%)
estão lotados há menos de 6 meses; 3 servidores (7,5%) tem entre 6 meses e 1 ano; e
4 servidores (10,0%) integram as equipes entre 1 e 2 anos (Quadro 16).
Quadro 16
Identificação da Equipe por Tempo de Atuação na Área de Planejamento – Segurança Pública e
Defesa Social
Órgão Total de
Servidores
Integram a equipe
há menos de 6
meses
Integram a
equipe entre 6
meses e 1 ano
Integram a
equipe entre
1 e 2 anos
Integram a
equipe há mais
de 2 anos
CBM PA 2 0 1 0 1
CPC Renato
Chaves 3 0 1 1 1
DETRAN PA 18 0 0 0 18
PCPA 8 2 1 3 2
PMPA 4 3 0 0 1
SEGUP 2 0 0 0 2
SUSIPE 3 0 0 0 3
Total 40 (100%) 5 (12,5%) 3 (7,5%) 4 (10,0%) 28 (70,0%)
Fonte: SEPOF, 2014.
Analisando os resultados por instituição, observa-se que na SEGUP foi
instituída legalmente uma Diretoria de Planejamento e Monitoramento, onde estão lotados
2 servidores (técnicos que acumulam a função de coordenadores) há mais de 2 anos, sendo
1 servidor com idade entre 50 e 60 anos, e 1 entre 40 e 50 anos.
O CPC Renato Chaves possui uma Gerência de Núcleo de Planejamento e
Orçamento em sua estrutura organizacional, onde estão lotados 3 servidores, sendo que 1
deles integra a equipe de planejamento há mais de 2 anos, 1 servidor tem entre 6 meses e 1
ano, e 1 servidor está lotado entre 1 e 2 anos. Por faixa etária, os 3 servidores apresentam
idade entre 20 e 30 anos.
O DETRAN PA possui uma Coordenação de Núcleo de Planejamento, com um
total de 18 servidores distribuídos em duas gerências: Gerência de Análise Estatística, com
13 servidores; e Gerência de Planejamento Estratégico, com 5 servidores. Todos os
servidores estão com mais de 2 anos de lotação e, segundo a faixa etária, apresentam-se da
36
seguinte forma: 12 servidores estão com idade entre 30 e 40 anos, 2 estão entre 40 e 50
anos, e 4 entre 50 e 60 anos.
Na Polícia Civil existe na estrutura organizacional formal uma Assessoria de
Planejamento e Orçamento dividida em duas áreas, Orçamento e Planejamento Estratégico,
onde estão lotados 8 servidores, 2 com mais de 2 anos de lotação e 2 com menos de seis
meses. Quanto à faixa etária, 1 está entre 50 e 60 anos, 3 entre 40 e 50 anos, 3 entre 30 e 40
anos, e 1 entre 20 e 30 anos.
Na Polícia Militar também existe legalmente uma unidade exclusiva para o
desenvolvimento das atividades de planejamento, a 6ª Seção de Planejamento e Orçamento
do Estado-Maior Geral da PM PA, onde estão lotados 4 servidores, sendo que 2 tem entre
30 e 40 anos e os outros 2 estão com idade entre 40 e 50 anos. Somente 1 servidor está
lotado nessa unidade há menos de seis meses, enquanto os outros 3 estão com mais de 2
anos de lotação.
Na SUSIPE também foi instituído legalmente um Núcleo de Planejamento,
onde estão lotados 3 servidores com idade entre 50 e 60 anos, com experiência de mais de
2 anos de lotação na unidade de planejamento.
No CBM PA, a atividade de planejamento é realizada pela Diretoria
Financeira, que desenvolve também as atividades de planejamento estratégico, execução
orçamentária e financeira, contando com 2 servidores, 1 lotado na unidade há mais de 2
anos e outro entre seis meses e 1 ano. Quanto à idade, 1 tem entre 30 e 40 anos e outro
entre 40 e 50 anos.
Em seguida foi pesquisada a formação escolar dos 40 servidores e apurou-se
que 1 servidor cursou até o ensino fundamental, 3 servidores (7,5 %) possuem até o ensino
médio, 21 servidores (52,5%) possuem o ensino superior, e 15 servidores (37,5 %)
cursaram pós-graduação, conforme Quadro 17.
Quadro 17
Identificação da Equipe por Formação Escolar – Segurança Pública e Defesa Social
Órgão Total Ensino
Fundamental
Ensino
Médio
Ensino
Superior
Pós
Graduação
CBM PA 2 0 0 1 1
CPC Renato
Chaves 3 0 1 2 0
DETRAN PA 18 1 2 5 10
PC PA 8 0 0 5 3
PM PA 4 0 0 3 1
SEGUP 2 0 0 2 0
SUSIPE 3 0 0 3 0
Total 40 (100%) 1 (2,5%) 3 (7,5%) 21 (52,5%) 15 (37,5%)
Fonte: SEPOF, 2014.
Abordados sobre participações em capacitações, observou-se que os 40
servidores lotados na área de planejamento das instituições que compõem a área de
Segurança Pública participaram de cursos de capacitação específica na área de
planejamento com a freqüência disposta no Quadro 18.
37
Quadro 18
Identificação da Equipe por Freqüência de Capacitação na área de Planejamento – Segurança
Pública e Defesa Social
Órgão Total de
servidores
Nunca
participaram
Participam
trimestralmente
Participam
semestralmente
Participam
anualmente
Freqüência
maior que
1 ano
CBM PA 2 1 0 0 0 1
CPC Renato
Chaves 3 0 1 2 0 0
DETRAN PA 18 5 3 4 4 2
PCPA 8 0 2 1 1 4
PMPA 4 3 0 0 1 0
SEGUP 2 0 0 0 0 2
SUSIPE 3 0 0 0 0 3
Total 40 (100%) 9 (22,5%) 6 (15,0%) 7 (17,5%) 6 (15,0%) 12 (30,0%)
Fonte: SEPOF, 2014.
Em seguida foi solicitado aos responsáveis pelas unidades de planejamento que
registrassem por meio dos conceitos (baixo, mediano e alto) o nível de conhecimento das
equipes acerca da legislação e dos instrumentos de planejamento de governo (PPA, LDO,
OGE, Agenda Mínima, etc.), sendo apuradas as informações constantes do Quadro 19.
Quadro 19
Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação e instrumentos de
planejamento – Segurança Pública e Defesa Social
Órgão Total de
servidores
Sem
conhecimento
Baixo nível de
conhecimento
Nível mediano
de conhecimento
Alto nível de
conhecimento
CBM/PA 2 0 1 1 0
CPC Renato
Chaves 3 0 0 2 1
DETRAN PA 18 0 12 3 3
PC/PA 8 0 0 7 1
PM/PA 4 3 0 0 1
SEGUP 2 0 0 2 0
SUSIPE 3 0 0 1 2
Total 40 (100%) 3 (7,5%) 13 (32,5%) 16 (40,0%) 8 (20,0%) Fonte: SEPOF, 2014.
3.3 Quanto ao Sistema de Gestão de Programas
Sobre a utilização do Sistema de Gestão de Programas do Estado do Pará (GP-
Pará) como fonte de informação para subsidiar as atividades dos órgãos que compõem o
SIEDS, foi constatado que 6 deles, portanto, a maioria, utiliza o sistema freqüentemente e
apenas o CBM/PA raramente o utiliza.
Quanto ao grau de conhecimento dos servidores sobre o GP-Pará, o Quadro 20
ilustra a situação de cada órgão pesquisado.
38
Quadro 20
Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará - Segurança Pública e Defesa Social
Órgão Total de
servidores
Não possuem
conhecimento
Baixo nível de
conhecimento
Nível mediano
de conhecimento
Alto nível de
conhecimento
CBM PA 2 0 1 1 0
CPC Renato
Chaves 3 0 0 2 1
DETRAN PA 18 0 12 0 6
PCPA 8 4 0 0 4
PMPA 4 2 1 0 1
SEGUP 2 0 0 2 0
SUSIPE 3 0 0 1 2
Total 40 (100%) 6 (15,0%) 14 (35,0%) 6 (15,0%) 14 (35,0%) Fonte: SEPOF, 2014.
Na visão dos responsáveis pelo planejamento nos órgãos, o DETRAN PA,
PCPA, PMPA, SEGUP e SUSIPE consideram que suas respectivas equipes receberam
orientações e/ou treinamentos da SEPOF sobre a operacionalização do GP-Pará de forma
suficiente.
O CPC Renato Chaves considera que sua equipe recebeu orientações,
entretanto, não o suficiente. Apenas o CBM PA registrou que os servidores nunca
receberam orientações e/ou treinamentos.
Ainda pelo prisma dos responsáveis pelo planejamento nos órgãos, o sistema
GP-Pará avaliado quanto ao layout (apresentação/aparência do sistema) obteve de 71,4%
dos órgãos (5 órgãos) o conceito bom, e de 28,5% (2 órgãos) o conceito regular.
Quando questionados sobre a funcionalidade do GP-Pará (relatórios gerenciais,
telas de avaliação, etc.), 42,9% (3 órgãos) consideram o sistema regular e 57,1% (4 órgãos)
consideram bom.
Em relação à operacionalidade (inserção de dados/informações, geração de
relatórios, consulta) do GP-Pará, 42,8% dos órgãos (3) consideram o sistema regular, e
57,1% (4) o consideram bom (Quadro 21).
Quadro 21
Avaliação do Sistema GP-Pará pela Equipe - Segurança Pública e Defesa Social
Órgãos
Layout
(apresentação/
aparência)
Funcionalidade
(relatórios gerenciais,
telas de avaliação,
etc.)
Operacionalidade
(inserção de dados/
informações, geração de
relatórios, consultas)
CBM PA Regular Regular Regular
CPC Renato Chaves Regular Regular Regular
DETRAN PA Bom Bom Bom
PCPA Bom Bom Bom
PMPA Bom Bom Bom
SEGUP Bom Regular Regular
SUSIPE Bom Bom Bom
Fonte: SEPOF, 2014.
39
A pesquisa coletou junto aos órgãos, também, sugestões em relação à melhoria
do GP-Pará, obtendo-se os seguintes resultados:
“No que diz respeito ao item Informações Qualitativas, uma vez gravados os
dados, caso necessário alterar, editar e/ou incluir informações, o sistema não possui a
opção, tal alteração/edição/inclusão só é possível mediante contato com a SEPOF”;
“Melhorar o detalhamento dos relatórios”;
“Reformulação do Catálogo de Códigos do SIMAS/SEAD”; e;
“Sugerimos que o Programa específico de cada órgão não tenha sua
avaliação condicionada às ações cuja implementação e alimentação das mesmas no
GP-Pará sejam de responsabilidade de outro órgão”.
3.4 Quanto ao Relacionamento Institucional
A avaliação quanto à relação estabelecida entre a equipe da SEPOF/DIPLAE
com as equipes de planejamento dos órgãos, no que diz respeito às atividades de
planejamento, demonstrou que a maioria considera a relação boa, sendo considerada
regular apenas por 1 órgão (CBM/PA).
Quando solicitado melhores esclarecimentos sobre o relacionamento
SEPOF/DIPLAE com a equipe de planejamento dos órgãos foi registrada a seguinte
informação:
“A equipe responsável pela área de Segurança costuma dar o devido apoio
sempre que necessário”.
3.5 Quanto às dificuldades para realização das atividades de Planejamento
Os órgãos foram questionados sobre as principais dificuldades para realização
das atividades de planejamento, elencando-se as seguintes: carência de pessoal; deficiência
de equipamentos; acesso à internet; obtenção de informações tempestivas resultantes do
processo decisório da instituição; operacionalização dos sistemas gerenciais (GP-Pará,
GEpPA, SEO e SORE); e sobre coleta informações para alimentação dos sistemas
gerenciais.
Foi apurado que os 7 órgãos consideram como mais importante a dificuldade
em coletar informações para alimentação dos sistemas gerenciais; apontam em seguida a
obtenção de informações tempestivas resultantes do processo decisório da instituição; em
terceiro lugar foi identificada a carência de pessoal; no mesmo patamar de importância,
foram indicadas a deficiência de equipamentos e o acesso à internet; e como dificuldade de
menor importância a operacionalização dos sistemas gerenciais (GP Pará, GEpPA, SEO, e
SORE).
Dentre outras dificuldades consideradas relevantes identificadas pelos órgãos,
destacam-se:
“Não existe setor específico para o desenvolvimento destas atividades
(CBM)”;
“Falta de sensibilidade do órgão em informar as metas físicas qualitativas na
elaboração do PPA”;
“Dificuldade em cumprir as metas físicas em investimentos (obras). No
decorrer da execução os que estavam previstos são trocados por outros”; e;
“Dificuldade de cruzar as metas físicas com as financeiras”.
40
Foram solicitadas sugestões e/ou críticas à DIPLAE/SEPOF no sentido de
melhorar as atividades de planejamento, ao que os órgãos indicaram:
“Há necessidade em nossa instituição da criação de um setor exclusivo para
a realização do planejamento da Corporação com pessoal qualificado, bem como serem
ofertados cursos relativos à área”;
“Oficinas obrigatórias para os gestores, diretores e a equipe de
planejamento na elaboração do PPA, visando à sensibilização quanto à importância das
metas qualitativas e quantitativas bem como ao cumprimento das mesmas”; e;
“Falta de treinamento adequado para a atuação na área de planejamento.”
3.6 Considerações Preliminares
Os órgãos componentes do Sistema Estadual de Segurança Pública contam, de
forma geral, com estruturas de planejamento definidas e estruturadas que vem
desempenhando eficientemente as atividades em todos os processos relativos à elaboração,
execução e monitoramento e avaliação dos instrumentos de planejamento. Nesse quesito,
ressalva-se a situação do CBM PA, no qual a Diretoria Financeira acumula também as
funções de unidade de planejamento. Dada a complexidade dessa instituição, sugere-se
rever essa composição a fim de fortalecer o processo de planejamento no órgão.
A seguir relatam-se as principais considerações acerca dos resultados da
pesquisa:
De forma geral, nota-se que se oportuniza a expansão do quadro de
servidores, a fim de garantir a continuidade do desenvolvimento das ações, que vão além
das funções tradicionais, uma vez que diversos servidores responsáveis pelo planejamento
dos órgãos do SIEDS desempenham cumulativamente a função de representantes e/ou
gerentes nas ações relativas ao plano setorial de longo prazo;
As equipes de planejamento dos órgãos da Segurança Pública são
compostas por técnicos com ensino superior em quantitativo expressivo, porém,
apresentam considerável concentração nas faixas etárias mais elevadas, o que converge
para a necessidade de nomeação de eventuais substitutos em curto prazo, tendo em vista
possíveis processos de aposentadoria;
Quanto à utilização do Sistema GP-Pará, observou-se que os responsáveis
avaliaram com conceitos regular e bom os quesitos relativos ao layout, funcionalidade e
operacionalidade do sistema, sendo que dos 7 órgãos vinculados ao SIEDS, a maioria
avaliou esses itens com o conceito bom. Por outro lado 50,0% dos usuários foram
considerados com alto nível de conhecimento do sistema. Importante observar que apenas
um órgão alegou não haver recebido treinamento no sistema. Outra informação importante
é que 6 dos 7 órgãos alegaram utilizar o sistema como fonte de informação para subsidiar
suas atividades de forma freqüente;
Em relação ao grau de conhecimento do GP-Pará pelas 7 equipes
pesquisadas, apenas o DETRAN apresentou percentual elevado de servidores com baixo
grau de conhecimento, o que pode ser justificado em função de que a maior parte da equipe
de planejamento do órgão (72,0%) atua na Gerência de Análise Estatística, desenvolvendo
ações que não se relacionam diretamente ao sistema;
A existência de estruturas definidas nos órgãos e o alto grau de organização,
que são características da área da Segurança Pública, contribuem para o resultado
satisfatório no que tange ao relacionamento institucional entre a SEPOF/DIPLAE e essas
instituições nos processos de trabalho, por possibilitarem contato mais direto, objetivo e
efetivo; e;
41
Como oportunidades de melhorias à realização das atividades de
planejamento, citadas pelos órgãos integrantes do SIEDS, apresentam-se proposições de
iniciativas no sentido de enfatizar a importância da fase de elaboração dos programas e o
estabelecimento de metas qualitativas e quantitativas, a fim de aproximar mais o
programado do efetivamente realizado e dos resultados que se busca alcançar; tornar mais
efetivo o resultado dos treinamentos realizados para as equipes responsáveis pelo sistema
GP- Pará nos órgãos; assim como propiciar capacitação sobre planejamento público aos
servidores envolvidos na temática, nos níveis diretivo, gerencial e operacional.
4. Área de Promoção Social
A área de Promoção Social, alinhada à esfera de atuação da Secretaria Especial
de Estado de Promoção Social (SEPROS), desenvolve 7 programas (14,6% do total) e 89
ações do PPA voltadas para a educação, cultura, esporte e lazer.
Estão vinculados à SEPROS os seguintes órgãos e entidades: Secretaria de
Estado de Educação (SEDUC); Secretaria de Estado de Cultura (SECULT); Secretaria de
Estado de Esporte e Lazer (SEEL); Universidade do Estado do Pará (UEPA); Instituto de
Artes do Pará (IAP); Fundação Cultural do Pará “Tancredo Neves” (FCPTN); Fundação
Carlos Gomes (FCG); e Fundação Curro Velho (FCV).
Ressalta-se que a área de Promoção Social atua de forma diferenciada das
demais, uma vez que alguns programas e ações são executados pela Organização Social
Pará 2000, responsável pela gestão e manutenção dos espaços do Mangal das Garças,
Hangar Centro de Convenções da Amazônia, Estação das Docas, e Casa das Onze Janelas,
conforme contrato assinado com a SECULT.
A seguir apresentam-se os resultados da pesquisa de Mapeamento das Unidades
de Planejamento dos órgãos vinculados à SEPROS.
4.1 Quanto à Identificação Institucional
Todos os órgãos vinculados à SEPROS, à exceção da SEEL, participaram da
pesquisa, por meio de questionário respondido pelo responsável da unidade de
planejamento de cada instituição, totalizando 7 questionários.
Em 4 das instituições pesquisadas (FCG, FCPTN, IAP e UEPA), existe unidade
administrativa exclusiva para a realização de atividades de planejamento, sendo que em
2 delas a unidade ainda não foi institucionalizada legalmente. As denominações recebidas
por essas unidades são: Assessoria de Planejamento e Diretoria de Planejamento
Estratégico. Nas outras 3 instituições que responderam à pesquisa (FCV, SECULT e
SEDUC), as atividades de planejamento são desenvolvidas ou em conjunto com a unidade
de orçamento/finanças ou na diretoria administrativa financeira.
4.2 Quanto à Identificação da Equipe
As sete equipes de planejamento dos órgãos da SEPROS possuem 35
servidores distribuídos em diversas faixas etárias, conforme Quadro 22.
42
Quadro 22
Identificação da Equipe por Faixa Etária – Promoção Social
Órgãos Total de
Servidores
Entre 20 e
30 anos
Entre 30 e
40 anos
Entre 40 e
50 anos
Entre 50 e
60 anos
Mais de
60 anos
FCG 1 1 0 0 0 0
FCPTN 4 0 2 2 0 0
FCV 1 0 0 0 0 1
IAP 3 2 1 0 0 0
SECULT 2 2 0 0 0 0
SEDUC 12 4 2 1 5 0
UEPA 12 2 4 4 2 0
Total 35 (100%) 11 (31,4%) 9 (25,7%) 7 (20,0%) 7 (20,0%) 1 (2,9%) Fonte: SEPOF, 2014.
Do total de 35 servidores, 7 (20,0%) apresentam idade entre 50 e 60 anos e 1
(2,9%) tem mais de 60 anos, o que demonstra que a renovação das equipes deve ser
planejada, pois 22,9% dos servidores estão em idade para aposentadoria. Os 77,1%
restantes, que somam 27 servidores, apresentam-se nas seguintes faixas de idade: 11
servidores (31,4%) entre 20 e 30 anos; 9 (25,7%) entre 30 e 40 anos; e 7 (20,0%) entre 40 e
50 anos.
Avançando nas informações sobre as equipes, foi apurado que 24 servidores
(68,5%) integram as equipes de planejamento há mais de 2 anos; 5 servidores (14,3%)
estão lotados há menos de 6 meses; outros 5 servidores (14,3 %) estão com mais de 1 ano,
e apenas 1 servidor (2,9%) integra a equipe entre 6 meses e 1 ano.
