manual reflexologia

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TEXTO DE APOIO A REFLEXOTERAPIA E AUTO-MASSAGEM ANO LECTIVO 2012/ 2013 CURSO Reflexologia, MTC, Naturopatia DOCENTE: Prof. Simão Oliveira Prof. André Santos Dra. Paula Cavalheiro IPN LISBOA Rua Filipe Folque, nº 40 2º - Ed. Folque 1050-114 Lisboa Telef: 213161021 [email protected] IPN PORTO Sede: Av. Sidónio Pais nº 379 - Edif. Hoechst Ed. B 2º andar 4100-468 Porto Tel. 22 6095750/1 Fax 22 6095752 [email protected] IPN MATOSINHOS - Praceta Cristóvão Falcão, nº 73 r/c Esq. e nº 93 r/c Dto 4465-114 S. Mamede de Infesta Tel.: 229558027 Fax 229558028; [email protected] IPN BRAGA Rua Cidade do Porto nº 50 - 1º esq. e nº 52 - r/c 4705-084 Braga Tel. 253691019 Fax: 253691019; [email protected] IPN COIMBRA - Rua João do Ruão, nº 12 Ed. Arnado Business Center- Piso I S. 11 - 3000-229 Coimbra Telef: 239840179 [email protected] www.ipnaturologia.com INSTITUTO PORTUGUÊS DE NATUROLOGIA Entidade acreditada pela DGERT Reconhecida pela Secretaria de Estado do Trabalho e Formação Profissional

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Page 1: Manual Reflexologia

TEXTO DE APOIO A REFLEXOTERAPIA E

AUTO-MASSAGEM

ANO LECTIVO 2012/ 2013

CURSO

Reflexologia, MTC, Naturopatia

DOCENTE:

Prof. Simão Oliveira

Prof. André Santos

Dra. Paula Cavalheiro

IPN LISBOA – Rua Filipe Folque, nº 40 – 2º - Ed. Folque – 1050-114 Lisboa

Telef: 213161021 [email protected] IPN PORTO – Sede: Av. Sidónio Pais nº 379 - Edif. Hoechst – Ed. B 2º andar 4100-468 Porto

Tel. 22 6095750/1 Fax 22 6095752 [email protected]

IPN MATOSINHOS - Praceta Cristóvão Falcão, nº 73 r/c Esq. e nº 93 r/c Dto 4465-114 S. Mamede de Infesta Tel.: 229558027 Fax 229558028; [email protected]

IPN BRAGA – Rua Cidade do Porto nº 50 - 1º esq. e nº 52 - r/c 4705-084 Braga Tel. 253691019 Fax: 253691019; [email protected]

IPN COIMBRA - Rua João do Ruão, nº 12 – Ed. Arnado Business Center- Piso I S. 11 - 3000-229 Coimbra Telef: 239840179 [email protected]

www.ipnaturologia.com

INSTITUTO PORTUGUÊS DE NATUROLOGIA

Entidade acreditada pela DGERT

Reconhecida pela Secretaria de Estado do Trabalho e Formação

Profissional

Page 2: Manual Reflexologia

PROGRAMA DE REFLEXOTERAPIA E AUTO-MASSAGEM I

Identificação do Módulo/ Disciplina: Reflexoterapia e Auto-massagem I

Docente: Prof. André Santos / Prof. Simão Oliveira/ Dra. Paula Cavalheiro

Carga Horária: 60h, distribuídas entre lectivas e não lectivas.

População Alvo:

Estudantes; Profissionais de Saúde; Técnicos de Medicina Natural; Activos desempregados; Jovens

e adultos à procura do 1º emprego.

Objectivos Gerais:

Pretende-se que no final do módulo de Reflexologia o formando seja capaz de:

Identificar as áreas reflexas do pé / mão

Reconhecer sinais relevantes para o diagnóstico reflexológico

Executar as diversas técnicas

Planear, executar e avaliar uma sessão de Reflexoterapia

Conteúdo programático desenvolvido:

1. Considerações gerais sobre a Reflexologia

2. Definição da Reflexologia e Do-In

3. Referências históricas

4. Fundamentos ocidentais da Reflexologia

5. Teorias Reflexológicas ocidentais mais comuns

a. Teoria Zonal

b. Teoria das Áreas Reflexas

6. Preparação de uma sessão de Reflexologia

7. Técnicas de Do-In gerais para preparação do terapeuta

8. Diagnóstico pela observação e palpação do pé e mão

9. Técnicas básicas

10. Técnicas complementares (Massagem, Aromaterapia, Magnetoterapia,

Massagem Geo-termal, Hidroterapia, …)

11. Tratamento de patologias comuns (músculo - esqueléticas, digestivas,

respiratórias, genitais, urinárias, endócrinas, psicológicas, …)

12. Anexos

Page 3: Manual Reflexologia

Sistema de Avaliação:

Parâmetros importantes para a avaliação continua:

Assiduidade

Participação em aula

Dois momentos de avaliação um teórico e um prático

No final do semestre será atribuída uma nota de 0 a 20 valores, sendo necessário um mínimo de

10 valores para aprovação.

