manual tratamento ar comprimido fargon

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  • MMaannuuaall ddee ttrraattaammeennttoo

    ddee aarr ccoommpprriimmiiddoo

    verso 01.2006

  • Tratamento ar comprimido Manual tratamento ar comprimido

    FARGON ENGENHARIA E INDSTRIA LTDA

    R. Guaratiba , 181 Santo Amaro CEP 04776-060 So Paulo Tel. PABX (11) 5523.7211 Fax 5686.5033 [email protected] - www.fargon.com.br

    2

    nnddiiccee

    Nossa empresa 3

    Sobre este manual 3

    Introduo ao tratamento de ar comprimido 4

    Princpios bsicos do ar comprimido 5

    Componentes principais de uma linha de ar comprimido 8

    Principais acessrios de uma linha de ar comprimido 10

    Tratamento de ar comprimido Resfriador posterior a ar / a gua Filtros Secadores Secador por refrigerao Secador por adsoro Secador por membrana Secador por absoro (deliqescente)

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    31 Como escolher, dimensionar e selecionar um equipamento de tratamento de ar comprimido 33 Aplicaes - qualidade de ar comprimido recomendada / Norma ISO 8573.1

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    Equipamentos especiais de adsoro Outros tipos de equipamentos

    36

    36 Procedimentos de otimizao e uso racional do ar comprimido Informaes complementares

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    40 Literatura tcnica adicional 40

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    NNoossssaa eemmpprreessaa

    A Fargon Engenharia e Industria Ltda uma empresa nacional voltada ao tratamento de ar comprimido atuando com destaque no mercado desde 1963.

    O seu pioneirismo, a qualidade e a durabilidade de seus produtos a tornaram uma referncia em tratamento de ar com-primido.

    Os equipamentos Fargon so compactos, de alta eficincia, simples de operar, econmicos, seguros e durveis (diver-sos equipamentos em operao h mais de 25 anos). Concentram toda a tecnologia desenvolvida em mais de 35 anos

    de atividade dedicados ao tratamento do ar.

    Essas qualidades associadas garantia do fornecimento de peas e a assistncia tcnica permanente, conferem aos equipamentos Fargon a preferncia das melhores empresas.

    SSoobbrree eessttee mmaannuuaall

    Este manual foi preparado por diversos profissionais ligados rea de tratamento de ar comprimido. Sua confeco foi baseada na experincia profissional de cada um deles, bem como sugestes e comentrios recebidos de clientes e co-

    laboradores ligados a nossa empresa.

    O manual estar em constante evoluo, buscando reunir as informaes mais atualizadas sobre o tratamento de ar comprimido. Sero muito bem vindos os comentrios e informaes que vierem a ser recebidos de modo a enriquecer

    este documento.

    Equipe de tratamento de ar comprimido

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    IInnttrroodduuoo aaoo ttrraattaammeennttoo ddoo aarr ccoommpprriimmiiddoo

    O ar comprimido uma das principais utilidades dentro de um processo industrial. A cada dia novas aplicaes e tecno-

    logias so desenvolvidas utilizando-se este poderoso meio de energia, o que nos leva a utilizar cada vez mais os recur-

    sos dos equipamentos de tratamento e purificao a fim de obter a melhor qualidade do produto final.

    A finalidade principal deste informativo justamente apresentar de forma simples e objetiva os principais equipamentos

    de tratamento de ar e outros gases comprimidos.

    Inicialmente apresentaremos de forma resumida os principais componentes de uma linha de ar comprimido a fim de

    fornecer uma viso geral do sistema, para ento detalharmos os equipamentos de tratamento.

    AR COMPRIMIDO

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    PPrriinnccppiiooss bbssiiccooss ddoo aarr ccoommpprriimmiiddoo

    IDENTIFICANDO E QUANTIFICANDO A QUALIDADE DO AR COMPRIMIDO Ar atmosfrico IDEAL mistura de gases nas seguintes propores:

    Nitrognio (azoto) ~ 78% em volume Oxignio ~ 21% em volume

    gases nobres ~ 1% em volume Ar atmosfrico REAL acrescido de partculas slidas em suspenso e vapor de gua, ambos em quantidades variveis conforme as condies locais. Este ar atmosfrico REAL aspirado pelo compressor, que reduz o volume inicial da mistura, aumentando conse-qentemente sua presso e gerando AR COMPRIMIDO com mais duas caractersticas: Alta temperatura e leo de lubrificao (do compressor) Nossos estudos se concentraro, a partir de agora, no comportamento assumido pelas parcelas de gua, leo e partculas dentro dos condutos que formam a rede de distribuio do ar comprimido a partir da aspirao da mistu-ra do ar REAL pelo compressor.

    CARACTERSTICAS DO AR COMPRIMIDO O ar comprimido caracterizado por 3 tipos de contaminantes: PARTCULAS : Provenientes do prprio ambiente, dos compressores e da parte interna da tubulao do ar com-primido e consequentemente: - Marcas e imperfeies nos processos de pintura - Erro de leitura nos instrumentos - Contaminaes de alimentos e embalagens - Abraso sobre hastes e cilindros pneumticos GUA : Proveniente da umidade contida no ar do prprio ambiente aspirado pelo compressor e consequentemen-te: - Ferrugem na tubulao - Imperfeies nos processos de pintura - Erro de leitura nos instrumentos - Manuteno freqente nos equipamentos pneumticos - Falhas de repetio nos movimentos pneumticos - Imperfeio na lubrificao de vlvulas e ferramentas pneumticas LEO : Proveniente do contato do ar com as partes lubrificadas do compressor e consequentemente: - Manchas nos processos de pintura - Erro de leitura nos instrumentos - Emperramento dos atuadores pneumticos - Contaminao dos processos onde atua diretamente

    AR COMPRIMIDO

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    COMPORTAMENTO DOS CONTAMINANTES PARTCULAS Ao captar ar ambiente no local da instalao, o compressor aspira na ordem de 140 milhes de partculas slidas por metro cbico. O filtro de admisso do compressor, reduz esta quantidade para aproximadamente 100 milhes de partculas por metro cbico. Ao ser comprimido na cmara, esta concentrao sobe para aproximadamente 800 milhes de partculas por metro cbico. Tamanho das Partculas

    1MICRMETRO =

    Milsima parte do Milmetro =

    Milionsima parte do Metro GUA Manifesta mudana de estado fsico em funo das variaes de temperatura ao aps sua compresso.

