manual de uso - programa de identidade visual da unesp

79
Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação Curso de Desenho Industrial - Habilitação em Programação Visual Elias de Carvalho Silveira Orientador: Prof. Dr. Milton Koji Nakata Bauru SP, dezembro de 2003 Campus de Bauru Programa de Identidade Visual e Sistema de Sinalização UNESP

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Relatório do TCC - Trabalho de Conclusão do Curso de Desenho Industrial com Habilitação em Programação Visual - 2003

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Page 1: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação

Curso de Desenho Industrial - Habilitação em Programação Visual

Elias de Carvalho SilveiraOrientador: Prof. Dr. Milton Koji Nakata

Bauru SP, dezembro de 2003

Campus de Bauru

Programa de Identidade Visuale Sistema de Sinalização UNESP

Page 2: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

2

Page 3: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

3

RelatórioFinaldoProjetode

ConclusãodeCursoapresentado

aoDepartamentodeDesenho

IndustrialdaFaculdadede

Arquitetura,ArteseComunicação

daUniversidadeEstadualPaulista

“JúliodeMesquitaFilho”para

obtençãodoGraudeBacharelem

DesenhoIndustrial-Habilitação

emProgramaçãoVisual.

Page 4: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

d e d i c a t ó r i a

Page 5: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

Creusa,mulher

amigaecompanheira

Júlia,minhavida

minhafilha

Meuspais

meusfamiliares

UnespAploGoe

MiltonKojiNakata

JoséLuísValeroFigueiredo

JoséCarlosPlácido

Meuscolegasdecurso

Meusamigos

DEUS

Page 6: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

Page 7: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

Índi

ce Introdução ................................................................................................................ 11

Origem das Universidades ...................................................................................... 13

Criação da UNESP ................................................................................................... 1�

Caracterização dos Problemas de Programação Visual da UNESP .................... 1�

Análise de Similares ................................................................................................. 21

Programas de Identidade Visual ............................................................................. 23

Conceituação

Identidade Visual............................................................................................. 2�

Programas de Identidade Visual .................................................................... 2�

Logotipo ........................................................................................................... 29

Símbolo ............................................................................................................ 31

Símbolo Acessório .......................................................................................... 31

Alfabeto Institucional ...................................................................................... 31

Cores Institucionais ........................................................................................ 31

Sinalização ...................................................................................................... 33

Pictograma ...................................................................................................... 33

Desenvolvimento do Programa de Identidade Visual UNESP .............................. 3�

Definição da Estrutura Modular .............................................................................. 3�

Redesign .................................................................................................................. 39

Variações da Assinatura Visual Alinhamento ...................................................... �1

Símbolo ..................................................................................................................... �3

Símbolo Acessório ................................................................................................... ��

Cores Institucionais ................................................................................................. ��

Alfabeto Institucional ............................................................................................... �9

Identidade Visual Aplicação ................................................................................. �1

Sistema de Sinalização ........................................................................................... ��

Pictogramas ................................................................................................... ��

Setas ................................................................................................................ �9

Placas .............................................................................................................. �1

O Manual .................................................................................................................. �3

CD Arquivos para Reprodução ............................................................................ ��

Implantação .............................................................................................................. �9

Conclusão ................................................................................................................ �3

Referências Bibliográficas ....................................................................................... ��

Bibliografia Consultada ........................................................................................... ��

Dedicatória ............................................................................................................... 0�

Agradecimento ......................................................................................................... 0�

Índice ........................................................................................................................ 0�

Índice de Figuras...................................................................................................... 09

Page 8: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

Page 9: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

9

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Figu

ras Fig. 01 - Identidade Visual ....................................................................................... 10

Fig. 02 - Descaracterização da Identidade Visual UNESP .................................... 1�

Fig. 03 - Descaracterização da Identidade Visual UNESP .................................... 1�

Fig. 0� - Análise de Similares .................................................................................. 20

Fig. 0� - Evolução dos Programas de Identidade Visual ....................................... 22

Fig. 0� - Evolução da Identidade Visual no Brasil .................................................. 2�

Fig. 0� - Programa de Identidade Visual ................................................................ 2�

Fig. 0� - Controvérsias de conceituação - Logotipo .............................................. 2�

Fig. 09 - Símbolo, Alfabeto, Cor .............................................................................. 30

Fig. 10 - Sinalização ................................................................................................. 32

Fig. 11 - Estrutura Modular - Origem ....................................................................... 3�

Fig. 12 - Redesign Logotipo/Símbolo ..................................................................... 3�

Fig. 13 - Variações da Assinatura Visual - Alinhamento ........................................ �0

Fig. 1� - Símbolo - Atribuições Semânticas............................................................ �2

Fig. 1� - Símbolo Acessório ..................................................................................... ��

Fig. 1� - Cores Institucionais ................................................................................... ��

Fig. 1� - Alfabeto Institucional ................................................................................. ��

Fig. 1� - Aplicação da Identidade Visual UNESP ................................................... �0

Fig. 19 - Aplicação da Identidade Visual UNESP ................................................... �2

Fig. 20 - Sistema de Sinalização ............................................................................ ��

Fig. 21 - Sistema de Sinalização - Pictogramas ..................................................... ��

Fig. 22 - Sistema de Sinalização - Setas ................................................................ ��

Fig. 23 - Sistema de Sinalização - Placas ............................................................... �0

Fig. 24 - O Manual - Projeto Gráfico ....................................................................... �2

Fig. 25 - O Manual - Projeto Gráfico ....................................................................... ��

Fig. 2� - CD - Arquivos para Reprodução ............................................................... ��

Fig. 2� - Implantação da Identidade Visual UNESP ............................................... ��

Fig. 2� - Implantação da Identidade Visual UNESP ............................................... �0

Page 10: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

10

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11

Intr

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ão Diantedacompetitividade

mercadológicaeprofusãode

informaçõesvisuais,nota-se

acomplexidadequeenvolve

oprocessodeimplantação

eadministraçãodeuma

IdentidadeVisual,levandoem

consideraçãoograndevolume

deelementospassíveisde

aplicaçãodestaIdentidade.Esta

complexidadesomadaàausência

deplanejamentoeàinadequada

utilizaçãodaIdentidadeVisual,

diluenotempoapersonalidade

daInstituiçãoeestadeixa

deaproveitarosrecursosde

veiculaçãodeumconceitojunto

aoseupúblico.

Oreconhecimentodeuma

IdentidadeVisualéfeitamais

doquepela“belezaounão”do

sinaldeidentificação;sedá

pelacoerência,uniformidade

edinâmicadacombinaçãodos

elementosgráficosqueacompõem

(símbolo,logotipo,alfabeto,cores,

grafismos,normasparalayouts,

símbolosacessórios,efeitos,etc).

DuranteautilizaçãodesteselementosdaIdentidadeVisualsem

adevidanormatização,sãointroduzidasvariaçõesnoprojetoque

evidentementecausamodesfiguramentodapropostainicial.

AscaracterísticaspeculiaresdaUNESP,comsuaestrutura

multicampi,distribuídaportodooEstadodeSãoPauloeumPrograma

deIdentidadeVisualdeficientee/ouquaseinexistente,resultouna

descaracterizaçãodaimagemdaUniversidade.Éincontestávela

necessidadedeunificaçãodoscódigosvisuais,parareestruturação,

reposicionamentoeconsolidaçãodaimagemdaUNESP.

Esteprojetoseiniciacomumaabordagemhistóricaeconceitual

sobreProgramasdeIdentidadeVisualeSistemasdeSinalização,bem

comodeseuselementosbásicos.Emseguida,apresentaoprocessode

elaboraçãodoProgramadeIdentidadeVisualeSistemadeSinalização

paraaUNESP,diferenciadoemsuaconfiguração,porapresentar

recursosdecaráterdidático,norteadospelaprópriaestruturação

acadêmicadaUniversidade,nointuitodeproporcionarmelhor

conhecimento/entendimentodoselementosdaIdentidadeVisual

UNESPporpartedosenvolvidosnasuaaplicação.

Page 12: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

12

palavra derivada da expressão grega

uni-versitas, ou seja, unidade na

versatilidade,ou, ainda, unidade na

universatilidade dosconhecimentos

humanos. transmitir, gerar e aplicar conhecimentos, e sempre no encalço do objetivo maior e também razão de ser da imprescindível unidade: o bem estar físico, espiritual e social do homem.

Sempre unidade, um só organismo com a função básica de

Zeferino Vaz

Page 13: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

13

Orig

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Universidade: conjunto de faculdades/escolas destinadas a promover a formação profissional e científica de pessoal de nível superior, e a realizar pesquisa teórica e prática nas principais áreas do saber humanístico, tecnológico e artístico e a divulgação de seus resultados à comunidade científica mais ampla. **

Universidade, s.f. Universalidade; Instituição educacional que abrange um conjunto de escalas superiores, destinadas à especialização profissional e científica; centro de cultura superior. ***

Centrodeeducaçãosuperior,responsávelporensinoepesquisa.

Trata-sedeumaevoluçãodosantigosLiceus(lat.Lyceum:Ginásio

deAtenasondeAristótelesensinava*).“Asuniversidadesevoluíram,

naEuropa,dasescolasdeestudosgerais(Studiageneralia),abertasa

eruditosdetodosospaíses,paraeducarpadresemonges.Originalmente,

eramsociedadesoucorporaçõesdeestrangeirosquesejuntavampara

protegerem-seemterraestrangeira.Noséculo13,‘universidadesde

eruditos’desenvolveram-seemorganismosjurídicoscomestruturas

administrativasbemdefinidas.EmBolonhaeParis,estudantes

estrangeirostinhamprivilégiosespeciais,comojulgamentopordelitos

emcorteseclesiásticasedireitodeentraremgreveemprotestocontra

condiçõesinadequadas.

EntreasprimeirasuniversidadeseuropéiasestãoasdeBolonha

(1088),Paris(1150),Praga(1348),Viena(1365)eHieldelberg(1386).

