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1 Elaboração de Atos Normativos 2019 Elaboração de Atos Normativos 2020 3 de fevereiro Manual Prático

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Elaboração de Atos Normativos

2019

Elaboração de Atos Normativos

2020

3 de fevereiro

Manual Prático

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Elaboração de Atos Normativos

2019

Ministro da Economia Paulo Roberto Nunes Guedes Secretário-Executivo do Ministério da Economia Marcelo Pacheco dos Guaranys Secretário Especial da Fazenda Waldery Rodrigues Júnior Secretário do Tesouro Nacional Mansueto Facundo de Almeida Júnior Secretário Adjunto do Tesouro Nacional Otavio Ladeira de Medeiros Subsecretário de Riscos, Controles e Conformidade Waldeir Machado da Silva Coordenador Allan Lucio Sathler

Equipe Técnica Celia Regina Costa Marinho Eduardo Reis Soares Fernanda Almeida Campos da Silva Scudino Ledjane Medeiros dos Santos Marcellus Samir Sales Paula Guida Rolim Constantino Vinicius Camargo Araujo

Informações Telefone (61) 3412-3131 Correio eletrônico [email protected] Arte Assessoria de Comunicação Social do Tesouro Nacional Viviane Barros e Hugo Pullen Informações Subsecretaria de Riscos, Controles e Conformidade Telefone (61) 3412-3131 E-mail: [email protected] Assessoria de Comunicação Social do Tesouro Nacional Telefone: (61) 3412-1843 E-mail: [email protected] Disponível em: www.tesourotransparente.gov.br *Permitida a reprodução total ou parcial desta publicação desde que citada a fonte. Última alteração: 03 de fevereiro de 2020

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Elaboração de Atos Normativos

2019

Apresentação

O Manual Prático para Elaboração de Atos Normativos da Secretaria do Tesouro Nacional é

um documento destinado à orientação interna, elaborado para auxiliar os servidores na tarefa de desenvolver textos de caráter normativo, que estabelecem normas, regras, padrões ou obrigações, e condutas de modo geral e abstrato.

Para fins deste Manual Prático, entende-se ato normativo como um instrumento adequado para enfrentar o problema ou suprir a necessidade que motiva a sua proposta.

Este Manual Prático observa as normas e diretrizes dos seguintes normativos:

• Lei complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis, conforme determina o parágrafo único do art. 59 da Constituição Federal, e estabelece normas para a consolidação dos atos normativos que menciona;

• Decreto nº 9.191, de 1º de novembro de 2017, que estabelece normas e diretrizes para a elaboração, a redação, a alteração, a consolidação e o encaminhamento ao Presidente da República de projetos de atos normativos de competência dos órgãos do Poder Executivo Federal;

• Decreto nº 9.203, de 22 de novembro de 2017, que dispõe sobre a política de governança da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.

• Decreto nº 10.139, de 28 de novembro de 2019, que dispõe sobre a revisão e consolidação dos atos normativos inferiores a decreto.

• Portaria do Ministério da Economia nº 299, de 13 de junho de 2019, que estabelece as normas e as diretrizes para elaboração, redação e alteração de atos normativos no âmbito do Ministério da Economia.

As orientações para a redação de atos normativos encontram-se no Manual de Redação da Presidência da República e no Manual de Redação online e offline da STN.

Os Gestores da STN devem observar às seguintes diretrizes na elaboração, tramitação e alteração dos atos normativos:

I - editar e revisar atos normativos, pautando-se pelas boas práticas regulatórias e pela legitimidade, estabilidade e coerência do ordenamento jurídico;

II – observar o princípio da segregação de funções para elaboração, revisões e aprovação da proposta de ato normativo;

III – avaliar os pontos de impacto da proposta de ato normativo e os seus custos de implementação;

IV – garantir a aderência das determinações do ato normativo nas unidades afetadas;

V - promover ações de capacitação e treinamento para a incorporação das determinações expedidas nos processos e procedimentos em suas unidades;

VI - realizar consultas públicas sempre que conveniente ao interesse público;

VII - observar as competências e as atribuições regimentais das unidades que compõem a

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Elaboração de Atos Normativos

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Secretaria do Tesouro Nacional;

As unidades as STN que encaminharem propostas de atos normativos serão responsáveis pela sua publicação, divulgação, guarda, atualização e alteração, e incorporação de novas determinações nos seus processos de trabalhos.

