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MANUAL IOM

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Manual IOM

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IOM & A shIbAtAfenderteAM

Manual de InstalaçãO, OperaçãO e ManutençãO da shIbataFenderteaM defensas são sistemas críticos de segurança, que protegem pessoas, meio ambiente, navios e estruturas contra ferimentos e

danos. As mesmas devem atuar sob demanda como o projetista planejou para toda sua vida operacional, mesmo nas localizações

mais severas. Para isso acontecer, as defensas devem ser instaladas, aplicadas e mantidas, corretamente.

este manual de Instalação, Operação e Manutenção providencia orientação e dicas para cada etapa, mas o mesmo não pode

cobrir todo e qualquer possível cenário. este manual pretende complementar qualquer localidade, quaisquer regras e regulamen-

tações nacionais ou internacionais, as quais devem ter prioridade.

na shibatafenderteam queremos que os usuários tenham o benefício dos sistemas de alta qualidade, que foram fornecidos.

Os nossos especialistas se encontram à disposição para orientar ou assistir em todos os assuntos – seu escritório local da

shibatafenderteam terá o prazer em ajudar.

A shibatafenderteam é um projetista e fabricante de classe mundial de defensas e cabeços. Os nossos sistemas são aplicados em

portos, ancoradouros e terminais no mundo todo e têm a confiança dos maiores e mais respeitados consultores, contratantes e

operadores. Queremos que cada produto da shibatafenderteam proporcione uma operação isenta de problemas e uma ótima

performance durante muitos anos porvir. a shIbataFenderteaMA shibatafenderteam tem a sua sede na Alemanha com filiais nos eUA, europa, Oriente Médio, Ásia e Austrália. A nossa rede de

representantes locais bem estabelecidos abrange os seis continentes.

nossa empresa-mãe japonesa, a shibata Industrial Co. Ltd., tem desenvolvida e fabricada uma vasta gama de produtos

de borracha projetada desde 1929, e foram pioneiros do projeto de defensas e fabricam as mesmas por mais de 50 anos. A

shibatafenderteam possui e opera instalações de teste e de fabricação no Japão, Malásia e Alemanha, onde nós produzimos:

Muitos produtos especiais para aplicação marinha que exploram o nosso conhecimento de borracha, aço,

poliuretano e polietileno.

Unidades de defensas de borracha extrudada e Moldada com o peso unitário de até 18.5 t;

defensas Pneumáticas com diâmetros de até 3.3 m e comprimento de 9.0 m;

defensas de espuma com diâmetros de até 4.5 m e comprimento de 10 m;

defensa deslizante hd-Pe com seção transversal de até 300 mm x 300 mm e comprimento de 6 m;

estruturas metálicas com peso unitário de até 30 t;

boias para várias aplicações com diâmetro de até 4.5 m;

Além desta competência excepcional, a nossa equipa constituída de parceiros, colaboradores, fornecedores bem conceituados e

aprovados dispõe de décadas de conhecimento especializado na concepção de sistemas de defensa de segurança crítica, prote-

gendo as pessoas, os navios e as infraestruturas portuárias.

A shibatafenderteam combina tais recursos e habilidades, sempre, para qualquer sistema de defensa de última geração.

As nossas instalações internas de fabricação e os nossos produtos de alta qualidade a preços justos proporcionaram à

shibatafenderteam uma reputação de um parceiro confiável nos mercados internacionais de porto, ancoradouro e vias na-

vegáveis.

2 3

COnteúdO

COnteúdO

Segurança

segurança .......................................................................................... 04

Avaliação de riscos ........................................................................ 05

descarregamento e Armazenamento ................................... 06

Içamento .............................................................................................07

InSTaLaçÃO

Instalação do equipamento .........................................................08

Arranjo ................................................................................................09

Chumbadores ...................................................................................10

Grouteamento ...................................................................................10

Parafusos .............................................................................................11

defensas Cônicas sPC e de Células Css ..................................12

defensas de elementos fe ............................................................13

defensas V e fe-V .............................................................................14

defensas Cilíndricas ........................................................................15

defensas de espuma .......................................................................16

defensas donut ................................................................................17

defensas Pneumáticas...................................................................18

defensas hidropneumáticas .......................................................19

OPeraçÃO

relatório de Aceitação da Instalação .......................................20

Limites Operacionais ......................................................................22

Lista de Verificação de Operações .............................................23

ManuTençÃO

Manutenção .......................................................................................24

Lista de Verificação da Manutenção ........................................26

Períodos para Inspeção de Manutenção ................................27

Modelo para relatório de Ocorrências ....................................28

notas .....................................................................................................29

Manutenção & rejeição de reivindicação .............................31

4

seGUrAnÇA

seGurançadurante a instalação, operação e manutenção de de-

fensas existe uma série de possíveis perigos ou riscos.

Um safety Management system (sMs) (sistema de

Gestão de segurança) providencia a estrutura para a

identificação destes perigos, avaliando a probabilida-

de da sua eventual ocorrência e as consequências ou

os efeitos para pessoas, meio ambiente, estruturas

e navios. O sMs pode incluir, também, orientações

financeiras.

A gestão de segurança trata tudo a respeito do enten-

dimento de riscos e a aplicação de estratégias para a

eliminação, a redução e o monitoramento dos mes-

mos. Muitas técnicas são utilizadas para mitigar ris-

cos que poderiam, de outro modo, resultar em perdas

e prejuizos inesperados. Geralmente, uma matriz é

utilizada onde cada perigo, seja isoladamente ou em

possíveis combinações, é, em seguida, classificada de

acordo com a probabilidade que o mesmo possa incor-

rer e o efeito ou a gravidade de um evento. Para cada

perigo é dado uma „pontuação de risco” com medidas

ou procedimentos adequados para minimizar o risco e

maximizar a segurança.

equIpaMentO de prOteçãO IndIvIdualO equipamento de proteção individual (ePI) é usado

para minimizar a exposição a sérias lesões e doenças

no local de trabalho, que possam resultar do contato

com riscos locais físicos, mecânicos, químicos, elétricos

ou outros.

Qualquer pessoa que estiver entrando numa área de

trabalho deve ser devidamente equipada. Uma avali-

ação de risco sempre deve ser executada com o objeti-

vo de determinar os riscos e o ePI mais adequado.

dependendo do local e do tipo de trabalho, ePI adicio-

nal deve ser usado, tais como: luvas, óculos e sapatos

de segurança, tampões ou proteção auricular, capa-

cetes, máscaras, macacões, coletes de alta visibilidade,

cintos de segurança e dispositivos de flutuação pessoal

(Pfds).

Capacete

Luvas

Macacões de alta visibilidade

Proteção ocular

Proteção auricular

botas de segurança

CANTEIRO DE OBRASObra em andamento.Crianças e animais não são permitidos nesta canteiro de obras.

entrada não autorizada é rigorosamente proibida neste canteiro de obras.

Capacetes de segurança devem ser usados.

Calçados de proteção devem ser usados.

vestuário de alta visibilidade deve ser usado.

proteção ocular deve ser usada.

proibido de fumar neste local.

Sem capacete? Sem botas? Entrada proibida!

4 5

seGUrAnÇA

durante a instalação, manutenção e operação da

defensa, cada atividade ou tarefa deve ser considerada

e riscos individuais devem ser identificados. Cada risco

deve ser classificado de acordo com a sua probabili-

dade. Casos podem incorrer de forma isolada ou em

combinação, criando assim um outro caso identi-

ficável. O julgamento da probabilidade poderia ser

baseado em experiência, atividades similares ou outros

critérios. As consequências para pessoas, meio ambi-

ente e propriedade devem ser consideradas, separada-

mente, e priorizadas.

MaTrIz de rIScOSA matriz é geralmente usada para avaliar riscos.

serie

dade

4 4 8 12 16 20

3 3 6 9 12 15

2 2 4 6 8 10

1 1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

probabilidade

título do Projeto: referência da Avaliação de riscos:

tarefa/Atividade: no.do Projeto:

data da elaboração:

riscos Probabilidade seriedade Pontuação do risco

ref riscos-chave associados à esta atividade / tarefa

freq

uent

e

Prov

ável

Oca

sion

al

rem

ota

Impr

ováv

el

Cata

stró

fico

sério

Críti

co

Pequ

eno

Prob

abili

dade

x

serie

dade

Pontuação > 5 4 3 2 1 4 3 2 1 1 Objetos caídos X X 9 2 Queda em altura X X 8 3 Queda na água X X 12 4 Içando objetos com guindaste X X 8 5 Aço triturando e cortando X X 4 6 fogo causado por solda ou combustão X X 3 7 Colisões com a planta ou com materiais X X 8 8 Colapso estrutural ou com as formas de obra civil X X 4 9 Colapso ou tombamento de guindaste X X 810 escorregamento ou tropeço X X 5

risco muito alto > 10risco alto 5–9risco baixo 1–4

Frequente um evento que possa provavelmente ocorrer várias vezes

Provável um evento que se espera acontecer diversas vezes

Ocasional um evento que possa acontecer pelo menos uma vez

Remota improvável de acontecer mas poderia em algum momento

Improvável um evento altamente improvável de incorrer alguma vez

Catastrófico Morte, perda de sistema ou dano ambiental irreversível

Sério ferimentos graves, doenças ocupacionais, danos graves do sistema ou dano ambiental grave reversível

Crítico ferimentos requerendo atendimento médico, doença, dano do sistema ou danos ambientais mitigáveis

Pequeno Possível pequeno ferimento, pequeno dano do sistema ou dano mínimo ao meio ambiente

Esta tabela encontra-se

disponível como modelo em

planilha Excel para os clientes da

ShibataFenderTeam.

avalIaçãO de rIsCOs

6

desCArreGAMentO e ArMAZenAMentO

deScarregaMenTO e arMazenaMenTOA shibatafenderteam embala cada remessa com o

maior cuidado possível. Os componentes de defensas

são frequentemente transportados em contêineres

de 20’ e 40’. Contêineres dos tipos open-top e flat rack

podem ser utilizados para facilitar o descarregamento.