Porumlongoperíodo,osprincipaisassuntosestudadoseramasciências

humanaseajurisprudência,alémdateologia,omaisimportante.Em

Salermo,noentanto,sobinfluênciadaculturaárabe,havianoséculo11

umaescolademedicinaderenome.Duranteoséculo17,a“Revolução

Científica”2provocouagradativaampliaçãodocurrículouniversitário.”1

1- Nova Enciclopédia Ilustrada Folha, p. 973. http://www1.uol.com.br/bibliot/enciclop/2- Aumento do conhecimento e compreensão do universo, que começou no século 16 e floresceu no século 17.*** Dicionário Eletrônico Houaiss de Língua Portuguesa. versão 1. *** Idem.***Dicionário Escolar de Língua Portuguesa. Ministério da Educação e Cultura. p. 1388.

Page 14: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

1�

Page 15: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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Cria

ção�

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NESP

AUNESP-Universidade

EstadualPaulista“Júliode

MesquitaFilho”foicriadaem1976.

Suahistória,noentanto,remonta

aperíodosanteriores.Inicialmente,

àdécadade20,comacriaçãoda

EscoladePharmaciaeOdontologia

deAraraquara,amaisantiga

UnidadeUniversitária.

Depois,aosanos50,com

osInstitutosisoladosdeEnsino

SuperiordoEstadodeSãoPaulo

instalados,poriniciativados

poderespúblicos,emcidades

ondeodesenvolvimentourbano

eindustrialseacelerava.Foram

essesInstitutosquederamorigem

àUniversidadeEstadualPaulista.

OsInstitutosisoladospassaram

pordiversascoordenações,como

oConselhoEstadualdeEnsino

Superior,nadécadade50e,a

partirde1961,oConselho

EstadualdeEducaçãodoEstadodeSãoPaulo.Em1967,passarama

sersubordinadosàCoordenaçãodoSistemadoEnsinoSuperior,poste-

riormentedesignadacomoCoordenadoriadoEnsinoSuperior,órgão

vinculadodiretamenteàSecretariadeEstadodaEducação.

OdesenvolvimentodessesInstitutos,aliadoàimportânciaeaonível

culturalecientíficoalcançadosnasmúltiplasáreasdoconhecimento,acabou

porestimularacriaçãodeumauniversidadequeosreunisseparapossibilitar

umaaçãoconjunta,aproveitandoaomáximosuaspotencialidadese

preservandoascaracterísticasparticularesdecadaumdeles.

Assim,atravésdaLeiEstadualnº952,de30dejaneirode1976,foi

criadaaUniversidadeEstadualPaulista“JúliodeMesquitaFilho”.Noano

seguintefoireconhecidapeloGovernoFederalnostermosdoDecreto

nº80.386,de23desetembrode1977.

ApartirdacriaçãodaUNESP,osantigosInstitutosisolados(então

transformadosemUnidadesUniversitárias)passaramaterobjetivos

comuns:apreservaçãoeodesenvolvimentodosaberemtodosos

seusaspectos,noscamposdasartes,dasciências,dashumanidades

edatecnologia.Desdeentão,aUNESPatuademodocontínuono

desenvolvimentoepromoçãodaciênciaedaculturaatravésdoensinoe

dapesquisa,formandorecursoshumanosparaoexercíciodainvestigação

artística,científica,humanística,tecnológica,domagistérioedeatividades

profissionais,alémdeinvestirnaextensãodeserviçosàcomunidade,

relacionadoscomaculturaecomatividadesdeensinoepesquisa.

Dessamaneira,aUNESPseconsolidoucomoumaUniversidade

comcaracterísticasúnicaseprivilegiadasporseucarátermulticampus,

atravésdooferecimentodeensinopúblicoegratuitodebomnível,

instalaçãodepólosdepesquisaeprestaçãodeserviçosàcomunidade

emtodooEstadodeSãoPaulo.

Page 16: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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Uso

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Páginas do Antigo Manual de Identidade Visual UNESP

Figura 02Fontes: Manual de Identidade Visual UNESP, 1976UNESP - Impressos e Páginas da Web

Page 17: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

1�

Oprocessomentalque

noslevadaidentificaçãodo

problemaeseuscontornosaté

oresultadofinaldesejadoé

sempre,basicamente,omesmo.

Esteprocessodeveconduzir

oprojetoaumasoluçãopelo

menossatisfatóriasenão,ótima.

Eistodeformarápidaesegura,

enfrentandoumaparente

paradoxo:aconciliaçãoda

liberdadecriativacomasnaturais

limitaçõesdeumadisciplina

detrabalho,objetivamente

orientadaaumresultadotécnico

eeconômicopré-determinado.

Obriefingapresentadopropunhaaelaboraçãodeummanualde

utilizaçãodaIdentidadeVisualUNESPquepadronizasseoselementos

visuaisparautilizaçãoemtodasasUnidadesUniversitárias.Tendo

emvistaque,quaseemsuatotalidade,asunidadesuniversitáriasnão

possuiamoManual,desenvolvidoapósacriaçãodaUniversidade(vide

partesdoreferidomanualnapáginaaolado)e,asUnidadesqueo

possuíamtambémnãoestavammunidasdeinformaçõesconsistentes,

poisesteapresentava-sedeficienteemnormatizaçõesedesatualizado.

NãosecogitavaporpartedaAssessoriadePlanejamentodaUNESPo

redesenhoda“Logomarca”UNESP.Nobriefing,aAssessoriadeixouclara

aintençãodenãoalteraraIdentidadeatual,masagregarvaloresaela,

comaliberdadedeestudarnovaspossibilidades,atravésdacriaçãode

outrosmeiosquetransmitissemumaimagemrenovada.

Esteentãotornou-seograndedesafio:torná-larenovadacom

mudançassutis.Juntamentecombriefingfez-seumlevantamentode

comoestavasendoutilizadaaIdentidadeVisualUNESP,confrontando-

acomoManualdeIdentidadeVisualexistente.Nota-seaIdentidade

VisualdaUNESPtotalmentedesfigurada,quaseinexistente,comopode

serobservadonosexemplosdeutilizaçãodamesmareproduzidosna

páginaaolado.AspossibilidadesderenovaçãodaIdentidadeVisual

sedariamentãoatravésdoredesenhoda“Logomarca”,agregando-lhe

coerênciaformaledeconstrução.

Buscou-setambémoresgatedaorigemhistóricadaUniversidade

edessaformatrabalhou-seosignificadodosímbolo(mapa)quecompõe

aIdentidadeVisualUNESP.Esteprojetonãoseriaentãoumarevolução,

massimumaconsolidaçãodoprojetoanterior.Ofimseriamelhorar

aqualidadedaimagemcorporativa,corrigindoalgumasdistorçõese

acrescentandonovaspossibilidadesdeusodamarcaUNESP.

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Page 18: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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Figura 03Fotos: Elias de Carvalho Silveirawebsites UNESP

Page 19: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

19

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3- STRUNCK, GILBERTO. Como Criar Identidades Visuais para Marcas de Sucesso. p. 120.

Numasegundafasedeavaliação,foramanalisadasasaplicações

da“Logomarca”UNESP.AUniversidade,noseuprocessoderápida

expansão,gerouumamultiplicidadedeinovaçõesevariações

desprovidasdenormatização.Nasaplicaçõesdesinalizaçãopôde-se

observarumatotalausênciadepadronização,diversidadedesoluções

distintas(emalgunscasos,haviamaisdetrêslinguagensvisuaispara

umamesmaUnidadeUniversitária)etambémalgunsproblemasquanto

àescolhademateriaisadequadosparaossuportes,acarretandona

deterioraçãoprecocedosmesmos.

Afrotadeveículos,tambémsempadronizaçãodeaplicação,não

exploravaosrecursosdestamídiadealtíssimavisibilidade,emalguns

casosmalseviaaidentificaçãodasUnidades.Osveículosdeuma

empresadevemserbemaproveitados,poissão“verdadeirosoutdoors

ambulantes”3eatravésdestesaIdentidadeVisualéaltamenteconsumida

aumcustorelativamentebaixo.

Nomeiodigital,tambémeracomumadescaracterizaçãoda

IdentidadeVisual.OswebsitesdaUNESPnãodemonstravamentresi

qualquerrelaçãovisual,tornandoquaseimpossívelconsiderá-lospartes

deumtodo.Tambémnãohaviapreocupaçãocomapadronizaçãodeum

sistemadebusca.

Indiscutivelmente,concluiu-sequeaUNESPnãomaispossuíauma

IdentidadeVisualativa,oqueseviaeraautilizaçãodesenfreadade

elementosvisuaissemguardarementresiumacoerênciadelinguagem.

Page 20: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

20

Figura 04Fontes: Elias de Carvalho Silveirawebsites/anúncios publicitários das Universidades

Page 21: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

21

PelaanálisedalinguagemvisualdasInstituiçõessimilaresconstatou-

seadifícilcaracterizaçãográficadoobjetoUniversidade,quegeralmente

seatémasiglas,outraslogotipos,algumasutilizandoelementosvisuais

compoucarelaçãoentreoobjetoeseusignificado.

A“Logomarca”UNESP,comsuaformasintéticaedefácil

identificação,referenciandoiconicamenteomapadoEstadodeSãoPaulo,

éaquemelhorexpressaadistribuiçãodoensinoedoconhecimento,

atravésdosseusvárioscampiuniversitáriosportodooEstadoe,sendo

umauniversidadeestadual,explicitaaqueEstadopertence.

Concluiu-sequeasoluçãoUNESPnãoencontravasimilaresnoseu

ramodeatuaçãoequeseudesenhopermaneceatual,apesardosseus25

anos.Hoje,temaindamaisreforçadoseusignificado,sendoconsiderada

a“UniversidadedetodooEstadodeSãoPaulo”.

DentrodadefiniçãodePeón:“Originalidadenãosignifica

necessariamenteineditismo.Excelentessistemasdeidentidadesãobaseados

emelementosbásicosprimáriosquenadatrazemefetivamentederenovador,

inédito,revolucionário.Noentanto,énecessárioque,aomenosnaquele

microcosmoespecífico,asoluçãoencontradasediferenciedasjáexistentes

enãoremetaanenhumoutroreferencialquepossaprejudicarsua

pregnância”4,a“Logomarca”UNESPdetémestaoriginalidadedentrodo

microcosmoUniversidades.

