manual de uso - programa de identidade visual da unesp
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Relatório do TCC - Trabalho de Conclusão do Curso de Desenho Industrial com Habilitação em Programação Visual - 2003TRANSCRIPT
Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação
Curso de Desenho Industrial - Habilitação em Programação Visual
Elias de Carvalho SilveiraOrientador: Prof. Dr. Milton Koji Nakata
Bauru SP, dezembro de 2003
Campus de Bauru
Programa de Identidade Visuale Sistema de Sinalização UNESP
2
3
RelatórioFinaldoProjetode
ConclusãodeCursoapresentado
aoDepartamentodeDesenho
IndustrialdaFaculdadede
Arquitetura,ArteseComunicação
daUniversidadeEstadualPaulista
“JúliodeMesquitaFilho”para
obtençãodoGraudeBacharelem
DesenhoIndustrial-Habilitação
emProgramaçãoVisual.
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d e d i c a t ó r i a
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Creusa,mulher
amigaecompanheira
Júlia,minhavida
minhafilha
Meuspais
meusfamiliares
UnespAploGoe
MiltonKojiNakata
JoséLuísValeroFigueiredo
JoséCarlosPlácido
Meuscolegasdecurso
Meusamigos
DEUS
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Índi
ce Introdução ................................................................................................................ 11
Origem das Universidades ...................................................................................... 13
Criação da UNESP ................................................................................................... 1�
Caracterização dos Problemas de Programação Visual da UNESP .................... 1�
Análise de Similares ................................................................................................. 21
Programas de Identidade Visual ............................................................................. 23
Conceituação
Identidade Visual............................................................................................. 2�
Programas de Identidade Visual .................................................................... 2�
Logotipo ........................................................................................................... 29
Símbolo ............................................................................................................ 31
Símbolo Acessório .......................................................................................... 31
Alfabeto Institucional ...................................................................................... 31
Cores Institucionais ........................................................................................ 31
Sinalização ...................................................................................................... 33
Pictograma ...................................................................................................... 33
Desenvolvimento do Programa de Identidade Visual UNESP .............................. 3�
Definição da Estrutura Modular .............................................................................. 3�
Redesign .................................................................................................................. 39
Variações da Assinatura Visual Alinhamento ...................................................... �1
Símbolo ..................................................................................................................... �3
Símbolo Acessório ................................................................................................... ��
Cores Institucionais ................................................................................................. ��
Alfabeto Institucional ............................................................................................... �9
Identidade Visual Aplicação ................................................................................. �1
Sistema de Sinalização ........................................................................................... ��
Pictogramas ................................................................................................... ��
Setas ................................................................................................................ �9
Placas .............................................................................................................. �1
O Manual .................................................................................................................. �3
CD Arquivos para Reprodução ............................................................................ ��
Implantação .............................................................................................................. �9
Conclusão ................................................................................................................ �3
Referências Bibliográficas ....................................................................................... ��
Bibliografia Consultada ........................................................................................... ��
Dedicatória ............................................................................................................... 0�
Agradecimento ......................................................................................................... 0�
Índice ........................................................................................................................ 0�
Índice de Figuras...................................................................................................... 09
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Figu
ras Fig. 01 - Identidade Visual ....................................................................................... 10
Fig. 02 - Descaracterização da Identidade Visual UNESP .................................... 1�
Fig. 03 - Descaracterização da Identidade Visual UNESP .................................... 1�
Fig. 0� - Análise de Similares .................................................................................. 20
Fig. 0� - Evolução dos Programas de Identidade Visual ....................................... 22
Fig. 0� - Evolução da Identidade Visual no Brasil .................................................. 2�
Fig. 0� - Programa de Identidade Visual ................................................................ 2�
Fig. 0� - Controvérsias de conceituação - Logotipo .............................................. 2�
Fig. 09 - Símbolo, Alfabeto, Cor .............................................................................. 30
Fig. 10 - Sinalização ................................................................................................. 32
Fig. 11 - Estrutura Modular - Origem ....................................................................... 3�
Fig. 12 - Redesign Logotipo/Símbolo ..................................................................... 3�
Fig. 13 - Variações da Assinatura Visual - Alinhamento ........................................ �0
Fig. 1� - Símbolo - Atribuições Semânticas............................................................ �2
Fig. 1� - Símbolo Acessório ..................................................................................... ��
Fig. 1� - Cores Institucionais ................................................................................... ��
Fig. 1� - Alfabeto Institucional ................................................................................. ��
Fig. 1� - Aplicação da Identidade Visual UNESP ................................................... �0
Fig. 19 - Aplicação da Identidade Visual UNESP ................................................... �2
Fig. 20 - Sistema de Sinalização ............................................................................ ��
Fig. 21 - Sistema de Sinalização - Pictogramas ..................................................... ��
Fig. 22 - Sistema de Sinalização - Setas ................................................................ ��
Fig. 23 - Sistema de Sinalização - Placas ............................................................... �0
Fig. 24 - O Manual - Projeto Gráfico ....................................................................... �2
Fig. 25 - O Manual - Projeto Gráfico ....................................................................... ��
Fig. 2� - CD - Arquivos para Reprodução ............................................................... ��
Fig. 2� - Implantação da Identidade Visual UNESP ............................................... ��
Fig. 2� - Implantação da Identidade Visual UNESP ............................................... �0
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mercadológicaeprofusãode
informaçõesvisuais,nota-se
acomplexidadequeenvolve
oprocessodeimplantação
eadministraçãodeuma
IdentidadeVisual,levandoem
consideraçãoograndevolume
deelementospassíveisde
aplicaçãodestaIdentidade.Esta
complexidadesomadaàausência
deplanejamentoeàinadequada
utilizaçãodaIdentidadeVisual,
diluenotempoapersonalidade
daInstituiçãoeestadeixa
deaproveitarosrecursosde
veiculaçãodeumconceitojunto
aoseupúblico.
Oreconhecimentodeuma
IdentidadeVisualéfeitamais
doquepela“belezaounão”do
sinaldeidentificação;sedá
pelacoerência,uniformidade
edinâmicadacombinaçãodos
elementosgráficosqueacompõem
(símbolo,logotipo,alfabeto,cores,
grafismos,normasparalayouts,
símbolosacessórios,efeitos,etc).
DuranteautilizaçãodesteselementosdaIdentidadeVisualsem
adevidanormatização,sãointroduzidasvariaçõesnoprojetoque
evidentementecausamodesfiguramentodapropostainicial.
AscaracterísticaspeculiaresdaUNESP,comsuaestrutura
multicampi,distribuídaportodooEstadodeSãoPauloeumPrograma
deIdentidadeVisualdeficientee/ouquaseinexistente,resultouna
descaracterizaçãodaimagemdaUniversidade.Éincontestávela
necessidadedeunificaçãodoscódigosvisuais,parareestruturação,
reposicionamentoeconsolidaçãodaimagemdaUNESP.
Esteprojetoseiniciacomumaabordagemhistóricaeconceitual
sobreProgramasdeIdentidadeVisualeSistemasdeSinalização,bem
comodeseuselementosbásicos.Emseguida,apresentaoprocessode
elaboraçãodoProgramadeIdentidadeVisualeSistemadeSinalização
paraaUNESP,diferenciadoemsuaconfiguração,porapresentar
recursosdecaráterdidático,norteadospelaprópriaestruturação
acadêmicadaUniversidade,nointuitodeproporcionarmelhor
conhecimento/entendimentodoselementosdaIdentidadeVisual
UNESPporpartedosenvolvidosnasuaaplicação.
12
palavra derivada da expressão grega
uni-versitas, ou seja, unidade na
versatilidade,ou, ainda, unidade na
universatilidade dosconhecimentos
humanos. transmitir, gerar e aplicar conhecimentos, e sempre no encalço do objetivo maior e também razão de ser da imprescindível unidade: o bem estar físico, espiritual e social do homem.
Sempre unidade, um só organismo com a função básica de
Zeferino Vaz
13
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Universidade: conjunto de faculdades/escolas destinadas a promover a formação profissional e científica de pessoal de nível superior, e a realizar pesquisa teórica e prática nas principais áreas do saber humanístico, tecnológico e artístico e a divulgação de seus resultados à comunidade científica mais ampla. **
Universidade, s.f. Universalidade; Instituição educacional que abrange um conjunto de escalas superiores, destinadas à especialização profissional e científica; centro de cultura superior. ***
Centrodeeducaçãosuperior,responsávelporensinoepesquisa.
Trata-sedeumaevoluçãodosantigosLiceus(lat.Lyceum:Ginásio
deAtenasondeAristótelesensinava*).“Asuniversidadesevoluíram,
naEuropa,dasescolasdeestudosgerais(Studiageneralia),abertasa
eruditosdetodosospaíses,paraeducarpadresemonges.Originalmente,
eramsociedadesoucorporaçõesdeestrangeirosquesejuntavampara
protegerem-seemterraestrangeira.Noséculo13,‘universidadesde
eruditos’desenvolveram-seemorganismosjurídicoscomestruturas
administrativasbemdefinidas.EmBolonhaeParis,estudantes
estrangeirostinhamprivilégiosespeciais,comojulgamentopordelitos
emcorteseclesiásticasedireitodeentraremgreveemprotestocontra
condiçõesinadequadas.
EntreasprimeirasuniversidadeseuropéiasestãoasdeBolonha
(1088),Paris(1150),Praga(1348),Viena(1365)eHieldelberg(1386).
