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Manuela Sanches-Ferreira
Escola Inclusiva
VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS”.
VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
Adaptado de Steer (2009)
Filosofia (Valores/Definiçã
o)
Implementação (Prática)
Legislação
ENSINO / AVALIAÇÃO
G
U
I
Ã
O
2VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
“o movimento de inclusão foi, em primeira instância, um movimento de educação especial” (Finley Snyder, 1999 cited in Shaddock et al., 2009)
Evolução do Entendimento da Educação Inclusiva
Legislação
Implementação
Filosofia
Como organizar a educação especial para ensinar os alunos com incapacidades
(Florian, 2008)
Como organizar a escola para ensinar todos os alunos em risco educativo
(Arduin, 2015; Thomas, 2013)
BASEADA NO LOCAL
• Inclusão como a integração de alunos com deficiência numa sala de aula regular;
ESPECÍFICA INDIVIDUALIZADA
• Inclusão como resposta às necessidade sociais e académicas dos alunos com deficiência;
Educação para alunos com incapacidades
GERAL INDIVIDUALIZADA COMUNIDADE
• Inclusão como resposta às necessidades sociais e académicas de todosos alunos.
• Inclusão como meio de criar comunidades.
Educação para todos os alunos
Ad
aptad
o d
e Go
ransso
n&
Nilh
olm
, 2014
3VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
“o movimento de inclusão foi, em primeira instância, um movimento de educação especial” (Finley Snyder, 1999 cited in Shaddock et al., 2009)
Evolução do Entendimento da Educação Inclusiva
Legislação
Implementação
Filosofia
Como organizar a educação especial para ensinar os alunos com incapacidades
(Florian, 2008)
Como organizar a escola para ensinar todos os alunos em risco educativo
(Arduin, 2015; Thomas, 2013)
BASEADA NO LOCAL
• Inclusão como a integração de alunos com deficiência numa sala de aula regular;
ESPECÍFICA INDIVIDUALIZADA
• Inclusão como resposta às necessidade sociais e académicas dos alunos com deficiência;
Educação para alunos com incapacidades
GERAL INDIVIDUALIZADA COMUNIDADE
• Inclusão como resposta às necessidades sociais e académicas de todosos alunos.
• Inclusão como meio de criar comunidades.
Educação para todos os alunos
Ad
aptad
o d
e Go
ransso
n&
Nilh
olm
, 2014
4
Alguns alunos podem necessitar de mais tempo, mais prática, mais repetições, podem apresentar um
progresso mais lento, realizar menos tarefas,... mas as estratégias que garantem bons resultados são as
mesmas, independentemente das razões por detrás das não aprendizagens
Florian, 2018
VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
Diferentes Definições de Educação Inclusiva
Legislação
Implementação
Filosofia
5
UN, 1990 – Declaração Mundial sobre Educação para Todos – Jomtien, Tailândia• Todos os indivíduos devem ter acesso a oportunidades de aprendizagem para que possam desenvolver as
suas potencialidades e participar ativamente no seu progresso.
UNESCO, 1994 – Declaração de Salamanca
• Independente das diferenças individuais, a educação é direito de todos
• A escola deve adaptar–se às especificidades dos alunos, e não os alunos às especificidades da escola
• O ensino deve ser diversificado e realizado num espaço comum a todas as crianças
• As escolas inclusivas são a forma mais eficaz de combater atitudes discriminatórias
UN, 2006 – Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência
• Os Estados Partes reconhecem o direito das pessoas com deficiência à educação. Com vista ao exercício deste direito sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades, os Estados Partes asseguram um sistema de educação inclusiva a todos os níveis e uma aprendizagem ao longo da vida (Artigo 24.º)
UNESCO, 2009
• Um sistema educativo só pode ser inclusivo se as escolas regulares se tornarem mais inclusivas, isto é, se melhorarem a educação de todas as crianças e jovens
UNICEF, 2015
• Educação inclusiva significa criar nas escolas regulares ambientes de aprendizagem e de ensino para todas as crianças, independentemente das diferenças da origem socioeconómica, incapacidade, raça, cor, orientação sexual, religião e etnia…
ESCOLA INCLUSIVA - MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
Diferentes Definições de Educação Inclusiva
Legislação
Implementação
Filosofia
6
UN, 1990 – Declaração Mundial sobre Educação para Todos – Jomtien, Tailândia• Todos os indivíduos devem ter acesso a oportunidades de aprendizagem para que possam desenvolver as
suas potencialidades e participar ativamente no seu progresso.