A atividade de elaboração de atos normativos neste Manual Prático foi separada nas seguintes etapas:

1- Identificação de necessidade de normatização;

2-Elaboração de plano de projeto;

3-Desenvolvimento do texto: seu objeto, assunto e estrutura, e considerações sobre a consulta pública; 4-Publicação e divulgação pelos meios oficiais;

5-Implementação e alteração de normativos;

6-Arquivamento de documentos e procedimentos utilizados.

Ao final, temos os seguintes materiais: Apêndice A - Definições de atos normativos Apêndice B - Formulário para Proposição de Ato Normativo Apêndice C - Checklist para revisão de minuta de ato normativos Apêndice D – Consolidação de atos normativos

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1 - Identificação da Necessidade de Normatização

As áreas técnicas da STN devem identificar a necessidade de elaboração, revisão ou atualização de norma sob sua gestão, considerando as seguintes questões:

Qual é o problema que se pretende solucionar? Qual o objetivo pretendido com a edição do ato normativo? Quais as razões que determinam essa iniciativa? Quais são as possíveis alternativas para a solução do problema? Qual é o conjunto de destinatários alcançados pelo ato normativo?

2 - Elaboração de plano de projeto

Sugere-se que a área demandante do normativo elabore um plano de projeto, onde deverão ser indicados o escopo, os participantes e suas responsabilidades, além do cronograma de atividades. É ideal que esse plano seja aprovado por um Subsecretário da STN, que, como patrocinador, garantirá o apoio necessário ao desenvolvimento dos trabalhos.

Os redatores do ato normativo deverão ser servidores lotados na(s) unidade(s) demandante(s) do respectivo ato normativo. A equipe deverá identificar nos seus respectivos processos de trabalho, por meio de um fluxograma, os pontos de impacto advindos da aplicação do disposto no ato normativo.

- Levantamento de informações

Para elaboração de um ato normativo o primeiro passo é coletar informações sobre a matéria a ser disciplinada. A equipe responsável poderá utilizar instrumentos para construção do conhecimento como pesquisas, workshops, consultas internas, benchmarkings, reuniões com especialistas da matéria, entre outros.

Cabe destacar que o conhecimento das leis, normas e regulamentos em vigor sobre o assunto a ser disciplinado é primordial na construção do texto normativo.

Atenção para a segregação de funções na montagem da equipe: ✓ Quem elabora o texto normativo, não o revisa. ✓ Quem revisa o texto não o aprova. ✓ Quem aprova o ato normativo garante sua implementação e manutenção.

Lembre-se: ✓ Antes da elaboração da norma, deve-se consultar a legislação vigente para

verificar se a matéria já está contemplada em outro ato normativo.

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3 - Desenvolvimento do texto

Devem ser definidos finalidade, extensão, âmbito de aplicação e destinatários de um normativo, buscando-se responder às seguintes perguntas:

✓ Qual a finalidade do ato normativo? ✓ Quem são os destinatários de seu conteúdo? ✓ O que fundamenta o ato normativo? ✓ O que motiva a expedição do ato? ✓ A escolha pelo tipo de ato normativo1 – lei, decreto, portaria, regimento, resolução, ordem

de serviço, manual2, código, instrução normativa, norma de execução - é a correta, a mais adequada para o problema ou assunto a ser disciplinado?

✓ Quem é a autoridade produtora do ato normativo? ✓ O ato normativo é constitucional, legal, legítimo e válido?

- Sobre o objeto e assunto

O primeiro artigo do texto normativo indica seu objeto e seu âmbito de aplicação. É preciso verificar se:

✓ O âmbito de aplicação do ato normativo minutado está estabelecido de forma

específica? ✓ O texto normativo está em conformidade com o conhecimento técnico ou científico da

área respectiva? ✓ O ato normativo tem um único objeto? Está concordante com o que estabelece a

ementa? ✓ As minutas de atos normativos contêm alguma matéria estranha ao objeto a que visa

disciplinar? ✓ O mesmo assunto está sendo disciplinado por mais de uma minuta de ato normativo da

mesma espécie? Um deles se destina, por remissão expressa, a complementar o outro, considerado básico?

✓ Há em vigor ato normativo que trate do mesmo assunto? (Neste caso, é preferível a inclusão dos novos dispositivos no texto do ato normativo em vigor.)

1 O Apêndice A apresenta definições dos atos normativos. 2 Manuais, códigos e regimentos internos somente terão força normativa se forem aprovados e instituídos por uma portaria publicada no Boletim de Pessoal e Serviços ou no Diário Oficial da União, tendo em vista que a publicidade é condição de validade e eficácia dos atos do Poder Público.

