manual do agente de pessoal

Resolução SAD nº 2.400, de 15 de julho de 1994

Institui novo Manual de Agente de Pessoal.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO, no uso de suas atribuições legais e,

CONSIDERANDO a necessidade de orientar a execução de rotinas e procedimentos referentes à administração de recursos humanos da Administração Estadual;

CONSIDERANDO a necessidade de fornecer subsídios para o preenchimento dos documentos básicos do Sistema de Informações da Administração de Pessoal – SIAP.

RESOLVE:

Art. 1º – Instituir novo Manual de Agente de Pessoal do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro, que acompanha o presente Ato, disciplinando ainda a criação de Núcleos de Pessoal, bem como a sua identificação gráfica.

Art. 2º – Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário e, em especial, a Resolução SAD nº 2.214, de 26.08.93

Rio de Janeiro, 15 de julho de 1994

MÁRIO ASSIS CAUSANILHAS RODDRIGUES

Secretário de Estado de Administração

APRESENTAÇÃO

A SECRETÁRIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO apresenta o Manual do Agente de Pessoal, em sua nova versão. Ele tem por objetivo orientar a execução das rotinas e procedimentos referentes à Administração de Recursos Humanos do Estado.

O novo Manual está estruturado em 63 artigos que abordam todos os aspectos de interesse dos servidores, tais como freqüência, férias, licenças, afastamentos e motivação.

As normas aqui contidas devem ser seguidas pelos Agentes de Pessoal dos órgãos que integram os sistemas de Administração Direta do Poder Executivo, cujo órgão central é a Subsecretaria de Recursos Humanos da SAD.

As dúvidas e esclarecimentos, porventura necessários para o cumprimento das rotinas e procedimentos constantes deste manual, devem ser dirimidas com a Subsecretaria de Recursos Humanos da Secretaria de Estado de Administração.

Esta iniciativa está inserida na filosofia de trabalho que norteia as ações administrativas da SAD, de respeito ao Servidor, respeito ao Cidadão, que visa conscientizar o servidor público quanto a importância do seu papel para a sociedade, atuando no sentido de contribuir para que o Estado atenda as demandas da população com serviços de qualidade e sem desperdícios.

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Governador: NILO BATISTA

SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO

Secretário: MÁRIO ASSIS CAUSANILHAS RODRIGUES

SUBSECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS

Subsecretário: ROBERTO DANIOTTI

SUMÁRIO

Art. 1º – Núcleos de Pessoal /Unidades Administrativas Especiais

Art. 2º – Agente de Pessoal /Agente do Agente de Pessoal

Art. 3º – Designação e Dispensa do Agente de Pessoal e do Auxiliar de Agente

de Pessoal

Art. 4º – Pagamento de Substituição do Titular ao Auxiliar de Agente Pessoal

Art. 5º – Controle, Apuração e Encerramento da Freqüência

Art. 6º – Registro da Freqüência

Art. 7º – Freqüência Assinada

Art. 8º – Freqüência Marcada

Art. 9º – Freqüência Registrada

Art. 10 – Anotações no Cartão de Freqüência Semestral

Art. 11 – Anotações no Mapa de Controle de Freqüência

Art. 12 – Anotações na Relação de Acertos de Freqüência

Art. 13 – Rotina do Cartão de Freqüência Semestral

Art. 14 – Rotina do Mapa de Controle de Freqüência

Art. 15 – Rotina da Relação de Acertos de Freqüência

Art. 16 – Impontualidade

Art. 17 – Falta

Art. 18 – Falta Abonada

Art. 19 – Dispensa de Ponto

Art. 20 – Redução de Caga Horária de Trabalho

Art. 21 – Férias do Servidor Efetivo

Art. 22 – Férias do Estagiário Concursado

Art. 23 – Férias de Ocupante de Cargo em Comissão

Art. 24 – Férias do Servidor Aposentado com Cargo em Comissão

Art. 25 – Férias dos Membros do Magistério

Art. 26 – Férias Especiais

Art. 27 – Férias do Procurador

Art. 28 – Férias do Defensor Público

Art. 29 – Licença para Tratamento de Saúde

Art. 30 – licença Acidente em Serviço

Art. 31 – Licença Doença em Pessoa da Família

Art. 32 – Licença Gestante

Art. 33 – Licença Adoção

Art. 34 – Licença Amamentação

Art. 35 – Licença serviço Militar

Art. 36 – Licença para Acompanhar Cônjuge

Art. 37 – Licença Especial

Art. 38 – Licença para Trato de Interesse Particular

Art. 39 – Licença para Desempenho de Mandato Legislativo ou Executivo

Art. 40 – Licença Paternidade

Art. 41 – Licença Sindical

Art. 42 – Afastamento por Luto

Art. 43 – Afastamento para Casamento

Art. 44 – Afastamento Obrigatório por Lei

Art. 45 – Afastamento Legislação Sanitária

Art. 46 – Afastamento para Campanha Eleitoral

Art. 47 – Afastamento para Missão Oficial

Art. 48 – Afastamento para Estudo

Art. 49 – Afastamento para Depoimento em Comissão de Inquérito

Art. 50 – Afastamento por Prisão

Art. 51 – Afastamento por Suspensão Preventiva

Art. 52 – Suspensão

Art. 53 – Suspensão Convertida em Multa

Art. 54 – Advertência o Repreensão

Art. 55 – Aposentadoria

Art. 56 – Aguardando Aposentadoria Voluntária – após 90 dias

Art. 57 – Aposentadoria Compulsória por Idade

Art. 58 – Aguardando Aposentadoria Compulsória

Art. 59 – Falecimento

Art. 60 – Demissão ou Exoneração

Art. 61 – Pedido de Exoneração

Art. 62 – Movimentação (Saída da Unidade)

Art. 63 – Movimentação (Entrada na Unidade) 64

Capítulo 1

NÚCLEOS DE PESSOAL

Art. 1º – Núcleos de Pessoal/Unidades Administrativas Especiais

1. Os Núcleos de Pessoal integram os órgãos setoriais do Sistema de Administração de Pessoal e têm como atribuição o controle da freqüência dos servidores neles lotados.

2. Os Núcleos de Pessoal são criados por ato do Dirigente do Órgão de Pessoal, abrangendo 1 (uma) ou mais Unidades Administrativas, de acordo com as peculiaridades estruturais e funcionais da Entidade, dentro dos seguintes critérios:

a. ter um quantitativo mínimo de 30 (trinta) servidores nele lotado. Exceção para quando se tratar de núcleo constituído por 1 (uma) Unidade Administrativa correspondente a um órgão isolado que funcione em local distante da estrutura organizacional a que esteja vinculado;

b. ser identificado graficamente através de número composto por 6 (seis) algarismos, os 4 (quatro) primeiros representando o núcleo propriamente dito e os 2 (dois) últimos representando a Secretaria de Estado ou órgão equivalente, através do código orçamentário correspondente. Por exemplo: o núcleo do Gabinete do Secretário (representado por 0003) da Secretaria de Estado de Administração (cujo código orçamentário é 12) é identificado graficamente por 0003-12;

c. indicar no ato de criação ou alteração de sua composição a(s) Unidade(s) Administrativa(s) que o integra(m).

1. O Núcleo de Pessoal pode ser:

a. CENTRAL – localizado no Órgão de Pessoal; b. SIMPLES – constituído por apenas 1 (uma) Unidade Administrativa; c. COMPOSTO – constituído por 2 (duas) ou mais Unidades

Administrativas.

1. Os órgãos de Pessoal farão publicar semestralmente, nos meses de junho e dezembro, a composição atualizada da rede de núcleos da Entidade.

2. As Unidades Administrativas podem ser:

a. FUNCIONAIS – quando correspondentes aos diversos órgãos da estrutura organizacional da Entidade;

b. ESPECIAIS:

o Setoriais; o Judicial; o Situações Diversas.

1. As Unidades Administrativas Especiais Setoriais funcionam no Órgão de Pessoal e têm como atribuição controlar a freqüência dos servidores que se encontrem à disposição: de entidades da Administração Indireta; de outro Poder do Estado; da União; de outros Estados; de Municípios; de Territórios e do Distrito Federal.