    Tabela Referncia Cruzada Temperatura x Presso x Quantidade Mxima de gua/m3

    atmosfera 3 bar (m) 7 bar (m) 10bar (m) AR REAL @ 60C 160 gr/m3 40 gr/m3 20 gr/m3 15 gr/m3 AR REAL @ 50C 88 gr/m3 21 gr/m3 10 gr/m3 7,5 gr/m3 AR REAL @ 38C 46 gr/m3 11 gr/m3 6 gr/m3 4,1 gr/m3 AR REAL @ 25C 23 gr/m3 6 gr/m3 3 gr/m3 2,1 gr/m3 AR REAL @ 10C 9 gr/m3 2,2 gr/m3 1,1 gr/m3 0,8 gr/m3 AR REAL @ 7C 8 gr/m3 2,0 gr/m3 1,0 gr/m3 0,7 gr/m3 AR REAL @ 3C 6 gr/m3 1,5 gr/m3 0,7 gr/m3 0,5 gr/m3

    LEO Contamina o ar comprimido em funo do tipo do compressor utilizado no processo, suas caractersticas construti-vas e do desgaste acumulado de suas partes

    AR COMPRIMIDO

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    Tabela Referncia Cruzada

    Compressor Quantidade de leo PISTO 25 mg/m3 (novo) ; 150 mg/m3 (usado) PALHETAS 5 mg/m3 (novo) ; 50 a 150 mg/m3 (usado) (po-

    dendo atingir at 10.000 mg/m3) (*1) PARAFUSO 2 a 10 mg/m3 (Estacionrio)

    15 a 25 mg/m3 (Porttil)(podendo atingir at 10.000 mg/m3 ) (*1)

    ISENTO DE LEO at 0,25 mg/m3 (*2)

    (*1) funo da manuteno fornecida ao equipamento x desgaste (*2) funo dos vapores de leo sujeitos aspirao do compressor

    ENTENDENDO A MUDANA DE FASE DA UMIDADE

    A presena da parcela de vapor de gua na rede pneumtica proveniente do ar ambiente inicialmente aspirado pelo compressor acima da sua temperatura de saturao. A reduo do seu volume inicial (ou sua compresso) eleva para aproximadamente 70C a nova temperatura de saturao mistura. Na proporo que se resfria, forada atravs dos trocadores de calor ou naturalmente ao longo da rede pneumti-ca, a mistura atinge sua temperatura de saturao e comea a mudana de estado de vapor para liquido. A este fenmeno fsico d-se o nome de: Condensao A temperatura onde ocorre esta mudana chamada de: Temperatura de Orvalho ou Ponto-de-Orvalho Portanto, quando a temperatura da mistura AR-UMIDADE (dentro da tubulao de ar comprimido) iguala-se a me-nor temperatura no sistema dizemos ento, que esta a temperatura do ponto-de-orvalho da instalao. Logo, no interessa temperaturas de orvalho elevadas, como aquelas obtidas no final dos resfriadores, pois certa-mente estaro acima da temperatura ambiente na seguinte proporo: Resfriadores a ar : 10 a 15C acima da temperatura ambiente. Resfriadores a gua: 7 a 8C acima da temperatura da gua. Considerando a temperatura ambiente 25C e aplicando os conceitos acima, temos a seguinte projeo para o pon-to de orvalho das instalaes que utilizam somente resfriador para compressor: Utilizando resfriador a ar : 25 + 12,5 = 37,5C Utilizando resfriador a gua : 25(gua) + 7,5 = 32,5C muito elevado, pois a tendncia da temperatura da mistura dentro do conduto igualar-se menor temperatura do sistema, ou seja 25C, provocando novo volume de condensado na rede. Neste ponto, citamos caso onde a temperatura da mistura equilibra-se com a temperatura ambiente antes de entrar na rede pneumtica, criando expectativa por parte do usurio que toda umidade da mistura foi extrada antes do abastecimento da rede. Neste caso o usurio do ar comprimido no perceber umidade no ponto-de-consumo, contudo a reduo da temperatura imposta pela expanso da mistura dentro das vlvulas e cilindros pneumticos implicar em novo volume de condensado, desta vez visualmente despercebida pelo usurio, porm facilmente per-cebida pelo setor de finanas no momento da contabilizao dos custos para reposio dos componentes pneum-ticos, dos refugos dos lotes da produo e principalmente pela baixa produo do perodo, em funo das paradas no previstas para manuteno dos equipamentos pneumticos impedindo a plena utilizao da capacidade instalada do processo. Para evitar todo este ciclo de dificuldades, bastaria que a temperatura do ponto-de-orvalho estivesse sempre abai-xo da temperatura ambiente. Isto possvel, aplicando equipamento capaz de remover esta parcela de umidade que caracteriza a mistura. A es-te equipamento d-se o nome de secador de ar comprimido, o qual veremos com detalhes mais adiante.

    AR COMPRIMIDO

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    CCoommppoonneenntteess pprriinncciippaaiiss ddee uummaa lliinnhhaa ddee aarr ccoommpprriimmiiddoo Apresentaremos a seguir um resumo dos principais componentes de uma linha de ar comprimido.

    Compressor de ar comprimido: o gerador de energia do sistema, aspirando ar ambiente e elevando a sua presso para valores entre 3 a 250 bar ou mais. Entre os principais tipos temos o alternativo (pisto), rotativo (parafuso/palhetas), centrifugo, etc

    Para fins de tratamento dividimos os compressores em dois grupos:

    a) Lubrificados - utilizam leo para sua lubrificao e/ou refrigerao b) Isentos - no utilizam leo para lubrificao de suas peas mveis , ou se utilizam o mesmo no entra em contato com a cmara de compresso

    Ps-resfriador com separador de condensado: Tambm conhecido como after-cooler, instalado logo aps o compressor, sendo que em alguns casos o mesmo j vem incorporado ao mesmo. O processo de compresso gera um aumento de temperatura que aliado ao atrito interno das partes mveis do compressor pode elevar a temperatura do ar que est sendo comprimido para valores de at 130C, justifi-cando assim a utilizao de um resfriador. O resfriador nada mais que um trocador de calor resfriado a gua ou ar. No processo de resfriamento gerado condensado que ento eliminado em um separador de conden-sado (por centrifugao ou expanso). O separador de condensado acoplado ou embutido dentro do resfria-dor. Em resumo, as finalidades do resfriador so: a) Reduzir a temperatura do ar comprimido que sai do compressor, condensando assim at 70% da gua

    presente no ar comprimido. b) Eliminar o condensado formado atravs de um separador de condensado acoplado ao mesmo.mesmo e

    assim eliminar o condensado formado.

    Reservatrio: Tambm conhecido como vaso pulmo ou acumulador , serve para armazenar o ar comprimido gerado , garantindo assim uma reserva em caso de alguma emergncia no sistema, e ajudando a manter uma presso estabilizada na linha. Pode ser vertical (mais comum nas grandes capacidades) ou horizontal (mais comum nas pequenas capacidades). Em alguns casos possui internamente um sistema de separao de condensado, que ajuda a remover eventuais condensados que ainda possam estar presentes na linha de ar comprimido

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    Filtros de ar comprimido:

    Servem para remover contaminantes presentes ou gerados na linha de ar comprimido, tais como leo, gua condensada, partculas slidas, odores, vrus e bactrias. So disponveis com diversos tipos de acessrios (indicadores de saturao do elemento filtrante, dreno de condensados automtico ou manual, visor lateral de liquido) e tipos de elementos filtrantes (sinterizados, coa-lescentes, carvo ativo e esterilizantes)

