manual prático do vampirismo

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  • 8/13/2019 Manual Prtico do Vampirismo

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    Manual Prtico

    Do

    Vampirismo

    Paulo Coelho e Nelson Liano Jr.

    Digitao e Visual Mrcio Luiz de Oliveira Silva

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    N D I C E

    I- De como Identificar um Vampiro Numa Relao sexualII- Da presena do Vampiro em Sonhos e o seu significadoIII- Da presena do Vampiro em Sonhos e o seu significadoI- De Como Suspeitar e Reconhecer um VampiroIV- Das Diversas Formas ue !ode "dotar um VampiroV- Das Diversas Formas ue !ode "dotar um VampiroVI- De como "gradar um VampiroVII- Da Seduo dos Vampiros

    VIII- De Como Salvar "lgu#m $% em "diantado &stado de Vampiri'aoI(- )ra*es e &xorcismos para afastar os vampiros

    Apresentao

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    Na noite de 5 de maio de 1985, cansados de uma longaescalada ao cume do Pico da Bandeira, eu e Nelsinho resolvemospassar a noite num misterioso hotel situado a alguns quilmetrosdo abrigo de alpinistas. Ns pretend amos dormir assim que o!antar acabasse, mas um outro hspede do hotel mudou nossosplanos.

    "entando#se em nossa mesa, sem a menor cerimnia, ohspede # que se apresentou como um $inland%s, mas cu!o sotaquelembrava algu&m dos Balc's # disse que se chamava (lam nio de)una, e que tinha lido numa revista uma reportagem sobre meuinteresse por vampiros. *$irmou que tinha sido testemunha de umcaso de vampirismo com algu&m que amava, e por causa disso havia!urado $a+er todo o poss vel para desmascarar o mito # criadopelos prprios vampiros # de que tais criaturas n'o e istem.-urante anos pesquisou suas origens histricas, suas ra +es nomundo de ho!e, e as $rmulas para identi$icar e combater umvampiro. *lto, cabelos brancos, vestido com muito mais eleg nciado que o lugar ermo onde nos encontr/vamos permitia, (lam nio atodo momento lamentava a perda de 0ata lm 2cu!a histria vaicontada na 3uinta Parte desse livro4, a$irmando ter sido este seu

    nico amor nos muitos anos de e ist%ncia. -urante horas a $io$icamos ouvindo, $ascinados, aquilo que nos parecia ser uma grandeesqui+o$renia, mas uma esqui+o$renia inteligente, onde as menorespe6as $a+iam sentido.

    No dia seguinte procurei (laminio de )una para

    conversarmos mais sobre o tema, mas soube que ele havia partido. 7caso n'o teria passado de uma bela histria para contarmos aosnossos amigos, quando recebi # duas semanas mais tarde # omanuscrito de 7 0*N *) P :; * uma not cia surpreendente, a respeito de uma s&rie deassassinatos ocorridos em Palermo, na "icilia. *s v timas eramencontradas com a garganta aberta, e sem um pingo de sangue.*pesar das autoridades locais atribu rem os crimes a uma vendettada 0/$ia, grande parte dos habitantes # principalmente os mais

    velhos # !uravam que tudo aquilo era obra de um $eiticeiro,nascido em 1815, e do qual n'o se tinha not cia de haver morrido."eu nome? (lam nio -i )una.

    Pela descri6'o dos habitantes de Palermo, quero acreditarque o $inland%s do hotel e o assassino de Palermo s'o a mesmapessoa. Neste caso, (lam nio 2ou (laminius4 pertence aquelacategoria de pessoas que se rebelaram contra a prpria nature+a,mas n'o tem meios 2ou coragem4 para se libertarem dela. (ornecendo

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    a pista correta para sua destrui6'o, (lam nio dei a aberta a portade seu renascimento.

    0ais uma coisa? pedimos ao leitor que se aventurar porestas p/ginas, que se!a muito prudente ao tentar colocar empratica qualquer ritual aqui descrito. -epois da conversa com

    (lam nio de )una, n'o me custaria nada a$irmar que os vampirose istem.

    P* )7 )@7

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    PREFCIO

    >ste livro de Nelson )iano Ar. em parceria com Paulo m boa hora chega este livro, t'o necess/rio ao homemmoderno, pass vel de vampiri+ar#se a si mesmo pelo des nimo diantede uma civili+a6'o em que vencer signi$ica dominar seussemelhantes, e a revolta dos oprimidos leva o nome de subvers'o.Porque vampiro como bem colocam os autores & aquele que nem aceitacarregar sua cru+ e viver dignamente e o seu destino evolutivo,nem aceita morrer. "uspenso em um limbo nem de vida nem de morte,alimenta com a energia do sangue alheio, uma elegante apar%ncia desa de.

    *ssim, com $orte vigor cultural e po&tico, o vampiro nos& apresentado, neste livro, como um ser que, revestido de sua

    prpria solid'o rompe esta lei natural do cosmos, que & aconstante troca energ&tica entre as diversas mani$esta6 es da=ida.

    Pautado em v/rios anos de estudos e pesquisas, este livronos adverte quanto aos bene$ cios de uma vida sadia, sintoni+adasegundo um comportamento &tico e & um bem#vindo e emplo de que o,para mitos, inslito en$oque 2de um estudo4 ocultista, tem umacontribui6'o pr/tica e $ilos$ica inestim/vel para a compreens'odo cotidiano, e principalmente para uma cora!osa atitude de lutaem $avor dos mais nobres valores da humanidade, numa &poca em queo progresso cient $ico e tecnolgico tem lan6ado o ser humanodiante de um t'o grande leque de op6 es em todos os sentidos,determinando, em $un6'o de interesses pol ticos e econmicos, umoutro tipo de vampirismo, em que certa con$us'o mental pode levara uma indi$eren6a emocional e C descren6a, culminando com aatitude de tantas pessoas que & a de temer a morte e portanto n'ose enga!ar na vida, como qualquer vampiro.

    Neste D0anual Pr/tico do =ampirismoD, Paulo

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    Aean#Paul Bourre, pesquisador de =lad -r/cula 27 -r/cula de Bram"toEer4 a cu!a contribui6'o acrescenta imparcialidade, a elenivelando#se em liberdade de pensamento e conhecimento.

    >u, F**N-* *N*N-*, recomendo este livro a todos livrepensadores, # livres para voar e morrer nas alturas, donde,

    pro!etando#se com os raios do sol, venham a renascer cada ve+ maisluminosos.

    Parab&ns ao Grande "hogun Paulo

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    Mensagem

    =ampiros

    7s vampiros s'o Cs ve+es bons e Cs ve+es maus. > Cs ve+es bons emausH

    7s vampiros segundo alguns s'o seres e traterrestres que via!am emdiscos voadores invis veis. "egundo outros, os vampiros s'o

    antigos seres humanos s/bios, esp&cie de mandarins#gurus queobtiveram grandes e e$ica+es resultados quanto C longevidade,

    atingindo assim a vida eterna, velha meta dos taoistas e de v/riosoutros magos tanto do 7riente quanto do 7cidenteH

    *inda sobre os vampiros? eles al&m de serem t'o eternos 2e nistoreali+am uma das metas $undamentais do mar ismoH que segundo Aean

    Paul "artre & a meta da conquista das estrelas e a conquista damorteH4 s'o tamb&m o pilar pi#(reudiano da bi#se ualidadeH

    7s dois autores desse livro s'o meus amigos, e portanto somos tr%s=ampirosI

    >J ou proto#vampiros que vos escrevem e que declaram em uma Nova"olidariedadeH

    =ampiros do mundo todoH

    N;#=7"H

    A7 G> 0* :N>

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    Da Origem do Vampiro

    7 vampiro & $eito das trevas, e trevas n'o passam de lu+condensada. -a , & preciso ter bastante cuidado quando sentar#secom estranhos na mesa, !/ que normalmente os vampiros s'o seresque passam por agrad/veis e simp/ticos.

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    Primeira Parte

    7 Grande Pentagrama >uropeu

    I. Das Origens do Vampirismo

    :odas as 0itologias e grandes religi es concordam que abipolaridade energ&tica & uma constante no niverso. "empre quee istir o Bem, e istir/ tamb&m o 0al. Para os Gregos, no princ pioera o ste 7vo dividiu#se em dois seguindouma $or6a ordenadora, >ros, $ormando o ros & avirtude atrativa que leva as coisas a se !untarem, criando a =ida.K uma $or6a $undamental do mundo. *ssegura n'o somente acontinuidade das esp&cies, como a coes'o interna do m verdade vos digo, !/ n'o bebereido $ruto da videira at& aquele dia, em que o beberei de novo noreino de -eusD. Audas era um dos que estavam sentados C mesa.*ssim como Pedro, que viria a neg/#lo mais tarde, com medo damorte. PorqueI Porque a morte & o grande segredo de tudo. :anto &que a ess%ncia da transmuta6'o ensinada por Aesus est/ e atamentena essurrei6'o. 0as para ressurgir, & necess/rio que se morraantes. > na aus%ncia csmica do "erm'o da 0ontanha est/ a dire6'oa ser seguida por aqueles que querem tomar a prpria cru+ e segui#lo.

    > os =ampirosI 7s vampiros n'o querem nem uma coisa nemoutra. >les n'o querem nem morrer, nem obedecer a nenhum serm'o emuito menos carregar qualquer tipo de cru+. Pre$erem continuar$a+endo tudo para manter um estado de morte parcial e ressurrei6'oparcial, alimentando#se com sangue humano mesmo, evidentemente demuito pior qualidade...

    -i+ a tradi6'o que os primeiros vampiros surgiram entreos suicidas e os criminosos condenados C morte. 7u se!a, pessoas

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    que de uma $orma ou de outra tiveram seu per odo normal de vidainterrompido brusca e violentamente. Principalmente os suicidasque se arrependeram do ato quando !/ n'o havia mais tempo devoltar atr/s. > tanto os suicidas quanto os criminosos eramcondenados tamb&m pelo

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    II. O Grande Pentagrama Europeu

    *s in$orma6 es que $orneceremos agora s'o da mais pro$undasigni$ica6'o e import ncia para aqueles que se interessam peloassunto e que queiram compreender de uma $orma muito mais ampla$atos histricos que dei aram atnita e desamparada toda ahumanidade. >speramos que estas in$orma6 es consigam atingir ogrande p blico, pois muitos $oram os que heroicamente deram suasvidas para tentar publica#las. >las n'o pretendem ser um tratadoerudito sobre o assunto, mas sim $ornecer indicadores seguros paraaqueles que este!am na linha de $rente desta luta e ao mesmo tempodar condi6 es de de$esa aos leigos e menos in$ormados. =amos $alardo G *N-> P>N:*G *0* > 7P> , a estrutura6'o de $or6as dosvampiros na >uropa dos s&culos =;; e =;;;, destinada a criar asbases de seu desenvolvimento e poderio em dire6'o ao -70ON;7 -7

    P)*N>:*.

    * $orma escolhida por eles # o P>N:*G *0* # tem sua ra+'ode ser. *s pessoas $amiliari+adas com o ocultismo sabem que oPentagrama 2>strela de

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    III. As Principais Dinastias de Vampiros

    Para a constitui6'o do Grande Pentagrama >uropeu, reuniram$or6as principalmente as dinastias de seis ramos principais?

    Brit nico, Germ nico, (ranc%s, >spanhol, omeno e ;t/lico. 7s mais$ortes, evidentemente, $oram o Brit nico e o Germ nico. (alaremosum pouco de cada um deles, bem como das principais $or6as queapareceram para combat%#los. >videntemente que o P>N:*G *0* so$reucom pro$undas ) :*" ;N:> N*". Principalmente entre )ondres eBerlim. * n vel pol tico mundial, o pentagrama pode ser tomadocomo )ondres e Berlim ocupando as pontas dos dois Dchi$resD dobode. Nessas condi6 es, oma ocupa a DbarbichaD. Bucareste, na

    om%nia, capta energias da ssia. 0as passemos aos amos de-inastias.

