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Manual de serviço de bomba KSB ansichem

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Page 1: Manual de serviço KSB ansichem

Manual de Serviço Nº A2750.8P/1

KSB Ansichem

BOMBA DE PROCESSO QUÍMICO

Modelo: KSB ANSICHEM Conforme norma ANSI B73.1

Nº de série (OP):_____________________________ Modelo: _________________________

Este manual contém informação básica e notas de precaução. Por favor leia completamente o manual antes da instalação da unidade, conexões elétricas e

comissionamento. É imprescindível atender a todas as outras instruções de operação referente aos componentes desta unidade.

Este manual deve ser mantido sempre próximo ao local de operação ou diretamente no conjunto moto-bomba.

Page 2: Manual de serviço KSB ansichem

Ansichem

2

Índice Página 1 Introdução 3 2 Segurança 4 2.1 Sinais de instrução no manual 4 2.2 Qualificação e treinamento de pessoal 4 2.3 Não conformidade com as instruções de

segurança 4

2.4 Consciência da segurança 4 2.5 Instruções de segurança para o operador /

usuário 4

2.6 Instruções de segurança para o trabalho de manutenção, inspeção e instalação

5

2.7 Modificação e fabricação não autorizadas de peças sobressalentes

5

2.8 Modos de operação não autorizados 5 2.9 Proteção à explosão 5 2.9.1 Preenchimento da unidade 5 2.9.2 Verificando o sentido de rotação 5 2.9.3 Modo de operação da bomba 5 2.9.4 Limites de temperatura 6 2.9.5 Manutenção 6 3 Transporte 6 4 Armazenamento 6 5 Dados técnicos 7 6 Descrição da bomba 8 6.1 Corpo da bomba 8 6.2 Rotor 8 6.3 Tampa do corpo 8 6.3.1 Gaxeta 8 6.3.2 Selos mecânicos 8 6.4 Suporte de mancal 9 6.5 Eixo 9 6.6 Luva protetora do eixo 9 6.7 Rolamentos 9 7 Instalação 9 7.1 Local de instalação e fundação 10

Página 7.2 Nivelamento da base 10 7.3 Alinhando a bomba e motor 10 7.4 Fatores que podem interferir no

alinhamento 13

7.4.1 Recomendações 13 7.4.2 Recomendações referentes a tubulação de

recalque 14

7.4.3 Verificação final da tubulação 14 8 Operação 14 8.1 Preparação para início de operação 14 8.1.1 Verificando a rotação 14 8.1.2 Verifique a folga do rotor 14 8.1.3 Proteção do acoplamento 15 8.1.4 Lubrificação dos mancais 15 8.1.5 Selagem do eixo 15 8.1.6 Escorvando a bomba 16 8.2 Iniciando a operação da bomba 16 8.3 Parada da bomba 16 9 Supervisão e Manutenção 16 9.1 Instruções gerais 16 9.2 Supervisão e inspeção 17 9.2.1 Inspeções trimestrais 17 9.2.2 Inspeções anuais 17 9.3 Manutenção do mancal 17 9.4 Manutenção dos selos mecânicos 17 10 Montagem e desmontagem 19 10.1 Desmontagem 19 10.2 Montagem 19

10.2.1 Bombas com selos mecânicos 20 10.2.2 Bombas com gaxeta 21 11 Defeitos de funcionamento e suas

prováveis causas 22

12 Peças sobressalentes 23 13 Desenho em corte 24 14 Lista de peças e materiais 25

Page 3: Manual de serviço KSB ansichem

Ansichem

1. Introdução Fornecemos a V.Sas., um equipamento projetado e fabricado com a mais avançada tecnologia. Pela sua construção simples e robusta necessitará de pouca manutenção. Objetivando proporcionar aos nossos clientes satisfação e tranquilidade com o equipamento, recomendamos que o mesmo seja cuidado e montado conforme as instruções contidas neste manual de serviço. O presente manual tem por finalidade informar o usuário quanto a construção e ao funcionamento, proporcionando um serviço de manutenção e manuseio adequados. Recomendamos que este manual de serviço seja entregue ao pessoal encarregado da manutenção. Este equipamento deve ser utilizado de acordo com as condições de serviço para as quais foi projetado em relação ao líquido bombeado, densidade, temperatura, pressão, vazão, altura manométrica total, potência do motor, rotação, tensão e freqüência da rede elétrica.

Fig.1 – Plaqueta de Identificação

3

Nas consultas sobre o produto ou nas encomendas de peças sobressalentes, indicar o tipo de bomba, e nº da OP., que encontram-se gravadas na plaqueta de identificação que acompanha cada produto (fig. 1).

Descrição do tipo e tamanho da bomba Nº da Ordem

de Produção

Unidade Produtora

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2. Segurança Essas instruções de operação contém informação fundamental que deve estar em conformidade durante a instalação, operação e manutenção. Portanto esse manual de operação deve ser lido e entendido pelo instalador e pela pessoa responsável / operador treinado, antes da instalação e execução, e deve sempre ser mantido junto ao local de operação da máquina / unidade para fácil acesso. As instruções gerais de segurança contidas nesse capítulo “Segurança” bem como as instruções de segurança mencionadas em normas específicas devem ser seguidas. 2.1 Sinais de instruções no manual As instruções de segurança contidas nesse manual cujas não observâncias podem causar riscos a pessoas são especialmente marcadas com o símbolo:

4

sinal de risco geral conforme ISO 7000-0434. sinal de advertência ao perigo elétrico

símbolo de segurança conforme IEC 417-5036. e instruções especiais referentes à atmosferas explosivas são marcadas A palavra é usada para introduzir instruções de segurança cuja não observância pode conduzir ao perigo para a máquina e suas funções. Instruções anexadas diretamente à máquina, exemplo: - seta indicando direção da rotação - sinais para conexões de fluido devem sempre ser seguidas e ser mantidas em condições perfeitamente legíveis. 2.2 Qualificação e treinamento de pessoal Todo o pessoal envolvido na operação, manutenção, inspeção e instalação da máquina deve ser altamente qualificado para executar o trabalho envolvido. As responsabilidades do pessoal, competência e supervisão devem ser claramente definidas pelo

operador. Se a pessoa em questão ainda não possui o conhecimento necessário, deve ser providenciado um treinamento e instrução apropriados. Se necessário, o operador pode solicitar ao fabricante / fornecedor tal treinamento. Adicionalmente, o operador é responsável por garantir que o conteúdo das instruções de operação seja completamente compreendido pelo pessoal responsável. 2.3 Não conformidade com as instruções de segurança A não conformidade com as instruções de segurança pode colocar em risco a segurança das pessoas, do meio ambiente e da própria máquina. A não conformidade com as instruções de segurança pode também levar a perda de todo e qualquer direito a reclamações por danos. Em particular, a não conformidade pode por exemplo, resultar em: - falha em máquina importante / funções da fábrica - falha de manutenção prescrita e prática de serviço - perigo às pessoas por efeitos elétricos, mecânicos e

químicos - perigo ao meio ambiente devido a vazamento de

substâncias nocivas. 2.4 Consciência da segurança É imprescindível estar em conformidade com as instruções de segurança contidas nesse manual, com as regulamentações nacionais de saúde e segurança e com a regulamentação de segurança, operação e trabalho interno do próprio operador.