    Secadores de ar comprimido: Os secadores de ar comprimidos tm como funo remover o vapor dgua presente no ar comprimido, tor-nando-o assim tecnicamente seco. Existem diversos tipos de secadores, que se diferenciam pelo processo com o qual removem o vapor dgua do ar comprimido e o seu grau de secagem. Dentre eles, destacamos: a) Por refrigerao (da mistura) : Um ciclo frigorfico mantm constantemente uma superfcie gelada (na for-ma de trocador de calor) por onde escoa o fluxo da mistura. A mistura ento, satura-se a baixa temperatura e a seguir expurgada para fora do equipamento. Obs: Fornece ponto de orvalho pressurizado a temperatura positiva (C) b) Por adsoro (da umidade) - processo fsico: Determinada substncia, altamente higroscpica, incorpora massa de gua sem combinar-se. Quando saturada, um ciclo de regenerao de sua capacidade acionado, enquanto outra torre do mesmo tamanho d continuidade ao processo de remoo da umidade. (por exemplo: silica-gel, alumina ativada, peneira molecular) Obs: Fornece ponto de orvalho pressurizado a temperatura negativa (C)

    c) Por absoro (da umidade) - processo qumico tipo deliqescente: Determinada substncia qumica (liquida ou slida), altamente higroscpica, incorpora massa de gua formando uma terceira substancia como resduo que deve ser descartado e substitudo/completado ao final de cada ciclo. (por exemplo: sais a base de Ltio, Clcio) Obs: Fornece ponto de orvalho pressurizado a temperatura geralmente positiva (C) d) Por membrana: Seca o ar comprimido utilizando um meio filtrante especial (um aglomerado de tubos de fi-bras polimricas tratadas quimicamente). O ar comprimido passa longitudinalmente por dentro destes tubos, no conseguindo atravessar os mesmos lateralmente. Somente a umidade consegue passar lateralmente pela membrana, alojando-se na parte externa das mesmas. Na sada do ar comprimido das membranas , captada uma porcentagem de ar seco que retorna pelo lado ex-terno das fibras, removendo as partculas liquidas das paredes da membrana, sendo ento purgado para at-mosfera. A membrana tem vida til praticamente indefinida , desde que no exista a contaminao com leo. Obs: Fornece ponto de orvalho pressurizado a temperatura negativa ou positiva (C)

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    PPrriinncciippaaiiss aacceessssrriiooss ddee uummaa lliinnhhaa ddee aarr ccoommpprriimmiiddoo Apresentaremos a seguir um resumo dos principais acessrios de uma linha de ar comprimido.

    Alm dos componentes principais citados anteriormente, existem vrios outros que denominamos de acessrios, e dentre os quais destacamos:

    Regulador de presso: Serve para ajustar a presso do ar comprimido para uma aplicao especificada , evitando que sobrecargas de presso possam danificar componentes pneumticos que necessitam de uma presso controlada.

    Lubrificador: Serve para acrescentar leo lubrificante para aplicaes e/ou componentes pneumticos que necessitem ar lubrifi-cado.

    Purgador (dreno): Do tipo bia , termodinmico , eletrnico temporizado , eletrnico por sensor de nvel ou manual , servem para dre-nar da linha de ar comprimido o condensado formado durante a trajetria do mesmo pela tubulao.

    boto de ajuste de presso

    manmetro indicativo da presso de sada

    recipiente de leo de policarbonato

    purgador tipo bia

    purgador tipo eletrnico temporizado vlvula manual de dreno

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    Os purgadores so utilizados em: Reservatrios de ar comprimido Filtros Separadores de condensado Secadores por refrigerao Reservatrios acoplados a compressores alternativos

    Pontos de acumulo de condensados em tubulaes Veja abaixo alguns exemplos de instalao destes acessrios em uma linha de ar comprimido:

    PINTURA

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    TTrraattaammeennttoo ddee aarr ccoommpprriimmiiddoo Aps um breve apanhado dos principais componentes e acessrios, apresentaremos agora os equipamentos para tratamento do ar comprimido.

    Nas instalaes de ar comprimido, o ar na sada do compressor est saturado de gua (e contendo leo, em compressores lubrificados). A 7 kgf/cm2 e 40C, que so normalmente as condies usuais de sada do ar, o mesmo contm cerca de 5-10 gr de gua por m3 ar.

    Desta forma, independente de sua aplicao, o ar quase sempre deve ser tratado antes de ser utilizado. De-

    vem ser previstos filtros para remoo de leo, gua condensada e partculas slidas e um secador para re-moo do vapor de gua presente no ar comprimido.

    A justificativa para a instalao destes equipamentos torna-se evidente medida que os preos dos mesmos

    possam ser comparados aos custos de manuteno e reposio gerados por sua omisso, sem contar a me-lhoria sensvel do produto ou servio final que utilize ar comprimido no seu processo.

    A titulo ilustrativo, citamos alguns problemas que podem ser ocasionados pela ausncia de equipamentos de

    tratamento em uma linha de ar comprimido devido presena de leo, gua e partculas slidas: operao errtica dos controles pneumticos, vlvulas e outros instrumentos; contaminao dos produtos intermedi-rios ou finais em processos de fabricao; contaminao de pintura feita com spray; corroso em tubulaes; contaminao de produtos farmacuticos e alimentcios, contaminao de produtos higroscpicos, congela-mento em cmaras frias, etc

    Dividiremos, para fins didticos, os equipamentos de tratamento de ar comprimido em 3 grupos:

    Resfriadores de ar comprimido - resfriados a ar - resfriados a gua

    Filtros de ar comprimido - papel plissado - sinterizados (polietileno, bronze, inox) - coalescentes - carvo ativo - esterilizantes

    Secadores de ar comprimido - refrigerao - adsoro - membrana - absoro (deliquescentes)

    AGUA AR

    REFRIGERAO

    ADSORO

    MEMBRANA ABSORO

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    TTTrrrooocccaaadddooorrr dddeee cccaaalllooorrr aaarrr cccooommmppprrriiimmmiiidddooo xxx aaarrr aaammmbbbiiieeennnttteee

    RReessffrriiaaddoorreess ddee aarr ccoommpprriimmiiddoo

    Tambm conhecido como after-cooler, instalado logo aps o compressor, sendo que em alguns casos o mesmo j vem incorporado ao mesmo. O processo de compresso gera um aumento de temperatura que pode elevar a temperatura do ar que est sendo comprimido para valores de at 130C, justificando assim a utilizao de um resfriador. O resfriador nada mais que um trocador de calor resfriado a gua ou ar. No processo de resfriamento gerado condensado que ento eliminado em um separador de condensado (por centrifugao ou expanso). O separador de condensado aco-plado ou embutido dentro do resfriador. Em resumo, as finalidades do resfriador so: a) Reduzir a temperatura do ar comprimido que sai do compressor, condensando assim at 70% da gua presen-

    te no ar comprimido. b) Eliminar o condensado formado atravs de um separador de condensado acoplado ao mesmo.mesmo e assim

    eliminar o condensado formado.

    RESFRIADOR A AGUA

    RESFRIADOR A AR

    MMMoootttooo vvveeennnttt iii lllaaadddooorrr

    SSSeeepppaaarrraaadddooorrr dddeee cccooonnndddeeennnsssaaadddooo

    TTTrrrooocccaaadddooorrr dddeee cccaaalllooorrr aaarrr cccooommmppprrriiimmmiiidddooo xxx aaarrr aaammmbbbiiieeennnttteee

    SSSiiisssttteeemmmaaa dddeee dddrrreeennnooo

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    FFiillttrrooss ddee aarr ccoommpprriimmiiddoo

    Filtros so aplicados para remover contaminantes presentes ou gerados na linha de ar comprimido tais como leo, gua condensada, partculas slidas, odores, vrus e bactrias. Aplicaes especiais (medicinais/respiratrias) po-dem requerer tambm filtros adsorvedores e catalisadores.

