manual espanhol funag (2013)

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    Espanhol

    Manual do Candidato

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    MINISTRIO DAS RELAES EXTERIORES

    Ministro de EstadoEmbaixador Antonio de Aguiar Patriota

    Secretrio-GeralEmbaixador Ruy Nunes Pinto Nogueira

    PresidenteEmbaixador Jos Vicente de S Pimentel

    Instituto de Pesquisa de Relaes Internacionais

    Centro de Histria e Documentao Diplomtica

    DiretorEmbaixador Maurcio E. Cortes Costa

    A Fundao Alexandre de Gusmo, instituda em 1971, uma undao pblica vinculada aoMinistrio das Relaes Exteriores e tem a nalidade de levar sociedade civil inormaessobre a realidade internacional e sobre aspectos da pauta diplomtica brasileira. Sua misso promover a sensibilizao da opinio pblica nacional para os temas de relaes interna-cionais e para a poltica externa brasileira.

    Ministrio das Relaes ExterioresEsplanada dos Ministrios, Bloco HAnexo II, Trreo, Sala 170170-900 - Braslia - DFTeleones: (61) 2030-6033/6034/6847Fax: (61) 2030-9125Site: www.unag.gov.br

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    Fundao Alexandre de Gusmo

    Braslia, 2012

    Espanhol

    Pedro Delgado Hernndez e Mara del MarParamos Cebey

    Manual do Candidato

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    Direitos reservados Fundao Alexandre de GusmoMinistrio das Relaes ExterioresEsplanada dos Ministrios, Bloco HAnexo II, Trreo, Sala 170170-900 Braslia - DFTeleones: (61) 2030-6033/6034Fax: (61) 2030-9125Site: www.unag.gov.brE-mail: [email protected]

    Equipe Tcnica:Eliane Miranda PaivaFernanda Antunes SiqueiraGabriela Del Rio de RezendeJess Nbrega CardosoRaael Ramos da LuzVanusa dos Santos SilvaWellington Solon de Sousa Lima de Arajo

    Projeto grfco:Wagner Alves

    Programao Visual e Diagramao:Grca e Editora Ideal

    Fotograias da capa:

    Acoplados I, Acoplados II e Acoplados V, de Abelardo Zaluar. Obras participaram juntocomAcoplados III, IV, VI, VII, e VIII, da 10 Bienal de So Paulo, em 1969.Acervo do Ministrio das Relaes Exteriores

    Impresso no Brasil 2013

    Ficha catalogrica elaborada pela bibliotecria Talita Daemon James CRB-7/6078Depsito Legal na Fundao Biblioteca Nacional conorme Lei n 10.994, de 14/12/2004.

    D352

    DELGADO HERNNDEZ, Pedro.

    Manual do candidato : espanhol / Pedro Delgado Hernndez; Mara del Mar Para-

    mos Cebey; apresentao do Embaixador Georges Lamazire. Braslia : FUNAG, 2012.

    164 p.; 29 cm. (Manual do candidato).

    Inclui bibliograa.

    ISBN: 978-85-7631-419-6

    1. Espanhol. 2. Manual do candidato. I. Fundao Alexandre de Gusmo. II. Insti-

    tuto Rio Branco. III. Manual do candidato.

    CDU: 811.134.2(076)

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    Para deciros la verdad, muy pocas cosas observo porque el estilo quetengo me es natural, y sin aectacin ninguna escribo como hablo,solamente tengo cuidado de usar de vocablos que signiquen bien loque quiero dezir, y dgolo quanto ms llanamente me es posible, porquea mi parecer en ninguna lengua st bien el aetacin.

    Juan de Valds. Dilogo de la Lengua (siglo XVI).

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    Pedro Delgado Hernndez y Mara del Mar Paramos Cebey

    Hispanistas, llogos, traductores y docentes involucrados, durantemuchos aos, en la transmisin de la lengua y de la cultura de Cervantesa los hablantes de la lengua y de la cultura de Machado de Assis endiversas instituciones.

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    Agradecimientosal Excelentsimo Embajador Sr. D. Jos Vicente de S Pimentel,Presidente de la Fundao Alexandre de Gusmo,

    al Excelentsimo Embajador Sr. D. Georges Lamazire, Director delInstituto Rio Branco,

    a la Sra. Da. Eliane Miranda, Jee del Departamento de Publicacionesde la Fundao Alexandre de Gusmo, por su inestimable colaboracin,

    al Sr. D. Mrcio Rebouas, responsable del CACD (Concurso de Admisina la Carrera Diplomtica), Instituto Rio Branco, por su apoyo e inters.

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    A Fundao Alexandre de Gusmo (Funag) retoma, em importante iniciativa, a publicao

    da srie de livros Manual do Candidato, que comporta diversas obras dedicadas a matrias tradi-

    cionalmente exigidas no Concurso de Admisso Carreira de Diplomata. O primeiro Manual do

    Candidato (Manual do Candidato: Portugus) oi publicado em 1995, e desde ento tem acom-

    panhado diversas geraes de candidatos na busca por uma das vagas oerecidas anualmente.

    O Concurso de Admisso Carreira de Diplomata, cumpre ressaltar, refete de maneira

    inequvoca o perl do prossional que o Itamaraty busca recrutar. Rero-me, em particular,

    sntese entre o conhecimento abrangente e multiacetado e a capacidade de demonstrar

    conhecimento especco ao lidar com temas particulares. E assim deve ser o prossional que

    se dedica diplomacia. Basta lembrar que, em nosso Servio Exterior, ao longo de uma car-reira tpica, o diplomata viver em diversos pases dierentes, exercendo em cada um deles

    unes distintas, o que exigir do diplomata no apenas uma viso de conjunto e enten-

    dimento amplo da poltica externa e dos interesses nacionais, mas tambm a fexibilidade

    de compreender como esses interesses podem ser avanados da melhor maneira em um

    contexto regional especco.

    Nesse sentido, podemos indicar outro elemento importante que se encontra sempre

    presente nas avaliaes sobre o CACD: a diversidade. O Itamaraty tem preerncia pela diver-

    sidade em seus quadros, e entende que esse enriquecimento condio para uma expresso

    externa eetiva e que aa jus amplitude de interesses dispersos pelo pas. A Chancelaria

    brasileira , em certo sentido, um microcosmo da sociedade, expressa na mirade de dieren-

    tes divises encarregadas de temas especcos, os quais ormam uma composio dos temas

    prioritrios para a ao externa do Governo brasileiro. So temas que vo da Economia e Fi-nanas Cultura e Educao, passando ainda por assuntos polticos, jurdicos, sobre Energia,

    Direitos Humanos, ou ainda tareas especcas como Protocolo e Assistncia aos brasileiros no

    exterior, entre tantas outras. Essa diversidade de tareas ser tanto melhor cumprida quanto

    maior or a diversidade de quadros no Itamaraty, seja ela de natureza acadmica, regional ou

    ainda tnico-racial. O CACD , em razo disso, um concurso de carter excepcional, dada a

    ProemioEmbajador Georges Lamazire

    Director del Instituto Rio Branco

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    grande quantidade de provas de dierentes reas do co-

    nhecimento acadmico, buscando com isso o prossional

    que demonstre o perl aqui esboado.

    No entanto, o perl multidisciplinar do Concurso

    de Admisso Carreira de Diplomata pode representar

    um desao para o candidato, que dever desenvolver sua

    prpria estratgia de preparao, baseado na sua experi-

    ncia acadmica. Em razo disso, o Instituto Rio Branco e

    a Funag empenham-se em disponibilizar algumas erra-

    mentas que podero auxiliar o candidato nesse processo.O IRBr disponibiliza, anualmente, seu Guia de Estudos, ao

    passo que a Funag publica a srie Manual do Candidato.

    Cabe destacar, a esse propsito, que as publicaes se

    complementam e, juntas, permitem ao candidato iniciar

    sua preparao e delimitar os contedos mais importan-

    tes. O Guia de Estudos encontra-se disponvel, sem cus-

    tos, no stio eletrnico do Instituto Rio Branco e cons-

    titudo de coletneas das questes do concurso do ano

    anterior, com as melhores respostas selecionadas pelas

    respectivas Bancas.

    Os livros da srie Manual do Candidato, por sua vez,

    so compilaes mais abrangentes do contedo de cadamatria, escritos por especialistas como Bertha Becker (Geo-

    graa), Paulo Visentini (Histria Mundial Contempornea),

    Evanildo Bechara (Portugus), entre outros. So obras que

    permitem ao candidato a imerso na matria estudada

    com o nvel de proundidade e refexo crtica que sero

    exigidos no curso do processo seletivo. Dessa orma, a ade-

    quada preparao do candidato, ainda que longe de se es-

    gotar na leitura das publicaes da Funag e do IRBr, deve

    idealmente passar por elas.

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    Sumario

    1. Introduccin 15

    2. Qu se espera del candidato? 17

    3. De lo que hay que saber para escribir bien en la prueba.Entre el Placer de Escribir y el Deber de Redactar 19

    3.1 Organizacin de un texto: tema e ideas 20

    3.2 Cualidades de un buen texto 20

    3.3 Organizacin de ideas 21

    3.4 Argumentacin 21

    3.5 Seleccin de lxico y el signicado 21

    3.6 La revisin del texto 22

    3.7 Respuestas a las preguntas de un examen 23

    4. La arquitectura de la respuesta 29

    4.1 Comprensin textual 29

    4.1.1 Cuestiones bsicas para leer el texto de la prueba 30

    4.2 Correccin gramatical 31

    4.2.1 Heterosemnticos 314.2.2. Heterogenricos 38

    4.2.3 Acentuacin 40

    4.2.3.1. Reglas generales de acentuacin 40

    4.2.3.2. Reglas de acentuacin de palabras con diptongos, hiatos y

    triptongos 41

    4.2.3.3. Tilde diacrtica 43

    4.2.3.4 Acentuacin de palabras y expresiones compuestas 47

    4.2.3.5. Acentuacin de voces y expresiones latinas 49

    4.2.3.6 Acentuacin de palabras extranjeras 49

    4.2.3.7. Letra O 49

    4.2.3.8. Abreviatura 504.2.3.9. Acrnimo 50

    4.2.3.10. Sigla 50

    4.2.3.11. Smbolo 50

    4.2.3.12. Palabras que terminan en dos consonantes 50

    4.2.4 Verbos: Indicativo, subjuntivo, imperativo 53

    4.2.5 Complementos de Rgimen 57

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    4.2.6 Quesmo y dequesmo 94

    4.2.6.1 Quesmo 94

    4.2.6.2 Dequesmo 94

    4.2.7 Preposiciones 97

    4.2.8 Pronombres tonos 105

    4.2.9 Siglas 107

    4.2.9.1 Tipos de siglas segn su lectura 1074.2.9.2 Plural 108

    4.2.9.3 Gnero 108

    4.2.9.4 Ortograa 108

    4.2.9.5 Hispanizacin de las siglas 109

    4.2.9.6 Omisiones 109

    4.2.9.7 Acrnimos 109

    4.2.10 Smbolo 111

    4.2.10.1. Dierencia con las abreviaturas 111

    4.2.10.2. Formacin 111

    4.2.10.3 Maysculas y minsculas 111

    4.2.10.4 Situacin respecto de la cira a la que acompaan 1124.2.10.5 Lectura 112

    4.2.10.6 Lista de smbolos alabetizables 112

    4.2.10.7 Lista de smbolos o signos no alabetizables 121

    4.2.11 Concordancia 123

    4.2.11.1 Reglas generales 123

    4.2.11.2 Casos especiales de concordancia nominal 124

    4.2.11.3 Casos especiales de concordancia verbal 131

    4.3 Organizacin y desarrollo de ideas 139

    4.3.1 Buen uso de los marcadores textuales 140

    4.3.2 Estructuradores de ideas 141

    4.4 Calidad del lenguaje 144

    5. Eplogo 147

    6. Prtica 149

    7. Conclusin 153

    8. Claves 155

    Bibliografa 163

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    1. Introduccin

    En el marco de las conmemoraciones del Aniversario de la muerte del Barn

    de Rio Branco, 520 aos despus de la publicacin, en Salamanca, de la Gramtica

    de la Lengua Espaola de Elio Antonio de Nebrija, primera de las gramticas de las

    lenguas que derivan del latn y 477 aos ms tarde de que viera la luz el Dilogo de

    la Lengua del insigne Juan Valds, redactamos este Manual que pretende ayudar a

    todo aquel que intente adentrarse en la vida diplomtica brasilea y que para ello

    tiene que realizar una prueba de espaol en la que ha de demostrar el dominio de

    todas las destrezas.

