manual do aluno cotem 2015

29
____________________________________________________ Curso de Operador Tático de Emergências Médicas – COTEM - jan 2015 Página 1 MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO ALUNO COTEM 15ª TURMA janeiro 2015

Upload: atac-treinamentos

Post on 02-Sep-2015

238 views

Category:

Documents


9 download

DESCRIPTION

Manual e Orientações para preparação do Aluno tentante do Curso de Operador Tático de Emergências Médicas - COTEM, Turma Setembro 2015.Tactical Emergency Medicine Operator -TEMO - Course Manual.ATAC TreinamentosAuthor: Prof. Lemuel Soares de Araújo - Police Investigator.

TRANSCRIPT

  • ____________________________________________________

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas COTEM - jan 2015 Pgina 1

    MANUAL DE ORIENTAO AO ALUNO

    COTEM 15 TURMA janeiro 2015

  • ____________________________________________________

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas COTEM - jan 2015 Pgina 2

    1. FINALIDADE

    Estabelecer o primeiro contato com os alunos do CURSO DE OPERADOR TTICO DE

    EMERGNCIAS MDICAS COTEM /JAN 2015, orientando-os quanto sua

    preparao intelectual, fsica, orgnica, psicoemocional, material e administrativa para

    o Curso.

    Cumprimentar a todos os prossionais de sade e segurana pblica que se

    propuseram a frequentar o COTEM, demonstrando assim, elevado senso de

    prossionalismo, abnegao e compromisso com suas prosses e com a sade e

    segurana pblica da sociedade.

    2. BREVE HISTRICO

    Um deles feriu o servo do Sumo Sacerdote e cortou-lhe a orelha direita, mas Jesus-

    acudiu dizendo: Deixai, basta. E tocando-lhe a orelha o curou

    Evangelho de Lucas 22: 50 a 51

    O Atendimento a emergncias mdicas em aes de combate militar ou em

    operaes tticas sempre existiu de uma forma ou outra, mesmo que de forma

    rudimentar.

    A passagem bblica acima relata um atendimento de emergncia, a um soldado

    romano.

    Um dos marcos neste tipo de atendimento o trabalho de Florense Nathingale, que

    a noite utilizando uma lamparina como lanterna, visitava os campos de batalha, para

    tratar dos feridos em combate.

    Na guerra Civil

    Americana, havia os

    barbeiros que, alem de

    manter o corte de cabelo

    dos soldados, acumulavam

    a funo de cirurgies,

    geralmente se dedicando

    mais as amputaes e

    remoes de projteis e

    suturas, calcula-se que

    somente no exercito

    confederado foram realizadas

    cerca de 3000 amputaes ao

    longo da guerra.

    .

  • ____________________________________________________

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas COTEM - jan 2015 Pgina 3

    J na guerra do Vietnam, na decada de 70, alem dos mdicos, outros prossionais

    no mdicos, treinados em emergncias mdicas comeam a acompanhar as tropas e

    com isso vericaram reduo signicativa no numero de soldados mortos em combate.

    ( INTRODUO E JUSTIFICATIVA)*

    Si vis Pacem Parabelum - Se queres a paz, prepare-se para a guerra.

    Apesar da grande divulgao e larga publicidade dos servios de resgate do Corpo

    de Bombeiros e do SAMU, principalmente nos grandes centros urbanos brasileiros, da

    conscientizao da populao em geral, a respeito da importncia do atendimento pr-

    hospitalar rpido e ecaz bem como da relevncia deste no sentido de salvar e

    preservar vidas, Pouco ou nada tem se feito no sentido de se promover uma cobertura

    in loco para as emergncias medicas que ocorram em funo de operaes policiais ou

    outras situaes de confrontao envolvendo rgos de manuteno e execuo da lei.

    Seguindo o efeito da globalizao da informao, verica-se que no Brasil, a

    exemplo do que passou a ocorrer em pases formadores de opinio internacional, como

    Estado Unidos, Canad, Franca, Inglaterra e outros essa ausncia de cobertura

    especializada ao atendimento de emergncia pr-hospitalar, especico de operaes

    Tticas e demais situaes de interveno governamental onde se haja necessidades

    de uso da forca publica e material blico, como no caso de situaes de Roubos a

    banco e Assaltos envolvendo refns, cumprimentos de mandados de priso de alto

    risco, extrao de policiais emboscados em favelas, invases tticas em locais de

    cativeiro de vitimas de seqestro tem chamado a ateno legal e dos membros das

    crtes de justia em geral.

    Nessas situaes citadas acima o pessoal do RESGATE convencional e do SAMU tem

    limitaes de atuao, pois por razes de segurana so mantidos a distncia, longe

    do que se convencionou a chamar de Zona Quente, isso um fator complicador que

    causa impacto negativo no atendimento pr-hospitalar de policiais, agentes, e civis,

    feridos durante a confrontao, como por exemplo, na presena de um atirador ainda

    no contido ou seqestrador encurralado em um prdio com refns.

    Num pas como o Brasil onde os ndices de violncia e confrontaes policiais, tm

    aumentado, chama a ateno o fato de que pouco ou quase nada tem sido feito no

    sentido de preencher essa lacuna.

    Pouqussima e escassa literatura de origem brasileira pode ser encontrada

    atualmente sobre o tema em questo geralmente referido como MEDICINA TTICA ou

    APH TTICO e o que h na realidade se resume em citaes e comentrios breves a

    respeito de aes realizadas em outros pases ou menes gerais em manuais de

    gerenciamentos de acidentes de massa ou catstrofes, o mesmo ocorrendo para

    qualquer citao de doutrina envolvendo o assunto.

    O COTEM foi ento desenvolvido visando contribuir com a capacitao e

    treinamento de prossionais, nos mais diversos biomas, tanto para atuao nas

    Alexandre.

  • ____________________________________________________

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas COTEM - jan 2015 Pgina 4

    emergncias mdicas ocorridas em operaes tticas ou eventos envolvendo o uso da

    fora por rgos de manuteno e execuo da lei, quanto de foras militares em ao

    nas mais diversas misses sejam humanitrias ou de combate.

    * Extrado do Manual Bsico: EMERGNCIAS MDICAS E RESGATE EM OPERACOES TTICAS Prof.

    Lemuel Arajo, Dr. Walbert Alcoforado e Enfer. Renata Martins, et all - Nov. 2013

    3. ORIENTAO GERAL

    O Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas requer que o candidato,

    futuro OTEM, j possua conhecimentos, habilidades e atitudes prossionais bsicos,

    porm bem desenvolvidos, relativos s atividades que so ministradas nas escolas de

    formao de sua especialidade prossional de origem:

    Os prossionais oriundos da sade devem possuir os devidos conhecimentos sobre

    siologia, bioqumica, e sade por exemplo. J os policiais, bombeiros e militares

    devem ter consigo, os conhecimentos bsicos policiais durante o curso de formao de

    sua corporao ou instituio de origem.

    Ser a funo nal do curso, fornecer a estes prossionais o treinamento e a

    capacitao que lhes permitir atuar em equipe, onde cada um complementa e refora

    a funo do outro, formando um time coeso, com alto grau de maneabilidade e grande

    eccia.

    importante, portanto, que o candidato dedique tempo suciente para realizar sua

    preparao fsica, psicolgica e administrativa.

    Preparao Fsica

    Ao longo do COTEM, o aluno ser submetido a esforos fsicos vigorosos e stress

    psciolgico, dentre os quais podem ser citados:

    Corridas (tanto de uniforme de educao fsica e tnis, quanto de coturno / bota e

    roupa de instruo completa), exes de brao, abdominais, polichinelos, lutas marciais

    e atividades aquticas. Portanto imprescindvel o exame mdico de avaliao geral

    de sade, previamente ao curso inclusive com teste de gravidez para as mulheres.

    Preparao Intelectual

    Um dos instrumentos que o aluno ir dispor para bem cumprir a sua misso a sua

    preparao intelectual. Alguns assuntos das disciplinas ministradas no curso sero

    apresentados a distncia via digital (internet) com antecedencia a fase presencial do

    curso, portanto o aluno dever possuir acesso a um computador conectado a internet,

    bem como caso no tenha, criar uma pagina na rede social Facebook, para permitir a

    sua incluso na pagina de relacionamentos ocial da sua turma de curso. Nota que

    esta pagina do aluno, no precisa necessariamente conter dados ou imagens que

    identiquem o aluno junto ao pblico externo, o importante que os administradores da

    ATAC e demais alunos da turma, saibam que aquela pagina pertena ao aluno tal.

    A seguir veja a relao das disciplinas e assuntos que sero desenvolvidos e cobrados

    atravs de avaliao:

  • ____________________________________________________

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas COTEM - jan 2015 Pgina 5

    GRADE DE MATRIAS Introduo Geral:

    Apresentao do Curso e Histrico do APH.