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    . O Ramo !rit"nico

    7 ramo brit nico constituiu#se principalmente de quatrodinastias? =on Born 2:ransilv nia4, Birmingham 2)ancashire4,

    Fings$ord 20anchester4 e 0c Bell 2)ondres4. dinastia =on Born,da :ransilv nia, pertenceu um grande amigo de 0o+art, ;gna+ =onBorn, nascido em Farlsburg em 1QLM e morto em =iena em 1Q91. N'oera um vampiro. Pelo contr/rio, trabalhou pro$undamente contra aproli$era6'o desses seres. " mais tarde veio a saber que seuprimo :heodore =on Born o era. >le prprio se encarregou deelimin/#lo. 7 vampiro mais $amoso dessa linhagem $oi o

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    preeminente $igura do ocultismo ocidental. >st/ cercado de um halode lenda e mist&rio. K considerado um Dhomem que nunca morreD. Kprovavel que se!a o ser humano atualmente em atividade na $ace doplaneta que realmente tenha entendido a ess%ncia da mensagemstudou medicina em

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    2Rittenberg 1595, )eip+ig 1SSS4. ste detalhe& importante? um vampiro n'o tem nunca um poder como o de0e$ist$eles. *pesar de poder pactuar com ele, como qualquer serhumano...

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    Vampirismo e na+ismo

    dinastia @ausho$$er pertenceu tamb&m o General eocultista alem'o Farl @ausho$$er 218S9J19LS4. (oi iniciado numa

    lamaseira :ibetana. -e$endia a tese segundo a qual a ra6a indo#germ nica asseguraria a perman%ncia e grande+a do mundo. (oiapresentado a @itler por . @ess e teve atua6'o marcante naimplanta6'o das doutrinas esot&ricas na+istas. (oi o diretor dogrupo ocultista :hul& e instituiu a < Y " ":;sse-esconhecidoD.

    *s duas principais dinastias de vampiros $ranceses s'o -eais 2Nantes4 e -u (leur 2Paris4. 7 mais $amoso representante da

    dinastia -e ais & o militar Bar'o Gilles de ais, eleito paraacompanhar Aoana -Z*rc a 7rleans, participou de v/rias batalhas aolado dela. Possu a grande $ortuna, mas recorreu C alquimia paratentar mant%#la quando come6ou a empobrecer. Nisso conheceu v/riosnigromantes e mergulhou na magia negra. >m 1LLV respondeu aprocessos por diversos assassinatos e con$essou ter matado mais decem rapa+es em rituais macabros, onde, entre outras coisas, lhes

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    bebia o sangue. K o mais $amoso vampiro da histria da (ran6a. -adinastia -u (leur o maior representante & o conde *ntoine -u (leur215M1J...4. spanhol doGrande Pentagrama >uropeu. * dos =illa Nova 2"evilha4 e dos;glesias 20adri4. 7 grande vampiro *rnaldus de =illa Nova21MW5J1W1W4 era astrlogo, alquimista, m&dico e naturalista.>studou alquimia, $ sica, $iloso$ia /rabe e medicina em Paris. (oiperseguido pela ;nquisi6'o. -esapareceu misteriosamente quandovia!ava para *vinh'o, a chamado de seu amigo o Papa

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    espet/culos mais sangrentos aos governantes espanh is. 3uanto aosseus espet/culos particulares, eram particularmente sangrentos...

    /. O Ramo Romeno

    7 n cleo de vampiros do amo omeno do Grande Pentagrama>uropeu conseguiu reunir representantes das dinastias Bruhesesn2Bucareste4, Fatter$elto 2Pr ssia4, )obac+eTsEi 2mmerich 2Fiev, na cr nia4.>ssa grande diversidade s era 2e &4 poss vel devido ao $ato deque e iste para uni#las um inimigo comum. 0as essa mesmadiversidade dentro de toda a estrutura do Grande Pentagramaprovoca nos grandes con$litos pol ticos um intrincado deinteresses, alian6as, pactos e trai6 es t'o grande que muitasve+es uma mesma dinastia tem uma alian6a com outra no mundo dosvivos e uma luta de e tin6'o no mundo dos mortos#vivos...

    0. O Ramo It%'ico

    7 amo ;t/lico, apesar de ser o menos representativonumericamente $alando, & important ssimo no plano de $or6as

    astrais do arsenal do grande Pentagrama. Pois sua $un6'o maisimportante & inter$erir nas emiss es energ&ticas do =aticano parao resto do mundo. "uas atividades em Palermo s'o comandadas pelo0ago e =idente vampiro

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    1m pouco de *ist2ria

    1. Grandes preconceitos sempre entravaram o progresso daci%ncia e o conhecimento humano. Nos dom nios da 0edicina e da

    $oi imposs vel a todos e plicara nature+a da purica6'o do sangue pelo o ig%nio aspirado pelospulm es, at& que o qu mico $ranc%s *ntoine )avoisier 21QLWJ1Q9L4e plicasse a nature+a da o ida6'o, entre 1QQQ e 1Q85.

    >ntretanto um progresso muito maior e uma supera6'o depreconceitos $ant/sticos e insuspeitados ainda ter'o que sersuperados at& que possa vir a p blico e se tornar do conhecimentocomum e em $orma cient $ica, as singular ssimas situa6 esorg nicas em que a circula6'o do sangue possa ser estacionada pordias, meses e at& s&culos a $io, sem que o corpo entre emdecomposi6'o. > que esses mesmos corpos possam prescindir darespira6'o por completo durante esse mesmo per odo de tempo. ;sson'o poder/ ser $eito mais atrav&s da disseca6'o dos cad/veres ques $ornecem in$orma6'o sobre a estrutura dos corpos mas quase quenada de sua $un6'o, ou se!a, a $isiologia dos processos invis veisbiolgicos e ps quicos muito al&m da anatomia, da qu mica e damicroscopia. >sses conhecimentos e istem e s'o desenvolvidos h/s&culos, permanecendo no entanto em poder secreto de ordensinici/ticas e religiosas que as e ploram de $ormas absolutamenteinsuspeitadas, enquanto o resto da humanidade padece e continuasem solu6'o at& para a simples gripe, bem como do c ncer, daleucemia e outras doen6as degererativas. Parece ser per$eitamente

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    lgico que at& os prprios vampiros s ter am a lucrar numinterc mbio cient $ico comos seres normais. No entanto, mist&riosmuito mais pro$undos tornam imposs veis essa possibilidade.0ist&rios que datam da cria6'o do ser humano e talve+ at& daprpria vida do niverso... uropa. >ste desenvolvimento$ulminante da imprensa condenou C morte o medievalismo. que este manuscrito original possa ser mantido intactomesmo depois que as cpias impressas tenham sido disseminadas esua destrui6'o se torne assim imposs vel. "ou e tremamente grato aAohan Gutenberg, mas certas coisas s m'os humanas podemtransmitir. 0anualmente.

    -arei a este documento completo o nome gen&rico de 0*N *)P :;

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    3EG14DA PAR$E

    O Vampirismo Astra'

    Voc- 5% tentou 'er atras do espe'*o o seu pr2prio rosto6

    > istem mist&rios dentro de ns, que n'o ousamos revelarnem para ns mesmos. :odos os dias s mos C procura de alguma coisapara saciar nossas anciedades, e esse & um processo que se reali+aao pre6o da nossa sanidade mental, ou quem sabe da insanidade.Nessa busca sugamos energias, e nos dei amos ser sugados, nummetabolismo que Cs ve+es escapa do nosso controle. Procuramos$ontes para alimentar#nos de sabedoria, se o, sonhos, esperan6a,vida. Por mais que um suicida dese!e a morte, o que est/procurando & um meio de libertar#se dos morasmos causados pela suaansiedade. >nt'o, na verdade, n'o quer morrer, mas saciar#se com avida, para isso & capa+ de qualquer atitude, chegando ao e tremode matar#se por desespero, sem saber que !ustamente & nela queest/ a $onte de cria6'o que lhe permitiria a auto#preserva6'odiante da morte.

    * a6'o do tempo envelhece a mat&ria, tornando a realidadeda morte cada ve+ mais pr imaX o ob!etivo do vampiro astral &conseguir vencer esse c rculo tomando a energia de outros, parapreservar sua bele+a $ sica e aumentar seus dotes intelectuais,aumentando o $asc nio que as outras pessoas ter'o por ele. Paraisso, n'o mede es$or6os, e procura sugar tudo que possa converterem $or6a para reali+ar a travessia atrav&s do ine or/vel c rculodo tempo.

    Normalmente esses vampiros s'o atraentes, contando com umcharme muito especial, e sabem $ormar teias com as palavrascapa+es de aprisonar para sempre o cora6'o de um incauto. 7s seusolhos irradiam a sedu6'o do $ogo dos in$ernos, despertando nassuas v timas o ardente dese!o de conhecer os mist&rios que domina.Nos movimentos transmite a sabedoria daqueles que sabem caminharnas trevas. Por isso, quando se apro ima de algu&m para roubar#lhe

    as energias, provoca a atraente sensa6'o de ang stia misturada aoencantamento diablico do desconhecido. 7 vampirismo astralacontece em todos os n veis de rela6 es humanas, tanto noenvolvimento social como no $ sico. 7 empres/rio de uma grandeempresa alimenta#se do trabalho dos seus oper/rios e por isso podepagar tratamentos de lu o que lhe preservam a !uventude por maistempo. A/ os oper/rios, e auridos, em pouco tempo se trans$ormamem esqueletos devidos as di$iculdades que en$rentam no dia a dia.

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    Aa na rela6'o entre duas mulheres & necess/rio que umabeba o s%men da outra para alimentar a sua bele+a e sua $or6amasculina capa+ de quebrar as barreiras que se colocam a sua$rente. 7 lesbianismo & o mais aut%ntico caso de vampirismoastral. *quela que est/ sendo possu da tem a sensa6'o de estarentregando#se a mil serpentes que elevam seu goso ao mais louco

    % tase. * ess%ncia que $lui nesse orgasmo & imediatamenteabsorvido e trans$ormado em vitalidade. :amb&m nas rela6 es dohomem com mulher pode acontecer o vampirismo astral, a partir domomento que um possui o outro. * mulher absorve o esperma paratrans$orma#lo em energia viva, e o homem por sua ve+ domina a$%mea. >ra comum durante o imp&rio romano, as esposas dospoderosos convocarem muitos escravos para se masturbarem diante deuma banheira, onde era recolhido o esperma para seus banhos deembele+amento. 7 l quido sa do das entranhas dos escravos era ume$iciente creme contra as rugas, e dei ava a pele macia, numn tido dese!o de $ugir da a6'o do tempo. N'o menos $amoso, & ocaso da nt'o a $or6a de cada um tem que se trans$ormar em algumacoisa que muitas ve+es $oge da compreen6'o racional humana. @/poucos anos, milhares de seguidores do Pastor norte americano, AinAones, num momento de $renesi coletivo, $oram conclamados a morrerpela causa Devang&licaD. No entanto, at& ho!e o corpo do pastorn'o $oi encontrado, o que abre especula6 es da possibilidade deleviver abastadamente num pa s tropical, usur$ruindo do es$or6o dosseus seguidores.