Com os dados coletados até este quesito, pode-se verificar, de modo geral,
como se apresentam os cenários das unidades de planejamento por órgão, ressalvando que
a seguinte análise apresenta resultados do ponto de vista quantitativo:
Na FCG existe uma Assessoria de Planejamento, embora de modo informal,
cuja competência é desenvolver as ações de planejamento do órgão, onde está lotado 1
servidor, com idade entre 20 e 30 anos e ensino superior completo, que desenvolve essas
atividades há mais de 1 ano;
Na FCPTN existe uma Assessoria de Planejamento, também de modo
informal, onde estão lotados 4 servidores, sendo que 2 deles tem entre 30 e 40 anos e os
outros 2 estão entre 40 e 50 anos. Dois servidores cursaram pós-graduação e 2 concluíram
o ensino superior. Os 4 servidores trabalham na unidade de planejamento há mais de 2
anos;
A FCV não conta com uma unidade administrativa exclusiva para
desenvolver as ações de planejamento, que estão a cargo da Diretoria Administrativa.
Apenas 1 servidor, com mais de 60 anos, com curso superior, desenvolve essas atividades
há mais de dois anos;
No IAP existe uma Assessoria de Planejamento regulamentada na legislação
do instituto, cuja competência é desenvolver as ações de planejamento do órgão. Nessa
unidade estão lotados 3 servidores, sendo que 2 deles tem entre 20 e 30 anos e o outro está
com idade entre 30 e 40 anos. Um deles trabalha na unidade de planejamento há mais de 1
ano, outro há menos de seis meses, e o terceiro entre 6 meses e 1 ano. Quanto à
escolaridade, 1 servidor concluiu o ensino médio, e 2 tem curso superior;
As atividades de planejamento da SECULT são desenvolvidas na assessoria
de planejamento por 2 servidores lotados há mais de 2 anos na unidade, com idades entre
20 e 30 anos, sendo que 1 servidor tem pós-graduação e o outro concluiu o ensino superior;
43
Na SEDUC as atividades de planejamento são desenvolvidas na Gerência de
Programação Orçamentária, onde estão lotados 12 servidores, sendo que 10 deles tem mais
de 2 anos de experiência na área de planejamento, e 2 tem menos de 6 meses. Desses 12
servidores, 9 concluíram o curso superior, 1 cursou pós-graduação e 2 concluíram o ensino
médio. Cinco servidores estão com idade entre 50 e 60 anos, 1 servidor entre 40 e 50 anos,
2 estão entre 30 e 40 anos, e 4 estão com idade entre 20 e 30 anos;
A UEPA conta com a Diretoria de Planejamento Estratégico, formalizada na
legislação organizacional, onde estão lotados 12 servidores, sendo que 2 deles tem entre 20
e 30 anos, 4 entre 30 e 40 anos, 4 estão entre 40 e 50 anos, e 2 servidores entre 50 e 60
anos. Sete servidores trabalham na unidade de planejamento há mais de 2 anos, 3 há mais
de 1 ano, e 2 há menos de 6 meses. Quanto à escolaridade, 7 servidores cursaram pós-
graduação, 4 concluíram o ensino superior, e 1 servidor concluiu o ensino médio.
Em seguida foi pesquisada a formação escolar dos 35 servidores e apurou-se
que 11,4%, que representam 4 servidores das equipes de planejamento, possuem até o
ensino médio; 54,3%, equivalentes a 19 servidores, possuem o ensino superior; e 12
servidores, que representam 34,3 %, cursaram pós-graduação, conforme Quadro 23.
Quadro 23
Identificação da Equipe por Formação Escolar - Promoção Social
Órgão Total de
Servidores
Ensino
Fundamental Ensino Médio
Ensino
Superior
Pós
Graduação
FCG 1 0 0 1 0
FCPTN 4 0 0 2 2
FCV 1 0 0 1 0
IAP 3 0 1 1 1
SECULT 2 0 0 1 1
SEDUC 12 0 2 9 1
UEPA 12 0 1 4 7
Total 35 (100%) 0 (0%) 4 (11,4%) 19 (54,3%) 12 (34,3%)
Fonte: SEPOF, 2014.
Abordados sobre participações em capacitações, 12 servidores (34,3%) não
responderam ao quesito, quanto aos demais (23), apurou-se que participaram de cursos de
capacitação específica com a seguinte freqüência:
37,2 % (13 servidores) participaram anualmente;
17,1 % (6 servidores) participaram com freqüência maior que 1 ano; e;
11,4% (4 servidores) nunca participaram de curso de capacitação.
Em seguida foi solicitado que os responsáveis pelas unidades de planejamento
registrassem por meio dos conceitos (baixo, mediano e alto) o nível de conhecimento das
equipes acerca da legislação dos instrumentos de planejamento de governo (PPA, LDO,
OGE, Agenda Mínima, etc.) e foram apuradas as informações constantes do Quadro 24.
44
Quadro 24
Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação e
instrumentos de planejamento - Promoção Social
Órgão Total de
servidores
Sem
conhecimento
Baixo nível de
conhecimento
Nível mediano
de conhecimento
Alto nível de
conhecimento
FCG 1 0 0 0 1
FCPTN 4 0 1 0 3
FCV 1 0 0 0 1
IAP 3 0 1 1 1
SECULT 2 0 0 0 2
SEDUC 12 0 7 2 3
UEPA 12 3 3 3 3
Total 35 (100%) 3 (8,6%) 12 (34,3%) 6 (17,1%) 14 (40,0%) Fonte: SEPOF, 2014.
4.3 Quanto ao Sistema de Gestão de Programas
Sobre a utilização do Sistema de Gestão de Programas do Estado do Pará
(GP-Pará) pelos órgãos pesquisados, foi constatado que todos utilizam freqüentemente o
sistema como fonte de informação para subsidiar suas atividades.
Quanto ao grau de conhecimento dos servidores sobre o GP-Pará, os resultados
obtidos estão disponíveis no Quadro 25 a seguir.
Quadro 25
Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará - Promoção Social
Órgão Total de
servidores
Não possuem
conhecimento
Baixo nível de
conhecimento
Nível mediano
de conhecimento
Alto nível de
conhecimento
FCG 1 0 0 0 1
FCPTN 4 0 1 2 1
FCV 1 0 0 0 1
IAP 3 0 1 0 2
SECULT 2 0 0 0 2
SEDUC 12 0 9 0 3
UEPA 12 2 2 4 4
Total 35 (100%) 2 (5,7%) 13 (37,2%) 6 (17,1%) 14 (40,0%) Fonte: SEPOF, 2014.
Segundo os 7 responsáveis pelo planejamento nos órgãos vinculados à
SEPROS, 3 deles consideram que suas respectivas equipes receberam
orientações/treinamentos da SEPOF sobre a operacionalização do Sistema GP-Pará de
forma adequada; 3 órgãos consideram que suas equipes receberam orientações, entretanto,
não o suficiente; e apenas o IAP nunca recebeu orientações/treinamentos.
Em relação à avaliação do Sistema GP-Pará quanto ao layout
(apresentação/aparência), funcionalidade (relatórios gerenciais, telas de avaliação, etc.) e
operacionalidade (inserção de dados/ informações, geração de relatórios, consulta),
registrou-se os seguintes conceitos, expressos no Quadro 26:
Quanto ao layout, 57,1% (4 órgãos) atribuíram o conceito bom, enquanto
que os 42,8 % (3 órgãos) restantes, atribuíram o conceito regular;
45
Quanto à funcionalidade, 57,1% (4 órgãos) consideram bom; 28,6%
(2 órgãos) consideram regular; e apenas 14,3% (1 órgão) consideram ruim; e;
Quanto à operacionalidade, 57,1% (4 órgãos) consideram regular; 28,6%
(2 órgãos) consideram bom; e apenas 14,3% (1 órgão) consideram ruim.
Quadro 26
Avaliação do Sistema GP-Pará pela Equipe - Promoção Social
Órgãos
Layout
(apresentação/
aparência)
Funcionalidade
(relatórios gerenciais,
telas de avaliação,
etc.)
Operacionalidade
(inserção de
dados/informações, geração
de relatórios, consultas)
FCG Regular Ruim Ruim
FCPTN Bom Bom Regular
FCV Regular Bom Regular
IAP Bom Bom Bom
SECULT Bom Regular Regular
SEDUC Bom Bom Bom
UEPA Regular Regular Regular
Fonte: SEPOF, 2014.
A pesquisa coletou junto aos órgãos setoriais da SEPROS as seguintes
sugestões em relação à melhoria do GP-Pará:
“Existem algumas falhas no sistema quanto à inserção de dados, não há uma
interpretação de quando é cumulativo ou não. Outro problema é quanto à inserção dos
dados qualitativos, que requer a repetição dos mesmos mensalmente, mesmo que a
informação não tenha sido alterada”;
“Há necessidade de reavaliar o sistema como um todo e de forma
participativa com os usuários. Se esse procedimento se esgotar internamente na SEPOF
terá sido em vão, desperdiçando-se a oportunidade de debater ao vivo com os usuários as
dificuldades, falhas e necessidades de aperfeiçoamento. Qualquer simulação restrita ao
nível do órgão central de planejamento do estado é e será ineficaz. Este mapeamento pode
ser um bom começo, mas apenas um primeiro passo”;
“O sistema é lento e também não possui ou se possui desconhecemos
ferramentas necessárias para anexar arquivos”;
“O GP-Pará seja mais didático, oferecendo claramente às pessoas leigas as
informações”;
“O Sistema deveria atualizar as informações referentes às metas físicas”;
“Aperfeiçoar a base de cálculo para aferir a avaliação do Programa com
realização da meta física e orçamento realizado”;
“Possibilidade de inserir quadro em Excel e Word na aba de informações
qualitativas”;
“Aumentar o leque de indicadores para melhor avaliação do programa”; e;
“Realizar treinamento para alimentação do sistema GP-Pará”.
46
4.4 Quanto ao Relacionamento Institucional
A avaliação quanto à relação estabelecida entre a equipe da SEPOF/DIPLAE
com as equipes de planejamento dos órgãos vinculados à SEPROS, no que diz respeito às
atividades de planejamento, foi considerada regular por apenas 1 órgão (FCG), enquanto os
outros 6 consideram boa.
Quando solicitados maiores esclarecimentos sobre o relacionamento
SEPOF/DIPLAE com a equipe de planejamento dos órgãos, foi registrada a seguinte
informação:
“Em alguns momentos a SEPOF mostrou-se disposta a fazer um
acompanhamento in loco nos órgãos. É claro que esse movimento só teria a ajudar os
usuários, mas, sobretudo, a própria Secretaria de Planejamento acerca das peculiaridades,
obstáculos e mecanismos internos de utilização e alimentação do sistema. Infelizmente,
pelo que me é dado saber, essa ação não se concretizou”.
4.5 Quanto às dificuldades para realização das atividades de Planejamento
Os órgãos foram questionados sobre as seguintes dificuldades para a realização
das atividades de planejamento: carência de pessoal; deficiência de equipamentos; acesso à
internet; obtenção de informações tempestivas resultantes do processo decisório da
instituição; operacionalização dos sistemas gerenciais (GP-Pará, GEpPA, SEO e SORE); e
coleta de informações para alimentação dos sistemas gerenciais.
Na área da Promoção Social, a dificuldade de coletar informações para
alimentação dos sistemas gerenciais foi considerada pelos 7 órgãos como a mais
importante. Em segundo lugar, foi registrada a carência de pessoal; em seguida, foi
indicada a dificuldade na obtenção de informações tempestivas resultantes do processo
decisório da instituição; na quarta colocação, foram apontadas a deficiência de
equipamentos e a dificuldade de acesso à internet; e em último lugar, a dificuldade na
operacionalização dos sistemas gerenciais (GP-Pará, GEpPA, SEO e SORE).
Outras dificuldades ao desenvolvimento das atividades de planejamento
foram identificadas pelos órgãos:
“Incentivo à capacitação dos servidores lotados na assessoria de
planejamento”;
“Uma das dificuldades que persistem ao longo do tempo, a despeito dos
esforços despendidos para sua reversão, é a que se refere à baixa interlocução entre os
sistemas e entre os órgãos do nível central de governo. Assim como o GP Pará, por
exemplo, subsidia informações ao processo interno de planejamento e avaliação dos
órgãos, da mesma forma deveria servir de base às Secretarias Especiais e demais entidades
do nível central na formulação de relatórios gerais, mapeamentos estatísticos, perfis de
dados e outros documentos de escala mais abrangente para o estado. A cada órgão, caberia
a incumbência de checar e complementar o que fosse necessário, evitando-se, assim,
procedimentos repetitivos de agrupamento de dados, que resulta na maioria das vezes, em
pequenas mudanças de apresentação”;
“Dificuldades em coletar dados através de relatórios das atividades mensais
das várias diretorias que compõe a estrutura da SECULT, a fim de fazer a inserção dessas
informações nos sistemas, principalmente o sistema GP-Pará”;
“Não efetivação da alimentação do sistema por parte dos servidores
designados para a tarefa”; e;
47
“A SEPOF como órgão gestor na área de planejamento e orçamento deveria
dar suporte aos órgãos da administração direta e indireta quanto ao processo de
planejamento estratégico como um instrumento complementar da execução,
acompanhamento e avaliação das ações estratégicas do estado assim como dos programas
previstos no PPA”.
Foram solicitadas às instituições pesquisadas sugestões e/ou críticas dirigidas à
DIPLAE/SEPOF no sentido de melhorar as atividades de planejamento, relacionando-se as
seguintes:
"Reestruturação do organograma organizacional para implantação de uma
Diretoria e/ou Gerência de Planejamento, visto que existimos apenas em nível de
Assessoria de fato, não de direito. Sugerimos também, melhoria dos sistemas de
operacionalização das informações relativas ao planejamento, no sentido de garantir maior
integração das informações entre os mesmos”;
“Realização de cursos, oficinas e treinamentos voltados ao planejamento
estratégico institucional, com ênfase na construção do PPA”; e;
“A SEPOF como órgão gestor na área de planejamento deveria
instrumentalizar os órgãos quanto ao seu planejamento estratégico interno que é
fundamental para a aferição de indicadores e acompanhamento das ações constantes do
PPA, não só com relação ao PPA e LOA Orçamento. Implantação de sistema gerencial de
acompanhamento do planejamento estratégico”.
4.6 Considerações Preliminares
Os resultados da pesquisa e a experiência da equipe da SEPOF na interlocução
com os órgãos da Promoção Social permitem apontar considerações acerca dos principais
aspectos do planejamento da área.
Na área da educação, a SEDUC, UEPA e FCG apresentam resultados de
forma diferenciada:
o Na UEPA, a atividade de planejamento vincula-se ao âmbito
estratégico, atuando no processo de tomada de decisão, com a equipe envolvida
ativamente na formulação e revisão do programas do PPA, e na elaboração dos relatórios
de gestão. Ademais, os registros no GP-Pará são executados de forma regular, com
informações qualitativas consistentes para elaboração de pareceres e emissão de relatórios;
o Na educação básica, área sob a coordenação da SEDUC, a atividade
de planejamento se desenvolve por meio de três Secretarias Adjuntas - Ensino (SAEN);
Logística Escolar (SAGE); e Gestão (SAGE) - além do Núcleo de Esporte e Lazer
(NEEL). No que se refere às ações de ensino e projetos da esfera federal, é executada pelo
Núcleo de Planejamento, Projeto, Pesquisa e Avaliação Educacional (NUPPAE), sendo as
demais ações monitoradas pelas coordenações técnicas de cada setor. Considerando a
dimensão e complexidade da SEDUC, a desconcentração do monitoramento dos
programas e ações do PPA não tem impactado positivamente no registro regular do
GP-Pará, conforme demonstram os Relatórios de Monitoramento da SEPOF/DIPLAE. A
participação das equipes da SEDUC na formulação do PPA tem sido constante, porém no
campo da execução, o órgão não possui sistemas internos e fluxos definidos para a
adequada organização e responsabilização das informações. Apesar da boa articulação da
DIPLAE com a equipe técnica da SEDUC, observa-se a necessidade de reestruturação de
sua área de planejamento, o que certamente iria dinamizar o processo de monitoramento e
48
avaliação de programas e ações do PPA, contribuindo decisivamente ao cumprimento da
missão e objetivos estratégicos do órgão; e;
o Na FCG, as atividades de planejamento, monitoramento e avaliação
são realizadas pela Assessoria de Planejamento, ligada à Superintendência da Fundação.
A Assessoria atua de forma participativa na formulação das ações direcionadas à educação
musical e intersetorialmente com a cultura. No que se refere ao monitoramento, por meio
do GP-Pará, registra com regularidade as metas físicas e informações qualitativas,
contribuindo positivamente para os resultados alcançados pelos programas “Educação
Pública de Qualidade” e “Nossa Arte, Nossa Cultura”.
No campo da cultura, esporte e lazer, os programas e ações são
coordenados pela SECULT, FCTN, FCG, IAP, FCV e SEEL, que apresentam, também,
práticas distintas:
o Independente da forma de estruturação adotada à realização das
atividades de planejamento, os referidos órgãos possuem participação ativa nas discussões
de formulação e monitoramento de programas e ações do PPA. Destaca-se a regularidade
dos registros no GP-Pará, justificada, em parte, pela permanência das mesmas equipes
nessas unidades, que acumulam experiências importantes para o desenvolvimento dos
trabalhos. Observa-se, também, que a maioria das informações expressas nos relatórios de
gestão alinha-se aos registros do GP-Pará. Em relação às Organizações Sociais (OS) que
executam ações da cultura e lazer, mediante contrato de gestão, ressalta-se que não há
interlocução direta da SEPOF/DIPLAE com seus núcleos de planejamento, sendo as
informações fornecidas pela SECULT, mantenedora da OS. Convém destacar que ainda
que os órgãos responsáveis registrem de forma contínua suas ações no GP-Pará, a ausência
de avaliação setorial pelo órgão responsável pela política cultural, SECULT, contribui
para a visão fragmentada das ações e investimentos da cultura no estado. Cita-se como
exemplo, as ações culturais e de lazer desenvolvidas no Espaço São José Liberto, gerido
pelo Instituto de Gemas e Jóias da Amazônia-IGAMA, que não são sistematizadas pelo
órgão coordenador da área cultural; e;
o Quanto ao setor de esporte e lazer, executado pela SEEL, a atividade
de planejamento é realizada em conjunto com o orçamento e está vinculada à direção
estratégica da Secretaria. A equipe vem participando de forma contínua nos processos de
formulação e revisão do PPA, o que facilita a regularidade de registros no GP-Pará.
Entretanto, ressalta-se a necessidade de maior interlocução entre SEEL e SEOP/DIPLAE,
no que se refere à disponibilização de informações tempestivas sobre o andamento e
estágio das obras que são objeto de destaque orçamentário.
5. Área de Proteção e Desenvolvimento Social
A área da Proteção Social integra as políticas de assistência social; trabalho,
emprego e renda; saúde; e direitos humanos. A coordenação e articulação das políticas
públicas da área estão a cargo da Secretaria Especial de Estado de Proteção e
Desenvolvimento Social (SEEPDS), que tem como órgãos vinculados: a Secretaria de
Estado de Saúde Pública (SESPA)1; Secretaria de Estado de Assistência Social
1A SESPA possui 13 Centros Regionais de Saúde; 14 Hospitais Regionais, dos quais, 9 são administrados por
meio de contrato de gestão de Organizações Sociais (OS).
49
(SEAS)2; Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Renda (SETER); Secretaria de
Estado de Justiça e Direitos Humanos (SEJUDH); Instituto de Metrologia do Estado do
Pará (IMETROPARÁ); Hospital Ophir Loyola (HOL); Fundação Santa Casa de
Misericórdia do Pará (FSCMP); Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará
(HEMOPA); Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Viana (FHCGV); e
Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (FASEPA)3.
Na dinâmica da coordenação e articulação da área com a SEPOF/DIPLAE, no
que se refere às ações de planejamento, a atuação da SEEPDS está concentrada em uma
assessora técnica.
A área de Proteção Social desenvolve 12 programas do PPA, com 97 ações e
28 indicadores, voltados para a assistência social, direitos humanos, geração de trabalho,
emprego e renda, e saúde.