    Histria das Foras de Elite e Operaes Especiais

    Conceito e Historia do APH em Atividades Tticas e Militares:

    Denio e Conceito de SEMEOT e TCCC.

    Biomecnica e Cinemtica do Trauma Convencional e Ttica:

    - Ferimentos por arma de fogo: Baixa e alta velocidade.

    - Ferimentos por Exploses e Atentados com explosivos

    - Ferimentos por produtos qumicos e radioativos.

    -------------------------------------------------------------------------------

    Noes elementares de anatomia e siologia aplicadas as urgncias

    e emergncias em medicina ttica.

    Sinais vitais.

    Denio de trauma e emergncias clnicas.

    Avaliao de cena e atendimento.

    -------------------------------------------------------------------------------

    Algoritmo de atendimento em APH Ttico.

    Uso de EPIs Universais.

    Mecanismos de contaminao.

    Abordagem do traumatizado.

    Vtimas inconscientes.

    Vtimas conscientes.

    -------------------------------------------------------------------------------

    Emergncias clnicas.

    Suporte bsico de vida - SBV/BLS.

    Obstruo das vias areas.

    Parada cardiorrespiratria RCP.

    Uso do Desbrilador Externo Automtico DEA.

    -------------------------------------------------------------------------------

    Emergncias Cardacas - (Baseado nos protocolos ACLS e AHA)

    Acidente vascular cerebral

    Desmaio

    Convulso

    Asma e bronquite

    Diabetes / hipoglicemia

    Alteraes Psiquitricas

    Clicas / abdmen agudo

    Envenenamento e intoxicao

    -------------------------------------------------------------------------------

    Acidentes com animais peonhentos e envenenamentos

    Denio

    Generalidades.

    Condutas

    -------------------------------------------------------------------------------

    Alteraes por ao ou abuso de drogas e substancias qumicas

    Transtornos psiquitricos

    -------------------------------------------------------------------------------

    Hemorragias, Ferimentos e Estado de Choque.

    Estado de choque:

    Cardiognico, Hipovolmico, Neurognico e Sptico:

    Reconhecimento e Tratamento

    Ferimentos no crnio

    Ferimentos na face

    Ferimentos no pescoo

    Ferimentos no trax

    Ferimentos no abdmen

    Ferimentos nos membros superiores

    Ferimentos nos membros inferiores.

    ------------------------------------------------------------------------------

    Trauma msculo-esqueltico e transporte de vtimas no trauma.

    Fraturas (Generalidades)

    Luxao e Entorse

    Trauma crnio enceflico

    Trauma torcico

    Trauma plvico

    Conforme reviso curricular de 10 de Janeiro 2013

  • ____________________________________________________

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas COTEM - jan 2015 Pgina 6

    Trauma de coluna

    Fraturas na cintura escapular

    Fraturas em membros superiores e inferiores

    Queimaduras e choque eltrico

    Classicao

    Procedimentos

    Quadro clnico e tratamento

    -------------------------------------------------------------------------------

    Evento traumtico asxiante em meio liquido, com evoluo clnica:

    Afogamento.

    Identicao, classicao;

    Tratamento e Preveno

    -------------------------------------------------------------------------------

    Obstetrcia

    Parto

    Sinais de parto

    Conduta

    Aborto

    -------------------------------------------------------------------------------

    Noes de Salvamento em Altura.

    Rapel Ttico e iamento de vtima em local de dicil acesso

    -------------------------------------------------------------------------------

    Introduo ao Resgate Aeromdico

    siologia de vo e noes de ergonomia para transporte e resgate

    em misses de SMEOT e TCCC. com apoio de asa rotativa e xa.

    -------------------------------------------------------------------------------

    Classicao de vtimas em desastres e mtodo START

    Aplicaes do START no SMEOT e no TCCC.

    -------------------------------------------------------------------------------------

    Administrao e Organizao:

    Generalidades sobre sistema Resgate e do SAMU 192

    Conceitos de ateno primria a sade e segurana pblica.

    Impacto social e econmico do APH no Brasil.

    -------------------------------------------------------------------------------

    Assuntos Especcos e Legais I:

    Princpios bsicos do Direito e garantias fundamentais no Brasil.

    Conceitos, denies e organizao bsica da sociedade organizada, do Estado de Direito e da Soberania Nacional.

    Conceitos e denies de Constituio federal, constituio estadual, Decretos, portarias e resolues.

    -------------------------------------------------------------------------------

    Assuntos especcos e legais II:

    Noes elementares de Direito Penal Conceitos e denies de dolo e culpa, crime hediondo, crimes inaanveis, legtima

    defesa, legtima defesa de terceiros, estado de necessidade, cumprimento estrito do dever, omisso de socorro.

    Traco e uso de drogas, crime organizado.

    ----------------------------------------------------------------------------------

    Assuntos especcos e legais III:

    Da inviolabilidade do lar, invaso de domiclio, normas legais para cumprimento de mandado de intimao, mandado de busca e

    apreenso, mandado de priso e mandado de reintegrao de posse

    -------------------------------------------------------------------------------

    Assuntos especcos e legais IV:

    Princpios da doutrina, conceito e denio de direito militar, tribunal especial e justia militar em tempos de paz, em tempo de

    Guerra e Estado de Stio.

    -------------------------------------------------------------------------------

    Direitos humanos (internacional e nacional)

    Apresentao do Estatuto da criana e do Adolescente.

    Atendimento em casos de violncia domstica, atentado violento ao pudor e assdio sexual. (Lei Maria da Penha e ans) O Tiro de

    Comprometimento.

    -------------------------------------------------------------------------------

    Noes de manejo e emprego de armas de fogo de uso Ttico Policial

    (alguns armamentos tero aula prtica, porem no todos)

    -------------------------------------------------------------------------------

    Noes de manejo e emprego de equipamento de uso Ttico Policial:

    Rdios e freqncias, Capacete balstico, colete balstico, culos, binoculares, equipamento de viso noturna, granadas fumgenas,

    granadas de efeito moral, granadas de gs, granadas de luz e som, spray de pimenta, faca ttica, lanterna ttica, mascara anti gs,

    escudo balstico, algemas, viaturas comuns e especiais, bra ptica.

    -------------------------------------------------------------------------------

    Gerenciamento e negociao de Crise e Ocorrncias Com Refns (teoria e prtica):

    Conceito, denio e princpios gerais de gerenciamento de crises na ao ttica.

    Abordagem inicial e analise geral do cenrio. Controle e conteno da cena de ocorrncia e uso progressivo da fora.

  • ____________________________________________________

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas COTEM - jan 2015 Pgina 7

    A pessoa do Tomador.

    A pessoa do Refm, Sndrome de Estocolmo.

    Demais envolvidos na ocorrncia.

    Generalidades e tcnicas de gerenciamento de crises, eventos com suicidas e disturbios domsticos civis.

    -------------------------------------------------------------------------------

    Sistema de Comando de incidente (SCI) geral e em operaes tticas.

    Conceito, denio e formao de comando integrado

    Conceito e denio de reas de risco: Quente (vermelha) Morna (amarela) e Fria (verde)

    Conceito, denio e formao de time ttico. Classicao START de vtimas de desastres

    Formaes tticas tradicionais e conformaes mais comuns de time ttico. (Teoria e Prtica)

    -------------------------------------------------------------------------------

    Noces de Preveno e Combate a Incndio:

    O Tetraedro do Fogo

    Propagao do fogo

    Classicao e caracteristias dos Incndios

    Metodos de extino de incndios

    Equipamentos de combate a incndios e suas aplicaes

    Classicao dos extintores de Incndios

    Tcnicas de Abandono, Controle de Pnico e Pontos de Encontro.

    -------------------------------------------------------------------------------

    Noes de Procedimentos em Ocorrncias e Atentados com produtos Perigosos

    (QBNR:Qumicos, Biolgicos,Nucleares e Radioativos) :

    Introduo aos Produtos Perigosos.

    Conceitos e Principais Produtos Perigosos.

    Efeitos Gerais dos Produtos Perigosos nos Humanos, nos Animais e no Meio Ambiente.

    Orientaes sobre Utilizao do Manual de Produtos Perigosos da ALBIQUIM / ONU

    -------------------------------------------------------------------------------

    Entradas Dinmicas de Time Ttico em locais connados com equipe de APH.

    Cobertura e segurana da equipe de APH, pelo time ttico principal durante a abordagem inicial, analise, atendimento e extricao

    da vtima em rea Quente e Morna de locais connados. Resgate em local remoto.

    -------------------------------------------------------------------------------

    Cuidados com a vtima sob fogo inimigo.

    Zonas de estabilizao.

    Evacuao de vtimas em ambiente ttico.

    Evacuao retardada ou dicultada e espera em local remoto.

