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Caracteristicas
dos
Caracteres
8.1 ~ a s de bpos bpograficos.
A terminologia e a morfologia dos caracteres
tipograticos usadas hoje evoluiram
primordialmente desde o desenvolvimento
tecnol6gico
do
s substratos da escrita
do
s
instrumentos de escrever e das tecnologias da
impressao. 0 conhecimento completo dessa
anatomia tipogratica proporciona o fundamento
para a comunicac;ao concisa e consis
tente
com
os biros de servic;os clientes e outros
esigners
ou diretores de arte. A capacidade de
distinguir uma face fonte ou familia
tipografica de outra e essencial para
o desenvolvimento do senso estetico
de
urn
esigne
r
A rnedida que o
vocabulario tipografico e dorninado torna-se
rn
ais facil a escolha de urn tipo de letra para
cornunicar significado e destacar a rnensagem
visual.
Formas de letras caixa alta e caixa baixa
Mesmo que a escrita em si possa ser remetida a varios mitenios
a C desde os hier6glifos egipcios e as inscrir;oes cuneiformes
da Sumeria as modemas formas de tetras tern sua heranr;a mais
imediata nas inscrir;oes romanas de cerca dos anos 50-120 d C
como aquetas na base d Cotuna de Trajano no Forum Romano.
As
primeiras escritas t tin s foram grandemente influenciadas
por essas tetras gravadas a cinzel na pedra e no marmore e ao
longo dos seculos evo luiram em uma variedade de outras formas
incluindo as unciais e a escrita carolingia.
:E
ao tongo desse pe
riodo
do
seculo VI ao seculo X que vemos o desenvolvimento das
Conceltos ctmre
algarismos
alinhados
algarismos
em caiXa alta
algarrsmos em
caiXa barxa
algarismos
em
Estilo Antigo
alinhamento adtrelta
alinhamento
a
squerda
base
centrahzado
cicero
cOne
avo
convexo
Drdot
dingb ts
eme
ene
entrelinhamento
entrehnharnento
negativo
espacejCifTlento entre
palavras
expresssao de hnguagem
face de tipo
farnH a
foote
rtahco
JUStificado
justificado
fon
;
ado
kerning
largura
largurade
o m p o s ~
leading
letras
atadas
linha das descendentes
obliquo
pate
a
peso
plataforma
ponto
romano
tellTIIIlal
texto baixado ou subscnto
texto
elevado ou
sobrescrrto
tipo
dr
splay
versaletes
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152
MANUAL DE
TlPOGRAFIA
ABCDEFGHUK
LMNOPQRST
\ lVWX /Z
8.2 Capitais Quadradas.
A ~ C D E f G 1 t 1
JKlMNOPQ
RS VWX
8.3 Capitais
rusticas
.
A BCb€F<;
ht
JKlmNopq
Q.S
W ~ Y ~
8.4 Uncial
s.
abcoet shu
k m n o p q ~
S L . U t D ~ SJ?c
8.5 Mela
s-u
nc
ia
is.
a.bcdefsht
7klmnot 9
r vwyyz
8.6 Minusculas carolingias.
ntto [mperio finito
me
fcruo
etrnuo,
&•
o. Sopra
qucllcddi
t
n i a ~ c c a toga.anc
8.8 Tipo
hurnaoisbco de
Griffo.
tetras
em
caixa-baixa (mimisculas)
como
diferentes
das
em caixa-alta (capitais ou
mai\isculas).
Os te.xtos escritos manualmente pare
ciam-se com tetras de imprensa ate que os
estudiosos
mudaram
a
forma
de escrever,
usando tetras capitais e pequenas bern
como a escrita com tetras
mais
obliquas,
conectadas umas com as outras.
Gradu
a
lm
ente a escrita foi se tornando mais
adaptada
a
rapidez permitida por
novos
instrumentos
de
escrever. 0 credito
da
in
v e n ~ a o da mao cursiva ou caligrafia cur
siva
com suas tetras capitais e pequenas
e atribui
do
ao veneziano Aldus Mantius,
que
comer;ou
com
as
antigas
formas
es
tabelecidas em 1495 . No final
do
seculo
XVI,
as
antigas formas de tetras capitais
romanas e gregas tinham se transformado
nas 26 tetras que conhecemos hoje , tanto
em caixa-alta
como
em caixa-baixa.
A
v o t u ~ a o
das
tetras capitais ou caixa
atta para suas equivatentes caixa-baixa
passou por estagios que
podem
ser iden
tificados: capitais quadradas (secutos IV a
VITI),
capitais r\isticas (seculo
VI)
, unciais
(secu
lo V), meia-unciais (secutos VITI e
IX), min\iscutas carolingias (secuto IX) ,
tetras negras (seculo
XII)
, humanisticas
(seculo XV ) e chancery.
0 alfabeto latino moderno consiste
de 52 tetr
as
, incluindo
as
caixa-alta e
caixa-baixa, mais 10 algarismos, marcas
de pontuar;ao e uma variedade de outros
simbotos, como& , e
@.
Muitos idiomas
acrescentam uma variedade de acentos as
tetras basicas e ainda outros,
embora me
no
s, usam tetras extras e ligaturas.
Essas tetras acentuadas tern varias fun
~ o e s diferentes:
• Modificar a promincia de uma tetra
• Indicar onde e a silaba tonica em uma
palavra
• Indicar enfase em uma sentenr;a
• Indicar a tonalidade
ou
entonar;ao
em
uma
palavra ou silaba
abcdefghijklmno
pqr
stuvwx
yz
a a a a a A ~ \ i i ' i n O O O O O O O § u u u i i y l > Y f
ABCDEFCHIJKLMNOPQRS11JVWXYZ
A A A A A A i f . c ; c r . . M ~ E i 1 n o N 0 6 0 6 0 0 S O u
O O Y Y
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 ~ r • s % " · o _ -u\lli;': ,J
<
>7jt£:a¥:§·co...., : t 2 f - 1 1
~ l - 8 +
r e ~ ~ ,
uu,tt• • ,oc •/I M_
8.9
Exemplos
de caracteres
em catxa-alta
e
em catxa
baixa algarismos, caracteres
especiat
s ecaracteres
acentuados.
• Indicar a durar;ao de uma vogal
• Diferenciar homofonos
Medldas de tipos
Por trezentos anos dep
ois
de Gutenberg ,
nenhum sistema padrao de
medidas
existiu.
As fundir;oes
de tipos
usavam
seus
sistemas
proprios de medidas. lsso significava
que
o
tipo
de uma
casa muitas vezes
nao
podia
ser usado com sucesso por outras fundido
ras ou impressores.
s
vezes o nome
dado
a
urn tamanho de tipo de
uma
fundidora era
o mesmo que era dado a urn tamanho de
tipo diferente de outra fundidora.
As
unidades tipografi
cas
sao diferentes
das unidades de medida comuns
como
cen
timetres e po legadas,
porque as
medidas
tipograficas foram estabelecidas antes que
esses
outros sistemas existissem . A
primei
ra
tentativa de urn sistema padronizado
de medidas foi inventado em 1737 por urn
designer
de tipos
frances
,
Pierre Fournier
Le Jeune Sua Tabe/a
de
Proporfoes deno
minava diferentes tamanhos de tipos. Edi
r;oes posteriores desse livre introduziram a
ideia de uma familia de tipos e do uso de
tipos
visivelmente compativeis
que podiam
ser combinadas com consistencia
em
uma
unica p e ~ a impressa. Ete dividiu urn pe
frances
,
medida
anterior ao
metro
,
em 144
partes iguais e chamou cada uma dessas
partes de
urn ponto.
Urn ponte Fournier
era
equivalente a 0,0137 de polegada . Depois
da morte de Fournier, outre designer de
tipos,
Pranfoise Ambr
oise
Didot tomou
a
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CAP
ITULO 8 - CARACTERISTICAS DOS CARACTERES 153
8.10 Uma
paica
edivid
da
em 12
po
ntos; 6
paicas sao gua1s aaproximadamente uma
polega
da
uma
po legada e g
ua
l a2.54
em)
.
= = = <
tamanho '' ''
defesa
de
que os sistemas
de
Fournier
deviam
ser ba
seado
s
na medida entao legal do pe foot), usada na
Fran
\a. 0
ponto
didot
e igual a
0,0148
da polegada inglesa, e 0
i-
cero o equivalente
de
Didot
para a paica,
mede 0,1776 de
polegada. 0 sistema
Didot
e ainda
usado
na
Europa
conti
nental
o
sistema
Didot foi
usado
no
Brasil ate a introdu
\ao da tecnologia da fotocomposi\aO, nos anos
1970).
I pooto
12 pootos • 1 paica
6 paoc;a
s •
1 polegada
72
pootos • I polegada
Outras tentativas de
designers
de lingua inglesa se
guiram o
exemplo
frances, porem
sem
qualquer consenso
de
opiniao ate o final
do
seculo
XIX.
Em 1871,
o grande
incendio de Chicago destruiu as instala\oes de
Marder,
Luse
, and
Co.,
uma das principais fundidoras de tipo
norte-americanas.
Em
conseqiiencia,
um
novo sistema
foi
inventado para substituir as matrizes que se perde
ram.
Foi decidido o uso da paica (seis paicas sao iguais a
uma polegada inglesa) como a medida principal
do
siste
ma
.
Essa
paica
foi
dividida
em 12
partes chamadas pon
tos.
Em 1898,
os fundidores de tipo britanicos adotaram
as medidas norte-americanas, e o sistema, denominado
anglo-americano, tomou-se o padrao intemacional para
os
paises de idioma ingles.
----
Os
pontos sao usados para medir todos
os
modos de
elementos tipograficos, incluindo a espessura de espa
\OS, a altura
dos
tipos, o
leading
ou entrelinhamento e o
tamanho
de
fios
, linhas e margens.
Uma paica e equivalente a
0,166044
de polegada
(4,218 mm)
e e dividida
em 12
pontos. Mesmo que nao
seja matematicamente preciso, o tamanho de 72 pontos
e especificado
c0mo
equivalente a uma polegada, e o
tamanho
de 36
pontos e a metade
de
uma polegada.
A medida
do
tipo em pontos e determinada pela dis
tancia do topo da ascendente ou
do
topo da tetra capital
(qualquer
dos dois
que
for
0
maior)
a
base da
de
scen
dente. Essa area de medida evoluiu da pe\a de tipo fun
dido em
chumbo chamada
de base plataforma
ou
corpo
do
tipo. Cada forma de tetra, independentemente de seu
tamanho real, era fundida
no mesmo
tamanho de corpo,
Sistemas de medidas tipograficas no
decorrer
do tempo
1 ponto
Truchet)
•
0,188 nun
(hoje obsolete)
1
ponto Didot) -
0,3759 mm
-
1/ 72
de uma polegada real francesa
27
,
07
mm
cerca de 1/68 de polegada
-
1
ponto
(ATA)- 0,3514598 nun 0,0138366
de
polegada
1
ponto
TeX)
-
0, 0,3514598035
mm -
1/ 72.27 de
polegada
1
ponto (PostScript) •
0,3527777778
mm - 1/72 de polegada
1 ponto l1mprimerie
Nationale
,
IN)
- 0.4 mm
-
-
Protll onlstas-c:have
F
anc;oise Ambroise Didot
Pierre
Fournier Le Jeune
Conc:eftol chav
dll
anatomia ol tlpos
altura
das capitulares
altur <le-x
apex do
vertice
arco
ascendente
bandeira
barra
bojo
~
cauda
caudal
rot h
descendente
espinha
filete
io de cabelo
junc;ao
l i g ~ o
6gatura
linha da altur <le-x
linha da descendente
linha da
ascendente
Unha das capitulares
~ n h
de base
de corpo
miolo
ou olho
olho
ombro
orelha
pema
remate
serifa
term
ina
l
t r ~ da barra
t r ~
da
haste
vertex do vertice
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54
MANUAL
DE
TlPOGRAFIA
l t n ~ de ascendentes
linha de capitular
llnha de
anura-de-x
ou ltnha de corpo
ltnha de base
nha
de descendentes
8.11 Dependendo do
de
sign especffico de
uma fonte , a /inha e ascendentespode
estar acima ou abaixo da
/tnha
de ca itular
Ainda
que
o
tamanho
em
pontos
corpo)
de uma
fonte seja
es
timado pela
med
ida
do
topo
da a
scendente ate
a
extremid
ade
t
nfe
r
ior da des
c
endence,
t
ss
o nem s
empre
tern prectsao deV do il ampla vanedade no
deSign.
launsdos ldlomas
escritos
com
o alf
abeto
Iatino
Afaan, Africaner,Almara, AJba-
nes, AJemao
, Azerbajano,
Bas
co,
Bretao, Castelhano , Cata
lao , Cheyenne, Cinebriano,
Comanche, C6rnico, Corso,
Croata,
Curdo, Dinamarques,
Escoces, Eslovaco, Esloveno
,
Espanhol,
Esperanto,
Estonio,
Faroes , Finlandes, Frances,
Gaelico, Escoces, Galego,
Gales, Hausa, H
avaiano,
ldo,
In
donesia,
In
gles,
ln
terlingu
a,
l
oruba,
lrl
an
des, lslandes,
Ita
llano, Jerriais, Kiribati Latim ,
Letao, Ungua
Fra
nca Nova,
tuano, lojban, Lombardo, Lu-
xemburgues,
Malaio
, Maltes ,
Manx, Mori, Nahvati, Navajo,
Naxi, Neerlandes, Noruegues,
Occrtan, Oromo, Piemontes,
Polones
, Portugues, Quichua,
Romeno , Samoano, Sl
ovio,
Sueco, Swahili, Tagalo, Taiwa
nes,
Tartaro , Tcheco, Turco ,
Turcomano,
Vretnamita,
Vo
l
a
puque, Zulu.
de forma que todas as tetras podiam ser
ordenadamente alinhadas peto topo e
peta base no
co
mponedor.
Os
tipos podem ter tamanhos aparen
tes diferentes porem sao
co mp os
t
os
no
mesmo tarnanho em pontos . Diferentes
faces de tipos parecem rnaiores ou meno
res do que outras faces
de
tipos do mes
rn
o
tarnanho em pontos devido as diferen as
de forma nas alturas e targuras dos carac
teres individuai
s.
Essa
dimensao
e identi
ficada pela linha de corpo, linha mediana
ou, como se refe re de forma mais
co
murn,
altura de x.
Devido
ao
fato
de
que as
per
nas
da
tetra x em caixa-baixa sao faceis de
alinhar precisarnente com a linha media
na
ou
linha
de
corpo) e co
rn
a linha
de
base
do
tipo co rnposto, essa tetra e usada
como a referenda pad rao.
Para
manter o
mesmo
tamanho
em
pontos, a
fle
xibilidade das propor'>oes
esta nas ascendentes e descendentes. Isto
e,
faces
de
tipos
com
attura-de-x
maio
res tern ascendentes e descendentes mais
curtas, enquantro tetras
co
m attura-de-x
me
nor
es podem ter ascendentes e descen
dentes proporcionalrnente
rnais
tongas.
i s t i n
dos
estilos
de fontes
Existem dois estilos de fontes facilmente
distinguiveis: romano e italico. A
versao
romana
de
urna fonte e baseada
no relacio
namento perpendicular, ou em urn angulo
de go•
entre a linha
de ba
se e os
tra'>o
s
que
formam a tetra. Atensao ou propensa_o
de urna font rornana e 0 angulo determi
nado
peta
dire'>ao dos
tra'>o
s
mais
espessos
da haste. Aenfase angulosa ou obliqua na
forma da te tra apareceu quando uma pena
de ponta chata ou urn buril foi segura
do
em anguto
para
desenhar ou esculpir
uma
tetra,
fazendo
tra'>os
finos
e grossos.
A area mais espessa do tra >O e a area de
te
nsao
maxima e nem sempre e paralela
ao
tra'>o principal nas fontes com serifas.
Muitas
tetras
sem
serifas tern essa enfase,
ernbora
menos
pronunciada.
Aversao em italico
de urna
fonte e in
clinada para a direita,
mui
tas vezes
em
urn
angulo entre 12° e
15°. Mesmo
que
urna versao em it
alico
mantenha
carac
t
risticas visuais para suas correspondentes
romanas,
mui
tas
vezes
inc
orporam
acaba
men tos adicionais
como
remates em gan
cho ou terminais.
Existe uma d i f e r e n ~ a
entre
uma
fonte
em
itali
co
verdadeira e uma fonte obli
qua.
Urna
fonte ern italico verdadeira e
feita pelo
designer
como tal. e o design
desse estilo
de
tetra
re fere
-se as antigas
tetras italianas cursivas desenhadas
ma
nualrnente
no
secu
to XV
.
Urna
fonte obli
-
qua e uma versao inclinada
de
sua rorna
na correspondente, en
co
ntrada de forma
mais cornum n
os
tipos
sem
serifas e
nas
varia'>oes geradas por computador nos
prograrnas de software rnais utilizados.
abcdefg
bcdefgh
bcdefg
8.12 A
ver
sao romana de uma lonte e
car
actenzada pelos
~ s
ve
rbc
a
is
e
ho
nzont
at
s Uma
tt
illtca verdade
tr
a e urn
design em s
epar
ado porem compleme
ntar.
enqua
nt
o
a
varia
cao
oblfqua
pode ser
gerada pela alter
acao
da
compo
si
cao
no c
ompu
ta
dor.
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Outras
variar;6es
de
fontes
sao
basea
das na largura e no peso das forrnas das
tetras. A largura de
urn cara
ctere
ou
tipo
refere-se a terrnos tais
como
condensa-
do
estendido ou
largo
e expandido.
Es
sa
largura
do
tipo deterrnina quantos
carac-
teres vao caber
ern
urna linha de texto
composto. A mesma linha cornposta em
uma fonte condensada vai ocupar menos
espar;o do
que composta
em
urna
fonte
re
gular ou
expandida. Avariar;ao de largura
e
mais
cornum nas fontes romanas com
serifas e em ambas as vers6es rornanas e
italicas de fontes sem serifas. Raramente
uma fonte italica condensada ou esten
dida foi desenhada como parte de urna
familia
de
tipos.
0 termo
peso
refere-
se
ao escurecimen
to relative de uma deterrninada fonte. A
terrninologia nesse case muda
de urn de-
senho de tipo para outre,
porem
termos
como
light
boo
k
heavy
,
bold
e
extra
bold
ou ainda black
e extra
black
clare, normal
ou regular, negrito, negra e extra-negra)
sao
muitas vezes aplicados. As variar;6es
de peso aparecem tanto nas tetras roma-
nas e italicas com serifas como nas fontes
sem serifas
.
ontes faces e familias
0
termo
typeface
face
de tipo) refere-se
a
etras
de caixa
-alta e caixa-baixa
de urn
deterrninado design. 0
t
rmo fonte no
entanto, e
urn
termo formal que inclui to
das as
forrnas
de
tetras caixa-alta e caixa
baixa
, algarismos , simbolos, pontuar;ao,
caracteres
acentuados e
small
caps ver
saletes)
que
compreendem urn derterrni
nado
tamanho ou corpo , estilo e peso. A
fonte e
urna
seler;ao completa
de
todos
os
caractere
s em deterrninado tarnanho em
pontes e design pronta para ser utiliza
da
em
urna composir;ao ou
projeto para
impressao.
Uma familia de tipos inclui todas as
variar;oes
de
urn
design
de
tipos
em
todos
os
tarnanhos ou corpos. Uma familia de
tipos pede incluir diferentes vers6es no
C
APfruLO
8 -
CARACTERiSTICAS
DOS CARACTERES 55
peso
da face
original -
extra-light light
book demi bold extra -bold heavy e
ultra
extra-dare, clare, normal, semi, negrito,
extra-negro, pesada e ultra). Uma familia
de fontes pede incluir tambem variar;oes
de
largura - condensado, regular e esten
dida ou expandida. As farnilias de fontes
mais cornpletas incluem conjuntos de
fontes baseadas
em combinar;oes de
varia
r;6es
ern
pe
so, largura, romana e italica.
esign de
faces
de tipos
0 modo como o olho e o cerebra huma
nos percebern, processam e interpretam a
informar;ao visual proporciona
uma
base
s6lida para OS fundamentos do
design de
tipos. Os designers de tipos tradicionais
exploram
e cornpree ndern
os
limites tanto
esteticos como tecnol6gicos quando dese-
nharn ou alteram o design de urna fonte.