Ressalta-se que essa área opera de forma diferenciada da maioria das
secretarias especiais, uma vez que alguns serviços de saúde são executados por
Organizações Sociais (OS): Pró-saúde – Associação Beneficente de Assistência Social e
Hospitalar, que administra os Hospitais Regionais de Marabá, Metropolitano, Altamira,
Santarém e Galileu; Instituto Nacional de Desenvolvimento Social Humano (INDSH), que
administra os Hospitais Regionais de Tailândia, Breves e Paragominas; e Instituto de
Saúde Santa Maria (IDESMA), que administra o Hospital Regional de Redenção.
A seguir apresentam-se os resultados da pesquisa de Mapeamento das
Unidades de Planejamento dos órgãos da área.
5.1 Quanto à Identificação Institucional
Dez instituições da área da Proteção Social participaram da pesquisa:
FASEPA, FHCGV, FSCMP, HEMOPA, HOL, IMETROPARA, SEAS, SEJUDH, SETER
e SESPA.
A pesquisa foi elaborada com a intenção de que fosse respondido um
questionário por órgão, pelo responsável da unidade de planejamento, entretanto, na
SESPA, por sua configuração especial, foram respondidos 20 questionários, a saber:
12 pelos Centros Regionais: 1º CRS - Belém4; 2º CRS - Santa Izabel;
3º CRS – Castanhal; 4º CRS – Capanema; 5º CRS - São Miguel do Guamá; 6º CRS -
Barcarena; 7° CRS - Região das Ilhas; 8º CRS – Breves; 9º CRS – Santarém; 11º CRS -
Marabá; 12º CRS - Conceição do Araguaia; e 13º CRS- Cametá. O 10º CRS – Altamira
não respondeu ao questionário;
1 pelo Laboratório Central (LACEN);
1 pela Escola Técnica do SUS do Pará "Dr. Manuel Ayres"– ETSUS;
2A SEAS possui 3 unidades regionais (Breves, Soure e Santarém); 6 unidades de acolhimento (2 para idosos,
1 para imigrantes, 1 para mulheres, 1 para crianças e 1 para pessoas especiais); 1 Centro Integrado de
Inclusão Social; 5 Conselhos (Criança e Adolescente, Idoso, Pessoa com Deficiência, Segurança Alimentar e
Nutricional, e Assistência Social); e o Fundo Estadual de Assistência Social. 3 A FASEPA possui 14 unidades socioeducativas (de internação, meio aberto e semiliberdade), nos
municípios de Santarém, Marabá, Belém, Ananindeua e Benevides. 4 O 1º CRS – Belém possui 5 Unidades de Referência (URE Materno Infantil, URE Demétrio Medrado, URE
Marcelo Cândia, URE Reduto, e URE DIPE); 4 Centros de Atendimento Psicossocial; 1 Unidade de
Atendimento Temporário (UAT); 1 Abrigo João Paulo II; 1 Unidade Básica de Saúde da Pedreira; 1 Centro
Integrado de Assistência Psiquiátrica do Pará (CIASPA); 1 Centro de Cuidados de Dependentes Químicos
(CCDQ); e 1 Residência Terapêutica.
50
5 pelos Hospitais Regionais: Dr. Abelardo Santos, Conceição do Araguaia,
Cametá, Salinópolis e Tucuruí; e;
1 pela Unidade de Planejamento da SESPA.
No total da área, foram respondidos 29 questionários, daí a necessidade de se
apresentar os resultados apurados nas unidades que compõem a SESPA, de forma
detalhada.
Em 9 das instituições (FASEPA, FHCGV, FSCMP, HEMOPA, HOL, SEAS,
SEJUDH, SESPA e SETER), existe uma unidade administrativa exclusiva que desenvolve
atividades de planejamento, institucionalizadas legalmente. As denominações recebidas
por essas unidades são: Núcleo de Planejamento; Assessoria de Planejamento e Qualidade;
e Núcleo de Informação em Saúde e Planejamento.
Somente no IMETROPARA, as atividades de planejamento são desenvolvidas
em conjunto com a unidade de orçamento/finanças.
Nas 19 unidades da SESPA, a situação apresentada é a seguinte:
Nos 12 Centros Regionais: no 1º CRS, 4º CRS e 12º CRS, existe unidade de
planejamento, sendo que apenas no 1º CRS está institucionalizada. Foi informado que a
atividade de planejamento não é realizada no 3º CRS e 13º CRS;
No LACEN, existe uma unidade de planejamento informal (Núcleo de
Planejamento);
Na ETSUS, as atividades de planejamento são desenvolvidas pela Gerência
Pedagógica em conjunto com a Gerência Administrativo-Financeira; e;
Nos 5 Hospitais Regionais: Hospitais Abelardo Santos e de Conceição do
Araguaia, existe unidade de planejamento institucionalizada, e nos outros 3 hospitais, as
atividades de planejamento são desenvolvidas em conjunto com o setor de
orçamento/finanças.
5.2 Quanto à Identificação da equipe
As dez equipes de planejamento dos órgãos da SEEPDS são compostas por 141
servidores, distribuídos em diversas faixas etárias, com maiores concentrações entre 30 e
40 anos, 31,9%, e entre 40 e 50 anos, 38,3% (Quadro 27).
Quadro 27
Identificação da Equipe por Faixa Etária - Proteção e Desenvolvimento Social
Órgão Total de
Servidores
Entre 20 e
30 anos
Entre 30 e
40 anos
Entre 40 e
50 anos
Entre 50 e
60 anos
Mais de
60 anos
FASEPA 12 1 1 5 4 1
FHCGV 7 0 1 1 3 2
FSCMP 6 0 3 3 0 0
HEMOPA 5 1 3 0 1 0
HOL 7 0 4 3 0 0
IMETROPARA 4 2 2 0 0 0
SEAS 7 0 0 4 2 1
SEJUDH 5 3 2 0 0 0
SETER 6 0 6 0 0 0
SESPA 82 8 23 38 6 7
Total 141 (100%) 15 (10,6%) 45 (31,9%) 54 (38,3%) 16 (11,4%) 11 (7,8%)
Fonte: SEPOF, 2014.
51
O Quadro 28, a seguir, detalha a distribuição por faixa etária dos 82 servidores
das 20 unidades da SESPA pesquisadas, em que se observa a maior concentração (46,3%)
na faixa etária entre 40 e 50 anos.
Quadro 28
Identificação da Equipe da SESPA por Faixa Etária - Proteção e Desenvolvimento Social
Unidades da SESPA Total de
Servidores
Entre 20 e
30 anos
Entre 30 e
40 anos
Entre 40
e 50 anos
Entre 50
e 60 anos
Mais de
60 anos
Hospitais Regionais 13 1 5 4 1 2
CRS 34 5 13 15 1 0
LACEN 2 0 2 0 0 0
ETSUS 8 1 0 5 1 1
SESPA (Central) 25 1 3 14 3 4
Total 82 (100%) 8 (9,8%) 23 (28,1%) 38 (46,3%) 6 (7,3%) 7 (8,5%)
Fonte: SEPOF, 2014.
Em continuidades às informações sobre as equipes de planejamento da
Proteção Social, foi apurado que 88 servidores (62,4%) integram as equipes há mais de 2
anos; 19 servidores (13,5%) estão lotados há menos de 6 meses; 16 servidores (11,4%)
estão na unidade entre 6 meses e 1 ano; e 18 servidores (12,7%) entre 1 e 2 anos.
Em análise cada instituição, pode-se afirmar que na SESPA, dos 82 servidores,
54 (65,9%) integram as equipes de planejamento há mais de 2 anos; 12 servidores (14,6%)
estão lotados há menos de 6 meses; 5 servidores (6,1%) tem entre 6 meses e 1 ano; e 11
servidores (13,4%) integram as equipes entre 1 e 2 anos.
A FASEPA possui um núcleo de planejamento e orçamento em sua estrutura
organizacional onde estão lotados 12 servidores, sendo que 4 servidores estão com mais de
2 anos de lotação; 3 com mais de 1 ano; 3 com mais de 6 meses; e 2 com menos de 6
meses. Por faixa etária, os servidores distribuem-se da seguinte forma: 1 servidor com
idade entre 20 e 30 anos; outro entre 30 e 40 anos; 5 estão entre 40 e 50 anos; 4 entre 50 e
60 anos; e apenas 1 com mais de 60 anos.
Na FHCGV, que também possui um núcleo de planejamento
institucionalizado, estão lotados 7 servidores, sendo 6 com mais de 2 anos, e 1 com mais
de 6 meses. Três desses servidores tem entre 50 e 60 anos; 2 mais de 60; 1 tem entre 30 e
40 anos; e 1 entre 40 e 50 anos.
Na FSCMP existe na estrutura organizacional uma assessoria de planejamento
onde estão lotados 6 servidores, 4 com mais de 2 anos de lotação, 1 com mais de 6 meses,
e outro com menos de 6 meses. Quanto à faixa etária, 3 estão com idade entre 30 e 40 anos,
e 3 entre 40 e 50 anos.
O HEMOPA conta em sua estrutura organizacional com uma assessoria técnica
e de planejamento, onde estão lotados 5 servidores, 2 com mais de 2 anos de lotação, 1
com 1 ano a 2 anos de lotação, 1 com mais de 6 meses, e outro com menos de 6 meses.
Quanto à faixa etária, 1 servidor tem entre 20 e 30 anos, 3 estão com idade entre 30 e 40
anos, e 1 entre 50 e 60 anos.
O HOL dispõe em sua estrutura organizacional com uma assessoria de
planejamento estratégico, onde estão lotados 7 servidores, todos com mais de 2 anos de
lotação. Quanto à faixa etária, 4 estão com idade entre 30 e 40 anos, e 3 entre 40 e 50 anos.
No IMETROPARÁ não existe uma estrutura formal de planejamento, sendo as
atividades desenvolvidas no setor de orçamento/finanças, com uma equipe de 4 servidores,
dos quais, 3 com mais de 2 anos de lotação e outro com menos de 6 meses. Quanto à faixa
etária, 2 estão entre 20 e 30 anos, e 2 entre 30 e 40 anos.
52
Na SEAS, o Núcleo de Planejamento compõe a estrutura organizacional do
órgão, composto de 7 servidores, 3 com mais de 2 anos de lotação, 2 com 1 ano a 2 anos de
lotação, e 2 com mais de 6 meses. Quanto à faixa etária, 4 estão entre 40 e 50 anos, 2 estão
com idade entre 50 e 60 anos, e 1 tem mais de 60 anos.
Da mesma forma, a SEJUDH possui em sua estrutura organizacional um
núcleo de planejamento, onde estão lotados 5 servidores, 1 há mais de 2 anos; 1 com 1 ano
a 2 anos de lotação; 2 com mais de 6 meses; e outro com menos de 6 meses. A equipe
distribui-se nas faixas etárias mais jovens, 3 servidores estão entre 20 e 30 anos, e 2 entre
30 e 40 anos.
A SETER também conta com um Núcleo de Planejamento institucionalizado,
com 6 servidores, 4 com mais de 2 anos de lotação, 1 com mais de 6 meses, e outro com
menos de 6 meses. Toda a equipe está na faixa de idade entre 30 e 40 anos.
A pesquisa investigou sobre a formação escolar dos 141servidores e apurou-se
que 3 servidores (2,1%) possuem nível fundamental, 7 servidores (12,1%) possuem até o
ensino médio, 45 servidores (31,9%) possuem o ensino superior, e 76 servidores (53,9%)
cursaram pós-graduação, conforme Quadro 29.
Quadro 29
Identificação da Equipe por Formação Escolar - Proteção e Desenvolvimento Social
Órgão Total de
Servidores
Ensino
Fundamental
Ensino
Médio
Ensino
Superior
Pós
Graduação
FASEPA 12 0 3 8 1
FHCGV 7 0 0 1 6
FSCMP 6 0 0 1 5
HEMOPA 5 0 0 3 2
HOL 7 0 1 0 6
IMETROPARÁ 4 0 0 4 0
SEAS 7 0 1 1 5
SEJUDH 5 0 0 2 3
SETER 6 0 2 0 4
SESPA 82 3 10 25 44
Total 141(100%) 3 (2,1%) 17 (12,1%) 45 (31,9%) 76 (53,9%)
Fonte: SEPOF, 2014.
Em análise a equipe da SESPA (Quadro 30), identifica-se que a maioria dos
servidores (84,2%) tem curso superior e pós-graduação, acompanhando o comportamento
observado do conjunto dos órgãos vinculados à SEEPDS.
Quadro 30
Identificação da Equipe da SESPA por Formação Escolar - Proteção e Desenvolvimento Social
Unidades da SESPA Total de
Servidores
Ensino
Fundamental
Ensino
Médio
Ensino
Superior
Pós
Graduação
Hospitais Regionais 13 0 4 5 4
CRS 34 0 6 15 13
LACEN 2 0 0 1 1
ETSUS 8 0 0 1 7
SESPA (Central) 25 3 0 3 19
Total 82 (100%) 3 (3,6%) 10 (12,2%) 25 (30,5%) 44 (53,7%) Fonte: SEPOF, 2014.
53
Abordados sobre a participação em capacitações específicas na área de
planejamento, os órgão setoriais indicaram que a maioria dos 141 servidores que compõem
as equipes de planejamento ou nunca participou de treinamentos (36,9%) ou participa
anualmente (31,2%), de acordo com o Quadro 31.
Quadro 31
Identificação da Equipe por Freqüência de Capacitação na área de Planejamento - Proteção e
Desenvolvimento Social
Órgão Total de
Servidores
Nunca
participaram
Participam
trimestralmente
Participam
semestralmente
Participam
anualmente
Freqüência
maior que
1 ano
FASEPA 12 3 0 0 3 6
FHCGV 7 0 0 0 7 0
FSCMP 6 3 0 0 3 0
HEMOPA 5 3 0 0 0 2
HOL 7 0 0 0 7 0
IIMETROPARÁ 4 4 0 0 0 0
SEAS 7 1 0 0 1 5
SEJUDH 5 3 0 0 2 0
SETER 6 3 0 0 1 2
SESPA(*)
82 32 0 7 20 11
Total 141(100%) 52 (36,9%) 0 (0%) 7 (5,0%) 44 (31,2%) 26 (18,4%)
Fonte: SEPOF, 2014. (*)
– 12 servidores das unidades da SESPA, equivalentes a 8,5% do total das equipes de planejamento dos
órgãos vinculados à SEEPDS, não responderam a esse item do questionário.
O mesmo padrão observa-se entre os servidores da SESPA (Quadro 32).
Quadro 32
Identificação da Equipe da SESPA por Freqüência de Capacitação na área de Planejamento -
Proteção e Desenvolvimento Social
Unidades da
SESPA
Total de
Servidores
Nunca
participaram
Participam
trimestralmente
Participam
semestralmente
Participam
anualmente
Freqüência
maior que
1 ano
Hospitais Regionais 13 6 0 2 4 1
CRS(*)
34 17 0 0 10 5
LACEN 2 0 0 0 2 0
ETSUS 8 3 0 5 0 0
SESPA (Central)(**)
25 6 0 0 4 5
Total 82 (100%) 32 (39,0%) 0 (0%) 7 (8,5%) 20 (24,4%) 11(13,4%)
Fonte: SEPOF, 2014. (*)
– 2 servidores dos CRS, ou 2,5% da equipe da SESPA, não responderam a esse item do questionário. (**)
– 10 servidores da SESPA (Central), ou 12,2% da equipe da SESPA, não responderam a esse item do
questionário.
54
A pesquisa solicitou que os responsáveis pelas unidades de planejamento
registrassem por meio dos conceitos (baixo, mediano e alto) o nível de conhecimento das
equipes acerca da legislação e dos instrumentos de planejamento de governo (PPA, LDO,
OGE, Agenda Mínima, etc.), sendo apuradas as informações constantes no quadro a seguir.
Quadro 33
Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação e instrumentos
de planejamento- Proteção e Desenvolvimento Social
Órgão Total de
servidores
Sem
conhecimento
Baixo nível de
conhecimento
Nível mediano de
conhecimento
Alto nível de
conhecimento FASEPA 12 1 4 5 2
FPHCGV 7 0 0 3 4
FSCMP 6 1 2 2 1
HEMOPA 5 0 2 1 2
HOL 7 0 1 2 4
IMETROPARÁ 4 0 0 4 0
SEAS 7 1 3 2 1
SEJUDH 5 0 2 2 1
SETER 6 1 1 4 0
SESPA 82 10 22 44 6
Total 141 (100%) 14 (9,9%) 37 (26,2%) 69 (49,0%) 21 (14,9%)
Fonte: SEPOF, 2014.
Observa-se, pelas respostas apresentadas, que a maioria das equipes (75,2%)
possui de baixo a mediano nível de conhecimento a respeito de temas inerentes ao
desenvolvimento das atividades de planejamento, e, como nos quesitos anteriores, o
mesmo ocorre entre os servidores das unidades da SESPA (Quadro 34).
Quadro 34
Identificação da Equipe da SESPA por nível de conhecimento sobre legislação
e instrumentos de planejamento - Proteção e Desenvolvimento Social
Unidades da
SESPA
Total de
Servidores
Sem
conhecimento
Baixo nível de
conhecimento
Nível mediano
de conhecimento
Alto nível de
conhecimento
Hospitais Regionais 13 3 0 10 0
CRS 34 3 14 15 2
LACEN 2 0 1 1 0
ETSUS 8 0 4 3 1
SESPA (Central) 25 4 3 15 3
Total 82(100%) 10 (12,2%) 22 (26,8%) 44 (53,7%) 6 (7,3%)
Fonte: SEPOF, 2014.
5.3 Quanto ao Sistema de Gestão de Programas
Em relação à utilização do Sistema de Gestão de Programas do Estado do Pará
(GP-Pará) pelos vinculados da SEEPDS, como fonte de informação para subsidiar suas
atividades, foi constatado que todos os órgãos utilizam o sistema frequentemente.
Na SESPA, em particular, a utilização é frequente por 3 dos 5 Hospitais
Regionais pesquisados (Tucuruí, Dr. Abelardo Santos e Conceição do Araguaia); 3 dos 12
CRS que atenderam à pesquisa (4º, 6º e 8º); e pela ETSUS. Raramente é utilizado pela
55
SESPA (Central), pelo LACEN, pelos 2 outros Hospitais Regionais (Cametá e
Salinópolis), e por 7 CRS. Nunca utilizam o GP-Pará como fonte de informação para
subsidiar suas atividades o 9º e o 11º CRS.
Quanto ao grau de conhecimento dos servidores sobre o sistema GP-Pará,
constatou-se que predominam o baixo e o médio nível de conhecimento (75,2%) entre os
servidores da área (Quadro 35), ocorrendo o mesmo quando analisadas, em particular, as
unidades da SESPA (Quadro 36).
Quadro 35
Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará - Proteção e Desenvolvimento Social
Órgão Total de
servidores
Não possuem
conhecimento
Baixo nível de
conhecimento
Nível Mediano
de conhecimento
Alto nível de
conhecimento
FASEPA 12 1 4 5 2
FHCGV 7 0 0 3 4
FSCMP 6 1 2 2 1
HEMOPA 5 0 2 1 2
HOL 7 0 1 2 4
IMETROPARÁ 4 0 0 4 0
SEAS 7 1 3 2 1
SEJUDH 5 0 2 2 1
SETER 6 1 1 4 0
SESPA 82 10 22 44 6
Total 141 (100%) 14 (10,0%) 37 (26,2%) 69 (48,9%) 21 (14,9%) Fonte: SEPOF, 2014.
Quadro 36
Grau de conhecimento da Equipe da SESPA sobre o GP-Pará –
Proteção e Desenvolvimento Social
Unidades da SESPA Total de
Servidores
Não possuem
conhecimento
Baixo nível de
conhecimento
Nível Mediano
de conhecimento
Alto nível de
conhecimento
Hospitais Regionais 13 3 0 10 0
CRS 34 3 14 15 2
LACEN 2 0 1 1 0
ETSUS 8 0 4 3 1
SESPA (Central) 25 4 3 15 3
Total 82 (100%) 10 (12,2%) 22 (26,8%) 44 (53,7%) 6 (7,3%)
Fonte: SEPOF, 2014.
