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Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos da Faculdade de Ciências

Agronômicas: dissertação e tese

Botucatu

2016

©2016 - Faculdade de Ciências Agronômicas

Permitida a cópia total ou parcial deste documento, desde que seja citada a fonte.

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA DIRETORIA TÉCNICA DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO COORDENAÇÃO DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO

Comissão Técnica e Editorial:

Maria Inês Andrade e Cruz

Célia Regina Inoue

Colaboração:

Carlos Gilberto Raetano

Gilson Volpato

Jaqueline de Moura Gonçalves

Revisão da língua:

Terezinha Cristina Baldo Vernaschi

Formatação e templates:

Daniele Ferraz Biceglia de Oliveira Coelho

Diretoria Técnica de Biblioteca e Documentação Faculdade de Ciências Agronômicas – Unesp – Câmpus de Botucatu

Rua José Barbosa de Barros, 1.780 - Fazenda Experimental Lageado Caixa Postal 237 - 18610-307 - Botucatu - SP - Fone: (14) 3880-7124

[email protected] - http://www.fca.unesp.br/#!/biblioteca

mailto:[email protected]

Lista de ilustrações

Figura 1 – Estrutura do Projeto de pesquisa ..................................................... 17

Figura 2 – Estrutura da Dissertação ou Tese em formato convencional ........... 18

Figura 3 – Estrutura da Dissertação ou Tese em formato de capítulos ............. 19

Figura 4 – Modelo de Capa para projeto de pesquisa, dissertação e tese......... 21

Figura 5 – Modelo de Capa para tese de livre-docência ................................... 22

Figura 6 – Modelo de impressão de Lombada para tese de livre - docência .. 23

Figura 7 – Modelo de Folha de rosto do Projeto de pesquisa ............................ 25

Figura 8 – Modelo de Folha de rosto da dissertação ou tese ............................ 26

Figura 9 – Modelo de Folha de rosto para tese de livre-docência ..................... 27

Figura 10 – Modelo de Ficha catalográfica ....................................................... 28

Figura 11 – Modelo de Errata ............................................................................ 29

Figura 12 – Folha de aprovação do projeto de pesquisa................................... 31

Figura 13 – Modelo de Dedicatória..................................................................... 32

Figura 14 – Modelo de Agradecimento.............................................................. 33

Figura 15 – Modelo de Epígrafe.......................................................................... 34

Figura 16 – Modelo de Resumo.......................................................................... 35

Figura 17 – Modelo de Abstract.......................................................................... 36

Figura 18 – Modelo de Lista de ilustrações......................................................... 37

Figura 19 – Modelo de Lista de tabelas............................................................. 38

Figura 20 – Modelo de Lista de abreviaturas e siglas........................................ 39

Figura 21 – Modelo de Lista de símbolos........................................................... 40

Figura 22 – Modelos de Sumário........................................................................ 41

Figura 23 – Margens.......................................................................................... 49

Figura 24 – Numeração progressiva................................................................... 52

Figura 25 – Cultura do algodão no espaçamento convencional (0,90 m) ..........

Figura 26 – Escala de notas para a variável qualidade da raiz ..........................

56

56

Figura 27 – Seringais amostrados no estado de São Paulo, no período de

2011 e 2012 ....................................................................................

57

Figura 28 – Modelo de Tabela............................................................................ 58

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 11

2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ..................................................................... 12

3 ORIGINALIDADE ........................................................................................... 13

4 DEFINIÇÕES ................................................................................................. 14

4.1 Projeto de pesquisa ..................................................................................... 14

4.2 Dissertação ................................................................................................... 15

4.3 Tese ............................................................................................................... 15

4.4 Tese de livre-docência ................................................................................. 15

5 ESTRUTURA ................................................................................................. 17

5.1 Apresentação dos elementos ...................................................................... 20

5.2 Capa ............................................................................................................... 20

5.3 Lombada ....................................................................................................... 22 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ..................................................................... 24 5.4 Folha de rosto ............................................................................................... 24

5.5 Errata ............................................................................................................. 29

5.6 Folha de aprovação ...................................................................................... 30

5.7 Dedicatória .................................................................................................... 32

5.8 Agradecimentos ........................................................................................... 33

5.9 Epígrafe ......................................................................................................... 34

5.10 Resumo na língua portuguesa e palavras-chave ...................................... 35

5.11 Resumo em língua estrangeira ................................................................... 36

5.12 Lista de ilustrações ...................................................................................... 37

5.13 Lista de tabelas ............................................................................................ 38

5.14 Lista de abreviaturas e siglas ..................................................................... 39

5.15 Lista de símbolos ......................................................................................... 40

5.16 Sumário ......................................................................................................... 41

ELEMENTOS TEXTUAIS .............................................................................. 42

5.17 Introdução ..................................................................................................... 42

5.18 Revisão de literatura .................................................................................... 42

5.19 Material e Métodos ....................................................................................... 43

5.20 Resultados .................................................................................................... 44

5.21 Discussão (ou Resultados e Discussão) .................................................... 45

5.22 Conclusões ................................................................................................... 46

ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ...................................................................... 47

5.23 Referências ................................................................................................... 47

5.24 Glossário ....................................................................................................... 47

5.25 Apêndice ....................................................................................................... 47

5.26 Anexo ............................................................................................................ 48

5.27 Índice ............................................................................................................. 48

6 APRESENTAÇÃO ......................................................................................... 48

6.1 Gráfica ........................................................................................................... 48

6.1.1 Papel .............................................................................................................. 49

6.1.2 Margens ......................................................................................................... 49

6.1.3 Espaçamento ................................................................................................ 50

6.1.4 Fonte .............................................................................................................. 50

6.1.5 Paginação ..................................................................................................... 50

6.1.6 Cor ................................................................................................................. 50

6.2 Tópicos Gerais ............................................................................................ 51

6.2.1 Notas de rodapé .......................................................................................... 51

6.2.2 Indicativos de seção ................................................................................... 51

6.2.3 Numeração progressiva ............................................................................. 52

6.2.3.1 Alíneas .......................................................................................................... 53

6.2.3.2 Subalíneas .................................................................................................... 53

6.2.4 Citações ....................................................................................................... 53

6.2.5 Siglas ........................................................................................................... 54

6.2.6 Símbolo ........................................................................................................ 54

6.2.7 Equações e fórmulas .................................................................................. 55

6.2.8 Ilustrações ................................................................................................... 55

6.2.9 Tabela .......................................................................................................... 57

7 TEMPLATES ................................................................................................ 59

7.1 Projeto de pesquisa .................................................................................... 59

7.2 Dissertação e Tese Convencional ............................................................. 62

7.3 Tese e Dissertação em capítulos ............................................................... 67

7.4 Tese de Livre-Docência (Análise Crítica) .................................................. 71

7.5 Tese de Livre-Docência (Convencional) ................................................... 76

8 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA .............................................................. 81 REFERÊNCIAS ............................................................................................ 81

PREFÁCIO

Um dos principais fundamentos da Ciência é a comunicação, pois o

conhecimento gerado deve ser disponibilizado aos pares para fomentar o debate e

buscar sua legitimação. Neste sentido, a redação científica requer a observância de

princípios que favoreçam a apresentação e a compreensão do trabalho desenvolvido

e de seus resultados.