As
proporc;6es
horizontais
e
verticais
do
tipo
0 cerebra humane interpreta OS elemen
tos lineares posicionados horizontalmen
t
em urna cornposir;ao de forma diferente
dos elementos lineares posicionados ver
ticalrnente.
Como
esse e
urn
fenomeno
universal entre os seres humanos, os de-
signe
rs de tipos levarn isso
em
considera
r;ao
pela
redur;ao
da espessura dos
trar;os
horizontais das tetras, de forma a criar a
aparencia de equilibria e
peso
uniforme.
0 esign oticamente correto de circulos
triangu los e quadrados
As
formas
geometricas basicas do circu
lo
, triangulo e quadrado
sao
percebidas
de maneira bern mais diferente pelo olho
e pelo cerebra humanos do que
se
possa
II
I
idth
Width
8.13 Vanacees de l
argura
condensada e
regular na fam 1a de t1pos futura .
Weight
Weight
Weight
eight
eight
8.14 Vanacees
de pe
so entre Futura Book
Futura Futura Demi Futura Bold eFutura Ex·
tra
Bold
. Quanto ma1s
pesado
o traco.
ma
1or
ea argura da
forma
da etra .
8.15 As proll0fc6es das
f
ormas das letras
nem sempre sao
0 que
parec
em a
rimelra
VISta.Na
letra
a squerda da Futura Book
os cornpnmentos das duas barras sao
d1ferentes. Ahnha ho
nz
ontal por natureza
parece
mais connpnda
para
o ol
ho humano
do
que
a vertical
equivalen
te
llOf 1sso ela
prec1
sa
ser Vlsualmente
a1ustada. 0
a
direlta
e
c
onstruldo
c
om duas
barras
iguais
e a forma da letra parece pesada no t
opo
e nstavel.
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56 MANUAL DE
TI
PO
GRAFIA
8.
16
0
pe
so dos ~ o s horizontais e ver
ti-
cals mu1tas vezes par
ec
e
g
u
al
porem uma
ma
is
de
perto revela as diferencas
usadas para criar equilibrio sual.
o x
8.17 Note que as lor
ma
s de
letr
as
c u r v
da
s se es
endem da
linha
de
base e
da
hnha de l t u r ~
para
criar a ilusiio de
altura igual
.
•
.18 A
de
dots e
mu
itas
veze
s
proj
etada p
ara
ate
nder
as praticas
de i
mpressiio 0
vertex do verti
ce pode
ser
aberto tantopelo afastamento d
os
urn
do
outr
o como
pel
a exte
nsiio
de
branco
na
area
de
preto de
forma
QUe
nii
o
es
pe
sso ou entuptd
o
pensar. Os quatro pontos de
urn
quadrado
invisivel alinhado ao longo d linha de
base e
d
linha de capitular
de
uma fon
te
fomecem urn alicerce
pa ra
formas de
tetras de caixa-alta tais como T E e
L
0
quadrado sempre parece maior
do
que
urn
triangulo ou circulo equivalentes. Devido
a isso, caracteres redondos, tais como C
ou
0
estendem-se leveme
nte
abaixo da
linh
de base e levemente acima
d
li
nh
de capitular. Let.ras pontiagudas ou
triangulares como a tetra A estendem-se
levemente acima da linh de capitul r,
e
q
uelas como
V
e
W es
tendem-
se
le
vemente abaixo d linh de base. Uma
compreensao desses conceitos de esign
afetam o alinhamento dos tipos quando
compostos ou sumarizados corretamente,
especia
lment
e em titulos ou em
esigns
de logotipos.
D
es
ign
de
tra
<;os
em jun<;oes
Onde duas linhas intercedem em uma for
ma de tetra, a j un<;ao e percebida como
mais pesada do que as espessuras dos
dois tra<;os individuais.
Pa
ra minimizar
esse efeito, que causa uma aparencia de
areas mais escuras e desiguais no esign
do caractere e subseqiientemente no tex
to co
mposto tipograficamente, a area de
intersec<;ao e adelga<;ada para just r a
espessur visual dos
t ra<;os
Quando os tipos eram pro duzidos fo
tograficamente, empregando o uso de urn
negative e de uma fonte de luz proj
et
da,
out
ras
co
nsidera<;oes tomaram mais com
plicado o
esign
dos tipos. As distor<;oes
inere
nte
s do processo fotogra
fi
co faziam
com que os vertices de tetras tais como
o W e M ficassem levemente mais cheios
e parecessem nedondados, uma vez que
era dificil projetar a luz com precisao nos
es
p
<;os diminutos e de angulos muito
agudos.
Aq
ueles que desenharam tipos
na era da fotocompo
si<;ao
aprenderam a
estender uma linha muito fina nas areas
onde havia a
jun<;ao
dos
tra<;os
das tetras.
Esse
exagero das areas pontiagudas per-
8 19 As f
ormas
de etras na f o t o c o m p o ~ i i o
siio g e ~
ra
mente es
tend
idas nos cantos de forma amelhorar
sua
0 bdez e clareza.
mitiam que as formas de tetras expostas
parecessem claras, nitidas e pontiagudas,
como desejado.
0 esign oposto era necessaria para
formas de tetras com terminais extem s
quadradas. Quando o raio de luz fazia a
exposi<;ao de uma forma de tetra como F
ou E o negative requeria a extensao de
u
m
linha finissima a partir
do
canto ex
terno de forma que parecesse agudo e ni
tido em vez de arredondado.
ipo p r uso em t m nhos
diferentes
Historicamente, os
esigners
de tipos re
finaram tres versoes diferentes de uma
fonte em tres pesos levemente diferentes
pa ra acomodar as varia<;oes em diferentes
tamanhos de pontos ou corpos de let.ras.
0 tipo de corpo 4, ou de tamanho de 4
pontos,
tinh
preocupa<;oes de legibili
dade diferentes dos tamanhos de corpo
36 para titulos ou dos tamanhos
d
is
play
para cartazes) de 100 pontos ou mais
Para manter consis
tend
visual, legibili
dade
e
personalidade estetica da fonte,
eram necessarias varia<;oes no
esi
gn ori
ginal. Aprimeira era usada de corpo 4 ate
corpo 14, a segunda era usada para corpo
16
te
corpo 36 ,
e
a tercei.ra era usada
para tamanhos maiores
do
que 36 po
nt
os,
todos eles refinados separadamente.
8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-tipografia-alunopdf 7/36
A versao menor muitas vezes usava
uma altura-de-x levemente maior
do
que
a versao usada em corpos maiores.
Essa
altura-de-x maior melhorava a legibilida
de
e permitia maior detalhe no tamanho
menor.
As
co
ntraformas, tais
como
o olho
na caixa-baixa
do
e eram aumentadas
para nao entupir ou fechar
n
prensa. A
versao media ou versao texto), que
i
de
12 a 36 pontos, era a que mais parecia
co
m o
design
original. uma vez que os
miolos ou olhos d s tetras nao requeriam
aumento,
e
a altura das
tetr
as em caixa
baixa podia manter as sutilezas de deta
lhes
do
design original sem aumentar a
altura-de-x. A terceira
v a r i a ~ a do
design
d
fonte versao
display
requeria muito
mais a t e n ~ a o no processo de refinamento,
incluindo sutilezas nas
u n ~ o e s
das seri
fas, espessuras dos
t r a ~ o s
e ajustes 6ticos
para assegurar cantos vivos e i n t e r s
de
t r a ~ o s
nos tamanhos para cartazes e
outdoors.
esign da
fonte
italica
As
fontes italicas nao sao uma mera varia
~ a o indin d
de uma romana
co
rrespon
dente. 0 exame minucioso de uma fonte
verdadeiramente italica revela uma nova
~ a o
das formas das tetras que incor
pora uma m e l h n ~ visivel da
v a r i a ~ a o
romana
co
m o acrescimo de qualidades
das tetras manuscrit s. Muitas tetras em
caixa-baixa, como a tetra
f
inco rporam
CAPiTULO 8 - CARACTERiSTICAS DOS
CARACTERES
57
8.20 As tetras deltneadas 1nd1am a foote
Officma Sans Book composta em versaletes
usando
o
software
de
a p l l c a ~ a o
enquanto
a
area
em
cmza eamesma fonte
em
versalete
real; note a d1ferenca
nos pesos do
s tracos e
no espacetamento das tetras.
8.21 As tetras delineadas indicam a foote
Mmon Pro para
legendas enquanto
a area
em
cmzaea
M1n1 n
Pro Regular. A
vanacao
para
legendas
e esenhada
para
dar maior
l e g i i
dade
em tamanhos menores
.
8.
22
As tetras
deltneadas
1ndicam a
foote
Mm1 n Pro
Display
enquanto
a area
em
cinza
e
M1n1 n Pro
Regular. Novamente
note
a
diferenca
no peso
do traco e
no espaco
d
tetra
default
padrao) desenhada para uso em
tamanhos ma10res.
uma descendente,
enqu nto
outras
in-
cluem caudais e outros detalhes decorati
vos que nao sao vistas na versao romana
da mesma familia. Terminais n
forma de
lagrimas sao comuns nas fontes italicas,
d
mesma forma que os numeros em
Es-
tilo Antigo.
Outras
v a r i a ~ o e s
comuns nas formas
d
s tetras incluem
m u d n ~ s n
forma
do arco
n
caixa-baixa g, a caixa-baixa
aparecendo co
mo
uma forma de bojo
unica,
0
de caixa-baixa incorporando
urn arco para substituir a haste diagonal
superior, as tetras caixa-baixa m, I,
i
e n
com remates em gancho, e as caixa-baixa
v,
x,
w
e
y com te rminais em forma de
lag rima.
esign
de
varia
c oes de
peso
proporc ao das fontes
As
sutilezas de cada caractere sao revi
sadas e refinadas
t nto
nas
v a r i a ~ o e s
de
peso mais claras como nas mais pesadas.
Os
diferentes pesos de requerem que
os caracteres sejam desenhados em pro
p o r ~ o e levemente diferentes
do
original
para manter harmonia
e
equilibria visual,
como tambem a estetica visual que rela
ciona as fontes com uma familia. Geral
mente as contraformas dos pesos mais es
cwos sao abertas para manter legibilidade
em tamanhos menores
s
vezes os
designers
exploram a
o p ~ a o
de adicionar urn
t r a ~ o
ou delineado) a
afjkq
fjkq
ml n
ml n
vxwy
vxwy
8.23 Garamond e
uma
foote
classica
nos
esblos romano
e1talic
o.
8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-tipografia-alunopdf 8/36
158 MANUAL
DE TI
P
OG RAFIA
aBbCc
aJBIVCc
8
.2
4 Os dois
exemplo
s
de
cima c
omparam
a
fonte
Gar
a-
mond delin
e
ad
a) com a
Ga ramond bold enquanto os doi
s
e
xe
mpl
os
deb
aixo
compara
m a
Ga
r
amo
nd
semibold d
e
hn
ea-
da) com a
Ga
r
amon
d bold.
CO
»
8.25 A
a n ~ a
artifi
ci
al do
design
padrlio de uma fo
nt
e
para
con
den
s
ada ou
ex
pandtda po
r me
io
de e
sm
agament
o
ou
al
a
rga
men
to
da letr
a a
rruin
a o
pes
o
do a ~ o
eas
~ e s
da forma. tal
como f 1
protetada. Em vez dtsso. selectone
uma f
on
te
rea
l
condensa
da
ou
expandtda.
forma
de
uma letra para criar uma versao
old quando essa nao esta prontamente
disponivel. Isso nao e recomendavel
p r
que muda as
p r o p o r ~ o e s
do
design
das
tetras, alterando a legibilidade especial
mente em tamanhos menores) e cobrin
do
S
deta\hes SUtiS nos apices, vertices
e cantos das formas. 0 t r a ~ o adicionado
destr6i muitas vezes as p r o p o r ~ o e s das
serifas bern como as suas
u n ~ o e s
resul
tando
em
uma estetica indesejada.
Assim como as
p r o p o r ~ o e s
regular ou
normal de uma fonte sao desenhadas
com c o n s i d e r a ~ o e s especificas, o mes
mo se da com as fontes condensadas e
expandidas. As v a r i a ~ o e s condensada e
expandida sao mudadas em su estrutura
para acomodar as p r o p o r ~ o e s exageradas
de
altura e largura, com o
fim
de manter
a personalidade visual da farm ia do tipo.
Os
designers
devem evitar o alongamento
do tipo no computador para criar a ilusao
de
uma fonte condensada ou expandida,
porque isso resulta em urn
design
de fon
te
sem sutilezas.
Quando uma fonte e condensada me
canicamente no computador,
as
letras sao
esmagadas, o que acaba com
os
ajustes
6ticos e as sutilezas do
design
Os
horizontais das letras, originalmente de
senhados para ser mais fines que os tra
~ o s
verticais, se tornam mais espessos
enquanto os
t r a ~ o s
verticais se tornam
mais fines. As j u n ~ o e das serifas, como
tambem
os
seus comprimentos, sao puxa
dos e empurrados, assim como
os
t r a ~ o
Quando uma fonte e expandida mecani
camente no computador, os t r a ~ o s hori
zontais finos tornam-se ainda mais finos
do que foram originalmente desenhados,
e o peso dos t r a ~ o verticais e aumentado,
causando uma aparencia desigual e esqui
sita. A harmonia visual e o equilibria sao
eliminados.
8.26
No
t
opo
esta a forma de letra
origtnal.
No
meto esta a
o m p a
vtsual
en
tre a forma da
le
tra ongtn
al
c
orn
o
es
l tlo
bold da
mesma
et
ra. Embatxo,
no
te a
u d a ~ a en
treu
ma old
ver
d
adetra
da f
onte de
h
neada)
c
ornparada
c
orn
aconnpoSI ao normal
corn
urn
aphc
ado
.
8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-tipografia-alunopdf 9/36
lgarismos alinhados
versaletes
elevados
descidos
e
dingb ts
Algarismos
de caixa-alta
tarnbern
chama
des
de a/garismos a/inhados
sao
OS
nu
rneros
dentro de
urna
deterrninada fonte
que
sao
comb inadas e alinhad
os
corn a
altura de capitular
das
tetras caixa-alta.
Atern da altura cornparativa, esses nfune
ros
sao ajustados, ou
kerned
para cornbi
nar corn a largura das letras de caixa-alta.
Algarismos em Estilo
Antigo
ou algarismos
de caixa-baixa
sao cornpostos pela attura
de-x da
fonte,
co
rn
ascendentes e descen
dentes estendendo-se para
cirna
e para
baixo. Os atgarisrnos de caixa-baixa sao
rnais arnplarnente disponiveis ern fontes
corn serifas do
que
ern fontes
sern
serifas.
Small caps ou versaletes sao tetras ern
caixa-alta cornpostas na
dirnensao
da at
tura-de-x de quatquer fonte deterrninada.
As
verdadeiras versaletes sao parte de urn
conjunto
de
fontes
de
qualidade; a maio
ria dos prograrnas de
software
inclui urn
cornando que perrnite a gerar;ao de tetras
que
se
parece
rn
corn ve
rsaletes usando a
forma
de tetra caixa-alta padrao da fonte
setecionada.
As
versaletes geradas artifi
cialrnente nao tern o
rnesrno
peso e pro
porr;oes de urna versatete verdadeira.
0
sobrescrito
ou
elevado
e urn ca
ractere pequeno escrito junto a linha de
cap itular de urna deterrninada fonte. Os
levados,
as
vezes tarnbern charnados de
obrescritos, sao usados para denotar ex
ponenciais
ern
urna equar;ao cientifica ou
rnaternatica, ou
nos
nurneradores de
fra
r;oes.
Urn
subscrito
ou
descido e
urn
ca
pequeno cornposto junto a linha
CAPITuLO
8 -
CARACTERiSTlCAS DOS CARACTERES 159
de
base.
Os
subescritos
sao
rnuitas vezes
usados para denotar cornbinar;oes rnote
culares
de
substancias quirnicas ou para
representar os denorninadores
ern
conjun
tos de frat;6es.
Dingbats sao
conjuntos de caudais
de
co
rati
vos,
caracteres especiais e sirnbo
tos. Ernbora alguns desses sirnbolos sejarn
oferecidos no conjunto de urna fonte,
a maioria dos
dingbats
e vendida
como
urna
fonte ern sepa
rado
baseada ern urn
tema particular ou ern urna area de as
sunto especial.
natomia
do tipo
Assirn
como
o corpo humano consiste de
nurnerosos
cornponentes individualrnente
identificaveis, o
rnesrno
acontece
corn as
forrnas das
letras. A anatornia prirnaria de
urna letra inctui
trar;os
e barras de cruza
rnento , terrninais e serifas ou a falta de
las ,
ornbros, brar;os
e pernas,
ligar;oes
e
caudais e assim por diant
e. Muitas
dessas
partes
sao
denorninadas
de
acordo
corn
si
rnilaridades as suas correspondentes nos
corpos dos h
urnano
s e
dos
anirnais.
Trac;o
0 peso da fonte depende do tipo e da
espessura do trar;o . 0 t r a ~ o ultrafino ou
t r a ~ o
cabe/o
refere-se
ao
peso
rnais
leve,
e o t r a ~ o da
haste
refere-se ao
peso rnaior
ou trar;o principal da forma da tetra. Na
rnaioria das fontes sern serifas, existe
urn
mica peso de
ar;o que
deterrnina a
aparencia mica e especial
de urna
deter
minada fonte, assirn todos os trar;os que
8.
27
Esquerda)
o m p a
~ a o
VISual
de uma
foote
em
subscnto
gerada
por computadot
em
erma)
e uma foote
subsc
nta real em
barxo)
. Note a i l e r e n ~ a que exrste entre
elas no peso e na o p o r ~ a o
8.28 Direrta)
o m p a r a ~ a o
VIsual de uma
fonte
sobrescnta
gerada
por
comput
ador
em
erma e uma
foote
sob
rescnta re
al
embarxo).
8.29 0
bra
< o ou
bar
ra
e
a por<;ao
zontal da forma da tet
ra
que
co
n
ec
ta dois
tracos princ
i
pa
is
ou se es
tende a
partrr do
tra<;o principal de
uma
tetra .
8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-tipografia-alunopdf 10/36
16 MAN
UAL DE
TlP
OG
RAflA
8.
30
A ea o r ~ a o do principal
que cooec
ta asduas
pa
rtes
princi
pals do g
em ca•xiHlalxa.
K
8.31
Os
b f ~ o s
sao
a ~ o s
horizon
t
ais
oo
num
ang
uo de
90
ou
menos qu
e
se
este
n-
de
mpa
ra
c1ma a parbr do traco pnncipal.
8.
32
As pernas sao ~ O S
hon
zo
nt
aS OU
num
an
gulo
de
90• ou menos qu
e
se
e
st
en-
dem para baixo apartir
do
traco principal
como nas etras Re K Aca
uda
eo em
angulo que
se
es
e
nde a
pa
rtir do
Q
8.33
0 ombfoea
po
rcao curvil
inea de
a n ~ a o que conecta um
tr
aco um anto
horizontal com um traco vert1cal.
compoem a tetra sao teves ou todos sao
pesados.
0 b r a ~ o ou barra e urn
trac;o
horizon
tat que conecta dois outros trac;os em urn
caractere, como acontece nas tetras A e
H As duas extremidades da barra encon
tram-se e sao unidas a urn trac;o da haste
ou trac;o cabeto.
A barra
cruzada e
urn
tra
c o
horizontal que intercede urn dos trac;os
principais de urn caractere, mas
fica
livre
em urna das extremidades, como no F ou
em ambos os tados, como no
t
Tanto a
barra como a barra cruzada tern a roes
rna espessura
do trac;o
cabeto da fonte e
podem tambem ser curvas, em anguto ou
escatonadas, dependendo do
design do
tipo.