    A. INTRODUO

    Filtros so componentes largamente utilizados em qualquer setor industrial nas mais variadas aplicaes. Co-mo o prprio nome indica servem para remover do processo componentes indesejveis. No nosso caso em particular, estes componentes so: leo, gua condensada, partculas slidas, odores, vrus, bactrias, etc

    Convm ressaltar que algumas aplicaes necessitam de ar lubrificado, que obtido atravs da utilizao de lubrificadores, mencionados no item anterior. Neste caso erroneamente levamos a concluir que o leo utilizado nos compressores lubrificados seria benfico para estas aplicaes. Este leo na sada do compressor est contaminado com gua proveniente do ar, resultando em um liquido branco corrosivo e prejudicial aos equipa-mentos pneumticos. Neste caso devemos remover primeiramente esta emulso atravs de um filtro adequado para posteriormente utilizar um lubrificador.

    Esclarecido isto abordaremos a seguir os principais tipos de filtros utilizados em linhas de ar e gases compri-midos e suas principais aplicaes. Mostraremos tambm uma configurao usual de um filtro completo, sali-entando que existem muitas outras possveis.

    B. TIPOS DE ELEMENTOS FILTRANTES

    Filtros com elemento sinterizado / papel plissado: Constitudos de elemento filtrante sinterizado (bronze, polietileno, inox, vidro, etc) ou de papel plissado so utilizados para aplicaes gerais e so os mais conhecidos. So utilizados principalmente para remoo de partculas slidas, removendo tambm, embora com menor eficincia, emulses de leo e gua. Possuem um grau de filtrao que varia usualmente de 1 a 50 mcron. Normalmente, quando saturados, podem ser limpos e reutilizados vrias vezes, bastando limp-los com solvente (sinterizados) e ar comprimido em contra fluxo. Servem tambm com freqncia como pr-filtros de modelos com malhas mais finas como os que descreveremos a seguir .

    Filtros com elemento coalescente:

    Modelos de ultima gerao, combinam em um nico elemento filtrante, camadas para remoo de partculas fi-nas, leo e gua at nveis de 0,01 ppm / 0,01 mcron. O elemento filtrante composto de camadas de microfi-bras de borosilicato e geralmente uma manta externa em poliuretano, que em conjunto criam o efeito coales-cente. Este efeito consiste basicamente na aglutinao, dentro das microfibras de borosilicato, da nvoa gua / leo at que se forme uma gota, que por diferena de densidade com o ar se dirige para o fundo do elemento, e depois para o fundo da carcaa do filtro, sendo ento eliminada pelo purgador automtico ou vlvula manual de dreno. Como os filtros coalescentes possuem normalmente um grau de filtrao muito fino, em linhas com elevada contaminao, so utilizados os filtros sinterizados ou papel como pr-filtros, aumentando-se assim considera-velmente a vida til do elemento coalescente. Convm ressaltar que estes elementos no admitem normalmen-te recuperao (limpeza), devendo ser substitudos quando saturados.

    Filtros com elemento de carvo ativo: Muito utilizados em aplicaes que utilizam ar comprimido em contato direto com produtos alimentcios, cosm-ticos e para ar de respirao. Estas aplicaes necessitam de ar comprimido isento de odores e cheiros prove-nientes da presena do leo. O filtro coalescente consegue eliminar com eficincia o leo presente no ar, mas permanecem presentes os odores provenientes do mesmo, que somente so eliminados com a utilizao de

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    um filtro de carvo ativo aps o coalescente. Em combinao com o filtro coalescente, conseguimos com o filtro de carvo um teor de filtragem de at 0,003 ppm e iseno de odores. O carvo ativo do elemento filtrante pode ser eventualmente recuperado aps saturado, mas no economicamente vivel esta recuperao na maioria dos casos, sendo recomendada sua troca. Nestas aplicaes devem ser seguidas rigorosamente as instrues do fabricante no tocante a manuteno do sistema para garantir a mxima eficincia .

    Filtros com elemento esterilizante:

    Utilizados obrigatoriamente em aplicaes de ar comprimido em contato com produtos farmacuticos e alimen-tcios sensveis a presena de vrus e bactrias. Composto de elementos filtrantes em microfibras de borosilica-to especiais ou membranas (teflon , nylon , polipropileno , etc), conseguem eficincia de remoo de vrus e bactrias de at 0,01 mcron, obtendo assim um ar estril. Quando saturados admitem recuperao geralmente com vapor filtrado ou atravs da utilizao de uma autoclave, que pela alta temperatura (120-200C) mata as bactrias retidas na malha filtrante. Deve ser sempre precedido de filtros (sinterizado, coalescente e carvo) pa-ra mxima eficincia e durabilidade.

    Filtros para aplicaes especiais Aplicaes especficas do ar comprimido (utilizao para respirao e fins medicinais) podem requerer filtros especiais tais como filtros adsorventes (com peneira molecular) para remoo de traos de CO2, ou filtros cata-lisadores (para converso de CO).

    C. ACESSRIOS Descreveremos abaixo alguns acessrios freqentemente utilizados nos filtros descritos acima.

    Manmetro diferencial:

    Acessrio de grande utilidade, serve para medir a diferena de presso entre a entrada e sada do filtro, indicando o momento da limpeza ou substituio do elemento filtrante.

    Indicador visual de saturao do elemento filtrante:

    Acessrio oferecido como opo ao manmetro diferencial. Funciona atravs da indicao de um sinal visual vermelho no momento da saturao do elemento filtrante. Como vantagem apresenta o seu baixo custo, como desvantagem no indica gradualmente a perda de carga do filtro como no manmetro diferencial.

    Purgador automtico / vlvula manual de dreno: Instalados na parte inferior do filtro servem para eliminar o condensado removido pelo elemento filtrante. Esta operao automtica (purgador automtico) ou realizada manualmente atravs da abertura da vlvula manual de dreno pelo operador. O purgador automtico pode ser do tipo bia, termodinmico ou eletrnico temporizado conforme j descrevemos na pg.10.

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    D. LAY OUT A figura abaixo nos mostra uma configurao usual de um filtro completo , salientando que existem muitas ou-tras possveis.

    Purgador automtico bia

    eletrnico temporizado termodinmico

    Indicador visual

    saturao

    Carcaa alumnio fundido

    ao carbono ao inox

    Manmetro diferencial

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    SSeeccaaddoorreess ddee aarr ccoommpprriimmiiddoo Os secadores de ar comprimido servem para remover o vapor dgua presente no ar comprimido, completando muitas vezes o pr-tratamento j realizado com resfriadores e filtros.

    INTRODUO

    Secadores so equipamentos destinados remoo do vapor d`gua contido no ar e outros gases comprimidos, que no podem ser removidos pelos filtros citados no item anterior por se encontrar na forma de gs. Mas em conjunto com filtros, forma um eficiente conjunto de tratamento, removendo todos os componentes indesejveis tais como: partculas slidas, leo, gua condensada, vapor dgua, e em casos especiais, odores, vrus e bact-rias.

    Veremos neste item os quatro principais tipos de secadores, a saber:

    REFRIGERAO

    ADSORO

    MEMBRANA

    ABSORO DELIQUESCENTE

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    18

    12

    3 3

    4 4 5

    5

    66

    7

    78 8 9

    10 11

    12

    13

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    15

    SSeeccaaddoorr ddee aarr ccoommpprriimmiiddoo ttiippoo rreeffrriiggeerraaoo

    Baseia-se na transferncia de calor entre um fluido refrigerante (o conhecido freon ou tambm em alguns casos especiais gua gelada ou uma soluo aquosa com etileno glicol) e o ar comprimido, provocando a condensao do vapor d`gua atravs do resfriamento ocorrido.

