manual vestuario parte2 v1
TRANSCRIPT
Parte II
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 59
A Indústria do Vestuário Roupa Feliz é uma empresa fictícia, composta por 95 fun-
cionários e foi estruturada com base em dados reais. Apresenta modelos da CIPA (Capítulo
8), Mapa de Risco (Capítulo 9), Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA (Ca-
pítulo 10), Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO (Capítulo 11).
Conforme disposto na NR-28, é de responsabilidade do empregador a implantação destes
programas em sua empresa, estando ciente que podem ocorrer variações dos modelos
apresentados em decorrência de diferenças no processo produtivo, nas instalações, no nú-
mero de funcionários, entre outras.
Empresa Modelo – Indústria doVestuário Roupa Feliz7
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 61
Comissão Interna de Prevenção deAcidentes (CIPA)8
8.1. Introdução
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), visa a segurança e saúde do tra-
balhador no seu ambiente laboral. A CIPA surgiu por recomendação da OIT no ano de 1921
e tornou-se uma determinação legal no Brasil adequando-se a Consolidação das Leis do
Trabalho – CLT instituída em 1943 no artigo 63. A CIPA é descrita pela NR-05 através da Por-
taria 3214 de 08 de junho de 1978, atualmente revisada pela Portaria 08 de 23 de feverei-
ro de 1999, retificada em 12 de julho de 1999.
8.2. Conceito
A CIPA pode ser conceituada através de sua própria sigla, descrita a seguir:
■ Comissão – é um grupo de pessoas encarregado de tratar de determinados assuntos.
■ Interna – limite da atuação da comissão, restrita a própria empresa.
■ Prevenção – é um conjunto de medidas antecipadas que visa evitar danos materiais
ou imateriais.
■ Acidentes – é um acontecimento casual, fortuito e imprevisto.
8.3. Objetivo
A CIPA tem como objetivo principal prevenir os acidentes e doenças decorrentes do tra-
balho, preservando a vida e a promoção da saúde do trabalhador.
8.4. Estrutura
Para a composição da CIPA, a empresa deve consultar os quadros I, II e III da NR-5, le-
vando-se em consideração o número de funcionários e o grau de risco de suas atividades.
A seguir, observamos estes quadros resumidos e direcionados para indústria do vestuário.
O dimensionamento da CIPA para a Indústria do Vestuário Roupa Feliz deve ter uma co-
missão com um membro efetivo e outro suplente, de acordo com o seu número de funcio-
nários (95).
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)62
CIPA
Quadro 3 - Dimensionamento da CIPA (Adaptado da NR-5 – quadro I).
* Conforme NR-05 no quadro de dimensionamento da CIPA, os grupos representados de C-1 à C-35 são as atividades econômicas dos grupos que estãoespecificados pelo CNAE.
A Indústria do Vestuário Roupa Feliz apresenta o CNAE 1812.0, enquadrando-se no
Grupo C-4, conforme os quadros 4 e 5.
Quadro 4 - Agrupamento de Setores Econômicos pela Classificação Nacional deAtividades Econômicas – (CNAE), para dimensionamento da CIPA
(Adaptado da NR-5 – quadro II)
20 a 29
30 a 50
51 a 80
81 a 100
101 a 120
121 a 140
141 a 300
Nº de membros da CIPA
–
1
– –
Efetivos
–
1
1
1 1
1
1
1 1
2
1
2
301 a 500 22
501 a 1.000 22
1.001 a 2.500 33
2.501 a 5.000 45
5.001 a 10.000 46Acima de 10.000
para cada grupo de 2.500acrescente
11
Suplentes0 a 19
Nº de empregados noestabelecimento
Grupos*
C4
1812.0 1813.9 1821.0 1822.81811.2
Grupo C-4 – Confecção
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 63
CIPA
Quadro 5 – Relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas – (CNAE),com correspondente agrupamento para dimensionamento da CIPA.
(Adaptado da NR-5 – quadro III).
Com as informações obtidas nos quadros I, II e III da NR-5, deve ser iniciado o processo
da eleição da CIPA, conforme o cronograma a seguir:
Quadro 6 – Cronograma de processo de eleição da CIPA
Nota: Todos os documentos relativos à eleição da CIPA, devem ser guardados por um período mínimo de cinco anos.
C4Grupo
Confecção de Peças Interiores do Vestuário
Descrição da AtividadeCNAE
1811.2
C4Confecção de Outras Peças do Vestuário1812.0
C4Confecção de Roupas Profissionais1813.9
C4Fabricação de Acessórios do Vestuário1821.0
C4Fabricação de Acessórios para Segurança Industrial e Pessoal1822.8
O empregador deve convocar eleições para aescolha dos representantes dos empregados naCIPA.
Observação
Convocação da eleição /início
AçãoDia
0 (Início)
O presidente e o vice presidente da CIPA vigentedevem constituir dentre seus membros umacomissão eleitoral (CE), que será responsável pelaorganização e acompanhamento do processoeleitoral. Esta comissão deve ser formada no prazomínimo de 55 dias antes do término do mandatoem curso. Caso a empresa não tenha CIPA, acomissão eleitoral deve ser formada pela empresa.
Constituição da comissãoeleitoral5o
O processo eleitoral deve observar as seguintescondições: • publicação e divulgação de edital, em locais de
fácil acesso e visualização, no prazo mínimo decinqüenta e cinco dias antes do término domandato em curso,
• inscrição e eleição individual, sendo que o períodomínimo para inscrição será de quinze dias.
Edital de publicação einscrição15o
Realização da eleição.Eleição30o
A posse da nova comissão deve ser feita aotérmino do mandato da CIPA atual. Nas empresasque não possuem CIPA, a posse da eleita pode serimediata.
Posse60o
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)64
CIPA
Treinamento da CIPA
O treinamento da CIPA deve ser realizado no prazo de trinta dias após a data da posse
para as empresas que não possuem CIPA anterior. Nas empresas que já possuem, o
treinamento da nova comissão deve ser feito antes da sua posse.
As empresas que não se enquadram no quadro I da NR-5, devem promover treinamento
anual do responsável para o cumprimento das exigências legais.
O treinamento da CIPA deve ter a duração de 20 horas, distribuídas em até 8 horas
diárias durante o horário normal de trabalho. O conteúdo obrigatório mínimo do treinamento
deve atender o descrito no quadro 7.
Quadro 7 – Treinamento da CIPA (conteúdo obrigatório mínimo – NR-5 item 5.33).
* Horas de treinamento sugeridas, de acordo com as necessidades da empresa. O tempo de cada item pode ser modificado.
205.031-5/I2
Código daInfraçãoConteúdoItem
A
205.032-3/I2Metodologia de investigação e análise de acidentes edoenças do trabalho.B
205.033-1/I2Noções sobre acidentes e doenças do trabalhodecorrentes de exposição aos riscos existentes naempresa.
C
205.034-0/I2Noções sobre a Síndrome da ImunodeficiênciaAdquirida – AIDS, e medidas de prevenção.D
205.035-8/I2
2:00 h
Horas deTreinamento
2:00 h
3:00 h
2:00 h
3:00 hNoções sobre as legislações trabalhista eprevidenciária relativas à segurança e saúde notrabalho.
E
205.036-6/I2 4:00 hPrincípios gerais de higiene do trabalho e de medidasde controle dos riscos.F
205.037-4/I2 4:00 hOrganização da CIPA e outros assuntos necessáriosao exercício das atribuições da Comissão.G
Estudo do ambiente, das condições de trabalho, bemcomo dos riscos originados do processo produtivo.
8.5. Modelos de Documentos
Apresentamos alguns modelos de documentos para serem utilizados na formação e es-
truturação da CIPA.
■ 8.5.1. Carta para Edital de Convocação
Nota: Este edital deve ser enviado ao sindicato de classe da região em que a empresa se encontra. Exemplos:� Sindicato da Indústria do Vestuário (SINDIVEST/SINDIROUPAS/SINDICAMISAS) - São Paulo;� Sindicato dos Confeccionistas da Baixada Santista – Santos;� Sindicato da Indústria do Vestuário (SINDIVEST) – São José do Rio Preto.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 65
CIPA
MODEL
OÀ SUB DELEGACIA REGIONAL DO TRABALHO
Cidade, / /
Coordenadoria das Relações do Trabalho
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
Ficam convocados os empregados da empresa Indústria do Vestuário Roupa
Feliz situada à Rua da Confecção, no 02 Bairro da Moda nesta cidade, para a eleição
dos membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA para gestão
de um ano. A eleição será realizada nas dependências da empresa, no no
horário das 08:00 às 14:00h passando-se em seguida à respectiva apuração pela
Comissão Eleitoral composta pelo coordenador Blazer Xadrez e demais
componentes Sra. Calça de Moleton e a Sra. Camisa com bolso. O período para
inscrição dos candidatos será de quinze dias, do a / /
no setor de Recursos Humanos.
Vestuário Vestido
Diretor de Recursos Humanos
dia mês ano
dia mês anodia
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)66
CIPA
■ 8.5.2. Ficha para convocação dos funcionários
MODEL
OCIPA GESTÃO /
NO PERÍODO DE A / /
ESTARÃO ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA
CANDIDATURA À ELEIÇÃO DA CIPA QUE SERÁ
REALIZADA NO PRÓXIMO / / .
OS INTERESSADOS DEVERÃO SE REGISTRAR
NO SETOR DE RECURSOS HUMANOS NO
HORÁRIO DAS 08:00 AS 17:00h.
Vestuário Vestido
Diretor de Recursos Humanos
ano
dia dia mês ano
dia mês ano
ano
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 67
CIPA
■ 8.5.3. Ficha para candidatura dos funcionários
MODEL
O
Eleição CIPA GESTÃO / /
Registro de Candidatura
Inscrição nº 001
Nome do candidato: Terno Pronto de Cambraia
Apelido: Ligeirinho
Setor: Costura Prontuário: 9020
Data da inscrição: / / Hora:
1ª via funcionário
Terno Pronto de Cambraia Roupa de Trabalho Assinatura do candidato Assinatura do R.H.
Eleição CIPA GESTÃO / /
Registro de Candidatura
Inscrição nº 001
Nome do candidato: Terno Pronto de Cambraia
Apelido: Ligeirinho
Setor: Costura Prontuário: 9020
Data da inscrição: / / Hora:
2ª via funcionário
Terno Pronto de Cambraia Roupa de Trabalho Assinatura do candidato Assinatura do R.H.
✁
dia mês ano
dia mês ano
ano ano
ano ano
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)68
CIPA
■ 8.5.4. Relação dos candidatos a CIPA
Nota: Esta ficha deve ser afixada nos locais de maior circulação de pessoas (refeitório, portaria de entrada, cartão de ponto).
MODEL
O
Relação dos candidatos a CIPA Gestão /
001 Veste Tudo de Linho Administração Geral
002 Terno pronto de cambraia Ligeirinho Costura
003 Vestida de Noiva de Renda Pé no altar Costura
004 Saia de Brim Plissada Passadoria
005 Camisa de sarja Expedição
006 Blusa de Frio Lã Acrílico Branco Estamparia/Silk-screen
007 Fraque de Tergal Zé Bonitinho Lavanderia
008 Mini Saia Jeans Pequena Bordado
009 Camisola de Seda Soneca Limpeza
010 Pijama Listrado de Algodão Zebra Passadoria
011 Sobretudo e Lã Almoxarifado
012 Avental de Brim Embalagem
013 Roupão de Flanela Embalagem
014 Calça Jeans Azulão Enfesto/corte
ApelidoNomeNúmero dainscrição Setor
ano ano
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 69
CIPA
■ 8.5.5. Cédula de Vota de Votação
MODEL
O
Data:
Horário: das 8:00 as 14:00 h
Local: refeitório
Apuração: será realizada após a votação no refeitório
ELEIÇÃO CIPA GESTÃO /
Nome Apelido Setor
Veste Tudo de Linho Administração Geral
Terno pronto de cambraia Ligeirinho Costura
Vestida de Noiva de Renda Pé no altar Costura
Saia de Brim Plissada Passadoria
Camisa de sarja Expedição
Blusa de Frio Lã Acrílico Branco Estamparia/Silk-screen
Fraque de Tergal Zé Bonitinho Lavanderia
Mini Saia Jeans Pequena Bordado
Camisola de Seda Soneca Limpeza
Pijama Listrado de Algodão Zebra Passadoria
Sobretudo e Lã Almoxarifado
Avental de Brim Embalagem
Roupão de Flanela Embalagem
Calça Jeans Azulão Enfesto/corte
Atenção: Você deve escolher apenas um candidato. Assinale com um X no
quadrado em frente ao nome do seu candidato. Assine a lista de presença.
ano ano
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)70
CIPA
■ 8.5.6. Lista de presença de votação
MODEL
O
Lista de Presença de Votação da CIPA GESTÃO /
Data / /
Nome Cargo AssinaturaCamisa Embalada BordadorAvental de Brim EtiquetadorAvental de Brim Azul EmbaladorAvental Frente Única CostureiroBermuda Alegre CostureiroBermuda Amarela Revisor de ArremateBermuda Enferma Auxiliar de Enfermagem do TrabalhoBermuda Jeans ConferenteBermuda Rasgada Ajudante geralBlazer Xadrez CostureiroBlusa de Brim AjudanteBlusa de Frio Lã Acrílico EstampadorBlusa de Moletom CostureiroBolso Furado Operador de Máquina EspecialCalça de Algodão CostureiroCalça de Moletom CostureiroCalça jeans EnfestadorCalça Justa Office-boyCalça Molhada CostureiroCalça Triste Operador de Máquina EspecialCamisa Amassada PassadorCamisa Boa CostureiroCamisa com Bolso Operador de Máquina EspecialCamisa de Algodão Gerente de produçãoCamisa de Bolinha ConferenteCamisa de Flanela CostureiroCamisa de Força ConferenteCamisa de Futebol RevisorCamisa de Gola Branca CostureiroCamisa de Listrinha RevisorCamisa de Manga Curta Encarregado de EstoqueCamisa de Manga Longa Revisor de ArremateCamisa de Poliester CostureiroCamisa de Sarja Ajudante geralCamisa de Tricoline Moldador/riscadorCamisa Mista Auxiliar de Serviços GeraisCamisa Passada AjudanteCamiseta Branca DiretorCamiseta Polo CostureiroCamisola Branca Ajudante de ExpediçãoCamisola de Seda Ajudante geralCasaco de Napa CortadorColete de Brim CostureiroFraque de Tergal Auxiliar de Lavanderia
ano ano
dia mês ano
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 71
CIPA
MODEL
O
Nome Cargo AssinaturaFronha Azul Revisor de TecidoGravata Borboleta ConferenteGravata de Bolinha AjudanteGravata Lisa EstampadorGravata Listrada Auxiliar de AlmoxarifadoJaqueta Jeans EstampadorLenço Bordado CostureiroLenço Vermelho PassadorLenço Xadrez CortadorLençol Branco Revisor de TecidoLuvas de Pelica BordadorMeia de Flanela CostureiroMeia de Lã CostureiroMeia de Poliester CostureiroMeia Longa ModelistaMini Saia Jeans BordadorPaletó Microfibra CostureiroPano de Chão CostureiroPano de Copa CostureiroPano Legal RevisorPijama Listrado de Algodão PassadorRoupa Alegre Pregador de BotãoRoupa Amarrotada PassadorRoupa de Trabalho Encarregado de Departamento PessoalRoupa Faturada FaturistaRoupa Lavada Auxiliar de LavanderiaRoupa Malhada Auxiliar de Departamento PessoalRoupa Suja Operador de Máquina EspecialRoupão de Flanela EmbaladorSaco de Pano Alvejado PassadorSaia de Brim Plissada PassadorSaia Justa SecretáriaShorts Curto CostureiroShorts Jeans Auxiliar de CorteSobretudo de Lã Auxiliar de AlmoxarifadoSobretudo de Microfibra CostureiroTergal feliz EstilistaTerno Pronto de Cambraia CostureiroTerno Preto AjudanteToalha de Banho CostureiroToalha de Rosto CostureiroTolha de Mesa AjudanteUniforme Azul RecepcionistaUniforme Legal EmbaladorVeste Tudo de Linho Auxiliar de Serviços GeraisVestida de Noiva de Renda ConferenteVestido Estampado CostureiroVestido Infantil PassadorVestido Negociado CompradorVestido Prestativo AjudanteVestuário Vestido Diretor
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)72
CIPA
■ 8.5.7. Ata de eleição da CIPA
MODEL
O
Ata de eleição da CIPA /
Aos .......dias do mês de ..................... do ano de ..........., nas dependências da Indústria
do Vestuário Roupa Feliz situada à Rua da Confecção n.º02, Bairro da Moda nesta Capital, com
C.N.P.J. n.º 99.999.999 / 9999 – 99, no local designado no edital de convocação, instalou-se a
mesa receptora e apuradora de votos. As 08:00h o Sr. Blazer Xadrez coordenador da
Comissão Eleitoral composta pela Sra. Calça de Moletom e a Sra. Camisa com Bolso declarou
iniciado os trabalhos. Durante a votação não foi verificado ocorrências a serem relatadas. As
14:00h o coordenador declarou encerrado o trabalho da eleição, verificando que através da
lista de presença compareceram e votaram 95 empregados (100% do total de funcionários),
passando em seguida a apuração na presença de quantos desejassem.
Após a apuração chegou-se ao seguinte resultado:
TITULAR
Nome: Terno Pronto de Cambraia N.º de votos: 29
SUPLENTE
Nome: Pijama Listrado de Algodão N.º de votos:19
Demais votados em ordem decrescente de votos:
Nomes: N.º de votos:
Veste Tudo de Linho 14
Vestida de Noiva de Renda 10
Saia de Brim Plissada 9
Camisa de Sarja 4
Blusa de Frio Lã Acrílico 4
Fraque de Tergal 1
Mini Saia Jeans 1
Camisola de Seda 1
Sobre Tudo de Lã 1
Avental de Brim 0
Roupão de Flanela 0
Calça Jeans 0
Nulos e brancos 2
E para constar, o coordenador da mesa lavrou a presente Ata, assinada por ele, e pelos
demais componentes da comissão eleitoral.