    "empre que uma pessoa iniciar rela6 es com um vampiroastral, come6ar/ a perder suas energias vitais, estando cada ve+mais su!eita C sua vontade. -epois de e auridas suas $or6as ovampiro simplesmente o renega, dei ando#o abandonado C sua sorte,e praticamente sem possibilidades de uma recupera6'o. Nesses casosestariam colocados os gigols, que depois de e plorarem suasmulheres da maneira que lhes conv&m, as atiram C beira da sar!eta

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    com a sua potenciadade de amor totalmente e aurida. >nquanto op&r$ido go+a o ouro adquirido dos seus corpos. 0as temos que di+erque alguns tipos deroubo ou doa6'o de energia s'o necess/rios paraa sobreviv%ncia de outros. Por e emplo? quando uma pessoa est/so$rendo de anemia pro$unda e necessita de uma trans$us'o desangue. * princ pio, isso ser a vampirismo, mas na realidade o

    sangue est/ sendo utili+ado para a salva6'o de uma vida. :amb&muma ama de leite que tem que amamentar uma crian6a cu!a m'e n'opossui o precioso alimento. >la est/ na verdade $ortalecendo avida de um ser que pela sua pure+a s ir/ glori$icar a vida,a$astando qualquer possibilidade de roubo de energia. 0as odemnio, e por sua ve+ os seus s ditos, possuem as suas artimanhase costumam colocar no mundo certas criaturinhas que aparentamserem humanos, mas que na verdade vieram para espalhar o dio e oterror no mundo. Normalmente a m'e desses pequenos demnios n'osabem que $ecundaram dentro do tero a vil criatura, pois s'opossu das pelo canhoto durante os sonhos que se assemelham Crealidade. *o despertar, em tudo lhes parece $ant/stico demais

    para ser verdade. Por isso, aparecem gr/vidas e pensam ter sidoobra disso, o marido ou amante que possuam porventura. Na hora deparir s'o tomadas porintensas dores que lhes levam a morte no atode dar C lu+ ou para melhor di+er Cs trevas. >sses beb%s, sem m'e,necessitam de algu&m para amamentar e os s ditos do demo escolhemamas de leite ricas em energia. ;niciando dessa $orma um ritual devampirismo, do qual !amais tomar/ conhecimento a prpria mulher, an'o ser quando totalmente e aurida de seus atributos cair/ dianteda maligna criatura. Para reconhecer essas criaturinhas bastaolhar para o lado esquerdo do seu c&rebro que possui a marca dorei das trevas em $orma de tr%s seis em $orma de uma cabala quesigni$ica o poder das trevas sobre a cria6'o divina.

    Do Com7ate ao Vampirismo Astra'

    K imposs vel combater de uma maneira e$iciente ovampirismo astral. ;sto porque o mundo & uma troca de energiaconstante, entre planetas e pedras, animais e homens. * rai+ sugada terra a energia que lhe & vital, a terra suga do homem suamat&ria, o sol tira sua lu+ do interior em chamas. Por causa dissotudo # e por causa das leis divinas que n'o nos s'o dadas conhecer

    em todo o seu signi$icado # a nica maneira que se pode evitarser consumido por um vampiro astral, & trans$ormando#se tamb&m numvampiro. -esta maneira, uma corrente est/ $eita, e o que algu&mlhe suga ho!e voc% tamb&m sugar/ amanh' de outra pessoa.

    N'o e iste Bem ou 0al em tal atitude. :rocar energia &uma necessidade do

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    se esconder com medo. 3uem $oge deveria saber que sempre poder/ser alcan6ado. N'o e iste caverna por mais pro$unda que se!a, n'oe iste montanha por mais alta que possa se pro!etar, que este!aimune C in$lu%ncia desta :roca de >nergia que governa o niverso.:amb&m os morcegos habitam as cavernas pro$undasX tamb&m o ventoaplaina os contornos da montanha.

    :odos os homens est'o divdidos apenas em duas categorias?os $racos e os $ortes. 0as para cada homem mais $orte que voc%,e iste sempre um homem mais $raco que voc%, e voc% deve conhecer eter rela6 es com ambos. *ssim, seu equil brio ser/ sempre mantido.N'o se preocupe que sua energia est/ sendo sugada # voc% est/ sesentindo totalmente Dpossu doD pelo amor por aquela pessoa, ou seusenhor lhe e ige mais horas de trabalho no campo, ou ainda este ouaquele lugar $a+em com que voc% se sinta casado e sem est mulo.

    -os poderes @ipnticos de um =ampiro *stral

    ma das maneiras mais comuns de um vampiro conseguir ocontrole absoluto de suas v timas & atrav&s dos poderes dahipnose. -epois disso, aproveita#se da situa6'o para manipula#lasubmetendo#a a todos os seus dese!os se uais, obrigando#a a lhetra+er novas v timas para sugar a energia, e abrir#lhe portassociais, etc. 7 processo que ele utili+a para hipnoti+ar &bastante simples? olha $i amente durante quarenta e cinco segundosdentro dos olhos da pessoa, de maneira que essa come6a a seencantar com o brilho que emana de dentro de si. >ssa $ascina6'o &conseguida, pois o vampiro consegue ler dentro da pessoa seus maissecretos dese!os, abrindo#se as suas prote6 esX a partir dessemomento ele passa a controlar toda a sua vontade. Na verdade, apessoa cai num pro$undo sono magn&tico no qual s tem olhos para a$onte que lhe irradia a magneti+a6'o. 0esmo quando acorda desseestado a pessoa & incapa+ de lembrar#se de seus atos, a menos queo hipnoti+ador o dese!e. -epois de acordada continua sob o dom niodo vampiro, que num estalar de dedos a coloca novamente nesseestado. Por isso, & comum que muitas pessoas que !/ tiveramrela6 es com vampiros n'o se lembrem de absolutamente nada,inclusive continuando a servi#lo sem notar as suas prpriasatitudes.

    No s&culo =;;; um caso de vampirismo hipntico $oidescoberto pelas autoridades de NancU na (ran6a. m dentista dessacidade, aproveitando#se dos seus conhecimentos hipnticos, mandoque uma adolescente de quator+e anos, que $oi ao seu consultrioacompanhada da m'e, sentasse na cadeira, e olhasse para tr/s.-epois, com algumas press es nas suas +onas histerog%neas, $%#ladormir. Nesse estado abusou da menina, enquanto sua m'e a esperavainocentemente do outro lado da sala. >sta come6ou a notar mudan6as

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    no comportamento da $ilha que sa a Cs escondidas todas as noitesdo seu quarto em completo estado de sonambulismo, indo encontrar#se com o dentista na casa dele, onde submetia#se a todo tipo desodomismo se ual. Notando as terr veis marcas dei adas pelo corpode sua $ilha, a mulher denunciou o $ato C pol cia que, seguindo agarota pelas ruas, encontrou no st'o da casa do dentista v/rias

    clientes que nesse estado reali+avam entre si as mais grotescaspraticas de coito, comendo#se vivas umas Cs outras, enquanto ovampiro gargalhava embriagado diante do diablico bacanal. Preso econdenado C $ogueira, pediu para que n'o lhe vendassem os olhos.0esmo com o $ogo crepitando a sua volta, o dentista buscavaincessantemente o olhar das pessoas pedindo#lhes a!uda, e s n'oconseguiu seu intento, porque em bastante n mero os soldados queguardavam a e ecu6'o conseguiram impedir que um sem n mero demulheres en$rentassem o $ogo para tentarem salvar a diablicacriatura.

    Para nos protegermos desse tipo de hipnose, quando

    notamos que uma pessoa nos olha $i amente sem o menor movimentonas p/lpebras e sentimos um calor crescente vindo das regi eserog%neas, devemos imediatamente desviar o olhar para que n'ose!amos lan6ados no $ogo desconhecido dos $luidos do vampiro. 0ase istem outras maneiras dele conseguir hipnoti+ar uma v tima. madas mais comuns & o $also brilhante que envia C pessoarequisitada. *o abrir o embrulho o brilho estranho do sei o dilataa pupila da pessoa colocando#a imediatamente em transe.Normalmente esta pessoa sai C procura do vampiro para se o$erecera todas as pr/ticas que o seu amo dese!ar, e se porventura algu&mtentar a$asta#la da pedra, adquire a $or6a de mil demnios parainvestir contra o ladr'o.

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    cada toque do homem o corpo da dama levitava no ar como quepossu do por uma or6a diablica. >nlouquecido, o !ovem investiucom sua espada em riste contra o rival, mas apenas conseguiu $eriro ar, enquanto o diablico cigano gargalhava. -epois de muitolutar contra o nada, o !ovem, em completo estado de desespero,acabou por se suicidar. No outro dia, $oi encontrado seu corpo com

    uma espada enterrada no cora6'o e o da don+ela ao lado totalmentemutilado como se tivesse sido devorada por uma $era.

    Da presena do Vampiro em son*os e seu signi8icado

    7h, incompet%nciaH 0eus sonhos nunca sabem engendrar aapetecida $era. *parece o tigre, isso sim, mas dissecado e d&bil,ou com impuras varia6 es de $ormas ou bastante $uga+, ou tirante ac'o e a p/ssaro.

    Aorge )uis Borges

    * e ist%ncia do vampiro est/ intimamente ligada aossonhos. Nesse mundo, onde passado, presente e $uturo se $undem emimagens nascidas no inconsciente secreto de cada um, o vampiro vaise in$iltrando para dar mais um passo no seu caminho para aeternidade. >ssa presen6a, proporciona C sua v tima momentos de

    terror misturado com o % tase supremo da realisa6'o carnal. 7ssonhos acontecem indi$erentes C nossa vontade, ou como um meio dese conseguir a reali+a6'o dos mais secretos dese!os reprimidospela consci%ncia crist'. -essa $orma, a pessoa vampiri+ada come6aa travar dentro de si uma batalha ente a racionalidade e osdel rios on ricos, ou como queiram, a tenta6'o da eternidadecorporal contra o instinto de sobreviv%ncia na realidade comum atodos os homens. >ssa luta en$raquece a v tima, $acilitando aovampiro a constru6'o de uma nova morada de onde poder/ subtrair aess%ncia vital C sua eternidade.

    Nas mais $amosas histrias de vampiros sempre o primeiro

    contato entre ele e a v tima & $eito atrav&s dos sonhos. Aonathan@arEer, ao se apro imar da regi'o dos

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    No momento em que o cientista =an @elsing prepara#se paraa destrui6'o do ste sonho tem uma clara conota6'o se ual, especialmentese a entidade consegue entrar em contato ntimo conosco.*interpreta6'o cient $ica seria a seguinte? pode ocorrer que nosve!amos representando o papel de vampiro. > pressamos assim nossaansiedade de possess'o se ual. * identidade da pessoa atacada nosrevelar/ quem & o ob!eto de nossos dese!os. Poder manter rela6 esse uais com ela acalmar/ essa ansiedade. "e essas rela6 es n'o s'oposs veis ser/ conveniente buscar uma outra solu6'o, porque seest/ $ormando um perigoso desequil brio interior na mente daqueleque sonha. A/ os ciganos entendiam que esses sonhos signi$icavammuito bom press/gio de % ito $inanceiro. 0as aconselhavam que apso sonho a pessoa deveria se resguardar durante uma semana demanter rela6 es se uais com novos parceiros, pois nesse casocorreria o s&rio risco de $icar sem sangue. :amb&m o pai dapsican/lise, "igmund (reud, estudou porvanoa a rela6'o dos sonhoscom o cotidiano do indiv duo, e segundo a sua interpreta6'o, osvampiros nos olhos signi$icam um dese!o obssessivo de posse se ualchegando ao e tremo de um parceiro querer incorporar o corpo deseu amante. >le complementa a$irmando que para esse estado sersuperado & necess/rio que o indiv duo passe a manter rela6 esse uais anormais e abundantes para saciar essa ansiedade vora+.Para Aung, a presen6a do vampiro nos sonhos & a parte negativa edestruidora da alma que dese!a sair das pro$unde+as em que est/

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    presa pelo ser racional. >le aconselha a pessoas nesses casos adesviar#se de todos os pensamentos doentios a $im de se libertardessa presen6a.