    -------------------------------------------------------------------------------

    Noes de manejo e emprego de equipamento de uso Ttico Policial:

    Progresses tticas dinmicas com a equipe de APH Ttica em ambientes abertos.

    Cobertura e segurana da equipe de APH, pelo time ttico principal durante a abordagem inicial, anlise, atendimento e extricao

    da vtima em rea Quente e Morna de locais abertos.

    Uso e aplicaes do ked e dos clamps em extricaes rpidas em zona quente.

    Travessias de progresso, extricao e retirada de vtimas pela e equipe de APH Ttica entre bolses de reas Quentes e reas

    Mornas. Uso progressivo da fora.

    -------------------------------------------------------------------------------

    Prtica de aes noturnas com a equipe de APH Ttica.

    Tcnicas de abordagem em locais de baixa iluminao e atividades noturnas com lanternas tticas (tcnicas de Low Light)

    -------------------------------------------------------------------------------

    Situaes com vtima em campo aberto e atirador ativo barricado.

    Tcnicas de cobertura da equipe de APH Ttico, cortinas de fumaa, posicionamento e emprego ttico de viaturas, formao de

    zonas de refgio para estabilizao da vtima.

    Ao da equipe de APH Ttica em Zona rural e local remoto.

    -------------------------------------------------------------------------------

    Noes de Defesa Pessoal:

    Tcnicas de imobilizao e conteno e conduo de vtimas ou pessoas alteradas e outros possveis elementos hostis na

    ocorrncia.

    Combate com facas e basto e tonfa.

    -------------------------------------------------------------------

    Preparao Material

    Uma boa preparao do material contribuir para o xito no curso. Ser apresentado

    neste item o material que dever ser providenciado pelo aluno para constituio do Kit

    operacional, da bagagem operacional e da bagagem geral.

  • ____________________________________________________

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas COTEM - jan 2015 Pgina 8

    Quando o aluno for deslocado entre Belo Horizonte e o Centro de Treinamentos e

    Instruo, este conduzir seu Kit operacional, sua bagagem operacional e sua

    bagagem geral.

    Portanto, recomenda-se que ao nal do perodo da manha do segundo dia de aula,

    todo o material e uniformes estejam em condies de utilizao, sob pena de no haver

    mais tempo hbil aps este perodo, para ser providenciar os mesmos.

    A constituio dos Kits e bagagem, deve atender s particularidades de cada

    prossional, assim como o gnero do(a) aluno(a), de maneira que cada Kit contenha o

    material julgado necessrio para o cumprimento das misses, sendo que os kits

    operacionais, descritos nesta orientao so de carter obrigatrio.

    Deve-se atentar ainda para a praticidade, portabilidade e impermeabilizao dos Kits,

    evitando que os mesmos sejam demasiadamente grandes, devendo ser

    acondicionados no equipamento, num local que permita rapidamente seu uso. Na

    maior parte do tempo, durante o curso, a mochila do aluno ser a nica fonte de

    material, vesturio e outros recursos.

    Quanto sade, importante ressaltar que em qualquer situao proibida a

    automedicao. Assim, havendo necessidade, a equipe mdica que acompanha

    permanentemente o turno, realizar o atendimento mdico e prescrever o

    medicamento a ser utilizado. Entretanto, medicamentos de uso rotineiro podero ser

    conduzidos pelo aluno em seu kit de primeiros-socorros, como por exemplo: materiais

    de curativo, anti-spticos e antimicticos de uso tpico, alm de analgsico (desde que

    j tenha prescrio mdica) etc., visando sanar pequenos ferimentos.

    Material Obrigatrio

    - Preferencialmente antes do incio do curso ou no primeiro dia de aula, o aluno

    matriculado no COTEM, sob orientao da Coordenao, dever adquirir os materiais

    individuais conforme previsto no Edital do curso.

    BAGAGEM OPERACIONAL

    ITEM QTD OBS: FORNECIDO PELA ATAC?

    Cadeado pequeno 01 Sugesto que seja de segredo No

    Farda de muda 02 2 gandolas, 2 calas, 6 meias No

    Unif. de Ed. Fsica 01 Inclusive o tnis preto No

    Kit de camuagem 01 Com pelo menos verde e preto No

    Toalha de banho 01 Preferncia de cor escura No

    Camisas COTEM 02 Ociais produzidas pela ATAC Sim

    Par de coturnos 01 Preto (pode ser bota bombeiro) No

    Kit de costura 01 Para pequenos reparos de farda No

    Cabo solteiro 01 3m a 5m de corda 14mm. Sim

    Chinelo de dedo 01 No

  • ____________________________________________________

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas COTEM - jan 2015 Pgina 9

    Capacete ttico 01 Identicado como no Uniforme Sim

    Colete ttico 01 Identicado como no Uniforme Sim

    Kit manuteno p/ ps 01 pomadas, talco anticptico No

    Cantil para gua # 01 Identicado como no Uniforme No

    Caneco de alumnio 01 Opcional No

    Cinto NA ou similar 01 No

    Lanterna pequena 01 SIM

    Uniforme de Natao 01 Cor Preta No

    Bala Clava (gorro) 01 Preta No

    Bon padro COTEM 01 SIM, com nus do aluno

    Rolo Esparadrapo 01 Grande (5cm largura) No

    culos de Sl 01 Opcional (com cordo) No

    * O bon ser fornecido ao aluno ao custo de R$20,00 a unidade. (fornecedor esterno)

    # estilo camel pack no recomendado.

    1 Todo material acondicionado na bagagem operacional dever estar muito bem

    impermeabilizado; (usar sacos grossos de pltico, tipo saco de lixo preto)

    2. Os uniformes operacionais dos militares e policiais devero estar sem os os

    distintivos de Arma, posto/Graduao, cursos e nome de guerra , exceto o que dever

    estar no armrio para utilizao no primeiro dia de aula e na solenidade de formatura.

    3. Os uniformes de corporaes e instituies no podero sofrer alteraes em seu

    modelo (bolsos rasgados/telados ou a gandola somente com velcro, sem os botes).

    Devero estar iguais ao que prev o Regulamento de Uniformes da corporao ou

    instituio de origem do aluno;

    4. aconselhvel reforar as costuras e os botes de todos os uniformes de ralo.

    5. Os coturnos devero estar com cadaros na cor preta, com a amarrao do tipo

    soltura rpida (conforme Fig. 1) e no podero ter presilhas nos cadaros;

    6. extremamente recomendado que os coturnos e botas j devam estar amaciados,

    evitando assim a criao de bolhas nos ps;

    7. Todas as bolsas e material do

    aluno devem estar devidamente

    identicados com o numero de

    curso do mesmo.

    A identicao padro feita com

    um quadrado de esparadrapo

    branco, contendo o numero do

    aluno (escrito em preto com

    gabarito vazado, que ser fornecido

    pela ATAC sob cautela do xerife.

    Obs: Ser disponibilizado um escaninho de armrio para cada dupla de alunos.que, car

    trancado com o cadeado de propriedade de um dos alunos da dupla.

  • ____________________________________________________

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas COTEM - jan 2015 Pgina 10

    IDENTIFICAO DO MATERIAL

    (Esparadrapo)

    Medida da largura:

    9 cm

    Medida da Altura 5 cm

    01 Dever ser usado em todas peas

    de uniforme do aluno (salvo nas

    roupas de banho)

    Sugerimos que objetos pequenos como canetas, lanternas e pastas, tambm sejam identicados.

    Modelos dos Uniformes Padro dos Alunos COTEM.

    Uniforme padro passeio e instruo Uniforme de Natao

    Homens podem usar apenas sunga.

    Uniforme Instruo Com cobertura Uniforme de Educao Fsica

    e Cabo Solteiro.

    O uniforme de educao fsica feminino deve ser utilizado sempre com o short de lycra (uso

    obrigatrio em todas as atividades para esse uniforme). As alunas com cabelo comprido devero manter

    o mesmo preso em todas as aulas (em forma de coque ou rabo de cavalo)

  • ____________________________________________________

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas COTEM - jan 2015 Pgina 11

    BAGAGEM GERAL

    ITEM QTD OBS: FORNECIDO PELA ATAC?

