manual ondina

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Prefcio 3 Edio Deus na sua infinita bondade, selando o movimento do TLC como obra do Esprito Santo, d a mais clara e fiel demosntrao de que realmente este trabaho com a juventude inspirado por Ele: 40 anos de histria e atuao. Andando por este nosso Pas e encontrando com os telecistas, inmeras histrias nos foram contadas, que se colocadas aqui, com certeza absoluta seriam tema de mais um livro. Histrias que marcam tempo e poca, entretando, o TLC presente e atuante. Quando iniciamos nosso trabalho no secretariado nacional, e comeamos com o processo de estruturao do movimento, ficamos encantados com tanta mo de Deus, com tanta moo do Esprito de amor envolvendo o movimento. Agora, nesta etapa em que o TLC busca viver a unidade enquanto movimento, aproximando todos os grupos de TLC, relizando eventos e encontros com cidades proximas mas de realidades diferentes, no tem sido diferente esta ao de Deus. Como intuito de refletir esta moo, surgiu a necessidade do novo Manual do TLC. Este nosso documento oficial dever refletir qual a caracterstica do TLC, como ele se comporta na Igreja nesta realidade de novo seculo, e, quais os elementos mnimos que devero existir sempre nos encontros de TLC para que a unidade seja preservada. Por fim, embora o tempo tenha passado, embora as liderenas tenham sido trocadas, e trocadas, e trocadas, embora as dificuldades sejam muitas, preciso fazer um grande tributo aos verdadeiros heris deste mundo: os jovens. Destemidamente assumem a responsavilidade de anunciarem a Boa Nova outros jovens, ora em escolas sem estrutura de casa, ora em casa sem estrutura para encontros..., no h preo, no h dificuldade que os faam parar.... h sim, um grande desejo se servir ao verdadeiro Senhor dos Senhores: Jesus Cristo. Afetuosamente

Telmo Tonolli Presidente Nacional do TLC Reginaldo Magar (Tarzan) e Wagner Barbosa (Lambo)

IDEOLOGIA E FINALIDADE DO T.L.C.

Com razo, seguindo as moes do Esprito Santo, jovens bons, inteligentes e autnticos, em todo o mundo, esto querendo reestruturar a sociedade para abreviar a vinda "do novo cu e nova Terra nos quais habitar a justia". (2Pdr 3,13). Por isso, muitos jovens sem orientao crist promovem passeatas, comcios e greves de protesto. Grande nmero deles prega a violncia como nico e ltimo meio de construir uma sociedade mais justa. Por outro lado, muitos h que querem renovar o mundo com a violncia crist da paz: a paz mais forte que qualquer violncia, seguindo aquele homem inesquecvel, o Cristo Jesus. Ele, o Cristo , convida-nos com suas palavras, dizendo: "Ide, pois, construir todos os povos ensinando-os a observar tudo o que vos mandei. E eis que estou convosco todos os dias at consumao do mundo" (Mt 28,19-20). Adotando esse ideal, os jovens estaro em condies de intervir nas estruturas mundiais com o seu desejo de consagrar tudo a Cristo, e de responder: "Queremos e desejamos, por nossa deliberada determinao, aceitar o Seu programa humano e divino e suportar tda sorte de trabalhos e sacrifcios, para construir um mundo melhor, tanto material quanto espiritual, seguindo a Sua vontade e desejo eterno. Queremos a Sua paz, que no deste mundo!" O T.L.C. pretende responder ao convite de Cristo, analisando honestamente a atual vontade do Pai de Bondade que se nos manifesta concretamente pelas moes internas da graa; pela direo do magistrio da Igreja; pelos mltipIos exemplos de nossos irmos; pelas exigncias, quer de nosso trabalho apostlico, quer de nossa vida em conjunto; pelos acontecimentos de nossa prpria vida e pelas necessidades espirituais e materiais de nosso tempo. Enfim, nesse movimento que se chama Treinamento de Liderana Crist, adultos e jovens se renem, para buscar a vontade

divina e acertar com ela. No h dvida que isso que lhes d muito gozo espiritual, fora de alma e fecundidade em seu apostolado. Do encontro que surge a famlia que se chama T.L.C. Os adultos do a sua experincia e amor; os jovens do a sua fora, a sua energia, a sua vontade. Numa poca mais conservadora, os adultos j estiveram onde esto os jovens de hoje. Agora, como na primeira comunidade de Jerusalm (Atos 2,42-47), tanto os jovens como os adultos do o que tm e, da, perseverarem unidos, serem bem vistos por todo o povo e, o seu nmero, aumentar dia a dia. Pensando de tal maneira, em 1967, um grupo de adultos e jovens idealizou o T.L.C., baseando-se na tcnica do Cursilho de Cristandade, dos Exerccios Espirituais de Santo Incio, da Congregao Mariana, da Legio de Maria e da Ao Catlica. O grupo no esqueceu os documentos do Vaticano II, nem a Escritura. Inspirou-se tambm no movimento semelhante Search for Christian Maturity. Desta inspirao resultou o TLC Treinamento de Liderana Crist, que nos dias de hoje atua anunciando o primeiro amor, o Querigma. verdade que nossa estrutura Social tem dado preferncia para outros valores e a cada dia que passa, distancia-se dos valores que Cristo ensinou. Segundo o documento da Santa Igreja, Apostolado Social, em nossos dias a acuidade do problema social no procede somente da rivalidade das classes sociais, mas se estende a rivalidades globais entre setores da vida econmica, entre regies da mesma nao e, mesmo, entre naes ou grupos de naes. Por outro lado, o problema social de hoje abrange, tambm, disparidade entre grupos e raas diferentes. Os problemas que se debatem j no so s os que se poderiam chamar particulares, como os do salrio, das condies de trabalho, da segurana familiar, de sexualidade e social; so, sobretudo, extensssimos problemas mundiais: subalimentao, analfabetismo, desemprego, superdensidade demogrfica, drogas e alcoolismo. Donde se segue que a ao social tem por objetivo a instaurao de um desenvolvimento econmico-social progressivo de dimenses verdadeiramente humanas, ou seja, a promoo total, para que o homem, libertado de suas misrias materiais, possa mais fcilmente relacionar-se com seu Criador.

Por isso, hoje, mais do que nunca, necessrio que em todos brilhe aquela chama de amor universal, que abraa no Senhor todos os partidos, mesmo que sejam contrrios entre si; que no tem outra inteno e nsia que no seja a de difundir na; Terra a paz, fundada na verdade, na justia, na caridade e na liberdade. Para que sejam capazes de trabalhar eficazmente nesse programa de progresso e de paz, o T.L.C. procura formar jovens que diro autnticamente, como So Paulo: "J no sou eu que vivo, Cristo que vive em mim" (Gl 2,20). Nenhuma ao que o jovens do T.L.C. pretendam deve estar desprovida da

Espiritualidade que permeia a proposta do ser telecista. Entretanto, como o avano espiritual obra da graa divina; necessrio que cada jovem se disponha, com orao humilde, a alcanar essa graa e, em todas as suas aes, corresponda aos apelos do Esprito Santo. A formao espiritual do jovem, portanto, dever ser um aumento de f, esperana e caridade, para que siga mais de perto a Cristo, seu grande Amigo, e se conforme mais intimamente com EIe, segundo a graa recebida no T.L.C. No devemos esquecer que, como todos ns, o telecista, no obstante chamado perfeio da caridade, pecador, e seu seguimento a Cristo consistir numa converso diria e progressiva a eIe. Essa conformao gradual com Cristo, porm, no pode realizar-se sem nos fazermos humildes ouvintes do que EIe nos diz na Escritura, sem nos vivificarmos continuamente com os seus sacramentos e O seguirmos na Igreja onde, luz do Esprito Santo, EIe prolonga sua vida entre ns. Quer, da, o T.L.C. provocar o contato pessoal com Cristo pobre e humilde; filial devoo Virgem Maria, Me da Igreja; meditao da sagrada escritura e adorao a Cristo Eucarstico; zlo sincero pelo prximo e fortaleza de alma para empreender coisas difceis pela glria de Deus (Santo Incio). Quer, tambm, incitar o jovem a uma verdadeira prontido em atender ao chamamento de Cristo e abnegao prpria, indispensvel ao aperfeioamento pessoal. Assim, ser outro Cireneu levando a cruz

com Cristo, quer dizer, aceitando generosamente todos os sacrifcios que o seu novo ideal lhe impe. O T.L.C. procura facilitar o encontro com Deus, em todas as coisas, favorecer o dilogo pessoal com o prximo, e levar a sentir com a Igreja, o Povo de Deus. Procura, em suma, que tornem-se cristos capazes de buscar a Deus em tudo, prontos e diligentes em dedicar-se misso de Cristo no mundo de hoje, e isso com tal magnanimidade que sempre se abalancem a grandes emprsas e nunca se desalentem, abatam ou percam o entusiasmo perante as maiores adversidades. Importante frizar que o TLC um movimento que deve atuar conjuntamente com a pastoral da juventude paroquial. O TLC, tem como seu objetivo primeiro como vimos at agora, despertar na juventude, que participa do encontro, o desejo de se colocar a servio do Reino, aceitando o que no documento Christis Fideles Laici ensina: a dimenso trplice do Mnus Sacerdotal de Cristo recebido pelo sacramento do Batismo, isto , a Realeza, o Sacerdcio Rgio e a Profecia. Tendo como verdade e foco de que o TLC um movimento ( despertar para a f) e que no se resume somente nos 3 dias de econtro, necessita-se de um grande empenho de todos os seus colaboradores para dar continuidade Igreja apresentada aos jovens no encontro, isto , manter a acolhida a capacidade de escuta de seus problemas, a forma dinmica de ser Igreja e tantas outras caractersticas apresentadas no encontro, vivas e operantes no grupo onde se reunirem. A pastoral da juventude , portanto, a responsvel em acolher os jovens oriundos dos encontros de TLC, oferecendo a eles continuidade da semente plantada nos quase trs dias que passaram no encontro. Ou seja, o TLC um trabalho da Pastoral da Juventude que deve ser usado como mais uma, e no nica forma de evangelizao da juventude. importante lembrar que o "toloco" no trabalha e no luta sozinho. Apia-se na comunidade, assim como a comumuunidade conta com le. S nela ser verdadeiramente eficaz o seu apostolado, e garantida sua perseverana e progresso

espiritual. preciso no esquecer que o T.L.C. visa, principalmente, formao de comunidades crists. Assim, analisando os sinais dos tempos, luz do Evangelho, e na atualizao do Conclio Vaticano II, o jovem pode, eficazmente, ajudar a promover no mundo um progresso verdadeiramente humano e divino, entrando na programao das atividades apostlicas como um exemplo, por sua sensatez e por suas autnticas virtudes crists. O TLC no se resume ao encontro de 2 dias e meio, que inclusive est neste manual todo pronto! Ao contrrio, o TLC a responsabilidade de preocupar-se com os jovens que ao fazerem o encontro, retornam para suas comunidades. Esta sim a misso do TLC, dar alimento, acolhida e disseminar os valores de Cristo naquilo que chamamos de Ps-TLC. O T.L.C. deve provocar o contato pessoal com Cristo pobre e humilde, a filial devoo Virgem Maria, Me da Igreja; a meditao da sagrada escritura e adorao a Cristo Eucarstico; zlo sincero pelo prximo e fortaleza de alma para empreender coisas difceis pela glria de Deus (Santo Incio). Viver tudo isso e buscar tudo isso, no ser possvel somente nos dois dias e meio, mas sim, numa proposta de caminhada de encontro com Cristo. Eis a semente evanglica que o T.L.C., humildemente, pretende lanar! A caminhada de encontro com o Cristo. Diferentemente de outros movimentos e pastorais, o TLC nasceu e caminhou sem se preocupar com a estrutura organizacional. Talvez por isso que deve-se tantas variaes do encontro do TLC, o que na verdade no prejudica em nada sua proposta, mas a enriquece. Entretanto, pensando em promover a unidade deste trabalho to expressivo com a juventude do Brasil e em fazer do TLC um movimento organizado e mais importante para as comunidades, que nasceu a estruturao da organizao do TLC. Esta forma de organizao vem se consolidando ano a ano. Em 1998, foi dado incio toda nova forma de organizao do movimento. Neste ano apareceram as primeiras reunies de coordenadores do TLC das cidades, onde se tinham notcias da