    A 3eduo dos Vampiros

    7 vampiro & antes de tudo um ser solit/rio. *o contr/riodo que poderia imaginar a sua eternidade conseguida atrav&s depactos com o demnio & muito mais uma maldi6'o do que uma b%n6'o.7 rompimento do ciclo natural de vida o lan6a numa nova dimens'ode realidade trans$ormada pelas evolu6 es da sociedadeX por isso,a sua perspectiva de rela6 es se restringe, tomando em conta que oamor pode ser um estado que decreta a sua destrui6'o. No entanto,a energia humana, com todos os encantos e desencantos daqueles que

    o rodeiam, causam ao seu esp rito pestilento uma mistura de dese!oe medo a cada ve+ que se apro ima de uma v tima. >le sabe que aobuscar o l quido essencial 1C sua e ist%ncia poder/ encontrar#secom $ormas e sentimentos que colocar'o em eque a sua op6'o pelaimortalidade. ma mulher pode levar dentro de si encantos capa+esde envolv%#los em teias de sensa6 es carnais que o condu+ir'oinevitavelmente C pai 'o, e esse sentimento & perigoso na medidaque pode romper as barreiras da demonialidade apro imando#os dossentimentos comuns a todos os mortais.

    > istem alguns casos de nos$eratus que apai onados porsuas v timas s'o surpreendidos pela lu+ da manh', letal para suae ist%ncia noturna. \N7:*? => N7"(> *: ] Na nsia de sugar o$luido vital se encontram com cen/rios estimulantes C pai 'o, eseu ser, que apesar de transcarnali+ado conserva sentimentoshumanos pode se iludir por um momento, condu+indo#o a caminhosproibidos para sua imortalidade. >ssa possibilidade n'o dei a demostrar qu'o terr vel & a solid'o dos vampiros.

    0as vamos $alar agora, das maneiras propriamente ditasque um vampiro se utili+a para sedu+ir uma pessoa e como Cs ve+es& sedu+ido sem se dar conta.

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    caminhos sensuais e a v tima sente#se possu da por uma in$inidadede imagens que se tornam cada ve+ mais reais. (lutuando por umain$inidade de imagens que se tornam mais reais. (lutuando sob oespa6o, as veias sang[ neas se dilatam para entrada dos $luidos dovampiro, canali+ando a um s instante um turbilh'o de pra+eresin$ernais semelhantes aos descritos pelo poeta italiano -ante

    *lighieri, na -ivina

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    sem se importar com aqueles que lhes emprestam a energia. Naverdade, n'o e iste trocaX tudo $lui apenas para si, trans$ormandoo outro corpo, depois de e aurido, em um saco va+io, com o qualpode $a+er o que lhe aprouver. *pesar do corpo de um vampiro poderser trocado, ele !amais re$letir/ nenhum tipo de brilho, tendo a$un6'o de apenas absorver. Por isso, a sua imagem n'o e iste nos

    espelhos e sua sombra est/ aprisionada, impedindo qualquer tipo depropagac'o energ&tica por mais simples que se!a. Para os vampiros,s & poss vel se pro!etarem no cora6'o das suas v timas, que porsua ve+ depois de sugado perde o brilho, como se um diamantedepois de demasiadamente lapidado se trans$ormasse em rocha opacae sem vida.

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    $erceira Parte

    =ampirismo de "angue

    "e o, "angue e =ampirismo ou de como identi$icar um =ampiro numarela6'o se ual

    3ualquer rela6'o se ual & altamente sang[ nea, ou se!a,tem ntima rela6'o com a presen6a e $un6'o do sangue no organismo.Nos sres humanos normais, os dois centros principais relacionadoscom a $un6'o se ual s'o os rg'os se uais e o cora6'o 2por suarela6'o com o sentimento e com o sangue4. A/ nos vampiros, arela6'o se ual & muito mais centrada no estmago e no c&rebro. mvampiro nunca perde a cabe6a numa rela6'o se ual e seu ob!etivo &sempre encher o estmago de sangue. 7s rg'os se uais do vampironuma rela6'o se ual s'o secund/rios. > ele pode at& se esquecerdeles. Por isso, um dos sintomas de que o parceiro se ual & umvampiro & a aus%ncia de movimento na p&lvis.

    No entanto, a arte de representar e enganar & a base desobreviv%ncia dos vampiros e, por isso, eles podem $ingir estarvivendo todos os detalhes de uma rela6'o se ual com um grande graude $idelidade ao real. Nesses casos, & preciso um grande grau desensibilidade para perceber onde est/ a di$eren6a dele para umapessoa normal. *l&m do mais, a conclus'o nunca deve ser tirada apartir somente de um dado, mas de pelo menos oito a de+ itens dosque iremos $ornecer. > s $orneceremos alguns, pois n'opretendemos apresentar um tratado sobre o assunto. No entanto,mesmo assim, uma pessoa que n'o & um vampiro pode apresentar de+sintomas de que o se!a. K muit ssimo raro. 0as nesses casos apessoa & um vampiro e n'o sabe, ou ent'o tem tudo para ser e s$alta acontecer...

    Podemos partir do princ pio de que, numa rela6'o se ual,a mulher & mais receptora e o homem & mais doador. No entanto, umvampiro & quase sempre passivo na rela6'o, quer sempre $icardeitado, quer sempre $icar por bai o. Normalmente se mostram

    e tremamente carinhosos e sedutores, nunca agressivos e masculinosno sentido mais brutal do macho. "'o e tremamente vaidosos, gostamde aten6'o e de se sentirem mais capa+es do que os seres maisvivos. No entanto, nas preliminares da rela6'o se ual propriamentedita, podem pre$erir $icar $alando de crimes e mortes violentasonde tenha havido abundante presen6a de sangue, do que $alar deassuntos rom nticos. m detalhe comum a todos os vampiros? $icam otempo todo querendo saber que horas s'o... Por isso, mesmo que$iquem completamente nus, !amais tiram o relgio do pulso. "e o

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    relgio & de bolso, $icam com ele na m'o 2esquerda4. Normalmenteinsistem em tomar banho quente antes da rela6'o se ual, paraaquecer o corpo, que normalmente & gelado, e para tirar o cheirode mo$o insuport/vel que normalmente tra+em dos lugares onderepousam.

    =e!amos agora algumas caracter sticas dos vampiros dese o originalmente masculino.

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    Das Marcas do Vampiro

    Para se reconhecer uma pessoa que est/ sendo v tima devampirismo teremos que observar atentamente o seu comportamento.

    -epois que suas energias come6am a ser roubadas, come6a a denotarmudan6as signi$icativas em seus h/bitos. ;sso acontece de $ormat'o sigini$icativa que di$icilmente aqueles que a cercam dei ariamde notar. *s trans$orma6 es come6am no olhar que, a partir doprimeiro contato com o vampiro, torna#se est/tico, dando aimpress'o que seu globo ocular est/ sempre concentrado no mesmoponto, vendo alguma coisa al&m do concretismo das coisas.Posteriormente, se se trata de uma pessoa muito ativa e !ovial,come6a a se mostrar indolente e vagarosa, sem nimo paraparticipar de reuni es sociais. 7 senso de humor desaparececompletamente, tomando o seu lugar uma r gida indi$eren6a emrela6'o a tudo que se passa a sua volta. * pessoa vampiri+ada

    come6a a evitar propositalmente o contato com os raios solares, edurante a noite revela uma tend%ncia ao sonambulismo, o que atorna cada ve+ mais ap/tica, chegando a desmaiar ao menor es$or6o$ sico. ma e trema palide+ come6a a contornar#se pelo seu rosto,e durante as re$ei6 es alimenta#se com carne praticamente crua egrande quantidade de vinho.

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    v tima $ica hist&rica, tornando#se insuport/vel nos meios sociais,o que obriga um internamento em sanatrio para alienados mentais.-essa $orma estar/ condenada a uma insanidade sem cura at& os

    ltimos dias de sua vida. N'o & di$ cil encontrar nos hosp cios domundo inteiro, pessoas vampiri+adas $alando uma linguagemcompletamente estranha e uivando como lobo para os raios lunares.

    3uando psicanali+ados, elas revelam estar esperando a chegada domestre para terminar a metamor$ose iniciada. Nesse estado vivemdurante anos, sem a menor compreen6'o dos m&dicos que a cercam.0as, apesar de sua sina, s'o dceis, incapa+es de atitudesviolentas contra outros internos, contanto lhe se!am permitidospreservarem os seus h/bitos.

    De Como 3uspeitar e Recon*ecer um Vampiro

    7 vampiro & um ser eminentemente noturno, pois & nesseper odo que os canais de trans$er%ncia energ&tica est'o livrespara que o mal transite livremente. Por isso di$icilmente umapessoa que desperta com o sol e repousa durante a noite ter/ poderpara beber da $onte da eternidade. 7 sol cria a vida, mas da mesma$orma a consome, garantindo o ciclo do planeta o qual habita. 7sseres que vivem sob sua in$lu%ncia trabalham, e no suor see aurem, morrendo um pouco a cada dia. Por isso, os vampiros $ogemdos seus raios, pois sabem que eles tornam sua e ist%ncia carnaltemporal. Por isso, escolheu a noite para viver, nesse per odopode estudar os meios que lhe garantem a eternidade. K comum verpessoas que saem somente C noite, que evitam o contato com o sol equando o $a+em se protegem com culos escuros para que sua pupilan'o se in$luencie com as cores do brilho solar. Na casa de umvampiro as lu+es $icam acesas at& altas horas da madrugada e s seapagam com o desaparecimento da estrela da manh'. -orme enquantoos outros seres trabalham para garantirem a sobreviv%ncia.

    "eus h/bitos s'o di$erentes das pessoas comuns, gostam decomer carne crua ou quase crua, s'o estudiosos e proli os quandoassim dese!am sedu+ir algu&m ou conseguir alguma vantagem. Possuemum agu6ado sentido para saberem quando est'o em perigo e s'or/pidos para escaparem das ciladas que s'o armadas no seu caminho.:amb&m sabem o momento certo de aparecerem num determinado local etamb&m o momento de desaparecerem quando assim lhes convier.Gostam de conversar olhando $i amente seu interlocutor, para poderen ergar um pouco al&m da massa que reveste o corpo. Gostam debeber /lcool, mais !amais s'o vistos embriagados.

    *l&m disso possuem um dese!o cego pelo poder, para queatrav&s dele possam propagar o v rus que carregam, redu+indo a

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    e ist%ncia daqueles que se interp e em seu caminho. Para manteraquilo que possuem, precisam de escravos que os obede6amcegamente, ao ponto de se sacri$icarem em seu nome. Normalmente,os vampiros s'o descendentes de $am lias tradicionais, e possuemuma enorme abastan6a $inanceira, para investirem na manuten6'o dopoder. > ercem in$lu%ncia nos meios pol ticos dos pa ses onde

    vivem atrav&s de in$iltra6 es il citas. 7 uropa 7riental, vencendobatalhas com a a!uda de legi es demon acas. Numa dessas batalhasvoltou completamente s e $oi recebido pelo povo de Budapest comoverdadeiro heri. * cidade resolveu ent'o homenagea#lo, coroando#ono lugar do !ovem pr ncipe morto em campanha. 0as, no momento emque o arcebispo preparava#se para colocar a coroa na sua cabe6adentro da catedral, sucumbiu diante do grande n mero de s mbolossagrados que o cercavam. ;sso levantou a descon$ian6a dosreligiosos, que acabaram por descobrir depois de muitos anos, queestavam sendo governados por um nos$eratu, a$ilhado direto dashordas sat nicas sequiosas pela domina6'o do esp rito humano.

    7 nomadismo & outra caracter stica comum aos mortos#vivos, porque depois de semearem a destrui6'o pelos lugares ondepassam, despertam a descon$ian6a da popula6'o, recebendorepres/lias. Por isso, mudam#se constantemente de cidade e depa s. ;sso e plica a a$inidade entre ele e os ciganos. 7 maiorproblema que encontra para a sua locomo6'o & o $ato de :er decarregar !unto de si sempre quantidade de terra e tra da do localde onde nasceu. "eu corpo ter/ que repousar sob essa terra parapoder encontrar $or6as para sua peregrina6'o noturna. -urante seutra!eto permanece dentro de cai 'o como morto para libertar#sesomente na chegada do destino. >nt'o, bendito se!a -eus paraproteger aqueles que por acaso estiverem no caminho do seudestino.