Blazer Xadrez Calça de Moletom Camisa Com Bolso
(coordenador)
ano ano
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 73
CIPA
■ 8.5.8. Colocação dos eleitos por ordem de votação
Nota: Esta relação deve ser fixada no quadro de avisos da empresa
MODEL
O
ELEITOS DA CIPA GESTÃO /
Titulares
Colocação Nome Setor no de votos
1º Terno Pronto de Cambraia Costura 29
Suplentes
Colocação Nome Setor no de votos
2º Pijama Listrado de Algodão Passadoria 19
Demais Votados
Colocação Nome Setor no de votos
3º Veste Tudo de Linho Adm. Geral 14
4º Vestida de Noiva de Renda Costura 10
5º Saia de Brim Plissada Passadoria 9
6º Camisa de Sarja Expedição 4
7º Blusa de Frio Lã Acrílico Silk-screen 4
8º Fraque de Tergal Lavanderia 1
9º Mini Saia Jeans Bordado 1
10º Camisola de Seda Limpeza 1
11º Sobretudo de Lã Almoxarifado 1
12º Avental de Brim Embalagem 0
13º Roupão de Flanela Embalagem 0
14º Calça Jeans Enfesto/Corte 0
Votos válidos : 93
Votos brancos: 01
Votos nulos: 01
Total de votos: 95
ano ano
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)74
CIPA
■ 8.5.9. Lista de presença no treinamento da CIPA
MODEL
OGestão /
Data: / /
Conteúdo Programático:
Instrutor:
Horário do treinamento: Início: _______ Término: ______
ORDEM NOME ASSINATURA
01 Terno Pronto de Cambraia02 Pijama Listrado de Algodão03 Camisa de Algodão04 Camisa de Manga Curta
ano ano
dia mês ano
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 75
CIPA
■ 8.5.10. Ata de instalação e posse da CIPA
MODEL
O
ATA DE INSTALAÇÃO E POSSE DA CIPA GESTÃO /
Aos ..... dias do mês de .......... do ano de ...... nas dependências da Indústria do
Vestuário Roupa Feliz situada à Rua da Confecção, 02 Bairro da Moda nesta cidade
com C.N.P.J. n.º 99.999.999 / 9999 – 99, reuniram-se o(s) Senhor(es) Diretor(es) da
empresa, bem como os demais presentes, para instalação e posse dos
componentes da CIPA. Foi declarado aberto os trabalhos lembrando a todos o
objetivo da reunião, quais sejam: instalação e posse dos componentes da CIPA
gestão / . Continuando, declarou instalada a Comissão e empossados
os representantes do empregador:
Titular: Suplente:
Camisa de Algodão Camisa de Manga Curta
Da mesma forma declarou empossados os representantes eleitos pelos
empregados:
Titular: Suplente:
Terno Pronto de Cambraia Pijama Listrado de Algodão
A seguir, foi designado para Presidente da instalada o Sr. Camisa de Algodão,
tendo sido escolhido entre os representantes eleitos pelos empregados o Sr. Terno
Pronto de Cambraia para Vice-Presidente. Os representantes do empregador e dos
empregados, em comum acordo, escolheram também o Sr. Terno Pronto de
Cambraia para Secretário da CIPA, sendo seu substituto o Sr. Camisa de Algodão.
Nada mais havendo para tratar, o Sr. Presidente da Sessão deu por encerrada a
reunião, lembrando a todos que o período de gestão da CIPA instalada será de um
ano a contar da presente data. Para constar, lavrou-se a presente Ata, que lida e
aprovada, passa a ser assinada por mim secretário, pelo Presidente da CIPA e por
todos os representantes eleitos e designados inclusive os suplentes.
Presidente da CIPA Secretário
Camisa de Algodão Terno Pronto de Cambraia
ano ano
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)76
CIPA
■ 8.5.11. Calendário das reuniões da CIPA
MODEL
O
Calendário das reuniões da CIPA Gestão /
Reunião DATA DIA DA SEMANA HORÁRIO LOCAL
1ª 1ª quarta-feira do mês 09:00 Sala de reunião
2ª 1ª quarta-feira do mês 09:00 Sala de reunião
3ª 1ª quarta-feira do mês 09:00 Sala de reunião
4ª 1ª quarta-feira do mês 09:00 Sala de reunião
5ª 1ª quarta-feira do mês 09:00 Sala de reunião
6ª 1ª quarta-feira do mês 09:00 Sala de reunião
7ª 1ª quarta-feira do mês 09:00 Sala de reunião
8ª 1ª quarta-feira do mês 09:00 Sala de reunião
9ª 1ª quarta-feira do mês 09:00 Sala de reunião
10ª 1ª quarta-feira do mês 09:00 Sala de reunião
11ª 1ª quarta-feira do mês 09:00 Sala de reunião
12ª 1ª quarta-feira do mês 09:00 Sala de reunião
Presidente da CIPA Vice-Presidente da CIPA
Camisa de algodão Terno Pronto de Cambraia
ano ano
dia mês ano/ /
dia mês ano/ /
dia mês ano/ /
dia mês ano/ /
dia mês ano/ /
dia mês ano/ /
dia mês ano/ /
dia mês ano/ /
dia mês ano/ /
dia mês ano/ /
dia mês ano/ /
dia mês ano/ /
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 77
CIPA
■ 8.5.12. Certificados do treinamento da CIPA
MODEL
O
CERTIFICADO DA EMPRESA GESTÃO /
Certificamos que os funcionários Terno Pronto de Cambraia,
Pijama Listrado de Algodão, camisa de Algodão e Camisa de
Manga Curta, da Indústria do Vestuário Roupa Feliz, freqüentaram
o Curso sobre Prevenção de Acidentes de trabalho para membros da
CIPA ministrados por profissionais qualificados. O treinamento foi
realizado no período de / / a / / conforme
exigido na NR 5, através da Portaria n.º 3.214, de 8 de junho de 1978.
São Paulo, ........... de .......................... de ..............
Empregador Responsável pelo Curso
CERTIFICADO DO TREINADO GESTÃO /
Certificamos que o funcionário Terno Pronto de Cambraia da
Indústria do Vestuário Roupa Feliz, freqüentou o Curso sobre
Prevenção de Acidentes de trabalho para membros da CIPA
ministrados por profissionais qualificados. O treinamento foi realizado
no período de / / a / / conforme exigido
na NR 5, através da Portaria n.º 3.214, de 8 de junho de 1978.
Vestuário Vestido Instrutor
Diretor de R.H. Terno Pronto de Cambraia
ano ano
ano ano
dia mês ano dia mês ano
dia mês ano dia mês ano
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 79
9.1. Introdução
O Mapa de Risco consiste num instrumento de responsabilidade da CIPA envolvendo os
trabalhadores e os empresários na solução dos possíveis riscos de acidentes do trabalho
que acarretam perdas humanas e econômicas.
9.2. Conceito
O mapa de risco é a representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos
locais de trabalho, por meio de círculos de diferentes tamanhos e cores.
9.3. Objetivo
O mapa de risco tem como objetivo reunir as informações necessárias para estabelecer
o diagnóstico da situação de segurança e saúde do trabalho na empresa, possibilitando a
troca e divulgação de informações entre os trabalhadores, além de estimular sua participa-
ção nas atividades de prevenção de segurança e saúde.
9.4. Estrutura
Na confecção do mapa de risco, é necessário conhecer inicialmente as instalações da
indústria para elaboração do arranjo físico. Deve ser consultado e os locais de trabalho ava-
liados. Para tanto, sugere-se dividir a fábrica em áreas de acordo com as diferentes etapas
do processo de produção.
Mapa de Risco9
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)80
Mapa de Risco
Quadro 8 – Classificação dos principais riscos ocupacionais em grupos de acordocom a sua natureza e a padronização das cores correspondentes.
Nota: Modificado de acordo com os possíveis riscos encontrados na empresa Indústria do Vestuário Roupa Feliz.
Identificada a área onde os riscos ocupacionais existem, é necessário averiguar o grau
de desconforto que cada risco causa ao trabalhador durante sua atividade.
Grupo 3Marrom
Grupo 2Vermelho
RiscosBiológicos
RiscosQuímicos
VírusPoeira
Grupo 4Amarelo
RiscosErgonômicos
Levantamento etransportemanual de peso
Grupo 5Azul
Riscos de Acidentes
Arranjo físicoinadequado
Grupo 1Verde
Riscos Físicos
Ruído
BactériasVaporExigência deposturainadequada
Máquina eequipamentosem proteção
Vibração
Fungos
Substância,composto ouproduto químicoem geral
Imposição deritmo excessivo
Ferramentainadequada oudefeituosa
Radiaçãoionizante
Ácaros— Trabalho emturno e noturno
Iluminaçãoinadequada
Radiação não-ionizante
Inseto vetor dedoençainfecciosa(mosquito)
—Jornada detrabalhoprolongada
QueimaduraFrio
Roedor(rato):vetor de doençainfecciosa
— Monotonia erepetitividade
Probabilidade de incêndio ou explosão
Calor
——
Outras situaçõescausadoras de“stress” físicoe/ou psíquico
ArmazenamentoinadequadoUmidade
—— —
Outras situaçõesde risco quepoderãocontribuir para aocorrência deacidentes
—
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 81
Mapa de Risco
Com as informações obtidas, os riscos devem ser classificados conforme exemplificado
no quadro a seguir.
Quadro 9 – Setores da produção com identificação de riscos ocupacionais.
Risco ergonômico – postura inadequadaRisco de acidente – perfuração e/ou corte nas mãos ededos, e iluminação inadequada
Modelagem
Risco ergonômico – postura inadequadaRisco de acidente – iluminação inadequadaCriação
Risco ergonômico – postura inadequadaRisco de acidente – quedas e entorses
Almoxarifado detecidos
Risco ergonômico – postura inadequadaRisco de acidente – quedas e entorses
Almoxarifado deaviamentos
Risco físico – ruído e vibraçãoRisco ergonômico – postura inadequada e repetitividadeRisco de acidente – perfuração nas mãos e dedos
Enfesto e corte
Risco físico – ruídoRisco ergonômico – postura inadequadaRisco de acidente – perfuração nas mãos e dedos, eiluminação inadequada
Bordado
Risco químico – n-hexano e toluenoRisco ergonômico – postura inadequada e repetitividadeRisco de acidente – iluminação inadequada
Estamparia (silk-screen)
Risco físico – vibraçãoRisco ergonômico – postura inadequada e repetitividadeRisco de acidente – perfuração nas mãos e dedos, eiluminação inadequada
Costura
Risco físico – ruídoRisco ergonômico – postura inadequadaRisco de acidente – iluminação inadequada
Lavanderia
Risco químico – n-hexano e toluenoRisco ergonômico – postura inadequada e repetitividadeRisco de acidente – perfuração nas mãos, dedos e olhos, eiluminação inadequada
Acabamento
Riscos OcupacionaisSetor
Risco ergonômico – postura inadequada e repetitividadeRisco de acidente – queimaduraPassadoria
Risco ergonômico – postura inadequada e repetitividadeEtiquetagem
(código barras)
Risco ergonômico – postura inadequada e repetitividadeRisco de acidente – queda de caixasEmbalagem
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)82
Mapa de Risco
(continuação quadro 9)
Risco ergonômico – postura inadequada e levantamento etransporte manual de pesoExpedição
Risco ergonômico – postura inadequada, monotonia erepetitividadeRisco de acidente – iluminação inadequada
Secretaria
Risco ergonômico – postura inadequadaDiretoria
Risco ergonômico – postura inadequadaRisco de acidente – iluminação inadequadaDepartamento pessoal
Risco ergonômico – postura inadequadaRisco de acidente – iluminação inadequadaCompras
Risco ergonômico – postura inadequadaRisco de acidente – iluminação inadequadaGerência
Risco ergonômico – postura inadequadaRisco de acidente – iluminação inadequadaRecepção
Risco ergonômico – postura inadequadaPortaria
Risco biológico – fungos e bactériasRisco de acidente – quedas e escorregãoVestiário feminino
Risco biológico – fungos e bactériasRisco de acidente – quedas e escorregãoVestiário masculino
Risco biológico – fungos e bactériasRisco de acidente – quedas e queimaduraRefeitório
Riscos OcupacionaisSetor
Risco ergonômico – postura inadequada e levantamento etransporte manual de pesoRisco de acidente – quedas e entorses
Recebimento dematéria prima
Risco ergonômico – postura inadequadaRisco de acidente – quedas e entorsesProdutos acabados
Risco ergonômico – postura inadequadaRisco biológico – vírus, fungos e bactériasRisco de acidente – perfuração e/ou corte nas mãos ededos, e quedas
Ambulatório
Variável conforme atividade a ser desenvolvida por terceirosManutenção
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 83
Mapa de Risco
Com os riscos identificados e classificados, inicia-se a elaboração gráfica do mapa de
risco sobre o arranjo físico da empresa por cores e círculos, conforme o grau de risco (pe-
queno, médio ou grande) e o tipo (físico, químico, biológico, ergonômico e de acidentes).
O tamanho do círculo representa o grau do risco:
Risco Grande Risco Médio Risco Pequeno
A cor do círculo representa o tipo de risco.
físico químico biológico ergonômico acidente
Cada círculo deve ser desenhado ou colocado no desenho do arranjo físico no local cor-
respondente onde existe o risco, anotando-se no seu interior o número de pessoas expos-
tas à ele. É importante que os tamanhos e as cores correspondam aos graus e tipos de ris-
cos. Caso ocorra diversos riscos de um só grupo no mesmo ponto de uma seção (como por
exemplo, risco ergonômico: postura inadequada e repetitividade), não é necessário colocar
um círculo para cada um desses riscos, colocando-se apenas um círculo, desde que os ris-
cos tenham o mesmo grau de nocividade (pequeno, médio, grande).
Repetitividade
Postura Inadequada
1
Setor Etiquetagem
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)84
Mapa de Risco
Na existência de riscos de diferentes tipos
num mesmo ponto com a mesma intensidade,
deve-se neste caso, dividir-se o círculo con-
forme a quantidade de tipos de riscos exis-
tentes em 2, 3, 4 ou até 5 partes iguais. Cada
parte deve ter a sua respectiva cor, conforme
a ilustração a seguir (este procedimento é
chamado de critério de incidência).
No caso dos riscos apresentarem intensidades diferentes, devem ser colocados círculos
dos tamanhos correspondentes.
Se o risco afetar uma seção inteira, uma
forma de representá-lo no mapa é colocá-lo no
meio do setor, acrescentando setas em suas
bordas, indicando que aquele risco interfere
em todo o setor, como exemplificado a seguir.
Concluída a elaboração gráfica do mapa, a
CIPA pode preparar um relatório e encaminhá-
lo ao responsável pela administração da área
de segurança e saúde no trabalho, para a sua
ciência e devidas providências. Este relatório
deve conter os riscos encontrados com a res-
pectiva posição no mapa, bem como as reco-
mendações e as medidas sugeridas pelos pró-
prios trabalhadores, para eliminar ou neutralizar as situações de risco de acidentes/doen-
ças do trabalho.
O mapa deve ser revisado sempre que ocorrer modificações importantes que alterem a
representação gráfica (círculos) ou, no mínimo, anualmente, a cada nova gestão da CIPA.
Nota: O mapa de riscos deve ficar em local visível e de forma legível para alertar os tra-
balhadores ou visitantes para que conheçam quais os riscos a que estão expostos.
Físico Acidente
Ergonômico
Setor Costura
21
PosturaInadequada
PosturaInadequada
PosturaInadequada
PosturaInadequada
1
Setor Etiquetagem
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 85
PosturaInadequada eRepetitividade
Rua
da C
onfe
cção
, 99
Portaria
ComprasDepto.
Pessoal
Diretoria
Secretaria
W.C.
Ambulatório
Refeitório
Área paraManutenção
VestiárioFeminino
Lavanderia
Estamparia Almoxarifadode tecidos
PortariaW.C.
PassadoriaExpedição
Embalagem
CosturaAcabamento
Etiquetagem
ArarasMetálicas
Saída de Emergência
Enfesto e corte
Queimadura
caldeira
Gerência
Criação
Almoxarifadode aviamentos
Perfuração nosdedos,mãos e olhos
Iluminação Inadequada
Postura Inadequadae Repetitividade
n-hexano eTolueno
Perfuraçãonos dedos
e mãos.IluminaçãoInadequada
Vibração PosturaInadequada eRepetitividade
Queda decaixas
PosturaInadequada eRepetitividade
PosturaInadequada eRepetitividade
Perfuração nosdedos e mãos
PosturaInadequada eRepetitividade
Ruído eVibração
PosturaInadequada eLevantamento
Manual de Peso
n-hexano eTolueno
IluminaçãoInadequada
PosturaInadequada eRepetitividade
Quedas eEntorses
PosturaInadequada
Quedas eEntorses
PosturaInadequada
Quedas eEntorses
PosturaInadequada
Quedas eQueimadura
Fungos eBactérias
Quedas eEscorregão
Fungos eBactérias
Quedas eEscorregão
Fungos eBactérias
RuídoPostura
Inadequada
Perfuração nos dedos e mãos.Iluminação Inadequada
Bordado
IluminaçãoInadequada
RuídoPostura
Inadequada
Postura Inadequada eLevantamento
Manual de Peso
Quedas eEntorses
PosturaInadequada
Vírus, Fungose Bactérias
Quedas,Perfuração e/ouCorte nos dedos
e mãos
IluminaçãoInadequada
Modelagem
Perfuração e/ou cortesnos dedos e mãos.