2. A Unidade Administrativa Especial Judicial funciona Órgão de Pessoal e tem a atribuição de controlar a freqüência dos servidores que se encontrem nas seguintes situações:

a. recolhidos à prisão; b. cumprindo pena privativa de liberdade, sem perda do cargo.

1. A Unidade Administrativa de Situações Diversas funciona no Órgão de Pessoal e tem como atribuição controlar os servidores que se encontrem nas seguintes situações:

a. afastados do exercício, com percepção de pagamento; b. com suspensão temporária de pagamento, por qualquer motivo, à

exceção de cumprimento de pena de suspensão; c. com suspensão definitiva de pagamento, por qualquer que seja o motivo; d. aguardando nova lotação, mas em ocorrência de afastamento, férias ou

licença. e. mandados servir em Missão Oficial; f. readaptados cujo cumprimento do Laudo Médico implique em

movimentação para outro órgão do Estado, em caráter transitório, até que seja ultimado o ato de designação para novo local de exercício;

g. sujeitos à ordem judicial.

Art. 2º – Agente de Pessoal / Auxiliar de Agente de Pessoal

1. Aos Agentes de Pessoal compete a execução das atividades inerentes aos Núcleos de Pessoal e às Unidades Administrativas Especiais, sob a responsabilidade da Chefia Imediata e supervisão do Órgão de Pessoal da Entidade.

2. Compete aos Agentes de Pessoal e, no que couber, aos responsáveis pelas Unidades Administrativas Especiais:

a. receber do respectivo Órgão de Pessoal, na data aprazada, os Cartões de Freqüência Semestral e os Mapas de Controle de Freqüência dos servidores lotados nas Unidades Administrativas do seu Núcleo;

b. controlar, apurar e encerrar a freqüência nas Unidades Administrativas do seu Núcleo, sob a supervisão e responsabilidade dos dirigentes das mesmas;

c. elaborar os Mapas de Controle de Freqüência das Unidades Administrativas do seu Núcleo;

d. solicitar ao Órgão de Pessoal, através de oficio, a sustação de pagamento dos servidores que a ele não façam jus;

e. devolver ao Órgão de Pessoal, na data aprazada, todos os documentos relacionados com a freqüência dos servidores;

f. prestar orientação aos servidores no que diz respeito especialmente a direitos, deveres e obrigações, informando-os, inclusive, das ocasiões próprias de requererem as vantagens a que façam jus;

g. atender outras atribuições eventualmente conferidas pelo Dirigente do Órgão de Pessoal.

1. O Agente de Pessoal deverá proceder, diariamente, a leitura do Diário Oficial do Estado, com o objetivo de controlar as alterações da situação funcional daqueles lotados nas Unidades Administrativas que compõem o seu Núcleo.

2. O Agente de Pessoal, de Núcleo que tenha mais de 200 (duzentos) servidores em sua lotação, poderá contar com a colaboração de 1 (um) Auxiliar de Agente de Pessoal, que deverá desempenhar solidariamente as atribuições cometidas ao Agente.

3. O Auxiliar de Agente de Pessoal é o substituto eventual do titular do Núcleo, nos casos de seu afastamento ou impedimento legal.

4. O Órgão de Pessoal poderá ter Auxiliares de Agente de Pessoal, até o limite de 10 (dez), com atuação direta no controle da movimentação, lotação e freqüência do pessoal da Entidade, com percepção da gratificação correspondente, a serem indicados pelo seu Dirigente.

5. O servidor designado para desempenhar as atribuições de Agente de Pessoal ou do Auxiliar de Agente de Pessoal, em sendo também ocupante de cargo em comissão, deverá fazer opção expressa por uma das gratificações, ficando vedada a percepção cumulativa.

Art. 3º – Designação e Dispensa o Agente de Pessoal e do Auxiliar de Agente de Pessoal

1. Os Agentes de Pessoal e os Auxiliares de Agente de Pessoal serão designados e dispensados pelo Dirigente de Órgão de Pessoal da Entidade, mediante proposta encaminhada pelo dirigente do Órgão Sede do Núcleo.

2. Os atos de designação e dispensa deverão mencionar necessariamente os seguintes elementos:

a. nome do servidor; b. cargo e matrícula; c. especificação do Núcleo (simples ou composto); d. identificação gráfica do Núcleo; e. arbitramento do percentual de gratificação a ser pago de acordo com o

Decreto nº 19.556, de 29.12.93 (inclusão a ser feita apenas do ato de designação).

1. A indicação do Agente de Pessoal e do Auxiliar de Agente de Pessoal somente poderá recair sobre servidor efetivo e deverá incluir as seguintes informações:

a. nome, cargo e matrícula do servidor indicado; b. denominação do Órgão Sede do Núcleo, bem como o seu endereço

atualizado; c. identificação gráfica do Núcleo; d. atual quantitativo de servidores lotados no Núcleo.

Art. 4º – Pagamento de Substituição do Titular ao Auxiliar de Pessoal

1. No afastamento ou impedimento legal do Agente de Pessoal, superior a 15 (quinze) dias, o seu Auxiliar, ao assumir o posto, fará jus a mesma gratificação percebida pelo titular, a qual não poderá, em nenhuma hipótese, ser cumulativa com a sua gratificação de Auxiliar.

2. O Dirigente do Órgão Sede do Núcleo comunicará o fato ao Órgão de Pessoal, mediante oficio devidamente autuado. informando os seguintes dados:

a. nome, cargo e matricula do Agente de Pessoal e de seu Auxiliar; b. identificação gráfica do respectivo Núcleo; c. motivo do afastamento; d. período da substituição.

Capítulo 2

DO CONTROLE DE FREQÜÊNCIA

Art. 5º – Controle, Apuração e Encerramento de Freqüência

1. O controle, a apuração e o encerramento de freqüência são ultimados à vista do Cartão de Freqüência Semestral.

Art. 6º – Registro da Freqüência

1. O Cartão de Freqüência Semestral será assinado, marcado ou registrado diariamente, excetuando-se apenas aos servidores ocupantes de cargos em comissão cuja assinatura será feita mensalmente no sentido diagonal.

2. Não poderá ser usado lápis comum ou finta vermelha na assinatura do Cartão de Freqüência Semestral.

Art. 7º – Freqüência Assinada

1. Consistirá na assinatura do servidor no Cartão de Freqüência Semestral. 2. O Agente de Pessoal registrará as anotações que se fizerem necessárias.

Art. 8º – Freqüência Marcada

1. Consiste na assinatura do próprio Agente de Pessoal após a verificação do comparecimento do servidor, devendo ser registrada a expressão "Freqüência Marcada", a vermelho, na parte superior do Cartão de Freqüência Semestral.

2. A adoção do sistema de "Freqüência Marcada" somente será permitida nos Órgãos cujos servidores tenham atribuições externas, executadas em locais distintos da sede.

3. Compete ao Dirigente do Órgão Sede do Núcleo de lotação do servidor, mediante autorização em expediente devidamente autuado, após julgada imperiosa a necessidade, adotar o registro de "Freqüência Marcada", em caráter permanente.

4. Desde que a execução de determinada tarefa provoque o afastamento do servidor de sua lotação por período que ultrapasse a data prevista para o encerramento mensal da freqüência, poderá ser excepcionalmente autorizada, também em expediente autuado, sua inclusão no sistema de "Freqüência Marcada" em caráter provisório.

Art. 9º – Freqüência Registrada

1. A freqüência registrada consiste na marcação, através de relógio de ponto, do comparecimento diário do servidor.

Art. 10 – Anotações no Cartão de Freqüência Semestral

1. As anotações efetuadas nos Controle de Freqüência Semestral deverão ser feitas, em tinta vermelha, no campo próprio – COD – observados os códigos referentes às ocorrências, conforme Tabela de Códigos de Ocorrências.

2. As discriminações das anotações deverão ser feitas, em tinta vermelha, no campo – ASSINATURA.

Art. 11 – Anotações no Mapa de Controle Freqüência

1. O Mapa de Controlo de Freqüência, pré-impresso pelo PRODERJ por Unidade Administrativa, tem por finalidade permitir o controle das ocorrências registradas no Cartão de Freqüência Semestral e/ou em documentos oficiais.