Atenção: ✓ O ato normativo não deve contradizer os normativos em vigor que tratam

da mesma matéria. ✓ No caso de revisão ou atualização de um ato normativo, deve-se verificar se

os normativos nele referenciados não foram alterados.

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Observamos que as minutas de atos normativos não devem conter matéria estranha ao objeto a que visa disciplinar, ou que não esteja vinculado ao objeto por afinidade, pertinência ou conexão.

- Sobre a Estrutura

A estrutura de um ato normativo deve ser dividida em três partes: preliminar, normativa e final. 3

A parte preliminar da minuta de lei, decreto, portaria, regimento, resolução, ordem de serviço, código, instrução normativa e norma de execução é composta de epígrafe, ementa e preâmbulo. Deve-se verificar:

✓ Se a ementa (o resumo do conteúdo do ato) apresenta as principais medidas que adota? ✓ Ela explicita de modo conciso e sob a forma de título, o objeto do ato normativo? ✓ O preâmbulo apresenta quem é a autoridade e sua competência legal para editar?

Apresenta o seu fundamento de validade, dispositivos jurídicos e políticos (leis sancionadas, decretos, portarias)?4

A parte normativa apresenta as normas que regulam o objeto definido na parte preliminar.

É o texto propriamente dito, estruturado em artigos, parágrafos, incisos, alíneas e itens, que podem agrupar-se conforme a pertinência de seus conteúdos.

Assuntos técnicos que não se enquadram no corpo do ato normativo ou que tenham formas diferenciadas de apresentação, como tabelas, quadros, modelos, documentos técnicos e outros, devem ser anexos do ato normativo.

Reitera-se que o primeiro artigo do texto do ato normativo indicará o seu objeto e o seu âmbito de aplicação - que delimitará as hipóteses abrangidas e as relações jurídicas às quais o ato se aplica.

3 A estrutura de um ato normativo é disciplinada pela Lei complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998. 4 O Manual de Redação da Presidência da República , 3ª edição, de 2018, informa que, exceto na hipótese de atos internacionais, não é mais admitida a colocação de “considerandos” em atos normativos, como parte do preâmbulo. Os esclarecimentos sobre o pretendido com o ato normativo devem constar da Exposição de Motivos, dos pareceres técnicos e jurídicos. No caso da STN pode-se usar o Formulário para Proposição de Ato Normativo, Apêndice B desse Manual para relatar as considerações e esclarecimentos.

Lembre-se: Na ementa, a expressão “e dá outras providências” poderá ser utilizada para substituir a menção expressa a temas do ato normativo apenas:

• em atos normativos de excepcional extensão e com multiplicidade de temas, e;

• se a questão não expressa for pouco relevante e estiver relacionada com os demais temas explícitos na ementa.

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Sobre o objeto e assunto da parte normativa, observamos que:

✓ O ato normativo não conterá matéria estranha ao objeto ao qual visa disciplinar ou não vinculada a ele por afinidade, pertinência ou conexão.

✓ Matérias idênticas não serão disciplinadas por mais de um ato normativo da mesma espécie, exceto quando um se destinar, por remissão expressa, a complementar o outro, considerado básico.

✓ Ato normativo de caráter independente será evitado quando existir ato normativo em vigor que trate da mesma matéria, sendo que os novos dispositivos serão incluídos no texto do ato normativo em vigor.

A parte final apresenta as disposições sobre medidas necessárias à implementação das normas constantes da parte normativa, as disposições transitórias, cláusulas de vigência e revogação.

No final do normativo deve-se prever como serão tratados os casos omissos ou as excepcionalidades, vigência e revogação de instrumento anterior. Exemplos:

Art. XX. Os casos omissos serão resolvidos pela Subsecretaria XXXX. Art. XX. Revoga-se a Portaria nº X, de XX de XXXXXXX de 19XX.

- Publicação, vigência e produção de efeitos do ato O Decreto 10.139 disciplinou regras para vigência e produção de efeitos de atos inferiores

a decreto editados por órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.

Lembre-se: ✓ Não existe revogação tácita. A expressão “ficam revogadas as disposições

em contrário” foi completamente abolida da redação normativa.

✓ a revogação total ou parcial de atos normativos substituídos ou atualizados pela nova norma deve ser incluída expressamente, de forma clara e objetiva, preferencialmente em seu penúltimo artigo.