Quaisquer partes do contêiner que possam obstruir o

descarregamento da mercadoria devem ser removidas

ou revolvidas.

Um terreno nivelado, limpo e seco deve ser prepara-

do e ficar pronto para armazenar a remessa após seu

descarregamento. Localiza todos os pontos para

içamento antes de iniciar a remoção dos itens e retire

quaisquer alças ou tiras de embalagem.

Partes até 2,1 m transversal podem ser removidas verti-

calmente de contêineres do tipo open-top. Partes entre

2,1 m e 2,3 m de largura devem ser retiradas através

da abertura na extremidade, depois de ter removido

primeiramente as partes menores que estiverem no ca-

minho. sempre utilize equipamento de içamento apro-

priado para cada componente, tomando muito cuidado

para proteger qualquer pintura ou partes vulneráveis,

enquanto estiver levantando.

Partes e conjuntos menores serão normalmente des-

pachados em contêineres fechados. Os mesmos são

mais fáceis para a remoção da mercadoria no porto de

destino ou numa outra instalação na proximidade. A

seguir, as remessas são encaminhadas por caminhão

até o canteiro de obras (opcionalmente, uma prancha

ou um reboque de teto aberto, tipo graneleiro, para

melhor acesso, sob pedido).

Partes muito grandes, acima de 2,3 m transversal, são

geralmente embarcadas em contêineres do tipo open flat

rack, os quais simplificam o acesso para seu içamento.

favor informar a shibatafenderteam imediatamente a

respeito de qualquer dano ocorrido em trânsito, antes

do descarregamento da mercadoria. A seguradora do

transporte marítimo irá requerer fotografias nítidas e

declarações para apurar as responsabilidades e deter-

minar as reivindicações. no caso raro de um dano sério

do carregamento, a seguradora pode se decidir pelo

envio de um perito para inspecionar e registrar o dano.

SeMPre

Verificar se a entrega corresponde com os documentos de embarque e os diagramas.

remover e reciclar os materiais de embalagem e de sustentação.

Armazenar a mercadoria num envólucro seguro até a mesma for solicitada.

Usar lingas macias com olhais de içamento para o manuseio de borracha e itens pintados.

Verificar pesos e centro de gravidade antes de içar.

suportar a mercadoria com travamento adequado sobre terreno seco e nivelado.

evitar danos na pintura.

Verificar se roscas e bocais / encaixes estão limpos e isentos de impurezas.

nuncadesembalar antes dos componentes serem requeridos, exceto para verificação visual da qualidade e da quantidade no recebimento.

Arriscar danificações por aplicar força desnecessária.

Movimentar a mercadoria através de garfos ou ganchos desprotegidos para içamento.

Arrastar os componentes sobre o piso.

soldar, esmerilar, jatear ou aplicar processo similar próximo da área de armazenamento ou do canteiro de obras.

Menores danos de pintura devido a transporte, ma-

nuseio local ou instalação são tipicamente de respon-

sabilidade do contratante para sua recuperação, e

deve ser executada após término da instalação, a não

ser que as áreas afetadas ficarão submersas ou serão

difíceis de acessar. se tiver qualquer dúvida ou soli-

citações adicionais, favor entrar em contato com seu

escritório regional da shibatafenderteam.

6 7

IÇAMentO

IçaMenTO SegurOO içamento e a manobra de grandes defensas do mar

ou de plataformas flutuantes é uma operação crítica de

segurança. Quando existirem maré forte ou fortes cor-

rentes, o içamento deve ser planejado e executado cui-

dadosamente, para ser completado num curto espaço

de tempo.

Levantamentos grandes requerem frequentemente

vários guindastes para a sustentação estável de

grandes cargas. em projetos marinhos, onde o acesso

pode ser limitado, muitos içamentos requerem um

grande alcance. Guindastes apropriados devem ser es-

colhidos com cuidado para considerar acesso ao local

e condições do solo. A capacidade de içamento deve

considerar raio de apanha, balanço e assentamento.

PLanO críTIcO de IçaMenTOUm plano de içamento deve ser preparado para cada

caso, levando em consideração as piores condições de

requisitos de içamento e riscos potenciais. O peso mon-

tado do sistema completo de defensa deverá ser verifi-

cado no canteiro antes do içamento final ser atentado.

O guindaste é configurado de acordo com o plano de içamento?

O guindaste foi inspecionado e sua condição é aceitável ?

O equipamento para montagem (rigging) foi inspecionado, assegurado e o mesmo se encontra em condição aceitável?

A superfície de apoio é estável ?

foram colocados coxins (esteiras de madeira) do próprio guindaste debaixo da sustentação externa de flutuadores e num ângulo de 90 graus em relação aos cilindros estabilizadores da sustentação externa ? Os guindastes com esteiras se encontram sobre os próprios coxins (esteiras de madeira) do guindaste ?

As sustentações externas (se aplicáveis) são comple-tamente estendidas com os pneus afastados do chão ?

O guindaste é dentro da tolerância de 1 grau do nível? O nivelamento do guindaste foi verificado com um nível de 1 m ou nível de carpinteiro mais comprido ou por outro método aceitável? O nível „alvo” na cabine do guindaste pode ser usado para o nivelamento inicial mas não deveria ser considerado confiável para içamento críticos.

O peso exato da defensa é conhecido ?

A localização do centro de gravidade da carga é conhecida e o gancho do guindaste é posicionado diretamente sobre o mesmo ?

O raio da carga foi medido exatamente ? Para içamentos pesados, o aumento potencial do raio da carga foi considerado devido a deflexões na lança, nos pneus e/ou no veículo ?

O comprimento da lança foi corretamente determinado ?

O ângulo da lança foi corretamente determinado ?

As condições do vento são aceitáveis? tipicamente, se velocidades de vento excederem 40 km/h (25 mph), o içamento não deveria ser tentado. Velocidades ideais do vento não deveriam exceder 20 km/h (12 mph).

O mecanismo de guiamento do cabo é balanceado para impedir torção da lança ?

A capacidade de rigging é aceitável ?

O peso de rigging é conhecido ?

A folga entre a lança e a carga foi considerada e a mesma é suficiente ?

A folga entre a ponteira e o bloqueio da lança foi considerada e a mesma é suficiente ?

O operador do guindaste tem experiência e é quaIificado ?

Uma pessoa-sinaleiro qualificada para o guindaste foi nomeado e um método de comunicação entre o operador do guindaste e a pessoa-sinaleiro foi estabelecido ?

Alguém foi nomeado para controlar a carga com o uso de um cabo de sustentação ?

foi mantida uma reunião antes do içamento entre o operador do guindaste, pessoa-sinaleiro, supervisor e outras pessoas relevantes ?

LISTa de verIfIcaçÃO anTeS dO IçaMenTO*

* esta lista de verificação de exemplo é fornecida apenas para orientação. Uma lista de verificação específica do projeto deve ser preparada sempre pelo contratante responsável para a montagem das defensas.

8

InstALAÇÃO

InSTaLaçÃO dO equIPaMenTOsempre utilize o equipamento correto para a pre-

paração e a instalação das defensas. Isto é impor-

tante para o trabalho seguro e para evitar danos des-

necessários na defensa.

SeMPre

Usar equipamento de içamento não danificado e certificado.

Usar lingas macias com olhais de içamento para o manuseio de borracha e itens pintados.

Verificar pesos e centros de gravidade antes de içar.

Usar manilhas adequadas quando içar a partir de olhais.

Usar vigas de espaçamento para evitar ângulos excessivos das lingas ou das correntes.

Garantir que os componentes sejam posicionados de forma estável e não podem cair antes de remover as lingas.

Verificar que as condições do solo são suficientemente firmes para as operações do guindaste.

nunca

Usar ferramentas improvisadas que não foram previstas para o trabalho.

Usar força desnecessária que possa causar danos.

Movimentar produtos com garfos ou ganchos de içamento.