Iluminação Inadequada
IluminaçãoInadequada
Saída de Emergência
PosturaInadequada
PosturaInadequada
PosturaInadequada
PosturaInadequada
IluminaçãoInadequada
PosturaInadequada,Monotonia e
Repetitividade
PosturaInadequada
IluminaçãoInadequada
Postura Inadequada
Iluminação Inadequada
Recepção
PosturaInadequada
IluminaçãoInadequada
VestiárioMasculino
Hidrante
ExtintorRiscoPequeno
RiscoMédio
RiscoGrande
Riscos de Acidentes
Riscos Ergonômicos
Riscos Biológicos
Riscos Químicos
Riscos Físicos
20
21
9 56
32
4 13
21
1
1
4
1
1
2
1
21
1
3 1
Produtosacabados
Recebimento matéria-prima
PosturaInadequada
9.5. Modelo de documento
■ 9.5.1. Mapa de risco da Indústria do Vestuário Roupa Feliz
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)86
Mapa de Risco
■ 9.5.2. Setor de Risco da Indústria do Vestuário
Roupa Feliz
n-hexano eTolueno
IluminaçãoInadequada
PosturaInadequada eRepetitividade
3
RiscoPequeno
RiscoMédio
RiscoGrande
Riscosde Acidentes
RiscosErgonômicos
RiscosBiológicos
RiscosQuímicos
RiscosFísicos
Hidrante
Extintor
Estamparia
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 87
10.1. Introdução
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) consiste em avaliar os possíveis
riscos ambientais existentes no ambiente de trabalho, bem como, estabelecer um plano e
cronograma de ações para melhoria das situações encontradas, além de servir de subsídio
para o PCMSO.
10.2. Conceito
É um programa de higiene, segurança e saúde ocupacional que apresenta um plano de
implantação e manutenção para gestão dos riscos ambientais nos locais de trabalho.
10.3. Objetivo
O programa tem como objetivo primordial a preservação da saúde e qualidade de vida
de seus funcionários através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente
controle dos riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho,
considerando também a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
10.4. Estrutura
O PPRA é um planejamento de ações integradas com os setores responsáveis pelo de-
senvolvimento do programa, principalmente, com o PCMSO.
Podemos considerar como riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos
(NR-9.1.5) encontrados nos locais de trabalho, que de acordo com sua natureza, concentra-
ção ou intensidade e tempo de exposição, podem ocasionar danos à saúde do trabalhador.
Observação: Para um estudo mais detalhado, estamos considerando os riscos de aci-
dentes e ergonômicos a título de complementação deste trabalho, obedecendo a determi-
nação desta Norma Regulamentadora com relação ao mapa de risco como complemento.
■ Risco Físico – o mais comum encontrado no ambiente de trabalho foi o ruído.
■ Risco Químico – pode-se encontrar de diversas formas no ambiente de trabalho,
tais como: substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo.
■ Risco Biológico – os mais presentes nos locais de trabalho são: vírus, fungos
e bactérias.
Programa de prevenção de riscos ambientais (PPRA)10
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)88
PPRA
■ Risco ergonômico – este fator de risco pode ser responsável pelo desconforto de
alguns trabalhadores no posto de trabalho.
■ Risco de acidente – a baixa iluminância foi um dos fatores encontrados que pode oca-
sionar acidentes como: corte e/ou perfuração nas mãos e dedos, e quedas de materiais.
Este Programa ficará disponível na empresa Indústria do Vestuário Roupa Feliz para
ser consultado e acompanhado pelo responsável da mesma (Sr. Diretor Vestuário Vesti-
do), dos membros da CIPA, médico do trabalho, equipe de segurança e saúde no trabalho
e aos trabalhadores.
10.5. Modelos de Documentos
Este modelo de PPRA contém princípios que atendem as necessidades da empresa
Indústria do Vestuário Roupa Feliz com os seguintes itens:
10.5.1. Carta de apresentação (1a e 2a via)
10.5.2. Capa
10.5.3. Introdução e objetivo
10.5.4. Apresentação
10.5.5. Perfil da empresa
10.5.6. Planejamento anual
10.5.7. Fluxograma de processos da produção
10.5.8. Arranjo físico da empresa Indústria do Vestuário Roupa Feliz
10.5.9. Descritivo de funções e reconhecimento de riscos ocupacionais
10.5.10. Avaliação ambiental
10.5.10.1.Equipamentos e metodologia
10.5.10.2.Resultados
10.5.11. Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação
10.5.12. Cronograma de ações do PPRA para empresa Indústria do Vestuário
Roupa Feliz
10.5.13. Conclusão
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 89
PPRA
■ 10.5.1. Carta de apresentação (1ª via)
MODEL
O
Cidade, / / .
INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO ROUPA FELIZ.
At.: Sr. Diretor Vestuário Vestido
Vimos por meio desta encaminhar o Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais – PPRA, para sua análise e providências no que tange
ao cumprimento das ações propostas, conforme consta no cronograma
aprovado por V. Sª, em reunião datada em / / .
O programa deverá ser revisto anualmente e sempre que houver
mudança no processo de trabalho, arranjo físico, maquinário, exposição
a outros riscos ocupacionais ou mudança do ramo de atividade.
Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos que
se fizerem necessários.
Atenciosamente,
Colete de Lã
Engenheiro de Segurança
1a via – Diretor da empresa
dia mês ano
dia mês ano
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)90
PPRA
■ 10.5.1. Carta de apresentação (2ª via)
MODEL
O
Cidade, / / .
INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO ROUPA FELIZ.
At.: Sr. Diretor Vestuário Vestido
Vimos por meio desta encaminhar o Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais – PPRA, para sua análise e providências no que tange
ao cumprimento das ações propostas, conforme consta no cronograma
aprovado por V. Sª, em reunião datada em / / .
O programa deverá ser revisto anualmente e sempre que houver
mudança no processo de trabalho, arranjo físico, maquinário, exposição
a outros riscos ocupacionais ou mudança do ramo de atividade.
Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos que
se fizerem necessários.
Atenciosamente,
Colete de Lã
Engenheiro de Segurança
2a via – Protocolo de cópia recebida
dia mês ano
dia mês ano
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 91
PPRA
■ 10.5.2. Capa
MODEL
O
PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃODE RISCOS AMBIENTAIS
INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO
ROUPA FELIZ
/
MÊS ANO
A
/
MÊS ANO
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)92
PPRA
■ 10.5.3. Introdução e Objetivo
A Norma Regulamentadora no 09 (NR-09) estabelece a obrigatoriedade da elaboração e
implementação por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalha-
dores como empregados.
O objetivo do PPRA é desenvolver ações que visem a preservação da saúde e da integri-
dade dos trabalhadores, elaborando um cronograma em relação as suas metas e priorida-
des. O cumprimento deste é de responsabilidade do empregador.
■ 10.5.4. Apresentação
O desenvolvimento do PPRA esta sob a responsabilidade do Engenheiro de Segurança
do Trabalho, Sr. Colete de Lã. Este programa foi acompanhado pelo gerente de produção Sr.
Camisa de Algodão.
■ 10.5.5. Perfil da empresa
Razão Social: Indústria do Vestuário Roupa Feliz
Proprietário: Feliz Roupa dos Santos
Endereço: Rua da Confecção No 99
CEP: 99999 – 999
Telefone: ( 0XX – 99 ) 999-9999
Fax: ( 0XX – 99 ) 999-9999
e-mail [email protected]
CNPJ: 99.999.999 / 9999 – 99
Inscrição Estadual: 999.999.999 – 999
Atividade Confecção de outras peças do vestuário
CNAE* (NR-04): 18.12-0
Grau de Risco: 02
No Funcionários: 95
Horário de Trabalho: De segunda a sexta-feira das 07:20 às 17:30h
01 hora de almoço e 15 min de descanso à tarde
CIPA No (NR-05): 0999999/9999
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 93
PPRA
Eleição:
Posse:
Titulares: Empregador: 01........................Empregados: 01
Suplentes: Empregador: 01........................Empregados: 01
Área do Terreno: 1.600 m2
Área Construída: 800 m2
Piso: Predominantemente em concreto, algumas partes com
revestimento.
Parede: Alvenaria.
Cobertura: Telhado com telhas fibrocimento intercaladas com
telhas translúcidas de policarbonato.
Aeração: Natural e auxiliada por ventilação forçada.
Iluminação: Natural e artificial*Classificação Nacional de Atividade Econômica
■ 10.5.6. Planejamento Anual
Este programa contém as seguintes etapas:
Antecipação e reconhecimento dos riscos ambientais
A antecipação envolveu a análise das instalações, métodos e processos de trabalho
identificando os riscos potenciais. O processo de reconhecimento avaliou qualitativamente
e quantitativamente os riscos ambientais encontrados.
Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle
As prioridades e metas de avaliação e controle dos riscos devem ser desenvolvidos ao
longo do período de 12 meses de vigência deste programa.
Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores
Foi realizada a avaliação quantitativa dos riscos existentes, com o intuito de controlar a
exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de reconhecimento, dimensi-
dia mês ano
dia mês ano
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)94
PPRA
onando a exposição do trabalhador. Além disso, esta etapa procurou subsidiar a indicação
das medidas de controle.
Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia
Para os setores da empresa que apresentaram riscos potenciais à saúde dos trabalha-
dores, foram sugeridas medidas de controle a serem implantadas conforme o cronograma
deste. Tais medidas visam eliminar ou reduzir os agentes prejudiciais à saúde existentes no
ambiente de trabalho.
Monitoramento da exposição aos riscos
Deve ser realizada uma avaliação sistemática e repetitiva da exposição a um determi-
nado risco, com o objetivo de introduzir novas medidas de controle ou modificar as existen-
tes, sempre que necessário.
Registro e divulgação dos dados
Os dados deste programa devem ser mantidos pela empresa por um período mínimo de
20 anos, devendo estar disponível aos trabalhadores ou seus representantes e às autorida-
des competentes.
Cabe ao empregador informar os trabalhadores sobre os riscos ambientais existentes no
local de trabalho e sobre as medidas de controle necessárias.
Este programa deverá ser apresentado e discutido com os membros da CIPA.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 95
PPRA
■ 10.5.7. Fluxograma de Processos de Produção
criação emodelagem
etiquetagem/distribuição
administração
almoxarifado
compras
corte
enfesto
estamparia bordado
costura
conferência eetiquetagem
acabamento
expedição
embalagem
passadoria
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)96
PPRA
Através do fluxograma do processo de produção da Indústria do Vestuário Roupa Feliz,
observa-se que suas atividades produtivas iniciam-se a partir da criação dos modelos pelos
estilistas e a confecção da peça piloto. Esta peça é encaminhada à administração para
aprovação e verificação da aceitação no mercado consumidor. Com a aceitação da peça pi-
loto (mostruário), o setor de compras é acionado para a aquisição da matéria prima neces-
sária para a confecção dos pedidos (tecidos e aviamentos). A matéria prima é recebida, e
no almoxarifado o tecido é inspecionado através da máquina revisadeira, que após a apro-
vação é enfestado, cortado e etiquetado. De acordo com a ordem de serviço, as peças cor-
tadas são encaminhadas aos setores que efetuarão serviços específicos. Ao término da
montagem, as peças são revistas no setor de acabamento e encaminhadas para o setor de
passadoria, conferência final e etiquetagem. No setor de embalagem ocorre a separação
das peças, encaminhando-as ao setor de expedição que distribui de acordo com os pedidos
realizados pelos lojistas e diversos clientes.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 97
Rua
da C
onfe
cção
, 99
PortariaCompras
Depto.Pessoal
Diretoria
Secretaria
W.C.
Ambulatório
Refeitório
Área paraManutenção
VestiárioFeminino
Lavanderia
Estamparia
Almoxarifadode tecidos
PortariaW.C.
PassadoriaExpedição
Embalagem
Costura Acabamento
Etiquetagem
Saída de Emergência
Enfesto e corte
caldeira
Gerência
Criação
Almoxarifadode aviamentos
Bordado
Modelagem
Saída de Emergência
Recepção
27 28 29
32 31 30
33 34 35
36 37 38
39 40 41
42 4355 56 57 58 59 60
54 53 52 51 50
45 46 47 48 49
44 63 62
61
76
75 74
77Araras
Metálicas
93
87
88
86
909492919695
89
64 65 66
69 68 67
70 71 72
73 78
79
11
12 13
15
1416
80 8182
2
3
6 5
478
10
9
232226 21
25 24
85
85
83
18
19
17
20
VestiárioMasculino
Produtosacabados
Recebimento matéria-prima
Hidrante
Extintor
■ 10.5.8. Arranjo físico da empresa Indústria do Vestuário Roupa Feliz
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)98
PPRA
■ 10.5.9. Descritivo de funções e reconhecimento
dos Riscos
A avaliação qualitativa foi realizada observando-se as funções, as atividades desenvol-
vidas e os riscos ambientais a que estão expostos os funcionários. Também foram incluídos
os riscos ergonômicos e de acidentes por motivos de funcionalidade geral do programa.
■ Setor Criação
Máquinas e Equipamentos: Computador.
No de Funcionários: 01 (estilista).
■ Setor Modelagem
Máquinas e Equipamentos: Computador.
No de Funcionários: 01 (modelista), 01 (moldador/riscador).
Atividades Riscos
Desenha os modelos das roupas deacordo com a tendência e aceitaçãodo mercado.
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – iluminaçãoinadequada
Funções
Estilista
Atividades Riscos
Cria as peças piloto para futurocorte em série.
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – perfuração e/ou cortenas mãos e dedos, e iluminaçãoinadequada
Funções
Modelista
Recebe os moldes piloto, efetuandoa riscagem da peça conformenúmero padronizado e digitaliza asque serão produzidas.
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – iluminaçãoinadequada
Moldador /riscador
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 99
PPRA
■ Setor Almoxarifado de Tecidos
Máquinas e Equipamentos: Computador, balança, carrinho manual.
No de Funcionários: 01 (encarregado de estoque), 01 (auxiliar de almoxarifado),
01 (conferente), 01 (revisor de tecido).
■ Setor Almoxarifado de Aviamentos
Máquinas e Equipamentos: Computador, balança, carrinho manual.
No de Funcionários: 01 (auxiliar de almoxarifado), 01 (conferente).
Atividades Riscos
Controla a entrada e saída detecidos no almoxarifado e outrasatividades afins.
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – quedas e entorses
Funções
Encarregado de estoque
Confere a quantidade de tecidos aserem utilizados e auxilia naexpedição dos mesmos.
Ergonômico – posturainadequada Acidente – quedas e entorses
Conferente
Auxilia nos trabalhos doalmoxarifado.
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – quedas e entorses
Auxiliaralmoxarifado
Prepara e abastece a máquina derevisão com os tecidos para quesejam revisados por ele.
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – quedas e entorses
Revisor detecido
Atividades Riscos
Confere a quantidade de aviamentosa serem utilizados e auxilia naexpedição dos mesmos.
Ergonômico – posturainadequada Acidente – quedas e entorses
Funções
Conferente
Auxilia nos trabalhos doalmoxarifado.
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – quedas e entorses
Auxiliaralmoxarifado
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)100
PPRA
■ Setor Recebimento de Matéria prima
Máquinas e Equipamentos: Computador, balança, carrinho manual.
No de Funcionários: 01 (conferente)
■ Setor Produtos Acabados
Máquinas e Equipamentos: Computador, balança, carrinho manual.
No de Funcionários: 01 (revisor)
■ Setor Enfesto e Corte
Máquinas e Equipamentos: Máquina de corte manual ou automática, tesoura, com-
putador, máquina manual de etiquetagem.
No de Funcionários: 01 (enfestador), 02 (cortadores), 01 (auxiliar de corte), 01 (etiquetador).
Atividades Riscos
Confere o produto e a quantidade domaterial para o recebimento.
Ergonômico – posturainadequada e levantamento etransporte manual de pesoAcidente – quedas e entorses
Funções
Conferente
Atividades Riscos
Revisa os produtos embalados daexpedição para encaminhar aocliente.
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – quedas e entorses
Funções
Revisor
Atividades Riscos
Coloca a peça de tecido sobre abancada para posterior corte.
Ergonômico – posturainadequada e repetitividade
Funções
Enfestador
Firma o tecido sobre a bancada eefetua o corte das peças.
Físico – ruído e vibraçãoErgonômico – posturainadequada e repetitividadeAcidente – corte nas mãos ededos
Cortador
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 101
PPRA
■ Setor Bordado
Máquinas e Equipamentos: Máquina de bordar
No de Funcionários: 03 (bordadores)
■ Setor Estamparia (Silk Screen)
Máquinas e Equipamentos: Bancada de estampagem, tela, rodo.
No de Funcionários: 03 (estampadores)
Atividades Riscos
Auxilia nas tarefas do corte.
Físico – ruídoErgonômico – posturainadequada e repetitividadeAcidente – corte nas mãos ededos
Funções
Auxiliar decorte
Realiza etiquetagem das peçasconforme o lote, identificando apeça cortada.
Ergonômico – posturainadequada e repetitividadeEtiquetador
Atividades Riscos
Prepara e opera máquinas debordar, abastecendo e programandopara cada tipo de bordado.
Físico – ruídoErgonômico – posturainadequadaAcidente – perfuração nas mãose dedos, e iluminaçãoinadequada
Funções
Bordador
Atividades Riscos
Executa manualmente a impressãoatravés de uma tela de nylon com oauxílio de um pequeno rodo paradistribuição de uma ou mais coresde tintas em telas diferentes.
Químico – n-hexano e toluenoErgonômico – posturainadequada e repetitividadeAcidente – iluminaçãoinadequada
Funções
Estampador
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)102
PPRA
■ Setor Costura
Máquinas e Equipamentos: Máquina de costura reta, máquina de costura overloque,
máquina de costura galoneira.
No de Funcionários: 16 (costureiros), 03 (revisadores) , 02 (ajudantes).
■ Setor Lavanderia
Máquinas e Equipamentos: Centrifuga e máquina de lavar, caldeira.
No de Funcionários: 02 (Auxiliares de lavanderia).
Atividades Riscos
Efetua a costura das peças jáseparadas pelo corte e etiquetagem.