    Seu funcionamento simples: opera de forma semelhante a um refrigerador domstico. composto de 2 circui-tos, um de ar e outro de fluido refrigerante (R22, R134a, R407c, R 417a, etc), que analisaremos em separado.

    FUNCIONAMENTO BSICO

    Este equipamento funciona de acordo com um circuito frigorfico industrial convencional. O compressor frigorfico permanece em operao praticamente todo o tempo, sendo que o controle da capacidade (para evitar o congela-mento do sistema) feito atravs de uma vlvula pressosttica de by-pass de freon (tambm conhecida como vlvula de by-pass de gs quente), que normalmente injeta gs refrigerante quente no circuito quando as condi-es de temperatura e presso forem criticas ao congelamento.

    COMPONENTES BSICOS Equipamento de pequeno porte

    LISTA COMPONENTES

    Item Descrio Item Descrio

    1 Entrada ar comprimido mido 9 Moto ventilador 2 Sada ar comprimido seco 10 Filtro freon 3 Evaporador 11 Capilar 4 Recuperador de calor 12 Vlvula by-pass gs quente 5 Separador de condensado/demister 13 Painel de comando 6 Purgador eletrnico temporizado 14 Pressostato controle do ventilador 7 Compressor frigorfico 15 Fusvel (is) 8 Condensador a ar / gua

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    3

    54

    6

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    13

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    1

    2

    3 3

    4

    4 5

    7 8

    9

    1112

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    Equipamento de mdio / grande porte

    LISTA COMPONENTES

    Item Descrio Item Descrio 1 Entrada ar comprimido mido 9 Moto ventilador 2 Sada ar comprimido seco 10 Filtro freon 3 Evaporador 11 Vlvula expanso termosttica 4 Recuperador de calor 12 Vlvula by-pass gs quente 5 Separador de condensado/demister 13 Painel de comando 6 Purgador eletrnico temporizado 14 Pressostato controle do ventilador 7 Compressor frigorfico 15 Pressostato controle do compressor frigorfico8 Condensador a ar / gua 16 Fusvel (is)

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    DESCRIO DE FUNCIONAMENTO Circuito de ar comprimido:

    O ar comprimido mido entra no secador (aps passar normalmente por um filtro coalescente ou de particulados de entrada) sendo dirigido para o trocador de calor ar x ar (recuperador de calor) onde resfriado pelo ar frio e seco que sai do secador. Depois entra no trocador de calor ar x refrigerante (evaporador), onde tem sua temperatura re-duzida para at + 3C. A gua condensada gerada pelo resfriamento coletada no separador de condensado e removida atravs de um dreno automtico. O ar frio e j seco retorna ento ao trocador de calor ar x ar (recupera-dor de calor), quando aquecido pelo ar quente que entra no secador.

    Circuito do fluido refrigerante: O fluido refrigerante (R 22, R 134a, R 407c, R 417a) comprimido por um compressor hermtico ou semi hermtico a alta presso, e se dirige para o condensador resfriado a ar ou gua onde resfriado at converter-se em estado liquido. Depois de sair do condensador, passa por um filtro secador para eliminar eventuais traos de umidade que possam ter sido introduzidos durante a carga inicial do fluido refrigerante. Passa aps isto por uma vlvula de ex-panso termosttica que reduz sensivelmente a temperatura (pela reduo de presso) do freon e o injeta no tro-cador de calor ar x freon (evaporador), resfriando o ar comprimido at + 3C. J mais aquecido e com baixa pres-so retorna ao compressor frigorfico, onde inicia novo ciclo. O controle da capacidade do sistema feito basica-mente atravs de uma vlvula de by-pass gs quente freon (compensadora de capacidade) que no momento em que a presso e temperatura do trocador ar x freon (evaporador) forem crticas ao congelamento, injeta gs quente proveniente da sada do compressor frigorfico no sistema at as condies se regularizarem.

    FLUXOGRAMA DE OPERAO SISTEMA COM CONDENSADOR A AR

    CIRCUITO AR COMPRIMIDO

    CIRCUITO FREON

    P1

    ambiente

    ar

    P2

    Ppurga

    PO

    sada

    AR

    S

    entrada

    AR

    E T

    T T

    FE

    FS

    SC

    RC

    RE

    CD

    CO

    BY

    VE

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    FLUXOGRAMA DE OPERAO SISTEMA COM CONDENSADOR A AGUA

    LEGENDA

    BY Vlvula by-pass gs quente RC Recuperador calor (trocador ar x ar)

    CD Condensador (a ar ou a gua) RE Evaporador (trocador ar x freon)

    CO Compressor frigorfico SE Separador de condensado

    PO Indicador ponto orvalho T Termmetro

    P1/P2 Manmetro freon VE Vlvula expanso termosttica

    PA Purgador automtico SC Separador de condensado

    FE Filtro de entrada FS Filtro de sada

    P1 P2

    PO

    Ppurga

    sada

    AR

    S

    entrada

    AR

    E T

    T T

    gua

    co

    nden

    sa

    o

    CIRCUITO AR COMPRIMIDO

    CIRCUITO FREON

    CIRCUITO AGUA

    FE

    FS

    SC

    RC

    RECD

    CO

    BY

    VE

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    ESQUEMA DE INSTALAO ILUSTRATIVO

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    SSeeccaaddoorr ddee aarr ccoommpprriimmiiddoo ttiippoo aaddssoorroo

    Baseia-se na remoo do vapor d`gua atravs do contato do ar comprimido com um leito de material adsor-vente, onde ocorre efetivamente o fenmeno de adsoro. A adsoro um processo fsico que provoca a fi-xao das molculas do vapor d`gua na superfcie de produtos slidos chamados adsorventes.

    Adsorventes so produtos que possuem um numero elevado de poros microscpicos e por conseguinte apre-sentam grande rea superficial (500-1000 m2/g). Devido a esta grande rea superficial, os adsorventes possu-em uma grande capacidade de adsoro, proporcionando um eficiente tratamento de ar comprimido. Existem diversos tipos de adsorventes; slica gel em gros, slica gel modificada (em esferas), alumina ativada (gros e esferas), peneira molecular, etc.

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    Componentes bsicos

    Secador por adsoro com regenerao a quente

    Painel de comando

    Coluna adsorodireita

    Coluna adsoro esquerda

    Sistema de filtros de entrada e

    sada

    Sistema de vlvulas direcionais

    superior

    Sistema de vlvulas direcionais

    inferior

    Aquecedor eltrico ou a vapor

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    Componentes bsicos Secador por adsoro com regenerao a frio

    Painel de comando

    Coluna adsorodireita

    Coluna adsoro esquerda

    Sistema de filtros de entrada e

    sada (parte traseira)

    Sistema de vlvulas direcionais

    superior

    Sistema de vlvulas direcionais

    inferior

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    Descrio de funcionamento:

    O funcionamento do secador tipo adsoro tambm bastante simples, sendo composto de dois circuitos distintos: o de operao e o de reativao ou regenerao.

    Circuito de Operao: O ar comprimido passa por trs etapas distintas durante o circuito de operao. Primeiramente o ar comprimido passa por um filtro do coalescente para remoo do leo e gua condensada

    caso o compressor seja lubrificado ou por um separador de condensado (filtro ciclone) caso o compressor seja isento de leo. importante salientar que o leo bastante prejudicial aos materiais adsorventes , sendo de extrema importncia para sua vida til , a instalao de um bom sistema de filtragem de leo na entrada do se-cador, caso o compressor seja lubrificado.