4- PEÓN, MARIA LUÍSA. Sistemas de Identidade Visual, p. 23.

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Page 22: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

22

Westinghouse 1961 Paul Rand

IBM 1956 Paul Rand

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Braun 1955 Otl Aicher

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al

Lufthansa 1962 Otl Aicher

Figura 05Fontes: Ribeiro, Milton. Planejamento Visual Gráfico, 1998Strunck, Gilberto. Identidade Visual: a direção do olhar, 1994Hollis, Richard. Design Gráfico-Uma História Concisa, 2001Schmittel, Wolfgang. Design Concept Realisation, 1975Revista Design & Interiores,n. 27, dezembro, 1991Revista da ADG, n. 22, Junho, 2001

Des

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Programação Visual dos Jogos Olímpicos de Munique 1972 Otl Aicher

Page 23: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

23

Prog

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Visu

al Acomunicaçãovisual,em

seusentidomaisamplo,remonta

amilharesdeanosatrás.As

primeirasmarcashumanas

encontradasnaÁfricatêmmais

de200milanos.Foioinícioda

comunicaçãovisual,poisesses

primeirosdesenhosvisavama

sobrevivênciaeforamcriadoscom

finsutilitárioseritualísticos.Havia

umahabilidademuitoprecocede

criaçãodesímbolos.

“NoJapão,ossímbolosjá

eramutilizadosparaidentificar

asfamíliasnobresdesde900

a.C.,tendoseuapogeunoperíodo

feudal.Naidademédia,reise

cavaleiros,emboraempiricamente

desenvolvido,usavamcomoidentificaçãosímbolos(heráldicos)ecores

institucionais.”5Nestamesmaépocasurgemtambémascorporacõesde

artesãosquecomeçamaidentificaroautordoproduto.

“Comoconseqüênciadarevoluçãoindustrial,porvoltade1880o

produtopassouaseroprincipalobjetoasercomunicado.Apartirde

1900acrescentou-seofatordistribuição,gerandootratamentovisual

daembalagem.Nosanos20,aoprodutoeàdistribuiçãoagregou-se

maisumitem,apublicidade,criandooutrostiposderequisitosparaa

comunicaçãovisual.Adécadade40introduziuomarketing,iniciando-

seaspesquisascomoobjetivodecondicionarocomportamentodo

consumidor,utilizandoosnovosrecursosvisuais,particularmentea

televisão.Efinalmente,nosanos60,oreferencialasercomunicado

passouaseraprópriaempresa,comoocorreucomaWestinghouse,IBM,

Ciba-geigy,Olivetti,Swissair,Braun,Lufthansaetantasoutras.

AEscoladeUlm,naAlemanha,constituiu-senolaboratóriopara

odesenvolvimentodametodologiadeprogramaçãodeidentidades

empresariais,queculminoucomaconcretizaçãodaimagemdas

OlimpíadasdeMuniqueemsuatotalidade:arquitetura,comunicação

visual,desenhoindustrial,planejamento,divulgaçãodoseventosesportivos

eculturais.”6Éumdosmelhoresexemplosdaabordagemsistemáticaem

designgráfico.Cadaumdositensdecomunicaçãoproduzidospelaequipe

deOtlAichereracontroladoporumagradegeométrica.

“NoBrasildosanos20,haviaindíciosdafaseproduto/embalagem

nocomportamentodaManteigaViaducto,CaféParaventi,Odolpara

higienebucal,Cafiaspirina,entreoutros.Posteriormente,emmeadosde

30,BernardRudowsky,ex-alunodaBauhaus,emvisitaaoBrasil,criou

amarcadaFotopticae,nofinaldosanos40,odesigneramericano

RaymondLoewy,atravésdeseuescritórionoBrasil,dirigidopelo

5- STRUNCK, GILBERTO. Identidade Visual: A direção do Olhar, p. 24-5.6- WOLLNER, ALEXANDRE. Textos Recentes e Escritos Históricos, p. 42.

Page 24: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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Equipesca 1957 Alexandre Wollner

Argos Industrial 1959 Alexandre Wollner

Villares 1967-73 Cauduro /MartinoBanco Nacional 1971 Aloísio Magalhães

Light

1966

Aloísio M

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s

Cia. das Letras 1986 João Baptista de Aguiar

Figura 06Fontes: Ribeiro, Milton. Planejamento Visual Gráfico, 1998Strunck, Gilberto. Como Criar Identidades Visuais para Marcas de Sucesso, 2001Wollner, Alexandre. Design Visual 50 anos, 2003Revistas Design & Interiores Revistas Design Gráficohttp://www.arcoweb.com.br/design.asphttp://www.joaobaptista.art.br

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Identidades Visuais em vinhetas de TV

Page 25: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

2�

Apartirdeentão,comamesmametodologia,váriasempresas

tentaramimplantarumcompletoprogramadeidentidadeempresarial.

Pelasdiversasrazõesdarealidadebrasileira,porém,nãochegarama

aplicarmaisde45%doprogramatotal.Contandocomotrabalhode

diversosdesignersnacionais,figuramentreelasEquipesca,GrupoSantista

(têxtilealimentício),GrupoLight,MetalLeve,Eucatex,GrupoVillares,

Leco,BancoNacional,Comgás,grupoFenícia,CompanhiaValedoRioDoce,

GrupoHansen,entreoutros.”7

Atéosanos80,ossistemasdeidentidadeseguiamestadoutrina

rígidaefechada,baseadaempadrõesdehomogeneidade.AsEmpresas

deveriamserreconhecidasemtodososlugaresondeatuavampela

padronizaçãoestritadesinais,coreseaplicações.Asubstituiçãodesses

padrõesrígidosporoutrosmaisflexíveiscomeçounoBrasilaindaem

1986,quandoJoãoBaptistadeAguiarfezamarcadaCompanhiadas

Letras,comalgunselementosfixoseoutrosvariáveis.Estapráticapouco

apoucosedifundiu.Outroexemplodetrabalho,inseridonaorientação

demaiorflexibilidade,éoprojetodeidentidadeparaaempresaTecDec,

desenvolvidoporCarlosDrängerdaCauduro/Martino.

Nadécadade90ossinaisgráficos(marcas,placasdesinalização)

sofreramgrandeinfluênciadasnovasmídias.Estessinaisganharamvolume

epassaramaexploraratridimensionalidade,aidéiadaimagemanimada,

emmutaçãonotempo,presentenaspáginasdawebounasvinhetasde

televisão.Atualmente,otrabalhodeidentidadevisual,emalgunscasos,

temsetornadovolátil,acabanãohavendorelaçãocomreconhecimentoe

tradição.Algumasidentidadesmudamcomumafreqüênciatãorápidaque

setornaquaseimpossívelapregnânciadesuaimagemcorporativa.

engenheiroBosworth,implantou

programasdemarketing

identificandoprodutos:calçados

Clark(logotipodelojas);

saboneteFantasia,dasindústrias

Matarazzo(embalagense

promoçãodevendas);sabonete

Gessy(embalagemeprojetodo

edifício-sede);indústriasPignatari

(logotipo).Emfinsde50,a

solicitaçãodaArgosIndustrial

possibilitouaimplantaçãodo

primeirotrabalhodeidentificação

empresarialnoBrasil,realizado

pelodesignerAlexandreWollner,

aplicandoaexperiênciaadquirida

nosprojetosdaBrauneLufthansa,

desenvolvidosemUlm,na

Alemanha,quandofaziaparteda

equipedeOtlAicher.

Prog

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7- WOLLNER, ALEXANDRE. Textos Recentes e Escritos Históricos, p. 43-4.

Page 26: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

2�

Figura 07Fontes: http://www.findlogo.comhttp://www.landor.comhttp://www.lippincott-margulies.comhttp://www.vicentegil.com.brElias de Carvalho Silveira

Page 27: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

2�

Conc

eitu

ação IDENTIDADEVISUAL

IdentidadeVisualéindiscutivelmenteumfatordediferenciação

competitiva.Amarcadaempresaéoúnicobemintangíveleo

planejamentoeestratégiasdemarketingseiniciampelasuadivulgação.

UmaIdentidadeVisualbemresolvida,graficamente,confereàmarca

qualidadesvisuaisqueirãofacilitaracomunicaçãoeaidentificaçãoda

empresaporpartedoseupúblicoalvoecontribuirãoparaaconsolidação

deumarelaçãodelealdade.

MariaLuísaPeónafirmaque“qualquercoisapossuiumaidentidade

visual,ouseja,componentesqueaidentificamvisualmente...éoque

singularizavisualmenteumdadoobjeto;éoqueodiferenciadosdemais

atravésdeseuselementosvisuais...IdentidadeVisualéaquelecomponente

desingularizaçãovisualqueéformadoporumsistemaexpressamente

enunciado,realizadovoluntariamente,planejadoeintegradopor

elementosvisuaisdeaplicaçãocoordenada.”9

PROGRAMADEIDENTIDADEVISUAL

ParaPeón,ProgramadeIdentidadeVisual“écomoseconfigura

objetivamenteaIdentidadeVisual.Éumsistemadenormatizaçãopara

proporcionarunidade...atodosositensdeapresentaçãodeumdadoobjeto,

atravésdeseuaspectovisual.Esteobjetopodeserumaempresa,grupoou

instituição,umproduto,umaidéia,umserviço.”11

FormamoProgramatodasasmensagensvisuaisqueseutilizaremdos

elementosbásicosdeumaIdentidadeVisual:ologotipo(signoverbal),o

símbolo(signopictórico),coresinstitucionais,alfabetoinstitucional,além

deoutroselementosacessórios,quesãoaplicadosemitensespecíficos.

