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  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010

    CAPTULO INormas brasileiras para instalaes e condutores eltricos

    ABNT NBR NM 247-3 Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tenses nominais at 450/750 V, inclusive Parte 3: Condutores isolados (sem cobertura) para instalaes fixas (IEC 60227-3, MOD)

    ABNT NBR 13248 Cabos de potncia e controle e condutores isolados sem cobertura, com isolao extrudada e com baixa emisso de fumaa para tenses at 1 kV - Requisitos de desempenho

    ABNT NBR 13249 Cabos e cordes flexveis para tenses at 750 V Especificao At a concluso desta reviso, esta norma permanece cancelada e, pela ABNT, substituda pelas normas: ABNT NBR NM 244:2009- ABNT NBR NM 247-5:2009- ABNT NBR NM 287-1:2009- ABNT NBR NM 287-2:2009- ABNT NBR NM 287-3:2009- ABNT NBR NM 287-4:2009 Estas anlises ainda no so aplicadas devido uma indefinio do Inmetro quanto certificao compulsria destes tipos de cabos e cordes.

    ABNT NBR 7286 Cabos de potncia com isolao extrudada de borracha etilenopropileno (EPR) para tenses de 1 kV a 35 kV - Requisitos de desempenho

    As normas brasileiras so elaboradas pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT). Em particular, as normas de eletricidade es-to a cargo do COBEI, Comit Brasileiro de Eletricidade ABNT/CB-03, um dos 60 Comits Brasileiros que compem a ABNT.

    O COBEI composto por mais de 70 subcomits, que desenvolvem nor-mas para padronizao da terminologia, como o caso da SC-03.001, at conservao de energia, a cargo da SC-03.515.

    A norma ABNT NBR 5410 de responsabilidade do SC-03.064, en-quanto as normas especficas de cabos e cordes eltricos so de res-ponsabilidade da SC-03.020.

    ABNT NBR 7288 Cabos de potncia com isolao slida extrudada de cloreto de polivinila (PVC) ou polietileno (PE) para tenses de 1 kV a 6 kV

    ABNT NBR 7285 Cabos de potncia com isolao extrudada de polietileno termofixo (XLPE) para tenso de 0,6/1 kV - Sem cobertura Especificao

    ABNT NBR 7287 Cabos de potncia com isolao slida extrudada de polietileno reticulado (XLPE) para tenses de isolamento de 1 kV a 35 kV - Requisitos de desempenho

    ABNT NBR 7289 Cabos de controle com isolao extrudada de PE ou PVC para tenses at 1 kV - Requisitos de desempenho

    ABNT NBR 7290 Cabos de controle com isolao extrudada de XLPE ou EPR para tenses at 1 kV - Requisitos de desempenho

    ABNT NBR 8182 Cabos de potncia multiplexados autossustentados com isolao extrudada de PE ou XLPE, para tenses at 0,6/1 kV - Requisitos de desempenho

    ABNT NBR 9024 Cabos de potncia multiplexados autossustentados com isolao extrudada de XLPE para tenses de 10kV a 35kV com cobertura - Requisitos de desempenho

    ABNT NBR 6524 Fios e cabos de cobre duro e meio duro com ou sem cobertura protetora para instalaes areas Especificao

    ABNT NBR 9113 Cabos flexveis multipolares, com isolao slida extrudada de borracha sinttica para tenses at 750 V

    ABNT NBR 9375 Cabos de potncia com isolao slida extrudada de borracha etilenopropileno (EPR) blindados, para ligaes mveis de equipamentos para tenses de 3 kV a 25 kV

    norMas esPecficas

    Pg 01 - Capitulo I

  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010

    Qual a corrente que circular?

    CAPTULO INoes bsicas

    forMulas da lei de oHMTenso = Corrente x Resistncia

    U (volts,V) = I (ampres, A) x R (ohms,)

    Corrente = Tenso/ResistnciaI (A) = U (V)/R ()

    Resistncia = Tenso/CorrenteR () = U (V)/I (A)

    Potncia = Tenso x CorrenteP (watts, W) = U(V) x I(A)

    Manipulando as expresses acima obtemos outras que tambm podem ser teis em aplicaes especficas:

    P = I2RP = U2/R

    I = P/U

    ___I = P/R

    U = P/I

    ___U = PR

    R = P/I2

    R = U2/P

    R = __ = ___ = 360P 40U2 1202

    I = __ = ___ = 0,3AR 360U 120

    P = __ = ___ = 36,7WR 360U2 1152

    I = __ = ___ = 0,32AR 360U 115

    R = __ = ____ = 17,3P 2800U2 2202

    I = __ = ____ = 12,7AR 17,3U 220

    I = __ = ____ = 13,3AR 17,3U 230

    A resistncia de cada um dos dois condutores do cordo ser de 20 /km x 0,15km = 3 = R

    C

    P = UI = 230 x 13,3 = 3059W

    120V360

    40W

    0,3A

    115V36036,7W

    0,32A

    110V 70

    1,51A3

    3

    Todas essas expresses so diretamente aplicveis a qualquer cir-cuito resistivo, a qualquer trecho resistivo de um circuito, a qualquer circuito CC e a qualquer circuito CA (ou trecho de circuito) com fator de potncia unitrio.

    exeMPlo 1Qual a resistncia de uma lmpada incandescente onde vo assinala-dos os valores 40W e 115-125V?

    exeMPlo 2Uma torneira eltrica traz as indicaes 2800W e 220V. Qual o valor da resistncia?

    12,7A

    200V 17,3

    Qual a corrente?

    Se a torneira for ligada a um circuito de 230 V, qual a corrente absorvida?

    Qual a potncia consumida?

    circuitos coM cargas eM srieGeralmente, numa instalao, as cargas de um circuito esto ligadas em paralelo. No entanto, existem casos em que temos que considerar liga-es em srie por exemplo, em circuitos muito longos, quando temos uma carga alimentada por algumas dezenas de metros de condutor.

    exeMPloUma lmpada de prova de 200W, resistncia de 70, alimentada por diversas extenses de cordo flexvel, cuja resistncia (dada pelo fabri-cante) de 20/km. A tenso na tomada onde ligada a alimentao de 110V e o comprimento total do cordo 150m. Qual ser a tenso aplicada lmpada?

    Pg 02 - Capitulo I

    Qual a potncia efetivamente consumida pela lmpada, quando ligada a um circuito de 115V?

    Qual a corrente absorvida pela lmpada quando usada num circuito de 120V?

  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010

    Num circuito srie, a corrente a mesma em todas as cargas ligadas, e a resistncia equivalente do circuito igual soma das resistncias individuais das cargas.

    REQ = 3 + 70 + 3 = 76

    I = ___ = ____ = 1,15AREQ 76U 115

    UC = I x RC = 1,51 x 3 = 4,53V

    A tenso na lmpada ser UL = I x RL = 1,51 x 70 = 105,7V

    UL = 115 - (4,53 + 4,53) = 115 - 9,06 = 105,9V

    4,53 + 4,53 = 9,06V

    ____ x 100 = 7,8%1159,06

    ___ = ___ + ___ + ___ + ...REQ R1 R2 R3

    1 1 1 1

    ___ = ___ + ___ + ___ + ...REQ U1

    2 U22 U3

    21 P1 P2 P3

    ___ = _________ + ...REQ U21 P1 + P2 + P3

    ___ = _______________________REQ (tenso nominal)

    2

    1 soma das potncias nominais

    REQ = _______________________soma das potncias nominais

    (tenso nominal)2

    Onde P1, P2, ... so as potncias nominais e U a tenso nominal comum. Portanto,

    REQ = ____ = 4,9 27001152

    I = ____ = 23,5A 4,9

    115

    CAPTULO INoes bsicas

    No exemplo temos

    A corrente ser

    A tenso aplicada a cada carga ser o produto da corrente pela respectiva resistncia. A tenso em cada um dos dois condutores ser a mesma

    Podemos tambm dizer que a tenso na lmpada ser igual tenso na tomada menos a tenso nos condutores, isto ,

    Quando os clculos so feitos de modos diferentes, sempre apa-recem pequenas variaes nas respostas, causadas pelo nmero de decimais e pelos arredondamentos.

    A tenso nos condutores no tem nenhuma aplicao direta; ela apenas reduz a tenso na carga. No exemplo, as perdas de tenso chegam a

    que a chamada queda de tenso do circuito, que poderamos indicar em porcentagem, por

    circuitos coM cargas eM ParaleloNas instalaes eltricas, a grande maioria dos circuitos possui cargas em paralelo. Nesses circuitos, um dos clculos mais comuns consiste em de-terminar a corrente total exigida pelas cargas, a fim de dimensionar a seo dos condutores e a proteo do circuito.

    Num circuito com cargas em paralelo (se desprezarmos a queda de tenso nos condutores), a cada uma das cargas estar aplicada a mes-ma tenso e a corrente total ser a soma das correntes de cada carga individual.

    A lei de Ohm pode ser aplicada a cada uma das cargas para determinar as correntes, como ser visto nas aplicaes que se seguem.

    resistncia equivalenteA resistncia de uma carga especfica geralmente no de interesse, exceto como um passo para encontrar-se a corrente ou a potncia con-sumida. Assim, a corrente total,que circula num circuito com cargas em paralelo, pode ser determinada achando-se inicialmente a resistncia equivalente do circuito, usando a expresso

    A resistncia de um equipamento eltrico fixada em seu projeto e qualquer clculo, envolvendo essa grandeza, dever utilizar a tenso nominal do equipamento e no a do circuito.

    Em outras palavras, as tenses U1,U

    2, U

    3 podem ser diferentes entre

    si, caso as cargas ligadas ao circuito tenham tenses nominais dife-rentes.

    Se todas as cargas tiverem a mesma tenso nominal, a expresso an-terior pode ser simplificada para

    exeMPloO circuito de 20A mostrado (de tomadas de cozinha) ter capacidade suficiente para alimentar as cargas ligadas?

    Geralmente esses aparelhos tm tenso nominal de 115V; portanto,

    A corrente do circuito ser

    Logicamente um circuito de 20A no poder alimentar essas 3 cargas simultaneamente, pois o disjuntor atuar abrindo o circuito. fcil veri-ficar que se o circuito fosse de 25A as 3 cargas poderiam ser alimen-tadas normalmente (no considerando que certos disjuntores podem operar com 80% de sua corrente nominal).

    115V

    Torradeira 600W

    Cafeteira 1000W

    Ferro de passar roupas1000W

    Pg 03 - Capitulo I

  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010

    CAPTULO I

    iMPedncia eM circuitos indutivosA maioria dos circuitos encontrados em instalaes eltricas contm indutncia. Em alguns circuitos como, por exemplo, os que alimentam iluminao incandescente ou aquecedores a resistor (chuveiros, tor-neiras, etc.), a indutncia to pequena que pode ser ignorada. Em outros, como os que servem a motores, reatores de lmpadas a va-por, transformadores, etc., a indutncia pode ser bastante significativa. A corrente atravs de uma resistncia est em fase com a tenso; a corrente atravs de uma indutncia est atrasada de 90o, em relao tenso. A resistncia R e a reatncia indutiva X

    L, que se opem pas-

    sagem dessas correntes, podem ser consideradas defasadas de 90. A oposio total corrente, isto , a impedncia Z, pode ser representada pela hipotenusa do tringulo formado por R, X

    L e Z.