    En sus manos puede disrutar de un breve libro que le acerca a la lengua

    espaola y que pretende mostrar la idea de lo que ha de dominar para realizar unaprueba adecuada de espaol. El enoque del Manual le lleva a la resolucin de las

    principales dicultades que tiene un hablante de lengua portuguesa cuando debe

    abordar la comprensin de un texto y la respuesta a una serie de cuestiones en un

    espacio y tiempo determinado.

    Inspirados por el espritu de la mayutica pretendemos que el lector sepa

    el nivel del candidato que puede realizar satisactoriamente este examen, qu se

    requiere para abordar un texto como los que han de ser trabajados en la prueba

    de acceso a la carrera diplomtica brasilea y cul es el trabajo necesario para res-

    ponder satisactoriamente a todos los apartados que se evalan en cada cuestin.

    Mostramos, desde nuestra prctica en el campo de la educacin, las cuestio-

    nes en las que se ha de prestar especial atencin en la realizacin de la prueba; si

    bien, todo el contenido gramatical, ortogrco y cultural de la lengua de Cervantesha de ser dominado y el lector podr encontrarlo de una manera completa en los

    libros ociales de la Asociacin de las Academias de la Lengua Espaola que mos-

    tramos en la bibliograa.

    Todo el material conceptual tiene como undamento dichas publicaciones.

    Lo hemos recopilado y adaptado en el presente volumen para acilitar el estudio del

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    16Espanhol

    candidato. El lector podr encontrar en esta publicacin la

    imagen del candidato que realice una prueba correcta, lo

    que ha de tener en cuenta cuando tiene que escribir. Es

    una obligacin y tiene que intentar que sea algo placente-

    ro. Si utiliza los recursos que le proponemos en la prueba

    tiene un xito seguro. Se muestra, a continuacin, qu hay

    detrs de cada una de las cuestiones que se utilizan para

    evaluar cada una de las respuestas y en casi todos estos

    criterios se orecen ejercicios para poder dominar mejor

    estos apartados.

    En la bibliograa orecemos libros que pueden ayu-dar en la proundizacin de lo expuesto en este manual,

    que como manual ha de ser breve, aunque siempre en un

    uturo puede ser actualizado, ampliado y mejorado.

    Las cuestiones que analizamos estn directamente

    enocadas en la prueba.

    Si lo que presentamos en este libro constituye una

    ayuda para realizar mejor la prueba de espaol en el proceso

    de acceso a la carrera diplomtica de Brasil que el lector se

    lo atribuya a su astucia y audacia ms que a lo expuesto por

    los autores en estas hojas que pretendieron desde su expe-

    riencia docente y conocimiento de la lengua de Cervantes

    mostrar la senda que conduce a la realizacin de la prueba.Sin ms, no siendo amigos de amplias introducciones, invi-

    tamos al lector a adentrarse en la lectura de estas pginas.

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    2. Qu se espera del candidato1?

    Es importante saber qu nivel de espaol se ha de tener para realizar una

    prueba satisactoria. Por todo ello, se espera que el candidato que realice la prue-

    ba sea un usuario competente en la lengua espaola segn los criterios de la

    Asociacin Europea de Organismos Certicadores de la Competencia Lingstica

    (ALTE, en sus siglas en ingls). Este usuario tendr mayores acilidades para reali-

    zar una prueba de espaol adecuada que le proporcionar una puntuacin ele-

    vada, la cual lo ayudar a tener una excelente calicacin en la Prueba de Acceso

    a la Carrera Diplomtica.

    Para ello, ha de ser capaz de comprendercon acilidad prcticamente todo lo

    que oye o lee, principalmente las cuestiones relacionadas con el derecho, las relacio-

    nes internacionales y la economa. Adems, debe saber reconstruir la ormacin y losargumentos procedentes de diversas uentes, ya sean en lengua hablada o escrita y

    presentarlos de manera coherente y resumida. Asimismo, ha de poder expresarse es-

    pontneamente con gran fuidez y con un grado de precisin que le permita dieren-

    ciar pequeos matices de signicado incluso en situaciones de mayor complejidad.

    Concretizando ms lo expuesto, se espera que el aspirante demuestre en

    la prueba, por una parte, que con relacin a la comprensin es capaz de leer y

    comprender con acilidad prcticamente todas las ormas de lengua escrita, in-

    cluyendo textos abstractos estructural o lingsticamente complejos como, por

    ejemplo, manuales, artculos especializados y obras literarias; todos ellos con

    muchos coloquialismos y vinculados al mundo diplomtico, adems consigue

    apreciar distinciones sutiles de estilo y signicado, tanto implcito como explcito.

    Por otra parte, debe ser capaz de escribir textos claros y uidos en un estiloapropiado, dotndolos de una estructura adecuada y una lgica ecaz que ayu-

    de al lector a encontrar ideas signicativas.

    1 El nivel del que hablamos tiene como base el Marco Comn de Reerencia Europeo.

    17

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    18Espanhol

    El postulante ha de demostrar en la prueba de es-

    paol que no maniesta ninguna limitacin de lo que

    quiere comunicar en el texto escrito. Para ello, saca pro-

    vecho de un dominio amplio y able de un complejo re-

    pertorio de elementos lingsticos para ormular lo que

    quiere con precisin, poner nasis o dierenciar y elimi-

    nar la ambigedad.

    Todo lo anterior le llevar a demostrar que tiene

    un buen dominio de un repertorio lxico muy amplio, que

    incluye expresiones idiomticas y coloquiales, mostran-do que es capaz de apreciar los niveles connotativos del

    signicado.

    Por todo lo cual, utiliza con seguridad un vocabulario

    correcto y apropiado y, gramaticalmente, mantiene un con-

    sistente control sobre un repertorio lingstico complejo.

    El candidato, asimismo, debe crear textos coheren-

    tes y cohesionados haciendo un uso complejo y apropia-

    do de una variedad de criterios de organizacin y de una

    gran diversidad de mecanismos de cohesin, transmi-

    tiendo con precisin matices sutiles de signicado, utili-

    zando, con razonable correccin, una gran diversidad de

    elementos calicativos (por ejemplo, adverbios que ex-presan grado, clusulas que expresan limitaciones). Todo

    ello le lleva a saber cmo poner nasis, dierenciar y eli-

    minar la ambigedad.

    En deinitiva, el escrito no ha de presentar errores

    ortogricos. Las descripciones y narraciones han de ser

    detalladas integrando varios temas, desarrollando aspec-

    tos concretos de lo que se requiere y terminando con una

    conclusin apropiada.

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    3.De lo que hay que saber paraescribir bien en la prueba. Entreel Placer de Escribir y el Deber de

    Redactar2

    De las reglas que presentan los manuales de redaccin seleccionamos las

    principales que aparecen en los manuales de estilo de la lengua espaola, ingle-

    sa y rancesa, reglas que se adecan a la prueba que se ha de realizar. Buscamos

    con ello que el escrito sea transparente para su perecta inteligibilidad y que no

    conunda a los que tienen que leerlo.

    Quien escribe, despus de entender lo ledo, tiene que responder una serie

    de cuestiones y antes de hacerlo es importante que planiique bien lo que quiere

    decir; esto es, que se responda a la pregunta sobre qu quiero decir. Una vez quelo anterior est claro hay que textualizarlo de una orma clara y coherente para lo

    cual es importante saber utilizar con agudeza y precisin las normas de la gram-

    tica para as exponer de una manera transparente lo que se quiere comunicar; y,

    inalmente, es muy importante revisar lo escrito, siempre en el borrador, antes de

    pasarlo al papel oicial de la prueba donde se ha de realizar la ltima redaccin

    con una presentacin limpia y adecuada.

    El texto que se lee en la prueba suele ser del mbito periodstico y la es-

    critura que se tiene que realizar es de un carcter uncional que busca como

    objetivo principal inormar, comunicar con patrones altamente estandarizados y

    siguiendo rmulas convencionales.

    Esta obligacin que tenemos que realizar si la hacemos de una orma pla-

    centera ser mucho ms provechosa y productiva. Para conseguirlo es importan-te tener en cuenta los puntos que presentamos a continuacin que pretenden

    ayudarnos a redactar de una orma inteligente.

    2 Lo expuesto a continuacin est adaptado de ALEZA IZQUIERDO, M., 2010; y de CASSANY, D., 1995, 1999.

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    20Espanhol

    3.1 Organizacin de un texto: tema e ideas

    Un texto suele presentar un tema principal, asunto

    del que trata el texto y presente generalmente en todos

    los prraos, y temas secundarios. Tanto el tema principal

    como los secundarios se expresan mediante ideas. Los te-

    mas secundarios aparecen desarrollados, generalmente,

    en las ideas que se presentan en los dierentes prraos. Las

    ideas del texto, por lo tanto, no tienen la misma relevancia,

    ya que estn jerarquizadas a los temas.

    3.2 Cualidades de un buen texto

    Para que un texto pueda considerarse bien escrito

    ha de reunir cuatro condiciones:

    ser adecuado: en relacin al contenido que se pre-

    tende transmitir y para el destinatario al que se diri-

    ge (adecuado a sus expectativas e intereses);

    ser eectivo: tiene que lograr conseguir el objeti-

    vo por el que ue escrito; ser coherente: debe transmitir el contenido con

    claridad, de manera organizada y sin contradic-

    ciones, siendo concreto y evitando lo abstracto;

    ser correcto: presupone no presentar errores de

    expresin (erratas, altas ortogrcas, altas de

    construccin y concordancia) y estar bien pre-

    sentado, evitando tachones.