UNESCO, 1994 – Declaração de Salamanca
• Independente das diferenças individuais, a educação é direito de todos
• A escola deve adaptar–se às especificidades dos alunos, e não os alunos às especificidades da escola
• O ensino deve ser diversificado e realizado num espaço comum a todas as crianças
• As escolas inclusivas são a forma mais eficaz de combater atitudes discriminatórias
UN, 2006 – Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência
• Os Estados Partes reconhecem o direito das pessoas com deficiência à educação. Com vista ao exercício deste direito sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades, os Estados Partes asseguram um sistema de educação inclusiva a todos os níveis e uma aprendizagem ao longo da vida (Artigo 24.º)
UNESCO, 2009
• Um sistema educativo só pode ser inclusivo se as escolas regulares se tornarem mais inclusivas, isto é, se melhorarem a educação de todas as crianças e jovens
UNICEF, 2015
• Educação inclusiva significa criar nas escolas regulares ambientes de aprendizagem e de ensino para todas as crianças, independentemente das diferenças da origem socioeconómica, incapacidade, raça, cor, orientação sexual, religião e etnia…
Pontos em comum:
Assentam na premissa de que TODOS os alunos têm direito à educação;
Têm subjacentes valores como participação, democracia, benefício, acesso igualitário, qualidade, equidade e justiça;
A inclusão implica participação na cultura escolar e curricular para TODOS os alunos.
A educação inclusiva é então, acima de tudo, um imperativo moral:
• facilmente aceite e dificilmente contestável (Haug, 2017)
• não necessita suporte empírico (Cara, 2013; Lindsay, 2007)
VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
Legislação
Implementação
Filosofia
ONDE SE ENCONTRA PORTUGAL?
7VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
“o movimento de inclusão foi, em primeira instância, um movimento de educação especial” (Finley Snyder, 1999 cited in Shaddock et al., 2009)
Diferentes Definições de Educação Inclusiva
Legislação
Implementação
Filosofia
BASEADA NO LOCAL ESPECÍFICA INDIVIDUALIZADA GERAL INDIVIDUALIZADA COMUNIDADE
Decreto-Lei N.º 3/2008Decreto-Lei N.º 319/91 Decreto-Lei N.º 54/2018
Escola aberta a alunos com NEE numa perspectiva de escola para todos;
O regime educativo especial consiste na adaptação das condições em que se processa o ensino-aprendizagem dos alunos com necessidades educativas
especiais
Os apoios especializados visam responder às needos alunos com limitações significativas ao nível da actividade e da participação, num ou vários
domínios de vida, decorrentes de alteraçõesfuncionais e estruturais
A escola tem por objectivo promover competências universais que permitam a autonomia e o acesso à
condução plena da cidadania por parte de todos
A escola deve responder à diversidade das necessidades e potencialidades de todos e
de cada um dos alunos, através do aumento da participação nos processos de
aprendizagem e na vida da comunidade educativa
Escola num processo de mudança cultural, organizacional e operacional
8VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
DECRETO-LEI N.º54/2018Educação para TODOS os alunos
Implementação
Legislação
Filosofia
Princípios orientadores da educação inclusiva (Artigo 3.º)
Educabilidade universal
Equidade
Inclusão
Personalização
Flexibilidade
Autodeterminação
Envolvimento parental
Modelo de intervenção multinível (medidas universais, selectivas e adicionais)
Recursos específicos de apoio à aprendizagem e à inclusão
Implementação
Legislação
Centro de Apoio à Aprendizagem
Equipa multidisciplinar de apoio à educação inclusiva
9
Estratégia Nacional de
Educação para a Cidadania Programa
Nacional de Promoção do
Sucesso Escolar
Autonomia e flexibilidade
curricular
12 Anos de escolaridade obrigatória
Redução do tamanho da
turma
Aprendizagens Essenciais
Perfil do Aluno à Saída da
Escolaridade Obrigatória
D.L. n.º 54/2018
VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
Princípios orientadores da educação inclusiva (Artigo 3.º)
Educabilidade universal
Equidade
Inclusão
Personalização
Flexibilidade
Autodeterminação
Envolvimento parental
Modelo de intervenção multinível (medidas universais, selectivas e adicionais)
Recursos específicos de apoio à aprendizagem e à inclusão
Implementação
Legislação
Centro de Apoio à Aprendizagem