O símbolo Ex refere-se aos requisitos adicionais que devem ser seguidos quando a

bomba opera em áreas perigosas. 2.5 Instruções de segurança para o operador / usuário - Qualquer componente quente ou frio que possa

apresentar perigo deve ser equipado com uma proteção pelo operador. Atenção

- Proteções que são colocadas para prevenir contato acidental com peças móveis (exemplo acoplamento) não devem ser removidas enquanto a máquina estiver operando.

- Vazamentos (exemplo no selo do eixo) de fluido bombeado nocivo (exemplo, explosivo, tóxico, quente) deve ser contido para prevenir qualquer dano às pessoas e ao meio ambiente. Providências legais pertinentes devem ser tomadas.

- Riscos elétricos devem ser eliminados. (A esse respeito consulte as regulamentações de segurança aplicáveis a diferentes países e / ou da companhia local de fornecimento de energia).

- Qualquer componente em contato com o produto bombeado, especialmente em caso de produtos abrasivos, deve ser inspecionado quanto a desgaste a intervalos regulares e repostos por peças sobressalentes originais (veja seção 2.7) em tempo

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devido. Se as bombas / unidades estiverem localizadas em áreas perigosas, é imperativo assegurar-se

5

que os modos de operação não autorizados sejam prevenidos. O não cumprimento pode resultar em limites de temperatura especificados serem excedidos. 2.6 Instruções de segurança para trabalho de manutenção, inspeção e instalação O operador é responsável por garantir que todo o trabalho de manutenção, inspeção e instalação seja realizado por especialistas autorizados, qualificados que estejam completamente familiarizados com o manual. A bomba deve ser resfriada até atingir a temperatura ambiente. Ela deve ser drenada e sua pressão deve ser liberada. Trabalhos na máquina devem ser efetuados somente durante sua parada. O procedimento de parada descrito no manual deve ser seguido sem falha. Bombas ou unidades de bomba bombeando fluido prejudicial à saúde devem ser descontaminados. Imediatamente após completar o trabalho, todos os dispositivos de proteção e segurança devem ser reinstalados e / ou reativados. Por favor observe todas as instruções indicadas no capítulo “Execução” antes de retornar a máquina ao serviço. 2.7 Modificação e fabricação não autorizada de peças sobressalentes As modificações ou alterações da máquina somente são permitidas sob consulta com o fabricante. Peças sobressalentes e acessórios originais autorizados pelo fabricante garantem segurança. O uso de outras peças pode invalidar qualquer responsabilidade do fabricante para dano consequente. 2.8 Modos de operação não autorizados A garantia relacionada à segurança operacional da bomba / unidade fornecida só é válida se a máquina for usada de acordo com o seu uso designado como descrito nas seções seguintes. Os limites estabelecidos na folha de dados não devem ser excedidos sob nenhuma circunstância. 2.9 Proteção à explosão

Se as bombas / unidades forem instaladas em áreas perigosas, as medidas e instruções

dadas nas seções seguintes 2.9.1 a 2.9.5 devem ser cumpridas sem falha, para garantir proteção à explosão. 2.9.1 Preenchimento da unidade

Presume-se que o sistema das linhas de sucção e recalque e consequentemente as

partes internas da bomba são completamente preenchidos com o produto a ser manuseado durante toda a operação da bomba, para que seja prevenida uma atmosfera explosiva.

Se o operador não puder garantir esta condição, devem ser usados dispositivos

apropriados de monitoramento. Adicionalmente, é imperativo assegurar-se de que as câmaras de

selagem, sistemas auxiliares do selo do eixo e os sistemas de aquecimento e resfriamento estejam apropriadamente preenchidos.

Atenção

2.9.2 Verificando o sentido de rotação (veja também item 8.1.1)

Se o perigo a explosão também existe durante a fase de instalação, o sentido de rotação

nunca deverá ser verificado iniciando-se a operação da bomba sem preenchimento, mesmo que por um curto período, para prevenir aumento de temperatura resultante do contato entre componentes rotativos e estacionários. 2.9.3 Modo de operação da bomba Certifique-se de que a bomba sempre entre em operação com a válvula de sucção completamente aberta e a válvula de recalque levemente aberta. No entanto, a bomba também pode iniciar a operação com uma válvula de retenção fechada. A válvula de recalque deve ser ajustada para atender o ponto de operação imediatamente após o processo de partida. (veja 8.2). Não é permitida operação da bomba com as válvulas fechadas nas tubulações de sucção e recalque.

Nesta condição, há risco de o corpo da bomba ter sua temperatura aumentada

após curto período de tempo devido a um rápido aumento de temperatura no fluido bombeado dentro da bomba.

Atenção

Adicionalmente, a pressão resultante dentro da bomba pode causar esforços excessivos nos materiais da bomba ou até explosão. O fluxo mínimo indicado na seção 5 refere-se à água ou líquido semelhante à água. Períodos prolongados de operação com estes líquidos e com limites de fluxo indicados não causará um aumento adicional nas temperaturas na superfície da bomba. No entanto, se as propriedades físicas do fluido bombeado forem diferentes da água, é essencial verificar se pode haver um aumento adicional e se o fluxo mínimo deve ser portanto aumentado. Adicionalmente, as instruções fornecidas na seção 8 deste manual de operação devem ser observadas.

Tanto as gaxetas como os selos mecânicos podem exceder os limites de temperatura

especificados se operados à seco. A operação à seco pode ocorrer não somente devido à operação de um preenchimento inadequado da câmara de selagem, mas também do excesso de gás no fluido bombeado. A operação da bomba fora do limite de operação especificado também pode resultar em funcionamento à seco. Em áreas perigosas, as gaxetas só devem ser usadas se combinadas com um dispositivo de monitoração da temperatura adequado.

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Ansichem

2.9.4 Limites de temperatura

Na operação normal da bomba, as temperaturas mais altas são esperadas na

superfície do corpo da bomba, na vedação do eixo e nas áreas dos mancais. A temperatura da superfície no corpo da bomba corresponde à temperatura do fluido bombeado. Se a bomba estiver aquecida, deve-se garantir que as classes de temperatura estipuladas para a planta estão sendo observadas. Na região do suporte de mancal, as superfícies da unidade devem estar livremente expostas à atmosfera. Em qualquer caso, a responsabilidade da conformidade com a temperatura especificada do fluido (temperatura de operação) é do operador da planta. A temperatura máxima permitida do fluido depende de sua classe de temperatura. Nota de segurança:

A temperatura de operação permitida da bomba em questão é indicada na

6

folha de dados. Se a bomba operar a uma temperatura mais alta, a folha de dados estiver faltando ou se a bomba for parte de um pacote de bombas, a temperatura de operação máxima permitida deve ser verificada com o fabricante.