Na visão dos responsáveis pelo planejamento, a FASEPA, FHCGV, HEMOPA
e HOL consideram que suas respectivas equipes receberam orientações/treinamentos da
SEPOF/DIPLAE de como operacionalizar o sistema GP-Pará de forma suficiente; 4 órgãos
(FSCMP, IMETROPARÁ, SEJUDH e SETER) consideram que suas equipes receberam
orientações, entretanto, não foram suficientes. Apenas a SEAS informou que os servidores
nunca receberam orientações/treinamentos a respeito do sistema.
Na avaliação das unidades da SESPA, sobre o mesmo item da pesquisa:
Receberam treinamento adequado: a SESPA (Central), o Hospital Abelardo
Santos e o 5º CRS;
56
Receberam capacitação, mas não o suficiente: ETSUS; hospitais regionais
de Cametá, Conceição do Araguaia e Salinópolis; e, ainda, 7 CRS (2º, 4º, 6º, 7º, 8º, 11º e
13º); e;
Nunca receberam orientações quanto à operacionalização do GP-Pará: o
LACEN; o Hospital Regional de Tucuruí; o 1º, 3º, 9º e 12º CRS.
Ainda pelo prisma dos 10 órgãos responsáveis pelo planejamento que
compõem a SEEPDS, em avaliação sobre o Sistema GP-Pará, registrou-se que:
Quanto ao layout (apresentação/aparência do sistema), 5 órgãos, 50% do
total, atribuíram o conceito bom, e os outros 5 consideraram regular;
Quanto à funcionalidade (relatórios gerenciais, telas de avaliação, etc.),
6 órgãos, 60% do total, consideram regular; 2 órgãos, 20%, consideram bom; e outros 2
órgãos, 20%, o consideram ruim; e;
Quanto à operacionalidade (inserção de dados/informações, geração de
relatórios, consulta), 5 órgãos, 50% do total, consideram regular; 3 órgãos, ou 30%,
consideram o sistema bom; e 2 órgãos, 20%, ruim.
Quadro 37
Avaliação do Sistema GP-Pará pela Equipe - Proteção e Desenvolvimento Social
Órgãos
Layout
(apresentação/
aparência do sistema)
Funcionalidade
(relatórios gerenciais,
telas de avaliação, etc.)
Operacionalidade
(inserção de dados
/informações, geração de
relatórios, consulta)
FASEPA Regular Regular Regular
FHCGV Regular Regular Regular
FSCMP Bom Regular Bom
HEMOPA Bom Regular Bom
HOL Regular Ruim Ruim
IMETROPARÁ Bom Bom Bom
SEAS Regular Bom Regular
SEJUDH Regular Regular Regular
SETER Bom Regular Regular
SESPA Bom Ruim Ruim Fonte: SEPOF, 2014.
A pesquisa coletou junto aos órgãos sugestões em relação à melhoria do
GP-Pará, obtendo-se os seguintes resultados:
“Dispositivo de entrada no programa não apresenta uma imagem chamativa,
principalmente para visitantes, sem explicar o que significa o GP Pará”;
“Os relatórios deveriam ser mais objetivos e mais explicativos”;
“A aba de informações complementares deveria possibilitar ajustes de
informações após serem alimentadas (inclusão, exclusão)”;
“Os relatórios gerenciais quando solicitados quase sempre demoram muito
para baixar ou não baixam”;
“Inclusão de relatórios gerenciais, permissão para acessar planilhas,
melhorar a configuração do sistema”;
“Melhorar o layout”;
57
“Aperfeiçoar os relatórios de metas físicas (tipo regional e municipal)”;
“Inserção de anexos com informações qualitativas (notas técnicas...)”;
“Capacitação para os servidores com maior carga horária e frequência, para
melhor operacionalização”;
“Treinamento específico com resultados para os servidores que alimentam o
Sistema”;
“Que os relatórios de desempenho possam dar visibilidade detalhada das
ações desenvolvidas. Considerando que o resultado geral não traduz as particularidades das
ações realizadas, mesmo com as justificativas apresentadas nas informações qualitativas,
que não alteram o grau de valoração alcançado das ações, prejudicando a avaliação”;
“O tempo de inserção dos dados poderia ser maior, de modo a melhorar a
qualidade da informação, pois o tempo disponibilizado para a inserção dos dados
impossibilita pensar e digitar os mesmos em tempo hábil, fazendo com que o servidor
responsável realize várias vezes o mesmo procedimento”;
“Ao passar o mouse sobre os ícones, como por exemplo “$” vermelho,
poderia dizer, processos empenhados para ajudar de forma intuitiva o usuário”;
“Maior objetividade sobre as informações a serem inseridas no Programa”;
“O GP-Pará, salvo opinião equivocada, é pouco útil para subsidiar
atividades de planejamento. Dessa forma, poderia ser extinto”;
“Possibilidade de atualizar e justificar as ações do PPA semestralmente”; e;
“Avaliações semestrais do sistema para possíveis correções”.
5.4 Quanto ao Relacionamento Institucional
Na avaliação dos órgãos setoriais da SEEPDS, quanto à relação estabelecida
entre suas equipes de planejamento e a equipe da SEPOF/DIPLAE, no que diz respeito às
atividades de planejamento, foi considerada regular apenas pelo HOL, demais consideram
a relação boa.
Na avaliação da SESPA, em particular, a relação entre equipes SESPA/
SEPOF/DIPLAE foi considerada ruim pelo Hospital Regional de Cametá e por 4 Centros
Regionais de Saúde (3º, 8º, 9 e 12º CRS). Consideraram regular a relação, 4 hospitais
regionais (Abelardo Santos, Conceição do Araguaia, Salinas e Tucuruí); o LACEN; a
SESPA (Central); e 5 Centros de Saúde (2º, 5º, 7º, 11º e 13º CRS). A relação foi
considerada boa pela ETSUS e por 3 CRS (1º, 4º e 6º).
Quando solicitados melhores esclarecimentos sobre o relacionamento
SEPOF/DIPLAE com a equipe de planejamento dos órgãos, foram registradas as seguintes
informações:
“Necessidade de reuniões de avaliações trimestrais ou
quadrimestrais, discussões em grupo, etc, para viabilizar o estreitamento dos laços”;
“Que a SEPOF promova mais oficinas sobre planejamento e sobre o
GP-Pará para manter toda a equipe do planejamento atualizada”;
“A relação interpessoal é excelente, mas há necessidade de
programação, acompanhamento das ações de forma mais frequente, explicativa e que
possibilite uma ação mais completa entre as partes”;
“O relacionamento nesta área, no âmbito das Regionais, é realizado
com o GT Orçamento do Nível Central da SESPA e nunca com a SEPOF diretamente”;
“Melhorar a comunicação e a informação sobre a área de
planejamento entre as instituições com periodicidade regular”; e;
58
“A relação entre o HRS e SEPOF se dá raramente, somente quando
há necessidade de participações em Audiência Publica e reuniões para Revisão de PPA,
OGE, etc”.
5.5 Quanto às dificuldades para realização das atividades de Planejamento
Os órgãos foram questionados sobre as seguintes dificuldades para a realização
das atividades de planejamento: carência de pessoal; deficiência de equipamentos; acesso à
internet; obtenção de informações tempestivas resultantes do processo decisório da
instituição; operacionalização dos sistemas gerenciais (GP-Pará, GEpPA, SEO e SORE); e
coleta de informações para alimentação dos sistemas gerenciais.
Foi apurado que10 órgãos consideram a carência de pessoal como a dificuldade
mais importante. Em segundo lugar, indicaram a dificuldade em coletar informações para
alimentação dos sistemas gerenciais; em seguida a obtenção de informações tempestivas
resultantes do processo decisório da instituição; em quarto lugar, a deficiência de
equipamentos; em quinto, o acesso à internet; e, por último, a dificuldade de
operacionalização dos sistemas gerenciais (GP Pará, GEpPA, SEO e SORE).
No caso específico da SESPA, apurou-se que a dificuldade considerada de
maior importância foi a carência de pessoal, em seguida ficou o acesso à internet, a
deficiência de equipamentos, a obtenção de informações tempestivas resultantes do
processo decisório da instituição, a coleta de informações para alimentação dos sistemas
gerenciais, e a dificuldade de menor importância versa sobre a operacionalização dos
sistemas gerenciais (GP Pará, GEpPA, SEO e SORE).
Outras dificuldades consideradas relevantes foram relacionadas pelos órgãos:
“Déficit no quadro de pessoal, falta de equipe constituída para o exercício
das atividades de planejamento”;
“Inexistência do setor na estrutura formal da instituição nos Centros
Regionais de Saúde”;
“Falta de espaço físico compatível com as atividades afins, caso seja
previsto a instalação do setor/equipe de planejamento”;
“Falta de treinamento/capacitação”;
“Os titulares das Unidades Orçamentárias precisam estar mais diretamente
envolvidos com as atividades de planejamento, tomando pra si a responsabilidade de
disseminar a cultura de planejamento no órgão, liderando o processo e dando força ao
mesmo. De nada adianta uma equipe de planejamento bem estruturada se o gestor maior
não "comprar a ideia", não se envolver tanto com o assunto quanto deveria. Nesta situação,
o processo de planejamento fica truncado, não ascende e não profissionaliza os níveis
hierárquicos acima e fica desacreditado”;
“A maior dificuldade é a distancia, pois a cidade de Conceição do Araguaia
fica a 1.100km da capital Belém e a maioria dos contatos são por telefone”;
“Deficiência de Profissionais para área de planejamento como: Economista,
Contador e Administrador”;
“Dificuldade em receber informação dos setores nos prazos determinados”;
“Exiguidade orçamentária”;
“Conhecimento mediano do processo de planejamento, pelas áreas de
interface interna da instituição, mas que são importantes fontes para o processo de
elaboração do planejamento institucional”;
59
“Existência de vários sistemas (softwares) isolados dificultando a captação e
cruzamento de dados”;
“Planejamento orçamentário/financeiro da instituição ainda sendo atendido
pelo teto estipulado pelo Fundo Estadual de Saúde o que dificulta a operacionalização das
ações”;
“Dificuldade de reunir as Diretorias para coletar as informações necessárias
para montar e desenvolver o PPA”.
Foram solicitadas sugestões e/ou críticas à DIPLAE/SEPOF no sentido de
melhorar as atividades de planejamento, ao que os órgãos indicaram:
“Sugerimos capacitação e preenchimento do quadro de pessoal conforme as
necessidades da UG”;
“Criação do Setor de Planejamento nas Regionais de Saúde com equipe
qualificada”;
“Para melhorar as atividades de planejamento sugerimos capacitar as
Câmaras Técnicas quanto aos Instrumentos (PPA, LDO, OGE e Agenda Mínima)”;
“Melhorar a comunicação e a informação sobre a área de planejamento entre
as instituições com periodicidade regular. Realizar política de implantação do setor de
planejamento nas instituições, inclusão formal do setor no organograma”;
“A SEPOF precisa desenvolver estratégias de envolvimento permanente e
comprometimento do titular da Unidade Orçamentária, convocando-o para reuniões,
seminários, etc., para que ele mesmo se encarregue de liderar o processo de planejamento
em sua instituição e motive toda sua equipe e, sobretudo, profissionalize o processo
decisório e alavanque seus resultados por meio de um planejamento profissional, que tenha
muito do esforço pessoal do gestor, do qual depende toda a equipe”;
“Também a sugestão fica em torno de prever a retribuição pelo exercício de
cargo em comissão para os profissionais responsáveis pelo setor de planejamento, pois não
pode haver só cobrança, em detrimento de uma contrapartida financeira”;
“Que o GP Pará abranja as especificidades das ações desempenhadas pelos
órgãos”;
“O Núcleo de Planejamento da SESPA, como articulador e mobilizador,
vem intensificando ações junto às demais diretorias para a institucionalização de uma
cultura de Planejamento no que se refere ao Sistema Único de Planejamento, tendo como
base o Decreto nº 7.508/2011”;
“Adequar a avaliação dos percentuais ao indicador. Quando a meta física
ultrapassa o valor previsto para mais, durante o ano, o percentual é avaliado pelo sistema
como insuficiente”;
“Nesse caso sugerimos que as informações sejam enviadas por e-mail ou
através de comunica no sistema SIAFEM”;
“Avaliação trimestral com a equipe de planejamento da SEPOF com
objetivo de melhorar o relatório final que serve de base para a programação e
planejamento”;
“Admissão ou remoção urgente de profissional com perfil e conhecimento
na área de planejamento”;
“Integração com outros secretários do setor de planejamento e finanças do
Estado”;
“Necessidade de aperfeiçoamento dos planejamentos estratégicos e
setoriais”;
60
“Continuação das reuniões de avaliação que foram iniciadas em 2013.
Sugestão que se continue com as reuniões com os técnicos da área de planejamento e o
resultado dessas reuniões sirvam de base para discussão com os gestores, permitindo essa
aproximação de visões diferentes sobre o mesmo processo”;
“Sugere-se a adoção de prática adotada pela Instituição. Cada gerente
trimestralmente promove entre os membros de sua equipe o chamado treinamento em
serviço, oportunizando que todos conheçam o processo de trabalho ao qual estão
vinculados. Nestas ocasiões se discute em linhas gerais sobre as atividades do setor e abre
oportunidade para questionamentos”;
“Implantação de um Sistema de Gestão Integrado na Instituição”;
“Implantação de um Sistema de Custo Hospitalar para melhor tomada de
decisão”;
“Fortalecimento das equipes de Planejamento com lotação adequada de RH
e curso de capacitação”;
“Reuniões trimestrais entre órgãos para melhorar as informações de
planejamento interna e externamente entre as instituições”;
“Capacitação continuada para a equipe de planejamento, pois só a
coordenadora do Núcleo passou por treinamento dado pela SEPOF”;
“Realizar quadrimestralmente avaliação de Programas com as equipes de
planejamento dos órgãos executores”;
“Solicitar treinamento pela Escola de Governo para servidores novos”; e;
“Seria interessante que cada diretoria (DECOSOL, DPE, DQP, DAF e DTE)
pudesse ter acesso ao sistema GP Pará para fazer o preenchimento mensal das informações
solicitadas pelo sistema”.
5.6 Considerações Preliminares
Na área da Proteção Social, os 10 órgãos setoriais participaram da pesquisa,
correspondendo a 29 questionários respondidos, tendo em vista que, à exceção do 10º CRS
– Altamira, todas as unidades da SESPA fizeram questão de manifestar-se
individualmente.
Os resultados apontam que 51,7% dos órgãos setoriais possuem uma unidade
exclusiva que desenvolve as atividades de planejamento, enquanto nos 48,3% restantes, as
atividades são desenvolvidas por outros setores, de orçamento, financeiro, gerência
pedagógica e divisão técnica. A ausência de um setor exclusivo de planejamento no órgão
dificulta o ciclo do planejamento, pois, na grande maioria, há rotatividade de funcionários
e, em alguns casos, quem elabora o planejamento não é quem avalia ou monitora, o que
prejudica a continuidade do desenvolvimento das ações de planejamento.
No que tange à identificação da equipe, podem ser apontadas algumas
conclusões:
Do total de 141 servidores atuantes no planejamento, 70,2% estão entre 30 e
50 anos, revelando equipes relativamente jovens, não havendo necessidade de substituição
imediata, com exceção da FHCGV que possui 71,4% da sua equipe com idade acima de 50
anos; e;
85,8% dos servidores tem nível superior e 53,9% são pós-graduados; 62,4%
integram a equipe de planejamento há mais de 2 anos; 36,9% nunca participaram de curso
de capacitação voltado para o planejamento; e 63,8% possuem conhecimento mediano ou
alto nível dos instrumentos de planejamento (PPA, LDO, OGE, Agenda Mínima, etc.).
Esses resultados demonstram que as equipes, de modo geral, apresentam boa formação
61
acadêmica, entretanto, um número expressivo de servidores necessita de capacitações
específicas, mesmo possuindo relativa experiência no desenvolvimento de atividades de
planejamento e conhecimento dos instrumentos de planejamento.
Quanto ao sistema de gestão GP-Pará, 75,1% dos servidores possuem baixo ou
mediano conhecimento sobre o sistema; 75,9% das instituições, incluindo todas as
unidades da SESPA, receberam orientações ou treinamentos da SEPOF/DIPLAE quanto à
operacionalização do sistema, porém, um percentual significativo de 51,7% não considera
como suficientes. Contribui para este resultado a rotatividade das equipes existentes nos
Centros Regionais de Saúde e a dificuldade de deslocamento dessas equipes à Belém para
receberem orientações e treinamentos.
Ainda em relação ao GP-Pará, todos os órgãos da Proteção Social consideram
o layout do sistema bom ou regular; 60,0% avaliam como regular a sua funcionalidade; e,
50,0% consideram, também, regular a operacionalização do mesmo. Embora essa
avaliação revele-se positiva, a larga experiência da SEPOF/DIPLAE com o GP-Pará indica
a necessidade de sua atualização para tecnologias mais modernas que facilitem a
funcionalidade e a usabilidade, visto que todos os órgãos vinculados à SEEPDS utilizam-
no como fonte de informação para subsidiar suas atividades, ainda que alguns em menor
freqüência como é o caso de unidades da SESPA.
A seguir, algumas considerações a respeito do desenvolvimento das políticas
de assistência social; trabalho, emprego e renda; saúde; e direitos humanos, que integram a
área da Proteção Social, a partir da experiência da SEPOF/DIPLAE como órgão
coordenador do planejamento estadual.
1) Assistência Social - executada pelos órgãos FASEPA e SEAS.
Observa-se estabilidade nas equipes de planejamento, com boa participação e
atuação nos processos de planejamento, o que reflete positivamente na sistematização das
informações no GP-Pará, bem como no uso dessas informações para tomada de decisão e
elaboração do relatório de avaliação.
Destacam-se os planos estratégicos de médio e longo prazo, que consolidam as
políticas de Assistência Social: Plano Estadual de Assistência Social (2012-2015); Plano
Estadual de Atendimento Socioeducativo (2013–2022); e, Plano Estadual de Ações
Integradas à Pessoa com Deficiência (2012-2014).
2) Trabalho, Emprego e Renda – desenvolvida pela SETER.
Observou-se nos últimos anos, rotatividade dos coordenadores e dos técnicos
da equipe do Núcleo de Planejamento, ocasionando descontinuidade na sistematização das
informações no GP-Pará e impactando na elaboração dos instrumentos de planejamento.
Contribuiu para esta situação a dificuldade de obtenção interna de informações em tempo
hábil.
Destaca-se que não há plano estratégico de médio ou longo prazo consolidando
as políticas de Trabalho, Emprego e Renda.
3) Saúde - executada pelos órgãos: FHCGV, FSCMP, HOL, HEMOPA,
SESPA, CRS’s, ETSUS, LACEN, HRS, HRT, HRCM, HRCA, e HRAS.
Observa-se que os órgãos da administração indireta (FHCGV, FSCMP, HOL,
HEMOPA) apresentam estabilidade nas equipes de planejamento, com boa participação e
atuação no ciclo do planejamento, o que reflete positivamente na sistematização das
informações no GP-Pará, bem como no uso dessas informações para tomada de decisão e
elaboração do relatório de avaliação.
Entretanto, ao analisar as unidades da SESPA (13 CRS’s, ETSUS, LACEN e
Hospitais Regionais), observa-se que não há núcleo de planejamento instituído, o que
favorece a rotatividade dos técnicos que atuam na elaboração dos instrumentos de
62
planejamento, ocasionando descontinuidade na sistematização das informações no GP
Pará, que, somado com a dificuldade de obtenção interna de informações em tempo hábil.
Esses fatores justificam o fato, dos órgãos/instituições, não utilizarem o GP Pará ou
raramente o tenham como referência para tomada de decisão.
4) Direitos Humanos – são órgãos executores o IMETROPARÁ e SEJUDH.
Observou-se que a partir do segundo semestre deste ano, as atividades das
unidades de planejamento desses órgãos apresentaram-se com desempenho satisfatório.
Destaca-se a necessidade de maior integração entre as ações propostas com os planos
setoriais desenvolvidos, a partir das atividades dos conselhos representativos da sociedade
nas questões relacionadas à área.
Faz-se necessário, de forma geral, a criação de uma cultura organizacional
relacionada com o comprometimento dos gestores dos órgãos e instituições quanto ao
planejamento das atividades a serem desenvolvidas, reduzindo o improviso/imediatismo,
bem como incentivando a profissionalização da gestão.