    Em seguida o ar comprimido passa por uma das duas colunas de adsoro, enquanto a outra simultanea-mente regenerada, como veremos adiante. Nesta etapa retirado o vapor d`gua presente no ar comprimido . Na ultima etapa o ar atravessa um filtro fino de partculas slidas, com elementos do tipo sinterizado, onde so retidas as partculas slidas provenientes do material de adsoro.

    O ciclo de operao normalmente tem uma durao de 4 a 8 horas (secadores com regenerao a quente) e de 1 a 8 minutos (secadores com regenerao a frio).

    Circuito de Regenerao: Os materiais de adsoro aps um certo tempo de operao (varivel de 1-8 minutos ou 4-8 horas , depen-

    dendo do tipo do secador) acabam se saturando. A sua regenerao pode ser feita utilizando-se ar aquecido (secadores com regenerao a quente) ou ar frio (secadores com regenerao a frio). Para se obter um fun-cionamento continuo do aparelho, utilizam-se duas colunas de adsoro. Enquanto uma coluna opera a outra simultaneamente regenerada e vice-versa

    Regenerao a frio: menor consumo eltrico, maior consumo de ar comprimido para regenerao das colunas de adsoro muito utilizado nos pequenos e mdios equipamentos

    Neste tipo de equipamento, a regenerao feita utilizando-se cerca de 9 a 15 % do ar comprimido j se-co e puro que ao sair do filtro final , desviado para uma linha secundria , atravessando em contrafluxo a coluna que est parada , recuperando-a sem aquecimento . Ao sair da coluna o ar descarregado (pur-gado) para a atmosfera.

    Regenerao a quente: maior consumo eltrico, menor consumo de ar comprimido para regenerao das colunas de adsoro muito utilizado nos mdios e grandes equipamentos Neste caso do secador com regenerao a quente a regenerao ou reativao pode ser feita de duas manei-ras, salientando que a temperatura necessria para a recuperao do material adsorvente varia de 180 a 250C.

    a) Regenerao a quente - utilizando-se uma parcela do ar seco tratado Utiliza-se neste modelo cerca de 5 a 8 % do ar comprimido j seco e puro que ao sair do filtro final

    (partculas slidas), desviado para uma linha secundaria, passando por um aquecedor eltrico e a seguir atravessando a coluna que est parada em contrafluxo, recuperando-a. Ao sair desta coluna o ar descarregado (purgado) para a atmosfera.

    b) Regenerao a quente - utilizando-se um ventilador auxiliar Utiliza-se neste modelo um ventilador independente para fornecer o ar necessrio regenerao provocando

    uma menor perda de ar seco com relao ao item a. Neste caso o ar seco somente ser utilizado na fase de resfriamento do material adsorvente aps o aquecimento. Como desvantagem temos que o ar captado pelo ventilador ambiente e conseqentemente mido o que ocasiona uma menor vida til do material adsorven-te, apesar da alta temperatura com que o mesmo entra na coluna (180-250C) faa com que a umidade seja removida.

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    sada

    AR

    S

    P

    purga

    entrada

    AR

    E

    CIRCUITO SECAGEM

    CIRCUITO REGENERAO

    Fluxograma de operao: Secador por adsoro com regenerao a frio

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    purga

    sada

    AR

    S

    P

    entrada

    AR

    E

    CIRCUITO SECAGEM

    CIRCUITO REGENERAO

    AQ

    UEC

    EDO

    R

    Fluxograma de operao: Secador por adsoro com regenerao a quente

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    ESQUEMA DE INSTALAO ILUSTRATIVO

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    SSeeccaaddoorr ddee aarr ccoommpprriimmiiddoo ttiippoo mmeemmbbrraannaa

    O secador por membrana proporciona ar seco (ponto de orvalho de at -40C) aliado a uma simplicidade ope-racional no encontrada nos outros processos de secagem . um equipamento adequado para ser utilizado nos pontos de uso que necessitem de ar seco e filtrado .

    Componentes bsico:

    Descrio de funcionamento:

    O secador por membrana constitudo basicamente de 2 sistemas. O primeiro um conjunto de filtro de parti-culados + coalescente com a funo de remover partculas slidas, gua e leo do ar comprimido. O segundo filtro contm o meio filtrante de membrana (um aglomerado de tubos de fibras de membrana tratadas quimica-mente). O ar comprimido previamente filtrado passa longitudinalmente por dentro dos tubos, no conseguindo atravessar os mesmos lateralmente. Somente a umidade consegue passar lateralmente pela membrana, alo-jando-se na parte externa das mesmas. Na sada do ar comprimido das membranas, captada uma porcenta-gem de ar seco que retorna pelo lado externo das fibras, removendo as partculas liquidas das paredes da membrana, sendo ento purgado para atmosfera. A membrana tem vida til praticamente indefinida, desde que no exista a contaminao com leo. O sistema pode ser complementado por um regulador de presso na sada para ajuste preciso de presso adequada ao ponto de consumo.

    1

    2

    3

    1

    2

    3

    Filtros entrada Secador membrana Regulador presso

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    SSeeccaaddoorr ddee aarr ccoommpprriimmiiddoo ttiippoo ddeelliiqqeesscceennttee ((aabbssoorroo)) O secador por membrana proporciona ar seco para aplicaes de pequeno consumo. Com baixo custo de a-

    quisio/manuteno e fcil instalao, o secador deliqescente no requer energia eltrica, no necessita de ferramentas especiais para a montagem, tem baixa perda de carga e no requer mo de obra especializada para sua operao e manuteno. Suas pastilhas deliqescentes so desenvolvidas para a aplicao de seca-gem de ar comprimido, garantindo alta eficincia e elevado rendimento aliado a uma simplicidade operacional no encontrada nos outros processos de secagem . um equipamento adequado para ser utilizado nos pon-tos de uso que necessitem de ar seco e filtrado.

    Montagem na vertical Requer pouco espao de montagem

    Bocal de carga Para complementao da carga de meio secante deliqescente

    Visor Indica o momento de completar a carga de material deliquescente

    EEntrada ar mido

    NPT

    S

    Sada ar seco NPT

    Vlvula dreno Para remoo dos condensados formados na deliquescencia

    Principio de funcionamento 1. O ar mido entra pela parte inferior do secador e entra em contato com o materi-al deliquescente, que absorve a umidade e gradualmente se dissolve 2. O material secante dissolvido e o condensado formado so recolhidos na rea inferior do secador e ento so drenados. 3. O ar seco sai pela parte superior do secador. 4. Periodicamente deve-se verificar o nvel de material deliquescente atravs do visor e completar a carga se necessrio atravs do bocal de carga.

    Aplicaes Instrumentao e pintura Ferramentas pneumticas Pequenos pontos de uso de ar comprimido

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    ESQUEMA DE INSTALAO ILUSTRATIVO

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    CCoommoo eessccoollhheerr uumm sseeccaaddoorr ddee aarr ccoommpprriimmiiddoo

    A escolha do tipo mais adequado de equipamento deve ser feita levando-se em conta a eficincia , investimen-to inicial , custos de manuteno,condies de operao e principalmente o PONTO DE ORVALHO desejado.