    Z2=R2+ XL2

    ____________Z = 13,3682 + 37,72 = 40

    A corrente ser I = ___ = 6A40

    240

    I1 = __R1

    U

    I2 = __Z2

    U

    _______ Z2 = R22 + X22

    IL = ___Z2

    I2X2

    IR = ___Z2

    I2R2

    ______ I = (I1 + IR)2 + IL2

    Noes bsicas

    Portanto, num circuito contendo em srie resistncia e indutncia

    A impedncia, como a resistncia e a reatncia, medida em ohms. Ela representa a resistncia aparente de um circuito passagem de corrente alternada, isto ,

    exeMPlo

    Para o circuito acima, determine a impedncia e a corrente. Trata-se de um circuito srie e, nessas condies, a resistncia total (equivalente) ser a soma das resistncias, ou seja,

    0,004 +0,004 +13,36 = 13,368

    Essa resistncia est em srie com a reatncia indutiva de 37,7 . Podemos construir um tringulo, do qual tiramos

    anlise fasorial de uM circuitoO circuito mostrado est alimentando 2 tomadas: na primeira est liga-da uma torradeira e na segunda uma batedeira. As duas cargas esto em paralelo.

    No trecho de circuito correspondente torradeira, a corrente l1, atravs

    da resistncia R1, do aparelho, est em fase com a tenso do circuito, U.

    (O fator de potncia desse trecho 1,0).

    No trecho correspondente batedeira, a corrente lR, atravs da resis-

    tncia R2 do motor, est em fase com U; a corrente I

    L atravs da re-

    atncia indutiva X2 do motor, est atrasada de 90o em relao a U. A

    corrente resultante l2, atravs do motor est atrasada de um ngulo F

    em relao a U. (F co-seno de F fator de potncia do motor). Se os dois diagramas fasoriais forem combinados, o resultado ser o diagra-ma fasorial do circuito srie-paralelo. A corrente total I a resultante de I1 e I

    2: est atrasada de um ngulo F em relao tenso U. (O co-seno

    de F o fator de potncia do circuito).

    frMulas aPlicveis

    fator de Potncia do Motor

    XLZ

    R

    ______Z=R2+ XL

    2

    I(A) = ____Z()U(V)

    = cosF = _____I

    IR + I1

    fator de Potncia do circuito

    = cosF = __ = ___I2 Z2

    IR R2

    240VR = 13,36

    R = 0,004

    X = 37,7

    R = 0,004

    X =

    37,

    7

    Z = ?

    R = 13,368

    U

    R2

    I

    X2I1 I2

    BatedeiraTorradeira

    IR I1

    II2

    IL IL

    F2F

    IR

    I2

    IL IL

    90o

    BatedeiraF2

    U

    Pg 04 - Capitulo I

    IRU

    Torradeira

  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010

    Potncia eM circuitos de corrente alternada

    P = 11,8cv = 11,8 x 0,736 = 8,68kW

    UL = 220V; cosF = 0,85

    P = S cosFQ = S senF__ = tgFPQ

    Ligao em estrela (Y) Tenso de linha ULCorrente de linha IL

    IL = _________ = _3 UL cosF

    P

    = ____________ = 26,8A _3 x 220 x 0,85

    8,68 x 103

    _ _S = 3 UL IL = 3 x 220 x 26,8 == 10.200VA = 10,2kVA

    Da expresso:

    _____Q = S2 - P2 __________ ____Q = 104 - 75,3 = 28,7 = 5,36kVA

    Do tringulo de potncias: S2 = P2 + Q2 e

    CAPTULO INoes bsicas

    U

    R

    I

    X

    FU

    I

    Potncia ativa P = UIcos F = RI2 Potncia reativa Q = UIsen F = XI2

    Potncia aparente S = UI = ZI2

    exeMPloUm motor eltrico trifsico consome 11,8cv, tem um fator de potncia 0.85 e alimentado em 220V. Calcular a corrente de linha do circuito e as potncias reativa e aparente.

    Temos:

    circuitos trifsicos

    tringulo de Potncias

    __Potncia ativa P = 3 UL IL cosF __Potncia reativa Q = 3 UL IL senF __Potncia aparente S = 3 UL IL

    Expresses de potncia

    _UL = 3UF

    Q

    P

    Tenso de fase UFCorrente de Fase IF

    IL

    UF

    UF UF UL UL

    IL

    IL

    L1

    N

    L2

    L3

    UL

    IL

    IL

    UL

    UL

    ULIL

    I F L1

    L2

    L3

    IL = IF

    _IL = 3IF UL = UF

    Pg 05 - Capitulo I

    F

    hous

    epre

    ss -

    vers

    o B

    - 03

    /05/

    2010

  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010 Pg 06 - Capitulo II

    CAPTULO IIDa usina ao consumidor

    Verso ampliada na pgina 181- Usina hidroeltrica | 2- Parque elico | 3- Linha de transmisso | 4- Usina termoeltrica | 5- Subestao abaixadora

    6- Indstria de grande porte | 7- Rede de distribuio | 8- Metrpole: consumidor residencial, comercial e industrial

    8

    1

    7

    5

    4

    3

    6

    Um sistema eltrico, na sua concepo mais geral, constitudo pe-los equipamentos e materiais necessrios para transportar a energia eltrica desde a fonte at os pontos em que ela utilizada. Desenvol-ve-se em quatro etapas bsicas: gerao, transmisso, distribuio e utilizao, como vai esquematizado na Figura abaixo.

    A gerao a etapa desenvolvida nas usinas geradoras, que produzem energia eltrica por transformao, a partir das fontes primrias. Pode-mos classificar as usinas em:

    hidroeltricas, que utilizam a energia mecnica das quedas dgua;

    termoeltricas, que utilizam a energia trmica da queima de com-bustveis (carvo, leo diesel, gasolina, gs, etc.);

    nucleares, que utilizam a energia trmica produzida pela fisso nuclear de materiais (urnio, trio, etc.);

    elicas, que utilizam a energia mecnica dos ventos;fotovoltaicas, que utilizam a luz do sol para gerar energia eltrica.A etapa seguinte a transmisso, que consiste no transporte da energia eltrica, em tenses elevadas, desde as usinas at os centros consumidores. Muitas vezes segue-se transmisso uma etapa inter-mediria (entre ela e a distribuio) denominada subtransmisso, com tenses um pouco mais baixas. Nas linhas de transmisso areas so usados, geralmente, cabos nus de alumnio com alma de ao ou cabos de ligas de alumnio, que ficam suspensos em torres metlicas atravs de isoladores. Nas linhas de transmisso subterrneas so usa-dos cabos isolados, tais como os cabos a leo fluido OF, de fabricao exclusiva da Prysmian e que foram muito utilizados at o final dos anos 1980, e os cabos isolados com borracha etileno-propileno (EPR) e po-lietileno reticulado (XLPE).

    Grandes consumidores, tais como complexos industriais de grande por-te, so alimentados pelas concessionrias de energia eltrica a partir

    das linhas de transmisso ou de subtransmisso. Nesses casos, as etapas posteriores de abaixamento da tenso so levadas a efeito pelo prprio consumidor.

    Segue-se a distribuio, etapa desenvolvida, via de regra, nos centros consumidores. As linhas de transmisso alimentam subestaes abai-xadoras, geralmente situadas nos centros urbanos; delas partem as linhas de distribuio primria. Estas podem ser areas, com cabos nus ou cobertos (redes protegidas) de alumnio ou cobre, suspensos em postes, ou subterrneas, com cabos isolados.

    As linhas de distribuio primria alimentam diretamente inds-trias e prdios de grande porte (comerciais, institucionais e residen-ciais), que possuem subestao ou transformador prprios. Alimentam tambm transformadores de distribuio, de onde partem as linhas de distribuio secundria, com tenses mais reduzidas. Estas ali-mentam os chamados pequenos consumidores: residncias, pequenos prdios, oficinas, pequenas indstrias, etc. Podem, tambm, ser areas, normalmente com cabos isolados multiplexados de alumnio ou subter-rneas (com cabos isolados em EPR ou TR-XLPE).

    Nos grandes centros urbanos, com elevado consumo de energia, ou condomnios residenciais d-se preferncia distribuio (primria e se-cundria) subterrnea. Com a potncia elevada a transportar, os cabos a serem empregados so de seo elevada, complicando bastante o uso de estruturas areas. Por outro lado, melhora-se a esttica urbana, supri-mindo-se os postes com seus inmeros cabos, aumentando-se tambm a confiabilidade do sistema (no existe, por exemplo, interrupo no for-necimento de energia devido a choque de veculos com postes).

    A ltima etapa de um sistema eltrico a utilizao. Ela ocorre, via de regra, nas instalaes eltricas, onde a energia gerada nas usinas e transportada pelas linhas de transmisso e distribuio transformada, pelos equipamentos de utilizao, em energia mecnica, trmica e luminosa, para ser finalmente consumida.

    2

  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010 Pg 07 - Capitulo II

    GeneralidadesUma instalao eltrica o conjunto de componentes eltricos asso-ciados e com caractersticas coordenadas entre si, reunidos para uma finalidade determinada.

    As instalaes de baixa tenso so as alimentadas com tenses no superiores a 1000V, em CA, ou a 1500V, em CC.

    As instalaes de extra-baixa tenso so as alimentadas com ten-ses no superiores a 50V, em CA, ou a 120V, em CC.

    Os componentes de uma instalao, isto , os elementos que a com-pem e so necessrios ao seu funcionamento, so:

    as linhas eltricas, que so constitudas pelos condutores eltricos, seus elementos de fixao ou suporte (abraadeiras, ganchos, bande-jas, etc.), ou de proteo mecnica (elementos, calhas, etc.), sendo o conjunto destinado a transportar energia eltrica ou a transmitir sinais eltricos:

    os equipamentos, que so elementos que executam as funes de

    alimentao da instalao (geradores, transformadores e bate-rias);

    comando e proteo (chaves em geral, disjuntores, dispositivo, fusveis, contadores, etc.);

    utilizao, transformando a energia eltrica em uma outra forma de energia que seja utilizvel (equipamentos a motor, equipamentos a resistor, equipamentos de iluminao, etc.).

    Os equipamentos, qualquer que seja o tipo, podem ser classificados em:

    fixos, que so instalados permanentemente num local determina-do, como, por exemplo, um transformador num poste (alimenta-o), disjuntor num quadro (proteo), aparelho de ar condicionado em parede (utilizao);

    estacionrios, que so os fixos, ou aqueles que no possuem ala para transporte e cujo peso tal que no possam ser movi-mentados facilmente, como, por exemplo, gerador provido de rodas (alimentao), geladeira domstica (utilizao);

    portteis, que so movimentados quando em funcionamento, ou que podem ser facilmente deslocados de um lugar para outro, mesmo quando ligados fonte de alimentao, como o caso de certos eletrodomsticos (utilizao), como enceradeira, aspirador de p, etc.);

    manuais, que so os portteis projetados para serem suporta-dos pelas mos durante sua utilizao normal, como, por exem-plo, as ferramentas eltricas portteis.

    Classificao das Tenses CA CCExtra-Baixa no superior a 50V 120V

    Baixa no superior a 1000V 1500V

    Alta superior a 1000V 1500V

    CAPTULO IIA instalao eltrica de baixa tenso

    Os elementos necessrios ao funcionamento de uma instalao so chamados de componentes.

    Linha eltrica constituda por condutores contidos num eletroduto

    O eletroduto protege os condutores contidos contra agresses mecnicas (p. ex. choques) que poderiam danific-los

    Linha eltrica constituda por condutores eltricos numa bandeja

    A bandeja suporta os condutores eltricos

    Alimentao da instalao Comando e proteo Utilizao

    equipamentosfixos

    equipamentosestacionrios

    equipamentosportteis

    equipamentosmanuais

  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010 Pg 08 - Capitulo II

    CAPTULO IIA instalao eltrica de baixa tenso

    ManobraChamamos de manobra a mudana na configurao de um circuito (por exemplo, abrir ou fechar), feita manual ou automaticamente por dispositivo adequado e destinado a essa finalidade.

    Comando a ao destinada a garantir o desligamento, a ligao ou a variao da alimentao de energia eltrica de toda ou parte de uma instalao, em condies de funcionamento normal.