    Escribir es un proceso complejo que exige pensar,

    textualizar, evaluar y modicar constantemente un escrito

    hasta conseguir la orma denitiva.

    La elaboracin de las ases conlleva:

    El proyecto de la escritura que empieza con una

    idea de lo que queremos escribir. A partir de esa

    idea (o pregunta) que tenemos en mente y

    queremos que el lector capte se debe plani-

    car la escritura delimitando claramente el tema,

    la nalidad, el tipo de texto y el destinatario.

    La redaccin: una vez delimitada la ase ante-

    rior, se debe escribir un borrador que se ajustar

    al plan previsto. A medida que se va escribiendo

    es normal que vayan surgiendo nuevas ideas

    que pueden modicar parcialmente el proyecto

    inicial. Revisin: la revisin del borrador tiene como ob-

    jetivo mejorar la calidad del texto, evaluando y

    modicndolo, vericando la posible ausencia

    de ideas importantes y si estas ideas son com-

    prensibles (o solicitadas) por el destinatario.

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    La edicin de un texto consiste en pasarlo a lim-

    pio y organizarlo de orma adecuada. En esta

    ase hemos de comprobar si el texto se lee bien,

    si est limpio, si la presentacin causa buena im-

    presin, etc.

    3.3 Organizacin de ideas

    Otro aspecto esencial en la planicacin textual esel de la organizacin de ideas. En el texto deben gurar

    las ideas estrictamente pertinentes. Para ello, es impor-

    tante obtener la inormacin suciente en relacin a es-

    tas ideas (documentacin). Es undamental recopilar toda

    la inormacin necesaria y relacionar entre s todas las in-

    ormaciones.

    3.4 Argumentacin

    Argumentar es intentar convencer a alguien de

    una armacin. El autor debe ormular la tesis que debe-r apoyarse en argumentos racionales convenientemen-

    te ensamblados segn recursos lingsticos apropiados.

    Entre los recursos de ensamblaje argumentativo ms

    destacados estn los conectores, procedimientos grama-

    ticales o textuales que se utilizan para engarzar entre s

    las oraciones que orman pargrao, o bien para enlazar

    los dierentes prraos entre s. Los conectores atienden

    adecuadamente a las relaciones lgicas o ms prraos.

    Advierten, adems, de las caractersticas, de la importan-

    cia, relevancia o irrelevancia de la inormacin que rela-

    cionan, al tiempo que son imprescindibles en el proceso

    de construccin textual: el texto tendr una mayor articu-

    lacin interna, mayor cohesin, mayor claridad en la me-

    dida en que utilice ms adecuadamente las expresiones

    conectivas. Ahora bien, las expresiones conectivas no de-ben introducirse gratuitamente, a la bsqueda de alsos

    eectismos estilsticos.

    3.5 Seleccin de lxico y el signifcado

    Uno de los principales problemas en la composicin

    de un texto es encontrar las palabras justas para expresar

    lo que se quiere. Debe haber adecuacin al gnero y al

    tema. Debemos llevar en consideracin la importancia de

    un amplio repertorio lxico, ya que la ausencia de vocabu-

    lario producir textos vagos o repetitivos.En el mbito del lxico merece especial atencin el

    uso de neologismos y barbarismos.

    Es importante dominar con precisin el vocabulario

    y evitar, entre otros, verbos comodines, tener cuidado con

    los alsos cognatos.

    De lo que hay que saber para escribir bien en la prueba.Entre el Placer de Escribir y el Deber de Redactar

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    En la composicin de un texto un elemento im-

    prescindible es la percepcin de los actantes, vocablos

    que se pueden transormar, pero no eliminar en los textos

    pues son estructurales. La repeticin de estas palabras

    hace que el escrito sea empalagoso, por lo que utilizar

    sinnimos enriquece la expresin y demuestran un per-

    ecto nivel de la lengua.

    Al mismo tiempo se requiere un buen dominio de

    la nominalizacin, los parasinnimos, los hipernipos e

    hipnimos, las deiniciones, las anoras conceptuales,el encadenamiento de las rases. Todo esto se llega a

    dominar con la lectura, realizando tcnicas adecuadas

    para construir textos (en grupo, binomios imaginativos,

    hiptesis imaginativas, transormaciones o combinacio-

    nes de palabras, de locuciones o de reranes, de ttulos

    de pelculas, instrucciones, aprovecharse de los erro-

    res, interpretar al pie de la letra metoras, metonimias,

    elipsis, comparaciones o expresiones enticas, transor-

    macin de relatos conocidos, introduccin de anacro-

    nismos, completando textos).

    3.6 La revisin del texto

    Qu se debe revisar? Existe una cierta tendencia a

    pensar que solo deben corregirse los errores ortogrcos

    o gramaticales. Pero tambin es importante la revisin del

    contenido. En el texto escrito solo debe incluirse inorma-

    cin para el desarrollo textual, huyendo de valoraciones

    subjetivas o excesivamente personales.

    El texto debe poseer unidad de sentido que pre-

    serve la inteligibilidad de texto. Deben adems evitarse

    tanto la ambigedad como la redundancia, ya que aec-

    tan negativamente a la coherencia del texto. No hay que

    olvidarse de adecuar el contenido del texto a la situacin

    comunicativa; por eso, en un texto ormal, no caben colo-

    quialismos excesivos.Algunos truquillos que nos ayudan a revisar son:

    Lea su escrito como un autntico proesional de

    la escritura El papel dice exactamente lo que

    est en su mente? Se entiende todo? Arregle lo

    que no sea an bastante bueno.

    Lea su escrito como un autntico proesional

    de la lectura. Lea su escrito y detngase en cada

    prrao. Qu piensa? Lo entiende? Est de

    acuerdo? Cmo rebatira lo que dice? Es la res-

    puesta a lo que le estn preguntado? Qu opi-

    nin le produce? Haga un dilogo con el autorpara ver si se corresponde lo que se quiere decir

    con lo que est escrito y si esto responde a lo

    preguntado.

    Adopte una actitud crtica. Relea el texto como

    si uera un crtico implacable, con actitud dura.

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    Exagere los errores, busque todo lo que los lec-

    tores puedan caricaturizar. Despus recupere

    el tono racional y valore si estas crticas tienen

    algn undamento. Si acaso lo tienen, rectique

    los excesos.

    Oralice lo escrito. El odo puede descubrir lo que

    no ha descubierto el ojo. Lea el texto en voz alta

    como si estuviera dicindolo a una audiencia.

    Escuche cmo suena: queda bien?, le gusta?

    Compare los planes iniciales que haba trazadoantes de escribir la respuesta con el producto

    nal. Ha olvidado algo? Responde a lo que se

    haba planteado?

    No olvide la mxima de los mayores, toda pro-

    duccin escrita ha de corregirse siempre.

    3.7 Respuestas a las preguntas de un examen

    Hay que tener claro que no existe un nico modelo

    para responder correctamente a una pregunta de examen.

    Obviamente, es de suma importancia conocer la respues-ta, pero la manera en que plasmamos el contenido puede,

    si no determinar el xito o el racaso del examen, al menos

    s contribuir decisivamente a uno u otro.

    Presentamos, a continuacin, un esquema en tres a-

    ses que ilustra los momentos de la redaccin de un examen:

    Crear un borrador. El primer paso antes de re-

    dactar un examen es el borrador. Es peligro-

    so lanzarse a escribir sin haber elaborado la

    respuesta ya que, podemos, a mitad de cami-

    no, acordarnos de un concepto importante y,

    ante ello, nos veremos obligados a poner as-

    teriscos, incisos, graas que orecen una ima-

    gen deiciente.

    Proceder a la redaccin. Al haber realizado el

    trabajo anterior, la redaccin resulta ms cil,ya que se tratara de desarrollar mejor los con-

    ceptos ya apuntados en el esquema. Sin em-

    bargo, debemos tener en consideracin: a) no

    divagar: ms no siempre es mejor. Rellenar las

    lneas solicitadas con un contenido completo,

    sin contenido y sin el espacio requerido no dar

    el resultado esperado; b) se debe ser sistem-

    tico y coherente pero siempre ajustndonos

    al volumen de texto que nos es solicitado. Ser

    excesivamente conciso tampoco es una virtud.

    La extensin de la respuesta debe ser signica-

    tiva, porque de lo contrario estaramos llenandohueco con palabras vacas.

    De una orma esquematizada podramos decir que

    los requisitos que tendramos que cumplir antes de iniciar

    el proceso de redaccin son:

    De lo que hay que saber para escribir bien en la prueba.Entre el Placer de Escribir y el Deber de Redactar

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    Forma desaconsejable Forma preerible

    El adjetivo explicativo suele ir antes del nombre.Expresa subjetividad

    - Anoche me dieron unanoticia grata.

    - Anoche me dieron unagrata noticia.

    El adjetivo especicativo suele ir detrs del nombre.Expresa objetividad

    - Los ms aectadosciudadanos ueron los de

    los periricos barrios.- En un extremo del oscurosaln, se vea colgar de unagran pared un pequeocuadro con desguradosdibujos.

    - Los ciudadanos msaectados ueron los de

    los barrios periricos.- En un extremo del salnoscuro, se vea colgarde una pared grande uncuadro pequeo condibujos desgurados.

    Uso adecuado de los nexos coordinados

    - Tu amigo es simptico yabogado.

    - Este arquitecto es buendiseador y de Lima.

    - Tu amigo es un abogadosimptico.

    - Este arquitecto de Limaes un buen diseador.

    Un prrao no se inicia por cira en nmero- 200 personas asistieron ala esta de cumpleaos.

    - Doscientas personasasistieron a la esta decumpleaos.

    Forma desaconsejable Forma preerible

    Las echas llevan punto detrs de mil excepto los aos

    - Mi ciudad tena 90 000habitantes en el ao 2.010

    - Mi ciudad tena 90.000habitantes en el ao 2010.

    Sustitucin de palabras y expresiones que actan decomodines

    - Bueno, no entremosde lleno en el tema dela eutanasia, te parece?

    Aunque, mira por dnde,hombre, me gustaratratarlo, no? pues, comosabemos, est en plenodebate.

    - No entremos de lleno enel tema de la eutanasia,aunque me gustara

    tratarlo por estar deactualidad.

    Se ha de evitar el exceso de conjunciones, adverbios opartculas

    - De todos modos, unade las mejores ormas deaprender idiomas, acienciacierta y sin lugar a dudas,es la inmersin lingstica.

    - Una de las ormas msecaces para dominaridiomas es la inmersinlingstica.

    Se han de evitar las expresiones caconicas

    - Su pretensin consistaen atraer la atencin sinms razn que una escasaargumentacin.

    - Pretenda persuadir conescasos argumentos.

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    Forma desaconsejable Forma preerible

    Uso correcto de los pronombres y de las partculasinterrogativas

    - A mis padres los cuentotodo.

    - El libro le he dejado en lamesa

    - No sabes cuanto lo siento.

    - No has dicho a que tereeres.

    - A mis padres les cuento todo.

    - El libro lo he dejado enla mesa.

    - No sabes cunto losiento.

    - No has dicho a qu tereeres.