Porumlongoperíodo,osprincipaisassuntosestudadoseramasciências
humanaseajurisprudência,alémdateologia,omaisimportante.Em
Salermo,noentanto,sobinfluênciadaculturaárabe,havianoséculo11
umaescolademedicinaderenome.Duranteoséculo17,a“Revolução
Científica”2provocouagradativaampliaçãodocurrículouniversitário.”1
1- Nova Enciclopédia Ilustrada Folha, p. 973. http://www1.uol.com.br/bibliot/enciclop/2- Aumento do conhecimento e compreensão do universo, que começou no século 16 e floresceu no século 17.*** Dicionário Eletrônico Houaiss de Língua Portuguesa. versão 1. *** Idem.***Dicionário Escolar de Língua Portuguesa. Ministério da Educação e Cultura. p. 1388.
1�
1�
Cria
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NESP
AUNESP-Universidade
EstadualPaulista“Júliode
MesquitaFilho”foicriadaem1976.
Suahistória,noentanto,remonta
aperíodosanteriores.Inicialmente,
àdécadade20,comacriaçãoda
EscoladePharmaciaeOdontologia
deAraraquara,amaisantiga
UnidadeUniversitária.
Depois,aosanos50,com
osInstitutosisoladosdeEnsino
SuperiordoEstadodeSãoPaulo
instalados,poriniciativados
poderespúblicos,emcidades
ondeodesenvolvimentourbano
eindustrialseacelerava.Foram
essesInstitutosquederamorigem
àUniversidadeEstadualPaulista.
OsInstitutosisoladospassaram
pordiversascoordenações,como
oConselhoEstadualdeEnsino
Superior,nadécadade50e,a
partirde1961,oConselho
EstadualdeEducaçãodoEstadodeSãoPaulo.Em1967,passarama
sersubordinadosàCoordenaçãodoSistemadoEnsinoSuperior,poste-
riormentedesignadacomoCoordenadoriadoEnsinoSuperior,órgão
vinculadodiretamenteàSecretariadeEstadodaEducação.
OdesenvolvimentodessesInstitutos,aliadoàimportânciaeaonível
culturalecientíficoalcançadosnasmúltiplasáreasdoconhecimento,acabou
porestimularacriaçãodeumauniversidadequeosreunisseparapossibilitar
umaaçãoconjunta,aproveitandoaomáximosuaspotencialidadese
preservandoascaracterísticasparticularesdecadaumdeles.
Assim,atravésdaLeiEstadualnº952,de30dejaneirode1976,foi
criadaaUniversidadeEstadualPaulista“JúliodeMesquitaFilho”.Noano
seguintefoireconhecidapeloGovernoFederalnostermosdoDecreto
nº80.386,de23desetembrode1977.
ApartirdacriaçãodaUNESP,osantigosInstitutosisolados(então
transformadosemUnidadesUniversitárias)passaramaterobjetivos
comuns:apreservaçãoeodesenvolvimentodosaberemtodosos
seusaspectos,noscamposdasartes,dasciências,dashumanidades
edatecnologia.Desdeentão,aUNESPatuademodocontínuono
desenvolvimentoepromoçãodaciênciaedaculturaatravésdoensinoe
dapesquisa,formandorecursoshumanosparaoexercíciodainvestigação
artística,científica,humanística,tecnológica,domagistérioedeatividades
profissionais,alémdeinvestirnaextensãodeserviçosàcomunidade,
relacionadoscomaculturaecomatividadesdeensinoepesquisa.
Dessamaneira,aUNESPseconsolidoucomoumaUniversidade
comcaracterísticasúnicaseprivilegiadasporseucarátermulticampus,
atravésdooferecimentodeensinopúblicoegratuitodebomnível,
instalaçãodepólosdepesquisaeprestaçãodeserviçosàcomunidade
emtodooEstadodeSãoPaulo.
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Páginas do Antigo Manual de Identidade Visual UNESP
Figura 02Fontes: Manual de Identidade Visual UNESP, 1976UNESP - Impressos e Páginas da Web
1�
Oprocessomentalque
noslevadaidentificaçãodo
problemaeseuscontornosaté
oresultadofinaldesejadoé
sempre,basicamente,omesmo.
Esteprocessodeveconduzir
oprojetoaumasoluçãopelo
menossatisfatóriasenão,ótima.
Eistodeformarápidaesegura,
enfrentandoumaparente
paradoxo:aconciliaçãoda
liberdadecriativacomasnaturais
limitaçõesdeumadisciplina
detrabalho,objetivamente
orientadaaumresultadotécnico
eeconômicopré-determinado.
Obriefingapresentadopropunhaaelaboraçãodeummanualde
utilizaçãodaIdentidadeVisualUNESPquepadronizasseoselementos
visuaisparautilizaçãoemtodasasUnidadesUniversitárias.Tendo
emvistaque,quaseemsuatotalidade,asunidadesuniversitáriasnão
possuiamoManual,desenvolvidoapósacriaçãodaUniversidade(vide
partesdoreferidomanualnapáginaaolado)e,asUnidadesqueo
possuíamtambémnãoestavammunidasdeinformaçõesconsistentes,
poisesteapresentava-sedeficienteemnormatizaçõesedesatualizado.
NãosecogitavaporpartedaAssessoriadePlanejamentodaUNESPo
redesenhoda“Logomarca”UNESP.Nobriefing,aAssessoriadeixouclara
aintençãodenãoalteraraIdentidadeatual,masagregarvaloresaela,
comaliberdadedeestudarnovaspossibilidades,atravésdacriaçãode
outrosmeiosquetransmitissemumaimagemrenovada.
Esteentãotornou-seograndedesafio:torná-larenovadacom
mudançassutis.Juntamentecombriefingfez-seumlevantamentode
comoestavasendoutilizadaaIdentidadeVisualUNESP,confrontando-
acomoManualdeIdentidadeVisualexistente.Nota-seaIdentidade
VisualdaUNESPtotalmentedesfigurada,quaseinexistente,comopode
serobservadonosexemplosdeutilizaçãodamesmareproduzidosna
páginaaolado.AspossibilidadesderenovaçãodaIdentidadeVisual
sedariamentãoatravésdoredesenhoda“Logomarca”,agregando-lhe
coerênciaformaledeconstrução.
Buscou-setambémoresgatedaorigemhistóricadaUniversidade
edessaformatrabalhou-seosignificadodosímbolo(mapa)quecompõe
aIdentidadeVisualUNESP.Esteprojetonãoseriaentãoumarevolução,
massimumaconsolidaçãodoprojetoanterior.Ofimseriamelhorar
aqualidadedaimagemcorporativa,corrigindoalgumasdistorçõese
acrescentandonovaspossibilidadesdeusodamarcaUNESP.
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Figura 03Fotos: Elias de Carvalho Silveirawebsites UNESP
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3- STRUNCK, GILBERTO. Como Criar Identidades Visuais para Marcas de Sucesso. p. 120.
Numasegundafasedeavaliação,foramanalisadasasaplicações
da“Logomarca”UNESP.AUniversidade,noseuprocessoderápida
expansão,gerouumamultiplicidadedeinovaçõesevariações
desprovidasdenormatização.Nasaplicaçõesdesinalizaçãopôde-se
observarumatotalausênciadepadronização,diversidadedesoluções
distintas(emalgunscasos,haviamaisdetrêslinguagensvisuaispara
umamesmaUnidadeUniversitária)etambémalgunsproblemasquanto
àescolhademateriaisadequadosparaossuportes,acarretandona
deterioraçãoprecocedosmesmos.
Afrotadeveículos,tambémsempadronizaçãodeaplicação,não
exploravaosrecursosdestamídiadealtíssimavisibilidade,emalguns
casosmalseviaaidentificaçãodasUnidades.Osveículosdeuma
empresadevemserbemaproveitados,poissão“verdadeirosoutdoors
ambulantes”3eatravésdestesaIdentidadeVisualéaltamenteconsumida
aumcustorelativamentebaixo.
Nomeiodigital,tambémeracomumadescaracterizaçãoda
IdentidadeVisual.OswebsitesdaUNESPnãodemonstravamentresi
qualquerrelaçãovisual,tornandoquaseimpossívelconsiderá-lospartes
deumtodo.Tambémnãohaviapreocupaçãocomapadronizaçãodeum
sistemadebusca.
Indiscutivelmente,concluiu-sequeaUNESPnãomaispossuíauma
IdentidadeVisualativa,oqueseviaeraautilizaçãodesenfreadade
elementosvisuaissemguardarementresiumacoerênciadelinguagem.
20
Figura 04Fontes: Elias de Carvalho Silveirawebsites/anúncios publicitários das Universidades
21
PelaanálisedalinguagemvisualdasInstituiçõessimilaresconstatou-
seadifícilcaracterizaçãográficadoobjetoUniversidade,quegeralmente
seatémasiglas,outraslogotipos,algumasutilizandoelementosvisuais
compoucarelaçãoentreoobjetoeseusignificado.
A“Logomarca”UNESP,comsuaformasintéticaedefácil
identificação,referenciandoiconicamenteomapadoEstadodeSãoPaulo,
éaquemelhorexpressaadistribuiçãodoensinoedoconhecimento,
atravésdosseusvárioscampiuniversitáriosportodooEstadoe,sendo
umauniversidadeestadual,explicitaaqueEstadopertence.
Concluiu-sequeasoluçãoUNESPnãoencontravasimilaresnoseu
ramodeatuaçãoequeseudesenhopermaneceatual,apesardosseus25
anos.Hoje,temaindamaisreforçadoseusignificado,sendoconsiderada
a“UniversidadedetodooEstadodeSãoPaulo”.
DentrodadefiniçãodePeón:“Originalidadenãosignifica
necessariamenteineditismo.Excelentessistemasdeidentidadesãobaseados
emelementosbásicosprimáriosquenadatrazemefetivamentederenovador,
inédito,revolucionário.Noentanto,énecessárioque,aomenosnaquele
microcosmoespecífico,asoluçãoencontradasediferenciedasjáexistentes
enãoremetaanenhumoutroreferencialquepossaprejudicarsua
pregnância”4,a“Logomarca”UNESPdetémestaoriginalidadedentrodo
microcosmoUniversidades.