Ligacao
i g a ~ i i o e o termo para o trac;o que co
necta o bojo e a volta de
urn g
em caixa
baixa.
r a ~ o s
e caudas
Brar;o e
perna
referem-se as partes de urna
t
etra
que se estendem para fora de
urn
trac;o principal que sao livres na extremi
dade terminaL Trac;os, que se estendem
retos para OS lados em urn anguto de goo
e se estendem para cima em urn anguto de
menos de
go
o sao brac;os como nas tetras
E
e Y
Urn
trac;o que se estende para baixo
em menos de goo eurna pema, como nas
tetras
R
e
K
A tetra capital
K
tern
brac;o
e
pema
enquanto as tetras
a
e
y
ern uma
cauda .
A espinha e o ombro
Espinha
e urn termo que se refere a curva
dupta encontrada no trac;o principal da
caixa-atta e caixa-baixa S.
As
vezes, e a
parte mais espessa da tetra e e
urn
termo
facit de tembrar devido a sua referenda
com
a estrutura
da
anatomia hurnana.
0
ombro
e a area de transic;ao nas te
tra
s de caixa-baixa entre a par te curva de
8.34 A
espmha
eaporcao
do
t r ~ o
cuMiineo
numa letra S
que
reverte deuma direcao para a ~ r e c a o oposta.
urn
trac;o
e a parte vertical do mesmo tra
o. Os ombros sao encontrados nas tetras
J j m, n e u 0 peso dessa area do tra
c;o
e
cuidadosamente refinado para criar
uma mudanc;a sutil, e a forma do ombro
determina a aparencia redonda, oval ou
quadrada e uma fonte.
erifas
u n ~ o e s terminais
e
remates
Uma
serifa
e a teve extensao no inicio
e fim do trac o de uma tetra, desenhada
em anguto reto ou obliquamente atraves
do
brac;o , haste
ou
cauda de uma tetra.
Pensava-se que as serifas vinham dos dias
em que o tipo era cortado na pedra
com
urn cinzet, porem isso e
di
scutivet. As
serifas sao categorizadas de acordo com
8.35 AJuncao as vezes
chamada
de me
te
II
a
curva
de trans•cao
entre
o trace easerifade uma
letra
com um acresc1mo
su<Mzante
baseado nas
tangent
es
de
cada um
desses elementos.
8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-tipografia-alunopdf 11/36
ua
forma fisica.
Mais
uma
vez
xiste grande variedade
nos
no-
mes e nas formas das serifas en
tre os
exemplos
historicos.
A u n ~ O . o e a area de
conexao
em curva entre o trar;o da tetra
a serifa. A
unr;ao
nao
e essen
ial. porem as vezes e incluida
ou inexistente baseando-se na
decisao estetica
do
designer
do
tipo. A unr;ao pode ter diferen
graus de peso ou espessura.
A inclusao
ou
ausencia de uma
erifa com junr;ao
e uma
pista
para a identificar;ao de uma face
ou fonte. 0 termo menos co-
mum
filete
e sin6nimo do termo
A terminal e o final de
urn
trar;o
com
alguma especie de
tratamento aut6nomo em vez
de
uma
serifa ou remate. 0 au
tor J Ben Lieberman identifica
terminais retas cortadas agu
das graves convexas c6ncavas
ostentadas em gancho c6nicas
e pontiagudas. A variedade da
rotular;ao e
identificar;ao
depen
de
da
fonte hist6rica.
0 remate e uma terminar;ao
sem serifa do
trar;o
de uma letra
por
exemplo
uma
bola caudal
orelha espora ou gancho.
lhos
e
bojos
0
bojo e
urn trar;o em curva que
encerra
urn
espar;o e o o/ho e
o espar;o que fica encerrado. Se
o bojo toea urn trar;o da has
te cria
urn
olho fechado como
pode ser visto nas tetras a b d
g o p e q. Se o bojo nao toea
o
trar;o da
haste resulta urn
olho aberto. Urn olho aberto
pode ser reconhecido
em
mui-
tas versoes da tetras
c
h
v
e
8.36 Senfa em bK:o.
Terminal
de senta no braco de uma le
tra
que tern o
formato de urn
b co de
passaro, ocorrendo
em tetras c
apltais
como E
F
Ke L s
vezes
refendo como
meta-senfa,
o b co
pode
estender·se em duas direcc5es
a
parttr do
bra
co da tetra,
porem
aparece somente
no
final
de
tra
cos
ret
os.
8.39 Serifa em espora. Uma
senfa em certos bpos de
or1gma
1s
holandeses (Ja
n
son)
e
no
braco
da
s ca1Xas-ba1xas
f e 1como e
vis
o nas
fontes
Goudy Old Styte e Erasmus
Mediceval.
8.42
Serffa
retangular. Uma
serifa com espessura 1gual a
da haste. conSiderada
como
um
a
ca
racter
isbca da
s
fonte
s
de
estilo egipcio ou
de se
nfas
quadradas
.
CAPiTULO
8 -
CARACTER[STICAS
DOS
CARACTERES 6
s
8.37 Serifa em farpa. A
serlfa em b co
e
efenda
como serlfa em farpa quando
aparece no final de urn traco
em
c
urva
como
se
ve nas
tetras
capitais
C
e S. Como
as s
ua
s ser
lfas
em blco cor·
respondentes, as serifas em
farpa as vezes t e n d e
em ambas as direciies do
traco
em
curva.
8.40 Serlfa em gancho
bern
dei10illlnada
de tra
nsitrva
ou reflexiv
a. E
omum
em
fontes 1tahcas em caixa-baiXa
ta1s como m,
n
e u.
8.43 A a b a 1 x a r
euma
forma
Interessante
para estu
dare comparar os remates.
Essa euma Bodon
1
com
o
remate em forma de bola
.
8.
38 Serifa em
fi
o
de cabelo.
Um traco fino que
geralmente
nao tern
1uncao em curva.
Esse
bpo de senta
e
omurn
nos
tJpos
de esblo moderno.
8.41 Senfa
tr1angular.
Uma
ser1fa em forma de cunha
111sta em fonte
s como a
sene
Latin
(La
tin
Bold
Wide Labn
e Chisel) e em nlUitas das Old
Styte holandesa
s e nglesas
nas tetras
ca1xa ba1xa
l:als
como
b, d, h
1
8.
44 0 r da fonte Caslon
italica em 1 x a e
x e ~
plo de urn rernate em forma
de lagrima
.
Essa parte da
letra r
as
v
ezes
e ha
mada
de
ore
lh
a.
8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf
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62
MANUALDE
TI
P
OGRAF
IA
8 45
0
bo o
o
r ~ o
redondo
que
encerra
om1olo.
8 46 0
miolo
(as
vezes
chamado de corr
traformaJ
eo s p ~ o mterno
ence
r
rado
ou
semkmcerrado
dentro da fo
rma
de
uma
letra
8.
4
7 0
olho eonome especifico
do
miolo
de uma
letra
caixa-ba1
xa
e.
8.48 0 c
audal
eabande
lfa sao extens<ies
decorallvas
de urn
oude urn traco
que
ch
amam
a
t e n ~ o
em
urn
determmado
caractere dentro do contexto llpografico
u independentemente do trar;o curvo ou
anguloso que encerra o espar;o. 0 termo
area refere-se ao bojo criado n descen
dente d caixa-baixa g que em algumas
fontes e aberto.
0 termo o/ho ou miolo, refere-se es
pecialmente ao olho n caixa-baixa e in
dependentemente de ele ser fechado ou
aberto. Edada especial considerar;ao ao
olho
do
e no
design
e na sel
er;ao
dos tipos
para aplicar;oes especificas, uma vez que e
a primeira area a ficar obstruida ou
entu-
pida
com
a
tint
na prensa.
Vertices: apex
rot h
e
vertex
0 vertice de uma tetra e formado quan
do
ha
a junr;ao de dois trar;os em angulo.
Existem tres formas de vertices.
0 vertice em
apex
que geralmente se
estende levemente acima da altura de ca
pitular de forma que parece
ter a me sma
altura das outras t
etr
s. Existem vertices
em apex pontiagudos, arredondados, cor
tados, concavos e achatados.
0 vertice em
crotch
refere-se ao espar;o
interior criado pela junr;ao de dois trar;os
em angulo, como nas tetras K M, N, X e Z.
Urn crotch agudo eb seado em urn angulo
menor de
goo,
enquanto
urn crotch
obtuso
e criado quando os trar;os encontram-se
em urn angulo maior do que goo.
0 vertice em
vertex
e
0
inverso do ver
tice em apex; e a junr;ao de do is trar;os in
clinados para baixo. As variar;oes do verti
ce em
vertex
incluem as versoes achatado,
cortado, pontiagudo e arredondado.
audais
e bandeiras
0 caudal e uma extensao decorativa de
urn brar;o ou cauda que d destaque aos
caracteres, particularmente em fontes
caligraficas como Bick.man Script design
de Richard Lipton), Arcana Script Ga-
briel Martinez
Meave)
e Balmoral Martin
Wait). Os caudais podem ser torcidos ou
encaracolados e sao considerados acres
cimos elegantes. Algumas fontes deco
rativas oferecem caracteres com caudais
v
8.49 Apex
do
vernce
achatado
8.50
Apex do vernce
ponbagudo
8.51 Apex
do
vi rbce
es
tendido.
8.52 Apex do
vertice
cOne
avo.
8.53
Apex
do vertJce
redondo
.
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8.54
C
ompar<M;iio VIsual
da
palavr
a
t
ook
composta no modopadrao de
llllea
da em
c1nza) e como f01 manualmente apertada
com
kemrng em preto s611do .
Pares
de kemlne
C o m b i n a ~ e s de
letras
Capitals
calxa balxa
Ac Ad Ae Ag
Ao
Ap
Aq At
Au
AvAwAy
Bb
Bi Bk Bl
Br
Bu By B. B,
Ca
Cr C. C,
DaD. D,
Eu Ev
Fa Fe
FiFo
Fr Ft Fu Fy
F. F,
F;
F:
Gu
He Ho
Hu Hy
lc ld lq lo It
Ja Je Jo Ju J. J,
Ke
Ko Ku
Lu Ly
Ma Me
Md Me Mo
Nu Na Ne
Ni
No NuN. N,
Oa
Ob Oh Ok
010. 0,
Pa Pe Po
Rd Re
Ro
Rt
Ru
Si
Sp
SuS. S,
Ta Tc Te
Ti
To
Tr Ts
Tu
Tw
Ty
T. T, T;
T:
Ua
Ug Um Un Up
Us
U.
U,
Va Ve Vi Vo Vr Vu V. V, V;
V
Wd
Wi
Wm Wr wt Wu Wy W.
W,W;W:
Xa Xe Xo Xu Xy
Yd
Ye Yi
Yp Yu Yv
Y
Y,
Y; Y:
C
AP
I
TUL
O 8 - C
ARA
C
TERISTJC
ASDOS C
ARA
CT
ERE
S
163
alternatives que podem ser usados para
atrair a a t e n ~ a o no inicio de urn artigo ou
hist6ria. Familias
como Adobe
Garamond
Pro (Robert Slimbach) incluem capitula
res latinas
com
caudais.
A bandeira
eurn t r a ~ o
parecido
com
o
caudal que aparece em fontes caligraficas
como as tetras negras. Esses pequenos
flo-
reios acrescentam efeitos decorativos no
final
dos
t r a ~ o s
horizontais.
Medidas e
e s p a ~ o s
horizontais
Existem duas dimensoes usadas para me-
dir
os
e s p a ~ o s horizontais e
os
travessoes
n
o m p o s i ~ a o
tipografica: o eme ou
qua-
dratim e o
ene
ou meio
quadratim.
Urn
erne, ou quadratim,
e 0
quadrado
do
ta
manho de urn tipo.
Em
urn tipo de corpo
8, essa dimensao
e
igual a
urn
quadrado
de 8 pontos.
Esse
termo nao
e
sinonimo
da paica; somente em urn tipo de corpo
12
o
erne
mede
12
pontes.
0
nome para
essa medida provavelmente vern
do
fato
de que a tetra
M
no alfabeto romano real
mente tinh uma largura que preenchia
urn quadrado baseado em sua altura. Isso
nao acontece
com
fontes
co
ndensadas,
fontes expandidas e com muitos
designs
de tipos contemporaneos.
Na
c o m p o s i ~ a o de tipos tradicionais,
urn
eme quad
eo e s p a ~ o com o tamanho
de urn erne, usado para indentar a pri
meira linha de
urn
paragrafo. Urn
traves-
siio
eme
e
utilizado para unir duas frases
em uma (mica
n t e n
em vez
de
usar
uma n j u n ~ a o para inserir i n f o r m a
~ a o
que poderia ter side incluida entre pa
renteses ou para adicionar
urn
pensa
mento final ou enfase no final de uma
s e n t e n ~ a
Ocasionalmente
urn
travessao
erne e usado como uma
s u b s
t i t u i ~ a o da
virgula quando e introduzida uma lista
como
parte
do
texto.
A medida de urn ene
e
equivalente
a
metade
de urn erne,
e novamente aqui seu
nome
e
devido ao
e s p a ~ o
comumente ocu
pado pela largura de uma tetra capital N
-
-
8.55 Compar<M;iio VIsua do hflen. do
tr
aves-
sao
ene
ou nut
e do tr
av
essiio
erne
ou
mutt
Pares de
lcemlne:
c o m b l n a ~ e s
de
letras
capitals
A AC AG AO AQ
AT AU
AV
AWAY
BA
BE BL
BP BR BU BV
BW
BY
CACOCR
DA
DO DE 01
DL
OM ON DO DP
DRDU DVDWDY
ECEO
FA
FC
FG FO F F,
GE GOGRGU
HO
ICIGIO
JAJO
KO
L
LC
LT
LV LW
Y
LG
LO
LU
MMGMO
NC NG NO
OA OB
00
OE
OF OH01
OK
OL OM ON OP OR OT OU
OV
OWOXOY
PA
PE Pl
PO
PP
PU
PY P.
P,
P; P:
QU
RC RG RY
RT RU
RV
RW
RY
Sl
SM ST
SU
TA
TC TO
UAUC UGUO US
VAVCVG VOVS
WAWCWGWO
YA YCYO YS
zo
8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf
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64
MANUAL
DE TIPOGRAFIA
Pares
de
kemlnc.
c o m b l n a 6 e s de letras
calxa-baixa
ae
ad ae ag ap
af
at au
av
away ap
bl
br bu by
b.
b,
ea eh ek
da de de dg
do
dt
du
dv
dw
dy
d. d,
ea ei
el
em en ep er et eu ev
ew
eye. e.
fa fe
ff
fi fl fo
f. f
gage ghglgo gg g. g,
he
hd
he
hg ho hp
ht
hu hv
hw hy
te id ie ig io ip it IU iv
jajejojuj.j,
ka
ke
kd ke kg ko
Ia
le
ld le If lg lo lp lq
lu
lv lw
ly
rna
me
md
me
mg
mn
mo mp
mt
mu
mvmy
ne nd ne ng no np nt nu nv
nwny
ob
of
oh oj
ok
ol om on op
or
ou
ov
ow ox oy o. o,
pa
ph pi
pi
pp
pu
p. p,
qu t.
ra rd re rg rk rlrm
rn
ro rq rr
rt rv ry r.
r
sh
st sus.
s,
td ta te to
t.
t.
ua ue
ud ue ug uo up uq
ut
uvuwuy
va vb
ve
vd
ve
vg vo w vy v.
v
wa
wx
wd we
wg wh wo
w.
w
xa xe
xo
y. y ya
ye
yd ye
yo
Urn
travessiio
ene e usado mais freqiiente
mente para indicar uma serie
de numeros
,
como
em
paginas 17-47 . E ambem usa
do em datas (22 de d e z e m b r o m a r ~ o de
2003) ,
para conectar palavras
em
alguns
casos (o trem Londres-Paris) ,
com
com
postos abertos (p6s-II Guerra Mundial), e
em datas para indicar que ha continuida
de (Jane Doe [1950-]). Urn ene quad e o
e s p a ~ o
branco
que
tern a
mesma
medida
de
urn
ene. Esse e s p a ~ o branco as vezes
e chamado meio quadratim
ou nut.
Este
ultimo termo era usado nas barulhentas
oficinas graficas para nao ser confundido
com
o
erne
quando pronunciado
(e
,
da
mesma
forma, os tip6grafos chamavam o
erne
de
mutt).
0 termo larg ura do tipo refere-
se
alar
gura total de uma tetra e ao e s p ~ o que a
rodeia.
0 p a ~ o da
tetra permite
ao
de-
signer
espacejar oticamente as tetras em
uma palavra
ou frase
de forma a mudar a
textura visual e resultar
urn
diferente
es
pacejamento entre linhas.
E s p a ~ o demais
para a tetra torna ilegivel a palavra
ou
frase. 0 e s p a ~ o de tetra negativo pode ser
usado
para comunicar a men sagem com
maior efetividade, porem
mais
uma
vez
,
se for demasiado,
faz
com que a palavra
ou frase
nao possa ser lida. Nos software
de programas de p l i c ~ o contemporane
os, o espacejamento entre palavras e refe
rido
como
tracking.
0 aperto do e s p a ~ o entre as tetras
em
uma
palavra e denominado
de
kerning 0
termo vern da palavra germanica
kern
que significa canto
ou
esquina . Quan
do urn tip6grafo tinha que aplicar o
ker-
ning
nos
tipos de chumbo, ambas as tetras
tinham que ser desbastadas manualmente
ou escantilhadas para
remover
parte da
plataforma de chumbo fundido. As tetras
eram
entao colocadas na barra
do
com
posit
or
e ajustadas para o espacejamento
entre tetras apropriado.
Ha certas c o m b i n a ~ o e s de tetras que
se
mpr
e tern que ser providas
de
kerning
Como
regra geral, o
kerning mais
apertado
Kern:
qu
ando parte
deu
ma
letr
se
sobrepiie 6
ba
se e
descan
sa
na ptataonN
da
8
56
0 termo kermng originou se
da
palavra cornenng
ou
escanblhamento.
que
ea
e ~ o
da
base
de
c
humbo
que
esta
por
ba xo
da tetra de
forma
que eta possa se sobrepor
na base da
outra tetra
para reduz1r o espac;o entre etas
facilita
ao cerebro
reconhecer
os
grupos
de tetras como palavras, o que resulta em
uma
l
ei
tura mais rapida e facil. 0 refina
mento
do
espacejamento
de
tetras dentro
de palavras afeta a intensidade do tipo
na pagina.
0
designer
ou
tip6grafo em
penha-se em criar uma tonalidade cinza
uniforme; se uma area torna-se signifi
cativamente mais escura
ou
mais clara,
entao os blo
cos
de texto estao compostos
apertados demais ou soltos
demais.
A
re
gra
geral
para espacejamento e
0
enfoque
apertar-sem-
to
car .
A
me
sma c o m b i n a ~ a o
de
caracter
es
que requer kerning na versao de caixa-al
ta de uma fonte pode
nao
ser a
me
sma da
c o m b i n a ~ a o em
caixa-baixa, uma vez que
as formas nao sao similares. Os designers
de
tipos sabem que algumas c o m b i n a ~ o e s
de caracteres requerem automaticamente
o kerning
-
por exemplo, qualquer tetra
co
mpo sta junto a
uma
caixa-alta F. W
T
V
ou
Y.
Nao
e desejavel
fazer
co
m
que
as
tetras realmente se
toquem
, uma vez que
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8.5 7
Ongonalmente as
l1
ga
tur
as
er
am
fund1das
em
uma
ilnica
peca
de
chumbo chamada
de
corpo) com o
s p ~ o
i llf01l4'1ado
da let
ra.
lsso
evttava
a
demorada
pr
atK:a de
tentar
fazer o e r n de
le
t
ras dehcadas
no matenal
mac10
de
chumbo.
isso cria uma area escura que atrai dema
siada
a t e n ~ a o
visual, especiatmente no
caso de dois caracteres redondos.
A maioria dos software de programas
de a p l i c a ~ a o vottados para a e d i t o r a ~ a o
indui tabetas
de
kerning preestabetecidas
que corrigem automaticamente o espace
jamento entre tetras sempre que aparecem
pares de
kerning
no corpo
do
texto de
urn
artigo.
