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M¡QUINAS AGRÕCOLAS JACTO S.A. Rua Dr. Luiz Miranda, 1650 17580-000 - PompÈia - SP - Brasil Tel.: (0XX14) 452-1811 - Fax: (0XX14) 452-1916 E-mail: [email protected] Home page: www.jacto.com.br EDI«√O - 05/2001 C”DIGO - 957928 MANUAL T…CNICO SOBRE ORIENTA«√O DE PULVERIZA«√O Vers„o em PortuguÍs - MP-0193

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M¡QUINAS AGRÕCOLAS JACTO S.A.Rua Dr. Luiz Miranda, 1650

17580-000 - PompÈia - SP - BrasilTel.: (0XX14) 452-1811 - Fax: (0XX14) 452-1916

E-mail: [email protected] page: www.jacto.com.br

EDI«√O - 05/2001

C”DIGO - 957928

MANUAL T…CNICOSOBRE

ORIENTA«√O DEPULVERIZA«√O

Vers„o em PortuguÍs - MP-0193

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MTOP3

MANUAL T…CNICO SOBRE ORIENTA«√O DE PULVERIZA«√O ..................................... 04

QUALIDADE DA ¡GUA ........................................................................................................ 07

O M¡XIMO DE EFICI NCIA NA PULVERIZA«√O .............................................................. 08

CIRCUITO DE DEFENSIVO DO PULVERIZADOR .............................................................. 09

MANUTEN«√O PERI”DICA E PREVENTIVA ..................................................................... 12

TECNOLOGIA DE APLICA«√O DE DEFENSIVOS ............................................................. 14

BICOS DE PULVERIZA«√O ................................................................................................ 15

REGULAGEM DE PULVERIZADORES (M…TODO PR¡TICO) ........................................... 20

REGULAGEM DE PULVERIZADORES (F”RMULAS) ........................................................ 24

ÕNDICE

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4MTOP

M·quinas AgrÌcolas Jacto S/A

F·brica de Pulverizadores, Colhedoras de cafÈ, Lavadoras e VeÌculos elÈtricos

Pulverizadores:

Podemos dividir em 5 grupos de m·quinas;

1- Pulverizadores costais; manuais e motorizados

2- Pulverizadores de barras: 3 pontos, tipo carreta e automotriz

3- Turboatomizadores: 3 pontos e tipo carreta

4- Atomizadores canh„o de ar: 3 pontos

5- Pulverizadores com enroladores de mangueiras (EM) e pistolas (2p): 3 pontos e tipo carreta.

Colhedoras de cafÈ:

1- DerriÁadora

2- Colhedoras

Lavadoras:

1- Alta press„o

2- MÈdia press„o

VeÌculos elÈtricos:

1- Transportes de carga

2- Transportes de passageiros

MANUAL T…CNICO SOBRE ORIENTA«√O DE PULVERIZA«√O

JACTO È marca registrada de M¡QUINAS AGRÕCOLAS JACTO S.A.

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MTOP5

MANUAL T…CNICO SOBRE ORIENTA«√O DE PULVERIZA«√O

O que È pulverizar?

Pulverizar È reduzir um corpo em pequenos fragmentos, borrifar em gotas.

O que È pulverizador?

Pulverizador È todo equipamento capaz de produzir gotas, em funÁ„o de uma determinadapress„o exercida sobre a calda.

Como fazer uma boa pulverizaÁ„o?

O sucesso de uma boa pulverizaÁ„o depende de: 1∫- Bom pulverizador, 2∫- Bom produtoquÌmico, 3∫- Operador treinado, 4∫- Boa qualidade de ·gua, pH ideal e 5∫- CondiÁıes detempo favor·veis.

1∫ - BOM PULVERIZADOR - EX: ADVANCE AM - 18O Advance AM-18 tem as barras totalmente hidr·ulicas.Todos os movimentos de abertura, fechamento e regulagem da altura das barras, o operadorrealiza acionando os comandos, que est„o ao alcance das m„os.

TANQUE DE DEFENSIVO - O tanque de defensivo de 2000 litros, È moldado em polietileno dealta resistÍncia com protetor contra os raios ultra-violeta, um tratamento que traz longa vida aomaterial do tanque. ¿ frente, instalado de forma independente est· o tanque de ·gua limpa,que permite ao operador, fazer a lavagem do tanque na prÛpria lavoura.Sem contato com defensivo: Dessa forma todo o residual È esgotado na prÛpria lavoura pelosistema de escoamento r·pido, sem o menor contato do operador com o residual de produtoquÌmico, evitando riscos, seja no contato com outros trabalhadores, animais, ou com o meioambiente.

FILTRO DE DEFENSIVO - Filtro com registro de v·lvula (fecho r·pido), facilita a manutenÁ„odo prÛprio filtro e do circuito de defensivo.

BOMBA DE PIST’ES - Dividida em duas partes: mec‚nica e hidr·ulica, com lubrificaÁ„o abanho de Ûleo, camisas de cer‚mica e f·cil manutenÁ„o.

COMANDO MASTERFLOW - Esse comando mantÈm o volume de pulverizaÁ„o constante,mesmo com variaÁıes de velocidade do trator na mesma marcha, tem quatro opÁıes deacionamento.ACIONAMENTO DO MASTERFLOW - O comando pode ser acionado atravÈs de alavancas(comum), ‡ cabo, elÈtrico ou elÈtro-eletrÙnico.

Comando a Cabo - Um conjunto de alavancas, bem ao lado do operador permite realizartodas as operaÁıes. Abertura e fechamento das barras, regulagem do ‚ngulo de pulveriza-Á„o. Abertura e fechamento do comando de pulverizaÁ„o e controle da pulverizaÁ„o em todaa barra ou por segmento de barra.Comando ElÈtrico - O comando elÈtrico tem um painel com chaves que comandam todas asoperaÁıes. Esse sistema se adapta muito bem as condiÁıes de tratores com cabina fecha-da.Comando ElÈtro-eletrÙnico - O comando elÈtro-eletrÙnico, alÈm de proporcionar agilidade,controla a pulverizaÁ„o com o auxÌlio do JSC, o controlador eletrÙnico da pulverizaÁ„o quetambÈm fornece informaÁıes sobre a aplicaÁ„o. … um computador de bordo que informa,tempo de pulverizaÁ„o, ·rea tratada, volume da calda em litros por hectare e ainda dadosparciais e totais sobre a pulverizaÁ„o. O JSC permite variaÁıes de velocidade , troca demarcha e mantÈm o volume de pulverizaÁ„o constante. Todo o processo de acionamentoest· bem ‡s m„os do operador. … esse conceito de comandos que oferece maior seguranÁae conforto ao operador.

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BARRASCaracterÌstica das barras - S„o 18 metros, o que possibilita 18,5 metros de faixa de aplicaÁ„o.O ramal de bicos tem espaÁamento de 0,50 m, com opÁ„o para 0,35 m. Os porta - bicos s„obijet, com v·lvula antigotejo. A linha Advance permite ainda a opÁ„o para porta bicos quadrijet.Todo esse conjunto entra em operaÁ„o com a maior estabilidade possÌvel.Regulagem do ‚ngulo de pulverizaÁ„o - Esse mecanismo permite que o operador faÁa odirecionamento da aplicaÁ„o de acordo com o vento, e o resultado È a diminuiÁ„o da deriva. AangulaÁ„o da pulverizaÁ„o tambÈm melhora a penetraÁ„o de defensivo na planta. De acordocom a velocidade e sentido do vento, o operador n„o precisa interromper a aplicaÁ„o e comisso a produtividade do pulverizador aumenta.Estabilidade - A estabilidade das barras È outra caracterÌstica da Linha Advance. A absors„ode impactos comeÁa pelo design, dimensionado para melhorar a estabilidade. Com ìrodadoaltoî, os pneus 12,4 x 36 (que È o rodado original de f·brica), ou com opcional de rodas 9,5 x42, tornam a operaÁ„o muito mais est·vel. O pneu mais estreito oferece a vantagem causarmenor danos nas plantas por esmagamento. AlÈm disso, os coxins no camb„o articuladoabsorvem as trepidaÁıes do trator. O sistema trapezoidal, com amortecedores e molas noquadro das barras, tambÈm reduz o impacto das trepidaÁıes, provocadas pelo desnÌvel doterreno.

