manualilustrado_06

30
PROCEDIMENTOS PARA CLASSIFICAÇÃO DO FEIJÃO MANUAL DE CLASSIFICAÇÃO DO FEIJÃO INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 12, DE 28 DE MARÇO DE 2008

Upload: junior-fogaca

Post on 16-Dec-2015

3 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Manual de classificação de tipos de feijão comum (Phaseolus vulgaris)

TRANSCRIPT

  • PROCEDIMENTOS PARA CLASSIFICAO DO FEIJO

    MANUAL DE CLASSIFICAO

    DO FEIJOINSTRUO NORMATIVA N 12,

    DE 28 DE MARO DE 2008

  • MANUAL DE CLASSIFICAO

    DO FEIJOINSTRUO NORMATIVA N 12,

    DE 28 DE MARO DE 2008

    Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuriaEmbrapa Arroz e Feijo

    Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento

    EmbrapaBraslia, DF

    2012

    Clvis Costa KnabbenJos Souza Costa

  • Exemplares desta publicao podem ser adquiridos na:

    Embrapa Arroz e FeijoRodovia GO-462 km 12 Zona Rural Caixa Postal 179,75375-000 Santo Antnio de Gois, GOTelefone (62) 3533-2110 Fax (62) 3533-2100www.cnpaf.embrapa.br / [email protected]

    Unidade responsvel pelo contedo e pela edioEmbrapa Arroz e Feijo

    Comit de Publicaes da Embrapa Arroz e Feijo Presidente: Camilla Souza de OliveiraSecretrio-Executivo: Luiz Roberto Rocha da SilvaMembros: Flvia Aparecida de Alcantara, Luis Fernando Stone, Ana Lcia Delalibera de Faria, Alcido Elenor Wander, Henrique Csar de Oliveira Ferreira, Eduardo da Costa Eifert, Alusio Goulart Silva.

    Superviso editorial e reviso de texto: Camilla Souza de OliveiraNormalizao bibliogrca: Ana Lcia Delalibera de FariaEditorao eletrnica e Capa: Fbio Nolto e Thiago Andrade Fotograas: Jos Souza Costa

    1 edio1 impresso (2012): 1.000 exemplares

    Todos os direitos reservadosA reproduo no-autorizada desta publicao, no todo ou em parte,

    constitui violao dos direitos autorais (Lei n 9.610).

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)Embrapa Arroz e Feijo

    Knabben, Clvis Costa.Manual de classicao do feijo : Instruo Normativa n 12, de 28 de

    maro de 2008 / Clvis Costa Knabben, Jos Souza Costa. - Braslia, DF: Embrapa, 2012.

    25 p. : il. ; 21 cm.

    ISBN 978-85-7035-058-9

    1. Feijo Classicao de produto. I. Costa, Jos Souza. II. Ttulo. III. Embrapa Arroz e Feijo.

    CDD 635.652

    Embrapa 2012

  • Clvis Costa KnabbenEngenheiro Agrnomo, Bacharel, coordenador da CIPOV do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento, Cuiab, MT.

    Jos Souza CostaEngenheiro Agrnomo, Professor da rea de Classicao de Produtos de Origem Vegetal do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento, Braslia, DF.

    AUTORES

  • A INSTRUO NORMATIVA N 12, de 28 de maro de 2008, alterou a

    norma de Identidade, Qualidade, Apresentao e Embalagem do Feijo.

    Este MANUAL tem por objetivo informar aos produtores e empacotado-res de Feijo os novos procedimentos ociais, reforando, atravs de

    imagens dos defeitos, segundo os estgios evolutivos, a intensidade de

    ocorrncia e os esclarecimentos tcnicos para a uniformidade de critrios na atividade de Classicao do Feijo.

    Em caso de dvidas, procure orientao de um classicador ocial de

    uma das empresas credenciadas em Classicao Vegetal ou do

    Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento - MAPA.