✓ no caso de a nova norma prever período de vigência não imediato, a revogação ou derrogação dos atos normativos substituídos ou atualizados em sua decorrência também deverá prever o tempo de vigência necessário ao intervalo nela considerado.

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Os atos normativos estabelecerão data certa para a sua entrada em vigor e para a sua

produção de efeitos: I - de, no mínimo, uma semana após a data de sua publicação; e II - sempre no primeiro dia do mês ou em seu primeiro dia útil. Essas regras não se aplicam às hipóteses de urgência justificada no expediente

administrativo que acompanha a proposta de ato normativos. A unidade proponente do ato normativo pode utilizar o campo 5. Outras informações do Formulário para Proposição de Ato Normativo (Apêndice B) para a exposição detalhada das razões que fundamentam a urgência.

- Considerações sobre a consulta pública

Consideramos a consulta pública um mecanismo de participação social no processo de elaboração de ato normativo que objetiva ampliar a transparência das ações da administração pública e apoiar seu processo decisório.5 5

Na hipótese de autoridade competente concluir pela adequação, conveniência e oportunidade de submissão de proposta de ato normativo a consulta pública, deve-se: ✓ encaminhar a proposta de ato normativo a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional antes

de sua execução; ✓ publicar no Diário Oficial da União ou Boletim de Pessoal e Serviço do Ministério da Fazenda

a íntegra da proposta e os termos da consulta; e ✓ disponibilizar a consulta pública no sítio eletrônico da STN e, caso se entenda conveniente,

também no sítio eletrônico de outros órgãos.

As sugestões à consulta pública devem ser recebidas e analisadas pelas unidades de origem das propostas de atos normativos.

Após o término do recebimento das sugestões, as unidades de origem das propostas de atos normativos deverão encaminhar ao signatário ou apresentar a justificativa para a sua desistência.

4 - Aprovação e Publicação

As propostas de atos normativos serão encaminhadas ao dirigente do órgão ou autoridade hierárquica acompanhadas do Formulário para Proposição de Ato Normativo (Apêndice B), mesmo nos casos daqueles a serem submetidos a consulta pública interna.

Caso a autoridade entenda necessário, poderá encaminhar o ato proposto para uma consulta junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional – PGFN. Sua análise compreenderá a compatibilidade do ato proposto com o ordenamento jurídico e a adequação formal e

5 O Decreto nº 9.191, de 1º de novembro de 2017 dispõe sobre os procedimentos de uma consulta pública e maiores informações sobre consulta pública podem ser acessadas no site: http://www.brasil.gov.br/consultas- publicas.

Lembre-se: ✓ Uma consulta pública objetiva buscar amplas contribuições externas dos

possíveis afetados por uma proposição normativa.

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redacional, devendo apontar as hipóteses de não conformidade.6

Os atos que aprovam e instituem a aplicação de normas ou manuais internos pela STN de interesse geral são publicados no Diário Oficial da União. Os de interesse interno devem ser publicados em Boletim de Pessoal do Ministério da Fazenda.7

Os atos normativos publicados nos veículos oficiais, devem ser disponibilizados no sítio do Ministério da Economia na rede mundial de computadores, categorizados por órgão e ano de publicação. 8

5 – Implementação da proposição normativa

A implementação de uma proposição normativa envolve atividades como: regras de treinamento, mecanismos de reporte, instruções para a gerenciamento e revisão do ato normativo. A disposições finais de um ato normativo devem refletir sobre o grau de dificuldade para o ato normativo produzir “de fato” seus efeitos. O preenchimento do cronograma para implementação do Formulário para Proposição de Ato Normativo (Apêndice B) ajuda o proponente a realizar essa reflexão.

Ressalta-se que o ato normativo deverá ser atualizado sempre que houver causa para tanto, seja em virtude de alteração de legislação, regulamentação ou até alteração nas atividades exercidas nas áreas abrangidas pelo ato normativo em vigor.

6 Conforme estabelecido pelo artigo 10 da Portaria ME nº 299, de 13 de junho de 2019. 7 O Decreto Nº 9.215, de 29 de novembro De 2017 dispõe sobre a publicação do Diário Oficial da União. A Portaria nº 283, de 2 de outubro de 2018 dispõe sobre normas para publicação e pagamento de atos no Diário Oficial da União. A Ordem de Serviço COGEP/SPOA/SE-MF nº 02, de 8 de junho de 2017, dispõe sobre critérios e procedimentos operacionais para a publicação e divulgação de matérias no Boletim Eletrônico de Pessoal e Serviço (e-BPS) no âmbito do Ministério da Fazenda. 8 Conforme estabelecido pelo art. 11 da Portaria ME nº 299, de 13 de junho de 2019

Atenção: A minuta de um ato normativo, em especial manuais baseados em processos, deve ser testada antes de sua aprovação para verificar:

• a aplicação de seus procedimentos e regras; • seus pontos de impacto; • sua eficácia, e; • sua efetividade.