PINTURA DUPLEX - Toda a parte met·lica do pulverizador recebe tratamento especial. … umsistema duplex, exclusivo. Primeiro cada peÁa recebe um banho para limpeza e eliminaÁ„o derezÌduos e em seguida È ìzincadaî, e sÛ depois recebe a pintura definitiva, que È eletrost·tica.Cada componente recebe dupla proteÁ„o contra ferrugem e corros„o.Esse processo aumenta a vida ˙til do pulverizador.

BITOLA - De acordo com o espaÁamento entre linhas da cultura, a bitola pode ser ajustada.O sistema permite regulagem contÌnua, entre 1,80 a 2,40 m. Esse fator contribui para orendimento do pulverizador, uma vez que bitola mais larga vai proporcionar maior estabilidadeao equipamento.

SEGURAN«APreparo da calda: Para o preparo da calda, os pulverizadores da Linha Advance s„o equipadoscom incorporador de defensivo e lavador de embalagem. O produto quÌmico È misturadoutilizando a ·gua do tanque de defensivo. E para lavar a embalagem, o operador aciona oreservatÛrio de ·gua limpa.V·lvula de 5 vias: Todo esse processo È realizado a partir do acionamento da v·lvula de cincovias, que conduz as operaÁıes de pulverizaÁ„o, lavagem do interior do tanque de dois millitros, incorporaÁ„o de defensivo e lavagem de embalagem.Lavador de m„os: Para maior seguranÁa, a Linha Advance ainda tem um tanque com ·gualimpa para lavar as m„os com capacidade para 15 litros.Porta E.P.I.: Tem ainda dois compartimentos para abrigar conjuntos de Equipamento de ProteÁ„oIndividual - E.P.I.Escada: AlÈm de seguranÁa e comodidade do operador, a escada embutida facilita o acessoaos tanques. Agiliza tambÈm as operaÁıes de lavagem e abastecimento.

2∫ - BOM PRODUTO QUÕMICO- Com o auxÌlio de um tÈcnico, podemos encontrar os melhores produtos quÌmicos existentesno mercado.

3∫ - OPERADOR TREINADO-A capacitaÁ„o dos operadores È de fundamental import‚ncia para se obter bons resultadosna aplicaÁ„o dos defensivos.

MANUAL T…CNICO SOBRE ORIENTA«√O DE PULVERIZA«√O

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QUALIDADE DA ¡GUA

4∫ - QUALIDADE DA ¡GUA E A DEFICI NCIA DOS DEFENSIVOS

DUREZA - Usualmente expressa em termos de sais de c·lcio e de magnÈsio dissolvi-dos e calculados em equivalentes de carbonato de c·lcio (CaCo3).

¡GUA DURA - S„o ·guas naturais ricas em sais de c·lcio e magnÈsio (bicarbonatos, sul-fatos, etc.).

A ¡gua Dura n„o produz espuma com sabıes, porque os sais org‚nicos de sÛdio que consti-tuem os sabıes reagem com os sais de c·lcio (da ·gua), produzindo precipitaÁ„o de palmitatode c·lcio, o qual n„o possui aÁ„o detergente.

As unidades que se usam para exprimir as analises de ·gua s„o Partes Por Milh„o (ppm).

pH Ideal (pH - Potencial HidrogÍnico)

0 pH da ·gua varia em cada fonte e algumas s„o ricas em minerais. ¡gua com valor empH 3 a 9, nessas condiÁıes de acidez ou alcalinidade pode influenciar na atividade biolÛgicados defensivos agrÌcolas: Herbicidas, Dessecantes, Desfolhantes, Inseticidas, Fungicidas,Acaricidas, Mosquiticidas, Carrapaticidas e Reguladores de Crescimento Vegetal.

A maioria dos produtos quÌmicos utilizados nos controles de ervas daninhas, pragas,doenÁas, quando veiculados em ·gua com pH alcalino pode sofrer instabilidade e paralisamou reduzem o processo quÌmico por hidrÛlise alcalina.

ìOcorre dai uma reduÁ„o de horas ou minutos na vida ˙til do defensivo agrÌcolaî

TambÈm ·gua com matÈria org‚nica, barro, cristais de areia e elementos minerais comoFerro, Zinco, AlumÌnio, C·lcio, MagnÈsio, etc., provocam uma reaÁ„o nos defensivos agrÌcolas,reduzindo a sua efic·cia.

ìTemperatura alta, inversıes tÈrmicas, tambÈm influem no pH da ·guaî

O ideal e que o agricultor colete uma amostra e mande analis·-la. Existem v·rias formasde conhecer o pH da ·gua: Com tiras de papel tornassol, com reagente quÌmico. Mas o ideal ecom um bom pHmetro eletrÙnico.

ìCada defensivo agrÌcola requer um pH IDEAL para que possa render toda a suapotencialidade, dando melhor resultado e economiaî.

Ex: A maioria dos dessecantes e desfolhantes requer o pH da ·gua de 3 - 4.

Quantidade de HidrogÍnio

+ hidrogÍnio - hidrogÍnio

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

·cido alcalinoneutro

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8MTOP

O M¡XIMO DE EFICI NCIA NA PULVERIZA«√O

Exemplo de pH Ideal - O m·ximo de eficiÍncia na pulverizaÁ„o

ACARICIDASDicofol Kelthane 5,5 pH 7 = 15 min/est·vel em pH 5,5 a 6,0Propargite Omite 6,0 pH 9 = 1 dia / pH 6 = 331 diasAmitraz Parssec 5,0 pH 7 = 15 h / pH 5 = 35 hCihexatin Sipcatin 5,0Abamectin Vertimec 5,0FUNGICIDASBitertanol Baycor 5,0 Ambientes ·cidos melhoram a atividade do produtoTriadimefon Bayleton 5,0 Est·vel em pH entre 4 e 5Carbendazin Bendazol 5,0 pH 7 = 12 min / pH 5,5 = 30 hBenomyl Benlate 5,0 pH 7 = 12 min / pH 6 = 7 h / pH 5,5 = 30 hClorotalonil Bravonil N„o È afetado por pHCaptan Captan 5,0 pH 9 = 12 min / pH 7 = 8 h / pH 5 = 37 hMancozeb Dithane/Manzate 5,0 pH 9 = 34 h / pH 7 = 17 h / pH 5 = 20 diasIprodione Rovral 7,0 HidrÛlise em pH 8Fenarimol Rubigan N„o È afetado pelo pHTriforine Saprol 5,0 Se hidrolisa em ·guas alcalinasPropiconazole Tilt 5,0 CondiÁıes ·cidas melhoram a atividade dos produtosHERBICIDASLinuron Afalon 5,0Dicamba Banvel 5,0 Est·vel entre pH 5 e 6Chlorimuron Ethyl Classic 5,0 Est·vel em pH 5Fluazifop-P-Butil Fusilade 4,0 pH 9 = 17 dias / pH 7 = 150 dias / pH 4 = 500 diasAtrazine Gesaprin 4,0 Decompıe-se lentamente em soluÁıes alcalinas e