    Podemos dizer que comando a causa que provoca a mano-bra, o efeito. Assim, quando acionamos um interruptor de luz exerce-mos um comando, sendo que o efeito, o apagamento ou acendimento da luz, constitui uma manobra no circuito respectivo.

    aParelhosO termo aparelho eltrico geralmente usado para designar trs ti-pos de equipamentos de utilizao, que so:os aparelhos eletrodomsticos, destinados utilizao residen-

    cial ou anloga (enceradeiras, aspiradores de p, liqidificadores, etc);

    os aparelhos eletroprofissionais, destinados utilizao em es-tabelecimentos comerciais e de prestao de.servios (monitores, balanas, computadores, etc);

    os aparelhos de iluminao, conjuntos constitudos, no caso mais geral, por lmpadas, luminria e acessrios (reator, starter, etc).

    choque eltricoChoque eltrico o efeito patofisiolgico que resulta da passagem de uma corrente eltrica, a chamada corrente de choque, atravs do corpo de uma pessoa ou de um animal. No estudo da proteo contra choques eltricos devemos considerar 3 elementos fundamentais: parte viva, massa e elemento condutor estranho instalao.

    A parte viva de um componente ou de uma instalao a parte con-dutora que apresenta diferena de potencial em relao terra. Para as linhas eltricas falamos em condutor vivo, termo que inclui os condu-tores fase e o condutor neutro.

    A massa de um componente ou de uma instalao a parte condutora que pode ser tocada facilmente e que normalmente no viva, mas que pode tornar-se viva em condies de faltas ou defeitos. Como exemplos de massa podemos citar as carcaas e invlucros metlicos de equipa-mentos, os condutos metlicos, etc.

    Um elemento condutor estranho instalao um elemento con-dutor que no faz parte da instalao, mas nela pode introduzir um potencial, geralmente o da terra.

    o caso dos elementos metlicos usados na construo de prdios, das canalizaes metlicas de gs, gua, aquecimento, ar condicionado,etc. e dos equipamentos no eltricos a elas ligados, bem como dos solos e paredes no isolantes, etc.

    Causa Efeito

    Tampa no considerada

    massa

    Massa

    Os choques eltricos numa instalao podem provir de dois tipos de contatos:

    os contatos diretos, que so os contatos de pessoas ou animais com partes vivas sob tenso;

    os contatos indiretos, que so os contatos de pessoas ou ani-mais com massas que ficaram sob tenso devido a uma falha de isolamento.

    Os contatos diretos, que a cada ano causam milhares de acidentes graves (muitos at fatais) so provocados via de regra por falha de isolamento, por ruptura ou remoo indevida de partes isolantes ou por atitude imprudente de uma pessoa com uma parte viva.

    Terminais de equipamentos no isolados, condutores e cabos com isolao danificada ou deteriorada, equipamentos de utilizao velhos, etc., so as fontesmais comuns de choques por contatos diretos.

    Observe-se, por exemplo, que o (mau) hbito de desconectar da toma-da aparelhos portteis (ferro de passar roupa, secador de cabelos, etc.) ou mveis (cortadores de grama, aspirador de p, etc.), puxando o cabo ou cordo, aumenta em muito o perigo de acidentes eltricos.

    Os contatos indiretos, por sua vez, so particularmente perigosos, uma vez que o usurio que encosta a mo numa massa, por exemplo, na carcaa de um equipamento de utilizao, no vai suspeitar de uma eventual energizao acidental, provocada por uma falta ou por um de-feito interno no equipamento.

    Como veremos, a ABNT NBR5410 d uma nfase especial proteo contra contatos indiretos.

    choque eltrico Por:

    Contato direto

    Contato indireto

    Dispositivo de comando

    Dispositivo de comando de manobra

  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010 Pg - Capitulo II

    CAPTULO IIA instalao eltrica de baixa tenso

    liMites de correntes de FuGa de equiPaMentos de utilizao

    carGaO termo carga, na linguagem usual de eletrotcnica, pode ter vrios significados, a saber:

    conjunto de valores das grandezas eltricas (e mecnicas, no caso de mquinas) que caracterizam as solicitaes impostas a um equipamento eltrico (transformador, mquina, etc.), em um dado instante, por um circuito eltrico (ou dispositivo mecnico, no caso de mquinas);

    equipamento eltrico que absorve potncia;potncia (ou corrente) transferida por um equipamento eltrico;potncia instalada.Por outro lado, para um circuito ou equipamento eltrico falamos em:funcionamento em carga, quando o circuito ou equipamento

    est transferindo potncia, e em:funcionamento em vazio, quando o circuito ou o equipamento

    no est transferindo potncia, sendo porm normais as outras condies de funcionamento.

    Quando, numa instalao ou num equipamento, duas ou mais partes, que estejam sob potenciais diferentes, entram em contato acidental-mente, por falha de isolamento, entre si ou com uma parte aterrada, te-mos uma falta: por exemplo, dois condutores encostando um no outro, ou um condutor em contato com um invlucro metlico ligado terra.

    Uma falta pode ser direta, quando as partes encostam efetivamente, isto , quando h contato fsico entre elas, ou no direta quando no h contato fsico e sim um arco entre as partes. Quando uma das partes for a terra falamos em falta para terra.

    Um curto-circuito uma falta direta entre condutores vivos, isto , fases e neutro.

    Qualquer corrente que exceda um valor nominal pr-fixado (por exem-plo, a corrente nominal de um equipamento ou a capacidade de condu-o de corrente de um condutor) chamada de sobrecorrente. Trata-se de um conceito exclusivamente qualitativo; assim, se tivermos um valor nominal de 50A, uma corrente de 51A, ser uma sobrecorrente e uma de 5000A tambm ser uma sobrecorrente.

    Nas instalaes eltricas, as sobrecorrentes podem ser de dois tipos:

    as correntes de sobrecarga, que so sobrecorrentes no produ-zidas por faltas, que circulam nos condutores de um circuito,

    as correntes de falta, que so as correntes que fluem de um condutor para outro e/ou para a terra, no caso de uma falta; em particular, quando a falta direta e entre condutores vivos, falamos em corrente de curto-circuito.

    As correntes de sobrecarga que, como vimos, ocorrem em instalaes sadias, isto e, sem falta, podem ser causadas por:

    subdimensionamento de circuitos - durante o projeto, erros de ava-liao ou de clculo podem levar o projetista a prever, para um circuito, uma corrente inferior que circular efetivamente durante o funcionamento;

    substituio de equipamentos de utilizao previstos ou j instala-dos por outros de maior potncia ou incluso de equipamento de utilizao no previstos inicialmente;

    motores eltricos que estejam acionando cargas excessivas para sua potncia nominal.

    Tais correntes, muito embora no sejam, via de regra, muito superiores s correntes nominais, devem ser eliminadas no menor tempo possvel, sob pena de provocarem, por aquecimento, uma drstica reduo na vida til dos condutores.

    As correntes de curto-circuito, por sua vez, so em geral muitssimo superiores s correntes nominais e se no forem interrompidas podem provocar, em tempos extremamente curtos, o superaquecimento e a inu-tilizao dos condutores, alm de poderem ser o incio de um incndio.

    A corrente de fuga a corrente que, por imperfeio da isolao, flui para a terra ou para elementos condutores estranhos instalao.

    Falta (curto-circuito)

    Aparelho

    Correntes de Fuga admitidas (mA)Aparelho de

    220 VAparelho de

    110 VEletrodomstico a motor

    < 3,5 (fixo)< 0,5 (porttil)

    < 2,6 (fixo)< 0,4 (porttil)

    Eletrodomstico com aquecimento (ferro, torradeira, etc.)

    < 3 < 2,3

    Equipamento para tratamento de pele

    < 0,5 < 0,4

    Ferramenta porttil < 0,5 (comum)

  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010 Pg 10 - Capitulo II

    CAPTULO IIA instalao eltrica de baixa tenso

    L1

    L2

    L3

    I1

    I2

    I3

    IDR = 0

    condutor deproteo (fio terra)

    fugaoufalta

    L1

    L2

    I1

    IDR = 0

    condutor deproteo (fio terra)

    fugaoufalta

    (ouN)

    L1

    L2

    L3

    NUUO

    _UO=U/ 3

    L1

    L2

    L3

    U

    L2

    N

    L1

    UO = U/2UO

    U

    U

    L1

    L2

    L3

    Consideremos um circuito de uma instalao. Em condies normais, se envolvermos com um ampermetro alicate, de uma s vez, todos os seus condutores vivos (fases e neutro, se existir) a leitura obtida ser zero (indicando que toda a corrente que vai,volta).Se o circuito possuir uma corrente de fuga detectvelou estiver com uma falta para terra.aleitura do ampermetro ser diferente de zero (indicando que parte da corrente vai para a terra). Nessas condies dizemos que a circuito possui uma corrente diferencial-residual, que, no caso, a medida pelo ampermetro.

    tensesOs sistemas de distribuio e as instalaes so caracterizadas por suas tenses nominais, dadas em valores eficazes. A tenso nominal de uma instalao alimentada por uma rede pblica de baixa tenso igual da rede, isto , do sistema de distribuio. Se a instalao for alimentada por um transformador prprio, sua tenso nominal igual tenso nominal do secundrio do transformador.

    As tenses nominais so indicadas por U0/U ou por U, sendo U

    0 a tenso

    fase-neutro e U a tenso fase-fase.

    Sistemas trifsicos a 4 condutores

    Sistema monofsico a 3 condutores

    Sistemas trifsicos a 3 condutores

    Havendo fuga ou falta no circuito a corrente diferencial-residual ser diferente de zero.

    U

    UO

    L1

    L2

    L3

    _UO=U/ 3

    N

  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010 Pg 11 - Capitulo II

    Sistemas Trifsicosa 3 ou 4 Condutores (V)

    Sistemas Monofsicos a 3 condutores (V)

    115/230 (*) 110/220

    120/280 (*) 115/230 (*)

    127/220 (*) 127/254 (*)

    220/380 (*)

    220 (*)

    254/440

    440

    460

    (*) Usadas em redes pblicas de baixa tenso

    Tipo Tenso Nominal (V)

    Monofsicos

    110

    115

    120

    127

    220

    Trifsicos220

    380

    400

    tenses noMinais de sisteMa de baixa tenso usadas no brasil

    tenses noMinais de equiPaMentos de utilizao no brasil

    CAPTULO IIA instalao eltrica de baixa tenso

    instalaoSetores de uma Instalao

    entrada de servio - conjunto de equipamentos/condutores/acessrios entre o ponto de derivao da rede e a proteo/medio (inclusive);ponto de entrega - ponto at o qual a concessionria se obriga a fornecer energia;ramal de ligao - conjunto de condutores/acessrios entre ponto de derivao e ponto de entrega;ramal de entrega - conjunto de condutores/acessrios entre ponto de entrega e a proteo/medio;origem - ponto de alimentao da instalao, a partir do qual aplica-se a NBR5410;circuito de distribuio - circuito que alimenta 1 ou mais quadros de distribuio;circuito terminal - ligado diretamente a equipamentos de utilizao e/ou a tomadas de corrente;quadro de distribuio - equipamento que recebe e distribui energia, podendo desempenhar funes de proteo/seccionamento/controle/medio.