    Toalha de banho extra 01 Preferncia de cor escura No

    Bluza de frio 01 No

    Sabonete 01 Evite perfumes orais No

    Escova de dentes 01 No

    Creme dental 01 No

    Enxaguante bucal 01 No

    Fio dental 01 No

    Cortador de unha 01 No

    Lenos umidecidos

    Barbeador 01 No

    Pomada tipo HIPOGLOS 01 Para assaduras, NO usar nos ps No

    Protetor Solar 01 No

    Protetor de ouvidos 01 Para aula de tiro SIM

    Repelente de insetos 01 No

    Roupa passeio 01 Para socializao em BH No

    Roupa comum 01 Para confraternizao no CT. No

    Roupa passeio 01 Para viajem origem/bh/origem No

    Bloco de notas 01 Para anotaes nas aulas SIM

    Caneta 01 Para anotaes nas aulas SIM

    Faca ou Canivete 01 Para uso pessoal No

    Pasta 01 Para guardar caneta, bloco, etc SIM

    Calado passeio 01 Para usar com as roupas civis No

    Medicamentos 01 De uso continuo. No

    Saco de lixo 04 Para uso pessoal No

    Rolo Papel Higinico 01 Para uso pessoal em transito No

    Par de bombachas 02 Para as barras das calas No

    Camisa preta 01 Manga comprida (tipo tshirt) No

    Graxa para sapato 01 Preta No

    Escova de sapato 01 No

    Sabo barra ou p 01 Para lavar as prprias roupas No

    Escovinha de roupa 01 Para lavar as prprias roupas No

    Espelho pequeno 01 Para usos diverssos No

    Pen Drive 01 Para copiar fotos etc.Opcional No

    Lembramos que os uniformes a serem usados na solenidade de formatura devem estar

    limpos sem numero e os coturnos ou botas devidamente engraxados.

    Militares e Policiais podero usar o uniforme da corporao ou instituio de origem.

  • ____________________________________________________

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas COTEM - jan 2015 Pgina 12

    BAGAGEM DE CAMA

    ITEM QTD OBS: FORNECIDO PELA ATAC?

    Lenol 01 Pode levar extra se desejar No

    Cobertor 01 Pode levar extra se desejar No

    Travesseiro c/ fronha 01 No

    A seu critrio, o aluno poder acrescentar outros itens ou aumentar a quantidade de itens

    dos seus kits.

    ATENO: Por questo de espao no nibus fretado, cada aluno ter direito a apenas

    03 bagagens e 01 bolsa de mo.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    PRESCRIES DIVERSAS

    a. O aluno ao se apresentar para o COTEM dever entregar todos os documentos,

    recibos de pagamentos e fotos, que ainda no foram entregues pessoalmente ou

    enviados via correios, para que sejam anexados a sua FICHA INDIVIDUAL DE

    INSCRIO devidamente ATUALIZADA e IMPRESSA, bem como a FICHA MDICA

    PESSOAL, todas as chas devero ser preenchidas com letra legvel de preferencia

    em letra de forma.

    b. O aluno, por ocasio de sua apresentao para embarque no nibus para translado

    do turno ao centro de treinamentos, dever estar com uniforme COTEM completo e de

    posse de seu crach de identicao de aluno e toda sua bagagem.

    c. Durante o curso o aluno dever manter a barba feita, em algumas situaes poder

    ser permitido o uso de barba ou cavanhaque, de acordo com as orientaes da

    Coordenao do curso.

    d. terminantemente proibida a automedicao e a utilizao de estimulantes

    musculares, mais conhecidos como bombas.

    e. No permitida a conduo de mquina fotogrca, lmadora, gravadores, celular

    ou outro tipo de equipamento eletrnico para as sesses de instruo, salvo

    autorizao prvia da direo do curso.

    g. Durante o curso, por medida de segurana, o aluno no dever portar alianas ou

    anis, piercings ou qualquer outro adorno corporal, exceto a plaqueta de identicao

    tipo militar padronizada (tipo Dog Tag) caso desejar.

    h. Sugerimos ao aluno com relgio de pulso que este deve utilizar protetor de relgio,

    com velcro, para prevenir danos ao relgio e reduzir o brilho deste a noite em misso.

    i. O aluno que possuir veculo particular poder estacion-lo durante o perodo de

    internato, no Centro de Treinamentos em Itabirito, em local a ser determinado pela

    Coordenao do Curso.

    j. O aluno dever se familiarizar e estar em condies de proferir o brado do COTEM e

    e entoar a Cano ocial do OTEM e o Hino Nacional Brasileiro

    .

  • ____________________________________________________

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas COTEM - jan 2015 Pgina 13

    ORIENTAES AO SEGMENTO FEMININO

    a. Em instrues que necessite traje de banho ser obrigatrio o uso do uniforme de

    educao fsica com o short de lycra preto por baixo;

    b. Durante as instrues aluna dever estar sempre com o cabelo preso;

    c. recomendvel que o cabelo no ultrapasse a altura da linha dos ombros;

    d Em todas as atividades obrigatrio o uso do busti preto, sob o uniforme

    operacional.

    Belo Horizonte, 06 de Novembro 2014.

    Prof. Lemuel Soares de Arajo.

    Diretor Operacional da ATAC.

    Coodenador Geral do Curso.

    Orao das Foras Especiais

    Oh Poderoso Deus!

    Que s o autor da liberdade e o campeo dos oprimidos,

    Escutai a nossa prece!

    Ns, os homens das Foras Especiais

    Reconhecemos a nossa dependncia no Senhor

    Na preservao da liberdade humana;

    Estejais conosco, quando procurarmos defender os indefesos e libertar os

    escravizados!

    Possamos sempre lembrar, que nossa nao, cujo lema :

    'Ordem e Progresso',

    Espera que cumpramos com nosso dever,

    Por ns prprios, com honra,

    E que nunca envergonhemos a nossa f, nossas famlias ou nossos camaradas,

    Dai-nos sabedoria da tua mente,

    A coragem de seu corao,

    A fora de seus braos e a proteo das suas mos.

    pelo Senhor que ns combatemos

    E a ti pertence os louros por nossa vitria.

    Pois Teu o Reino, o Poder e a Glria para sempre,

    Amm!

  • ____________________________________________________

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas COTEM - jan 2015 Pgina 14

    ANEXO I

    MANUAL DE

    REGULAMENTO DE CONDUTA

    PARA O ALUNO DO COTEM.

  • ____________________________________________________

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas COTEM - jan 2015 Pgina 15

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas - COTEM

    (Atendimento Pr Hospitalar Ttico)

    "Estar onde ningum pode, fazer o que ningum quer, para que outros possam viver"

    REGULAMENTO DE CONDUTA DO ALUNO

    Edio novembro 2014

  • ____________________________________________________

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas COTEM - jan 2015 Pgina 16

    APRESENTAO Prezado aluno, o presente manual contem os regulamentos e normas bsicas de

    conduta do COTEM.

    Ele a referncia que voc deve usar para balizar seu comportamento durante o curso,

    tanto do ponto de vista administrativo quanto do ponto de vista de socializao e

    relao com os professores.

    Este manual uma complementao das normativas do EDITAL OFICIAL e serve para

    consulta rpida do aluno, em caso de alguma dvida e para tambm se familiarizar

    melhor com as normas de segurana.

    Seja bem vindo ao nosso meio, esperamos que voc possa obter xito e conseguir

    alcanar o desejado certicado, assim como o brevet.

    Lembre-se que muitos quiseram e no puderam, muitos puderam mas no

    conseguiram.

    O nosso lema e brado de guerra ocial :

    Estar onde ningum pode, fazer o que ningum quer, para que outros possam viver .

    O DIRETOR OPERACIONAL DA ATAC TREINAMENTOS, no uso da atribuio

    que lhe conferida pelo cargo e funo, CONSIDERANDO que o curso de Operador

    Ttico de Emergncias Mdicas COTEM, se alicera na rgida hierarquia e disciplina,

    devendo o aluno ser avaliado e exigido a partir de um conjunto de normas

    programticas, descritivas e punitivas no mbito interno da entidade de ensino, de

    maneira a se ter uma rotina de ensino-aprendizagem organizada e, acima de tudo,

    preparar e capacitar de forma exemplar para que se atenda ao princpio da eccia,

    disciplina, da honra e da fora de carter que norteia o servio de atendimento pr

    hospitalar em ocorrncias de carter ttico, policial e ou militar.

    CONSIDERANDO que a consecuo desta nalidade, implica em que os cursos de

    formao, aperfeioamento e estgios, sejam planejados e executados no somente

    de modo a viabilizar a assimilao dos contedos programticos, mas, tambm, que

    sirvam de estmulo aos alunos para o respeito s leis, ao convvio harmnico em

    sociedade e para a dedicao desprendida a atividade de Resgate Ttico.

    RESOLVE: Instituir o REGULAMENTO INTERNO do Curso de Operador Ttico de

    Emergncias Mdicas - COTEM, disciplinando normas referentes aos alunos

    matriculados em cursos de formao, estgios e outras atividades de ensino, bem

    como s atribuies do corpo administrativo e professores.

    TTULO I

    DOS DIREITOS E DEVERES DO ALUNO

    Captulo I

    DOS DIREITOS DO ALUNO

    Art. 1 - Ao aluno, regularmente matriculado, freqentando o COTEM, so conferidos

    os seguintes direitos:

    I - Receber todo o material didtico previsto no edital ocial do curso.