Uma
dessas
a p l i c a ~ o e s
contempo
raneas pode ter de duzentos a quinhen
tos conjuntos de caracteres com
kerning
para cada fonte, dependendo das formas
dos
caracteres em ambas as caixas-a
lt
s
e caixas-baixas, uma exigencia dificil de
atender para o designer de tipos e para o
fabricante
do
software
0 refinamento agora disponivet nos
software de
e d i t o r a ~ a o
mais poputares e
mais preciso do que era possivet na com
p o s i ~ a o
tipografica manuaL Infelizmente,
isso criou peto menos duas
g e r a ~ o e s
de
usuanos de co mputadores que nem sem
pre compreendem os detalhes da tipogra
fia
correta o bastante para refinar com
c o r r e ~ a o a aparencia
do
tipo na pagina.
0 oficio da s i ~ a o tipografi.ca tern
se dituido, e os padroes decairam com a
p r o l i f
e r a ~ a o
de tipografia de rna qualidade
composta por tip6togos sem treinamento.
Dominar
as tecnicas corretas de espaceja
mento entre
tet
ras e de
kerning
faz com
que as
~ o e s
tipograficas sejam mais
tegiveis e atraentes.
CAPiTULO
8 - CARA
CTERiSTICAS
DOS
CARACTERES
65
Ligaturas
Ligatura e quando dois ou mais caracteres
sao unidos em urn iinico corpo uma s6
p e ~ a
de chumbo) de tipo. 0 desenvotvi
mento das ligaturas veio da necessidade
de manter tegibilidade nos manuscritos
que tinham as tetras feitas amao cujo es
pacejamento era muito apertado; as liga
turas eram denominadas
letras atadas
na
era
do
rnanuscrito.
Me
smo que ainda haja
a necessidade de manter a sequencia
d
ligatura em algumas
c o m b i n a ~ o e s
o uso
da maioria dos pares foi elirninado.
As lig tur s mais comuns inctuern
c o m b i n a ~ o e s
com a l
etr f
que original
mente tinh rn a
i n t e n ~ a o
de proteger
o kerning da
tetr
do
cont to
com urn
caractere ascendente
n
linh de baixo,
como tambem
n s
c o m b i n a ~ o e s de
t
e
ct Todos os tipos que sao conectados,
como contece na maioria das fontes
script
ou caligraficas, diz-se que sao li
gaturas.
Espa9o entre palavras
Alem do
espacejamento entre tetras den
tro de cada patavra, o designer precisa
prestar
a t e n ~ a o
ao
e s p a ~ o
entre as pata
vras, chamado e s p a ~ o entre
palavras
A
A
Ji
cei
ri
ut
t
nto tdisso,i
que
iteve
de
tvolta
nc
orrendo
tpara o
bosquet
com
l
medo
t
que
iat
ouvissem. tEtqu ndotelatapareceu
novamente ,o tLacaio-Peix:etrinha
idot
embor
, e o t
outro
testava
sent domoch
01 pert01
d
porta,
olh nd
01es tupid mente para
tceu.
8.58 lJma prolbca tfpica
e
1
mag1nar
uma
ca1xa ba1xa
entre
cada palavra de uma s e n t e n ~ a frase
ou
par
agrafo para
ma1or legiblhdade.
Os
softw re de a p l i c ~ a o de hoje calctr
lam
o
espaco
6
co entre palavras, baseando-se n s letras
lniCiais e
ina1
s de
cad
a palavra.
eaturas
Em algumas
fontes, a versao
de ligatura de uma combina
c;ao de letras pode ser obtida
em
urn comandcrchave
para
caracteres especiais no tecla
do,
ou
e automaticamente
in
serido pelo software de aplica
c;ao. As
vezes,
e
necessima
a
versao
expert
da foote ou a
li
gatura
vai aparecer apenas
na
versao
ita
lica
de uma
foote.
fi
l
fi ffl
ffi
h
El
fi l fi ffl
i
iff
El
h
7h
Ainda
que
seja
posslvel
criar
ligaturas espacejando
as letras de forma apertada,
isso
muitas vezes vai
causar
amontoamento ou
borroes
quando
a
area escura
das
letras que se tocam entra em
contraste
com o
restante
do
tipo. Esta pratica euma deci
sao estetica recomendada
me
n
te
para
profissionais que
ten
ham
bastante
pratica,
que
desenvo
l
veram um
senso
de
propon;ao
e dominam
os fun
damentos basicos de
compor
tipos com
qualidade.
8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf
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166
MANUAL
DE TIPOGRAFIA
8.59
p
os
de
madetra
com
lin
ha
s
de
chum
be usados para alterar o s p a ~ o verbcal nas
C O t l l l l O S ~ 6 e s tipograficas manuais.
Alice aproxi-
mou se timi-
damente da
porta e bateu.
8 60 0 e s p a ~ o
vertical
entre as linhas
de
e determtnado medtndo-se de uma
linha de
base a
hnha de base
subseqiiente
regra geral para o
espar;o
entre palavras e
visualizar a largura
do i ern
caixa-baixa
no
espar;o entre cada palavra. Isto significa
que o espar;o entre palavras rnuda quando
se
u
sarn
fontes diferentes e tarnanhos
de
fontes diferentes.
0 espacejarnento correto dos tipos para
otirnizar a legibilidade e
urna
das tarefas
rnais irnportantes. 0 tipo que e mal es
pacejado torna ilegivel
rnesrno
o rnelhor
design anulando a intenr;ao da cornuni
car;ao.
0 espacejarnento correto envolve
treinarnento e pratica da estetica, a\ern
da aquisir;ao de urn sentido intuitivo que
e rnelhor
de
senvolvido
co rn
0 tempo por
rneio da
critica e
do
refinarnento
do
de-
sign. Aavaliar;ao do tipo que voce
ve
ern
seu arnbiente
faz corn que
seja refinado
corn rnais rapidez o senso tipografico.
spacejamento
vertical
0 leading ou
entrelinhamento
refere-se
ao
espar;o
vertical entre as linhas de tipo corn
pastas
de
forma ernpi\hada. 0 terrno lea
-
ding
foi
originado corn
os
tipos
de
c
hurnbo
cornpostos rnanualrnente quando o tip6-
grafo inseria barras finas
de
churnbo (l
e
ad
c
hurnbo ern
ingles; nao
con
fundir
corn
o
terrno lead, de liderar, usado
na
redar;ao
jornalistica)
que nao
erarn
irnpressas,
para
abrir es
par;o
s entre as linha
s. Esse espar;o
adicional toma rnais facil para
os
\eitores
rnantere
rn
o rnovirnento horizontal e a flu
encia
dos
olhos
a
nedida
que l
ee
rn
ao
\on
go
de urna
pagina
de
tipos e passarn
sern
esforr;o
para a linha abaixo
seg
uint
e.
Hoje, o texto cornpo sto tipografica
rnente e rnedido
da
linha
de ba
se
de
urna
linha
de
texto para a linha seguinte que
esta acirna ou abaixo. Essa convenr;ao e
utilizada devido a sua
co
nsistencia. Le
rn
bre
-se de
que a altura
do corpo
ou altura
de -x, a altura da ascendente ou a pro
fundidade
da
descendente podern variar
de fonte para fonte e nao dao resultados
consistentes.
Algun
s software
de cornp
utadores
pro
porcionarn escolhas entre as rnedidas
d
AJice i m o u cimidamente
a
:ra
ateu. , . .
"
~
a 11anra bater _ d,sse Lacaao,
e t s s ~ o r
duas razoes. 'Prirnetro,
or
esro no mesmo ad ue
e g u ~ ~ o l ,POrQue
estao
s e ~ o
ramo i11 1.l
o :tdertuo
Qu
e
Q t n ~
m
escurana. c rramenre lim ba
l
o
r n w r o ~ e
x a v a or.o azan
do Ia uenrro -
fcun
s e:nros e esoarros
constanres, e vet"em Quantto urn
r n d e es r
rQn
o, romo st
u.m Qr
ato
u urna chaJetra ovessem st
do
ttespe
aya<1os.
8.61
Garamond
I 0/6
4
ponlos negattvos de
espa
vertical por
hnha).
AJice aproximou-se rimidamenre
da ??rra e bareu.
Nao
adianra barer", disse Lacaio,
e
isso
por
duas raz6es. Primciro,
porque estou
no
mesmo lado
qu
e
voc£:. Segundo porque estao fazendo
ramo barulho hi demro que ninguem
escutaria . E cerram enre urn barulho
muito exrrao rdinario esrava prod izin
do Ia
den
rr
un
s griros e espirros
consr
anr
es, e de vez em
quand
o urn
gr
ande
esrrondo,
como
se urn prato
ou uma chalei ra rivessem sido despe
8 62 Garamond
10
/ 10.
AJ ice aproximou-se rim idamente
da porta e bareu.
"Nao adianra bare r". d isse Lacaio.
"e isso por
du
as razoes. Primeiro,
porque esrou no mesmo lado que
voce. Segu
nd
o po rque esrao fazendo
ca
nto barulho Ia denrro que ninguem
escutaria." E ccrramenre urn barulho
muito cxtraordinario esrava prodizin
do hi de
ntr
un
s g ri ros e espirros
co
nscanres, e de ve:z
em quando
urn
grande esrrondo como se urn praro
ou
uma
chaJ eira rivessem sido despe
8 63 Garamond
10
/ 14
8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-tipografia-alunopdf 17/36
tradicionais, de linha de base a linha de
base, bern como rnedidas digitais do cen
tro
de
urna linha de texto para o centro da
linha de texto seguinte. A escolha das
rne
didas digitais para o entrelinhamento faz
corn que os paragrafos
p a r e ~ ; a m
rnais cen
tralizados verticalrnente no bloco de texto
do que a escolha das rnedidas tradicionais.
Na e s p e c i f i c a ~ ; a o
tipografica, o prirneiro
nurnero refere-se ao tamanho da fonte
ern
pontos (corpo da fonte) enquanto o segun
do
nfunero refere-se ao tamanho do leading
ou
entrelinhamento.
Urn
tipo
ern
10 pontos
corn dois pontos
de
espat;o vertical ou
lea-
ding adicionado e escrito
co
mo 10/ 12.
linhamento
tipografico
Alinhado aesquerda
Flush left
ou alinhado
ci
esquerda refere
se ao alinharnento dos tipos ao longo de
urna
linha vertical invisivel ou rnargern no
lado esquerdo
de
urna c o r n p o s i ~ a o 0 terrno
implica que o tipo vai ficar desalinhado,
irregular ou serrilhado no lado direito da
c o r n p o s i ~ ; a o Algumas pessoas acreditarn
Diga-me enrao, por favor , disse
Alice, como eque YOU entrar?
"As duas batidas poderiarn ter
algum senrido , cont inuou o Lacaio,
~ the prestar e n ~ o se tivesse
mos a porta entre n6s. Por exempto,
~ voce
estivesse no tado de denrro,
poderia bater e eu a deixaria sair." Ete
olhava para 0 ceu enquanto falava, 0
que Alice achou positivamente des
c o n ~ Mas talvez nao possa evitar,
disse
para si mesma, pois os seus
olhos esrao muilo perto do topo da
c a b e ~
Mas de quatquer modo pode
ria responder as pergunras.
Como
e
que entro? , repetiu
em vo7. alta.
CAP
ITULO 8 -
CARAC TER
iS
TICAS
DOS
CARACTERE
S
67
que a
c o r n p o s i ~ ; a o
alinhada
a
esquerda,
corn a direita irregular, e rnais convidati
va para a leitura e que essa aparencia urn
tanto casual encoraja o envolvirnento do
leitor. Desde que nao haja excessive espa
branco entre as palavras, os leitores pa
recern que nao se irnportarn, ou ate
rne
srno
nern notarn, se estao lendo colunas corn
texto justificado ou irregular a direita.
Muitos estudos, sob urna variedade
de
con
dit;6es, continuarn a provar isso.
A rnaior
van
tagern para a
c o r n p o s i ~ ; a o
nao justificada e a capacidade de controle
do espat;o entre palavras. Pode-se
ter
es
p a ~ ; o entre palavras apertado e uniforrne
ern qualquer cornprimento de
linha
. 0 es
pat;o entre palavras rnais apertado e uni-
forrne tern rnelhor aparencia, urn aspecto
i
mportante
para a tipografia consistente
e legivel. 0
e s p a ~ ; o entre pala
vras rnais
apertado
da rnais rapidez ao processo
de leitura e perrnite
qu
e o leitor absorva
pen
sarnentos e frases ern vez de palavras
isoladas, o que ajuda a
manter
rnais altos
os niveis de cornpreensao.
D
iga-me entao, por favor , disse
Alice, como eque YOU entrar?
. ..........................
...
......
..
.......
0 altnhamento aesquerda c001e1;a na
ma'l em esquerda e ermlna
a
uma
dtstAncta adequada da margem direlta.
..................... .....................
0 ahnhamento centrallzado c001e1;a no
met0 da colona e ermina em uma quebra
de
palavras
perto das IT\a'l ens da colvna
tanto
no
lado esquerdo como no dlterto.
.................................... ........ ..
0
alinllamento
adwei
ta
c o r T ~ e ~ a
na
margem
direrta e
termtna em
uma quebra
de
palavra
soerto da ma111em esquerda.
. .
..
.................................. ....... ..
0 aknhamentoJUS tficado a tn a as palavras
ao
Iongo dos Iadas
esQUerdo
e
direrto
da
colona pelo Cl)ustamentodo espa<;o
entre
palavras para
acomodar
o
ahnhamento
.
8.64
Explicacao
d
os
alinhament
os de tipo
s
de
acordo
co
m
os
padroe
s
de composicao
.
8.65
Exemplos de especificacoes de alinha-
mento a
esquerda,
alinhamento
centralizado
e alinhamento
a
di
reita, dentro
de uma
co
l
u-
na c
ompo
sta
em
Garamond 10/
14
.
Diga-me entao, por favor , disse
Alice como eque YOU entrar?
"As duas batidas poderiarn ter
alg
um
sentido , continuou o Lacaio,
sem the prestar ten<yao, se tivesse
mos a porta entre n6s. Por exempto,
se voce estivesse no tado de dentro,
poderia bater e eu a deixaria sair. Ete
olhava para 0 ceu enquanto falava, 0
que Alice achou positivarnente des
c a r t ~
Mas talvez nao possa evitar,
disse para si mesma, pois os seus
olhos esrao muito perto do topo da
c a b e ~ Mas
de
qualquer
modo
pode
ria responder as pergunras.
o
mo
e
que entro? , repetiu
em
voz. alta.
"As duas batidas poderiarn ter
algum sentido , conti
nu
ou o Lacaio,
sem the prestar
tens:3:o,
se tivesse
mos a porta entre n6s. Por exempto,
se voce estivesse no tado de dentro,
poderia bater e eu a deixaria sair. Ete
olhava para 0 ceu
enquamo
falava, 0
que Alice achou positivarnente des
cortes. Mas talvez. niio possa evitar,
disse para si mesma, pois os seus
olhos estiio muito perto do ropo da
cabes;a. Mas de qualquer
modo
pode
ria responder as perguntas.
- Como
e
que entro? , repetiu
m voz. alta.
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http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-tipografia-alunopdf 18/36
168 MANUAL
DE T
POGRAFIA
"Diga-me entio, por favor", disse
Alice, "como e que vou entrar?"
"Diga-me
entio,
por favor", disse
Alice, "como e que vou enuar?"
As duas baridas poderiam rer at-
"Diga-me en ao, por favor", disse
Alice, "como e que
YOU
enuar?"
As duas batidas poderiam ter al-
gum sentido", continuou o Lacaio,
sem lhe prestar t e n ~ a o , "se tivesse
mos a porta entre n6s. Por exemplo,
sc voce estivesse
no
lado de dentro,
poderia bater e
eu
a deixaria sair." Ele
olhava para 0 ceu enquanto falava, 0
que Alice achou positivamente des
cones. "Mas talvez nao possa evitar,"
disse para
si
mesma, "pois os seus
olhos estao muito perto do topo da
c a ~ Mas de qualquer modo pode
ria responder as perguntas.
gum senrido", conrinuou o Lacaio,
sem the prestar
t e n ~ a o ,
"se tivesse
mos a pona enue n6s. Por exemplo,
se voce estivesse no lado de dentro,
poderia bater e eu a deixaria sair." Ele
olhava para 0 ceu enquanro falava, 0
que
Alice achou positivamente des
cortes. "Mas ralve2 nao possa evitar,"
disse para si mesma, ""pois os seus
olhos estio muito perto do topo da
c a b e ~ . Mas de qualquer modo pode-
ria responder as perguntas.
"As
duas batidas poderiam ter
at-
gum sentido", continuou o Lacaio,
sem the prestar
t e n ~ a o , "se
tivesse
mos a porta entre n6s. Por exemplo,
se voce estivesse no tado de dentro,
poderia bater e eu a deixaria sair." Ele
olhava para 0 ceu enquanto
falava,
0
que Alice achou positivamente des
cortes. "Mas ralva nao possa evitar,"
disse para si mesma, "pois os seus
olhos estio muito peno do topo
da
c a ~ . Mas de qualquer modo pode-
ria responder as perguntas.
- Como e que entro?". repetiu
em voz
alra.
- Como e que entro?", reperiu
em
voz
alta.
- Como e que emro?", repetiu
em voz alra.
; ; ; ~ : ~ , . . , ~
f..
Al- l
'fltt....k
f
tc:Jmrmc
fnfi•>IIIJIINJ'-tloiMIJII:.MIW ,, . ..,,,..t...
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~ ' ' j l < p . l t n . r ••l• '.kl.utt'l' ' :
ru JO\.Io
bu.- Ul"t"'tun..t.Wc pq•
:
f r r t I I J \W ,,..,.,,...,Jon,C<tlft,ltu.,fwt :
\tOU IIQIIOC'IIIJoioo&tj•U tl ' :
'<ttnf'ollt•Hrtolrnto:-
pott•JlUr .J,.u
:
M.a····u.:
"' "'''"UlUC't. :
J\UII
...h.._ •
L
OIUI ''' o l ~ ..... t(Ut
AI·
..
~ : : ~ ~ : · ; ; : : ; ~ . ~ · ; ~ : ::'
Mn1 C'II'N
~ ; ~ K i o l u • a a t w r •
Jo;u''"'"
l
II.,_,,. ,Cf'lr".kfur
,'
~ l l o d . ; ~ r
' w l ~ u ' ;
~ l - t l f f ' l t w • .__ i
qtlCaa..ff .IWIUt-11.,...-•
ru.lalr :
r v r ~ Y l • ~ U M n
, . , \.,uk.ar1C•bdu.qw
d ~ ' " ' f t t ~ d h l " i U ~
li(tti.JW
.t...
tuu jo;JitlifU",.""'
tu rt dMt
\ Jk t
\)" t,M;CfWwf
I I M C : t ~ ~
\1.1 i.
..::.J
8.67 Convexo
SJgnifica
c
urvar ou protuberar para
fora, enQuanto cOncavo e
justamente ooposto.
8.
66
Exemplos de especificac6es de tipo JU
Stificado
em uma coluna
composta com Garamond
10
/ 14.
Os
so ftware de aplicacao proporcionam
op<;6es
de
justific
acao
comecando e
terminando os
paragrafos com alinh<r
mento a
esquerda
, centralizado, alinhamento a
dtreita
e
Justificado
f
orcado
.
A desvantagem da compo
s i ~ a nao justificada e que ela
pode dificultar a tipografia de
melhor qualidade. Linhas mui
to longas seguidas por outras
muito curtas podem causar
formas desagradaveis que nao
sao convidativas para o olho.
De
forma ideal, a c o m p o s i ~ a o
nao justificada deveria parecer
oticamente justificada. Se o
contorno direito de uma colu
na descreve uma forma, e pre
ferivel que ela se tome convexa
(curvada para fora) em vez de
c6ncava (curvada para dentro).