    Uso correcto de las preposiciones tras el verbo

    - Trata que venga pronto.

    - Advirteles que va avenir.

    - Trata de que vengapronto.

    - Advirteles de que va avenir.

    Formas pronominales: activa o pasiva refeja en vez dela pasiva nominal

    - Han sido desactivadaspor la polica dos arteactosexplosivos.

    - Ha sido descubierta unamedicina que ayudar a losenermos de sida.

    - La polica ha desactivadodos arteactos.

    - Se ha descubierto unamedicacin contra el sida.

    Abreviaturas y siglas

    -*MERCOSUR colabora conla UNESCO y UNICEF

    - Mercosur colabora conUnesco y Unice

    Forma desaconsejable Forma preerible

    Uso adecuado de quien, que, cual y cuanto

    - Nos relacionamos con losque nos parece oportuno.

    - El Ayuntamiento es el quetiene la ltima palabra.

    - He visitado su casa, cuyavivienda tiene dos salones.

    - Este pueblo tiene unaiglesia en la que en elcampanario anidan lasgolondrinas.

    - Me han regalado un libroen el cual las hojas estnmanuscritas.

    - Sean los que sean losmotivos, no me convencen.

    - Nos relacionamos conquienes nos pareceoportuno.

    - El Ayuntamiento esquien tiene la ltimapalabra.

    - He visitado su casa que

    tiene dos salones.- Este pueblo tieneuna iglesia en cuyocampanario anidan lasgolondrinas.

    - Me han regalado unlibro cuyas hojas estnmanuscritas.

    - Sean cuales seanlos motivos, no meconvencen.

    Activa y pasiva. Formas pronominales

    - Ha sido desalojada la salapor razones de seguridad.

    - Solo ha sido prevista unareunin.

    - La operacin ha estadodirigida por el jee de lapolica.

    - Se ha desalojado la salapor razones de seguridad.

    -Solo est prevista/se haprevisto una reunin.

    -El jee de polica hadirigido la operacin.

    De lo que hay que saber para escribir bien en la prueba.Entre el Placer de Escribir y el Deber de Redactar

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    Forma desaconsejable Forma preerible

    Rigen preposicin

    - Le advierto que haincumplido el compromiso.

    - Cona que todo saldr encondiciones.

    - Lo que me reero es a tuspalabras iniciales.

    - Le advierto de queha incumplido elcompromiso.

    - Cona en que todosaldr en condiciones.

    - A lo que me reero es atus palabras iniciales.

    No rigen preposicin- Pienso de que no dice laverdad.

    - Me temo de que se va apresentar cualquier da.

    - Pienso que no dice laverdad.

    - Me temo que se va apresentar cualquier da.

    Palabras inadecuadas e impropias

    - Barajar una posibilidad.

    - Result deleznable supostura sobre libertad deexpresin.

    - Adolece de bienes.

    - Barajar posibilidades.

    - Result detestable supostura sobre libertad deexpresin.

    - Carece de recursos.

    Palabras-comodn

    - Rete, venga, hombre,aunque no est el hornopara bollos.

    - Ha estado con nosotrostodo el da, no es as?

    - Rete, aunque no seacil.

    - Es evidente que haestado con nosotros todoel da.

    Forma desaconsejable Forma preerible

    Palabras generalizadoras

    - Se ha estropeado elaparato.

    - No hablemos ms de esteasunto tan molesto.

    - Se ha estropeado eltelevisor/el ordenador, etc.

    - No hablemos de lapoltica inmigratoria.

    Ordenacin textual: nexos y elementos de relacin

    Corren nuevos aires enla comunidad china. Delsilencio y anonimato quesiempre les caracteriz, ala dramtica exposicinpblica: asesinatos,alimentos caducados,extorsiones, incendio dealmacenes, maas, clnicaspiratas Malo para ellos ymalo para el ciudadano dea pie, que teme pasar delrumor a la certeza. Cmollegan? Cmo mueren?Cmo viven? Pasaportes

    al poder. Lo dicho: mejor elanonimato.

    La comunidad china pasapor una situacin dicilante la opinin pblica.Lejos queda el silencio y elanonimato en que vivanpor las extorsiones, lasmaas y las actuacionesclandestinas. Esta ormade vida no benecia paranada a los chinos ni a losdems ciudadanos conquienes conviven. Surgenal respecto muchosinterrogantes sobre lallegada y la instalacin en

    nuestro pas. Lo mejor detodo sera permanecer enel anonimato como antes.

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    Forma desaconsejable Forma preerible

    Retomar los actantes en el texto

    Las compaas hanacordado con el Gobiernobajar el precio de lagasolina. El Gobierno prevque la bajada sea eectivaa partir de la prximasemana.

    Las compaas hanacordado con elGobierno bajar elprecio de la gasolina. LaAdministracin prev quela medida sea eectivaa partir de la prximasemana.

    Revisar lo escrito. Antes de pasarlo a limpio,

    utilizando los recursos que el espaol orece,

    siempre es importante hacer un anlisis de la

    respuesta para mejorarla.

    De lo que hay que saber para escribir bien en la prueba.Entre el Placer de Escribir y el Deber de Redactar

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    4. La arquitectura de la respuesta

    29

    En este apartado nos acercamos a cada uno de los criterios que son eva-

    luados segn las bases de la prueba, para que el candidato tenga claro qu es

    lo que requiere trabajar para que la respuesta sea ms completa.

    Quien tiene una buena comprensin del texto, utiliza adecuadamente

    los contenidos gramaticales y ortogrcos y lo hace con calidad demuestra un

    alto dominio de la lengua.

    4.1 Comprensin textual

    Comprender un texto requierepenetrar en el signifcado del texto y, al mis-

    mo tiempo, construir un modelo de la situacin tratada en l.

    La primera dimensin y, por tanto, la construccin de una representa-

    cin textual, supone a su vez tres niveles: macroestructura, microestructura y

    superestructura.

    La macroestructura se reere al signicado global que impregna y da sen-

    tido al texto. Sus unciones son: a) proporcionar coherencia global; b) individua-

    lizar la inormacin reerida al tema central: jerarquizar y dierenciar; c) permitir

    reducir extensos ragmentos a un nmero de ideas manejables.

    La identicacin de la macroestructura responde entonces al hecho de

    que debemos apreciar aquellas ideas que son centrales y prestan sentido uni-tario y globalizador a lo ledo. Este nivel permite individualizar la inormacin y

    dierenciar el grado de importancia de unas ideas respecto de otras.

    Si un lector no puede construir la macroestructura de un texto, racasa en

    esa misma medida su comprensin.

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    30Espanhol

    La microestructura se reere a las siguientes cues-

    tiones:

    a) las ideas elementales del texto;

    b) la continuidad temtica entre esas ideas (progre-

    sin temtica/hilo conductor);

    c) las relaciones entre las ideas en trminos causa-

    les, motivacionales o descriptivos.

    La macroestructura procede y deriva de la microes-tructura. En eecto, el signicado global de un prrao

    puede ser condensado junto con el de otros prraos en

    otro an ms global, y as sucesivamente, hasta resumir

    un texto en una idea o un nmero limitado de ideas o

    proposiciones.

    La nocin de superestructura alude a la orma o a la

    organizacin de los textos. En lo que se reere a los textos

    expositivos las ormas de organizacin pueden ser:

    a) como problema-solucin (superestructura de

    respuesta);

    b) como causas o eectos (superestructura causal);c) como semejanzas o dierencias (superestructura

    comparativa);

    d) como rasgos, propiedades (superestructura des-

    criptiva);

    e) como ases o estadios (superestructura secuencial).

    Por lo tanto, comprender un texto es: desentraar

    las ideas que encierran las palabras del texto; conectar las

    ideas entre s; asumir o construir la jerarqua que hay entre

    esas ideas; y, reconocer la trama de relaciones y sutilezas

    que articulan las ideas globales.

    La segunda dimensin de la comprensin es cons-

    truir un modelo sobre el mundo o situacin que el texto

    describe. Comprender entonces no es nicamente tener

    un duplicado proposicional del texto sino tambin tener la

    situacin o mundo descripto en l. El modelo de la situa-cin puede y debe relacionarse e integrarse con el resto de

    nuestras estructuras de conocimiento.

    Alcanzar esta segunda dimensin implica trascender

    al texto y lograr conocimientos abstractos que permitan

    abordar con estos y otros ya existentes, situaciones nuevas.

    Cuando se alcanza un grado muy bajo de represen-

    tacin textual es dicil ir ms all del texto.

    4.1.1 Cuestiones bsicas para leer el texto de la

    prueba

    1. Realizar una primera lectura exploratoria o global

    para anticipar o predecir el propsito para el cual ue escri-

    to y anticipar tambin su contenido. Esto implica:

    a) Leer el ttulo y la entradilla. Leerlos de orma con-

    junta y buscar una lgica.

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    b) Leer el primer prrao y el ltimo. Subrayar lo

    considerado esencial.

    2. Completar la lectura exploratoria con una lectura

    ms detallada de cada prrao e intentan conocer el signi-

    cado del lxico.

    3. Subrayar la inormacin que se retoma prrao a

    prrao, puesto que constituye la inormacin ms impor-

    tante, llamada tambin rase temtica. Esto permite reco-

    nocer el tema del texto. Para reconocer acertadamente larase temtica de cada prrao se debe tener en cuenta

    que la inormacin puede aparecer reiterada bajo la orma

    de un sinnimo, actante.

    4. Relacionar las ideas de todos los prraos.

    5. Identicadas la macroestructura, la microestructu-

    ra y la superestructura, identicar conocimientos ms abs-

    tractos y sutiles que pudieran ser usados.

    4.2 Correccin gramatical3

    En este apartado el candidato ha de ser capaz de re-

    dactar manteniendo los criterios normativos de la lengua

    espaola. Dicha norma culta se encuentra en la Gramtica

    y en la Ortograa de las Academias de la Lengua Espaola.

    Pensando en la prueba y en las dicultades que el hablante

    de portugus presenta a la hora de la redaccin de textos,

    orecemos algunos temas relevantes que se han de teneren cuenta. Los presentamos haciendo una adaptacin de

    lo que se presenta en los manuales oiciales que aparecen

    en la bibliograa.

    4.2.1 Heterosemnticos

    Dada la amiliaridad del espaol y del portugus, uno

    de los temas a los que se debe prestar especial atencin es

    el de los alsos amigos. Por ello, presentamos una lista de es-

    tos trminos denominados heterosemnticos, palabras muy

    semejantes en la graa y en la pronunciacin del portugusy del espaol, pero que poseen signicados dierentes en

    cada lengua. Son conocidos como alsos amigos.

    La arquitectura de la respuesta

    3 El contenido gramatical de ese apartado es una adaptacin de la NuevaGramtica de la Lengua Espaola, 2009; del Diccionario Panhispnico de Dudas ,del 2005; y, del Manual de Espaol Urgente, 2008.