    Os autores

    APRESENTAO

  • SUMRIO

    PORQUE O FEIJO DEVE SER CLASSIFICADO ......................................9

    AS VANTAGENS DE CLASSIFICAR SEU PRODUTO ................................9

    FLUXOGRAMA DE CLASSIFICAO DO FEIJO..................................10

    EQUIPAMENTOS NECESSRIOS PARA ACLASSIFICAO DO FEIJO...............................................................11

    PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DECLASSIFICAO DO FEIJO...............................................................12

    ROTEIRO DE CLASSIFICAO DO FEIJO...........................................13

    MATRIAS ESTRANHAS..........................................................13

    IMPUREZAS ...........................................................................14

    INSETOS MORTOS .................................................................14

    DETERMINAO DA CLASSE DO FEIJO ...........................................15

    DEFEITOS DO FEIJO ........................................................................17

    GRAVES..................................................................................17

    LEVES.....................................................................................19

    GROS NO CONSIDERADOS DEFEITOS...........................................22

    FORA DE TIPO...................................................................................22

    DESCLASSIFICADOS...........................................................................23

    ENQUADRAMENTO EM TIPO............................................................24

  • Permite o uso de uma linguagem comercial padronizada e convencionada em todo pas, de forma que fornecedores e clientes se entendam na cadeia de consumo.

    Possibilita a comercializao sem o exame prvio do produto ou sem que o compra-dor tenha que vericar o produto in loco, a garantia vem do laudo ou certicado de classicao, facilitando o comrcio distncia, a realizao de leiles ou de negcios em bolsas de mercadorias.

    Possibilita o estabelecimento de um preo justo para o produto de acordo com suas caractersticas favorveis ou desfavorveis, seja em operaes de compra e venda, na contratao de seguro ou em outros negcios.

    Facilita a rpida comparao de preos dos produtos em diferentes mercados.

    Possibilita que os fornecedores desses produtos de origem vegetal padronizado realizem o controle interno de qualidade.

    AS VANTAGENS DE CLASSIFICAR SEU PRODUTO

    A Lei Federal n 9.972, de 25/05/2000, que Instituiu a Classicao de Produtos Vegetais,

    Subprodutos e Resduos de Valor Econmico, deniu que:

    Art. 1 Em todo o territrio nacional, a classicao obrigatria para os produtos

    vegetais, seus subprodutos e resduos de valor econmico:

    I - Quando destinado diretamente alimentao humana;

    II - Nas operaes de compra do poder pblico; e

    III - Nos portos, aeroportos e postos de fronteiras, quando da importao.

    Tambm dene que:

    Art. 3 Para efeito desta lei, entende-se por classicao o ato de determinar as

    qualidades intrnsecas e extrnsecas de um produto vegetal, com bases em padres ociais, descritos e aprovados pelo Ministrio da Agricultura.

    PORQUE O FEIJO DEVE SER CLASSIFICADO

    9

  • FLUXOGRAMA DE CLASSIFICAO DO FEIJO

    AMOSTRA MDIA (1,0 kg)Phaseolus vulgaris - Grupo I

    AMOSTRA MDIA (1,0 kg)Vigna Unguiculata - Grupo II

    QUARTEAMENTO

    QUARTEAMENTO

    AMOSTRA DETRABALHO (250 g)

    DETERMINAO DA CLASSE (100 g)

    RECOMPOR SUBAMOSTRA

    DETERMINAO DOS AVARIADOS

    (Uso da peneira 3,00 x 19,00 mm)

    DETERMINAODA UMIDADE

    MAT. ESTRANHA EIMPUREZAS (Peneira 5 mm)

    INSETOS MORTOS

    BRANCO

    PRETO

    CORES

    MISTURADO

    MOFADO

    ARDIDO

    GERMINADO

    CARUNCHADO

    LAG. DAS VAGENS

    DEFEITOS GRAVES DEFEITOS LEVES

    AMASSADO

    DANIFICADO

    IMATURO (3,0 mm)

    QUEBRADO

    PARTIDO (Bandinha)