“Quando um nome ou idéia é sempre representado visualmente sob determinada forma, podemos dizer que ela tem uma identidade visual... É o conjunto de elementos gráficos que irão formalizar a personalidade visual de um nome, idéia, produto ou serviço.” 8

8- STRUNCK, GILBERTO. Como Criar Identidades Visuais para Marcas de Sucesso, p. 57. 9- PEÓN, MARIA LUÍSA. Sistemas de Identidade Visual, p. 11.10- WOLLNER, ALEXANDRE. Design Visual 50 Anos. p. 315.11- PEÓN, MARIA LUÍSA. Idem, p. 14-5.

“Em alemão Unternehmen Erscheinungsbild, em inglês Corporate Identity Program. Processo de programação sistêmica que envolve signos e sua aplicações através de modulação e relações proporcionais entre diferentes meios e suprotes de comunicação na busca de uma linguagem coesa e unificada, representativa de instituições, empresas ou corporações.” 10

Page 28: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

2�

Figura 08Fontes: Wollner, Alexandre. Design Gráfico Caso a Caso, 2000.http://www.findlogo.com

Sequência de desenvolvimento do logograma: globo terrestre, ponto emissor epontos receptores.

“...o P esticado como uma estrada a ser percorrida. Afinal, pneus servem para quê?” 12

12- MELO, CHICO HOMEM DE. ABC do design. Revista da ADG. n.23, p. 52-3.

Page 29: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

29

LOGOTIPO

Palavraformadapelajunçãodosétimosgregoslogos(palavra)e

typos(padrão,grafia),portanto,GrafiadaPalavraouPalavra-Padrão.

ParaStrunckLogotipoé“aparticularizaçãodaescritadeumnome”,

ouseja,éaformadiferenciadacomaqualonomedainstituiçãoé

registradonasdiversasaplicaçõesdaprogramaçãovisual.Adotatambém

otermo“LogomarcacomosinônimodeLogotipo.”13AnaLuisaEscorel

questionatalutilização:“Qualseriaosentidodessagenuínainvenção

brasileira?Logomarcaquerdizerabsolutamentenada.Logo:palavra

+marca=palavra-marcaouainda,conhecimento-marca,ambosnão

queremdizercoisaalguma.”14Estetermopodetersurgidoparasuprir

situaçõesemqueaidentidadevisualécompostaporumsinalmisto

(logotipo+símbolo).Aestacombinaçãodesímboloelogotipo,Strunckdá

onome“AssinaturaVisual”15,denominaçãoestamaisadequada.

JáAlexandreWollnerpropõeumaclassificaçãogradativa:

“tipograma,logotipo,logograma.”16Tipogramaseriaapalavraescrita

emumdeterminadotipo,semmudarodesenhobásicodossinais

tipográficos.Logotipojásofreriaintervençãonaformadotipo,mantendo

ascaracterísticasfonéticaevisual,semreferênciadequalquerconceito

deprodutoouidéia,simplesmentegráfico,comoexemplocitaologotipo

daPirelli.OLogogramasofreriaumaintervençãomaioremseussinais

tipográficos,relacionando-osaumconceito,referênciadeidéia.Cita

comoexemploumdeseustrabalhos,ologogramaINFOGLOBO.

MasChicoHomemdeMeloconsideraproblemáticasestasdefinições

propostasporWollner,noquedizrespeitoàdiferençaentresinais

comsignificadoesinaissemsignificado.“WollnerusouaPirellicomo

exemplodesinal“simplesmentegráfico”,noqualodesenhonãoestáligado

a“conceitodeprodutoouidéia”.Noentanto,podemosfazerumaleitura�Co

ncei

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ão

13- STRUNCK, GILBERTO. Identidade Visual: a direção do olhar, p. 17, 21.14- ESCOREL, ANA LUISA. O Efeito Multiplicador do Design, p. 57-8.15- STRUNCK, GILBERTO. Como Criar Identidades Visuais para Marcas de Sucesso, p. 76. 16- WOLLNER, ALEXANDRE. Design Visual 50 anos, p. 315, 317.

Page 30: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

30

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Figura 09Fontes: Elias de Carvalho SilveiraWollner, Alexandre. Design Visual 50 anos, 2003.http://www.findlogo.com

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Page 31: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

31

SÍMBOLO

“Umsinalgráficoque,comousopassaaidentificarumnome,idéia,

produtoouserviço”.18Osímboloéumsignoqueéconvencionadopara

cumprirafunçãoderepresentação.OSímbolopodeserqualquercoisa,

deumaimagemsimplificadaaumsistemaextremamentecomplexode

significadosatribuídos.

SÍMBOLOACESSÓRIO

SegundoPeón“MuitosProgramasdeIdentidadeVisualatuaisincluem

símbolosoulogotiposalternativos.Elessecaracterizam,emgeral,como

variaçõesexpandidasdealgumdetalheoudealgumconceitojácontido

noselementosprimários–assumindo,porémumaconfiguraçãoprópriae

diferenciadaquemantém,decertaforma,umelodeligaçãovisualcomo

símbolooulogotipopropriamentedito(aquelesprimários).”19

ALFABETOINSTITUCIONAL

Éutilizadoparanormatizarostextosincluídosnasaplicaçõesda

IdentidadeVisual.Strunckclassifica-ocomo“aqueleempregadopara

escrevertodasasinformaçõescomplementaresnumaidentidadevisual.

Numaempresa,porexemplo,seriaaqueleusadoparaescreverostextos

nosimpressosadministrativos,folhetos,catálogos,etc.”20Oalfabeto

institucionalcomplementaaidentidadevisualelhedáconsistência.

CORESINSTITUCIONAIS

Umaoumaiscoresusadasnaaplicaçãodoselementosvisuais

daIdentidadeVisual.Sãomuitoimportantes,peloseualtograude

pregnância.“Algumasvezespassam,comouso,atermaisimportância

doqueologotipoeosímbolo.”21Ex.Coca-Colaévermelha,Kodak

amareloevermelho,estascoresestãointrinsicamenterelacionadasàs

empresasquerepresentam,podendoserreconhecidasàdistânciaantes

mesmoquesepossalerseussímbolosoulogotipos.

diametralmenteopostaaesta.A

Pirelliéumfabricantedeartefatos

deborrachaemgeral,edepneus

emparticular.Adistorçãonaletra

Premeteàdistorçãocaracterística

daborracha,ouseja,remeteà

capacidadedaborrachadeser

esticada.”17Esteexemplonostraz

umquestionamento:quemseria

oresponsávelemnosdizerseo

desenhotemounãoreferênciaa

umconceitodeprodutoouidéia?

Talvezseriaarriscadoutilizar-sede

termosquesurgemnaintençãode

criarumaterminologiaadequada

eaprimorada,massobreosquais

aindahácontrovérsias.

Sendoassimadotou-separaa

IdentidadeVisualUNESPostermos

Logotipo,SímboloeAssinatura

Visualparaacombinaçãologotipo+

símbolo(emdetrimentodousodo

termo“Logomarca”).

Conc

eitu

ação

17- MELO, CHICO HOMEM DE. ABC do design. Revista da ADG. n.23, p. 52-3.18- STRUNCK, GILBERTO. Identidade Visual: a Direção do Olhar, p. 18.19- PEÓN, MARIA LUÍSA. Sistemas de Identidade Visual, p. 49.20- STRUNCK, GILBERTO. Como Criar Identidades Visuais para Marcas de Sucesso, p. 80.21- Idem, p. 79.

Page 32: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

32

“O desenvolvimento de sistemas de informação visual, dentro do amplo espectro de atividades ligadas à comunicação visual possui um elevado grau de complexidade muitas vezes não percebida através da análise parcial de seus elementos mais expressivos, ou seja, o conjunto de pictogramas, textos e suportes físicos.” 22

22- RIBEIRO, MILTON. Planejamento Visual Gráfico. ed. 7. p. 277-8.

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Page 33: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

33

SINALIZAÇÃO

Oatodesinalizarestápresentenaculturahumanadesdeomomento

emqueestapassouafazerusodesímbolosparaacomunicação.Um

sistemadesinalizaçãoéodetalhamentodetodososelementosgráficos,

simbólicoseverbaisquedevemserimplantadosparaotimizaro

reconhecimentoeaorganizaçãoespacialdeumainstituição,empresaou

cidade,demodoasituaradequadamenteousuárioperantecadasituação.

Revelaaconfiguraçãodoselementospictóricoseverbaisatravésde

umamalhasintáticaorientadora,levandoemcontaascaracterísticasde

percepçãovisualdohomem.

PICTOGRAMA

Ospictogramassãorepresentaçõesgráficasdenaturezaicônica

figurativaquetêmafunçãodecomunicar,deformadiretaeimediata,

mensagensdenaturezainformativaouoperacionalaomaiornúmero

possíveldepessoas.Comsuascaracterísticasdeconcisãográficae

funcionalidadecomunicativaultrapassamasbarreiraslingüísticas.

Ospictogramassubstituemoureforçamosentidodasmensagens

textuaisparasinalizar.“Ospictogramassãolegíveisporqueexistenos

receptoresumaexpectativafavoráveldepercebê-loscomosímbolos

desinalização,istoé,comoimagensquepodemserlidascomofrases

simplesdeinformação”.25

Conc

eitu

ação

23- STRUNCK, GILBERTO. Como Criar Identidades Visuais para Marcas de Sucesso, p. 138.24- FRUTIGER, ADRIAN. Sinais & Símbolos: desenho, projeto e significado. p. 329.25- SOUZA, SANDRA R. Pictogramas, imagens falantes. Revista da ADG n. 23. p. 31.

“Uma sinalização deve orientar o público, interno e externo, que se utiliza de determinado espaço... facilitar o fluxo das pessoas e transmitir uma sensação de organização e segurança...” 23

“Há muito tempo as letras do alfabeto deixaram de ser suficientes para registrar idéias e transmitir opiniões. Hoje, a orientação e a comunicação seriam inviáveis sem os diagramas, signos e sinais. A expressão escrita deve, necessariamente, ser complementada com a transmissão de imagens.” 24

Page 34: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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Page 35: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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comoaUNESPexigequesecrie

umsistemamodularparamelhor

organizaregerenciaraimplantação

doselementosgráficoscriadosem

todososprodutosemeiosvisuais

decomunicação.Atravésdeste

sistemamodularsedesenvolve

aintegraçãototaldoselementos

visuais:aplicaçãodosignoem

meiosdecomunicaçãoinstitucional

epromocional,frotasdeveículos,

suportesdesinalização,etc.