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    ESPAOL PORTUGUS PORTUGUS ESPAOL

    abono adubo abono graticacin

    abrigo sobretudo abrigo reugio

    aceitar lubricar aceitar aceptar

    acordar(se) lembrar acordar despertar

    adobo tempero adubo abono

    agasajo acolhimento agasalho abrigo (ropa de)

    alargar alongar alargar ensancharalejado aastado aleijado lisiado

    alias alcunha, apelido alis adems, por cierto

    aliar temperar alinhar alinear

    alza subida ala tirante

    apagar desligar apagar borrar

    apellido sobrenome apelido apodo

    asignar atribuir assinar rmar

    asignatura disciplina, matria assinatura rma

    aula sala de aula aula clase

    azar acaso azar mala suerte

    balcn varanda balco mostrador

    baln bola balo globo

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    ESPAOL PORTUGUS PORTUGUS ESPAOL

    beca bolsa de estudo beca toga

    berro agrio berro grito

    billete nota bilhete entrada

    bolsa sacola bolsa cartera, bolso

    bolso bolsa bolso bolsillo

    borracha bbada borracha goma

    borrar apagar borrar emborronarbrincar pular, saltar brincar jugar

    brinco salto, pulo brinco pendiente, aro

    cacho pedao cacho racimo

    cachorro lhote (mamero) cachorro perro

    cadera anca, quadril cadeira silla

    calzada pista calada acera, vereda

    cana cabelo branco cana caa

    cartn papelo carto tarjeta

    cena jantar cena escena

    cerca perto cerca valla

    chulo bonito, proxeneta chulo vulgar, grosero

    coche carro coche carruaje

    La arquitectura de la respuesta

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    ESPAOL PORTUGUS PORTUGUS ESPAOL

    cola la, rabo cola pegamento

    colar coar colar pegar

    comedor sala de jantar comedor comiln

    comisara delegacia comissria azaata

    concertar combinar, marcar consertar arreglar

    copa taa copa despensa,vajilla

    copo foco copo vasoclavo prego cravo clavel

    crianza criao criana nio

    cueca dana cueca calzoncillo

    cuello pescoo coelho conejo

    dependiente balconista, vendedor dependente que depende de

    desechable descartvel desejvel deseable

    desenvolver desembrulhar desenvolver desarrollar

    despido demisso despido desnudo

    doce doze doce dulce

    embarazada grvida embaraada avergonzada

    encuesta enquete encosta ladera

    escoba vassoura escova cepillo

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    ESPAOL PORTUGUS PORTUGUS ESPAOL

    escritorio escrivaninha escritrio ocina

    esposas algemas esposas esposas

    experto especialista esperto ingenioso, astuto

    exquisito saboroso, delicioso esquisito raro

    antasa imaginao antasia disraz

    aro arol aro olato

    echar datar echar cerrarrma assinatura rma empresa

    faco magro raco dbil, fojo

    rente testa rente delante

    unda ronha unda honda

    gallo galo galho rama

    garraa garrao, botilho garraa botella

    halagar elogiar alagar inundar

    hinchada torcida inchada dilatada, hinchada

    largo comprido largo ancho

    leyendas lendas legendas subttulos

    lienzo tela leno pauelo

    lista pronta, esperta lista catlogo

    La arquitectura de la respuesta

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    36Espanhol

    ESPAOL PORTUGUS PORTUGUS ESPAOL

    mala m, ruim mala maleta

    neto lquido (peso) neto nieto

    nio menino ninho nido

    ocina escritrio ocina taller

    oso urso osso hueso

    padre pai, padre padre cura, padre

    palco camarote palco escenariopareja casal parelha yunta de animales

    pasta massa pasta carpeta

    pegar bater pegar agarrar, tomar, bater

    pelo cabelo pelo por el

    pipa cachimbo pipa la cometa

    polvo p, poeira polvo pulpo

    prestar emprestar prestar servir

    presunto suposto presunto jamn

    pronto rpido pronto listo

    puente ponte poente poniente

    rasgo trao (rosto) rasgo corte

    rato momento, instante rato ratn

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    ESPAOL PORTUGUS PORTUGUS ESPAOL

    reparar consertar reparar darse cuenta de

    rojo vermelho roxo morado

    rubio loiro ruivo pelirrojo

    salada salgada salada ensalada

    seta cogumelo seta fecha, saeta

    sitio lugar, pgina web stio nca

    sobremesa tempo mesa depois dareeio sobremesa postre

    stano poro sto desvn

    suceso acontecimento sucesso xito

    taller ocina talher cubierto

    tapa petisco, tampa tapa boetada

    taza xcara taa copa

    tirar atirar, jogar tirar quitar

    todava ainda todavia no obstante

    trado trazido trado traicionadotrampa armadilha trampa excremento

    vaga preguiosa vaga libre, plaza, vacante

    vaso copo vaso maceta

    zurdo canhoto surdo sordo

    La arquitectura de la respuesta

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    38Espanhol

    4.2.2. Heterogenricos

    Otro de los cuidados que se han de tener es con

    los heterogenricos, vocablos que tienen orma semejante

    pero con variacin de gnero entre el espaol y el portu-

    gus. A continuacin aparece una lista con los ms usuales:

    ESPAOL PORTUGUS ESPAOL PORTUGUS

    el aguardiente a aguardente la leche o leite

    la alarma o alarme la masacre o massacre

    el anlisis a anlise la miel o mel

    el rbol a rvore la nariz o nariz

    la crcel o crcere el origen a origem

    el clico a clica el puente a ponte

    el color a cor el orden a ordem

    la computadora o computador la radio o rdio

    la crema o creme la sal o sal

    el dolor a dor la samba o samba

    el nasis a nase la sangre o sangue

    el equipo a equipe la seal o sinal

    el raude a raude el tequila a tequila

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    ESPANHOL4 PORTUGUS

    - Palabras terminadas en

    aje (masculinas) - agem (emeninas)

    el viaje,el maquillaje,el paisaje

    a viagem,a maquiagem,a paisagem

    - Das de la semana

    (masculinas) (emeninas)

    el lunes,el martes,el mircoles

    a segunda-eira,a tera-eira,a quarta-eira

    - Las letras del alabeto

    (emeninas) (masculinas)

    la a, la be, la ce, la de, ... o a, o b, o ce, ....

    - Las palabras terminadas en

    umbre (emeninas) - ume (masculinas)

    la costumbre,la legumbre, ...

    o costume,o legume, ...

    Prctica (Clave 1)

    Hay palabras en espaol que pueden ser de ambos gne-

    ros, intente unir cada oveja con su pareja:

    1. La cura sacerdote

    2. El cura todo hombre que trabaja en el cuer-

    po de polica

    3. La polica hombre que trabaja como gua

    4. El polica miembro de un consejo5. La gua cantidad de dinero

    6. El gua zona en la que se combate en una

    guerra

    7. La vocal la enermedad

    8. El vocal manera de ordenar, clasicar, con-

    trario de desorden

    9. La capital sustantivo de cortar

    10. El capital bolso de seora

    11. La rente sustantivo del verbo curar

    12. El rente todo el cuerpo, la institucin o mu-

    jer que trabaja en l

    13. La clera mujer que trabaja como gua o libro14. El clera letra, o miembro emenino de un

    consejo

    15. La orden ciudad en la que est el Gobierno

    de un pas

    16. El orden parte de la cara

    La arquitectura de la respuesta

    4 Presentamos las reglas generales siendo conscientes de que siempre hayalguna excepcin que conrma la regla.

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    40Espanhol

    17. La corte la rabia, el enado

    18. El corte sustantivo de ordenar, mandar, or-

    den militar o religiosa

    19. El bolso personas prximas al rey

    20. La bolsa lugar donde se eectan la compra-

    venta de acciones; saco de papel o de

    plstico, o pequea maleta de viaje.

    4.2.3 Acentuacin

    4.2.3.1. Reglas generales de acentuacin

    a. Polislabos

    La acentuacin grca de las palabras de ms de

    una slaba se atiene a las reglas siguientes:

    a.1. Las palabras agudas (aquellas cuya ltima slaba

    es tnica: reLOJ, aVIN, iGL ) llevan tilde cuando terminan en

    -n, en -s o en vocal: baln, comps, ca, colibr, bonsi; pero si

    terminan en -s precedida de otra consonante, se escriben sin

    tilde:zigzags, robots, tictacs. Tampoco llevan tilde las palabrasagudas que terminan en -y, pues esta letra se considera con-

    sonante a eectos de acentuacin: guirigay, virrey, convoy, estoy.

    a.2. Las palabras llanas o graves (aquellas cuya pe-

    nltima slaba es tnica: Lpiz, BLANco, carTEra) llevan tilde

    cuando no terminan en -n, en -s o en vocal: clmax, hbil,

    tndem. Tambin se acentan cuando terminan en -s pre-

    cedida de otra consonante: bceps, cmics, rceps; y cuan-

    do terminan en -y, pues esta letra se considera consonante

    a eectos de acentuacin: pney, yquey.

    a.3. Las palabras esdrjulas (aquellas cuya antepenlti-

    ma slaba es tnica: Pjaro, esDRjulo, Sbado ) y sobresdrju-

    las (aquellas en las que es tnica alguna de las slabas anterio-

    res a la antepenltima: Cmetelo, haBINdosenos, LLvesemela.

    En espaol solo son sobresdrjulas las palabras compuestas

    de una orma verbal y dos o tres pronombres enclticos ) siem-pre llevan tilde: cntaro, mecnica, cmetelo, llvesemelo.

    b. Monoslabos

    Las palabras de una sola slaba no se acentan nun-

    ca grcamente, salvo en los casos de tilde diacrtica : mes,

    bien, e, ui, pan, vio. Puesto que, dependiendo de distintos

    actores, una misma secuencia de vocales puede articularse

    como diptongo o como hiato, para saber si una palabra es

    o no monoslaba desde el punto de vista ortogrco, hay

    que tener en cuenta que algunas combinaciones voclicas

    se consideran siempre diptongos a eectos de acentuacin

    grca, sea cual sea su pronunciacin. En concreto, todacombinacin de vocal abierta (a, e, o) + vocal cerrada (i, u),

    o viceversa, siempre que la cerrada no sea tnica, as como

    la combinacin de dos vocales cerradas distintas, han de

    considerarse diptongos desde el punto de vista ortogrco.

    Esta convencin es una de las novedades introducidas en

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    la Ortograa acadmica de 1999. Por eso, algunas palabras

    que antes de esta echa se consideraban bislabas pasan aho-

    ra a ser consideradas monoslabas a eectos de acentuacin

    grca, por contener alguna de las secuencias voclicas antes

    sealadas, y, como consecuencia de ello, deben escribirse sin

    tilde. Estas palabras son ormas verbales como crie, crio, criais,

    crieis (de criar); fe, fo, fais, feis (de far); ui, uis (de uir); rio,

    riais (de rer); rui, ruis (de ruir); guie, guio, guiais, guieis (de

    guiar); hui, huis (de huir); lie, lio, liais, lieis (de liar);pie, pio, piais,

    pieis (depiar); rio, riais (de rer); los sustantivos guion, ion, muon,pion, prion, ruan y truhan; y, entre los nombres propios, Ruan

    y Sion. No obstante, es admisible acentuar grcamente estas

    palabras, por ser agudas acabadas en -n, -s o vocal, si quien es-

    cribe articula ntidamente como hiatos las secuencias vocli-

    cas que contienen y, en consecuencia, las considera bislabas:

    f, hu, riis, guin, truhn, etc. La pronunciacin monosilbica

    es predominante en amplias zonas de Hispanoamrica, espe-

    cialmente en Mxico y en el rea centroamericana, mientras

    que en otros pases americanos como la Argentina, el Ecua-

    dor, Colombia y Venezuela, al igual que en Espaa, es mayori-

    taria la pronunciacin bisilbica.