Equipa multidisciplinar de apoio à educação inclusiva
10
Estratégia Nacional de
Educação para a Cidadania Programa
Nacional de Promoção do
Sucesso Escolar
Autonomia e flexibilidade
curricular
12 Anos de escolaridade obrigatória
Redução do tamanho da
turma
Aprendizagens Essenciais
Perfil do Aluno à Saída da
Escolaridade Obrigatória
D.L. n.º 54/2018
Congruência da legislação portuguesa do ponto de vista da filosofia e dos dispositivos legais de
suporte à implementação
DECRETO-LEI N.º54/2018Educação para TODOS os alunos
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
Educação Inclusiva e Educação para TODOS os alunos
11
O debate deixou de ser acerca de “O QUE É A INCLUSÃO OU PORQUE É NECESSÁRIA” para ser
“COMO CONSEGUIREMOS ALCANÇÁ-LA, COMO SE FAZ”Agência Europeia para as Necessidades Especiais e a Educação Inclusiva (EASNIE, 2014
Embora alguns possam dizer que testemunhamos a "globalização da inclusão", ainda
restam dúvidas sobre de que modo se “espalhou“ (Graham & Jahnukainen, 2011)
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
DESAFIOS
Inclusão passou, não raramente, a ser sinónimo de Escola para Todos, o que a torna mais complexa e exigente de
colocar em prática
1. Entre o discurso de equidade e o discurso de excelência
2. Entre o ensino de qualidade para todos e a ausência de recursos
3. Entre a inclusão como oportunidades de aprendizagem e a inclusão como colocação nas escolas.
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Educação Inclusiva e Educação para TODOS os alunos
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
Exemplo – Dinamarca
13
Shaddock, 2006
Implementação de um esquema de monitorização baseado em indicadores, para alcançar as novas metas nacionais quantificáveis, segundo as quais 80% dos alunos devem ter proficiência em leitura e matemática, e o número de melhores alunos deve aumentar a cada ano
Discurso de excelência que não se correlaciona com o discurso de equidade
Exemplo – Portugal
1. DESAFIO – o discurso de equidade e o discurso de excelência
Entre 2015 e 2018
Transição: de 92,1% para 94,9% no ensino básico; de 83,4% para
86,1% no ensino secundário
DGEEC, 2017
Estudantes portugueses apresentam resultados "significativamente superiores" à média da OCDE nos testes PISA em ciências e leitura
(PISA, 2015)
Aumento progressivo do número de alunos com necessidades educativas especiais a frequentar o 3.º ciclo e o ensino secundário
DGEEC, 2017
Mais de metade (57%) dos alunos com CEI passa menos de 40% do
tempo letivo com a turma e quase 30% passam menos de 20% do
tempo com a turma
DGEEC, 2017Engsig & Johnstone, 2015
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
Exemplo – Dinamarca
14
Shaddock, 2006
Implementação de um esquema de monitorização baseado em indicadores, para alcançar as novas metas nacionais quantificáveis, segundo as quais 80% dos alunos devem ter proficiência em leitura e matemática, e o número de melhores alunos deve aumentar a cada ano
Discurso de excelência que não se correlaciona com o discurso de equidade
Exemplo – Portugal
1. DESAFIO – o discurso de equidade e o discurso de excelência
Entre 2015 e 2018
Transição: de 92,1% para 94,9% no ensino básico; de 83,4% para
86,1% no ensino secundário
DGEEC, 2017
Estudantes portugueses apresentam resultados "significativamente superiores" à média da OCDE nos testes PISA em ciências e leitura
(PISA, 2015)
Aumento progressivo do número de alunos com necessidades educativas especiais a frequentar o 3.º ciclo e o ensino secundário
DGEEC, 2017
Mais de metade (57%) dos alunos com CEI passa menos de 40% do
tempo letivo com a turma e quase 30% passam menos de 20% do
tempo com a turma
DGEEC, 2017
Educação para TODOS falta de
monitorização do sistema educativo como um
todo
Engsig & Johnstone, 2015
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
ESCOLA INCLUSIVA - MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
Os professores consideram não ter as
condições de trabalho adequadas para
lidar com os desafios da educação
inclusiva numa perspectiva de ensino
para todos.(Kreitz-Sandberg, 2015; Norwich, 2014)
PROFESSORES
2. DESAFIO – ensino de qualidade para todos e ausência de recursos
15
Shaddock, 2006
Barreiras percebidas pelos professores:
Falta de tempo;
Dificuldade em individualizar dentro do grupo;
Formação e recursos inadequados;
Falta de suporte da escola.