Este Manual é um importante e oportuno subsídio para a elaboração de

dissertações e de teses na FCA – UNESP, contribuindo desta forma para a

qualidade da comunicação científica.

Elaborado por uma competente equipe coordenada pelas bibliotecárias Maria

Inês Andrade Cruz e Célia Regina Inoue, foi construído sobre bases técnicas de

normas brasileiras e também considerando sugestões obtidas de um amplo

processo de consulta pública à comunidade de nossa Unidade Universitária, o que

seguramente enriqueceu o trabalho dada a experiência de mais de 35 anos da FCA

em pós-graduação.

A todos que contribuíram no processo de elaboração deste Manual a gratidão

da Direção da FCA e o reconhecimento pela qualidade do material gerado.

Aos usuários, que encontrarão neste Manual orientações valiosas para sua

comunicação científica, muito sucesso e vida longa, afinal o lema “Veritatis: in

itinere”, gravado no brasão da FCA, significa “O conhecimento é uma jornada”.

João Carlos Cury Saad Diretor

APRESENTAÇÃO

Este Manual estabelece os princípios para a elaboração de dissertação e tese

a serem apresentadas na Faculdade de Ciências Agronômicas, Unesp, Câmpus de

Botucatu.

Apresenta, inicialmente, as definições mais relevantes no contexto da

normalização de trabalhos acadêmicos. A seguir traz orientações sobre a estrutura e

os elementos que constituem o projeto de pesquisa, a dissertação e a tese, além de

subsídios sobre a apresentação gráfica desses documentos.

O manual foi elaborado em conformidade com as normas ABNT NBR 14724

Trabalhos acadêmicos – Apresentação e ABNT NBR 15287 - Projeto de

pesquisa – Apresentação, da Associação Brasileira de Normas Técnicas,

apresentando por vezes, seus textos originais.

Este Manual permaneceu disponível à consulta pública da Unidade

Universitária, conforme Ofício 010/CGR/2015, com o objetivo de ser avaliado pela

comunidade acadêmica do Câmpus.

Foi também tecnicamente revisado conforme normas brasileiras de

documentação e no que se refere ao idioma.

11

Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos da FCA: dissertação e tese

1 INTRODUÇÃO

Na Faculdade de Ciências Agronômicas, Unesp Câmpus de Botucatu, as

dissertações e teses podem ser elaboradas nos formatos convencional e em

capítulos. A disposição dos seus elementos varia de acordo com o formato escolhido

e são detalhados neste Manual. É necessária a apresentação de uma versão

preliminar da dissertação e da tese, que deve seguir as mesmas regras da versão

definitiva, exceto os elementos folha de rosto, certificado de aprovação e ficha

catalográfica.

O projeto de pesquisa é abordado como uma das fases da pesquisa,

antecede a elaboração da dissertação e da tese e sua orientação está em

conformidade com a norma ABNT NBR 15287 Projeto de pesquisa – Apresentação.

Com relação à tese de livre-docência também são apresentadas orientações

com o objetivo de normalizar e facilitar a elaboração desse documento.

Sobre o pós-doutorado, o trâmite e a submissão de sua documentação, assim

como as regras para o Relatório Final, todas as orientações encontram-se

disponíveis no site da Seção Técnica Acadêmica da FCA. São estabelecidas pela

Pró-Reitoria de Pesquisa da Unesp.

Ao final deste Manual estão as templates (máscaras ou gabaritos) que

poderão ser utilizadas na elaboração do projeto de pesquisa, da dissertação e tese,

favorecendo a padronização em seus aspectos gráficos e de leiaute. Os arquivos

dos templates correspondentes a cada tipo de trabalho acadêmico, em formato

“DOC”, encontram-se disponíveis no site da Seção Técnica de Pós-Graduação e da

Biblioteca.

A Unesp assina a coleção completa de normas da ABNT. Para o acesso a

esta coleção é necessário estar na rede da Unesp ou por meio de acesso remoto via

VPN. As especificações a esse respeito encontram-se disponíveis no site da

Biblioteca da FCA.

12

Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos da FCA: dissertação e tese _________________________________________________________________________________________

2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

As seguintes normas são relacionadas a este Manual e

complementam a consulta mais detalhada, aplicando-se as edições mais recentes.

NBR 6023 - Informação e documentação - Referências - Elaboração

ABNT NBR 6024 - Informação e documentação - Numeração progressiva das seções de um documento escrito - Apresentação ABNT NBR 6027 - Informação e documentação - Sumário - Apresentação

NBR 6028 - Informação e documentação - Resumo - Apresentação

ABNT NBR 6034 - Informação e documentação - Índice - Apresentação

NBR 10520 - Informação e documentação - Citações em documentos -

Apresentação

ABNT NBR 12225 - Informação e documentação - Lombada - Apresentação

ABNT NBR 14724 - Informação e documentação - Trabalhos acadêmicos -

Apresentação

ABNT NBR 15287 - Projeto de pesquisa - Apresentação

IBGE. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993.

13


3 ORIGINALIDADE

Ressalta-se o cuidado com os aspectos integridade e originalidade na

elaboração da dissertação e tese, na condução das pesquisas e em sua

comunicação. Ao apresentar informações e resultados de outras publicações, é

imprescindível citar e referenciar dando os devidos créditos aos seus autores.

“O plágio consiste na apropriação ou imitação, essencialmente ilícita, de texto

alheio. Pode ser parcial ou total, distinguindo-se da paráfrase e da paródia por

ocultar seu processo de criação.” (AZEREDO, 2008).

Esclarecimentos sobre a forma correta de elaborar a citação de documentos

já publicados e respectiva referência devem ser obtidos junto a Biblioteca da FCA.

Há também uma ferramenta atualmente assinada pela Unesp que é o

Turnitin, um software de verificação de originalidade e prevenção de plágio, que

aponta para as semelhanças entre o texto apresentado pelo aluno e os documentos

existentes na base do sistema.

Todas estas informações podem ser obtidas no site da Biblioteca.

14


4 DEFINIÇÕES

Para as finalidades deste Manual, aplicam-se as definições a seguir.

4.1 Projeto de pesquisa

O projeto de pesquisa compreende uma das fases da pesquisa, é a descrição

da sua estrutura (ABNT NBR 15287, p. 3). Inclui os elementos obrigatórios: folha de

rosto, sumário, elementos textuais e referências. São elementos opcionais: capa,

listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas, símbolos, glossário, apêndice, anexo e

índice.

Os elementos textuais compreendem: a introdução na qual se explicam o

tema ou assunto da pesquisa, o problema a ser investigado, hipóteses se for o caso,

assim como objetivos a serem atingidos e suas justificativas. É necessário indicar a

fundamentação teórica, a metodologia que irá adotar para alcançar os objetivos

propostos, os recursos e o cronograma para a execução do projeto.

Na elaboração do projeto de pesquisa dos programas de pós-graduação, de

comum acordo com o orientador, o aluno deverá escolher um tema para desenvolver

como trabalho de pesquisa para fins de dissertação ou de tese. Esse projeto de

pesquisa deverá ser examinado e aprovado pelo orientador e encaminhado ao

Conselho do Programa para aprovação.