Bibliografia: KUNZ, B e K (2003) Reflexologia a saúde na ponta dos seus dedos, Editora Civilização

WRIGHT, J. (2008) Reflexologia e Acupressão, Editorial Estampa

CANÇADO, J (1993) DO-IN Livro dos Primeiros Socorros 2º Volume, Editora Ground

DE LANGRE, J (1973) Do-IN Técnica Oriental de Auto-Massagem, Editora Ground

Page 4: Manual Reflexologia

1. Considerações gerais sobre a Reflexologia

Pelo simples facto do homem andar na posição erecta, os pés tornaram-se fundamentais, tendo-se

adaptado a essa realidade. O pé funciona como uma estrutura articulada que se adapta às

características do solo, suportando o peso corporal da pessoa. Daqui podemos aferir da

importância que os mesmos têm na nossa vida quotidiana.

Apesar de algumas pessoas nascerem com algumas condicionantes (pé boto, pé chato, entre

outros), na verdade os hábitos modernos são a causa mais importante de deformação do pé. Na

verdade não usamos o calçado para nosso conforto e saúde, mas sim para obedecer às tendências

da moda. Outro problema grave é a ausência de relevo proporcionado pelo calçado e pelos

pavimentos lisos. Longe vão os tempos saudáveis em que andávamos descalços em contacto com

o solo, e sentíamos os relevos dos mesmos nos pés. Na verdade esses relevos estimulavam as

áreas reflexas do pé e dessa forma os órgãos internos. Ao eliminarmos esses relevos deixamos de

poder contar com essa “massagem natural”, massacrando os pés com todo o tipo de hábitos

nocivos, que inevitavelmente levam à doença. Daqui surge a importância de aprender técnicas

para compensar os pés dessas agressões diárias.

Importância da Reflexologia

A Reflexologia adquire cada vez mais espaço no panorama da massagem, pois em grande parte

pelo bem-estar que causa à pessoa. Além disso consegue tratar diversos problemas onde a

massagem tradicional não actua. O seu efeito à distância é importante pois nem sempre se pode

tratar as áreas afectadas, como por exemplo doentes traumatizados, operados, com gessos, entre

outros. Por exemplo, é fácil perceber que um doente com gesso no antebraço seja impossível a

manipulação do local, contudo a estimulação da área reflexa do braço consegue atenuar a dor e

apressar a cicatrização óssea da mesma.

Importância da Reflexologia

Fácil utilização e aprendizagem

Larga aplicabilidade

Não requer uso de fármacos

Promover o relaxamento

físico e mental

Proporciona uma sensação de bem-estar

Page 5: Manual Reflexologia

Se um dos factores mais importantes desencadeadores de doença é o Stress, então a Reflexologia é

uma das armas mais importantes, pois induz um estado de relaxamento físico e mental, além de

proporcionar um bem-estar geral.

A Reflexologia pode ser aplicada a qualquer pessoa, desde recém nascidos, passando por grávidas,

deficientes e idosos, devendo apenas ser adaptada a cada situação específica.

Principais áreas de actuação da Reflexologia

Quase se poderia dizer que todas as áreas de saúde podem beneficiar dos efeitos da Reflexologia,

contudo destaco algumas áreas onde pode desempenhar um papel fundamental.

Algias – independentemente da origem da dor, a Reflexologia consegue um alívio da mesma

na grande maioria dos casos. Nas patologias agudas a melhoria normalmente ocorre

durante o tratamento ou nos instantes seguintes. No caso da dor crónica o alívio decorre ao

fim de várias sessões (habitualmente cerca de cinco sessões) e depende como é lógico da

origem da dor.

Stress – a sensação de relaxamento ocorre normalmente ao fim de poucos minutos do início

do tratamento e prolonga-se durante vários dias. Muitos sintomas psicossomáticos podem

ser aliviados ou pelo menos atenuados.

Disfunções viscerais – obstipação, cistite, gastrite, entre muitos outros, podem ter na

Reflexologia uma opção válida, em alternativa a fármacos.

Cuidados paliativos – a importância da Reflexologia não recai no tratamento do cancro, mas

pode atenuar os seus efeitos indesejáveis, tal como a ansiedade, a debilidade física e

imunitária, as alterações digestivas, entre outras.

Obstetrícia – a indução do trabalho de parto, bem como o alívio da dor e ansiedade estão

descritos em vários estudos, sendo por exemplo utilizado em vários hospitais americanos.

Page 6: Manual Reflexologia

2. Definição da Reflexologia

Podemos definir a Reflexologia como “a arte de detectar, prevenir e tratar desequilíbrios do

organismo, mediante a utilização de áreas reflexas”. Estas áreas reflexas reflectem o estado global

do organismo, funcionando como um “espelho”. Na prática, as áreas reflexas, são a representação

fiel de todas as estruturas, funções, …, do organismo.