rapidamente quando existem carbonatosSimazine Gesatop 5,0 Se decompıe lentamente em ·guas alcalinasParaquat Gramoxone Afetado em condiÁıes muito alcalinasDiuron Karmex 7,0 Est·vel em soluÁıes neutrasAlachlor LaÁo … afetado em ·guas alcalinasDiquat Reglone 5,0 Decompıem-se rapidemente em soluÁıes alcalinasGlyphosate Roundup 4,0 Afetado muito negativamente em ·guas alcalinasMetribuzin Sencor/Lexone N„o È afetado pelo pHTrifluralina Trifluarina/Teflan 5,5INSETICIDASPermethrin Ambush 4,0Cartap Cartap 5,0 Est·vel em ·guas ·cidas/Decompıe-se lentamente em pH neutroCypermethrin Cymbush 4,0 pH 9 = 35 h - Est·vel em soluÁıes ·cidas.Diazinon Diazinon 7,0 pH 7 = 135 dias / pH 5 = 31 diasDimetoato Dimetoato 4,0 pH 6 = 12 h / pH 4 = 21 h / pH 9 = 48 hBacillus thuringiensis Dipel 5,0 IncompatÌvel com produtos alcalinosEthion Ethion 6,0Parathion Metil Folidol 5,0 Melhor no pH 4 a 6 / pH 11 = 42 min / pH 5 = 160 diasCarbofuran Furadan 5,0 pH 9 = 78 h / pH 6 = 200 dias / ”timo entre 4 a 6Azimphos Ethyl Gusathion 5,0 pH 9 = 12 h / pH 5 = 12 diasPhosmet Imidan 5,0 pH 8 = 4 h / pH 7 = 12 h / pH 4,5 = 13 diasMetomyl Lannate 5,0 Est·vel somente em ·guas ligeiramente ·cidasClorpyrifos Lorsban 5,0 pH 8 = 1,5 dias / pH 7 = 100 diasMalathion Malatol 5,0 pH 7 = 21 dias / pH 5 = 55 diasAcephate Orthene 5,0 pH 9 = 16 dias / pH 3 = 65 diasCarbaryl Sevin 6,0 pH 9 = 24 h / pH 7 = 24 dias / pH 6 = 100 diasMethidathion Supracid 5,0Methamidophos Tamaron 5,0 Est·vel em ·guas ·cidas / Se decompıe em pH 7Endosulfan Thiodan Inst·vel em ·guas alcalinasPhosalone Zolone pH 9 = 30 min / pH 7 = 12 hREGULADOR DECRESCIMENTOGA3 ¡cido GiberÈlico 5,0 ”timo em condiÁıes ·cidas / N„o usar com ·gua alcalinaEtefon Ethrel 3,0

ReferÍncias: North Carolina Ag. ExtensionBritish Crop Protection CouncilUniversity of MassachusettsMassachusetts Ag. Experimental StationInagra I + D. Valencia - Espanha

Nomenclatura de Ingredientes e Produtos de acordo com CompÍndio de Defensivos AgrÌcolas - ANDREI

Ingrediente Ativo Nome Comercial pH ideal Vida MÈdia dos Produtos

5∫ - CONDI«’ES DE TEMPO FAVOR¡VEIS- Vento inferior a 10 km/h (pulverizadores sem cortina de ar), temperatura ambiente entre 7a 30 graus e umidade relativa do ar superior a 50%.

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MTOP9

CIRCUITO DE DEFENSIVO DO PULVERIZADOR

Componentes b·sicos de um circuito hidr·ulico: tanque, registro, filtro, bomba, comando e

bicos.

-FunÁ„o do tanque: armazenar, transportar e proteger a calda.

-FunÁ„o do registro: fechar para fazer a manutenÁ„o e abrir para alimentar a bomba em

funcionamento.

-FunÁ„o do filtro: reter todas as impurezas da calda.

-FunÁ„o da bomba: admitir e recalcar um fluxo de lÌquido para o comando.

-FunÁ„o do comando: distruibuir o lÌquido para o ramal de pulverizaÁ„o e o excedente para o

retorno.

-FunÁ„o dos bicos: distribuir a vaz„o e qualidade de gotas.

Obs.: O circuito hidr·ulico de um pulverizador deve ser sempre revisado, deve funcionar como

o circuito de um pulverizador novo, sem obstruÁ„o, sem vazamentos, sem entradas de ar,

mangueiras sem dobras, etc.

IDENTIFICA«√O E CORRE«√O DE PROBLEMAS NO CIRCUITO DE DEFENSIVO

PROBLEMAS, CAUSAS E CORRE«’ESSempre que ocorrerem problemas nas m·quinas JACTO equipadas com bombas depist„o, tente classific·-los em um dos quatro grupos relacionados a seguir:

COMPONENTES:

-DepÛsito - Filtro principal - Comando de defensivo - Bomba de defensivo

-FlexÌvel - Retorno - Bicos de pulverizaÁ„o

0221

Bicos depulverizaÁ„o

FlexÌvel

Retorno

DepÛsito

Bombade defensivo

Comandode defensivo

Filtro principal

CIRCUITO DE DEFENSIVO DO PULVERIZADOR

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b) INSUFICI NCIA DE PRESS√O

(FALTA PARCIAL DE PRESS√O)

O lÌquido n„o È pulverizado com a press„ocorreta;

O ‚ngulo de aspers„o È menor do que oespecificado;

O manÙmetro indica press„o menor.Press„o

insuficientePress„onormal

c) OSCILA«√O DE PRESS√O

O ponteiro do manÙmetro oscila;

O ‚ngulo de aspers„o do jato oscila.

d) INTERMIT NCIAO ponteiro do manÙmetro vibra comintensidade;As mangueiras de press„o vibram comintensidade;O ‚ngulo de aspers„o do jato apresentavariaÁ„o pulsativa.

00190020

0017

1- Falta total de rotaÁ„o na tomada de forÁa.A m·quina dever· estar acionada com 540 rpm na tomada deforÁa (TDF).Verifique visualmente se a bomba est· sendo acionada.

Para o funcionamento do circuito de defensivo, È necess·rio que hajaum mÌnimo de lÌquido, caso contr·rio n„o haver· press„o.

Pela constituiÁ„o do registro de fecho r·pido, mesmo na posiÁ„ofechada, haver· passagem de lÌquido quando a bomba funcionar,porÈm, haver· insuficiÍncia do fluxo.

O filtro sujo impede o livre fluxo do fluido.Limpe o filtro por ocasi„o de cada reabastecimento ou com maiorfreq¸Íncia, dependendo da qualidade da ·gua e do tipo de produtoquÌmico.

Verifique se a mangueira que liga o filtro ‡ bomba est· dobrada.Verifique se n„o h· obstruÁ„o nos condutos do tanque ao filtro. Enchao tanque, abra o registro e verifique se a ·gua flui abundantemente.

Verifique o anel de vedaÁ„o do filtro.A vedaÁ„o do filtro deve ser correta, sem vazamentos.

Retire a tampa das v·lvulas de sucÁ„o.Verifique o estado de conservaÁ„o das v·lvulas e faÁa a substituiÁ„ocaso seja necess·rio.

3- Registro do filtro fechado (fecho r·pido).

4- Filtro sujo.

2- Falta de ·gua no tanque.

5- ObstruÁ„o nos dutos de admiss„o.

6- Entrada de ar.