Atenção Fig. 2.a - Manuseando somente a bomba

2.9.5 Manutenção

Somente uma bomba que seja apropriadamente mantida em condições

técnicas perfeitas poderá operar com segurança. Isto também se aplica às funções confiáveis dos mancais do conjunto girante cuja vida útil depende do modo e condições de operação. Verificações regulares do lubrificante e ruídos previnem o risco de temperaturas excessivas como resultado dos mancais operando quentes ou selos de mancal com defeito (veja também seção 9.3).

Fig. 2.b - Manuseando a unidade de base montada A função correta da vedação do eixo deve ser verificada regularmente. Qualquer sistema auxiliar instalado deve ser monitorado, se necessário, verifique se funcionam corretamente.

4. ARMAZENAMENTO

Os aperta-gaxetas devem estar apertados corretamente para prevenir temperaturas excessivas devido aos anéis de gaxeta operando quentes.

Curto período (menos que 6 meses): O método usado pela KSB e seus revendedores autorizados é designado especialmente para proteger a bomba durante o transporte assim como durante o armazenamento até que a bomba seja entregue em perfeitas condições. Inspecione a bomba logo no recebimento e verifique cuidadosamente se está tudo em boas condições. No recebimento armazene a bomba em local coberto e seco.

3. TRANSPORTE O transporte da bomba ou bomba-motor deve ser realizado com cuidado e com equipamento adequado. O equipamento de içamento deve ser capaz de suportar adequadamente o conjunto completo. Deve der usado um gancho apropriado para o içamento da bomba, sob o flange de sucção e suporte de mancal, veja figura 2.a. Os conjuntos montados com a base são movimentadas com os ganchos sob o corpo da bomba e motor, veja figura 2.b. O olhal de içamento no motor deve ser usado para levantar e mover somente o motor, nunca o conjunto.

Período longo (mais de 6 meses): São exigidos cuidados que preservem os mancais e as superfícies usinadas. Se a bomba tiver gaxetas, estas devem ser desmontadas antes da bomba ser armazenada. Rotacione o eixo diversas vezes a cada um (01) mês.

Atenção Flanges e conexões devem ser cobertos para evitar a entrada de

partículas estranhas. Consulte os fabricantes do motor e acoplamento para obter os procedimentos de armazenagem desses produtos por longo período.

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Ansichem

5. DADOS TÉCNICOS Tamanho 1½x1x6 1½x1x8 3x2x6 3x1½x8 3x2x8 4x3x8 3x1½x10 3x2x10 4x3x10 3x2x13 4x3x13

Designação da dimensão conf. ANSI B 73.1 AA AA A10 A50 A60 A70 A50 A60 A70 A30 A40 Ø eixo na região da

luva protetora 32mm (1.259”) 37,95 mm (1.494”)

Entre mancais 45,5mm (1.791”) 60 mm ( 2 3/8”)

Na ponta do eixo 22,23mm (7/8”) 28,58 mm (1 1/8”)

Diâmetros do eixo

No cubo do rotor 20mm (0.787”) 24 mm (15/16”) Rolamento L.O.A.

NU 307 NU 309

Rolamento L.A. 3307 3309

Distância dos mancais 76mm (3”) 128 mm (5 1/32”)

Comprimento em balanço 146mm (5 ¾”) 203 mm (8”)

Mancais

Lubrificação COPO LUBRIFICADOR (ÓLEO)

Ø de alojamento para gaxetas 54mm (2.126”) 65 mm (2.56”)

gaxeta 8mm 10mm Ø de alojamento para

selos “big bore” 76,2mm (3”) 88,9 mm (3.5”)

Ø externo da luva protetora 38,1mm (1.½”) 44,45 mm (1 3/4”)

Profundidade 54mm (2.126”) 69 mm (2.717”)

Câmara de

vedação

Distância ao 1º obstáculo 45mm (1.77”) 65 mm (2.56”)

Rotação máxima 3500 RPM

Direção da Rotação SENTIDO HORÁRIO, VISTO DA PONTA DO EIXO

Potência máxima (HP) p/ eixo em SAE1045 65 113

Pressão máxima de sucção 147 PSI (10 BAR)

Pressão de teste hidrostático 150% DA PRESSÃO DE TRABALHO A 100° F (38°C)

Vazão mínima / máxima 0,3 x Qopt./1,2 x Qopt

Espessura mín. do corpo mm (pol.) 12 (15/32) 12 (15/32)

11 (7/16)

12 (15/32) 13 (½) 12

(15/32) 13 (½)

Diâmetro máx. de sólidos mm (pol.)

8,6 (11/32)

9,5 (3/8)

16 (5/8)

11 (7/16) 13 (½) 29

(15/32) 6 (¼) 9,5 (3/8) 16 (5/8) 9,5 (3/8) 16 (5/8)

Sobre-espessura de corrosão do corpo 3,2 mm (1/8”)

Temp. máx. líquido (sem resfriamento) 177° C (350° F)

Temp. máx. líquido (com resfriamento) 260° C (500° F)

Ferro fundido nodular ANSI B 16.42 CLASSE 150 e 300 RF (FF OPCIONAL)

Flanges Aço ANSI B 16.5 CLASSE 150 e 300 RF (FF OPCIONAL)

Limites de Pressão e Temperatura Veja figuras 1.a e 1.b

P/n para eixo em SAE1045 HP/rpm 0,0186 0,0322

Peso estimado (kg) 75 80 90 98 104 116 142 133 137 160 173

Fig.1.a – Pressão e temperatura máximos para flange classe 150-Lbs

Fig.1.b – Pressão e temperatura máximos para flange classe 300-Lbs

7

CÓDIGOS PARA GRÁFICOS DE PRESSÃO E TEMPERATURA

MATERIAIS CÓDIGO FERRO FUNDIDO

NODULAR A

AÇO FUNDIDO B

AÇO INOXIDÁVEL C

NÍQUEL D

MONEL E

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

-100 0 100 200 300 400 500 600 700

TEMPERATURE (ºF)

PRES

SURE

(Psi

)

0

50

100

150

200

250

300

350

-100 0 100 200 300 400 500 600

TEMPERATURE (ºF)

PRES

SURE

(Psi

)

(A) (B) (C)

(D)

(E)

(A) (B

PRES

SÃO

(psi)

)

PRES

SÃO

(psi)

(C) (E)

(D)

TEMPERATURA (ºF) TEMPERATURA (ºF)

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6. DESCRIÇÃO DA BOMBA A bomba ANSICHEM é horizontal, com rotor em balanço, estágio simples com rotor totalmente aberto que atende os requisitos da norma ANSI B73.1. 6.1 Corpo da bomba Corpo de voluta única, fundido em uma peça com pés sob o corpo proporcionando máxima resistência ao desalinhamento e distorção das cargas da tubulação. Corrosão permitida de 1/8” (aprox. 3,2 mm). Recalque vertical na linha de centro. O encaixe corpo-tampa é confinado para previnir vazamento. Os bocais de sucção e recalque são flangeados com flanges de 150 lb. e 300 lb. de acordo com as normas ANSI B16.42 / B16.5. Os orifícios para conexões de manômetros são opcionais.