A folha de rosto do projeto de dissertação ou de tese deve ser impressa em

papel tamanho A4, não encadernado e deve conter as informações conforme Figura

7. Na última página deverá constar a folha de aprovação do Projeto de Pesquisa

conforme Figura 12.

15


4.2 Dissertação

De acordo com a ABNT NBR 14724, a dissertação é:

documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do autor. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa à obtenção do título de mestre. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2011, p. 2).

4.3 Tese

Definida pela norma ABNT NBR 14724, a tese é:

documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de tema único e bem delimitado, com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. O autor deve apresentar as informações disponíveis sobre o assunto e a metodologia utilizada na sua pesquisa dando ao leitor elementos para julgar a validade e fidedignidade das conclusões obtidas. É feito sob a coordenação de um orientador

(doutor) e visa à obtenção do título de doutor ou similar. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2011, p. 4).

4.4 Tese de livre-docência

O documento poderá ser Tese de Livre-Docência com o desenvolvimento de

pesquisa original ou texto que sistematize criticamente sua produção acadêmica, ou

parte dela, demonstrando sua maturidade científica (Resolução Unesp-27, de 15-04-

2009). A candidatura ao Concurso de Livre-Docência pressupõe maturidade

acadêmica, conquistada após o título de Doutor, nas atividades de Ensino, Pesquisa

e Extensão.

O formato da Tese de Livre-Docência poderá ser em Capítulos ou

Convencional, conforme normas para elaboração de tese para obtenção do título de

Doutor. A opção pelo texto que sistematize criticamente a obra do candidato, ou

parte dela, elaborados após o doutoramento, deverá ser apresentada de forma

ordenada e crítica, de modo a evidenciar originalidade de sua contribuição nos

campos da ciência, das artes ou das humanidades. O formato não necessariamente

segue regras estabelecidas, mas dá ao autor a liberdade de mostrar sua própria

16


abordagem.

Recomenda-se como componentes do texto: Histórico do candidato;

Descrição das linhas de pesquisa; Trabalhos na íntegra e publicações que

consolidaram as linhas de pesquisa; Considerações sobre a produção científica;

Perspectivas; Referências. Outro formato sugerido: Histórico do candidato;

Apresentação do problema e seus componentes; Descrição dos componentes

acompanhada de análise crítica e Referências.

17


5 ESTRUTURA

A estrutura dos trabalhos acadêmicos é formada por Parte interna e Parte

externa, e para facilitar a visualização do todo e compreensão dessa estrutura,

foram elaboradas as Figuras 1, 2 e 3. Nelas são apresentados os elementos que

compõe o projeto de pesquisa, a dissertação e a tese, bem como a sequência que

devem obedecer.

Figura 1 – Estrutura do Projeto de pesquisa

PROJETO DE PESQUISA (ABNT NBR 15287)

Parte externa Capa (opcional)

Parte interna

Elementos pré-textuais

Folha de rosto (obrigatório)

Lista de ilustrações (opcional)

Lista de tabelas (opcional)

Lista de abreviaturas e siglas (opcional)

Lista de símbolos (opcional)

Sumário (obrigatório)

Elementos textuais

O texto deve ser constituído de uma parte introdutória, na qual devem ser expostos o tema do projeto, o problema a ser abordado, a(s) hipótese(s), quando couber(em), bem como o(s) objetivo(s) a ser(em) atingido(s) e a(s) justificativa(s). É necessário que sejam indicados o referencial teórico que o embasa, a metodologia a ser utilizada, assim como os recursos e o cronograma necessários à sua consecução.

Elementos pós-textuais

Referências (obrigatório)

Glossário, Apêndice, Anexo e Índice (opcionais)

Folha de aprovação (obrigatório)

18


Figura 2 – Estrutura da Dissertação ou Tese em formato convencional

DISSERTAÇÃO OU TESE - FORMATO CONVENCIONAL (ABNT NBR 14724)

Parte externa Capa (obrigatório)

Parte interna

Elementos pré-textuais


Errata (opcional)


Dedicatória (opcional)

Agradecimentos (opcional)

Epígrafe (opcional)

Resumo e palavras-chave na língua vernácula (obrigatório)

Abstract e keywords (obrigatório)

Listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas e siglas, e de símbolos (opcionais)

Sumário (obrigatório)

Certificado da Comissão de Ética no Uso de Animais e Certificado da Comissão Interna de Biossegurança, quando couberem.

Elementos textuais – conforme itens 5.17 a 5.22

Introdução

Revisão de literatura

Material e Métodos

Resultados

Discussão (ou Resultados e Discussão)

Conclusões


Referências (obrigatório)


19


Figura 3 – Estrutura da Dissertação ou Tese em formato de capítulos

DISSERTAÇÃO OU TESE EM CAPÍTULOS

Este formato pressupõe, no mínimo, dois capítulos

Parte externa Capa (obrigatório)

Parte interna Elementos pré-textuais


Errata (opcional)


Dedicatória (opcional)

Agradecimentos (opcional)

Epígrafe (opcional)

Resumo e palavras-chave na língua vernácula (obrigatório)

Abstract e keywords (obrigatório)

Listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas e siglas, e de símbolos (opcionais)

Sumário

Certificado da Comissão de Ética no Uso de Animais e Certificado da Comissão Interna de Biossegurança, quando couberem.

Elementos textuais

Introdução Geral (obrigatório)

Capítulo 1 *

Título

Autor(es)

Resumo e palavras-chave na língua vernácula

Resumo e palavras-chave em língua estrangeira

Introdução

Material e Métodos

Discussão (ou Resultados e Discussão)

Referências, conforme norma do periódico

Capítulo 2 - Idem ao Capítulo 1 ...

Considerações finais (obrigatório)


Referências (obrigatório) – relativas à Introdução Geral, conforme norma NBR 6023.


* Quando o capítulo já foi publicado ou submetido à publicação, respeita-se a

norma do periódico.

20


5.1 Apresentação dos elementos

Os elementos da Parte externa, capa e lombada, são detalhados conforme

5.2 e 5.3.

5.2 Capa

A capa é elemento opcional para projeto de pesquisa e obrigatório para

dissertação e tese. Quando inserida, inclui informações que identificam o trabalho e

são apresentadas na sequência abaixo:

a) nome da instituição (opcional);

b) autoria;

c) título e subtítulo se houver;

d) número de volume se houver mais de um;

e) cidade a qual pertence a instituição;

f) ano da defesa para dissertação e tese e

g) ano de entrega para projeto de pesquisa e livre docência.

Ressalta-se que o título é o elemento que indica com clareza e precisão o

assunto tratado no trabalho. Deverá ser colocado no centro da página, em letras

maiúsculas e fonte arial tamanho 12. Havendo subtítulo, deverá ser precedido de

dois pontos. Devem ser evitadas expressões como “Contribuição ao Estudo...”,

“Análise Preliminar...”, “Introdução ao Estudo...” e outras semelhantes.