Físico - vibraçãoErgonômico – posturainadequada e repetitividadeAcidente – perfuração nas mãose dedos, e iluminaçãoinadequada
Funções
Costureiro
Revisa as peças prontas do setor,verificando possíveis falhas eseparando-as, para os reparosnecessários.
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – iluminaçãoinadequada
Revisor
Auxilia nas funções de costura erevisão.
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – iluminaçãoinadequada
Ajudante
Atividades Riscos
Executa a lavagem, pesagem edesengomamento das peças.
Físico – ruídoErgonômico – posturainadequadaAcidente – iluminaçãoinadequada
Funções
Auxiliar de lavanderia
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 103
PPRA
■ Setor Acabamento
Máquinas e Equipamentos: Máquina de costura reta, máquina de costura caseadeira,
máquina de costura traveti, máquina de pregar botões, máquina de costura overloque.
No de Funcionários: 02 (revisores de arremate), 10 (costureiros), 05 (operadores de
máquinas especiais), 02 (auxiliares de serviços gerais), 01 (pregador de botão).
Atividades Riscos
Revisa e limpa as peçasarrematadas.
Químico – n-hexano e toluenoErgonômico – posturainadequada e repetitividade
Funções
Revisor dearremate
Reforça a costura nas peçasrevisadas.
Ergonômico – posturainadequada e repetitividadeAcidente – perfuração nas mãos,dedos e olhos, e iluminaçãoinadequada
Costureiro
Efetua caseamento e travete daspeças, prega botões e reforçacostura.
Ergonômico – posturainadequada e repetitividadeAcidente – perfuração nas mãos,dedos e olhos, e iluminaçãoinadequada
Operador demáquinaespecial
Prega botões.
Ergonômico – posturainadequada e repetitividadeAcidente – perfuração nas mãos,dedos e olhos, e iluminaçãoinadequada
Pregador debotão
Auxilia nos serviços gerais do setor.
Químico – n-hexano e toluenoErgonômico – posturainadequada e repetitividadeAcidente – perfuração nas mãos,dedos e olhos
Auxiliar deserviços gerais
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)104
PPRA
■ Setor Passadoria
Máquinas e Equipamentos: Ferro de passar roupa.
No de Funcionários: 07 (passadores), 02 (ajudantes)
■ Setor Etiquetagem (Código de barras)
Máquinas e Equipamentos: Máquina etiquetadeira.
No de Funcionários: 01 (etiquetador)
■ Setor Embalagem
Máquinas e Equipamentos: Máquina grampeadeira, Máquina empacotadeira.
No de Funcionários: 02 (embaladores ), 02 (ajudantes)
Atividades Riscos
Passa e dobra as peças prontas.Acidente - queimaduraErgonômico – posturainadequada e repetitividade
Funções
Passador
Efetua a separação das roupas aserem passadas, e encaminha asroupas passadas ao setor deembalagem/ etiquetagem.
Ergonômico – posturainadequadaAjudante
Atividades Riscos
Opera máquina de pregar etiquetascom código de barras.
Ergonômico – posturainadequada e repetitividade
Funções
Etiquetador
Atividades Riscos
Embala manualmente as peças deroupas.
Ergonômico – posturainadequada e repetitividadeAcidente – queda de caixas
Funções
Embalador
Auxilia o embalador.Auxilia oembalador.
Ergonômico – posturainadequada e repetitividadeAcidente – queda de caixas
Ajudante deembalagem
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 105
PPRA
■ Setor Expedição
Máquinas e Equipamentos: Computador.
No de Funcionários: 01 (faturista), 03 (ajudantes gerais), 02 (conferente)
■ Setor Compras
Máquinas e Equipamentos: Computador.
No de Funcionários: 01 (comprador).
■ Setor Gerência
Máquinas e Equipamentos: Computador.
No de Funcionários: 01 (gerente de produção).
Atividades Riscos
Elabora notas fiscais e executatarefas administrativas afins.
Ergonômico – posturainadequada e levantamento etransporte manual de peso
Funções
Faturista
Auxilia em todas as funçõespertinentes ao setor.
Ergonômico – posturainadequadaAjudante geral
Realiza a leitura de código de barraspara controle de estoque deprodutos.
Ergonômico – posturainadequadaConferente
Atividades Riscos
Efetua a compra dos materiais eequipamentos solicitados.
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – iluminaçãoinadequada
Funções
Comprador
Atividades RiscosGerencia as operações referentes àprodução da empresa, planejando,organizando e controlando asatividades.
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – iluminaçãoinadequada
Funções
Gerente deprodução
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)106
PPRA
■ Setor Ambulatório
Máquinas e Equipamentos: Computador.
No de Funcionários: 01 (auxiliar de enfermagem do trabalho).
■ Setor Recepção e Portaria
Máquinas e Equipamentos: Computador.
No de Funcionários: 01 (recepcionista) e 01 (porteiro).
■ Setor Secretaria
Máquinas e Equipamentos: Computador.
No de Funcionários: 01 (secretária).
Atividades Riscos
Atua na triagem e atendimentoemergencial
Ergonômico – posturainadequadaBiológico – vírus, fungos ebactériasAcidente – perfuração e/ou cortenas mãos e dedos, e quedas
Funções
Auxiliar deenfermagem do
trabalho
Atividades Riscos
Recepciona clientes e visitantesencaminhando-os aos setorespertinentes.
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – iluminaçãoinadequada
Funções
Recepcionista
Recepciona os veículos para cargae descarga de materiais. Realiza aconferência das cargas e das notasfiscais e outros documentosrelativos aos materiais.
Ergonômico – posturainadequadaPorteiro
Atividades Riscos
Executa tarefas relativas àanotação, redação, digitação eorganização de documentos entreoutros serviços pertinentes àfunção.
Ergonômico – posturainadequada, monotonia erepetitividadeAcidente – iluminaçãoinadequada
Funções
Secretária
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 107
PPRA
■ Setor Diretoria
Máquinas e Equipamentos: Computador.
No de Funcionários: 02 (diretores).
■ Setor Departamento Pessoal
Máquinas e Equipamentos: Computador.
No de Funcionários: 01 (encarregado de departamento pessoal), 01(auxiliar de depar-
tamento pessoal) e 01 (Office-boy).
■ Setor Manutenção
O serviço de manutenção é realizado por profissional terceirizado de acordo com a ne-
cessidade, portanto os risco identificados são variáveis.
Atividades Riscos
Planeja, organiza, dirige e controlaas atividades da empresa.
Ergonômico – posturainadequada
Funções
Diretor
Atividades Riscos
Coordena as atividades dodepartamento pessoal.
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – iluminaçãoinadequada
Funções
Encarregado dedepartamento
pessoal
Auxilia o encarregado dodepartamento pessoal.
Ergonômico – posturainadequada
Auxiliardepartamento
pessoal
Executa trabalhos internos eexternos, de coleta e entrega decorrespondência, documentos eoutros.
Ergonômico – posturainadequadaOffice-boy
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)108
PPRA
■ 10.5.10. Avaliação Ambiental
10.5.10.1. Equipamentos e Metodologia
■ Risco Físico
■ Níveis de pressão sonora (ruído)
Os níveis de pressão sonora dos postos de trabalho foram quantificados através do apa-
relho medidor de nível de pressão sonora (decibelímetro), calibrado conforme normas CEI
60651 e CEI 804 produzidas pela Commission Electrotechnical Internationale.
As leituras foram efetuadas no circuito de compensação “A” e circuito de resposta len-
ta (slow) para ruído contínuo, na altura da zona auditiva dos trabalhadores de acordo com
as instruções da (NR-15, Anexo no 1).
Observação: Este anexo (NR-15) estabelece o Limite de tolerância (L.T.) de 85dB (A)
para uma jornada de 08:00h diárias de trabalho.
■ Dosimetria de Ruído
A dosimetria de ruído foi realizada com o aparelho denominado de dosímetro, para me-
dir a quantidade de nível de pressão sonora em dB(A) a que o trabalhador está exposto em
uma jornada de trabalho de 08:00h, calibrado conforme normas CEI 60651 e CEI 804 produ-
zidas pela Commission Electrotechnical Internationale.
As medições foram feitas na altura da zona auditiva dos trabalhadores, num período re-
presentativo da exposição ocupacional ao ruído em conformidade com os procedimentos
técnicos da Norma de Higiene Ocupacional – NHO 01 da Fundacentro, que por sua vez aten-
de o disposto da NR-15.
A nomenclatura utilizada para a interpretação dos dados de dosimetria encontra-se des-
crita no quadro 10.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 109
PPRA
Quadro 10 – Nomenclaturas utilizadas para interpretação dos dados do dosímetro.
■ Risco Químico
A avaliação química qualitativa do ambiente de trabalho foi realizada por inspeção das
instalações e dos processos produtivos, através da observação dos produtos químicos utili-
zados e armazenados e da existência de fibras coletadas para a determinação de suas di-
mensões. Foi realizado o monitoramento ambiental para a determinação quantitativa das
concentrações de solventes orgânicos através de análises de amostras de ar, coletadas de
forma passiva com amostradores afixados nos trabalhadores e de forma ativa no ambien-
te, ambos colocados à altura da zona respiratória dos funcionários.
Início da medição em horas/minutosFinal da medição em horas/minutosTempo de medição em horas/minutos
Representa a quantidade de energia sonorarecebida pelo trabalhador, expressa emporcentagem de dose permitida diariamente.
Nível médio de ruído.Nível de ruído representativo da exposiçãoocupacional relativo ao período de medição, queconsidera os diversos valores de níveisinstantâneos ocorridos no período e osparâmetros de medição predefinidos.
Parada do tempo de medição em horas/minutos
Representa o valor da % de dose, extrapoladapara um período de 8:00h.
InicioTérmino
Tempo de medida
Dose %
Lav dB(A)
É o nível de pressão sonora máximo para umperíodo de medição.Max L dB(A)
É o pico de nível de pressão sonora máximo paraum período de medição.Max P dB(A)
Pausa
Dose % - 8h
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)110
PPRA
A amostragem ativa foi realizada com tubo de carvão ativado, conectados a bombas de
ação contínua, operadas em baixo fluxo. As bombas foram calibradas antes e após cada co-
leta, conforme normas vigentes.
As análises das amostras de ar foram realizadas no Laboratório de Toxicologia do SESI-SP,
pela técnica de Cromatografia Gasosa em Coluna Capilar baseado no método NIOSH 1500
(National Institute of Occupational Safety and Health), adaptado às condições do mesmo.
■ Risco de Acidente
■ Níveis de Iluminância (Lux)
Os níveis de iluminância dos postos de trabalho foram medidos no campo de trabalho
onde o trabalhador executa sua atividade utilizando-se o aparelho luxímetro calibrado
anualmente conforme o método de comparação de acordo com o procedimento DME-LO-PC-
006, 2a edição, Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
10.5.10.2. Resultados
■ A. Risco Físico
■ Ruído
O Nível de Pressão Sonora é uma medida instantânea para avaliar o ruído contínuo ou
intermitente. Apresentam-se a seguir as medições realizadas.
■ Recebimento de matéria prima
01 Área 70
■ Almoxarifado de tecidos e aviamentos
02 Mesa de anotações 60
03 Computador 60
04 Máquina revisadeira de tecido 65
05 Corredor 66
06 Corredor 65* ponto de dosimetria** Limite de tolerância para Nível de Pressão Sonora = 85 dB(A) para jornada de 8h/dia de trabalho (NR-15)
Locais Nível de Pressão Sonora** dB(A) MedidoPonto*
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 111
PPRA
■ Almoxarifado de tecidos e aviamentos (continuação)
07 Computador / mesa de anotações 60
08 Bancada de separação 60
09 Balança 60
10 Corredor 60
■ Enfesto / Corte
11 Mesa de anotações 70
12 Bancada enfesto / corte 70/87
13* Bancada enfesto / corte 70/87
14* Máquina entretela 70
15 Máquina entretela 70
16 Bancada separação / etiquetagem 70
■ Bordado
17 Mesa de anotações 78
18 Computador 78
19 Bancada revisão 78
20* Máquina de bordar automática 70/87
■ Estamparia (silk-screen)
21 Mesa de anotações 56
22 Bancada de silk-screen 60/64
23 Bancada de silk-screen 60/64
24 Estufa de secagem (entrada) 68
25 Estufa de secagem (saída) 67
26 Bancada de revisão 63
* ponto de dosimetria** Limite de tolerância para Nível de Pressão Sonora = 85 dB(A) para jornada de 8h/dia de trabalho (NR-15)
Locais Nível de Pressão Sonora** dB(A) MedidoPonto*
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)112
PPRA
■ Costura
27 Máquina de costura reta 70
28 Máquina de costura reta 70
29* Máquina de costura reta 70/78
30 Máquina de costura reta 70/77
31 Máquina de costura reta 70/77
32 Máquina de costura reta 70/77
33 Máquina de costura reta 70/77
34 Máquina de costura reta 70/77
35 Máquina de costura galoneira 70/78
36 Máquina de costura galoneira 70/78
37 Máquina de costura galoneira 70/78
38 Máquina de costura galoneira 70/78
39 Máquina de costura overloque 70/77
40 Máquina de costura overloque 70/77
41 Máquina de costura overloque 70/78
42 Mesa de anotações / controle 70/75
43 Bancada de separação / revisão 70/75
■ Acabamento
44 Bancada de separação 70/75
45 Máquina de costura reta 70/77
46 Máquina de costura reta 70/77
47 Máquina de costura reta 70/77
48 Máquina de costura overloque 70/78
49 Máquina de costura overloque 70/78
50* Máquina de costura caseadeira 70/83
51* Máquina de pregar ilhoses 70/80* ponto de dosimetria** Limite de tolerância para Nível de Pressão Sonora = 85 dB(A) para jornada de 8h/dia de trabalho (NR-15)
Locais Nível de Pressão Sonora** dB(A) MedidoPonto*
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 113
PPRA
■ Acabamento (continuação)
52 Máquina de pregar botões 70/78
53 Máquina de pregar botões 70/78
54 Máquina de costura traveti 70/78
55 Máquina de costura traveti 70/78
56 Máquina de costura reta 70/78
57 Máquina de costura reta 70/78
58 Máquina de costura reta 70/78
59 Máquina de costura galoneira 70/78
60 Máquina de costura galoneira 70/82
61 Mesa de anotações / controle 74
62 Mesa do computador 72
63 Bancada de revisão 72
■ Passadoria
64 Mesa de passar 70
65 Mesa de passar 70
66 Mesa de passar 70
67 Mesa de passar 70
68 Mesa de passar 70
69 Mesa de passar 70
70 Mesa de passar 70
71 Mesa de passar 70
72 Mesa de passar 70
73 Bancada de apoio 60
■ Etiquetagem (Código de barras)
74 Bancada de etiquetagem 72* ponto de dosimetria** Limite de tolerância para Nível de Pressão Sonora = 85 dB(A) para jornada de 8h/dia de trabalho (NR-15)
Locais Nível de Pressão Sonora** dB(A) MedidoPonto*
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)114
PPRA
■ Embalagem
75 Bancada de embalagem 70
76* Máquina de lacrar caixa 72/84
77 Área 70
■ Expedição
78 Mesa de anotações / computador 70
79 Área 70
■ Produtos acabados
80 Mesa de anotações / computador 60
81 Corredor 65
82 Corredor 65
■ Lavanderia
83 Centrífuga 80
84 Máquina de lavar 76/85
85 Máquina de lavar 76/85
■ Criação e modelagem
86 Mesa estilista 58
87 Mesa modelista 60
88 Mesa moldador 57
■ Administração
89 Mesa da secretária 60
90 Mesa recepcionista 63
91 Mesa do encarregado de D.P. 60* ponto de dosimetria** Limite de tolerância para Nível de Pressão Sonora = 85 dB(A) para jornada de 8h/dia de trabalho (NR-15)
Locais Nível de Pressão Sonora** dB(A) MedidoPonto*
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 115
PPRA
■ Administração (continuação)
92 Mesa do auxiliar do D.P. 62
93 Mesa do gerente de produção 63
94 Mesa do comprador 62
95 Mesa do diretor 60
96 Mesa do diretor 60** Limite de tolerância para Nível de Pressão Sonora = 85 dB(A) para jornada de 8h/dia de trabalho (NR-15)
A análise dos resultados obtidos nas avaliações de ruído e iluminância mostraram alte-
rações nos setores de enfesto/corte e bordado para a medida do nível de pressão sonora,
conforme NR-15 – Atividades e operações insalubres, anexo no 1.
A Dosimetria de Ruído é a dose medida em um período projetada para jornada efetiva
de trabalho, determinando a dose diária. Foram escolhidos sete pontos de trabalho apre-
sentados a seguir, para a interpretação dos resultados.