7- Bomba n„o est· succionando.

a - DEFICI NCIA DE SUC«√O E RECALQUE (falta total de press„o)

PROV¡VEIS CAUSAS INDICA«’ES E CORRE«’ES

CIRCUITO DE DEFENSIVO DO PULVERIZADOR

a) DEFICI NCIA DE SUC«√O E RECALQUE-N„o sai lÌquido nos bicos;-N„o h· retorno de lÌquido para o tanque;-O manÙmetro n„o indica press„o.

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MTOP11

PROV¡VEIS CAUSAS INDICA«’ES E CORRE«’ES

b - INSUFICI NCIA DE PRESS√O (falta parcial de press„o)

A rotaÁ„o para o acionamento da m·quina dever· ser de 540 rpm natomada de forÁa (TDF).

1- InsuficiÍncia de rotaÁ„o no acionamento dam·quina.

Pela constituiÁ„o do registro de fecho r·pido, mesmo na posiÁ„ofechada, haver· passagem de lÌquido quando a bomba funcionar,porÈm haver· insuficiÍncia do fluxo.

O filtro dever· estar limpo para que possa permitir o livre tr‚nsito dofluido.

A bomba n„o alimentada corretamente provocar· queda de press„o.Verifique se a mangueira que liga o filtro ‡ bomba est· dobrada.Verifique se n„o h· obstruÁ„o nos condutos que ligam o tanque aofiltro. Encha o tanque, abra o registro e verifique se a ·gua fluiabundantemente.

Verifique as conexıes e anÈis de vedaÁ„o da saÌda do tanque eentrada da bomba.

Verifique se a vaz„o dos bicos est· dentro dos limites recomendados(verifique tabela de vaz„o).Substitua os bicos com vaz„o superior a 20%.Utilize somente os bicos recomendados pelo fabricante dopulverizador.

Verifique o assentamento da v·lvula e sede.

2- Registro do filtro fechado (fecho r·pido).

3- Filtro parcialmente obstruÌdo.

4- Duto de admiss„o parcialmente obstruÌdo.

5- Entrada de ar.

6- Regulador de press„o.

7- Excesso de vaz„o. (Vaz„o dos bicos acima dolimite recomendado).

8- Bomba com menor capacidade de recalque.

Desligue a mangueira de press„o do comando. Funcione a m·quinacom 540 rpm na TDF.Colete ·gua durante 1 minuto. MeÁa o volume coletado. O volumedever· ser prÛximo do valor nominal da bomba.JP - 402 = 38 L/min JP-300 = 300 L/minJP - 75 = 75 L/minJP - 100 = 100 L/minJP - 150 = 150 L/min

INDICA«’ES E CORRE«’ESPROV¡VEIS CAUSAS

Correias sem tens„o n„o acionam a bomba corretamente.1- Correias frouxas.

Ocasionada por mangueira furada, anel de vedaÁ„o do filtrodanificado, etc.Verifique e corrija os vazamentos de lÌquido que houver.

2- Entrada de ar no sistema de admiss„o.

Verifique a v·lvula e a sede para certificar-se do perfeitoajustamento desses componentes.

3- Regulador de press„o.

PROV¡VEIS CAUSAS INDICA«’ES E CORRE«’ES

Pela constituiÁ„o do registro de fecho r·pido, mesmo na posiÁ„ofechada haver· passagem de lÌquido quando a bomba funcionar,ocasionando intermitÍncia no fluxo do lÌquido.

V·lvula com deficiÍncia de vedaÁ„o por impurezas ouemperramento.

1- Registro do filtro fechado (fecho r·pido)

d - INTERMIT NCIA

2- Bomba - mal funcionamento das v·lvulas

c - OSCILA«√O DE PRESS√O

CIRCUITO DE DEFEFENSIVO DO PULVERIZADOR

3- CabeÁote furado internamente Substituir o cabeÁote.

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12MTOP

MANUTEN«√O PERI”DICA E PREVENTIVA

-Filtro de sucÁ„o: o intervalo entre limpeza do filtro depende da qualidade da ·gua empregadae do tipo de produto quÌmico em uso. Como recomendaÁ„o geral deve-se limpar o filtro a cadaabastecimento do tanque.

-Bomba de pistıes: lubrifique diariamente (bomba JP-402) e para as demais, verifique onÌvel de Ûleo e complete se necess·rio (ver nÌvel no buj„o da tampa do c·rter).

OBS.: 1™ troca do Ûleo com 30 horas e demais trocas de 100 em 100 horas. IndicaÁ„o: todoÛleo de motor na especificaÁ„o API SE ou SF SAE 20 W 40.

-Filtros de bicos: Limpe diariamente ou periodicamente se usar filtros de linha ou autolimpante.

-Card„, mexedor, pinos graxeiros: lubrifique diariamente com graxa a base de lÌtio NLGI-2.

-Comando (VAR): se necess·rio desmonte, limpe internamente e verifique o estado da v·lvulae vedaÁıes.

-Comando (Masterflow): se necess·rio desmonte, limpe internamente e verifique o estadodas vedaÁıes.

Por que comando Masterflow?

Porque existem diversas causas que variam freq¸entemente a velocidade do trator dentro damesma marcha durante as pulverizaÁıes:

1-Percurso do trator (morro abaixo, morro acima)

2-TransposiÁ„o de terraÁos

3-Irregularidade no terreno, sulcos, erosıes, etc.

4-TransposiÁ„o de valetas de drenagem

5-TransposiÁ„o de taipas, em culturas irrigadas

6-Mal funcionamento do tratÙmetro

7-Descuido do tratorista

Como vimos o comando Masterflow È proporcional ao caminhamento dentro da mesma marcha.Ocorrendo variaÁıes na velocidade entre 20% para baixo ou 20% para cima, o comando vaigarantir o volume de aplicaÁ„o. N„o È necess·rio explicar isso em uma faixa maior. O comandoatÈ que atende o volume, mas o ‚ngulo dos bicos e o tamanho das gotas podem deixar adesejar.

Exemplo pr·tico:

MANUTEN«√O PERI”DICA E PREVENTIVA

1700

540

100

6,0

30

1,0

200

Dados Operacionais VariaÁ„o- 20%

RPM - motor ................................................

RPM - TDF ..................................................

Vaz„o da bomba (l/min) ..............................

Velocidade (km/h) .......................................

50 metros em segundos ..............................

Vaz„o do bico (l/min) ...................................

Volume de aplicaÁ„o (l/ha) ..........................

1360

432

80

4,8

36

0,8

200

2040

648

120

7,2

24

1,2

200

+ 20%

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MTOP13

PULVERIZADOR COSTAL MANUALEx.: PJH - pulverizador de 20 litros com bomba de pist„oAcionamento manual atravÈs da alavanca. Sua bomba consiste em uma c‚mara de lat„o comv·lvula e Ímbolos montados na sua extremidade e um cilindro tambÈm de lat„o com v·lvulaem seu interior e fixo na base do depÛsito, podendo operar com press„o de atÈ 6 kgf/cm≤.

MANUTEN«√OApÛs o tÈrmino da aplicaÁ„o, limpe e lave todo o equipamento em local onde n„o h· risco decontaminaÁ„o.N„o armazene equipamentos com calda dentro do depÛsito.†Os produtos quÌmicos podemprovocar diferentes reaÁıes, podendo causar danos aos componentes do equipamento e ‡sa˙de do operador.

PERIODICAMENTE:Limpe a c‚mara e lubrifique os componentes. Retire a c‚mara e o cilindro e lubrifique osÍmbolos, as alavancas ou substitua se necess·rio.

PROCEDIMENTOS PARA IDENTIFICA«√O DE DEFICI NCIA DE PRESS√O

Vazamento de lÌquido pelaparte superior do cilindro.