    % DEFEITOS = PESO DO DEFEITO (g)/ PESO DA AMOSTRA X 100 = %

    ENQUADRAMENTO EM TIPO

    10

  • EQUIPAMENTOS NECESSRIOS PARA A CLASSIFICAO DO FEIJO

    Quarteador16 canaletas

    Pina

    Determinadordigital deumidade

    Peneira decrivos oblongosde 3x19 mm

    Balanadigital

    Mesa paraclassicao

    com luminria

    Estilete paracorte de gros

    Peneira decrivos circulares

    de 5 mm

    11

  • I. Previamente homogeneizao e quarteamento da amostra de, no mnimo, 1 kg (um quilograma), vericar cuidadosamente, se na amostra h presena de insetos vivos, tais como carunchos e outras pragas de gros armazenados, bagas de mamona, sementes tratadas, sementes txicas, demais caractersticas desclassicantes ou outros fatores que dicultem ou impeam a classicao do produto, observando o que segue:

    Em caso positivo, emitir o Laudo de Classicao e recomendar, previamente classi-cao, o expurgo, ou outra forma de controle ou beneciamento do produto, obser-vando, ainda, os critrios denidos no art. 8 do Regulamento Tcnico.

    II. Estando o produto em condies de ser classicado, homogeneizar a amostra destinada classicao, reduzi-la pelo processo de quarteamento at a obteno da amostra de trabalho, ou seja, no mnimo, 250 g (duzentos e cinquenta gramas), pesada em balana previamente vericada, anotando-se no Laudo de Classicao o peso obtido para efeito dos clculos dos percentuais de defeitos.

    III. Do restante da amostra de 1 kg (um quilograma), deve-se obter, ainda pelo processo de quarteamento, 1 (uma) subamostra, destinada determinao da umidade, da qual devero ser retiradas as matrias estranhas e impurezas. O peso da subamostra deve estar de acordo com as recomendaes do fabricante do equipamento utilizado para vericao da umidade. Uma vez vericada a umidade, deve-se anotar o valor encon-trado no Laudo de Classicao.

    PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE CLASSIFICAO DO FEIJO

    12

  • MATRIAS ESTRANHAS

    I. Os gros ou sementes de outras espcies, detritos vegetais, insetos mortos e corpos estranhos de qualquer natureza no oriundos da espcie considerada que vazarem ou carem retidos na peneira com crivos circulares de 5,00 mm (cinco milmetros) de dimetro sero considerados como matrias estranhas;

    II. Os torres de terra no aderidos aos gros de feijo, presentes na amostra, sero considerados como matrias estranhas;

    III. Numa amostra de feijo do Grupo I, da espcie Phaseolus vulgaris L., os gros inteiros, partidos ou quebrados de feijo da espcie Vigna unguiculata (L) Walp (ou vice-versa) encontrados na amostra sero considerados matrias estranhas;

    IV. As matrias estranhas que carem retidas na peneira com crivos circulares de 5,00 mm (cinco milmetros) de dimetro devem ser catadas manualmente e juntadas s que vazarem.

    Causas: M conduo da lavoura e desregularem da trilhadeira.

    ROTEIRO DE CLASSIFICAO DO FEIJO

    De posse da amostra de trabalho de, no mnimo, 250 g (duzentos e cinquenta gramas), separar as matrias estranhas e impurezas, utilizando uma peneira de crivos circulares de 5,00 mm (cinco milmetros) de dimetro executando movimentos contnuos e uniformes durante 30 s (trinta segundos), observando-se os seguintes critrios:

    Matria Estranha Impurezas

    13

  • IMPUREZAS

    I. As pelculas, as vagens, inclusive as vagens no debulhadas, e outras partculas oriundas da cultura do feijoeiro que no sejam gros ou pedaos de gros que carem retidas na peneira com crivos circulares de 5,00 mm (cinco milmetros) de dimetro devem ser catadas manualmente e consideradas como impurezas;

    II. Os gros inteiros ou pedaos de gros que se apresentarem aderidos com terra e outras sujidades sero pesados da forma como se apresentam como impurezas;

    III. Os gros inteiros sadios que vazarem pela peneira retornaro amostra de trabalho;

    IV. Os gros inteiros com defeitos, bem como os gros chochos e os pedaos de gros sadios ou com defeitos que vazarem pela peneira sero considerados impurezas.