A Figura 4 apresenta um modelo para a capa. A capa apresenta as mesmas

informações e leiaute para o projeto de pesquisa, a dissertação e a tese.

21


Figura 4 – Modelo de Capa para dissertação e tese

Importante: todas as ilustrações utilizadas neste manual não obedecem

escala.

A capa para tese de livre-docência, quando o candidato optou por apresentar

o texto que sistematiza sua obra, recomenda-se utilizar o modelo apresentado na

Figura 5.

22


Figura 5 – Modelo de Capa para tese de livre-docência

5.3 Lombada

É a parte da capa onde as páginas ou folhas são reunidas, coladas,

grampeadas ou costuradas. A impressão da lombada não é necessária, caso

utilizada, deve ser no sentido longitudinal e legível de cima para baixo, sendo

conveniente reservar 3 cm da borda inferior para a colocação de etiqueta de

identificação junto à biblioteca (Figura 6). A lombada deve incluir as informações:

a) nome completo do autor, abreviando-se os prenomes se necessário;

b) título, se necessário incluir as primeiras palavras relevantes seguidas

de reticências;

c) volume se houver;

d) data e logomarca da instituição.

23


Figura 6 – Modelo de impressão de Lombada

* Atenção para o tamanho da fonte.

[No

me d

o a

uto

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em

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ta] - [T

ítulo

do

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] - UN

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o tra

balh

o títu

lo d

o [A

no

]

Substitua pelo seu nome completo, em

ordem direta. Exemplo: José Silva

Gomes. Se o nome for muito extenso,

poderá abreviar os sobrenomes

intermediários. Exemplo: José A. P. S.

Gomes. Fonte Arial 12.

Substitua pelo título do seu trabalho.

Caso tenha mais de uma linha, se

atente para a localização do nome da

instituição e ano de depósito. Fonte

Arial 12.

Substitua ano

de entrega do

trabalho. Fonte

Arial 12.

3 cm

3 cm

24


ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

Os elementos pré-textuais da parte interna, estão detalhados conforme a

ABNT NBR 14724, em 5.4 a 5.16

5.4 Folha de rosto

Elemento obrigatório para projeto de pesquisa, dissertação e tese. Possui as

informações necessárias para identificação do documento e deve ser inserida após

a capa, conforme Figuras 7 e 8.

No anverso, ou parte da frente da folha de rosto, constar nesta ordem:

a) nome do autor;

b) título;

c) subtítulo se houver;

d) número do volume se houver;

e) natureza do trabalho (Dissertação / Tese);

f) objetivo (obtenção do título de Mestre / Doutor em... / Nome do Programa);

g) nome da instituição a que é submetido;

h) nome do orientador e, se houver, coorientador;

i) linha de pesquisa (exclusivo para projeto de pesquisa);

j) local;

k) ano da defesa para dissertação e tese e

l) ano de entrega para projeto de pesquisa e livre docência.

25


Figura 7 – Modelo de Folha de rosto do Projeto de Pesquisa

26


Figura 8 – Modelo de Folha de rosto da dissertação ou tese

27


Na Figura 9, é apresentado o modelo para folha de rosto de tese de livre-

docência, quando o candidato optou por apresentar o texto que sistematiza sua

obra.

Figura 9 – Modelo de Folha de rosto para tese de livre-docência

28


No verso da folha de rosto, exceto do projeto de pesquisa, constar:

a) ficha catalográfica ou dados de catalogação-na-publicação, elaborada

pela biblioteca da Unidade conforme o código de catalogação vigente,

na versão definitiva (Figura 10);

b) junto à ficha catalográfica, inserir a informação: “Permitida a cópia total

ou parcial deste documento, desde que citada a fonte”.

Figura 10 – Modelo de Ficha catalográfica

“Permitida a cópia total ou parcial deste documento, desde que citada a fonte”

29


5.5 Errata

É uma lista que apresenta erros de impressão ocorridos no texto seguido das

respectivas correções. É opcional e deve ser utilizada como último recurso. A errata,

conforme exemplo apresentado na Figura 11 deve:

a) indicar a Página e Linha onde ocorreram os erros, com as expressões

“onde se lê”, “leia-se”;

b) incluir a referência do trabalho;

c) ser impressa em folha avulsa e

d) ser juntada depois da impressão definitiva do trabalho.

Figura 11 – Modelo de Errata

ERRATA

SILVA, J. Nononononoononononoonononoonononoononononoono. 2016. 120 p. Tese (Doutorado em Agronomia/Energia na Agricultura)– Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, 2016.

Página Linha Onde se lê Leia-se

2 7 redundância legibilidade

104

2 Referências bibliográficas Referências

30


5.6 Folha de aprovação

É o documento que certifica a aprovação e permite a identificação do

trabalho. Trata-se de elemento obrigatório para o projeto de pesquisa, a dissertação

e a tese, conforme:

a) projeto de pesquisa: constitui-se dos elementos: data e assinaturas do

aluno, do orientador. Deverá ser a última folha. Ver Figura 12.

b) dissertação e tese: contém os elementos: autoria, título e subtítulo se

houver natureza (tipo do trabalho, objetivo, instituição a que é submetido), data de

aprovação e informações dos integrantes da banca examinadora: nome completo,

titulação, instituição de origem e espaço para assinatura após a aprovação do

trabalho. A folha de aprovação é providenciada pela Seção Técnica de Pós-

Graduação, que a libera após a defesa com as assinaturas dos membros da banca

para o aluno incluir nos exemplares definitivos. Deverá ser inserida logo após a folha

de rosto.

31


Figura 12 – Folha de aprovação do projeto de pesquisa

32


5.7 Dedicatória

A dedicatória, como o exemplo da Figura 13, é onde o autor presta uma

homenagem ou dedica seu trabalho a uma ou mais pessoas. Seu uso é opcional e

deve constar depois da folha de aprovação.

Figura 13 – Modelo de Dedicatória

33


5.8 Agradecimentos

Este elemento é opcional e figura depois da dedicatória.

Uma vez adotado, é conveniente mencionar neste item àqueles que

favoreceram o desenvolvimento do trabalho, incluindo agências de fomento,

instituições que concederam autorizações para pesquisa, professores e outros,

“mais no sentido de crédito do que de homenagem às pessoas” (CERVO; BERVIAN;

SILVA, 2007, p. 104). A Figura 14 apresenta sugestões.

Figura 14 – Modelo de Agradecimento

34


5.9 Epígrafe

Elemento opcional e deve ser inserido após os agradecimentos (Figura 15). A

epígrafe é utilizada por autores que preferem na abertura do trabalho, capítulo ou

seção, mencionar uma citação relacionada ao tema estudado. É imprescindível

sempre indicar a autoria e a fonte completa da citação conforme a norma NBR

10520.

Figura 15 – Modelo de Epígrafe

35


5.10 Resumo na língua portuguesa e palavras-chave

Resumo é a condensação do texto, o ato de condensar ideias centrais ou

principais (BARROS; LEHFELD, 2007, p. 26).