6. Área de Infraestrutura e Logística para o Desenvolvimento Sustentável
A área de Infraestrutura e Logística para o Desenvolvimento Sustentável está a
cargo da SEINFRA, que tem como órgãos vinculados a Agência de Regulação e Controle
de Serviços Públicos do Estado do Pará (ARCON); Companhia de Habitação do Estado do
Pará (COHAB); Companhia de Saneamento do Pará (COSANPA); Companhia de Portos e
Hidrovias do Estado do Pará (CPH); Fundação Amazônia Paraense de Amparo à Pesquisa
(FAPESPA); Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará (IDEFLOR); Instituto de
Terras do Pará (ITERPA); Núcleo de Gerenciamento do Transporte Metropolitano
(NGTM); Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI); Secretaria de
Estado de Integração Regional, Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (SEIDURB);
Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA); Secretaria de Estado de Obras Públicas
(SEOP); e Secretaria de Estado de Transportes (SETRAN).
A área da Infraestrutura responde no PPA 2012-2015 por 11 programas que
correspondem a 22,4% do total de programas e abrangem 104 ações financiadas tanto por
recursos do tesouro (recursos ordinários e operações de crédito) como por recursos
provenientes de convênios e outras transferências. Essas ações são voltadas ao transporte
(aeroviário, hidroviário e rodoviário), habitação, saneamento, ciência e tecnologia, meio
ambiente, além da mobilidade urbana.
A estrutura da SEINFRA é formada pelo Secretário Especial, a Chefia de
Gabinete e o corpo técnico de assessores composto por um assessor jurídico e nove
assessores técnicos, dos quais três estão em contato permanente com a equipe da SEPOF
no desenvolvimento de atividades de planejamento, embora não atuem exclusivamente no
desenvolvimento dessas atividades.
A seguir apresentam-se os resultados da pesquisa de Mapeamento das Unidades
de Planejamento dos órgãos vinculados à SEINFRA.
6.1 Quanto à Identificação Institucional
Todas as instituições vinculadas à SEINFRA participaram da pesquisa,
totalizando 13 questionários preenchidos.
Em 8 dessas instituições (ARCON, COHAB, COSANPA, FAPESPA,
IDEFLOR, SEIDURB, SEOP e SETRAN) existe uma unidade administrativa exclusiva
63
que desenvolve atividades de planejamento, sendo que na ARCON e na SETRAN a
unidade ainda não foi institucionalizada legalmente.
As denominações recebidas por essas unidades são: Núcleo de Planejamento e
Orçamento; Unidade Estratégica de Desenvolvimento Institucional; Assessoria de
Planejamento e Gestão; Coordenadoria de Planejamento; Núcleo de Assessoramento
Estratégico; Diretoria de Planejamento; Gerência de Planejamento; e Unidade Central de
Planejamento.
Nas outras 5 instituições (CPH, ITERPA, NGTM, SECTI e SEMA), as
atividades de planejamento são desenvolvidas em conjunto com a unidade de
orçamento/finanças.
6.2 Quanto à Identificação da Equipe
Um total de 41 servidores compõe as 13 equipes de planejamento dos órgãos da
SEINFRA, os quais se distribuem em diversas faixas etárias, conforme Quadro 38.
Quadro 38
Identificação da Equipe por Faixa Etária - Infraestrutura e Logística
Órgão Total de
Servidores
Entre 20 e
30 anos
Entre 30 e
40 anos
Entre 40 e
50 anos
Entre 50 e
60 anos
Mais de
60 anos
ARCON 3 1 1 0 0 1
COHAB 2 0 1 1 0 0
COSANPA 5 1 0 0 2 2
CPH 1 0 0 0 1 0
FAPESPA 2 1 0 0 0 1
IDEFLOR 2 0 0 0 2 0
ITERPA 3 0 1 1 1 0
NGTM 3 0 2 1 0 0
SECTI 3 1 1 1 0 0
SEIDURB 6 0 1 1 2 2
SEMA 2 0 1 0 1 0
SEOP 7 1 1 3 1 1
SETRAN 2 1 0 0 1 0
Total 41(100%) 6 (14,6%) 9 (22,0%) 8 (19,5%) 11 (26,8%) 7 (17,1%) Fonte: SEPOF, 2014.
Em continuação sobre as equipes, foi apurado que 26 servidores (63,4%)
integram as equipes de planejamento há mais de 2 anos; 5 servidores (12,2%) estão lotados
há menos de 6 meses; 4 servidores (9,8%) estão entre 6 meses e 1 ano; e 6 servidores
(14,6%) integram as equipes entre 1 e 2 anos.
Na ARCON, existe uma unidade administrativa informal exclusiva para as
atividades de planejamento, denominada de Núcleo de Planejamento e Orçamento, onde
estão lotados 3 servidores, sendo que 1 está com mais de 2 anos de lotação, 1 entre 1 e 2
anos e o outro com mais de 6 meses. Por faixa etária, os servidores distribuem-se assim: 1
está na faixa entre 20 e 30 anos, 1 entre 30 e 40 anos e 1 com mais de 60 anos.
A COHAB conta com a Unidade Estratégica de Desenvolvimento Institucional,
instituída formalmente para desenvolver atividades de planejamento, com 2 servidores,
sendo 1 servidor com mais de 2 anos de lotação e o outro entre 1 e 2 anos. Quanto à faixa
etária, apurou-se que 1 servidor está com idade entre 30 e 40 anos e o outro tem entre 40 e
50 anos.
64
Na COSANPA, foi instituída formalmente a Assessoria de Planejamento e
Gestão para desenvolver as atividades de planejamento, onde estão lotados 5 servidores,
sendo 2 com mais de 60 anos, 2 entre 50 e 60 anos e 1 com idade entre 20 e 30 anos.
Quatro deles estão lotados na unidade há mais de 2 anos e 1 há menos de 6 meses.
As atividades de planejamento na CPH são desenvolvidas em conjunto com a
unidade de orçamento/finanças e tem apenas 1 servidor lotado há mais de 1 ano e com
faixa etária entre 50 e 60 anos.
Na FAPESPA foi criada formalmente a Coordenadoria de Planejamento, onde
estão lotados 2 servidores com mais de 2 anos de lotação, sendo que 1 tem entre 20 e 30
anos e o outro mais de 60 anos.
O IDEFLOR também dispõe de unidade administrativa formal exclusiva para o
desenvolvimento de atividades de planejamento, denominada de Núcleo de
Assessoramento Estratégico, onde estão lotados 2 servidores que trabalham na área há
mais de 2 anos e estão com idade entre 50 e 60 anos.
No NGTM, ITERPA, SECTI e na SEMA, as atividades de planejamento são
desenvolvidas em conjunto com a unidade de orçamento/finanças, sendo que:
No NGTM, estão lotados 3 servidores, dos quais 2 com mais de 2 anos de
lotação e 1 entre 1 e 2 anos. No que diz respeito à faixa etária, 2 servidores estão entre 30 e
40 anos e 1 entre 40 e 50 anos;
Na SECTI estão lotados 3 servidores, sendo que 2 com mais de 2 anos de
lotação e 1 entre 1 e 2 anos. Um deles está com idade entre 20 e 30 anos, outro entre 30 e
40 anos e o terceiro entre 40 e 50 anos;
Na SEMA estão lotados 2 servidores, ambos há mais de 2 anos, nas faixas
de idade entre 30 e 40 anos e entre 50 e 60 anos; e;
No ITERPA, estão lotados 3 servidores há mais de 2 anos. Um deles está
com idade entre 30 e 40 anos, um entre 40 e 50 anos e outro entre 50 e 60 anos.
A SEIDURB instituiu formalmente unidade administrativa que desenvolve
atividades de planejamento, denominada Diretoria de Planejamento, onde estão lotados 6
servidores, dos quais 2 há mais de 2 anos, 2 entre 6 meses e 1 ano e 2 há menos de 6
meses. Por faixa etária, 1 servidor está com idade entre 30 e 40 anos, 1 entre 40 e 50 anos,
2 entre 50 e 60 anos e 2 com mais de 60 anos.
A Gerência de Planejamento da SEOP também foi instituída formalmente para
responder pelas atividades de planejamento, onde estão lotados 7 servidores, sendo que 4
há mais de 2 anos, 1 entre 1 e 2 anos, 1 entre 6 meses e um ano e 1 há menos de 6 meses.
Por faixa etária, 1 está com idade entre 20 e 30 anos, 1 entre 30 e 40 anos, 3 entre 40 e 50
anos, 1 entre 50 e 60 anos e 1 com mais de 60 anos.
Na SETRAN existe uma Unidade Central de Planejamento na estrutura
informal, onde estão lotados 2 servidores, sendo 1 com idade entre 50 e 60 anos e outro
entre 20 e 30 anos. Um lotado na unidade há mais de 2 anos e outro há menos de 6 meses.
Em relação à formação escolar dos 41 servidores, apurou-se que apenas 8
servidores (19,5%) cursaram até o ensino médio, sendo, portanto, a maioria dos integrantes
das equipes de nível superior (80,5%), destacando-se que 13 servidores (31,7%) cursaram
pós-graduação, conforme apresenta, de forma detalhada por órgão setorial, o Quadro 39.
65
Quadro 39
Identificação da Equipe por Formação Escolar - Infraestrutura e Logística
Órgão Total de
Servidores
Ensino
Fundamental Ensino Médio
Ensino
Superior Pós Graduação
ARCON 3 0 0 2 1
COHAB 2 0 0 1 1
COSANPA 5 0 1 3 1
CPH 1 0 0 0 1
FAPESPA 2 0 1 1 0
IDEFLOR 2 0 0 1 1
ITERPA 3 0 0 3 0
NGTM 3 0 0 2 1
SECTI 3 0 0 2 1
SEIDURB 6 0 1 2 3
SEMA 2 0 0 2 0
SEOP 7 0 4 1 2
SETRAN 2 0 1 0 1
Total 41(100%) 0 (0%) 8 (19,5%) 20 (48,8%) 13 (31,7%)
Fonte: SEPOF, 2014.
Prosseguindo na identificação da equipe, quanto à capacitação dos servidores,
apurou-se que os 41 servidores participaram de cursos de capacitação específica com a
freqüência disposta no Quadro 40. Neste quesito, ressalta-se o percentual significativo de
servidores que nunca participaram de capacitação na área específica do planejamento
(53,7%), seguido dos que participaram anualmente (24,4%) e em freqüência maior do que
1ano (14,6%).
Quadro 40
Identificação da Equipe por Freqüência de Capacitação na área de Planejamento –
Infraestrutura e Logística
Órgão
Total de
Servidores
Nunca
participaram
Participam
trimestralmente
Participam
semestralmente
Participam
anualmente
Freqüência
maior que 1 ano
ARCON 3 0 0 0 3 0
COHAB 2 0 0 1 1 0
COSANPA 5 0 0 1 1 3
CPH 1 1 0 0 0 0
FAPESPA 2 2 0 0 0 0
IDEFLOR 2 2 0 0 0 0
ITERPA 3 3 0 0 0 0
NGTM 3 2 1 0 0 0
SECTI 3 0 0 0 3 0
SEIDURB 6 6 0 0 0 0
SEMA 2 0 0 0 0 2
SEOP 7 5 0 0 2 0
SETRAN 2 1 0 0 0 1
Total 41(100%) 22 (53,7%) 1 (2,4%) 2 (4,9%) 10 (24,4%) 6 (14,6%)
Fonte: SEPOF, 2014.
66
Em seguida, foi solicitado que os responsáveis pelas unidades de planejamento
registrassem, por meio de conceitos (baixo, mediano e alto), o nível de conhecimento das
equipes acerca da legislação e dos instrumentos de planejamento de governo (PPA, LDO,
OGE, Agenda Mínima, etc.), apurando-se que a maioria das equipes apresentam de nível
mediano (48,8%) a alto nível de conhecimento (24,4%), conforme Quadro 41.
Quadro 41
Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação e instrumentos de
planejamento - Infraestrutura e Logística
Órgão Total de
servidores
Sem
conhecimento
Baixo nível de
conhecimento
Nível mediano de
conhecimento
Alto nível de
conhecimento
ARCON 3 0 0 3 0
COHAB 2 0 0 0 2
COSANPA 5 2 0 3 0
CPH 1 0 0 0 1
FAPESPA 2 0 0 2 0
IDEFLOR 2 0 0 0 2
ITERPA 3 0 0 3 0
NGTM 3 0 0 2 1
SECTI 3 0 0 3 0
SEIDURB 6 1 2 1 2
SEMA 2 0 0 2 0
SEOP 7 5 0 1 1
SETRAN 2 1 0 0 1
Total 41 (100%) 9 (21,9%) 2 (4,9%) 20 (48,8%) 10 (24,4%)
Fonte: SEPOF, 2014.
6.3 Quanto ao Sistema de Gestão de Programas
Sobre a utilização do Sistema de Gestão de Programas do Estado do Pará
(GP-Pará) pelos órgãos, identificou-se que a COSANPA, SEIDURB e SETRAN nunca
utilizam o GP-Pará como fonte de informação para subsidiar suas atividades. A FAPESPA,
ITERPA, NGTM, SEMA e SEOP informaram que raramente utilizam, enquanto a
ARCON, COHAB, CPH, IDEFLOR e SECTI utilizam frequentemente.
Ainda sobre o GP-Pará, foi investigado o grau de conhecimento dos servidores
da área da Infraestrutura sobre o sistema, em que ressaltam os percentuais dos que
apresentam nível mediano de conhecimento (34,2%) e dos que não possuem conhecimento
sobre o sistema (31,7%), ferramenta básica para o desenvolvimento das atividades de
monitoramento dos programas governamentais (Quadro 42). Estes dados encontram forte
relação com a análise seguinte a respeito da opinião das equipes sobre as
orientações/treinamentos realizados pela DIPLAE/SEPOF quanto à operacionalização do
GP-Pará.
67
Quadro 42
Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará - Infraestrutura e Logística
Órgão Total de
servidores
Não possuem
conhecimento
Baixo nível de
conhecimento
Nível Mediano
de conhecimento
Alto nível de
conhecimento
ARCON 3 0 0 0 3
COHAB 2 0 0 0 2
COSANPA 5 4 0 1 0
CPH 1 0 0 0 1
FAPESPA 2 0 0 2 0
IDEFLOR 2 0 0 0 2
ITERPA 3 0 0 3 0
NGTM 3 0 1 2 0
SECTI 3 0 1 2 0
SEIDURB 6 3 1 1 1
SEMA 2 0 1 1 0
SEOP 7 5 1 1 0
SETRAN 2 1 0 1 0
Total 41 (100%) 13 (31,7%) 5 (12,2%) 14 (34,2%) 9 (21,9%)
Fonte: SEPOF, 2014.
Segundo a visão dos 13 responsáveis pelo planejamento nos órgãos da
SEINFRA, 5 deles (38,5%) consideram que suas respectivas equipes receberam da SEPOF
orientações/ treinamentos de como operacionalizar o Sistema GP-Pará de forma suficiente,
7 órgãos (53,8%) consideram que receberam orientações, entretanto não o suficiente, e
apenas a ARCON (7,7%) registrou que nunca recebeu orientações/treinamentos.
Ainda segundo os 13 responsáveis pelo planejamento da área, avaliando-se o
layout (apresentação/aparência) do Sistema GP-Pará, este recebeu conceito bom de 3
órgãos (23,1%), regular de 7 (53,8%) e ruim de 3 outros órgãos (23,1%). Quanto à
funcionalidade (relatórios gerenciais, telas de avaliação, etc.) do GP-Pará, 2 órgãos
(15,4%) consideram boa, 8 órgãos (61,5%) apontaram como regular e 3 outros (23,1%)
consideram ruim. Em relação à operacionalidade (inserção de dados/ informações, geração
de relatórios, consulta), 6 órgãos (46,1%) consideram o sistema regular, 3 órgãos (23,1%)
consideram bom e 4 (30,8%) ruim (Quadro 43).
Quadro 43
Avaliação do Sistema GP-Pará pela Equipe - Infraestrutura e Logística
Órgãos
Layout
(apresentação/
aparência)
Funcionalidade
(relatórios gerenciais,
telas de avaliação, etc.)
Operacionalidade
(inserção de dados/informações,
geração de relatórios, consultas)
ARCON Ruim Ruim Ruim
COHAB Regular Regular Regular
COSANPA Bom Bom Ruim
CPH Bom Regular Regular
FAPESPA Bom Regular Bom
IDEFLOR Regular Regular Bom
ITERPA Regular Regular Regular
NGTM Ruim Ruim Ruim
SECTI Regular Regular Regular
SEIDURB Regular Bom Bom
SEMA Regular Regular Regular
SEOP Ruim Ruim Ruim
SETRAN Regular Regular Regular
Fonte: SEPOF, 2014.
68
A pesquisa coletou junto aos órgãos sugestões em relação à melhoria do GP-
Pará, obtendo-se os seguintes resultados:
“Melhorar o acesso aos relatórios gerenciais disponibilizados pelo Sistema”;
"Otimizar as telas de entrada de dados”;
“Inserir os códigos das Fontes da SEFA equivalentes aos códigos das Fontes
da SEPOF”;
“Atualizar as metas de acordo com as alterações no orçamento”;
“Criar Relatório Integrado para atendimento de demandas do TCE e outros,
integrando Ações, Metas Físicas e Financeiras por Municípios executados mensalmente”;
“Melhorar a sistemática de inserção de dados”;
“Fazer as alterações/correções em tempo hábil”; e;
“Adequar com as áreas finalísticas institucionais”.
6.4 Quanto ao Relacionamento Institucional
A relação estabelecida entre a equipe da SEPOF/DIPLAE com as equipes de
planejamento dos órgãos, no que diz respeito às atividades de planejamento, foi
considerada boa pela maioria (12 órgãos), sendo considerada regular apenas pela
SEIDURB.
Quando solicitados melhores esclarecimentos sobre o relacionamento SEPOF/
DIPLAE com a equipe de planejamento dos órgãos, foram registradas as seguintes
informações:
“A equipe é parceira, tem um excelente conhecimento dos sistemas de
trabalho e nos apoia sempre que necessário”;
“Sugerimos que a DIPLAE seja mais presente nos órgãos executores,
principalmente às atividades fins.”; e;
“Parabenizamos e agradecemos a equipe da SEPOF que acompanha a área
de Infraestrutura, pela disponibilidade e cooperação permanente à equipe da COHAB, em
busca da melhoria das atividades de planejamento do Estado”.
6.5 Quanto às dificuldades para realização das atividades de Planejamento
Os órgãos foram questionados sobre as seguintes dificuldades para a realização
das atividades de planejamento: carência de pessoal; deficiência de equipamentos; acesso à
internet; obtenção de informações tempestivas resultantes do processo decisório da
instituição; operacionalização dos sistemas gerenciais (GP-Pará, GEpPA, SEO, SORE); e
coleta de informações para alimentação dos sistemas gerenciais.
Todos os órgãos da área consideram a carência de pessoal a dificuldade mais
importante; em segundo lugar apontaram a coleta de informações para alimentação dos
sistemas gerenciais; em seguida a obtenção de informações tempestivas resultantes do
processo decisório da instituição; em quarto lugar a deficiência de equipamentos seguida
da operacionalização dos sistemas gerenciais (GP-Pará, GEpPA, SEO e SORE); e a
dificuldade de menor importância é o acesso à internet.
Em seguida, relacionam-se outras dificuldades consideradas relevantes
identificadas pelos órgãos:
"O núcleo de assessoramento estratégico elabora o orçamento em conjunto
com a diretoria administrativo-financeira, uma vez que apesar de existirem 3 servidores no
setor apenas um domina o assunto”;
69
“Falta de empenho das áreas finalísticas na interiorização do conteúdo de
planejamento”;
“Há necessidade de se ter um departamento de planejamento no órgão para
melhor desempenho das ações de elaboração, monitoramento e acompanhamento dos
projetos”;
“Equipe reduzida”;
“Capacitação, Treinamento, etc.”;
“Mão de Obra qualificada”;
“Entendimento e priorização institucional das atividades de planejamento”;
“Definição do que se quer efetivamente com o planejamento governamental:
assegurar os recursos orçamentários, cumprir determinações ou se ter eficiência, eficácia e
efetividade nas atividades desenvolvidas pelo serviço público”; e;
“As atividades de planejamento (elaboração e revisão do PPA,
monitoramento e avaliação do PPA, elaboração do OGE) são realizadas em unidades
distintas, de forma independente e sem interface”.