Aprocessometodológicode

desenvolvimentodoPrograma

deIdentidadeVisualUNESP

iniciou-sepelaelaboraçãode

umamalhamodular(grid)para

apartirdestadefinirtodosos

componentesvisuais.Seguindo

estamalhaconstrutiva,fez-se

oredesenhodologotipoedo

símboloeemseguidadefiniu-

seoespacejamento,posiçãoe

dimensionamentodarazãosocial

nasvariaçõesdaAssinatura

Visual,obedecendoosmesmos

critériosdemodulação.

Iniciou-seentãoumapesquisasobreaorigemdosigno(mapa)da

UNESPeseusignificado;nãotendoêxitonessabusca,decidiu-seatribuir

significadosaoreferidosigno.Comoparâmetroparaestaatribuição

semânticaaosignoutilizou-sedapesquisasemiológica,ouseja,“construir

umsimulacrodoobjetoanalisado...apartirdeumpontodevista,descobrir

ahistóriadasformas”.26Apartirdeestudosdefiniu-seahistória/atuação

daUniversidadecomoforteelementodesignificaçãodosímbolo.

Apróximaetapafoiacriaçãodeumelementoacessóriopara

transmitirexpansãoeevoluçãodaUniversidadenosseus25anosde

atuação;afirmaraposiçãodeexpansãoedetornarglobalaatuaçãoda

UNESPatravésdasnovastecnologiasdeinformação.

Emseguidadefiniu-seoalfabetoinstitucional,ospictogramaspara

sinalização,asaplicaçõesdesteselementosvisuais,eparafinalizar,criou-

seumprojetográficoparaproduçãodoManualdeUsoedoCDcomos

arquivosdigitaiseaversãodigitaldoreferidoManual.

26- BARTHES, ROLAND. Elementos de Semiologia. p. 103-6.

Page 36: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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6.

27- HURLBURT, ALLEN. Layout, o design da página impressa, p. 51-3.28- DOCZI, GYÖRGY. O Poder dos Limites: Harmonias e Proporções na Natureza, Arte e Arquitetura, p. 2.

“Investigando as primeiras manifestações de civilização, os arqueólogos têm com freqüência encontrado provas de um senso inato de organização e de um gosto natural pela proporção. Com a emergência da Grécia e de outras civilizações do mar Egeu, este sentido de forma transformou-se num sistema altamente articulado: por volta do século V a.C., os arquitetos gregos já aplicavam o princípio de proporção baseado na divisão de uma linha em duas partes, uma maior e outra menor. Mais tarde esse método tornou-se conhecido como divisão (ou seção) áurea e constituiu a base das principais medidas do Partenon.” 27

A Seção ou Proporção Áurea é “a singular relação recíproca entre as duas partes desiguais de um todo, na qual a parte menor está para a maior assim como a maior está para o todo. É chamada áurea tanto por causa de sua singularidade quanto pelo auto valor atribuído a essa relação proporcional.” 28

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Page 37: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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Paraquesepudesseinstituirestaorganizaçãodeelementospartícipes

daIdentidadeVisualetodasasrelaçõesentreestes,antesfoiestabelecida

umamodulaçãopadrão(ogrid).Estegridfoiestruturadoemcinco

módulos(emreferênciaàscincoletrasqueformamologotipoUNESP)

eutilizadocomodelineadordosmodosdeaplicaçãodoscomponentesda

IdentidadeVisualedeoutroselementosinseridosnacomposição.

Aaplicaçãodosmódulosdogridobedeceuàutilizaçãodosnúmeros

(2,3,5)integrantesdaSériedeFibonacci(atravésdestesnúmerospôde-se

obterumarelaçãoharmônica/coerente).

AlexandreWollnerexpõeclaramenteaimportânciadoGrid:

“Design,paraalgunsé:pensarlivrementeapartirdaintuiçãoartística,

criarcoisasnovas,esboçarprojetosiniciais,mas,nahoradeexecutá-los,

percebe-sequeéprecisoquesuaidéiapasseintegralmenteparamilhares

depessoas,porissoéprecisoterumalinguagemtécnica,inteligívelpor

todos,semcontudodescaracterizarsuacriaçãoeestatécnicatemuma

gramática:éochamadogrid,istoé,projetarqualquertrabalhográfico

dentrodeumaestrutura.Atécnicadogridnãoéfechadaerígidacomo

possaparecer,elaenriqueceaspossibilidadesdeumprojeto.Trabalha-

secomduaslinguagens:digital,queéatecnologia,eanalógica,que

éaintuição.Dentrodoconceitodegrid,podemoscitarosuniversais:

LeonardodaVinci,Dürer,Galileu,Copérnico,Guttemberg,Einstein,Le

CorbusiereNorbertWiener.Talconceitoéabrangidopelafísicaquântica,

gestalt,behaviorismoearteconcreta.”30

“Consideroadefiniçãodeumamodulaçãoestruturalfundamentalem

qualquerprojetodeidentidade;éopontodepartidaparaaconstruçãode

todososelementosvisuaisdecomunicação.”31

Defin

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29- RIBEIRO, MILTON. Planejamento Visual Gráfico, ed. 7, p. 160.30- WOLLNER, ALEXANDRE. Revista D’Art n. 5. http://sampa3.prodam.sp.gov.br/ccsp/linha/idart%205/dpoiment.htm31- Idem. Design Visual 50 anos. p. 235.

“Composiçãoéaartedese

distribuiroselementosintegrantes

deumprojetográfico.Alinha,a

unidade,oequilíbrioedemais

fatoresconjugadosaotemacriam

umamensagem,chamandoa

atenção,determinandoointeresse,

propondoamotivaçãoparaofim

específicodacomunicação.”29

Composição,portanto,éa

organizaçãodoselementosesuas

relações.Essaorganizaçãopodeser

objetiva,racionaleextremamente

eficazatravésdautilizaçãode

técnicaspré-estabelecidas,semque

ainspiraçãointuitivasejaafastada.

Page 38: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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Assinatura antiga Redesenho da Assinatura

Figura 12Fontes: Manual de Identidade Visual UNESP, 1976

Elias de Carvalho Silveira

Page 39: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

39

Ologotipooriginalfoielaboradoapartirdafontegrotesca32.

Àprimeiravistanãosenotadiferença,masaoconfrontá-las(assinatu-

rasantiga/atual)adiferençaénítida.Oredesenhodologotipoteve

comobaseafonteSwiss721BoldBT,aescolhasurgiudaanálisede

váriasfamíliastipográficasanálogasemformaeconfiguração,tais

como:arial,helvética,switzerland,zurich,univers,etc,sendoa

escolhidaamaisapropriada,peloresultadovisualalcançadoetambém

porserdefácildisponibilidadeeaquisição.Emboraamudançaseja

sutil,afonteSwisstrouxemaioruniformidadevisualsemdesfiguração

emrelaçãoaologotipoanterior.

Adivisãodeespacejamentoentreoscaracteresseprocessouapartir

daespessuradahasteverticaldo“u”queédivididoem5partesiguais

ecadaparteconsideradamódulodeespacejamento.Umdos

segredosvitaisparaumvisualagradáveldostextoséautilização

coerentedoespacejamentoóptico,oqualproporcionaconfortovisual

aoreceptordamensagem.

Osímbolotambémfoiredesenhadoseguindoamesmaestrutura

modular.AseqüênciadeoperaçõesédescritanoManualdeUso.

Rede

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32- Manual de Identidade Visual UNESP. 1976. p. 3.

Page 40: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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Figura 13Fonte: Elias de Carvalho Silveira

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Alinhamento óptico seguindo a estrutura modular

Page 41: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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paraasaplicações,tornou-senecessáriaadefiniçãodevariaçõesparaa

AssinaturaVisualUNESP.

ParaaAssinaturaforamprevistastrêsvariaçõesincluindonelas

aRazãoSocial.AvariaçãoquetemaRazãocentralizadaabaixoda

AssinaturaVisualUNESPrequerumaintervençãonoprocessode

alinhamentoparaquehajaequilíbriovisualdoconjunto.

Observenasduastentativasdealinhamentomecânico(a,b).

Em“a”temosasensaçãovisualdequeaAssinaturaestádeslocadapara

esquerda(aquioalinhamentosedeupelalinhaverticalcentraldo

conjuntologotipo/símbolocomalinhaquedivideocomprimentototalda

razãosocial).Em“b”temosasensaçãodequeaAssinaturaestádeslocada

paradireita(aquioalinhamentosedeupelalinhaverticalcentraldo

logotipocomalinhaquedivideocomprimentototaldarazãosocial).

SegundoArnhein,emumacomposiçãodesequilibrada“seuselementos

apresentamumatendênciaparamudardelugarouformaafimde

conseguirumestadoquemelhorserelacionecomaestruturatotal.

Comexceçãodasconfiguraçõesmaisregulares,nenhummétodode

cálculoracionalconhecidopodesubstituirosentidointuitivode

equilíbriodoolho.”33

Em“c”,atravésdoalinhamentoóptico,háumacompensaçãovisual

quetornaoconjuntoequilibrado.ParaDonisA.DondisoEquilíbrio,

depoisdocontraste,“éoelementomaisimportantedastécnicasvisuais.

Suaimportânciafundamentalbaseia-senofuncionamentodapercepção

humanaenanecessidadedesuapresença,tantonodesignquantona

reaçãodiantedeumamanifestaçãovisual.”34

33- ARNHEIN, RUDOLF. Arte e Percepção Visual, uma psicologia da visão criadora. p. 12-3.34- DONDIS, A. DONIS. Sintaxe da Linguagem Visual. p. 141.