Qualquer estímulo desencadeia uma informação que chega ao cérebro, este por sua vez

desencadeia uma acção adequada. A novidade reside no facto de que sempre que o cérebro recebe

uma determinada informação, (por exemplo, uma dor no joelho), coloca-a em diversos locais do

pé, mão, pavilhão auricular entre outras, manifestando-se em áreas especiais designadas então

por reflexas. Poderíamos dizer que o cérebro emite um S.O.S. que pode ser identificado com

facilidade pela observação ou manipulação dessas áreas. O massagista analisa as áreas reflexas

envolvidas exerce uma estimulação das mesmas, enviando uma informação ao cérebro, que por

sua vez induz uma reacção no local afectado.

Para melhor compreensão deste facto tomemos o seguinte exemplo: O Sr. Faria ao colher uma

rosa do seu quintal pica-se num espinho. A informação da picada chega rapidamente ao cérebro

que ordena de imediato a retirada da mão. No pé / mão ocorre uma situação semelhante, as áreas

reflexas funcionam como sensores de pressão de tal forma que ao serem estimulados a informação

segue para o cérebro, que por sua vez desencadeia uma resposta na região corporal

correspondente.

Quanto ao Do-In pode ser definido como:

_______________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________.

O pé, mão e pavilhão auricular não são mais que um “microcosmos” onde se reflecte todo o

nosso corpo, tendo como vantagem principal a possibilidade de se obter uma visão antecipada

do problema.

Page 7: Manual Reflexologia

3. Referências históricas

Na China há 5000 anos a massagem do pé e manipulação da orelha era aliada à prática da

acupunctura com diversos fins terapêuticos. Existem inúmeras referências escritas datadas dessa

época, contudo pela sua importância destaco o Tratado de Medicina Interna do Imperador Amarelo,

conhecida como a bíblia da medicina Tradicional Chinesa. Essa obra reflecte o diálogo entre o

Imperador amarelo e o médico da corte, abordando as diversas áreas da medicina chinesa,

incluindo técnicas de massagem.

No Egipto há 4000 anos era comum o uso da massagem do pé, como comprovam vários

pictogramas descrevendo os passos de um tratamento reflexológico nos pés no Túmulo do médico

Ankhmahor em Saqqara.

No ocidente a Reflexologia ganhou relevo com o médico William Fitzgerald no início do século XX,

que desenvolveu a terapia zonal, com base em textos chineses. A importância destas descobertas

advém do facto de ter relacionado as diversas patologias com áreas do pé. Criou um conjunto de

10 zonas longitudinais ao longo de todo o corpo com representação no pé. Apesar da imprecisão

desta descoberta a verdade é que despertou a comunidade médica para a Reflexologia.

Apenas nos anos 30, Eunice Ingham, no seguimento dos estudos da época, produziu os seus

próprios mapas reflexológicos, sendo considerada a fundadora da Reflexologia moderna. Na

verdade os mapas reflexológicos por si criados ainda permaneçam actualizados nos dias de hoje.

Livros como ´”Stories the Feet Can Tell” ainda são utilizados como obras de referência na

actualidade.

Eunice Ingham (1879 - 1974)

Por volta dos anos 50 o médico Paul Nogier após alguns fracassos no tratamento de algias do

nervo ciático, e de se deparar com o facto de uma curandeira local conseguir resultados muito

interessantes, percebeu a potencial importância da orelha na melhoria dessa doença. Desenvolveu

então estudos com base em textos antigos chineses e na teoria do feto invertido.

Page 8: Manual Reflexologia

Esta teoria descrevia a relação entre a orelha e o corpo, em que a disposição das diversas áreas

teria a correspondência a um feto invertido. Poucos anos depois, na China, houve um empenho no

estudo do pavilhão auricular. Hoje em dia estão identificados mais de 200 pontos em cada orelha.

Dr. Paul Nogier (1908-1996)

Marcos históricos da Reflexologia

CHINA 3000 A.C.

O pé, mão e o pavilhão auricular são

usados para restabelecer o equilíbrio

energético

EGIPTO 2300 A.C. Pictogramas descrevendo uma sessão de

Reflexologia do pé e mão

FRANÇA Fim do séc. XIX O Dr. Joseph Babinski prova a existência

do reflexo plantar.

RUSSIA Inicio do séc. XX Ivan Pavlov demonstra a teoria do

reflexo condicionado.

EUA Inicio do séc. XX Dr. William Fitzgerald cria a Terapia

Zonal.

EUA 1930

Eunice Ingham cria a Reflexologia

moderna e os primeiros mapas

reflexológicos.

FRANÇA 1950 Dr.Paul Nogier desenvolve a Reflexologia

do pavilhão auricular.

Page 9: Manual Reflexologia

4. Fundamentos ocidentais da Reflexologia e do Do-In

Relativamente aos princípios teóricos ocidentais, apesar da investigação que até ao dia de hoje

se tem efectuado, as conclusões não são unânimes, contudo, a teoria que de alguma forma

mais se poderá enquadrar, será a Teoria dos Reflexos.