Foram solicitadas sugestões e/ou críticas à DIPLAE/SEPOF no sentido de
melhorar as atividades de planejamento, ao que os órgãos indicaram:
“Necessidade e importância de reuniões da Diretoria Colegiada com os
gestores para definição das estratégias e metas de trabalho e acompanhamento dos
resultados, o que está agendado para ser realizado no próximo mês de maio/14”;
“A SEPOF deveria fazer um curso específico para gestores e diretores de
áreas fins”;
“Acompanhamento e desenvolvimento das atividades de Gestão”;
“Que seja internalizado que planejamento não é somente cumprimento
normativo e sim direcionamento de ações”;
“Que os sistemas de planejamento sejam analisados e avaliados
conjuntamente (órgãos centrais de planejamento e demais instituições) com maior
frequência no sentido de captar as alterações que ocorrem ao longo do tempo”; e;
“Que os modelos de planejamento criados e institucionalizados sejam
continuados e/ou adaptados e não apenas encerrados como o que ocorreu com o Modelo de
Gestão para Resultados (salvo engano) e outros”.
6.6 Considerações Preliminares
Os resultados apontados pela pesquisa permitem algumas considerações, de
natureza geral, sobre o perfil da equipe, o atual sistema de gestão de programas do PPA, o
relacionamento entre os órgãos setoriais e a SEPOF/DIPLAE, e, ainda, as principais
dificuldades encontradas na realização das atividades de planejamento da área da
Infraestrutura:
Considerando o total de programas desenvolvidos pela área (11 programas,
que congregam 104 ações) e a quantidade de órgãos vinculados à SEINFRA (13), os 41
servidores que compõem a equipe de planejamento não são suficientes para o desempenho
das atividades específicas (elaboração, acompanhamento, monitoramento e revisão de
programas/ações de governo), uma vez que, em sua maioria, executam outras atividades.
Além disso, 43,9% desses servidores estão com mais de 50 anos de idade o que é
indicativo de que o quadro poderá ficar ainda mais reduzido em curto prazo, caso os
mesmos entrem em processo de aposentadoria.
70
Quanto à qualificação, é evidente a necessidade de se investir em
capacitação na área de planejamento, tendo em vista que do total de servidores, 53,7%
nunca participaram de nenhum tipo de capacitação e apenas 24,4% conhecem bem a
legislação e os instrumentos de planejamento.
Em relação ao Sistema GP-Pará (layout, funcionalidade e operacionalidade),
no geral, constata-se uma avaliação de regular a boa. Dos 13 órgãos vinculados à área de
Infraestrutura, apenas 3 avaliaram esses itens como ruim e a maioria como regular e bom,
embora apenas 21,9% dos usuários tenham, conforme os questionários, alto nível de
conhecimento do sistema, enquanto a maioria (78,1%) não o conhece, conhece pouco ou
tem um conhecimento mediano. Importante observar que, embora o percentual dos que
dizem não conhecer ou conhecer pouco o GP-Pará seja alto, 12 dos 13 órgãos declararam
ter recebido treinamento sobre o sistema. Outra informação importante é a de que apenas 5
dos órgãos utilizam o sistema como fonte de informação para subsidiar suas atividades.
Percebe-se, assim, a necessidade de atualização do GP-Pará, do aperfeiçoamento do seu
layout e de suas funcionalidades, e de se intensificar o treinamento dos usuários.
Não foram observados pontos negativos no relacionamento entre a equipe
da SEPOF e os órgãos setoriais, mas evidenciado o conhecimento da equipe da
Coordenadoria de Infraestrutura, Ciência e Tecnologia da DIPLAE no que se refere ao
domínio dos instrumentos de planejamento e seus desdobramentos, bem como a
disponibilidade da mesma em atender e orientar os órgãos.
Pelas sugestões e críticas oferecidas pelos participantes da pesquisa, bem
como pela vivência diária no desenvolvimento das atividades de planejamento por parte da
equipe da SEPOF junto aos órgãos executores, percebe-se que ainda não foi incorporada,
de forma geral, a ideia do Plano Plurianual como um plano efetivo de atuação
governamental, no sentido de viabilizar a implementação de políticas públicas no estado.
Esta postura tem implicações em todo o ciclo do planejamento, em especial quando se trata
de monitorar e avaliar os resultados. Uma constatação disso é a dificuldade de se coletar e
sistematizar informações sobre o andamento das ações de governo, notadamente no que diz
respeito a sua execução física e repercussão desse resultado no atendimento dos objetivos
dos diversos programas. Resta que o Plano, por vezes, cumpre apenas com uma exigência
legal que vai permitir a execução orçamentária, mas sem mensurar a efetividade das
intervenções governamentais.
Neste sentido, carece de maior conscientização de todos os atores envolvidos
no processo de planejamento sobre a relevância que esse conjunto de atividades tem para a
otimização dos recursos públicos, a accountability, bem como o atendimento dos anseios e
necessidades do cidadão.
7. Área de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção
A coordenação e articulação das políticas públicas de desenvolvimento
econômico estão a cargo da Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico e
Incentivo à Produção (SEDIP) e sua execução sob a responsabilidade das unidades
administrativas vinculadas a essa área: Secretaria de Estado de Agricultura (SAGRI);
Secretaria de Estado de Pesca e Aqüicultura (SEPAq); Agência de Defesa Agropecuária do
Estado do Pará (ADEPARÁ); Junta Comercial do Estado do Pará (JUCEPA); Empresa de
Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (EMATER PA); Centrais de
Abastecimento do Pará S.A. (CEASA); Companhia de Desenvolvimento Industrial do Pará
(CDI); Companhia Paraense de Turismo (PARATUR); Núcleo de Gerenciamento do Pará
Rural (NGPR); Secretaria de Estado de Turismo (SETUR); Secretaria de Estado de
71
Comércio, Indústria e Mineração (SEICOM); e Núcleo de Gerenciamento do Programa de
Microcrédito (CREDCIDADÃO).
Em 2014, a área de Desenvolvimento e Incentivo à Produção coordena 9
programas do PPA, equivalentes a 15,5% do total, que abrangem 97 ações financiadas
tanto por recursos do tesouro (recursos ordinários e operações de crédito) como por
recursos provenientes de convênios e outras transferências.
A estrutura da SEDIP é formada pelo Secretário Especial, Chefia de Gabinete,
e 7 assessores técnicos, dos quais 2 fazem a interlocução com a equipe da SEPOF/DIPLAE
no que se refere ao desenvolvimento de atividades de planejamento, embora não atuem
exclusivamente no desenvolvimento dessas atividades.
A seguir apresentam-se os resultados da pesquisa de Mapeamento das
Unidades de Planejamento dos órgãos vinculados à SEDIP.
7.1 Quanto à Identificação Institucional
A amostra analisada é representativa, haja vista que todas as 12 unidades
administrativas da área responderam à pesquisa, totalizando 12 questionários.
Observa-se que em 9 dessas instituições (CDI; EMATER; JUCEPA; SAGRI;
SEICOM; SEPAq; SETUR; ADEPARÁ; e CREDCIDADÃO) existe uma unidade
administrativa exclusiva para o desenvolvimento das atividades de planejamento, sendo
que na JUCEPA a unidade ainda não foi institucionalizada legalmente.
As denominações recebidas por essas unidades são: Núcleo de Planejamento;
Núcleo de Planejamento e Comunicação; Núcleo de Monitoramento e Controle Interno;
Gerência de Planejamento, Orçamento e Finanças; e Núcleo de Planejamento Estratégico.
Nas 3 outras instituições que compõem a SEDIP (CEASA; NGPR; e
PARATUR), as atividades de planejamento são desenvolvidas em conjunto com a unidade
de orçamento e finanças.
7.2 Quanto à Identificação da Equipe
As 12 equipes de planejamento das unidades administrativas que compõem a
SEDIP totalizam 60 servidores, os quais se distribuem em diversas faixas etárias, conforme
Quadro 44.
Quadro 44
Identificação da Equipe por Faixa Etária - Desenvolvimento Econômico
Órgão Total de
Servidores
Entre 20 e
30 anos
Entre 30 e
40 anos
Entre 40 e
50 anos
Entre 50 e
60 anos
Mais de
60 anos
ADEPARÁ 2 0 1 1 0 0
CDI 2 2 0 0 0 0
CEASA 1 0 0 1 0 0
EMATER 18 2 3 5 1 7
JUCEPA 5 1 0 2 2 0
NGPR 5 1 2 2 0 0
CREDCIDADÃO 1 0 0 1 0 0
PARATUR 3 1 2 0 0 0
SAGRI 16 0 1 0 14 1
SEICOM 1 0 0 0 1 0
SEPAq 4 1 3 0 0 0
SETUR 2 0 1 1 0 0
Total 60 (100%) 8 (13,3%) 13 (21,7%) 13 (21,7%) 18 (30,0%) 8 (13,3%)
Fonte: SEPOF, 2014.
72
Observa-se que 43,4% dos servidores encontram-se na faixa etária entre 30 e
50 anos, 30,0% entre 50 e 60 anos, 13,3% referem-se à faixa entre 20 e 30 anos e,
coincidentemente, 13,3% à faixa de mais de 60 anos.
De acordo com as respostas extraídas dos questionários, em relação ao tempo
de lotação dos servidores na unidade responsável pelo planejamento, pode-se afirmar que
46 servidores (76,6%) integram as equipes de planejamento há mais de 2 anos; 3 (5,0%)
estão lotados há menos de 6 meses; 4 (6,7%) tem entre 6 meses e 1 ano; e 7 servidores
(11,7%) integram as equipes entre 1 e 2 anos.
Os resultados obtidos demonstram que 9 unidades administrativas da SEDIP
possuem unidades exclusivas para o desenvolvimento de atividades de planejamento
(ADEPARÁ, CDI, EMATER, JUCEPA, CREDICIDADÃO, SAGRI, SEICOM, SEPAQ e
SETUR), enquanto que nas demais (CEASA, NGPR e PARATUR), essas atividades são
desenvolvidas em conjunto com a unidade de orçamento e finanças. A seguir, apresenta-se
o perfil resumido da área quanto à faixa etária e ao tempo de lotação dos servidores:
Na ADEPARÁ estão lotados 2 servidores na unidade administrativa
exclusiva que desenvolve atividades de planejamento, sendo que 1 está com mais de 2 anos
de lotação e o outro com menos de 6 meses. Por faixa etária, 1 servidor está entre 40 e 50
anos; e 1 entre 50 e 60 anos;
Na CDI estão lotados 2 servidores na unidade administrativa exclusiva para
as atividades de planejamento, com idades entre 20 e 30 anos, sendo que 1 servidor está
com mais de 2 anos de lotação e o outro com menos de 1 ano;
A CEASA, que desenvolve as atividades de planejamento em conjunto com
a unidade de orçamento e finanças, tem apenas 1 servidor, na faixa etária entre 40 e 50
anos, e lotado há mais de 2 anos nessa unidade;
Na EMATER existe uma unidade administrativa exclusiva e bem
estruturada para realização das atividades de planejamento, com 18 servidores lotados, dos
quais 17 tem mais de 2 anos de trabalho nessa unidade; e 1 tem menos de 1 ano. Por faixa
etária, observa-se que 44,4% (8) dos servidores estão nas faixas acima de 60 anos (7) e
entre 50 e 60 anos (1). Os demais estão assim distribuídos: 5 servidores entre 40 e 50 anos;
3 entre 30 e 40 anos; e 2 entre 20 e 30 anos;
A JUCEPA conta com uma unidade administrativa exclusiva para o
planejamento, mas não instituída formalmente, na qual trabalham 5 servidores há mais de 2
anos, dos quais 2 estão com idade entre 50 e 60 anos; 2 entre 40 e 50 anos; e 1 entre 20 e
30 anos;
No NGPR as atividades de planejamento são desenvolvidas em conjunto
com a unidade de orçamento e finanças e estão lotados 5 servidores, sendo que 3 tem mais
de 2 anos na unidade; e 2 mais de 1 ano. Um deles está com idade entre 20 e 30 anos; 2
entre 30 e 40 anos; e 2 entre 40 e 50 anos;
O CREDCIDADÃO dispõe de uma unidade administrativa exclusiva que
desenvolve atividades de planejamento, na qual está lotado apenas 1 servidor há menos de
6 meses, na faixa etária de 20 a 30 anos;
Na PARATUR as atividades de planejamento são desenvolvidas em
conjunto com a unidade de orçamento e finanças e estão lotados 3 servidores, sendo 1 com
idade entre 20 e 30 anos; e 2 entre 30 e 40 anos. Quanto ao tempo de lotação, 1servidor
está há mais de 1 ano; e 2 estão há mais de 2 anos;
A SAGRI, que conta com uma unidade administrativa exclusiva e bem
estruturada para desenvolver as atividades de planejamento, possui 16 servidores lotados
nessa unidade, todos há mais de 2 anos. Por faixa etária, 93,7% deles estão nas faixas entre
73
50 e 60 anos (14 servidores) e acima de 60 anos (1 servidor); e apenas 1 servidor tem entre
30 e 40 anos;
A SEICOM também tem uma unidade administrativa exclusiva para o
planejamento, com 1 servidor lotado entre 1 e 2 anos nessa unidade, e faixa etária entre 50
e 60 anos;
Na SEPAq estão lotados 4 servidores em uma unidade administrativa
exclusiva para a realização das atividades de planejamento, dos quais 2 estão lotados há
mais de 6 meses; 1 há mais de 2 anos; e outro entre 1 e 2 anos. Quanto à faixa etária, 1
servidor tem entre 20 e 30 anos; e 3 estão entre 30 e 40 anos; e;
Na SETUR, na unidade administrativa exclusiva para o planejamento, estão
lotados 2 servidores, com idades entre 30 e 40 anos e entre 40 e 50 anos. Um deles integra
a unidade há menos de 6 meses, e o outro há mais de 1 ano.
A formação escolar das equipes de planejamento dos órgãos setoriais também
foi investigada, apurando-se que do total de 60 servidores, 3,3% (2 servidores) possuem até
o ensino fundamental; 13,3% (8) cursaram até o ensino médio; 45,0% (27) possuem ensino
superior; e 38,4% (23) servidores cursaram pós-graduação, conforme Quadro 45.
Quadro 45
Identificação da Equipe por Formação Escolar - Desenvolvimento Econômico
Órgão Total Ensino
Fundamental
Ensino
Médio
Ensino
Superior
Pós
Graduação
ADEPARÁ 2 0 0 1 1
CDI 2 0 0 2 0
CEASA 1 0 0 1 0
EMATER 18 0 3 13 2
JUCEPA 5 0 0 0 5
NGPR 5 0 0 3 2
CREDCIDADÃO 1 0 0 0 1
PARATUR 3 0 0 1 2
SAGRI 16 2 5 5 4
SEICOM 1 0 0 0 1
SEPAq 4 0 0 1 3
SETUR 2 0 0 0 2
Total 60 (100%) 2 (3,3%) 8 (13,3%) 27(45,0%) 23 (38,4%)
Fonte: SEPOF, 2014.
No tocante ao item capacitação (Quadro 46), observa-se que dos 60 servidores
que trabalham nas unidades de planejamento, 53,4% (32 servidores) nunca participaram de
curso de específico de planejamento ou participaram de cursos de capacitação com
frequência maior do que 1 ano; 3,3% (2 servidores) participaram trimestralmente; 28,3%
(17servidores) semestralmente; e 15,0% (9 servidores) anualmente; o que indica a
necessidade de fortalecer o processo de capacitação dos servidores da área.
74
Quadro 46
Identificação da Equipe por Freqüência de Capacitação na área de Planejamento –
Desenvolvimento Econômico
Órgão Total de
servidores
Nunca
participaram
Participam
trimestralmente
Participam
semestralmente
Participam
anualmente
Frequência
maior do
que 1 ano
ADEPARÁ 2 1 0 0 0 1
CDI 2 0 1 1 0 0
CEASA 1 1 0 0 0 0
EMATER 18 3 1 13 1 0
JUCEPA 5 0 0 2 3 0
NGPR 5 1 0 0 0 4
CREDCIDADÃO 1 1 0 0 0 0
PARATUR 3 0 0 0 3 0
SAGRI 16 6 0 0 0 10
SEICOM 1 0 0 0 0 1
SEPAq 4 2 0 0 2 0
SETUR 2 1 0 1 0 0
Total 60 (100%) 16 (26,7%) 2 (3,3%) 17 (28,3%) 9 (15,0%) 16 (26,7%)
Fonte: SEPOF, 2014.
Em seguida, solicitou-se que os responsáveis pelas unidades de planejamento
registrassem por meio dos conceitos baixo, mediano e alto o nível de conhecimento das
equipes acerca da legislação e dos instrumentos de planejamento de governo (PPA, LDO,
OGE, Agenda Mínima, etc.). O Quadro 47 apresenta os resultados, com destaque para o
nível mediano de conhecimento das equipes, o maior percentual obtido (41,7%).
Quadro 47
Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação e instrumentos
de planejamento - Desenvolvimento Econômico
Órgão Total de
servidores
Sem
conhecimento
Baixo nível de
conhecimento
Nível mediano
de conhecimento
Alto nível de
conhecimento
ADEPARÁ 2 0 1 0 1
CDI 2 0 0 0 2
CEASA 1 0 0 1 0
EMATER 18 1 2 9 6
JUCEPA 5 0 0 3 2
NGPR 5 0 0 3 2
CREDCIDADÃO 1 0 1 0 0
PARATUR 3 0 0 3 0
SAGRI 16 8 2 0 6
SEICOM 1 0 0 1 0
SEPAq 4 0 0 4 0
SETUR 2 0 1 1 0
Total 60 (100%) 9 (15,0%) 7 (11,7%) 25 (41,7%) 19 (31,6%)
Fonte: SEPOF, 2014.
75
7.3 Quanto ao Sistema de Gestão de Programas
Em relação à utilização do Sistema de Gestão de Programas do Estado do Pará
(GP-Pará) pelos órgãos vinculados à SEDIP, constatou-se que o NGPR, CREDCIDADÃO,
SEPAq, SETUR e PARATUR raramente utilizam esse sistema como fonte de informação
para subsidiar suas atividades, enquanto que os demais o utilizam frequentemente.
O grau de conhecimento das equipes de planejamento dessa área sobre o
GP- Pará também foi objeto de consulta, e constatou-se que do universo de 60 servidores,
63,4% (38) não possuem conhecimento ou possuem baixo ou mediano nível de
conhecimento sobre o sistema (Quadro 48).
Quadro 48
Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará - Desenvolvimento Econômico
Órgão Total de
servidores
Não possuem
conhecimento
Baixo nível de
conhecimento
Nível Mediano
de conhecimento
Alto nível de
conhecimento
ADEPARÁ 2 0 1 0 1
CDI 2 0 0 2 0
CEASA 1 0 0 1 0
EMATER 18 3 5 5 5
JUCEPA 5 0 0 2 3
NGPR 5 0 2 2 1
CREDCIDADÃO 1 1 0 0 0
PARATUR 3 0 0 2 1
SAGRI 16 9 1 0 6
SEICOM 1 0 0 1 0
SEPAQ 4 0 0 0 4
SETUR 2 0 0 1 1
Total 60 (100%) 13 (21,7%) 9 (15,0%) 16 (26,7%) 22 (36,6%)
Fonte: SEPOF, 2014.
Com o objetivo de complementar as informações sobre as equipes em relação
ao GP-Pará, investigou-se junto às unidades administrativas quanto ao treinamento
oferecido pela SEPOF/DIPLAE sobre a operacionalização do sistema. Segundo as
respostas, 5 órgãos consideram que suas equipes receberam orientações/treinamentos de
forma suficiente; 5 outros consideram que suas equipes receberam orientações, mas não
suficientes; e apenas 2 (CDI e NGPM) nunca receberam orientações/treinamentos.
Cabe ressaltar que a PARATUR e a SEPAq responderam que receberam
treinamento adequado, contudo, raramente utilizam o sistema como fonte de informação.
Por outro lado, CEASA, EMATER e SEICOM informaram que o treinamento foi
insuficiente, mas mesmo assim utilizam o sistema com frequência.