4- PEÓN, MARIA LUÍSA. Sistemas de Identidade Visual, p. 23.
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Westinghouse 1961 Paul Rand
IBM 1956 Paul Rand
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Braun 1955 Otl Aicher
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Lufthansa 1962 Otl Aicher
Figura 05Fontes: Ribeiro, Milton. Planejamento Visual Gráfico, 1998Strunck, Gilberto. Identidade Visual: a direção do olhar, 1994Hollis, Richard. Design Gráfico-Uma História Concisa, 2001Schmittel, Wolfgang. Design Concept Realisation, 1975Revista Design & Interiores,n. 27, dezembro, 1991Revista da ADG, n. 22, Junho, 2001
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Programação Visual dos Jogos Olímpicos de Munique 1972 Otl Aicher
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seusentidomaisamplo,remonta
amilharesdeanosatrás.As
primeirasmarcashumanas
encontradasnaÁfricatêmmais
de200milanos.Foioinícioda
comunicaçãovisual,poisesses
primeirosdesenhosvisavama
sobrevivênciaeforamcriadoscom
finsutilitárioseritualísticos.Havia
umahabilidademuitoprecocede
criaçãodesímbolos.
“NoJapão,ossímbolosjá
eramutilizadosparaidentificar
asfamíliasnobresdesde900
a.C.,tendoseuapogeunoperíodo
feudal.Naidademédia,reise
cavaleiros,emboraempiricamente
desenvolvido,usavamcomoidentificaçãosímbolos(heráldicos)ecores
institucionais.”5Nestamesmaépocasurgemtambémascorporacõesde
artesãosquecomeçamaidentificaroautordoproduto.
“Comoconseqüênciadarevoluçãoindustrial,porvoltade1880o
produtopassouaseroprincipalobjetoasercomunicado.Apartirde
1900acrescentou-seofatordistribuição,gerandootratamentovisual
daembalagem.Nosanos20,aoprodutoeàdistribuiçãoagregou-se
maisumitem,apublicidade,criandooutrostiposderequisitosparaa
comunicaçãovisual.Adécadade40introduziuomarketing,iniciando-
seaspesquisascomoobjetivodecondicionarocomportamentodo
consumidor,utilizandoosnovosrecursosvisuais,particularmentea
televisão.Efinalmente,nosanos60,oreferencialasercomunicado
passouaseraprópriaempresa,comoocorreucomaWestinghouse,IBM,
Ciba-geigy,Olivetti,Swissair,Braun,Lufthansaetantasoutras.
AEscoladeUlm,naAlemanha,constituiu-senolaboratóriopara
odesenvolvimentodametodologiadeprogramaçãodeidentidades
empresariais,queculminoucomaconcretizaçãodaimagemdas
OlimpíadasdeMuniqueemsuatotalidade:arquitetura,comunicação
visual,desenhoindustrial,planejamento,divulgaçãodoseventosesportivos
eculturais.”6Éumdosmelhoresexemplosdaabordagemsistemáticaem
designgráfico.Cadaumdositensdecomunicaçãoproduzidospelaequipe
deOtlAichereracontroladoporumagradegeométrica.
“NoBrasildosanos20,haviaindíciosdafaseproduto/embalagem
nocomportamentodaManteigaViaducto,CaféParaventi,Odolpara
higienebucal,Cafiaspirina,entreoutros.Posteriormente,emmeadosde
30,BernardRudowsky,ex-alunodaBauhaus,emvisitaaoBrasil,criou
amarcadaFotopticae,nofinaldosanos40,odesigneramericano
RaymondLoewy,atravésdeseuescritórionoBrasil,dirigidopelo
5- STRUNCK, GILBERTO. Identidade Visual: A direção do Olhar, p. 24-5.6- WOLLNER, ALEXANDRE. Textos Recentes e Escritos Históricos, p. 42.
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Equipesca 1957 Alexandre Wollner
Argos Industrial 1959 Alexandre Wollner
Villares 1967-73 Cauduro /MartinoBanco Nacional 1971 Aloísio Magalhães
Light
1966
Aloísio M
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s
Cia. das Letras 1986 João Baptista de Aguiar
Figura 06Fontes: Ribeiro, Milton. Planejamento Visual Gráfico, 1998Strunck, Gilberto. Como Criar Identidades Visuais para Marcas de Sucesso, 2001Wollner, Alexandre. Design Visual 50 anos, 2003Revistas Design & Interiores Revistas Design Gráficohttp://www.arcoweb.com.br/design.asphttp://www.joaobaptista.art.br
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Identidades Visuais em vinhetas de TV
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Apartirdeentão,comamesmametodologia,váriasempresas
tentaramimplantarumcompletoprogramadeidentidadeempresarial.
Pelasdiversasrazõesdarealidadebrasileira,porém,nãochegarama
aplicarmaisde45%doprogramatotal.Contandocomotrabalhode
diversosdesignersnacionais,figuramentreelasEquipesca,GrupoSantista
(têxtilealimentício),GrupoLight,MetalLeve,Eucatex,GrupoVillares,
Leco,BancoNacional,Comgás,grupoFenícia,CompanhiaValedoRioDoce,
GrupoHansen,entreoutros.”7
Atéosanos80,ossistemasdeidentidadeseguiamestadoutrina
rígidaefechada,baseadaempadrõesdehomogeneidade.AsEmpresas
deveriamserreconhecidasemtodososlugaresondeatuavampela
padronizaçãoestritadesinais,coreseaplicações.Asubstituiçãodesses
padrõesrígidosporoutrosmaisflexíveiscomeçounoBrasilaindaem
1986,quandoJoãoBaptistadeAguiarfezamarcadaCompanhiadas
Letras,comalgunselementosfixoseoutrosvariáveis.Estapráticapouco
apoucosedifundiu.Outroexemplodetrabalho,inseridonaorientação
demaiorflexibilidade,éoprojetodeidentidadeparaaempresaTecDec,
desenvolvidoporCarlosDrängerdaCauduro/Martino.
Nadécadade90ossinaisgráficos(marcas,placasdesinalização)
sofreramgrandeinfluênciadasnovasmídias.Estessinaisganharamvolume
epassaramaexploraratridimensionalidade,aidéiadaimagemanimada,
emmutaçãonotempo,presentenaspáginasdawebounasvinhetasde
televisão.Atualmente,otrabalhodeidentidadevisual,emalgunscasos,
temsetornadovolátil,acabanãohavendorelaçãocomreconhecimentoe
tradição.Algumasidentidadesmudamcomumafreqüênciatãorápidaque
setornaquaseimpossívelapregnânciadesuaimagemcorporativa.
engenheiroBosworth,implantou
programasdemarketing
identificandoprodutos:calçados
Clark(logotipodelojas);
saboneteFantasia,dasindústrias
Matarazzo(embalagense
promoçãodevendas);sabonete
Gessy(embalagemeprojetodo
edifício-sede);indústriasPignatari
(logotipo).Emfinsde50,a
solicitaçãodaArgosIndustrial
possibilitouaimplantaçãodo
primeirotrabalhodeidentificação
empresarialnoBrasil,realizado
pelodesignerAlexandreWollner,
aplicandoaexperiênciaadquirida
nosprojetosdaBrauneLufthansa,
desenvolvidosemUlm,na
Alemanha,quandofaziaparteda
equipedeOtlAicher.
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7- WOLLNER, ALEXANDRE. Textos Recentes e Escritos Históricos, p. 43-4.
2�
Figura 07Fontes: http://www.findlogo.comhttp://www.landor.comhttp://www.lippincott-margulies.comhttp://www.vicentegil.com.brElias de Carvalho Silveira
2�
Conc
eitu
ação IDENTIDADEVISUAL
IdentidadeVisualéindiscutivelmenteumfatordediferenciação
competitiva.Amarcadaempresaéoúnicobemintangíveleo
planejamentoeestratégiasdemarketingseiniciampelasuadivulgação.
UmaIdentidadeVisualbemresolvida,graficamente,confereàmarca
qualidadesvisuaisqueirãofacilitaracomunicaçãoeaidentificaçãoda
empresaporpartedoseupúblicoalvoecontribuirãoparaaconsolidação
deumarelaçãodelealdade.
MariaLuísaPeónafirmaque“qualquercoisapossuiumaidentidade
visual,ouseja,componentesqueaidentificamvisualmente...éoque
singularizavisualmenteumdadoobjeto;éoqueodiferenciadosdemais
atravésdeseuselementosvisuais...IdentidadeVisualéaquelecomponente
desingularizaçãovisualqueéformadoporumsistemaexpressamente
enunciado,realizadovoluntariamente,planejadoeintegradopor
elementosvisuaisdeaplicaçãocoordenada.”9
PROGRAMADEIDENTIDADEVISUAL
ParaPeón,ProgramadeIdentidadeVisual“écomoseconfigura
objetivamenteaIdentidadeVisual.Éumsistemadenormatizaçãopara
proporcionarunidade...atodosositensdeapresentaçãodeumdadoobjeto,
atravésdeseuaspectovisual.Esteobjetopodeserumaempresa,grupoou
instituição,umproduto,umaidéia,umserviço.”11
FormamoProgramatodasasmensagensvisuaisqueseutilizaremdos
elementosbásicosdeumaIdentidadeVisual:ologotipo(signoverbal),o
símbolo(signopictórico),coresinstitucionais,alfabetoinstitucional,além
deoutroselementosacessórios,quesãoaplicadosemitensespecíficos.