O conceito de “reflexo” pode ser definido por «contracção muscular involuntária devida a um

estímulo externo». Esta definição contudo em nada ajuda a compreensão da Reflexologia. As

áreas reflexas reflectem o estado global do organismo, isto é, funcionam como um espelho. Na

prática, as áreas reflexas, são a representação fiel de todas as estruturas, funções, …, do

organismo.

Qualquer estímulo desencadeia uma informação que chega ao cérebro, este por sua vez

desencadeia uma acção adequada. A novidade reside no facto de que sempre que o cérebro

recebe uma determinada informação, (por exemplo, uma dor no joelho), esta informação é

colocada nessas áreas reflexas do pé ou da mão. Poderíamos dizer que o cérebro emite um

S.O.S. que pode ser identificado com facilidade. A Reflexologia analisa as áreas reflexas

envolvidas e exerce uma estimulação das mesmas, enviando uma informação ao cérebro, que

por sua vez induz uma reacção no local afectado.

Para melhor compreensão deste facto tomemos o seguinte exemplo: O Sr. Y ao colher uma

rosa do seu quintal picou-se num espinho. A informação da picada chega rapidamente ao

cérebro que de imediato ordena a retirada da mão. No pé por exemplo ocorre uma situação

semelhante: as áreas reflexas funcionam como sensores de pressão de tal forma que ao serem

estimuladas a informação segue para o cérebro, que por sua vez desencadeia uma resposta na

região corporal correspondente.

Page 10: Manual Reflexologia

5. Teorias Reflexológicas mais comuns

Tradicionalmente a Reflexologia fundamenta-se em duas teorias: a Teoria zonal criada pelo Dr.

William Fitzgerald e Teoria de áreas Reflexas criada por Eunice Ingham. Apesar da maioria dos

massagistas ainda se basearem por completo nestas teorias, a verdade é que com a entrada e

incorporação de técnicas orientais assiste-se a integração de outras formas terapêuticas, tais como

a acupressão (pela influência do Shiatsu), o Toque Terapêutico, a Cromoterapia, a Aromaterapia,

entre outros.

a. Teoria zonal

Esta teoria criada pelo Dr. William Fitzgerald no fim do século 19, tem um valor apenas histórico,

visto ser pouco desenvolvido. É contudo interessante para melhor localização das diversas áreas

reflexas da Teoria dos Reflexos.

A teoria zonal baseia-se na divisão do corpo em 10 zonas verticais e 3 horizontais, que terminam

na planta do pé/mão. Ao observar ou tratar uma zona específica do pé/mão temos uma relação

directa com a mesma zona corporal correspondente.

O pé/mão desta forma é visto como um todo, não havendo preocupação com a especificidade do

problema. No fundo, não se pretende detectar e tratar com exactidão o órgão doente, mas sim

toda uma área onde esse órgão está inserido. Esta técnica poderá ter algum interesse para uma

utilização não profissional, caso contrario rapidamente se evidenciam as suas limitações

terapêuticas.

b. Teoria dos Reflexos

Criada por Eunice Ingham por volta de 1930 é sem dúvida a teoria que dá vida à Reflexologia. Esta

teoria entende o pé como um espelho fiel do corpo, atribuindo a cada zona específica uma área

corporal correspondente. Esta teoria difere da anterior pela sua especificidade, tentando-se

focalizar a acção não para uma área mas sim para a estrutura anatómica doente. Cada órgão,

víscera ou área corporal tem uma área específica no pé ou na mão, designada por área reflexa. É a

teoria mais utilizada em Reflexologia, envolvendo uma utilidade terapêutica e uma facilidade de

aprendizagem que a tornam muito popular.

Page 11: Manual Reflexologia

6. Preparação de uma sessão de Reflexologia

Uma sessão de Reflexologia engloba duas fases distintas, o diagnóstico em que se pretende

perceber as informações colocadas nas áreas reflexas, e o tratamento em que se manipulam

diversas áreas e pontos com fins terapêuticos.

O local onde se vai desenrolar a sessão de massagem desempenha sem qualquer dúvida um papel

muito importante devendo estar limpo e acolhedor, para transmitir confiança à pessoa tratada.

Contudo o mais importante é a luminosidade e a temperatura. A luz deve ser indirecta com

tonalidade cromática adaptada à situação clínica. Por exemplo no relaxamento o ideal é a utilização

da cor azul pois tem funções calmantes, pelo contrário se o objectivo for despertar a mente pode-

se utilizar o vermelho que funciona como estimulante. Relativamente à temperatura, o ambiente

deve estar sobreaquecido ou então o doente coberto, visto a manipulação do pé provocar uma

ligeira hipotermia, o que impede a continuidade da sessão. É também interessante a utilização de

florais, aromas ou incensos adaptados às necessidades ou gostos do doente. É importante reter

que a escolha destes aromas ou incensos devem ser do agrado do doente e não do massagista.