Na
maioria das
s i t u a ~ o e s
de
composi<;ao
tipografica, a l6gi
ca mecanica determina onde
uma linha termina. 0 proble
ma
e que as decisoes l6gicas
necessariamente nao sao deci
soes esteticas atraentes. Quem
lida com a
c o m u n i c a ~ a o
grafica
precisa revisar com cuidado as
primeiras provas de
produ<;ao
e
quebrar as linhas de texto para
corrigir as termina<;oes de li
nhas que nao sejam atraentes.
Sempre que possivel, o texto
deve ser reescrito para facilitar
esse processo. Infelizmente, o
mundo real raramente propor
ciona
ao
comunicador grafico
o luxo de quebrar as linhas
manualmente, conferindo -lhe
o poder de decidir que as sen
t e n ~ a s sejam reescritas.
Alinhamento a
direita
0 flush rigth
ou
ali
nhado d
direita alinha o tipo no lado
direito
da
composi<;ao ou
da
largura de col
una
.
Assim
como
no texto alinhado a esquer
da, o
designer
pode controlar
o e s p a ~ o entre palavras para
melhorar a legibilidade. A di
ficuldade esta em ler grandes
blocos de texto composto ir-
regularmente a esquerda; a
medida que os olhos do leiter
percorrem do inicio de uma li
nha a
esquerda
em dire<;ao a
direita e dificil acertar o inicio
da linha de texto seguinte se
esta nao estiver alinhada sob
a linha anterior ou acima da
terceira linha. Isso causa uma
interrup<;ao na fluidez mental
do leitor e na compreensao da
i n f o r m a ~ a o ,
dimu
indo
a rapi
dez de a b s o r ~ a o da mensagem.
0 tipo alinhado adireita/irre
gular
a
esquerda deve ser usa
do somente em pequenas areas
de
tipo pa
ra destacar uma
composi<;ao - talvez como nas
poucas linhas de urn endere<;o
e numero de telefone.
Justificado
0 tipo
justificado
e alinhado
em ambos os lados esquerdo e
direito da coluna. 0 problema
8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-tipografia-alunopdf 19/36
CAPIT
UL
O 8 C R CTERSTICASD
OS
CAR TERES
69
"Diga-me entao, por favo r'', di
s-
se
Al
ice, "como
e
qu e vou entrar?
s du
as
baddas poderiam ter al
gum senrido", co m inuou o Lacaio,
sem lhe prestar ten<;:iio, "se rivesse
mos a porra ent re nos. Por exemplo,
se voce esdvesse no ado de denrro,
pode
ri
a ba ter e eu a deixa
ri
a sai r."
Ele olhava para o ceu enquan ro f
al
a
va, o que Alice
ac
hou posirivamen
te des
ca
rtes. "Mas n
ii
o possa
evitar," disse para si mesma, "pois os
seus olhos
es
riio muiro perro do
top
o
da cabes;a. Mas de qu alqu er modo
"Diga-mece
nt iio,
op
on
favor", od
is-
se oAlice, , como tc tque VOUtentrar?"
"As
du
ascbatidastpoderiamiten al
gum ISen tido'' , ICOntinUOUIOILacaio,
sem •lhe •pres
ta r
itens;iio, "sei
riv
esse
mosJatporra enrrem6s.•Pon exe
mpl
o,
SC IVOCe l
eS
ti veSSC Ino tlado ld etdenrro,
pode
ri
a' bat
en
eueLUoa lldeixariansair
.
Ele•olhava paraio1ceu 1enquanro fala
va,HOI
qu
eiiAiiceuac
how
c
po
sitivamen
te•d escones.I Mas talvez•nao•po ssa
evi tar," idisse para si•mesma, "pois10s
seus•olhos•estiio muito•
perto
tdo•
topo
daHcabec;:a. 1Masudeuqualquew
modo
poderia ' ' ' responderi 1as• 1 ergun tas.c
8.68 Exempos de esp
eci
ficacoes
de
ustifi
c
ado
f
orcado
d
entro
de
u
ma
colu
na
compos
ta
co
m
Ga
r
a-
mond 10/ 14. Norm almente uma
unca letra ; em caixa-baxa
e
o es·
paco
correto entre as palavras.
po d
eria respo
nd
e r
as pe
rgunra
s.
Diua-me entao,
por tavor , disse
Alice, como ue
vou entraril
o m o e
qu
e
>
r ro . , rep eriu em
rnaior
ern
cornpor textos jus
tificados e
0
risco de criar urn
espa<;:o
excessive entre pala
vras dentro da coluna.
Muitas
vezes o cornputador apresenta
espa<;:o sobrando dentro da li
nha,
mas
nao o bastante para
inserir outra palavra ou para a
sua
hifeniza<;:a
o. Como resul
tado, a palavra passa para a
outra linha,
fazendo
corn
que
a linha anterior seja espace
jada corn branco
dernais.
Urna
olhada pelas colunas
dos
jor
nais
vai
lhe mostrar rnuito
es-
pa<;:o
ex
cessive entre palavras
e "rios" de espa<;:o branco que
corrern
texto abaixo. Quanta
rnais cornprida for a largura da
linha, corn rnenos
freqii
encia
ocorrera
esse
problema.
A rnaioria
dos software
de
aplica<;:ao para
editora<;:ao
gra
fica fornece a op<;:ao de
ju
sti
fica < ao corne<;:ando ou terrni
nando
os
paragrafos alinhados
a
direita, alinhados
a
esquer
da, centralizados ou corn jus-
tijicafiio forfada. Esta ultima
e n -
alt
a .
- 1111 C om o 111
C
1111
qu
e1
i1
e n
u
o?
, 111 repe tiu
111
em i 1voz t
JJ
al ta .1
vai, na verdade, causar espa
<;:os brancos desconfortaveis
e
de
dificil leitura, principal
mente ern colunas de largura
rnuito estreita.
Centralizado
0 tipo
centralizado
e alinhado
ao longo de
um
eixo central
na cornposi<;:ao. Assirn como
no
alinharnento a esquerda e
no alinharnento a direita
do
texto, o
des igner
pode con
trolar o espa<;:o entre palavras
para obter rnaior legibilidade.
No entanto, assirn como nos
paragrafos alinhados a direi
ta, e dificil para 0 leitor achar
o inicio da linha seguinte
do
texto e continuar a leitura.
0 alinharnento centralizado e
usado rnais efetivarnente
ern
paragrafos curtos, como ern
urn
convite
formal
;
corn
listas
que sejarn curtas,
como
ern
urn cardapio; ou ern grandes
titul
os
ou
cabe<;:alhos
,
como
ern cartazes, folhetos, revistas
e newsletters. 0 tipo centrali-
zado
tern rnelhor legibilidade
quando o entrelinharnento le-
ading) e
rnaior
.
Espacejamento de
tipos e
p o n t u ~ o
em
tamanhos
displ y
0 texto do titulo e rnuitas
vezes o elernento tipografico
mais importante na cornposi
<;:ao, urna
vez
que atrai rapi
darnente a aten<;:ao
do
leitor
potencial pela sumariza<;:ao do
conteudo
do
anuncio, folheto ,
artigo
de
revista
ou
materia
do
jornal. Se o leitor nao
se
in
teressa pelo titulo, ha grande
chance de que o resto do texto
nao seja lido .
0 tipo display
,
ou especial
para titulos, e 0 tipo corn ta
rnanho de
14
pontos ou rnais.
Como OS titulos
sao
cornpos
tos
ern
fontes de tarnanho
display,
as tetras cornpostas
podern ser unidas, pastas ern
angulo , viradas
de
cabe<;:a
para
baixo, espelhadas, tonalizadas
e decoradas, desde que seja
8.69 Embora o
termo dis·
pla
y no
rm
alme
nt
e se r
efira
a
quaquer corpo aci
ma
de 14
pontos em tamanho.
mu
itas
vezespensamos emago
muito
mai
or
par
a
urn
titul
o.
0 c
ontra
ste em tamanho
es
tabelec
e a
1mporta
ncia
compo
sitional
ou herarquia
que
di
z ao observa
dor
onde
olhar
prim
eiro.
8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-tipografia-alunopdf 20/36
170
MANUAL
E TIPOGRAFIA
' •
oce vat
realmente
>
d.
en rar. , tsse
o Lacaio.
E
ta e a
.
.
prtmetra
ergunta
oce
vai
realmente
, d.
en rarr , tsse
o Lacaio.
E ,
ta e a
.
.
prtmetra
ergunta
8.70 Ahnhe amarg
em
verbcal do texto ao
Iongo das tetrase eve a n t u das
aspas para fora aes
Querda
.
para
obter
uma soluc;ao VIsual
ma
ts forte. As
hn
h
as Que
parecem
tnden
tada
sde
vid
o
as aspa
s podem
dei
xar
urn acabamento s
ernlhado
e
nada
profission
al
ao
text
omator.
'oci
val
realmente
entrari» ,
dlsse
o
acalo
.
Esta
8 a
primelra
pergunta.
8
.7
1
Alguma
s
fonte
s
fortes
~ o s
ve
rticats Que lhes dao o
mpa
cto
vtsual
ne-
ce
ssar tO para
d
ispla
y.
mantida uma significativa legibilidade.
D
evido
ao tamanho maior dos tipos em
titulos, deve-se considerar especialmente
o espacejamento de letras, espat;o entre
palavra, entrelinhamento e espacejamen
to de linhas, bern como a expressao da
linguagem.
Geralmente OS titulos sao submetidos
a kerning e a espacejamento entre letras
muito
mais
do
que
os blocos de
texto.
Isso
fort;a
as
letras a
se
agruparem oticamen
te em man ifestat;oes visuais mais fortes,
fazendo com
que
sejam tidas
com
maior
facili
dade.
0 espacejamento entre palavras
e
tambem
mais apertado nos titul
os
para
obter maior legibilidade e impacto visual,
assim o espacejamento tanto dentro como
entre as palavras precisa complementar
se. Por
exemp
lo se o
espat;o
entre palavras
e apertado porem o espacejamento entre
tetras e normal, entao
fica
dificil para
os
leitores diferenciarem quais
as
tetras que
pertencem a quais palavras em uma sen
t
ent;a;
tanto o
espacejame
nto
en
t
re
tetras
como o espacejamento entre palavras
pre
cisa ser modificado proporcionalmente
para
manter o
se
ntido da mensagem.
0 espacejamento entre palavras e afe
tado pela primeira e pela ultima tetra de
palavras adjacentes. Devido ao
fato
de
que
cada caractere tern
formas
e pr
oport;oes
li
geiramente diferentes,
e
necessaria
usar
o
julgamento estetico quando o
espat;o
en
tre palavras e alterado
em
urn
titulo.
Ain-
da que a regra de usar a
area
de
urn
i em
caixa-baixa funcione para espacejamento
no
corpo
do texto, isto nao
pode
ser apli
cado de forma universal em fontes maio
res uma vez que certos caracteres terao a
tendencia de parecer maiores ou menores
dependendo da fonte e
do
espat;o
branco
ao redor.
Se uma palavra termina com
urn
I e a pa
lavra seguinte comer;a
com
urn
i, considere
entao apertar o
espat;o
entre as palavras
para ter
uma di
m
ensao
6
ca con
fortavel.
Se urna
palavra termina
com urn
caractere
redondo como e e a palavra seguinte
co-
met;a com urn caractere
redondo
como urn
d entao o espacejamento entre
as
palavras
pode
ser ligeiramente mais
largo
para
aco
modar
os
bojos protuberantes.
E
reciso muita
experimentat;ao e
explo
rat;ao
para
chegar-se a uma solut;ao
perfei
ta.
No passado
, o
espacejamento
de tetras e
de
palavras
era feito manualmente pelo ti
p6grafo com a supervisao de urn designer
Agora
que
muitos
designers compoem
eles
mesmos os tipos em seus layouts
eles
pre
cisam aprender a ajustar as diferenc;as sutis
por si
pr6prios. 0
espacejamento de
tetras e
de palavras tern variat;oes dependendo
se
o
texto e otalmente em caixa-atta, versaletes
ou urna
combinat;ao
de tetras em caixa-atta
e caixa-baixa. Nao existem regras absolutas
para assistirem o designer na composic;ao
correta de todas
as combinat;oes
possiveis.
Isso
se
toma ainda mais complicado com a
tecnologia; alguns se enganam com a supo
sic;a
o
de que
o tipo na tela
do
computador
aparece exatamente como na
impressao
grafica resultante.
As
fontes
de
tela
sao
apenas urna
aproxima
.;ao
das
fontes da
im
pressora , portanto sao necessaries testes e
provas
tambem no
processo
de
impressao.
0 espat;o entre linhas para os titulos va
ria daquele usado para entrelinhar o corpo
de
texto. Lembre-se de
que
abrir ou
aurnen
tar o entrelinhamento entre as linhas no
corpo de texto as vezes toma 0 texto mais
tegivel uma
vez
que
o
olho
do observador
pode discernir
mais
facilmente
as
linhas
separadas.
Ao
compor
urn
titulo em tipo
com o mesmo tamanho em pontes
que
o
entrelinhamento, muitas vezes as palavras
parecem muito distantes e nao sao agru
padas confortavelmente para uma leitura
facil e compreensiva; as palavras parecem
flutuar separadamente, e o leitor tern que
organiza -las em sua mente.
Iss
o acontece
devido ao espat;o vertical automaticamente
dado para as
ascendentes e descendentes.
0 entrelinhamento
negativo
e a
pratica
de
compor
o tipo
em urn
espat;o
vertical m
enor.
Como exemplo
, urn tipo de 48 pontos
com
6
pontos
adicionais de entrelinhamento seria
8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-tipografia-alunopdf 21/36
CAPI
TULO
8 CARACTERfSTICAS
DOS
CARACTERES
171
de texto
para
titulos de
com
a c o m p o s i ~ o padrao resulta em
distrativos e menor impacxo visual
espacejamento visual de texto para titulos
com
maior
impacxo
.72 A o m m ~ o de
t1pos
em ca1xot-alta e caJxit-ba1xa em titulos de ma1or tamanho
requer
do estgner ma101 atencao ao entrelinhamento e
espaco
entre letras. 0
espace
da compos1cao ou a
marcacao
sem a]llstes cna uma aparencia
1/isual
ma1s fraca acima) do que o exemplo que lot composto
corn
espaco mais apertado
ESPACEJAMENTO DE TEXTO
TfTULOS DE ACORDO OM A
A EM
DISTRATIVOS
ESPACEJAMENTO VISUAL DE TEXTO
PARA TfTULOS GERA RESULTADOS
OM
MAJOR IMPACTO
.73 0 uso de
sornen
te Ca1xot alta em tamanhos
ma10res
requer do
estgner
ma101 atencao ao entrelinhamento e espaco entre letras. 0
espace1amento
autorn<UtCo da
cornpo
ou amarcacao sem a)ustes cna uma
a p a r ~ n c 1 a
1/isual ma1s fraca ac1ma) do que o exemplo que fo1 cornposto corn espaco ma1s apertado a b a ~ x o ) 0 acresc11no de uma
IOICJal ou capitular ba1xada tambem d1nge o olho do observador para um Jmpclltante pooto intcial.
8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-tipografia-alunopdf 22/36
72 MANUAL DE TIPOGRAFIA
8.
74 Amistura de caixa-alta ecaixa-ba1xa
torna a eitura
rna1s
do que
somen
te
em
cai
xa-alta. As asce
ndente
s edescendentes
dao ma1s informacao para o olho e o
bro discernirem as formas e traduZJrem o
s1gn1ficado da
mensagem
.
Era, sem duvida. S6
que
Alice
nao gostou que lhe apontassem
essa verdade.
E
ealmente terri
vel", resmungou para si mesma,
"como rodas as criaruras discu
tem.
E
o bas
tant
e para deixar
qualquer urn maluco "
ERA, SEM DOVIDA. S6
QUE ALICE NAO GOSTOU
QUE LHE APONTASSEM
E SSA VERDADE. EREAL
MENTE
TER.RfVEL
,RES
MUNGOU
PARA
SI MESMA,
C
OMO TODAS
AS CRIA
TURAS DISCUTEM.
E
0
BASTANTE
PARA DELXAR
QUALQUER UM MALUCO "
ERA. SEM DOV1DA. 56
QUE
ALICE
NAO GOSTOU
QUE
LHE APONTASSEM
ESSA
VERDADE. E REAL
MENTE
TERRfVEL". RES
MUNGOU
PARA SI MESMA,
COMO
TODAS
AS CRIA
TURAS DISCUTEM.
E
0
BASTANTE
PARA
DElXAR
QUALQUER UM
MALUCO "
8.
75
As
letras
em ca1
xa-alta
e
ca
1cH>aixa
sao mais
de ler
do que somente em
ca1xa a
lta
. mesmo quando ha urn entrelinha
mento significativamente ma10r
para
abnr o
espace]amento
vertical.
F r ~
C Pm
r M v i r l ~ \A
nnP
l i rP n5n anc:tnn nnP lhP n n n t ~ c c P m P C C ~
.CIV\.
1
J.ClVl l JU V l l JI \ V '-<_U.C
.n.Ll\...;C
1 \ V \ V V U '-<_U.C
indicado
como
48/54; esse tipo composto
no
mesmo numero de pontes para o entreli
nhamento seria
48
/
48;
o mes
mo
tipo com
posto com entrelinhamento de - 12 pontos
(negative) seria 48/36. 0 entrelinhamento
negative significa que o e s p a ~ o das des
cendentes compartilha o s p a ~ o
das
ascen
dentes na linha de baixo,
assim
as
palavra
s
precisam ser integradas com cuidado para
evitar as
s u p e r p o s i ~ o e s
A expressao da linguagem refere-se
as
quebras das linhas
de
tipo
de
acordo
com o significado pretendido. Os grupos
de palavras devem fazer se ntido, assim a
meta e agrupar adjetivos descritivos com
o substantive ou pronome apropriados;
procure manter os modificadores na roes
rna linha da palavra que
eles
modifi
cam.
Titulos que tenham
uma
rna
expressao de
linguagem podem dificultar a leitura e
mudar o significado da
mensagem.
As quebras de linhas devem estar em
l
ocai
s l6gicos, assim , para
dar apoio a
ex
pres
sao
da linguagem, experimente trocar
de fonte, por exemplo, com uma versao
condensada dentro da mesma familia, ou
mude de uma fonte arredondada
com
seri
fas
para uma fonte regular ou co ndensada
sem serifas para conseguir o efeito cor
rete.
Leia
as frases em voz alta com uma
leve pausa
no
final de cada linha para
determinar
se a expressao
da
linguagem
esta l6gica e sensivel.
Caixa-alta v rsus
combinac ao de
caixa-alta
e
baixa
Registros hist6ricos tern provado
que
as
c o m b i n a ~ o e s de tetras em caixa-alta e
caixa-baixa sao
mais legiveis
ou mais
con
fortaveis para a leitura do que a
mesma
palavra ou
s e n t e n ~
composta somente
em tetras
maifrsculas. Isso se deve
ao
fato
de que as tetras
em
caixa-alta tern todas
a mesma altura e uma largura similar, en
quanta as tetras de caixa-baixa,
com suas
ascendentes e descendentes,
variam
gran
demente em forma. Essa regra e
verdadeira
tanto para o corpo de texto
como para
os
titulos, e as estimativas
de
rapidez
de
lei
tura
dizem que ha
urn
decrescimo
de 15
%
para as tetras somente em caixa-alta. Nas
p s i ~ o e s
tipograficas somente em cai
xa-alta,
0
leiter e f o r ~ a d o a identificar as
formas
das tetras individualmente antes de
monta-
las
em
palavras,
enquanto a
combi
n a ~ a o
de tetras em caixa-alta e
caixa-baixa
permite ao ce
rebr
a reconhecer palavras in
teiras de uma s6 vez. Isso nao significa que
a
o m p o s i ~ o
somente de caixa-altajamais
deveria
ser
usada;
ela funciona
melhor
em
a p l i c a ~ o e s limitadas
para
dar enfase espe
cial
e
e m o ~ o
visual.
0 alinhamento otico doscaracteres
nos titulos
As tetras capitais A C
G
J, 0 S T V W X
e representam desafios especiais de
ali
nhamento devido as suas formas arredon
dadas
ou angulosas inerentes. Se esses
caracteres sao compostos alinhados a es
querda, confiando-se
nos
ajustes mecani
cos
do softw re de
a p l i c a ~ a o quase
sem
pre
vao
parecer desalinhad
os.