    OBS.: as tenses indicadas entre parnteses so apenas exemplos

    Ponto de entrega

    Medidor

    Dispositivo geral de comando e proteo

    Terminal de aterramento

    principal

    (3F + PE) (380V)

    (F + N + PE) (220V)

    setores de instalao de uMa indstria (caso tPico)Ponto de derivao

    Circuitos terminais (fora)

    Rede pblica de alta tenso (13,8kV)Ramal de

    ligao (3F)Circuito de distribuio (luz)(3F + N + PE) (220/380V)

    Circuitos terminais (luz)

    (3F + PE) (380V)

    Transformador

    Ramal de entrada

    (3F)

    Circuito de distribuio (fora)(3F + PE) (380V)

    Painel de comando fechado para a indstria

    Quadro de distribuio principal

    Quadro de distribuio (luz)

    Subestao

  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010 Pg 12 - Capitulo II

    CAPTULO IIA instalao eltrica de baixa tenso

    setores da instalao de uMa residncia (caso tPico)

    deFinio de oriGeMda instalao

    Ponto de derivao

    Ponto de entrega

    Ramal de entrada

    Medidor

    Disjuntor diferencial residual geralCaixa de

    medio

    Ramal de derivao(2F + N)

    Dispositivo geral de comando e proteo

    Circuito de distribuio

    (2F + N + PE)

    Terminal de aterramento

    principal

    Origem da instalao

    NeutroQuadro de

    distrubuio

    Terra

    Fases

    (F + N + PE)

    (2F) + PE

    (F + N + PE)

    (F + N + PE)

    (2F) + PE

    Rede de baixa tenso

    Nota: em todos os exemplos a seguir, ser admitido que a tenso entre fase e neutro de 127V e entre fases de 220V. (consulte as tenses oferecidas em sua regio)

    Entrada consumidora

    Circuitos terminais

    Rede pblica BT Origem

    Medio Proteo

    Rede pblica BT

    Medio Proteo

    Rede pblica AT Origem

    Transformador

    Origem

    (F + N + PE)

  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010 Pg 13 - Capitulo II

    Geral Especfica Exemplos Aplicao

    Aparelho de iluminao Incandescentes de descargaFluorescentes, a vapor de mercrio, a vapor de sdio, de luz mista

    Em todos os tipos de local e de instalao

    Equipamentos no industriais

    EletroprofissionaisEletrodomsticos

    Ver quadro na pgina 16

    Em locais residenciais, comerciais, institucionais e mesmo nas indstrias , fora dos locais de produo.

    Ventilao, aquecimentoe ar condicionado

    Sistemas centrais de ar condicionado, ventilao e aquecimento

    Hidrulicos e SanitriosBombas de recalque, compressores, ejetores de poos

    Aquecimento de guaSistemas centrais de aquecimentode gua

    Transporte verticalElevadores, escadas rolantes,monta-cargas

    De cozinha e lavanderiasEquipamentos usados em cozinhas e lavanderias industriais, comerciais e institucionais

    EspeciaisEquipamentos hospitalares, de laboratrios e outros que no se enquadrem nas demais categorias

    Equipamentos industriais

    De fora-motrizCompressores, ventiladores, bombas, equipamentos de levantamento e de transporte

    Nas reas de produo das indstrias

    Mquinas-ferramentas,Caldeiras e Solda

    Tomos, fresas

    ConversoRetificadores, grupos motogeradores (converso de corrente)

    classiFicao dos equiPaMentos de utilizao

    CAPTULO IIA instalao eltrica de baixa tenso

    equiPaMentos de utilizaoOs equipamentos de utilizao so os componentes que possibilitam a utilizao prtica da energia eltri-ca, convertendo-a basicamente em energia mecnica, trmica e luminosa.

    Um aparelho de iluminao fluorescente constituido pelas lmpadas, pela luminria e pelo reator. A energia eltrica convertida principalmente em energia luminosa, sendo que uma pequena parte transforma-se em energia trmica, caracterizada pelo aquecimento do reator (perdas)

    LuminriaReator

    Lmpada

    Num chuveiro eltrico praticamente toda a energia eltrica transformada em energia trmica

    Os motores eltricos, que esto presentes em grande parte dos equipamentos de utilizao, convertem a energia eltrica em energia mecncica, sendo que, no processo, ocorrem perdas por aquecimento

  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010 Pg 14 - Capitulo II

    Os equipamentos de utilizao so caracterizados por valores nominais, indicados e garantidos pelos fabricantes:

    potncia (ativa) nominal de sada, PN (em W, kW ou cv); no caso

    de motores a potncia indicada e refere-se potncia no eixo do motor; no caso de aparelhos de iluminao a soma das potncias das lmpadas;

    potncia (ativa) nominal de entrada, PN (em W ou kW); difere da de

    sada em virtude das perdas normais do equipamento; a indicada no caso de alguns aparelhos eletrodomsticos e eletroprofissionais;

    rendimento;

    tenso nominal UN (em V);Corrente nominal, IN (em A);fator de potncia nominal, cos FN

    = ___PN

    PN

    CAPTULO IIA instalao eltrica de baixa tenso

    potncia aparemte de entrada, SN (em VA ou kVA)

    exPresses Prticas

    Equipamentos monofsicos

    Equipamentos trifsicos

    a = _________ x cos FNI

    f = ______ _3 x UN

    1000

    f = ____UN

    1000Fator FFator a

    Equipamentos monofsicos

    Equipamentos trifsicos

    IN (A) = _______________UN (V) x cos FN x

    PN (kW) x 1000

    IN (A) = ___________________ _3 x UN (V) x cos FN x

    PN (kW) x 1000

    IN (A) = PN (kW) x a x f

    corrente noMinal

    SN (kVA) = ____________

    1000UN (V) x IN (A)

    _3 x UN (V) x IN (A)SN (kVA) = _______________

    1000

    SN (kVA) = PN (kW)xa

    Potncia aParente de entrada Equipamentos monofsicos

    Equipamentos trifsicos

    UN, IN, PN, SN cos FN

    Perdas

    Equipamentode utilizao

    PN

    Energia eltrica(entrada)

    Energia no eltrica(sada)

  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010 Pg 15 - Capitulo II

    Equipamentos cosF aIluminao

    Incandescente 1,0 1.0 1,0

    Mista ~1,0 1,0 1,4*

    Vapor de sdio baixa presso (sempre aparelhos compensados) 18 a 180W

    0,85 0,7 a 0,8 1,6

    Aparelhos no compensados(baixo cosF)

    lodeto metlico 220 V-230 a 1000 W 380V-2000V

    0,60,6

    0, a 0,50,

    3,5*3,5*

    Fluorescente com starter- 18 a 65 W partida rpida- 20a 110 W

    0,50,5

    0,6 a 0,830,54 a 0,8

    3.2 a 2,43,7 a 2,5

    Vapor de mercrio 220 V-50 a 1000 W

    0,5 0,87 a 0,5 4.0*

    Vapor de sdio alia presso 70 a 1000 W

    0.4 0, 4,2*

    Aparelhos no compensados

    (alto cosF)

    lodeto mellico 220 V-230 a 1000 W 380 V- 2000 W

    0.850,85

    0, a 0,50,

    2,4*2,4*

    Fluorescente com starter -18 a 65 W partida rpida - 20 a 110 W

    0,850,85

    0,6 a 0,830,54 a 0,8

    1,a 1,42,2 a 1,5

    Vapor de mercrio 220 V- 50 a 1000 W

    0,85 0.87 a 0.5 2,5*

    Vapor de sdio alta presso 70 a 1000W

    0,85 0, 2.0*

    Motores (trifsicos de gaiola)

    At 600 W 0.5 2,0

    De 1 a 4 cv 0,75 0,75 1,8

    De 5 a 50 cv 0,85 0,8 1,5

    Mais de 50 cv 0, 0. 1,2

    Aquecimento (por resistor) 1.0 1.0 1.0

    CAPTULO IIA instalao eltrica de baixa tenso

    Tipo de alimentao Tenso (V) f (A/kW)

    Trifsica

    208 2,8

    220 2,7

    230 2,5

    380 1,5

    440 1,3

    460 1,25

    Valores tPicos do Fator de Potncia, rendiMento e do Fator a (a sereM usados na Falta de dados esPecFicos do Fabricante).

    * Para certos aparelhos de iluminao, o fator a foi majorado, para levar em conta as correntes absorvidas na partida.

    Tipo de alimentao Tenso (V) f (A/kW)

    Monofsica(F-N ou F-F)

    110

    115 8,6

    127 8

    208 4,8

    220 4,5

    230 4,3

  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010 Pg 16 - Capitulo II

    CAPTULO IIA instalao eltrica de baixa tenso

    Potncia do motor cv Corrente nominal em 220V - 1800 rpm

    Corrente niminal em 220V - 3600 rpm

    0.33 1.6 1,5

    0,5 2,2 2,0

    0.75 3,0 3.0

    1 4,2 3.6

    1,5 5.2 5,0

    2 6,8 6,4

    3 .5 .0

    4 12 11

    5 15 15

    6 17 -

    7,5 21 21

    10 28 28

    12.5 34

    15 40 40

    20 52 52

    25 65 65

    30 75 78

    40 105 105

    50 130 130

    60 145 145

    75 175 185

    100 240 240

    125 20 300

    150 360 350

    200 460 480

    correntes noMinais de Motores triFsicos de Gaiola (60 hz)

    Para se obter a corrente em 380V, multiplicar por 0.577.Em 440V. multiplicar por 0.5.

    exeMPlosAparelho de iluminao com 4 lmpadas fluorescentes de 40W cada, compensado e de partida rpida, 220V.

    Temos:

    PN = 4 x 40W = 160W = 0,16 kW

    UN = 220V

    Da tabela a = 2,2 a 1,5

    Da tabela f = 4,5

    A corrente nominal ser:

    Para a = 2,2 IN = 0,16 x 2,2 x 4,5 = 1,58 A

    Para a = 1,5 IN = 0,16 x 1,5 x 4,5 = 1,08 A

    Motor trifsico de gaiola de 15cv,380V.

    Temos:

    PN = 15cv = 15 x 0,736 = 11 kW

    UN = 380V

    Da tabela a = 1,5

    Da tabela f = 1,5

    A corrente nominal ser:

    IN = 11 x 1,5 x 1,5 = 24,8 A

  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010 Pg 17 - Capitulo II

    CAPTULO IIA instalao eltrica de baixa tenso

    Aparelho

    Potncias Nominais Tpicas

    (de entrada) Aquecedor de gua central (Boiler) 50 a 100 l 1.000W

    150 a 200 l 1.250W

    250 l 1.500W

    300 a 350 l 2.000W

    400 l 2.500W

    Aquecedor de gua de passagem 4.000 a 8.000W

    Aquecedor de ambiente (porttil) 500 a 1.500W

    Aspirador de p (tipo residencial) 500 a 1.000W

    Barbeador 8a12W

    Batedeira 100 a 300W

    Cafeteira 1.000W

    Caixa registradora 100W

    Centrifuga 150a300W

    Churrasqueira 3.000W

    Chuveiro 4.000 a 6.500W

    Condicionador de ar central 8.000W

    Condicionador tipo janela 7.100 BTU/h 00W

    8.500 BTU/h 1.300W

    10.000 BTU/h 1.400W

    12.000 BTU/h 1.600W

    14.000 BTU/h 1.00W

    18.000 BTU/h 2.600W

    21.000 BTU/h 2.800W

    30.000 BTU/h 3.600W

    Congelador (freezer) (tipo residencial) 350 a 500 VA

    Copiadora tipo xerox 1.500 a 3.500 VA

    Aparelho

    Potncias Nominais Tpicas

    (de entrada)Cortador de grama 800 a 1.500W

    Distribuidor de ar (fan coll) 250W

    Ebuldor 2.000W

    Esterilizador 200W

    Exaustor de ar para cozinha (tipo residencial) 300 a 500 VA

    Ferro de passar roupa 800 a 1.650W

    Fogo (tipo residencial) - por boca 2.500W

    Forno (tipo residencial) 4.500W

    Forno de microondas (tipo residencial) 1.200 VA

    Geladeira (tipo residencial) 150 a 500 VA

    Grelha 1.200W

    Lavadora de pratos (tipo residencial) 1.200 a 2.800 VA

    Lavadora de roupas (tipo residencial) 770 VA

    Liqidificador 270W

    Mquina de costura (domstica) 60 a 150W

    Mquina de escrever 150 VA

    Projetor de slides 250W

    Retroprojetor 1.200W

    Secadora de cabelos (domstica) 500 a 1.200W

    Secadora de roupas {tipo residencial) 2.500 a 6.000W

    Televisor 75 a 300W

    Torneira 2.800 a 4.500W

    Torradeira (tipo residencial) 500 a 1.200W

    Trturador de lixo (tipo pia) 300W

    Ventilador (circulador de ar) - porttil 60 a 100W

    Ventilador (circulador de ar) - de p 300W

    Potncias tPicas de alGuns aParelhos eletrodoMsticos e eletroProFissionais

    De acordo com informaes de fabricantes

    De acordo com informaes de fabricantes

    hous

    epre

    ss -

    vers

    o C

    - 21

    /06/

    2010

  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010 Pg 18 - Capitulo III

    CAPTULO IIILinhas eltricas

    R = __ ().Sl

    = R __ ( . m ou . mm2/m) Sl

    2 = 1 [ 1 + 1 (2 - 1)]

    = __ (S/M = 1/ .m) 1

    20 =

    __ = 0,01724 . mm2/m 158

    20 = 3,93 x 10-3 oC-1

    % = _____ x10020

    IACS.20

    Um fio um produto metlico macio e flexvel, de seo transversal invarivel e de comprimento muito maior do que a maior dimenso transversal. Os fios podem ser usados diretamente como condutores (com ou sem isolao) ou na fabricao de cabos.