A pessoa massajada deve estar bem posicionada de preferência deitada, relaxada e sem adornos

metálicos ou vestuário apertado ou incomodativo para não condicionar os efeitos pretendidos.

Outro factor importante é o massagista que deve transmitir calma e confiança, iniciar o tratamento

apenas quando as mãos estiverem quentes. Não deve ser descuradas a normas ergonómicas,

devendo o massagista permanecer sentado durante a sessão e de preferência descalço para poder

estar em contacto directo com o solo.

Finalmente todos os utensílios necessários durante a sessão devem estar ao alcance do massagista

a fim de este nunca perder o contacto com a pessoa, como por exemplo toalhas, óleos, entre

outros.

CUIDADOS NA PREPARAÇÃO DA

SESSÃO

AMBIENTE

DOENTE

TERAPEUTA

UTENSÍLIOS

Page 12: Manual Reflexologia

7. Técnicas de Do-In gerais para preparação do terapeuta

É recomendável executar diariamente (ou como preparação da sessão) um conjunto de exercícios

de Do-IN de forma a manter a saúde e prevenir a doença.

8. Diagnóstico pela observação e palpação do pé e mão

O diagnóstico reflexológico engloba a observação e a palpação. Na observação é importante

identificar o formato do pé (normal, pé chato, pé cavo, joanetes,...) e as lesões (micoses, calos,

frieiras, verrugas, …).

Após identificar as alterações correlaciona-se com as áreas reflexas, de forma a descobrir a origem

da patologia. As alterações no pé não surgem por acaso, são sinais do funcionamento interior do

corpo. Cabe-nos a responsabilidade de os identificar e de seleccionar o tratamento mais adequado

à referida situação.

O diagnóstico do pé não é uma mera observação visual, trata-se de um estudo profundo que visa

identificar desequilíbrios no organismo para assim poder iniciar uma terapia adequada às suas

necessidades. Como já disse anteriormente, nada no pé surge por acaso, são manifestações do

estado de saúde do organismo, sendo fundamental a resolução dos problemas de saúde para

erradicar as alterações no pé. Tomo o exemplo de uma senhora de 80 anos com uma ferida na

área do estômago, que teimava em não cicatrizar apesar dos diversos tratamentos médicos

efectuados. Pela observação pude concluir que se tratava dum distúrbio gástrico. O curioso foi

verificar que alguns dias após iniciar o tratamento as lesões desapareceram.

DIAGNÓSTICO

VISUAL PALPAÇÃO

FORMA

LESÕES

DOR

DESCONFORTO

ÁREAS REFEXAS

Page 13: Manual Reflexologia

A primeira atitude perante o pé é observar a sua forma. Esta tarefa é habitualmente complicada

devido aos maus hábitos que as pessoas têm com o calçado, limpeza, hidratação, entre outros.

Sempre que não existe uma causa mecânica que justifique essas lesões as mesmas devem ser

valorizadas. Na maior parte das vezes não são esses hábitos que condicionam as alterações

morfológicas, mas sim disfunções internas do organismo que induzem estas alterações.

Assim por exemplo o surgimento de joanetes pode estar associado a alterações do Baço, pâncreas,

diabetes, obesidade, má alimentação, local por onde passa o meridiano do Baço-Pâncreas; ou

então a disfunções da tiróide pela localização da sua área reflexa. Outros exemplos são as

calosidades, fissuras ou micoses que surgem no segundo dedo do pé, que podem ser associados a

problemas dentários ou dos seios nasais (áreas reflexas) ou a gastrites, azias ou quistos mamários

(Meridiano do estômago).

O diagnóstico visual pelas áreas reflexas é muito simples, basta recorrer aos mapas reflexológicos

para descobrir a localização exacta das lesões e dessa forma a área corporal doente.

A segunda fase do diagnóstico é a palpação. É comum as áreas reflexas se tornarem doridas ou

sensíveis à pressão sempre que a área corporal correspondente se encontra alterada, o que facilita

a localização exacta do problema e o posterior tratamento. Cada ponto encontrado deverá ter um

tratamento diferenciado de forma a permitir uma mais rápida recuperação.

9. Técnicas básicas

Após a identificação dos problemas surge a necessidade de seleccionar as técnicas que melhor se

adaptam às necessidades da pessoa. Podemos aplicar um conjunto diversificado de técnicas de

forma isolada ou em conjunto, devendo as mesmas ser adaptadas às necessidades e da pessoa.

Apesar da grande diversidade de técnicas aplicáveis as mais usuais estão resumidas no seguinte

diagrama:

TÉCNICAS

USUAIS

RELAXAMENTO

MASSAGEM DAS ÁREAS REFLEXAS

ACUPRESSÃO

TOQUE TERAPÊUTICO

OUTRAS TÉCNICAS

Page 14: Manual Reflexologia

Massagem de relaxamento

Hoje podemos questionar-nos sobre quem não sofre as diabruras do Stress, as entidades

laborais pressionam os seus trabalhadores, o mundo tornou-se loucamente competitivo e o

quotidiano como um contra-relógio. Todos pensamos em relaxar, descontrair, esquecer,

refugiarmo-nos, …., mas pouco fazemos para o conseguir. Eis que surge a Reflexologia como

potencial geradora de bem-estar e relaxamento, certamente uma das terapias com melhor

efeito a esse nível.