Arrastar componentes sobre o chão.

soldar, esmerilar, jatear ou aplicar processo similar próximo da área de armazenamento ou do canteiro de montagem.

correntes ou Lingas de IçamentoAssegurar que a quantidade

correta, o comprimento e a capa-

cidade de correntes ou lingas de

içamento se encontram dis-

poníveis para cada içamento.

Protetores dos garfosevitar danos das defensas de

borracho e pintura por meio de

protetores dos garfos.

encaixes e chaves inglesassempre usar encaixes e chaves inglesas de

tamanho correto e feitos para o objetivo

específico. Chaves inglesas de

golpe podem auxiliar quan-

do apertar fixações maiores.

alavancasUsar alavancas com cuidado para alinhar furos

para fixação ou quando alinhar partes

usando pino para centrar ou cavilha.

arranjOnovas estruturas em concreto usam chumbadores em-

butidos para montar firmemente a unidade de defensa

de borracha, suportes de corrente e outros conjuntos.

As estruturas existentes utilizam chumbadores restau-

rados, colados em furos pós-furados.

Para todas as estruturas é essencial de posicionar os

chumbadores corretamente para combinar com as po-

sições dos furos no conjunto das defensas. É necessário,

também, de evitar interferências com obstáculos, tais

como: barras de reforço e de armação.

Qualquer contato elétrico entre chumbadores e bar-

ras de armação formará uma célula galvânica quando

água estiver presente e isso pode provocar corrosão.

Chumbadores embutidos devem ser isolados eletri-

camente de outros aços que estiverem permanente-

mente incorporados na estrutura. Chumbadores re-

aproveitados são normalmente isolados por grout de

resina circular.

8 9

InstALAÇÃO

gabarITOSUm gabarito deve ser usado para alocar corretamente

as posições dos chumbadores na estrutura. Os gabari-

tos não servem para suportar o peso dos chumbadores.

Para preparar um gabarito, sempre basear-se no dese-

nho do arranjo geral. Os gabaritos podem ser feitos em

aço ou madeira compensada no canteiro.

SISTeMa de defenSaS

A shibatafenderteam pode providenciar, também, ga-

baritos impressos em tecidos revestidos de plástico. Os

mesmos são dimensionalmente firmes e podem ser en-

rolados ou dobrados, também. tais gabaritos são bem

leves e podem ser enviados por correio ou courier.

LISTa de verIfIcaçÃO

“Medir duas vezes, furar uma vez”.

Limpar roscas e encaixes minuciosamente.

evitar contato elétrico entre chumbadores e armação de concreto.

Assegurar que os chumbadores se encontram retos e nivelados.

Verificar os diâmetros e as profundidades dos furos para a restauração dos chumbadores, para evitar o grout insuficiente ou em excesso.

evitar contato elétrico entre chumbadores e armação do concreto.

Prisioneiros, arruelas e porcas provisórios

gabarITOS Para O TaManhO dOS furOSGabaritos devem ser usados para o tamanho correto dos

furos. É comum de furar um furo menor como „piloto”

para identificar a posição do chumbador e guiar a broca

para para o tamanho final do furo. Após remoção do ga-

barito, o furo com o diâmetro correto pode ser furado.

chuMbadOreS eMbuTIdOSA maioria das estruturas novas de concreto emprega

chumbadores embutidos. Os mesmos devem ser coloca-

dos na posição certa e presos para evitar qualquer mo-

vimento durante a concretagem. Um parafuso ou pino

temporário (parafuso escravo) é preferido para manter

o chumbador embutido nas formas e evitar do parafuso

de montagem permanente ser perdido ou danificado.

PLacaS cOM PregOSPlacas com pregos são um meio simples

e efetivo para posicionar os chum-

badores a serem embutidos. talvez

o parafuso permanente precisa

ser mais comprido para permitir o

recesso causado pela espessura da

placa com pregos.

formas

M20-M72

evitar contato elétrico

}

gabarITO cOM ParafuSOS

10

InstALAÇÃO

reSTauraçÃO de chuMbadOreSestruturas existentes podem requerer chumbadores

restaurados. Os mesmos são prisioneiros roscados que

são colados dentro de buracos furados usando grout de

resina de alta resistência.

sempre referir-se aos desenhos da shibatafenderteam

para confirmar detalhes da profundidade e do diâmetro

de furos, e para o volume de grout necessário por furo.

SISTeMaS de grOuT eM carTuchOsistemas de grout em cartucho são disponíveis nas

classes padrão e de cura rápida, em vários tamanhos e

em bisnagas coaxial ou padrão.

Pistolas de cartuchos ma-

nuais, pneumáticas, elétrica

e energizadas por bateria são

disponíveis, dependendo do

tamanho da obra e o volume de grout por furo.

O grout não irá curar se a temperatura for muito baixa

ou irá curar muito rápido a altas temperaturas. A tem-

peratura do concreto é crítica, também.

fazer um furo perpendicular de diâmetro e profundidade corretos. eliminar os detritos por sopro.

deixar o grout curar. referir-se à tabela para tempos de cura a temperaturas diferentes.

Injetar o volume correto de grout. Quanto a temperaturas, referir-se às instruções do fabricante.

Limpar o furo com uma escova de nailon e soprar qualquer detrito remanescente.

defensas e suportes devem ser conectados apenas quando o grout estiver curado adequadamente.

empurrar e girar o chumbador dentro do furo. Limpar imediatamente qualquer vazamento de grout.

Quando condições de umidade são esperadas, favor in-

formar a shibatafenderteam para que o grout correto

poderá ser fornecido. nem todos os grouts são adequa-

dos para sua apçlicação em lugares molhados ou úmi-

dos.

Sistemas de grout em cápsulas (M30 no máx.)Cápsulas em vidro de grout se encontram disponíveis,

também. existe um desperdício mínimo, mas as cápsu-

las são facilmente quebráveis quando forem maltrata-

das. elas são as mais apropriadas para chumbadores pe-

quenos, recomendadas apenas para tamanhos até M30.

SeMPreVerificar e confirmar o volume necessário de grout para cada furo de chumbadores.

Verificar que a profundidade e o diâmetro do furo feito se encontram dentro da tolerância.

Verificar a temperatura interna do concreto e considerar os tempos de cura.

suportar os chumbadores centralmente no furo e prevenir vazamento do grout através de um selo.

nuncaUsar cápsulas de grout em vidro quebradas ou danificadas.

Usar cartuchos após o início de cura do grout.

Instalar chumbadores quando a temperatura estiver muito baixa para a cura do grout.

Temperatura do concreto básico

Tempo de gel Base seca Base

úmida

-5°C (min.) 1h30 5h30 11h00²-4°C to -1°C 45 mins 5h30 11h00²0°C to +4°C 20 mins 3h00 6h00+5°C to +9°C 12 mins 2h00 4h00+10°C to +19°C 6 mins 1h20 2h40+20°C to +29°C 4 mins 0h45 1h30+30°C to +34°C 2 mins 0h25 0h50+35°C to +39°C 1.4 mins 0h20 0h40+40°C (max.) 1.4 mins 0h15 0h30

Temperatura do concreto básico

Tempo de gel Base seca Base

úmida-5°C (min.) 40 mins 4h00 8h00²-4°C to -1°C 20 mins 4h00 8h00²0°C to +4°C 10 mins 2h00 4h00+5°C to +9°C 6 mins 1h20 2h00+10°C to +19°C 3 mins 0h40 1h20+20°C to +29°C 1 min 0h20 0h40+30°C(max.) 1 min 0h10 0h20

TeMPO TíPIcO Para cura (classe Padrão¹)

Tempo Típico para cura (classe rápida¹)

1 2

3 4

5 6

¹ A temperatura do cartucho deve ser de no mínimo +5°C.² Garantir que congelamento não ocorra no furo.

10 11

InstALAÇÃO

aPerTO de ParafuSOSO procedimento a seguir é genérico. Os parafusos e chumbadores de fixação das defensas devem ser apertados, corretamente.

Quando forem muito frouxos, os mesmos soltarão; quando forem muito apertados, os mesmos podem falhar. não existe um

torque de parafuso absoluto para cada caso. O mesmo depende do material, acabamento superficial, tolerâncias e lubrificação.

Conexões elásticas (por exemplo: flanges de defensas) devem ser tratadas de forma diferente com relação às conexões rígidas (por

exemplo: suportes, mas somente quando as superfícies são perfeitamente lisas e alinhadas).

fLangeS de defenSaS & cOnexõeS eMbuTIdaSQuando os painéis são fixados em encaixes / inserções embutidos na borracha (por exemplo: cabeça de defensa sPC / sX-P), a

conexão deve ser apertada de forma firme até que a cabeça da defensa e o painel estiveram alinhados. em seguida, usar um

martelo de golpe para aplicar 1/8 a ¼ de volta na cabeça do parafuso. Aplicar Loctite Medium (ou equivalente). Quando flanges de

defensas são apertados, não existe um torque definido. Uma arruela especial está sendo usada para espalhar as forças de aperto

na borracha. O parafuso deve ser apertado até que a arruela penetre 2 a 3 mm na borracha. Os parafusos devem ser reapertados

por um quarto ou pela metade de uma volta após 7 dias para permitir relaxamento da borracha.

cOnexõeS rígIdaSA tabela abaixo serve apenas como orientação e presume que a porca ou o encaixe tem maior resistência que o parafuso. Altos

valores finais de atrito são assumidos. se o atrito for menor, isto pode resultar em pré-carga menor que pretendido. A lubrificação

assume que ambas as roscas macho e fêmea são completamente revestidas.