Ponto no 13
Função: CortadorSetor: CorteData: __ / __ / ____Início: 13:00hFim: 15:18hTempo medição: 02:18hPausa: -Dose %: 14Dose % - 8 h: 42Lav dB (A): 78,7Max L dB (A): 102,1Max P dB (A): 132,6
* resultados ampliados
Locais Nível de Pressão Sonora** dB(A) MedidoPonto*
dB(A) Distribuição%
60 3,165 9,170 7,9
80 35,8
90 0,1
75 41,6
85 2,2
CumulativoDistribuição
%
100,096,987,8
38,3
0,3
79,9
2,5
>95 0,295 0,0
0,20,2
Ponto no 14
Função: EnfestadorSetor: CorteData: __ / __ / ____Início: 13:58hFim: 16:03hTempo medição: 02:05hPausa: -Dose %: 10Dose % - 8 h: 37Lav dB (A): 77,7Max L dB (A): 98,8Max P dB (A): 133,2
* resultados ampliados
Ponto no 20
Função: Operador de máquina de bordar
Setor: BordadoData: __ / __ / ____Início: 08:09hFim: 10:25hTempo medição: 02:16hPausa: -Dose %: 13Dose % - 8 h: 47Lav dB (A): 79,6Max L dB (A): 105,4Max P dB (A): 138,8
* resultados ampliados
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)116
PPRA
dB(A) Distribuição%
55 0,560 4,165 12,3
75 30,2
85 7,7
70 24,6
80 19,3
CumulativoDistribuição
%
100,099,595,4
58,5
9,0
83,1
28,3
95 0,190 1,1
0,21,3
>100* 0,1 0,1
dB(A) Distribuição%
50 0,055 5,560 15,0
70 15,0
80 11,7
65 17,6
75 10,1
CumulativoDistribuição
%
100,0100,094,5
61,9
36,8
79,5
46,9
90 1,185 23,7
1,425,1
95 0,1 0,3100 0,0 0,2
>105* 0,2 0,2
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 117
PPRA
Ponto no 29
Setor: Costura Data: __ / __ / ____Início: 13:44hFim: 15:52hTempo medição: 02:08hPausa: -Dose %: 8Dose % - 8 h: 30Lav dB (A): 76,4Max L dB (A): 91,3Max P dB (A): 124,2
* resultados ampliados
Ponto no 50
Setor: Acabamento Data: __ / __ / ____Início: 08:07hFim: 11:07hTempo medição: 02:24hPausa: 00:36hDose %: 12Dose % - 8 h: 39Lav dB (A): 78,2Max L dB (A): 95,0Max P dB (A): 139,9
* resultados ampliados
dB(A) Distribuição%
65 1,270 22,975 62,4
85 0,1
95 0,0
80 13,3
90 0,0
CumulativoDistribuição
%
100,098,875,9
0,2
0,0
13,5
0,1
>95* 0,185 23,7
0,125,1
dB(A) Distribuição%
55 0,960 3,665 1,7
75 38,9
85 7,9
70 29,2
80 16,6
CumulativoDistribuição
%
100,099,195,5
64,6
9,1
93,8
25,7
95 0,090 1,1
0,11,2
>95* 0,1 0,1
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)118
PPRA
Ponto no 51
Setor: AcabamentoData: __ / __ / ____Início: 13:58hFim: 15:04hTempo medição: 01:06hPausa: -Dose %: 2Dose % - 8 h: 17Lav dB (A): 72,2Max L dB (A): 101,7Max P dB (A): 136,7
Ponto no 76
Setor: Embalagem Data: __ / __ / ____Início: 12:57hFim: 1:21hTempo medição: 02:16hPausa: 00:08hDose %: 24Dose % - 8 h: 59Lav dB (A): 81,2Max L dB (A): 112,3Max P dB (A): 141,7
dB(A) Distribuição%
60 0,165 47,170 33,2
80 4,1
>90* 0,5
75 13,8
85 1,2
CumulativoDistribuição
%
100,099,952,1
5,8
0,5
19,6
1,7
dB(A) Distribuição%
55 0,360 3,065 11,2
75 20,5
85 17,7
70 20,8
80 19,5
CumulativoDistribuição
%
100,099,796,7
64,7
24,7
85,5
44,2
95 1,290 5,5
1,57,0
>105* 0,2100 0,1
0,20,3
* resultados ampliados
* resultados ampliados
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 119
PPRA
Com relação a dosimetria de ruído, foi utilizada para interpretação dos resultados a com-
paração do nível médio de ruído Lav dB(A) com os dados do quadro a seguir, conforme es-
tabelece a norma da Fundacentro NHO-01 de 1999. Podemos observar que as avaliações de
dosimetria de ruído, apresentaram resultados abaixo do limite de tolerância, 85dB(A) NR-
15, anexo no 1, para uma jornada diária de oito horas.
Quadro 11 – Valores para interpretação dos resultados para dosimetria(Fundacentro NHO-01 de 1999).
NEN – Nível de exposição Normalizado
■ Vibração
A vibração observada foi de modo qualitativo.
■ Temperatura
A temperatura foi avaliada através do Índice de Bulbo Úmido – Termômetro de Globo
(IBUTG), conforme definido pela NR-15, anexo no 3. Foram avaliados os ambientes internos
baseada na equação IBUTG= 0,7 tbn + 0,3 tg, onde tbn é Termômetro de bulbo úmido natu-
ral e tg é Termômetro de globo.
NEN* dB(A)
ConsideraçãoTécnica
AtuaçãoRecomendada
Até 82 Aceitável No mínimo manutenção dacondição existente
Dose Diária(%)
0 a 50
82 a 84 Acima do nível de ação Adoção de medidaspreventivas50 a 80
84 a 85 Região de incerteza
Adoção de medidaspreventivas e corretivas
visando a redução da dosediária
80 a 100
>85 Acima do limite deexposição
Adoção imediata demedidas corretivasAcima de 100
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)120
PPRA
Os dados de temperatura foram avaliados em comparação ao quadro 12, que estabele-
ce o limite de tolerância de 26,7ºC (IBUTG) para tipo de atividade moderada e regime de tra-
balho contínuo.
Quadro 12 – Limite de tolerância de IBUTG para tipo de atividademoderada(adaptado da NR-15, anexo no 3, quadro no 1).
Setor Pontos Tipo deAtividade
Corte 13 Moderado
Regime deTrabalho
Intermitente
IBUTG(°C)
26.1
tbn (°C)
24.1
tg (°C)
30.7
Horário
09:32
Passadoria 69 Moderado Intermitente 26.3 24.2 31.209:52
Almoxarifado detecidos 04 Moderado Intermitente 26.4 24.0 32.014:43
Embalagem 75 Moderado Intermitente 25.1 23.0 30.115:15
Expedição 78 Moderado Intermitente 26.4 24.1 31.915:45
Tipo de Atividade
Moderada
Até 26,7
Regime de trabalho intermitentecom descanso no próprio local de
trabalho (por hora)
Trabalho contínuo
26,8 a 28,045 minutos trabalho15 minutos descanso
28,1 a 29,430 minutos trabalho30 minutos descanso
29,5 a 31,115 minutos trabalho45 minutos descanso
Acima de 31,1Não é permitido o trabalho sem a adoção de medidasadequadas de controle
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 121
PPRA
■ B. Risco Químico
Considerando a incidência nos produtos químicos observados e os limites de tolerância
estipulados, decidiu-se avaliar o risco químico pelas concentrações dos agentes tolueno e
n-hexano. As concentrações destes no ambiente de trabalho dos setores de estamparia e
acabamento, quantificadas por amostragem ativa no ambiente e de forma passiva nos tra-
balhadores, estão representadas respectivamente nos quadros 13 e 14.
Quadro 13 – Concentrações encontradas nas amostras coletadas de forma ativa.
ACGIH – “American Conference of Governmental Industrial Hygienists”.NR-15 – Norma Regulamentadora No 15, anexo no 11, quadro no 1.ppm - partes por milhão. NE - não encontrado. *O n-hexano é o principal componente da benzina.
Quadro 14 – Concentrações encontradas nas amostras coletadas de forma passiva.
ACGIH – “American Conference of Governmental Industrial Hygienists”.NR-15 – Norma Regulamentadora No 15, anexo no 11, quadro no 1.ppm - partes por milhão. NE - não encontrado. *O n-hexano é o principal componente da benzina.
Conforme observado nos quadros 13 e 14, os resultados obtidos estão abaixo do nível
de ação definido como 50% do Limite de Tolerância.
Concentração (ppm)
tolueno n-hexano*Setor/Fonte
Estamparia22 10 13
23 12 10
Acabamento61 NE <10
Limite de tolerância 78 (NR-15) 50 (ACGIH)
62 NE <10
Ponto
Concentração (ppm)
tolueno n-hexano*Setor/Fonte
Estamparia22 15 10
23 27 <10
Acabamento61 NE <10
Limite de tolerância 78 (NR-15) 50 (ACGIH)
62 NE <10
Funcionáriodo Ponto
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)122
PPRA
■ C. Risco Biológico
As avaliações foram feitas de forma qualitativa e foi observado que nas atividades do pro-
cesso produtivo principal não há exposição a agentes biológicos. Nos serviços de apoio, tais
como: ambulatório médico, serviços de limpeza de sanitários, refeitório, vestiário e coleta de
resíduos sólidos pode ocorrer trabalhadores expostos a determinados agentes biológicos.
■ D. Risco Ergonômico
Os setores avaliados qualitativamente podem apresentar situações ergonômicas desfa-
voráveis aos trabalhadores, principalmente a dificuldade de ajuste no posto de trabalho
considerando a manutenção de uma postura fixa (trabalho sentado, trabalho em pé).
■ E. Risco de Acidente
O nível de iluminância é uma variável que abaixo do adequado pode influenciar na ocor-
rência de acidentes de trabalho.
Para a avaliação desta variável foram considerados os valores estabelecidos na
NR 17.5.3 que remete a NBR 5413 de abril de 1992. O item 5.3 classifica Iluminância em
lux, por tipo de atividade, sendo que a indústria do vestuário encontra-se no subitem 5.3.53.
Postos de trabalho avaliados não contemplados neste subitem foram comparados com va-
lores estabelecidos para outros tipos de atividade nos subitens:
■ 5.3.3 bancos;
■ 5.3.14 escritórios;
■ 5.3.43 indústria de fumos;
■ 5.3.45 indústrias de gravação de desenhos e dizeres;
■ 5.3.57 locais de armazenamento.
O item 5.2 da NBR 5413 de abril de 1992 apresenta, seleção de iluminação que tem no
seu subitem 5.2.4 três níveis de iluminância, porém na avaliação apresentada no quadro a
seguir consideramos a explicação contida em 5.2.4.1 valor do meio.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 123
PPRA
■ Recebimento de matéria prima
01 Área 5.3.57 500 / 2000 200
■ Almoxarifado de tecidos e aviamentos
02 Mesa de anotações 5.3.57 500 200
03 Computador 5.3.57 500 200
04 Máquina revisadeira de tecido 5.3.53 2050 2000
05 Corredor 5.3.57 200/250 200
06 Corredor 5.3.57 300 200
07 Computador / mesa de anotações 5.3.57 500 200
08 Bancada de separação 5.3.57 550 200
09 Balança 5.3.57 400 200
10 Corredor 5.3.57 200 / 300 200
■ Enfesto / Corte
11 Mesa de anotações 5.3.53 1000 1000
12 Bancada enfesto / corte 5.3.53 1050 1000
13* Bancada enfesto / corte 5.3.53 1100 1000
14* Máquina entretela 5.3.53 1000 1000
1000 Máquina entretela 5.3.53 1080 1000
16 Bancada separação / etiquetagem 5.3.53 1020 1000
■ Bordado
17 Mesa de anotações 5.3.53 1000 1000
18 Computador 5.3.53 1000 1000
19 Bancada revisão 5.3.53 950 1000
20* Máquina de bordar automática 5.3.53 1000 1000
*Valor do meio (NBR 5413 de abril de 1992, item 5.2.4.1)
LocalItem de
referênciaNBR 5413
Nível deIluminânciaLux Medido
NBR 5413Mínimo Lux
Exigido*Pontos
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)124
PPRA
■ Estamparia (silk-screen)
21 Mesa de anotações 5.3.45 700 2000
22 Bancada de silk-screen 5.3.45 1600 2000
23 Bancada de silk-screen 5.3.45 1250 2000
24 Estufa de secagem (entrada) 5.3.45 700 2000
25 Estufa de secagem (saída) 5.3.45 800 2000
26 Bancada de revisão 5.3.45 700 2000
■ Costura
27 Máquina de costura reta 5.3.53 400 1000
28 Máquina de costura reta 5.3.53 450 1000
29* Máquina de costura reta 5.3.53 500 1000
30 Máquina de costura reta 5.3.53 600 1000
31 Máquina de costura reta 5.3.53 550 1000
32 Máquina de costura reta 5.3.53 550 1000
33 Máquina de costura reta 5.3.53 550 1000
34 Máquina de costura reta 5.3.53 600 1000
35 Máquina de costura galoneira 5.3.53 600 1000
36 Máquina de costura galoneira 5.3.53 400 1000
37 Máquina de costura galoneira 5.3.53 500 1000
38 Máquina de costura galoneira 5.3.53 570 1000
39 Máquina de costura overloque 5.3.53 550 1000
40 Máquina de costura overloque 5.3.53 600 1000
41 Máquina de costura overloque 5.3.53 800 1000
42 Mesa de anotações / controle 5.3.53 700 1000
43 Bancada de separação / revisão 5.3.53 700 1000
*Valor do meio (NBR 5413 de abril de 1992, item 5.2.4.1)
LocalItem de
referênciaNBR 5413
Nível deIluminânciaLux Medido
NBR 5413Mínimo Lux
Exigido*Pontos
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 125
PPRA
■ Acabamento
44 Bancada de separação 5.3.53 1000 1000
45 Máquina de costura reta 5.3.53 500 1000
46 Máquina de costura reta 5.3.53 450 1000
47 Máquina de costura reta 5.3.53 500 1000
48 Máquina de costura overloque 5.3.53 600 1000
49 Máquina de costura overloque 5.3.53 600 1000
50* Máquina de costura caseadeira 5.3.53 650 1000
51* Máquina de pregar ilhoses 5.3.53 500 1000
52 Máquina de pregar botões 5.3.53 550 1000
53 Máquina de pregar botões 5.3.53 580 1000
54 Máquina de costura traveti 5.3.53 600 1000
55 Máquina de costura traveti 5.3.53 500 1000
56 Máquina de costura reta 5.3.53 550 1000
57 Máquina de costura reta 5.3.53 500 1000
58 Máquina de costura reta 5.3.53 450 1000
59 Máquina de costura galoneira 5.3.53 500 1000
60 Máquina de costura galoneira 5.3.53 550 1000
61 Mesa de anotações / controle 5.3.53 1000 1000
62 Mesa do computador 5.3.53 1100 1000
63 Bancada de revisão 5.3.53 1120 1000
■ Passadoria
64 Mesa de passar 5.3.53 1000 1000
65 Mesa de passar 5.3.53 1000 1000
66 Mesa de passar 5.3.53 1000 1000
67 Mesa de passar 5.3.53 1000 1000
68 Mesa de passar 5.3.53 1000 1000*Valor do meio (NBR 5413 de abril de 1992, item 5.2.4.1)
LocalItem de
referênciaNBR 5413
Nível deIluminânciaLux Medido
NBR 5413Mínimo Lux
Exigido*Pontos
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)126
PPRA
■ Passadoria (continuação)
69 Mesa de passar 5.3.53 1000 1000
70 Mesa de passar 5.3.53 1000 1000
71 Mesa de passar 5.3.53 1000 1000
72 Mesa de passar 5.3.53 1000 1000
73 Bancada de apoio 5.3.53 980 1000
■ Etiquetagem (Código de barras)
74 Bancada de etiquetagem 5.3.53 2000 2000
■ Embalagem
75 Bancada de embalagem 5.3.43 500 500
76* Máquina de lacrar caixa 5.3.43 500 500
77 Área 5.3.43 500 500
■ Expedição
78 Mesa de anotações / computador 5.3.57 500 200
79 Área 5.3.57 500 200
■ Produtos acabados
80 Mesa de anotações / computador 5.3.57 500 200
81 Corredor 5.3.57 550 200
82 Corredor 5.3.57 450 200
■ Lavanderia
83 Centrífuga 5.3.55 150 200
84 Máquina de lavar 5.3.55 140/300 200
85 Máquina de lavar 5.3.55 140/300 200*Valor do meio (NBR 5413 de abril de 1992, item 5.2.4.1)
LocalItem de
referênciaNBR 5413
Nível deIluminânciaLux Medido
NBR 5413Mínimo Lux
Exigido*Pontos
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 127
PPRA
■ Criação e modelagem
86 Mesa estilista 5.3.14 450 500
87 Mesa modelista 5.3.14 460 500
88 Mesa moldador 5.3.14 450 500
■ Administração
89 Mesa da secretária 5.3.3 400 500
90 Mesa recepcionista 5.3.3 450 500
91 Mesa do encarregado de D.P. 5.3.3 400 500
92 Mesa do auxiliar do D.P. 5.3.3 390 500
93 Mesa do gerente de produção 5.3.3 450 500
94 Mesa do comprador 5.3.3 460 500
95 Mesa do diretor 5.3.3 500 500
96 Mesa do diretor 5.3.3 520 500*Valor do meio (NBR 5413 de abril de 1992, item 5.2.4.1)
Para o nível de iluminância encontramos alterações nos setores de bordado, estampa-
ria, costura, acabamento, lavanderia, criação, modelagem e administração. Conforme NR-
15, anexo no 4, níveis mínimos de iluminamento e lux, por tipos de atividade, foi revogado
pela Portaria no 3751 de 23/11/1990 (ver item 17.5.3.3 da NR-17).
■ 10.5.11. Estabelecimento de prioridades e
metas de avaliação
Após a avaliação dos agentes ambientais, constatamos que deverão ser tomadas medidas
que minimizem a exposição aos riscos físico (ruído), biológico, ergonômico e de acidente.
■ Risco Físico (Ruído)
Os setores de enfesto, corte e bordado, apresentaram ruído acima de 85 dB(A), havendo ne-
cessidade inicial de implantação de manutenção preventiva nas máquinas envolvidas e utiliza-
LocalItem de
referênciaNBR 5413
Nível deIluminânciaLux Medido
NBR 5413Mínimo Lux
Exigido*Pontos
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)128
PPRA
ção de equipamento de proteção individual auditiva por parte dos trabalhadores. Por se tratar
de uma medida que não exige grandes investimentos, deve ser implantada de imediato.
■ Risco Biológico
É necessário uma higienização adequada de locais como ambulatório médico, serviços
de limpeza de sanitários, refeitório, vestiário e coleta de resíduos sólidos. Os trabalhadores
que executam essas atividades deverão sempre fazer uso dos equipamentos de proteção in-
dividual adequados, por exemplo: luvas de látex, botas de borracha e máscara.
■ Risco Ergonômico
Os setores apresentaram diversas situações que mostram condições ergonômicas que
podem ser desfavoráveis aos trabalhadores. É necessário um estudo detalhado e ações que
visem neutralizar ou minimizar desconfortos ao trabalhador no ambiente de trabalho.