“Quando um nome ou idéia é sempre representado visualmente sob determinada forma, podemos dizer que ela tem uma identidade visual... É o conjunto de elementos gráficos que irão formalizar a personalidade visual de um nome, idéia, produto ou serviço.” 8
8- STRUNCK, GILBERTO. Como Criar Identidades Visuais para Marcas de Sucesso, p. 57. 9- PEÓN, MARIA LUÍSA. Sistemas de Identidade Visual, p. 11.10- WOLLNER, ALEXANDRE. Design Visual 50 Anos. p. 315.11- PEÓN, MARIA LUÍSA. Idem, p. 14-5.
“Em alemão Unternehmen Erscheinungsbild, em inglês Corporate Identity Program. Processo de programação sistêmica que envolve signos e sua aplicações através de modulação e relações proporcionais entre diferentes meios e suprotes de comunicação na busca de uma linguagem coesa e unificada, representativa de instituições, empresas ou corporações.” 10
2�
Figura 08Fontes: Wollner, Alexandre. Design Gráfico Caso a Caso, 2000.http://www.findlogo.com
Sequência de desenvolvimento do logograma: globo terrestre, ponto emissor epontos receptores.
“...o P esticado como uma estrada a ser percorrida. Afinal, pneus servem para quê?” 12
12- MELO, CHICO HOMEM DE. ABC do design. Revista da ADG. n.23, p. 52-3.
29
LOGOTIPO
Palavraformadapelajunçãodosétimosgregoslogos(palavra)e
typos(padrão,grafia),portanto,GrafiadaPalavraouPalavra-Padrão.
ParaStrunckLogotipoé“aparticularizaçãodaescritadeumnome”,
ouseja,éaformadiferenciadacomaqualonomedainstituiçãoé
registradonasdiversasaplicaçõesdaprogramaçãovisual.Adotatambém
otermo“LogomarcacomosinônimodeLogotipo.”13AnaLuisaEscorel
questionatalutilização:“Qualseriaosentidodessagenuínainvenção
brasileira?Logomarcaquerdizerabsolutamentenada.Logo:palavra
+marca=palavra-marcaouainda,conhecimento-marca,ambosnão
queremdizercoisaalguma.”14Estetermopodetersurgidoparasuprir
situaçõesemqueaidentidadevisualécompostaporumsinalmisto
(logotipo+símbolo).Aestacombinaçãodesímboloelogotipo,Strunckdá
onome“AssinaturaVisual”15,denominaçãoestamaisadequada.
JáAlexandreWollnerpropõeumaclassificaçãogradativa:
“tipograma,logotipo,logograma.”16Tipogramaseriaapalavraescrita
emumdeterminadotipo,semmudarodesenhobásicodossinais
tipográficos.Logotipojásofreriaintervençãonaformadotipo,mantendo
ascaracterísticasfonéticaevisual,semreferênciadequalquerconceito
deprodutoouidéia,simplesmentegráfico,comoexemplocitaologotipo
daPirelli.OLogogramasofreriaumaintervençãomaioremseussinais
tipográficos,relacionando-osaumconceito,referênciadeidéia.Cita
comoexemploumdeseustrabalhos,ologogramaINFOGLOBO.
MasChicoHomemdeMeloconsideraproblemáticasestasdefinições
propostasporWollner,noquedizrespeitoàdiferençaentresinais
comsignificadoesinaissemsignificado.“WollnerusouaPirellicomo
exemplodesinal“simplesmentegráfico”,noqualodesenhonãoestáligado
a“conceitodeprodutoouidéia”.Noentanto,podemosfazerumaleitura�Co
ncei
tuaç
ão
13- STRUNCK, GILBERTO. Identidade Visual: a direção do olhar, p. 17, 21.14- ESCOREL, ANA LUISA. O Efeito Multiplicador do Design, p. 57-8.15- STRUNCK, GILBERTO. Como Criar Identidades Visuais para Marcas de Sucesso, p. 76. 16- WOLLNER, ALEXANDRE. Design Visual 50 anos, p. 315, 317.
30
Alfa
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Cor
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Figura 09Fontes: Elias de Carvalho SilveiraWollner, Alexandre. Design Visual 50 anos, 2003.http://www.findlogo.com
Sím
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31
SÍMBOLO
“Umsinalgráficoque,comousopassaaidentificarumnome,idéia,
produtoouserviço”.18Osímboloéumsignoqueéconvencionadopara
cumprirafunçãoderepresentação.OSímbolopodeserqualquercoisa,
deumaimagemsimplificadaaumsistemaextremamentecomplexode
significadosatribuídos.
SÍMBOLOACESSÓRIO
SegundoPeón“MuitosProgramasdeIdentidadeVisualatuaisincluem
símbolosoulogotiposalternativos.Elessecaracterizam,emgeral,como
variaçõesexpandidasdealgumdetalheoudealgumconceitojácontido
noselementosprimários–assumindo,porémumaconfiguraçãoprópriae
diferenciadaquemantém,decertaforma,umelodeligaçãovisualcomo
símbolooulogotipopropriamentedito(aquelesprimários).”19
ALFABETOINSTITUCIONAL
Éutilizadoparanormatizarostextosincluídosnasaplicaçõesda
IdentidadeVisual.Strunckclassifica-ocomo“aqueleempregadopara
escrevertodasasinformaçõescomplementaresnumaidentidadevisual.
Numaempresa,porexemplo,seriaaqueleusadoparaescreverostextos
nosimpressosadministrativos,folhetos,catálogos,etc.”20Oalfabeto
institucionalcomplementaaidentidadevisualelhedáconsistência.
CORESINSTITUCIONAIS
Umaoumaiscoresusadasnaaplicaçãodoselementosvisuais
daIdentidadeVisual.Sãomuitoimportantes,peloseualtograude
pregnância.“Algumasvezespassam,comouso,atermaisimportância
doqueologotipoeosímbolo.”21Ex.Coca-Colaévermelha,Kodak
amareloevermelho,estascoresestãointrinsicamenterelacionadasàs
empresasquerepresentam,podendoserreconhecidasàdistânciaantes
mesmoquesepossalerseussímbolosoulogotipos.
diametralmenteopostaaesta.A
Pirelliéumfabricantedeartefatos
deborrachaemgeral,edepneus
emparticular.Adistorçãonaletra
Premeteàdistorçãocaracterística
daborracha,ouseja,remeteà
capacidadedaborrachadeser
esticada.”17Esteexemplonostraz
umquestionamento:quemseria
oresponsávelemnosdizerseo
desenhotemounãoreferênciaa
umconceitodeprodutoouidéia?
Talvezseriaarriscadoutilizar-sede
termosquesurgemnaintençãode
criarumaterminologiaadequada
eaprimorada,massobreosquais
aindahácontrovérsias.
Sendoassimadotou-separaa
IdentidadeVisualUNESPostermos
Logotipo,SímboloeAssinatura
Visualparaacombinaçãologotipo+
símbolo(emdetrimentodousodo
termo“Logomarca”).
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17- MELO, CHICO HOMEM DE. ABC do design. Revista da ADG. n.23, p. 52-3.18- STRUNCK, GILBERTO. Identidade Visual: a Direção do Olhar, p. 18.19- PEÓN, MARIA LUÍSA. Sistemas de Identidade Visual, p. 49.20- STRUNCK, GILBERTO. Como Criar Identidades Visuais para Marcas de Sucesso, p. 80.21- Idem, p. 79.
32
“O desenvolvimento de sistemas de informação visual, dentro do amplo espectro de atividades ligadas à comunicação visual possui um elevado grau de complexidade muitas vezes não percebida através da análise parcial de seus elementos mais expressivos, ou seja, o conjunto de pictogramas, textos e suportes físicos.” 22
22- RIBEIRO, MILTON. Planejamento Visual Gráfico. ed. 7. p. 277-8.
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SINALIZAÇÃO
Oatodesinalizarestápresentenaculturahumanadesdeomomento
emqueestapassouafazerusodesímbolosparaacomunicação.Um
sistemadesinalizaçãoéodetalhamentodetodososelementosgráficos,
simbólicoseverbaisquedevemserimplantadosparaotimizaro
reconhecimentoeaorganizaçãoespacialdeumainstituição,empresaou
cidade,demodoasituaradequadamenteousuárioperantecadasituação.
Revelaaconfiguraçãodoselementospictóricoseverbaisatravésde
umamalhasintáticaorientadora,levandoemcontaascaracterísticasde
percepçãovisualdohomem.
PICTOGRAMA
Ospictogramassãorepresentaçõesgráficasdenaturezaicônica
figurativaquetêmafunçãodecomunicar,deformadiretaeimediata,
mensagensdenaturezainformativaouoperacionalaomaiornúmero
possíveldepessoas.Comsuascaracterísticasdeconcisãográficae
funcionalidadecomunicativaultrapassamasbarreiraslingüísticas.
Ospictogramassubstituemoureforçamosentidodasmensagens
textuaisparasinalizar.“Ospictogramassãolegíveisporqueexistenos
receptoresumaexpectativafavoráveldepercebê-loscomosímbolos
desinalização,istoé,comoimagensquepodemserlidascomofrases
simplesdeinformação”.25
Conc
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23- STRUNCK, GILBERTO. Como Criar Identidades Visuais para Marcas de Sucesso, p. 138.24- FRUTIGER, ADRIAN. Sinais & Símbolos: desenho, projeto e significado. p. 329.25- SOUZA, SANDRA R. Pictogramas, imagens falantes. Revista da ADG n. 23. p. 31.
“Uma sinalização deve orientar o público, interno e externo, que se utiliza de determinado espaço... facilitar o fluxo das pessoas e transmitir uma sensação de organização e segurança...” 23
“Há muito tempo as letras do alfabeto deixaram de ser suficientes para registrar idéias e transmitir opiniões. Hoje, a orientação e a comunicação seriam inviáveis sem os diagramas, signos e sinais. A expressão escrita deve, necessariamente, ser complementada com a transmissão de imagens.” 24
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comoaUNESPexigequesecrie
umsistemamodularparamelhor
organizaregerenciaraimplantação
doselementosgráficoscriadosem
todososprodutosemeiosvisuais
decomunicação.Atravésdeste
sistemamodularsedesenvolve
aintegraçãototaldoselementos
visuais:aplicaçãodosignoem
meiosdecomunicaçãoinstitucional
epromocional,frotasdeveículos,
suportesdesinalização,etc.