    A ABNT NBR 5111 indica, para os fios de cobre nu de seo circular para fins eltricos, os valores de resistividade e condutividade porcen-tual. Veja a tabela abaixo.

    conceito bsico sobre condutoresUm condutor (eltrico) um produto metlico, geralmente de forma cilndrica e de comprimento muito maior do que a maior dimenso transversal, utilizado para transportar energia eltrica ou para transmitir sinais eltricos.

    Dado um condutor cilndrico de comprimento l, seo transversal S (uniforme), sua resistncia (eltrica) ser, como sabemos

    Sendo a resistividade do material, tambm chamada de resistivi-dade de volume, medida em ohm. metro ( .m) ou, em termos mais prticos, em ohm. milmetro quadrado por metro ( .mm2/m)

    Nos metais, a resistividade aumenta com a temperatura, sendo essa variao dada pela expresso

    Sendo 2 a resistividade temperatura

    2,

    1 a resistividade tempera-

    tura 1 e

    1, o coeficiente de temperatura relativo

    1. Normalmente

    a resistividade referida a 20C.

    A condutividade definida como o inverso da resistividade, sendo medida em siemens por metro (Sm) Resistividade e Condutividade a 20DC para fios

    de cobre nu para fins eltricos (ABNT NBR 5111).

    MaterialDimetrosNominais

    (d) em mm

    Resistividadea 20C em. mm/m

    Condutividadea 20C em

    %

    Cobre mole 0.017241 100

    Cobre meio-duro

    1,024 _< d _< 8,2528,252 < d _< 11,684

    0.0178370.017654

    96.6697,66

    Cobre duro

    1,024 _< d _< 8,2528,252 < d _< 11,684

    0,0179300,017745

    96,1697,16

    Os condutores, sejam de cobre, de alumnio, ou de outro metal, tm suas condutividades sempre referi-das ao padro e dados em porcentagem, isto

    O padro internacional de condutividade IACS (international annealed copper standard, padro internacional de cobre recozido) corresponde a um fio de cobre com 1 m de comprimento, 1 mm2 de seo transversal e resistividade a 20C.

    com um coeficiente de temperatura a 20C

    O cobre e o alumnio so os metais mais usados na fabricao de condutores eltricos, tendo em vista suas propriedades eltricas e seu custo. Ao longo dos anos, o cobre tem sido o mais utilizado sobretudo em condutores providos de isolao. O alumnio praticamente domina o campo dos condutores nus para transmisso e distribuio, sendo tambm usado na fabricao de condutores com isolao, ainda que em escala bem inferior ao cobre.

    Um condutor encordoado o condutor constitudo por um conjunto de fios dispostos helicoidalmente. Essa construo confere ao condutor uma flexibilidade maior em relao ao condutor slido (fio).

    O termo cabo muitas vezes usado para indicar, de um modo global, fios e cabos (propriamente ditos) em expres-ses como cabos eltricos, cabos de baixa tenso, etc.

    Classe 1 Condutores slidos (fios)

    Classe 2 Condutores encordoados, compactados ou no

    Classe 4*, 5 e 6 Condutores Flexveis

    A ABNT NBR NM 280 define, para condutores de cobre, cinco classes de encordoamento, com graus crescentes de flexibilidade, sendo:

    Um cabo um condutor encordoado constitudo por um conjunto de fios encordoados, isolados ou no entre si, podendo o conjunto ser iso-lado ou no.

    IACS

    * o Condutor classe 4 foi eliminado da IEC e no mais utilizado em nenhum outro pas exceto o Brasil. O Condutor classe 4 normalmente fabricado com cobre de baixa qualidade.

  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010 Pg 19 - Capitulo III

    CAPTULO IIILinhas eltricas

    aFuMeX 750VO condutor isolado AFUMEX 750V fabricado com condutor flexvel classe 5. Sua isolao constituda por duas camadas de composto poliolefnico livre de halognio, sendo que a externa possui resistn-cia maior abraso, tendo a superfcie bastante deslizante,o que facilita o puxamento.

    Um condutor compactado um condutor rgido encordoado no qual foram reduzidos os interstcios entre os fios componentes, por com-presso mecnica, trefilao ou escolha adequada da forma ou dispo-sio dos fios.

    Condutor flexvel um condutor encordoado formado por uma gran-de quantidade de fios finos agrupados em forma de feixe. Este tipo de condutor o mais utilizado em cabos de baixa tenso.

    Chamamos de corda o componente de um cabo constitudo por um conjunto de fios encordoados e no isolados entre si. Uma corda pode ser constituda por vrias cordinhas, que so usualmente chamadas de pernas.

    O revestimento definido como uma camada delgada de um metal ou liga, depositada sobre um metal ou liga diferente, para fins de proteo. Um fio revestido um fio dotado de revestimento, como por exemplo, o fio estanhado. Por sua vez, um cabo revestido um cabo sem isolao ou cobertura, constitudo de fios revestidos.

    Um fio nu um fio sem revestimento, isolao ou cobertura.

    Um cabo nu um cabo sem isolao ou cobertura, constitudo por fios nus.

    A isolao definida como o conjunto dos materiais isolantes utili-zados para isolar eletricamente. um termo com sentido estritamente qualitativo (isolao de um condutor, isolao de borracha, etc), que no deve ser confundido com isolamento, este de sentido quantitativo (ten-so de isolamento de 750V, resistncia de isolamento de 5M , etc).

    A isolao aplicada sobre o condutor com a finalidade de isol-lo eletricamente do ambiente que o circunda. Os materiais utilizados como isolao, alm de alta resistividade, devem possuir alta rigidez dieltri-ca, sobretudo quando empregados em tenses eltricas superiores a 1 kV. So vrios os materiais empregados na isolao de condutores:

    IsolAo

    Refere-se qualidade e espcie.

    Isolao de : borracha, plstico, vinil, etc.

    IsolAMeNTo

    quantitativo.

    Tenso do isolamento.

    Resistncia de isolamento

    Polmeros termoplsticos

    cloreto de polivinila (PVC), polietileno(PE), poliolefina livre de halognio,,etc.

    Polmeros termofixos

    polietileno reticulado (XLPE), borracha etileno-propileno (EPR), borracha de silicone, etc.

    Outros materiais papel impregnado, fibra de vidro, etc.

    Chamamos de condutor isolado o fio ou cabo dotado apenas de isola-o. Observe-se que a isolao no precisa necessariamente ser cons-tituda por uma nica camada (por exemplo, podem ser usadas duas camadas do mesmo material, sendo a camada externa especialmente resistente abraso).

    A cobertura um invlucro externo no-metlico e contnuo, sem fun-o de isolao, destinado a proteger o fio ou cabo contra influncias externas.

    Um fio coberto um fio com ou sem revestimento, dotado apenas de cobertura.

    Por sua vez, um cabo coberto um cabo dotado unicamente de cobertura.

    Um cabo unipolar um cabo constitudo por um nico condutor isola-do e dotado, no mnimo, de cobertura.

    Um cabo multipolar constitudo por dois ou mais condutores isola-dos e dotado, no mnimo, de cobertura. Os condutores isolados cons-tituintes dos cabos unipolares e multipolares so chamados de veias. Os cabos multipolares contendo 2, 3 e 4 veias so chamados, respec-tivamente, de cabos bipolares, tripolares e tetrapolares.

    Fio de cobre

    2a camadaMaior resistncia

    abrasiva

    Cobertura Isolao Condutor Veias Capa Cobertura

    Condutor isolado (cabo)

    Condutor isolado (fio)

    1a camadaMaior resistncia

    eltrica

  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010 Pg 20 - Capitulo III

    CAPTULO IIILinhas eltricas

    O termo genrico cabo isolado indica um cabo constitudo de uma ou mais veias e, se existentes, o envoltrio individual de cada veia, o envoltrio do conjunto das veias e os envoltrios de proteo do cabo, podendo ter tambm um ou mais condutores no isolados.

    Nos cabos uni e multipolares, a cobertura atua principalmente como proteo da isolao, impedindo seu contato direto com o ambiente, devendo, portanto, possuir propriedades compatveis com a aplicao do cabo. Nas coberturas, podem ser utilizados vrios materiais, sendo os mais comuns:

    Polmeros termofixos como neoprene, polietileno clorossulfonado (hypalon), borracha de silicone, etc.

    Polmeros termoplsticos, tais como poliolefinas no halogenadas, PVC, polietileno, poliuretano, etc.

    O enchimento o material utilizado em cabos multipolares para pre-encher os interstcios entre as veias. A capa o invlucro interno, me-tlico ou no, aplicado sobre uma veia, ou sobre um conjunto de veias de um cabo.

    As capas no metlicas, geralmente de polmeros termoplsticos, tm como finalidade principal dar ao cabo a forma cilndrica. As capas me-tlicas, geralmente feitas de chumbo ou alumnio, exercem tambm funo mecnica e eltrica.

    Um cordo um cabo flexvel com reduzido nmero de condutores isolados (em geral 2 ou 3) de pequena seo transversal, geralmente paralelos ou torcidos.

    Chamamos de cordoalha o condutor formado por um tecido de fios metlicos.

    Um cabo multiplexado um cabo formado por dois ou mais con-dutores isolados, ou cabos unipolares, dispostos helicoidalmente, sem cobertura.

    Um cabo multiplexado auto-sustentado (ou cabo pr-reunido) um cabo multiplexado que contm um condutor de sustentao, isolado ou no.

    A armao de um cabo o elemento metlico ou de polmero especial que protege o cabo contra esforos mecnicos. As armaes podem ser compostas por fios de ao ou de alumnio, ou por camada Air Bag, constituindo uma proteo mecnica adicional, que absorve os esfor-os de trao, compresso ou de impacto.

    Tipos de Condutores

    Condutor Isolado Condutor slido ou encordoado + isolao

    Cabo Unipolar Condutor isolado + cobertura (no mnimo)

    Cabo Multipolar 2 ou mais condutores isolados (veias) + cobertura (no mnimo)

    Cordo Condutores isolados de pequena seo (2 ou 3) paralelos ou torcidos

    Cabo MultiplexadoCondutores isolados ou cabos unipolares (2 ou mais) dispostos helicoidalmente (sem cobertura)

    Cabo Pr-Reunido Cabo multiplexado + condutor de sustentao

    Um condutor setorial um condutor cuja seo tem a forma apro-ximada de um setor circular. Um cabo setorial um cabo multipolar cujos condutores so setoriais.

    Existem duas grandes famlias de cabos, os cabos de potncia e os cabos de controle. Os cabos de potncia so os condutores isolados, os cabos unipolares e os cabos multipolares utilizados para transportar energia eltrica em instalaes de gerao, transmisso, distribuio ou utilizao de energia eltrica. Os cabos de controle so os cabos utiliza-dos em circuitos de controle de sistemas e equipamentos eltricos.