Page 42: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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LEI DE CR I AÇ ÃO

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LEI DE CR I AÇ ÃO

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LEI DE CR I AÇ ÃO

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LEI DE CR I AÇ ÃOO triângulo equilátero simboliza equilíbrio, força e estrutura.

Os três vértices simbolizam a estruturação tríade que é forte característica desta Universidade:

Suas atribuições: Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária;As três áreas científicas: Biológicas, Exatas e Humanas;

Corpos Docente, Discente e Técnico-administrativo.

Os doze triângulos, que formam o mapa do Estado de São Paulo, simbolizam as doze cidades que comportavam os

Institutos isolados que, a partir da criação da UNESP, foram transformados nas primeiras Unidades Universitárias. Como

setas, que apontam para várias direções, representam a irradiação do conhecimento.

Estas linhas criam uma malha que simboliza a integração entre as Unidades Universitárias, reforçando a condição de Universidade multicampi abrangendo todo o Estado de São Paulo; suas extremidades abertas sugerem a expansão da Universidade, além dos limites do Estado e do País, nos seus diferentes campos de atuação.

Estes dois focos ilusórios, que saltam aos nossos olhos por efeito óptico, simbolizam, na época de sua criação, os dois extremos da breve história da Universidade, a mais nova e a mais antiga Unidade Universitária, respectivamente o Campus Universitário de Ilha Solteira recém-criado e a Faculdade de Farmácia e Odontologia de Araraquara, atuante desde a década de 20.

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GID

Gru

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Figura 14Fonte: Elias de Carvalho Silveira

Page 43: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

�3

Sím

bolo Umadascaracterísticasdeterminantesdalinguagemnãoverbal

énãopossuirumcódigodeterminanteoupré-estabelecido.Como

linguagemmetafórico-poética,onãoverbalnãoexplicitaumaidéia

ouobjeto,masosugere,portantonãolimitaosignificado.Essa

neutralidadeemrelaçãoaosignificadopermiteaproduçãodevários

interpretantes33poiscadaintérpreteproduzumsignificado.Oreceptor

participadaconcepçãodosignificadoprojetandosobreelesuas

experiências,sensações,associações,repertórioesuacapacidadede

operarconscientementealinguagem.

SendopartedeumaIdentidadeVisual,aproduçãodevários

interpretantespoderiaprejudicaracomunicação,tornando-asubjetiva

eindireta.Masseucaráterpolissêmicoeabertopermiteaosímbolo

carregaremsiumconjuntodesignificadossuperpostos,ouseja,de

significadosatribuídosparacumprirafunçãoderepresentação,por

semelhançaeproximidade,deumdeterminadoobjeto(empresa).

NaIdentidadeVisualUNESPutilizou-sesuaLeideCriação(Leinº

952,30dejaneirode1976)etambémasconfiguraçõesdeatuaçãoda

UniversidadenoEstadoenoPaís,paraestabeleceratribuiçõessemânticas

aosímbolo.NapáginaaoladotemosotrechodaLeiutilizadoeos

significadosatribuídosaosímbolo.

33- “INTERPRETANTE é a relação que o intérprete estabelece entre o objeto e o modo como o signo representa o objeto.” FERRARA, LUCRÉCIA D’ALÉSSIO. Leitura sem palavras. p. 67.

Page 44: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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Fig

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s d

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lho

Silv

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versão reticulada

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meio-tom

traço cor

últim

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stud

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olo

aces

sório

estudo de aplicações do símbolo acessórioestudo de aplicações do símbolo acessório

Page 45: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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NaetapaseguinteaoredesenhodaAssinaturaVisualUNESPe

atribuiçõessemânticasaosímbolo,iniciaram-seosestudosparacriação

deumelementocomplementarparatransmitirarenovaçãopretendida

nobriefing,resultandonoSímboloAcessório.Estarenovaçãoteria,entre

outras,afunçãodemarcaros25anosdecriaçãodaUniversidade.

OsprimeirosestudosparaanormatizaçãodousodesteSímbolo

Acessóriobasearam-senapossibilidadederelacionarassuasvariaçõescom

aestruturaçãoformaldosuporte.Aversãoprioritária(conformação

tridimensional)seriaaplicadaemsuportestridimensionais,comopor

exemplo,osveículosdesuafrota;aversãoreticulada(retículasdosfotolitos

paraprocessosgráficos)seriautilizadanosimpressosinstitucionais,como

exemplopapeltimbrado,envelopes,etc.

Esteprocedimentonãofoiimpostocomonormarígidaaserseguida

porquelimitariaemmuitoousodasvariaçõesdoSímboloAcessório,o

quetornouinviávelestetipodenormatização,masassoluçõesvisuais

resultantesdesteprocessonãoforamtotalmentedescartadas,pois

algumasdestastiveramoresultadoidealesperado,comonosveículos

eimpressosinstitucionais(papelcarta,envelopes,cartõesdevisita).

Sím

bolo

�Ace

ssór

io

Page 46: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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Figura 16Fonte: Elias de Carvalho Silveira

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magenta 80 % pantone 225 C

C100

M0

Y0 K

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M0

Y0

K0

a cor acentua a visiblidade da marca, construída sob ritmos geométricos

Page 47: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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Core

s�In

stitu

cion

ais Dentrodeumacomposição,

acorétãoimportantequantoa

forma.Comolinguagemprópria

degranderiquezaexpressiva,a

corestávinculadaàumaprofusão

decondiçõesfísicas,emocionaise

culturais.Conformeautilizaçãoe

aplicação,acortemacapacidade

sensorialdetransmitirpeso,

movimentoeequilíbriodentrode

umacomposiçãográfica.

“Perceptivamente,hácerta

analogiaentreospadrõesdecor

eosdeforma:aalteraçãopor

acréscimo,diminuiçãooumudança

deposiçãodeumacoremrelação

aoconjuntoalteratambémo

significadodaestrutura.Oqueé

necessáriolevaremconsideração,

comreferênciaàcor,équesua

capacidadedeinfluênciapsíquica

tendesempremaisparaosaspectos

emotivos,aopassoqueadaformaé

predominantementelógica.

Assimcomoaformasó

épercebidaemrazãodeuma

diferençadecoroudeluminosidade

doscamposqueadefinem,a

capacidadeexpressivaecomunicativadacorsóapareceatravésda

forma(tamanho,configuraçãodaárea,repetição,contraste,combinação,

proximidadeesemelhança),atingindoseumaiorgraudeeficiênciaquando

complementaoureforçaamensagemcontidanaforma.”34

Aprofusãodeatribuiçõessemânticasàscores,sempreesteve

intimamenterelacionadacomoníveldedesenvolvimentosocialecultural

dosgruposhumanosqueascriam,nabuscadesatisfazernecessidadesde

representaçãoecomunicação.

AscoresinstitucionaisdaUNESPtêmforterelaçãodesignificado

comaatuaçãodaUniversidade.Citemosoazul,quetingeosímbolo,

elementoquecarregatodacargasemânticadaIdentidadeUNESP.

SegundoFarinaacorazultemassociaçãocom“intelectualidade,

sensaçãodemovimentoparaoinfinito.”35Pedrosadefineoazulcomo

“amaisprofundadascores-oolharpenetrasemencontrarobstáculoese

perdenoinfinito.Éacordoinatingível.”36

Esteinatingível,esteinfinitoquenoslevaàquiloquetranscende

limites,àquelabuscadodesconhecido(pesquisa),descobertadenovos

conhecimentosemtodasasesferasdasatividadeshumanas.

PensamentosestesqueremetemàsatribuiçõesdeumaUniversidade.

NoSímboloAcessóriooazulreforçaaatuaçãoglobaldaUniversidade

estabelecidaporanalogiaaogloboterrestre.

34- PEDROSA, ISRAEL. Da Cor à Cor Inexistente. p. 9235- FARINA, MODESTO. Psicodinâmica das Cores em Comunicação. p. 114-5.36- PEDROSA, ISRAEL. Idem. p. 114.

Page 48: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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Page 49: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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Alfa

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�Inst

ituci

onal Atipografiaéaalmadacomunicaçãovisual.Éaomesmotempo

fundamentalesutil.SegundoErikSpiekermann37“quandoatipografia

setorna‘visível’,eladeixadefuncionar.Quantomaiselafuncionarde

modosubliminar,maiorésuainfluência”38,ouseja,eladetermina

aatmosferaeadireçãodoquesequermostraroucomunicar,masé

discretaparaquepoucospercebamopapelquedesempenha.

Oimpactodasfontestipográficasesuainfluêncianodesignsão

imensos.Asmensagenstextuaisganhamexpressãovisualantesmesmo

dosentidoliteralfazer-senotar.

ParaquetodasasformasdecomunicaçãovisualdaUNESPfossem

apresentadasdeformacoerenteesólida,definiu-seasfontestipográficas

paraosAlfabetosPrincipaleSecundário.Aescolhadestasfonteslevou

emconsideraçãosuaharmonia,legibilidade,disponibilidadeeadequação

aosconceitosdaIdentidadeVisualdaUNESP.

Pode-seconstatarnoManualdeIdentidadeVisualUNESP,itens2.1

e2.2,respectivamente,asespecificaçõesdeusoeumbrevehistóricodo

surgimentodasfontesescolhidas.Napáginaaoladotemosumestudo

paradefiniçãodoAlfabetoSecundário,confrontandoafonteescolhida

comfontesclássicas,afirmandoseualtograudelegibilidadebemcomo

suabeleza,quepodetambémserobservadanaspáginasdesteRelatório

(foramutilizadososalfabetosprincipalparatítulos,legendasecitações

bibliográficasesecundárioparatextoscolunados).

37- Designer tipográfico alemão, foi consultor tipográfico na reformulação gráfica da Folha de São Paulo.38- SPIEKERMANN, ERIK. Um Tipo a Serviço da Leitura. Revista Design & Interiores. n. 41. p.56.