2. O Agente de Pessoal anotará para cada servidor com ocorrência, o código adequado nos dias correspondentes, deixando os demais espaços em branco para caracterizar a freqüência positiva. Exceção para os casos de afastamento por luto, por casamento e de licença paternidade, quando o Agente de Pessoal anotará o código correspondente somente no espaço referente ao 1º (primeiro) dia da ocorrência.

3. Quando a ocorrência abranger um período prolongado e consecutivo, poderá ser anotado o código correspondente no 1º (primeiro) e no último dia da ocorrência no mês, preenchendo os espaços do intervalo com sinal de igual (=).

4. O verso do Mapa de Controle de Freqüência deverá ser utilizado para anotações complementares.

5. As anotações dos códigos deverão ser feitas em tinta vermelha e sem rasuras, visto que a existência das mesmas poderá ocasionar o bloqueio de pagamento dos servidores.

Art. 12 – Anotações na Relação de Acertos de Freqüência

1. A Relação de Acertos de Freqüência tem por finalidade permitir a inclusão, a alteração ou a exclusão de informações e dados referentes a períodos anteriores ao mês.

Art. 13 – Rotina do Cartão de Freqüência Semestral (CFS)

ROTINA SEMESTRAL

PRODERJ – emite os Cartões preenchidos com os dados fornecidos pelo Sistema de Pagamento;

- ÓRGÃO DE PESSOAL – separa os Cartões por Unidade Administrativa encaminhando-os aos Núcleos de Pessoal até o último dia útil dos meses de junho e dezembro.

Art. 14 – Rotina do Mapa de Controle de Freqüência (MCF)

ROTINA MENSAL

ÓRGÃO DE PESSOAL – recebe do PRODERJ o MCF, até o último dia útil do mês base de pagamento;

AGENTE DE PESSOAL – recebe do órgão de Pessoal o MCF, até o 3º dia útil do mês subseqüente; elabora o MCF com base nas informações de ocorrências registradas nos Cartões de Freqüência Semestral e/ou em documentos oficiais; devolve ao Órgão de Pessoal o MCF, impreterivelmente até o dia 10 (dez) do mesmo mês, para fins de liberação de pagamento;

ÓRGÃO DE PESSOAL - registra e processa dados de freqüência/ocorrências do MCF para o Sistema de Informações da Administração de Pessoal; arquiva o MCF.

Art. 15 – Rotina da Relação de Acerto de Freqüência (RAF)

AGENTE DE PESSOAL – elabora a RAF quando houver necessidade de acertos de freqüência de meses anteriores; encaminha a RAF ao Órgão de Pessoal;

ÓRGÃO DE PESSOAL – registra e processa dados da RAF para o Sistema de Informações da Administração de Pessoal; arquiva a RAF.

Capítulo 3

PROCEDIMENTOS

Art. 16 – Impontualidade – Cód. 19

1. Incorrerá em perda de 1/3 (um terço) do vencimento e vantagens do dia correspondente, o servidor que:

a. comparecer ao serviço dentro dos 60 (sessenta) minutos seguintes a hora inicial do expediente;

b. se ausentar, sem autorização, por período inferior a 60 (sessenta) minutos durante o expediente;

c. se retirar, sem autorização, dentro dos 60 (sessenta) minutos finais do expediente.

1. A impontualidade será convertida em falta se o servidor comparecer ao serviço após os 60 (sessenta) minutos seguintes à hora inicial do expediente, ou retirar-se antes dos 60 (sessenta) minutos finais, ou ainda ausentar-se sem autorização por mais de 60 (sessenta) minutos.

2. O Agente de Pessoal anotará o código correspondente no Cartão de Freqüência Semestral e no Mapa de Controle de Freqüência, conforme Tabela do Ocorrências.

Art. 17 – Falta – Cód. 30

1. O servidor deixará de perceber vencimento e vantagens do dia em que não comparecer ao serviço sem causa justificada.

2. Serão também computados como faltas os sábados, domingos, feriados, pontos facultativos e folgas, quando intercalados entre faltas.

3. Quando o servidor completar 30 (trinta) faltas consecutivas ao serviço o Agente de Pessoal suspenderá imediatamente o seu exercício e comunicará o fato, mediante Ofício ou Memorando, ao Dirigente do Órgão Sede do Núcleo para abertura de Inquérito Administrativo.

4. Quando o servidor, num período de 12 (doze) meses, completar 60 (sessenta) faltas interpoladas, não justificadas, o Agente de Pessoal comunicará o fato, mediante Ofício ou Memorando, ao Dirigente do Órgão Sede do Núcleo para abertura de Inquérito Administrativo. Neste caso o exercício não será suspenso.

5. Agente de Pessoal anotará o código correspondente no Cartão de Freqüência Semestral e no Mapa de Controle de Freqüência, conforme Tabela de Ocorrências.

Art. 18 – Falta Abonada

POR DOENÇA – CÓD. 11

1. O servidor terá abonada até 3 (três) faltas por mês, por motivo de doença comprovada, inclusive em pessoa da família, mediante atestado médico ou odontológico, desde que comunicada à Chefia Imediata a impossibilidade do seu comparecimento ao trabalho.

2. O Agente de Pessoal só poderá aceitar o atestado panado em papel próprio de receituário, no qual deverá constar o nome atestante, seu endereço e número de inscrição no respectivo Conselho Regional.

3. O abono será concedido com o visto do Chefe Imediato lançado no atestado, que ficará junto ao Cartão de Freqüência Semestral.

4. Quando o atestado for apresentado posteriormente à remessa do Mapa de Controle de Freqüência as faltas só poderão ser abonadas mediante requerimento, a ser feito no verso do atestado, até 90 (noventa) dias contados a partir do início do mês seguinte aquele em que ocorrerem, observadas as demais normas da legislação específica.

5. A inobservância do prazo acima referido implicará em cômputo de faltas ao serviço.

6. O Agente de Pessoal anotará o código correspondente no Cartão de Freqüência Semestral e no Mapa de Controle de Freqüência, conforme Tabela de Ocorrências

PARA PRESTAÇÃO DE PROVA OU EXAME – CÓD. 54

1. Ao servidor estudante, matriculado em estabelecimento de ensino de qualquer grau, oficial ou reconhecido, será permitido faltar ao serviço nos dia de provas ou de exames, sem prejuízo do seu vencimento ou de quaisquer direitos e vantagens, mediante apresentação de atestado fornecido pelo respectivo estabelecimento de ensino, em papel timbrado do mesmo.

2. Ao servidor inscrito em concurso público será permitido faltar nos dias das provas, sem prejuízo de seu vencimento ou de quaisquer direitos e vantagens, mediante apresentação de atestado ou documento comprobatório de sua inscrição e de seu comparecimento as mesmas.

3. O abono será concedido com o visto do Chefe Imediato lançado no atestado ou documento, que ficará junto ao Cartão de Freqüência Semestral.

4. Quando o atestado ou documento for apresentado posteriormente à remessa do Mapa de Controle de Freqüência, as faltas só poderão ser abonadas mediante requerimento, a ser feito no verso do atestado ou documento, até 90 (noventa) dias contados a partir do início do mês seguinte aquele em que ocorrerem, observadas as demais normas da legislação específica.

5. A inobservância do prazo acima referido implicará em cômputo de faltas ao serviço.

6. O Agente de Pessoal anotará o código correspondente no Cartão de Freqüência Semestral e no Mapa de Controle de Freqüência, conforme Tabela de Ocorrências.

Art. 19 – Dispensa de Ponto – Cód. 10

1. O Governador e/ou a Autoridade que tiver delegação de competência para tal, mediante expediente submetido à sua apreciação e quando

considerar de interesse público, poderá dispensar do registro de ponto servidores que, comprovadamente, participarem de Congressos, Seminários, Jornadas ou quaisquer outras formas de reunião de profissionais, técnicos, especialistas, religiosos ou desportistas.

2. O registro da dispensa de ponto será efetuado pelo Agente de Pessoal, com os dados relativos ao ato respectivo, data da publicação e número do processo, abrangendo todos os dias do afastamento.

3. A reassunção do servidor ocorrerá no próprio Órgão de lotação. 4. O Agente de Pessoal anotará o código correspondente no Cartão de

Freqüência Semestral o no Mapa de Controle de Freqüência, conforme Tabela de Ocorrências.