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6 – Arquivamento de documentos e procedimento utilizados

Todos os documentos e procedimentos (por exemplo: consultas públicas realizadas, revisões internas e externas recebidas, legislação consultada) utilizados para a elaboração de uma proposição normativa, devem ser salvaguardados na de unidade de origem, mesmo se o ato normativo pretendido não for publicado.

Observe-se que o registro de todo processo, que retrate totalmente as ideias, escopo e os fundamentos utilizados à época da construção de um ato normativo, auxiliará os gestores da STN na elaboração de propostas de atos normativos futuros, com maior agilidade e tempestividade de tramitação e transparência da tomada de decisão.

Atenção: ✓ A definição de alçadas, competências e limites para atos decisórios como

aprovação e autorização, em qualquer norma interna não desobriga os gestores de cada unidade organizacional da observância da legislação em vigor e demais determinações de órgãos controle.

✓ A edição de atos de caráter normativo não podem ser objeto de delegação.

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Elaboração de Atos Normativos

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Diagrama de Elaboração de Ato Normativo

Identificação da Necessidade

Arquivamento de documentos e procedimentos

utilizados

Implementação

Aprovação e Publicação

do texto

Levantamento de Informações

Elaboração de Plano de Projeto

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Portaria: fornece instruções sobre a organização e o funcionamento de serviço, e outros atos de competência de autoridades. São atos editados por uma ou mais autoridades singulares.

Instrução normativa: Atos normativos que, sem inovar, orientem a execução de normas vigentes pelos agentes públicos.

Resolução: ato normativo que consubstancia as decisões tomadas pelos colegiados para estabelecer e fazer cumprir suas deliberações.9

- Observações

- Norma de execução e ordem de serviço: são tipos de atos normativos abaixo decreto extintos pelo Decreto nº 10.139, de 2019.

- Código de ética: conjunto de preceitos e normas de comportamento inerentes ao ambiente de trabalho, em que são inseridas responsabilidades, deveres e vedações, bem como padrões de conduta convenientes à instituição, aprovado por portaria de autoridade competente.

- Manual: conjunto sistemático de normas, informações e instruções acerca de atividades a serem cumpridas, aprovado por portaria de autoridade competente.

- Regimento interno: ato normativo interno que indica a categoria e a finalidade de colegiados, especificando as respectivas competências, e que define as atribuições de seus integrantes e a forma de organização de seus trabalhos, quando o ato normativo de sua criação o exigir, aprovado por portaria de autoridade competente.

9 Referências para as definições de atos normativos: Decreto nº 10.139, de 2019, de 28 de novembro de 2019, que dispõe sobre a revisão e

consolidação dos atos normativos inferiores a decreto. Manual de Redação On-line e Off–line, Secretaria do Tesouro Nacional/STN, 2016. Manual de Redação da Presidência da República Manual de elaboração de atos normativos do MJ Manual de Padronização de Documentos da COGRL/SPOA/SE-MF Manual de Orientação para Arranjo Institucional de Órgãos e Entidades do Poder Executivo Federal, de 2008, publicado pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

Apêndice A - Definições atos normativos

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Elaboração de Atos Normativos

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Apêndice B - Formulário para Proposição de Ato Normativo

1. Dados da Proposição

1.1 Unidade Responsável: Inserir o nome da unidade de origem do ato na STN

1.2 Assunto do normativo:

Verificar: a ementa (o resumo do conteúdo do ato) apresenta as principais medidas que adota? Ela explicita de modo conciso e sob a forma de título, o objeto do ato normativo?

1.3 Tipo de ato normativo:

Verificar: A epígrafe, grafada em caracteres maiúsculos, indica a espécie do ato (portaria, instrução normativa ou resolução), a identificação da unidade ou autoridade administrativa emitente, o número e o ano de aprovação?

1.4 Origem da demanda: Inserir o nome de todas as unidades envolvidas, internas e externas que propõem o ato normativo.

1.5 Signatário (s) Verificar se o cargo do signatário consta no Preâmbulo.

2. Justificativa da Proposição

2.1 O que se pretende solucionar ou qual é a necessidade a ser suprida? Verificar o que se pretende solucionar e qual a necessidade objeto de atendimento. Quais as distorções que foram identificadas?