■ Risco de Acidente
Os setores de corte e almoxarifado são os que apresentam maiores riscos de acidentes.
No setor de corte, o risco de ferimentos e até amputação nas mãos e dedos pode ocorrer
se não houver treinamento adequado para a utilização da máquina e equipamento de pro-
teção individual (luvas de malha de aço). No setor de almoxarifado o risco de queda de cai-
xas sobre o funcionário é grande, devendo haver uma adequação da altura máxima para ar-
mazenamento de produtos. Por se tratar de ações rápidas e de baixo custo, as mesmas po-
dem ser executadas de imediato.
O nível de iluminância em vários setores esta abaixo do mínimo exigido pela legislação
NBR 5413 de abril de 1992. Por demandar maiores investimentos as correções deverão ser
realizadas em duas etapas:
■ a primeira nos próximos quatro meses do cronograma, nos setores de estamparia,
costura e acabamento;
■ a segunda, a partir do quinto mês nos setores de bordado, lavanderia, criação, mo-
delagem e administração.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 129
PPRA
■ 10.5.12. Cronograma de ações do PPRA para a
empresa Indústria do Vestuário Roupa Feliz
Análise ergonômica einício das açõespropostas
Adequar a iluminaçãoaos limites mínimosexigidos por lei
Adequar a iluminaçãoaos limites mínimosexigidos por lei.
Providenciar luvas demalha de aço
Necessário a utilizaçãode protetores auditivos
Todos
Almoxarifado
Estamparia,costura eacabamento
Bordado,lavanderia,criação,modelagem eadministração
Corte
Enfesto, corte ebordado
X
X
X X X X
X
X
X
Reorganização eestabelecimento dealtura máxima paraestoque de matéria prima
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
Eventospropostos
Data para execuçãoSetor
OBSERVAÇÕES
Comunicar ao responsável pelo PPRA após providenciar os eventos propostos.
Nota: As datas para execução sugeridas são definidas pelo empregador.
Vestuário Vestido Colete de LãDiretor de R.H. Eng. de Segurança do Trabalho
dia mês ano
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)130
PPRA
■ 10.5.13. Conclusão
MODEL
O
Conforme as avaliações quantitativas e qualitativas realizadas na
Indústria do Vestuário Roupa Feliz, podemos concluir que poucos são
os agentes ambientais existentes na empresa que não estão em
conformidade com o que a legislação estabelece.
As medidas propostas são de fácil execução por parte da empresa,
devendo respeitar as datas propostas para as ações.
O cronograma foi discutido e aprovado em reunião com a presença
do Sr. Diretor Vestuário Vestido, Sr. Gerente de Produção Camisa de
Algodão, Sr. Encarregado do Departamento Pessoal Roupa de
Trabalho, Sr. Engenheiro de Segurança Colete de Lã, Sr. Médico
Coordenador Dr. Roupa Branca Saúde do Trabalho e representantes
da CIPA, em / / .
Cidade, / / .
Colete de Lã Vestuário Vestido
Engenheiro de Segurança Diretor do R.H.
CREA no
dia mês ano
dia mês ano
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 131
11.1. Introdução
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO (NR-07),tem por fina-
lidade promover a saúde, prevenir as doenças e acidentes de trabalho, contribuindo para
uma melhor qualidade de vida do trabalhador. Este programa deve estar articulado com o
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA (NR-9).
11.2. Conceito
É um programa de controle médico relacionado à higiene, segurança e saúde dos traba-
lhadores.
11.3. Objetivo
O programa tem como objetivo promover e preservar a saúde dos trabalhadores da em-
presa, através da prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos possíveis danos à
saúde relacionados ao trabalho.
11.4. Estrutura
O PCMSO é um planejamento de ações da área médica, estruturado com as informaçõ-
es contidas no PPRA, que define parâmetros para o controle biológico da população de tra-
balhadores, contendo as seguintes informações:
■ Identificação da empresa;
■ Observação dos riscos ambientais realizados pelo PPRA;
■ Programação dos exames médicos ocupacionais por setores: exames clínicos e exa-
mes complementares, direcionados para os riscos detectados;
■ Registro de dados dos exames médicos ocupacionais;
■ Tratamento e análise estatística dos dados obtidos;
■ Planos de ação preventivos de doenças ocupacionais e não ocupacionais;
■ Elaboração de atestados de saúde ocupacional e do relatório anual do PCMSO.
Programa de Controle Médico deSaúde Ocupacional (PCMSO)11
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)132
PCMSO
11.5. Modelos de documentos
A seguir encontra-se um modelo dos documentos que compõem o PCMSO contendo os prin-
cípios básicos para atender as necessidades da empresa Indústria do Vestuário Roupa Feliz.
11.5.1. Carta de apresentação (1a e 2a via)
11.5.2. Capa
11.5.3. Introdução e objetivo
11.5.4. Apresentação
11.5.5. Perfil da empresa
11.5.6. Estrutura do PCMSO
11.5.6.1. Coordenador do PCMSO
11.5.6.2. Competências e responsabilidades
11.5.6.3. Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT
11.5.6.4. Exames médicos ocupacionais
11.5.6.5. Controle biológico para riscos ambientais por setores, funções e
periodicidade
11.5.7. Relatório Anual do PCMSO
11.5.8. Primeiros Socorros
11.5.9. Atestado de Saúde Ocupacional
11.5.10. Outras atividades em saúde do trabalhador
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 133
PCMSO
■ 11.5.1. Carta de Apresentação (1a via)
MODEL
O
Cidade, / /
Indústria do Vestuário Roupa Feliz.
At.: Sr. Diretor Vestuário Vestido
Encaminhamos para a sua apreciação o Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional (PCMSO) para os funcionários da Indústria do Vestuário Roupa Feliz.
O programa consta essencialmente da realização de exames médicos e foi
elaborado tendo como subsídios: a visita aos postos de trabalho em
/ / e as informações técnicas fornecidas pela empresa nesta data.
O programa pode sofrer modificação caso ocorra mudanças no processo de
trabalho, nos maquinários, na exposição a outros riscos ocupacionais ou na
alteração do ramo de atividade, sendo de responsabilidade da empresa, comunicar
a este serviço médico, tais mudanças.
Ao término do atendimento médico com os exames complementares
concluídos, será emitido o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) em duas vias,
sendo a primeira via da empresa e a segunda do trabalhador.
Os casos suspeitos ou diagnosticados como doença ocupacional devem ser
notificados ao INSS através da emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho –
CAT pela empresa. Após realizada a perícia médica pelo INSS, o trabalhador deve
retornar a este Serviço Médico, munido da Comunicação de Resultado de Exame
Médico - CREM/CPMAT.
Dúvidas ou informações podem ser esclarecidas pelo telefone: 0-XX-99-
999.9999.
Atenciosamente,
Roupa Branca Saúde do Trabalhador
Médico do Trabalho
1a via – Diretor da empresa
dia mês ano
dia mês ano
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)134
PCMSO
■ 11.5.1. Carta de Apresentação (2a via)
MODEL
O
Cidade, / /
Indústria do Vestuário Roupa Feliz.
At.: Sr. Diretor Vestuário Vestido
Encaminhamos para a sua apreciação o Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional (PCMSO) para os funcionários da Indústria do Vestuário Roupa Feliz.
O programa consta essencialmente da realização de exames médicos e foi
elaborado tendo como subsídios: a visita aos postos de trabalho em
/ / e as informações técnicas fornecidas pela empresa nesta data.
O programa pode sofrer modificação caso ocorra mudanças no processo de
trabalho, nos maquinários, na exposição a outros riscos ocupacionais ou na
alteração do ramo de atividade, sendo de responsabilidade da empresa, comunicar
a este serviço médico, tais mudanças.
Ao término do atendimento médico com os exames complementares
concluídos, será emitido o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) em duas vias,
sendo a primeira via da empresa e a segunda do trabalhador.
Os casos suspeitos ou diagnosticados como doença ocupacional devem ser
notificados ao INSS através da emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho –
CAT pela empresa. Após realizada a perícia médica pelo INSS, o trabalhador deve
retornar a este Serviço Médico, munido da Comunicação de Resultado de Exame
Médico - CREM/CPMAT.
Dúvidas ou informações podem ser esclarecidas pelo telefone: 0-XX-99-
999.9999.
Atenciosamente,
Roupa Branca Saúde do Trabalhador
Médico do Trabalho
2a via – Protocolo de cópia recebida
dia mês ano
dia mês ano
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 135
PCMSO
■ 11.5.2. Capa
MODEL
O
PCMSO
PROGRAMA DE CONTROLEMÉDICO DE SAÚDE
OCUPACIONAL
INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO
ROUPA FELIZ
/
MÊS ANO
A
/
MÊS ANO
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)136
PCMSO
■ 11.5.3. Introdução e Objetivo
A Norma Regulamentadora (NR-07) estabelece a obrigatoriedade da promoção e preser-
vação da saúde dos trabalhadores da empresa, através de um Programa de Controle Médi-
co de Saúde Ocupacional - PCMSO.
O cumprimento deste é de responsabilidade do empregador.
■ 11.5.4. Apresentação
O desenvolvimento do PCMSO está sob a responsabilidade do médico do trabalho
Dr. Roupa Branca Saúde do Trabalho registrado no Conselho Regional de Medicina do Esta-
do de São Paulo.
■ 11.5.5. Perfil da empresa
Razão Social: Indústria do Vestuário Roupa Feliz
Proprietário: Feliz Roupa dos Santos
Endereço: Rua da Confecção No 99
CEP: 99999 – 999
Telefone: ( 0XX – 99 ) 999-9999
Fax: ( 0XX – 99 ) 999-9999
e-mail [email protected]
CNPJ: 99.999.999 / 9999 – 99
Inscrição Estadual: 999.999.999 – 999
Atividade Confecção de outras peças do vestuário
CNAE* (NR-04): 18.12-0
Grau de Risco: 02
No de funcionários: 95
Horário de Trabalho: De segunda a sexta-feira das 07:20 às 17:30h
01 hora de almoço e 15 min de descanso à tarde
Área do Terreno: 1.600 m2
Área Construída: 800 m2
Piso: Predominantemente em concreto, algumas partes com
revestimento.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 137
PCMSO
Parede: Alvenaria.
Cobertura: Telhado com telhas fibrocimento intercaladas com
telhas translúcidas de policarbonato.
Aeração: Natural e auxiliada por ventilação forçada.
Iluminação: Natural e artificial
A Indústria do Vestuário Roupa Feliz possui 95 funcionários predominantemente do sexo
feminino,concentrados na faixa etária de 25 a 30 anos.
Quadro 15 – Distribuição da população por faixa etária e sexo*
Fonte: Dados RH / INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO ROUPA FELIZ* Os valores percentuais apresentam diferenças pela soma dos valores de cada componente devido a arredondamentos de cálculo matemático a partir
da segunda casa decimal.
■ 11.5.6. Estrutura
Este Programa está constituído por um planejamento de atendimento aos funcionários
de acordo com o possível risco a que estão expostos. A ocorrência destes riscos foi estabe-
lecida baseada em visita aos postos de trabalho e consulta ao Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais (PPRA).
FEM % MASC
3 3,16% 1
%
1,05%
Total
4
%
4,21%
FaixaEtária
–| 20
9 9,47% 4 4,21% 13 13,68%20 |– 25
16 16,84% 4 4,21% 20 21,05%25 |– 30
14 14,74% 1 1,05% 15 15,79%30 |– 35
14 14,74% 2 2,11% 16 16,84%35 |– 40
11 11,58% 2 2,11% 13 13,68%40 |– 45
8 8,42% — — 8 8,42%45 |– 50
4 4,21% — — 4 4,21%50 |– 55
2 2,11% — — 2 2,11%55 |–
81 85,26% 14 14,74% 95 100,00%Total
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)138
PCMSO
Ao término do PCMSO será emitido relatório anual das atividades realizadas, contendo
a descrição, a abrangência , os resultados de ações específicas e as recomendações.
■ 11.5.6.1. Coordenador do PCMSO
Nome Dr. Roupa Branca Saúde do Trabalho
Título profissional Médico Especialista em Medicina do Trabalho
Registro no CRM – SP no 00.000
■ 11.5.6.2. Competências e Responsabilidades
De acordo com a CLT, o empregador deve garantir a elaboração e efetiva implementação
do PCMSO, zelando pela sua eficácia.
Cabe ao empregador, custear todos os procedimentos relacionados ao PCMSO, compro-
vando a execução das despesas quando solicitado pela fiscalização do trabalho.
A empresa deve indicar um médico coordenador responsável pela execução deste programa.
A Indústria do Vestuário Roupa Feliz é desobrigada de manter um médico do trabalho em
seu quadro de funcionários de acordo com a NR-4. No entanto, esta deve designar um co-
ordenador do PCMSO, empregado ou não da empresa.
Os trabalhadores devem comparecer no ambulatório médico para a realização do exame
clínico-ocupacional conforme agendamento.
Os exames complementares devem ser realizados mediante solicitação médica, e o re-
sultado destes, entregue pessoalmente a este serviço médico.
O ASO deve ser assinado pelo trabalhador que receberá uma cópia.
Os dados deste programa devem ser mantidos pela empresa por um período mínimo de
vinte anos após o desligamento do trabalhador.
A avaliação clínica e os exames complementares devem ser registrados em prontuário
clínico individual sob a responsabilidade do médico coordenador do PCMSO.
Sempre que ocorrer um acidente de trabalho (tipo ou de trajeto), uma doença profissio-
nal ou uma doença do trabalho, o médico coordenador do PCMSO deve solicitar à empresa
a emissão da CAT. (Modelo do documento apresentado na p.189).
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 139
PCMSO
Quando necessário, o trabalhador deve ser afastado da exposição ao risco ou até mesmo
do trabalho, sendo encaminhado à Previdência Social para estabelecimento de nexo causal,
avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho.
Os exames médicos ocupacionais devem considerar o estado de saúde do trabalhador,
a atividade laboral, a existência da exposição ao agente agressor, o local e as condições de
trabalho. Todos os trabalhadores da empresa devem ser examinados clinicamente pelo mé-
dico do trabalho, realizando os exames complementares de acordo com a existência de fa-
tores de risco em seu ambiente de trabalho. A periodicidade dos exames médicos devem
considerar a idade e a função do trabalhador, podendo ser realizados semestralmente, anu-
almente ou bienalmente. Os exames médicos obrigatórios a serem realizados são o admis-
sional, o periódico, o de retorno ao trabalho, o de mudança de função e o demissional. As
características de cada um destes está descrita no quadro 16.
Os exames complementares para os funcionários da Indústria do Vestuário Roupa Feliz
serão solicitados de acordo com o risco ocupacional a que estão expostos baseado nos da-
dos do PPRA e na observação dos postos de trabalho.
Quadro 16 - Exames médicos ocupacionais.
característica
Realizado antes de iniciar suas atividades na empresa.
semestral Para trabalhadores expostos a riscos específicos,em atividades insalubres ou periculosas.
anual Para menores de 18 anos e para maiores de 45 anos.
bienal Para trabalhadores entre 18 e 45 anos não expostosa riscos específicos.
Tipo de exame
Admissional
Periódico
Retorno ao trabalho
Mudança de função
Demissional
Os trabalhadores que se ausentarem do serviço por motivos desaúde num período igual ou superior a trinta dias, devem realizarexame médico antes de retornar ao trabalho.
Quando ocorrer exposição a risco diferente da exposição atual detrabalho, conhecido como mudança de posto de trabalho.
Realizado até a data da homologação desde que o último examemédico ocupacional tenha sido realizado há mais de cento e trinta ecinco dias.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)140
PCMSO
Quadro 17 – Parâmetro mínimo adotado para exame complementar de acordocom o risco ocupacional existente.
Avaliações psicológicas específicas para os trabalhadores poderão ser desenvolvidas
se necessário.
O intervalo de realização pode ser reduzido a critério do médico coordenador do PCMSO,
ou por notificação do médico agente da inspeção do trabalho, ou mediante negociação co-
letiva do trabalho.
Exame complementar
Exame clínico com atenção paraaparelho osteomuscular.Exame oftalmológico.
Periodicidade
ANUAL
Risco Ocupacional
Ergonômico
Exame clínico com atenção parasistema auditivo.
ADMISSIONAL DE REFERÊNCIA -6 MESES APÓS A ADMISSÃO ANUAL
Físico – RuídoExame audiométrico
ADMISSIONAL DE REFERÊNCIA -6 MESES APÓS A ADMISSÃO ANUAL
Exame clínico com atenção parao aparelho osteomuscular evascular.
ANUALFísico – Vibração
Exame clínico com atenção parasistema nervoso edermatológico.Dosagem de 2,5-hexanodiona naurina.
SEMESTRALQuímico
n – hexano
Exame clínico com atenção parasistema nervoso edermatológico.Dosagem de ácido hipúrico naurina.
SEMESTRALQuímico – Tolueno
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 141
PCMSO
■ 11.5.6.3. Controle biológico para riscos ambientais por setores,
funções e periodicidade
■ Setor Criação
Funções: 01 (estilista).
No de Funcionários: 01
■ Setor Modelagem
Funções: 01 (modelista), 01 (moldador/ riscador).
No de Funcionários: 02
Riscos Controle Periodicidade
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – iluminaçãoinadequada
Exame clínico com atenção paraaparelho osteomuscularExame oftalmológico
Anual
Funções
Estilista
Riscos Controle Periodicidade
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – perfuraçãoe/ou corte nas mãos ededos, e iluminaçãoinadequada
Exame clínico com atenção parao aparelho osteomuscularExame oftalmológico
Anual
Funções
Modelista
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – iluminaçãoinadequada
Exame clínico com atenção parao aparelho osteomuscularExame oftalmológico
AnualMoldador /
riscador
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)142
PCMSO
■ Setor Almoxarifado de Tecidos
Funções: 01 (encarregado de estoque), 01 (conferente), 01 (auxiliar de almoxarifado), 01
(revisor de tecido).