existncia do TLC, e progressivamente ano a ano, mais cidades se incorporaram a estas reunies que culminaram nos Congressos Nacionais do TLC. Em 2000 quando da realizao do primeiro Congresso Nacional do TLC, j se teve sinais claros de como o movimento atuante em todo o pas. O objetivo maior deste congresso foi o de restaurar o esprito missionrio do tlc, motivando cada grupo a levar o encontro para as cidades vizinhas e movimentar muito a presena dos jovens na comunidades Crists. Mais tarde em 2002, no segundo Congresso Nacional, foi possvel ver os frutos do primeiro congresso. Vrias novas cidades e Estados se fazem presentes e o nmero de lderes multiplicaram-se expressivamente. Neste segundo Congresso o objetivo foi o de criar as primeiras secretarias que seriam responsveis pelo TLC Missionrio e pela comunicao do TLC com os demais grupos existentes no Brasil. Em novembro de 2005 foi realizado o III Congresso Nacional. Aqui os sinais da necessidade de mais unidade claro, pois lderes de 13 Estados estavam presentes e inmeras cidades. Sinal do fruto do amor. Em 5 anos do incio das novas propostas j se reuniram praticamente todos os ncleos de TLC, interessados em ser sinal efetivo da Igreja em suas comunidades, parquias, cidades e Estados. A grande proposta deste III Congresso foi a de apresentar a nova estrutura de organizao do TLC, ou seja:

Secretariado Nacional do TLC

Regionais

TLC Paroquiais/Diocesanos

Vamos entender agora, qual a misso de cada um destes elementos da Estrutura do TLC. TLC Paroquial/ Diocesano: Esta na verdade o tipo de organizao que sempre existiu e existir! Cada cidade se organiza como a Igreja local determina. Ocorre que nem todas as cidades h mais de uma parquia, e que por sua vez, quem em toda Diocese h coordenao diocesana. Sendo assim, onde h TLC, dever haver sinal de unidade. No poderia deixar de ser documentado neste Novo Manual do TLC, que cada Parquia, Cidade ou Diocese dever e ter sua realidade respeitada. Tudo o que vem sendo feito, e da forma que vem sendo feita, dever ser dado continuidade. A nica obrigao de cada um, membro deste corpo, do movimento do TLC adequar seu encontro, caso no contenha, com o contedo mnimo do que se pede para conter nos encontros de TLC, e caminhou em unidade com o Secretariado Nacional. Regionais: Este sim, este j o sinal do crescimento e responsaabilidade do TLC no Brasil. Como cresceram virtiginosamente os ncleos de TLC pelo Brasil, para que fosse possvel haver troca de experincias, partilha de realidades e principalmente a unidade de todos os nucleos de TLC, criou-se os REGIONAIS. Cada regional composto por um nmero indeterminado de cidades, parquias ou diocese. Aqui respeitamos as proximidades geogrficas apenas. , e dever ser muito dinmico este regional, pois medida que crescer em razo da incluso de mais cidades no grupo, dever ser dividido em dois, ou trs, ou em quantos regionais forem necessrios, e assim os trabalhos realizados da mesma forma. Cada regional leva com sigo as seguintes misses: a) Fazer um encontro de lderes por ano b) Fazer um encontro que rena todos os telecistas no ano c) Motivar e se responsabilizar pelas implantaes de TLC nas regies proximas d) Manter a unidade com o Secretariado Nacional e com o Regional

Quanto aos encontros, rapidamente, pode-se dizer que o dos Lderes, um encontro de aprofundamento, formao, orao e partilha. Neste encontro dever sempre haver a presena de representantes do Secretariado Nacional, de modo que se possa fazer a avaliao da caminhada no ano que passou e mais que isso, com a presena de todos os coordenadores (lderes) e equipes da coordenao reunidos, meditar profundamente sobre a doutrina e palavra de Deus. Com os telecistas, o intuito diferente.Este encontro prentende mostrar para os telecistas que a famlia grande e motiv-los a fazerem novas amizades, a visitarem as cidades vizinhas onde o tlc est atuando, e demonstrar para eles que oTLC vive unidade. Aqui, alm da presena dos representantes do Secretariado Nacional, preciso sem dvida que todos os coordenadores estejam presentes. Deve ser um encontro alegre, com muita msica, reflexo da palavra de Deus e dinmicas. Os coordenadores Regionais sero escolhidos nos Congressos Nacionais por indicao do prprio Regional; Cada coordenador Regional ser responsvel por montar sua equipe de trabalho. Esta por sua vez poder ser definida em comum acordo com os demais representantes das parquias, cidades ou dioceses que participam do regional, ou por deliberao de todos, escolher discricionariamente quem compor a equipe. Secretariado Nacional do TLC: Esta a estrutura responsvel em manter o TLC unido, motivado e forte em cada um dos lugares que est presente. A figura do Secretariado Nacional surgiu da necessidade que se tem de buscar a unidade do movimento em todo o Pas, e da figura daquele que possui as informaes da atuao de cada foco de TLC. A cada ano tem ficado mais claro, e assim o ser com o decorrer do prximos. Sempre com o intuito de representar o movimento junto a Igreja e nos meios de comunicao, de oferecer formaes e se fazer presente nos encontros em que for convidado, o Secretariado Nacional quele que prezar sempre por manter a unidade do movimento. O Presidente Nacional do TLC dever ser escolhido a cada 4 anos. E este por sua vez dever montar sua equipe e convidar mais duas pessoas para serem os vice presidentes do movimento. ( Vide Estatuto e a equipe que deve ser formada)

Algumas das atribuies do Presidente Nacional do TLC a) Fazer a cada 2 anos um Congresso Nacional b) Manter no ar e atualizado o site do TLC Nacional c) Manter a unidade e comunicao todos os ncleos de TLC no Brasil d) Disponibilizar equipe missionria para implantao do TLC e) Estar presente no encontro anual de lderes de cada Regional f) Manter atualizado o Banco de Dados do TLC Nacional g) Motivar encontros entre os telecistas h) Motivar a celebrao de Nossa Senhora de Guadalupe em todos os TLCs i) Obter recursos para financiar as viagens de misso do secretariado Nacional j) Informar ao Diretor Espiritual do TLC todas as cidades, parquias e Dioceses que vivem em unidade com o Secretariado Nacional; k) Representar o TLC nos meios de comunicao, quando for o caso; Toda a equipe que compe o Secretariado Nacional (comunicao/site; secretaria; tesouraria; misses; formao), dever ser montada pelo Presidente Nacional, da forma que lhe for mais conveniente, preservando a facilidade de comunicao entre todos os membros da equipe nacional. A escolha do Presidente ser feita a cada 4 anos, ou seja, a cada dois congressos nacionais. Importante que o candidato a assumir esta responsaabilidade seja uma pessoa que esteja participando no mnimo dos Regionas, isto para que se tenha alguma segurana que o interessado viva em contato com a diversidade e conhea a forma de atuao do Secretariado Nacional. No h que se falar em subordinao. Entre irmos da mesma f, h que se falar em unidade. Isto , todos juntos construiro um movimento mais forte e expressivo para a Igreja. preciso que esta unidade seja o espelho do amor e da caridade de todos aqueles que promovem o encontro e lideram seus grupos de TLC.

TLC nova forma de pens-lo Fato que aps seus mais de 40 anos, o Esprito Santo moveu muitos jovens, com o corao inflamado de amor, para implantarem em suas parquias o TLC. Ocorre que nem todos tiveram como base as metodologias originais do TLC, e mesmo os que tiveram, como forma de melhor aproveit-lo o adaptou s realidades da comunidade, bairro e cidade onde atua. Em todo o processo de unidade do movimento, quando todos os ncleos de atuao do movimento foram aproximados, as diferenas foram aparecendo, e a unidade na diversidade se consolidando. Mas o que o TLC portanto? O TLC um movimento pastoral, que tem como carisma o desenvolvimento do potencial de liderana de cada jovem e sua comunidade, tomando com base a meditao da palavra de Deus, orao e Adorao ao Santssimo sacramento. O encontro do TLC um dos trabalhos do movimento. No podemos reduzir o TLC ao encontro, pois os jovens que recebem o anncio do primeiro amor devero serem forjados para criarem razes com a Igreja e com sua comunidade. Estas razes e forma somente sero conquistados com a convivncia, com o grupo de jovens, e com os trabalhos na comunidade. O encontro em si aparece na atualidade como encontro de despertar! Originalmente de 3 dias e meio, (conservado em 2 Dioceses do Brasil, at onde se tem o conhecimento), porm atualmente so 2 dias e meio, na maioria absoluta dos lugares. Esta primeira modificao fica, totalmente explicvel pela necessidade de trabalho, dinmica social e econmica do mundo. Sendo assim, baseia-se este novo manual nesta realidade, conceituando quais os focos de trabalho do encontro nestes dois dias e meio, o que no quer dizer que nas Cidades, Parquias, das Dioceses onde o TLC acontece ainda a partir de quinta feira,

deva ser alterado! A realidade deve ser respeitada, mas queremos deixar muito claro que o encontro um meio, e no o fim! Problema da atualidade! Falta de oportunidade para se expressar. O TLC precisa priorizar atender esta necessidade, e tanto nas dinmicas de grupos, como nos intervalos, aproveitar o tempo para fazer com que o jovem fale, e mais que isso, seja ouvido. No que se refere ao encontro do tlc, Importante ressaltar que este manual no quer definir qual a programao correta, mas sim deixar definir o que o TLC e o que ele deve trabalhar nos dias de encontro. Isso sim, dever ser perseguido entre os lderes e responsvel pelos movimentos. Prope-se agora apresentar o objetivo do encontro do TLC num contexto global, devendo buscar promover reflexes aprofundadas sobre questes cotidianas e dificuldades dirias enfrentadas na vida de qualquer pessoa. O movimento do TLC, precisa contar com muita dedicao daquele que assume a liderana na Paroquial / Cidade / Diocese. A cada lugar que se v, naturalmente ouve-se que o maior desafio do movimento e o Ps-TLC. E porque? Verdade que no h frmula mgica, e que no conseguiremos oferecer e que no conseguiremos oferecer uma reeceita pronta, infelizmente, mas que, sem pensarmos nos grupos do TLC, ou nos grupos de jovens, o Ps TLC estar com um grande problema. Andando pelo Brasil, encontamos um encontro do TLC mais bem elaborado que o utro, com pregaes envolventes e dinmicas, ma o mesmo no se v nos Grupos. Enquanto uma equipe de 20, 30 ou mais jovens param meses para organizarem os dois dias do encontro, uma equipe de 5 ou 6 se reune, quando d, mensalmente, para falar do grupo que acontece todos os dinais de semana. No hpa como conseguirmos a criatividade, se nossa equipe no se falar, no trocarem experincias e idias. Os grupos ficam desmotivamos e invariavelmente se

esvaziam, porm, quando chega a poca do encontro, quando a equipe tem uma proposta e um objetivo a ser alcanado, l est o telecista vigoroso e pronto para ajudar. Dedicao, esta a palavra. Dedicao total ao grupo o que se deve buscar, com uma equipe dinmica e animada, 2 ou 3 vezes por semana para prepararem a reunio do grupo. Pensemos juntos qual o tamanho da responsabilidade do Ps encontro de TLC. Faamos as contas dos inmeros encontros que temos ao ano. O ano tem 52 finais de semana, portanto seriam 52 encontros! Desconsideremos dezembro e janeiro ( 8 finais de semana), e nos restaro 44 encontros! Descontemos mais 2 finais de semana para os encontros de TLC e teremos 42 encontros ainda. Uns 6 dias Santos, teremos 36 encontros! Este nosso universo, pelos menos uns 36 encontros!! A pergunta : para quantos destes encontros nos dedicamos como igualmente como no encontro do TLC? Em quantos e para quantos h preparao para que sejam nicos? Eis aqui o desafio, e a nova forma de pensar o TLC. No somente como encontro, mas como o movimento de acolhida de uma nova famlia que precisa ser formada e amada! Dedicao total, eis o segredo! Aui est a frmula do Ps-Encontro de TLC, eis aqui a continuidade do treinamento.