Segundo a norma NBR 6028, é elemento obrigatório no trabalho acadêmico e

trata da apresentação concisa dos pontos relevantes do documento. Deve ressaltar

o objetivo, o método, os resultados e as conclusões. O resumo inserido no próprio

documento não deve ser precedido da referência do documento. Deve ser

composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração

de tópicos. Recomenda-se o uso de parágrafo único, usar o verbo na voz ativa e na

terceira pessoa do singular. Quanto à extensão deve ter de 150 a 500 palavras

(Figura 16).

As palavras-chave descrevem o conteúdo do documento. Devem figurar logo

abaixo do resumo, antecedidas da expressão Palavras-chave.

Figura 16 – Modelo de Resumo

36


5.11 Resumo em língua estrangeira

Elemento obrigatório; é a versão do resumo para idioma de divulgação

internacional (ABNT NBR 14724, p. 3). Deve ser redigido em inglês e

excepcionalmente, em terceiro idioma, a critério do Conselho do Programa de Pós-

Graduação (Figura 17).

Figura 17 – Modelo de Abstract

37


5.12 Lista de ilustrações

Elemento opcional, a lista de ilustrações (Figura 18) pode incluir figuras, fotos,

desenhos, fluxogramas, gráficos, mapas, organogramas entre outros e deve seguir a

mesma forma e sequência com que o item foi mencionado no texto, seu título,

travessão e respectiva página.

Figura 18 – Modelo de Lista de ilustrações

38


5.13 Lista de tabelas

A apresentação desta lista é opcional. Quando adotada (Figura 19), deve

acompanhar a mesma forma utilizada no texto, indicando cada tabela por seu título,

travessão e página em que se encontra.

Figura 19 – Modelo de Lista de tabelas

39


5.14 Lista de abreviaturas e siglas

Consiste em relacionar em ordem alfabética as abreviaturas e siglas

mencionadas no texto e o que significa cada uma, seguida da página respectiva

(Figura 20). Lista de abreviaturas e siglas é elemento opcional na elaboração de

trabalhos acadêmicos.

Figura 20 – Modelo de Lista de abreviaturas e siglas

40


5.15 Lista de símbolos

É uma lista com os símbolos empregados no texto do documento, na mesma

ordem de ocorrência no texto, apresentando o respectivo significado de cada um

(Figura 21). O uso desta lista é opcional.

Figura 21 – Modelo de Lista de símbolos

41


5.16 Sumário

É a relação das partes do trabalho, suas divisões e subdivisões na mesma

ordem e grafia em que foram redigidas no texto (Figura 22).

O sumário permite a rápida localização das informações no trabalho, deve ser

elaborado conforme a norma ABNT NBR 6027 e consiste em item obrigatório da

dissertação e tese. É o último elemento pré-textual, deve iniciar no anverso de uma

folha e concluir no verso, se necessário. Elementos pré-textuais não devem constar

no sumário.

Figura 22 – Modelos de Sumário

Convencional e em capítulo

42


ELEMENTOS TEXTUAIS

De acordo com a ABNT NBR 14724 (ABNT, 2011, p. 8), compreende “uma

parte introdutória que apresenta os objetivos do trabalho e as razões de sua

elaboração; o desenvolvimento, que detalha a pesquisa ou estudo realizado; e uma

parte conclusiva.”

O texto poderá ser redigido em outro idioma, no formato convencional ou de

capítulo (conforme norma do periódico), submetido à análise do Conselho do

Programa e/ou instrução normativa.

São apresentados em 5.17 a 5.22

5.17 Introdução

A partir da qual se constrói um objetivo e deve fornecer os antecedentes que

justificam o trabalho, bem como focalizar o assunto a ser tratado. A introdução pode

incluir informações sobre a natureza e a importância do assunto em relação a outros

estudos sobre o mesmo tema, a razão para a realização do trabalho, suas limitações

e seu(s) objetivo(s). Deve-se realçar, sempre que couber, o levantamento claro das

hipóteses do trabalho.

Para dissertação e tese em capítulo use Introdução Geral, neste caso, incluir

aqui a revisão de literatura, quando couber.

Não confunda Introdução de texto científico com prova escrita para mostrar

erudição ou conhecimento na área.

5.18 Revisão de literatura

Este capítulo pode ser dispensável, considerando o que existe de pertinente

com o estudo desenvolvido e que tenha sido necessariamente, incluído nas diversas

partes argumentativas do texto. Quando couber, a importância deste capítulo do

trabalho está relacionada à necessidade de ser mostrado o que existe na literatura

pertinente, informações e sugestões sobre o assunto em estudo, bem como uma

confirmação da utilidade da pesquisa, quer seja por cobrir lacunas existentes na

literatura, quer seja por reforçar trabalhos já realizados e que necessitem

43


confirmação e continuação. Dessa forma, suas funções principais são demonstrar

indiretamente a necessidade ou oportunidade do estudo e auxiliar a interpretação

dos resultados.

A revisão de literatura não deve ser uma simples sequência impessoal de

resumos de outros trabalhos. Ela deve incluir também uma contribuição do autor

para mostrar que os trabalhos não foram meramente catalogados, mas sim

examinados e criticados objetivamente.

A revisão de literatura deve referir-se somente aos assuntos que tenham

relação direta e específica com o trabalho, isto é, deve incluir apenas aqueles que

forem úteis à Dissertação ou à Tese.

É aconselhável que as citações sejam apresentadas em ordem cronológica,

porém ela não deve se sobrepor à sequência natural do assunto tratado. Assim,

diferentes trabalhos que tratam do mesmo assunto devem ser examinados

conjuntamente.

Devem-se evitar citações referentes a assuntos já amplamente divulgados,

rotineiros ou de domínio público, bem como as publicações de natureza didática

(apostilas, por exemplo) que reproduzam de forma resumida os trabalhos originais.

Nestes casos é aconselhável, sempre que possível, consultar e citar o original. Isto

não impede que sejam citados trabalhos didáticos quando ofereçam contribuições

originais.

Os trabalhos citados devem seguir ABNT atualizada, NBR 10520. –

Informação e documentação – Citações em documentos.

5.19 Material e Métodos

O trabalho deve apresentar uma descrição detalhada da metodologia

utilizada, que permita compreender e interpretar os resultados, bem como a

reprodução do estudo ou a utilização do método por outros pesquisadores. Devem-

se incluir apenas as informações pertinentes à pesquisa, evitando-se aquelas

desnecessárias. Marcas comerciais de equipamentos, drogas e outras só deverão

ser incluídas quando importantes para a melhor compreensão e avaliação do

trabalho.

44


Deve incluir também, quando cabível, informações sobre o local da pesquisa,

população estudada, amostragem, animal ou vegetal utilizado, técnicas agronômicas

e outras, além da descrição dos procedimentos analíticos.

A apresentação das informações deve ser feita numa sequência lógica do

discurso científico (que nem sempre é a ordem cronológica), respeitando uma

sequência didática. Os tópicos usuais no Material e Métodos são: a) caracterização

do sujeito do estudo (que pode incluir o local do estudo); b) delineamento ou

estratégia intelectual do estudo (sem este tópico o leitor não entende o trabalho); c)

procedimentos específicos (que inclui a montagem e detalhes técnicos na condução

dos estudos – como o delineamento foi conduzido na prática); d) análise dos dados

(indique que técnicas usou para analisar os dados, quali ou quantitativas – se usou

estatística, não precisa incluir o pacote estatístico, mas sim os referenciais

estatísticos e os testes estatísticos – se quiser, pode deslocar os testes para junto

dos resultados. Pode incluir eventuais transformações que tenha feito). Da

sequência apresentada acima, dependendo do estudo, os itens a e b podem trocar

de posição entre si.