Classe de parafuso Lubrificação Pré-

cargaAtrito Torque (Newton ms or Nm)

Rosca Cabeça M16 M20 M24 M30 M36 M42 M48 M56

Grau 4.6

seco

0.6σy

0.18 0.18 84 164 283 561 979 1,565 2,348 3,765

Com óleo 0.17 0.17 80 156 269 532 929 1,484 2,227 3,570

Mos2 0.12 0.12 58 114 197 389 678 1,082 1,621 2,595

Grau 8.8

seco

0.6σy

0.18 0.18 224 437 755 1,496 2,610 4,173 6,261 10,041

Com óleo 0.17 0.17 212 415 717 1,420 2,476 3,958 5,938 9,521

Mos2 0.12 0.12 156 304 525 1,037 1,807 2,885 4,324 6,921

a4-50 (ss316a)

seco

0.6p0.2

0.50 0.50 não recomendado – pré-carga máxima é apenas 0.3σy – contatar a shibataFenderteam.Mos2 0.45 0.35

anti-atrito 0.23 0.12 69 136 235 465 811 1,297 1,947 3,124

a4-70 (ss316sh)

seco

0.6p0.2

0.50 0.50 não recomendado – pré-carga máxima é apenas 0.3σy – contatar a shibataFenderteam.Mos2 0.45 0.35

anti-atrito 0.23 0.12 149 291 503 996 1,739 2,780 4,172 6,694

LubrIfIcaçÃO da rOSca (fixações galvanizadas)Parafusos galvanizados devem ser lubrificados com graxa ou pasta de dissulfeto de molibdênio (Mos2) . Passar óleo

é possível mas isto degrada o ambiente marítimo e dificulta a desmontagem futura.

LubrIfIcaçÃO da rOSca (fixações em aço Inox)O aço inox pode sofrer atrito ou „solda a frio”. Os parafusos travam e não podem ser mais apertados ou desmon-

tados. A fixação antiga deve ser cortada e uma nova deve ser instalada. Uma pasta anti-atrito é altamente recomen-

dada para parafusos de aço inox. Graxas a base de cobre e outras são impróprias.

PrevençÃO cOnTra afrOuxaMenTOUm adesivo de bloqueio de rosca é o melhor meio para evitar o afrouxamento de fixações em serviço.

O mesmo é aplicado em roscas antes da montagem e apenas cura de forma anaeróbica. Várias classes

são disponíveis dependendo dos materiais e das condições ambientais, porém um tipo de viscosidade

média como Weiconlock® é preferido. Outros métodos incluem arruelas com aba, pinos de travamen-

to e cabeças do parafuso soldadas pontualmente às arruelas. Para recomendações adicionais, conta-

tar a shibatafenderteam.

12

Preparar uma área de trabalho sufici-entemente ampla para a pré-mon-tagem das defensas, todavia bem afastada de qualquer serviço de corte, esmerilhamento e jateamento. Colocar o painel da defensa com a parte frontal virada para baixo, apoiando o mesmo sobre blocos, adequadamente, para proteger os apoios de Pee e a pintura.

deFensas CônICas spC e de Células Css O seguinte procedimento é genérico para a montagem e a instalação de sistemas de defensas Cônicas sPC e de Células Css .

O projeto atual de defensas pode variar de caso a caso. A shibatafenderteam se coloca à disposição para auxiliar na definição da

melhor sequência e das precauções para assegurar um trabalho seguro e bem sucedido.

Verificar o gabarito com o modelo de parafusos da defensa, suportes e outras partes com parafusos. Alocar precisamente os chumbadores na estrutura de acordo com o projeto. desenhos de gabarito ou gabaritos prontos-para-uso se encontram disponíveis na shibatafenderteam.

Antes de colocar o sistema principal de defensas, sugere-se de instalar itens auxiliares, tais como: suportes. As correntes podem ser conectadas primeiramente ao painel ou à estrutura. Limpar os encaixes e verificar todas as roscas antes de posicionar o sistema de defensas.

Certificar que todos os pontos de fixação são acessíveis, principal-mente onde existirem fortes marés. Usar cabos de sustentação para auxiliar a guiar a defensa na posição, evitando danos na borracha e pintura.

encaixar manilhas apropriadas nos pontos de içamento no painel e conectar uma linga com correntes de tamanho adequado. Os pesos dos componentes são indicados nos desenhos ou se encontram disponíveis na shibatafenderteam. Colocar materiais de proteção de baixo do fundo do painel onde o mesmo girar.

Averiguar que a área de içamento está limpa e que é seguro para iniciar o içamento. Começar o içamento e girar o painel até que o mesmo se encontre na posição vertical. Painéis compridos podem requerer um içamento duplo usando um segundo guindaste. Cabos de sustentação podem ser usados para controlar o painel, quando o mesmo estiver próximo da posição vertical.

Alinhar os furos dos parafusos e montar folgadamente os parafusos (ou porcas). Apertar os elementos de fixação igualmente, trabalhando diametralmente até que a arruela estiver penetrada 2 a 3 mm na borracha. É mandatório que o guindaste suporte o sistema de defensas até que as correntes estiveram conectadas e as tensões apropriada-mente ajustadas.

InstALAÇÃO

Içar a defensa sPC ou Css na posição com lingas macias ou olhais e ganchos. tomar cuidado para não danificar a borracha. encaixar todos os parafusos e arruelas no flange da defensa. Apertar os parafusos até que as arruelas penetrarem 2 a 3 mm na borracha (apenas as defensas Css).

SeMPreVerificar as posições de chumbadores antes da ajustagem das defensas. Usar os elementos de fixação e as arruelas corretos.

Providenciar uma área segura de trabalho para a montagem.

Proteger pintura contra danificações durante os içamentos.

Limpar os encaixes e testar os parafusos para sua montagem.

Montar folgadamente todos os parafusos antes do seu aperto.

Usar o próprio equipamento de içamento. Apertar corretamente as conexões rígidas ou elásticas.

12 13

Preparar uma área de trabalho suficientemente ampla para a pré-montagem das defensas, todavia bem afastada de qualquer serviço de corte, esmerilhamento e jateamento. Colocar o painel da defensa com a parte frontal virada para baixo, apoiando o mesmo

Verificar o gabarito com o modelo de parafusos da defensa, suportes e outras partes com parafusos. Alocar precisamente os chumba-dores na estrutura de acordo com o projeto. desenhos de gabarito ou gabaritos prontos-para-uso se encontram disponíveis na shibatafenderteam.

Antes de alocar o sistema principal de defensas, sugere-se de instalar itens auxiliares, tais como: alças e suportes de correntes. Correntes podem ser conectadas primeira-mente ao painel ou à estrutura. Limpar os encaixes e verificar todas as roscas antes de posicionar o sistema de defensas.

Içar os elementos fe na posição com lingas macias ou olhais e ganchos. tomar cuidado para não danificar a borracha. encaixar todos os parafusos e arruelas no flange da defensa. Apertar os parafusos até que as arruelas penetrarem 2 a 3 mm na borracha.

Certificar que todos os pontos de fixação são acessíveis, principal-mente onde existirem fortes marés. Usar cabos de sustentação para auxiliar a guiar a defensa na posição, evitando danos na borracha e pintura.

encaixar manilhas apropriadas nos pontos de içamento no painel e conectar uma linga com correntes de tamanho adequado. Os pesos dos componentes são indicados nos desenhos ou se encontram disponíveis na shibatafenderteam. Colocar materiais de proteção de baixo do fundo do painel onde o mesmo girar.

Averiguar que a área de içamento está limpa e que é seguro para iniciar o içamento. Começar o içamento e girar o painel até que o mesmo se encontre na posição vertical. Painéis compridos podem requerer um içamento duplo usando um segundo guindaste. Cabos de sustentação podem ser usados para controlar o painel, quando o mesmo estiver próximo da posição vertical.

Alinhar os furos dos parafusos e montar folgadamente os parafusos (ou porcas). Apertar os elementos de fixação igualmente, nos lados opostos. É mandatório que o guindaste suporte o sistema de defensas até que as correntes estiveram conectadas e as tensões apropria-damente ajustadas.

deFensas de eleMentOs FeO seguinte procedimento é genérico para a montagem e a instalação do sistema de defensas de elementos fe . O projeto atual de

defensas pode variar de caso a caso. A shibatafenderteam se coloca à disposição para auxiliar na definição da melhor sequência

e precauções para assegurar um serviço seguro e bem sucedido.

InstALAÇÃO

SeMPreVerificar as posições de chumbadores antes da ajustagem das defensas. Usar os elementos de fixação e as arruelas corretos.