    De um modo geral o secador de refrigerao tem um custo de aquisio inferior ao modelo de adsoro e membrana. Em compensao , possui menor eficincia (ponto de orvalho +3C contra at - 65C do modelo por adsoro ou -40C do modelo por membrana) .

    A eficincia dos secadores medida atravs do PONTO DE ORVALHO, que a temperatura de saturao correspondente presso parcial do vapor dgua na mistura ar-vapor dgua, ou seja, a temperatura na qual, a uma determinada presso, o vapor dgua contido no ar comea a condensar-se. Quanto menor este valor, mais eficiente o secador (isto , mais seco est o ar comprimido).

    CCoommoo ddiimmeennssiioonnaarr ee sseelleecciioonnaarr uumm eeqquuiippaammeennttoo

    ddee ttrraattaammeennttoo ddee aarr ccoommpprriimmiiddoo

    Segue abaixo algumas recomendaes teis para a escolha e dimensionamento adequado de um equipamento de tratamento de ar comprimido: a) Verificar o tipo e condies do compressor b) Verificar a tubulao c) Verificar quais os contaminantes encontrados d) Verificar a aplicao e) Qual a qualidade de ar requerida, consultando, se necessrio, o fabricante do componente que dever receber

    o tratamento de ar comprimido f) Quais os contaminantes que devem ser removidos g) Qual o consumo de ar comprimido h) Estudar qual o tipo(s) de equipamento(s) necessrios para a remoo contaminantes Uma vez definido o tipo de equipamento, devemos selecionar o tamanho do mesmo, considerando os seguintes pa-rmetros de dimensionamento: (a) Presso da linha de ar comprimido (mnima e mxima) (b) Temperatura do ar comprimido na entrada do sistema de tratamento (mnima e mxima) (c) Temperatura do ar ambiente onde ser instalado o equipamento (mnima e mxima) (d) Vazo (consumo de ar comprimido) a ser tratado (mnima e mxima) Observaes importantes a) O equipamento de tratamento de ar comprimido deve sempre ser dimensionado para a pior condio em

    termos de contaminao que no caso acima seria: Presso mnima Temperatura de ar comprimido mxima Temperatura ambiente mxima Vazo mxima b) A presso mxima do sistema serve para dimensionar mecanicamente o equipamento

    SECADOR POR REFRIGERAO obtm um ponto de orvalho na faixa de + 3C a + 10C . SECADOR POR ADSORO obtm ponto de orvalho entre - 10C a - 65C ou inferior. SECADOR POR MEMBRANA obtm ponto de orvalho entre - 20C a - 40C ou inferior.

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    AApplliiccaaeess -- qquuaalliiddaaddee ddee aarr ccoommpprriimmiiddoo rreeccoommeennddaaddaa

    Uso geral: Proteo localizada de vlvulas solenides, cilindros e ferramentas pneumticas, jateamento, automao em geral, pintura bsica . Equipamento recomendado: filtros (sinterizado/coalescente) instalados o mais prximo possvel da aplicao, visto que neste caso o ar comprimido no est seco.

    Instrumentao de qualidade :

    O emprego de ar seco e tratado nos instrumentos e controladores pneumticos garante a preciso dos instru-mentos, protege e elimina as despesas com manuteno do sistema. Equipamento recomendado: secador de ar comprimido por refrigerao ou adsoro (em casos de bai-xo ponto de orvalho) acoplados a filtros (sinterizado/coalescente)

    Pintura pneumtica de qualidade:

    So eliminadas as manchas freqentes que surgem ao se empregar ar com umidade ou leo; tambm me-lhorada a aderncia das tintas, evitando-se o aspecto fosco, envelhecimento e descamao. Equipamento recomendado: secador de ar comprimido por refrigerao ou adsoro (em casos de bai-xo ponto de orvalho) acoplados a filtros (sinterizado/coalescente)

    Ar de processo , transporte pneumtico ou de lquidos:

    eliminada a contaminao com leo ou umidade nos processos que empregam ar comprimido ou no trans-porte de produtos sensveis a umidade e outras impurezas, como envasamento de cloro liquido, transporte de caf solvel, etc. Equipamento recomendado: secador de ar comprimido por adsoro (ponto de orvalho inferior a - 25 C) acoplado a filtros (sinterizado/coalescente)

    Gases liquefeitos , cmaras frias , criogenia:

    eliminada a formao de gelo nos instrumentos pneumticos e nas vlvulas de expanso de ar ou outros ga-ses comprimidos ou liquefeitos (oxignio, nitrognio, gs carbnico, hidrognio, gases de petrleo, etc) com tambm dentro de cmaras frias. Equipamento recomendado: secador de ar comprimido por adsoro (ponto de orvalho inferior a - 25 C) acoplado a filtros (sinterizado/coalescente)

    Processos metalrgicos e tratamentos trmicos:

    O emprego de ar seco em metalurgia evita o aparecimento da cor azulada nas ligas de ao e as manchas nas ligas de alumnio. Protege ainda os banhos de tempera. Equipamento recomendado: secador de ar comprimido por refrigerao ou adsoro (em casos de bai-xo ponto de orvalho) acoplados a filtros (sinterizado/coalescente)

    Proteo de sistemas , motores e mquinas pneumticas :

    O sistema pneumtico protegido, no havendo condensao e ferrugem nas tubulaes, conexes e vlvu-las. Igualmente so protegidos os cilindros e motores pneumticos, bem como as unidades computadoras e de comando. Equipamento recomendado: secador de ar comprimido por refrigerao ou adsoro (em casos de bai-xo ponto de orvalho) acoplados a filtros (sinterizado/coalescente)

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    Gerao de O 2 , N 2 a partir de ar comprimido :

    Preparao do ar comprimido para os processos de separao e purificao de gases tais como gerao de oxignio e nitrognio a partir de ar comprimido . Equipamento recomendado: secador de ar comprimido por refrigerao ou adsoro (em casos de baixo ponto de orvalho) acoplados a filtros (sinterizado/coalescente carvo ativo)

    Transporte de produtos higroscpicos :

    Evita a contaminao / absoro de umidade no transporte de produtos higroscpicos, leite em p, cimento, materiais liofilizados, materiais efervecentes) Equipamento recomendado: secador de ar comprimido por adsoro (ponto de orvalho inferior a - 25 C) acoplado a filtros (sinterizado/coalescente)

    Fabricao de filmes , condutores , fibras ticas e circuitos integrados :

    A fim de garantir a total iseno de umidade nos processos de fabricao Equipamento recomendado: secador de ar comprimido por adsoro (ponto de orvalho inferior a - 25 C) acoplado a filtros (sinterizado/coalescente)

    Pequenos pontos de uso (consumo inferior a 60 Nm/h) que necessitem de um equipamento simples e compacto

    Aplicaes que necessitem um equipamento compacto e de fcil instalao e operao Equipamento recomendado: secador de ar comprimido por membrana (ponto de orvalho inferior a - 25 C) acoplado a filtros (sinterizado/coalescente)