8

6.2 Rotor O rotor é roscado ao eixo com rotação no sentido do aperto. As roscas são protegidas com um anel “O” para que não tenham contato com o líquido bombeado. A bomba tem recursos de ajuste externo da folga axial do rotor para manter a performance. O rotor tem passagens apropriadas para sólidos e bombeamento de fluido com fibras, material viscoso, líquidos corrosivos e abrasivos. É projetada para NPSH baixo e alta eficiência. O empuxo axial é minimizado com palhetas traseiras. 6.3 Tampa do corpo Versão padrão projetada com câmara de resfriamento ou aquecimento, para trabalhos sob alta temperatura ou para líquidos aquecidos que possuem alta viscosidade e/ou tendência a cristalizar. A tampa pode ser fornecida com câmara de selagem ou caixa de gaxeta. A câmara de selagem é projetada para acomodar apenas selos mecânicos (veja fig. 4). A caixa de gaxeta é planejada para gaxeta, mas pode acomodar selos mecânicos como uma alternativa. (veja fig. 5) 6.3.1 Gaxeta A caixa de gaxeta contém 5 anéis de gaxeta e um anel cadeado (Veja fig. 6). A caixa de gaxeta é fornecida com furação na direção do anel cadeado para: - lubrificação e resfriamento da gaxeta. - selagem da gaxeta contra penetração de partículas

sólidas e abrasivos. - evitar o vazamento de líquidos que sejam

gaseificados quando em contato com a atmosfera. - selagem da caixa de gaxeta para evitar a entrada de

ar. 6.3.2 Selos mecânicos Os selos mecânicos foram desenvolvidos para superar as desvantagens da gaxeta. Os vazamentos podem ser reduzidos a um nível mínimo. Eles são recomendados quando o líquido bombeado é tóxico, inflamável, explosivo ou dispendioso. Quando selecionado e instalado de maneira correta os custos com manutenção são minimizados. A selagem é feita por duas faces planas e polidas, o que dificulta a saída do líquido. O contato de atrito entre

essas duas superfícies minimiza o vazamento. Como em todos os selos, uma face permanece no alojamento, enquanto a outra face é rotacionada com o eixo.

Fig. 4 - Câmara de selagem

Fig. 5 - Caixa de gaxeta

Geralmente as faces em um selo mecânico são lubrificadas por uma determinada quantidade de líquido ou gás entre as faces.

O controle de ambiente do selo mecânico é tão importante para uma operação apropriada e

longa vida útil, quanto a escolha do design e material do selo. O ambiente para o selo compreende temperatura, condições abrasivas, viscosidade e lubrificação do fluido entre as faces do selo. Quando é escolhido um selo mecânico de design e material característicos para uma aplicação, o controle do ambiente será o próximo fator determinante à operação apropriada e vida útil do selo. Geralmente são necessários sistemas de tubulação e equipamento auxiliar especiais para garantir que as temperaturas do câmara de selagem sejam mantidas dentro dos limites exigidos. Podem ser fornecidos vários planos de selagem desde 7311 ao 7362 de acordo com a norma ANSI B73.1. A câmara de selagem é usinada interno e externamente, para montagem de selos simples ou em “tandem” (opcional); componentes ou cartuchos, balanceados ou não. Veja figuras 7a e 7b.

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Ansichem

9

Fig. 6 - Gaxeta flexível com anel cadeado. Usada para injeção ou circulação de líquido, fonte externa, resfriamento, etc.

Fig. 7.a - Selo mecânico interno simples com sede

montada flexível e circulação pela sobreposta.

Câmara de selagem e conexões da sobreposta:

a) Conexão de fluxo na sobreposta. b) Fluxo para selo duplo ou selo externo. c) Uso da conexão para anel cadeado (conexão para fluxo no selo) d) Conexões de dreno e respiro na sobreposta.

Fig. 7.b - Selo mecânico simples com sede flexível e circulação, dreno e “vent” pela sobreposta. 6.4 Suporte de mancal

Encaixe usinado para garantir o alinhamento com o corpo da bomba e aperta gaxeta / sobreposta. Construção em ferro fundido. Contém área para gotejamento da selagem do eixo e defletores rotativos. Inclui abrigo e proteção aos mancais contra

contaminação. Contém grande reservatório de óleo com aletas de dissipação de calor e câmara de resfriamento.

6.5 Eixo Eixo com máximo diâmetro nas regiões críticas e mínima parte em balanço com mínima deflexão. Os eixos com as luvas são confeccionados para garantir uma selagem completa.

6.6 Luva protetora do eixo

A luva do eixo é substituível, tipo “hook”, com uma extremidade livre para dilatações térmicas. O anel “O” inibe qualquer vazamento sob a luva. A luva permite aplicação de selo mecânico balanceado quando necessário. A luva roscada no eixo previne a rotação inversa. 6.7 Rolamentos Os rolamentos foram selecionados para uma vida útil mínima L de aproximadamente 17.500 horas. 10

O mancal lado bomba é projetado para suportar cargas radiais e encontra-se livre axialmente. O mancal lado acionamento é travado sobre o eixo e corpo do mancal para suportar tanto carga radial e empuxo axial. São lubrificados a óleo.

ATENÇÃO: Não altere as condições de serviço sem autorização

do representante autorizado da KSB. Não opere a bomba além das condições para as

quais a bomba foi fornecida. A operação desta bomba com válvulas de sucção e

recalque fechadas ainda que por períodos curtos é uma prática inaceitável e perigosa. Isto pode conduzir rapidamente a uma falha violenta da bomba.

Não opere a bomba sem a proteção de acoplamento corretamente instalada.

Não utilize calor para desmontar a bomba devido a risco de explosão do líquido bombeado.

Nunca opere a bomba sem os dispositivos de segurança instalados.

Não aplique calor para remover o rotor. Ele pode explodir devido ao líquido bombeado.

Assegure-se de que desconectou a entrada de energia do acionador antes de efetuar a manutenção na bomba

Não opere a bomba abaixo da vazão mínima indicada ou sem fluido.

Nunca coloque a bomba em operação sem a devida escorva (líquido de preenchimento no corpo da bomba).

As bombas não são projetadas para suportar cargas impostas pelo peso da tubulação.

7. INSTALAÇÃO As bombas devem ser instaladas, niveladas e alinhadas por pessoas tecnicamente treinadas para este trabalho. Assegure-se de que todo o manuseio e parâmetros de

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operação (conexões do equipamento de montagem, área de montagem, etc) tenham sido completamente compreendidos antes da instalação da bomba. As bombas quando não instaladas corretamente causam dificuldades de operação, desgaste prematuro e danos irreparáveis.