    Os cabos so caracterizados por sua seo nominal, grandeza referente ao condutor respectivo (ou aos condutores respectivos, no caso de cabo com mais de um condutor). A seo nominal no corresponde a um valor estritamente geomtrico (rea da seo transversal do condutor) e sim a um valor determinado por uma medida de resistncia. o que se poderia chamar de seo eltrica efetiva. As sees nominais so dadas em milmetros quadrados, de acordo com uma srie definida pela IEC, seguida pela ABNT e internacionalmente aceita, reproduzida na Tabela.

    Srie mtrica IEC (sees nominais em mm2)

    0,5 16 1850,75 25 2401 35 3001,5 50 4002,5 70 5004 95 6306 120 800

    10 150 1000

    A ABNT NBR NM 280 define as sees nominais dos condutores de cobre, caracterizando para as diversas classes de encordoamento os seguintes valores:

    EncordoamentoClasse 1

    Resistncia mxima a 20C, em /km

    EncordoamentosClasse 2

    Resistncia mxima a 20C, em /km e nmero mnimo de fios no condutor

    EncordoamentosClasses 5 e 6

    Resistncia mxima a 20C, em /km e dimetro mximo dos fios no condutor, em mm

    Cordo paralelo

    Cordo torcido

    Cabo multiplexado

  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010 Pg 21 - Capitulo III

    CAPTULO IIILinhas eltricas

    Para os cabos de um nico condutor, indica-se a seo nominal do condutor respectivo, isto , S (mm2) ou 1 x S (mm2). Para os cabos multipolares de condutores componentes de sees iguais, a seo nominal indicada sob a forma de produto do nmero de veias pela seo nominal de uma veia, isto , N x S (mm2); para os cabos multi-polares com condutores componentes de sees diferentes, a seo nominal indicada sob a forma de soma dos produtos do nmero de veias de cada seo pela respectiva seo, assim, por exemlpo, N x S

    1 (mm2) + N

    2 x S

    2 (mm2). Para os cabos multiplexados utiliza-se a

    mesma indicao.

    Tenses de isolamento nominais dos cabos so as tenses para as quais eles so projetados. So designadas pelo par de valores V

    0/

    V, associados a sistemas trifsicos, sendo V0 o valor eficaz da tenso

    entre condutor e terra ou blindagem da isolao (tenso fase-terra) e V o valor eficaz da tenso entre condutores (tenso fase-fase). O valor de V usado para classificar os cabos quanto tenso:

    Cabos de baixa tenso V _< 1 kV

    Cabos de mdia tenso 1 kV < V _< 35 kV

    Cabos de alta tenso V > 35 kV

    teMPeraturaOs cabos providos de isolao so caracterizados por trs tempe-raturas, medidas no condutor propriamente dito, em regime per-manente, em regime de sobrecarga e em regime de curto-circuito.

    A temperatura no condutor em regime permanente (ou em servio contnuo) a temperatura alcanada em qualquer ponto do condutor em condies estveis de funcionamento. A cada tipo (ma-terial) de isolao corresponde uma temperatura mxima para servio contnuo, designada por

    z.

    A temperatura no condutor em regime de sobrecarga a temperatura alcanada em qualquer ponto do condutor em regi-me de sobrecarga. Para os cabos de potncia, estabelece-se que a operao em regime de sobrecarga, para temperaturas mximas especificadas em funo da isolao, designadas por

    sc, no deve

    superar 100 horas durante doze meses consecutivos, nem superar 500 horas durante a vida do cabo.

    A temperatura no condutor em regime de curto-circuito a temperatura alcanada em qualquer ponto do condutor durante o regime de curto-circuito. Para os cabos de potncia, a durao m-xima de um curto-circuito, no qual o condutor pode manter tempe-raturas mximas especificadas em funo da isolao, designadas por

    cc, de 5 segundos.

    Temperaturas caractersticas dos cabos em funo do material da isolao

    Material Z (C) SC (C) CC (C)PVC 70 100 160EPR 90 130 250XLPE 90 130 250

    eXeMPlos de caracterizao de sees noMinais Pela abnt nbr nM 280No caso de um condutor encordoado de 10mm2, classe 2, para condutor isolado (por exemplo, cabo Superastic), a norma especifica que ele deve possuir, no mnimo, 7 fios (no caso de condutor no compactado circular) e apresentar uma resistncia mxima de 1,83 /km a 20C.

    Tratando-se de um condutor encordoado de 10mm2, classe 5, para condu-tor isolado flexvel (por exemplo, cabo Afumex 750V), a ABNT NBR NM 280 caracteriza essa seo nominal, indicando que os fios componentes de-vem possuir, no mximo, dimetro de 0,41 mm cada um e o condutor deve apresentar uma resistncia mxima de 1,91 /km a 20C.

    A tabela indica os valores de Z,

    sc e

    cc dados pelas normas, em fun-

    o dos materiais usados na isolao.

    caPacidade de conduo de correnteA capacidade de conduo de corrente (l

    Z) de um condutor ou de um

    conjunto de condutores a corrente mxima que pode ser conduzida pelo condutor, ou pelo conjunto de condutores, continuamente, em con-dies especificadas, sem que a sua temperatura em regime perma-nente ultrapasse a temperatura mxima para servio contnuo. Nos fios e cabos providos de isolao, a capacidade de conduo de corrente depende de diversos fatores, a saber:

    Material do condutorSeoMaterial da isolao (que determina a temperatura mximapara servio contnuo)Temperatura ambiente ou, no caso de cabos enterrados, tem-peratura do soloResistividade trmica do solo (para cabos enterrados)Agrupamento de fios e cabosAgrupamento de condutos

    CondutorSeo nominalem mm2 (s)

    CoberturaIsolao

    Tenso de isolamento (VO/ V)

    Temperatura mxima para: Servio contnuo Z de sobrecarga SC de curto circuito CC

  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010 Pg 22 - Capitulo III

    CAPTULO IIILinhas eltricas

    Qualidade gera seguranaA qualidade dos condutores eltricos flexveis, que so geralmente embutidos em paredes e tetos, de funda-mental importncia para a segurana, o bom desempe-nho da instalao e a conservao da energia.

    cabos FleXVeisO uso da linha de cabos flexveis garante a efi-cincia das instalaes eltricas residenciais, com segurana e economia. Facilita a instalao em eletrodutos e a ligao em tomadas e interruptores, evitando danos e economizando mo-de-obra,

    o barato Que sai caroO uso de condutores de segunda linha, (geralmente

    apresentados como similar mais barato) pode causar prejuzos e propagar incndios. Proteja seu patrimnio

    com a segurana dos produtos de qualidade.

    ...98... 99... 100!Apesar da indicao 100 metros, nem sempre os produtos de segunda linha pos-suem este comprimento. J os produtos de boa qualidade so medidos por equipa-mento eletrnico, o que garante rolos com a medida indicada na embalagem.

    a ProVa da balanaTambm na balana, os fios e cabos de boa

    qualidade apresentam peso constante, normal-mente maior que os produtos e segunda linha.

    no Pague Para VerO cobre utilizado nos condutores de primeira linha segue normas de qualidade nacionais e internacionais, garantin-do um desempenho perfeito. O cobre utilizado em condu-tores de segunda linha, com alto grau de impurezas, provoca superaquecimento e pode originar fu-gas de corrente, choques eltricos, curto-circuitos e incndios.

    unio FleXVelO cobre puro utilizado nos condutores de pri-meira linha recozido em processo contnuo, o que aumenta a sua flexibilidade e facilita os trabalhos de emendas, dobras e ligaes em tomadas e interruptores.

    os recuPeradosO isolamento especial dos bons condutores permite trabalho contnuo temperatura de 70C (85C os mais resistentes), com total segurana. O isolamento utilizado nos condutores de qualidade inferior, base de PVC recuperado, tm curta vida til. aumentando os riscos.

    9998 100

    a iMPortncia da Qualidade nos condutores eltricos

    o heri no anniMoOs condutores de primeira linha acrescidos do item anti-chama, livres de halognio e com baixa emisso de fumaa e gases txicos so totalmente seguros, pois no propa-

    gam incndios. O material dos condutores de segunda linha no possui a caracters-tica anti-chama propagando o fogo com facilidade, emitindo

    fumaa escura e gases txicos.

    seMPre Mais VantagensA isolao uniforme em torno e ao longo do condutor mais

    um item de segurana. O aditivo deslizante, utilizado nos con-dutores de qualidade. tambm uma vantagem, facilitando a instalao e reduzindo custos de mo-de-obra.

  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010 Pg 23 - Capitulo III

    CAPTULO IIILinhas eltricas

    coMPortaMento dos cabos eM condies de Fogo e incndioComo vimos, a construo dos cabos eltricos envolve volumes sig-nificativos de materiais orgnicos na isolao, na cobertura, e em ou-tros componentes. Tais materiais so combustveis e podem conferir ao cabo uma perigosa caracterstica de elemento propagador de fogo durante a ocorrncia de incndios.

    Tendo em vista o comportamento de seu invlucro externo (isolao, no caso de condutores isolados, ou cobertura, no caso de cabos uni e multipolares), quando submetido ao do fogo, os condutores e cabos isolados podem ser classificados em quatro grandes categorias:

    (1) Propagador de chama - O cabo, quando submetido ao direta da chama, mesmo por curto intervalo de tempo, entra em combusto e a mantm mesmo aps a retirada da

    chama ativadora. Tais cabos podem contribuir para o desenvolvimento e a propagao dos incndios. O polietileno (PE) pode ser considerado material propagador de chama.

    (2) No propagador de chama - A chama se autoextingue aps cessar a causa ativadora da mesma. O comportamen-to desses cabos em relao ao fogo depende, em grande

    parte do tempo, da exposio chama, da intensidade da chama, da quantidade de cabos agrupados, etc. O PVC e o neoprene podem ser considerados materiais no propagadores de chama. Os cabos de ins-trumentao (ABNT NBR 10300) isolados em PVC podem estar nesta categoria.

    (3) Resistente chama - Com esses cabos, a chama no se propaga mesmo em caso de exposio prolongada. Quando submetidos ao rigoroso ensaio de queima vertical, efetuado

    em feixe de cabos com concentrao de material combustvel bem defi-nida (de acordo com a serie ANBT IEC 60332), os danos causados pela chama ficam limitados a poucas dezenas de centmetros. A poliolefina no halogenada e o PVC especialmente aditivados conferem aos cabos essa propriedade. Os cabos de PVC assim fabricados so designados por BWF-B (ABNT NBR NM 247-3).

    Os condutores isolados de cobre com poliolefina no halogenada, como os da linha Afumex 750V, bem como os cabos uni e multipolares com isolao em EPR e cobertura tambm em poliolefina no halogenada, como os da linha Afumex 1kV, enquadram-se na categoria dos resistentes chama.

    (4) Resistente ao fogo - O cabo tem a caracterstica de permitir e manter um circuito em funcionamento em pre-sena de incndio, atendendo norma ABNT NBR 10301

    (exposio e chama direta, 750C, por 3 horas). Tais cabos so parti-

    cularmente recomendados para os circuitos de segurana como os de detectores de fumaa, luzes de emergncia, alarmes de incndio ou circuitos de bombas de combate a incndios.

    Alm da resistncia ao fogo, outro ponto importante considerado no pro-jeto de um cabo e, consequentemente, em sua escolha, seu comporta-mento durante um incndio.

    Quando consumidos pelo fogo, os cabos eltricos podem emitir grande quantidade de fumaa e gases txicos. Esta caracterstica est associada composio da isolao (nos casos de condutores isolados) e isolao e cobertura ( no caso de cabos unipolares e multipolares).