No de Funcionários: 04
■ Setor Almoxarifado de Aviamentos
Funções: 01 (conferente), 01 (auxiliar de almoxarifado).
No de funcionários: 02
Riscos Controle Periodicidade
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – quedas eentorses
Exame clínico com atenção parao aparelho osteomuscularExame oftalmológico
Anual
Funções
Encarregadode estoque
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – quedas eentorses
Exame clínico com atenção parao aparelho osteomuscularExame oftalmológico
AnualConferente
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – quedas eentorses
Exame clínico com atenção parao aparelho osteomuscularExame oftalmológico
AnualAuxiliar
almoxarifado
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – quedas eentorses
Exame clínico com atenção parao aparelho osteomuscularExame oftalmológico
AnualRevisor de
tecido
Riscos Controle Periodicidade
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – quedas eentorses
Exame clínico com atenção parao aparelho osteomuscularExame oftalmológico
Anual
Funções
Auxiliaralmoxarifado
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – quedas eentorses
Exame clínico com atenção parao aparelho osteomuscularExame oftalmológico
AnualConferente
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 143
PCMSO
■ Setor Recebimento de Matéria Prima
Funções: 01 (conferente)
No de funcionários: 01
■ Setor Produtos Acabados
Funções: 01 (revisor)
No de funcionários: 01
■ Setor Enfesto e Corte
Funções: 01 (enfestador), 02 (cortador), 01 (auxiliar de corte), 01 (auxiliar de corte), 01
(etiquetador)
No de funcionários: 6
Riscos Controle Periodicidade
Ergonômico – posturainadequada elevantamento etransporte manual depesoAcidente – quedas eentorses
Exame clínico com atenção paraaparelho osteomuscularExame oftalmológico
Anual
Funções
Conferente
Riscos Controle Periodicidade
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – quedas eentorses
Exame clínico com atenção paraaparelho osteomuscularExame oftalmológico
Anual
Funções
Conferente
Riscos Controle Periodicidade
Ergonômico – posturainadequada erepetitividade
Exame clínico com atenção paraaparelho osteomuscularExame oftalmológico
Anual
Funções
Enfestador
Ergonômico – posturainadequada erepetitividade
Exame clínico com atenção paraaparelho osteomuscularExame oftalmológico
AnualEtiquetador
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)144
PCMSO
■ Setor Bordado
Funções: 03 (bordador)
No de funcionários: 3
■ Setor Estamparia (Silk Screen)
Funções: 03 (estampador)
No de funcionários: 3
Riscos Controle Periodicidade
Físico – ruído evibraçãoErgonômico – posturainadequada erepetitividadeAcidente – Corte nasmãos e dedos
Audiometria completaExame clínico com atenção parasistema auditivo, aparelhoosteomuscular e vascularExame oftalmológico
Admissional dereferência, 6meses apósadmissão eanualAnual
Funções
Cortador
Físico – ruídoErgonômico – posturainadequada erepetitividadeAcidente – Corte nasmãos e dedos
Audiometria completaExame clínico com atenção parasistema auditivo e aparelhoosteomuscularExame oftalmológico
Admissional dereferência, 6meses apósadmissão eanualAnual
Auxiliar de corte
Riscos Controle Periodicidade
Físico – ruídoErgonômico – posturainadequadaAcidente – perfuraçãonas mãos e dedos, eiluminaçãoinadequada
Audiometria completaExame clínico com atenção paraaparelho osteomuscularExame oftalmológico
Admissional dereferência, 6 meses apósadmissão e anualAnual
Funções
Bordador
Riscos Controle Periodicidade
Químico – n-hexano etoluenoErgonômico – posturainadequada erepetitividadeAcidente – iluminaçãoinadequada
Exame clínico com atenção parasistema nervoso e dermatológicoe aparelho osteomuscularExame oftalmológicoDosagem de 2,5 hexanodiona(urina)
Semestral
Funções
Estampador
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 145
PCMSO
■ Setor Costura
Funções: 16 (costureiro), 03 (revisor), 02 (ajudante)
No de funcionários: 21
■ Setor Lavanderia
Funções: 02 (auxiliar de lavanderia)
No de funcionários: 2
Riscos Controle Periodicidade
Físico – VibraçãoErgonômico – posturainadequada erepetitividadeAcidente – perfuraçãonas mãos e dedos, eiluminaçãoinadequada
Exame clínico com atenção paraaparelho osteomuscular evascularExame oftalmológico
Anual
Funções
Costureiro
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – iluminaçãoinadequada
Exame clínico com atenção paraaparelho osteomuscular evascularExame oftalmológico
AnualRevisor
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – iluminaçãoinadequada
Exame clínico com atenção paraaparelho osteomuscularExame oftalmológicoAnual
AnualAjudante
Riscos Controle Periodicidade
Físico – ruídoErgonômico – posturainadequadaAcidente – iluminaçãoinadequada
Audiometria completaExame clínico com atenção parasistema auditivo, nervoso,dermatológico e aparelhoosteomuscularExame oftalmológico
Admissional dereferência, 6meses apósadmissão eanualSemestral
Funções
Auxiliar delavanderia
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)146
PCMSO
■ Setor Acabamento
Funções: 07 (revisor de arremate), 10 (costureiro), 05 (operador de máquina especial),
01 (pregador de botão), 02 (auxiliares de serviços gerais)
No de funcionários: 20
Riscos Controle Periodicidade
Químico – n-hexano etoluenoErgonômico – posturainadequada erepetitividade
Hemograma completo comdosagem de plaquetasDosagem de 2,5 hexanodiona(urina)Dosagem de ácido hipírico(urina)Exame clínico com atenção parasistema nervoso, dermatológicoe respiratórioExame oftalmológico
Semestral
Funções
Revisor dearremate
Ergonômico – posturainadequada erepetitividadeAcidente – perfuraçãonas mãos, dedos eolhos, e iluminaçãoinadequada
Exame clínico com atenção paraaparelho osteomuscularExame oftalmológico
AnualCostureiro
Ergonômico – posturainadequada erepetitividadeAcidente – perfuraçãona mão, dedos eolhos, e iluminaçãoinadequada
Exame clínico com atenção paraaparelho osteomuscularExame oftalmológico
Anual
Operador demáquinaespecial
Ergonômico – posturainadequada erepetitividadeAcidente – perfuraçãonas mãos, dedos eolhos, e iluminaçãoinadequada
Exame clínico com atenção paraaparelho osteomuscularExame oftalmológico
AnualPregador de botão
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 147
PCMSO
■ Setor Passadoria
Funções: 07 (passador), 02 (ajudante)
No de funcionários: 9
■ Setor Etiquetagem (Código de barras)
Funções: 01 (etiquetador)
No de funcionários: 1
Riscos Controle PeriodicidadeFunções
Químico – n-hexano etoluenoErgonômico – posturainadequada erepetitividadeAcidente – perfuraçãonas mãos, dedos eolhos
Hemograma completo comdosagem de plaquetasDosagem de 2,5 hexanodiona(urina)Dosagem de ácido hipírico(urina)Exame clínico com atenção parasistema nervoso e dermatológicoExame oftalmológico
Semestral
Auxiliar deserviçosgerais
Riscos Controle PeriodicidadeFunções
Acidente –queimaduraErgonômico – posturainadequada erepetitividade
Exame clínico com atenção paraaparelho cardiovascular eosteomuscularExame oftalmológico
AnualPassador
Ergonômico – posturainadequada
Exame clínico com atenção paraaparelho cardiovascular eosteomuscularExame oftalmológico
AnualAjudante
Riscos Controle PeriodicidadeFunções
Ergonômico – posturainadequada erepetitividade
Exame clínico com atenção paraaparelho osteomuscularExame oftalmológico
AnualEtiquetador
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)148
PCMSO
■ Setor Embalagem
Funções: 02 (embalador), 02 (ajudante de embalagem)
No de funcionários: 4
■ Setor Expedição
Funções: 01 (faturista), 03 (ajudante geral), 02 (conferente)
No de funcionários: 6
Riscos Controle PeriodicidadeFunções
Ergonômico – posturainadequada erepetitividadeAcidente – queda decaixas
Exame clínico com atenção paraaparelho osteomuscularExame oftalmológico
AnualEmbalador
Ergonômico – posturainadequada erepetitividadeAcidente – queda decaixas
Exame clínico com atenção paraaparelho osteomuscularExame oftalmológico
AnualAjudante deembalagem
Riscos Controle PeriodicidadeFunções
Ergonômico – posturainadequada
Exame clínico com atenção paraaparelho osteomuscularExame oftalmológico
AnualFaturista
Ergonômico – posturainadequada elevantamento etransporte manual depeso
Exame clínico com atenção paraaparelho osteomuscularExame oftalmológico
AnualAjudante
geral
Ergonômico – posturainadequada
Exame clínico com atenção paraaparelho osteomuscularExame oftalmológico
AnualConferente
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 149
PCMSO
■ Setor Compras
Funções: 01 (comprador).
No de funcionários: 01
■ Setor Gerência
Funções: 01 (gerente de produção).
No de funcionários: 01
■ Setor Ambulatório
Funções: 01 (auxiliar de enfermagem do trabalho).
No de funcionários: 01
Riscos Controle PeriodicidadeFunções
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – iluminaçãoinadequada
Exame clínico com atenção paraaparelho osteomuscularExame oftalmológico
AnualComprador
Riscos Controle PeriodicidadeFunções
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – iluminaçãoinadequada
Exame clínico com atenção paraaparelho osteomuscularExame oftalmológico
AnualGerente deprodução
Riscos Controle PeriodicidadeFunções
Ergonômico – posturainadequadaBiológico – vírus,fungos e bactériasAcidente – perfuraçãoe/ou corte nas mãos ededos, e quedas
Exame clínico com atenção paraaparelho osteomuscularExame oftalmológico
Anual
Auxiliar deenfermagemdo trabalho
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)150
PCMSO
■ Setor Recepção e Portaria
Funções: 01 (porteiro) e 01 (recepcionista).
No de funcionários: 02
■ Setor Secretaria
Funções: 01 (secretária).
No de funcionários: 01
■ Setor Diretoria
Funções: 02 (diretores).
No de funcionários: 02
Riscos Controle PeriodicidadeFunções
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – iluminaçãoinadequada
Exame clínico com atenção paraaparelho osteomuscularExame oftalmológico
AnualRecepcionista
Ergonômico – posturainadequada
Exame clínico com atenção paraaparelho osteomuscularExame oftalmológico
AnualPorteiro
Riscos Controle PeriodicidadeFunções
Ergonômico – posturainadequada,monotonia erepetitividadeAcidente – iluminaçãoinadequada
Exame clínico com atenção paraaparelho osteomuscularExame oftalmológico
AnualSecretária
Riscos Controle PeriodicidadeFunções
Ergonômico – posturainadequada
Exame clínico com atenção paraaparelho osteomuscularExame oftalmológico
AnualDiretor
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 151
PCMSO
■ Setor Departamento Pessoal
Funções: 01 (encarregado de departamento pessoal), 01 (auxiliar de departamento
pessoal) e 01 (Office-boy).
No de funcionários: 03
■ Setor Manutenção
O serviço de manutenção como descrito no PPRA é realizado por profissionais terceiri-
zados, de acordo com a necessidade. Os riscos identificados são variáveis, portanto, o con-
trole do exame clínico ocupacional é específico e individual. O acompanhamento de saúde
desta atividade é direcionado pela empresa que fornece o serviço.
Riscos Controle PeriodicidadeFunções
Ergonômico – posturainadequadaAcidente – iluminaçãoinadequada
Exame clínico com atenção paraaparelho osteomuscularExame oftalmológico
Anual
Encarregadode
departamentopessoal
Ergonômico – posturainadequada
Exame clínico com atenção paraaparelho osteomuscularExame oftalmológico
AnualAuxiliar
departamentopessoal
Ergonômico – posturainadequada
Exame clínico com atenção paraaparelho osteomuscularExame oftalmológico
AnualOffice-boy
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)152
PCMSO
■ 11.5.7. Relatório Anual do PCMSO
As empresas devem elaborar o relatório anual, que demonstrará o número e a natureza
dos exames médicos, estatísticas de resultados considerados anormais e o planejamento
para o próximo ano (NR-7, anexo I, quadro III). Este relatório deverá ser apresentado e dis-
cutido com os membros da CIPA, sendo anexado sua cópia no livro de atas.
"As empresas desobrigadas de indicarem médico coordenador ficam dispensadas de
elaborar o relatório anual".
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL
RELATÓRIO ANUAL (NR-7 – quadro III)
Responsável: Dr. Roupa Branca Saúde do Trabalhor Data: / /
Assinatura:
Setor Natureza doExame
No Anual deExames
Realizados
No deResultadosAnormais
(No deResultados
Anormais X 100)÷ (No Anual de
Exames)
No de Examespara o AnoSeguinte
Criação e Modelagem Periódico 3 0 0 3
Almoxarifado de tecidos eaviamentos, produtos acabados erecebimento de matéria-prima
Periódico 8 2 1,76 8
Enfesto e Corte Periódico 6 1 0,88 6
Bordado Periódico 3 0 0 3
Estamparia (Silk-Screen) Periódico 6 2 1,76 6
Costura
AdmissionalPeriódico
Retorno aotrabalho
25 10 8,84 21
Lavanderia Periódico 4 1 0,88 4
Acabamento Periódico 24 8 7,07 24
PassadoriaPeriódico
Retorno aotrabalho
10 5 4,42 9
Etiquetagem (Código De Barras) Periódico 1 1 0,88 1
Embalagem Periódico 4 1 0,88 4
Expedição Periódico 6 1 0,88 6
AdministraçãoAdmissional
PeriódicoDemissional
14 0 0 10
dia mês ano
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 153
PCMSO
Foram realizados 114 exames ocupacionais neste ano. O previsto para ser realizado nos
próximos doze meses são 105 exames periódicos. Destes exames, os setores de almoxari-
fado de tecidos e aviamentos, enfesto e corte, estamparia, costura, lavanderia, acabamen-
to, passadoria, etiquetagem, embalagem e expedição apresentaram resultados anormais.
■ 11.5.8. Primeiros Socorros
O material de primeiros socorros deverá estar disponível de acordo com as característi-
cas da atividade desenvolvida na empresa, armazenado em local adequado e aos cuidados
de pessoa treinada.
SUGESTÃO DE CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS
3 pares de luvas 1 máscara de ar para parada cardíaca
1 colar cervical 1 tala para dedo
1 tala para punho 1 tala para perna
1 rolo de algodão 5 pacotes de compressa de gaze
1 rolo de esparadrapo 5 unidades de compressas cirúrgicas
10 rolos de atadura de crepom 1 caixa de curativo adesivo
1 frasco de soro fisiológico 0,9% 1 frasco de anti-séptico
1 bandagem para imobilização 1 tesoura
1 maleta 1 frasco de sabão neutro líquido
■ 11.5.9. Atestado de Saúde Ocupacional (ASO)
O Atestado de Saúde Ocupacional - ASO deverá ser emitido em duas vias para cada exa-
me médico ocupacional realizado. A primeira via deve ser arquivada na empresa e a segun-
da deve ser entregue ao trabalhador.
Atenção✓ No Estado de São Paulo é obrigatório o uso do formulário de atestados mé-
dicos da Associação Paulista de Medicina, ou o impresso próprio do atesta-
do médico de saúde ocupacional com o selo médico da APM.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)154
PCMSO
.ASO com SELO DA APM
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 155
PCMSO
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)156
PCMSO
Folha de receituário em branco
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 157
PCMSO
■ 11.5.10. Outras atividades em Saúde no Trabalhador
Embora a CLT no capítulo V e a NR-07, não tratem deste item diretamente determinan-
do parâmetros e periodicidade, a boa prática médica recomenda a atenção a saúde do tra-
balhador como um todo.
A saúde do trabalhador pode ser desenvolvida como atividades de atenção primária, se-
cundária e terciária.
As atividades de atenção primária envolvem a promoção da saúde de doenças comuns
que aparecem na população, em geral, independentes das suas atividades laborativas.
Para a população estudada da empresa Indústria do Vestuário Roupa Feliz o quadro 18,
trata da prevenção primária mostrando uma relação dos diversos sistemas (itens de aten-
ção), doenças mais frequentes e as ações para os programas propostos.
Quadro 18 – Atividades de promoção da saúde.
Tópicos mais freqüentes Programas propostosItens de atenção
Identificação de alteração visual(fadiga – cansaço na vista)
Censo oftalmológico e medidas decorreção da visãoSistema visual
Hipertensão arterial, risco de infartodo coração, varizes
Orientação alimentar e exercíciofísicoSistema cardiovascular
Asma, rinite alérgica, tuberculoseOrientação de prevenção dedoenças respiratórias. Programa decontrole de aerodispersóides evapores orgânicos.
Sistema respiratório
Gastrites, úlceras, hepatites, cirrosePrevenção de cáries
Orientação alimentarAssistência odontológica preventivaSistema digestório
Alterações renais, infecçõesurinárias
Orientação alimentar e cuidados dehigiene pessoalSistema urinário
Diabetes melitus, obesidade,doenças da tireóide Orientação alimentarSistema endócrino
Artrose, reumatismo Orientação de exercíciosSistema ósteo-muscular
Estresse, neuroses, dependênciaquímica Orientação psicológicaSistema nervoso mental
Doenças sexualmente transmissíveisCampanhas de informação comatividades preventivas e cuidadoscom higiene pessoal
Sistema reprodutor
Atenção materno-infantil Controle pré-natal - estimulo aamamentação - banco de leiteSistema reprodutor feminino
Próstata, mama e colo uterino,Pulmonar
Atividades educativas e examespreventivosPrevenção do câncer
Dificuldades de acesso (locomoção) Orientação do público e da empresaDeficiente físico
Automobilístico, domésticos Direção consciente e defensivaPrevenção de acidentes domésticoAcidentes (geral)
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)158
PCMSO
As atividades nos programas propostos podem ser desenvolvidas em qualquer época do
ano, quando possível, convidamos especialistas para abordarem o tema. Procuramos reali-
zar as orientações aproveitando os intervalos existentes no período de baixa produção, na
troca das coleções.