Providenciar uma área segura de trabalho para a montagem.

Proteger pintura contra danificações durante os içamentos.

Limpar os encaixes e testar os parafusos para sua montagem.

Montar folgadamente todos os parafusos antes do seu aperto.

Usar o próprio equipamento de içamento. Apertar corretamente as conexões rígidas ou elásticas.

14

deFensas v e deFensas Fe-vO seguinte procedimento é genérico para a montagem e a instalação de todos os tipos de defensas V (sX, sX-P e sh) e defensas

fe-V da shibatafenderteam. O projeto atual de defensas pode variar de caso a caso. A shibatafenderteam se coloca à disposição

para auxiliar na definição da melhor sequência e precauções para assegurar um serviço seguro e bem sucedido.

SeMPreVerificar as posições de chumbadores antes da ajustagem das defensas. Usar os elementos de fixação e as arruelas corretos.

Providenciar uma área segura de trabalho para a montagem.

Proteger pintura contra danificações durante os içamentos.

Limpar os encaixes e testar os parafusos para sua montagem.

Montar folgadamente todos os parafusos antes do seu aperto.

Usar o próprio equipamento de içamento. Apertar corretamente as conexões rígidas ou elásticas.

Verificar o gabarito com o modelo de parafusos da defensa, suportes e outras partes com parafusos.

Alocar precisamente os chumbadores na estrutura de acordo com o projeto.

desenhos de gabarito ou gabaritos prontos-para-uso se encontram disponíveis na shibatafenderteam. Preparar uma área de trabalho afastada de qualquer serviço de corte, esmerilhamento e outras possíveis operações prejudiciais. Colocar as defensas V nos seus flanges e permitir a recuperação de pequenas distorções induzidas durante o embarque que irá auxiliar posteriormente no alinhamento dos chumbadores.

Montar UhMW-Pe na cabeça da defensa (apenas sX-P). Vide a página 11 para o aperto de parafusos.

Passar uma linga macia em volta das faces frontal e interna da defensa, afastado dos flanges.

Os pesos dos componentes são indicados nos desenhos ou se encontram disponíveis na shibatafenderteam.

Içar a defensa V da linga, tomando cuidado para não danificar a borracha. Colocar materiais de proteção debaixo da extremidade da defensa V, onde a mesma girar.

Levantar as defensas fe-V cautelosamente do berço usando uma linga, tomando cuidado para não danificar a borracha ou o escudo Pe.

Colocar materiais de proteção debaixo da extremidade da defensa fe-V, onde a mesma girar.

A melhor montagem de defensas fe-V é em berços de madeira. O escudo Pe é colocado centralmente e os elementos individuais fe são abaixados na posição. Os parafusos devem ser passados pelo escudo Pe com a porca no lado do elemento.

sempre usar as arruelas corretas para distribuir cargas e não apertar demais os parafusos porque danificaria o escudo Pe.

Passar uma linga macia em volta das faces frontal e interna da defensa, afastado dos flanges.

Os pesos de montagem são indicados nos desenhos ou podem ser obtidos da shibatafenderteam sob solicitação.

Alinhar os furos dos parafusos e montar folgadamente os parafusos (ou as porcas) usando as arruelas especiais fornecidas.

É mandatório que o guindaste suporte a defensa V até que todos os parafusos forem apertados.

InstALAÇÃO

defensas v defensas Fe-v

validar defensas v e defensas Fe-v

14 15

Preparar uma área de trabalho suficientemente ampla, bem afastada de qualquer serviço de corte, esmerilhamento ou jateamento.

Colocar a defensa sobre blocos e passar uma linga macia pelo furo. defensas muito compridas podem requerer uma viga de extensão.

Passar a corrente de suporte, barra ou braço pelo furo da defensa.

deFensas CIlíndrICasO seguinte procedimento é genérico para a montagem e a instalação dos sistemas de defensas Cilíndricas. O projeto atual de

defensas pode variar de caso a caso. A shibatafenderteam se coloca à disposição para auxiliar na definição da melhor sequência

e precauções para assegurar um serviço seguro e bem sucedido.

Alocar precisamente os chumbadores na estrutura de acordo com o plano do desenho de arranjo geral.

desenhos de gabarito ou gabaritos prontos-para-uso se encontram disponíveis na shibatafenderteam.

Limpar todos os encaixes e verificar todas as roscas antes de colocar os suportes da defensa.

Instalar as manilhas de sustentação antes de colocar a defensa Cilíndrica.

Conectar a manilha aos braços de apoio, não esquecendo de inserir os pinos bipartidos.

Abaixar lentamente a defensa cilíndrica até que sua corrente esteja esticada. Certificar que o ângulo da corrente é igual em ambos os lados da defensa.

Os pesos dos componentes são indicados nos desenhos ou se encontram disponíveis na shibatafenderteam.

Içar o conjunto da defensa Cilíndrica pela linga, tomando cuidado para não danificar a borracha.

Para permitir folga nas correntes de sustentação, içar a defensa cilíndrica até a face do ancoradouro acima da sua posição de montagem final.

InstALAÇÃO

SeMPreVerificar as posições de chumbadores antes da ajustagem das defensas. Usar os elementos de fixação e as arruelas corretos.

Providenciar uma área segura de trabalho para a montagem.

Proteger pintura contra danificações durante os içamentos.

Limpar os encaixes e testar os parafusos para sua montagem.

Montar folgadamente todos os parafusos antes do seu aperto.

Usar o próprio equipamento de içamento. Apertar corretamente as conexões rígidas ou elásticas.

16

Preparar uma área de trabalho sufici-entemente ampla para manusear e preparar as defensas, todavia bem afastada de qualquer serviço de corte, esmerilhamento e jateamento. Apoiar a defensa sobre blocos. Conectar todas as correntes de sustentação com as manilhas nas extremidades. É usual de identificar cada corrente se o sistema tiver mais que uma corrente em cada extremidade. Movimentos constantes causam vibrações e parafusos com manilha, pinos bipartidos ou outras partes podem afrouxar ou falhar. Para prevenir o afrouxamento, estes itens devem ser efetivamente fixados durante a instalação, usando adequa-damente porcas de travamento, solda pontual e adesivo para travamento de rosca (vide a página 11).

deFensas de espuMa O seguinte procedimento é genérico para a montagem e a instalação de sistemas de defensas para Ocean Guard & Ocean

Cushion. A shibatafenderteam se coloca à disposição para auxiliar na definição da melhor sequência e precauções para

assegurar um serviço seguro e bem sucedido.

SeMPre

Calçar as defensas Ocean Guard durante seu armazenamento para previnir contra rolamento.

Preencher os espaços vazios na pilha de folhas para formar uma superfície plana.

Colocar tiras ou revestimento de proteção sobre as superfícies abrasivas da doca para reduzir o desgaste da defensa.

Considerar a adição de lastro (correntes, pesos, etc.) em instalações flutuantes para amortecer o movimento da defensa.

Considerar comprimentos assimétricos de corrente para manter a posição da defensa caso correntes de longa amarração forem utilizadas.

Verificar o gabarito com o modelo de parafusos da defensa, suportes e outras partes a serem aparafusadas. Alocar precisamente os chumbadores na estrutura de acordo com o projeto. desenhos de gabarito ou gabaritos prontos- para-uso se encontram disponíveis na shibatafenderteam.

Limpar os encaixes e verificar todas as roscas antes de posicionar os suportes das defensas. Instalar suportes de sustentação antes de colocar o sistema de defensas.

Os pesos dos compo-nentes são indicados nos desenhos ou se encontram disponíveis na shibatafenderteam. Içar o conjunto de defensa pela linga, tomando cuidado para não danificar a casca. Uma barra ou viga de extensão é recomendada para defensas compridas.

Para permitir folga nas correntes de sustentação, içar a defensa até a face do ancoradouro acima da sua posição de montagem final, assegurar que exista alguma folga nas primeiras correntes de sustentação de peso.

Conectar as correntes de sustentação nos braços de sustentação, e inserir os pinos bipartidos nas manilhas. Correntes largas são pesadas e podem requerer um guindaste extra para auxiliar na conexão. Abaixar a defensa e verificar que o ângulo da corrente é igual em ambos os lados. Quando a defensa estiver posicionada corretamente, conectar quaisquer correntes adicionais.

InstALAÇÃO

16 17

SeMPre

Calçar a defensa donut quando estiver armazenada.

esmerilhar soldas jorradas na parte externa da pilha.

Guiar os apoios da defensa sobre as pilhas para evitar agarramento.

deFensas dOnut O seguinte procedimento é genérico para a montagem e a instalação de todos os tipos de defensas donut da shibatafenderteam.

O projeto atual de defensas pode variar de caso a caso. A shibatafenderteam se coloca à disposição para auxiliar na definição da

melhor sequência e precauções para assegurar um serviço seguro e bem sucedido.