Aprocessometodológicode
desenvolvimentodoPrograma
deIdentidadeVisualUNESP
iniciou-sepelaelaboraçãode
umamalhamodular(grid)para
apartirdestadefinirtodosos
componentesvisuais.Seguindo
estamalhaconstrutiva,fez-se
oredesenhodologotipoedo
símboloeemseguidadefiniu-
seoespacejamento,posiçãoe
dimensionamentodarazãosocial
nasvariaçõesdaAssinatura
Visual,obedecendoosmesmos
critériosdemodulação.
Iniciou-seentãoumapesquisasobreaorigemdosigno(mapa)da
UNESPeseusignificado;nãotendoêxitonessabusca,decidiu-seatribuir
significadosaoreferidosigno.Comoparâmetroparaestaatribuição
semânticaaosignoutilizou-sedapesquisasemiológica,ouseja,“construir
umsimulacrodoobjetoanalisado...apartirdeumpontodevista,descobrir
ahistóriadasformas”.26Apartirdeestudosdefiniu-seahistória/atuação
daUniversidadecomoforteelementodesignificaçãodosímbolo.
Apróximaetapafoiacriaçãodeumelementoacessóriopara
transmitirexpansãoeevoluçãodaUniversidadenosseus25anosde
atuação;afirmaraposiçãodeexpansãoedetornarglobalaatuaçãoda
UNESPatravésdasnovastecnologiasdeinformação.
Emseguidadefiniu-seoalfabetoinstitucional,ospictogramaspara
sinalização,asaplicaçõesdesteselementosvisuais,eparafinalizar,criou-
seumprojetográficoparaproduçãodoManualdeUsoedoCDcomos
arquivosdigitaiseaversãodigitaldoreferidoManual.
26- BARTHES, ROLAND. Elementos de Semiologia. p. 103-6.
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6.
27- HURLBURT, ALLEN. Layout, o design da página impressa, p. 51-3.28- DOCZI, GYÖRGY. O Poder dos Limites: Harmonias e Proporções na Natureza, Arte e Arquitetura, p. 2.
“Investigando as primeiras manifestações de civilização, os arqueólogos têm com freqüência encontrado provas de um senso inato de organização e de um gosto natural pela proporção. Com a emergência da Grécia e de outras civilizações do mar Egeu, este sentido de forma transformou-se num sistema altamente articulado: por volta do século V a.C., os arquitetos gregos já aplicavam o princípio de proporção baseado na divisão de uma linha em duas partes, uma maior e outra menor. Mais tarde esse método tornou-se conhecido como divisão (ou seção) áurea e constituiu a base das principais medidas do Partenon.” 27
A Seção ou Proporção Áurea é “a singular relação recíproca entre as duas partes desiguais de um todo, na qual a parte menor está para a maior assim como a maior está para o todo. É chamada áurea tanto por causa de sua singularidade quanto pelo auto valor atribuído a essa relação proporcional.” 28
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Paraquesepudesseinstituirestaorganizaçãodeelementospartícipes
daIdentidadeVisualetodasasrelaçõesentreestes,antesfoiestabelecida
umamodulaçãopadrão(ogrid).Estegridfoiestruturadoemcinco
módulos(emreferênciaàscincoletrasqueformamologotipoUNESP)
eutilizadocomodelineadordosmodosdeaplicaçãodoscomponentesda
IdentidadeVisualedeoutroselementosinseridosnacomposição.
Aaplicaçãodosmódulosdogridobedeceuàutilizaçãodosnúmeros
(2,3,5)integrantesdaSériedeFibonacci(atravésdestesnúmerospôde-se
obterumarelaçãoharmônica/coerente).
AlexandreWollnerexpõeclaramenteaimportânciadoGrid:
“Design,paraalgunsé:pensarlivrementeapartirdaintuiçãoartística,
criarcoisasnovas,esboçarprojetosiniciais,mas,nahoradeexecutá-los,
percebe-sequeéprecisoquesuaidéiapasseintegralmenteparamilhares
depessoas,porissoéprecisoterumalinguagemtécnica,inteligívelpor
todos,semcontudodescaracterizarsuacriaçãoeestatécnicatemuma
gramática:éochamadogrid,istoé,projetarqualquertrabalhográfico
dentrodeumaestrutura.Atécnicadogridnãoéfechadaerígidacomo
possaparecer,elaenriqueceaspossibilidadesdeumprojeto.Trabalha-
secomduaslinguagens:digital,queéatecnologia,eanalógica,que
éaintuição.Dentrodoconceitodegrid,podemoscitarosuniversais:
LeonardodaVinci,Dürer,Galileu,Copérnico,Guttemberg,Einstein,Le
CorbusiereNorbertWiener.Talconceitoéabrangidopelafísicaquântica,
gestalt,behaviorismoearteconcreta.”30
“Consideroadefiniçãodeumamodulaçãoestruturalfundamentalem
qualquerprojetodeidentidade;éopontodepartidaparaaconstruçãode
todososelementosvisuaisdecomunicação.”31
Defin
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29- RIBEIRO, MILTON. Planejamento Visual Gráfico, ed. 7, p. 160.30- WOLLNER, ALEXANDRE. Revista D’Art n. 5. http://sampa3.prodam.sp.gov.br/ccsp/linha/idart%205/dpoiment.htm31- Idem. Design Visual 50 anos. p. 235.
“Composiçãoéaartedese
distribuiroselementosintegrantes
deumprojetográfico.Alinha,a
unidade,oequilíbrioedemais
fatoresconjugadosaotemacriam
umamensagem,chamandoa
atenção,determinandoointeresse,
propondoamotivaçãoparaofim
específicodacomunicação.”29
Composição,portanto,éa
organizaçãodoselementosesuas
relações.Essaorganizaçãopodeser
objetiva,racionaleextremamente
eficazatravésdautilizaçãode
técnicaspré-estabelecidas,semque
ainspiraçãointuitivasejaafastada.
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Red
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Ass
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Assinatura antiga Redesenho da Assinatura
Figura 12Fontes: Manual de Identidade Visual UNESP, 1976
Elias de Carvalho Silveira
39
Ologotipooriginalfoielaboradoapartirdafontegrotesca32.
Àprimeiravistanãosenotadiferença,masaoconfrontá-las(assinatu-
rasantiga/atual)adiferençaénítida.Oredesenhodologotipoteve
comobaseafonteSwiss721BoldBT,aescolhasurgiudaanálisede
váriasfamíliastipográficasanálogasemformaeconfiguração,tais
como:arial,helvética,switzerland,zurich,univers,etc,sendoa
escolhidaamaisapropriada,peloresultadovisualalcançadoetambém
porserdefácildisponibilidadeeaquisição.Emboraamudançaseja
sutil,afonteSwisstrouxemaioruniformidadevisualsemdesfiguração
emrelaçãoaologotipoanterior.
Adivisãodeespacejamentoentreoscaracteresseprocessouapartir
daespessuradahasteverticaldo“u”queédivididoem5partesiguais
ecadaparteconsideradamódulodeespacejamento.Umdos
segredosvitaisparaumvisualagradáveldostextoséautilização
coerentedoespacejamentoóptico,oqualproporcionaconfortovisual
aoreceptordamensagem.
Osímbolotambémfoiredesenhadoseguindoamesmaestrutura
modular.AseqüênciadeoperaçõesédescritanoManualdeUso.
Rede
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32- Manual de Identidade Visual UNESP. 1976. p. 3.
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Figura 13Fonte: Elias de Carvalho Silveira
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Alinhamento óptico seguindo a estrutura modular
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linha
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paraasaplicações,tornou-senecessáriaadefiniçãodevariaçõesparaa
AssinaturaVisualUNESP.
ParaaAssinaturaforamprevistastrêsvariaçõesincluindonelas
aRazãoSocial.AvariaçãoquetemaRazãocentralizadaabaixoda
AssinaturaVisualUNESPrequerumaintervençãonoprocessode
alinhamentoparaquehajaequilíbriovisualdoconjunto.
Observenasduastentativasdealinhamentomecânico(a,b).
Em“a”temosasensaçãovisualdequeaAssinaturaestádeslocadapara
esquerda(aquioalinhamentosedeupelalinhaverticalcentraldo
conjuntologotipo/símbolocomalinhaquedivideocomprimentototalda
razãosocial).Em“b”temosasensaçãodequeaAssinaturaestádeslocada
paradireita(aquioalinhamentosedeupelalinhaverticalcentraldo
logotipocomalinhaquedivideocomprimentototaldarazãosocial).
SegundoArnhein,emumacomposiçãodesequilibrada“seuselementos
apresentamumatendênciaparamudardelugarouformaafimde
conseguirumestadoquemelhorserelacionecomaestruturatotal.
Comexceçãodasconfiguraçõesmaisregulares,nenhummétodode
cálculoracionalconhecidopodesubstituirosentidointuitivode
equilíbriodoolho.”33
Em“c”,atravésdoalinhamentoóptico,háumacompensaçãovisual
quetornaoconjuntoequilibrado.ParaDonisA.DondisoEquilíbrio,
depoisdocontraste,“éoelementomaisimportantedastécnicasvisuais.
Suaimportânciafundamentalbaseia-senofuncionamentodapercepção
humanaenanecessidadedesuapresença,tantonodesignquantona
reaçãodiantedeumamanifestaçãovisual.”34
33- ARNHEIN, RUDOLF. Arte e Percepção Visual, uma psicologia da visão criadora. p. 12-3.34- DONDIS, A. DONIS. Sintaxe da Linguagem Visual. p. 141.