Nas minhas aulas pude verificar o efeito da Reflexologia em centenas de alunos, a grande

maioria das pessoas adormece ou entra num estado de relaxamento profundo alguns minutos

após o início da sessão. Como confirmação destes resultados verifiquei os efeitos relaxantes em

100 alunos no decurso das sessões práticas realizadas em contexto de sala de aulas. É de

salientar que se esta observação ocorreu num ambiente de sala de aula, pelo que os resultados

poderiam ser mais ainda mais interessantes se se desenrolassem num ambiente mais privado.

Efeitos da Reflexologia de Relaxamento

As técnicas de Relaxamento podem ser efectuadas de duas formas distintas de acordo com o

objectivo pretendido:

Para fins de relaxamento – o tempo de execução destas técnicas deve ocupar entre um

terço e metade da sessão (20 ou 30 minutos).

Para outros fins terapêuticos, deve iniciar a sessão e preencher apenas 5 a 10 minutos

da sessão. O seu objectivo é preparar o pé de forma facilitar a execução de técnicas

mais especializadas.

0

20

40

60

80

100

15

68

12 2 3

Sono

Relaxamento profundo

Relaxamento leve

Sem efeito

Excitação

Page 15: Manual Reflexologia

As técnicas de relaxamento são muito apreciadas pelo bem-estar que produzem, aliviando a dor e

induzindo um relaxamento físico e mental.

Técnicas gerais de relaxamento

Estiramento do Aquiles

Rotação do tornozelo

Relaxamento do tornozelo

Torção lateral do pé

Torção e estiramento do pé

Amassamento geral do pé

Rotação e estiramento dos dedos

Massagem das zonas reflexas

As áreas reflexas estão distribuídas por todo o pé correspondendo fielmente a todas as estruturas

anatómicas corporais. Os dedos representam a cabeça, sendo o Hálux representante do Cérebro.

Na região plantar estão representados os órgãos da cavidade torácica e abdominal. Na face interna

do pé temos a representação de toda a coluna vertebral, na face externa os membros. Na região

dorsal predomina a representação do sistema linfático.

A duração do tratamento em geral é de 1 hora

O n.º de tratamentos varia de pessoa para pessoa

O tempo necessário para a cura / melhoria é directamente proporcional à evolução da doença, se

for crónica ou de longo curso, o tratamento será forçosamente longo.

Cuidados a ter no tratamento reflexológico

Escolher uma marquesa cómoda e cadeira regulável em altura.

Ter em atenção à higiene do pé do doente e mãos do terapeuta.

Em caso de patologias dermatológicas, feridas,..., usar luvas.

Desinfectar o pé antes de iniciar o tratamento.

O material indispensável ao terapeuta, além das mãos, é o álcool, as luvas, a ponteira e o

creme de massagem (opcional).

Ponderar a realização do tratamento em algias agudas (contusões, joanetes,...).

Nunca efectuar o tratamento se existir suspeita de fractura.

Após iniciar o tratamento não perder o contacto com o pé.

As mãos do terapeuta devem manter-se sempre quentes.

Todo o tratamento deve ser progressivo, de fraco a forte.

Nunca ultrapassar o limite de resistência do doente.

Page 16: Manual Reflexologia

Contra-indicações do tratamento reflexológico

Febre

Infecções agudas

Flebites

Risco de aborto

...

Toda e qualquer situação que ofereça dúvidas ao terapeuta

Reacções comuns durante o tratamento reflexológico

O terapeuta deve estar atento a:

Alterações de expressão

Gemidos ou suspiros

Gestos de dor

Contracções musculares

Outras reacções comuns são:

Hipersudorese das mãos

Transpiração

Frio (foi ultrapassado o limite de resistência)

Reacções comuns após o tratamento

Crises de " purificação ", devido à estimulação dos sistemas excretores (rim, pele, pulmões,

intestino).

Aumento dos movimentos peristálticos do tubo digestivo e intensificação de flatulência.

Letargia, tonturas.

Aumento da secreção nasal.

Aumento do n.º de micções e de diurese.

Urina com cheiro intenso e concentrada (eliminação de toxinas).

Agravamento de patologias cutâneas.

Melhoria da textura e cor da pele (melhoria da circulação).

Page 17: Manual Reflexologia

A qualidade das técnicas vai influenciar de forma decisiva todo o tratamento, isto porque, a

Reflexologia não é uma vulgar massagem, mas sim um conjunto de técnicas “cirúrgicas” aplicadas

em áreas específicas. Deste modo a primeira técnica que deve ser aprendida é a de segurar o pé,

dependendo desse acto a eficácia de todas as outras. Uma das mãos segura e estabiliza o pé em

forma de pinça com o polegar e os restantes dedos, a outra mão executa as diversas técnicas. Um

dos objectivos principais é favorecer um clima de segurança ao doente, pelo que nunca se deve

perder o contacto com o pé durante toda a sessão.