2.2 Quais foram as alternativas consideradas para a solução do problema ou atendimento da necessidade? Explique-as brevemente e justifique a alternativa escolhida, caso exista mais de uma opção viável. Considerar a motivação e oportunidade da proposta.

2.3 Qual o objetivo pretendido com a edição do ato normativo? Verificar se o objeto do ato normativo e âmbito de aplicação estão devidamente registrados no artigo primeiro da minuta de ato normativo. Verificar se no texto as disposições normativas estão redigidas com clareza, precisão e ordem lógica.

2.4 Como o ato proposto afetará o problema (atual ou futuro) acima descrito?

2.5 Quais são os dispositivos legais e infralegais que fundamentam a regulamentação do assunto? Verificar se o preâmbulo apresenta todos os dispositivos legais e infralegais que fundamentam a regulamentação do assunto.

2.6 Quais normativos já existentes serão afetados pelo normativo proposto? Verificar a necessidade de cláusula de revogação de atos já existentes. Na minuta, a cláusula de revogação, no penúltimo artigo, deverá fazer referência às disposições corrigidas ou tornadas sem efeito, respectivamente, com expressa menção do meio e da data de edição, número e página da publicação anterior.

2.7 Verificou-se a conformidade do normativo proposto com as normas externas e internas aplicáveis? Verificar aderência do normativo interno proposto com normas internas e externas que regulamentem a matéria.

2.8 Há riscos associados à expedição do ato normativo proposto? Caso sim, quais?

2.9 Há prazo limite de conclusão ou de publicação do ato proposto? Caso sim, qual? Verificar se a norma externa que estabeleceu o limite de conclusão ou de publicação do ato normativo proposto está citada no preâmbulo da minuta.

2.10 Há informações constantes desta Proposta que devam ser classificadas de acordo com o disposto na Lei de Acesso à Informação? A tramitação de propostas de atos normativos observará a classificação quanto ao sigilo, nos termos da Lei de Acesso à Informação (LAI), dos Decretos nº 7.724, de 16 de maio de 2012, e nº 7.845, de 14 de novembro de 2012.

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Manual Prático – Elaboração de Atos Normativos 14

Elaboração de Atos Normativos

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3. Impactos

3.1 Quais áreas da STN serão alcançadas pela norma proposta? Como elas se posicionaram sobre o assunto?

3.2 Existem outras entidades ou órgãos afetados com a edição da norma?

3.3 Essas entidades ou órgãos foram consultados? Como se posicionaram sobre o assunto?

3.4 Descreva qualitativamente e, se couber, quantitativamente os benefícios do ato.

3.5 Descreva qualitativamente e quantitativamente, se houver, os custos para implementação do ato, mencionando se há previsão orçamentária.

4. Cronograma de Ações

Como será feita a tramitação e incorporação da norma proposta? Como essas ações serão acompanhadas pelas áreas interessadas? Utilize o quadro abaixo: Após o preenchimento, verifique se a cláusula de vigência da minuta, prazo e regras para implementação, está de acordo com as informações deste cronograma.

Área Responsável Ação Prazo Acompanhamento

5. Outras Informações

Informar sobre resultados de aplicação de testes pilotos e avaliações internas para verificar a aplicabilidade dos procedimentos e regras previstos na proposta, bem como os seus pontos de impacto. Informar as razões para a proposta de ato normativo (portaria, instrução normativa ou resolução) não entrar em vigor uma semana após a data de sua publicação e no primeiro dia do mês ou em seu primeiro dia útil – casos de urgência da produção de efeitos do ato normativo proposto.

6. Anexos Obrigatórios

• Minuta do Ato Normativo. • Manifestações de outros órgãos, entidades e áreas da STN, quando houver. • Informações adicionais requeridas pelo signatário, quando houver.

Servidor responsável pelo preenchimento

_ Coordenador-Geral/Coordenador/Revisor

Subsecretário/Diretor/Coordenador-Geral

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Manual Prático – Elaboração de Atos Normativos 15

Elaboração de Atos Normativos

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Apêndice C - Checklist para revisão de minuta de atos normativos

Item do Formulário para Proposição de Ato Normativo - “Apêndice B”

Pergunta

Sim

Não

1.2 A ementa (o resumo do conteúdo do ato) apresenta as principais medidas que adota?

A ementa explicita de modo conciso e sob a forma de título o objeto do ato normativo?