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
ESCOLA INCLUSIVA - MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
O ensino numa sala de aula regular poderá diminui o acesso
a serviços especializados
3. DESAFIO – a inclusão como oportunidades de aprendizagem e a
inclusão como colocação nas escolas
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(Norwich, 2008)
A solução inclusiva é reunir estas duas
alternativas e combiná-las
(Hansen e Qvortrup 2013; Norwich 2014)
Risco de que os interesses dos alunos com incapacidades se tornem secundários ou negligenciados relativamente a outros interesses de minorias, como género ou estatuto social
(Kreitz-Sandberg, 2015; Norwich, 2014)
CARÁTER DILEMÁTICO DO CONCEITO DE INCLUSÃO
O ensino em ambientes separados resulta em exclusão e
desvalorização
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
Educação Inclusiva e Educação para TODOS os alunos
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POLÍTICAS SUBSTANTIVAS /MATERIAIS(Taylor et al., 1997)
POLÍTICAS SIMBÓLICAS
Inclusão como INTENÇÃOInclusão como PRÁTICA
AUMENTAR O USO DE EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS DE QUALIDADE PARA SUSTENTAR AS PRÁTICAS DE ENSINO
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
Educação Inclusiva e Educação para TODOS os alunos
18
Como fazer para que o D.L. n.º 54 / 2018 não se
torne numa política simbólica na sua
implementação?
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
Modelo Multinível nos Sistemas de Saúde
Sistema de Saúde
Reduzir a incidência e a prevalência
das doenças
Aumentar a saúde enquanto bem-estar
físico, psíquico e social
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Prevenção terciária:
Reduzir as complicações
do estado de doença,
reabilitação
Prevenção secundária:
Tratar sintomaticamente e restituir a saúde tanto
quanto possível
Prevenção Primária:
Identificação precoce dos factores de risco e promoção
de saúde
e.g. controlo de danos;
internamento; amputação,
e.g. tomar medicação específica (insulina);
e.g. ações de sensibilização nos centros de saúde, nos canais de
entretenimento;
Profissionais
e.g., médicos, enfermeiros, outros profissionais
Protocolos
e.g., Programa Nacional de Controlo da Diabetes; adequados por faixa etária;
Duração
e.g., curta-duração ouprolongada/crónica
Indicadores
e.g., manifestaçõessintomáticas, resultados de análises;
Adaptado de Simeonsson, 2015
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
Prevenção
Terciária:
Evitar as restrições associadasà situação de incapacidade, i.e., reabilitação, instrução
especializada, intensiva, dirigida por objectivos
Prevenção Secundária:
Intervir sintomaticamente, i.e., nas aprendizagens emque o aluno está a ter dificuldade, dando reforço
nessas áreas de conhecimento/competência por forma a impedir, dificultar a passagem ao terceiro nível
Prevenção Primária:
Identificação precoce dos factores de risco de
aprendizagem com vista à sua promoção
Sistema Educativo
Reduzir as não aprendizagens e as
restrições na participação
Aumentar as aprendizagens e a
participação
Necessidades comuns ou gerais
Necessidades distintas
Necessidades únicas
Sanches-Ferreira, 2015
20
Modelo Multinível na Educação Inclusiva
e Educação para todosSanches-Ferreira, 2015
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
Modelo Multinível na Educação Inclusiva
e Educação para todos
Prevenção
Terciária:
Evitar as restrições associadasà situação de incapacidade, i.e., reabilitação, instrução
especializada, intensiva, dirigida por objectivos
Prevenção Secundária: Intervir sintomaticamente, i.e., nas aprendizagens em
que o aluno está a ter dificuldade, dando reforço nessasáreas de conhecimento/competência por forma a
impedir, dificultar a passagem ao terceiro nível
Prevenção Primária:
Identificação precoce dos factores de risco de
aprendizagem com vista à sua promoção
Necessidades comuns ou gerais
Necessidades distintas
Necessidades únicas
Recursos humanos (docentes,
staff, família, pares,
profissionais)
Estratégias de ensino,