    Para evitar que os cabos emitam grandes quantidades de fumaa escu-ra, txica e corrosiva em caso de incndio, foi desenvolvido o composto poliolefnico no halogenado (LSOH). Este composto, utilizado na isolao e/ou cobertura de cabos, oferece resistncia chama, evitando que a esta se propague por ele, e praticamente no emite fumaa escura nem gases txicos. Cabos com isolao deste tipo foram desenvolvidos para aplicaes especiais, em que a fuga das pessoas em caso de incndio muito difcil, como o caso de submarinos, avies, navios, etc. Depois passaram a ser utilizados em edificaes onde o tempo de fuga das pes-soas em caso de incndio lenta, como no metr, em hospitais ou em outras reas pblicas com grande concentrao de pessoas, tais como escolas, shopping centers, cinemas e teatros. Atualmente estes cabos so utilizados em diversos tipos de edificaes, aumentando a seguran-as das pessoas e do patrimnio.

    Vida curtaQuando instalados corretamente, os condutores de pri-meira linha apresentam vida til superior a 30 anos, em perfeitas condies de uso. A utiiizao de condutores de segunda linha geralmente resulta em curta vida til, com mais chances de curto-circuitos, choques eltricos e in-cndios de origem eltrica.

    segurana totalOs condutores de primeira linha, portanto, obedecem s mais rigorosas normas nacionais e internacionais de qualidade e segurana. Seus componentes so testados e submetidos a ensaios rigorosos durante o processo de fabricao, em modernos laboratrios, para oferecer se-gurana total.

    OK

    Nenhum requisito especial

    de segurana

    Cabos no passado

    Resistentes chama e

    auto-extino do fogo

    Cabos Antiflam Resistentes chama e no contm

    quaisquer metais prejudiciais

    (por exemplo chumbo)

    Linha Ecolgica

    Afumex

    AfumexPLUS

    Resistentes chama e com baixa emisso

    de fumaa e gases txicos (LSOH)

    Resistentes chama e com baixa

    emisso de fumaa e gases txicos (LSOH)

    eVoluo da segurana dos cabos eltricos

  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010 Pg 24 - Capitulo III

    CAPTULO IIILinhas eltricas

    conduto eltrico

    Um eletroduto um elemento de linha eltrica fechada, de seo cir-cular ou no, destinado a conter condutores eltricos, permitindo tanto a enfiao quanto a retirada dos condutores por puxamento. Na prtica, o termo se refere tanto ao elemento (tubo), quanto ao conduto formado pelos diversos tubos.

    Os eletrodutos podem ser metlicos (ao, alumnio) ou de material iso-lante (PVC, polietileno, fibro-cimento.etc). So usados em linhas eltri-cas embutidas ou aparentes.

    Uma eletrocalha um conduto fechado utilizado em linhas aparentes, com tampas em toda sua extenso, para permitir a instalao e a remo-o de condutores. As calhas podem ser metlicas (ao, alumnio) ou isolantes (plstico); as paredes podem ser macias ou perfuradas e a tampa simplesmente encaixada ou fixada com auxlio de ferramenta.

    Chamamos de moldura o conduto utilizado em linhas aparentes, fixado ao longo de paredes, compreendendo uma base com ra-nhuras para colocao de condutores e uma tampa desmontvel em toda sua extenso. Recebe o nome de alizar, quando fixada em torno de um vo de porta ou de janela, e de rodap, quando fixada junto ao ngulo parede-piso. As molduras podem ser de madeira ou de plstico.

    Um bloco alveolado um bloco de construo com um ou mais furos que, por justaposio com outros blocos, forma um ou mais condutos fechados.

    eVoluo dos cabos eM condies de incndioSe construirmos uma curva do tempo registrando a evoluo do com-portamento dos cabos eltricos em condies de incndio, veremos que as novas tecnologias so desenvolvidas para aumentar sua se-gurana em aplicaes especiais. Com a maturidade dos projetos, os cabos de alta tecnologia tm seu campo de aplicao ampliado e se tornam requisitos mnimos de segurana nas instalaes modernas.

    Um exemplo disso foi a evoluo dos cabos isolados em tecido para os cabos isolados em PVC, passando de propagadores de chama para no propagadores de chama. Mesmo assim, era iminente a necessi-dade de se exigir que os cabos isolados em PVC passassem cate-goria resistente chama.

    No incio da dcada de 80, a caracterstica de resistncia chama passou a ser uma obrigatoriedade nos condutores isolados utilizados em todos os tipos de edificaes. Estas alteraes permitiram um aumento significativo no nvel de segurana oferecido s pessoas e ao patrimnio nas edificaes.

    Mesmo impedindo a propagao da chama e evitando que o incndio seja levado de um ambiente a outro, os cabos convencionais podem causar grandes danos em caso de incndio, devido alta emisso de fumaa escura e gases txicos. Estes dois fatores dificultam ou at inviabilizam a fuga de pessoas da rea atingida pelo incndio. Para solucionar esse problema, foi desenvolvida uma nova categoria de cabos isolados com poliolefinas no halogenadas (LSOH) que proporcionam mais segurana em situaes de incndio pois, alm de serem resistentes chama, emitem baixa quantidade de fumaa escura e gases txicos.

    Os cabos Afumex, fazem parte dessa nova gerao, pois so fabri-cados segundo a ABNT NBR 13248 e apresentam caracterstica de resistncia chama, com baixa emisso de fumaa e gases txicos.

    Esta nova tecnologia est incorporada ABNT NBR 5410, que prev a obrigatoriedade da utilizao de cabos que atendam ABNT NBR 13248 em edificaes com trnsito intenso de pessoas.

    Chamamos de conduto eltrico (ou simplesmente conduto) uma canalizao destinada a conter condutores eltricos. Nas instala-es eltricas so utilizados vrios tipos de condutos: eletrodutos, calhas, molduras, blocos alveolados, canaletas, bandejas, escadas para cabos, poos e galerias.

  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010 Pg 25 - Capitulo III

    CAPTULO IIILinhas eltricas

    Uma canaleta no solo um conduto com tampas ao nvel do solo, removveis e instaladas em toda sua extenso. As tampas podem ser macias e/ou ventiladas e os cabos podem ser instalados diretamente ou em eletrodutos.

    Uma bandeja um suporte de cabos constitudo por uma base con-tnua com rebordos e sem cobertura, podendo ser ou no perfurada; considerada perfurada se a superfcie retirada da base for superior a 30%. As bandejas so geralmente metlicas (ao, alumnio).

    Uma escada para cabos (ou simplesmente escada) um suporte constitudo por uma base descontnua, formada por travessas ligadas a duas longarinas longitudinais, sem cobertura. As travessas devem ocupar menos de 10% da rea total da base. Assim como as bandejas, as escadas so geralmente metlicas.

    Chamamos de poo um conduto vertical formado na estrutura do prdio. Nos poos, via de regra, os condutores so fixados direta-mente s paredes ou a bandejas ou escadas verticais, ou so insta-lados em eletrodutos.

    A galeria eltrica (ou simplesmente galeria) um conduto fechado que pode ser visitado em toda sua extenso. Nas galerias, os condutores geralmente so instaladados em bandejas, escadas, eletrodutos ou em outros suportes (como prateleiras, ganchos, etc).

    Alm dos condutos, os condutores podem ser instalados em prateleiras, ganchos e em espaos de construo.

    A prateleira para cabos (ou simplesmente prateleira) um suporte contnuo para condutores, engastado ou fixado numa parede ou no teto por um de seus lados e com uma borda livre.

    Um gancho para cabos (ou apenas gancho) um suporte consti-tudo por elementos simples fixados estrutura ou aos elementos da construo.

    Um espao de construo um espao existente na estrutura de um prdio, acessvel apenas em certos pontos, e no qual so instalados condutores diretamente ou contidos em eletrodutos. So exemplos de espao de construo dos forros falsos, pisos tcnicos, pisos elevados, espao no interior de divisrias ou de paredes de gesso acartonado (do tipo Dry-wall).

    Chamamos de caixa de derivao a caixa utilizada para passagem e/ou ligaes de condutores entre si e/ou a dispositivos nela instalados.

    espelho a pea que serve de tampa para uma caixa de derivao, ou de suporte e remate para dispositivos de acesso externo.

    Condulete uma caixa de derivao para linhas aparentes, dotada de tampa prpria.

  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010 Pg 26 - Capitulo III

    CAPTULO IIILinhas eltricas

    eletrodutosSua funo principal proteger os condutores eltricos contra certas influncias externas (ex. choques mecnicos, agentes qumicos, etc.) podendo tambm, em alguns casos, proteger o meio ambiente contra riscos de incndio e de exploso resultantes de faltas envolvendo con-dutores, alm de servir como condutor de proteo.

    Embora a definio atual de eletroduto no faa qualquer referncia forma da seo, os eletrodutos de seo circular so os de uso mais frequente e constituem o tipo mais comum de conduto.

    Em funo do material de composio, os eletrodutos podem ser me-tlicos ou isolantes, e ainda magnticos ou no magnticos. Eles classificam-se, segundo a IEC, em rgidos, curvveis, transversal-mente elsticos e flexveis (ver definies no quadro).

    Os eletrodutos metlicos rgidos so geralmente de ao-carbono, com proteo interna e externa feita com materiais resistentes corro-so, podendo, em certos casos, ser fabricados em ao especial ou em alumnio (muito comum nos Estados Unidos). Normalmente a proteo dos eletrodutos de ao-carbono caracterizada por um revestimento de zinco aplicado por imerso a quente (galvanizao) ou zincagem em linha com cromatizao, ou por um revestimento com tinta ou esmalte, ou ainda com composto asfltico (externamente). No Brasil, devem obe-decer s seguintes normas:

    ABNT NBR 5597

    Eletroduto de ao-carbono e acessrios, com revestimento protetor e rosca NPT - Requisitos (2007)

    ABNT NBR 5598

    Eletroduto de ao-carbono e acessrios, com revestimento protetor e rosca BSP Requisitos (2009)

    ABNT NBR 5624

    Eletroduto rgido de ao-carbono, com costura, com revestimento protetor e rosca ABNT NBR 8133 (1994)

    ABNT NBR 13057

    Eletroduto rgido de ao-carbono, com costura, zincado eletroliticamente e com rosca ABNT NBR 8133 (1994)

    Os eletrodutos metlicos rgidos fabricados segundo a ABNT NBR 5597 e segundo a ABNT NBR 5598, de paredes mais grossas, so destina-dos, em princpio, a instalaes industriais semelhantes. Os esmaltados s devem ser usados em instalaes internas, em linhas embutidas ou em linhas aparentes, em locais onde a presena de substncias corrosivas no seja notvel.

    Parede Revestimento

    Os galvanizados so geralmente aplicados em instalaes externas (aparentes) ou em linhas subterrneas, em contato direto com a terra ou envelopados em concreto.

    Os fabricados segundo a ABNT NBR 13057 so destinados, em princpio, a instalaes no industriais, sendo feitas as mesmas restries quanto aplicao dos esmaltados e galvanizados.

    Os eletrodutos metlicos rgidos so fabricados em varas de 3 metros, sendo suas dimenses principais indicadas na tabela a seguir.

    Os eletrodutos isolantes rgidos ou flexveis constituem um outro tipo importante de conduto. So fabricados principalmente em polme-ros (plsticos) como o PVC ou polietileno (PE), mas podem ser de barro vitrificado (manilhas), cimento-amianto, etc. Para linhas acima do solo, aparentes ou embutidas, os de PVC so os mais utilizados no Brasil e para linhas subterrneas em envelopes de concreto os de PE.

    O eletrodutos polimricos devem atender norma ABNT NBR 15465 - Sistemas de eletrodutos plsticos para instalaes eltricas de baixa tenso - Requisitos de desempenho (2008) que prev os requisitos de desempenho para eletrodutos plsticos rgidos (at DN 110) ou flexveis (at DN 40), de seo circular. Estes eletrodutos podem ser aplicados aparentes, embutidos ou enterrados, e so empregados em instalaes eltricas de edificaes alimentadas sob baixa tenso.