    De Como Agradar um Vampiro

    3uando se convida uma pessoa para $req[entar nossa casa devemoslhe o$erecer aquilo que mais gosta. No caso de querer agradar umvampiro, esse procedimento tamb&m & v/lido. -eve#se o$erecer a elea ess%ncia que lhe permite a imortalidade, ou se!a sangue ouplasma energ&tico. Para isso, no caso de ser uma mulher, deveconvida#la para ir C casa num dia de lua cheia quando seus $luidosest'o latentes. Para n'o incomod/#lo, devem ser retirados todos osespelhos da casa, al&m de s mbolos sagrados como cru+es, imagensde santos, ora6'o, pratarias, etc. >le deve ser recebido com todasas gentile+as dignas de um nobre, e por nenhum momento a conversadeve se enveredar por caminhos que lhe despertem a $ ria. Pois, seisso acontecer, poder/ dilacerar completamente aquela que orecebe.

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    * an$itri' deve olha#lo sempre dentro dos olhos para que possareceber as irradia6 es mortais que transpira em $orma de pra+ersensual. N'o se deve o$erecer a ele nenhuma esp&cie de comida, masapenas uma ta6a de vinho ou ent'o de conhaque. 7 estado de solid'odeve ser completo, pois sem querer, outras pessoas poderiam

    irrita#lo ao ponto de n'o mais se conter. >logiar a suaintelig%ncia e seus $eitos guerreiros, tamb&m o agradampro$undamente. Pode#se $alar sobre !uventude, e sonhos, sobretudoaqueles os quais ele habita. Para sedu+i#lo ser/ necess/rioesperar que a lua trace seu caminho no c&u at& que este!a no pontoculminante no centro da terra, irradiando seus raios por todoplaneta. Nesse momento a an$itri', usando uma roupa $ina, deveconvid/#lo aos seus aposentos e entregar seu corpo nos bra6os dacriatura. "entindo que a mulher quer ser possu da e n'o tem medo,mas pelo contr/rio, o dese!a, ele a envolver/ nos turbilh es dosin$ernos causando#lhe sensa6 es e tra#sensoriais capa+es decondu+i#la ao mais pro$undo % tase carnal. "eus bei!os de $ogo

    queimar'o as entranhas e sua alma se perder/ para sempre nasestranhas veredas das trevas. :udo ser/ sonho, e nesse estado avontade deve estar sub!ulgada para seus caprichos e dese!os. 0asningu&m !amais dever/ esperar ser amada por ele, pois a suamaldi6'o !amais lhe permitiria chegar a tal estado espiritual. Porisso, tudo deve ser reali+ado a n vel $ sico e astral, semtranscender as $ronteiras dos sentidos proibidos para um vampiro.

    :amb&m ele, n'o poder/ se sentir sedu+ido, mas sedutor, pois seupoder tem que ser onipotente em todos os momentos para igualar#seao plano de um mortal. 7utra maneira de sedu+i#lo, & dei ar#se$erir por algum ob!eto, de maneira que ele ve!a algumas gotas desangue. ;sso despertar/ seus institutos de maneira t'o violentaque certamente arastar/ aquela que o requesta num vo aos maismalditos recantos do mundo, para possu #la com a $or6a de ummilh'o de demnios. 0as vale $risar, que se uma mulher que n'o lheagrada se o$erecer, ele pode simplesmente destro6a#la com as m'os,sem lhe o$erecer a contamina6'o da maldita eternidade.

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    Os Poderes Adi&in*at2rios por um Vampiro

    3uem vive nas trevas, e n'o tem sua imagem re$letida noespelho, est/ nas sombras do mundo e conhece poderes capa+es de

    lhe revelar o $uturo, para que possa $ugir das persegui6 es doshomens sedentos por se vingarem do mal que ele dei a espalhando naveredas por onde passa. * sua maior $or6a est/ na necrom ncia, quelhe permite solicitar a presen6a de esp ritos diablicos para lheservirem como espi es que revelam as inten6 es dos seus inimigosno $uturo pr imo. ;sso lhe d/ sempre uma vantagem nos seuscon$rontos com os mortais, pois sabe de antem'o, aquilo que oespera, podendo se prevenir de qualquer surpresa inesperada. >ssaorda sat nica que o serve, n'o pode prever o $uturo como umaimagem de um $ato consumado, mas atrav&s do mundo das trevas podempenetrar no subconsciente das pessoas para revelar ao vampiro assuas ansiedades, seus planos, seus dese!os e suas $raque+as.

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    Das Di&ersas Formas )ue Pode Adotar 1m Vampiro

    7s seres demon acos s'o capa+es de penetrar nos corpos dosanimais, para que dis$ar6ados em bestas possam sedu+ir homens e mulheres

    com os quais pretendem $ecundar novas sementes do mal. 7 padre italiano"nistrai -Z *meno escreveu no seu D)ivro dos -emniosD que Da di$eren6ado -emnio com o animal n'o & somente espec $ica, & mais que espec $ica?* nature+a de um & corporal, de outro incorprea, o que estabelece umadi$eren6a gen&ticaD. "e o vampiro & uma criatura que tem vida depois damorte, naturalmente & um esp rito que atrav&s de um pacto com o -emnioadquiriu o direito C eternidade carnal, e tamb&m os poderes do seumestre. -essa maneira pode trans$ormar#se em mat&ria incorprea e dominaro corpo de qualquer besta que lhe convier. >ssas muta6 es do vampiro s'onormalmente associadas a animais como morcego, lobo, c'o e gato, porserem esses seres de nature+a noturna. No entanto, seu poder n'o est/restrito C posse corporal apenas desses animais, mas de qualquer um queno momento lhe convier, contanto que este!a desperto. >ssas muta6 es lhepermitem um movimento mais r/pido nas trevas, pois quando est/ na $ormade um homem suas capacidades $ sicas s'o igualmente humanas. No entanto,adquirindo a $orma dessas bestas, passa tamb&m a possuir as suaspotencialidades que, somadas C capacidade de pensar, $acilitam asreali+a6 es dos seus ob!etivos.

    sses animaisnoturnos encontram nos vampiros uma esp&cie de prote6'o contradepredadores humanos que os ca6am na noite. =ale ressaltar, no entanto,que esse pacto & poss vel gra6as C inter$er%ncia do demnio, que desdeo in cio dos tempos se aproveita da bestialidade irracional das $eras.

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    A E&ocao Ritua' do Vampiro

    )evando#se em conta que o vampiro & um sacerdote ordenado

    diretamente por "atan/s, a sua evoca6'o s & poss vel atrav&s dosritos secretos do "ab/. >ssa pr/tica tem as suas origens nosprimrdios da ;dade 0&dia, quando antigos $i&is ligados C ;gre!ascrituras. *s ora6 es eram entoadas de maneiracontr/ria, o sinal da cru+ $eito ao inverso, enquanto todos seentregavam a um transbordamento de lu ria, v cios, arrebata6 essadmicas e s/$icas, uni es incestuosas, tudo presidido peloprprio demnio, que possu a uma virgem o$erecida pelos in$i&is no/pice da rituali+a6'o.

    >ssa virgem era preparada durante um longo per odo,quando tinha que renegar as vicissitudes de -eus, cuspir sobre asimagens sagradas da ;gre!a e se rebati+ar numa pia em $orma decaveira, com urina e sangue menstrual de uma cortes' impura.-epois, com o missal negro, $eito da pele de um crente morto sem,ter recebido as /guas do batismo, uma sacerdoti+a $a+ia a virgem!urar obedi%ncia eterna ao ei das :revas e Cs suas legi es deOncubus e " cubos. *ps essa prepara6'o, a virgem era levada aoaltar, onde era despida e untada por toda pele de uma misturaa$rodis aca. -epois, colocada de quatro, com a cabe6a para bai o,

    como se $osse uma vaca, e sobre seu corpo atiradas sementes detrigo dedicadas Daos que moram na terra e $a+em germinar osmesesD.

    7 representante do demnio com uma cabe6a de bode,penetrava a iniciada e o sangue gerado pelo desvirginamento eracolocado numa ta6a de ouro para ser sorvido pelos participantes.:odo o ato se reali+ava de maneira a parecer uma cpula entre doisanimais para e altar os primitivos instintos da DbestaD.

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    7 "ab/ prosseguia ent'o com um banquete onde todos se$artavam com o v cio da gula, para depois se entregarem a umbacanal sacr lego, onde se permitiam reali+ar o coito se ual dasmais hediondas $ormas. Procurando uma $ecunda6'o do tero com umrio de esperma e pela devassid'o entre homens e mulheres, parentes

    e n'o parentes, pro$anando o sentido a uni'o reprodutiva pregadapela igre!a, o ritual era levado a um e tremo de loucura ertica esadmica, que os membros da seita chegavam a devorar uns aosoutros. * virgem possu da pelo diabo participava da orgia como asua verdadeira esposa, $ecundada pelos turbilh es de lu ria, paragerar mais um ser com a marca do demnio.

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    Do Com7ate ao Vampiro de 3angue

    K di$ cil destruir aquilo que !/ est/ morto. > o vampiro &

    antes de tudo um ser em eterno processo de ressurrei6'o noturna.Nesse per odo possui poderes capa+es de dominar qualquer criaturahumana, tanto no plano $ sico como psicolgico. Por isso, quandoest/ com vida para saciar sua sede de sangue, o m/ imo que se podeconseguir & a$ugenta#lo, com o uso de ob!etos sagrados como acru+, a hstia, a B blia, os paramentos eclesi/sticos, a /guabenta, etc. *pesar desses s mbolos poderem causar a suadestrui6'o, durante a noite $atalmente ele $ugir/ da presen6adeles, utili+ando seus poderes de muta6'o animal, e sua capacidadede iludir uma pessoa atrav&s da hipnose. ;sso lhe garante rapide+e agilidade para escapar de qualquer local, por maishermeticamente $echado que se!a. Portanto, tem que ser levado emconta a di$eren6a entre as coisas que protegem momentaneamente deseus ataques e aquelas que s'o capa+es de destru #lode$initivamente.

    m vampiro n'o suporta o cheiro do alhoX por isso, quandopressentir a presen6a dele no ar, imediatamente se a$astar/ dolocal impregnado por essa subst ncia. :amb&m os espinhos das rosaspodem ser letais para a sua eternidade caso o $iram. K obvioent'o, que ao ver as $lores, imediatamente procurar/ se a$astar.

    Portanto, o momento prop cio para a sua destrui6'o &quando os raios solares est'o mais intensos e o vampiro repousa noseu esqui$e, normalmente escondido num local de di$ cil acesso, emuitas das ve+es protegido por um dos seus servos. -epois de seconseguir locali+a#lo, normalmente numa c mara mortu/ria, deve seretirar a tampa do cai 'o e, com uma estaca pontiaguda,transpassar seu cora6'o com a a!uda de um martelo. Para sereali+ar essa opera6'o & necess/rio, no entanto, :er nervos dea6o, pois se houver ru dos, o vampiro pode despertar e contra#atacar com a $ ria dos demnios. *l&m disso, apesar de estarrepousando, o seu rosto tem uma e press'o capa+ de causar terrorem qualquer ser humano, e tamb&m & poss vel que outros vampirosrepousem no mesmo local, e possam despertar com o grito daqueleque se converte em p.