Geralmente
esses caracteres precisam ser ajustados
para a esquerda no alinhamento com
as
8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-tipografia-alunopdf 23/36
evis
outras linhas de cima e de baixo para que
p r e ~ m
estar na
p o s i ~ o
correta.
Diferentes software de p l i c ~ o tern
diferentes modos de permitir o linh
mento 6tico.
Urn
metoda e usar urn leve
retorno Shift Enter) no final de cada
linh
de tipo. Acrescente urn
e s p ~ o
no
inicio de cada
linh
entao selecione o
espac o e mude o ajuste do
e s p ~ o
entre
tetras
tracking}
conforme necessaria para
alinhar oticamente os caracteres.
Urn nu
mero negative puxa a linh de tipos para
8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-tipografia-alunopdf 24/36
9 I Com a expansao
da p r o d ~ a o de bens e
s e ~ o s
o des1gn
de
fontes
m u l t p l t c ~ s e
de
forma
exponenc1al.
Tip -
grafos artJstas graficos
edesigners encontraram
urn modo de
ca
tegonzar
e
organiza
r
as
f
ontes em
grupos
l6g1cos
.
Identifica
s:ao
e
lassifica
s:ao
de
Tipos
Em
meados do seculo
XVI quando
a palavra impressa
passou a predominar, os impressores
o m e ~ a r a m
a
desenvolver diferentes esrilos
de
tipos para atender
as demandas
da
variedade
de
temas e
de
autores
publicados. Originalmente tratada como parte integral
da
atividade
da
impressao, a
u n d i ~ a o de
tipos
o r n o u ~
se uma n s t i t u i ~ a o separada quando os impressores
ficaram
ocupa
dos demais
para
fundirem os seus
pr6prios tipos.
A expansao comercial dos hens e servi
yos
durante a R e v o l u ~ a o Industrial resultou
na
ampla
i s t r i b u i ~ a o
de
produtos manufarurados,
e isso trouxe a necessidade
de
uma variedade
ainda maior de esrilos de tipos diferentes.
Os
fabricantes buscavam identidades pr6prias e micas
dentro
do
mercado. Conseqiientemente, houve urn
crescimento formidavel na
f u n d i ~ a o de
tipos
no
seculo
XlX
Muitos dos
esigns
de tipos classicos ainda se
mantem nas
a p l i c a ~ o e s
tradicionais
da
impressao,
mesmo com o aparecimento arual de fontes novas e
ex6ticas.
Conceltoa c:h•ve
American
Type
Founders
atributos forma1s
atributos terminais
caracteres- ;have
classrficacao de
tJpos
c o n s ~ a o
continuo
curS Va
decoracao
decorativo
d1splay
Estilo Antigo Old
Style)
Estilo Antigo Aldino
FrancAs
Estilo Antigo Anglo
o l a ~ s
Estilo Antigo
Veneziano
forma
1nlerrompJdo
letra negra
mode ag em
modemo
or igens
padronizacaes
peso
proporcao
QUebrado
script
sem serifa
serifa de barra
sistema
ATypl
s1stema
Brillsh
Standards
sistema DIN
SJstema Vox
transitional
trans1c10nal de llnha
direta
trans1cional
modificado
8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-tipografia-alunopdf 25/36
78
MANUAL
DE
TIP
OGRAFIA
meric
an
ype Found
ers
A
ATF
-American Type Foun-
ders
Company -
foi
fundada
em
1892 e tinha 26 fabricas
ramificadas em varias cida·
des, entre
elas Nova York,
Boston,
Filadelfia, Havana
Cuba), e
Cidade
do
Mexico.
Porem
sua
sede era em Jer·
sey City,
e a
fabrica fundidora
de
tipos
central da companhia
ficava
na
Communipaw Ave-
nue, 300 . A
TF foi
a fabrican-
te de tipos de metal dominan-
te na America do
Norte por
mwtas
decadas, desde sua
criac;ao em 1892 com a
usao
de 23 fundidoras de
tipos.
As
fundidoras incorporadas
na
ATF
inclulam Barnhart
Bro-
ther
s
Spindler 1911
), Binny
Ronaldson
1892),
Boston
Type Foundry 0892), Bruce
Type
Foundry 1901), Central
Type Foundry 1893), Farmer,
Little
Co.
1892) e Inland
Type Foundry
1912).
Em face da concorrencia
com
as maquinas composi·
toras como a Linotype, os
lucros comec;aram a
cair nos
anos 1920, ate que a empre-
sa
foi
atingida pela f a l ~ n c i a
em 1933. No entanto, a TF
co
n
tinuo
u a f
abricar tipos
de
metal durante a
metade
do
sec
ulo que se
seguiu.
Em 1983,
a
empresa tinha
encolhido para seis
emprega-
dos
e
em 1993 fechou suas
portas, leiloando o que restou
dos ttpos
e
do equipamento.
A
divisao de impressao tornou·
se
ATF
Davidson,
e por
um
tempo Kingsley/ ATF fez
uma
tentativa
de
vender
fontes
gitais com amarca TF.
Os
primeiro
s si
stemas
de c l a s s i f i c a ~ a o
dos
ripos
qu
e aparece
ram
c
ram
genericos
demais,
empregando
divisoes simples, rais
co
mo
f
onres romanas
e fonres id.licas. A
medida
qu
e os estilos de ripos proliferaram,
f
oram
necessari
es
sistemas mais
comp
lexes
para idenrificar as caregorias gerais.
Nos
se
c
ul
os XIX e
XX
,
duas
u b l i
a ~ o e s
oferece
ram c l a s s i f i c a ~ o e s da
forma
dos
ripos: Pra c
t
ical
Printing A Imp
ressao
Pratica),
o ~ m
South ward (1898) e The Pra c
tice
oJTypogra
phy A Pratica
da
Tipograjia), de
Theodore
L
D eVi nne
(
1900). 0 tipografo frances
Francis
1 1 J i b a t ~ d e a u invenrou
um
si
ste
ma
para
o ma
terial h ist6rico
da
f u n d i ~ o Peignor (1911-
1912); Henry Lewis B111leu
(
biblioredrio
da ATF
) desenvolveu um sistema a naHtico
similar
para
a biblioreca
da American Type
Founders.
No inicio
do
seculo
XX,
os e s f o r ~ o s aca
demicos em consolidar os diferenres elemen·
tOS da
pesquisa historica e em
dar
apoio
a
v i f i c a ~ a o de esrilos
de
ripos do passa
do
resultaram em revisoes
do panorama
his
r6rico usando a ~ a o morfologica como
esrru
tura
primaria
de o r g a n : ~ ; a ~ a o Printing
Type Imprimindo Tipos), de
D. B.
Up d
ike
(1922), On Type Des igns
Past
and Present
So
bre
os
Desig
ns
de
Tipos do Passado e
do
Preseute), de Stanley Morison (1926), e Type
Designs Designs de Tipos), de Alfred Forbes
John
son
(1934),
estao e
nt r
e os escriros mais
influe
nc
es
da
epoca.
Desde
a II
Guerra Mundial
, as arres gra
ficas e as profissoes relacionadas enfrenra
r
am
a necessidade de comunicarem-se umas
com as o
utra
s
numa
escala global. Para aren
d
er
as necessidades
de
r o n i : ~ ; a ~ a o OS sis
temas
de
c a ~ a o
que
evoluiram foram
muiros,
porem
,
i n f e l i
m e n t e houve
pouco
consenso na
a d o ~ a o
de
um
sistema de clas
c a ~ a o
espedfico. lsso
pede
r
er
aconrecido
devido aos requisites de
l a s s i f i c a ~ a o de
dife
rentes profissoes:
pa
r exemplo, o bibli6grafo
usa um conj unro de caractcristicas para o
reconhecimenro de fonres que sao bern dife
renres das
ca
ractedsticas usadas pelo direror
de
arre
em uma
empresa
de
design. 0 siste·
ma
Vox
(1954), o sistema ATypl (1961
,
o
sis
tema British Standards (1965) eo sistema
D IN (1964, 1998)
variam em complexidade
e
e f i n i ~ a o .
Me
smo
quando
exisre cerro grau
de
consenso,
ainda
ha
campo para
a i
nter
p r e r a ~ a o E
nteressante ver
qu
e os sistemas
Arypl, British
Standards
e DIN foram
co-
das inAuenciados pe lo sistema Vox, porem
codas eles
mostram
diversidade em suas in
r e r p r e t a ~ o e s .
Um sistema simplificado
de
c l a s s i f i c a ~ a o
foi criado
par
Alexander Lawson, que ideali
: ~ ; o u
um
metoda
si
mp lifi
cado para o reconhe·
cimenro e c a r e g o r i : ~ ; a ~ o
de
cipos. As carego
rias
denrro do
sistema
de
Lawson incluem
lerras negras, Esrilo Amigo (Vene2:iano, Al
dino
-Frances e Holandes-Ingles), transicio
nal, moderno, serifas quadradas, sem ser ifa,
script-cursive e disp lay- decoracivo .
Letras negras
As letras negras evoluiram dos documenros
manuscriros da Alemanha
do
seculo XV
Eram cha
madas
tambem
de Gorico pelos
europeus, o que
ca
usou confusao
quand
o os
amer
icanos
do
seculo
XIX
denominaram as
primeiras lerras sem serifa rambem
de
G6-
tico': A c l a s s i f i c a ~ a o das fonres de letras ne ·
gras incluem as cacegorias menores
de
O ld
Eng
li
sh,
Textura
(C loister Black e
Goudy
Text),
Gothic
-Anrique,
Rotunda ou
Round
Gothic
e Bastarda
ta
mbem conhecida como
Barrarde . As lerras negras siio usadas ocasio
nalmente na America, ma.is frequenremence
na
impressao
de ce
rrificados com aparencia
oficial, diplomas, mareriais lirurgicos e lo
goripos
de
jornais.
Goudy
Texr (Frederic
W.
Goudy
), Linotex (Morris Fuller Ben
ton
), Wilhelm Klingspor Gotisch (Rudolph
Koch), Agincourr (David
Quay
) e C lairvaux
(Herbert Maring) sao fOnres de lerras negras
de fac il disponibilida
de
.
8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-tipografia-alunopdf 26/36
CAPITULO
9
IDENTIFICACAO
E
CLASSIFIC
ACAO DE
TIPOS
79
a b c o e f g h i j k l m n o p q r s t u ~ w x y ~
A B C D £ F ~ H I J K £ f f i N ® P ~ R t U ~ I D X Y l
9
.2
Olde World Bold .
t h d n e f ~ i ~ h l m m t t j ¥ ~ B i b m l i l l f u l t ~
\ 1 J ~ ~ 1 E ~ ~ ~ ~ ~ 1 1 1 E ~ ~ , , ~ ~ ~ l J ~ ~ ' ) f l 2
9.3 Blackletter 686.
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
BCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
9.4 Goudy Old
Style
Regular.
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
9.
5 Centaur Regular.
stilo antigo
As fontes em
Old Style ou
Esrilo Antigo. cern
forces junt;6es de
ser
ifas
que
fazem com
que
essas paret;am
ter
brotado
dos
trat;os
da
s has-
tes. Suas serifas arredondadas, em
fo
rmato
de
tat;as, sao
ag
rad:iveis c rranqi.iilizadoras; a
grande massa
das
formas das lerras refort;a o
senrido
de
escabilidadc e de fort;a . As lerras
de Esrilo Anrigo s:io f:iceis
de
r
econhecer
porque
tcndem
a
par
ecer mais pesadas
na
p:lgina impressa. Originalmente, essas letras
foram desenhadas no periodo em que todos
os tipos eram puncionados e cortados
:i
mao,
depois fund idos em chu mbo, porcamo era
essencial
uma
massa suficienre para o
tra
balho
de
manipulat;ao.
0
ripo cinha
que
ser
bastante
force
para suport
ar
a pressao
do
pre
lo scm quebrar
ou
formar rebarbas,
po
r
tanto
as serifas com junt;6es fortes vieram tanto da
necessidade pr:ltica para a durabilidade sob
as condit;6es adversas como
de um
a preferen
cia estetica.
Esti
lo
Antigo
Vene
zia
no
Veneza emergiu c
omo
o c
entro pri
ncipal
da
atividade impressora e
nt r
e os anos
1465
e
15
devido
a mporta
ncia
da
cidade no co
mercia mundial na cpoca, faze
nd
o com que
as fonres em estilo veneziano se rornassem
bascanre conhecidas na Europa. A lapidat;iio
de fonres em est ilo moderno desenvolveu-se
du
r
ante
esse periodo que agora
e
chamado
de
Esrilo Antigo Veneziano. Existe urn con
rraste m nimo
en t
re
os
rrat;os espessos e finos
da
forma da lerra. A
barra da
caixa-baixa
e
inclinada.
s vczes
de forma mais co
mum
Protaconlstas-
chave
Henry Lewis Bullen
Theodore
l
DeVinne
Cathenne xon
Jonathan Hoefler
Alexander
Lawson
John Southward
Franc
s
Thibaudeau
a
a
9.6 As fac
es
em Est1lo
Antig
o1ncluem
senfas
com
fortes unc6es e
em forma
de taca. Sua aparenc1a
na
pi glna epesada porem
agradavel.
8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-tipografia-alunopdf 27/36
18 MANUAL DE
TIPOGRAFIA
Caracteristic s
identificadoras do
estilo
anti o (Old Style)
•
Variac;ao minima de trac;os
grosses
e finos
• Serifas pequenas aspe
ras as
vezes
com
bases
ligeiramente cOncavas
•
Pequena altura-de-x.
coU
Nos trac;os redondos o
eix.o e diagonal ou
oblfqu
o
porque seus esigns imitam
o
ang
ulo no qual os escribas
seguravam suas
canetas.
t
Os
topos
das ascendentes
em caix.a-baix.a as veze
s
ex.ce
dem a al
tura
dos caracteres
caprtais.
Os algarismos variam em
tamanho e ern
ascendentes
e
desce
ndentes .
Muitas
v
ers6es
contemporaneas
de
tipos em
Esti
lo Antigo nao
mantem
os
alga
ri
smos
de
Estilo
Antigo
porem atendendo ao
gosto
contemporaneo
usam alinha
mento ou numeros da altura
das letras
capitais.
nas lerras eM, exisrem serifas rerangulares
que se esrendem arraves do ropo das imersec
~ o e s
dos
r a ~ o s .
Nos anos 1
89
0, WiUiam Morris reviveu
o uso das caracrerisricas
do
Esrilo Antigo
Vene:ziano em sua fonre Golden Type, usada
pela Kelmscorr Press. Embora fosse adapra
da
de uma versao de ripo
or
iginalmenre
de
se
nhada e corrada por Nicolas Jenson,
par
ecia
mais pesada.
No fi
n
al
do seculo, o encaderna
dor T.J. Cobden-Sanderson estabeleceu sua
propria casa imprcssora e criou uma adapra
~ a o do
tipo de
Nicolas Jenson
que
chamou
de Dove. Essa era mais eve no peso do que
a Go lden Type e ficou popular por mais de
vinte anos, inRuenciando a
e v i v i f i c a ~ a o
do
ripo Esrilo Antigo Vene:ziano.
V a r i a ~ o e s modernas denrro da caregoria
de Estilo Antigo Vene:ziano incluem Cloist
er
Old Style (Morris Benton), Cent
aur
(Bruce
Rogers), ITC Berkeley, Forum, Kennerley,
Goudy Old
Sryl
e
D
eepdene
e
Ca
liforn ian
(Frederic W. Goudy).
Est
ilo
Antigo
Franco-Aidino
Francesco Griffo, urn dois mais comperenres
lapidadores de
p u n ~ o e
iralianos, produ
:z
iu
ripos para o edi tor e impressor Aldu s Ma
nutius, de infame e p u r a ~ a o . Os vros aldi
nos cram procurados pela auroridade de sua
e r u d ~ a o . Os designs de ripos de Griffo foram
copiados em coda a Europa, parricularmente
na
F r a n ~ a .
Griffo
a p e r f e i ~ o u
nos tipos em Estilo
Amigo Vene:ziano
dando
e
nf
ase ao conrras
re dos ~ o s baixando serifas rerangulares e
esrreirando a barra hori:zonral da lerra e em
caixa-baixa. Durance esse periodo da hisr6-
ria, os cip6grafos briranicos urili:zaram ripos
em Estilo Antigo.
Lawson agrupou os ripos em Esrilo Anti
go Frances com os ripos Aldino Esrilo Antigo
em uma unica caregoria, Aldi11e-French ld
Style devido a ua 6bvia inR uencia. As adap
t a ~ o e s
francesas reali:zadas
por
arresaos im-
porranres como a familia Esrienne, Geofroy
Tory, C laude Garamond e Robert Granjon
prod
u
z
ram a idade
de ouro da
ripografia na
Franp. Estilos muiro conhec idos inspirados
nesse periodo incluem Palarino (H ermann
Zapf), Bembo (Stanley Morison),
v a r i a ~ o e s
de Garamond (rais como
lTC
Garamond,
Type
Fou
nd
ers
Garamond,
Linotype Ga
ramond N° 3, Monorype Am
er
ican Gara
mond
, Monorype
Ga
ramond e Inrerrype Ga
ramond), Granjon (George W.Jones) e uma
de Garamond denominada Sabon
(Jan Tschichold).
Estilo Antigo Angl
o-Holandes
A Holanda romou-se um importante centro
comercial durance o seculo XV II. Com a ex
pansao de bens e
~ o s
os esrilos de ripos
holandeses espa
lh
aram-se pela regiao. Em
bora considerados menos refinados do que o
EsriJo Amigo Frances, des foram aceiros na
lnglaterra. Como a Inglaterra nao era impor
tance nas arividades
de
fundi.,:ao
de
ripos nes
sa epoca, 0 pais dependia
do
ripo holandes
arc OS anos 1720, quando William Caslon
esrabeleceu uma casa fundidora em Londres.
A America colonial dependia de supri
menros ingleses para impressiio are 0 final
dos
anos 1700. Isro significava
que
os ripos
produ:zidos pela casa fundidora de Caslon e
seus concorrenres cram os unicos ripos dis
poniveis nas primeiras
pren
sas norre-
ame
ricanas. Al
guns
hisroriadores
argumenram
que
o tipo
em
esrilo Caslon deveria ser con
siderado o primeiro esr
il
o rransicional ver
dadeiro, uma
ve:z
que as se
ri f
as pa recem rer
co
nrornos
reros e os pesos
dos ~ o s
rem
forre conrrasre.
Me
s
mo
assim, a maioria das
lerras em caixa-baixa
mo
srra
uma
v o l u ~ : i o
disrima das primeiras versoes do Esrilo An
tigo Holandes. Alem de mulrip
la
s
a r i a ~ o e s
do Cas
lon, ourra vers:io
popular do
Esrilo
Antigo Anglo-
Holande
s inclui oJanson de
Miklos K.is porem credirado erroneamenre
a An ron
Jan
s
on )
.
8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-tipografia-alunopdf 28/36
Caracteristicas de l d e n t i f t c a ~ do
estilo transiclonal
•
Ma1or contraste entre t r a ~ o s grossos
e finos
•
Serifas
mais
largas, com Juncoes gra
ciosas
e
bases achatadas
• Maior
altura-de-x
•
E xo
vertical
nos t r a ~ o s
redondos
o e
• A
altura
das
caprtais
combma
com
a
das ascendentes
•
Algarismos t ~ m
a
altura da
s capitais e
sao cons1stentes
no
tamanho
23Ab
Transicional
Como
o nome implica,
tramicional
refere-se
a fontes cujas fo
rm
as sao uma ponte sobrc o
intervalo de tempo entre as letras organicas
em Esrilo Antigo e a esrrurura de aparencia
mednica das
fonres modernas. 0
termo
denota urn estilo estrurural, in
troduz
ido no
final do seculo XVIIJ por Jo
hn
Baskervi lle,
que seguiu a maioria das caracterfsricas do
estilo An tigo Anglo-Holandes. As e x c e ~ o e s
observadas nos desig
s dessas letras foram
devidas ao conrraste obtido po r uma pena
larga manejada ve
rt i
c
almente, resultando
em lerras com enfase ve rtical e t r a ~ o curvos
CAPiTuLO 9 - IOENTIFICACAO ECLASSIFI
CACAO
DE TIPOS
8
horizonralmente equilibrados. Os tipos
do
periodo rransicional podem ter outras subdi
visoes
em
sua categoria:
Lin m direta - con
st
raste significance en
tre serifas espessas e finas, e serifas finas,
mais achatadas. Exemplos dessas fonres
siio BaskerviUc Bauer Classic, Bell, Bul
me
r
Caslon 540 e Scotch Roman.
odijicada
- me
nor
contraste e serifas
mais espessas (tambem referido como
novo transicionaln).Os excmplos incluem
Caslon Antique, Cheltenham, Max.imus e
Melior.