  • ____________________________________________________

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas COTEM - jan 2015 Pgina 17

    II - Solicitar ao Professor os esclarecimentos que julgar necessrios melhor

    compreenso dos contedos ministrados;

    III- Apresentar trabalhos ou defender idias que sirvam para o desenvolvimento de

    matria do curso, aulas prticas e demais atividades de ensino ou da prpria escola;

    IV- Utilizar a estrutura fsica disponibilizada para o curso, tanto em Belo Horizonte

    quanto no Centro de Treinamentos em Itabirito, dentro das datas e horrios pr

    denidos pela administrao, podendo haver extenso deste horrio por expressa

    autorizao da Direo;

    V Utilizar e manejar todo equipamento e materiais disponibilizados para os

    treinamentos durante o curso, desde que j tendo recebido a devida orientao e

    instruo sobre o manejo do respectivo equipamento e dentro dos horrios

    especicados para a utilizao dos mesmos.

    VI Ter livre acesso e local designado no alojamento, conforme as datas descritas no

    edital do curso e nos horrios conforme estabelecido pelo quadro de aulas do curso.

    VII- Manter contato, por intermdio do representante de turma (Xerife), com o corpo

    administrativo da ATAC Treinamentos, para soluo de problemas educacionais e

    pessoais;

    VIII Ter acesso a todas as aulas tericas e prticas bem como as provas e avaliaes

    nos horrios estabelecidos no quadro de aulas.

    IX - Defender-se em procedimento formal instaurado para apurar transgresses

    disciplinares e ou administrativas no decorrer do curso.

    X Se aprovado, receber o devido certicado de concluso de curso.

    XI Em qualquer caso, receber o certicado de participao de curso, salvo nos casos

    em que tenha o aluno sido excludo a bem da disciplina ou que o mesmo tenha se

    evadido sem autorizao a qualquer tempo ou no frequentado mnimo de 60% das

    aulas do curso.

    Captulo II

    DOS DEVERES DO ALUNO

    Seo I

    DO ACESSO S INSTALAES E SALAS DE AULA

    Art. 2 - So deveres do aluno:

    I- Acessar as dependncias designadas pela ATAC para o curso, obrigatoriamente,

    pelos acessos regulares e devidamente determinados pela direo.

    II Observar o limite de horrio das 23:00 horas, para silncio e desligamento das

    luzes nos alojamentos.

    III- Apresentar-se em forma em local denido pelo Xerife, antes de dirigir-se sala de

    aula ou locais previamente designados para as aulas ou atividades regulamentares,

    nos horrios pr determinados pela direo.

    III.a O Xerife far a vistoria no turno em forma e vericar e anotar qualquer

    alterao ou ausncia caso houver e comandar a turma para entrar em sala de aula.

    III.b Tendo a turma entrado em sala, entrar tambm o Xerife, colocar a turma

    em posio de sentido e anunciar o turno ao professor, informando a existncia ou

    no de alterao ou faltas.

  • ____________________________________________________

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas COTEM - jan 2015 Pgina 18

    III.c No estando presente o aluno quando do incio das aulas, somente poder

    ingressar na sala, se ainda for oportuno, mediante anuncio do Xerife ao professor,

    solicitando a autorizao e informando a razo do atrazo.

    IV Abster-se de levar para o interior da sala de aula qualquer tipo de armamento,

    exceto nas aulas em que sejam imprescindveis;

    V - Abster-se de levar alimentos ou bebidas para o interior da sala de aula, salvo

    garrafas de gua mineral, cantil ou similar.

    VI Manter o telefone celular desligado durante as instrues;

    VII- Manter-se dentro da sala, iniciada a aula, sendo vedada a circulao interna e

    sadas externas, salvo nos intervalos ou por motivo de fora maior, devendo, neste

    caso, solicitar autorizao ao Xerife;

    VIII- Permanecer em silncio no interior da sala de aula, na ausncia do professor,

    aguardando as instrues que o Xerife dever buscar junto aos monitores;

    IX Tomar posio de sentido, levantando-se quando da entrada de professores e

    autoridades em sala de aula;

    X Comparecer nas aulas decentemente trajado e com o uniforme pr determinado,

    sendo vedado o uso de cales, bermudas, chinelos e congneres nas salas de aula,

    refeitrio e ala administrativa; salvo por necessidade da atividade e previamente

    autorizado pela monitoria ou membros da administrao.

    XI Abster-se de ingressar nas dependncias internas da administrao, alojamento

    dos instrutores e monitores, incluindo a direo, secretaria, cozinha e sala dos

    professores, salvo se autorizado.

    XII Observar os locais destinados ao estacionamento de veculos;

    XIII Abster-se de fazer uso de bebidas alcolicas e da prtica de jogos de azar, em

    quaisquer dependncias da ATAC Treinamentos, includos os alojamentos;

    XIV Reportar-se ao Xerife, para quaisquer solicitaes que demandem prvia

    autorizao da Direo ou Secretaria da ATAC;

    XV Abster-se de utilizar computadores pessoais (notebook, netbook, telefones

    celulares com acesso a internet e ans) em sala e durante as aulas, salvo se para ns

    didticos e com prvia autorizao do professor.

    XVI Fazer uso do tabaco e cigarros apenas nos locais pr determinados e nos

    intervalos ou horrios livres, sendo vedado o fumo durante o horrio de aulas.

    Seo II

    DA UTILIZAO DOS ALOJAMENTOS

    Art. 3 - vedado qualquer tipo de visita ao aluno no interior e adjacncias dos

    alojamentos, e ainda:

    I Provocar a emisso de rudos de quaisquer espcies, aps as 23h00min, bem como

    escutar msica ou assistir televiso, de modo que comprometa a ordem ou o sossego

    dos demais;

    II Havendo conito de interesses em relao ao item anterior, o direito ao sossego

    prevalece sobre o direito ao lazer;

    III - Utilizao de fogareiros e resistncias (tipo ebolidor), para esquentar gua

    ou similares.

  • ____________________________________________________

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas COTEM - jan 2015 Pgina 19

    Art. 4 - Para cada alojamento haver um residente responsvel, designado pelo Xerife

    a quem competir:

    I- Zelar pela ordem e disciplina, elaborando o mapa de ocupao do alojamento e o

    axando na porta de entrada principal do alojamento, bem como providenciando a

    marcao das camas com o nome do seu respectivo ocupante designado.

    II- Manter o controle das chaves;

    III- Assumir a responsabilidade pelas instalaes e materiais existentes, atravs de

    termo apropriado;

    IV- Cienticar ao Xerife durante o dia ou ao sentinela da hora, se for no horrio de

    repouso noturno, de toda irregularidade vericada;

    V Viabilizar, junto gerncia de servios gerais e manuteno, a reposio de

    suprimentos para uso no alojamento, como gua, papel higinico e material de limpeza,

    sabonetes, entre outros, quando necessrio;

    VI- Proceder a entrega denitiva das instalaes e do material sob sua

    responsabilidade, no momento em que for desocup-lo.

    VII- Observar e fazer cumprir as regras contidas no presente regulamento.

    Pargrafo nico: O nome do aluno a que se refere o caput deste artigo de escolha do

    Xerife entre os alojados, devendo ser informado a monitoria do curso no primeiro dia de

    hospedagem.

    Art. 5 - A limpeza bsica dos alojamentos (como varrio e esvaziamento dos cestos

    de lixo) ser realizada pelos prprios alojados, porem haver funcionrio do prprio

    centro de treinamento, para realizao de limpeza geral como lavagem dos sanitrios e

    higienizao com produtos de limpeza.

    Pargrafo nico: Alm da limpeza bsica, cada alojado ser responsvel pela

    arrumao de sua cama e de seus pertences, em padro que ser orientado pelo

    Xerife e Sub Xerife, no sendo permitido deixar roupas e objetos em desalinho.

    Art. 6 - Conforme previsto no Edital, ca o alojado responsvel em providenciar e

    prover sua prpria roupa de cama, toalha e material de higine pessoal.

    Art. 7 - A lavagem das roupas de uso pessoal, calados e demais pertences, ocorrer

    por conta do alojado, conforme orientao do Xerife.

    Pargrafo nico: Para a secagem das roupas, devero ser utilizados, unicamente, os

    varais pr determinados que sero designados pelo Xerife.