Ainda na análise dos 12 responsáveis pelo planejamento da área, quanto ao
layout (apresentação/aparência) do GP-Pará, 75,0% dos pesquisados o consideraram bom;
enquanto que 16,7% (2) atribuíram o conceito regular; e apenas 1 considerou o sistema
ruim. Em relação à funcionalidade (relatórios gerenciais, telas de avaliação, etc.), 66,7%
(8) atribuíram o conceito bom; e 33,3% (4) regular. Quanto à operacionalidade (inserção
de dados/informações, geração de relatórios, consulta), 41,7% (5) consideraram o sistema
regular; 50,0% (6) bom; e somente o NGPR considerou a operacionalidade do sistema
ruim (Quadro 49).
76
Quadro 49
Avaliação do Sistema GP-Pará pela Equipe - Desenvolvimento Econômico
Órgãos
Layout
(apresentação/
aparência)
Funcionalidade
(relatórios gerenciais,
telas de avaliação, etc.)
Operacionalidade
(inserção de dados/
informações, geração de
relatórios, consultas)
ADEPARÁ Bom Bom Bom
CDI Bom Bom Bom
CEASA Bom Bom Bom
EMATER Bom Bom Regular
JUCEPA Bom Bom Bom
NGPR Ruim Regular Ruim
CREDCIDADÃO Bom Bom Bom
PARATUR Bom Bom Regular
SAGRI Bom Regular Regular
SEICOM Regular Regular Regular
SEPAq Bom Regular Regular
SETUR Regular Bom Bom
Fonte: SEPOF, 2014.
Consultados sobre sugestões para a melhoria do sistema GP-Pará, os órgãos
setoriais indicaram:
“Disponibilizar no manual, informações mais detalhadas sobre os
indicadores das ações (significativos das formulas de índices de desempenho)”;
“Melhoria na avaliação financeira com as metas”;
“Maior rapidez na geração dos relatórios”;
“Que as informações qualitativas sejam ordenadas cronologicamente no
sentido da mais recente a mais antiga”;
“Que seja computado no indicador físico a meta lançada como 0 (zero),
desde que tenha a informação qualitativa correspondente a etapa do processo de execução
realizado no mês de referência da análise, pois há casos que a meta é baixa e o resultado
físico só aparecerá em alguns meses após o inicio do exercício”;
“Que no processo de obtenção do conceito de avaliação da ação o aspecto
físico se sobreponha ao financeiro, visto que em determinados casos a meta física é
alcançada mesmo sem ter tido sua execução financeira no mesmo patamar cujos recursos
nem sempre são garantidos e os órgãos se valem de outros meios (parcerias e outras)”;
“Agrupar as informações qualitativas por ano de ocorrência”;
“Possibilidade de editar (inclusive excluir) as informações qualitativas pelo
próprio digitador”; e;
“Melhorar a velocidade."
7.4 Quanto ao Relacionamento Institucional
A avaliação quanto à relação estabelecida entre a equipe da SEPOF/DIPLAE
com as equipes de planejamento dos órgãos, no que diz respeito ao desenvolvimento das
atividades de planejamento, indicou que a maioria, 83,3%, considerou boa, e que apenas 2
órgãos (SETUR e NGPR) consideraram regular.
77
Quando solicitados melhores esclarecimentos sobre o relacionamento SEPOF/
DIPLAE com as equipes de planejamento, foram registradas as seguintes informações:
“Intensificar a comunicação da SEPOF com as unidades responsáveis pelo
planejamento”;
“As demandas enviadas para o gestor máximo do órgão (Ofícios) sejam
enviadas via e-mail para os responsáveis pelo planejamento, o que agiliza o retorno das
informações solicitadas”;
“A equipe sempre se mostrou bastante prestativa; e;
“O acompanhamento realizado por parte da SEPOF poderia ser melhor
sistematizado, definindo reuniões periódicas com cada órgão para esclarecimento de
dúvidas e outras informações”.
7.5 Quanto às dificuldades para realização das atividades de Planejamento
Os órgãos foram questionados sobre dificuldades para a realização das
atividades de planejamento, segundo listagem sugerida pela SEPOF: carência de pessoal;
deficiência de equipamentos; acesso à internet; obtenção de informações tempestivas
resultantes do processo decisório da instituição; operacionalização dos sistemas gerenciais
(GP-Pará, GEpPA, SEO e SORE); e coleta de informações para alimentação dos sistemas
gerenciais.
As respostas oferecidas permitiram elaborar um ranking das principais
dificuldades para a realização do processo de planejamento:
1. Carência de Pessoal;
2. Coletar informações para alimentação dos sistemas gerenciais;
3. Obter informações tempestivas resultantes do processo decisório da
instituição;
4. Acesso à internet;
5. Deficiência de equipamentos; e;
6. Operacionalização dos sistemas gerenciais (GP-Pará, GEpPA, SEO e
SORE).
Em seguida, relacionaram-se outras dificuldades consideradas relevantes pelos
órgãos:
“Um único modelo de relatório para atender às diversas instituições, cujos
os resultados não podem ser mensurados da mesma forma";
“Tempo insuficiente para discussão de assuntos relativos ao planejamento,
ou seja, definição das ações e seus desdobramentos, bem como a disseminação dos
resultados pelas unidades internas do órgão”;
“É primordial que o processo de planejamento seja realizado com
antecedência”;
“Maior conscientização da importância da utilização dos sistemas de
planejamento, principalmente o GP-PARÁ”;
“Acredito que o processo de planejamento só terá salto mais significativo
quando se elaborar um plano de longo prazo. Os indicadores mais estratégicos em nível de
Estado, por exemplo, muitas vezes têm variações praticamente imperceptíveis onde são
frequentemente influenciados altamente por fatores exógenos ao PPA e os resultados das
ações não acarretam ganhos que se sobreponham suficientemente ou mesmo anulem essas
questões no curto ou médio prazos. Atualmente já existem planos de longo prazo na área
de mineração, de educação e outros que já podem servir de referência, pontos de partida
78
para estudos mais apurados, assim como conhecer mais amiúde experiências de outros
estados, como é o caso de Minas Gerais que vem aprimorando o seu Plano 2030 há algum
tempo. É possível que estas questões possam resultar inclusive em menor número de ações
com baixa ou nenhuma execução, considerando o ponto de vista de que podem reduzir a
ânsia (ou precipitação) de se querer implementar um número muito vasto de ações para
solução de problemas cuja magnitude exijam espaço de tempo superior”;
“Quantidade de reuniões internas insuficientes”; e;
“Definição de produtos que contemplem ações diversas”.
Quando solicitados a apresentar sugestões e/ou críticas à SEPOF/DIPLAE, no
sentido de melhorar as atividades de planejamento, os órgãos vinculados à SEDIP
indicaram:
“Cortes orçamentários prejudicam o desempenho das metas programadas”;
“Cada órgão deve ter em sua estrutura organizacional diretoria ou
departamento específico voltado ao planejamento, sua execução e controle, independente
dos demais setores que contribuem para a elaboração do planejamento”;
“Seria importante um melhor planejamento das atividades da SEPOF, para
que os prazos designados para cumprimento das solicitações sejam mais adequados,
possibilitando maior qualidade das informações repassadas”; e;
“Elaborar e disponibilizar modelos de planilhas de planejamento (PPA,
quadrimestre, GP-Pará), para padronizar as informações recebidas e deixá-las compatíveis
com as informações solicitadas pelos sistemas."
7.6 Considerações Preliminares
Os órgãos e unidades administrativas vinculados à SEDIP, em sua maioria
(66,7%), possuem em sua estrutura formal setor voltado exclusivamente ao planejamento.
Apenas a CEASA, NGPR e PARATUR tem atividades de planejamento desenvolvidas em
conjunto com a unidade de orçamento e finanças.
A partir dos dados apresentados, é possível traçar, de forma sucinta, a
configuração das equipes de planejamento da SEDIP:
Do total de 60 servidores da amostra, 43,3% (26) tem entre 50 anos e mais
de 60 anos idade, faixa etária próxima ao momento da aposentadoria, um indicativo para os
gestores, em especial da SAGRI e EMATER, que precisarão selecionar e treinar novos
servidores para apoiar as atividades de planejamento, em curto espaço de tempo;
Quanto à experiência nessa atividade, 76,7% (46) dos servidores integram a
equipe de planejamento há mais de 2 anos, fator positivo para o conhecimento dos fluxos e
processos internos, mas não se pode deixar de considerar o alto percentual de servidores
próximos ao momento da aposentadoria que impactam nesse dado;
Quanto à formação, 83,4% (50) dos servidores possuem nível superior, dos
quais 46,0% (23) com pós-graduação, o que denota boa capacidade intelectual da equipe
da SEDIP, no sentido de compreender a problemática do planejamento e da especificidade
da área; e;
No tocante à participação em cursos voltados especificamente para a área de
planejamento, observa-se que 16 servidores (26,7%) nunca participaram de cursos
específicos, número considerado elevado para um quadro que integra há pelo menos 2 anos
a unidade de planejamento, e apenas 17 servidores (28,3%) receberam capacitação
semestral, o que demonstra a necessidade de qualificação das equipes de planejamento da
área. Essa necessidade fica ainda mais evidente quando se observa que no setor de
79
planejamento, responsável por organizar as informações, orientar a elaboração de projetos
e tomada de decisão, 41 servidores (68,4%) não possuem conhecimento ou possuem
conhecimento baixo e mediano sobre a legislação e os instrumentos de planejamento de
governo (PPA, LDO, LOA, etc.), enquanto apenas 31,6% declararam alto nível de
conhecimento sobre o assunto.
No que diz respeito ao GP-Pará, observou-se que apenas 36,6% dos servidores
afirmaram possuir conhecimento bom a respeito, e que para a maioria dos órgãos, o layout,
a operacionalidade e a funcionalidade do sistema são satisfatórios, tendo recebido, em sua
maioria, também conceito bom.
As sugestões apresentadas para aperfeiçoamento do GP-Pará denotam que
algumas melhorias precisam ser implantadas, com o intuito de dar maior celeridade ao
processo de inserção de dados, consulta e emissão de relatórios. A metodologia de
avaliação do desempenho dos programas e ações de governo das unidades administrativas
também foi citada, e merece reflexão para que de fato mensure a eficiência e a efetividade
do gasto público.
Quanto ao relacionamento institucional, pode-se concluir que tem sido bom,
conforme indicaram 83,3% da amostra pesquisada. Apesar disso, é possível estreitar cada
vez mais os vínculos de trabalho entre a SEPOF/DIPLAE e as unidades de planejamento,
permitindo maior agilidade na prestação de informações estratégicas.
Diversas dificuldades foram apontadas pelos órgãos para que os mesmos
desempenhem atividades de planejamento, dentre as principais, destacam-se a carência de
pessoal e a dificuldade de coletar informações no tempo adequado, principalmente em
órgãos com grande capilaridade no estado, como EMATER e ADEPARÁ, cujas regionais,
em geral, demoram a encaminhar as informações para sistematização nas unidades de
planejamento, pela especificidade da sistematização dos dados.
Destaca-se, também, a menção à ausência de planejamento de longo prazo para
o Estado do Pará, importante instrumento de orientação ao processo decisório para
definição das políticas públicas.
80
Conclusão
Quanto à Identificação Institucional
A pesquisa realizada tem amostragem representativa, uma vez que foram
pesquisados 67 órgãos do executivo estadual, equivalentes a 89,3% do universo.
A partir dos resultados, foi possível identificar que desses órgãos, 67,2%
(45) contam com unidades exclusivas para o desenvolvimento de atividades de
planejamento, institucionalizadas legalmente ou não. Esse índice pode ser considerado
significativo, entretanto, mais importante, ainda, é identificar se os órgãos de maior
robustez (maior quadro de servidores, estrutura descentralizada, etc.) estão incluídos nesse
quantitativo.
É o caso da SEFA, na área de Gestão; DETRAN, PCPA, PMPA, SEGUP e
SUSIPE, na área de Segurança Pública; UEPA, na Promoção Social; SESPA (Central), na
Proteção Social; e EMATER, SAGRI e ADEPARÁ, na área de Desenvolvimento
Econômico. Todos com unidades institucionalizadas legalmente, específicas para o
planejamento setorial.
Ressalta-se, entretanto, que órgãos como o CBM (2.500 servidores e
descentralizado em 21 municípios, com 9 unidades operacionais apenas em Belém),
SEDUC (41.846 servidores e 20 Unidades Regionais de Educação [URE’s], sendo a URE -
Região Metropolitana de Belém descentralizada em 20 unidades), e SEMA (950 servidores
e descentralizado em 5 municípios) desenvolvem suas atividades de planejamento em
conjunto com outras unidades, a maioria com o orçamento/finanças. A estruturação das
áreas de planejamento dessas instituições certamente traria melhores resultados à eficácia e
eficiência dos recursos públicos investidos na programação governamental desses setores.
Quanto à Identificação da Equipe
O total de 366 servidores compõe as equipes de planejamento das 67
instituições que responderam à pesquisa, classificadas por área: Gestão; Governo;
Segurança Pública e Defesa Social; Promoção Social; Proteção e Desenvolvimento Social;
Infraestrutura e Logística para o Desenvolvimento Sustentável; e Desenvolvimento
Econômico e Incentivo à Produção (Gráfico 1).
Gráfico 1
Distribuição dos servidores das equipes de planejamento por Área
Fonte: SEPOF, 2014.
8,5% 4,9%
10,9%
9,6%
38,5%
11,2%
16,4%
Gestão
Governo
Segurança Pública
Promoção Social
Proteção Social
Infraestrutura
DesenvolvimentoEconômico
81
A maior participação é da área da Proteção Social (38,5%), justificada pelo
número de servidores da SESPA (82 servidores) que integram as 20 unidades de
planejamento do órgão participantes da pesquisa; seguida do Desenvolvimento Econômico,
com 16,4%, em que a EMATER (18 servidores) e a SAGRI (16 servidores) são os órgãos
que mais contribuem para esse percentual.
As áreas da Segurança Pública e Infraestrutura apresentam equipes semelhantes
em quantitativo, com 41 e 40 servidores, respectivamente, equivalentes a 11% do total
pesquisado, sendo o DETRAN (18 servidores) o órgão de maior peso na Segurança,
enquanto na Infraestrutura os servidores distribuem-se de forma homogênea, na média de 3
funcionários por órgão.
A Gestão e a Promoção Social, em que se destacam a UEPA e a SEDUC com
12 servidores em cada uma de suas equipes de planejamento, estão no mesmo patamar,
com participações de 8,5% e 9,6%, respectivamente, seguidas da área de Governo, com
4,9%. Vale ressaltar o tamanho reduzido da equipe de planejamento da SEDUC diante da
dimensão do seu quadro de servidores, da estrutura descentralizada e da programação
estratégica de governo sob sua responsabilidade.
Faixa Etária
A faixa etária predominante das equipes de planejamento é entre 30 e 40 anos
(29,0%), seguida da faixa entre 40 e 50 anos (27,0%), revelando que a maioria (56,0%) dos
servidores encontra-se em idade produtiva.
As faixas entre 50 e 60 anos e mais de 60 anos, próximas de processos de
aposentadoria, embora ocorram em percentuais menores, 21,3% e 9,3%, respectivamente,
são relevantes para serem observadas pela administração estadual, no sentido da renovação
dos servidores, em especial, nas áreas da Gestão, que soma 64,6% dos servidores nas duas
faixas; Infraestrutura, 43,9%; e Desenvolvimento Econômico, 43,0% (Quadro 50).
Quadro 50
Composição da Equipe de Planejamento por Faixa Etária - Consolidado
Área Total de
Servidores
Entre 20 e
30 anos
Entre 30 e
40 anos
Entre 40 e
50 anos
Entre 50 e
60 anos
Mais de
60 anos
Gestão 31 (100%) 3 (9,7%) 3 (9,7%) 5 (16,0%) 16 (51,6%) 4 (13,0%)
Governo 18 (100%) 3 (16,7%) 8 (44,4%) 3 (16,7%) 1 (5,5%) 3(16,7%)
Segurança 40 (100%) 3 (7,5%) 19 (47,5%) 9 (22,5%) 9 (22,5%) 0 (0%)
Promoção 35 (100%) 11 (31,4%) 9 (25,7%) 7 (20,0%) 7 (20,0%) 1 (3,0%)
Proteção 141(100%) 15 (10,6%) 45 (31,9%) 54 (38,3%) 16(11,4%) 11 (7,8%)
Infraestrutura 41 (100%) 6 (14,6%) 9 (22,0%) 8 (19,5%) 11(26,8%) 7 (17,1%)
Desenvolvimento
Econômico 60 (100%) 8 (13,3%) 13 (22,0%) 13 (22,0%) 18 (30,0%) 8 (13,0%)
Total 366 (100%) 49 (13,4%) 106 (29,0%) 99 (27,0%) 78 (21,3%) 34 (9,3%)
Fonte: SEPOF, 2014.
82
Tempo de Experiência na Atividade e Formação Escolar
Em relação à experiência no desenvolvimento das atividades específicas de
planejamento, pode-se concluir que a equipe é relativamente experiente, considerando-se o
tempo de lotação dos servidores nas unidades de planejamento. A maioria dos servidores
(66,1%) está lotada há mais de dois anos, sendo o menor percentual na área da Gestão
(58,0%), conforme Quadro 51.
Quadro 51
Tempo de lotação da Equipe na unidade responsável pelo planejamento - Consolidado
Área Total de
Servidores
Mais de 2
anos
Entre 1 e
2 anos
Entre 6 meses
e 1 ano
Menos de
6 meses
Gestão 31 (100%) 18 (58,0%) 6 (19,4%) 1 (3,2%) 6 (19,4%)
Governo 18 (100%) 12 (66,7%) 1 (5,5%) 2 (11,1%) 3 (16,7%)
Segurança 40 (100%) 28 (70,0%) 4 (10,0%) 3 (7,5%) 5 (12,5%)
Promoção 35 (100%) 24 (68,5%) 5 (14,3%) 1 (2,9%) 5 (14,3%)
Proteção 141(100%) 88 (62,4%) 18 (12,7%) 16 (11,4%) 19 (13,4%)
Infraestrutura 41 (100%) 26 (63,4%) 6 (14,6%) 4 (9,8%) 5 (12,2%)
Desenvolvimento
Econômico 60 (100%) 46 (76,6%) 7 (11,7%) 4 (6,7%) 3 (5,0%)
Total 366 (100%) 242 (66,1%) 47 (12,8%) 31 (8,5%) 46 (12,6%)
Fonte: SEPOF, 2014.
Outro aspecto positivo a destacar é o nível de graduação da equipe. A maioria
dos servidores, 86,6%, tem nível superior e 44,0% pós-graduação, o que denota o bom
preparo intelectual da equipe para o desempenho das atividades (Quadro 52).
Quadro 52
Identificação da Equipe por Formação Escolar - Consolidado
Área Total de
Servidores
Ensino
Fundamental
Ensino
Médio
Ensino
Superior
Pós
Graduação
Gestão 31 (100%) 0 (0%) 2 (6,5%) 16 (51,6%) 13 (41,9%)
Governo 18 (100%) 0 (0%) 1 (5,6%) 8 (44,4%) 9 (50,0%)
Segurança 40 (100%) 1 (2,5%) 3 (7,5%) 21 (52,5%) 15 (37,5%)
Promoção 35(100%) 0 (0%) 4 (11,4%) 19(54,3%) 12(34,3%)
Proteção 141(100%) 3 (2,1%) 17 (12,1%) 45 (31,9%) 76 (53,9%)
Infraestrutura 41(100%) 0 (0%) 8 (19,5%) 20(48,8%) 13(31,7%)
Desenvolvimento
Econômico 60(100%) 2 (3,3%) 8 (13,3%) 27(45,0%) 23 (38,4%)
Total 366 (100%) 6 (1,6%) 43 (11,8%) 156 (42,6%) 161 (44,0%)
Fonte: SEPOF, 2014.
83
Frequência de Capacitação e Conhecimento sobre legislação e instrumentos
de planejamento
Enquanto nos dois itens anteriores (tempo de experiência na atividade e
formação escolar) a equipe apresentou resultados positivos, nos quesitos capacitação na
área de planejamento e conhecimento sobre legislação e instrumentos de planejamento os
dados obtidos demonstraram que são necessários investimentos no sentido de reverter o
quadro revelado.