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LEI DE CR I AÇ ÃOO triângulo equilátero simboliza equilíbrio, força e estrutura.
Os três vértices simbolizam a estruturação tríade que é forte característica desta Universidade:
Suas atribuições: Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária;As três áreas científicas: Biológicas, Exatas e Humanas;
Corpos Docente, Discente e Técnico-administrativo.
Os doze triângulos, que formam o mapa do Estado de São Paulo, simbolizam as doze cidades que comportavam os
Institutos isolados que, a partir da criação da UNESP, foram transformados nas primeiras Unidades Universitárias. Como
setas, que apontam para várias direções, representam a irradiação do conhecimento.
Estas linhas criam uma malha que simboliza a integração entre as Unidades Universitárias, reforçando a condição de Universidade multicampi abrangendo todo o Estado de São Paulo; suas extremidades abertas sugerem a expansão da Universidade, além dos limites do Estado e do País, nos seus diferentes campos de atuação.
Estes dois focos ilusórios, que saltam aos nossos olhos por efeito óptico, simbolizam, na época de sua criação, os dois extremos da breve história da Universidade, a mais nova e a mais antiga Unidade Universitária, respectivamente o Campus Universitário de Ilha Solteira recém-criado e a Faculdade de Farmácia e Odontologia de Araraquara, atuante desde a década de 20.
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Figura 14Fonte: Elias de Carvalho Silveira
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énãopossuirumcódigodeterminanteoupré-estabelecido.Como
linguagemmetafórico-poética,onãoverbalnãoexplicitaumaidéia
ouobjeto,masosugere,portantonãolimitaosignificado.Essa
neutralidadeemrelaçãoaosignificadopermiteaproduçãodevários
interpretantes33poiscadaintérpreteproduzumsignificado.Oreceptor
participadaconcepçãodosignificadoprojetandosobreelesuas
experiências,sensações,associações,repertórioesuacapacidadede
operarconscientementealinguagem.
SendopartedeumaIdentidadeVisual,aproduçãodevários
interpretantespoderiaprejudicaracomunicação,tornando-asubjetiva
eindireta.Masseucaráterpolissêmicoeabertopermiteaosímbolo
carregaremsiumconjuntodesignificadossuperpostos,ouseja,de
significadosatribuídosparacumprirafunçãoderepresentação,por
semelhançaeproximidade,deumdeterminadoobjeto(empresa).
NaIdentidadeVisualUNESPutilizou-sesuaLeideCriação(Leinº
952,30dejaneirode1976)etambémasconfiguraçõesdeatuaçãoda
UniversidadenoEstadoenoPaís,paraestabeleceratribuiçõessemânticas
aosímbolo.NapáginaaoladotemosotrechodaLeiutilizadoeos
significadosatribuídosaosímbolo.
33- “INTERPRETANTE é a relação que o intérprete estabelece entre o objeto e o modo como o signo representa o objeto.” FERRARA, LUCRÉCIA D’ALÉSSIO. Leitura sem palavras. p. 67.
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sório
estudo de aplicações do símbolo acessórioestudo de aplicações do símbolo acessório
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NaetapaseguinteaoredesenhodaAssinaturaVisualUNESPe
atribuiçõessemânticasaosímbolo,iniciaram-seosestudosparacriação
deumelementocomplementarparatransmitirarenovaçãopretendida
nobriefing,resultandonoSímboloAcessório.Estarenovaçãoteria,entre
outras,afunçãodemarcaros25anosdecriaçãodaUniversidade.
OsprimeirosestudosparaanormatizaçãodousodesteSímbolo
Acessóriobasearam-senapossibilidadederelacionarassuasvariaçõescom
aestruturaçãoformaldosuporte.Aversãoprioritária(conformação
tridimensional)seriaaplicadaemsuportestridimensionais,comopor
exemplo,osveículosdesuafrota;aversãoreticulada(retículasdosfotolitos
paraprocessosgráficos)seriautilizadanosimpressosinstitucionais,como
exemplopapeltimbrado,envelopes,etc.
Esteprocedimentonãofoiimpostocomonormarígidaaserseguida
porquelimitariaemmuitoousodasvariaçõesdoSímboloAcessório,o
quetornouinviávelestetipodenormatização,masassoluçõesvisuais
resultantesdesteprocessonãoforamtotalmentedescartadas,pois
algumasdestastiveramoresultadoidealesperado,comonosveículos
eimpressosinstitucionais(papelcarta,envelopes,cartõesdevisita).
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Figura 16Fonte: Elias de Carvalho Silveira
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a cor acentua a visiblidade da marca, construída sob ritmos geométricos
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ais Dentrodeumacomposição,
acorétãoimportantequantoa
forma.Comolinguagemprópria
degranderiquezaexpressiva,a
corestávinculadaàumaprofusão
decondiçõesfísicas,emocionaise
culturais.Conformeautilizaçãoe
aplicação,acortemacapacidade
sensorialdetransmitirpeso,
movimentoeequilíbriodentrode
umacomposiçãográfica.
“Perceptivamente,hácerta
analogiaentreospadrõesdecor
eosdeforma:aalteraçãopor
acréscimo,diminuiçãooumudança
deposiçãodeumacoremrelação
aoconjuntoalteratambémo
significadodaestrutura.Oqueé
necessáriolevaremconsideração,
comreferênciaàcor,équesua
capacidadedeinfluênciapsíquica
tendesempremaisparaosaspectos
emotivos,aopassoqueadaformaé
predominantementelógica.
Assimcomoaformasó
épercebidaemrazãodeuma
diferençadecoroudeluminosidade
doscamposqueadefinem,a
capacidadeexpressivaecomunicativadacorsóapareceatravésda
forma(tamanho,configuraçãodaárea,repetição,contraste,combinação,
proximidadeesemelhança),atingindoseumaiorgraudeeficiênciaquando
complementaoureforçaamensagemcontidanaforma.”34
Aprofusãodeatribuiçõessemânticasàscores,sempreesteve
intimamenterelacionadacomoníveldedesenvolvimentosocialecultural
dosgruposhumanosqueascriam,nabuscadesatisfazernecessidadesde
representaçãoecomunicação.
AscoresinstitucionaisdaUNESPtêmforterelaçãodesignificado
comaatuaçãodaUniversidade.Citemosoazul,quetingeosímbolo,
elementoquecarregatodacargasemânticadaIdentidadeUNESP.
SegundoFarinaacorazultemassociaçãocom“intelectualidade,
sensaçãodemovimentoparaoinfinito.”35Pedrosadefineoazulcomo
“amaisprofundadascores-oolharpenetrasemencontrarobstáculoese
perdenoinfinito.Éacordoinatingível.”36
Esteinatingível,esteinfinitoquenoslevaàquiloquetranscende
limites,àquelabuscadodesconhecido(pesquisa),descobertadenovos
conhecimentosemtodasasesferasdasatividadeshumanas.
PensamentosestesqueremetemàsatribuiçõesdeumaUniversidade.
NoSímboloAcessóriooazulreforçaaatuaçãoglobaldaUniversidade
estabelecidaporanalogiaaogloboterrestre.
34- PEDROSA, ISRAEL. Da Cor à Cor Inexistente. p. 9235- FARINA, MODESTO. Psicodinâmica das Cores em Comunicação. p. 114-5.36- PEDROSA, ISRAEL. Idem. p. 114.
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onal Atipografiaéaalmadacomunicaçãovisual.Éaomesmotempo
fundamentalesutil.SegundoErikSpiekermann37“quandoatipografia
setorna‘visível’,eladeixadefuncionar.Quantomaiselafuncionarde
modosubliminar,maiorésuainfluência”38,ouseja,eladetermina
aatmosferaeadireçãodoquesequermostraroucomunicar,masé
discretaparaquepoucospercebamopapelquedesempenha.
Oimpactodasfontestipográficasesuainfluêncianodesignsão
imensos.Asmensagenstextuaisganhamexpressãovisualantesmesmo
dosentidoliteralfazer-senotar.
ParaquetodasasformasdecomunicaçãovisualdaUNESPfossem
apresentadasdeformacoerenteesólida,definiu-seasfontestipográficas
paraosAlfabetosPrincipaleSecundário.Aescolhadestasfonteslevou
emconsideraçãosuaharmonia,legibilidade,disponibilidadeeadequação
aosconceitosdaIdentidadeVisualdaUNESP.
Pode-seconstatarnoManualdeIdentidadeVisualUNESP,itens2.1
e2.2,respectivamente,asespecificaçõesdeusoeumbrevehistóricodo
surgimentodasfontesescolhidas.Napáginaaoladotemosumestudo
paradefiniçãodoAlfabetoSecundário,confrontandoafonteescolhida
comfontesclássicas,afirmandoseualtograudelegibilidadebemcomo
suabeleza,quepodetambémserobservadanaspáginasdesteRelatório
(foramutilizadososalfabetosprincipalparatítulos,legendasecitações
bibliográficasesecundárioparatextoscolunados).
37- Designer tipográfico alemão, foi consultor tipográfico na reformulação gráfica da Folha de São Paulo.38- SPIEKERMANN, ERIK. Um Tipo a Serviço da Leitura. Revista Design & Interiores. n. 41. p.56.
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ação Apósadefiniçãodoscódigosbásicos(AssinaturaVisual,Símbolo
Acessório,AlfabetoseCoresInstitucionais)edosistemamodular,
iniciou-seasitematizaçãodasaplicaçõesemtodosmeiosvisuaisde
comunicaçãodaUniversidade.
Inicialmenteforamabordadososimpressosinstitucionais,pois
estesconstituemumadasmaisimportantesformasdecontatocomo
seupúblico,sãooespelhodocomportamentooperacionaldaInstituição.