    O eletrodutos flexveis corrugados de PVC podem ser utilizados embuti-dos em paredes de alvenaria (tipo leve de at 320N / 5 cm) ou em lajes e pisos (tipo mdio de at 750N / 5 cm), onde a resistncia compres-so deve ser maior. Os eletrodutos flexveis de PVC so fornecidos em rolos de 50 m ou 25 m.

    Os demais tipos so usados exclusivamente em linhas subterrneas ou, eventualmente, contidos em canaletas. A tabela d as dimenses principais dos eletrodutos de PVC.

    Importante: a ABNT NBR 5410, em seu item 6.2.11.1.1 indica que vedado o uso, como eletroduto, de produtos que no sejam expressa-mente apresentados e comercializados como tal. E complementa em nota: Esta proibio inclui, por exemplo, produtos caracterizados por seus fabricantes como mangueiras

  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010 Pg 27 - Capitulo III

    CAPTULO IIILinhas eltricas

    Os eletrodutos flexveis metlicos so construdos, em geral, por uma fita de ao enrolada em hlice, por vezes com uma cobertura im-permevel de plstico, ou isolantes de polietileno ou PVC. Sua aplicao tpica na ligao de equipamentos que apresentem vibraes ou pe-quenos movimentos durante seu funcionamento.

    Numa linha eltrica com eletrodutos, so usados os seguintes acessrios:

    luva (rgidos) - pea cilndrica rosqueada internamente, destinada a unir dois tubos ou um tubo e uma curva

    bucha (rgidos) - pea de arremate das extremidades dos eletrodu-tos, destinada a evitar danos isolao dos condutores por even-tuais rebarbas, durante o puxamento. Instalada na parte interna da caixa de derivao

    arruela (rgidos) - pea rosqueada internamente (porca), colocada na parte externa da caixa de derivao, complementando a fixao do eletroduto caixa

    curva (rgidos) - de 45 e 90 braadeira (rgidos e flexveis) box (flexveis) - pea destinada a fixar um eletroduto flexvel a uma

    caixa ou a um eletroduto rgido

    Cobertura Fita de ao

    Luva Bucha Arruela Braadeira

    Curva 45o

    Curva 90oBox

    Recomenda a ABNT NBR 5410 que nos eletrodutos s sejam insta-lados condutores isolados, cabos unipolares e cabos multipolares.

    Nas instalaes eltricas abrangidas pela ABNT NBR 5410 s so ad-mitidos eletrodutos no-propagantes de chama.

    S so admitidos em instalao embutida os eletrodutos que suportem os esforos de deformao caractersticos do tipo de construo utilizado.

    As dimenses internas dos eletrodutos e respectivos acessrios, os comprimentos entre os pontos de puxada e o nmero de curvas de-vem ser suficientes para que os condutores ou cabos a serem prote-gidos possam ser facilmente instalados e retirados aps a instalao dos eletrodutos e acessrios.

    Para tanto necessrio que:

    os condutores ou cabos no ocupem uma porcentagem da rea til do eletroduto superior a 53% para um condutor ou cabo, 31% para dois e 40% para trs ou mais

    * Essa recomendao serve para excluir das linhas embutidas os pseudoeletrodutos flexveis plsticos conhecidos por mangueiras, que no suportam qualquer tipo de esforo e podem comprometer a integridade dos condutores contidos.

    no haja trechos contnuos retilneos de tubulao (sem interposi-o de caixas de derivao ou equipamentos) superiores a 15 m, sendo que nos trechos com curvas essa distncia deve ser reduzi-da de 3 m para cada curva de 90. Assim, por exemplo, um trecho de tubulao contendo 3 curvas no poder ter um comprimento superior a 15 - (3 x 3) = 6 m.

    A figura abaixo indica as dimenses a considerar num eletroduto, e as tabelas do as dimenses normalizadas dos eletrodutos de ao-carbo-no, e rgidos e flexveis de PVC, respectivamente. A tabela d as dimen-ses dos eletrodutos de acordo com a ABNT NBR 5598, para eletrodu-tos de ao carbono, e ABNT NBR 15465, para eletrodutos em PVC.

    eQuiValncia entre diMetro interno e taManho noMinalTradicionalmente no Brasil os eletrodutos eram designados por seu dimetro interno em polegadas. Com o advento das novas normas, a designao passou a ser feita pelo tamanho nominal, um simples nmero sem dimenso.

    eletrodutos Rgidos de Ao-Carbono.Tamanho Nominal

    (Designao da Rosca) (Pol.)

    10 3/815 1/220 3/425 132 1-1/440 1.1/250 265 2.1/280 390 3.1/2

    100 4125 5150 6

    eletrodutosRigidos de PVC.Tamanho Nominal

    (Designao da Rosca) (Pol.)

    16 1/220 3/425 132 1.1/440 1.1/250 260 2.1/275 385 3.1/2

    100 4

    dedi

  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010 Pg 28 - Capitulo III

    CAPTULO IIILinhas eltricas

    clculo da ocuPao de uM eletroduto Vamos considerar, a ttulo de exemplo, condutores isolados co-

    bre/poliolefina no halogenada, do tipo cabo flexvel Afumex de 2,5mm2, cujo dimetro externo nominal d = 3,4 mm

    Adotaremos no clculo a ocupao mxima de 40% da rea til do eletroduto e consideraremos eletrodutos de tamanho nominal 20 (antigo 3/4).

    O procedimento de clculo ser o seguinte: Clculo da rea til do eletroduto (A

    E)

    sendo de o dimetro externo mnimo e e a espessura

    rea total do condutor (AC)

    Nmero mximo de condutores (N)

    AE = __ (de - 2e)

    2 (mm2)4

    AC = __ d2 (mm2)4

    N = _______AC

    0,40 AE

    (1) Eletroduto de ao-carbono, tipo pesado, segundo a ABNT NBR 5597:

    (2) Eletroduto de ao-carbono segundo a ABNT NBR 5597:

    (3) Eletroduto de ao-carbono, segundo a ABNT NBR 5598:

    (4) Eletroduto de PVC, tipo soldvel segundo a ABNT NBR 15465:

    (5) Eletroduto de PVC, tipo roscvel segundo a ABNT NBR 15465:

    AE = __ [(26,7 - 0,38) - 2 x 2,65]2 = 347mm24

    AC = __ x 3,42 = 9,08mm24

    N = _________ = 15,2 159,08

    0,40 x 347

    AE = __ [(26,7 - 0,38) - 2 x 2,25]

    2

    = 373mm24

    N = _________ = 16,4 169,08

    0,40 x 373

    AE = __ [(26,9 - 0,40) - 2 x 2,25]

    2

    = 380mm24

    N = _________ = 16,7 169,08

    0,40 x 380

    AE = __ [(20,0 - 0,3) - 2 x 1]

    2

    = 246mm24

    N = _________ = 10,8 109,08

    0,40 x 246

    AE = __ [(21,1 - 0,3) - 2 x 1,8]

    2

    = 232mm24

    N = _________ = 10,2 109,08

    0,40 x 232

    Em cada trecho de tubulao entre duas caixas, ou entre extremidades, ou ainda entre caixa e extremidade, s devem ser previstas, no mximo, 3 curvas de 90, ou seu equivalente at, no mximo, 270, no deven-do ser previstas curvas com deflexo superior a 90.

    As caixas de derivao devem ser previstas:

    em todos os pontos de entrada ou sada de condutores ou cabos na tubulao, exceto nos pontos de transio ou passagem de linhas abertas para linhas em eletrodutos que, nesses casos, devem ser rematados com buchas

    em todos os pontos de emenda ou derivao dos condutores ou cabos

    para dividir a tubulao, quando necessrio, como visto anteriormente.

    Quando o ramal de eletrodutos passar obrigatoriamente por reas ina-cessveis onde no haja possibilidade de emprego de caixas de deriva-o, a distancia mxima entre caixas pode ser aumentada, procedendo-se da seguinte forma:

    calcula-se a distncia mxima permitida, considerando as curvas existentes

    para cada 6 m (ou frao) de aumento da distncia mxima, utiliza-se um eletroduto de tamanho nominal imediatamente superior ao que seria normalmente utilizado

    Tabela na pgina 29

  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010 Pg 29 - Capitulo III

    CAPTULO IIILinhas eltricas

    TamanhoNominal

    Dimetroexterno (mm)

    espessurade Parede (mm)

    ABNT NBR 559710 17,1 0,38 2,00

    15 21,3 0,38 2,25

    20 26,7 0,38 2,25

    25 33,4 0,38 2,65

    32 42,2 0,38 3,00

    40 48,3 0,38 3,00

    50 60,3 0,38 3,35

    65 73,0 0,64 3,75

    80 88,9 0,64 3,75

    90 101,6 0,64 4,25

    100 114,3 0,64 4,25

    125 141,3 1% 5,00

    130 168,3 1% 5,30

    ABNT NBR 559810 17,1 0,40 2,00

    15 21,3 0,40 2,25

    20 26,9 0,40 2,25

    25 33,7 0,40 2,65

    32 42,4 1% 2,65

    40 48,3 1% 3,00

    50 60,3 1% 3,00

    65 76,1 1% 3,35

    80 88,9 1% 3,35

    90 101,6 1% 3,35

    100 114,3 1% 3,75

    125 139,7 1% 4,75

    130 161,1 1% 5,00

    ABNT NBR 1305710 16,5 1,50

    15 20,4 1,50

    20 25,6 1,50

    25 31,9 1,50

    32 41,0 2,00

    40 47,1 2,25

    50 59,0 2,25

    65 74,9 2,65

    80 87,6 2,65

    90 100,0 2,65

    100 112,7 2,65

    diMenses PrinciPais dos eletrodutos rgidos de Ao-CARBoNo

    TamanhoNominal

    Dimetroexterno (mm)

    espessurade Parede (mm)

    Tipo soldvel16 16,0 0,3 1,0

    20 20,0 0,3 1,0

    25 25,0 0,3 1,0

    32 32,0 0,3 1,0

    40 40,0 0,4 1,0

    50 50,0 0,4 1,1

    60 60,0 0,4 1,3

    75 75,0 0,4 1,5

    85 85,0 0,4 1,8

    Tipo Roscvel16 16,7 0,3 1,8

    20 21,1 0,3 1,8

    25 26,2 0,3 2,3

    32 33,2 0,3 2,7

    40 42,2 0,3 2,9

    50 47,8 0,4 3,0

    60 59,4 0,4 3,1

    75 75,1 0,4 3,8

    85 88,0 0,4 4,0

    110 113,1 0,4 4,0

    Notas:

    1. Para os eletrodutos fabricados de acordo com as normas ABNT NBR 5597 e ABNT NBR 5598 so admitidas variaes na espes-sura da parede que no excedam 12,5% para menos, ficando em aberto as variaes para mais.

    2. Os eletrodutos rgidos devem ser fabricados em varas de 3.000 20 mm.

    diMenses PrinciPais dos eletrodutosrgidos de PVc (abnt nbr 15465)

    Notas:

    1. Para ambos os tipos so admitidas as seguintes variaes na espessura de parede:

    para tamanhos de 16 a 32 - + 0,4, - 0 para tamanhos de 40 a 75 - + 0,5, - 0 para o tamanho de 85 - + 0,6, - 0

    2. Os eletrodutos devem ser fabricados em varas de 3,00 m, com variaes de +1% e -0,5%.

  • Manual PrysMian de instalaes eltricas 2010 Pg 30 - Capitulo III

    CAPTULO IIILinhas eltricas

    TamanhoNominal

    Dimetroexterno (mm)

    espessurade Parede (mm)

    Tipo Corrugado leve ou Mdio16 16,0 0,3 2,1

    20 20,0 0,3 2,3

    25 25,0 0,4 3

    32 32,0 0,4 3,5

    40 40,0 0,5 4,5

    diMenses PrinciPais dos eletrodutosFleXVei