5.20 Resultados

Os resultados podem ser apresentados basicamente em 5 formatos: a) vídeo;

b) arquivo de som; c) figura (inclui gráfico, desenho, foto e esquema); d) tabela; e)

texto. Não repita resultados em mais de um formato. Os mais comuns na área

qualitativa são figuras e tabelas. As tabelas são boas para mostrarem descrições

numéricas (pesquisas descritivas, sem teste de hipótese). As figuras são mais

recomendadas para comparar tratamentos e condições (pesquisas com teste de

hipótese). Os resultados podem ser apresentados também no texto, sejam por

palavras ou números. Além disso, o texto deve fazer referência a vídeos, arquivos

de som, figuras e tabelas, quando presentes no trabalho. Nesse caso, essa

referência não significa repetir as informações que já estão em outro formato, mas

indicar ao leitor o que o autor viu de importante na figura/tabela/vídeo/som que

indica. Esses pontos destacados no texto serão, necessariamente, usados na

Discussão para defender as conclusões do trabalho.

45


5.21 Discussão (ou Resultados e Discussão)

Em alguns casos este capítulo é reunido ao anterior, sendo os resultados

discutidos, à medida que são apresentados. Neste capítulo o pesquisador revela

seu preparo e sua maturidade intelectual, sua capacidade de análise, relacionando

as observações experimentais e elaborando as conclusões.

Na discussão dos resultados o autor deve:

a) estabelecer relações entre causas e efeitos;

b) deduzir as generalizações e princípios básicos que tenham comprovação

nas observações experimentais;

c) esclarecer as exceções, modificações e contradições das hipóteses, teorias

e princípios diretamente relacionados com o trabalho realizado;

d) indicar as aplicações teóricas ou práticas dos resultados obtidos, bem

como as suas limitações;

e) procurar elaborar, quando possível, uma teoria para explicar certas

observações ou resultados obtidos;

f) sugerir, quando for o caso, novas pesquisas, tendo em vista a experiência

adquirida no desenvolvimento do trabalho e visando à sua complementação.

Evite, sempre que possível, juntar Resultados e Discussão, pois isso

geralmente leva a um texto pobre uma vez que facilita ao aluno não discutir

adequadamente. A Discussão é a parte do trabalho onde o autor demonstra suas

conclusões com base nos seus resultados (e suporte de metodologia se necessário)

e informações da literatura. Não é um texto para comparar resultados com literatura,

mas sim usa informações necessárias para defender as conclusões. É, portanto, um

texto argumentativo. É aqui que o pesquisador mostra boa parte de sua capacidade

científica.

Uma estratégia importante e seguida pelas revistas de melhor nível científico

internacional e, portanto, cabível numa Dissertação ou Tese, é iniciar a Discussão

com um parágrafo que resuma as principais conclusões do trabalho. Lembre-se que

o texto científico não é texto de mistério que deve mostrar a novidade no final. Feito

isso, comece a validar seu discurso. Se necessário, mostre a validade de sua

metodologia (esta demonstração, se bem resumida, pode também ter sido feita no

Material e Métodos). Valide seus resultados, o que vai além de compará-los com a

46


literatura. Valide suas conclusões, mostrando que teorias e ideias alicerçadas na

ciência sustentam seus achados.

A literatura citada entra apenas onde a informação é necessária. Assim, não

há problema algum que se redija um ou mais parágrafos sem incluir qualquer

citação. Mais ainda, as conclusões são escritas no tempo presente (referem-se à

população) e os resultados (mesmo que efeitos demonstrados; por ex., X aumentou

Y) são relatados no tempo passado, pois se referem à amostra.

As conclusões decorrem de seus resultados e também deles juntamente com

informações da literatura. Assim, não cite o que os autores disseram para sustentar

as conclusões, mas cite o que eles demonstraram em seus trabalhos. Note que aqui

a citação é feita para remeter o leitor à base científica da informação utilizada.

Uma vez defendida suas conclusões, o texto pode incluir breves escritos

sobre o que fazer a partir das constatações observadas no estudo.

5.22 Conclusões

Neste item, inclua as conclusões que foram defendidas no item Discussão.

Liste-as ou faça um curto parágrafo explicando as conexões entre elas. Não cabe

neste item justificar as conclusões, pois isso já deve ter sido feito na Discussão.

A qualidade de um trabalho científico não decorre do número de conclusões

elaboradas, mas da qualidade delas. Watson e Crick (1953) fizeram uma pesquisa

descritiva, com uma conclusão fundamental, que resultou num artigo de uma página,

o qual foi publicado na Nature (descreveu a molécula do DNA).

As conclusões dos trabalhos podem ser das seguintes ordens:

a) caracterização de algo (nas pesquisas descritivas) – após a descrição nos

resultados, sintetize o que dessa descrição caracteriza o que se pretendeu

caracterizar;

b) identificação de associações causais entre variáveis (causas e efeitos). Note

que a estatística demonstra apenas a relação; a interferência de uma variável

sobre outra é feita pela argumentação do autor;

c) identificação de associações sem relação causal entre as variáveis. Neste

caso, são estudos que detectam indicadores de algumas variáveis

(conhecendo o comportamento de uma, prevemos o comportamento de

outra);

47


d) respostas às questões de estudo e/ou confirmação ou não de hipóteses

científicas do trabalho, desde que tenham sido explicitadas na introdução;

e) de todas as conclusões obtidas, deve haver uma conclusão mais geral que

englobe todas as demais. Ela será o centro do trabalho.

Para dissertação e tese em capítulo a Parte textual encerra-se com o item

Considerações finais, com base nas conclusões dos artigos apresentados.

ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Deve ser conforme as orientações apresentadas em 5.23 a 5.27

5.23 Referências

Elemento obrigatório do trabalho, as referências devem ser elaboradas

conforme a norma NBR 6023 – Informação e Documentação – Referências -

Elaboração, em sua edição atualizada.

Quando for trabalho em capítulo, observar que as referências devem ser

apresentadas segundo as normas dos periódicos escolhidos para a publicação. As

citações da Introdução Geral devem ter suas referências no final do trabalho,

conforme padrão ABNT.

5.24 Glossário

Lista de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido pouco

claro, utilizadas no texto, seguidas das respectivas definições (ABNT NBR 14724,

2011, p. 3). O glossário é elemento opcional.

5.25 Apêndice

É elaborado pelo autor, como complemento aos seus argumentos. Sua

inclusão é opcional, quando presente, deve ser precedido da palavra APÊNDICE,

identificado por letras maiúsculas, travessão e respectivo título (ABNT NBR 14724,

48


2011, p. 2).