ApÛs bombear e carregar ac‚mara, ao acionar aalavanca, esta descelentamente.

ApÛs bombear e carregar ac‚mara, ao soltar a alavanca,esta sobe lentamente.

 mbolo gasto ou ressecado.

V·lvula do cilindro comdeficiÍncia de vedaÁ„o pordesgaste ou impurezas.

V·lvula da c‚mara comdeficiÍncia de vedaÁ„o pordesgaste ou impurezas.

Substitua ou lubrifique oÍmbolo.

Limpe ou substitua av·lvula.

Limpe ou substitua av·lvula.

DESCRI«√O CAUSAS CORRE«’ES

CUIDADOS GERAIS PARA OS PULVERIZADORES-Antes de guardar um pulverizador coloque ·gua limpa no tanque, retire os bicos e filtros efuncione atÈ eliminar toda a ·gua. (estamos limpando o circuito hidr·ulico)-Lave os bicos e filtros e recoloque-os.-Desmonte e limpe o filtro de sucÁ„o.-Lave a m·quina externamente.-Lubrifique os componentes e aplique uma soluÁ„o com 80 % de Ûleo lubrificante e no m·ximo20 % de Ûleo diesel nas partes met·licas a fim de proteger contra corros„o.-Guarde a m·quina em lugar seco e coberto.Obs: Evite deixar sobras de defensivos no depÛsito ou mesmo armazen·-las por tempoprolongado. Na ˙ltima aplicaÁ„o prepare a calda na quantidade suficiente para tratar o poucode lavoura que resta.

MANUTEN«√O PERI”DICA E PREVENTIVA

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14MTOP

INTRODU«√OO sucesso de um tratamento depende da escolha de bons pulverizadores, bons produtos

quÌmicos, e da capacidade tÈcnica dos operadores. Enquanto bons pulverizadores e bonsprodutos quÌmicos s„o disponÌveis no mercado, s„o raros os operadores.

… da maior import‚ncia que o administrador agrÌcola providencie o treinamento e acapacitaÁ„o de seus tÈcnicos e operadores de m·quinas.

Objetivo do treinamento È divulgar e encorajar pr·ticas que melhorem a uniformidade, aexatid„o e a seguranÁa das pulverizaÁıes.

AplicaÁıes mais precisas e mais uniformes podem reduzir a quantidade de ingredientesativos requerida para um dado controle.

AplicaÁıes bem executadas reduzem os custos dos tratamentos e minimizam os efeitospoluentes.SeguranÁa:

Os produtos quÌmicos utilizados na agricultura podem ser perigosos, seleÁ„o ou usoinadequado podem causar sÈrios danos a pessoas, animais, plantas, solos ou outros bens

Antes de qualquer operaÁ„o de equipamentos, deve-se estar seguro quanto ao atendimentodas recomendaÁıes de seguranÁas:

a-Selecione o produto quÌmico correto para o tratamento.b-Leia os rÛtulos das embalagens e siga cuidadosamente as instruÁıes dos fabricantes.c-Leia o manual de instruÁıes do equipamento e siga as instruÁıes. Ajuste e opere o

pulverizador corretamente.d-Assegure-se de que os operadores tomem cuidado ao manejar produtos quÌmicos e

tambÈm durante as aplicaÁıes. Devem utilizar roupas protetoras apropriadas e lav·-lascuidadosamente quando terminarem de pulverizar. Evite o contato com o defensivo.

e-Assegure-se de que o defensivo a ser pulverizado esteja bem misturado antes de iniciar aoperaÁ„o. FaÁa a trÌplice lavagem se o equipamento n„o possuir lavador de embalagens. atriplice lavagem consiste em lavar trÍs vezes as embalagens (colocando 1/3 de agua limpanessa embalagem e agitar sobre todos os sentidos vertendo esse conte˙do dentro dopulverizador) e finalmente destrua as embalagens vazias, tratando de n„o danificar a etiquetaao efetuar esta operaÁ„o.

f-Pulverize quando as condiÁıes atmosfÈricas forem favoraveis (ventos inferiores a†10 km/h, umidade relativa do ar n„o inferior a 50%, temperatura n„o superior aos 30 graus).

g-Comprove a aplicaÁ„o.h-Evite a contaminaÁ„o dos cursos de ·gua.i- Ao proceder a calibraÁ„o use somente ·gua.

Mec‚nica da AplicaÁ„o:- O campo da mec‚nica de aplicaÁ„o apresenta limites bem definidos; de um lado, o Ûrg„o

da m·quina respons·vel pela liberaÁ„o do defensivo e, de outro, a superfÌcie ou local onde eledeve ser depositado (o alvo).

-Os par‚metros ambientais (vento, umidade relativa do ar, temperatura, etc.), a m·quinautilizada (tipo, regulagem, deslocamento) e a superfÌcie a ser tratada (folhas, caules, sementes,solo) s„o os principais elementos que determinam, em cada caso, um comportamento ideal dodefensivo em sua trajetÛria atÈ o alvo.

-De maneira geral, um critÈrio que conduz a resultados satisfatÛrios È o de comeÁarmos pordeterminar na planta, onde a praga ou a doenÁa se localiza.

-A partir desta informaÁ„o vamos regredindo, chegando ao org„o de aplicaÁ„o do defensivo(bicos de pulverizaÁ„o, turbina de atomizaÁ„o) e finalmente a m·quina (pulverizador, atomizador)e suas regulagens.Resumo:

TECNOLOGIA DE APLICA«√O DE DEFENSIVOS

Tecnologia de aplicaÁ„o de defensivos agrÌcolas ea colocaÁ„o de um produto biologicamente ativo noalvo, em quantidade adequada, de forma econÙmicae com riscos mÌnimos de contaminaÁ„o ambiental.

InseticidasHerbicidasFungicidas

Volumes de aplicaÁ„o mais usados100 - 300 L/ha50 - 400 L/ha300 - 500 L/ha

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MTOP15

500 ml

VMD 500 ml

110∫

INTRODU«√O

O bico de pulverizaÁ„o È um componente de fundamental import‚ncia em um pulverizador,pois dele depende a vaz„o e a qualidade das gotas produzidas.

Dessa forma influencia diretamente a qualidade da pulverizaÁ„o.Existe uma grande variedade de bicos no mercado. Bicos que formam diversos ‚ngulos de

pulverizaÁ„o, que trabalham em pressıes diferentes, que produzem gotas de varios tamanhose que tÍm as vazıes diferentes.

CARACTERÕSTICAS DOS BICOS

1 -¬ngulo do jatoOs bicos de pulverizaÁ„o s„o projetados para produzir os jatos de pulverizaÁ„o, com um

determinado ‚ngulo em uma certa press„o.A medida que se varia a press„o, varia-se o ‚ngulo do jato de pulverizaÁ„o.-Aumenta Press„o = Aumenta o ‚ngulo do jato de pulverizaÁ„o-Diminui Press„o = Diminui o ‚ngulo do jato de pulverizaÁ„oOs mais comuns no mercado s„o os de 80 e 110 graus, sendo que este ˙ltimo apresenta

duas grandes vantagens:-Possibilita trabalhar com a barra mais prÛxima do alvo, diminuindo a deriva.-… menos influenciado em termos de uniformidade de distribuiÁ„o pela oscilaÁ„o da barra.