1.3

A epígrafe, grafada em caracteres maiúsculos, indica a espécie do ato (portaria, instrução normativa ou resolução), a identificação da unidade ou autoridade administrativa emitente, o número e o ano de aprovação?

Há uso excepcional de outra denominação de ato normativo por força de exigência legal?

1.5 O cargo em que se encontra a autoridade investida que consta no preâmbulo corresponde ao nome do signatário do ato proposto?

2.2 Foi considerado a motivação e a oportunidade na proposta do ato normativo?

2.3 O objeto pretendido e o seu âmbito de aplicação estão devidamente registrados no artigo primeiro da proposição de ato normativo?

No texto as disposições normativas estão redigidas com clareza, precisão e ordem lógica?

2.4 Foi verificado se há necessidade de cláusulas de revisão ou de prazo para implementação da norma na parte final da proposição?

2.5

O preâmbulo apresenta todos os dispositivos legais e infralegais que fundamentam a regulamentação do assunto?

Em caso de uso excepcional de outra denominação de ato normativo, a norma que fundamente essa exigência está explicitada no preâmbulo?

2.6 Foi verificado se há necessidade de cláusula de revogação de atos já existentes?

Se há cláusula de revogação no ato normativo proposto, o penúltimo artigo faz referência às disposições corrigidas ou tornadas sem efeito, respectivamente, com expressa menção do meio de comunicação, sua data de edição, número e página da publicação anterior?

2.7 Foi verificado a aderência do normativo interno proposto com normas internas e externas que regulamentem a matéria?

2.8 Foi verificado se há riscos associados à expedição do ato normativo proposto?

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Manual Prático – Elaboração de Atos Normativos 16

Elaboração de Atos Normativos

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2.9 A norma externa que estabeleceu o limite de conclusão ou de publicação do ato normativo proposto está citada no preâmbulo da minuta?

2.10 Foi verificado no ato normativo proposto a necessidade de inclusão de artigos relativos à classificação quanto ao sigilo, nos termos da Lei de Acesso à Informação (LAI), dos Decretos nº 7.724, de 16 de maio de 2012, e nº 7.845, de 14 de novembro de 2012?

A tramitação da proposta de ato normativo observou a classificação quanto ao sigilo, nos termos da Lei de Acesso à Informação (LAI), dos Decretos nº 7.724, de 16 de maio de 2012, e nº 7.845, de 14 de novembro de 2012?

3.1 As áreas da STN que são alcançadas pela norma proposta foram consultadas?

3.2 Existem outras entidades ou órgãos afetados com a edição da norma?

3.3 Essas entidades ou órgãos foram consultados?

3.4 Foram levantados os benefícios do ato?

3.5 Foram levantados os custos para implementação do ato?

4. A cláusula de vigência da minuta, prazo e regras para implementação, está de acordo com as informações do cronograma do Formulário para Proposição de Ato Normativo?

4.1

A minuta de atos normativos - abaixo de decreto -estabelece data certa para a sua entrada em vigor e para a sua produção de efeitos de, no mínimo, uma semana após a data de sua publicação; e no primeiro dia do mês ou em seu primeiro dia útil?

5

Na hipótese de urgência justificada para vigência e produção de efeitos do ato normativo proposto, estão detalhadas as razões que fundamentam a urgência no item 5. Outras Informações do Formulário para Proposição de Ato Normativo (Apêndice B)?

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Elaboração de Atos Normativos

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Apêndice D - Consolidação de atos normativos

A Consolidação de atos normativos, matéria disciplinada pela Lei Complementar nº 95, de 1998 e pelo Decreto 9.191, de 2017, consiste na reunião de atos pertinentes a determinada matéria em um único diploma legal, com a revogação expressa dos atos incorporados à consolidação e sem modificação do alcance nem interrupção da força normativa dos dispositivos consolidados.

O Decreto 10.139, de 2019 veio disciplinar as atividades de revisão e consolidação de atos normativos inferiores a decreto no âmbito do Poder Executivo.

A revisão de atos poderá resultar na revogação expressa de ato; na revisão e edição de ato consolidado sobre a matéria, com revogação expressa dos atos anteriores; ou na conclusão quanto ao atendimento pelo ato vigente das regras de consolidação.

Independente de consolidação de atos normativos, a revogação expressa de atos é obrigatória para normas já revogadas tacitamente; para normas cujos efeitos tenham se exaurido no tempo; e para normas vigentes, cuja necessidade ou cujo significado não pôde ser identificado.