As capacitações em planejamento são pouco frequentes, uma vez que 31,1%
dos servidores indicaram nunca terem participado de eventos desse tipo e 46,2% indicaram
participar anualmente ou em frequência maior que um ano (Quadro 53), e essa situação é
comum para todas as áreas.
Quadro 53
Identificação da Equipe por Frequência de Capacitação na área de Planejamento - Consolidado
Área Total de
Servidores
Nunca
participaram
Participam
trimestralmente
Participam
semestralmente
Participam
anualmente
Frequência
maior do
que 1 ano
Gestão 31(100%) 6 (19,3%) 0 (0%) 4 (12,9%) 3 (9,7%) 14(45,2%)
Governo 18 (100%) 5 (27,7%) 1 (5,6%) 4 (22,2%) 1 (5,6%) 3 (16,7%)
Segurança 40 (100%) 9 (22,5%) 6 (15,0%) 7 (17,5%) 6 (15,0%) 12 (30,0%)
Promoção 35(100%) 4 (11,4%) 0 (0%) 0 (0%) 13(37,2%) 6 (17,1%)
Proteção 141(100%) 52(36,9%) 0 (0%) 7 (5,0%) 44(31,2%) 26(18,4%)
Infraestrutura 41(100%) 22(53,7%) 1(2,4%) 2(4,9%) 10(24,4%) 6(14,6%)
Desenvolvimento
Econômico 60(100%) 16 (26,7%) 2 (3,3%) 17 (28,3%) 9 (15,0%) 16(26,7%)
Total (*)
366(100%) 114 (31,2%) 10 (2,7%) 41(11,2%) 86(23,5%) 83(22,7%)
Fonte: SEPOF, 2014. (*)
– 32 servidores, 8,7% do total, não registraram resposta a esse quesito, sendo 4 servidores da Gestão, 4 do
Governo, 12 da Promoção e 12 da Proteção.
Em relação ao conhecimento sobre legislação e instrumentos de planejamento,
matérias essenciais àqueles que desenvolvem atividades específicas do setor, os resultados
não são mais animadores (Quadro 54).
Quadro 54
Identificação da Equipe por nível de conhecimento sobre legislação
e instrumentos de planejamento - Consolidado
Área Total de
Servidores
Sem
conhecimento
Baixo nível de
conhecimento
Nível mediano de
conhecimento
Alto nível de
conhecimento
Gestão 31(100%) 0 (0%) 5 (16,1%) 11 (35,5%) 15 (48,4%)
Governo 18 (100%) 0 (0%) 2 (11,1%) 7 (38,9%) 9 (50,0%)
Segurança 40 (100%) 3 (7,5%) 13 (32,5%) 16 (40,0%) 8 (20,0%)
Promoção 35 (100%) 3 (8,6%) 12 (34,3%) 6 (17,1%) 14 (40,0%)
Proteção 141 (100%) 14 (9,9%) 37 (26,2%) 69 (49,0%) 21 (14,9%)
Infraestrutura 41 (100%) 9 (21,9%) 2 (4,9%) 20 (48,8%) 10 (24,4%)
Desenvolvimento
Econômico 60 (100%) 9 (15,0%) 7 (11,7%) 25 (41,7%) 19 (31,6%)
Total 366 (100%) 38 (10,4%) 78 (21,3%) 154 (42,1%) 96 (26,2%)
Fonte: SEPOF, 2014.
84
Do total de pesquisados, 42,1% declararam nível mediano de conhecimento a
respeito; 21,3%, baixo nível de conhecimento; 10,4% sem conhecimento; e apenas 26,2%
possuem alto nível de conhecimento.
Os resultados obtidos quanto à Identificação da Equipe apontam aspectos
positivos: a maioria encontra-se em idade produtiva (56% dos servidores tem entre 30 e 50
anos), com formação escolar adequada (86,6% possuem nível superior e 44% tem pós-
graduação) e relativa experiência no desenvolvimento das atividades de planejamento
(66,1% estão lotados há mais de dois anos nas unidades). Entretanto, quando observados o
nível de conhecimento sobre legislação e instrumentos de planejamento (63,4% possuem
de baixo a médio nível de conhecimento a respeito) e a frequência da capacitação (53,9%
nunca participaram ou participaram em frequência maior que 1 ano), que dependem
principalmente de iniciativas da direção das instituições, a equipe revela-se com
fragilidades que influenciam nos resultados das atividades desenvolvidas.
Quanto ao Sistema de Gestão de Programas GP-Pará
Conhecimento da Equipe sobre o sistema, adequação dos treinamentos à
operacionalização do sistema e freqüência de utilização do GP-Pará pelos
órgãos setoriais
O Sistema de Gestão de Programas do PPA (GP-Pará), mesmo com críticas
desfavoráveis apontadas na pesquisa, é ferramenta indispensável para o desenvolvimento
das atividades de planejamento. Com a pesquisa, observa-se que a maioria dos servidores
(62,3%) encontra-se entre o nível mediano e o alto nível de conhecimento sobre o sistema.
Entretanto, o percentual dos que não possuem conhecimento e tem baixo nível de
conhecimento do GP-Pará (37,7%) é bastante significativo, o que certamente interfere de
forma negativa no desempenho das atividades de planejamento (Quadro 55).
Quadro 55
Grau de conhecimento da Equipe sobre o GP-Pará - Consolidado
Área Total de
Servidores
Não possuem
conhecimento
Baixo nível de
conhecimento
Nível Mediano
de conhecimento
Alto nível de
conhecimento
Gestão 31(100%) 8 (25,8%) 2 (6,5%) 11 (35,5%) 10 (32,3%)
Governo 18 (100%) 1 (5,6%) 1 (5,6%) 11 (61,1%) 5 (27,7%)
Segurança 40 (100%) 6 (15,0%) 14 (35,0%) 6 (15,0%) 14 (35,0%)
Promoção 35 (100%) 2(5,7%) 13(37,2%) 6 (17,1%) 14(40,0%)
Proteção 141(100%) 14 (9,9%) 37 (26,2%) 69 (49,0%) 21(14,9%)
Infraestrutura 41(100%) 13 (31,7%) 5 (12,2%) 14 (34,2%) 9 (21,9%)
Desenvolvimento
Econômico 60 (100%) 13 (21,7%) 9 (15,0%) 16 (26,7%) 22 (36,6%)
Total 366 (100%) 57 (15,6%) 81 (22,1%) 133 (36,3%) 95 (26,0%)
Fonte: SEPOF, 2014.
Os resultados sobre o nível de conhecimento do GP-Pará podem ser
confrontados com os da adequação dos treinamentos à operacionalização do sistema. O
Gráfico 2 ilustra que os treinamentos realizados pela SEPOF precisam ser intensificados
para todas as áreas sem distinção. Ainda mais quando se considera que a pesquisa apontou
85
a utilização frequente do GP-Pará como fonte de informação para subsidiar as atividades
de 74,6% dos órgãos setoriais (Gráfico 3).
Gráfico 2
Adequação dos treinamentos realizados pela SEPOF à operacionalização do GP-Pará
Fonte: SEPOF, 2014.
Gráfico 3
Frequência de Utilização do GP-Pará
Fonte: SEPOF, 2014.
0%
20%
40%
60%
80%
100% Não recebeu
treinamento
Treinamento
Insuficiente
Treinamento Suficiente
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Não utilizam ou raramente
utilizam
Utilizam frequentemente
86
Avaliação do sistema e sugestões de melhoria
O GP-Pará foi avaliado sob três aspectos (layout, funcionalidade e
operacionalidade), sendo bem avaliado quanto ao layout (apresentação/aparência do
sistema), com conceito bom, pela maioria dos órgãos setoriais das áreas, à exceção dos
órgãos da Infraestrutura e de Governo. A funcionalidade do sistema (relatórios gerenciais,
telas de avaliação, etc.) foi considerada boa pela maioria dos órgãos das áreas de Governo,
Segurança Pública, Promoção Social e Desenvolvimento Econômico, e a operacionalidade
do GP-Pará (inserção de dados/informações, geração de relatórios, consulta) recebeu
conceito bom pela maioria dos órgãos de apenas duas áreas, Governo e Segurança Pública.
As sugestões de melhoria do GP-Pará concentraram-se, principalmente, sobre a
funcionalidade e a operacionalidade do sistema, em concordância com os resultados da
avaliação obtidos na pesquisa, tais como: melhorar a operacionalidade do sistema, em
especial no que se refere à velocidade de acesso e geração de relatórios, com possibilidade
de inserir quadro em Excel e Word e criação de novos relatórios gerenciais; e ainda,
otimizar as telas de entrada de dados e atualizar as metas físicas de acordo com as
alterações no orçamento.
Esses resultados somados às sugestões de melhoria recebidas são indicativos de
que o sistema necessita passar por ajustes e atualizações a fim de adequar-se às
necessidades atuais das atividades de planejamento.
Relacionamento Institucional (Equipes de Planejamento x SEPOF/DIPLAE)
O relacionamento entre as equipes de planejamento dos órgãos setoriais e da
SEPOF/DIPLAE foi considerado bom pela maioria dos órgãos de todas as áreas. E, quando
solicitados melhores esclarecimentos a respeito, alguns órgãos reforçaram a necessidade de
treinamento das equipes pela DIPLAE, aperfeiçoamento na comunicação, realização de
reuniões mais frequentes entre DIPLAE e órgãos setoriais, visitas técnicas da equipe da
DIPLAE aos órgãos, dentre outros.
A pesquisa evidenciou que todo o esforço da Diretoria de Planejamento na
articulação com os órgãos para a realização das atividades de planejamento precisa ser
intensificado no sentido de melhor atender as equipes setoriais em suas necessidades e,
assim, obter melhores resultados no desempenho da função.
Dificuldades para realização das atividades de Planejamento
A partir de uma lista sugestiva de dificuldades para realização das atividades de
planejamento, os órgãos elegeram suas principais dificuldades que estão agrupadas por
área conforme ranking constante no Quadro 56.
Observa-se que a principal dificuldade para a maioria das áreas (71,4%) é a
carência de pessoal, com exceção da área da Segurança Pública e da Promoção Social que
elegeram em primeiro lugar a dificuldade na coleta de informações para alimentação dos
sistemas gerenciais. Interessante notar que essas duas áreas não tem equipe com grande
número de servidores, tem em média 6 e 5 servidores por órgão, respectivamente.
87
Quadro 56
Ranking das dificuldades para realização das atividades de planejamento
Área
Dificuldades para realização das atividades de Planejamento
Carência
de
Pessoal
Deficiência de
Equipamentos
Acesso à
internet
Informações
tempestivas
resultantes do
processo
decisório
Operacionalização
dos sistemas
GP-Pará, GEpPA,
SEO e SORE
Coleta de
informações
para
alimentação
dos sistemas
gerenciais
Gestão 1 4 6 2 5 3
Governo 1 5 4 3 5 2
Segurança 3 4 4 2 5 1
Promoção 2 4 4 3 5 1
Proteção 1 4 5 3 6 2
Infraestrutura 1 4 6 3 5 2
Desenvolvimento
Econômico 1 5 4 3 6 2
Fonte: SEPOF, 2014.
A carência de pessoal, que hoje é identificada pela maioria como a principal
dificuldade, necessita ser reconhecida pela administração estadual, tendo em vista a
perspectiva de aposentadoria, em curto prazo, de parte dos servidores das equipes de
planejamento (30,6% estão nas faixas etárias entre 50 e 60 anos e mais de 60 anos), em
especial na área de Gestão (64,6%), Infraestrutura (43,9%) e Desenvolvimento Econômico
(43,0%).
Em segundo lugar no ranking, foi indicada a dificuldade na coleta de
informações para alimentação dos sistemas gerenciais por 4 das 7 áreas. A experiência da
SEPOF/DIPLAE no monitoramento da execução dos programas do PPA confirma essa
dificuldade enfrentada pelos órgãos setoriais. Em geral, as equipes técnicas, responsáveis
pela execução das ações de governo, desenvolvem suas atividades de forma incompatível
com as necessidades das equipes de planejamento (por exemplo, o produto da ação no
sistema gerencial é diferente do produto da atividade realizada pelo técnico); o período de
realização das ações, muitas vezes, difere do período de registro no sistema gerencial,
dificultando a inclusão de informações tempestivas; e, em particular, nos casos de órgãos
descentralizados, as informações das unidades dos municípios do interior do estado
demoram a ser recebidas na unidade de planejamento centralizada em Belém.
A SEPOF/DIPLAE sugeriu o “Formulário de Coleta de Informações”
(constante do Manual de Monitoramento de Programas e Ações) para aplicação pelas
equipes de planejamento junto às equipes técnicas, no sentido de minimizar algumas
incompatibilidades, considerando que cabe ao gestor promover e fortalecer a articulação
entre as equipes, a fim de obter melhores resultados no desempenho das funções do órgão
setorial.
A terceira dificuldade apontada na pesquisa, informações tempestivas
resultantes do processo decisório do órgão, também diz respeito à instância superior das
instituições, que, muitas vezes, não incluem os responsáveis pelo planejamento nas
discussões das prioridades de investimento ou não comunicam a tempo as decisões para as
equipes de planejamento que se veem surpreendidas com as alterações nas programações.
88
Em quarto e quinto lugares foram indicadas pela maioria a deficiência de
equipamentos (71,4%) e a operacionalização dos sistemas GP-Pará, GEpPA, SEO e SORE
(71,4%).
O acesso à internet, como dificuldade para as atividades de planejamento,
obteve posições diferenciadas entre as diversas áreas: em quarto lugar para 57%, quinto
lugar para 14%, e sexto lugar para 29%. Contudo, essa dificuldade ocupa os três últimos
lugares do ranking.
Outras dificuldades, além da lista sugerida, foram indicadas pelos órgãos,
sendo as mais relevantes:
Ausência de plano de longo prazo;
Ausência de uma cultura de planejamento;
Ausência de setor específico para o planejamento;
Falta de capacitação dos servidores;
Existência de vários sistemas para as diversas atividades de planejamento;
Falta de envolvimento entre as unidades de orçamento e planejamento; e;
Falta de espaço físico compatível com as atividades.
Com o objetivo de melhorar as atividades de planejamento, foram solicitadas
sugestões e/ou críticas à SEPOF/DIPLAE, obtendo-se, dentre as mais significativas:
Realização de reuniões sistemáticas entre a SEPOF/DIPLAE e os órgãos;
Acompanhamento presencial da equipe da SEPOF/DIPLAE nos órgãos;
Treinamento adequado dos servidores para atuação na unidade de
planejamento;
Realização de oficinas para os gestores e equipes de planejamento com
vistas à elaboração do PPA;
Quadro de pessoal para as atividades de planejamento de acordo com as
necessidades do órgão;
Melhorar a comunicação entre as equipes de planejamento e a SEPOF/
DIPLAE; e;
Aperfeiçoamento do planejamento estratégico do órgão e do planejamento
setorial.
Diante das críticas, sugestões e solicitações dirigidas à SEPOF/DIPLAE,
coletadas na pesquisa, é importante apresentar, também, a competência, estrutura
organizacional e o perfil atual da equipe da Diretoria.
A DIPLAE tem como competência integrar as ações governamentais, por meio
da coordenação, elaboração e gestão de planos de médio e longo prazo, com vistas à
promoção do desenvolvimento social, econômico e ambiental do estado. Os principais
produtos sob sua responsabilidade são o Relatório da Mensagem de Governo (coordenação
e elaboração) e o Plano Plurianual (elaboração, avaliação, revisão e monitoramento de
programas e ações), com todos os desdobramentos em processos específicos em que esses
produtos incorrem.
Para tanto, a Diretoria conta, atualmente, com 28 servidores que representam
apenas 12% do quadro da SEPOF, distribuídos em 7 unidades: Gabinete da Diretoria;
Gerência de Gestão, Governo e Outros Poderes; Gerência de Defesa Social e Direitos
Humanos; Gerência de Proteção Social; Gerência de Promoção Social; Gerência de
Gerência de Infraestrutura e Logística; e Gerência de Desenvolvimento Econômico e Meio
Ambiente (Gráfico 4).
89
Gráfico 4
Distribuição da Equipe por Unidades da DIPLAE
Fonte: SEPOF, 2014.
Quanto ao perfil dos servidores, conforme Quadro 57 a seguir, 64% estão nas
faixas etárias de 50 a 60 anos e mais de 60 anos, acompanhando o padrão identificado na
equipe de planejamento da SEPOF e da área da Gestão. Além disso, 47% desses servidores
não pertencem ao quadro da SEPOF, são comissionados e cedidos de outros órgãos. E,
ainda, a maioria, 68%, está lotada na Diretoria há mais de 2 anos.
Quadro 57
Identificação da Equipe DIPLAE
Unidades da
DIPLAE Faixa Etária Formação Escolar
Tempo de lotação na
DIPLAE
Vínculo
com a SEPOF
Gabinete
1 - 40 a 50 anos
2 - 50 a 60 anos
2- Mais de 60
1 - nível fundamental
2 - nível médio
2 - nível superior com
pós-graduação
2- menos de 2 anos
3- mais de 2 anos
1- cedido
1- comissionado
3 - efetivos
Gerência de Defesa
Social e Direitos
Humanos
1 - 40 a 50 anos
1- 50 a 60 anos
1 - Mais de 60
3 - nível superior, 2 com
pós-graduação 3- mais de 2 anos
1- cedido
2- efetivos
Gerência de
Infraestrutura e
Logística
2 -30 a 40 anos
1 -50 a 60 anos
3- nível superior, 1 com
pós-graduação 3- mais de 2 anos
1- cedido
2- efetivos
Gerência de Gestão e
Governo
1 -30 a 40 anos
2 -50 a 60 anos
3- nível superior, 2 com
pós-graduação
2- menos de 2 anos
1- mais de 2 anos
2-cedidos
1- efetivo
Gerência de
Desenvolvimento
Econômico e Meio
Ambiente
2 -30 a 40 anos
1 - 50 a 60 anos
1 - Mais de 60
4- nível superior, 4 com
pós-graduação
1- menos de 2 anos
3- mais de 2 anos
1- cedido
3- efetivos
Gerência de
Promoção Social
1 - 20 a 30 anos
3 - 50 a 60 anos
1 - Mais de 60
5- nível superior, 5 com
pós-graduação
2- menos de 2 anos
3- mais de anos
3- cedidos
2- efetivos
Gerência de Proteção
Social
2 -30 a 40 anos
1 - 50 a 60 anos
2 - Mais de 60
5- nível superior, 4 com
pós-graduação
2- menos de 2 anos
3- mais de anos
3- cedidos
2- efetivos
Total
20 a 30 anos (4%)
30 a 40 anos (25%)
40 a 50 anos (7%)
50 a 60 anos (39%)
Mais de 60 (25%)
Nível fundamental (4%)
Nível médio (7%)
Nível superior (89%), com
pós-graduação (71%)
Menos de 2 anos (32%)
Mais de 2 anos (68%)
Comissionado (4%)
Cedidos (43%)
Efetivos (53%)
Fonte: SEPOF, 2014.
18%
11%
11%
11% 14%
18%
18%
Gabinete
Gerência de Defesa Social e Direitos
Humanos
Gerência de Infraestrutura e Logística
Gerência de Gestão e Governo
Gerência de Desenvolvimento
Econômico e Meio Ambiente
Gerência de Promoção Social
Gerência de Proteção Social
90
Esses resultados evidenciam o risco iminente de redução da equipe, tendo em
vista processos de aposentadoria que, certamente, ocorrerão em curto prazo, e a
possibilidade constante de retorno de servidores cedidos a seus órgãos de origem,
impactando na consolidação dos processos, em especial de monitoramento, recentemente
implantados na Diretoria.
Para a DIPLAE atender à demanda dos órgãos do executivo estadual, entende-
se ser necessário, dentre outras medidas:
Reestruturar a equipe, no que se refere à ampliação do quantitativo e
qualificação profissional;
Readequar os sistemas GEpPA e GP-Pará às necessidades atuais das
atividades de planejamento e ao nível de tecnologia disponível.
Ressalta-se que análise similar realizada em relação à DIPLAE necessita ser
elaborada por cada uma das instituições do Poder Executivo quanto à natureza e
complexidade do trabalho desenvolvido pelas suas unidades de planejamento, com vistas
ao fortalecimento dessa atividade no Estado do Pará, uma vez que a pesquisa tratou dos
resultados, de uma forma geral, do ponto de vista quantitativo.