    INSETOS MORTOS

    I. Separar os insetos mortos e anotar no Laudo de Classicao o peso em gramas e seu percentual para seu enquadramento em tipo;

    II. Somar o peso de todas as matrias estranhas e impurezas, inclusive insetos mortos, e anotar no Laudo de Classicao;

    III. Quando o total de matrias estranhas e impurezas ultrapassar o percentual de 4,00% (quatro por cento) ou quando, isoladamente, o total de insetos mortos ultrapassar o percentual de 0,60% (zero vrgula sessenta por cento), o produto considerado Desclas-sicado, devendo constar da observao correspondente no Laudo de Classicao.

    14

  • DETERMINAO DA CLASSE DO FEIJO

    Branco o produto que contm, no mnimo,97% de gros de colorao branca.

    Preto o produto que contm, no mnimo, 97% de gros de colorao preta.

    CoresConstitudo de gros da mesma colorao, admitindo-se, no mximo, 3% de mistura de outras classes e de 10% de mistura de outras cultivares da classe cores, desde que apresente cores contrastantes ou tamanhos diferentes.

    Misturado: o produto que no atende s especicaes de nenhuma das classes anteriores.

    Grupo I - Feijo Comum

    Phaseolus vulgaris (L.)

    De acordo com a colorao do tegumento (pelcula) do gro.

    15

  • Branco o produto que contm, no mnimo, 90% de gros de colorao branca.

    Preto o produto que contm, no mnimo,90% de gros de colorao preta.

    Cores o produto que contm, no mnimo, 90% de grosda classe cores, admitindo-se at 10% de misturade outras cultivares da classe cores, desde queapresente cores contrastantes ou tamanhosdiferentes.

    Grupo II - Feijo Caupi

    Vigna unguiculata (L.)

    Misturado: o produto que no atende s especicaes de nenhuma das classes anteriores.

    16

  • DEFEITOS DO FEIJO

    GRAVES

    Avariados: Os gros inteiros, partidos ou quebrados que se apresentarem mofados, ardidos, germinados, carunchados e atacados por lagartas das vagens, danicados, amassados, bem como partido (bandinhas) e quebrado (pedaos) sadios e imaturo.

    Classicador: As sequncias dos defeitos abaixo relacionados esto em escala decrescente de gravidade, sendo que , quando da ocorrncia de dois ou mais, prevalecer o mais grave (o que vier antes nesta lista).

    Defeitos graves so aqueles cuja presena na amostra ou incidncia sobre o gro compromete seriamente a aparncia, a conservao e a qualidade do produto, restrin-gindo e inviabilizando o uso do mesmo. So gros com presena de Matrias Estranhas e/ou Impurezas, Mofados, Ardidos, Germinados, Carunchados e atacados por Lagarta das Vagens.

    Defeitos leves so aqueles cuja incidncia sobre o gro no restringe ou inviabiliza a utilizao do produto, por no comprometer seriamente a aparncia, a conservao e a qualidade do mesmo. So gros Danicados, Amassados Imaturos, Quebrados e Partidos.

    MOFADO - O gro, inteiro, partido ou quebrado, que apre- sentar colnias de fungos (mofo ou bolor) visveis a olho nu.

    Causas - Falta de ventilao, umidade e calor excessivos.

    Classicador - Considerar como gro mofado a partir da existncia de qualquer ponto de mofo, independente do tamanho ou grau de incidncia.

    17

  • ATACADO POR LAGARTAS DAS VAGENS - O gro, inteiro, partido ou quebrado, que se apresentar ataca-do por lagartas.

    Causas - Infestao de lagartas na lavoura durante a fase reprodutiva do gro.

    Classicador - Considerar como atacado por lagarta das vagens todo gro que apresentar sintoma caracte-rstico de suco efetuado por lagartas.

    ARDIDO - O gro inteiro, partido ou quebrado, visivel-mente fermentado na parte interna, com ou sem altera-o na cor do tegumento (pelcula), assim como, durante o processo de secagem articial.

    Causas - Umidade e calor excessivos.