    4.2.3.2. Reglas de acentuacin de palabras con

    diptongos, hiatos y triptongos

    En la descripcin de diptongos, hiatos y triptongos

    se utilizar la clasicacin de las vocales en abiertas (a, e, o)

    y cerradas (i, u).

    a. Diptongos

    a.1. Diptongos ortogrcos. A eectos de acentua-

    cin grca, se consideran diptongos las secuencias voc-

    licas siguientes:

    i) Vocal abierta + vocal cerrada o, en orden inver-

    so, vocal cerrada + vocal abierta, siempre que

    la cerrada no sea tnica: amis, peine, alcaloi-

    de, aplauso, Eugenio, estadounidense; suave,huevo, continuo, coniado, viento, cancin.

    ii) Dos vocales cerradas distintas: huida, ciu-

    dad, jesutico, veintin, diurno, viudo.

    a.2. Acentuacin de palabras con diptongo. Las pala-

    bras con diptongo se acentan siguiendo las reglas genera-

    les de acentuacin. As, vio no lleva tilde por ser monoslaba;

    bonsi la lleva por ser aguda terminada en vocal, y husped,

    por ser llana terminada en consonante distinta de -n o -s; su-

    peruo, cuentan y viernes se escriben sin tilde por ser llanas

    terminadas en vocal, -n y -s, respectivamente; y cuquero y

    lingstico se tildan por ser esdrjulas.

    a.3. Colocacin de la tilde en los diptongos:

    i) En los diptongos ormados por una vocal

    abierta tnica y una cerrada tona, o vice-

    La arquitectura de la respuesta

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    versa, la tilde se coloca sobre la vocal abier-

    ta: adis, despus, marramu, sois, inici,nutico, murcilago, Cucaso.

    ii) En los diptongos ormados por dos vocales

    cerradas, la tilde se coloca sobre la segunda

    vocal: acuero, casustica, demirgico, intervi.

    b. Hiatos

    b.1. Hiatos ortogrcos.A eectos de acentuacingrca, se consideran hiatos las combinaciones voclicas

    siguientes:

    i) Dos vocales iguales: arikans, albahaca, po-

    seer, dehesa, chiita, microondas, duunviro.

    ii) Dos vocales abiertas: anchoa, ahogo, teatro,

    areo, elico, hroe.

    iii) Vocal cerrada tnica + vocal abierta tona o,

    en orden inverso, vocal abierta tona + vo-

    cal cerrada tnica: alegra, acenta, insine,

    enre, ro, bho; raz, bal, transente, rer, or.

    b.2. Acentuacin de las palabras con hiato

    i) Las palabras con hiato ormado por dos

    vocales iguales, o por dos vocales abier-

    tas distintas, siguen las reglas generales de

    acentuacin. As, cre y den llevan tilde por

    ser agudas terminadas en vocal y en -n, res-

    pectivamente, mientras que poseer y peor,

    tambin agudas, no la llevan por terminar

    en consonante distinta de -n o -s; ber y

    Sezllevan tilde por ser llanas terminadas en

    consonante distinta de -n o -s, mientras que

    bacalao, chiita, vean y anchoas no la llevan

    por ser llanas terminadas en vocal, -n y -s,

    respectivamente; ocano, cogulo yzologose tildan por ser esdrjulas.

    ii) Las palabras con hiato ormado por una vo-

    cal cerrada tnica y una vocal abierta tona,

    o por una vocal abierta tona y una cerrada

    tnica, siempre llevan tilde sobre la vocal ce-

    rrada, con independencia de que lo exijan o

    no las reglas generales de acentuacin: ar-

    mona, gra, insine, do, ro, hemate, lad,

    cada, raz, echo, caena, egosmo, or. La

    presencia de una hache intercalada no exi-

    me de la obligacin de tildar la vocal tnica

    del hiato: bho, ahto, prohbe.

    c. Triptongos

    c.1. Triptongos ortogrcos.Cualquier grupo de tres

    vocales ormado por una vocal abierta situada entre dos voca-

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    les cerradas, siempre que ninguna de las vocales cerradas sea

    tnica, se considera un triptongo a eectos de acentuacin

    grca: averiguis, buey, Paraguay, vieira, coniis, opioide.

    c.2. Acentuacin de palabras con triptongo.Las pala-

    bras con triptongo siguen las reglas generales de acentuacin.

    As, lieis no lleva tilde por ser monoslaba (aunque pueda llevarla

    si se articula como bislaba); continuis y despreciis la llevan por

    ser agudas terminadas en -s, mientras que biaural y Uruguay,

    que tambin son agudas, no se tildan por terminar en conso-nante distinta de -n o -s; tuutem lleva tilde por ser llana termi-

    nada en consonante distinta de -n o -s, mientras que vieira y

    opioide no la llevan por ser llanas terminadas en vocal.

    c.3. Colocacin de la tilde en los triptongos. La til-

    de va siempre sobre la vocal abierta: consensuis, habituis,

    tuutem.

    4.2.3.3. Tilde diacrtica

    Se llama tilde diacrtica al acento grco que per-

    mite distinguir palabras con idntica orma, pero que per-tenecen a categoras gramaticales dierentes. En general,

    llevan tilde diacrtica las ormas tnicas (las que se pronun-

    cian con acento prosdico o de intensidad) y no la llevan

    las ormas tonas (las que carecen de acento prosdico o

    de intensidad dentro de la cadena hablada. Hay algunas

    excepciones, como es el caso de los nombres de las letras

    te y de y los de las notas musicales miy si, que, siendo pa-

    labras tnicas, no llevan tilde (al igual que las respectivas

    ormas tonas: la preposicin de, el pronombre personal

    te, el adjetivo posesivo miy la conjuncin si); o la palabra

    ms, que aunque tiende a pronunciarse tona cuando se

    usa con valor de adicin o suma (dos ms dos son cuatro)

    se escribe con tilde. En otras ocasiones, la tilde diacrtica

    tiene como uncin evitar dobles sentidos (anbologas),

    como en el caso de los demostrativos este, ese y aquel ode la palabra solo. Salvo en estos dos ltimos casos, la tilde

    diacrtica no distingue parejas de palabras de igual orma

    y que siempre son tnicas; as, dies orma del verbo deciry

    del verbo dar; ue y ui, son ormas del verbo iry del verbo

    ser; vino es orma del verbo veniry un sustantivo, etc.

    a. Tilde diacrtica en monoslabos

    Muchos de los usos de la tilde diacrtica en espa-

    ol aectan a palabras de una sola slaba:

    La arquitectura de la respuesta

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    Tilde Diacrtica en Monoslabos*

    de preposicin:Hace barquitos depapel.sustantivo (letra):Le bord una de en el pauelo.

    d orma del verbo dar:Drecuerdos a su hija de mi parte.

    el artculo:Elproblema est resuelto.

    l pronombre personal:l se hace responsable.

    mas conjuncin adversativa:Lo saba, mas no dijo nada.

    ms adverbio, adjetivo o pronombre:Tu coche es ms rpido que el mo.

    Ponme ms azcar en el ca.No quiero ms.

    conjuncin con valor de suma oadicin:Tres ms cuatro son siete.

    sustantivo (signo matemtico):En esta suma alta elms.

    mi adjetivo posesivo:Manuel esmiamigo.

    sustantivo (nota musical):Empieza de nuevo en elmi.

    m pronombre personal:Dmelo am.

    Me promet ammisma no volver ahacerlo.

    se pronombre, con distintos valores:Se lo compr ayer.Jos se mancha mucho.

    Se casaron por la iglesia.Se arrepiente de sus palabras.El barco se hundi en pocos minutos.

    Indicador de impersonalidad:Se duerme bien aqu.

    indicador de pasiva refeja:Se venden melocotones.

    s orma del verbo sero saber:Sbueno y prtate bien.Yoslo que ha pasado.

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    Tilde Diacrtica en Monoslabos*

    si conjuncin, con distintos valores:Si llueve, te mojars.Dime si lo hiciste.Cmo voy a olvidarlo, si me lo has repetidoveinte veces!Si ser boba...Si est lloviendo!

    sustantivo (nota musical):Compuso una meloda en si mayor.

    s adverbio de armacin:S, estoy preparado.

    pronombre personal refexivo:Vive encerrado en smismo.

    sustantivo (aprobacin oasentimiento):Tard varios das en dar elsal proyecto.

    te pronombre personal:

    Te agradezco que vengas.sustantivo (letra):La te parece aqu una ele.

    t sustantivo (planta e inusin):

    Es dueo de una plantacin de t.Te apetece unt?

    tu posesivo:Dametudireccin.

    t pronombre personal:Tya me entiendes.

    * Se tratan uera de este cuadro otras parejas de monoslabos aectadas por la tilde diacrtica, como qu/que, cul/cual,

    cun/cuan, quin/quien, porque orman serie con palabras polislabas. Tambin se trata aparte el caso del par an/aun,

    puesto que esta palabra puede articularse como bislaba o como monoslaba. Sobre el uso de la tilde en la conjuncin o.

    b. Otros casos de tilde diacrtica

    b.1. Demostrativos. Los demostrativos este, ese y

    aquel, con sus emeninos y plurales, pueden ser pronombres

    (cuando ejercen unciones propias del sustantivo): Eligi este;

    Ese ganar; Quiero dos de aquellas; o adjetivos (cuando modi-

    can al sustantivo): Esas actitudes nos preocupan; El jarrn este

    siempre est estorbando. Sea cual sea la uncin que desem-

    peen, los demostrativos siempre son tnicos y pertenecen,

    por su orma, al grupo de palabras que deben escribirse sin

    tilde segn las reglas de acentuacin: todos, salvo aquel, son

    palabras llanas terminadas en vocal o en -s y aqueles agu-

    La arquitectura de la respuesta

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    46Espanhol

    da acabada en -l . Por lo tanto, solo cuando en una oracin

    exista riesgo de ambigedad porque el demostrativo pue-

    da interpretarse en una u otra de las unciones antes sea-

    ladas, el demostrativo llevar obligatoriamente tilde en su

    uso pronominal. As, en una oracin como la del ejemplo

    siguiente, nicamente la presencia o ausencia de la tilde en

    el demostrativo permite interpretar correctamente el enun-

    ciado: Por qu compraron aqullos libros usados? (aqullos

    es el sujeto de la oracin); Por qu compraron aquellos li-

    bros usados? (el sujeto de esta oracin no est expreso, yaquellos acompaa al sustantivo libros). Las ormas neutras

    de los demostrativos, es decir, las palabras esto, eso y aquello,

    que solo pueden uncionar como pronombres, se escriben

    siempre sin tilde: Eso no es cierto; No entiendo esto.

    b.2. Interrogativos y exclamativos. Las palabras

    adnde, cmo, cul, cun, cundo, cunto, dnde, qu y

    quin, que tienen valor interrogativo o exclamativo, son t-

    nicas y llevan tilde diacrtica. Introducen enunciados direc-

    tamente interrogativos o exclamativos: Adnde vamos?;

    Cmo te has puesto!; Qu suerte ha tenido!; De quin ha

    sido la idea?; o bien oraciones interrogativas o exclamati-vas indirectas: Pregntales dnde est el ayuntamiento; No

    tenan qu comer; Imagnate cmo habr crecido que no lo

    reconoc; Ver usted qu ro hace uera . Adems, pueden

    uncionar como sustantivos: Se propuso averiguar el cmo,

    el cundo y el dnde de aquellos sucesos .