Reservamos uma parte da orientação para um depoimento pessoal de um grupo de tra-
balhadores, com o intuito de estimular a participação dos mesmos.
Em complemento a prevenção primária é orientado a importância da observação da car-
teira de vacinação dos trabalhadores e a ocorrência de determinadas alterações da saúde,
orientamos que o trabalhador seja vacinado. A recomendação de vacinação adotado na em-
presa Indústria do Vestuário Roupa Feliz encontra-se no quadro 19.
Quadro 19 – Recomendação de vacinas.
* Importante: consulte o serviço de saúde em viagens da secretária da saúde.
Adultos com idadeaté 65 anos
Profissionais dasaúde(auxiliar deenfermagem dotrabalho e médico dotrabalho)
Indivíduos imuno-deprimidos (AIDS,Diabetes,Insuficiência Renal,Câncer, Alcoolismo)
Pacientes comdoençacardiopulmonarcrônica
Viajantes (diretor,gerente de produção,comprador, outros)*
X X X X
X X X X X X X
X X X
X X X
X X X X X X X X
Anti-tetânica ou DT Influenza Pneumonia Sarampo Caxumba Rubéola Hepatite B Febre Tifóide Febre
Amarela
VacinaPopulação
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 159
PCMSO
As atividades de atenção secundária em saúde do trabalhador são direcionadas para o
grupo de trabalhadores, de acordo com a possibilidade da ocorrência de determinado risco
no trabalho.
O médico do trabalho coordenador- Dr. Roupa Branca Saúde do Trabalhor responsável
pelo PCMSO exerce atividades de promoção da saúde e prevenção de doenças essencial-
mente prevencionistas, dedicando-se integralmente as atividades primárias e secundárias
para zelar pela saúde dos trabalhadores.
As atividades de atenção terciária em saúde do trabalhador visa atender ao funcionário
doente, ou seja, a doença já instalada e em curso. Tem por objetivo o rápido estabelecimen-
to das condições de saúde através de práticas curativas, busca limitar as possíveis seqüe-
las da enfermidade e desde que persistam, desenvolve medidas para a reabilitação da pes-
soa no seu contexto psicossocial, familiar e laborativo. Os serviços médicos de apoio são
externos à empresa Indústria do Vestuário Roupa Feliz sendo oferecidos pelo estado, insti-
tuições públicas, clínicas particulares e pelos convênios médicos.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 161
12.1. Introdução
O trabalho de campo foi realizado em diversos períodos de 2001 e 2002. Foram avalia-
das trinta empresas, sendo 10 empresas em Santos, 10 empresas em São José do Rio Pre-
to e 10 empresas em São Paulo.
12.2. Objetivo
O estudo desta população teve a finalidade de conhecer a diversidade do trabalho e os
possíveis riscos existentes na indústria do vestuário, fornecendo subsídios para a elabora-
ção deste manual.
12.3. Atividades realizadas
As análises qualitativas e quantitativas foram realizadas por profissionais de Seguran-
ça e Saúde no Trabalho, envolvendo ergonomista, fonoaudiólogo, medico do trabalho, quí-
mico, técnico químico, engenheiro de segurança e técnico de segurança.
Nas análises qualitativas foram avaliados os agentes ergonômico e químico, além de
observações das instalações e operações na produção.
As análises quantitativas avaliaram o nível de pressão sonora (ruído), temperatura (ca-
lor), conforto térmico, iluminância, agentes químicos, condição da saúde e audição dos tra-
balhadores. Para estas análises foram utilizados equipamentos e materiais específicos de
cada área de atuação.
12.4. Resultados
As empresas apresentaram mão-de-obra predominantemente feminina e uma população
jovem, conforme mostra os gráficos 1 e 2.
Perfil das empresas pesquisadas12
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)162
Perfil das Empresas Pesquisadas< 14
anos14
a 18
18 a 22
22 a 26
26 a 30
30 a 34
34 a 38
38 a 42
42 a 46
46 a 50
50 a 54
54 a 58
58 a 62
62 a 66
%
1,151,441,15
3,75
8,36
12,9812,1012,10
13,5413,54
11,24
8,07
0,580
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Gráfico 2 – Distribuição percentual da população avaliada segundo a faixa etária.
%
84
16
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Feminino(293 funcionários)
Masculino(55 funcionários)
Sexo femininoSexo masculino
Gráfico 1 – Distribuição percentual da população avaliada segundo o sexo.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 163
Perfil das Empresas Pesquisadas
■ Engenharia e Segurança no Trabalho
✓ As edificações das empresas foram observadas, podendo-se constatar diferenças
nas instalações, encontrando desde indústrias instaladas em construções residenci-
ais até galpões industriais, iluminação natural auxiliada pela artificial e ventilação
natural complementada em alguns casos pela artificial.
✓ Foram realizadas 1756 avaliações do nível de pressão sonora (ruído), sendo que
9,17% apresentaram resultados acima do limite de tolerância de 85dB(A) (NR-15),
como apresentados no gráfico 03.
✓ As avaliações de iluminância totalizaram 1715 pontos. Dentre estes, 59,59% mostra-
ram resultados abaixo do nível recomendado pela NR-17 que refere-se a NBR 5413
de abril de 1992, representados no gráfico 04.
%
40,41
59,59
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Dentro dos índices de iluminânciaconforme NBR 5.413Abaixo dos índices de iluminância
%
90,83
9,17
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Dentro do limite detolerância de 85dB (A)Acima do limite detolerância de 85dB (A)
Gráfico 3 – Distribuição percentual dos níveis depressão sonora dos pontos avaliados.
Gráfico 4 – Distribuição percentual dos índicesde iluminância dos pontos avaliados.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)164
Perfil das Empresas Pesquisadas
✓ Quanto ao conforto térmico, de
50 avaliações realizadas, como
pode ser observado no gráfico 05,
34% apresentaram resultados
acima do limite recomendado pe-
la legislação para atividades mo-
deradas (26,7°C) conforme (NR-
15), atingindo resultados de até
29,8°C.
■ Ergonomia
Os aspectos ergonômicos foram observados com detalhes nos postos de trabalho dos
setores de enfesto e corte, costura e passadoria por serem os mais característicos na in-
dústria do vestuário.
✓ O cortador realiza suas atividades de forma manual com a tesoura, com o uso da má-
quina de corte elétrica manual e/ou com o uso da máquina automática. Na operação
de uso da tesoura, ocorre uma grande repetitividade dos movimentos da mão domi-
nante. Com o uso da máquina de corte elétrica manual, o cortador realiza o enfesto
e corta o tecido com o auxílio da mesma. No caso da maquina automática, o corta-
dor realiza apenas o enfesto, posicionando o tecido na máquina para que esta, o cor-
te. Entre os aspectos favoráveis para esta função, em 95% dos casos não há a reali-
zação de transporte manual de carga acima do limite permitido pela legislação (CLT,
seção XIV, art.198) e em 74%, o manuseio de materiais não exige o uso de força por
parte do trabalhador. Os aspectos desfavoráveis que devem ser ressaltados são rela-
%
66
34
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Dentro dos limites de tolerância de26,7° C para trabalho moderadoAcima do limite de tolerância
Gráfico 5 – Distribuição percentual do confortotérmico dos postos avaliados.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 165
Perfil das Empresas Pesquisadas
cionados ao mobiliário. As bancadas apresentam altura fixa do posto de trabalho em
100% das situações observadas e em 95% dos casos, não há suporte para os pés.
Com relação a postura no trabalho, em 91% dos casos, o trabalhador tem que reali-
zar uma flexão do tronco (dobra do corpo, movimento da região abdominal em cima
da bancada de trabalho) para o corte do tecido sobre a bancada. A seguir, o gráfico
06 ilustra de uma forma geral, os riscos encontrados para o setor de enfesto e corte,
apresentando a média dos aspectos favoráveis e desfavoráveis para força, repetição,
organização no trabalho, postura no trabalho e mobiliário.
%100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Média dos aspectos favoráveisMédia dos aspectos desfavoráveis81
19
4654
4555
36
64
5
95
Força Repetição Organizaçãodo trabalho
Postura notrabalho
Mobiliário
Gráfico 6 – Fatores de risco ergonômicos encontrados no setor de enfesto e corte
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)166
Perfil das Empresas Pesquisadas
✓ A costureira realiza o seu trabalho na posição sentada. Das cadeiras utilizadas, 58%
apresentam estofamentos e 91% assentos com borda anterior arredondadas. Em 95%
dos casos não há transporte manual de cargas acima do limite permitido pela legisla-
ção (CLT, seção XIV, art.198) e o esforço muscular estático não ocorre em 72%. A cos-
tureira permanece grande parte do tempo executando força com os pés (55%) para
acionamento da máquina através de um pedal. Para posicionar e direcionar o tecido,
é necessário o uso de força com as mãos. Concomitantemente, há exigência de acui-
dade visual e alto nível de atenção, realizando flexão (dobra) de pescoço (93%) e tron-
co (57%). Os riscos encontrados para o setor de costura, estão apresentados no grá-
fico 07 de uma forma geral através da média dos aspectos favoráveis e desfavoráveis
para força, mobiliário, repetição, organização do trabalho e postura no trabalho.
%100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Média dos aspectos favoráveisMédia dos aspectos desfavoráveis
67
33
62
38
61
3931
69
26
74
Força Repetição Organizaçãodo trabalho
Postura notrabalho
Mobiliário
Gráfico 7 – Fatores de risco ergonômicos encontrados no setor de costura.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 167
Perfil das Empresas Pesquisadas
✓ Em 90% dos casos, o transporte manual realizado pelo passador não ultrapassa o li-
mite permitido pela legislação (CLT, seção XIV, art.198). Nas empresas, o passador
permanece em pé a maior parte do tempo sem suporte para os pés (90%) e com al-
tura fixa do posto de trabalho em 75%. A atividade exige um movimento de preen-
são da mão que utiliza o ferro de passar com força em 63% dos casos observados, e
a flexão (dobra) da coluna cervical (pescoço) em 77%. A maioria dos trabalhadores
utilizava o ferro com o braço dominante, apresentando postura assimétrica dos mem-
bros superiores. Foi encontrado 81% de problemas para as mãos, 77% para os pu-
nhos e 74% para o tronco. Os fatores de risco encontrados para o setor de passado-
ria estão apresentados de forma geral através da média dos aspectos favoráveis e
desfavoráveis para a organização do trabalho, força, repetição, mobiliário e postura
no trabalho, conforme o gráfico 08.
%100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Média dos aspectos favoráveisMédia dos aspectos desfavoráveis
49 5138
62
49,5 50,5
25,6
74,4
29
71
Força RepetiçãoOrganizaçãodo trabalho
Postura notrabalho
Mobiliário
Gráfico 8 – Fatores de risco ergonômicos encontrados no setor de passadoria.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)168
Perfil das Empresas Pesquisadas
■ Fonoaudiologia
✓ Dos 348 exames audiométricos
realizados, um resultado de exa-
me foi desconsiderado por se tra-
tar de trabalhador com deficiên-
cia auditiva. Dos exames consi-
derados válidos (347) 82,13%
apresentaram resultados compa-
tíveis com padrão de normalida-
de. No gráfico 09, observamos
que o índice de alterações auditi-
vas sugestivas de PAIR encontra-
das é de 5,77%.
✓ Dentre as queixas otológicas, a intolerância a sons intensos foi a mais relatada
(51,59%), seguida de zumbido (27,08%), conforme representadas no gráfico 10.
%100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
12,105,77
82,13NormalAlterado sugestivode PAIRAlterado não sugestivode PAIR
Gráfico 9 – Distribuição percentual dos resultados obtidosnos exames audiométricos da população avaliada
%100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
88,76
11,24
87,03
12,97
81,56
18,44
72,92
27,08
48,41 51,59
Sensação deperda da audição
Infecção nasorelhas
Dor de ouvido Zumbido Intolerância asons intensos
Ausência de queixaPresença de queixa
Gráfico 10 – Distribuição percentual das queixas otológicas apresentadas pela população avaliada
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 169
Perfil das Empresas Pesquisadas
✓ Para as queixas audiológicas, a dificuldade em conversar em ambiente ruidoso foi a
mais referida (gráfico 11).
✓ No gráfico 12, podemos observar que entre outras queixas, a dor de cabeça foi a que
apresentou maior índice de reclamação (62,54%).
%100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
89,63
10,37
86,45
13,55
44,3855,62
Dificuldade em escutarem ambiente silencioso
Dificuldade em escutarTV/rádio
Dificuldade em falarao telefone
Dificuldade em escutarem ambiente ruidoso
Ausência de queixaPresença de queixa91,07
8,93
Gráfico 11 – Distribuição percentual das queixas audiológicas apresentadas pela população avaliada.
%100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
78,38
21,62
73,78
26,22
73,49
26,51
69,45
30,5537,46
62,54
Vertigens Mal-estar Sensação depressão na cabeça
Tortura-Perdade equilíbrio
Dor de cabeça
Ausência de queixaPresença de queixa
Gráfico 12 – Distribuição percentual de outras queixas apresentadas pela população avaliada.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)170
Perfil das Empresas Pesquisadas
✓ Poucos trabalhadores referiram utilizar
protetores auditivos durante a jornada
de trabalho (gráfico 13).
✓ Quanto a exposição á níveis de pressão
sonora extra-ocupacionais, o gráfico 14
mostra que o mais referido foi freqüen-
tar cultos religiosos (29,39%), seguido
de shows musicais (19,31%) e uso de
walkman/discman (16,43%).
%
17
83100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Usa protetoresauditivosNão usaprotetoresauditivos
Gráfico 13 – Distribuição percentual da populaçãoavaliada segundo utilização de protetores auditivos
durante a jornada de trabalho.
%100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Manipulafogos deartifício
Participa deconjuntomusical
Tocar alguminstrumento
musical
Usawalkman/discman
Freqüentashows
musicais
Não refereRefere
99,14
0,86
97,41
2,59
96,25
3,75
83,57
16,43
80,69
19,31
70,61
29,39
Freqüentacultos
religiosos
Gráfico 14 – Distribuição percentual da população avaliada segundo exposição a níveis depressão sonora extra-ocupacionais.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário) 171
Perfil das Empresas Pesquisadas
■ Medicina Ocupacional
Segundo referências dos 296 trabalhadores submetidos ao exame clínico:
✓ A população examinada caracteriza-se por ser uma população saudável. Encontramos
59,46% (176 trabalhadores) sem qualquer queixa devido a problema de saúde. Apresen-
taram queixas únicas ou múltiplas, mais de um item, 120 trabalhadores, portanto 40,54%.
✓ As queixas referidas não atingiram isoladamente 5%. As mais freqüentes foram: dor de
cabeça/tontura em 4,72% (14 trabalhadores), pressão alta 4,05% (12 trabalhadores), dor
nas penas/varizes 3,37% (10 trabalhadores) e gripe/rinite em 3,04% ( 09 trabalhadores).
✓ O relato de acidentes de trabalho foi de apenas 15,88% (47 trabalhadores). A emissão
de CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho ocorreu em 25 vezes, sendo responsá-
vel por 8,45%. A doença ocupacional foi citada por 15 trabalhadores sendo 5,07% dos
casos. Os afastamentos por causa não ocupacional para auxílio doença foi de 29,39%
(87 trabalhadores) e para licença maternidade foi de 1,68% (05 trabalhadoras).
✓ Os aspectos comporta-
mentais e psíquicos estão
relatados no gráfico 15,
refletindo o sentimento
pessoal tanto no trabalho
quanto na vida diária.
Ansiedade apareceu na
proporção de 61,80%,
tranqüilidade em 40,90%,
nervosismo/irritabilidade
em 39,10%, insônia em
25,70% e depressão
em 5,30%.
%
61,80
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Refere queixa
Ansiedade Tranqüilidade Nervosismo eirritabilidade
Insônia Depressão
40,90 39,1025,70
5,30
Gráfico 15 – Distribuição percentual dos trabalhadores examinadossegundo queixas apresentadas no aspecto psíquico e comportamental.
SESI/SP – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho (Indústria do Vestuário)172
Perfil das Empresas Pesquisadas
✓ Conforto visual foi relatado por 208 trabalhadores (70,27%).
✓ Para o sistema cardiovascular, encontramos 8,78% (26 trabalhadores) que apresen-
taram pressão arterial diastólica (pressão mínima) com valores elevados, determi-
nando diagnóstico provável de hipertensão arterial sistêmica. Adotamos o critério de
classificação da pressão arterial para maiores de 18 anos do IV Diretrizes Brasileiras
de Hipertensão, 2002.
✓ A avaliação do índice de massa corpórea (IMC) é o peso do indivíduo em quilograma
dividido pelo quadrado de sua altura em metros. Em 79 trabalhadores (26,69%) foi
apresentado sobrepeso e 50 trabalhadores (16,89%) baixo peso, conforme classifica-
ção da Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentada no quadro a seguir.
Fonte: OMS
■ Toxicologia Industrial
No setor de estamparia, quando utilizado o processo de serigrafia (silk-screen), o risco
químico ocupacional é mais relevante devido ao uso dos produtos químicos à base de sol-
ventes orgânicos.
Na determinação das concentrações destes solventes orgânicos no ambiente de traba-
lho e de seus metabólicos em amostras de urina dos trabalhadores, os valores obtidos fo-
ram inferiores aos limites de tolerância estabelecidos pelas NR 15 e NR 17.
ClassificaçãoÍndice de Massa Corpórea (kg/m2)
Abaixo de 18,5 Abaixo do peso
18,5 – 24,9 Peso normal
25,0 – 29,9 Sobrepeso
30,0 – 34,9 Obesidade Grau I
35,0 – 39,9 Obesidade Grau II
40,0 e acima Obesidade Grau III