O que o ps-encontro de TLC? Conforme insistentemente estamos frisando neste manual, o TLC no se resume a um retiro realizado em apenas trs dias, ocasio em que o kergma anunciado. No, o TLC um movimento contnuo, uma proposta de vida. Atravs dos encontros de formao que temos promovido com os lderes de TLC de todo o Brasil temos percebido uma compreenso equivocada a respeito do movimento TLC. Lderes que se preocupam demasiadamente em estruturar e promover

o encontro de trs dias e dispensam ateno menor, ou quase nenhuma, para o trabalho com os jovens aps a promoo do encontro. Tais atitudes reduzem consideravelmente no apenas o conceito que temos do movimento, como tambm o aproveitamento dos jovens na parquia. O movimento TLC, assim como ocorre com grande parte de retiros que possibilitam o primeiro anncio, sofre crticas acirradas em alguns pontos isolados do Pas, sobretudo pelo baixo ndice de aproveitamento dos jovens aps o encontro promovido. Isso ocorre no porque o movimento TLC foi pensado equivocadamente ou porque no se presta para o que se prope a fazer, no. Os acontecimentos recorrentes desses fatos ocorrem porque o TLC visto to somente como um encontro de trs dias e, aps isso, os jovens so despejados nas comunidades onde participam ou pretendem participar sem o menor respaldo humano ou espiritual. O desperdcio humano causado por nossa m administrao religiosa assustador. comum ouvirmos reclamaes e crticas dos prprios coordenadores de TLC asseverando que no conseguem dar continuidade com os jovens e que no enxergam os frutos do seu trabalho refletido na parquia. Recebemos ainda algumas correspondncias e telefonemas de padres e jovens questionando-nos o que fazer com o material humano obtido com o encontro. Realmente, esta uma pergunta que surge e que pouqussimos se preocupam em respond-la ou mesmo com ela se preocupar: E agora? A continuidade da vida religiosa dos jovens que fizeram o encontro de TLC depende preponderantemente daqueles que para ele anunciaram o Cristo vivo. Os problemas futuros enfrentados pelos jovens que fizeram o retiro de TLC sero de toda ordem, familiar, afetivo, profissional, etc. O movimento de TLC, enquanto igreja, precisa estar preparado para atender os jovens, gui-los, aconselh-los, em todas as suas necessidades, quer porque a prpria igreja por vezes no est preparada para prestar-lhes este tipo de auxlio quer porque o mundo nos prope uma batalha desleal com propostas incontestavelmente tentadoras. Costumamos dizer que porta de coordenador de TLC no deve possuir fechadura. Deve estar sempre aberta para receber e acolher os jovens que porventura dele necessitar. Frequentemente somos procurados por jovens telecistas recm chegados e at mesmo por amigos prximos a eles solicitando-nos algum tipo de ajuda. Essas procuras

e pedidos se do em locais e horrios mais inusitados, o que comprova mais uma vez que o TLC, enquanto movimento, precisa estar atento s necessidades dos jovens. Pois bem, diante da reiterao de exposio de conceitos desvirtuados e equivocados a respeito do TLC, resolvemos, agora de forma mais incisiva e formal, enfrentar minuciosamente o tema do PS ENCONTRO DE TLC de forma a prestar todo o auxlio necessrio para que os coordenadores deste movimento possibilitem aos jovens encontristas um melhor acolhimento e acompanhamento e, com isso, aumentarem o numero de aproveitamento desses jovens na parquia onde participam. Trata-se, conforme se ver, de um verdadeiro manual de trabalho para a juventude Crist, baseado em estudos, experincias, conversas e orao. Procuramos abranger temas atuais e presentes na vida do jovem atravs de encontros de formao humana, espiritual, aes sociais, etc. Dessa forma que pretendemos consolidar o conceito de TLC como movimento e no como encontro curto e provisrio como infelizmente temos visto. Esta proposta de ps encontro, se bem compreendida e aplicada, trar para a Parquia bons frutos que futuramente sero direcionados e aproveitados nas diversas pastorais da igreja me.

Como estruturar o Ps Encontro de TLC? Como j dissemos acima, a semente lanada nos coraes dos jovens atravs do encontro de TLC somente daro bons frutos a medida de forem cultivadas com carinho, ateno e pacincia. No podemos cair no equvoco e acreditar que nossa misso se encerra no momento em que devolvemos os jovens s suas famlias. Um final de semana no basta para que os conceitos cristos se sedimentem no corao de uma pessoa. E nisso no se confunde com o poder de Deus, no! Assim como tiveram oportunidade para desfrutarem de tudo o que de errado o mundo pode oferecer, s vezes com anos de convvio com pessoas de conceitos equivocados, os jovens precisam de tempo e oportunidade para serem cuidados e acompanhados com muita pacincia. O pos encontro de TLC no diferente. O conceito de ps encontro de TLC justamente esse: ACOMPANHAR OS JOVENS QUE FIZERAM O ENCONTRO POR PELO MENOS MAIS 1 ANO, PARTICIPANDO ATIVAMENTE DE SUA VIDA,

COMPARTILHANDO DOS PROBLEMAS, AJUDANDO-OS NAS DIFICULDADES, PROPORCIONANDO-LHES OPORTUNIDADE PARA O APRENDIZADO CRISTO E HUMANO, ASSIM COMO DIRECIONANDO-OS PARA A VOCAO A QUE FORAM CHAMADOS. Trata-se, ento, de um acompanhamento quase dirio cuja ateno principal est voltada para as questes destacadas acima. O ps encontro de TLC deve abranger e abrigar todas as reas da vida de uma pessoa, sobretudo quelas condizentes com a faixa etria que pretendemos trabalhar. Estruturar um ps encontro de TLC exigir basicamente as mesmas necessidades de um encontro de TLC. frente do encontro, para montar a estrutura e operacionaliz-la, necessrio que jovens comprometidos com a igreja de Cristo faam parte e assumam a responsabilidade de discpulo. Nossos olhos no podero volver para as dificuldades. Pensamentos como: no d, falta gente, precisamos rezar mais para s depois pensarmos nisso, precisamos de apoio macio do Proco, no podem existir, sob pena de paralisarmos nossas aes. Dedicao, comprometimento e orao bastam para a eficincia deste encontro. Como insistentemente temos dito para os coordenadores de TLC, de suma importncia que a estrutura do encontro de TLC e mesmo do ps encontro de TLC estejam intimamente ligadas com o grupo de jovens da parquia. Caso contrrio, a existncia de um grupo de TLC na parquia e outro grupo de jovens que caminham separados, a experincia tem nos mostrado uma diviso tamanha, e, por vezes, uma concorrncia que no sadia e no est preocupada com a proclamao do Reino de Deus, seno para alimentar egos individuais. Nesse sentido, havendo grupo de jovens na Parquia, ainda que no possua uma estrutura slida, importante que os trabalhos sejam feitos em conjunto. Por bvio tambm que alm de serem participantes do grupo de jovens devem ser Telecistas, freqentando as formaes e trabalhando nos encontros. Partindo deste princpio cujo conceito nos sugere uma nica coordenao jovem na parquia para os diversos movimentos jovens que nela podem existir, sugerimos que sejam escolhidos alguns dirigentes comprometidos em operacionalizar o ps encontro de TLC. Como o ps encontro de TLC no como o TLC cujo encontro promovido em apenas trs dias, ao contrrio, exige-se um acompanhamento contnuo, sugerimos que a

coordenao seja formada em quantidade de pessoas suficiente para atender cada um dos jovens, individualmente. Caso contrrio o trabalho no ser feito com a cautela necessria. Para a coordenao do encontro devem ser escolhidos jovens com capacidade tcnica, vida social exemplar, participao ativa na comunidade, vida de orao, alm de ter boa aceitao no meio dos jovens. Com a coordenao montada, sugerimos que antes de se adotar qualquer passo do ps encontro, faam, entre eles, pelo menos umas trs reunies para rezarem em conjunto e discernirem sobre a diviso de funes que a seguir se explorar. Dividiremos o ps encontro de TLC que, insista-se, tende a durar pelo menos 1 ano de acompanhamento contnuo, em quatro partes para serem trabalhadas pelos coordenadores: escola de formao, encontros de espiritualidade, aes sociais e encontros de formao humana; Para que haja uma melhor compreenso das propostas acima, exploraremos cada uma individualmente, vejamos: Escola de Formao A Escola de Formao um dos principais trabalhos a ser desenvolvido com e para os jovens recm chegados do encontro de TLC. Trata-se de um encontro semanal voltado formao individual dos jovens. Nesses encontros os coordenadores devem se preocupar sobretudo em direcionar os jovens a trilharem o caminho proposto por Jesus Cristo. Os encontros devem ser dinmicos, alegres, envolventes e com muitas msicas. Deve ser dada uma ateno especial com um forte incentivo leitura e ao estudo da Bblia, com momentos de partilhas e pregao. Os coordenadores devem estar sempre atentos em conhecer todos os jovens participantes do encontro, se possvel pelo nome, acolh-los com carinho e ateno. O aconselhamento e o direcionamento desses jovens deve ser sempre a ateno principal dos encontros. Temas como famlia, sexualidade, namoro, amizade, afetividade, doao, ministrios, conduta religiosa com temas pode e no pode, devem ser abordados com freqncia por se tratarem de questes de dificuldades recorrentes na vida do jovem.