    DA CONSERVAO E MANUTENO DO PATRIMNIO

    Art. 8 - So deveres do aluno, quanto ao patrimnio da ATAC:

    I - Utilizar racionalmente os ambientes que lhes sejam franqueados, visando

    conservao das instalaes disponveis, incluindo as salas de aula, vestirios,

    sanitrios, quadra de esportes, rea de lazer (churrasqueira e quadra de areia),

    canteiros, alojamentos e demais dependncias;

    II - Colaborar com a manuteno da limpeza e integridade dos ambientes descritos no

    inciso anterior, tomando a iniciativa de recolher materiais e detritos, sempre que

    possvel;

    III - Zelar pelos equipamentos, de todas as espcies, que lhes forem colocados

    disposio, ou que tenham contato durante as aulas;

  • ____________________________________________________

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas COTEM - jan 2015 Pgina 20

    Seo IV

    DA UTILIZAO DA ESTRUTURA E EQUIPAMENTOS

    Art. 9 - No permitida a utilizao dos telefones da ATAC para realizar ligaes,

    salvo com autorizao expressa da Direo.

    Pargrafo nico: Fora dos horrios de aula, nos intervalos e momentos de repouso o

    aluno poder fazer livre uso de seu aparelho telefnico celular.

    Art. 10 - Necessitando utilizar qualquer equipamento da carga disponvel na ATAC, o

    aluno dever solicitar ao Xerife, que mediante o preenchimento da cautela ou

    requerimento padro e, sendo-lhe deferido o uso, assinar termo de responsabilidade.

    Pargrafo nico: Constatados danos no equipamento por conta do mau uso, correro

    por conta do aluno as despesas com conserto ou aquisio de outro de mesmas

    caractersticas.

    Art. 11 - Aplica-se o disposto no pargrafo nico do artigo anterior, tambm em relao

    m utilizao da estrutura fsica da ATAC e do Centro de Treinamentos.

    Art. 12 O uso dos estacionamentos preferencialmente do corpo docente, dos

    monitores e da administrao da ATAC e do Centro de Treinamentos.

    Seo V

    DA IDENTIFICAO DO ALUNO

    Art. 14 - Constituem deveres do aluno, quanto sua identicao:

    I - Utilizar o crach, obrigatoriamente, quando adentrar nas dependencias do curso em

    Belo Horizonte ou se apresentar para embarque nos veiculos e viaturas da escolae

    enquanto nela permanecer, devendo o mesmo estar axado na altura do peito e de

    maneira totalmente visvel;

    II Identicar-se, sempre que solicitado por qualquer funcionrio da ATAC, fornecendo

    dados adicionais, nos casos em que as informaes constantes do crach no sejam

    sucientes para o propsito que motivou a referida solicitao;

    III Informar imediatamente ao Xerife, se ocorrer o extravio do crach.

    Seo VI

    DA APRESENTAO PESSOAL E DOS HBITOS DE HIGIENE

    Art. 15 - Constituem, ainda, deveres do aluno, os seguintes preceitos de

    apresentao pessoal e higiene:

    I Manter os cabelos alinhados e cuidados (aluno do sexo masculino) e cabelos

    presos (aluna do sexo feminino);

    II Manter a barba feita; ou se j utilizar barba ou bigode, mante-los devidamente

    higienizados e aparados

    III - Utilizar o uniforme bsico padro do curso, para as aulas e deslocamentos em

    geral e demais uniformes estabelecidos pelo edital, conforme determinado pelo

    instrutor ao Xerife, na forma e nas ocasies especicas, levando em considerao a

    natureza da atividade;

    IV Apresentar-se com os ps higienizados, para entrar na sala destinada prtica de

    defesa pessoal; caso seja usado o tatami.

  • ____________________________________________________

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas COTEM - jan 2015 Pgina 21

    V - Trajar-se e comportar-se adequadamente, em qualquer local e atividade, de modo a

    no atentar contra a dignidade da condio que ocupa ou da funo que se prope a

    exercer;

    Seo VII

    DO TRATAMENTO DISPENSADO A PROFESSORES, FUNCIONRIOS E

    COLEGAS

    Art. 16 - So deveres do aluno, quanto ao tratamento pessoal:

    I - Dispensar tratamento respeitoso e cordial a todos os funcionrios da ATAC, bem

    como em relao a seus colegas e professores, sendo vedadas prticas

    discriminatrias ou quaisquer atitudes anti-sociais;

    II Tratar colegas, professores e funcionrios pelos respectivos nomes, e numeros (no

    caso especico dos alunos) sendo vedada utilizao de alcunha;

    III - Levantar-se e permanecer em atitude respeitosa, sempre que um professor ou

    autoridade ingressar na sala de aula, ou ambiente similar; mantendo-se na posio at

    ser liberado pela mesma.

    TTULO II

    DO XERIFE E SUB XERIFE DE TURMA

    CAPTULO I

    DA DESIGNAO E DA VACNCIA DO CARGO.

    Art. 17 O Xerife e o Sub Xerife sero escolhidos a critrio da direo do curso, no

    primeiro dia de aula.

    Art. 18 - O Xerife e o Sub Xerife, que praticar infrao disciplinar grave, dentro ou fora da

    .1: - Quando for notrio que o representante ou o substituto da turma no exerce

    liderana ou que no possui caractersticas inerentes a um lder, a Critrio da Direo,

    poder ser destitudo do cargo.

    .2: Caso o destitudo seja o Xerife, assume o cargo o seu substituto, devendo ser

    nomeado um outro aluno para desempenhar a funo vaga. O mesmo procedimento

    dever ser obedecido caso o destitudo seja o Sub Xerife.

    Art. 19 Ocorrendo destituio do Xerife de turma na forma do artigo anterior, caso o

    Sub Xerife entender que no tenha condies de assumir a funo, facultado turma

    indicar um nome, para o preenchimento de ambos os cargos; que poder ou no ser

    deferido pela Direo da ATAC, que no caso de indeferir, dever nomear outro aluno

    para a funo.

    CAPTULO II

    DO EXERCCIO DA REPRESENTAO DA TURMA PELO XERIFE.

    Art. 20 O Xerife, exercer a representao e o comando da turma para todos os ns,

    bem como das questes de ordem individual, junto aos professores e Direo da

    ATAC, observados os seguintes procedimentos:

    ATAC, durante o perodo de curso, ser imediatamente destituido da funao pela direo.

  • ____________________________________________________

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas COTEM - jan 2015 Pgina 22

    I As questes envolvendo interesses ou problemas coletivos, sero expostas ao

    Setor Disciplinar da Escola, que indicar a forma e a quem devero ser dirigidas, em

    observncia ao princpio da hierarquia;

    II - Os problemas de ordem individual com reexos nas atividades acadmicas, sero

    encaminhados pelo Xerife da turma na forma do inciso anterior, exceto quando se tratar

    de questes ntimas, casos em que o interessado, diretamente, poder dirigir-se ao

    Setor Disciplinar; aps ter informado ao Xerife de sua inteno.

    CAPTULO III

    DOS DEVERES DO XERIFE DE TURMA

    Art. 21 - So deveres do Xerife da turma e seu substituto:

    I- Abrir a sua respectiva sala de aula, previamente ao incio das atividades do

    turno matutino, na forma do inciso I, do art. 25, deste regulamento;

    II- Buscar instrues junto Secretaria de Curso, caso o professor no comparea na

    sala para ministrar a aula, aps os 10 minutos iniciais;

    III- Aps o encerramento das aulas, em cada turno, o Xerife, podendo solicitar a ajuda

    do sub e de outros colegas, dever colocar todas carteiras em ordem, juntar papis que

    porventura estiverem espalhados, fechar as janelas, apagar o quadro, desligar luzes e

    ar refrigerado, chavear a sala e entregar ao monitor de planto a chave e todos os

    materiais que tenham sido utilizados pelo professor;

    IV Solicitar autorizao junto aos Monitores, com a devida antecedncia, para

    utilizao da piscina, quadra de areia, ou qualquer outra instalao pretendida pela

    turma, ou mesmo por algum aluno, individualmente;

    V- Exercer a representao que lhe foi delegada, com dedicao e delidade aos

    interesses da turma;

    VI- Comportar-se de forma exemplar para seus colegas de turma, em termos de

    conduta tica, obedincia s instrues, determinaes e s normas de respeito a seus

    pares, funcionrios, professores, autoridades, direo da ATAC e da Instituio de

    ensino como um todo;

    VII Comunicar aos monitores, sobre quaisquer irregularidades que lhes cheguem ao

    conhecimento, sob pena de estar sujeito s sanes previstas neste regulamento em

    casos de omisso.

    VIII - Montar e determinar as escalas de Sentinela e de servio da enfermaria do curso.

    IX - Redigir a ata geral de curso, manter a guarda e conservao do livro de ata.

    Paragrafo nico - O Xerife nomer um/a secretrio/a de curso para auxilia-lo com a ata.

    X - Nomear seu COMANDO DE CORPO DE TURMA, composto por 5 alunos que tero

    a funo de prestar o devido auxilio operacional e administrativo ao xerife, para comando

    e administrao interna do corpo discente e sua interao com a administrao do curso.

    A cada um dos 5 componentes da administrao do Corpo de Turma, ser atribuido um

    designativo, composto da letra C seguida do numero especico de cada funo, conforme

    o especicado no apndice COMPOSIO DO CORPO DE TURMA.