Page 50: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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Fig

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18Fo

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Page 51: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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Iden

tidad

e�Vi

sual

����A

plic

ação Apósadefiniçãodoscódigosbásicos(AssinaturaVisual,Símbolo

Acessório,AlfabetoseCoresInstitucionais)edosistemamodular,

iniciou-seasitematizaçãodasaplicaçõesemtodosmeiosvisuaisde

comunicaçãodaUniversidade.

Inicialmenteforamabordadososimpressosinstitucionais,pois

estesconstituemumadasmaisimportantesformasdecontatocomo

seupúblico,sãooespelhodocomportamentooperacionaldaInstituição.

Foramnormatizadososseguintesimpressosadministrativos:papel

carta,folhaderostoparafax,envelopesofícioesaco,pastapara

documentosepastaparaprocessos,enasequênciaoutrosimpressos

deidentificação:cartãodevisita,cracháecarteiradeidentidade

funcional.Todosestesitensforamdesenvolvidosutilizandoaestrutura

modular(grid)paraaplicaçãodosprincípiosdedivisão,disposição

edimensionamentodoselementosimpressos.Valereforçaraqui

aimportânciadesseprocedimento:“afinalidadedeseutilizara

modulaçãoédeencontraroposicionamentoeadimensãocorretosparaos

elementosvisuais,resultandonaharmoniaentreainformação,oespaço

viáveleohomemcomoleitor.”39

Emseguidaforamatribuídososesquemascromáticosetiposde

tecidos,bemcomoousodaAssinaturaVisualnosuniformes.Àfrota

deveículosdeu-seespecialatenção;definiu-seacorbrancocomo

padrãoparaosveículoseprocedeu-seaumestudodaspossibilidades

deaplicaçãoeumapesquisadostiposdemateriaisaseremutilizados

paraaAssinaturaVisualeSímboloAcessório.Adotou-seumarelaçãode

possíveismodelosdeveículosparaelaboraçãodoslayoutsdeaplicação

(utilizandoaestruturamodular‘grid’)edefiniu-seotipodematerialaser

empregado.Outrositensestudadosforamasformasdeidentificaçãoda

Universidadeemfachadas,totens,portariasereservatóriosdeágua.

39- WOLLNER, ALEXANDRE. Design Visual 50 anos. p. 235.

Page 52: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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2 3 � �Medida: 60 x 84 mm

Figura 19Fonte: Elias de Carvalho Silveira

Avenida Universidade Pública, 952225 3076

AvenidaJúlio de Mesquita Filho

CEP 110�9-290

Rua São Paulo

CEP 11029-0�9

Page 53: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

�3

Iden

tidad

e�Vi

sual

����A

plic

ação Foramprevistostambémalgunsitensdedivulgaçãoepromoção.

ComoelementosdeIdentificaçãoComplementar,optou-seporitenscomo

placasdeesquina,quealémdefuncionarcomosinalizaçãodirecional

externasãoimportantesveículospromocionais;busdoor,expostoem

veículosdetransportecoletivo;outdoor,quecomasproporçõesampliadas

quepossui,estásemprediretamenterelacionadocomoconceitode

impactodacomunicação;paineldeestrada,comoforteelementode

divulgaçãodasUnidadesUniversitáriasespalhadasportodooEstado.

OutrositensentraramcomoelementosdeIdentificaçãoComplementar

nãodesignadoscomoitensdedivulgaçãoepromoção:placadeobrase

placadeinauguraçãodeobras,muitoutilizadosnoprocessodeampliação

emanutençãodasedificaçõesdaUniversidade.

Apropagandaéacomunicaçãoemmassaqueseprocessaatravésdos

canaisdamídia,taiscomoaTV,ojornal,arevista,etc.Seuobjetivoé

captaraatençãodopúblico,levando-oaconsumirumprodutoouserviço.

Paraquehouvesseharmoniaecoerênciavisualnasdiversasaplicações

nestesmeiosdecomunicação,definiu-sealgumasnormasparaaplicação

doselementosbásicosemcartazes,folders,anúnciosevídeos,coma

possibilidadedeseremaplicadasemoutrosmeioscorrelatos.

Houvepreocupaçãotambémcomaestruturaçãoformalparaweb

sites,importantesferramentasparaadivulgaçãodaUniversidade.As

louçasinstitucionaistambémforamnormatizadas.

EfinalizandooroldeaplicaçõesdaIdentidadeVisualUNESP,

elaborou-seumSistemadeSinalizaçãocomacriaçãodepictogramas,

setas,definiçãodesistemamodulardeplacas,etc.

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inal

izaç

ão AUNESP,semumapadronizaçãodeelementosvisuaispara

sinalização,nãotransmitiainformaçõesconsistentesenãoguardavaem

seussuportesqualquerligaçãocomaIdentidadeVisual.Comesteitem

foipropostoumconjuntodeelementosbásicosparaarealizaçãodeum

ProjetodeSinalização.AoladotemosadescriçãodotextodoManualque

explicitaestacondiçãodeapenasfornecera“matéria-prima”aodesigner

paraarealizaçãodoprojetodesinalizaçãopropriamentedito.

ParaoSistemadeSinalizaçãoUNESP,oAlfabetoPrincipalfoi

oescolhidoparaasmensagenstextuais,emfunçãodesuacomprovada

qualidadedeleituraàdistânciaetambémparareforçaraIdentidade

VisualUNESP.OEsquemacromáticoutilizou-sedascoresinstitucionais

comalgumasvariaçõestonais(videitem1.2doManualdeUso-Sistema

deSinalização)eospictogramas,setaseplacasforamdefinidosconforme

descriçãonaspáginasseguintes.

A implantação de um projeto de sinalização deve ser precedido de uma abordagem projetual específica para cada situação, iniciando-se pelo espaço a ser sinalizado, pelo estudo do fluxo de pessoas, pela definição precisa do que se pretende informar e a quem informar. Assim seria inadequado definir um único projeto para ser aplicado a todas as Unidades Universitárias. O propósito deste item do Manual de Uso seria fornecer os elementos básicos para o desenvolvimento de um projeto real de sinalização. Portanto, teria como objetivos primordiais:

- Demonstrar a necessidade de se implan-tar um sistema de sinalização padroni-zado e normatizado provendo diretrizes para futuros projetos de sinalização e para remodelagem dos já existentes;

- Estabelecer os vários tipos de sinais a serem empregados na sinalização interna e externa;

- Prover uniformidade de especificações, materiais e instalações dos componentes do sistema reduzindo custos de implanta-ção e manutenção;

- Proporcionar um sistema com caracterís- ticas de flexibilidade que permitam adapta-ções específicas para cada Unidade Univer-sitária, sem desfiguração da Identidade Visual UNESP.

Page 56: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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Fig

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nte:

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eira

A gestalt dos pictogramasdos pictogramas

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inal

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ão PICTOGRAMAS

Opictogramacomoparteintegrantedasinalizaçãodeveseguir

oscritériosdeestilográficodasinalizaçãocomopartedaambientação.

Oobjetivoédaruniformidadegráfica.

Comoobjetivodemanterestauniformidadegráficaecoerência

formalcomaIdentidadeVisualUNESP,foitomadocomopontodepartida

ospictogramasjáconsagradospelasuaconcisãográficaedensidade

semântica,moldando-osemconformidadecomosímbolotríadeda

UNESP,ouseja,ospictogramastêmemsuagestaltapredominânciade

formastriangulares.

Odesenhodetodosospictogramaseseudimensionamentoe

aplicaçãonasplacasseguemosprocedimentosdeconstruçãoapartirda

estruturamodular.

40- SOUZA, SANDRA R. Pictogramas, imagens falantes. Revista da ADG n. 23. p. 33.

“Os pictogramas constituem a fala visual do homem urbano e revelam o seu jeito de ser contemporâneo: impessoal, conciso, direto, ágil e, essencialmente, visual.” 40

Page 58: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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3 2

Figura 22Fontes: Elias de Carvalho Silveira

Aicher, O.; Krampen, M. Sistemas de Signos en la Comunicación Visual, 1981

posições das setas

estr

utur

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e m

odul

ação

estudos de setas

Fibonacci 2, 3, 5

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ão�

SETAS

Asetaéumsímbolouniversal,peloseuusoconvencionadoatravés

dostempostornou-seconhecidocomosignodirecional.Muitosestudos

foramrealizadosparamelhorrepresentá-lo.Dentrodaspossibilidades

existentes,umadelasfoiescolhidaeadaptadaàmodulaçãopadrão

propostanoProgramadeIdentidadeVisualUNESP.Observenafiguraao

lado,quetantonaelaboraçãodesuagestalt,comonaaplicaçãodassetas

nasplacasutilizou-seaestruturamodular.

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Fig

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23Fo

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Elia

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lho

Silv

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tipos

de

fixaç

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laca

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SanitárioSanitário

estrutura de modulação

Fibonacci 2, 3, 5

Sistema modular em alumínio extrudado acabamento escovado.Textos e pictogramas aplicados em vinil auto-adesivo padrão 3M.Fixação em fita dupla face ou com parafusos e buchas.

posições adequadas para implantação das placas

Page 61: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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Sist

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inal

izaç

ão PLACAS

ComopôdeserobservadonoitemCaracterizaçãodosProblemas

deProgramaçãoVisualdaUNESP,alémdosproblemasdepadronização

visual,constatou-sealgunscasosemquenãohouveaescolhado

materialadequado,resistenteaintempéries,causandoadeterioração

precocedasplacasdesinalizaçãoexternas.

Prevendoaaçãodotempo,paraasplacasdesinalizaçãofoisugerido

umsistemamodularemalumínioextrudado.Foramapresentadosalguns

modelosbásicosdeplacasparausointernoeexterno.Asmedidasdas

placasforambaseadasemvaloresmúltiplosdeM(25,4mm)sendoque

todososmodelospudessemserredimensionadosproporcionalmente

seguindosuasmodulações.