indicadores, tempos,
tecnologias de apoio,
equipamentos, avaliação,
Supervisão, protocolos
Sanches-Ferreira, 2015
21
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
Legislação
Implementação
Filosofia
22
Ensino e aprendizagem especializados e individualizados, frequentemente vinculados a um PEI e a apoio externo
Ensino adaptado e suporte intensivo com base na identificação das necessidades ao nível de escola
Ensino flexível e oportunidades de aprendizagens na sala de aula
Recursosalocados a alunos
individuais que precisam de
suporte adicionalintensivo
Recursos alocados a escolaspara grupos de alunos em riscoeducativo que necessitam de
suporte adicional
Recursos alocados a escolas para a educação de todos os alunos
in EASNIE (2016)
Financiamento Tipo de intervenção
FINANCIAMENTOEASNIE (2016)
VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
23
PaísAlunos com
incapacidade
Alunos com NSE
baixoAlunos sobredotados
Alunos de minorias étnicas
(língua materna não-
nacional)
Alunos com
dificuldades de
aprendizagem
Croácia X X X X X
Estónia X - - X -
Finlândia X X - X X
Itália X - - - -
Letónia X - - X -
Lituânia X - X X X
Luxemburgo X - - - X
Malta X - - - -
Países Baixos X - - X -
Noruega X - - X X
Polónia X - - - -
Portugal X - - - -
Eslovénia X - - X X
Suécia X - - - -
RU(Inglaterra) X X - X X
RU (Escócia) X X - X X
RU (Paíse de Gales) X X - X X
Mapa de Financiamento da Educação Inclusiva
Ad
aptad
o d
e Euro
pean
Agen
cy, 2011
Adaptado de EASNIE (2016)
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
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24
PaísAlunos com
incapacidade
Alunos com NSE
baixoAlunos sobredotados
Alunos de minorias étnicas
(língua materna não-
nacional)
Alunos com
dificuldades de
aprendizagem
Croácia X X X X X
Estónia X - - X -
Finlândia X X - X X
Itália X - - - -
Letónia X - - X -
Lituânia X - X X X
Luxemburgo X - - - X
Malta X - - - -
Países Baixos X - - X -
Noruega X - - X X
Polónia X - - - -
Portugal X - - - -
Eslovénia X - - X X
Suécia X - - - -
RU(Inglaterra) X X - X X
RU (Escócia) X X - X X
RU (Paíse de Gales) X X - X X
Mapa de Financiamento da Educação Inclusiva
Ad
aptad
o d
e Euro
pean
Agen
cy, 2011
Adaptado de EASNIE (2016)
Para que os alunos não progridam napirâmide dos suportes é necessárioque uma grande quantidade dosrecursos estejam alocados na base
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
Factores associados a uma implementação bem-sucedida do Modelo Multinível
FINANCIAMENTO
RTI - Resposta à Intervenção
Foco nos resultados académicos
-
PBIS – Intervenção / Suporte aos Comportamentos Positivos
Foco nos comportamentos
-
MTSS – Sistema de SuporteMultinível
Foco nas barreiras à aprendizagem
Recursos humanos e Desenvolvimento
profissional
LIDERANÇA
25
Adaptado de Harlacher e Siler (2011)
Monitorização do aluno
Procedimentos
CritériosIndicadores
Padrão
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
Factores associados a uma implementação bem-sucedida do Modelo Multinível
FINANCIAMENTO
RTI - Resposta à Intervenção
Foco nos resultados académicos
-
PBIS – Intervenção / Suporte aos Comportamentos Positivos
Foco nos comportamentos
-
MTSS – Sistema de SuporteMultinível
Foco nas barreiras à aprendizagem
Recursos humanos e Desenvolvimento
profissional
LIDERANÇA
26
Adaptado de Harlacher e Siler (2011)
Avaliação sistemática e intencional do aluno ao longo do programa com vista à adequação do ensino ou do nível de
resposta
Identificação, planificação e apoio aos alunos com dificuldades no acesso ao currículo; a intensidade das respostas aumenta em função das necessidades
de suporte dos alunos
Critérios definidos no programa de intervenção de acordo com o
currículo para cada nível de resposta; utilização de medidas baseadas no
currículo escolar; avaliação da leitura, da escrita, da matemática, etc
RTI - Resposta à Intervenção
Foco nos resultados académicos
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
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Questões associadas ao Modelo multinível RTI
Decreto-Lei n.º 54/2018 ?