  • ____________________________________________________

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas COTEM - jan 2015 Pgina 23

    - COMPOSIO DO CORPO DE TURMA

    APNDICE

    O Corpo de Turma composto pelos alunos regularmente matriculados no curso.

    Do Comando do Corpo de Turma

    Corpo de Turma ser comandado pelo Xerife, que ser o aluno com a maior precedncia em relao

    aos demais alunos, sendo o sub comando exercido pelo Sub Xerife. sendo subordinado diretamente

    ao Chefe dos Monitores.

    O Aluno C/1 ser escolhido pelo Xerife, dentre os integrantes da prpria turma;

    So suas competencias:

    I Manter atualizada a situao do efetivo da turma informando ao Xerife sobre baixas e ausncias

    II Fazer o devido controle dos alunos empregados em servios de apoio ou voluntrios, de forma a

    evitar sobrecarga de empenho de alunos, de forma que os servios sejam distribudos igualmente

    entre os discentes;

    III Apresentar-se diariamente na chamada da alvorada ou , ao chefe dos monitores para informar

    sobre a escala do dia (assinada pelo Xerife) e receber instrues e orientaes

    IV Vericar e controlar o registro dispensas e outros afastamentos de integrantes da turma, e baixas

    temporrias ou permanentes na enfermaria.

    V Auxiliar o Xerife na elaborao e confeco das escalas internas da turma, como, limpeza, guarda

    do estandarte, manuteno e organizao da sala de aula, dentre outras;

    VII Acompanhar e auxiliar as atividades do/a Secretrio/a da turma nos registros de ata.

    VIII Elaborar e manter atualizado, em conjunto com o C/2 da turma, o mapeamento dos alojamentos

    e dos escaninhos dos armrios e as listas de presena em atividades.

    IX Manter os relatrios de escada e alteraes durante as atividades de Curso da turma;

    X Realizar outras atividades que o Xerife determinar.

    O Aluno C/2 ser escolhido pelo Xerife, dentre os integrantes da prpria turma;

    So suas competencias:

    I Catalogar e manter atualizados todos os dados referentes aos discentes que compem a turma,

    tais como, o nome, o endereo, os telefones, a placa de carro, o comportamento geral e socializao,

    punies, anotaes de Fatos Observados, dentre outras;

    II Manter contato rotineiro com o Chefe dos Monitores, com prestao de relatrios dirios ;

    III Criar, organizar e manter um arquivo de sua atividade;

    IV Manter controle atualizado de informaes, listas de whatsapp, Facebook e outras redes sociais

    dos discentes.

    V Elaborar e manter atualizado, em conjunto com o C/1 da turma, o mapeamento dos alojamentos

    e dos escaninhos dos armrios e as listas de presena em atividades;

    VI Anunciar ao Chefe dos Monitores ou em sua ausncia ao monitor responsvel, as ocorrncias e

    fatos relevantes envolvendo discentes da turma;

    VII Anunciar ao Chefe dos Monitores ou em sua ausncia ao monitor responsvel, fatos ocorridos

    no mbito escolar relacionados tica e disciplina.

    VIII Realizar outras atividades que o Xerife determinar.

  • ____________________________________________________

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas COTEM - jan 2015 Pgina 24

    O Aluno C/3 ser escolhido pelo Xerife, dentre os integrantes da prpria turma;

    So suas competencias:

    I Assessorar o Chefe dos Monitores em todos os assuntos referentes ao ensino e treinamento;

    II Acompanhar e monitorar o QTS de controle de aulas, junto ao Chefe dos Monitores, e assessorar

    o Xerife no controle de horrios de apresentao da turma para aulas, rancho e demais atividades;

    III Vericar necessidades e demandas da turma referentes ao ensino e treinamento, tanto coletivas

    quanto individuais, e repass-las ao Xerife para que este informe e busque solues e ou orientaes

    junto ao Chefe dos Monitores;

    IV Organizar e manter atualizado o quadro de avisos da sala de aula; monitorar constantemente o

    quadro de Fatos Observados - FO, mantendo o Xerife sempre a par de alteraes e de forma que este

    possa tomar providencias orientativas, quando vericar que algum dos alunos esteja acumulando um

    numero elevado de FOs negativos e buscar reconduzir o aluno em situao positiva, axar banners e

    demais dispositivos orientativos referentes ao curso e as atividades didticas conforme determinao

    do Xerife e do Xefe dos Monitores, ou solicitao dos demais componentes do Comando do Corpo de

    Turma.

    V - Vericar a existncia de demanda de monitoria para colegas de turma que estejam com maior nvel

    de diculdade na turma;

    VI Realizar outras atividades que o Xerife determinar.

    O Aluno C/4 ser escolhido pelo Xerife, dentre os integrantes da prpria turma;

    So suas competencias

    : I Catalogar e elaborar um mapa-carga de todos os materiais da sala de aula e ou equipamentos que

    tenham sido disponibilizados para a atividades em sala de aula;

    II Gerar relatrio de toda e qualquer alterao vericada em materiais constantes do mapa-carga da

    sala e reporta-lo ao Xerife;

    III levantar as necessidades logsticas da sala de aula, como quadro, pinceis de quadro branco, giz

    projetor (data Show), computador, sonorizao, entre outros;

    IV distribuir e recolher em ocasies de jornadas, empregos operacionais e outras atividades da vida

    acadmica, os materiais e equipamentos a serem utilizados;

    V Manter-se informado com o Chefe dos Monitores ou se por este autorizado, fazer contato prvio

    com o professor, referente aos meios auxiliares que devero ser providenciados para a aula;

    VI Manter a guarda do livro de cautelas de material, que ser conferido pelo Chefe dos Monitores.

    VII - Realizar outras atividades que o Xerife determinar.

    O Aluno C/5 ser escolhido pelo Xerife, dentre os integrantes da prpria turma;

    So suas competencias

    I Organizar e coordenar as atividades sociais da turma e o congraamento da primeira noite de curso;

    II Manter permanente ligao com Chefe dos Monitores e monitorar e motivar o moral da turma.

    III Coordenar as confraternizaes da turma em epsecial a festa de meio curso e a formatura;

    IV Manter uma relao dos aniversariantes da turma, dos instrutores e monitores da ATAC e, realizar

    homenagens pertinentes, conforme disponibilidade.

    V Fotografar ou lmar mediante a autorizao dos professores e no havendo prejuzo para o aluno,

    as atividades curriculares e extracurriculares e eventos da turma, para publicao no site da ATAC;

    VI - Informar ao Chefe dos Monitores, diculdades nanceiras graves de colega da turma;

    VII Cuidar da imagem da turma, para que seja sempre positiva e exemplar junto ao pblico em geral.

    VIII Realizar outras atividades que o Xerife determinar.

  • ____________________________________________________

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas COTEM - jan 2015 Pgina 25

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas - COTEM

    (Atendimento Pr Hospitalar Ttico)

    CAPTULO IV: DA FORMA DE AVALIAO E APROVAAO

    DOS ALUNOS NO CURSO

  • ____________________________________________________

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas COTEM - jan 2015 Pgina 26

    I - Para avaliao dos alunos haver atividades eliminatrias, provas prticas e prova

    terica, bem como avaliao subjetiva individual do aluno pelos instrutores.

    I.a - As notas atribudas aos alunos sero distribudas da seguinte forma:

    Prova terica nal: 25% dos pontos.

    Exerccios e atividades prticas: 35%

    Conceito subjetivo e participao: 40%

    Atividades prticas de adaptao em altura: Eliminatrias

    Atividades prticas de adaptao na gua: Eliminatrias.

    Ser considerado aprovado o aluno que tendo desenvolvido de forma satisfatria as

    atividades eliminatrias, obtiver nota igual ou superior a 70% dos pontos distribudos

    durante o curso nas provas terica e prticas.

    No haver em hiptese alguma, provas em segunda chamada para qualquer

    avaliao. .

    II- As notas das avaliaes sero de 0 (zero) a 10 (dez), podendo ser fracionadas;

    III- Ao aluno que no comparecer na data da avaliao ou de entrega de trabalho, ser

    atribuda nota zero, no havendo segunda chamada, car porem a critrio

    discricionrio do professor a analisar a possibilidade de realizao de outra forma de

    avaliao, salvo no caso da prova da pista de stress no penltimo dia do curso, da qual

    em nenhuma hiptese haver segunda chamada.

    IV - Alm das provas e trabalhos o aluno ser avaliado pelos membros do

    Conselho de Professores sobre os seguintes aspectos:

    a - participao

    b- solidariedade

    c - pontualidade

    d assiduidade

    e urbanidade

    f compatibilidade de perl

    V S poder fazer o curso avanado ou ser selecionado como monitor, o aluno

    que tiver completado um mnimo de 75% dos pontos e ter obitido uma classicao de

    timo a excelente nos termos do item anterior.