A Técnica de segurar o pé em forma de pinça tem por objectivo

principal:

Segurança ao doente

Mais eficácia terapêutica

Sempre em contacto

Page 18: Manual Reflexologia

Técnicas Básicas

Técnica do polegar rotativo É considerada a técnica mais importante adapta-se à maioria

das áreas reflexas.

Executa-se pressão com o polegar durante 3 a 5’ num ponto,

seguindo-se a rotação sem aliviar essa pressão durante

também 3 a 5’, de seguida alivia-se e desliza-se até ao ponto

seguida. Devemos notar que a rotação poderá ser efectuada no

sentido horário para tonificar ou anti-horário para dispersar.

Pressão com o polegar Esta técnica é semelhante à anterior contudo não se executa a

rotação. A pressão pode ser efectuada de forma contínua se o

objectivo for a dispersão ou de forma intermitente se o

objectivo for a tonificação.

Deslizamento com o polegar Esta técnica é importante para preparar a área para executar a

técnica do polegar rotativo. Delimita-se a área reflexa a tratar,

traça-se linhas imaginárias dentro dessas áreas e finalmente

desliza-se em cada linha 5 a 10 vezes. De seguida executa-se

a técnica do polegar rotativo ao longo dessas linhas

imaginárias.

Deslizamento com todos os

dedos

Semelhante à anterior que se aplica essencialmente à região

dorsal do pé e mão.

Amassamento com o punho

fechado

Os amassamentos são muito importantes em áreas com pele

mais grossa ou quando se necessita atingir mais profundidade.

Usada mais na região plantar, o punho fechado descreve

movimentos circulares num ou nos dois sentidos. A outra mão

acompanha sempre o movimento da mão que amassa.

Amassamento com a polpa dos

dedos

Semelhante à anterior é contudo mais usada no dorso do pé e

mão.

Fricção Tem como objectivo o aquecimento local, podendo ser

executado em todo o pé ou em áreas mais pequenas.

“Beliscar” Executada com o polegar e indicador em forma de pinça, tem

como objectivo a estimulação, muito usado por exemplo no

tendão de Aquiles

Percussão Outra técnica com funções estimulantes, podendo ser

executado com a polpa dos dedos, ou com a mão em concha

Page 19: Manual Reflexologia

10. TÉCNICAS COMPLEMENTARES

Além das técnicas básicas existem muitos outros métodos que podem ser associados que podem

ser incluídas na sessão ou ser efectuadas pela própria pessoa em casa.

Ponteiras

Podemos definir como ponteira um utensílio com uma ponta arredondada que permite executar

pressão num ponto ou área. As ponteiras podem ser utilizadas para substituir os dedos na

execução de pressões devendo de preferência ser de madeira para não interferir na circulação de

energia. É útil para o massagista em áreas com pele dura ou calosidades, onde é necessário

executar muita pressão. Nos bebes estas ponteiras podem ser substituídas por cotonetes.

Massajadores

Hoje existem inúmeros massajadores no mercado, alguns manuais, outros eléctricos e mais

sofisticados. Apesar dessa diversidade nada deve substituir as mãos e o toque humano.

Estimuladores eléctricos ou a Laser

Os diversos estímulos eléctricos ou laser aplicados sobre os pontos de acupressão ou áreas reflexas

produzem inúmeros efeitos terapêuticos, sendo a analgesia a mais popular. Os métodos utilizados

são variados podendo ser usado de diversas formas:

Electro-estimulador com eléctrodos ou ponteira

Electro-estimulador tipo “Caneta”

Laser

Electro-estimulação dentro de água

Page 20: Manual Reflexologia

Magnetoterapia

Segundo a lenda um pastor denominado Magnês ao passar junto duma rocha o seu cajado foi

atraído pelo mesmo. Resolveu então retirar alguns fragmentos dessa pedra e coloca-las debaixo

das suas solas, talvez por as achar mágicas, tendo sentido melhorias consideráveis a nível da

marcha. Na verdade criou as primeiras palmilhas terapêuticas.

É claro que hoje já não são utilizadas pedras mas sim magnetos de potência variável, que podem

ser colocados de forma independente ou então incorporada em palmilhas. Os magnetos tem

inúmeras utilidades podendo ser utilizados quer para dissipar dores ou inflamações ou então para

estimular a função de órgão. Esta capacidade advém de cada magneto ter dois pólos, um

designado como Norte com carga eléctrica negativa que servira essencialmente para dispersar e

acalmar. Enquanto o pólo sul com carga eléctrica positiva tem objectivos de tonificação, o que ideal

para estimular a função de diversos órgãos.

As palmilhas podem ser outra solução importante, em virtude de poderem ser utilizadas enquanto

caminha-mos e dessa forma estimular as diversas áreas pretendidas. Estas palmilhas

habitualmente são executadas em relevo de forma a formar diversas áreas de pressão com

consequente estimulação.