    Classicador - No caso de dvida quanto colorao do tegumento (pelcula), abrir o gro.

    GERMINADO - O gro, inteiro ou partido, que apresentar incio visvel de germinao.

    Causas - Umidade e calor excessivos.

    Classicador - Considerar como gro germinado o feijo que apresentar radcula (broto) visvel de qualquer fase e de qualquer tamanho.

    CARUNCHADO - O gro, inteiro, partido ou quebrado, que se apresentar prejudicado por carunchos.

    Causas - Armazenamento em condies inadequadas na lavoura e no armazm.

    Classicador - Considerar como carunchado o gro em qualquer de suas fases evolutivas, desde a presena de ovos at perfurao.

    18

  • DANIFICADOS - O gro, inteiro, partido ou quebrado, que se apresenta com manchas ocasionadas por doenas, condies climticas ou alterao na cor, na forma de caractersticas extrnsecas; o gro inteiro com cotildone sadio desprovido de sua pelcula em 50% (cinquenta por cento) de sua superfcie, ou mais; bem como o gro com avarias provocadas por insetos que no sejam os carun-chos e as lagartas das vagens.

    Causas - Ocorrem pela ao de insetos sugadores (percevejos) na lavoura e tambm doenas e chuvas, causando reaes externas no tegumento (cascas).

    Classicador - Considerar como gro danicado somente aquele que apresentar uma leso, seja furo e/ou defor-mao no cotildone, e o gro com manchas acentuadas. Mesmo assim, dever abrir o gro para deteco de outros defeitos. E conforme Instruo Normativa N 48, de 01/11/2011, quando houver gros atacados por perce-vejos conrmados pela visualizao de mancha escura ou esbranquiada, na camada interna logo abaixo da pelcula sob o local da picada, ou nos cotildones ao serem separados ao meio, deve-se calcular o percentual de

    LEVES

    AMASSADOS - O gro, inteiro, partido ou quebrado, danica-do por ao mecnica.

    Causas - Danos mecnicos.

    Classicador - Considerar como amassado somente o gro que apresente o cotildone amassado e com ruptura do tegumento (casca).

    19

  • gros atacados por percevejos, dividindo este por 4 (quatro), cujo resultado dever ser somado aos percentu-ais de demais gros danicados, e o resultado encontrado dever ser somado aos demais Defeitos Leves quando do enquadramento do produto em Tipo.

    PARTIDO E QUEBRADO

    BANDINHA - O gro sadio que se apresenta dividido em seu cotildone devido ao rompimento do tegumento (pelcula).

    QUEBRADO - O gro quebrado sadio que no vazar pela peneira de crivos circulares de 5,00 mm de dimetro.

    Causas - Ao mecnica, desregulagem da trilhadeira e movimentao do produto.

    Classicador - Sero considerados partidos e quebrados aqueles que se apresentam divididos em seus cotildones devido ao rompimento do tegumento (pelcula) e os pedaos de gros resultantes da ao mecnica ou da manipulao do produto que no vazarem na peneira de crivos circulares de 5,00 mm de dimetro. Os gros partidos ou quebrados que no estiverem sadios, sero identicados pelos defeitos graves apresentados. Se os gros partidos ou quebrados apresentarem outro defeito leve, manter a identicao como partido ou quebrado.

    20

  • IMATURO - Gro inteiro que vaza por uma peneira com crivos oblongos com largura de 3,00 mm e comprimento de 19,00 mm. Tambm o gro ou pedao de gro que apresentar colorao esverdeada no cotildone no todo ou em parte, independente de vazarem ou no pela peneira.

    Causas - Desenvolvimento siolgico incompleto.

    Classicador - Os gros ou pedaos de gros que apresen-tarem colorao esverdeada no cotildone sero conside-rados imaturos. No proceder abertura dos gros imatu-ros para identicao de outros defeitos.

    21

  • FORA DE TIPO

    Ser considerado fora de tipo o produto que ultrapassar o limite mximo de tolerncia de defeitos estabelecidos para o Tipo 3 na Tabela 1 e para o Tipo nico previsto na Tabela 2, do Regulamento Tcnico.