    DO REGIME DISCIPLINAR

    Captulo I

    DAS TRANSGRESSES DISCIPLINARES

    CAPTULO IV: DA FORMA DE AVALIAO E APROVAAO DOS ALUNOS NO CURSO

    Art. 1 - Os alunos sero avaliados da seguinte maneira:

  • ____________________________________________________

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas COTEM - jan 2015 Pgina 27

    Art. 1 A apurao dos atos que atentem contra as normas internas da ATAC ser

    procedida mediante sindicncia interna realizada por comisso de trs integrantes do

    corpo docente e/ou administrativo da ATAC, nomeados pelo Diretor que, observando o

    contraditrio e a ampla defesa, opinar pela sano ou no a ser aplicada pela Direo

    da ATAC, exceto as transgresses de natureza leve;

    1. As transgresses de natureza leve sero comunicadas verbalmente ao aluno, que

    ter apresentar imediatamente sua defesa ou justicativa;

    2. A transgresso de natureza leve e sua defesa ou justicativa ser analisada por

    integrante do corpo docente ou administrativo, que opinar pela aplicao de sano

    ou no.

    Art. 2 - As transgresses disciplinares podero ser de natureza leve, mdia ou grave.

    Art. 3 - So consideradas transgresses leves, as quais sero aplicadas penas de

    advertncia prvia e/ou escrita:

    I - No utilizar, nas dependncias da ATAC, o crach de identicao ou qualquer

    indumentria exigida;

    II - fumar nas dependncias da ATAC em reas em que esta prtica seja proibida;

    III - portar-se de maneira incompatvel com as normas e deveres deste regimento,

    quando no constituir infrao mais grave;

    IV - circular em trajes incompatveis com as normas regulamentares;

    V - no entregar os trabalhos escolares solicitados;

    VI atrasar-se para o incio das aulas;

    VII Sair da sala de aula no horrio das instrues sem autorizao do professor ou do

    Xerife;

    VIII - Perturbar o sossego e a tranqilidade dos colegas, no mbito da ATAC;

    IX marcar refeio e no comparecer sem a devida justicativa ou realizar

    refeies no refeitrio sem a devida previso ou autorizao da direo da ATAC;

    X Procurar funcionrio da ATAC para requerer sobre tema j deliberado por ulterior

    funcionrio.

    1. A pena de advertncia prvia ser inserida na cha acadmica do aluno, e ser

    considerada para efeitos de dosimetria da pena e reincidncia de falta leve

    2. A pena de advertncia prvia poder ser convertida em prestao de servios a

    Monitoria e ao corpo docente da ATAC, referentes ao curso, segundo critrio da

    Direo, levando-se em considerao o comportamento do transgressor e suas

    atitudes realizadas para reparar o prejuzo decorrente da transgresso, sempre

    respeitando a dignidade do aluno.

    3. Ser aplicada pena de advertncia escrita quando o transgressor concorrer em

    mais de uma transgresso leve ou se reincidir na prtica de transgresso leve.

    4. A pena de advertncia escrita implica na reduo de 1 (um) ponto em sua mdia

    para classicao nal no curso;

    5. O aluno que perseverar na prtica de transgresses sucessivas, mesmo que leves,

    poder ser considerado para aplicao das penas de suspenso ou expulso.

  • ____________________________________________________

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas COTEM - jan 2015 Pgina 28

    Art. 4 - So consideradas transgresses mdias, s quais sero aplicadas penas de

    suspenso temporria de atividades ou aulas:

    I- no dispensar tratamento respeitoso a colegas, professores e funcionrios;

    II - utilizar indevidamente ou danicar os bens do estabelecimento estando ou

    no sob sua guarda;

    III - Retardar, sem motivo que justique, a execuo de qualquer ordem;

    IV - Deixar de comunicar falta ou irregularidade que venha a tomar conhecimento;

    V - Promover ou participar de jogos com apostas;

    VI - Freqentar lugares incompatveis com o decoro da Instituio;

    VII - Comentar em lugares pblicos ou com pessoas estranhas, assuntos pertinentes

    ao ensino da ATAC e que deveriam ser mantidos em sigilo;

    VIII - Retirar, sem prvia autorizao, qualquer documento ou objeto da ATAC;

    IX - Retirar bens pertencentes a ATAC, sem a devida autorizao;

    X - Provocar animosidade entre alunos;

    XI Ingressar na ATAC aps o horrio previsto neste regulamento ou por via que no

    seja o porto principal em que se localiza a guarita, salvo autorizao expressa da

    Direo;

    XII Manifestaes amorosas entre pessoas no interior da ATAC, exceto

    entre cnjuges e limitado ao contato discreto;

    1. A pena de suspenso implica tambm na reduo de 2 (dois) pontos em sua

    mdia para classicao nal no curso;

    2. No caso de reincidncia especca poder ser aplicada a pena de excluso do

    curso.

    Art. 5 - So consideradas transgresses graves, as quais ser aplicada a pena de

    excluso sumria do curso:

    I Prestar informaes inverdicas ou omitir fatos sobre sua vida pregressa ou atual na

    cha de identicao individual;

    II - Agir com deslealdade, usando de qualquer meio ilcito durante a realizao de

    provas ou outras atividades;

    III - Manter conduta pblica e/ou privada, incompatvel com a dignidade do cargo que

    ocupa ou da funo que se prope a exercer;

    IV - Usar substncias ilcitas dentro ou fora das dependncias da ATAC, ou mant-las

    sob seu domnio;

    V - Omitir fato que impossibilitaria sua matrcula na ATAC;

    VI Favorecimento, instigao ou induo de outrem ao descumprimento dos

    regulamentos da ATAC;

    VII - Faltar com o respeito e educao para com Professores, funcionrios ou outro

    aluno;

    VIII - Promover manifestaes ilcitas contra atos da Direo da ATAC ou das

    autoridades legalmente constitudas;

    IX - Praticar ato que comprometa publicamente o bom conceito da ATAC ou da Classe

    prossional;

    X - Simular doena para esquivar-se ao cumprimento de obrigaes pedaggicas;

  • ____________________________________________________

    Curso de Operador Ttico de Emergncias Mdicas COTEM - jan 2015 Pgina 29

    XI - Insuar alunos ou funcionrios luta corporal, concorrer de qualquer forma para

    isso, ou dela participar;

    XII - Divulgar, sem autorizao da direo, fatos ocorridos na ATAC, dos quais o sigilo

    era exigido ou recomendvel, de acordo com os princpios da tica prossional;

    XIII - Aliciar funcionrios ou professores com o m de obter vantagens ilicitas para si ou

    para outrem;

    XIV - Apresentar-se em estado de embriagues, introduzir, guardar ou consumir bebidas

    alcolicas em dependncias da ATAC;

    XV - Praticar ato incompatvel com a moral e os bons costumes regidos pelo codigo de

    tica prossional;

    XVI - Ferir os princpios da hierarquia e disciplina dentro ou fora da ATAC,

    estabelecidos por este regulamento;

    XVII - Praticar assdio sexual, ou quaisquer atos que atentem contra as liberdades e

    garantias individuais.

    XVII Cometer qualquer crime ou contraveno dentro das dependncias da ATAC.

    DISPOSIES FINAIS

    Art. 1 Em relao ao aluno policial civil, federal ou de qualquer fora militar a qual

    forem aplicadas sanes de natureza mdia ou grave, entre as punies previstas

    neste regimento, ser enviado por parte da direo da ATAC, relatrio referente ao

    curso e a respectiva alterao, ao servio de inteligncia da fora a qual pertena.

    Art. 2 O aluno funcionrio de instituio pblica, matriculado atravs de carta de

    empenho, com nus da instituio a qual pertena, alm das punies previstas neste

    regimento, car sujeito s penalidades previstas no respectivo estatuto da instituio

    que o enviou.

    Art. 3 - Os casos omissos sero resolvidos pela Direo da ATAC.

    Registre-se, Publique-se e Cumpra-se.

    Art 4 Ficam revogados os termos e regulamentos anteriores de que se trata este

    regulamento.

    Belo Horizonte, 06 de novembro de 2014.

    Prof. Lemuel Soares de Arajo.

    Diretor Operacional.

    Coordenador Geral do Curso.

    Pgina 1Pgina 2Pgina 3Pgina 4Pgina 5Pgina 6Pgina 7Pgina 8Pgina 9Pgina 10Pgina 11Pgina 12Pgina 13Pgina 14Pgina 15Pgina 16Pgina 17Pgina 18Pgina 19Pgina 20Pgina 21Pgina 22Pgina 23Pgina 24Pgina 25Pgina 26Pgina 27Pgina 28Pgina 29