Foramnormatizadososseguintesimpressosadministrativos:papel
carta,folhaderostoparafax,envelopesofícioesaco,pastapara
documentosepastaparaprocessos,enasequênciaoutrosimpressos
deidentificação:cartãodevisita,cracháecarteiradeidentidade
funcional.Todosestesitensforamdesenvolvidosutilizandoaestrutura
modular(grid)paraaplicaçãodosprincípiosdedivisão,disposição
edimensionamentodoselementosimpressos.Valereforçaraqui
aimportânciadesseprocedimento:“afinalidadedeseutilizara
modulaçãoédeencontraroposicionamentoeadimensãocorretosparaos
elementosvisuais,resultandonaharmoniaentreainformação,oespaço
viáveleohomemcomoleitor.”39
Emseguidaforamatribuídososesquemascromáticosetiposde
tecidos,bemcomoousodaAssinaturaVisualnosuniformes.Àfrota
deveículosdeu-seespecialatenção;definiu-seacorbrancocomo
padrãoparaosveículoseprocedeu-seaumestudodaspossibilidades
deaplicaçãoeumapesquisadostiposdemateriaisaseremutilizados
paraaAssinaturaVisualeSímboloAcessório.Adotou-seumarelaçãode
possíveismodelosdeveículosparaelaboraçãodoslayoutsdeaplicação
(utilizandoaestruturamodular‘grid’)edefiniu-seotipodematerialaser
empregado.Outrositensestudadosforamasformasdeidentificaçãoda
Universidadeemfachadas,totens,portariasereservatóriosdeágua.
39- WOLLNER, ALEXANDRE. Design Visual 50 anos. p. 235.
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2 3 � �Medida: 60 x 84 mm
Figura 19Fonte: Elias de Carvalho Silveira
Avenida Universidade Pública, 952225 3076
AvenidaJúlio de Mesquita Filho
CEP 110�9-290
Rua São Paulo
CEP 11029-0�9
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Iden
tidad
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sual
����A
plic
ação Foramprevistostambémalgunsitensdedivulgaçãoepromoção.
ComoelementosdeIdentificaçãoComplementar,optou-seporitenscomo
placasdeesquina,quealémdefuncionarcomosinalizaçãodirecional
externasãoimportantesveículospromocionais;busdoor,expostoem
veículosdetransportecoletivo;outdoor,quecomasproporçõesampliadas
quepossui,estásemprediretamenterelacionadocomoconceitode
impactodacomunicação;paineldeestrada,comoforteelementode
divulgaçãodasUnidadesUniversitáriasespalhadasportodooEstado.
OutrositensentraramcomoelementosdeIdentificaçãoComplementar
nãodesignadoscomoitensdedivulgaçãoepromoção:placadeobrase
placadeinauguraçãodeobras,muitoutilizadosnoprocessodeampliação
emanutençãodasedificaçõesdaUniversidade.
Apropagandaéacomunicaçãoemmassaqueseprocessaatravésdos
canaisdamídia,taiscomoaTV,ojornal,arevista,etc.Seuobjetivoé
captaraatençãodopúblico,levando-oaconsumirumprodutoouserviço.
Paraquehouvesseharmoniaecoerênciavisualnasdiversasaplicações
nestesmeiosdecomunicação,definiu-sealgumasnormasparaaplicação
doselementosbásicosemcartazes,folders,anúnciosevídeos,coma
possibilidadedeseremaplicadasemoutrosmeioscorrelatos.
Houvepreocupaçãotambémcomaestruturaçãoformalparaweb
sites,importantesferramentasparaadivulgaçãodaUniversidade.As
louçasinstitucionaistambémforamnormatizadas.
EfinalizandooroldeaplicaçõesdaIdentidadeVisualUNESP,
elaborou-seumSistemadeSinalizaçãocomacriaçãodepictogramas,
setas,definiçãodesistemamodulardeplacas,etc.
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sinalização,nãotransmitiainformaçõesconsistentesenãoguardavaem
seussuportesqualquerligaçãocomaIdentidadeVisual.Comesteitem
foipropostoumconjuntodeelementosbásicosparaarealizaçãodeum
ProjetodeSinalização.AoladotemosadescriçãodotextodoManualque
explicitaestacondiçãodeapenasfornecera“matéria-prima”aodesigner
paraarealizaçãodoprojetodesinalizaçãopropriamentedito.
ParaoSistemadeSinalizaçãoUNESP,oAlfabetoPrincipalfoi
oescolhidoparaasmensagenstextuais,emfunçãodesuacomprovada
qualidadedeleituraàdistânciaetambémparareforçaraIdentidade
VisualUNESP.OEsquemacromáticoutilizou-sedascoresinstitucionais
comalgumasvariaçõestonais(videitem1.2doManualdeUso-Sistema
deSinalização)eospictogramas,setaseplacasforamdefinidosconforme
descriçãonaspáginasseguintes.
A implantação de um projeto de sinalização deve ser precedido de uma abordagem projetual específica para cada situação, iniciando-se pelo espaço a ser sinalizado, pelo estudo do fluxo de pessoas, pela definição precisa do que se pretende informar e a quem informar. Assim seria inadequado definir um único projeto para ser aplicado a todas as Unidades Universitárias. O propósito deste item do Manual de Uso seria fornecer os elementos básicos para o desenvolvimento de um projeto real de sinalização. Portanto, teria como objetivos primordiais:
- Demonstrar a necessidade de se implan-tar um sistema de sinalização padroni-zado e normatizado provendo diretrizes para futuros projetos de sinalização e para remodelagem dos já existentes;
- Estabelecer os vários tipos de sinais a serem empregados na sinalização interna e externa;
- Prover uniformidade de especificações, materiais e instalações dos componentes do sistema reduzindo custos de implanta-ção e manutenção;
- Proporcionar um sistema com caracterís- ticas de flexibilidade que permitam adapta-ções específicas para cada Unidade Univer-sitária, sem desfiguração da Identidade Visual UNESP.
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ão PICTOGRAMAS
Opictogramacomoparteintegrantedasinalizaçãodeveseguir
oscritériosdeestilográficodasinalizaçãocomopartedaambientação.
Oobjetivoédaruniformidadegráfica.
Comoobjetivodemanterestauniformidadegráficaecoerência
formalcomaIdentidadeVisualUNESP,foitomadocomopontodepartida
ospictogramasjáconsagradospelasuaconcisãográficaedensidade
semântica,moldando-osemconformidadecomosímbolotríadeda
UNESP,ouseja,ospictogramastêmemsuagestaltapredominânciade
formastriangulares.
Odesenhodetodosospictogramaseseudimensionamentoe
aplicaçãonasplacasseguemosprocedimentosdeconstruçãoapartirda
estruturamodular.
40- SOUZA, SANDRA R. Pictogramas, imagens falantes. Revista da ADG n. 23. p. 33.
“Os pictogramas constituem a fala visual do homem urbano e revelam o seu jeito de ser contemporâneo: impessoal, conciso, direto, ágil e, essencialmente, visual.” 40
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3 2
Figura 22Fontes: Elias de Carvalho Silveira
Aicher, O.; Krampen, M. Sistemas de Signos en la Comunicación Visual, 1981
posições das setas
estr
utur
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e m
odul
ação
estudos de setas
Fibonacci 2, 3, 5
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Sist
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de�S
inal
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SETAS
Asetaéumsímbolouniversal,peloseuusoconvencionadoatravés
dostempostornou-seconhecidocomosignodirecional.Muitosestudos
foramrealizadosparamelhorrepresentá-lo.Dentrodaspossibilidades
existentes,umadelasfoiescolhidaeadaptadaàmodulaçãopadrão
propostanoProgramadeIdentidadeVisualUNESP.Observenafiguraao
lado,quetantonaelaboraçãodesuagestalt,comonaaplicaçãodassetas
nasplacasutilizou-seaestruturamodular.
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Fig
ura
23Fo
nte:
Elia
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lho
Silv
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tipos
de
fixaç
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laca
s
SanitárioSanitário
estrutura de modulação
Fibonacci 2, 3, 5
Sistema modular em alumínio extrudado acabamento escovado.Textos e pictogramas aplicados em vinil auto-adesivo padrão 3M.Fixação em fita dupla face ou com parafusos e buchas.
posições adequadas para implantação das placas
�1
Sist
ema�
de�S
inal
izaç
ão PLACAS
ComopôdeserobservadonoitemCaracterizaçãodosProblemas
deProgramaçãoVisualdaUNESP,alémdosproblemasdepadronização
visual,constatou-sealgunscasosemquenãohouveaescolhado
materialadequado,resistenteaintempéries,causandoadeterioração
precocedasplacasdesinalizaçãoexternas.
Prevendoaaçãodotempo,paraasplacasdesinalizaçãofoisugerido
umsistemamodularemalumínioextrudado.Foramapresentadosalguns
modelosbásicosdeplacasparausointernoeexterno.Asmedidasdas
placasforambaseadasemvaloresmúltiplosdeM(25,4mm)sendoque
todososmodelospudessemserredimensionadosproporcionalmente
seguindosuasmodulações.
�2
Figura 24Fonte: Elias de Carvalho Silveira
Construção do grid das páginas do Manual de Uso
aproveitamento do papel
Aplicação dos elementos visuais e textuais nas páginas utilizando o grid
�3
O�M
anua
l Apósselecionadotodoomaterialaserusado,iniciou-seoprojeto
gráficodoManual.Inicialmentefoidefinidooformatodafolha.Suas
medidasforamoriginadasdevaloresmúltiplosde5edealgumas
relaçõescomosegmentoáureo.