Exemplo

APÊNDICE A – Plantio de café sombreado

APÊNDICE B – Mapa pedológico

5.26 Anexo

Elemento opcional, não elaborado pelo autor, serve de fundamentação,

comprovação e ilustração. Deve ser precedido da palavra ANEXO, identificado por

letras maiúsculas, travessão e respectivo título.

Exemplo

ANEXO A – Caderneta de campo, 1936 – Fazenda Experimental

5.27 Índice

Elemento opcional; serve para relacionar palavras ou frases em determinada

ordem, a fim de localizar e direcionar para as informações contidas no texto.

6 APRESENTAÇÃO

A apresentação do projeto de pesquisa, versão preliminar e versões

definitivas da dissertação e tese, incluem:

a) parte gráfica, que diz respeito ao papel, encadernação, margens,

espaçamento, paginação, fonte e cor a serem utilizados;

b) tópicos gerais, incluindo nota de rodapé, indicativos de seção, numeração

progressiva, citações, siglas, símbolos, equações e fórmulas, ilustrações e

tabela.

6.1 Gráfica

Deve ser realizada conforme relacionado abaixo, em 6.1.1 a 6.1.6.

49


6.1.1 Papel e impressão

Utilizar papel branco ou reciclado, no formato A4 e gramatura mínima de

75g/m2. Para as capas obrigatoriamente brancas, preferencialmente usar papel

couchê, gramatura mínima de 90g/m2(recomenda-se gramatura 250g/m2) ou

cartolina laminada 240g/m2. Encadernação em espiral para a versão preliminar e

brochura com lombada para a versão definitiva.

A impressão do documento deve ser em frente e verso do papel. Os

elementos pré-textuais devem iniciar sempre no anverso (frente).

Os dados internacionais de catalogação-na-publicação (ficha catalográfica)

são impressas no verso da folha de rosto.

6.1.2 Margens

O documento deve apresentar as margens conforme a Figura 23:

anverso: esquerda e superior, 3 cm e direita e inferior, 2 cm;

verso: direita e superior, 3 cm e esquerda e inferior, 2 cm.

Figura 23 – Margens

lado que será encadernado

50


6.1.3 Espaçamento

Digitar o texto com espaçamento 1,5 entre as linhas. O espaçamento simples

deve ser usado nos seguintes itens do trabalho acadêmico: em citações diretas que

ultrapassem três linhas, legendas das tabelas e ilustrações, notas de rodapé e

referências. É usado ainda na folha de rosto ao indicar: a natureza do trabalho,

tese/dissertação/trabalho de curso/relatório de estágio; seu objetivo, aprovação em

disciplina ou grau; identificação da instituição; e área de concentração.

Os parágrafos devem ser iniciados no sexto espaço a partir da margem

esquerda.

6.1.4 Fonte

Digitar o documento em fonte Arial tamanho 12, inclusive a capa. Tudo que

seja fora do texto, preferencialmente usar fonte tamanho 10, uniforme em todo o

documento, ou seja, em citações que ultrapassem três linhas, legendas/fonte das

tabelas e ilustrações e notas de rodapé.

6.1.5 Paginação

Usar números arábicos, iniciando a contagem a partir da folha de rosto. As

páginas dos elementos pré-textuais são contadas em frente e verso (mesmo que

estejam em branco), mas sem a impressão dos números. A numeração da página

deve ser impressa a partir da Introdução, parte textual do trabalho. Apêndices e

anexos têm numeração contínua, sequencial à do texto principal e, se houver mais

de um volume, a numeração também será sequencial.

A localização dos números das páginas deve ser: no anverso (frente), no

canto superior direito e no verso, no canto superior esquerdo.

6.1.6 Cor

O texto deve ser digitado em cor preta e as ilustrações, opcionalmente, em

colorido.

51


6.2 Tópicos Gerais

Deve ser realizada conforme relacionado abaixo, em 6.2.1 a 6.2.10.

6.2.1 Notas de rodapé

Notas de rodapé utilizar preferencialmente fonte tamanho 10 e separar do

texto por espaço simples e traço de 5 cm contados da margem esquerda. Se tiver

mais de uma linha, deve destacar o expoente, ficando a segunda linha abaixo da

primeira letra da primeira palavra.

Exemplo

_____________________

1UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA, 2014, p. 9.

6.2.2 Indicativos de seção

Seções são as partes em que se divide o texto do trabalho acadêmico. As

seções devem conter um texto relacionado a elas e o texto, deve iniciar em outra

linha. Os títulos das seções e subseções são enumerados em algarismos arábicos,

alinhados à esquerda e separados por um espaço de caractere. A separação entre

os títulos das subseções e o texto deve ser de 1,5. Havendo mais de uma linha de

título, a segunda linha fica abaixo da primeira letra da primeira palavra do título.

Títulos das seções primárias devem iniciar em uma nova página.

Alguns títulos não são enumerados, devem ser centralizados e ocupar folhas

distintas. São eles: errata, agradecimentos, listas de: ilustrações, abreviaturas, siglas

e símbolos, resumo, sumário, referências, glossário, apêndice, anexos e índice.

Há ainda os elementos sem título e também devem ser apresentados em

folhas distintas: dedicatória, epígrafe e folha de aprovação.

52


6.2.3 Numeração progressiva

Deve ser elaborada conforme estabelece a norma ABNT NBR 6024.

Essencialmente trata-se de um sistema empregado para ordenar o conteúdo do

documento de forma a evidenciar a relação, a importância e a sequência de suas

seções e subseções (Figura 24).

Os capítulos são seções primárias, ou seja, primeira divisão de um texto.

Recebem numeração em algarismos arábicos inteiros e sequenciais. O indicativo da

seção secundária é formado pelo número do capítulo junto com o número de cada

parte. A mesma forma de numeração é aplicada às seções terciárias, quaternárias e

quinárias última recomendada pela norma. O indicativo deve ser alinhado à

esquerda e antecede o título de cada seção, sendo separados por um espaço entre

eles e o texto. Não use ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal entre o indicativo

da seção e seu título.

Em dissertação/tese em formato de capítulos, a primeira divisão do texto é o

capítulo; a Introdução geral e as Considerações finais não são numeradas, portanto

devem ser centralizados.

Figura 24 – Numeração progressiva

53


6.2.3.1 Alíneas

Alínea é cada uma das subdivisões de uma seção de um documento (ABNT

NBR 6024, 2012, p. 1).

Cada capítulo pode conter vários parágrafos e na ocorrência de itens de

pequeno conteúdo a serem relacionados, pode se utilizar das alíneas. Devem ser

indicadas por letras do alfabeto latino, minúsculas, seguidas de parênteses.

Exemplo

As avaliações seguiram os protocolos conforme:

a) xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxx;

b) xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx;

c) xxxxxxxx.

6.2.3.2 Subalíneas

Quando é necessário subdividir as alíneas, o texto é antecedido por

travessão, seguido de espaço. O texto das subalíneas inicia-se com letra minúscula

e são pontuadas com ponto e vírgula, ficando o ponto final na última subalínea.

Exemplo

a) na segunda avaliação os resultados evidenciaram:

- xxxxxxxxxxx;

- xxxxxxxxxxx;

- xxxxxxxxxxx.