    Estas mismas palabras son tonas salvo cual, que

    es siempre tnico cuando va precedido de artculo cuan-

    do uncionan como relativos o como conjunciones y, por

    consiguiente, se escriben sin tilde: El lugar adonde vamos te

    gustar; Quien mal anda, mal acaba; El que lo sepa que lo diga .

    b.3. slo/solo.La palabra solo puede ser un adjetivo:

    No me gusta el ca solo; Vive l solo en esa gran mansin; o

    un adverbio: Solo nos llovi dos das; Contesta solo s o no. Se

    trata de una palabra llana terminada en vocal, por lo que,segn las reglas generales de acentuacin, no debe llevar

    tilde. Ahora bien, cuando esta palabra pueda interpretarse

    en un mismo enunciado como adverbio o como adjetivo,

    se puede utilizar la tilde en el uso adverbial para evitar am-

    bigedades: Estar solo un mes (al no llevar tilde, solo se in-

    terpreta como adjetivo: en soledad, sin compaa); Estar

    slo un mes (al llevar tilde, slo se interpreta como adverbio:

    solamente, nicamente); tambin puede deshacerse la

    ambigedad sustituyendo el adverbio solo por los sinni-

    mos solamente o nicamente.

    b.4. an/aun. Este adverbio oscila en su pronuncia-cin entre el hiato [a - n] y el diptongo [aun], dependiendo

    de dierentes actores: su valor semntico, su situacin dentro

    del enunciado, la mayor o menor rapidez o nasis con que se

    emita, el origen geogrco del hablante, etc. Dado que no es

    posible establecer una correspondencia unvoca entre los usos

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    de esta palabra y sus ormas monoslaba (con diptongo) o bis-

    laba (con hiato), es preerible considerarla un caso ms de tilde

    diacrtica.

    i) La palabra an lleva tilde cuando puede sustituir-

    se por todava (tanto con signicado temporal

    como con valor ponderativo o intensivo) sin alte-

    rar el sentido de la rase: An la espera; Este mode-

    lo tiene an ms potencia; Tiene una biblioteca de

    ms de cinco mil volmenes y an se queja de te-ner pocos libros; An si se notara en los resultados...,

    pero no creo que mejore; Ahora que he vuelto a ver

    la pelcula, me parece an ms genial.

    ii) Cuando se utiliza con el mismo signicado que has-

    ta, tambin, incluso (o siquiera, con la negacin ni), se

    escribe sin tilde:Aprobaron todos, aun los que no estu-

    dian nunca; Puedes quejarte y aun negarte a venir, pero

    al fnal iremos; Ni aun de lejos se parece a su hermano.

    Cuando la palabra aun tiene sentido concesivo, tan-

    to en la locucin conjuntiva aun cuando, como si va

    seguida de un adverbio o de un gerundio, se escribe

    tambin sin tilde:Aun cuando no lo pidas [= aunqueno lo pidas], te lo darn; Me esmerar, pero aun as [=

    aunque sea as], l no quedar satisecho; Me reerir,

    aun brevemente [= aunque sea brevemente], a su

    obra divulgativa; Aun conociendo [= aunque conoce]

    sus limitaciones, decidi intentarlo.

    4.2.3.4 Acentuacin de palabras y expresiones

    compuestas

    a. Palabras compuestas sin guion

    Las palabras compuestas escritas sin guion entre

    sus ormantes se pronuncian con un nico acento pro-

    sdico (a excepcin de los adverbios en -mente, que tie-

    nen dos. Este acento, que recae sobre la slaba tnica del

    ltimo elemento, es el que se tiene en cuenta a eectos

    de acentuacin grca; por tanto, las palabras compues-tas se comportan como las palabras simples y siguen las

    reglas de acentuacin, con independencia de cmo se

    acenten grcamente sus ormantes por separado: die-

    cisis (diez+ y + seis) se escribe con tilde por ser palabra

    aguda terminada en -s; baloncesto (baln + cesto) no lleva

    tilde por ser palabra llana terminada en vocal; y vendeh-

    mos (vende + humos) s la lleva para marcar el hiato de

    vocal abierta tona y cerrada tnica.

    b. Adverbios en -mente

    Los adverbios terminados en -mente se pronuncian,

    de orma natural y no entica, con dos slabas tnicas: laque corresponde al adjetivo del que derivan y la del ele-

    mento compositivo -mente (LENtaMENte). Estas palabras

    conservan la tilde, si la haba, del adjetivo del que derivan:

    cilmente (de cil), rpidamente (de rpido); pero cordial-

    mente (de cordial), bruscamente (de brusco).

    La arquitectura de la respuesta

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    48Espanhol

    c. Formas verbales con pronombres enclticos

    Los pronombres personales me, te, lo(s), la(s), le(s), se,

    nos, os son palabras tonas que se pronuncian necesaria-

    mente ligadas al verbo, con el que orman un grupo acen-

    tual: si preceden al verbo se llaman proclticos; si lo siguen,

    enclticos. Al contrario que los proclticos, los pronombres

    enclticos se escriben soldados al verbo: mrame, dilo, d-

    selo (pero me mir, lo dijo, se lo di). Las ormas verbales con

    enclticos deben acentuarse grcamente siguiendo las re-

    glas de acentuacin; as, ormas como estate, suponlo, delesse escriben ahora sin tilde por ser palabras llanas termina-

    das en vocal o en -s, mientras que dselo, lela, jate llevan

    tilde por ser esdrjulas, y odme, salos, rerte, por contener

    un hiato de vocal cerrada tnica y vocal abierta tona. Las

    ormas del imperativo de segunda persona del singular

    propias del voseo siguen, igualmente, las reglas de acen-

    tuacin; as, cuando se usan sin encltico, llevan tilde por

    ser palabras agudas terminadas en vocal: pens, com, dec;

    cuando van seguidas de un solo encltico, pierden la tilde

    al convertirse en llanas terminadas en vocal (decime, anda-

    te, ponelo) o en -s (avisanos, buscanos) y, si van seguidas de

    ms de un encltico, llevan tilde por tratarse de palabrasesdrjulas: decmelo, pontelo.

    d. Palabras compuestas con guion

    Las palabras unidas entre s mediante un guion,

    sean del tipo que sean y con independencia de cmo se

    pronuncien, siempre conservan la acentuacin grca que

    corresponde a cada uno de los trminos por separado:

    Snchez-Cano, germano-sovitico, terico-prctico.

    e. Expresiones compuestas escritas en varias pa-

    labras

    En las expresiones ormadas por palabras que se

    escriben separadamente, pero constituyen una unidad -

    nica y lxica, se conserva siempre la acentuacin grca

    independiente de cada uno de sus componentes:

    i) Antropnimos compuestos. Los nombres pro-

    pios de persona que se combinan entre s para

    ormar un antropnimo compuesto se escriben

    normalmente separados y sin guion intermedio.

    Aunque en la pronunciacin solo suele ser tnico

    el segundo nom-bre, ambos conservan su acen-

    tuacin grca independiente:Jos Luis [joselus],

    Mara Jos [mariajos].

    ii) Numerales ormados por varias palabras. Con-

    servan la acentuacin grca que corresponde a

    cada una de las palabras que los componen, conindependencia de que, en su pronunciacin, la

    primera de ellas sea normalmente tona: veinti-

    ds mil [beintidosml], cuarenta y seis [kuarentai-

    sis], vigsimo sptimo [bijesimosptimo] (en los

    casos en que es posible escribir el numeral en

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    una o en dos palabras, como ocurre con los or-

    dinales correspondientes a la serie del veinte, el

    primer elemento pierde la tilde cuando el ordinal

    se escribe en una sola palabra: vigesimosptimo.

    4.2.3.5. Acentuacin de voces y expresiones latinas

    a. Las voces y expresiones latinas utilizadas corriente-

    mente en espaol se someten a las reglas de acentuacin:tedeum (sin tilde, por ser palabra aguda terminada en -m);

    qurum (con tilde, por ser palabra llana terminada en -m); h-

    beas corpus (hbeas lleva tilde por ser una palabra esdrjula,

    mientras que corpus no la lleva por ser llana terminada en -s).

    b. Las palabras latinas usadas en el nombre cient-

    co de las categoras taxonmicas de animales y plantas

    (especie, gnero, amilia, etc.) se escriben siempre sin tilde,

    por tratarse de nomenclaturas de uso internacional: Rana

    sphenocephala, Quercus ilex, amilia Pongidae.

    4.2.3.6 Acentuacin de palabras extranjeras

    a. Palabras extranjeras no adaptadas

    Los extranjerismos que conservan su graa original y

    no han sido adaptados (razn por la cual se deben escribir en

    cursiva, en los textos impresos, o entre comillas, en la escritura

    manual), as como los nombres propios originarios de otras

    lenguas (que se escriben en redonda), no deben llevar ningn

    acento que no tengan en su idioma de procedencia, es decir,

    no se someten a las reglas de acentuacin del espaol: disc-

    jockey, catering, gourmet, Wellington, Mompou, Dsseldor.

    b. Palabras extranjeras adaptadas

    Las palabras de origen extranjero ya incorporadas al

    espaol o adaptadas completamente a su pronunciacin yescritura, incluidos los nombres propios, deben someterse

    a las reglas de acentuacin de nuestro idioma: bisbol, del

    ingl. baseball; bid, del r. bidet; Miln, del it. Milano; Icar, del

    eusk. Itziar. Las transcripciones de palabras procedentes de

    lenguas que utilizan alabetos no latinos, incluidos los nom-

    bres propios, se consideran adaptaciones y deben seguir,

    por tanto, las reglas de acentuacin: glsnost, Tolsti, Taiwn.

    4.2.3.7. Letra O

    Se suprime la tilde diacrtica en la conjuncin disyun-tiva o escrita entre ciras. Hasta ahora se vena recomen-

    dando escribir con tilde la conjuncin disyuntiva o cuando

    apareca entre dos ciras, a n de evitar que pudiera con-

    undirse con el cero. Este uso de la tilde diacrtica no est

    justicado desde el punto de vista prosdico, puesto que

    La arquitectura de la respuesta

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    50Espanhol

    la conjuncin o es tona (se pronuncia sin acento) y tampoco

    se justica desde el punto de vista grco, ya que tanto en la

    escritura mecnica como en la manual los espacios en blanco

    a ambos lados de la conjuncin y su dierente orma y menor

    altura que el cero evitan sucientemente que ambos signos

    puedan conundirse (1 o 2, rente a 102). Por lo tanto, a partir

    de este momento, la conjuncin o se escribir siempre sin til-

    de, como corresponde a su condicin de palabra monoslaba

    tona, con independencia de que aparezca entre palabras, ci-

    ras o signos: Quieres toca?; Terminar dentro de 3o 4 das;Escriba los signos + oen la casilla correspondiente.