Art. 20 – Redução da Carga Horária de Trabalho

1. Ficará assegurado ao servidor o direito à redução da carga horária de trabalho, enquanto responsável legal por pessoa portadora de necessidades especiais, que requeiram atenção permanente, tais como deficiências físicas ou mentais, nas quais a presença do servidor seja fundamental na complementação do processo terapêutico ou na promoção de maior integração do paciente na sociedade.

2. servidor deverá solicitar a redução da carga horária de trabalho através de requerimento, anexando documento comprobatório de que é responsável legal pela pessoa portadora da necessidade especial e o histórico de sua patologia.

3. A redução da carga horária deverá ser renovada, periodicamente, não podendo sua validade se estender por mais de 90 (noventa) dias, nos casos de necessidades eventuais e por mais de 1 (um) ano, nos casos de necessidades duradouras.

4. servidor deverá permanecer cumprindo a sua carga horária de trabalho até que haja a publicação da concessão, que é de competência do titular da Entidade.

5. A redução da carga horária cessará quando findo o motivo que a tenha determinado.

Art. 21 – Férias do Servidor Efetivo – Cód. 12/13

1. servidor efetivo gozará 30 (trinta) dias consecutivos de férias remuneradas por ano, de acordo com a escala respectiva.

2. As escalas de férias serão elaboradas e alteradas pela Chefia Imediata, observadas as necessidades de serviço e tendo por base os trimestres de fevereiro a abril, maio a julho, agosto a outubro e novembro a janeiro do ano seguinte. Serão encaminhadas ao Órgão de Pessoal da Entidade com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias em relação a cada um desses trimestres.

3. Somente depois do primeiro ano de efetivo exercício adquirirá o servidor direito a férias, as quais corresponderão ao ano em que se completar esse período.

4. É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao trabalho. 5. Não serão concedidas férias com início em um exercício e término no

seguinte. 6. Quando o ocupante de cargo efetivo participar, como membro, de órgão

de deliberação coletiva, as respectivas férias serão gozadas, obrigatoriamente e simultaneamente, nas duas situações funcionais.

7. Somente por absoluta necessidade de serviço o servidor deixará de gozar as férias do período, devendo a Chefia Imediata comunicar oficialmente o fato ao Órgão de Pessoal da Entidade, sob pena de perda do direito a acumulação das mesmas.

8. A Chefia Imediata do servidor impedido de gozar férias, responsabilizar-se-á pela declaração da imperiosa necessidade de serviço, sujeitando-se às penalidades legais, caso comprovada a não correspondência a realidade do declarado.

9. No absoluto interesse do serviço, as férias poderão ser interrompidas ou admitido o seu gozo parcelado.

10. As férias parceladas poderão ser gozadas:

a. em períodos de 10 (dez) dias; b. em períodos de 15 (quinze) dias.

1. Na hipótese de interrupção de férias, se o período restante não se ajustar ao estabelecido para férias parceladas, o prazo será contado em dobro para efeito de aposentadoria.

2. Por motivo de provimento em outro cargo, o servidor em gozo de férias não será obrigado a interrompê-las. A investidura decorrente, quando for o caso, terá como termo inicial do seu prazo a data em que o servidor voltar ao serviço.

3. O servidor, ao entrar em férias, comunicará à Chefia Imediata o seu endereço eventual.

4. O Agente de Pessoal anotará o código correspondente no Cartão de Freqüência Semestral e no Mapa de Controle de Freqüência, conforme Tabela de Ocorrências

Art. 22 – Férias do Estagiário Concursado – Cód. 12/13

1. Aplicam-se aos estagiários aguardando nomeação às disposições do artigo de férias do servidor efetivo.

2. estagiário, ao entrar em férias, comunicará à Chefia Imediata o seu endereço eventual.


Art. 23 – Férias de Ocupante de Cargo em Comissão – Cód. 12/13

1. O ocupante de cargo em comissão fará jus a 30 (trinta) dias consecutivos de férias, ainda que o regime de seu cargo efetivo estabeleça período diverso.

2. O ocupante de cargo em comissão, ao entrar em férias, comunicará à Chefia Imediata o seu endereço eventual.

3. O ocupante de cargo em comissão, sem vínculo com o serviço público, só fará jus à férias após decorridos 12 (doze) meses de sua nomeação.

4. O Agente de Pessoal anotará o código correspondente no Cartão de Freqüência Semestral e no Mapa de Controle de Freqüência. conforme Tabela de Ocorrências.

Art. 24 – Férias do Servidor Aposentado com Cargo em Comissão – Cód. 12/13

1. O servidor aposentado ocupante de cargo em comissão fará jus ao gozo das férias, inclusive as relativas ao ano da publicação do ato de aposentadoria, caso não utilizado o respectivo período.

2. O servidor aposentado ocupante de cargo em comissão, ao entrar em férias, comunicará à Chefia Imediata o seu endereço eventual.


Art. 25 – Férias dos Membros do Magistério – Cód. 12/13

1. Corresponderão ao período de férias escolares, obedecidas as restrições regulamentares.

2. Os ocupantes de cargo em comissão estão sujeitos ao regime de 30 (trinta) dias de férias.

3. Os aposentados que exercem cargo em comissão farão jus ao gozo de férias, inclusive as relativas ao ano da publicação do ato de aposentadoria, caso não utilizado o respectivo período.

4. Os Membros do Magistério que, por qualquer circunstância, não estiverem em atividade de regência de turma, gozarão 30 (trinta) dias de férias por ano.

5. O s Membros do Magistério que estiverem em atividade de regência de turma gozarão, obrigatoriamente, 45 (quarenta e cinco) dias de férias por ano, assim distribuídos:

a. 30 (trinta) dias no término do período letivo; b. 15 (quinze) dias entre duas etapas letivas.

1. O Membro do Magistério, ao entrar em férias, comunicará à Chefia Imediata o seu endereço eventual.

2. O Agente de Pessoal anotará o código correspondente no Cartão de Freqüência semestral e no Mapa de Controle de Freqüência, conforme Tabela de Ocorrências.

Art. 26 – Férias Especiais– Cód. 12/13

1. O servidor que opere diretamente com Raios X ou substâncias radioativas, gozará obrigatoriamente férias remuneradas de 20 (vinte) dias consecutivos por semestre de atividade, não parceláveis nem acumuláveis.

2. O Secretário de Estado de Administração, em ato próprio, poderá estender o direito de férias especiais aos servidores que lidem diretamente com substâncias consideradas altamente tóxicas ou insalubres, ou estejam em contato direto e permanente com portadores de doenças infecto-contagiosas.

3. O servidor, ao entrar em férias, comunicará à Chefia Imediata o seu endereço eventual.

4. O Agente de Pessoal anotará o código correspondente no Cartão de Freqüência semestral e no Mapa de Controle de Freqüência, conforme Tabela de Ocorrências.

Art. 27 – Férias do Procurador– Cód. 12/13

1. As férias dos Procuradores do Estado serão concedidas pelo Procurador-Geral e as deste, pelo Governador do Estado.

2. Os Procuradores do Estado gozarão férias individuais por 60 (sessenta) dias em cada ano.

3. As férias serão gozadas por períodos consecutivos, ou não, de 30 (trinta) dias cada, de acordo com as necessidades de serviço.

4. Os Procuradores do Estado de 3a. categoria só gozarão férias após completarem o primeiro ano de efetivo exercício.


Art. 28 – Férias do Defensor Público– Cód. 12/13

1. As férias dos Defensores do Estado serão concedidas pelo Procurador Geral e as deste, pelo Governador do Estado.

2. Os Defensores do Estado gozarão férias individuais por 60 (sessenta) dias em cada ano.

3. As férias serão gozadas por períodos consecutivos, ou não, de 30 (trinta) dias cada, de acordo com as necessidades de serviço.

4. Os Defensores do Estado de 3a. categoria só gozarão férias após completarem o primeiro ano de efetivo exercício.


Art. 29 – Licença para Tratamento de Saúde – Cód. 17/18/19/20

1. No caso de ausência ao serviço por motivo de saúde, por período superior a 3 (três) dias no mês, já comprovado por atestado, o servidor deverá se apresentar ao Departamento Geral de Perícias Médicas com o Boletim de Inspeção Médica (BIM), fornecido pelo Agente de Pessoal e assinado obrigatoriamente pelo Dirigente da Unidade, a fim de submeter-se à inspeção médica.