Hidroterapia

O uso da água com fins terapêuticos remonta á antiguidade sendo bem conhecido os diversos

efeitos quer produzidos pela temperatura, quer pela associação a outras técnicas tal como a

aromaterapia ou o sal. Devemos recordar que tudo o que se efectuar nos pés terá um reflexo no

corpo, pelo que o uso de água quente por exemplo poderá induzir um efeito relaxante e vice-versa.

O sal marinho é certamente uma das áreas mais importantes no complemento da hidroterapia,

sendo conhecido o seu potencial anti-inflamatório podendo ser associada em particular à

aromaterapia.

Hidromassagem

O uso de hidro-massajadores pode também ser uma mais-valia a considerar os seus efeitos

relaxantes são muito apreciados. Há quem afirme que não há melhor que uma hidro massagem

antes de deitar para obter um sono repousante. Tal como na hidroterapia simples o uso de sal e

aromas deve ser associado a fim de potenciar os efeitos desejados.

Page 21: Manual Reflexologia

Massagem

A massagem do pé com cremes ou óleo é muito apreciada na pela maioria das pessoas

conseguindo-se diversos efeitos terapêuticos de acordo com a técnica usada e o tipo de creme. É

comum o uso de óleos aromáticos para induzir uma resposta mais rápida. Por exemplo a utilização

de um creme de camomila e lavanda em todo o pé induz um relaxamento geral. Outro exemplo é o

uso do óleo de alecrim com resultados óptimos quando se massaja a área reflexa da cabeça.

Aromaterapia

O uso milenar de plantas aromáticas está bem descrita na história, sendo ainda hoje uma

referência na massagem em geral e na Reflexologia em particular. O uso de óleos essências tem

diversas aplicações:

Banhos de pés – sendo aconselhável a não colocação directa na água, pois os óleos

essenciais são muito voláteis, sendo preferível dilui-lo num óleo base primeiro e de seguida

juntar a sal marinho. O sal absorve o óleo libertando-o lentamente à medida que se vai

dissolvendo.

Óleo ou creme – as essências devem ser colocadas em óleo ou creme base e preparadas

de acordo com a função pretendida e utilizadas nas áreas reflexas afectadas.

Florais

As essências florais são sem qualquer dúvida uma mais-valia no tratamento de distúrbios

psicológicos. Apesar da utilização mais interessante ser a via sub-lingual a verdade é que pode

também ser utilizada em Reflexologia de duas formas diferentes. A primeira por vaporização

durante a sessão em que a pessoa inala os florais; a segunda mais relacionada com Reflexologia

em que se dilui o floral em óleo base e massaja-se as áreas a tratar.

Page 22: Manual Reflexologia

Aplicações locais

O uso de diversas aplicações tópicas consegue resultados terapêuticos diversos de acordo com o

produto utilizado. Pela sua eficácia destaco alguns produtos com grande eficácia:

Argila – a argila é tradicionalmente utilizada para aliviar inflamações e aliviar dores. A sua

aplicação nas áreas reflexas vai induzir uma acção inflamatória na área correspondente.

A acção da argila apenas acontece quando a mesma está molhada, pelo que se deve isolar o pé

com película aderente. Outra nota importante é o facto de não se poder manipular a argila com

metais, devendo-se preferir a madeira e a cerâmica.

Gengibre – é uma raiz com sabor picante, cujas propriedades mais importantes em

Reflexologia advém do seu potencial de aquecimento e perfil analgésico potente. É

fantástico no alívio de dores após a fase inflamatória, podendo também ser aplicado para

induzir um relaxamento geral. O gengibre pode ser aplicado de duas formas, a primeira

directamente sobre a área reflexa em forma de papa quente e fixar com uma ligadura; a

segunda em forma de banhos em que se dissolve em água quente gengibre em pó e de

seguida se mergulha os pés.

Na Reflexologia a forma ideal de utilização do gengibre deve ser em pó devendo-se de seguida

efectuar a mistura em água quente para formar uma papa ou então para efectuar banhos.

Cromoterapia

O uso de cores é cada vez mais importante na área da Reflexologia. As cores têm um efeito

terapêutico próprio e tem apetência para diversas áreas corporais.

11. Tratamento de patologias comuns

Os protocolos terapêuticos serão efectuados nas sessões correspondentes em trabalhos de grupo.

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Recomendações finais

A Reflexologia como arte que é requer muita dedicação e tempo, pelo que, poucas pessoas a

aplicam de forma correcta. Na realidade para se efectuar um tratamento apressado o melhor é não

o efectuar.

Habitualmente o doente quer tratar uma patologia específica, contudo o tratamento que recebe é

global, não se devem tratar as doenças mas sim os doentes.

A Reflexologia pode e deve ser usada com outras terapias naturais, tal como a acupunctura e a

fitoterapia, tornando desta forma o processo de cura mais rápido e eficiente.

Tudo o que se puder fazer para melhorar a vida de alguém é sempre bem-vindo.