    7utra maneira para destru #lo & esperar o anoitecer,escondido pr imo a sua cripta, quando ele sair C procura de suasv timas, apro imar#se do seu cai 'o e retirar a terra natal queest/ dentro, e substitu #la por /gua benta ou hstia consagrada.3uando o ser noturno retornar C sua tumba com os primeiros cantosdo galo, n'o poder/ descansar, e no desespero, ter/ que sair a c&uaberto, onde os raios do sol o secar'o at& trans$orma#lo emcarca6a. :amb&m outro elemento capa+ de destru #lo completamente &a /gua corrente de um rio. 0as para isso & necess/rio $a+er com

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    que caia dentro da corrente. Nesse caso ser/ necess/rio $a+er comque caia dentro da corrente. Nesse caso ser/ necess/rio atra #lopara a beira de um rio, e um grupo de pessoas cerc/#lo, empunhandoob!etos sagrados e re+ando em vo+ alta escon!uros, para que acuadon'o tenha outra alternativa a n'o ser lan6ar#se nas /guas que seencarregar'o do resto.

    :odo tipo de elemento que se renova constantemente,envolvido pelo poder do criador, & letal para o vampiroX atranspar%ncia & uma terr vel inimiga, pois a sua energia vem dasra +es que $ruti$icam o mal. -essa $orma, todas as nascentes danature+a representam as $or6as opostas ao seu dom nio, ae plica6'o & que tudo que brota naturalmente na terra, o $a+ paratrans$ormar#se, depois de um tempo, em outro tipo de mat&ria, oque signi$ica a morte. 7 vampiro luta e atamente contra essarenova6'o. Para ele, a eternidade signi$ica a preserva6'o do seucorpo, atrav&s da suc6'o de outros, o que representa poder devencer o tempo que envelhece a mat&ria. -essa maneira, ir/

    adquirindo sabedoria capa+ de eterni+ar o mal, modi$icando para oseu bene$ cio as leis que regem o planeta, onde pretende reinarabsorto sobre todas as coisas.

    Portanto, um curandeiro que domina os elementosprimitivos da vida, poder/ evoc/#los e concentra#lo num recipienteque se aberto pelo vampiro, o varrer/ com a $ ria dos s&culos. >radessa maneira que agiam os $eiticeiros, maias, astecas e incas,quando notavam que dentro da comunidade algu&m estava contaminadopelos $lu dos do vampiro.

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    De como sa'&ar a'gu#m em 5% andiantado

    estado de &ampiri+ao

    3uando tivermos a certe+a que uma pessoa est/ sendo v timade vampiri+a6'o, de acordo com o comportamento descrito nocap tulo anterior, a primeira provid%ncia a se tomar & conseguiralgu&m que lhe $a6a a vig lia durante a noite, n'o permitindo quepor nenhum momento ela permane6a so+inha. :odas as !anelas doquarto devem ser trancadas com cadeados, e ningu&m, al&m da$am lia e dos amigos mais ntimos, deve saber o que est/acontecendo. Para que se!a poss vel um salvamento e$ica+, &necess/rio que se combata o estado an%mico da v tima para que elapossa sobreviver aos primeiros contatos com aquele que lhe roubaas energias. Nesse caso, deve ser solicitada a presen6a de um

    m&dico para que este lhe $a6a uma completa trans$us'o de sangue.=ale $risar que o doador de sangue deve ser !ovem e, depre$er%ncia, que n'o se!a da $am lia.

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    cru+es espalhadas e velas votivas acesas pelo quarto. * $echadurada !anela deve ser lacrada com um ter6o ben+ido por um sacerdote,e antes da pessoa dormir devem ser lidas em vo+ alta as ora6 es eescon!uros que ser'o encontradas num dos cap tulos deste livro.-epois de todo esse ritual, reali+ado durante sete dias e setenoites, o ser vampiri+ado deve se dirigir a um templo sagrado,

    a!oelhar#se e di+er em vo+ alta? D>u te arrenego an!o mau, quetenta com tua sede de sangue contaminar#me com a imortalidade dosin$ernos. *$asta#te de mim, em nome do

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    $oi muito bem vista pelo dono do castelo, interessado em adquirirarmamentos mais modernos.

    >m poucos dias !/ $a+ia parte da vida do lugar, mas n'ohavia ainda conversado com =ladstoE que apenas lhe enviavainterlocutores, pois o tinha no conceito de tra$icante. *l&m

    disso, era instru do a n'o sair de seus aposentos depois do pr#do#sol, sob a pena de ser imediatamente e pulso da propriedade.

    Passada uma semana, n'o podendo descobrir nada, o !ovemPetrov resolveu contrariar as ordens e dar uma sondada pelocastelo. N'o antes de encher o seu leito com travesseiros, paraque todos pensassem que repousava indi$erente aos acontecimentosnoturnos. "aiu pela !anela do quarto que dava num prost bulo,caminhou por um e tenso corredor se esgueirando pelas paredes comouma sombra, e atravessou uma enorme sala decorada com enormesquadros que retratavam as $ei6 es dos mais hediondos demniosimaginados pelo homem. >ncontrou uma porta, pela qual penetrou at&

    encontrar uma escada que deveria lev/#lo a uma esp&cie desubterr neo. ssa pergunta lhe causou ent'o umaestranhe+a, e, parando de chrar imediatamente, disse#lhe? D>nt'o,voc% n'o sabeID >le e plicou#lhe que estava a pouco tempo nocastelo e durante um passeio havia descoberto aquele local, masque de nada sabia sobre o que se passava por ali. >la, num suspiro$alou? DGra6as a -eus algu&m que ainda n'o est/ contaminado pelomal.D Nesse momento, Petrov pde ver a bele+a dos olhos da mo6oilae as suas $ormas $ sicas dignas de uma princesa que se insinuavamdebai o daqueles trapos. >la ent'o inicio um relato dos ltimosacontecimentos da sua vida.

    D0eu nome & )ui+a, sou $ilha do nobre "enhor Fedril,propriet/rio das terras que $a+em limite com o $eudo do "enhor=ladstoE. 0eu pai sempre $oi um bom homem, mas possui o terr velde$eito de embriagar#se, at& a ilucide+. ;sso $e+ com que seusnegcios come6assem a andar mal. 3uando a situa6'o $icouinsustent/vel, come6ou a $a+er empr&stimos ao "enhor =ladstoE e

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    acabou adquirindo uma d vida t'o grande que $oi obrigado aentregar parte de sua propriedade a ele. Para n'o $icar na maise trema mis&ria, =ladstoE props#lhe que eu $osse entregue a ele,que $icaria encarregado de me dar uma $ina educa6'o, e tamb&m dearran!ar#me um marido. >m suma, eu me tornaria sua protegida,aliviando mais um $ardo das costas de meu pai, que prontamente

    aceitou a proposta.

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    9uarta Parte

    Escon5urao: 3a'mos: ;adain*as: ;itanias eE?O FOR$E CO4$RA O3 VAMPIRO3

    :e escon!uro negra criatura para que voltes a tua tumba enela permane6a at& os dias do Au +o $inal. -eus dar/ a vida eternasomente aos !ustos, e os comparsas do demnio arder'o eternamente. Porisso temam a cru+, e a $or6a que representa para os (ilhos do "enhor. 3uea terra de onde vieram t'o vis criaturas se!a amaldi6oada e encerradapela vontade divina.

    O!3. >sta escon!ura6'o deve ser $eita numa "e ta $eira, C meianoite, com um cruci$i o de prata apontado para a lua.

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    !re&e *ist2ria das con5ura@es e europa assolada pela peste negra e as legi esdemon acas, que venciam a batalha contra a humanidade. Nessa &pocaas ci%ncias m&dicas n'o eram su$icientemente desenvolvidas e suapr/tica se misturava a $& religiosa. *l&m disso, os m&dicos erampoucos e concentravam#se na sua maioria nas cortes aristocr/ticas.Por isso os $rades andarilhos quando se deparavam com um caso de

    vampirismo, utili+avam o nico meio que conheciam para libertar av tima da sua en$ermidade? * evoca6'o das energias que comp em as$or6as positivas e criativas da nature+a.

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    *ndr&, ". :hiago, ". 0atias, ". )ucas, ". (elipe, ". 0arcos, "."im'o, ". *nast/cio, "anto *gostinho e por todas as ordens dossantos >vangelistas, Ao'o, )ucas, 0arcos, 0ateus, e por obra egra6a do -ivino >sp rito. Pelas setenta e duas l nguas que est'orepartidas pelo mundo e por esta absolvi6'o e pela vo+ que deuquando chamou )/+aro do "epulcro, por todas essas virtudes se!a

    tornando tudo ao seu prprio ser que dantes tinha ou C sua prpriasa de que go+ava antes de ser arrebatado pelos demnios, pois eu,em nome do :odo Poderoso, mando que tudo cesse do seu desconcertonatural. Pelo nome de -eus Nosso "enhor Aesus

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    -epois de pro$erida a escon!ura6'o o sacerdote devemanter a seguinte conversa6'o com a pessoa vitimada? D3ueres quepor tiID 7 en$ermo responde#lhe? D"im queroD. >m seguida deve secolocar de !oelhos e gritar diante de um cruci$i o? D>u n'o sou"atan/s, mas sim uma alma perdidaX por&m ainda tenho salva6'oHD

    $erceira escon5urao

    D>is a cru+ do "enhor, $ugi, $ugi, ausentai#vos inimigosda nature+a humana. >u vos con!uro em nome de Aesus, 0aria, Aos&,Aesus de Na+ar& ei dos Audeus. >is aqui a cru+ de Nosso "enhorAesus

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    Este $oi encontrado em livro muito antigo, escrito por(rei Bento do os/rio, religioso descal6o da 7rdem de "anto

    *gostinho.

    D>m nome do Padre, do (ilho e do >sp rito "anto. >m nomede ". Bartolomeu, de "anto *gostinho, de ".

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    EBORCI3MO

    Contra Vampiros

    D"piritus -ei $erebatur super aquas, et inspiravit in$acien hominis spiraculus vitae. "it 0ichael du meus, et"abtabiel servus meus in luce et per lucem. (ait verbum halitusmeusX et imperabo spiritus aeris hu!us, et re$renabo equos solisvoluntate cordis meis, et cogitatione mentis mede et mutu oculide tri.

    D> orciso igitur te, creatura aeris, per Pentagrammatonet in nomine :etragrammaton, in quibus sunt voluntas $irma et$ides recta. *men. "elah. (iat.D\1]

    ORA>?O PARA A MEIA 4OI$E

    Contra Vampiros

    _ *n!o da minha guarda,

    Nesta hora de terror,

    0e livre das m/s vis es.

    -o vampiro aterrador.

    -eus me ponha a alma em guarda.

    -os perigos da tenta6'o,

    -e mim aparte os maus sonhos.

    > opress es do cora6'o.

    _ an!o da minha guarda,

    3ue me preserve dos vampiros,

    Por mim pede C =irgem 0'e,

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    >nquanto $or vivo? *m&m.

    )*-*;N@* 0 ;:7 "*-* P* * *(*":*

    7" =*0P; 7"

    FUrie eleison.

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    "ancte Barnab&. 7ra pro nobis.

    "ancte 0arce. 7ra pro nobis.

    7mnes "ancti *postoli et >vangeliste. 7ra pro nobis.

    7mnes "ancti -iscipulo -omini. 7ra pro nobis.

    "ancte =icente. 7ra pro nobis.

    "ancte )aurente. 7ra pro nobis.

    "ancte >stephene. 7ra pro nobis.

    "ancte (abiane e "ebastiane. 7ra pro nobis.

    "ancte Gervase et Protase. 7ra pro nobis.

    7mnes "ancti 0artUres. 7ra pro nobis."ancte "ilvestre. 7ra pro nobis.

    "ancte Gregore. 7ra pro nobis.

    "ancte *mbrose. 7ra pro nobis.

    "ancte *gostino. 7ra pro nobis.

    "ancte @ieronUme. 7ra pro nobis.

    "ancte Nicolae. 7ra pro nobis.

    "ancte 0artine. 7ra pro nobis.

    "ancte Bernarde. 7ra pro nobis.