- Procedimentos de Consolidação

Preservado o conteúdo normativo original dos dispositivos consolidados, os projetos de atos normativos de consolidação incluirão a melhora da técnica legislativa do ato normativo e conterão apenas as seguintes alterações:

I - introdução de novas divisões do texto legal básico;

II - fusão de dispositivos repetitivos ou de valor normativo idêntico;

III - atualização da denominação de órgãos e de entidades da administração pública federal;

IV - atualização de termos e de linguagem antiquados;

V - eliminação de ambiguidades;

VI - homogeneização terminológica do texto; e

VII - supressão dos dispositivos que já foram revogados tacitamente; cujos efeitos tenham se exaurido no tempo; e vigentes, cuja necessidade ou cujo significado não pôde ser identificado.

Após a edição do Decreto 10.139, de 2019, tornou-se obrigatória a manutenção da consolidação normativa por meio da:

- realização de alteração na norma consolidada cada vez que novo ato com temática aderente a ela for editado; e

- repetição dos procedimentos de revisão e consolidação normativa previstos neste Decreto no início do primeiro ano de cada mandato presidencial com término até o segundo ano do mandato presidencial.

Um exemplo de norma consolidada é o Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986, que dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do Tesouro Nacional, atualiza e consolida a legislação pertinente e dá outras providências.

Para auxiliar no controle da exame de revisão e consolidação de atos normativos e documentos com conteúdo normativo, sugere-se elaborar uma planilha de controle da unidade

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revisora, com os seguintes campos:

- Número do ato normativo ou documento com conteúdo normativo

Caso o documento não tenha número, inserir Doc-SN (documento sem número), a data de assinatura, encaminhamento ou publicação que passará a ser a referência do documento para revogação.

- Ementa ou assunto

Para os documentos com conteúdo normativo sem título, o revisor deverá definir o assunto.

- Local e data de publicação

O documento com conteúdo normativo, estando vigente e publicado na internet, deve ser incluído acompanhado de seu respectivo endereço eletrônico.

- Grupo

O revisor, mediante análise dos atos normativos e documentos com conteúdo normativo, deve agrupá-los sob um tema comum.

- Resultado do Exame

Os resultados de exame podem resultar na identificação de cláusulas ou regras vigentes; das que foram revogadas tacitamente; daquelas cujos efeitos tenham se exaurido no tempo; e das vigentes, cuja necessidade ou cujo significado não pôde ser identificado.

- Subgrupo

O revisor, em sua análise dos atos normativos e documentos com conteúdo normativo, deve identificar matérias conexas ou afins àquela disciplinada por um grupo. Assim, o subgrupo identificado poderá corresponder a um capítulo ou seção da norma consolidadora.

- Ação

Sugerimos as seguintes ações para cada ato normativo ou documento com conteúdo normativo: revisão, atualização, elaboração de um novo ato normativo, revogação ou consolidação.

- Número do ato de revogação

Após a publicação de revogação ou consolidação com revogação de atos normativos, o número do ato de revogação deve ser inserido na planilha de controle.

- Identificação de conteúdo normativo em documento

De acordo com a Portaria STN nº 352, de 3 de junho de 2019, entende-se que os atos normativos produzidos pela Secretaria do Tesouro Nacional estabelecem normas, regras, padrões ou obrigações e condutas de modo geral e abstrato, ou seja, sem destinatários específicos e tratando de hipóteses que podem ou não já ter sido confirmadas.

Para a identificação de conteúdo normativos em um documento produzido pelo Tesouro Nacional, sugerimos considerar, durante a sua leitura, as seguintes questões:

- O documento contém algum item que estabeleça normas, regras, padrões ou obrigações e condutas de modo geral e abstrato?

- A não observância das normas, regras, padrões ou obrigações e condutas constantes no documento implicam aos destinatários consequências jurídicas, efetivas ou potenciais?

- O documento contém algum item com regras para situações com alto grau de abstração?

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- O documento contém regras a serem obedecidas, ou que desestimulam o seu descumprimento, ou sanções explicitas?

- Há identificação nominal de pessoa natural ou jurídica alcançados pelo documento, que retira o caráter abstrato e geral do documento?

- O documento apresenta matérias conexas ou afins àquela disciplinada por outra norma?

Observação: os documentos que estão embasados em atos normativos revogados tacitamente, ou cujos efeitos tenham se exaurido no tempo, ou ainda vigentes, mas cuja necessidade ou cujo significado não pôde ser identificado, perderam por completo a sua força normativa.

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