PILhaS SOLdadaS eM eSPIraLQuando as defensas donut foram montadas em pi-

lhas soldadas em espiral, a solda externa deve ser pla-

na (nível do terreno) na área de contato pelos apoios

do donut, do nível mais baixo até o nível mais alto de

maré. soldas salientes podem aumentar o desgaste

nos apoios e, em alguns casos, podem causar emper-

ramento do donut na pilha.

Após instalação, verificar que a defensa donut está

livre para girar, subir e descer com a maré.

Preparar uma área de trabalho suficientemente ampla para manusear e preparar as defensas, todavia bem afastada de qualquer serviço de corte, esmerilhamento e jateamento. Apoiar a defensa donut sobre blocos e usar calços para prevenir rolamento.

Usar uma barra de prolongamento adequada ou uma linga de perna longa para garantir que correntes ou tiras de couro limpam a pilha durante a instalação. Os pesos ds defensas são indicados nos desenhos ou se encontram disponíveis na shibatafenderteam. Içar a defensa donut pela linga, tomando cuidado para não danificar a pintura a casca.

Certificar-se que a defensa donut está pendurada verticalmente antes do seu abaixa-mento sobre a pilha. Usar um cabo de susten-tação para guiar o tubo donut sobre a pilha, e verficando para garantir que apoios não prendam na extremidade da pilha. Continuar o abaixa-mento até que o donut flutue e a linga possa ser removida de forma segura.

InstALAÇÃO

18

1. soltar as alças que seguram a defensa sobre o palete ou na base.

2. desenrolar a defensa até ficar livra para inflar.

3. Manter calços disponíveis para impedir a defensa de rolar quando estiver inflando.

4. Garantir que o compressor tem um secador – não encher a defensa com ar úmido.

5. Usar proteções de garfo quando movimentar a defensa.

6. somente içar com os pontos de içamento ou com a corrente e rede de pneus.

7. evitar contato com cantos vivos.

1 3 4 5 6 7 2

TaManhOS PequenO e MédIO de defenSaS (≤ ø2.5 M) TaManhOS grandeS de defenSaS (> ø2.5 M)

1. Pequena válvula para enchimento

2. Capa da válvula

3. Manômetro

4. Pequena conexão para mangueira

5. Mangueira de ar para compressor

6. Válvula de retenção de pressão

7. Grande válvula para enchimento

8. Válvula de controle de ar

deFensas pneuMátICassolicitar um manual de instruções completo sobre defensas Pneumáticas à shibatafenderteam. O processo é simples quando as

regras básicas a seguir forem atendidas:

3 2

1

4

5 8

5

5 3

3

7

6 4

InstALAÇÃO

Grandes defensas são equipados de válvulas de segurança de sobrepressão, as quais podem ser instaladas em cada

extremidade da defensa. O enchimento excessivo de defensas pneumáticas é perigoso. sempre usar um manômetro preciso com a escala correta, confirmar a pressão requerida de enchimento e monitorar continuamente durante o processo de enchimento. Medidores de pneus de carros são inadequados para as defensas Pneumáticas.

18 19

dIcaS Para a aMarraçÃO daS defenSaS

P P

1. Pneus do tipo linga são leves e podem ser afetados no caso de mau tempo e ondas. Correntes sobredi-mensionadas para a amarração podem amortecer os movimentos. Alternativamente, pode adicionar pesos de lastro às correntes.

2. Conectar correntes somente nas conexões das ex-tremidades da defensa e nunca á rede de correntes ou outra parte da defensa.

3. Os movimentos constantes causam vibrações e parafusos de manilhas, pinos bipartidos e outras partes podem soltar ou falhar. Para evitar o afrouxa-mento, estes itens devem ser efetivamente amar-rados durante a instalação, usando adequadamente porcas de travamento, soldas pontuais ou adesivo para travamento de roscas (vide a página 11).

4. Onde a estrutura puder desgastar o corpo da defen-sa, a mesma deve ser prevista de apoios de Pe ou ti-ras de madeira de atrito para reduzir o desgaste.

5. Onde correntes de amarração tiverem contato com a borda do canto de uma estrutura, tubos de bor-racha devem ser colocados em volta das correntes para evitar abrasão do concreto e para auxiliar na proteção do acabamento galvanizado.

6. Para reduzir movimentos de lado das defensas pre-vistas de correntes longas de amarração no caso de marés altas (quando as correntes de amarração estiverem frouxas), aumentar o comprimento de uma corrente ou adicionar algum lastro em um lado.

deFensas hIdrOpneuMátICasfavor solicitar à shibatafenderteam as instruções das defensas hidropneumáticas antes de

inflar a defensa ou efetuar seu desdobramento. As defensas hidropneumáticas requerem

algumas técnicas especiais para sua instalação, adicionar o peso de lastro e para montar a

defensa conforme o projeto correto quando encher de água. O desempenho das defensas hi-

dropneumáticas é afetado pela relação ar : água e a pressão inicial. A shibatafenderteam pode

providenciar treinamento e supervisão no canteiro sob solicitação.

SeMPredeixar alguma corrente frouxa para permitir seu movimento durante marés.

Operar a defensa à pressão correta.

Certificar-se de cantos vivos que poderiam danificar o corpo da defensa.

assegurar que pelo menos duas defensas tenham contato com o navio atracado.

Inflar a defensa com ar seco.

nuncapermitir que a defensa sobe nos cais e no topo da estrutura.

permitir movimento excessivo da defensa, que pode causar arrancamento da atracação.

permitir pessoal não autorizado próximo das defensas durante a atracação.

InstALAÇÃO

20

OPerAÇÕes

relatórIO de aCeItaçãO da InstalaçãOQuando a instalação estiver completa, a shibatafenderteam solicita um relatório de Aceitação da Instalação (rAI) para iniciar o

período de garantia. O não fornecimento do rAI pode invalidar ou atrasar as reivindicações de garantia.

InSPeçÃO de contratante da ShibatafenderTeam

dimensões do arranjo

espaçamento das defensas

fixações corretamente instaladas, apertadas e seguras contra afrouxamento

Inclinar e curvar as defensas dentro dos limites

Posições das defensas, números de série registrados

Apoios frontais e fixações não danificados

todos os danos de pintura retocados

Inventário de peças sobressalentes verificado

LISTa de danIfIcaçõeS contratante da ShibatafenderTeam

dano notificado de:

borracha

estruturas metálicas

Pintura

Apoios de Pe

suportes

Correntes e acessórios

Chumbadores, parafusos e outros elementos de fixação

Ações

responsabilidade

Cronograma

SIgn-Off

Contratante: Vendedor: shibatafenderteam

nome: nome:

Assinatura: Assinatura:

data: data:

nome do Projeto: ref.: Localidade:

Quantidade: tipo de defensas:

data de entrega:

Período de Garantia Início: término:

20 21

OPerAÇÕes

Os portos devem ter práticas operacionais e procedi-

mentos claros. Isto é importante sobretudo para os

processos críticos de segurança quanto à atracação,

amarração e partida. É vital que todos os usuários de

defensas estão sendo conscientizados dos limites de

desempenho das defensas e operam com segurança

dentro dos mesmos.

Práticas e procedimentos seguros devem ser desen-

volvidos para cada porto e, onde aplicável, para cada

ancoradouro ou terminal dentro do porto. no que diz

respeito a defensas, isto deve incluir:

Identificação de risco(s) para o pessoal,

embarcações e estruturas de portos;

A probabilidade de um risco aparecer;

rever as consequências e o efeito caso ocorrer um

risco identificado;

Preparar uma análise de riscos;

Mitigar tais riscos onde for possível;

treinamento contínuo de todo o pessoal que estiver

inevitavelmente exposto a qualquer grau de risco;

revisões operacionais regulares para identificar

riscos novos ou alteração dos mesmos.

As defensas devem ter um desempenho impecável

quando forem exigidas à proteção da estrutura do porto.

SeMPreefetuar uma verificação visual das defensas antes do navio alcançar a atracação

verificar que o navio chegando se encontra dentro dos limites de projeto da defensa

assegurar que o mestre e o piloto estão cientes de velocidades e ângulos seguros para a atracação

prever a possibilidade de eventos intensificados tais como piora meteorológica

Monitorar defensas e amarrações regularmente, enquanto o navio estiver no ancoradouro.

nuncapermitir que linhas de amarração ou saliências do casco desgastam (cortam) as defensas

permitir que navios atracam em defensas danificadas ou desgastas

permitir pessoal não autorizado próximo das defensas durante sua ancoragem

22

lIMItes OperaCIOnaIsOs parâmetros operacionais de defensas e de amarração devem ser disponibilizados para todos os usuários do ancoradouro:

pilotos, homens amarradores, mestres portuários, navios chegando e outros envolvidos no processo de atracação e amarração.

tais parâmetros devem identificar as limites de segurança de defensas, cabeços de amarração e outros equipamentos na doca. A

tabela abaixo é um modelo sugerido para resumir esta informação.