Sugerimos que sejam marcados dias especficos para adorao e orao. Nessas ocasies os coordenadores devem se atentar para que no hajam desvios de intenes, isto porque estamos equivocadamente acostumados a misturarem temas como orao, preces, adorao, devoo, etc. Nesses dias, os jovens devem ser conduzidos a uma adorao calma, com brandura e de corao quebrantado. A orao, que tambm dever ser prezada nesses encontros, deve estar voltada as questes espirituais, trabalhar os dons e, quando possvel, com muita cautela, abordar questes vocacionais. Sugerimos que sejam convidados pregadores e palestrantes para explorao dos temas propostos acima. Nessas ocasies, de suma importncia que os convidados a palestrarem sejam jovens ou tenham extrema identificao com eles. Caso contrrio, corremos o risco de deixar nossos grupos desinteressantes para quem freqenta. Encontros de Espiritualidade. Durante o ano de formao sugerido por esta proposta de PS TLC, importante que sejam marcados dias para formao espiritual dos jovens. Experincia de orao, cujo cronograma deve ser preocupar com a apresentao e o exerccio dos dons, deve existir no cronograma anual. Encontros de aprofundamento, cuja ateno principal deve estar voltada para a vida pastoral do jovem, com temas de doao, despojamento, dedicao, amor ao prximo e converso diria. Insistimos em dizer que nossos encontros devem prover de tamanha qualidade a ponto de seduzir o jovem a participar das atividades, vencendo, assim, as sedues mundanas que com tanta voracidade afligem nossa juventude! Aes Sociais Com a promoo desses encontros semanais (escola de formao) e retiros para formao espiritual, naturalmente os jovens sero despertados para a vida pastoral. Chegamos ento num terceiro ponto de crucial importncia para manuteno dos jovens na parquia ou no grupo onde participa: a vida pastoral. Entenda-se aqui pastoral como sendo o meio pelo qual o jovem servir a igreja.

Temos experimentado, nesses ltimos tempos, que o jovem, aps ter tido uma experincia com Jesus Cristo e ser conduzido a um aprofundamento de f, necessita ser colocado para servir a igreja. A ociosidade do jovem, gerada pela falta de habilidade de coordenadores, far fatalmente que ele no se sinta importante para a construo do Reino de Deus. Precisamos ter claro em nossas mentes que o jovem precisa ser discpulo de outro jovem, caso contrrio no se sentir til. Acreditar que ele dentro ou fora da igreja, nada mudar! nessa fase, quando o jovem j fez o encontro de TLC e j foi conduzido a um aprofundamento de f, que o jovem precisa ser colocado para servir igreja. Nesse compasso, as diversas aes sociais que podero ser desenvolvidas pelos coordenadores sero de suma importncia. Arrecadao de alimentos, visita aos carentes, ajuda nos trabalhos da parquia, visita a outras comunidades de vida e de aliana, so alguns dos trabalhos que os jovens precisam desempenhar. Os coordenadores devero prover de habilidade suficiente para saber exatamente qual o trabalho que o jovem desempenhar com maior presteza. Por isso, mais uma vez, importante que os coordenadores sejam pessoas acessveis e estejam prximos aos jovens, isso possibilitar que o jovem seja colocado no lugar correto, cada qual desenvolvendo o dom que lhe foi conferido. Importante que os jovens tambm sejam direcionados aos trabalhos do prprio grupo. Teatros, danas, testemunhos, partilhas, oraes, so outros trabalhos pelos quais os recm chegados podero ser aproveitados. Para ns, pessoas que j ocupam algum encargo h algum tempo, parece irrelevante o desempenho dessas tarefas. Todavia, um convite desse tipo a um jovem que acaba de chegar e est ansioso para colocar em prtica aqui que tem aprendido, ter repercusso muito positiva.

O encontro do TLC Primeiramente o encontro do tlc dever proporcionar aos jovens que participam do encontro um ambiente fraterno e amigvel, preocupado em oferecer integrao entre os jovens e os dirigentes, bem como, um ambiente favorvel para a escuta.

As dimenses que devem ser exploradas no encontro so: a) Eu e Deus b) Eu e eu mesmo c) Eu e minha famlia d) Eu e a comunidade a) Eu e Deus Um fato moderno. Muito se fala de Deus, pouco se sabe e se experimenta Dele. As linhas de meditao devem ser as mais variadas e criativas possveis, entretando, os pontos importantes para desenvolver esta dimenso so: - Quem Deus? Trabalhar sempre a figura de Deus e de como que se manifesta na vida de cada um de ns. Mostrar os sinais eficazes de Deus na Humanidade. - Como devo imagin-lo? Criar uma imagem de Deus e sua forma de relacionar-se com seus filhos. Reforar os traos de misricrdia de Deus e de espera para encontro de amor. - O que Ele quer de mim? H um plano de Deus para cada um neste mundo. No diferente com ningum esta perspectiva. Sabedores, ou iniciantes na arte de conhecer a Deus e si mesmo, pode-se lev-los a refletir sobre: Qual o plano de Deus para minha vida?; Como saber o que Plano de Deus? ; Como saber o que certo? - O que ser Cristo de verdade? Infelizmente o mundo moderno caminha para relativizao de todas as coisas, e, no tem sido diferente com a religio. Num mundo onde tudo relativo, onde tudo parece ser permitido, preciso questionar : - O que ser Cristo? - Qual a diferena de um Cristo de verdade para aquele que no fez opo pela vida de Cristo? Como viver as promessas e as ordens divinas?

- O que ser Igreja? Ser Igreja ser parte do corpo de Cristo, atuante, sincero e honesto. A Igreja se expressa na reunio da comunidade, nos tralhos pastorais. L sim sou Igreja. b) Eu e eu Mesmo A correria da vida moderna, a falta de importncia que os jovens tm para o mundo, fazem com que os dias sejam permeados de preocupao com o ter e no com o ser. O jovem de hoje no sabe que ele, o que quer ser de verdade, qual sua identidade. Provoquemos em nossos encontros o jovem para refletir sobre: - Quem sou eu? Os jovens deixam de pensar em si, buscar copiar outras pessoas, e tomam como paradigma valores que no so os que o TLC apresenta. No importa o que foi, importa o que quer ser a partir da proposta do encontrar-se. Ajude-os a buscarem dentro de sim quem so de verdade, iniciando com a certeza que so filhos de Deus. - No que me tornei aps tantos anos de vida? To desfigurados ficam, que no sabem mais nem no que se tornaram. O rancor, a falta de amor fixam-se na vida deles, sem sequer quererem isso. Porque continuar assim, se h uma proposta de vida, e vida verdadeira? - O que quero de mim? Meta o que move o corao da juventude. Saber onde quer chegar, alimentar o sonho e esperana faz do jovem mais determinado. Todos temos sonhos e desejos, e Deus, nos d foras para corrermos atrs destas realizaes. - Sou eu mesmo, ou que querem que eu seja? Ao curvarem-se s modas impostas pela sociedade moderna, aos valores disseminados, esquecem de promoverem-se a si prprios, e por isso no refletem quem so, mas ao mesmo tempo, acham-se perdidos dos concotornos impostos pelos valores adotados. preciso rev-los!

c)

Eu e a Famlia A clula mais importante da sociedade no pode ser desprezada no encontro. A mais afetada pelas posturas atuais de ser tem sido a famlia; colocada margem da unio e da proposta de Cristo. - Como tenho cuidade da minha famlia? - Reconheo minha casa como presente de Deus? - Meus pais, meus irmos so presentes para minha histria.

d)

Eu e a comunidade A comunidade o lugar onde me refugio, onde devo encontrar o modelo do cu, onde devemos somar esforos para transformar a realidade do local onde vivemos. L expresso-me com Igreja, como filho de Deus, como famlia. Na comunidade o local ideal para colocar em prtica o que ouve-se no TLC e o nova opo de vida. e) O que posso fazer pelo proximo na comunidade? f) Como expresso o amor de Deus na comunidade? A Espiritualidade do TLC Este tema no poderia deixar de ser abordado, pois constitui uma necessidade de qualquer trabalho pastoral. Verdade que tenha sido, o movimento do TLC, fundado na espiritualidade de Santo Inacio de Loyola, caminho que todos os grupos podero recorrer para terem uma grande orientao de como proceder, entretando, independente disto, no se poder confundir a orao com a ao. Ao parte da orao! O estar com Deus uma obrigao do Cristo verdadeiro e dever ser observado diariamente. MENSAGEM DO PAPA JOO PAULO II PARA A XX JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE COLNIA (ALEMANHA) AGOSTO DE 2005 Queridos jovens, oferecei tambm vs ao Senhor o ouro da vossa existncia, ou seja, a liberdade de o seguir por amor respondendo fielmente sua chamada; fazei subir para Ele o incenso da vossa orao fervorosa, o louvor da sua glria; oferecei-lhe a

mirra, isto , o afecto replecto de gratido por Ele, verdadeiro Homem, que nos amou at morrer como um malfeitor no Glgota. Jovens, no cedais a falsas iluses nem a modas efmeras, que muitas vezes deixam um trgico vazio espiritual! Recusai as solues do dinheiro, do consumismo e da violncia dissimulada que por vezes os meios de comunicao propem. Amados jovens, a Igreja precisa de testemunhas autnticas para a nova evangelizao: homens e mulheres cuja vida seja transformada pelo encontro com Jesus; homens e mulheres capazes de comunicar esta experincia aos outros. A Igreja precisa de santos. Todos somos chamados santidade, e s os santos podem renovar a humanidade. Sobre este caminho de herosmo evanglico foram muitos os que nos precederam e exorto-vos a recorrer com frequncia sua intercesso.

Com a espirituallidade temos como tirar foras para que os lderes encontrem o verdadeiro sentido de serem testemunhas autnticas de Deus. preciso que tenhamos conscincia que sem a orientao Divina, nosso caminhar ficar sem norte e com isso V-lo ser uma proeza e no uma constante. Queremos e precisamos buscar e aprofundar o conhecimento da palavra de Deus, porque Nela temos as orientaes de como e o que fazer, e na Eucaristia a recproca do amor!!! Ser testemunha, na simples anlise da palavra impe um raciocino que estabelea um lapso temporal, isto : durante alguns instantes fui testemunha de um atropelamento. No deste tipo de testemunhas que estamos falando, estamos falando de novos Apstolos que com a vida testemunhavam, a no sentido de testificar, isto , demonstram, com firmeza, que viver segundo o exemplo de Cristo possvel e bom. A cada reunio, a cada preparao de reunio, a cada encontro, a cada preparao de encontro, ser preciso buscar na orao o discernimento para o que dever ser falado. Nela, na orao, deve-se buscar a escuta da vontade de Deus. Sempre e nunca deixando que o outro seja esquecido. Buscar a espiritualidade no quer dizer fechar-se num mundo intangvel, mas ao contrrio, siginifica buscar com a orao melhorar seu modo de ser e agir.

Deste modo o Papa Bento XVI em sua encclica Deus amor ensina: n 18... Se na minha vida falta totalmente o contato com Deus, passo a ver no outro sempre e apenas o outro e no consigo reconhecer nele a imagem divina. Mas, se na minha vida negligencio completamente a ateno ao outro, importando-me apenas com o ser PIEDOSO, e cumprir o meus DEVERES RELIGIOSOS, ento definha tambm a relao com Deus na orao, na leitura da palavra e na Adorao eucaristica que dever basear-se a espiritualidade do movimento. Orao no somente nas reunies ou nos encontros, no! Orao pessoal diria, orao que busca intimidade com Deus e conhecimento de si mesmo; leitura da palavra, no somente nas reunies! No! Mas diariamente, meditando-a dia e noite (Josu 1, 6 ss); Adorao Eucaristia sempre! No momento de pedir, no momento de reclamar, mas momendo de reconhecer a grandeza de Deus e moldar o corao Adorao.