Asmedidasdamanchagráficaforamobtidasatravésdasrelações
doretânguloáureo{3=∆(n.ºdecolunas)×0,618=4,85portanto(relação
áurea=3x4,85)ou3x5(arredondamento)×50(larguradascolunas)=
150mmx250mm}.Assimobteve-se3colunascom50mmcadae
definiu-seoespaçoentre-colunasde5mm.
Paradefiniroformatofinaleconseqüentementeasmargensque
envolvemamanchagráfica,fez-seadivisãodafolhade660x960mme
descontou-seassobrasparasangria,marcasdecorteeregistroresultando
numformatoaproximadoaoCarta(215x280mm).Finalizandoeste
procedimentoutilizou-senovamentemúltiplosde5paradefiniçãodo
formatofinal(200x280mm).Houveanecessidadedesecriaruma
folhacomformatomaiorparamelhorexporalgumasnormatizações
daIdentidadeVisual;seguindoasmesmasregraschegou-seaoformato
aberto(380x280mm)efechado(198x280mm).Definiu-seo
comportamentodostextosconformeexpostonapáginaseguinte.
Procedeu-seentãoàdefiniçãodostiposdepapel,acabamentoe
encadernação.OpapeladotadoparaomiolofoioCouchéFoscoReflex
Mate150g/m²(Suzano);paraosseparadoresfoiescolhidooPapelCartão
SupremoDuoDesign350g/m²(Suzano).Aencadernaçãofoifeitaem
pastastipoficháriocomgarrasmetálicas,escolhaestaqueconsiderou
odinamismodestapeçagráfica(oManual)queexigeumtipode
encadernaçãocompossibilidadesdetrocaeacréscimodepáginasdeforma
simpleserápida.OManualfoiimpressoemoffsetcomtiragemde500
exemplares;acabamentocomperfuração(03furos)parapastasfichário.
��
Fig
ura
25Fo
nte:
Elia
s d
e C
arva
lho
Silv
eira
Foto
litos
das
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do
Man
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soLayout para produção da pasta
- Pasta fichário em laminado de PVC granea camurça Azul (265 x 315 x 62 mm)
- Ferragem de 03 argolas formato “D” distância entre furos 108 mm
- Personalização com impressão em silk-screen a duas cores na capa e dorso.
��
O�M
anua
l Umadasetapasindispensáveisparaumprojetográficoéadefinição
docomportamentodostextosqueocompõem.ParaoManualdeUso
foramdefinidososseguintesparâmetros:
Título
Swiss721BlackCondensed
corpo:12pts.
Subtítulo 1
Swiss721BlackCondensed
corpo:10pts.
Subtítulo 2
Swiss721Heavy
corpo:8pts.
Texto Colunado 1(textosprincipais)
Swiss721Normal
corpo:9pts.entrelinha:13pts.
Texto Colunado 2(citaçõesbibliográficas,legendas)
Swiss721Normal
corpo:7,5pts.entrelinha:10pts.
Paraadefiniçãodostextoscolunados1e2(demaiorvolume)
procedeu-seaumestudoderelaçãodocorpodotextocomsua
entrelinha,utilizando-sedeumrecursoinversoaotradicional,como
podeserobservadoaseguir:ocorpodotextofoiobtidopelasomada
entrelinhacom5divididopor2(13+5(18)÷2=9)(10+5(15)÷2=7,5).
Estaexperiênciaresultouemmassasdetextohomogêneas.Asescolhas
iniciaisdasentrelinhasforambaseadasemnúmerosdaSériedeFibonacci
(...,2, 3, 5,8,13,21,...).O10foiresultadodasomadostrêsnúmeros
supracitadosnesterelatório(2+3+5=10)eo13jáintegrantedaSérie,
paracontrastaremproporçãocomoescolhidopreliminarmente.
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965/
00
1 918/0001-24
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23
A oportunidade de realização e implantação deste Programa em todas as Unidades Universitárias trará, sem dúvida, uma sensível melhora na compreensão da Imagem Corporativa da UNESP, através da unificação dos seus códigos visuais.
Fig
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26Fo
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lho
Silv
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o AprincipalfunçãodesteCDéfornecertodoomaterialnecessário
paraaimplantaçãodoProgramadeIdentidadeVisualeSistemade
Sinalização.Nelesãofornecidososoriginaisdigitaisparareproduçãodos
elementosvisuaisetambémaversãoemPDF(adobeportabledocument
format)doManualdeUsoparaconsultasrápidas.
Osoriginaisdigitais(maisde500arquivos)foramincluídosnoCD
emváriosformatosvetoriaise/oubitmap:assinaturavisualnasversões
cor(positivo/negativo),monocromática(positivo/negativo),traço
(positivo/negativo),outlineetridimensionais;asvariaçõesdeassinatura;
símboloacessóriocomsuasvariações;impressos(arquivosparaprodução
emgráficae/ouusoemimpressorasjatodetintacomuns);modelospara
aplicaçãoemuniformeseveículos;pictogramas,setaseplacas.
OfluxogramadoCDabrange:aberturaauto-executávelcom
animaçãoemFlash,apresentaçãodoMagníficoReitor,telasdenavegação
entreositensdoManualeumsistemadebusca/downloaddosarquivos.
Paraaelaboração(linguagemdeprogramação)dosistemadebusca/
downloaddearquivosprocedeu-seàterceirização.Apósaorganização
detodososelementosecomoCDMasterdefinido,olayouteosfotolitos
paraimpressãoserigráficadosCD’sfinalizados,foifeitaaprensagem
destespelosistemademasterização,comtiragemde500unidades.
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321 � �
3/�=1��0mm
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distância entre eixos
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1/�=1�20mm1/�=1�20mm
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Figura 27Fonte/fotos: Elias de Carvalho Silveira
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3
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1
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Impl
anta
ção EsteProgramadeIdentidadeVisualencontra-seemfasede
implantaçãoapósumprocessometodológicamenteplanejadoonde
transcorrerametapasfundamentais.
Iniciou-secomadefiniçãodobriefingjuntoàAPLO-Assessoria
dePlanejamentoeOrçamento,emsetembrode2001.Apósoprocesso
depesquisadepossibilidadesepotencialidadesdoprojeto,análisede
estratégiadecomunicaçãoeelaboraçãodelayouts,emmarçode2002
foiapresentadaapropostadeconcepçãográficaaserseguida;coma
aprovaçãodesta,oprojetofoidesenvolvidodeabrilasetembrode2002.
Emoutubrodestemesmoano,numaseçãodoConselhoUniversitário,
foramdistribuídosparaasUnidadesUniversitáriasexemplaresprovisórios
doManualparaexperimentaçãoprática,testesdeuso,obtençãode
informaçõesdeaplicabilidade,sugestõesecríticas.
Empossedessasinformações,dejaneiroajunhode2003foramfeitas
readequaçõesdoprojeto,artefinalizaçãoepreparaçãodosarquivos
parabureau/serviçosdeimpressãodosManuais,produçãodaspastas
fichárioeprensagemdosCD’s;nofinaldeagosto,comtodoomaterial
produzido,estabeleceu-sealogísticadedistribuição.
Paraleloaestesacontecimentos,oMagníficoReitoroficializoua
ImplantaçãodoProgramadeIdentidadeVisualUNESPatravésdaPortaria
n.º60doDiárioOficial,dodia11defevereirode2003.
Nodia04deSetembro,emsolenidadedeApresentaçãodoManual
deUsodoProgramadeIdentidadeVisualUNESP(comexplanaçõesacerca
doreferido)foramdistribuídasasPastascomosCD’saosrepresentantes
dasUnidadesUniversitáriasdaUNESP.∆
∆ - Evento que contou com abertura do Magnífico Reitor e do Assessor Chefe da APLO e presença dos pró-reitores, assessores, diretores, diretores administrativos e de serviço da unidades consolidadas e coordenadores das unidades diferenciadas.
�0
Figura 28Fontes: http://www.ipmet.unesp.br/
http://www.unesp.br/desenv/web/prad/index.htmhttp://www.imesp.com.br
fotos: Elias de Carvalho Silveira
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Impl
anta
ção
�2
�3
Conc
lusã
o Odesenvolvimentodeumprojetodesteportenospermiteutilizaro
conhecimentoquefoiassimiladoduranteoCursodeDesenhoIndustrial
comHabilitaçãoemProgramaçãoVisual.Aoportunidadedeparticipar
deumasituaçãorealpossibilitaaobtençãodedomínioteóricodoatode
projetareaexperimentaçãopráticadesuaimplantação.
EsteprojetoobjetivouexporametodologiadeprojetarumPrograma
deIdentidadeVisual/Sinalizaçãoetambémoresgatedoprojetara
ComunicaçãoVisualnosmoldesclássicosdeMetodologiadeProgramação
deIdentidadesVisuais.
Terconcluídonãonoscertificatê-locomoofim,oProgramade
IdentidadeVisualédinâmico;ogerenciamentodesuaimplantaçãojá
teveinícioeédesumaimportânciaparaoseusucesso.Estaconclusão
normatizadadaIdentidadeVisualnãoéofimdoprocesso:éagoraque
estaIdentidadeseapresentacomosinalvivoquepodedesviar-sedos
propósitosiniciais,iludir-se,tornar-sepaulatinamentefracoeatémorrer.
UmaIdentidadeVisualnãoacontecesenãoforobjetodecompetente
gerenciamentoeconservação,eumadasprincipaisferramentaspara
estecontroleéoManual.
OManualdeIdentidadeVisualéumapeçadinâmica,passívelde
alteraçõeseatualizações,nãodeveserconsideradaumanormaeterna.
PodemosdizerqueestaConclusãoénaverdadeaInicialização.
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Refe
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Charter BTSwiss 721 BT
Elias de Carvalho Silveira
Elias de Carvalho Silveira Filiperson Linho Cinza 180 g/m²
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05 exemplares
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