Porto: nome do ancoradouro:

Mestre portuário tel: Operações do porto tel:

rebocadores tel: Pilotos tel:

Vts/VtIs tel: homens amarradores tel:

eMbarcaçõeS navio Mín. navio Máx. Outro navio

tipo/classe

Peso morto (porte)

deslocamento (t)

Comprimento total (m)

Largura (m)

Calado com carga (m)

Calado aéreo (m)

Alargamento do arco / bojo (deg.)

Conjunto de cintas e correias

Características especiais

Velocidade de atracação (m/s)

Ângulo de atracação (deg.)

Aproximação limitada do calado

Maré (min) m Cd Maré (min) m Cd

nível do convés m Cd Profundidade dragada m Cd

direção da atracação deg. direção da atracação *

Corrente máxima nós direção da corrente deg.

Velocidade de vento da atracação nós Velocidade de vento operacional nós

Vento operacional de cessar nós Atracação de partida nós

tipo de defensa Modelo de defensa

Grau da borracha espaçamento entre defensas m

Projeção de defensas m no.de desenho da defensa

Pressão do casco do navio kn/m² força de reação kn

tipo do cabeço de amarração Modelo do cabeço de amarração

Capacidade do cabeço de amarração t espaçamento entre cabeços de amarração m

Ângulo máximo da linha deg. no.de desenho do cabeço de amarração

O formulário pode ser baixado do nosso website.

* aberto / semi-aberto / fechado

OPerAÇÕes

22 23

lIsta de verIFICaçãO de OperaçõesÉ recomendável de executar uma inspeção do ancoradouro antes da chegada do navio e após a sua partida. A tabela abaixo é

um modelo sugerido para coletar esta informação. no caso de identificar danos da defensa, favor entrar em contato com a

shibatafenderteam.

InfOrMaçÃO anTeS da chegada

nome do navio: no.IMO do navio:

dimensões (C × L × P) C m L m P m

tipo de navio Peso morto t

Calado na chegada m Calado aéreo na chegada m

Piloto Mestre

nomes dos rebocadores (1) (2) (3)

Maré na chegada m Cd Corrente nós

Velocidade do vento nós direção do vento deg.

InSPeçÃO dO aTracadOurO anTeS da chegada

Localização do dano (1) (2) (3)

descrição do dano

riscos identificados

Avisos emitidos Piloto sim/não navio sim/não homens amarradores

Mitigação de riscos medidas tomadas

InSPeçÃO dO aTracadOurO aPóS ParTIda

Localização do dano (1) (2) (3)

descrição do dano

Causa

Consequência

fotos tiradas sim/não sim/não sim/não

navio/agente informado sim/não sim/não sim/não

shibatafenderteam informada

sim/não sim/não sim/não

Porto: nome do ancoradouro:

data: hora:

nome: Assinatura:

O formulário pode ser baixado do nosso website.

OPerAÇÕes

sim/não

24

MAnUtenÇÃO

lIsta de verIFICaçãO da ManutençãOÉ recomendável de preparar uma lista de verificação para a manutenção preventiva de rotina. A tabela abaixo é um modelo

sugerido para a coleta desta informação.

no caso de identificar danos da defensa durante a inspeção de uma manutenção, favor entrar em contato com a

shibatafenderteam para conselhos.

estrutura dos cais

Corrente de tensão

Chanfro de topo

Corrente de peso

Corrente de cisalhamento

Ancoragem da corrente

tensor da corrente

revestimento UhMW-Pe

defensa de borracha

Chumbadores da defensa de borracha

suporte da corrente

Chanfro lateral

Painel da defensa

24 25

MAnUtenÇÃO

As razões para manutenção preventiva:

segurança e riscos reduzidos

Identificação prévia de danos

Custos operacionais reduzidos

Menor rompimento de ancoradouro

A garantia permanece válida

Menor quantidade de reivindicações e

menos agravamento

Vida útil estendida

O objetivo de qualquer programa de manutenção é de

evitar ou reduzir as consequências de falhas do equipa-

mento, enquanto preservar a segurança sempre, atin-

gindo isto ao menor custo. Isto está sendo alcançado

quando prevenir falhas antes das mesmas ocorrerem

através de inspeções e reposições planejadas.

Pelo registro rotineiro do desgaste do equipamento,

é possível de substituir ou consertar componentes

usados antes dos mesmos causarem uma falha do si-

stema. Um programa ideal de manutenção preventiva

garantiria tempo de parada zero.

defensas bem mantidas permanecerão seguras, duram

por mais tempo e custam muito menos que o rompi-

mento causado no caso de perda pelo uso ou reivindi-

cações após uma quebra.

A gestão de ativos é um processo sistemático de

operação, manutenção, melhoramento e alienação

rentável de ativos numa maneira que beneficia todos

os usuários, adotando uma filosofia a longo prazo. Os

princípios de um sistema de gestão de ativos são defi-

nidos na IsO 55000.

26

lIsta de verIFICaçãO da ManutençãOÉ recomendável de preparar uma lista de verificação para a manutenção preventiva de rotina. A tabela abaixo é um modelo sugerido

para a coleta desta informação.

no caso de identificar danos da defensa durante a inspeção de uma manutenção, favor entrar em contato com a shibatafenderteam

para conselhos.

geraL

Localização da defensa: última data de inspeção:

Condição geral: excelente / bom / Médio / ruim / Muito ruim

bOrracha defenSa PaIneL

rachaduras por ozônio sim/não (fotos, tamanho) Condição da pintura, danos sim/não (fotos)

fixações firmes, seguras sim/não (fotos) dentes, curvaturas sim/não (fotos)

Cortes ou abrasão sim/não (fotos, tamanho) suportes

derramamentos (pintura, óleo) nenhum/menor/maior Corrosão, arranhões sim/não (fotos)

Crescimento marinho sim/não (respiros bloqueados?) soldas, rachaduras sim/não (fotos)

Operações relativas à maré sim/não (travamento hidráulico?) dano acidental sim/não (fotos)

aPOIOS frOnTaIS uhMW-Pe cOrrenTeS

espessura original Peso/tensão/cisalhamento P t C

espessura da corrente Afrouxar sim/não sim/não sim/não

desgaste uniforme sim/não (fotos) Perda de diâmetro sim/não sim/não sim/não

Cortes, ranhuras sim/não (fotos) desgaste de manilha ou link sim/não sim/não sim/não

Apoios faltantes sim/não (fotos) dano dos suportes sim/não sim/não sim/não

fixações soltas, faltando sim/não (fotos) Pinos bipartidos ajustados sim/não sim/não sim/não

acOMPanhaMenTO

referir-se à shibatafenderteam sim/não Problema de garantia sim/não

data de referência Contato na shibatafenderteam

cOMenTárIOS fotos (nomes dos arquivos)

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Porto: nome do ancoradouro:

data: hora:

nome: Assinatura:

MAnUtenÇÃO

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períOdOs para InspeçãO de ManutençãOUm programa de inspeção e manutenção é requerido para identificar manutenção, desgaste e dano, bem como as prováveis cau-

sas numa fase antecipada. três níveis de inspeção e manutenção são recomendados. A tabela indica períodos médios para climas

temperados. Os mesmos ocorrem mais frequentemente em ambientes severos, tais como: os trópicos. Caso não tiver certeza

sobre qualquer aspecto de inspeção ou manutenção, favor consultar a shibatafenderteam.

nOtas1. Uma inspeção mais detalhada deve ser executada também

depois de qualquer ocorrência que possa ter danificada as defensas ou a estrutura de sustentação. sempre registrar imedia-tamente a ocorrência, a causa e as consequências. Quando existir um dano evidente, o mesmo deve ser imediatamente relatado para a shibatafenderteam usando o formulário da página 28.

2. A manutenção provisória incluirá, mas não se limitará a, o reparo de quaisquer cortes e dano superficial à borracha. derrama-mentos de tinta devem ser removidos através de jato de água. Unidades de borracha danificadas acidentalmente com cortes profundos ou com sinais claros de sobrecarga devem ser reposi-cionadas imediatamente. favor consultar a shibatafenderteam para conselhos.

3. A manutenção provisória incluirá retoque de pintura onde aço básico (no fundo) ou primer (tinta de base) são expostos de acordo com as instruções do fabricante de tinta. Muita atenção deve ser prestada a cantos onde cabos podem desgastar (raspar), também em volta de suportes de correntes. excrementos de pássaros podem atacar agressivamente a pintura e, se isto for um problema em andamento, picos de aves ou similares devem ser montados. reparos de dentes e de outros danos menores devem ser executados com especial atenção prestada à causa e possível perda de robustez como resultado.

4. A manutenção provisária incluirá a reposição de apoios UhMW-Pe gastos, em especial todos os apoios com a tolerância de desgaste remanescente insuficiente para durar até a próxima manutenção programada. Muita atenção deve ser prestada a cortes e forte desgaste pesado localizado, frequentemente causado por navios inapropriados ou com manutenção insufi-ciente. Os suportes de apoios devem ser renovados quando novos apoios foram montados, tomando cuidado de usar o tamanho e o grau de material corretos de parafusos, porcas e arruelas

5. A manutenção provisória incluirá reaperto de parafusos e chumbadores soltos. Quaisquer porcas de segurança, abas de fechamento ou pinos bipartidos faltantes devem ser repostos simultaneamente. A pré-carga correta deve ser aplicada nos elementos de fixação. O efeito de corrosão superficial com fricção e torque de parafusos deve ser considerado. em caso de dúvidas, consultar a shibatafenderteam para conselhos.