    7mnes "ancti Ponti$ices et

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    "ancta

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    O EBORCI3MO PARA ;IVRAR A CA3A

    DA3 $E4$A> E3 DO3 VAMPIRO3

    D>u vos con!uro, vampiro rebelde, habitante e arruinador destacasa, para que sem demora nem prete to algum desapare6ais daqui,dissolvendo todo male$ cio que vs ou vossos a!udantes tenhais$eitoX por mim, eu o dissolvo, contando com a a!uda de -eus e dosesp ritos de )u+, *donaU e Aehovah. >u vos ligo ao $ormal preceitode obedi%ncia a $im de que n'o possais permanecer nem voltar nemenviar outros para perturbar esta casa, sob pena de serdesqueimado eternamente com $ogo de pe+ e incenso derretidoD.

    >m seguida, ben+e#se a casa com /gua benta $a+endo cru+esem dire6'o C paredes com uma $aca de ponta, nova e de cabo branco,di+endo?

    D>u te e orciso, casa, para que se!as livre dos vampirostentadores que aqui vierem morarD. *m&m.

    PARA 3E ;IVRAR DO3 VAMPIRO3 91E

    4O3 A$ORME4$AM D1RA4$E O 3O4O

    meia#noite em ponto duma :er6a#$eira, parai diante dumaigre!a, da tr%s pancadas com os ns dos dedos C porta principal,e di+ei em vo+ clara, por&m n'o muito alta? D*lmas do PurgatrioH>m nome de -eus e da "ant ssima :rindade, vinde comigoHD -a tr%svoltas em torna da igre!a, mas tomai cuidado em n'o olhares paratr/s. -adas as tr%s voltas, re+ai um padre#nosso e uma ave#mariadiante da porta principal e retirai#vos.

    (a+ei isto nove tre6as#$eira seguidas, e na ltima asalmas perguntar'o? D3ue dese!ai que vos $a6amosID Pedireis ent'o

    que os vampiros e os morcegos que te atormentam C noitedesapare6am. N'o deveis mostrar medo em nenhum momento dacerimnia, e tamb&m n'o deveis olhar para tr/s, como $icarecomendado acima.

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    PARA ;IVRAR 3E A;G1 M DA PER3EG1I>?O

    DO3 VAMPIRO3

    7s que se cr%em perseguidos por vampiros devem pintar numatela esses vampiros, ou desenha#los num papel. ma ve+ pintados oudesenhados, os vampiros $icam presos, e dei am de importunar osseres humanos. 3uem tiver habilidade para pintar ou desenhar deveaproveitar essa habilidade para livrar#se dos vampiros que sugam onosso sangue durante C noite.

    ;I$A4IA DO3 VAMPIRO3

    >m nome de "atan/s, espirito do mal, senhor das trevas # am&mH

    "atan/s este!a conosco # am&mH

    > com o nosso esp rito # am&mH

    "atan/s, amaldi6oai#nosX

    Pr ncipe das $ornica6 es, amaldi6oai#nosX

    ei da )u ria, amaldi6oai#nosX

    Pai do ;ncesto, amaldi6oai#nosX

    "atan/s, que $a+ei com que

    7s homens se destruam como $eras, amaldi6oai#nosX

    "erpente do G%nesis, amaldi6oai#nosX

    "atan/s, que moveste o bra6o de

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    "atan/s este!a conosco # *m&mH

    > com o nosso esp rito # am&mH

    :erminou a missa demon aca.

    "e!am nossos poderes m/gicos inviol/veis

    >m toda a super$ cie da terra,

    Nas pro$unde+as do mar, > no espa6o in$inito.

    *m&mH *m&mH *m&mH

    PARA 91E O3 VAMPIRO3 4?O 4O3 I4COMODEM

    "e sois perseguidos pelos vampiros, deveis limpar a cabe6ade todo mau pensamento. N'o penseis mal de ningu&mX n'o $aleis malde ningu&m, nem mesmo de vossos inimigos. 3uando vos lembrardes deum morto, re+ai tr%s ave#marias. N'o mostreis inquieta6'o, porquebem pode ser que os vampiros n'o se!am realmente maus, ou ent'oque dese!am, e se n'o disserem, mandai#os com bons modos que v'opara o lugar donde vieram. >les ir'o, porque nada podem $a+er comos vivos, e ceto se estes se dei arem dominar por eles. e+ai umpadre#nosso e uma ave#maria e atirai um pouco de incenso aobraseiro segurando na m'o esquerda uma cru+ de prata.

    7utro processo consiste no seguinte? nos dias mpares,re+ai tr%s ave#marias, e enquanto estiverdes re+ando cravai umpunhal de prata na cabe6a de um alho.

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    9uinta Parte

    O Estran*o Caso de Mata 1'm

    4uma cidadede+in*a da Espan*a

    >ste documento & uma declara6'o de amor. Aamais pensei queum dia pudesse ter que escrev%#lo, bem como !amais imaginei quepoderia passar pelas e peri%ncias que o antecederam. *inda n'ocompreendo plenamente os $atos e suas rela6 es entre si, apesar doenorme es$or6o de percep6'o a que $ui obrigado a me submeter. 7que consegui perceber nesse per odo cr tico & um privil&gioenorme, mas com um sacri$ cio de mesmas propor6 es. Na verdade, h/

    muito tempo que n'o consigo separar as duas coisas, o pr%mio e oes$or6o para consegui#lo. No entanto, os caprichos do destino nemsempre nos dei am escolher nossas prova6 es. :alve+ porque o-estino saiba que se dei ar por nossa conta, seremos semprecondescendentes demais conosco mesmos. Gostaria de n'o reclamar,mas dessa ve+ acho que ele e agerou um pouquinho. Ningu&m precisavisitar o @orror com tanta intimidade. 0as agora eu sei o que & o*mor. *mo pro$undamente, pessoal e individualmente. "em teorias,mitologias e $obias. >u sou o amor. > amo a humanidade e os seresvivos. Na clausura da individualidade de meu ser esta e peri%ncia& pessoal e intrans$er vel. 0as posso trans$orma#lo em algomaravilhoso para todos. *inda h/ tempo. >spero com tudo que a>speran6a pode ser, que este meu relato ultrapasse as outrasmuitas clausuras e censuras e atin!a a muitos. *ntes de tudo,preciso $alar um pouquinho de mim mesmo. *s omiss es s'oabsolutamente necess/rias, pois o importante & a pesquisa, acompreens'o e a trans$orma6'o dos $atos ocorridos e n'o aidenti$ica6'o das pessoas envolvidas. N'o que se!am todasinocentes, mas um levante de popula6 es contra essas pessoasinevitavelmente provocaria desnecess/rios aborrecimentos,in!usti6as e derramamentos de sangue. *mo o "ol e a =ida, mas n'oposso esquecer das trevas, das sombras e da 0orte, quando elasguiam turbas en$urecidas. 0eu recado & sobretudo para o que e istede melhor em cada um, para regar essa semente que s pode das bons$rutos. sarei o pseudnimo de (lam nio de )una.

    *pesar de tudo, acho que ainda posso a$irmar que sou umcidad'o comum. Nasci numa cidade+inha da >spanha, pr ima deBarcelona. -esde novinho $oi muito $/cil identi$icar em mim umtemperamento $leum/tico, com tudo o que isto possa :er de virtudese desvantagens. 0as numa crian6a, essa caracter stica sempreincomoda aos adultos. Principalmente na >spanha, onde uma crian6aque pre$ira brincar so+inha, se!a mais quieta e sossegada en'o$ale t'o r/pido quanto seus coleginhas, deve ter vermes em grande

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    quantidade ou ent'o pode acabar se tornando um adulto um tantopassivo demais. ealmente, eu pre$eria mais observar do queparticipar. *panhei muito. N'o por invadir territrios dos meuscolegas de brinquedo, mas por n'o resistir su$iciente C inova6'odo meu territrio. =i minhas bolas de gude serem levadas sem amenor cerimnia e meu caminh'o+inho amarelo ser pisoteado por um

    rinoceronte en$urecido, o Pipoc'o. Para en$rent/#lo, s mesmo oGerem/rio, que $eli+mente era meu amigo. >ste, admir/vel na suaagilidade longil nea, contrastada enormemente com >ust/quio, gordoe um tanto pachorrento. : nhamos em comum, eu e >ust/qui, umtemperamento calmo. -a talve+ nossa pro imidade um tantosingular, pois eu era seu nico amigo. >le era um tipo que poder#se#ia chamar esquisito, tra+ia sempre o semblante um tantocarregado demais para um menino da sua idade. :inha uma tend%nciaa $icar deitado de bru6os horas a $io, com um barbante aceso nam'o direita, queimando uma por uma a $ila de $ormiginhas queinteligentemente escolhera o canto da parede como passagem de suastropas. >ust/quio as atacava sistematicamente com sua metralhadora

    de $ogo. 0ilhares de mortos. mpalava sa vas com agulhas bem $inas, $a+ia com que elas sedegolassem com as poderosas presas em $orma de tesoura. ust/quio correu atr/s delecom um $ac'o a$iado na m'o e degolou#o de um s golpe, emmovimento. * cabe6a cortada mergulhou na poeira e me concentrei umsegundo nela, sentindo meus prprios olhos a desagrad/vel sensa6'oda terra atrapalhando o piscar. 7 peru b%bado e ac&$alo rodopiavae seu pesco6o desgovernado e!aculava um caldo grosso, de umvermelho brilhante. * $am lia ria.

    -e minha m'e herdei a calma e o temperamento passivo eobservador. >la tinha um pouco da imagem de Nossa "enhora enaqueles tempos elas eram pr/ mim quase que a mesma coisa, o mesmosentimento, a mesma pessoa. ;sso compensava a $igura de meu pai,de um temperamento agressivo e autorit/rio. >le se sentia bastantein$eriori+ado por n'o :er conseguido nenhum diploma escolar eevidenciava isso de $orma bastante desagrad/vel quando suasbebedeiras o deprimiam su$icientemente. Por ve+es enveredava numaen$iada de maldi6 es contra tudo e contra todos. No entanto outrasve+es eu at& gostava de ouvi#lo elaborar mais seu >spanhol para$alar dos grandes homens, das grandes id&ias pol ticas e dasperip&cias de um homem chamado Aesus. Nesses momentos seus olhosbrilhavam e ele esquecia completamente sua condi6'o de trabalhadorbra6al.

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    >le tinha uma predile6'o especial pelos nomes ligados Csartes m&dicas e sempre citava um certo "amuel @ahnemann, que terianascido em 0eissen, na "a nia em 1Q55. >u gostava de v%#lopronunciar D@ahnemannD corrigindo a postura e carregando naprimeira s laba. >le sempre come6ava D7 grande "amuel

    @ahnemann...D e na seq[%ncia invari/vel viriam @ipcrates eParacelso, at& que ele se cansasse e $osse dormir. Para mim haviaum tanto de magia naquilo tudo e $icava imaginando como teria sidoa vida desses homens. @o!e !/ sei um pouco mais de tudo deles e,por in$lu%ncia dos discursos et licos do meu pai ou n'o, tenteiseguir o mesmo caminho e acabei me tornando um $armac%uticoapai onado pela (iloso$ia, pela *rte e pela @istria do esta e peri%ncia & t'osub!etiva quanto a intui6'o. Na verdade a intui6'o me parece com o$aro, em sua ess%ncia. >st/ acesa, mas parece n'o estar. * gentenunca percebe que est/ respirando. " quando aparece um cheirocaracter stico, ent'o o respirar se torna consciente. "e $orcheiro de $uma6a, por e emplo, dependendo da situa6'o, podesigni$icar $ogo dentro de casa e todo nosso ser entra em estado dealerta. para o desenvolvimento daintui6'o & necess/rio tornar#se um poliglota e entender cada ve+mais de todas as linguagens. -esde a de um vaso de *venca que pede/gua a uma cadela com crias que di+ Dn'o se apro imeD com umsimples olhar. -a corcunda contra da que caracteri+a o asm/tico Ccor amarelada do rosto nos que tem problemas intestinais. ;n$us esde castanheiro dos *lpes e *peninos para o pVrimeiro e ch/ desementes de abbora para o segundo. 7s $ei! es se parecem com osrins na $orma e realmente sua rela6'o & ntima. *s $olhas dasplantas tem rami$ica6 es como os pulm es e realmente sua rela6'o &

    ntima. ;sto pode ser aprendido ou percebido intuitivamente. 0as aintui6'o & mais importante. 7 que n'o desmerece a escol/stica.Pelo contr/rio. *mbos s'o pro$undamente necess/rios.