Pastoral da Juventude e Treinamento de Liderana Crist

A Pastoral da Juventude tem atuado no mundo todo, dinamizando o trabalho nas Dioceses e suas respectivas Parquias na evangelizao da juventude. Fazendo uma leitura dos tempos modernos, h a necessidade, nas pastorais de encontrar respostas e caminhos para oferecer juventude deste mundo moderno respostas e opes que saciem seus desejos e os conduzam ao caminho de Deus. O campo de atuao da Pastoral da juventude estende-se nos mais variados segmentos da sociedade, de adolescentes universitrios, de jovens engajados aos alienados, necessitando portanto de linguagem apropriada para seu pblico alvo. Sendo assim, a Pastoral da Juventude permite-se ser inspirada pelo Esprito Santo para, de forma eficaz e coerente, oferecer juventude meios para isso. E neste contexto que o TLC aparece como resposta de Deus, servindo de instrumento para despertar o jovem para a f catlica.

O TLC Treinamento de Liderana Crist, tem como seu objetivo primeiro, despertar na juventude, que participa do encontro, o desejo de se colocar ao servio do Reino, aceitando, o que no documento Christes Fidelis Laici ensina, a dimenso trplice do Mnus Sacerdotal de Cristo recebido pelo sacramento do Batismo, isto , a Realeza, o Sacerdcio Rgio e a Profecia. A pastoral da juventude portanto a responsvel em acolher os jovens oriundos dos encontros de TLC, oferecendo a eles continuidade da semente plantada nos quase trs dias que passaram no encontro. Ou seja, o TLC um trabalho da Pastoral da Juventude que deve ser usado como mais uma, e no nica forma de evangelizao da juventude. O relacionamento entre a pastoral da juventude o TLC a mais agradvel possvel. Faamos um exemplo prtico. O grupo de jovens da Catedral que realiza diversos trabalhos, resolveu implantar o movimento do TLC como instrumento de evangelizao. Os coordenadores do grupo de jovens escolhem um ms do ano para realizarem o TLC. Chegado o ms, o grupo de jovens se organiza e realiza o TLC, respeitando a dinmica do encontro. Pergunta: Quem acolher estes jovens que fizeram o TLC na Catedral? Ora, o grupo de jovens que continuar realizando seus encontros normalmente, cumprindo com as diretrizes especificadas na carta assinada pelo Proco ou Administrador Paroquial. Assim o TLC caminha na Parquia muito bem, servindo de apoio para a Pastoral da Juventude!

Encontro do TLC Passo a Passo INTRODUO Entre os muitos fatos magnficos que o Vaticano II trouxe luz, so de especial intersse para os jovens os seguintes: a) O Esprito Santo fala e trabalha atravs de todos os fiis: "O Esprito Santo, que santifica o povo de Deus atravs dos ministrios e dos sacramentos, concede tambm aos fiis dons especiais." (lCor 12,7) Assim, podem os indivduos, conforme o dom que receberam, administr-Io uns aos outros e ser bons administradores da superabundante graa de Deus (lPdr 4,10). (O Apostolado dos Leigos, Captulo I, pargrafo 3.)

b) Os jovens devem ser os apstolos principais e diretos dos outros jovens: "Eles prprios devem ser os apstolos. principais e diretos dos jovens, exercendo o apostolado entre si e atravs dles mesmos, e tomando conscincia do ambiente social em que vivem." (O Apostolado dos Leigos) Captulo III, pargrafo 12.) c) Os jovens, sobretudo, devem dar uma resposta pronta e generosa voz de Cristo: "Sobretudo os jovens devem sentir que ste chamado de Cristo lhes dirigido em pcurticular, e que a le devem respondendo com disposio e generosidade." (O Apostolado dos Leigos, Captulo m, pargrafo 33.) O encontro do T.L.C. um instrumento pelo qual o Esprito Santo fala atravs dos jovens. Tambm ajudam, nesse apostolado, aqules adultos que se interessam pela juventude e nela acreditam. Nos dois dias e meio, h a oferta para os jovens de uma oportunidade de dar uma resposta nova proposta de vida; um despertar para Cristo, um modo de formar uma comunidade em Cristo, onde Cristo vive nles e atravs dles. Quer dizer, trata-se de uma comunidade de amor, de caridade; um exemplo de como Cristo quer que vivamos em paz e justia. No uma cura para todos os problemas dos jovens, nem uma frmula mgica ou misteriosa. Seu principal propsito dar ao jovem uma viso do que a Igreja e o que ser Igreja, e lev-Io a um compromisso definitivo com Cristo. Apresenta a vida crist como uma vida feliz em Cristo, inserida no mundo de hoje. uma restaurao, um reajuste, uma converso que deve ser diriamente renovada. Nesse processo, formamse lderes cristos que querem, custa de qualquer sacrifcio, colaborar no processo de construir um mundo melhor, vivendo em caridade individual e comunitria. Assim, transformando as estruturas, iro colaborar para apressar o dia em que sejam instaurados o nvo cu e a nova Terra, nos quais habitar justia (2Pdr 3,13.). Terminologias utilizadas Almoxarife: Encarregado da distribuio de material durante o curso, separao e organizao das cartas..

Animao: Equipe responsvel pela escolhas das msicas, animao do encontro e brincadeiras dos intervalos.Aqule . Diretor Espiritual: Sacerdote ministerial. Cireneu: Dirigentes dispostos a ajudar nas necessidades emergenciais do encontro. Sineteiro/Baliza: O que toca a sinta, seguindo sempre as instrues do chefe. Chefe de sala: Aqule que conduz a sala, apresentando e encerrando as palestras, orientando o dia e principal responsvel pela integrao dos jovens participantes e dirigentes. Os chefes de sala devero ser jovens de experincia na caminhada e na conduo de grupos ou encontros, e que tenham feito o TLC. Estes tero a funo de coordenarem a sala, porque comandaro todas as aes do encontro. Devero permanecer na sala durante as palestras, para poder fazer o fechamento correto de cada uma delas conforme orientao j apresentada em objetivos e contedo das palestras, testemunhos e atividades do encontro. Reunio Coruja: ltima reunio da noite. Avaliao geral do encontro e seu andamento. Equipe de Ordem/Limpeza: Responsveis pela limpeza e ordem de toda a casa. Equipe de Liturgia: Responsvel pela parte material da celebrao Eucarstica, organizao da capela de oraes, e pela preparao da missa de encerramento. Lojinha: Pequena livraria e doceria para ajudar a angariar fundos para o encontro. Pregadores: Pessoas convidadas, avaliadas como capazes de transmitir o contedo do tema da palestra de forma eficiente e eficaz. Palestras: So os temas ministrados pelos pregadores.

Ponteiro: Anotador do tempo de cada palestra e horrios do curso. ' Positivo (v): Distintivo dos "tolocos". Indica o sinal de visto, aprovlo, e significa o estado positivo de sua alma. Pode significar, tambm, o seu desejo de ascenso constante para as alturas e sua dedicao a Deus e ao prximo. Tocha Smbolo oficial do TLC. A mo que segura a tocha, simboliza o joven que corre para levar o fogo do Esprito ao mundo e a luz onde h trevas.. SEMPRE MAIS ALTO! Lema do T.L.C. Subchefe: Jovem que auxilia o chefe, providenciando para que nada falte ao trabalho dos assistentes e na sala das palestras. Tesoureiro: Encarregado da parte financeira Do encontro, bem como controlar os gastos e o recolhimento das taxas de inscrio. Toloco: Qualquer pessoa que tenha participado ativamente de um T.L.C. O nome toloco surgiu espontaneamente, logo no incio do movimento, pelo fato de ter algum escrito no quadro-negro as iniciais T. L. C. da seguinte forma: To Lo Co, fazendo circulos no lugar dos pontos. Adotou-se, desde ento, sse nome para todos os que tenham participado de um T. L. C.

Programao Haver neste manual uma programao sugerida para as implantaes, quando for o caso do secretariado nacional ser o responsvel ou algum grupo distante de onde existe o movimento implantado. Isso porque h inmeras variaes das programaes de TLC, porm, a que ser adotada nas misses do Secretariado Nacional a que consta abaixo.

Para os demais, vale ressaltar que dever ser mantido a programao que esto usando, sem prejuzo de usarem a sugerida. Queremos que a realidade criada e consolidada ao longo dos anos no seja prejudicada. Temos lindas experincias de encontro de TLC, cada um com sua caracterstica, dinmia , forma de conduzir, palestras com temas diferentes. So todos ricos pela docilidade que cada lugar teve ao ouvir o sopro do Esprito. Parabns!!! Entretanto, o mnimo que precisamos manter em quaisquer que seja o cronogramas do TLC buscar promover as reflexes das dimenses acima comentadas. Aps tantos frutos, tantas graas nestes mais de 40 anos do movimento, no h aquele que est certo, mas o CERTO, que a manifestao do Esprito Santo em todos as parquias que promovem o encontro. Contedo Mnimo; O TLC possui caractersticas que o identificam. Podemos at comparar, com o devido respeito, o TLC ao rito liturgico na missa. Ainda que participemos em outro pas, em lugares onde os costumes so diferentes, h elementos que nos permitem identificar em que parte da missa estamos e como nos comportar. Da mesma forma o TLC. Quando recebermos visitas de irmos telecistas de outros locais, com outros costumes, eles precisaram identificar os elementos que nos identificam como famlia, e o mesmo, cada Telecista, que em suas viagens, mudanas de residncia, ao fazerem parte dos grupos originais, possam identificar os elementos que caracterizam o TLC. O contedo mnimo so as palestras que devero constar no cronograma do encontro do TLC, sem definir o dia, tempo e horrio ideiais. Como acima afirmado, cada local, respeitando sua realidade, dever promover as incluses se for o caso, no momento que achar ideal. 1 Filho prdigo e Fime da vida 2 Dinmica : O que fiz, o que fao e o que farei por Cristo 3 Orao 4 F

5 Igreja 6 Sacramentos 7 Maria 8 Cartas dos pais 09 Comunidade 10 O Lder e seus caminhos 11 Pais e Filhos 12 Testemunhos 13 Drogas e Alcolismo Vejam os breves comentrios que faremos de cada palestras, com o intuito de ajudar no contedo mnimo que dever conter cada uma delas: 1 - Filho Prdigo e filma da Vida Objetivo: No tema filho prdigo, o desperdcio de tempo com coisas erradas e a coragem de voltar so sempre os maiores cuidados que temos que ter. No tema filme da vida, o olhar de Deus para o que espera de todos a partir daquele momento fundamental. Deve conter: A atitude egosta do menino que decide sair de casa, deixa muitas marcas nas pessoas, no pai que se sente abandonado, no filho mais velho que se revolta e no prprio que acaba sentindo fome de lavagem (males do mundo). Mas ao mesmo tempo, o filho mais novo no roubou, e nem pediu algo que no era dele sob este prisma pode-se dizer inclusive que ele foi corajoso demais. To corajoso que pra para pensar e reconhece seus erros e mais ainda, a necessidade de voltar. No retorno o papel do pai que ama incondicionalmente o acolhe e corrige: estava morto reviveu; estava perdido achou-se.... questionar: Quem sou eu?. Pedir que escrevam em 1 minuto 10 coisas que so e retomar o questionamento: sero que no sou nada? No que me tornei?, quem sou eu?. Motivar seguido ao questionamento o filme da vida. Deve preocupar-se em inserir todos os momentos da vida, dado bastante nfase na mudana que tivemos como pessoa, na forma que agamos quando crianas e como passamos a agir e. Concluir que

no importa o que sou hoje, importa se h desejo de levantar-se e mudar de vida, construindo um novo ser, e entregar-se ao pai que est aguardando seu retorno. Passagem Bblica: Lucas 15 Para o Chefe Esta palestra basicamente o resumo do encontro, quanto o amor de Deus aos seus filhos, no importando o que e o que fez, o amor dos pais que acolhem os filhos que decidem voltar ao lar e do filho que pra pensa na vida e descobre o verdadeiro amor. 2 Dinmica em grupo (: O que fiz, o que fao e o que farei por Cristo ) Objetivo: Entender quais os motivos que afastam o jovem da Igreja e promover integrao entre os participantes e uma reaproximao da vida comunitria. Deve conter: Fazer estes questionamentos para os grupos: 1 Como anda sua F? 2 Como est sua participao na Igreja? 3 Como est sua vida em relao aos Sacramentos? Este momento no deve ser uma mera formalidade, pois essencial. Aqui cada cursista poder ser ouvido individualmente e ter a chance de se expressar. O ponta de mesa deve cuidar para que todos sintam-se vontade para discutir suas idias, projetando sempre para uma atitude concreta em relao s perguntas, ou seja, de que forma o jovem se relacionava com Deus, e como se prope a fazer a partir deste novo momento. Passagem Bblica: Jo 11,25. Para os Coordenadores de Sala: So os coordenadores de Sala que conduzem toda a dinmica, dando as coordenadas de como deve proceder esta atividade. Cada mesa deve ter um secretrio, um nome para o grupo e um expositor que responder o que o grupo discutiu sobre as questes. Aps a apresentao de cada grupo, deve-se concluir a dinmica enfatizando a necessidade de participao e divulgando os horrios das missas e do grupo de jovens paroquiais.