10

7.1 Local de instalação e fundação

A bomba deve estar localizada próxima do fornecimento do líquido e ter espaço adequado para operação, manutenção e inspeção.

Calços ou cunhas

Fig. 8.a - Assentando as chapinhas As bases das bombas montadas são geralmente grauteadas em uma sólida fundação de concreto.

A fundação deve ser capaz de absorver qualquer vibração e formar um suporte permanente e rígido para a unidade da bomba.

A fundação deve ser construída de acordo com as

dimensões indicadas no desenho de instalação. As fundações de concreto devem ser bem assentadas

antes da montagem da unidade. Antes da montagem é recomendável verificar as dimensões da fundação (distâncias e profundidade dos chumbadores e superfície plana e nivelada).

Anteparo

Base

Chumbador

Calço

Bloco de Fundação

Argamassa

7.2 Nivelamento da base

Fig. 8.b - Concretando a fundação - São colocados blocos retangulares de metal, ou

calços de metal ao lado de cada chumbador para nivelar a base. Todas os calços devem ser assentadas de forma totalmente limpa (veja fig.8.a).

- A base deve ser colocada cuidadosamente em cada

chumbador e sobre as chapinhas. Depois deve ser feito o alinhamento usando um nível de precisão (no eixo / bocal de recalque) com a ajuda de calços. A inclinação máxima permitida é de 1%.

- Aperte os parafusos manualmente e limpe as áreas

da base que estarão em contato com a argamassa. A inclinação máxima permitida é 1%.

Bloco de Fundação

Argamassa

Anteparo

Calço

Chumbador

Base

- Coloque um anteparo ao redor da fundação. Molhe completamente a fundação. Coloque argamassa nas aberturas da base, até o nível do anteparo (veja fig 8.b.). Verifique o preenchimento da argamassa evitando a formação de bolhas de ar.

Fig. 8.c - Concretando a base

7.3 Alinhando a bomba e motor - Coloque a argamassa na base (porção 1:3 a 1:4) ou

outro material de concretagem que não sofra contração. Vibre o concreto para eliminar todas as bolsas de ar. Veja figura 8.c.

- Deixe a argamassa endurecer por ao menos 48 horas. Assegure-se de que não tenha ocorrido qualquer deslocamento durante o processo de concretagem.

- Conecte a tubulação e assegure-se de que os esforços residuais transmitidos à bomba não tenham afetado seu alinhamento. Se forem observadas mudanças, faça as devidas alterações para minimizar os esforços que produziram o desnivelamento da base e bomba. Quando não houver esforços residuais que afetem a bomba, aperte os chumbadores e os parafusos de fixação do equipamento.

A unidade completa, compreendendo a bomba, acoplamento e motor,

montados em uma base, foi cuidadosamente alinhada na fábrica. Entretanto recomendamos verificar novamente seu alinhamento após conexão da tubulação e assentamento do sistema.

Atenção

O alinhamento incorreto do acoplamento pode afetar a operação

da bomba e causar dano ao mancal e selagem do eixo, e também levar a um desgaste prematuro do acoplamento.

Atenção

Passos para verificação e ajuste do alinhamento:

- O alinhamento inicial é feito antes da operação

quando a bomba e o acionador estão em temperatura ambiente.

- O alinhamento final é feito após a operação quando a bomba e acionador estão em temperatura de operação.

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Ansichem

O alinhamento é realizado adicionando ou removendo calços sob o pé do motor e bomba. O conjunto moto-bomba pode ser considerado corretamente alinhado quando a medida D (veja figura 9) entre cada eixo são as mesmas sobre ambas as metades do acoplamento em todos os pontos da circunferência. Quando alinhado, assegure-se de que a abertura entre as metades do acoplamento esteja conforme especificado, veja o plano de instalação e instruções do fabricante do acoplamento. O desvio máximo de concentricidade e paralelismo das duas metades do acoplamento não deve exceder 0.002” (0,05 mm).

11

Fig. 9 - Alinhamento com régua metálica e calibrador de lâmina O alinhamento entre bomba e motor pode também ser verificado com o auxílio de um relógio comparador. O bom alinhamento é feito quando as leituras do relógio comparador não ultrapassem 0.002” (0,05 mm) da Leitura Total Indicada (L.T.I.) quando a bomba e o motor estão em temperatura de operação. Durante a fase de instalação, no entanto, é necessário ajustar o alinhamento no sentido vertical por um critério diferente devido a diferenças de valores em relação à dilatação do motor. A tabela 1 mostra ajustes recomendados (frio) para bombas acionadas com motores elétricos baseados nas diferentes temperaturas de bombeamento. Os fabricantes de motores devem ser consultados para ajustes frios recomendados para outros tipos de motores.

Temperatura da tubulação Ajuste do eixo do motor

68°F (20°C) .002” (0,05 mm) para baixo

150°F (65°C) .001” (0,03 mm) para cima

250°F (121°C) .005” (0,12 mm) para cima

350°F (176°C) .009” (0,23 mm) para cima

450°F (232°C) .002” (0,33 mm) para cima

500°F (260°C) .002” (0,43 mm) para cima Tabela 1 - Ajuste frio para motores Seguir o procedimento abaixo quando utilizando relógio comparador.

- Posicione o relógio comparador como mostra a

figura 10, assegurando-se de que as hastes de contato estejam na linha central axial. Não há forma estabelecida para esse arranjo mas é recomendável que ½” (12,7 mm) do diâmetro da

haste seja usada como suporte do indicador. Isto deve ser suficiente para eliminar a variação de leitura do ponteiro até uma distância aproximada de 10” entre as faces. Se houver diferença, subtraia duas vezes esta diferença de 3L-3H.

- Marque ambos em intervalos de 90° do ponto de

contato das hastes.

- Ambos os ponteiros devem estar ajustados em zero na posição superior (antes de registrar qualquer leitura, movimente o motor horizontalmente para o centro, depois, assegure-se de que esteja firmemente apertado, o que mantém uma leitura mais precisa do ponteiro quando na linha central). Rotacione junto e lentamente ambos os cubos e registre a leitura do ponteiro ao intervalo de 90º como mostra a fig. 10.a.

Régua

Calibrador de lâmina

NOTA: Ambas as leituras devem ser feitas verificando os cubos dos acoplamentos no mesmo sentido axial, olhando na direção do motor, figura 10.d.).

Alinhe os relógios comparadores o mais próximo possível axialmente das marcas

periféricas a intervalos de 90º.

Cubos do acoplamento na mesma posição

relativa ao outro quando o eixo rotaciona junto

Cubo H

Cubo H

Fig. 10 - Ajustando os relógios comparadores

EXEMPLO DE ALINHAMENTO VERTICAL O ajuste vertical (por meio de calços sob os pés ou suporte) deve ser executado antes do ajuste horizontal ou lateral. - Considere um caso típico quando o cubo do lado

motor L deve ser alinhado ao cubo lado bomba H de uma ANSICHEM 4 x 3 x 13 e que a leitura do ponteiro (visto do motor) esteja como mostra a figura 10.a.