As
o v a ~ o e s
tecnol6gicas de Baskerville
permjtiram que ele alterasse para melhor a
aparencia de seu ripo: tinha uma prensa so
lidamente construida e usava uma placa de
bronze para obter uma impressao mais dura;
passava as folhas
de
papel
at
raves
de
cilindros
de cobre para dar brilho ao papel de impres
sao; mantinha margcns amplas e entrelinha
mento aberto, com quantidade maior de espa
branco nas
~ o e s
do que era dpico
na epoca; formulou novas tintas que davam
uma cor prera majs densa e majs rica.
A categoria
rr
ansicional parece canter urn
numer
o maior de ripos e muitas vezes e urn
esriJo mais dificil de ser dassificado. As faces
rr
an sicionais parecem desenh adas de forma
majs precisa do que as do Esrilo A ntigo, com
ha
stes graciosa
ment
e afinadas
em
fio
de cabe
lo e serifas conicas ponr iagudas. Em muitas
da s a r i a ~ o e s a largura da letra em caixa-bai
xa e ligeiramente expandida, criando conrra
forrnas amplas e cheias. Os tipos rrasicionais
iri
li
cos sao uma c o m b i n ~ o de elegancia,
equilibria e inrrincado
detal
hamenro.
Excmplos das faces
tr
ansicionais, alem
de
~ o e s do Baske
rviU e
incluem tipos como
Caledonia ( William A. Dwiggins), Bell Rj
chard Austin), lTC Slimbach (Robert Slim
bach), T imes R
oman
e
Times New
Ro
man
Stanley Morison, Starling Burgess e Victor
9.7 A onte
B a s k e r v ~ l l e .
urn esblo tranStCIO
nal,
esta em
c1nza comparada
com
a Me
lio
r
que esta dehneada
e
e
ambem
classlficada
como uma fonte em
esblo
transic1011al. V o c ~
pode
descrever
as s1m11andades que fazem
essas
fonte
s diferentes
pertencerem
ames
ma
ca
tegoria?
AaBbCc
AaBbCc
9.8 S a s k e r v ~ l l e
acima
) e onsiderada
uma
fonte transit nal de
linha
direta, enquanto
aMelior abalxo) euma
font
e transitional
modificada.
8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-tipografia-alunopdf 29/36
182
MANUAL DETIPOGRAFIA
lnv stigu l
Bu
sque no
Internet as clossificot;oes
do
sistema Vox (
196
1
,
do sis
tema ATypl
do
sistema
Br
i
ti
sh S
tandard
s (1965) e do
sistema
DIN 1964
,
1998)
.
Existem
similoridodes ou
diferen
t;os
que
voce posso
identificor? Cite a s suos
Fon
tes de pesquiso
URL:
http/
URL:
http/
URL
:
http
URL: http/
Data
do
visito:
aracteristicas de d e n t i f i c ~ i o do
estilo modemo
• E
xt
remo
con
traste entre ~ o s gros-
sos e finos
• Ser ifas c
om
fio de cabelo sem
jun-
•
Pequena altura de x
• Seri
fa
reta
•
Eixo vertical nos t r a ~ o s
redondos
0ops
Lardenr
) e
Centur
y (Lynn Boyd Benton e
Theodore L DeVinne).
Tipos em estilo moderno
Em poucas decadas, a
amp
la
a c e i r a ~ a o
dos
ripos transicionais
aj
ud
ou
a esrimular urn
novo se
ntid
o
de
esr
il
o
ri
pogrifico na Europa.
especialmenre na
F r a n ~ a
e na lrilia.
Os
ripo·
grafos, inspirados pelo BaskerviUe, passaram
a rejeirar a r r a d i ~ a o classica
do Es til
o Antigo
com suas le
tr
as suger idas pelas penas
de
es
crever e continuaram a refinar a
n o ~ i i o
da for
ma
de
lerra perfeita.
Mesmo
que
ralvC Z
niio
fossem os mais legiveis
dos
estilos, os ripos
modernos eram visualmente mais distinros.
Enquanto os
desigus
transicionais eram forte
mente baseados nos progressos recnologicos,
os
de ign
modernos represenravam o primei
ro movimenro na
d i r e ~ i i o
da expressiio visual
do
tipo. No final do seculo, a popularidade
do esrilo moderno estava esrabelecida, e a in-
dustr
ia
da
impressiio
e ~ a v a a enrrar em
urn periodo de m u d n ~ s sem precedences.
F r a n ~ o i s e
Ambroise
Didot
na
F r a n ~ a
e
Giambattista Bodoni na lr:ilia ficaram mais
bem-conhecidos pelos
d,sigt• de
ripos que
escabeleceram cstilo moderno. As fonres mo
dernas empregam uma enfase vertical e serifas
sem u n ~ o e s As serifas sao lim pas e precisas,
em angulos reros. A fonre Bodoni rem uma
aparencia arquirerural e conservadora
em
sua
esrrutura perpendicular. A versiio irilica in
corpora belas terminais em forma de lagrimas
e
~ o s ampl
os
e curvos. Ourros exemplos das
fonres modernas incluem
ITC
Fenice {Aldo
Novarese), Linotype Didor {Adrian Frutiger
,
Caledonia e Electra (William
A. Dw
iggins).
Keppl
er
(Rob
ert
Slimbach) e Else (Robert
Norton
).
erifa quadrada e em bloco
Por
rres sckulos e meio, a ripografia e a im
press:io envolveram
-s
e exclusivamenre com a
c a ~ : i o de
livro
s. No
inicio dos anos
1800.
o impacro
da R e v o l u ~ : i o
Industrial propul
sionou a industria da impressiio numa nova
d i r ~ : i o 0 advenro da manufarura industrial
criou a necessidade
de
promover a venda de
bens
de
pronra-entrega e,
a
medida que a eco
nomia
foi
se rornando mais complexa, os
fa
bricanres requeriam
uma
miio-
de
-obra mais
lerrada. Dirigindo-se a essas necessidades,
emergiu o impresso r de s e r v i ~ o s ou comer
cial. Novas midias
de
impressiio - revisras e
jornais
- proliferaram e grande
apelo para as massas. Emergiram os anuncios
impressos, urn
mod
o eferivo de vender
pro
duros a grandes numeros
de
pessoas.
0 impacro da tecnologia na
f a b r i c a ~ i i o
de
papel
de
imprensa e a
s i ~ a o
ripogdfica
mecanica
cr
iaram a demanda
por
urn novo
estilo
no
de
sig
de
ripos que
fo
sse comparivel
com a r o d u ~ i i o em massa. 0 advenro
do jo r
nalismo i
mpr
esso e
da
propaganda precisava
de ripos que
fo
ssem n:io somente legiveis mas
rambem grandes e diferenciarivos o basranre
para chamar a
a r e n ~ a o do
lei tor.
8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-tipografia-alunopdf 30/36
l d e n t i f i c a ~ i o de
fonte
s com s
ertfa
qu
drada
ou
serifa em barra
• Vanac;ao minima entre trac;os
grossos
e finos
• Serifas pesadas
com extrem1dades
quadradas
• Grandes
alturas-<1e-x
• Eixo vertical nos tra<;os
redondos
•
Pequena
ou
nenhuma 1unc;ao
Toy
Os tipos de serifas quadradas que se cor
naram populares nessa epoca sao muicas
ve
zes chamados
de
serifas
em
bloco
ou
tipos
eglpcios. 0 escilo
de
serifa
quadrada
ripico
rem muicas vezes uma linha de espessura uni
forme, parecendo ser conscruido com c r a ~ o s
que rem o mesmo peso. As lerras sao basea
das em designs geomecricos simples; muitas
vezes os caracteres
ar
redondados sao
drcu
los
perfeicos. A alrura -de-x e
um
t
anto
grande na
maioria
dos
exemplos, uma vez
que
grande
p r o p o r ~ a o do corpo e consumida pelas seri
fas pesadas e grossas. Sua estrutura vigorosa
faz com
que
o titulo se corne dominance em
uma c o m p o s i ~ a o mas perca a legibilidade
quando
composco
em
camanhos pequenos;
as serifas relativameme grandes agem como
barreiras
no
corpo do rexco imerrompendo a
suavidade da leirura.
Esse
periodo
e geralmenre considerado
como um passo para rras na evolUt;ao do de
sign de
tipos. A tendencia
em d i r e ~ i o
a uma
CAPITULO 9 IDENTIFICACAO ECLASSIFICACAO
DE
TIPOS
83
estetica mais refinada que c o m e ~ o com as
formas rransicionais e conrinuou com os
ci-
pos modernos
foi
obscurecida pelos dirames
da p r o d u ~ a o em massa e pelas novas midias
impressas. 0 design de novos tipos passou a
ser inAuenciado mais pela popularidade co
mercial do que pelo desenvolvimenro escerico
ou recnol6gico. Essa
o ~ a o de
apelo popular e
ilustrado pelo faro de que muiros desses tipos
receberam nomes ex6cicos,
que
pareciam egip
cios, para explorar a f a s c i n a ~ a o
publi
ca pelas
descobercas de objetos
do
amigo Egiro.
lT
C Officina
Serif
Erik Spiekerm
an
n
e Ole Schafer),
Candida
Jakob Erbar),
Egypcienne
F
Se
ri f
a, Glypha, West Adrian
Frutiger), Lubalin
Graph
H erb Lubalin),
Memphis Rudo lph Wolf), Stone Informal
Sumner
Scone) e
Cheltenham Tony
Scan)
sao exemplos de fontes com serifas quadradas,
serifas em bloco
ou da
caregoria egipcia.
Sans serif
0 infcio
do
seculo XX viu
um
continuo
de-
senvolvimenco recnol6gico na
impr
essiio e
na c o m p o s i ~ i i o ripografica, o Aorescimenro
da propaganda e do jornalismo impressa,
bern como
um movimento comemporineo
no design de
tipos, inAuenciado pelos movi
mem
os
europeus da
Bauhaus e
do
e
Stijl
Por coda uma
g e r a ~ a o de designers
e cip6gra
fos, o caraccere cipografico emergiu como
um
el
eme
nro expressivo
do
desig11
Co mo
um
a
r e a ~ a o
negariva bastante significativa contra
OS excessos npograficos
do
seculo X
IX
, a di
r e ~ a o
do
novo
desig11
viu uma forma de letra
basica que era apropriada para a comunica
~ i i o
comempo
ranea.
Os
tipos
sans serif
ou sem serifa, abando
naram nao apenas a serifa mas tambem a va
r i a ~ a o significariva na espessura e no peso dos
rrao;:os. As alruras-de-x foram bastame aumen
tadas, uma pratica que surgiu para exemplifi
car o gosto conremporineo muicas
das
revivi
f i c a ~ e s de desigtiS de ripos anceriores incluiam
o aumemo das alruras-de-x originais).
Caracteristicas das
sem
serif
• Pequena ou nenhuma va
riac;ao
entre trac;os gros
sos
e
finos
• Ausencia de
serifas
• Grande
attura-<1e-x
• Pequena ou
nenhuma
en
fase no eixo
dos trac;os
redondos
•
Com
frequencia terminais
em
acabamento quadrado
kabel
futuro
•
un vers
8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-tipografia-alunopdf 31/36
84
MANUAL DE
TIPOGRAFIA
aracteristicas das
script e cuniv s
• Variac;ao entre trac;:os gros-
sos
e
finos
• Ausencia de serifas as
vezes
s
ub
stit
uidas
por
caudais)
• V
ariac;ao na
s
alturas-de-x
eparate
fetters are
cfiaracteristic
o
cursivefonts
Quase por definio;:ao
a era
Art Deco
foi
traduzida como
tipo sem
ser
ifa.
As
fontes
modernas mais comuns desse genero incluem
fontes
como
Avant
Garde
Herb Lubalin e
Tom
Carnase), que e dificil
de
ler em exten
sao;
uma
fonte
sem
serifas graciosamence ge
omerrica
do
s anos
1930
e Furura Paul Ren·
ner) e
uma
face display mais recenre no estilo
art deco
e
TC Anna
Daniel Pelavin).
0
movimento
sem
serifa
continuou
por
varias decadas com desenvolvimento
de de-
sig
i S imensamente
popu
lares co
mo
Univers
Adrian Frutiger), H elvetica Max Meidin
ger), Antique O live Rog
er
Excoffon), Kabel
Rudolph Koch), Bell
Gothic
C
hauncey
H.
Griffith) e
Myriad Robert
Slimbach e
Ca
rol
Twomb
ly com Fred Brady e Christopher
Slye).
Script
e
cursiva
As
faces
de
tipos
script
e
cur
siva
sao aquelas
que
representam literalmenre os
es til
os
de
escrita caligrifica ou
de
letras feitas manual
mente
. Como uma d i s r i n ~ a o geral, as
script
r
em
lerras em ca ixa-baixa ligadas ou em jun
~ a o
similares
a
caligrafia,
enquanto
as c
ur
si·
vas parecem letras feitas
amao
sem
g a ~ o e s
umas com as ourras.
Os designs de scrip
t
e de cursiva podem ser
caligraficos parecendo ser desenhados c
om
uma
pena) e formais, como
se ve
em impres
sos sociais como convires e p r o c l a m a ~ o e s
ou
de
aparencia mais informal que parecem ser
desenhadas a pincel. A maioria dos des igns
mostra caracteres em caixa-alta ornamenra·
do
s, com
fl
oreios, que mrnam esses estilos
de
tipos ilegiveis
quando com
pos
to
s
somente
em caixa-alta.
Esses tipos o m e ~ a aparecer no final
do seculo
XIX,
quando
mais e mais fundido
ras de ripos passaram a comperir no mercado
comercial
do
s impressos. Exisre
uma enorme
variedade
de scripts
e cursivas disponiveis
hoje, a
ma
.ioria delas
desenhada
nos
anos
19
30,
quando
s
ua pop
ularidade esrava nas
alturas. A
partir
dessa epoca are o
inkio
dos
anos 1950, as lerras em pena e a pincel foram
enormemenre populares na propaganda e na
impressao comercial. As casas fundidoras de
ripos inundaram o mercado com fonces nes
ses estilos, que foram amplamente utilizadas,
especialmenre quando os dienres nao tinham
orpmenro para conryarar artistas lerrisras.
Os
exemplos
de
fonres
script
incluem Linos
cript Morris Fuller Benton), Kiinsler S
cr
ipt
Hans
Bohn
),
Kaufmann
Max R. Kauf
mann
), Bickham
Script
Richard Lipton) e
Snell
Roundhand Matthew
Carter). Exem•
plos
de
fontes
cu
rsivas incluem
Giddyup
Laurie Szujewska), Pelican
Arthur
Baker),
Pepita Imre Reiner),
Charme
H elmut Ma
dleis), Ex
Ponm
Jovica Veljovic) e Wiesba·
den Swing Rosemarie Kloos-Rau).
isplay e
decorativo
Na
maior parte
da
hisr6ria
do
s tipos, o uso
de
caracreres decorarivos foi aplicado no design
de paginas
de
livros e normalmenre limirava·
sea p:lginas
de
tirulos omamenrados, aberru·
rase
iniciais de capfrulos.
No
seculo
XIX
, no
en tanto, a
proliferao;::i.o
das fontes com serifas
em bloco niio sarisfazia definirivamenre o
apetire insaciavel
do
publico
por
ripos dife
rentes e ornamenrados.
Os
cartazes
e os
anuncios dependiam
muito do tipo
em tamanho grande, chama
do
de
ripo
display
para arrair
areno;::i.o.
Devi
do
ao ramanho
do
tipo display
a legibilidade
era
meno
s importance que o impacro visual.
Os
de
signers
de ripos
display
incorporavam
a
ornamen
ra
o; iio
para
aringir esse impac
to
,
assim
os de
signs ignoraram compleramen
te
seculos
de e v o l u ~ a o
esretica em favor
de
qualquer
truque
visual que pudesse
apanhar
o ol
ho
do publico. Os ripos
se rornaram
mais espessos, incorporaram contornos ex
rernos e internos, eram coloridos ou tonali
zado
s, pareciam
ser
rridimensionais e
pro
jetavam
sombras. A maioria dessas fonres
8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf
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aces
displ y
decorativas
• Grande
var
ia<;ao entre peso e
Qualida
de dos tra
os
• Mistura de serifas e sem serifas
•
Varias alturas de x
• As vezes somente
em
cap ta
s
exrravagen res gozou de sucesso imediato,
porem riveram vida curta.
0 final da era vitoriana, de 1880 ate a I
Guerra Mundial, foi caracterizado por urn es
rilo ornamental de arce conhecido como
rt
N o u v ~ a u com linhas orginicas, assimetricas,
inrricadas e fluidas. 0 movimento produziu
de forma simjlar uma ripografia diferenciada
e altamenre decorativa que viveu uma revi
vencia durame OS a nos 1960.
Exisrem
va
rias ~ o e s digitais das fon
re
s rt N o u v ~ a u ainda que
pou
cas sejam
usadas. Algumas das fomes digicajs mais
CAPiTuLO
9 IDENTIFICACAO E
CLASSIF
ICACAO DE
TIPOS
85
co
mun
s em
rt Notweau
sao
Arno
ld B
oc
klin
0. Weisert), Arrisrik (desconhecido), Des
demona (
Dick
inson Type Foundry (1900) e
Jim Spiece [2000]), Galadriel (Alan Meeks)
e Victorian (Colin Brignal1).
Pepperwood, Rosewood e Zebrawood
(Carl Cosgrove,
Caro
l Twombly e Kim Buker
Chans
l
er
), Sassafras (
Arthur
Baker),
Be
r
mu
da (
Garrett
Boge e Paul
Shaw
), Ironwood,
Blackoak, Mesquite (Joy
Redkk
), Beesknees
(David Farey), Birch (Kim Buker
Chans
ler),
Blue Is l
and
(Je remy Tankard), ITC
Anna
(Daniel Pelavin), S
huriken
Boy (Joachim
MiiU
er-Lance) e Umbra (R.
Hun
ter Middle
ton) sao out ras faces decorativas disponlve is
em formato digital.
busca
por
urn sistema de
c l a s s i f i c a moderno
As
discussoes
onlineestio
repletas de pedidos
de
i n f o r m a ~ a o
sobre sistemas de
classificapio
tipos desde que o ca
mpo
do i g n de tipos
explodiu com o uso do computador pessoal.
Os sistemas dpograficos estabelecidos nos ul-
rimos
40
anos nao rem como padronizar uma
variedade rao grande de formas de lerras.
Os
sistem1s existences, baseados em categorias
definidas
de
forma debit, nao acompanham
o ritmo de cresrimento da industria. As ten
rativas em arualiza- los aumemam o numero
de categorias o que
por
sua vez mul tiplica os
pr
oblema
s.
Nao
ha resposta sim ples
para assumo
tao complexo. 0 rip6grafo Jonatban
oefler
escreve, uma taxonomia para o cipo, se fosse
compreensive
l,
adapravel, co
rr
iglvel, expansi
ve
, acessivel de forma geral e mesmo assim
infinitamenre refinada, seria de imensuravel
val
or
para qualquer pessoa imeressada nas
letras. Se ela fizesse o levanramenro das in
fluencias
cu
lrurais, esrericas, tecnol
6g
icas e
lireririas
do design
de tipos - em vez de pos
rular uma progressao simples de esr
il
os, im
plicando em uma ~ a o c
om
urn -
pod
er ia
rt
Rouveau
9.9
Exemplos
de
fontes decorativas que
denvam seu e
sb
lo do
perlodo art
nouveau e
do
periodo rt Deco sao
re
spectivame
nte
Arnold
Bock
l
in
e a
Broadway
.