2. BIM será emitido em duas vias e preenchido, sem rasuras e emendas, nos campos referentes à identificação do servidor e à observações de interesse para a Perícia Médica. Será registrado se a licença é inicial no exercício corrente ou se prorrogada, neste caso deverá constar a data de início da ocorrência, além de outros esclarecimentos de interesse para a Perícia.

3. Não podendo locomover-se, o servidor comunica-se com o Agente de Pessoal, que providenciará a entrega do BIM ao Departamento Geral de Perícias Médicas, ou órgão credenciado, diretamente ou através de pessoa da família do servidor a fim de que a inspeção seja realizada no seu domicílio ou onde se encontre hospitalizado.

4. Quando o servidor adoecer fora do Estado do Rio de Janeiro e estiver impossibilitado de locomover-se, a pessoa da família ou o seu representante legal deverá ser encaminhado ao Departamento Geral de Perícias Médicas para fins de obtenção de licença.

5. Cabe ao Agente de Pessoal controlar o dia em que foi entregue o BIM ao servidor ou a seu representante.

6. Deferida ou não a licença, o servidor providenciará imediatamente a devolução do BIM ao Agente de Pessoal.

7. Se deferida, o Agente de Pessoal anotará o código correspondente no Cartão de Freqüência Semestral e no Mapa de Controle de Freqüência, conforme Tabela de Ocorrências, anexando o BIM ao CFS.

8. Não ocorrendo a devolução do BIM dentro de 30 (trinta) dias seguintes a sua expedição, o Agente de Pessoal comunicará ao Órgão de Pessoal da Entidade as 30 (trinta) faltas consecutivas, considerando-se abandono de serviço.

9. Não deve ser fornecido BIM ao servidor que tenha completado 30 (trinta) faltas consecutivas.

Art. 30 – Licença Acidente em Serviço – Cód. 21

1. Nos casos de acidente em serviço, o Agente de Pessoal apresentará ao Departamento Geral de Perícias Médicas, ou órgão credenciado, o Boletim de Inspeção Médica (BIM), devidamente acompanhado da "Notificação do Acidente". Esta será preenchida em duas vias com os seguintes dados:

a. indicação do local, dia e hora do acidente; b. descrição sumária do acidente; c. qualificação e assinatura de duas testemunhas que o tenham presenciado.

1. A prova do acidente será registrada em processo especial no prazo de 8 (oito) dias, prorrogável por igual período, quando as circunstâncias o exigirem.

2. Quando não houver no Núcleo o impresso "Notificação de Acidente", o mesmo poderá ser descrito no campo destinado à "observações de interesse para a Perícia" do BIM e assinado pelas testemunhas.


Art. 31 – Licença por Doença em Pessoa da Família – Cód. 22

1. O servidor poderá obter licença por motivo de doença do pai, mãe, cônjuge, filhos ou pessoa que viva às suas expensas e conste registrado no seu assentamento individual, desde que prove ser indispensável a sua assistência pessoal e que esta não possa ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo.

2. A licença será concedida: com vencimento e vantagens integrais nos primeiros 12 (doze) meses; com 2/3 (dois terços) do vencimento e vantagens, sem cômputo de tempo de serviço, por outros 12 (doze) meses, no máximo.

3. O servidor de posse do BIM fornecido pelo Agente de Pessoal deverá comparecer ao Órgão de Pessoal da Entidade a fim de ser comprovado que o nome do dependente consta de sua Declaração de Família.

4. Em seguida comparecerá ao Departamento Geral de Perícias Médicas, ou órgão credenciado, que promoverá a inspeção e, se couber, a concessão da licença.

5. Deferida ou não a licença, o servidor providenciará imediatamente a devolução do BIM ao Agente de Pessoal.

6. Se deferida, o Agente de Pessoal anotará o código correspondente no Cartão de Freqüência Semestral e no Mapa de Controle de Freqüência, conforme Tabela de Ocorrência, anexando o BIM ao CFS.

Art. 32 – Licença Gestante – Cód. 23

1. À servidora gestante a partir do oitavo mês de gestação, salvo prescrição médica em contrário, será concedida licença, mediante inspeção médica, pelo prazo de 120 (cento e vinte) dias.

2. As normas para obtenção da licença gestante são idênticas às estabelecidas para a licença para tratamento de saúde.

3. O Agente de Pessoal anotará o código correspondente no Cartão de Freqüência Semestral e no Mapa de Controle de Freqüência, conforme Tabela de Ocorrências, anexando o BIM ao CFS.

Art. 33 – Licença Adoção – Cód. 24

1. Será concedida licença de 120 (cento e vinte) dias com vencimentos e vantagens, à servidora que adotar menor, com menos de 7 (sete) anos de idade, ou quando obtiver judicialmente a sua guarda para fins de adoção.

2. O servidor deverá se apresentar ao Departamento Geral de Perícias Médicas com o Boletim de Inspeção Médica (BIM), fornecido pelo Agente de Pessoal e assinado obrigatoriamente pelo Dirigente da Unidade, juntamente com os documentos comprobatórios.


Art. 34 – Licença Amamentação – Cód. 23

1. A servidora poderá ter o prazo da licença gestante prorrogado, para fins de aleitamento materno, por períodos sucessivos de 30 (trinta) dias, num máximo de 90 (noventa) dias.


Art. 35 – Licença Serviço Militar

1. Ao servidor que for convocado para o Serviço Militar, ou outros encargos de segurança nacional, será concedida licença, a vista de documento oficial que comprove a incorporação.

2. Quando o documento comprobatório for entregue ao Agente de Pessoal este deverá remetê-lo de imediato, através de Ofício ou Memorando, ao Órgão de Pessoal, onde será constituído processo.

3. A licença será concedida por despacho exarado pelo Secretário-Chefe do Gabinete Civil.

4. Agente de Pessoal apresentará de imediato o servidor ao Órgão de Pessoal da Entidade, juntamente com o Cartão de Freqüência Semestral.

5. Órgão de Pessoal da Entidade providenciará a lotação do servidor na Unidade de Situações Diversas.

6. A reassunção ocorrerá exclusivamente no órgão de Pessoal da Entidade.

Art. 36 – Licença para Acompanhar Cônjuge – Cód. 69

1. servidor casado terá direito à licença sem vencimento quando seu cônjuge for exercer mandato eletivo ou for transferido/removido/designado ex-officio para outra localidade do território estadual, nacional ou no exterior.

2. pedido de licença será instruído com a certidão negativa de débito com o IPERJ e com documento emitido pela Entidade de vinculação do cônjuge comprovando a sua mudança ex-officio para outra localidade.

3. A competência para concessão da licença é do Titular da Entidade. 4. Existindo órgão estadual no novo local de residência, o servidor nele será

lotado e poderá ser-lhe concedida, em caso de interesse da Administração, permissão de exercício enquanto ali durar sua permanência.

5. Quando a mudança de local de trabalho do cônjuge for feita a pedido não será concedida a licença.

6. servidor não precisará aguardar em exercício a concessão da licença, desde que atendidos os requisitos necessários.

7. Caso o afastamento perdure por período superior a 2 (dois) anos o pedido de renovação da licença será feito, obrigatoriamente, antes de completado o segundo ano, anexando ao requerimento a comprovação de que o cônjuge continua na situação que deu origem ao afastamento.

8. Finda a causa da licença o servidor reassumirá o exercício dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a partir dos quais a sua ausência será computada como falta ao trabalho.

9. As normas citadas aplicam-se aos servidores que vivam maritalmente, desde que haja impedimento legal ao casamento e convivência por mais de 5 (cinco) anos.

10. A qualidade de companheiro ou companheira, para esse efeito, será demonstrada pela coabitação por prazo mínimo de 2 (dois) anos, desnecessária havendo filho em comum.

11. Agente de Pessoal apresentará de imediato o servidor ao Órgão de Pessoal da Entidade, juntamente com o Cartão de Freqüência Semestral, e anotará o código correspondente no Mapa de Controle de Freqüência, conforme Tabela de Ocorrência.