    Qualidade do ar comprimido conforme NORMA ISO 8573-1

    Slido gua leo

    Classe Tamanho Mximo de

    Partculas Concentrao

    Mxima Ponto de Orvalho

    Mximo Concentrao M-

    xima

    m ppm mg/m F C ppm mg/m

    1 0,1 0,08 0,1 -94 -70 0,008 0,01

    2 1 0,8 1 -40 -40 0,08 0,1

    3 5 4,2 5 -4 -20 0.83 1

    4 40 8,3 10 37 +3 4,2 5

    5 - - - 45 +7 21 25

    6 - - - 50 +10 - -

    7 - - - - - - -

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    EEqquuiippaammeennttooss eessppeecciiaaiiss ddee aaddssoorroo O processo de adsoro , devido a sua grande versatilidade permite a construo de equipamentos sofisticados, denominados Separadores de gases por adsoro seletiva. Estes equipamentos executam a separao de gases, o que nos permite a obteno, dentre outros, dos seguintes gases:

    a) Oxignio a partir de ar comprimido (remoo do nitrognio e outros gases)

    b) Nitrognio a partir de ar comprimido (remoo de oxignio e outros gases)

    c) Purificao de gs metano (remoo de CO2, CO, H2S, etc)

    d) Purificao de hidrognio (remoo de CO2, CO, CH4, etc)

    OOuuttrrooss ttiippooss ddee eeqquuiippaammeennttooss

    Desumidificador de ar ambiente um equipamento que remove a umidade do ar ambiente e

    conseqentemente dos materiais que nele se encontram, atravs, de um

    processo de condensao , servindo para reduzir a umidade relativa do

    ar, at a faixa nominal de 40% a 60%, eliminando assim o meio de

    proliferao dos microorganismos causadores do mofo, bolor e mau

    cheiro que caracterizam os ambientes midos (acima de 65% UR).O

    Desumidificador controla a umidade ambiental, evitando assim, a

    corroso, ferrugem, paredes midas. Conserva quadros, peles, roupas,

    documentos, aparelhos de som e fotogrficos, instrumentos de preciso,

    mveis, e uma infinidade de objetos, protegendo-os contra a umidade

    causadora de mofo. O resultado final o do bem estar e conforto de

    usufruir de um ambiente equilibrado, livre das caractersticas

    indesejveis j citadas (bolor, mofo, etc...). aplicado em Residncias,

    Bancos, Museus e Bibliotecas, Laboratrios, Hospitais, Hotis e Motis,

    Centrais telefnicas, Centrais de computadores, Depsito de papis,

    Depsitos de alimentos, Arquivos diversos, Adegas, Locais de

    esterilizao, Home Theater, etc...

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    Sistema de gerao de ar comprimido So sistemas completos de gerao de ar comprimido para uso hospitalar / cmaras hiperbricas ou sistemas mveis reunindo em um s equipamento os seguintes componentes:

    Compressor de ar comprimido alternativo ou rotativo, lubrificado ou isento de leo

    Diversas configuraes de filtros (partculas, coalescentes, carvo ativo, esterilizantes)

    Resfriador de ar comprimido a ar ou a gua Secador ar comprimido tipo refrigerao ou adsoro Painel centralizado de comando Acessrios - regulador de presso - medidor de ponto de

    orvalho - manmetros - termmetros - diversas configuraes de alarme

    Respiro secante para tanques

    Respiros secantes so utilizados para remoo de umidade presente

    no ar no momento de esvaziamento de tanques de lquidos

    utilizando materiais de adsoro tais como: alumina ativada, slica

    gel branca ou slica gel azul.

    Separador de gua/leo de linhas de purga de ar comprimido Uma pequena linha de ar comprimido (capacidade 30 m/h) pode gerar at

    350.000 litros de condensado contaminado com leo por ano. 5 litros de leo

    podem cobrir uma rea de 17.000 m de gua. O ar comprimido, utilidade

    amplamente utilizada em todo tipo de industrias, pode produzir considerveis

    quantidades de condensado contaminado com leo. Este condensado (gua

    + leo) no deve ser jogado diretamente em drenos, esgotos ou rios visto que

    o leo reduz rapidamente a capacidade de concentrao do oxignio na gua,

    que alimenta peixes, plantas e bactrias essenciais para a decomposio

    natural de resduos nas estaes de tratamento de gua. Como conseqncia

    disto, novas e mais rigorosas legislaes so aprovadas de modo a restringir a

    contaminao da gua com leo. A soluo mais econmica a utilizao de

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    um separador gua / leo na linha de condensado do ar comprimido, que alm de reduzir a concentrao de leo aos

    nveis permitidos, libera at 99% da gua do total de condensados, que pode ento ser eliminada para o ambiente sem

    contaminao.

    BENEFCIOS : atende a legislao referente a efluentes, ajuda a proteger e conservar o meio ambiente, no necessita

    energia eltrica e sem partes mveis.

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    PPrroocceeddiimmeennttooss ddee oottiimmiizzaaoo ee uussoo rraacciioonnaall ddoo aarr ccoommpprriimmiiddoo O ar comprimido uma das utilidades mais versteis de uma industria. No entanto certos procedimentos devem ser adotados a fim de que esta energia seja aplicada de modo racional e econmico. Abaixo indicamos alguns procedimen-tos prticos para que o sistema de ar comprimido trabalhe de modo eficiente e econmico. a) Compressor de ar comprimido

    Procurar realizar a captao do ar ambiente de um local com a temperatura a mais baixa possvel. Diferenciais de 5C acarretam at 1 % de aumento no consumo energtico.

    Realizar a manuteno do compressor rigorosamente de acordo com as especificaes do manual (elemento fil-trante de aspirao do ar ambiente, elemento filtrante de leo, separador de leo, leo, correias, etc).

    Ajustar a presso de operao para a mnima necessria do sistema. b) Tubulao / Linha de ar comprimido

    Eliminar os vazamentos provenientes de purgadores defeituosos, conexes frouxas, etc Procurar adequar o dimetro da tubulao com a vazo de ar. Adota-se como padro velocidade do ar compri-

    mido entre 9 a 15 m/s. Velocidades muito acima destes limites acarretam em maior perda de carga no sistema. Utilizar reservatrios de ar comprimido a fim de otimizar o funcionamento dos compressores. Proceder a desencrustao dos circuitos de refrigerao de gua do sistema (resfriadores, after-cooler, etc) Verificar a isolao de aquecedores e trocadores de calor, reparando-a se necessrio. Estudar e otimizar a instalao eliminando componentes considerados desnecessrios a mesma (vlvulas sem

    funo, excesso de curvas e cotovelos, etc) c) Equipamentos de tratamento

    Devem ser instalados de acordo com as especificaes dos fabricantes Lubrificadores: para reduzir o atrito das peas mveis de determina dos componentes pneumticos, aumentado

    sua vida til e diminuindo o consumo energtico. Filtros: para remoo de emulses de leo e gua condensada e partculas slidas, a fim de evitar desgaste ex-

    cessivo e engripamentos no sistema pneumtico. Devem ser revisados quando sua perda de carga atingir valores entre 0,5 a 0,7 bar dependendo do tipo do elemento e das condies de operao. Para mxima eficincia de-vem, sempre que possvel, ser instalados o mais prximo possvel da aplicao .

    Secadores: para a remoo do vapor dgua, fornecendo assim um ar tratado para aplicaes especificas. Sua perda de carga usual deve se situar na faixa de 0,15 a 0,25 bar (para o modelo por adsoro) e 0,25 a 0,5 bar (para o modelo por refrigerao).

    Purgadores Automticos de linha : devem ser verificados periodicamente quanto a vazamentos/entupimentos.

    d) Componentes que usam o ar comprimido

    Devem ser ajustados, operados e mantidos de acordo com as instrues dos fabricantes.

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