3 - Oraes da Noite e da Manh Objetivo: Acolher a todos os cursistas e dirigentes, e por meio de momentos de orao ensinar que rezar pode ser simples e prazeroso e encaminhar assim as atividades do dia ou recomendar a Deus um Bom Repouso. Deve conter: Na Orao da Manh tanto no Sbado como no Domingo, ressaltar que este o primeiro momento do dia, em que a acolhida deve ser calorosa; Cantar cantos que conduzam a orao. Podem ser dados exemplos de pessoas que oram e do testemunho de que essa prtica pode mudar a vida dos fiis. Na Orao da Noite convidar a todos a descansar no Doce Colo de Deus que acolhe, cura e restaura nossos corpos e nossas almas, para um novo dia que vir depois. Para os Coordenadores de Sala: As oraes da manh e da Noite podem ficar a cargo do ministrio de msica ou de algum ponta de mesa. A concluso da orao da Manh deve ser breve, pois a introduo do dia so os coordenadores da sala que fazem na sala de palestras. Nesta hora, vale dar boas vindas, bom dia, dizer o quanto bom t-los durante o final de semana e envi-los para o caf da manh. Passagem Bblica: Alguma passagem conveniente escolhida pela Equipe, seguida da Orao do Esprito Santo. 4 - Palestra: Tema O que ter f Objetivo: Mostrar que a f uma adeso individual (como ensina o catecismo n 150), em crer ou no em Deus ou em algum ente superior, no entanto, ter f, para quem da Igreja Catlica, significa um compromisso de vida e de coragem. Deve conter: O palestrante no deve fugir do que ensina o Catecismo da Igreja Catlica sobre a f, demonstrando que esta atitude necessria para aqueles que dizem ou que se dispe acreditar em Deus. diferente a f num time de futebol, da que se tem em Deus.

Passagem Bblica: Pedro caminha sobre as guas Mt 14, 24-34 Para o chefe Ao chamar o palestrante, o chefe deve j preparar a assemblia sobre o tema, com exemplos, encaminhando tambm a sequencia que a palestra sobre Igreja, sem que seja necessrio chamar o prximo palestrante.

5 - Palestra: Tema O que ser Igreja?

Objetivo: Demonstrar que fazer parte da Igreja de Cristo no ter uma funo, mas participar como membro do corpo de Jesus. Deve conter: Deve-se falar sobre os conceitos: Catlica universal, tudo o que acontece na Igreja aqui no Brasil, acontece no mundo todo; Apostlica divulgada pelos apstolos, chamados por cristo; Romana por ter sua sede em Roma; Una no uniforme, aceita a todos, porm unidas no ensinamento da doutrina e na mesma f; Santa No foi fundada por homem qualquer, mas por Jesus Cristo; Pecadora todas as pessoas que fazem parte da Igreja so homens pecadores, que nem sempre conseguem transmitir e nem viver tudo o que Cristo pregou com fidelidade . Passagem Bblica: Pedro tu s Pedra Mt 16,18 Para o Chefe A palestra de f e Igreja se conectam no objetivo de Cristo ser tido como o nosso Mestre e Senhor. Elas preparam a prxima palestra que Sacramentos. A certeza que temos que ter sobre a validade dos sinais que Cristo nos deixou. Deve ser baseada na f e nos ensinamentos que a Igreja deixou para cada um de ns.

6 - Palestra: Tema Sacramentos Objetivo: Mostrar quais so os sacramentos, para que servem e dirimir dvidas Deve conter: Explicao que palavra Sacramento significa sinal eficaz, quem foi o responsvel por eles existirem, e quais os momentos corretos para receb-los. Deve haver tambm uma motivao para aqueles que ainda no tenham recebido algum sacramento de iniciao, queiram receber. Passagem Bblica: Estarei convosco at os fins dos dias Mt 28, 20 Para o Chefe importante que seja um padre para ministrar esta palestra, ou algum que tenha conhecimento o suficiente para sanar qualquer dvida sobre os Sacramentos. Esta palestra liga-se com vrios momentos do encontro, principalmente com a Missa e com a palestra de lderes e seus caminhos. Fazer um fechamento valorizando esta dinmica da Igreja que se faz presente durante toda existncia humana.

7 - Palestra: Tema Maria (Nossa Senhora) Objetivo: Mostrar o importante papel de Maria para a salvao da humanidade, e o exemplo sua vida como o ideal de todo o cristo. Deve Conter: Uma explicao profunda da fora do sim de Maria como o incio da salvao de todos ns. Mostrar como ela foi corajosa e decidida, mesmo sendo to jovem, enfrentou todos os riscos por amor a Deus. Maria, chamada de cheia de Graa pelo Anjo Gabriel, e de Bem Aventurada por Santa Isabel, permaneceu humilde, se colocando como a Serva do Senhor. Ela tambm a intercessora da humanidade, a exemplo do que fez nas bodas de Can, e ainda hoje ela roga a Deus por cada um de seus filhos. Sempre presente na igreja, ela nos dada como me pelo prprio Jesus no

momento de sua crucificao. Falar dos dogmas de Nossa Senhora e explic-los. Dogma uma verdade que pode ser questionada mas no se tem provas do contrrio: Os dogmas de nossa Senhora so :1 Imaculada at a morte; 2 Virgem; 3 assunta aos cus e 4 me do cu e da terra. Tomar o cuidado para no endeusar Maria, colocando ela com mais uma Divindade entre a Santssima Trindade, mas sim como santa e intercessora. A graa alcanada, apesar de vinda atravs de sua intercesso, procede de Deus, que realiza em Maria o seu milagre.

Passagem bblica: Lucas 1 - Magnificat Para o Chefe O fim dessa palestra j deve preparar os cursistas para o memento seguinte, num clima profundo de orao e serenidade. A pessoa que far o prximo momento deve conduzi-los imediatamente aps o trmino da palestra para Capela, onde ser o momento de Maria. adequado que quem faz a palestra seja o mesmo a conduzir o momento seguinte.

7.1 - Momento de Maria Objetivo: Mergulhar os jovens num momento de profunda espiritualidade Mariana, meditando sobre a famlia e atitudes dos filhos em relao aos pais. Deve Conter: Ambiente previamente preparado facilitando a entrega dos cursistas, com uma imagem de Maria, msica apropriada, tero e demais instrumentos que tornem o momento o mais mariano possvel, para quebrar possveis preconceitos a orao Maria, ou aproximar os mais tmidos. Reflexo sobre a forma que cada um tem conduzido sua relao com a Me e Pai, motivando preces individuais Maria.

8 - Momento das Cartas

Objetivo: Demonstrar de como abafamos os gritos de amor por causa da nossa correria do dia a dia . Deve conter: Fazer um grande resumo do dia, com uma analogia de cada

momento e a demonstrao de amor aos participantes, mesmo sem conhecer muitos que esto ali. Na vida, deixamos de perceber estas provas de amor em silncio, como por exemplo, ter o prato predileto nos esperando quando chegamos em casa noite aps o trabalho e estudo, a abdicao dos pais de comprar roupas novas para que possamos t-las, e muitas outras. Fazer um momento de orao em que todos fechem os olhos e se remetam famlia e suas casas, lembrando dos pais, orientando-os que iro receber uma lembrana do encontro e que s podero abrir quando for dado o OK. Passagem Bblica: Isaas 49, 14 Para o chefe o momento especial do dia, e este deve ser feito com muita ternura. Preparar a sala no intervalo que antecede os testemunhos jovens. Aps a entrega das cartas e a leitura dos jovens, abrir espao para os cursistas que quiserem falar e encerrar com um grande orao com cantos e mos dadas. Orientar os dirigentes de como dever ser procedida as entregas das cartas.

9 - Palestra: Tema - Comunidade Objetivo: Formar conscincia que na Igreja ( que somos todos) , tudo depende do esprito de comunidade de cada um. Deve Conter: Comunidade significa comum unidade, ou seja, um grupo de pessoas que em comunho com a Igreja, obedecendo e vivendo tudo o que ela pede, coloca disposio do prximo seus talentos, no importa qual, se arrumar, limpar,

cantar, pregar, criar, o importante colocar disposio de todos aquilo que temos de melhor. Comunidade famlia, todos tem defeitos, todos tem qualidades. No podemos aceitar que divises aconteam entre os membros desta comunidade, mas sim, a unio, que o prprio Esprito Santo quem ensina como devemos ser. Passagem bblica: Atos 4 Primeira comunidade Para o Chefe muito importante que na abertura desta palestra seja esclarecido o quanto fundamental viver em comunidade, para criarmos razes e nela encontrarmos fora e apoio para a caminhada. Este o desejo do TLC, que todos se engajem na comunidade paroquial e possa mais tarde oferecer para o prximo aquilo que receberam tanto no encontro como na comunidade: AMOR

10 - O Lder e seus Caminhos Objetivo: Fazer um exame de conscincia das atitudes da vida. Deve conter: Esta palestra deve ser conduzida de forma que favorea aos participantes uma reflexo sobre suas atitudes da vida, em todos os aspectos: No social: as atuaes do jovem na escola, faculdade, que o meio de convvio direto com os amigos e ocasio das grandes decises (erradas ou no), envolvendo drogas, sexo, bebidas, mentiras, colas, destruio do patrimnio de todos etc; No Particular: aes em casa com os pais, impacincia, brigas, violncia, desvalorizao da famlia; No Profissional: falta de interesse, desonestidade, preguia. Aps a colocao das situaes, motivar que todos escrevam num papel as atitudes tomadas que os afastaram de Deus, ou seja, os pecados. Orientar como proceder na queima dos pecados e explicar o que este gesto simboliza. Passagem Bblica: Sepulcros caiados Mt 23, 27 Para os coordenadores de sala: Esta palestra tem ligao direta com o sacramento da confisso. Preparar todo o

ambiente para que no seja apenas uma palestra que h comoo, mas sim, de grande reflexo pessoal sobre atitudes passadas e as futuras.