12. Órgão de Pessoal da Entidade providenciará a lotação do servidor na Unidade de Situações Diversas.

13. A reassunção ocorrerá exclusivamente no Órgão de Pessoal da Entidade, a qualquer tempo, independentemente do regresso do cônjuge. Neste caso, o servidor só poderá renovar a licença após período de 2 (dois) anos a contar da data de reassunção, salvo se o cônjuge for transferido novamente.

Art. 37 – Licença Especial – Cód. 14

1. A licença especial será concedida, pelo Órgão de Pessoal da Entidade, ao servidor que a requerer, depois de apuradas as condições legais para a sua concessão.

2. Deferido o requerimento e após a respectiva publicação o processo será encaminhado ao Núcleo de Pessoal do servidor.

3. Quando o servidor pretender o gozo da licença concedida deverá solicitá-la no próprio processo de concessão.

4. A escala será organizada pelo Agente de Pessoal, aprovada pela Chefia Imediata e pelo Dirigente do Órgão Sede do Núcleo, obedecendo entre outros, os seguintes princípios:

a. quando requerida por um período único a licença terá início em qualquer dia do ano;

b. se a licença for gozada em períodos parcelados deve ser observado o intervalo obrigatório de 1 (um) ano entre o término de um período e o início de outro, quando se tratar do mesmo período base;

c. a licença só poderá ser gozada em períodos completos de 30 (trinta) dias.

1. O direito à licença especial não tem prazo para ser exercido. 2. O servidor provido em cargo comissionado gozará a licença sem

percepção da remuneração relativa ao mesmo. Se o provimento for por mais de 5 (cinco) anos terá assegurado no gozo da licença importância igual a que venha percebendo pelo exercício do cargo em comissão, desde que não seja exonerado do mesmo durante o gozo da licença e que não tenha ocorrido no período do provimento acima mencionado:

a. pena de suspensão ou multa;

b. falta; c. licença para tratamento de saúde, por motivo de doença em pessoa da

família e por motivo de afastamento do cônjuge, por prazo superior a 90 (noventa) dias, em cada caso.

1. O servidor que desejar desistir ou interromper voluntariamente o gozo da licença especial poderá fazê-lo mediante solicitação escrita à Chefia Imediata, mencionando o número do processo de concessão da mesma.

2. As interrupções voluntárias do gozo da licença especial só deverão ocorrer quando utilizado(s) período(s) completos de 30 (trinta) dias ou múltiplos destes.

3. Na hipótese de interrupção do gozo da licença especial, se o período restante não se ajustar ao estabelecido no item anterior será contado em dobro para efeito de aposentadoria.

4. Uma vez interrompido o gozo da licença o servidor reassumirá o exercício automaticamente no Núcleo onde estiver lotado. O processo será encaminhado ao Órgão de Pessoal da Entidade para as devidas anotações, retornando ao Núcleo onde permanecerá até a liquidação de todos os períodos restantes.

5. Considera-se, para efeito de gozo da licença especial, a contagem de dias corridos a partir do seu início.


Art. 38 – Licença par Trato de Interesse Particular

1. Após 2 (dois) anos de exercício o servidor poderá obter licença sem vencimento para trato de interesses particulares.

2. O servidor aguardará em exercício a sua concessão. 3. O pedido será instruído com certidão negativa de débito do IPERJ. 4. O início da licença, cuja concessão é de competência do Titular da

Entidade, será contada a partir da data da publicação do seu deferimento. 5. Não será concedida licença nas seguintes situações:

a. inconveniência para o serviço; b. servidor nomeado, removido ou transferido, antes de assumir o exercício; c. servidor ocupante de cargo em comissão.

1. O tempo da licença não perdurará por período superior a 4 (quatro) anos contínuos. Só poderá ser concedida nova licença após decorridos 2 (dois) anos do término da anterior.

2. O Agente de Pessoal apresentará de imediato o servidor ao Órgão de Pessoal da Entidade, juntamente com o Cartão de Freqüência Semestral.

3. O Órgão de Pessoal da Entidade providenciará a lotação do servidor na Unidade de Situações Diversas.

4. A reassunção ocorrerá, exclusivamente, no Órgão de Pessoal da Entidade.

Art. 39 – Licença para Desempenho de Mandato Legislativo ou Executivo

1. O servidor será licenciado sem vencimento ou vantagens de seu cargo efetivo para desempenho de mandato eletivo Federal, Estadual ou Municipal.

2. A licença será concedida a partir da diplomação do eleito pela Justiça Eleitoral e perdurará pelo prazo do mandato.

3. Investido o servidor no mandato de Vereador e havendo compatibilidade de horário perceberá o vencimento e as vantagens do seu cargo, sem prejuízo dos subsídios a que faz jus, se em exercício efetivo permanecer.

4. O servidor investido no mandato efetivo de Prefeito ou Vice-Prefeito ficará licenciado desde a diplomação pela Justiça Eleitoral até o término do mandato, sendo-lhe facultado optar pela percepção do vencimento e vantagens do seu cago efetivo.

5. Quando o servidor exercer, por nomeação, mandato executivo federal ou municipal ficará, desde a posse, licenciado sem vencimento e vantagens do seu cargo efetivo, ressalvado, para o âmbito municipal, o direito de opção pela remuneração do cargo efetivo.




Art. 40 – Licença Paternidade – Cód. 15

1. O servidor terá direito à licença paternidade com duração de até 5 (cinco) dias consecutivos, contados a partir da data do nascimento de seu filho, ou, se for o caso, do primeiro dia útil imediatamente posterior.

2. A não apresentação do documento até o encerramento da freqüência implicará em falta por todo o período, que serão convertidas se o mesmo for apresentado até o prazo de 90 (noventa) dias, a contar da data do nascimento do filho.

3. O Agente de Pessoal anotará o código correspondente no Cartão de Freqüência Semestral e no Mapa de Controle de Freqüência, conforme Tabela de Ocorrências, mediante apresentação da Certidão de Nascimento do filho.

Art. 41 – Licença Sindical

1. Será licenciado, do exercício do cargo de provimento de que for titular o servidor que, em razão profissional venha a ser eleito para cargo sindical ou de representação profissional em órgãos de classe.

2. O tempo de licença será igual ao tempo de mandato para qual for eleito o servidor, podendo, em caso de reeleição, ser prorrogado.

3. Em caso de substituição de qualquer dos servidores em licença que, por renúncia ou qualquer outra motivação, se desvincularem das funções executivas deverá o Diretor da Entidade encaminhar imediatamente ao Governo do Estado o nome do servidor que passará a ser contemplado com a Licença Sindical.

4. O servidor que se desvincular das funções executivas deverá imediatamente reassumir o exercício do cargo em que se encontrava investido à época da concessão da licença, sob pena de incorrer nas sanções previstas em Lei.

5. O servidor cuja licença for solicitada ao Governo Estadual deverá aguardar no exercício integral de suas funções a publicação do ato de sua liberação.

6. O Agente de Pessoal apresentará de imediato o servidor ao Órgão de Pessoal da Entidade, juntamente com o Cargo de Freqüência Semestral.



Art. 42 – Licença por Luto – Cód. 02

1. Ao servidor será permitido faltar ao serviço até 8 (oito) dias consecutivos, contados a partir da ocorrência do falecimento do cônjuge, companheiro ou companheira, pais, filhos ou irmãos.

2. A qualidade de companheiro ou companheira, para esse efeito, será demonstrada pela coabitação por prazo mínimo de 02 (dois) anos, desnecessária havendo filho em comum.

3. Serão computados os sábados, domingos, feriados, pontos facultativos e folgas compreendidos no período.

4. A não apresentação dos documentos até o encerramento da freqüência implicará em falta por todo o período. Se os documentos forem apresentados até o prazo de 90 (noventa) dias, a contar da data da ocorrência do óbito, as faltas do período serão convertidas em freqüência integral.

5. O Agente de Pessoal anotará o código correspondente no Cartão de Freqüência Semestral e no Mapa de Controle de Freqüência, conforme Tabela de Ocorrências, mediante apresentação da Certidão de Óbito e documento comprobatório, do grau de parentesco.