- As leituras indicam desalinhamento do eixo L em relação ao eixo H e vice versa embora só haja intenção de se mover o motor para corrigir o desalinhamento.

- Considere essas leituras verticais por exemplo: fig. 10.b em 0.001”.

1L = 0 1H = 0 3L = + 115 3H = -134

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Ansichem

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Cubo .H Cubo .L

Cubo .L Cubo .H

Motor Bomba

Fig. 10.c - Vista lateral Fig. 10.a - Todas as leituras feitas com relógio

comparador visto do motor Assumindo que o motor tenha sido levantado em

0.067“ (1,7 mm) (conforme fig. 9.d.), 3L2 agora deveria ser lido como –0.019“ (0,48 mm). Se a verificação do desalinhamento original tivesse mostrado a linha de centro ou inclinação do motor de outra forma (acima), o 3L2 mostraria agora uma leitura + (positiva) e as chapinhas teriam que ser removidas de U1 e U2 para corrigir essas leituras.

Vista lado bomba Motor

- As leituras acima e as seguintes dimensões

K=6.1” (127 mm), U1=10.35” (235 mm), U2= 24.1” (584 mm) (conforme fig. 10.d.), foram consideradas de uma situação real de alinhamento.

NOTA: As leituras K, U1 e U2 devem obedecer uma regra precisa de medição.

- Divida 3L2 por K = 6.1 Fig. 10.b - Exemplo de alinhamento vertical 2 - Visto que a leitura 3H é –134 então o motor

pareceria estar mais baixo –134 = 0.067” (1,7 mm) sendo o T.I.R. (“Total Indicator Run-out” – indicação total de batimento do relógio comparador). Para obter a posição relativa das linhas de centro, levante para baixo ou para cima metade do T.I.R., independente do caso.

- Se o motor for levantado em 0.067” (1,7 mm) utilizando-se chapinhas sob os pés U1 e U2 (fig. 10.d.) então as leituras da posição relativa aproximada da bomba e motor apareceria como mostrado na fig. 10.c. Neste estágio não pode ser feito nenhum calçamento ou ajuste para corrigir a inclinação e desalinhamento vertical em uma operação.

NOTA: O valor que o motor deve ser elevado (neste caso em 0.067” (1,7 mm)) deve ser registrado para se usar no cálculo final.

i.e.: 19 x 1 = 1.56 2 6.1

1.56 representa a inclinação por polegadas do motor.

- Multiplique as dimensões U1 x 1.56 = 10.35 x 1.56 = 16.15 U2 X 1.56 = 24.10 x 1.56 = 37.6 - Destas considerações para corrigir a inclinação

do motor seria necessário remover 0.016” (0,4 mm) de U1 e 0.038“ (0,96 mm) de U2; mas nossos cálculos da inclinação do motor foram efetuados assumindo que o motor tinha sido elevado de 0.067” (1,7 mm), portanto o cálculo final seria + 0.067 – 0.016 = +0.051 e +0.067 – 0.038 = +0.029. Caso tivéssemos uma inclinação do motor para cima e a linha de centro assumida para ser abaixada, então nosso cálculo final seria -0.067 + 0.016 = -0.051 e – 0.038 + 0.038 – 0.029.

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Suporte U1Suporte U2

Fig. 10.d – ALINHANDO A BOMBA E ACIONADOR

7.4 Fatores que podem interferir no alinhamento U1 assumido para ser levantado

+0.067 – 0.016 = +0.051 U2 assumido para ser levantado A unidade deve ser verificada periodicamente quanto ao

alinhamento. Se a unidade não estiver alinhada após devidamente instalada, as possíveis causas podem ser as seguintes:

+0.067 – 0.038 = +0.029 Ajuste final: Aumente em 0.051” (1,3 mm) sob o pé do motor U1. Aumente em 0.029” (0,74 mm) sob o pé do motor U2.

- Empenamento da fundação. - Desgaste dos mancais. - Esforços na tubulação distorcendo ou deslocando o

equipamento. Existe aqui uma vantagem de que o operador

pode selecionar a chapinha mais fina e o menor número de chapinhas antes de fixar o motor. - Empenamento da base por calor gerado por

tubulação ou equipamento próximos. - Tendo feito essa correção vertical é necessário corrigir o alinhamento horizontal do motor. A movimentação necessária em 0.001 “ (0,025 mm) para essa execução pode ser calculada da mesma forma acima, usando as leituras 2H e 4H, 2L e 4L dos cubos. Tendo calculado e alcançado a figura em 0.001” (0,025 mm)

- Deslocamento da estrutura devido a carga variável ou outras causas.

- Porcas ou parafusos soltos na montagem da bomba ou motor.

7.4.1 Recomendações referentes a tubulação de

sucção - O motor deve ser movimentado horizontalmente,

o qual ainda precisa do relógio comparador para tal. Portanto, não é essencial efetuar esses cálculos. O motor pode ser colocado ou removido colocando-o próximo às leituras do relógio comparador.

- As seguintes recomendações devem ser consideradas para montagem da tubulação de sucção:

- O grauteamento deve estar completamente endurecido antes da colocação da tubulação de sucção.

- Finalmente, antes de apertar o motor, verifique a D.B.S.E. (distância entre as extremidades do eixo) em relação à medida do fabricante do acoplamento.

- A tubulação de sucção deve ser a mais curta e plana possível para evitar perdas de pressão. Deve estar perfeitamente vedada para evitar a entrada de ar.

- Quando a sucção for negativa, a tubulação horizontal deve ser instalada com uma leve inclinação em direção à bomba, para evitar formação de bolsas de ar. Veja fig. 11.

Tomadas todas as medidas necessárias, com as leituras feitas corretamente e os cálculos corretos, o resultado final da leitura deveria ser de 0.0022” (0,05 mm) T.I.R. ou menos.

- Quando a sucção for positiva, a tubulação horizontal deve ser instalada com uma leve inclinação em direção ao tanque de aspiração. Veja fig. 12.

- O diâmetro nominal dos flanges não determina o diâmetro da tubulação de sucção. A velocidade do fluido deve ser considerada (1 a 2 m/s) para determinar o diâmetro da tubulação de sucção.

- Reduções, se usadas, devem ser excêntricas no flange de sucção da bomba, com inclinação para baixo para evitar bolsas de ar.

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8. OPERAÇÃO - As curvas e flanges devem ser projetados e instalados para minimizar perdas por atrito.

Toda a tubulação deve ser escorada independentemente, e alinhada

naturalmente com os flanges da bomba. Nunca coloque a tubulação forçando as conexões flangeadas da bomba. Isto causaria esforços excessivos ao equipamento e desalinhamento entre a bomba e acionador. O esforço na tubulação afetará diretamente a performance da bomba em prejuízo físico e dano ao equipamento.