Page 62: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

�2

Figura 24Fonte: Elias de Carvalho Silveira

Construção do grid das páginas do Manual de Uso

aproveitamento do papel

Aplicação dos elementos visuais e textuais nas páginas utilizando o grid

Page 63: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

�3

O�M

anua

l Apósselecionadotodoomaterialaserusado,iniciou-seoprojeto

gráficodoManual.Inicialmentefoidefinidooformatodafolha.Suas

medidasforamoriginadasdevaloresmúltiplosde5edealgumas

relaçõescomosegmentoáureo.

Asmedidasdamanchagráficaforamobtidasatravésdasrelações

doretânguloáureo{3=∆(n.ºdecolunas)×0,618=4,85portanto(relação

áurea=3x4,85)ou3x5(arredondamento)×50(larguradascolunas)=

150mmx250mm}.Assimobteve-se3colunascom50mmcadae

definiu-seoespaçoentre-colunasde5mm.

Paradefiniroformatofinaleconseqüentementeasmargensque

envolvemamanchagráfica,fez-seadivisãodafolhade660x960mme

descontou-seassobrasparasangria,marcasdecorteeregistroresultando

numformatoaproximadoaoCarta(215x280mm).Finalizandoeste

procedimentoutilizou-senovamentemúltiplosde5paradefiniçãodo

formatofinal(200x280mm).Houveanecessidadedesecriaruma

folhacomformatomaiorparamelhorexporalgumasnormatizações

daIdentidadeVisual;seguindoasmesmasregraschegou-seaoformato

aberto(380x280mm)efechado(198x280mm).Definiu-seo

comportamentodostextosconformeexpostonapáginaseguinte.

Procedeu-seentãoàdefiniçãodostiposdepapel,acabamentoe

encadernação.OpapeladotadoparaomiolofoioCouchéFoscoReflex

Mate150g/m²(Suzano);paraosseparadoresfoiescolhidooPapelCartão

SupremoDuoDesign350g/m²(Suzano).Aencadernaçãofoifeitaem

pastastipoficháriocomgarrasmetálicas,escolhaestaqueconsiderou

odinamismodestapeçagráfica(oManual)queexigeumtipode

encadernaçãocompossibilidadesdetrocaeacréscimodepáginasdeforma

simpleserápida.OManualfoiimpressoemoffsetcomtiragemde500

exemplares;acabamentocomperfuração(03furos)parapastasfichário.

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Fig

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25Fo

nte:

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eira

Foto

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soLayout para produção da pasta

- Pasta fichário em laminado de PVC granea camurça Azul (265 x 315 x 62 mm)

- Ferragem de 03 argolas formato “D” distância entre furos 108 mm

- Personalização com impressão em silk-screen a duas cores na capa e dorso.

Page 65: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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O�M

anua

l Umadasetapasindispensáveisparaumprojetográficoéadefinição

docomportamentodostextosqueocompõem.ParaoManualdeUso

foramdefinidososseguintesparâmetros:

Título

Swiss721BlackCondensed

corpo:12pts.

Subtítulo 1

Swiss721BlackCondensed

corpo:10pts.

Subtítulo 2

Swiss721Heavy

corpo:8pts.

Texto Colunado 1(textosprincipais)

Swiss721Normal

corpo:9pts.entrelinha:13pts.

Texto Colunado 2(citaçõesbibliográficas,legendas)

Swiss721Normal

corpo:7,5pts.entrelinha:10pts.

Paraadefiniçãodostextoscolunados1e2(demaiorvolume)

procedeu-seaumestudoderelaçãodocorpodotextocomsua

entrelinha,utilizando-sedeumrecursoinversoaotradicional,como

podeserobservadoaseguir:ocorpodotextofoiobtidopelasomada

entrelinhacom5divididopor2(13+5(18)÷2=9)(10+5(15)÷2=7,5).

Estaexperiênciaresultouemmassasdetextohomogêneas.Asescolhas

iniciaisdasentrelinhasforambaseadasemnúmerosdaSériedeFibonacci

(...,2, 3, 5,8,13,21,...).O10foiresultadodasomadostrêsnúmeros

supracitadosnesterelatório(2+3+5=10)eo13jáintegrantedaSérie,

paracontrastaremproporçãocomoescolhidopreliminarmente.

Page 66: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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965/

00

1 918/0001-24

23

A oportunidade de realização e implantação deste Programa em todas as Unidades Universitárias trará, sem dúvida, uma sensível melhora na compreensão da Imagem Corporativa da UNESP, através da unificação dos seus códigos visuais.

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Page 67: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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o AprincipalfunçãodesteCDéfornecertodoomaterialnecessário

paraaimplantaçãodoProgramadeIdentidadeVisualeSistemade

Sinalização.Nelesãofornecidososoriginaisdigitaisparareproduçãodos

elementosvisuaisetambémaversãoemPDF(adobeportabledocument

format)doManualdeUsoparaconsultasrápidas.

Osoriginaisdigitais(maisde500arquivos)foramincluídosnoCD

emváriosformatosvetoriaise/oubitmap:assinaturavisualnasversões

cor(positivo/negativo),monocromática(positivo/negativo),traço

(positivo/negativo),outlineetridimensionais;asvariaçõesdeassinatura;

símboloacessóriocomsuasvariações;impressos(arquivosparaprodução

emgráficae/ouusoemimpressorasjatodetintacomuns);modelospara

aplicaçãoemuniformeseveículos;pictogramas,setaseplacas.

OfluxogramadoCDabrange:aberturaauto-executávelcom

animaçãoemFlash,apresentaçãodoMagníficoReitor,telasdenavegação

entreositensdoManualeumsistemadebusca/downloaddosarquivos.

Paraaelaboração(linguagemdeprogramação)dosistemadebusca/

downloaddearquivosprocedeu-seàterceirização.Apósaorganização

detodososelementosecomoCDMasterdefinido,olayouteosfotolitos

paraimpressãoserigráficadosCD’sfinalizados,foifeitaaprensagem

destespelosistemademasterização,comtiragemde500unidades.

Page 68: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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Figura 27Fonte/fotos: Elias de Carvalho Silveira

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Page 69: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

�9

Impl

anta

ção EsteProgramadeIdentidadeVisualencontra-seemfasede

implantaçãoapósumprocessometodológicamenteplanejadoonde

transcorrerametapasfundamentais.

Iniciou-secomadefiniçãodobriefingjuntoàAPLO-Assessoria

dePlanejamentoeOrçamento,emsetembrode2001.Apósoprocesso

depesquisadepossibilidadesepotencialidadesdoprojeto,análisede

estratégiadecomunicaçãoeelaboraçãodelayouts,emmarçode2002

foiapresentadaapropostadeconcepçãográficaaserseguida;coma

aprovaçãodesta,oprojetofoidesenvolvidodeabrilasetembrode2002.

Emoutubrodestemesmoano,numaseçãodoConselhoUniversitário,

foramdistribuídosparaasUnidadesUniversitáriasexemplaresprovisórios

doManualparaexperimentaçãoprática,testesdeuso,obtençãode

informaçõesdeaplicabilidade,sugestõesecríticas.

Empossedessasinformações,dejaneiroajunhode2003foramfeitas

readequaçõesdoprojeto,artefinalizaçãoepreparaçãodosarquivos

parabureau/serviçosdeimpressãodosManuais,produçãodaspastas

fichárioeprensagemdosCD’s;nofinaldeagosto,comtodoomaterial

produzido,estabeleceu-sealogísticadedistribuição.

Paraleloaestesacontecimentos,oMagníficoReitoroficializoua

ImplantaçãodoProgramadeIdentidadeVisualUNESPatravésdaPortaria

n.º60doDiárioOficial,dodia11defevereirode2003.

Nodia04deSetembro,emsolenidadedeApresentaçãodoManual

deUsodoProgramadeIdentidadeVisualUNESP(comexplanaçõesacerca

doreferido)foramdistribuídasasPastascomosCD’saosrepresentantes

dasUnidadesUniversitáriasdaUNESP.∆

∆ - Evento que contou com abertura do Magnífico Reitor e do Assessor Chefe da APLO e presença dos pró-reitores, assessores, diretores, diretores administrativos e de serviço da unidades consolidadas e coordenadores das unidades diferenciadas.

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�0

Figura 28Fontes: http://www.ipmet.unesp.br/

http://www.unesp.br/desenv/web/prad/index.htmhttp://www.imesp.com.br

fotos: Elias de Carvalho Silveira

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Impl

anta

ção

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Page 73: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

�3

Conc

lusã

o Odesenvolvimentodeumprojetodesteportenospermiteutilizaro

conhecimentoquefoiassimiladoduranteoCursodeDesenhoIndustrial

comHabilitaçãoemProgramaçãoVisual.Aoportunidadedeparticipar

deumasituaçãorealpossibilitaaobtençãodedomínioteóricodoatode

projetareaexperimentaçãopráticadesuaimplantação.

EsteprojetoobjetivouexporametodologiadeprojetarumPrograma

deIdentidadeVisual/Sinalizaçãoetambémoresgatedoprojetara

ComunicaçãoVisualnosmoldesclássicosdeMetodologiadeProgramação

deIdentidadesVisuais.

Terconcluídonãonoscertificatê-locomoofim,oProgramade

IdentidadeVisualédinâmico;ogerenciamentodesuaimplantaçãojá

teveinícioeédesumaimportânciaparaoseusucesso.Estaconclusão

normatizadadaIdentidadeVisualnãoéofimdoprocesso:éagoraque

estaIdentidadeseapresentacomosinalvivoquepodedesviar-sedos

propósitosiniciais,iludir-se,tornar-sepaulatinamentefracoeatémorrer.

UmaIdentidadeVisualnãoacontecesenãoforobjetodecompetente

gerenciamentoeconservação,eumadasprincipaisferramentaspara

estecontroleéoManual.

OManualdeIdentidadeVisualéumapeçadinâmica,passívelde

alteraçõeseatualizações,nãodeveserconsideradaumanormaeterna.

PodemosdizerqueestaConclusãoénaverdadeaInicialização.

Page 74: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

��

Page 75: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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Page 78: Manual de Uso - Programa de Identidade Visual da UNESP

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Elias de Carvalho Silveira

Elias de Carvalho Silveira Filiperson Linho Cinza 180 g/m²

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