Avaliação e Intervenção
Profissionais
Prevenção
Quão precocemente estão a ser identificados os alunos em risco?
Que actividades de prevenção são adoptadas e quem as executa?
Quais os factores de risco educativo e como estão a ser medidos em cada um dos níveis?
Qual a sequência de procedimentos para reduzir a incidência, a prevalência e as complicações das não-aprendizagens?
Quais os instrumentos para medir a aprendizagem?
Quais os critérios para decidir que os alunos necessitam de respostas de diferentes níveis?
Qual a duração da intervenção em cada um dos níveis?
Que espaço existe para as reuniões entre profissionais?
Qual o papel de cada profissional na intervenção em cada um dos níveis?
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
Factores associados a uma implementação bem-sucedida do Modelo Multinível
FINANCIAMENTO
RTI - Resposta à Intervenção
Foco nos resultados académicos
-
PBIS – Intervenção / Suporte aos Comportamentos Positivos
Foco nos comportamentos
-
MTSS – Sistema de SuporteMultinível
Foco nas barreiras à aprendizagem
Recursos humanos e Desenvolvimento
profissional
LIDERANÇA
28
Adaptado de Harlacher e Siler (2011)
Monitorização do aluno
Procedimentos
CritériosIndicadoresStandards
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
Factores associados a uma implementação bem-sucedida do Modelo Multinível
FINANCIAMENTO
RTI - Resposta à Intervenção
Foco nos resultados académicos
-
PBIS – Intervenção / Suporte aos Comportamentos Positivos
Foco nos comportamentos
-
MTSS – Sistema de SuporteMultinível
Foco nas barreiras à aprendizagem
Recursos humanos e Desenvolvimento
profissional
LIDERANÇA
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Adaptado de Harlacher e Siler (2011)
Os dados do aluno (académicos e comportamentais) são recolhidos de forma sistemática e estandardizada
pelos professores
Identificação e suporte dos comportamentos expectáveis em
contexto escolar e redução / eliminação dos comportamentos
problemáticos com vista aodesenvolvimento óptimo de todos
A escola fornece critérios e grelhas de implementação do PBIS comuns a todos os profissionais; estabelece
procedimentos a aplicar quando há incumprimento dos alunos
PBIS – Intervenção / Suporte aos Comportamentos Positivos
Foco nos comportamentos
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
Interferem com:
a aprendizagem
o ensino
a vida familiar
a vida social
Podem provocar danos no próprio e nos outros
Podem levar à restrição na participação;
Porque é que as questões do comportamento são - cada vez -
mais importantes?
A importância dos comportamentos
• 20% dos alunos — apresentam problemas de comportamento (K) prejudiciais ao funcionamento da aula, com impacto negativo no professor e nos colegas, comprometendo o funcionamento da sala de aula e a aprendizagem (Brauner & Stephens, 2006; Satcher, 2004).
• As turmas com alunos com problemas de K têm menos 4 horas de ensino por semana. (U.S. Department of Education [USDOE], 2006; Walker, Ramsey, & Gresham, 2004).