    4.2.3.8. Abreviatura

    Las abreviaturas mantienen la tilde en caso de in-

    cluir la vocal que la lleva en la palabra desarrollada:pg. por

    pgina, d. por dem, C.a por compaa.

    4.2.3.9. Acrnimo

    Solo los acrnimos que se han incorporado al lxi-

    co general y que, por tanto, se escriben con minsculas,

    admiten su divisin con guion de nal de lnea y se so-

    meten a las reglas de acentuacin grca en espaol: l- /

    ser, ra- / dar.

    4.2.3.10. Sigla

    Las siglas presentan normalmente en mayscula to-

    das las letras que las componen (OCDE, DNI, ISO) y, en ese

    caso, no llevan nunca tilde; as, CIA (del ingl. Central Intelli-

    gence Agency) se escribe sin tilde, a pesar de pronunciarse

    [sa, za], con un hiato que exigira acentuar grcamente la

    i. Las siglas que se pronuncian como se escriben, esto es,

    los acrnimos, se escriben solo con la inicial mayscula si

    se trata de nombres propios y tienen ms de cuatro letras:Unice, Unesco; o con todas sus letras minsculas, si se trata

    de nombres comunes: uci, ovni, sida. Los acrnimos que se

    escriben con minsculas s deben someterse a las reglas de

    acentuacin grca: lser.

    4.2.3.11. Smbolo

    No llevan nunca tilde, aunque mantengan la letra

    que la lleva en la palabra que representan: a (y no ) por

    rea y ha (y no h) por hectrea.

    4.2.3.12.Palabras que terminan en dos consonantes

    En estos casos habra que dierenciar las palabras

    agudas de las graves o llanas:

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    En el caso de las agudas, estas no deben llevar tilde si

    tienen una doble consonante.

    Ejemplos: Isbert, robots, tictacs.

    En el caso de las graves que tengan dos consonan-

    tes, debern llevar tilde aunque terminen en -s.

    Ejemplos: bceps, cmics.

    Prctica (Clave 2)

    + Coloque las tildes donde sean necesarias.

    Soy Ines Suarez, vecina de la leal ciudad de San-

    tiago de la Nueva Extremadura, en el Reino de Chile, en el

    ao 1580 de Nuestro Seor. De la echa exacta de mi na-

    cimiento no estoy segura, pero, segun mi madre, naci des-

    pues de la hambruna y la tremenda pestilencia que asolo

    a Espaa cuando murio Felipe el Hermoso. No creo que la

    muerte del rey provocara la peste, como decia la gente alver pasar el cortejo unebre, que dejo fotando en el aire,

    durante dias, un olor a almendras amargas, pero nunca se

    sabe. La reina Juana, aun joven y bella, recorrio Castilla du-

    rante mas de dos aos llevando de un lado a otro el cataal-

    co, que abria de vez en cuando para besar los labios de su

    marido, con la esperanza de que resucitara. A pesar de los

    ungentos del embalsamador, el Hermoso hedia. Cuando

    yo vine al mundo, ya la inortunada reina, loca de atar, es-

    taba recluida en el palacio de Tordesillas con el cadaver de

    su consorte; eso signica que tengo por lo menos setenta

    inviernos entre pecho y espalda y que antes de la Navidad

    he de morir. Podria decir que una gitana a orillas del rioJerte adivino la echa de mi muerte, pero seria una de esas

    alsedades que suelen plasmarse en los libros y que por es-

    tar impresas parecen ciertas. La gitana solo me auguro una

    larga vida, lo que siempre dicen por una moneda. Es mi co-

    razon atolondrado el que me anuncia la proximidad del n.

    La arquitectura de la respuesta

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    Siempre supe que moriria anciana, en paz y en mi cama,

    como todas las mujeres de mi amilia; por eso no vacile en

    enrentar muchos peligros, puesto que nadie se despacha

    al otro mundo antes del momento sealado. Tu no estaras

    muriendo de viejita no mas, seoray, me tranquilizaba Ca-

    talina, en su aable castellano del Peru, cuando el porado

    galope de caballos que sentia en el pecho me lanzaba al

    suelo. Se me ha olvidado el nombre quechua de Catalina y

    ya es tarde para preguntarselo la enterre en el patio de mi

    casa hace muchos aos-, pero tengo plena seguridad deque la precision y veracidad de sus proecias. Catalina entro

    en mi servicio en la antigua ciudad de Cuzco, joya de los

    incas, en la epoca de Francisco Pizarro, aquel corajudo bas-

    tardo que, segun dicen las lenguas sueltas, cuidaba cerdos

    en Espaa y termino convertido en marques gobernador

    del Peru, agobiado por su ambicion y por multiples traicio-

    nes. Asi son las ironias de este mundo nuevo de las Indias,

    donde no rigen las leyes de la traicion y todo es revoltura:

    santos y pecadores, blancos, negros, pardos, indios, mesti-

    zos, nobles y gaanes. Cualquiera puede hallarse en cade-

    nas, marcado por un hierro al rojo, y que al dia siguiente la

    ortuna, con un reves, lo eleve. He vivido mas de cuarentaaos en el Nuevo Mundo y todavia no me acostumbro al

    desorden, aunque yo misma me he beneciado de el; si

    me hubiese quedado en mi pueblo natal, hoy seria una

    anciana pobre y ciega de tanto hacer encaje a la luz de un

    candil. Alla seria la Ines, costurera de la calle del Acueducto.

    Aqui soy doa Ines Suarez, seora muy principal, viuda del

    excelentisimo gobernador don Rodrigo de Quiroga, con-

    quistadora y undadora del Reino de Chile.

    Por lo menos setenta aos tengo, como dije, y bien

    vividos, pero mi alma y mi corazn, atrapados todava en

    los resquicios de la juventud, se preguntan que diablos le

    sucedio al cuerpo. Al mirarme en el espejo de plata, primer

    regalo de Rodrigo cuando nos desposamos, no reconozco

    a esa abuela coronada de pelos blancos que me mira de

    vuelta. Quien es esa que se burla de la verdadera Ines?La examino de cerca con la esperanza de encontrar en el

    ondo del espejo a la nia con trenzas y rodillas encostadas

    que una vez ui, a la joven que escapaba a los vergeles para

    hacer el amor a escondidas, a la mujer madura y apasiona-

    da que dormia abrazada a Rodrigo de Quiroga, Estan alli,

    agazapadas, estoy segura, pero no logro vislumbrarlas. Ya

    no monto mi yegua, ya no llevo cota de malla ni espada,

    pero no es por alta de animo, que eso siempre me ha so-

    brado, sino por traicion del cuerpo. Me altan uerzas, me

    duelen las coyunturas, tengo los huesos helados y la vista

    borrosa. Sin las gaas de escribano, que encargue al Peru,

    no podria escribir estas paginas. Quise acompaar a Ro-

    drigo a quien Dios tenga en su seno- en su ultima batalla

    contra la indiada mapuche, pero el no me lo permitio. Es-

    tas muy vieja para eso, Ines, se rio. Tanto como tu, respon-

    d, aunque no era cierto, porque el tenia varios aos menos

    que yo. Creiamos que no volveriamos a vernos, pero nos

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    despedimos sin lagrimas, seguros de que nos reuniriamos

    en la otra vida. Supe hace tiempo que Rodrigo tenia los

    dias contados, a pesar de que el hizo lo posible por disi-

    mularlo. Nunca le o quejarse, aguantaba con los dientes

    apretados y slo el sudor rio en su rente delataba el dolor.

    Partio al sur aebrado, macilento, con una pstula supu-

    rante en una pierna que todos mis remedios y oraciones

    no lograron curar; iba a cumplir su deseo de morir como

    soldado en el bochinche del combate y no echado como

    anciano entre las sbanas de su lecho. Yo deseaba estar allipara sostenerle la cabeza en el instante nal y agradecer-

    le el amor que me prodigo durante nuestras largas vidas.

    Mira, Ines me dijo, sealando nuestros campos, que se

    extienden hasta los aldeos de la cordillera-. Todo esto y las

    almas de centenares de indios ha puesto Dios a nuestro

    cuidado. Asi como mi obligacin es combatir a los salvajes

    en la Araucania, la tuya es proteger la hacienda y a nuestros

    encomendados.

    Isabel Allende, Ins del alma ma, 2008.

    4.2.4 Verbos: Indicativo, subjuntivo, imperativo

    Tabla de Verbos

    Formas no Personales

    Formas simplesInfnitivo: empezarGerundio: empezandoParticipio: empezado

    Formas compuestasInfnitivo: haberempezadoGerundio: habiendoempezado

    Modo Indicativo

    Presenteempiezoempiezas/empezsempiezaempezamosempezis/empiezanempiezan

    Pretrito Perectohe empezadohas empezadoha empezadohemos empezadohabis empezado/hanempezadohan empezado

    Pretritoempec

    empezasteempezempezamosempezasteis/empezaronempezaron

    Pretrito Anteriorhube empezado

    hubiste empezadohubo empezadohubimos empezadohubisteis empezado/hubieron empezadohubieron empezado

    La arquitectura de la respuesta

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    Pretrito Imperectoempezabaempezabasempezabaempezbamosempezabais/empezabanempezaban

    PretritoPluscuamperectohaba empezadohabas empezadohaba empezadohabamos empezadohabais empezado/habanempezadohaban empezado

    Futuro Imperectoempezar

    empezarsempezarempezaremosempezaris/empezarnempezarn

    Futuro Perectohabr empezado

    habrs empezadohabr empezadohabremos empezadohabris empezado/habrnempezadohabrn empezado

    Condicional Simpleempezaraempezarasempezaraempezaramosempezarais/empezaranempezaran

    Condicional Compuestohabra empezadohabras empezadohabra empezadohabramos empezadohabrais empezado/habran empezado

    habran empezadoModo Subjuntivo

    Presenteempieceempieces

    Pretrito Perectohaya empezadohayas empezado

    Presenteempieceempecemosempecis/empiecenempiecen

    Pretrito Perectohaya empezadohayamos empezadohayis empezado/hayanempezadohayan empezado

    Pretrito Imperectoempezara o empezaseempezaras o empezasesempezara o empezaseempezramos oempezsemosempezarais o empezaseis/empezaran o empezasenempezaran o empezasen

    Pretrito Pluscuamperectohubiera o hubieseempezadohubieras o hubiesesempezadohubiera o hubieseempezadohubiramos o hubisemosempezadohubierais o hubiesenempezado/hubieran ohubiesen empezadohubieran o hubiesenempezado

    Modo Imperativo

    A