11 - Palestra: Tema Pais e Filhos Objetivo: Mostrar ao jovem a importncia fundamental de seus pais em sua vida, e de manter um timo relacionamento com eles. Deve Conter: Essa palestra deve ser dada preferencialmente por um casal, que tenham um testemunho de apoio aos filhos, aos jovens que querem aprender a amar, quebrando o estigma de que adultos so caretas e no tm nada a ensinar aos mais jovens. necessrio que esse casal seja atuante na Igreja, e no apenas isso, mas que tambm tenham filhos e que estes tambm sejam de caminhada. Estes devem mostrar que divergncias entre pais e filhos existem, mas devem ser superadas com a ajuda de Deus, pois os pais so os melhores amigos do filho. Passagem bblica: Honra teu pai e tua me Eclo 3, 8 - 11 Para o Chefe Interlig-la dinamicamente, ao chamar os pais, com o testemunho que vm a seguir, uma vez que est diretamente ligado ao tema, onde um jovem dar o seu testemunho de retorno para a convivncia familiar .

12 - Palestra: Tema Testemunhos Objetivo: Partilhar a histria de algum que viveu de fato as situaes que foram colocadas nas palestras, distantes da graa, e ao aceitarem Jesus como Senhor, sua histria foi modudada para uma vida feliz. Deve Conter: Um relato fiel de momentos da vida antes do encontro com Deus, o quanto esse afastamento trouxe sofrimento, angstia, erros, enfim, uma vida desregrada

e infeliz. Enfatizar o momento da converso (como se deu) e contar como est hoje, aps o encontro com Cristo. Passagem bblica: A queda de Paulo (converso) Atos 9, 4 Para o Chefe A escolha de quem estar dando os testemunhos tem que ser criteriosa, pois deve ser algum que vive o que prega, que teve uma real converso, e no apenas porque tem uma histria comovente para contar. Por essa razo, nunca escolher um recm convertido. Ao chamar o primeiro testemunho, j encaminhar o segundo, enfatizando que a graa que deve ser observada, a misericrdia que deve ser a principal atrao do testemunho, porque Deus quer a todos sem distino

Observao importante: O encontro do TLC um todo! No h palestra mais ou menos importante. Cada pregador convidado dever ter conscincia que alguns aspectos do tema que lhe compete dever ser melhor desenvolvido pelo seu irmo em outro tema. Caber ao chefe de sala complementar aquilo que eventualmente faltar ser falado na pregao, caso julgue necessrio.

Os Dirigentes Um aspecto marcante do T.L.C. que se trata de "um apostolado de jovens para jovens". Isso o que faz o encontro de dois dias e meio com o Cristo, no Esprito Santo, to dinmico e vivo. Torna-se bvia, por conseguinte, a importncia de uma cuidadosa seleo de jovens dirigentes. Nunca demais salient-Ia, pois a admisso de linces inadequados ou mal preparados pode pr em risco o sucesso do curso. evidente que no existe um tipo modelar de jovem dirigente, porm algumas caractersticas so importantes serem identificadas, quais sejam, participao do grupo de jovens da comunidade, frequncia nas missas dominicais, integrao com os outros dirigentes do grupo, vida adequada proposta de Cristo, ou seja, importante que seja

cristo autntico, que se mostre coerente, maduro, responsvel em tdas as suas atitudes, que seja alegre e compreensivo, um jovem, enfim, a quem aos outros agrade imitar. Antes de tudo, o .dirigente deve ser sincero consigo mesmo e com os cursistas. No pode sentar-se e discutir durante os dias do encontro, com pessoas de sua idade, aproximadamente, e tentar ajud-Ias a encontrar a Cristo, se no estiver preparado para ser analisado por elas. Qualquer palavra ou atitude que no seja sincera, honesta, autntica, ser logo percebida, e sua ao apostlica ser intil. Deve estar ciente de que o T.L.C. no um fim em si mesmo; , antes, o princpio do seu prprio desenvolvimento como um cristo maduro. Por isso, dever aprofundar constantemente a prpria espiritualidade e formao teolgica, no s para ser um cristo melhor, mas tambm para fazer de si prprio um apstolo eficiente. Conflitos de personalidade, desentendimentos com outros dirigentes, qualquer animosidade contra um cursista, tudo isso, ou outro distrbio possvel, deve ser no s deixado de lado, mas, completamente esquecido; seu nico propsito de vida, ento, ajudar os telecistas. Poder ser dirigente todo jovem que j tenha cursado o TLC, mas no poder ser somente este o critrio! Lembre-se do que est acima escrito, preciso tambm participao do grupo de jovens da comunidade, frequncia nas missas dominicais, integrao com os outros dirigentes do grupo, vida adequada proposta de Cristo, ou seja, importante que seja cristo autntico, que se mostre coerente, maduro, responsvel em tdas as suas atitudes, que seja alegre e compreensivo, um jovem, enfim, a quem aos outros agrade imitar. Uma caracterstica muito importante, e por isso ressaltada em separado a do entusiasmo generoso. Um T.L.C. cansativo, tanto fsica como mentalmente. Os dias so longos, com muita discusso, orao, brincadeiras e conversas. O dirigente deve estar constantemente a par de tudo e vitalmente interessado na personalidade e problemas dos telecistas. O desintersse ou distrao, mesmo momentnea, pode prejudicar um cursista, por falta de estmulo. Seu entusiasmo deve ser igual sua tremenda responsabilidade. Deve ter sempre presente a sua posio como lder e no relaxar at que o curso acabe.

Dever cuidar que cada cursista de seu grupo esteja presente s matracas e discusses. Todos estaro livres para contatos entre si nas refeies e recreios, mas, fora disso, devem voltar ao grupo para o trabalho. Os assistentes devem agir na qualidade tanto de servos como de supervisores, verificando se os cursistas acordam na hora, se esto prontos para todos os exerccios e se cumprem tdas as partes do programa. Durante os intervalos, nas refeies, nos dormitrios e no recreio grande, da segunda noite, devero estar sempre junto dos cursistas, no se ausentando nem conversando prolongamente entre si. Devero conhecer. os cursistas o melhor possvel e participar ativamente de sua conversao e recreio. Em tdas as palestras, devem anotar os pontos principais e as perguntas finais. Isso ser um exemplo para os cursistas, e as notas serviro tambm aos prprios dirigentes, como referncia durante os debates. So tambm responsveis pelas notas a serem tomadas em todos os debates e pelos murais. Os trabalhos dos grupos devero ser partilhados por todos, e cada cursista deve poder dar alguma contribuio, quando o grupo fr chamado nas assemblias. Como ltimas sugestes de postura para os dirigentes, ressalte-se que a participao em todos os momentos de animao, cantando e danando as msicas, ajudando, sempre como os primeiros, na organizao das filas, no retorno sala das palestras, no silncio e ateno ao que est sendo dito um testemunho muito valioso aos cursistas. O papel dos dirigentes, vai muito alm do encontro. Podemos dizer inclusive que inicia no encontro, isto , nos dias do TLC eles so apresentados como os lderes da comunidade que promove a reunio, e portanto, os mesmos que os acompanharo na nova caminhada! Tudo o que se espera do dirigente, deve-se esperar do pregador, que tambm um dirigente! Ocorre que como no imprescindvel a presena do pregador em todos os dias do encontro (inclusive aconselhamos que no seja), a maior referncia para o jovem cursistas sero os dirigentes que participaro do grupo do TLC na comunidade. Estes sim, sero muito observados e devero estar preparados para responderem com coerncia ao anncio feito no encontro do TLC.

Reputamos ser o principal deles, em razo do nvel de tempo de exposio, durante o encontro, o chefe de sala, este sim deve permanecer o tempo todo no encontro, e mais, ser membro ativo do grupo de jovens que receber os cursistas que fizeram o encontro. O cheve de sala dever ser um jovem lder alegre, desinibido, carismtico, que saiba da grandeza da responsabilidade de ser o chefe do encontro. O PAPEL DOS ADULTOS A presena dos adultos (casados ou solteiros), de religiosas e de sacerdotes, assegura a representao de todos os aspectos do Corpo Mstico de Cristo no encontro do T.L.C. Essa presena indica aos cursistas o intersse e preocupao dos mais velhos pelo seu desenvolvimento e maturidade como cristos, alm de provar a possibilidade de comunicao e compreenso entre grupos de idades diferentes. Os adultos servem ainda como ponto de apoio e estmulo para os dirigentes jovens. Os dirigentes podero pedir auxlio, muitas vzes, para responder a perguntas que hajam surgido no decorrer das discusses, ou que tenham sido formuladas individualmente por telecistas, ou que os prprios cusrtistas os procurem para falarem suas angsitas e sonhos. A maior contribui'o dos adultos o exemplo da sua vivncia e a sua experincia. Esto em condies de ouvir e sentir os problemas dos jovens e de os ajudar a resolv-Ios. Se houver casos de natureza delicada para os quais no encontrem soluo, ou questes mais profundas de conscincia e de espiritualidade, encaminharo os jovens discretamente a um dos sacerdotes presentes, assim como quando estiverem prontos para a confisso. Escusado salientar a importncia da escolha dos adultos que participaro do T.L.C. Sua posio no decorrer e na seqncia do curso fundamental. Sua vida crist dever ser um brilhante exemplo. Sua vitalidade espiritual, sabedoria e experincia devero servir de apoio e guia a todos os outros membros da equipe de trabalho e do encontro. Os adultos continuaro acompanhando e auxiliando os jovens nas novas comunidades que se vo formar. .

O papel do Diretor Espiritual Quando consideramos o papel do diretor espiritual e dos outros sacerdotes, devemos distinguir entre a sua posio como sacerdote na parquia e a sua posio no curso. Esta a que nos interessa aqui. Normalmente, esto presentes vrios sacerdotes: um o diretor espiritual - que j deve ter feito um T.L.C. - e, os outros, seus assistentes. No ser le o primeiro a falar; isso compete ao chefe. Seu apostolado ser, principalmente, de presena, desde a concentrao at ao fim do curso. Onde os padres no esto acostumados a isso, podem ter a tendndncia de dominar, prejudicando, se no destruindo, todo o trabalho dsses dias. O diretor espiritual deve atuar em estreita colaborao com o chefe. Utiliza a sua experincia, os seus talentos e conhecimentos para ajud-Io na organizao e desenvolvimento efetivo do programa. Se notar alguma falha importante, comunicar-lhe, sem procurar remedi-Ia diretamente. Seu principal papel dar assistncia espiritual: ouve confisses, est disposi'o dos telecistas para conversar e aconselhar, celebra a missa com les, d apoio ao chefe, aos dirigentes, a tda a comunidade, enfim. Os outros sacerdotes o acompanham nessa tarefa. O diretor espiritual deve tambm dar aos jovens uma idia madura do sacerdcio e de sua funo no Corpo Mstico. O exemplo de trabalhar sob o chefe revelar isso eficazmente. Sua participao nas atividades do grupo, quer de natureza espiritual, quer recreativa e intelectual, demons trar tambm a realidade de que est interessado em todos os aspectos da vida dos cursistas, de que est intensamente consciente do valor humano e divino dles. Fora do curso, tanto le como os outros sacerdotes participantes continuam o seu papel de lderes discretos, de amigos e conselheiros, trabalhando com os jovens e adultos no desenvDlvimento da comunidade. Assistem os dirigentes na preparao de suas matracas, dando-lhes o esbo, os pontos teolgicos e o vocabulrio apropriado. Todavia, o dirigente que torna acessvel a doutrina mentalidade dos jovens. a personalidade do dirigente que deve ser projetada.