    O feijo e o feijo partido enquadrado como Fora de Tipo poder ser:

    I - Comercializado como se apresenta, desde que identicado como Fora de Tipo, cumprindo as exigncias de marcao e rotulagem.

    II - Rebeneciado, desdobrado ou recomposto para efeito de enquadramento em tipo.

    III - O feijo e o feijo partido, enquadrado como Fora de Tipo por exceder o limite de mofados, ardidos e germinados, estabelecido nas Tabelas 1 e 2 deste Regulamento Tcnico, dever, obrigatoriamente, ser submetido anlise de micotoxinas.

    GROS NO CONSIDERADOS DEFEITOS

    Os gros devero ser todos abertos para vericar eventuais defeitos no interior dos cotildones.

    22

  • DESCLASSIFICADOS

    I - Mau estado de conservao, dentre os quais:

    a) Percentual de defeitos graves acima dos limites mximos de tolerncia para Fora de Tipo, estabelecido nas Tabelas 1 e 2, do Regulamento Tcnico;

    b) Percentual de insetos mortos acima de 0,60% (zero vrgula sessenta por cento), previsto nas Tabelas 1 e 2 do Regulamento Tcnico;

    c) Presena na amostra, na carga ou no lote amostrado, de bagas de mamona, sementes tratadas, sementes txicas, insetos vivos, tais como carunchos e outras pragas de gros armazenados, quando destinado diretamente alimen-tao humana.

    II - Odor estranho de qualquer natureza, imprprio ao produto, que inviabilize a sua utilizao para o uso proposto.

    23

  • ENQUADRAMENTO EM TIPO

    MAT. ESTRANHAE IMPUREZAS

    TIPO 1

    TIPO 2

    TIPO 3

    FORA DE TIPO

    DESCLAS-SIFICADOS

    TOTALINSETOS

    MORTOS*

    TOTAL DEMOFADO,ARDIDO E

    GERMINADO

    TOTALCARUNCHADOS

    E ATAC.LARGATAS DAS

    VAGENS

    TOTAL DE DEFEITOS

    LEVES

    ENQU

    ADRA

    MEN

    TOEM

    TIPO

    DEFEITOS GRAVES

    * Mximo de insetos mortos permitido, dentro do total de Materiais Estranhos e Impurezas.

    0,50

    1,00

    2,00

    4,00

    > 4,00

    0,10

    0,20

    0,30

    0,60

    > 0,60

    1,50

    3,00

    6,00

    12,00

    > 12,00

    1,50

    3,00

    6,00

    12,00

    > 12,00

    2,50

    6,50

    16,00

    16,00

    -

    Tabela 1. Feijo Comum (Grupo I) e Feijo-caupi (Grupo II) Tolerncia de Defeitos Expressos em % / Peso e Respectivo Enquadramento do Produto.

    24

  • MAT. ESTRANHAE IMPUREZAS

    TIPO 1 NICO

    FORA DETIPO

    DESCLAS-SIFICADOS

    3,00

    6,00

    > 6,00

    0,30

    0,60

    > 0,60

    6,00

    12,00

    > 12,00

    6,00

    12,00

    > 12,00

    16,00

    32,00

    -

    TOTALINSETOS

    MORTOS*

    TOTAL DEMOFADO,ARDIDO E

    GERMINADO

    TOTALCARUNCHADOS

    E ATAC.LARGATAS DAS

    VAGENS

    TOTAL DE DEFEITOS

    LEVES

    ENQU

    ADRA

    MEN

    TOEM

    TIPO

    DEFEITOS GRAVES

    FEIJO PARTIDO

    * Mximo de insetos mortos permitido, dentro do total de Materiais Estranhos e Impurezas.

    25

    Tabela 2. Tolerncia de Defeitos Expressos em % Peso e Respectivo Enquadramento do Subproduto.

    25

  • Servio de Inspeo de Produtosde Origem Vegetal SFA/MT

    Ministrio da Agricultura,Pecuria e Abastecimento

    CG

    PE 9

    861

    ISB

    N 9

    78-8

    5-70

    35-0

    58-9