Art. 43 – Licença por Casamento – Cód. 03

1. Ao servidor será permitido faltar ao serviço até 8 (oito) dias consecutivos contados a partir da data do casamento.

2. A não apresentação do documento até o encerramento da freqüência implicará em falta por todo o período. Se o documento for apresentado até o prazo de 90 (noventa) dias, a contar da data do casamento, as faltas do período serão convertidas em freqüência integral.

3. O Agente de Pessoal anotará o código correspondente no Cartão de Freqüência Semestral e no Mapa de Controle de Freqüência.

Art. 44 – Afastamento Obrigatório por Lei – Cód. 05/06/07

1. O servidor convocado para Júri, Serviço Eleitoral e outros serviços obrigatórios por Lei ficará afastado pelo tempo que perdurar a convocação.


Art. 45 – Afastamento por Legislação Sanitária – Cód. 04

1. O servidor será afastado compulsoriamente quando interditado nos termos da legislação sanitária.

2. Quando liberado o servidor reassumirá de imediato o exercício e suas funções.

3. O Agente de Pessoal anexará ao Cartão de Freqüência Semestral o documento comprobatório expedido pela Unidade Sanitária (Posto de Saúde).


Art. 46 – Afastamento por Campanha Eleitoral – Cód. 08

1. O servidor deverá comunicar à Chefia Imediata seu afastamento, apresentando documento expedido pelo TRE contendo a data do registro da candidatura perante a Justiça Eleitoral.

2. O período a ser computado como de afastamento será o lapso de tempo que mediar entre o registro da candidatura e o dia seguinte ao das eleições ou de acordo com legislação específica em vigor por ocasião das eleições.

3. O Agente de Pessoal comunicará o fato através de Ofício, anexando o documento comprobatório, ao Órgão de Pessoal e anotará o código correspondente no Cartão de Freqüência Semestral e no Mapa de Controle de Freqüência, conforme Tabela de Ocorrência.

Art. 47 – Afastamento para Missão Oficial

1. O servidor poderá ser afastado, por autoridade competente, para missão oficial dentro ou fora do país.




Art. 48 – Afastamento para Estudo

1. O servidor poderá obter afastamento para estudo no exterior ou em qualquer parte do território nacional, desde que haja interesse para a Administração e não ultrapasse o prazo de 12 (doze) meses, sem prejuízo de seus vencimentos ou remuneração, direitos e vantagens do cargo que ocupa.

2. - O servidor aguardará em exercício a autorização do afastamento.




Art. 49 – Afastamento para Depoimento do Comissão de Inquérito – Cód. 09

1. O servidor convocado para prestar depoimento em Comissão de Inquérito terá seu dia de serviço abonado apresentando ao Agente de Pessoal documento comprobatório expedido pela ACI.


Art. 50 – Afastamento por Prisão

1. Ao tomar conhecimento, através de documento oficial de que o servidor se encontre preso preventivamente ou por efeito de sentença, o Agente de Pessoal comunicará imediatamente o fato ao Órgão de Pessoal da Entidade através de processo devidamente instruído com o documento comprobatório da prisão do servidor e, quando for o caso, anexando certidão que comprove que a sentença transitou em julgado ou não.

2. Quando a comunicação for feita verbalmente o Agente de Pessoal tomará as providências determinadas neste artigo fazendo constar que a comunicação foi feita verbalmente, o nome da pessoa que comunicou o fato e o grau de parentesco com o servidor.

3. O Agente de Pessoal encaminhará ao Órgão de Pessoal o Cartão de Freqüência Semestral do servidor.

4. O Órgão de Pessoal da Entidade providenciará a locação do servidor na Unidade Administrativa Especial Judicial.


Art. 51 – Afastamento por Suspensão Preventiva – Cód. 26

1. Ao tomar conhecimento de que o servidor se encontre suspenso preventivamente o Agente de Pessoal comunicará imediatamente o fato ao Órgão de Pessoal da Entidade.


3. A reassunção se dará no próprio Núcleo e deverá ser comunicada de imediato ao Órgão de Pessoal.

Art. 52 – Suspensão

1. Quando da ocorrência de suspensão, se o servidor estiver afastado por motivo de licença médica, a punição somente será cumprida quando tiver alta da mesma.

2. Quando ocorrer, durante o cumprimento da suspensão, licença para tratamento de saúde, a punição será interrompida e somente será cumprido o restante da mesma quando tiver alta, médica.

3. Se o servidor estiver em gozo de férias quando o ato for baixado a penalidade será cumprida após o término do afastamento.

4. O Agente de Pessoal procederá da seguinte forma:

a. se o prazo da suspensão for de até 30 (trinta) dias – anotará o código correspondente no Cartão de Freqüência Semestral e no Mapa de Controle de Freqüência, conforme Tabela de Ocorrências;

b. se o prazo da suspensão for superior a 30 (trinta) dias – registrará, sem codificar, no Cartão de Freqüência Semestral.

Art. 53 – Suspensão Convertida em Multa

1. O servidor cumprindo suspensão convertida em multa, equivalente a 50% do dia do vencimento ou remuneração, estará obrigado ao exercício de suas atividades, dentro do horário normal de expediente.

2. Na hipótese de ser interrompida, por motivo de licença para tratamento de saúde ou por faltas ao serviço, ainda que abonadas, a penalidade será cumprida quando do retorno do servidor às suas atividades normais.

3. O Agente de Pessoal registrará a ocorrência no campo de observações do Cartão de Freqüência Semestral.

Art. 54 – Advertência e Repreensão

1. As penas de advertência e repreensão não serão registradas no Cartão de Freqüência Semestral e no Mapa de Controle de Freqüência.

Art. 55 – Aposentadoria

1. O Agente de Pessoal, logo que publicado no Diário Oficial o ato de aposentadoria de servidor lotado em seu Núcleo, comunicará de imediato ao Órgão de Pessoal da Entidade, através de Ofício ou Memorando, anexando o Cartão de Freqüência Semestral.

2. O Órgão de Pessoal da Entidade providenciará a inclusão do servidor na Unidade de Inativo.

3. No caso de servidor ocupante de cargo comissionado que pretende permanecer no exercício do mesmo, desde que não tenha sido aposentado por invalidez, o Agente de Pessoal comunicará o fato ao Órgão de Pessoal da Entidade, através de Ofício ou Memorando contendo tal informação.

Art. 56 – Aguardando Aposentadoria Voluntária – Após 90 (noventa) dias – Lei 2173/93 – Cód. 55

1. Decorrido o prazo de 90 (noventa) dias após a constituição do processo de aposentadoria voluntária, o servidor poderá aguardar a publicação da mesma sem a necessidade de efetivo exercício.

2. A contagem do referido prazo ficará suspensa enquanto o processo depender de cumprimento de exigência por parte do servidor.

3. Caso o servidor não possua tempo de serviço suficiente para a aposentadoria pretendida, responsabilizar-se-á pelo afastamento indevido após o prazo em questão.

Art. 57 – Aposentadoria Compulsória por Idade

1. A aposentadoria compulsória independerá de requerimento. 2. O Agente de Pessoal comunicará o fato através de oficio ao Órgão de

Pessoal da Entidade até 60 (sessenta) dias antes do servidor completar 70 (setenta) anos.

3. O Ofício constituirá processo que será instruído com cópia do documento comprobatório de idade e com original do Decreto de Provimento ou Ato de Investidura e devidas apostilas. São documentos comprobatórios de idade:

Certidão de nascimento; Certidão de casamento civil ; Carteira. de identidade; Certificado de serviço militar Título de naturalização; Título de eleitor

1. Quando o servidor se negar a fornecer os documentos, o fato constará no Ofício do Agente de Pessoal.

2. O Agente de Pessoal, logo que publicado no Diário Oficial o ato de aposentadoria de servidor lotado em seu Núcleo, comunicará de imediato ao Órgão de Pessoal da Entidade, através de Oficio ou Memorando anexando o Cartão de Freqüência Semestral.

3. O Órgão de Pessoal da Entidade providenciará a inclusão do servidor na Unidade de Inativo.

4. No caso de servidor ocupante de cargo comissionado que pretende permanecer no exercício do mesmo, o Agente de Pessoal comunicará o fato ao Órgão de Pessoal da Entidade, através de Ofício ou Memorando contendo tal informação.