2 -Tamanho de gotasO par‚metro que se usa para indicar o tamanho de gotas geradas pelo bico È o di‚metro

mediano volumÈtrico, VMD (Volume Median Diameter).O VMD È o di‚metro da gota que divide o volume aplicado por um bico, em duas partes

iguais. Uma constituida de gotas menores e outra constituÌda de gotas maiores que o VMD.

a)ExplicaÁ„o teÛricaPega-se um litro pulverizado, e separa-se as gotas uma a uma em ordem crescente de

tamanho, formando uma fila de gotas. Assim feito coloca-se as gotas, a partir da menor, emuma proveta atÈ completar 500 ml.

A gota que completa esse volume È que vai determinar o VMD.Veja a figura:

1524

1525

BICOS DE PULVERIZA«√O

b)ClassificaÁ„o de pulverizaÁ„o por tamanho de gotas

Vmd (m)

< 5051-100101-200201-300

> 300

Classif.

AerosolNeblina

FinaMÈdiaGrossa

Capacidade de retenÁ„opelas folhas

BoaBoaBoa

MÈdiaRuÌm

Uso

Ocasiıes especÌf.Ocasiıes especÌf.

Boa coberturaMaioria prod.

Herb. Solo e Fertiliz.

SuscetÌvela deriva

AltaAlta

MÈdiaBaixa

Muito baixa

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16MTOP

BICO

4 - Durabilidade dos bicos

A durabilidade de um bico, depende muito da forma como trabalha esse bico, levando emconta alguns aspectos, como:

a) Press„o

Os bicos "leque" s„o projetados para trabalhar com baixa press„o, em uma faixa que variaentre 15 a 60 lbf/pol≤. Nos bicos cÙnicos a faixa de trabalho varia entre 75 a 200 lbf/pol≤, acimadisso esses bicos perdem suas caracterÌsticas, sofrendo aumento de vaz„o e de ‚ngulo,desgastando-se rapidamente.

Deve-se levar em consideraÁ„o que quanto maior a press„o, menor È o tamanho das gotas,possibilitando a ocorrÍncia de deriva.

BICOS DE PULVERIZA«√O

3 -Posicionamento dos bicosOs bicos devem ser colocados na barra com espaÁamento iguais entre si, que podem ser

de: 35 cm; 40 cm; 50 cm; etc.Para se trabalhar com bicos de jato plano (leque) È necess·rio que estejam posicionados

com um ‚ngulo de 4 a 6∫ aproximadamente em relaÁ„o a barra.

Dessa forma ocorrer· o cruzamento necess·rio entre os jatos para manter a uniformidadeda distribuiÁ„o ao longo da barra. Desde que se mantenha uma altura mÌnima compatÌvel como ‚ngulo do jato.

1526

c)DuraÁ„o e tempo de queda de gotas de ·gua em diferentes condiÁıes

Temp. -0 ∫C 20 30

Ur. -% 80 50

Inseticidas ..............................................

Herbicidas (prÈ emergentes) ..................

Herbicidas (pÛs emergentes) .................

Fungicidas (SistÍmicos) .........................

Fungicidas (de contato) ..........................

Densidade de Gotas X Produtos:(n˙mero de impactos)

Produto Gotas/cm≤

20 a 30

20 a 30

30 a 40

30 a 40

> 70

Tamanho Inicial DuraÁ„o Dist. M·x. DuraÁ„o Dist. M·x.

50 14 segundos 0,50 metro 4 segundos 0,15 metro

100 57 segundos 8,50 metros 16 segundos 2,40 metros

200 227 segundos 136,40 metros 65 segundos 39,00 metros

Fonte: Pesticide Application Methods, G.A Mattheus, 1992

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MTOP17

Nota-se que o material menos resistente È o lat„o e o mais resistente È a ALUMINA (cer‚mica).… importante observar tambÈm que o KEMATAL tem a mesma durabilidade do A«O INOX.

5 - Troca de bicosA recomendaÁ„o dos fabricantes para trocar os bicos È quando a mÈdia de vaz„o dos bicos

ultrapassar em 10% a vaz„o de um bico novo.Ao atingir mais de 10% de desgaste um bico passa a perder suas carcterÌsticas, podendo

prejudicar a pulverizaÁ„o e posteriormente causar prejuÌzos ao agricultor.… importante n„o se esquecer que o custo dos defensivos que passam pelos bicos È muito

maior que o custo dos prÛprios bicos.

LAT√O NYLON A«O INOX CER¬MI-CA

KEMATAL

OREGON STATEUNIVERSITY

DR. MATTHEW J.N.

DURABILIDADE DOS BICOS40 lbf/pol≤ - ¡GUA + 4% AATRESS

TEMPO PARA AUMENTAR EM 10% A VAZ√O

S/ DESGASTEHORAS

400

300

200

100

0

1523

BICOS DE PULVERIZA«√O

b)Qualidade da ·gua

Em relaÁ„o a qualidade da ·gua alguns Ìtens influenciam diretamente na durabilidade dosbicos e tambÈm na eficiÍncia dos defensivos aplicados; como:

- porcentagem de elementos quÌmicos; como cloro, enxofre, c·lcio, magnÈsio, entre outros.

- dever· ser o mais limpa possÌvel, ou seja sem algas, areia, lodo ou qualquer tipo de matÈriaorg‚nica.

c)Tipo de produto quÌmico

Os produtos usados na pulverizaÁ„o tem formulaÁıes bem variadas e dentre eles os pÛmolhaveis e suspens„o concentrada possuem abrasividade relativamente alta, devido asparticulas sÛlidas que aceleram o processo de desgaste dos bicos.

d)Limpeza dos bicos

N„o se deve utilizar instrumentos met·licos, como: agulhas, arames e nem t„o poucocanivetes. TambÈm È incorreto o uso de gravetos de madeira, pois acabam quebrando dentrodo orifÌcio do bico, entupindo-o ainda mais. O correto È usar um instrumento que n„o danifiqueo orifÌcio. Por exemplo uma escova com cerdas de nylon (escova de dentes), um fio de nylonou ar comprimido.

e)Material

A maioria das empresas fabricantes de bicos utilizam diversos materiais; como LAT√O ,A«O INOX, KEMATAL (Polyacetal), CER¬MICA (Alumina) entre outros. A ilustraÁ„o mostraum trabalho realizado pelo Dr. Mattew J. Novak, professor da Universidade de Oregon nosEstados Unidos.

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18MTOP

TIPO CONE:

Bico com orÌficio em forma circular e seguido de um caracol (tubo helicoidal), que d„o

rotaÁ„o ao escorrimento do lÌquido, apresenta jato cone e deposiÁ„o circular quando com

caracol de 01 ou 02 orifÌcios forma um cone vazio e com 03 orifÌcios forma um cone cheio,

generalizando s„o bicos que trabalham acima de 70 psi (alta press„o).

Linha de Bico Cone:

JD (JD-10 A) Jacto disco 1,0 mm azul, formato do jato em cone vazio, disco em aÁo-inox

, gotas pequenas, ‚ngulo de 80 graus a 60 psi.

JD (JD-12 P) Jacto disco 1,2 mm preto, formato do jato em cone vazio, disco em aÁo-

inox, gotas pequenas, ‚ngulo de 80 graus a 60 psi.

JA (Jacto Alumina) formato do jato em cone vazio e material em alumina, gotas muito

pequenas, ‚ngulo de 85 graus a 150 psi.

HC (Holow Cone, Kematal) formato do jato em cone vazio e material em kematal, gotas

pequenas, ‚ngulo de 90 graus a 45 psi.

J Disco com caracÛis de 2 ou 3 furos, material em alumina formato do jato cone vazio

(caracol de dois furos) e cone cheio (caracol de trÍs furos).

D Disco para lanÁa de pulverizaÁ„o, material em aÁo inoxid·vel formato do jato em cone

cheio (esguicho).