Finalmente, deve estar a par do desenvolvimento espiritual dos jovens, cuidando que no permaneam estagnados, mas que cresam sempre no amor e na vida de unio a Cristo, sob a direo do Esprito Santo. Discretamente, procurar estimular aqules que se salientem por suas qualidades humanas e por sua autenticidade na vida espiritual, e intensificar-Ihes a, formao, para que se tornem verdadeiros lderes cristos na comunidade e na sociedade, contribuindo, assim, ativamente, para a restaurao do mundo em Cristo. Essa a principal finalidade do T.L.C. Equipes de Trabalho para o Encontro do TLC 1. A EQUIPE DE TRABALHO A preparao do encontro de T.L.C. funciona com equipes de trabalho, sendo, porm, algumas tarefas, individuais. Assim, poder haver equipes de dois ou trs encarregados da distribuio do material de trabalho, da lojinha, dos cartazes e murais e sua afixao, do auxlio ao tesoureiro, do preparo dos mirantes, do prontosocorro, da orientao do trfego, dos transportes e do encerramento. preciso lembrar, no entanto, que o nmero de assistentes precisa ser forosamente limitado. Todos os assistentes devero ser telecistas de vivncia, previamente preparados! Participar de um T.L.C., de qualquer forma, uma graa e uma responsabilidade a ser assumida com seriedade. No se volta a le Unicamente por prazer, mas, sim, em esprito de profunda dedicao, o que significa abnegao e doa'o total para que todos os participantes possam aproveitar o mximo do curso. Todos os que participam de um curso devem estar cientes de que ser necessrio muita dedicao e muita doao de si para o encontro, e prontos a aceit-Io. 2. DIRETIRETIVAS PARA O CHEFE o chefe quem estabelece o processo e a linha de ao para todo o curso. Desde o incio, a responsabilidade da liderana colocada sbre os seus ombros. ele quem

dirige e regula a experincia do encontro de T.L.C. no s d o tom, como marca o andamento a ser seguido pelos dirigentes e, consequentemente, pelos cursistas. ele quem coordena as variadas atividades que sustentam a ateno e o interesse. Os jovens escutam, discutem, cantam, rezam, jogam e comem, como em comunidade, devendo haver em tudo uma justa proporo. Se o chefe no souber estabelecer equilbrio entre o tempo de ateno e o de animao, poder perder o contrle do grupo. O chefe d o rumo no incio do curso e, com mo firme, continua a dirigi-Io at ao arremate - o encerramento. Por isso, deve fazer-se obedecer. Da, a necessidade de contnuo entendimento e contato, no s com os cursistas, mas, tambm, com os dirigentes. Compreende-se, portanto, que ele deva ser mais que um simples lder, mais que um simples voluntrio. o instrumento de Cristo, trabalhando com o Esprito Santo. E Cristo deve ser visto agindo, vivendo e amando nle, porque o representante de Deus. Deve refletir o nimo de Cristo, conduzir como Cristo conduziu, inspirar como Cristo o fz, amar como Cristo amou. O Chefe dever permanecer o tempo integral dentro da sala de palestras, afim de ter claro tudo o que foi falado pelo palestrante, anotando, se for o caso e preciso, o que deveria ter sido dito a fim de complementar quando do fechamento da palestra. Por fim, dever o chefe ser, alm de um jovem preparado, um lder da comunidade, lder no grupo de jovens da Parquia para que possa ser, para aqueles que cursaram o encontro, o tenham com referncia na comunidade. Deve ser dinmico, confiante e decidido, embora sem jamais perder a noo de ser apenas o instrumento de Cristo, e possuir dotes de organizao, autoridade e improvisao, pois senhor quase absoluto do encontro. H um horrio a seguir, porm pode e deve alter-Io, sem com isso se perturbar, quando circunstncias o exijam, lembrando-se, porm que o curso segue determinado programa, e que este no deve ser mudado sem necessidade. Cada coisa a seu tempo, sem que os cursistas saibam o que acontecer em seguida. ' O chefe preside as reunies, d os avisos e apresenta os palestrantres. ele quem mantm a ordem, zelando, juntamente com o subchefe, para que os cursistas no fiquem perambulando durante as palestras.

de suma importncia que participe de todo o encontro, bem como da reunio preparatriaO Chefe deve ser uma pessoa carismtica, alegre e decidida, e, suficientemente maduro para no deixar transparecer para quem est fazendo o curso, como para quem trabalha, nervosismo ou necessidades que precisam ser supridas, mas que no tm nada em comum com quem estiver conversando no momento. Nunca, em nenhum hiptese dever chamar ateno dos dirigentes em pblico, e quando e se o fizer, dever ser com muito carinho e jeito, para que no provoque em que estiver trabalhando sentimentos de rancor ou tristeza. Nos trabalhos de grupo, no se deve ligar definitivamente a um s grupo, mas visitar a todos, observando a ao dos dirigentes. Nas assemblias, faz as perguntas, ouve as respostas, comenta. Quando fr dada a palavra aos cursistas para as perguntas ao sacerdote, sentar-se- entre les. Preparao para Incio do Encontro O chefe aparecer na concentrao, mas partir logo uara o local destinado ao curso, onde aguardar os jovens, verificando junto aos responsveis se est tudo em ordem. No local da concentrao para a sada, ser muito bom que se apresente, e rena a todos os presentes para que se apresente brevemente, de forma alegre, e faa uma orao de envio tambm breve porm profunda. Aps a orao, fazer a apresentao do dirigente que ser responsvel pela chamada e organizao da sada at a casa de encontros. Dever se despedir e aguard-los na casa de encontro. AVISOS A DAR: As principais regras so: Apresentao dos ambientes (local do dormitrio masculino e feminino, Indicar a localizao dos banheiros respectivos; Em hiptese alguma ser permitida a visita dos homens no dormitrio Proibido fumar na sala de palestras e demais locais fechados;

sala de palestras e refeitrio);

feminino e vice-versa;

Proibido namorar durante o encontro; No aplaudir ao final de cada palestra; No falar desnecessariamente, o silncio e meditao so fundamentais; No ser admitida baguna no quarto; Proibido o uso de celulares, wolkmans ou outros aparelhos eletrnicos

durante o encontro; Proibido o consumo de bebida alcolica; DlRETIVAS PARA O SUBCHEFE o subchefe ser um jovem dinmico, com boas qualidades de liderana e que tenha condies de assumir a chefia de um curso no momento oportuno. Ser selecionado pela equipe de coordenao do encontro, observando sempre sua dedicao aos trabalhos sugeridos e frequncia nas reunies de preparao. Durante o curso, responsvel por fazer a comunicao da sala com a aquipe de cozinha, ratificando os horrios para intervaos, cafs e refeies, bem como com demais equipes de preparao de capela e outros ambientes quando for o caso. Todos os dirigentes, sem exceo, mas principalmente o chefe e sub-chefe, devero se referir aos dirigentes e cursistas pelo nome. O Sub-chefe dever priorizar sua permanncia entre os cursistas, fazendo amizades e se colocando disposio sempre para quaisquer necessidades. AS TAREFAS a) Liturgista - encarregado .da limpeza e ordem da capela. Prepara a celebrao eucarstica, vendo que nada lhe falte e que tudo fique em ordem aps a sua realizao. Distribui os folhetos e livros para participao na liturgia. b) Tesoureiro - Dever informar-se junto ao tesoureiro local se todos os cursistas pagaram a taxa, efetuar a cobrana dos que no o fizeram, a rio ser que estejam dispensados, e certificar-se, na primeira noite, se h troco suficiente para a lojinha. Se esta tiver outro responsvel, entender-se- com le para a recolha do dinheiro. Todo o dinheiro, com uma relao por escrito de cada item (taxa, loja, csar) entregue ao organizador responsvel, que entrar em contato, depois, com o tesoureiro local do movimento. Naturalmente, a parte financeira se adaptar s convenincias de. cada localidade. Sugerimos apenas um mtodo.

Como norma geral, recomenda-se economia, o que no significa, de modo algum,. mesquinhez. Diversos candidatos no podem pagar a taxa, ou pagam apenas uma parte mnima: no deixam, por isso, de ser muito bem recebidos. As finanas no devem constituir motivo de preocupa'o. Deus providencia sempre e, no esprito comunitrio dos primeiros cristos, to recomendado no T.L.C., os que podem mais contribuem, generosamente, pelos que podem menos. c) Baliza - quem toca a sinta. Sua funo muito importante, pois dle depende, em parte, a manuteno do horrio e, por conseguinte, do bom andamento do encontro. Dever ser uma jovem alegre, viva, responsvel e enrgica. Ser a primeira a levantar-se, servindo-se de um despertador, e chamar as demais dirigentes hora marcada. Na casa dos rapazes, o subchefe ser responsvel pela alvorada. Entrando na sala de matracas, depois que todos estiverem presentes, colocar a sinta sbre a mesa do palestrista, indo busc-Ia no momento de sair da sala. d) Ponteiro - Sua funo anotar discretamente a durao de todos os atos do curso, para contrle e correo, se necessrio, prestando informaes precisas ao chefe, quando ste as pedir. Anotar, tambm, as perguntas feitas pelos matraqueiros, a fim de entreg-Ias ao chefe antes das assemblias. e) Faxineiros - Os faxineiros ou auxiliares de limpeza devem ser preparados de antemo para a sua tarefa, indo ao encontro, no pelo gsto que isso lhes d, mas para trabalhar e se sacrificar pelos seus irmos, como outros se sacrificam por les. Seu exemplo de dedicao ser uma inspirao para os cursistas. E sse trabalho ser tima orao para obter de Deus as graas necessrias ao bom xito do curso. No faltar ocasio para atos de Cireneu, nessa tarefa, e os faxineiros no deixaro de aproveitar essa riqueza espiritual para o bem dos cursistas e somente dever aparecer e serem apresentado no encerramento do encontro. Na primeira noite, devero vericar, com o responsvel pela ordem das casas, onde est o material de limpeza e higiene, guardando-o sempre em lugar acessvel, para no causar perturba"o ou confuso.

Devem aproveitar todos os momentos em que os cursistas no estiverem num lugar, para fazer a limpeza. Assim com a sala de matracas, banheiros, dormitrios, ete. Os faxineiros, enfim, falaro pouco, evitando perturbar as funes, e trabalharo com caridade, modstia e seriedade. f) Responsvel pela cozinha e suas auxiliares. Dever ser destacado um responsvel pela cozinha e pelos horrios das refeies, que ter tido entendimento prvio com a responsvel local pela cozinha do econtro do T.L.C. Normalmente, ser esta que fornecer todo o material necessrio, mas veto juntas que nada esteja faltando. Conforme o sistema adotado localmente, possvel que o seu trabalho seja mais de superviso da cozinha e de maior atuao na copa: preparao dos legumes, sanduches, sobremesa, servio de mesa e lavagem da loua. Ser uma pessoa de expediente, capaz de resolver os pequenos problemas que possam surgir. Dever manter a ordem, o bom humor e o esprito de dedicao e no permitir de modo algum a entrada na cozinha e na copa de cursistas ou de pessoas estranhas ao servio. Dever estar no seu psto bem cedo para que o trabalho se inicie a tempo e ver que as auxiliares tambm cheguem cedo. A noite, terminando o servio, fechar a copa, ficando a cozinheira encarregada de fechar a cozinha, a no ser que tudo esteja entregue a um grupo de senhoras que sairo juntas. Dever estar sempre em contato com o chefe para saber o horrio das refeies, pois poder haver variaes devido a atrasos no programa Ser tambm responsvel pelas au . xiliares de cozinha, cuidando que faam bem a sua obrigao e que no fiquem perambulando nos momentos vagos,