Art. 58 – Aguardando Aposentadoria Compulsória – Cód. 27

1. Verificada as condições que possibilitem a aposentadoria compulsória, o servidor será afastado do serviço, a partir da data em que completar 70 (setenta) anos de idade, sendo-lhe vedada a assinatura do ponto, exceto se estiver exercendo cargo em comissão.


Art. 59 – Falecimento – Cód. 85

1. O Agente de Pessoal, ao tomar conhecimento do falecimento de servidor lotado em seu Núcleo, comunicará de imediato ao Órgão de Pessoal da

Entidade, através de Ofício ou Memorando, anexando o Cartão de Freqüência Semestral e a cópia da Certidão de Óbito, caso a tenha.

2. O Agente de Pessoal anotará o código correspondente no Mapa de Controle de Freqüência, conforme Tabela de Ocorrências.

Art. 60 – Demissão ou Exoneração

1. O Agente de Pessoal, tão logo seja publicado no Diário Oficial o ato de demissão ou exoneração de servidor lotado no seu Núcleo, comunicará de imediato ao Órgão de Pessoal da Entidade, através de Ofício ou Memorando, anexando o Cartão de Freqüência Semestral.

Art. 61 – Pedido de Exoneração – Cód. 75

1. O servidor ao solicitar exoneração deverá comunicar o fato ao Chefe Imediato, apresentando protocolo com o número do processo.

2. O Chefe Imediato encaminhará o servidor ao Agente de Pessoal que comunicará o fato ao Órgão de Pessoal da Entidade, informando o último dia de exercício, através de Ofício ou Memorando, anexando o Cartão de Freqüência Semestral.

3. O Agente de Pessoal anotará o código correspondente no Mapa de Controle de Freqüência, conforme Tabela de Ocorrências.

Art. 62 – Movimentação (Saída da Unidade) – Cód. 01

1. Quando o servidor for movimentado de uma Unidade Administrativa e estiver no exercício de suas funções, o Agente de Pessoal o apresentará de imediato ao Órgão de Pessoal da sua Entidade através de Ofício ou Memorando, juntamente com o Cartão de Freqüência Semestral, e registrará no Mapa de Controle de Freqüência o Cód. 01 – Movimentado da Unidade.

Art. 63 – Movimentação (Entrada na Unidade) – Cód. 31

1. Quando o servidor for movimentado para uma Unidade Administrativa, o Agente de Pessoal só poderá recebê-lo através de Ofício ou Memorando de apresentação expedido pelo Órgão.

2. O Agente de Pessoal deverá incluir o servidor, de imediato, no Mapa de Controle de Freqüência e registrar o código 31 – Movimentado para a Unidade, na data correspondente a sua apresentação, para que o mesmo não tenha o seu pagamento bloqueado.

DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES

1. As ocorrências abaixo relacionadas deverão ser registradas no verso do Mapa de Controle de Freqüência:

Aposentadoria; Bolsa de Estudo; Demissão; Exoneração; Falecimento; Licença Mandato Legislativo ou Executivo; Licença para Serviço Militar; Licença sem Vencimentos; Licença Sindical; Missão oficial; Prisão; Rescisão de Contrato.

1. O Agente de Pessoal comunicará o fato, no ato da ocorrência, ao Órgão de Pessoal da Entidade, através de Ofício ou Memorando, informando todos os dados (nº do processo, publicação no Diário Oficial ... ) para registro e controle do Sistema de Informações da Administração de Pessoal.

2. O Cartão de Freqüência Semestral deverá ser enviado ao Órgão de Pessoal juntamente com o Ofício ou Memorando.

EQUIPE TÉCNICA

ELIZABETH COSCARELLI SABATINI

ELIZABETH BASSOUL ROCHA

LEILA MARIA DE CASTRO PEÇANHA

LUIZ RAMOS GOUVÊA

MARIA DO CARMO DE PINHO MELLO

ROSANGELA DE OLIVEIRA PLAISANT FRAGA

RUIMAR SUEHTT NOGUEIRA

STEFKIA GORZKOWSKI GONZALEZ

PROJETO GRÁFICO

SANDRA FIORETTI

___________________________________________________________________________________________

ANEXOS

CARTÃO DE FREQÜÊNCIA SEMESTRAL

MAPA DE CONTROLE DE FREQÜÊNCIA

RELAÇÃO DE ACERTO DE FREQÜÊNCIA

TABELA DE CÓDIGOS DE OCORRÊNCIAS

ANEXO IV

TABELA DE CÓDIGOS DE OCORRÊNCIAS/FREQÜÊNCIA

Código Denominação InformanteFunção no Pagamento

01 Movimentado da Unidade P 102 Afastamento por Luto P 1

03 Afastamento por Casamento P 104 Afastamento por Legislação Sanitária P 105 Afastamento por Obrigatório por Lei P 106 Afastamento por Júri P 107 Afastamento por Serviço Eleitoral P 108 Afastamento por Campanha Eleitoral P 109 Depoimento em Comissão de Inquérito P 110 Dispensa de Ponto P 111 Falta Abonada - por Doença P 112 Férias do Exercício P 113 Férias do Exercício Anterior P 114 Licença Especial P 115 Licença Paternidade P 116 Licença Tratamento de Saúde - INSS P 117 Licença Tratamento de Saúde Inicial com Alta P 118 Licença Tratamento de Saúde Inicial sem Alta P 119 Licença Tratamento de Saúde Prorrogada com Alta P 120 Licença Tratamento de Saúde Prorrogada sem Alta P 121 Licença Acidente de Serviço P 122 Licença Doença em Pessoa da Família P 123 Licença Gestante P 124 Licença Adoção P 125 Licença Amamentação P 126 Prisão Administrativa/Suspensão Preventiva P 127 Aguardando Aposentadoria Compulsória P 128 Suspensão até 30 dias P 129 Impontualidade P 130 Falta P 131 Movimentado para a Unidade P 132 Disposição Outros Órgãos com Vencimento S 133 Disposição Outros Órgãos com Ressarcimento S 134 Disposição Justiça Eleitoral S 135 Afastamento para Bolsa de Estudo S 136 Afastamento para Missão Oficial S 137 Licença Sindical S 138 Licença Mandato Legislativo/Executivo S 139 Aposentadoria Integral Voluntária S 140 Aposentadoria Integral por Invalidez S 141 Aposentadoria Integral pela Compulsória S 142 Aposentadoria Proporcional Voluntária S 143 Aposentadoria Proporcional por Invalidez S 144 Aposentadoria Proporcional pela Compulsória S 145 Efetivação de Contratado S 146 Pessoal Transferido Inativo Integral S 147 Pessoal Transferido Inativo Proporcional S 1

48 Transferência para Extraquadro S 149 Licença Serviço Militar - Com Complementação S 150 Prisão - 1/3 S 151 Prisão - 2/3 S 152 Suspensão Convertida em Multa S 153 Estágio Experimental S 154 Falta Abonada - Por Prova/Exame P 155 Pedido de Aposentadoria - Lei 2173 S 256 Afastamento para Estágio Probatório P 160 Aguardando Informação de Freqüência S 261 Falta por Greve P 162 Suspensão S 263 Disposição outros Órgãos sem Vencimento S 264 Inquérito Administrativo S 265 Inquérito Administrativo - Abandono de Serviço S 266 Licença Mandato Legislativo/Executivo S 267 Licença Serviço Militar S 268 Licença para Bolsa de Estudos S 269 Licença para Acompanhar Cônjuge P 270 Licença para Trato de Interesse Particular S 271 Licença sem Vencimentos S 272 Prisão S 273 Afastamento pelo Censo S 274 Bloqueio de Pagamento pela CAERJ S 275 Pedido de Exoneração - Fora de Exercício P 280 Demitido S 381 Demitido - CAERJ S 382 Exonerado - Iniciativa Empregador S 383 Exonerado - Iniciativa Empregado S 384 Exclusão de Cadastro S 385 Falecimento P 286 Falecimento - IPERJ S 287 Opção por Pensão Militar S 388 Rescisão de Contrato S 389 Cancelamento Cotista/Pensionista S 395 Reassunção S 196 Reintegração de Afastamento Definitivo S 197 Retorno Extraordinário S 498 Liberação de Pagamento S 199 Anulação de Códigos S 1

manual do agente de pessoal

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