8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-tipografia-alunopdf 33/36
186
M NU L
DE TIPOGR FI
9.10 A
o o s t r u ~ a o
refere-se as
caracte
risbcas dos
t r ~ o s senfas,
barras etc . s
vezes
a
referencra
ao
instrumento
com que
o original
oi
criado ajuda a esclarecer suas
caracteristicas especificas.
[]
9.11 orma ea
categoria
que
diz resperto
a relal iio
entre os elementos
curvrlineos
e retrllneos- a r a ~ a o de formas como
circulos, ovais,
quadrados
e retangulos
dentro do todo.
porta
lev
ava
direto
para
urna grande cozinha, que estava
e n f u m ~ d
de
urn extrema ao
o
utro.
A Duquesa estava senta
da em uma cadeira de tr s pes.
dando de mamar
a
um
bebe; e o
cozinheiro
estava
inclinado
junto
ao
fogo, mexendo em
urn grande
caldeinio
que parecia
estar cheio
de sopa.
Aporta lt fata dlrt to parauma
coztllha, que u
tua f u m ~ d de um
utrtmo
ao
outro.ADuquesa estata sea
tada em
ama
cadelra
de
Ir
is
pes. daado
dt
mamar a am
btbl
:
t
cozlabttro estau
tacltaado junto ao
IOfO,
mueado em um
caldelr6o que parecla estar cbeto
d
t s
opa.
Light Medium emi
Extra
old
9.12 0
peso refere-se tanto
avarracao
do
peso
do r a ~ o
dentro de uma famma de
bpos, por exemplo, claro, mt\dro e
negrrto
ou bold
como
a
o
peso
vrsua
l
do
texto
trpografico composto,
as vezes chamado
de cor.
cenrar
urn
registro mais fiel
da
rica c
comp
le
xa hi
st 6 ria
da
tipografia':
Em 1995, Catherine Dixon comet;ou a
rraba
lh ar em urn programa de cacal
ogat;ao
para um arqu ivo
forografico
de desenhos de
letras, o Central Lettering Record , estabe
lecido
em
Londres
no Central
Saine Mary s
Co llege
of
Art and Design. A
medida
q u e
o projeto
se dcsenvo
lvia, tornou -se
eviden
te
que ne
n huma
nomenclatura
tipogr:ifica
ex iste nce oferecia um enfoque pratico para
as
formas
hibridas caracteristicas do desig
de tipo conrempocineo. Ela esrudou as
po s
sibilidades da classificat;ao d e
cipos
e a
ideia
d e ampliar urn
sistema
bisico
de ca
tegorias,
e foi a visualizat;iio desse p r
ocesso
e do
uso
parti
cular
de mapeamenro
visual
para rcpre
sentar
relat;oes -chave
hierarquicas
e hisc6ri·
cas que levou a uma nova abordagem orga
nica para a
descrit;ao das fo
rmas das letras.
A
nova escrurura
descriciva
para as forma
s
de
cipos propos ta
por Dixon compreende
cres
componentes
primar
ies de
d
es c
r it;ao:
origens, atributos formais e padronizat;oes.
0
prop6siro da
estrurura
e propor
cionar
um
sistema de
referencia
no q ual as faces de tipos
possam ser analisadas
individual
mente e po s
sa ser construida uma d e s c r i ~ o dos
requisi
tos de cada uma
das faces. A ideia e
chegar
a
uma
descrit;iio
que
niio esteja centrada em
uma es
trurura inAexivel que force as faces
de
cipos d
enrro de uma
ca
tegoria tanto visua
l
como conceirua lmenre.
As orige s descrevem as inAuencias for
mais genericas e conduzem a uma reuni:io
util de grupos maiores de
faces
de
ripos
que
comparrilham similaridades delineadas no
enfoque ou como refer
encias
visuais. Es
sas
origens
idenrificam inAuencias rais como a
decorar;:iio ou inRuencias pict6ricas, caligrafia,
as ca
racteristi
cas de um tipo romano e assim
por
dianre, de acordo com desenvolvimenros
cronol
6gicos
dos ripos n u
ma perspectiva his
t6 rica.
Os nrributos forma is descrevem
ca r
acteris
ci
cas
es
pedficas e
deralhada
s do desigr e
da
consrrut;iio do tipo. Esses se div
idem
em oico
cacegorias:
Conscrur;::io
Modelagem
Proporr;:iio
Caracterlst:icas-chave
Forma
Terminais
Peso
Decorat;:io
Essas cacegorias proporcionam a base
para a segunda porr;:iio da cs rrucura, com
cada
cacegoria
sendo subdividida
em lisras
des
critivas
de
ca raccer is
ti
cas rna s espedficas,
que
permirem
uma descrit;ao mais detalhada
e definitiva.
A caregoria de COIIStrupio nos acriburos
formais descreve o enfoque na monragem
ou
consrrut;ao das
partes
co mponent
es que
consciruem as
ca racreristicas
de uma
deter
minada
face
de
tipo.
Essas
partes sao
as
ve·
zes
refer
idas como rrat;os - particularmente
quando as formas do caractere sao derivadas
de origens caligr:ificas.
Os
arriburos e as rela
r;:oes
d o trat;o incluem
contf11
r1o, quebrada e in
terrompido Os
arributos de consr
rut;iio
tam·
bern
descrevem enfoques alternacivos para
construt;ao (t ais como modular), referenda
a instrumenros que
informam
a constru t;iio
dos caracceres (
resouras,
pena caligr:ifica, rna
quina de
escrever, ere.) e
uma
referencia
para
a caixa
da
forma
da
l
etra
(
caixa-alra
e
caixa
baixa. alfabero iso lado, ere.).
Os
acribucos
de forma desc revem as fo r
ma s
b:lsicas
do alfabeto Iatino, que sao as
curvas e as linhas
reras.
Aqui esriio Lisrados
os
facores
que
inAuenciam a
aparencia
das
forma
s das
letras, ca
is como a c
urvacur
a e
variat;iio, o
craramenro de cada
urn
desses
componenres
e as possiveis variar;:oes na for
ma. Por
exemplo,
linhas
curvas,
que siio con
rinuas nas formas de
lerras rradicionais,
po
dem
ser
angulosas,
quebradas ou rompidas e
ainda
redondas,
ovais
ou
quadradas em
seu
8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-tipografia-alunopdf 34/36
9.13 Um exemplo de uso da
terminologta
de Cathenne
xon.
0 exemplo mostrado
, MT
Old Enghsh,
fo1 idenbficado
por
meto
de
um
sumario de
suas
caracterlsticas visuais
.
CAPITULO
9 -
IDENTIFICA
CAO ECLASSIFICACAO DE
TIPOS
187
Visao de Conjunto
amostra
do
tipo: MT O
ld
English
Nova Estrut
ur
a de Descrif;ao
A
Sumarlo
dos atrlbucos formais
comPOne:nte especiflco de
d e s c r i ~ a : o
lX2X 4 SX6I 7 8.»4 Os atrlbutos formals descrevem as uracterfsticas flslcu do design do tipo e da n s t r u Esses se divldem em alto
tategorlas: l C o n s t ~ a o . 2 Forma, 3 Modelagem. 4 Terminals, S Propor(. o, 6 Peso, 7 Caracteristlca.s-chave, 8 D e c o r a t ~ o
14 50 1500
550
1600 1650
1700 1750 1800 1850
1900
1950 <OOO
li ~ - - ~ ~ - - - - ~ - - ~ ~ - -
~ ~ ~ - - - - ~ ~ - - ~ ~ - - - - ~ ~ - - ~ ~ ~ ~
~ ~ . ; ~ . : ~ : ~ ~ • ~ = = = = ~ :
£
:0 Lat
na & Runlca
., ' reou
1
&
2 z
-
8
g
...
&
U _ntlga
a _ . . , , . F
a n c t s a
0
-
B (
[_ t_QTOcriTstrlfa-
cH'barr A•
~ rot
uc•
sem urlfa
J
au:ndo
n
J
n u
=
·a
- ' H - 1 - - ~ ~ P o d r o l z a ~ 6 e s
c Comblna(6es repet
ldas
de orlgens e atributos
rormat
s
u
sados atravts da hist6tia do esign
"'Q
' tipos .
Aqul essas padronlzac;:6es
e s t ~ o
I
[ iifaceCLma Corda)= =
EsU
o Antigo (old e
o apresen\adas
ao
Iongo de
um
a
llnha
de tempo
& da data aproxlmada do lan c;:amento.
s t o br _lnlco : t a r ~ l o
~ t o
conline
nul : urdlo =
8. ~
..
....
""'
o;g
~ ~ E
.2 e
~ . , . : . :
"'.
..,
v c
E
~ ~ ~
~ ~
~
E
8.::;'2
e ~ :
r c c - . " " ' :
n i ' t l ~ ~ r
::::a..
~ = = = = ~ = l
~ ~ s t o
continenti : In
cia
I
r
Cos to holandh
= l . , r = n ' = ' a '
=
=
Romani human tUu
1
I
l
nrormattdiCie & homem comum
j
I
Roudhan
1 (Copperplate)
'- . U: romana u . c u n d . i ~ i
l illi Y
•m
mlo 1ullana = = ~ ~ ~ ~ = = = = = =
r ~ a r •
•
~ o n d •
au
antlga
0 -c ~
- ; ~ ~
_ j
Origens
da L ~ H
L escrita manual_
I
utarda Scrfp_ t n ~ n u quebr
11da
- - - - ~ - - - - - - - - ~ - - ~ - - - - ~ - - ~ - - - - ~ - - ~ - - - - ~ - - ~ - - - - ~
A
A
nova
estrutura
descrihva opera presumtndcr
se
que o
ca
rater formal de toda a
face
de
tipo
pode ser explicado em
termos
da
configuracao
especlfica de
dois
componentes pnnctpais
de descncao
:
origens
(in
fluenc
t
as genericas)
e
atn
b
utos format
s
(caracteristiCas
f
ormats
especificas).
B E eita tambt' m refer
e
nci
a
il
l
istage
m
de
defi.
niciio de
padroes
para ver
se
uma determinada
face
de lipo
adere
a
qual
quer
das
configuraciies
estabelecidas
de
origem e
atnbutos formais que
repetem-se ao Iongo da
h
is
t6r
ia das forma
s
do
s
tipos
.
No caso da amostra (Mo
n
otype Old En
glish)
ar
eferencta
e
eita
ao pad
riio
Textura.
C
Nessas 1nstancias da descricao
.
em qu
e um
padraoe onsiderado amplamente ap
ropr
iado,
mas uma
determi
nada forma de
tipo e
de algu
ma forma
desviada,
a
referencia
a
padromzacao
e
mode
r
ada po
r ref
erencia
posterior
com as
listagens
ge
rais
de origens
e/ou
dos
atr
ibutos
formats.
8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/manual-de-tipografia-alunopdf 35/36
88 MANUAL DE TIPOGRAFIA
F
orma
Moddage.m
Terminajs
Peso
C
ara
cr
e
ristic
as
·c:have
Tex tura
9.14
A direlta
Os atributos t
ermtnars
na
termrnologia de
Dixon
vanam de
acordo co
mo ttpo
de
f i n a l t z a ~ a o tnerente
ao
traco
da
forma
da
letra tncl
utndo
senfas em formato
de
espora, serifas tradictOnats ou
o p ~ e s
sem serdas .
9.15
IAbarxo
Sumano dascaracteristicas
suars da MT
Old
Engltsh
da
pcigtna
anterior
usando
aestrutura
descrrtJ.
va da forma
do
bpo.
Orig
em
Escrica man Ul
Atributos Formais
abordagem: escrica quebrada
deralhamenro estrutural: n:io-cursiva, per
pendicubr
, caracceres nio
li
gados e possfveis t r a ~ o s com arcos
referencia direra ao in
sr
ru menco: pena de lio largo
conjuncos de caracceres: caixa-al ta· e·baixa,
e s c r i ~ a o
cendenciosa para
caixa-baixa
tracamenro geral: algumas formas de caracteres reAecem inAutnci:u da
origem/
o n s c r u ~ a o ,
enfaricamenre corcado"
curvas: geralmenre angulares com aspecto quadrado exemplificadas em
urn consrrwdo com seis ados retos
hastes: (b:lsico) retos com concomos paralelos
como resulcado
de
sua s r r u ~ o
de
s
rrpt
quebrada -
contraste: alto/ exagerado
eixo
do
contraste: inclinado
t r a n s i ~ o : abrupto
linha de base ge ral: serifas rerangulares obllquas derivadas
da
escrica
manual alrura-de-x: como acima
ascendentes: geralmeme com pontas bruscas, aS VC US ligeiramenre em
forquilha
as fo rmas das
le
rras s ript quebradas siio geralmenre esrreit:u,
acrescentando·se que as grandes alruras-
de
-x da Texrura resulcam ern
formas
de
letras parecendo geralmence
rn
uiro altas
p r o p o r ~ o e s relativas incernas: ascendentes e descendenres curt:.s
formas
de
letras negras em a "cor" e geralmence pesadas
n
duplo ou de dois andares: fechado
d curvado para rr:ls
r com barra indinada para cima
gduplo ou
de
dois andares
h VC'U C
Om
0
f fa \
da cUrtita CUrvado para dentrO, possivdmcntc
descendo abaixo
da
linha
de
base
com
r a ~ o s
cruzados na linha de base
s fin•l similar ao algarismo 8
nao·ap licavel
BCDEFG
BCDifG
aspecro.
As
hastes - as linhas
dominant
es em
u
ma
forma
de
lerra -
podem
incluir elemen
tos convexos e concavos e podem ser parale
las, irregulares ou osrenrosas. Ainda pode ser
feita referencia a curvas espec
ifi
camenre
de
nominadas (ou par
tes
de c
ur
vas), tais como
bojos, c
omo
rambem a deralhes e posit;:oes de
linhas secund:irias, como as barras eo rrara·
menro generico
do
s miolos.
A caregoria
modclagem
refere-se ao c
on
rrasre no peso dos
rrat;:os
, abrangendo desde
urn peso consisrente
ar
e uma difere nt;:a alta·
mente exagerada. Alem
do
conrrasre no peso
do rrat;:o,
estao incluldos aqui a enfase e
0
ripo
de rransi
r;ao enr
re os rrar;os.
Os
atributos terminais
descrevem a varie
dade de rerminais e o acabamcnto
do
s rra
t;:os
enconrrados denrro das formas das let ras,
como
tambcm
onde
e como elcs foram apli
cados.
As
des
crit;:
oes
de
rerminais na linha
de
base incluem os derivados da escrira manual,
das conhecidas serifas em for ma de cone que
evol
ulram dos
modelos romanos de escri ta
gravada e ourras
va
ri
ar;
oes co
mo
serifas
de
barra
, serifas roscanas
(as
vezes chamadas
de forquilhas, esporas ou rabo de peixe) ou
8/17/2019 Manual de Tipografia Aluno.pdf
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h
h
i
Aht
9 I 6 Aproporciio descreve o relac100amento
enlle
os
comPOOenles da
forma
da tetra
por
exemplo. a altura da
CaPtlal relabva a llur<Hle-x.
o p ~ o e s scm serifa. Alguns caracteres tambem
tern rerminais difcrcnciarivas
de outras
par
res de suas formas que sao uteis para a iden
r i f i c ~ i i o e e s c r i ~ i i o de uma face de tipo. Po r
exemplo
a curva
do b r a ~ o no topo de uma
lerra
a
em caixa-baixa
podc ser
descrira
de
forma
va
riada como conica, ta lh
ada/recorta-
da, lobular em Ligrima) ou completamence
redonda.
A
proporrao de
screvc a forma da letra
em
rela,.ao ao e s p a ~ o que ocupa. Muiras vezes
ref
erida como r e l a ~ o e s entre largura e alrura
e denominada condensada, media ou expan
dida.
Ourra
s i d e a ~ a o proporcional seria
o relacioname
nto
das alruras da ascendenre e
da cap1al com a alrura-de-x.
0 arriburo formal de pl so descreve a
visual das formas como urn todo, descrita de
acordo com a cor: clara, media
ou
negra. As
familias
de
ripos as vezes
induem v a r i a ~ o e s
de claro, medio e negrito ou bold.
As
carclctcristicas-chave
idenrificam e des
crevem aqueles caracreres cujo rraramenco e
significativo na distin,.ao
entre
uma face de
ripo e ourra. A sele,.ao basica pode incluir urn
a e urn
g
de urn ou doi s andares, urn e com
uma barra obliqua ou horizontal, urn
ou
assenrado na linha
de
base
ou
descendo abai
xo dela, urnQde cauda curta, cauda longa ou
uma cauda que corra o bojo e urn
R
com per
CAPITULO 9 IDENTIFICACAO ECLASSIFICACAO
DE
TIPOS 89
Os atriburos de decora
ftiO
descrevem al-
guns
dos morivos e
tr
atame
nto
s comuns usa
dos no detalhamento das letras. Os morivos
comuns incluem pergaminhos abstratos, me
dalhoes e Roreios ou formas mais pict6ricas
de Rores e folhagem. Os traramentos decora
riv
os incluem o uso
de
delineamenco externo
ou interno, r o n a l i z a ~ o e s ,
cameos
reversoes),
sombras e esrenceis.
0 terceiro co
mponente de d e s c r i ~ a o
pri
maria da estrurura descri riva de Dixon sao
as
padrouiza oes, que
s:io definidas com o
uso dos doi
s ourros componentes b:l.sicos
de
d e s c r i ~ : i o , as origens e os atriburos formais.
Quando uma
o rigem ou origens) e
um
a
combina,.ao pa rticular de atributos formais
sao usadas repetidamente
em
co
njunt
o
num
relacionamento fixo,
0
resultado formal e
idenrificado como urn padriio.
No
encanco,
enquanro as
padroniza .
oes s:io chave
para
compreender os
seculos anreriores
do
design
de tipos, a partir
do
final
do
seculo XlX, a
d i v c r s i f i c a ~ : i o
da
forma tal co
mo e
repre
se
ntada
na pr:itica
do design
de tipos novos
e originais
tornou
-se tao extensa que n:io e
mais
po
ssfvel tenrar formalizar tendenc ias
dessa m
ane
ira . Mais
do que
nunca, as formas
dos
tipos requerem d e s c r i ~ a o
em
bases indi
viduais, scm referencias a quaisquer padro-
n i z a ~ o c s .
A d e s c r i ~ a o de tipos resulrante e
bascada na premissa de que codas as formas
de
ripos
podem ser
descritas
em
te
rm
os de
suas
m b i n a
~ o e s
individuais
de
origens e
atriburos formais .
Esse prot6ripo de sistema parte dos sis te
mas de classifica .ao anceriores
no
senrido de
que os ripos nao precisam mais ser classifica
dos
em catcgorias exisrenres.
Compone
nres
de ~ a o
adicionais podem ser acrescen
tados
a
medida que forem requeridos. Essa
chavc terminol6gica permite ao
designer
uma
Aexibilidade na classifica\:io
por
proporcio
nar qualquer
m b i n a ~ i i o
de
caracterfsricas
visuais em vez
de
oferecer apenas grupos pre-
ag
g
9.17 Os caracteres-<:have sao
as letras
em
uma
fonle Que
fornecem PtStas
VlSUats
para
ajudar o observador adistinguir uma fonle
de outra. tal
como
urn ae urn g de
dots
andares
comparados
com urn ae urn g de
andar UOI O.
9.18
A etra
I
e rn caractere-chave uma
vez
QUe
ele pode estar assentado
dtreta
mente
na
linha
de base ou
estendido
abaixo
da hnha de base como
lana
a descendenle
de uma fonte tradtciOilal.
BCDifG
A ( ) C D ~ f
J ~ I ~ C : I )
9.
I
9 Os alrtbutos decorabvos tnduem
tratamentos
espec1a1s
como
dehneamento