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    ;H Autrec ;a7oratoires

    que quanto maior o es$or6o e verbasaparentemente bem empregadas em pesquisas e trabalhos cient $icos,progrediam apenas os ndices de desnutri6'o e doen6asdegenerativas. Passei a n'o ver, inclusive, muito sentido no meuprprio trabalho. 0s. )Z *utrec me con$iou a che$ia do laboratriode @ematologia de sua empresa, o que para um rec&m#$ormado podiaser um timo cargo. 0as pelo que pude observar no comportamentodos m&dicos, esses e ames estavam contribuindo pouqu ssimo na curareal das pessoas. Na verdade, mais tarde $ui percebendo que acon$ian6a nos laboratrios estava superando a con$ian6a no prpriom&dico. 7s m&dicos estavam se tornando incapa+es de trabalhar semos e ames de laboratrio. 7 grau de intui6'o de muitos que conhecitinha se redu+ido a quase +ero, a ponto de quando os e ames n'o

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    acusavam nada # o que & muito comum # eles $icarem sem saber o que$a+er. Pude presenciar situa6 es rid culas, onde o m&dico a$irmavapara o paciente que ele n'o tinha nada porque os e ames n'oacusaram nada. > o paciente responder que tinha sim porque estavase sentindo muito mal, vomitando todo dia, incapa+ de $icar de p&,etc. > mesmo assim anda continuei por alguns anos na )Z *utrec

    )aboratoires, uma $irma com centenas de vidrinhos e aparelhinhoscapa+es de de$inir o destino das pessoas muito mais do que seusprprios terapeutas ou elas prprias, mas sendo cegamenteobedecida. > se tornando cada ve+ mais rica e poderosa paraenganar#se C vontade, sem nenhum risco de puni6'o, cercamento ou amenor advert%ncia.

    No entanto, talve+ o sentimento de impot%ncia com rela6'oa uma situa6'o t'o deprimente onde eu era obrigado a che$iar umtrabalho in til e muito mal aproveitado em seus resultados me $e+buscar ent'o com muito mais cuidado outras solu6 es mais humanaspara os problemas e so$rimentos humanos. Pude ent'o pesquisar e

    aprender mais com o Dgrande "amuel @ahnemannD de que meu pai tanto$alava. Paralelamente pude tomar contato com uma enorme quantidadede humanistas, pesquisadores e estudantes da =ida no niverso, quea tradi6'o chama de *lquimistas e 7cultistas.

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    0*:7)_G;

    Nome? Nicholas Aacquier

    ;ndica6'o do -r?. Paul en&

    @em/cias ................................ W.WVV.VVV pJmmc

    @emoglobina ........................... 1W,VV gJdl

    @ematcrito ............................. WS

    volume corpuscular m&dio ....... 91 uc.

    @emoglobina corp. m&dia ........ W1 UU

    @emossedimenta6'o ............... WL

    Restergren .............................. Tmm

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    eticulcitos ............................ Tmm

    Plaquetas 2cont. d reta4 ............ T pJmmc

    Global de leuccitos ................. MW.9QS pJmmc

    -;(> >N )> osin$ilos . . . . . . . . V1 SL

    Bas$ilos . . . . . . . . . VV VV

    )in$citos . . . . . . . . . 19 LM88

    0oncitos . . . . . . . . . VM 1M8

    * primeira coisa que me chamou a aten6'o $oi o elevadon mero global de leuccitos, MW.9QS. 0as a outra coisa, comrela6'o a esse mesmo n mero & que ele nunca precisa ser dado comtanta precis'o, !/ que & um n mero estimativo. 3ualquerlaboratorista teria colocado o n mero redondo, ou se!a, ML.VVV.:omei o $ato como uma e centricidade do $uncion/rio e um poucomais abai o na $olha somei os n meros dos tr%s primeirosneur$ilos 2promielcitos, mielcitos e metamielcitos4? WM 1W M1 SS. (iquei um pouco curioso, pois estes tr%s neur$ilos saparecem no organismo em casos de problemas s&rios no sangue, comoanemia e principalmente leucemia. N'o & s isso. Nos casos de

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    leucemia eles aparecem e h/ evidentemente um aumento no n meroglobal de leuccitos 2o mesmo que me chamou primeiro a aten6'o4 euma bai a do n mero de hematcritos 2W. linha de dados do e ame4.:omei da caneta em cima da mesa e por curiosidade dividi o n meroglobal de leuccitos pelo n mero de hematcritos. MW.9QS WS SSS. * brincadeira me deu um desagrad/vel arrepio na espinha, e eu

    n'o soube identi$icar claramente o porqu%. *$inal, s'o apenasn meros de um e ame de sangue que constata inegavelmente um estadode leucemia, como qualquer outro. > a$inal, esses malditos e amesna verdade n'o contribuem em nada para a melhoria e$etiva daspessoas. 0as continuei com uma sensa6'o de que alguma coisa meincomodava. SSS, o n mero da besta\M]. SSS, leucemia pro$unda...SS neutr$ilos... SS leuccitos !ovens...

    3uando olhei novamente para a !ovem, ela havia recuperadoo controle, parado de chorar e me olhava $irme e $i amente. "ent'o pude sentir aquele olhar e novamente uma sensa6'o dedescon$orto tomou conta de mim. "uas olheiras escuras e pro$undas

    $ormavam uma moldura per$eita para o v/cuo das pupilas negras. *tens'o do momento permitiu#me um susto enorme quando ela levantou#se de um salto, tomou a $olha de minha m'os e desapareceu correndopela porta.

    Boa noite, -outor Paul en&HHH

    @o!e as pessoas s'o tratadas como pe6as, catalogadas,$ichadas, numeradas e arquivadas. ;sso tem um sentido pr/tico, maspode ser altamente pre!udicial quando redu+ o ser humano a umsimples n mero numa m/quina industrial qualquer. No entanto, nonosso $ich/rio de m&dicos cadastrados e em conv%nio com olaboratrio $oi $/cil encontrar o endere6o do -r. Paul en&. > nooutro $ich/rio, a cpia do e ame hematolgico de NicholasAacquier. m pouco de $antasia, mist&rio e aventura $a+em um bemenorme e resolvi procurar pelo nobre colega e saber um pouco maissobre seu paciente. > talve+ um dia, quem sabe, rirmos um pouco da$orma como nos conhecemos. :ive que esperar alguns dias, antes deaparecer oportunamente e v%#lo.

    >ra uma noite agrad/vel de primavera e resolvi ir

    caminhando at& o endere6o dele. m casar'o sbrio, de pinturaamarelo clara um tanto envelhecida, o que contribu a para o ar denobre+a da concep6'o arquitetnica. No entanto, a grandequantidade de lu+es acesas denunciava uma movimenta6'o anormal nointerior da resid%ncia. Bati na porta e o som incon$und vel docarvalho $e+ vibrar os ossos de minha m'o e a vibra6'o se espalhoupelo bra6o. >m pouco tempo a porta abriu#se e $ui convidado aentrar por um criado preciso e e$iciente, que encaminhou#me C salade visitas. >la estava repleta de pessoas, com um tra6o

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    incon$und vel e caracter stico, que at& ho!e n'o consegui precisarbem qual se!a. 0as $oi $/cil saber que estava num ambiente dem&dicos. *lguns conversavam em vo+ bai a, o ambiente tenso e umaatmos$era de e pectativa pairava em tudo. Poucos me cumprimentarame me senti pouco C vontade, sem entender o que estava ocorrendo.>nt'o chamei o criado que me recebera e disse que precisava $alar

    com o -r. Paul en&. >le me respondeu que o -r. Paul en& haviapiorado e n'o podia receber visitas. Num rel mpago minha intui6'ome disse que era absolutamente necess/rio $a+er contato com om&dico doente e respondi num impulso D0as eu vim tra+er osresultados dos e ames deleD. 7 criado acrescentou que ele estavase consultando com seu colega de con$ian6a, *ntoine -idier. >nt'opude acrescentar inapelavelmente Dm seguida desli+amos pelos corredores emdire6'o aos aposentos do en$ermo. 7 criado n'o entrou. 7 ambientebem cuidado tinha um ar de tranq[ilidade. 7 paciente ouviaatentamente as ltimas recomenda6 es do colega, que tudo indicavaestar se retirando. -o outro lado da cama, uma senhora bastante

    idosa mas com uma postura muito $irme e presente, assistia a tudocom uma atitude solene. A/ Paul en& parecia se es$or6ar porcontinuar mantendo os olhos abertos. :udo nele indicava um estadograve e risco de vida. No entanto, apesar dos seus aparentes QVanos, era vis vel uma constitui6'o $ sica inve!/vel. 7 que talve+estivesse de$inindo sua resist%ncia e condi6 es atuais. *ps asa da do assistente ele recostou#se e olhou#me com um arinterrogativo. *pro imei#me vagarosamente e sorrindo, sentei#me nacadeira rec&m desocupada. * "enhora do outro lado inclinou#sesuavemente para a $rente, redobrando a aten6'o. "enti que eu teriaque !usti$icar muito bem minha presen6a, pois todos que estavam nasala de visitas haviam respeitado a necessidade de repouso dopaciente. 7ptei pela $ranque+a e narrei delicadamente o motivo queme tinha levado at& ali. 3uando terminei, ele $e+ um sinal para"enhora, pedindo que se assentasse novamente. >u nem havia notadoque ela se levantara, muito tensa. > com uma energia surpreendentepara seu estado, ele me $alou calmamente? DNobre colega. :enhoe peri%ncia de vida su$iciente para conhecer muito das pessoas empouco tempo de conviv%ncia. > sinto que posso con$iar no "enhor. *gravidade do meu estado n'o me permite aguardar por mais tempo atomada de decis es que se $a+em urgent ssimas. =e!o a sua vindaaqui como pro$undamente providencial. :enho motivos para acreditarque suas conclus es matem/ticas acerca das rela6 es entre os dadosdo e ame de sangue re$erido n'o s'o $rutos do acaso. Pelocontr/rio, elas podem estar absolutamente corretas. =ou relatar osdados mais importantes e o restante o "enhor tomar/ conhecimentoatrav&s de documentos que con$iarei C sua guarda. *t& ho!e n'o otinha $eito pois n'o consegui encontrar uma pessoa em condi6 es decompreender os $atos em toda a sua pleni8tude e tentar resolv%#losde uma $orma satis$atria.D >nquanto $alava, uma nova energiaparecia anima#lo.

    :omei de um bloco de notas gentilmente cedido pela"enhora *na en&, que de simples espectadora, passou a coad!uvante

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    dos acontecimentos. > ele prosseguiu? DPara ser claro e direto,tudo indica que a pessoa que ret&m nas veias o sangue de cu!aamostra $oi conclu do o e ame que o "enhor e aminou & um serabomin/vel, uma singularidade incompreens vel, um aborto danature+a. "ua constitui6'o inteiro cont&m todas as contradi6 es deuma obra prima de imper$ei6'o. >sta imper$ei6'o & tradu+ida tamb&m

    no n mero S. 7 S & o n mero imper$eito por e cel%ncia. *s rela6 esper$eitas na nature+a s'o e pressas no n mero Q, creio que o"enhor deve saber disso muito bem. *s Q no5tas musicais, Q coresdo arco# ris, o ciclo de M8 dias da )ua, sendo M8 um m ltiplo de Qque deu origem aos Q dias da semana. >ste n mero est/ tamb&m na

    ntima $orma6Co es