• O tempo de aula dedicado ao ensino e à aprendizagem diminuiu nos últimos 5 a 10 anos nos países da OCDE (TALIS, 2018)
• Em Portugal, os docentes dedicam em média 74% do tempo de aula ao ensino e à aprendizagem (média da OCDE – 78%), e 15,7% a manter a ordem na sala (média da OCDE – 13,1%) (OCDE, 2019)
• 85% dos professores dizem ter que acalmar ou controlar alunos com comportamentos disruptivos frequentemente (média OECD: 65%) (OCDE, 2019)
• Os professores despendem de mais tempo na gestão de sala de aula, mas sentem-se menos capazes de o fazer com eficácia (OCDE, 2019)
• 76,4% dos professores portugueses apresentam sintomas de exaustão esgotamento emocional, apontando causas à excessiva burocracia e às dificuldades em lidar com a indisciplina dos alunos; mais de metade dos professores inquiridos sentem níveis de stress laboral elevado na sua profissão (Varela et al., 2018)
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
Factores associados a uma implementação bem-sucedida do Modelo Multinível
FINANCIAMENTO
RTI - Resposta à Intervenção
Foco nos resultados académicos
-
PBIS – Intervenção / Suporte aos Comportamentos Positivos
Foco nos comportamentos
-
MTSS – Sistema de SuporteMultinível
Foco nas barreiras à aprendizagem
Recursos humanos e Desenvolvimento
profissional
LIDERANÇA
31
Adaptado de Harlacher e Siler (2011)
Monitorização do aluno
Procedimentos
CritériosIndicadoresStandards
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
• Recursos financeiros
– Alocados de acordo com a % de alunos em cada nível de suporte
• Recursos humanos:
– Rácio professor/aluno
– Diferentes professores ou outro profissional
– Formação aos professores e a outros profissionais
32
FINANCIAMENTO
Factores associados a uma implementação bem-sucedida do Modelo Multinível
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
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Factores associados a uma implementação bem-sucedida do Modelo Multinível
Financiamento
RTI - Resposta à Intervenção
Foco nos resultados académicos
-
PBIS – Intervenção / Suporte aos Comportamentos Positivos
Foco nos comportamentos
-
MTSS – Sistema de SuporteMultinível
Foco nas barreiras à aprendizagem
RECURSOS HUMANOS E DESENVOLVIMENTO
PROFISSIONAL
Liderança
33
Adaptado de Harlacher e Siler (2011)
Monitorização do aluno
Procedimentos
CritériosIndicadoresStandards
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
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34
PaísAlunos com
incapacidade
Alunos com NSE
baixoAlunos sobredotados
Alunos de minorias étnicas
(língua materna não-
portuguesa)
Alunos com
dificuldades de
aprendizagem
Croácia X X X X X
Estónia X - - X -
Finlândia X X - X X
Itália X - - - -
Letónia X - - X -
Lituânia X - X X X
Luxemburgo X - - - X
Malta X - - - -
Países Baixos X - - X -
Noruega X - - X X
Polónia X - - - -
Portugal X - - - -
Eslovénia X - - X X
Suécia X - - - -
RU(Inglaterra) X X - X X
RU (Escócia) X X - X X
RU (Paíse de Gales) X X - X X
Mapa de Financiamento da Educação Inclusiva
Ad
aptad
o d
e Euro
pean
Agen
cy, 2011
Adaptado de EASNIE (2016)
Para que os alunos não progridam napirâmide dos suportes é necessárioque uma grande quantidade dosrecursos estejam alocados na base
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
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Aluno – representam 50% do sucesso
Professores – representam 30% do sucesso, confirmando a importância da utilização de estratégias de
ensino fundamentadas empriricamente
Escolas – representam 5–10% do sucesso. Esta influência é mediada principalmente através dos diretores
Pares – representam 5–10% do sucesso
Casa – representam 5–10% do sucesso, especialmente através das expetativas e encorajamento parentais
Influência no desenvolvimento da aprendizagem dos alunos
35
RECURSOS HUMANOS E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Mitch
ell, 20
14
Factores associados a uma implementação bem-sucedida do Modelo Multinível
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
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Diferentes profissionais dentro da sala de aula Especialização dos professores
Educação Inclusiva e Educação para TODOS os alunos
Modelo Multinível
36
Professor de ensino regular
Professor de apoio à aprendizagem
Professor de educação especial
Psicólogos, terapeutas, outros
Responsabilidade de ensinar TODOS os alunos, ajudando os alunos com necessidades adicionais de suporte a atingir os objetivos estabelecidos nos seus Planos Educativos Individuais