6.2.4 Citações

Na elaboração do trabalho acadêmico são citadas informações extraídas de

outras publicações e fontes. Isto pode ocorrer de duas maneiras: por citação na

54


íntegra, chamada citação direta, e por citação indireta, isto é, quando o texto se

baseia na obra do autor consultado. A cada ocorrência de citação é obrigatório

referenciar a obra consultada, ou seja, a fonte, no final do trabalho. As citações no

texto devem ser elaboradas conforme a norma NBR 10520 e as referências,

conforme a NBR 6023. Esses procedimentos devem ser adotados em respeito aos

direitos autorais, Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que esclarece em seu

“Capítulo II Da Autoria das Obras Intelectuais, Art. 11: Autor é a pessoa física

criadora de obra literária, artística ou científica”. (BRASIL, 1998).

Exemplos de citações e referências podem ser consultados no site da

Biblioteca da FCA.

6.2.5 Siglas

“Vocábulos formados com as letras ou sílabas iniciais de uma sequência de

palavras e que geralmente se pronuncia soletrando o nome de cada letra” (SIGLA,

2015).

A sigla, quando ocorrer pela primeira vez no texto, deve ser indicada entre

parênteses, após o nome completo até 3 letras – TUDO EM CAIXA ALTA, por

exemplo: USP, FAO; mais que 3 letras, por exemplo: Unesp, Ibope - primeira letra

em maiúscula, e as seguintes em minúsculas pois se pronunciam como palavra.

Quando as letras da sigla se pronunciam separadamente continua tudo em CAIXA

ALTA, exemplo: IBGE, CNBB, CPFL. No texto, quando mencionamos uma sigla que

faz parte do texto e não uma citação, usar: Associação Brasileira de Normas

Técnicas (ABNT). Quando for uma citação: ... segundo a Associação Brasileira de

Normas Técnicas – ABNT (2013) e na referência, devemos usar no mesmo formato.

Nas citações seguintes podemos citar somente a sigla para as duas situações.

6.2.6 Símbolo

É sinal que substitui o nome de uma coisa ou de uma ação (ABNT NBR

14724, 2011, p. 4).

55


Exemplos

eV Unidade de medida de energia

€ Moeda Euro

© Copyright

® Marca registrada

6.2.7 Equações e fórmulas

Equações e fórmulas em trabalhos acadêmicos são inseridas de forma a se

destacarem do texto, utilizando uma entrelinha maior para favorecer a disposição de

seus elementos, índices e expoentes. São também numeradas em algarismos

arábicos entre parênteses e alinhados à direita.

(1)

Onde r é o coeficiente de dispersão das gotas, dmv é o diâmetro mediano

volumétrico e dmn é o diâmetro mediano numérico.

6.2.8 Ilustrações

Tudo que não seja tabela é ilustração. Se os dados organizados forem

números, porém não tratados estatisticamente, serão quadro e não tabela.

Toda ilustração deve ser identificada na parte superior, da seguinte maneira:

palavra que a determina, como quadro, figura, gráfico, foto; seu número sequencial

de ocorrência no texto em algarismos arábicos; travessão e respectivo título. A

ilustração deve ser citada no texto e colocada o mais perto possível do trecho que a

menciona.

A fonte consultada deve constar na parte inferior da ilustração, com legenda e

informações que ajudem a compreender ou interpretar a ilustração. Em caso de foto,

imagem etc. de autoria própria, recomenda-se que seja identificada com o nome do

autor no canto inferior direito da imagem (Figura 25).

56


Figura 25 – Cultura do algodão no espaçamento convencional (0,90 m)

Quando não se tratar de ilustração de autoria própria, são sugeridos os

exemplos das Figuras 26 e 27.

Figura 26 – Escala de notas para a variável qualidade da raiz

Fonte: UESUGI (2014, p. 44).

Na lista de referências:

UESUGI, G. Desenvolvimento e viabilidade econômica de mudas de espécies florestais nativas com o uso de fertirrigação em substratos a base de biossólido compostado. 2014. 45 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal)-Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, 2014. Disponível em: <http://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/99789/000759004.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 4 abr. 2016.

57


Figura 27 - Seringais amostrados no estado de São Paulo, no período de 2011

e 2012

Fonte: WILCKEN et al. (2015, p. 55).

Na lista de referências: WILCKEN, S. R. S. et al. Nematoides fitoparasitas em seringais do Estado de São Paulo. Summa Phytopathologica, Botucatu, v. 41, n. 1, p. 54-57, jan./abr. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052015000100054&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 17 abr. 2015.

6.2.9 Tabela

Forma não discursiva de apresentar informações das quais o dado numérico

se destaca como informação central (Figura 28). Se os dados organizados forem

números, porém não tratados estatisticamente, então será quadro e não tabela.

O título da tabela figura em seu topo, sem ponto final, caso necessário,

permite-se em fonte menor que o texto, sendo precedido pelo número de ordem em

arábico, hífen e a palavra Tabela apenas com a inicial (T) em maiúscula. São

inseridas no texto o mais próximo possível do trecho a que se referem e numeradas

consecutivamente em todo o documento ou por capítulo. Padronizar as tabelas

conforme critérios da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

(1993).

As tabelas devem ser simples, sendo preferível distribuir as informações em

diversas tabelas do que concentrá-las em uma só. No texto deve-se indicar o

número da tabela e evitar as citações “na tabela acima”, “na tabela abaixo”, pois

58


nem sempre é possível, na impressão do trabalho, colocar as tabelas no local

desejado pelo autor.

A tabela deve ser, tanto quanto possível, autoexplicativa, incluindo título claro

e descritivo, as unidades empregadas, data e fonte de dados.

A fonte dos dados (preferencialmente em tamanho 10) deve ser inscrita a

partir da primeira linha do seu rodapé, para identificar o responsável (pessoa física

ou jurídica) ou responsáveis pelos dados numéricos. Ao extrair os dados numéricos

de outra fonte, indicar a fonte no rodapé e incluir a referência na lista de referências.

A moldura não deve conter linhas verticais à esquerda e à direita que a delimite.

Figura 28 – Modelo de Tabela

Fonte do modelo: IBGE (1993, p. 55).

59


7 TEMPLATES

Trata-se dos modelos ou gabaritos incluídos neste Manual visando favorecer a

padronização dos aspectos gráficos e de leiaute do projeto de pesquisa, da

dissertação e tese em formato convencional e em capítulo, além da tese de livre

docência.

Os arquivos dos templates correspondentes a cada tipo de trabalho acadêmico,

em formato .doc, encontram-se disponíveis no site da Seção Técnica de Pós-

Graduação e da Biblioteca da Faculdade de Ciências Agronômicas, Unesp Câmpus

de Botucatu.

As ilustrações seguintes não obedecem escala.

7.1 Projeto de Pesquisa

60


61


62


7.2 Dissertação e Tese Convencional

63


64


65


66


67


7.3 Tese e Dissertação em capítulos

68


69


70


71


7.4 Tese de Livre-Docência (Análise Crítica)

72


73


74


75


76


7.5 Tese de Livre-Docência (Convencional)

77


78


79


80


81


8 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA

CARAMELLI, B. O título: arauto da comunicação científica. Revista da Associação

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