6. A manutenção provisória incluirá a medição da ligação de correntes e o diâmetro da argola, particularmente na zona entre marés. deve-se referir às tolerâncias de corrosão de projeto. Os componentes devem ser substituídos se o diâmetro está prestes a reduzir abaixo do mínimo permitido antes da próxima

manutenção programada. Atenção especial deve ser prestada a ligações „fracas”, onde montadas, uma vez que as mesmas tem diâmetro menor e devem proteger outras partes do sistema de correntes contra dano na ocorrência de sobrecargas.

7. A pressão inicial de enchimento de pneus deve ser monitorada e ajustada cada mês. se a pressão diminuir gradativo ou inespera-damente, isto pode evidenciar uma válvula com vazamento ou um pequeno furo, que deve ser reposta ou consertado, imedi-atamente. favor consultar a shibatafenderteam para procedi-mentos detalhados.

8. A manutenção completa deve ser executada quando pintura, corrosão ou danos requerem remoção dos sistemas de defensas para uma revisão mais completa. A oportunidade deve ser usada para desmontar o sistema de defensas, substituir compo-nentes usados, consertar danos e para jatear e repintar todos os componentes em aço. Atenção especial deve ser prestada às unidades de defensas de borracha, particularmente quaisquer sinais de craqueamento por ozônio. revisões também propor-cionam a oportunidade de girar defensas no ancoradouro, movendo sistema de uso pesado para áreas que são menos usados e vice-versa. favor consultar a shibatafenderteam para recomendações sobre manutenção e revisão de maior extensão para confirmar a disponibilidade de peças sobres-salentes e o escopo otimizado de serviços. Um engenheiro da shibatafenderteam visitará o canteiro, caso for requerido.

9. A maioria das especificações de projeto não incluem tolerâncias de corrosão. Para isso, a deterioração de pintura ou revestimentos por galvanização aumentará inevitavelmente as tensões no aço.

10. A manutenção provisória deverá incluir a substituição da válula de enchimento e sua capa. normalmente, isto pode ser feito no local com a ferramenta apropriada e sem necessidade de primei-ramente esvaziar a defensa.

11. A manutenção completa das defensas pneumáticas inclui a desmontagem das conexões nas extremidades e das válvulas, bem como a substituição das mesmas. redes de correntes e pneus devem ser revisadas ou substituídas, também.

12. O crescimento marinho pode esconder ou mesmo causar problemas para a manutenção. em áreas propensas a cresci-mento marinho pesado, e correntes e marés fortes, o crescimento marinho pode aumentar forças de arrasto e aumentar substan-cialmente o peso de ar do sistema de defensas. sempre remover o crescimento pesado para inspeção. também considerar por inteiro o peso aumentado da defensa devido ao crescimento marinho, quando içar e retirar a mesma para manutenção completa.

Programa de Inspeção e de Manutenção

NÍVEL 1 Inspeção visual

próximo

NÍVEL 2 Manutenção

intermediária

NÍVEL 3

Manutenção maior ou vistoriaNotas

defensas de borracha Cada ano 4–6 anos 15–25 anos 1, 2, 8

Painéis de aço (armações) Cada ano 4–6 anos 15–25 anos 1, 3, 8, 9

Outras estruturas da defensa Cada ano 4–6 anos 15–25 anos 1, 3, 8, 9

sistemas de proteção contra corrosão Cada ano 4–6 anos 10–15 anos 1, 3, 8, 9

Apoios frontais UhMW-Pe Cada ano 4–6 anos 15–25 anos 1, 4, 8

Chumbadores & parafusos Cada ano 4–6 anos 15–25 anos 1, 5, 8

Corrente, manilhas & adaptadores Cada ano 2–4 anos 5–10 anos 1, 6, 8

Pressão inicial (defensas Pneumáticas) Cada mês n/A n/A 7

Válvulas e conexões nas extremidades Cada seis meses 4–6 anos 5–10 anos 10, 11

Crescimento marinho Cada seis meses 1–2 anos n/A 12

MAnUtenÇÃO

28

MOdelO para relatórIO de OCOrrênCIas se qualquer dano for causado ao seu sistema de defensas da shibatafenderteam, independentemente da causa, isto deve ser

relatado imediatamente à shibatafenderteam. se falhar neste procedimento, os termos de garantia podem ser afetados. favor

providenciar toda a informação relevante bem como fotografias e relatórios de manutenção, onde aplicável.

Porto: nome do ancoradouro:

relatado por: Posição:

telefone: e-Mail:

geraL

data da ocorrência: Ùltima data de inspeção:

Localização da defensa: número da defensa:

Causa suspeita:

danO da bOrracha danO dO PaIneL da defenSa

danO dO aPOIO frOnTaL danO dO SISTeMa de cOrrenTeS

OuTrOS cOMenTárIOS fotos (nomes dos arquivos)

favor tirar fotos da vista geral e dos detalhes, submeter em alta resolução, onde possível. Indicar o(s) nome(s) e a(s) respectiva(s) posição(ções) da defensa.

O formulário pode ser baixado do nosso website.

MAnUtenÇÃO

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MAnUtenÇÃO & reJeIÇÃO de reIVInICAÇÃO

PÓs-VendA & GArAntIAA shibatafenderteam se empenha em fornecer apoio e assistência durante a fase de comissionamento e ainda por longo prazo no

futuro. Com a nossa própria equipe de instalação e manutenção alocada na Alemanha, podemos oferecer assistência durante os

serviços de instalação e / ou de manutenção. damos apoio aos clientes com as revisões de rotina e upgrades, ou de recuperação

rápida em caso de danos acidentais. Garantias padrão e estendidas estão disponíveis, bem como orientações sobre regimes de

inspeção e manutenção para assegurar que nossos sistemas de defensa sempre oferecem melhor desempenho e proteção.

O período de garantia padrão é de 12 meses a partir da instalação ou 18 meses a partir da data de embarque, o que ocorrer pri-

meiro. Garantias estendidas estão disponíveis mediante solicitação. Garantias de desempenho estão disponíveis se o teste opcio-

nal de desempenho da defensa for realizado. Garantias de pintura estendidas também podem ser fornecidas. em todos os casos,

as garantias da shibatafenderteam pressupõem que os operadores de atracação realizem inspeções periódicas de acordo com as

nossas recomendações, bem como apresentem periodicamente relatórios e fotografias. Isso permite que quaisquer problemas

que aparecerem podem ser detectados antecipadamente e retificados e monitorados, consequentemente.

As garantias não cobrem danos acidentais, desgaste normal, aparência visual ou os efeitos de degradação ambiental ao longo do

tempo. no caso improvável de uma reivindicação de materiais e / ou mão-de-obra defeituosos, a shibatafenderteam irá reparar

ou substituir os componentes defeituosos a seu próprio critério. Os valores de compensação não podem exceder o custo dos

materiais fornecidos, menos qualquer redução para o uso normal, e em nenhuma circunstância custos de remoção ou de rein-

stalação, ou quaisquer custos indiretos, perdas ou passivos serão aceitos.

A shibatafenderteam recomenda que os usuários adotem um sistema de gerenciamento de ativos com base na IsO 55000 (ou PAs-55).

reJeIçãO de reIvIndICaçãOtodos os esforços foram feitos para assegurar que especificações técnicas, descrições de produtos e métodos de projeto referi-

dos neste manual estão corretos e representam as melhores práticas da atualidade. A shibatafenderteam AG, suas subsidiárias,

agentes e associados não aceitam a responsabilidade por quaisquer erros e omissões, por qualquer motivo que for. Quando

usar este manual técnico para desenvolver um projeto, os clientes são fortemente recomendados para solicitar uma especifi-

cação detalhada, cálculos e desenhos certificados dos especialistas da shibatafenderteam antes de construir e / ou fabricar. A

shibatafenderteam se esforça constantemente para melhorar a qualidade e o desempenho de produtos e sistemas. reserva-

mo-nos o direito de alterar especificações sem aviso prévio. todas as dimensões, as propriedades do material e os valores de des-

empenho citados estão sujeitas às tolerâncias normais de produção. este manual substitui as informações fornecidas em todas as

edições anteriores. O mesmo deve ser utilizado, também, em conjunto com catálogos atuais dos produtos da shibatafenderteam.

em caso de dúvida, favor consultar a shibatafenderteam.

MarCa© 2017 shibatafenderteam AG, Alemanha

este catálogo tem os direitos autorais da shibatafenderteam AG e não pode ser reproduzido, copiado ou distribuído para terceiros

sem a autorização prévia da shibatafenderteam, em qualquer caso.

A shibatafenderteam® é a Marca registrada da shibatafenderteam AG.

data: 08 / 2017

Apresentado por:

www.shibata-fender.team