Garante um ensino adicional, sobretudo nas áreas académicas (e.g., matemática…) a alunos com baixo desempenho
Pode facilitar a gestão, organização e coordenação de intervenções e, se necessário, aconselhar e apoiar outros professores
Ensino dos alunos, individualmente, em pequenos grupos, em aulas extra ou através do ensino cooperativocom os colegas
Também deve ter um papel de consultoria, aconselhamento e apoio a outros funcionários e auxiliares nagestão e implementação de políticas e procedimentos inclusivos para toda a escola
Responsáveis pelo apoio especializado ao alunos (e.g., coordenação da intervenção, trabalho com os pais) Consultoria e aconselhamento e apoio a outros profissionais
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
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Factores associados a uma implementação bem-sucedida do Modelo Multinível
Financiamento
RTI - Resposta à Intervenção
Foco nos resultados académicos
-
PBIS – Intervenção / Suporte aos Comportamentos Positivos
Foco nos comportamentos
-
MTSS – Sistema de SuporteMultinível
Foco nas barreiras à aprendizagem
Recursos humanos e Desenvolvimento
profissional
LIDERANÇA
37
Adaptado de Harlacher e Siler (2011)
Monitorização do aluno
Procedimentos
CritériosIndicadoresStandards
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
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Proporcionam os recursos e detêm o poder de tomada de decisões necessárias à implementação da Escola Inclusiva
38
PAPEL DOS DIRECTORES
Estabelecimento de uma orientação comum
• Identificação e articulação de uma visão
• Criação de significados partilhados
• Estabelecimento de altas expectativas
• Promover a aceitação de objetivos comuns pela equipa
• Monitorização do desempenho
• Comunicação
Desenvolvimento profissional
• Criação de oportunidades de desenvolvimento profissional
• Apoio e motivação dos professores
• Facilitação de práticas reflexivas
• Enfoque na aprendizagem
Desenvolvimento Organizacional
• Criação e manutenção de uma cultura de escola inclusiva
• Desenvolvimento de práticas colaborativas
• Parceria com os pais e a comunidades
• Distribuição de lideranças
Ad
aptad
o d
e Skoglu
nd
& Stacker, 2
01
6
LIDERANÇA
Factores associados a uma implementação bem-sucedida do Modelo Multinível
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
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Factores associados a uma implementação bem-sucedida do Modelo Multinível
Financiamento
RTI - Resposta à Intervenção
Foco nos resultados académicos
-
PBIS – Intervenção / Suporte aos Comportamentos Positivos
Foco nos comportamentos
-
MTSS – Sistema de SuporteMultinível
Foco nas barreiras à aprendizagem
Recursos humanos e Desenvolvimento
profissional
Liderança
39
Adaptado de Harlacher e Siler (2011)
Monitorização do aluno
Procedimentos
CritériosIndicadoresStandards
MTSS – Sistema de SuporteMultinível
Foco nas barreiras à aprendizagem
Legislação
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40
SISTEMA DE SUPORTE MULTINÍVEL
Desenvolvimento profissional
Práticas baseadas na evidência; tomada de decisão baseada em dados e em critérios
Responsabilidade partilhada e colaboração; alocação de recursos; utilização de um modelo de planeamento baseado na evidência científica.
(Kansas State Department of Education, 2011, 2019)
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
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41
Critérios e
Conteúdos
definidos para o
nível de ensino
Critérios e
Conteúdos definidos
para o nível de
ensino
Com indicadores de
desempenho
modificados
Critérios e Conteúdos
definidos para o nivel
de ensino
Com indicadores de
desempenho
alternativos
Aprendizagem de
larga-escala
Testes com ou sem
Adaptações
Avaliação
Modificada
Avaliação Alternativa
Escalas de pontuação,
Portfolio ou avaliação
do desempenho
Critérios de
Proficiência
definida para o
nível de ensino
Critérios de
proficiência
modificados
Critérios de
proficiência
alternativos
Relatório de
Progresso de
todos os
alunos;
Avaliação das
escolas.
(Elliot & Roach, 2007)
Ranking,
financiamento
...
Critérios de Aprendizagem e de Avaliação da Escola para TODOS os alunos
Adaptado por Sanches-Ferrreira, 2016 (CNE, 2016)
Legislação
ImplementaçãoFilosofia
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OBRIGADA!
42VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS” - ESCOLA INCLUSIVA, MANUELA SANCHES-FERREIRA 2019
Manuela Sanches-Ferreira
Escola Inclusiva
VII CONVENÇÃO NACIONAL “DESAFIOS E EXIGÊNCIAS DA ESCOLA PARA TODOS”.
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