BICOS DE PULVERIZA«√O

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MTOP19

TIPO LEQUE:

Bico em forma de rasgo (fenda), apresenta jato plano e deposiÁ„o linear, s„o bicos que

geralmente trabalham de 15 a 60 psi (baixa press„o).

Linha de Bico Leque:

IdentificaÁ„o da vaz„o pela cor do bico, norma ISO 10.625

API Alumina pl·stico ISO - Jato em leque (jato plano) material interno em alumina ecorpo pl·stico, bico standard, (comum) gotas pequenas, ‚ngulo de 110 graus a 45 psi (comdois pontos gravados na parte frontal da cer‚mica indicando os 110 graus)

ADI Alumina Drift ISO - Jato em leque (jato plano) material interno em alumina e corpopl·stico, bico antideriva,com tampa no fundo fechando uma c‚mara, fazendo com que gotaspequenas se juntem com gotas pequenas formando gotas mÈdias, ‚ngulo de 110 graus a 45psi.

(com dois pontos gravados na parte frontal da cer‚mica indicando os 110 graus)

AXI Alumina Exetended Range ISO - (‚ngulo estendido) jato em leque (jato plano)material interno em alumina e corpo pl·stico, gotas mÈdias e ‚ngulo de 110 graus a 15 psi ,gotas finas com ‚ngulo de 120 graus a 45 psi.

Linha de bicos em material kematal (pl·stico de engenharia, t„o resistentes quanto aosde aÁo-inoxidavel), nomenclatura gravada na parte frontal do bico.

Exemplo: (F 110= leque 110 graus), (0-8=vaz„o l/min), (3=press„o em bar), (SF=tipo debico) e (0,2=galıes USA/min).

SF Standar Fan - leque comum (jato plano) gotas pequenas e ‚ngulo de 110 graus a45 psi.

LD Low Drift - Baixa deriva (jato plano) com tampa no fundo fechando uma c‚mara,fazendo que gotas pequenas se juntem com gotas pequenas formando gotas mÈdias e ‚ngulode 110 graus a 45 psi.

UF Ultra Fan - Ultra leque (jato plano) gotas mÈdias e ‚ngulo de 110 graus a 15 psi egotas pequenas com ‚ngulo de 120 graus a 45 psi.

EF Even Fan - Leque Uniforme (jato plano) gotas pequenas com ‚ngulo de 80 graus a45 psi (para aplicaÁ„o em faixa).

DEF Deflex„o, Espelho - Jato plano, gotas grandes com ‚ngulo de 110 graus a 15 psi(tem modelo que chega ‡ 127 graus).

BJ Buble Jet - Jato plano, gotas grandes com bolhas de ar e ‚ngulo de 100 graus a 45 psi.

AVI Alumina Venturi ISO - Jato plano, gotas grandes com bolhas de ar e ‚ngulo de 110graus a 45 psi.

Uso dos Bicos em CondiÁıes Ideais de PulverizaÁ„o:

Produto/SistÍmico - JA, HC, LD, SF, API, ADI, UF, AXI, EF, DEF, BJ, AVI

Produto/Contato - JA, HC, SF, API, UF, AXI

BICOS DE PULVERIZA«√O

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20MTOP

REGULAGEM DO PULVERIZADOR DE BARRAS COM USO DO VASO CALIBRADORANTES DA REGULAGEM, VERIFIQUE:- Filtro de sucÁ„o - limpeza.- Mangueiras - se n„o est„o furadas ou dobradas.- Regulador de press„o - componentes: sede da v·lvula, v·lvula e mola, se n„o est„o gastas oupresas por impurezas.

- Bomba - se n„o h· vazamentos, se est· lubrificada (nÌvel do Ûleo ou graxa).- Bicos - se s„o do mesmo tipo, se n„o est„o gastos, se n„o diferem em mais de 10% de vaz„o e seos filtros est„o limpos.

UMA VEZ VERIFICADOS TODOS OS ÕTENS, INICIA-SE A CALIBRA«√O DO PULVERIZADORM…TODO DE CALIBRA«√O:1 - Marque 50 metros no terreno a ser tratado.2 - AbasteÁa o pulverizador.3 - Escolha a marcha de trabalho.4 - Ligue a tomada de forÁa.5 - Acelere o motor atÈ a rotaÁ„o correspondente a 540 rpm na tomada de forÁa.

6 - Inicie o movimento do trator no mÌnimo 5 metros antes do ponto marcado.7 - Anote o tempo que o trator gasta para percorrer os 50 metros.8 - Em terrenos de topografia irregular, repita a operaÁ„o v·rias vezes e tire a mÈdia.9 - Com o trator parado na aceleraÁ„o utilizada para percorrer os 50 m, abra os bicos e regule

a press„o de acordo com a recomendada para os diferentes tipos de bicos:- Bicos tipo cone - de 75 a 200 lbf/pol≤- Bicos tipo leque - de 15 a 60 lbf/pol≤

10 - Colete o volume do bico no tempo igual ao gasto para percorrer os 50 m, efetuando a leitura nacoluna correspondente ao espaÁamento entre bicos.

11 - Repita essa operaÁ„o em diversos bicos para obter uma mÈdia do volume.

5 m0 m 50 m

400 l/ha1.000 ml 500 l/ha

300 ml 120 l/ha 150 l/ha

0 ml 0 0

0,40 mVolume em ml 0,50 mEspaÁamento entre

bicos

12 - A mÈdia obtida nas leituras È o volume de pulverizaÁ„o para a marcha e a press„oj· determinadas.

OBS.: 1∫- Se o volume obtido for abaixo do desejado, aumente a press„o, diminua a velocidade(mantenha 540 rpm na TDF) ou troque os bicos por um de maior vaz„o.

2∫- Se o volume obtido for acima do desejado, diminua a press„o, aumente a velocidade(mantenha 540 rpm da TDF) ou troque os bicos por outros de menor vaz„o.

REGULAGEM DE PULVERIZADORES (M…TODO PR¡TICO)

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MTOP21

- Os Ímbolos n„o est„o ressecados ou danificados.- As v·lvulas n„o est„o gastas ou presas no corpo.- A agulha n„o esta com as vedaÁıes gastas.

- O bico È o indicado para a aplicaÁ„o- N„o h· vazamentos.

REGULAGEM DO PULVERIZADOR COSTAL MANUAL

M…TODO DE CALIBRA«√O COM O USO DO VASO CALIBRADOR:1 - O pulverizador deve estar limpo e abastecido com ·gua limpa.2 - Com o pulverizador ‡s costas, posicione a lanÁa na altura de trabalho e

meÁa a largura da faixa de aplicaÁ„o.3 - Pratique a pulverizaÁ„o para determinar a freq¸Íncia de bombeamento e

a velocidade cÙmoda para o trabalho.4 - Pulverize numa ·rea de 25 m≤.

Veja abaixo a dist‚ncia a ser percorrida conforme a largura da faixade aplicaÁ„o.

Largura de faixa (m) 0,5 0,7 1,0 1,2 1,5

Dist‚ncia a percorrer (m) 50 35,7 25 20,8 16,7

5 - Fixe o calibrador ‡ tampa como segue:A- Remova a capa, bico e filtro.B- Monte a tampa do calibrador.C-Reinstale o bico, o filtro a capa.D-Rosqueie o recipiente ‡ tampa.

6 - Segure a lanÁa na posiÁ„o normal de trabalho e pulverize no recipienteatÈ cobrir a ·rea de 25 m≤ determinada.