Atenção 8.1 Preparação para início de operação 8.1.1 Verificando a rotação O eixo da bomba deve girar sem qualquer obstrução ou atrito. Virando o conjunto girante manualmente, só deve ser sentida a resistência uniforme relativa ao atrito dos mancais e da caixa de gaxeta. - Quando usado válvula de pé, deve haver uma área

de passagem de 1,5 x o diâmetro da tubulação de sucção. Deve ser instalado em uma área livre que seja ao menos três ou quatro vezes o tamanho da área da tubulação de sucção.

A direção de rotação do acionador deve ser verificada antes do acoplamento com a bomba. Desloque o motor longe o suficiente para determinar a direção de rotação. A rotação deve corresponder à seta indicada no suporte de mancal. - Sugerimos aplicação adequada de juntas de

expansão quando bombeados líquidos a temperaturas elevadas.

8.1.2 Verifique a folga do rotor - É recomendável instalar uma válvula na linha de

sucção (para sucção positiva) para fechamento em caso de inspeção e manutenção da bomba.

A eficiência da bomba é mantida quando a folga apropriada do rotor está ajustada. A folga é ajustada em 0.012” (0,3 mm) na fábrica mas pode ser alterada acidentalmente quando conectando a tubulação. Também, para temperaturas de bombeamento acima de 200°F (93°C) os ajustes de baixa temperatura devem ser aumentados conforme tabela 2. Isto é necessário para prevenir que o rotor colida com o corpo devido à dilatação térmica do eixo.

- A tubulação deve ser colocada de modo que permita fluxo da bomba antes da remoção do equipamento em serviços com bombeamento de líquidos corrosivos.

- É recomendável separar as linhas de sucção quando mais de uma bomba estiver em operação com a mesma fonte de abastecimento. - A tubulação da sucção deve estar adequadamente afogada (abaixo da superfície do líquido) para prevenir vortex e entrada de ar no sistema.

Veja a seção sobre manutenção para procedimento de ajuste do rotor.

7.4.2 Recomendações referentes à tubulação de recalque

Válvula de Retenção

Redução Concêntrica

Redução Excêntrica

Válvula de Isolamento

- Devem ser usados dispositivos para proteger a bomba contra golpe de ariete sempre que os valores de sobrepressão ultrapassarem os limites recomendados para a tubulação da bomba.

- Válvulas de isolamento e verificação devem ser instaladas na linha de recalque. Posicione a válvula de verificação entre a válvula de isolamento e a bomba. Isto permitirá a inspeção da válvula de verificação. A válvula de isolamento é necessária para escorva, regulagem do fluxo, e para inspeção e manutenção da bomba. A válvula de verificação previne dano à bomba ou à selagem devido ao contra-fluxo quando o motor é desligado (Veja fig. 11 e 12).

- O ponto de escorva deve ter válvulas de remoção de lodo.

7.4.3 Verificação final da tubulação Fig. 11 - Sucção negativa Após conectar a tubulação à bomba: - Rotacione manualmente o eixo diversas vezes para

assegurar-se de que não haja nenhuma restrição e que todas as partes estejam livres.

- Verifique o alinhamento, conforme o procedimento de alinhamento previamente esboçado para determinar a ausência de esforço na tubulação. Se houver esforços na tubulação, corrija a instalação da tubulação.

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Fig. 12 - Sucção positiva

8.1.3 Proteção do acoplamento

As normas de segurança especificam que a bomba bomba deve ser equipada com a proteção de acoplamento. Quando não fornecido pela KSB, a proteção de acoplamento deve ser fornecida pelo cliente e deve ser colocada antes da operação da bomba. Neste caso qualquer dano resultante de um projeto inadequado da proteção do acoplamento não é de responsabilidade do fabricante, mesmo que nosso funcionários tenham verificado o conjunto bomba-motor durante a instalação. 8.1.4 Lubrificação dos mancais O mancal deve ser preenchido com óleo de alta qualidade conforme características indicadas na Tabela 2. Devem ser usado inibidores de ferrugem e oxidação. O óleo é mantido a um nível constante por um copo lubrificador. Se a bomba for colocada em operação após um longo período de parada, inspecione cuidadosamente o interior do mancal e limpe-o adequadamente, caso necessário. Posteriormente circule (preencha e drene) um óleo fino nos rolamentos e suporte de mancal para remover contaminações. Durante esse processo, rotacione o eixo lentamente com a mão. Finalmente, coloque o lubrificante apropriado no suporte de mancal após a limpeza. Veja a seção “Manutenção” com as recomendações sobre lubrificação.

Tabela 2 - Qualidade do óleo

Designação Óleo lubrificante CLP46

DIN 51517 ou HD 20W/20 SAE

Símbolo para DIN 51502 Viscosidade cinemática a

40 º C Ponto Flash (para Cleveland)

Ponto de solidificação (por ponto)

Temperatura de aplicação *)

46 +/- 4 mm2/s + 175 º C - 15 º C

Mais alta que a temperatura permitida

para mancal *) Para temperaturas ambiente abaixo de – 10º C deve ser usado outro tipo de lubrificante apropriado. Solicite detalhes.

8.1.5 Volume de óleo do suporte de mancal - Tamanhos de bomba 1 ½ x 1 x 6 e 1 ½ x 1 x 8 =

200ml. - Demais tamanhos de bombas = 350ml. 8.1.6 Selagem do eixo

- Selos mecânicos: a maioria dos selos mecânicos são

instalados e ajustados pelo fabricante. Devido ao tamanho e “design”, alguns selos mecânicos são

fornecidos com protetores para transporte. Estes protetores separam as faces do selo para evitar dano durante o transporte. Os protetores devem ser removidos antes que o eixo seja rotacionado. As bombas com as faces do selo protegidas terão instruções pelo fornecedor do selo para remoção do protetor.

- Gaxeta: a gaxeta original do equipamento é apropriada para o serviço pretendido. Para substituir a gaxeta original, contate o fornecedor local de gaxetas.

- Procedimento de engaxetamento: a) A caixa de gaxeta e a luva do eixo devem estar

totalmente limpas e livres de partículas. b) Coloque a gaxeta sobre o eixo ou mandril de

mesmo diâmetro. Corte cuidadosamente o comprimento da gaxeta. Descarte os anéis cortados muito curtos.

c) Para instalar os anéis de gaxeta, não os estique de forma reta. Forme uma espiral como uma mola. (Veja fig. 13).

Fig. 13 - Vedação da caixa de gaxeta

d) Estique a primeira espiral e coloque-a na

caixa de gaxeta. Posicione-a firmemente com o aperta gaxeta. Verifique o posicionamento do corte.

e) Coloque o próximo cordão, alternando em 90º os cortes em cada anel. Veja fig. 14.