7 - Mantenha o recipiente no nÌvel e faÁa a leitura.O nÌvel do lÌquido indicar· o volume na escala correspondente.Esvazie o recipiente, repita a operaÁ„o, obtendo assim a mÈdia de duasmediÁıes, a qual se torna mais real.

CALIBRA«√O DE PULVERIZADORESM…TODO PR¡TICO1 - Marque uma ·rea de 100 m≤ (quadrado de 10 x 10 m).2 - Encha o tanque e pulverize a ·rea.OBS.:… necess·rio que o operador mantenha um ritmo constante de bombeamento de marcha.3 - Complete o tanque e meÁa o volume gasto em litros. Para medidas precisas o pulverizador deve estar

na mesma posiÁ„o antes e depois de operaÁ„o.

4 - Calcule o volume de pulverizaÁ„o em litros/ha.Ex.: Q= Vol x 10.000 Q = volume em litros/ha

A Vol = volume gasto em litros10.000 = corresponde a 1 hectareA = ·rea pulverizada

OBS.:Caso o volume encontrado n„o seja o desejado, substitua o bico por um de maior ou menor vaz„o,ou altere o ritmo de bombeamento e marcha.

LanÁa

Tampa

Filtro

Bico

Capa do

bico

NÌvel

do

lÌquido

ANTES DE REGULAR CERTIFIQUE-SE DE QUE:

REGULAGEM DE PULVERIZADORES (M…TODO PR¡TICO)

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22MTOP

REGULAGEM DOS TURBOATOMIZADORESANTES DA REGULAGEM, VERIFIQUE:- Filtro de sucÁ„o - limpeza.

- Mangueiras - se n„o est„o furadas ou dobradas.

- Regulador de press„o - componentes: sede da v·lvula, v·lvula e mola, se n„o est„o gastas oupresas por impurezas.

- Bomba - se n„o h· vazamentos, se est· lubrificada (nÌvel do Ûleo ou graxa).

- Bicos - se n„o est„o gastos, danificados ou com variaÁ„o acima de 10%

UMA VEZ VERIFICADO TODOS ESTES ÕTENS, INICIA-SE A CALIBRA«√O DO PULVERIZADOR.M…TODO DE CALIBRA«√O:1 - Marque 100 covas.

2 - AbasteÁa completamente o pulverizador.

3 - Escolha a marcha de trabalho.

4 - Ligue a tomada de forÁa.

5 - Acelere o motor atÈ a rotaÁ„o correspondente a 540 rpm na tomada de forÁa.

6 - Inicie o movimento do trator no mÌnimo 5 covas antes do ponto marcado.

7 - Pulverize as 100 covas marcadas.

8 - Complete o tanque e meÁa o volume gasto em litros. Para medidas precisas, o pulverizadordeve estar na mesma posiÁ„o antes e depois da operaÁ„o.

9 - Calcule o volume de pulverizaÁ„o em litros /100 covas, atravÈs da seguinte fÛrmula:

Q = Vol x 10

Q = volume de pulverizaÁ„o em litros/1.000 covas.

Vol= volume gasto em litros

ObservaÁıes:1. se o volume de pulverizaÁ„o for abaixo do desejado, aumente a press„o, diminua a velocidade ou

troque os bicos por um de maior vaz„o.

2. se o volume de pulverizaÁ„o for acima do desejado, diminua a press„o, aumente a velocidade outroque os bicos por um de menor vaz„o.

ATEN«√O: Para aumentar ou diminuir a velocidade troque a marcha n„o alterando a aceleraÁ„o.- Para citrus, proceda de maneira semelhante, porÈm, conte apenas 10 plantas e calcule o volumede pulverizaÁ„o atravÈs da fÛrmula:

Q = volume de pulverizaÁ„o em litros/planta.

Vol= volume gasto em litros.

Q = Vol

10

PONTO INICIAL

5COVAS 100 COVAS

REGULAGEM DE PULVERIZADORES (M…TODO PR¡TICO)

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MTOP23

9 - Complete o tanque e meÁa o volume gasto em litros. Para medidas precisas, o pulverizador deveestar na mesma posiÁ„o antes e depois da operaÁ„o.

10 - Em terrenos de topografia irregular, repita essa operaÁ„o v·rias vezes e tire a mÈdia.11 - Calcule o volume de pulverizaÁ„o em litros/ha, atravÈs da fÛrmula:

Q = Vol x 10.000 A

Q = volume de pulverizaÁ„o em l/haVol= volume gasto na ·rea pulverizadaA = ·rea pulverizada - 50 metros x faixa determinada (f) = m≤10.000 = 10.000 m≤ (1 hectare)OBS.: Caso o volume de pulverizaÁ„o n„o seja o desejado, aumente ou diminua a vaz„o, atravÈs da

v·lvula reguladora, ou aumente ou diminua a velocidade.ATEN«√O:Para aumentar ou diminuir a velocidade troque a marcha, n„o alterando a aceleraÁ„o.

7 - Pulverize os 50 metros marcados.8 - MeÁa ao mesmo tempo a faixa de aplicaÁ„o (f).

REGULAGEM DO PULVERIZADOR CANH√O DE ARANTES DA REGULAGEM, VERIFIQUE:- se as correias est„o esticadas na tens„o correta.- se os filtros est„o limpos.- se n„o h· entrada de ar no circuito do defensivo.- se os dosadores da turbina est„o desobstruÌdos.

M…TODO DE CALIBRA«√O:1 - Marque 50 metros na ·rea que vai ser pulverizada.2 - Encha o tanque completamente.3 - Escolha a marcha de trabalho.4 - Ligue a tomada de forÁa.5 - Acelere o motor atÈ a rotaÁ„o correspondente a 540 rpm na tomada de forÁa.6 - Inicie o movimento do trator no mÌnimo 5 metros antes do ponto marcado.

50 m

Fai

xa

5 m0 m 50 m

REGULAGEM DE PULVERIZADORES (M…TODO PR¡TICO)

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24MTOP

Regulagem de pulverizadores atr·ves de fÛrmulas:

Q = 600 x q V x f Ex: Q = 600 x 1

6 x 0.5Q = 600

3Q = 200 L/ha

q = Q x V x F 600 Ex: q = 200 x 6 x 0,5

600q = 600 600

q = 1 litro/minOnde:Q = Volume de pulverizaÁ„o (L/ha)q = Vaz„o (L/min)V = Velocidade do trator (km/h)F = Faixa de pulverizaÁ„o (metro)600 = Fator de convers„o de unidades

Quantidade de produto a colocar no tanque Pr = Ct x D Q

Ex.: Pr = 2000 x 2 200

Pr = 20 litros/tanque

Onde:Pr = Quantidade de produto (kg ou litro)Ct = Capacidade do tanque (litros)Q = Volume de pulverizaÁ„o (L/ha)D = Dosagem do defensivo (kg ou litro)

C·lculo l/ha com o auxÌlio de uma provetaPara obter o volume de aplicaÁ„o sem aplicar fÛrmulas, basta checar o tempo que o trator levapara percorrer 50 metros, e coletar o volume durante este mesmo tempo.Multiplicar o valor do n. coletado(ml), pelo fator de convers„o correspondente ao espaÁamentoentre bicos.

∑ Resultado obtido com a multiplicaÁ„o (ml x o fator de convers„o) È igual ao volume deaplicaÁ„o (L/ha)

Exemplos:

REGULAGEM DE PULVERIZADORES (F”RMULAS)

Dist‚ncia entre bicos (m) (l/ha)Coletado (ml) X Fator Multiplic. =

0,60

0,50

0,40

0,35

700

500

300

200

0,333

0,400

0,500

0,571

233

200

150

114

X

X

X

X

=

=

=

=