Válvula de Retenção

Redução Concêntrica

Válvula de Isolamento

Redução Excêntrica

Válvula de Isolamento

IncorretoCorreto

Atenção

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Abra completamente todas as conexões auxiliares (quench) e verifique o fluxo. Escorve a tubulação da sucção e bomba com o líquido antes do início de operação. Utilize o respiro através da linha de recalque. 8.2 Iniciando a operação da bomba A bomba deve ser iniciada contra a válvula de recalque fechada. A válvula pode permanecer aberta se houver uma válvula de verificação montada na tubulação de recalque.

Abra lentamente a válvula após a bomba atingir sua velocidade nominal e o ponto de operação. Considere a pressão de sucção positiva (se houver). Nunca deixe a bomba em operação por longos períodos contra uma válvula de recalque fechada.

Fig. 14 - Posição dos anéis de gaxeta

f) O arranjo da caixa de gaxeta é: 2 anéis de

gaxeta, um anel cadeado, e 3 anéis de gaxeta. Siga as instruções para assegurar-se de que o anel cadeado esteja colocado da direção da conexão de fluxo da tampa (fig. 15). De outra forma o fluxo será obstruído.

Observe sempre o manômetro. Se a pressão de recalque não for imediatamente alcançada: pare o motor, faça novamente a escorva e reinicie a operação. Observe a bomba quanto ao nível de vibração, temperatura do mancal e ruído excessivo. Se os níveis normais forem excedidos, desligue a bomba e solucione os possíveis problemas.

Anel cadeado

Gaxeta

8.3 Parada da bomba

Feche a válvula de recalque. A válvula pode permanecer aberta se a linha de recalque tiver uma válvula de retenção. Desligue o motor, verificando se o equipamento funciona calma e suavemente até sua parada.

Se o conjunto permanecer parado por um longo período, feche a válvula na linha de sucção para prevenir qualquer pressão no sistema, podendo danificar a bomba.

Fig. 15 - Caixa de gaxeta típica

g) Insira o aperta gaxeta na caixa de gaxeta e aperte suas porcas manualmente. O eixo deve girar livremente.

Feche todas as linhas auxiliares. h) Uma quantidade significante do líquido deve vazar do lado do aperta gaxeta. Deixe a bomba em operação pelo menos 15 minutos antes de apertar suas porcas. Faça pequenos ajustes nas porcas para reduzir o vazamento. Deixe um curto período entre os ajustes. O nível de vazamento aceitável é de 30-50 gotas por minuto. Não aperte as porcas da sobreposta excessivamente. As gaxetas sempre precisarão de ajustes. Gaxetas muito apertadas causam atrito excessivo entre a gaxeta e a luva, resultando em dano ao componente. Um aumento na temperatura na caixa de gaxeta indica lubrificação insuficiente, devido a aperto excessivo.

Se houver perigo de congelamento e / ou a bomba ficar fora de serviço por um longo período, drene a bomba e dispositivos auxiliares ou proteja contra congelamento. Quando bombear fluidos perigosos e / ou tóxicos, proteja a pele e olhos. Se a bomba for drenada, tome precauções para prevenir danos físicos. 9. SUPERVISÃO E MANUTENÇÃO 9.1 Instruções gerais O operador é responsável por assegurar que toda manutenção, inspeção e trabalho de instalação seja realizado por pessoal especializado, qualificado e que estejam completamente familiarizados com este manual. Um programa de manutenção regular ajudará a evitar reparos com despesas altas e contribuirá para uma operação confiável e livre de problemas da bomba.

8.1.7 Escorvando a bomba

Nunca inicie a operação da bomba antes que esta esteja devidamente escorvada.

A válvula do lado sucção deve estar completamente aberta. Atenção

Trabalho no equipamento só deve ser executado com as conexões elétricas

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desconectadas. Assegure-se que o conjunto moto-bomba não possa ser ligado acidentalmente (perigo de vida!).

Bomba que conduzam líquidos tóxicos e / ou perigosos devem ser descontaminadas.

Quando da drenagem do fluido observe que não haja risco às pessoas ou ao ambiente. Todas as leis pertinentes devem ser cumpridas (perigo de vida)! 9.2 Supervisão e inspeção A bomba deve operar suavemente todo o tempo.

A bomba nunca deve operar seca. operações prolongadas com

válvula de recalque fechada devem ser evitadas. Evite colocar a bomba em operação, mesmo por um curto período, com a válvula de sucção fechada. Verifique o nível de óleo, veja seção apropriada sobre manutenção do mancal. A válvula nas linhas de sucção e recalque deve permanecer aberta durante a operação. Verifique a integridade das conexões auxiliares e monitore todos os instrumentos. Se a bomba começar a vibrar ou fazer ruído atípico, desligue-a rapidamente, identifique o problema e elimine a causa. Elementos flexíveis de acoplamento devem ser regularmente verificados e substituídos assim que mostrarem sinais de desgaste. Após a troca dos elementos, verifique o alinhamento do acoplamento como descrito na seção “Alinhamento da bomba e motor”. Verifique se há vazamentos na bomba e tubulações. Verifique se há vazamento na caixa de gaxeta da câmara de selagem:

- Selo mecânico: não deve haver vazamento. - Gaxeta: vazamento excessivo requer ajuste ou

substituição.

9.2.1 Inspeções trimestrais

- Verifique a fundação e aperte os parafusos. - Se a bomba ficou ociosa, verifique a gaxeta. Substitua-a se necessário. - O óleo deve ser trocado:

- mínimo a cada 3 meses ou com maior frequência se houver condições atmosféricas adversas ou outras condições que podem contaminar ou poluir o óleo ou se estiver escuro ou contaminado como visto na inspeção através do controle do copo lubrificador.

- Verifique o alinhamento do eixo e corrija-o se necessário.

9.2.2 Inspeções anuais

- Verifique a vazão, pressão e potência da bomba. Se a performance da bomba não atender as exigências do processo, as bombas devem ser desmontadas, inspecionadas e as peças gastas devem ser substituídas, ou deve ser feito uma inspeção do sistema. 9.3 Manutenção do mancal

A temperatura de funcionamento do conjunto do mancal depende de diversos fatores como rotação, carga do mancal, temperatura ambiente e condição dos mancais.

Na prática, são satisfatórias as altas temperaturas onde a mão humana pode tolerar, não devendo causar nenhum problema. Para a maioria das condições de operação, as temperaturas do mancal devem estar entre 120°F (50°C) e 180 °F (82°C).Neste limite é recomendado um óleo com grau de viscosidade ISO VG 68 (SAE 20) a 100°F (40°C). Se as temperaturas do mancal excederem 180°F (82°C), use óleo com grau de viscosidade 100 (SAE 30) com resfriamento no suporte de mancal. Para temperaturas de bombeamento superiores a 350°F (177°C), é recomendado o uso de um lubrificante sintético.

Atenção PROCEDIMENTO PARA PREENCHIMENTO DO SUPORTE DE MANCAL COM ÓLEO LUBRIFICANTE.

Rosqueie o lubrificador (vedar com uma junta de PTFE). Remova o respiro. Incline o reservatório e coloque óleo através do furo à esquerda do respiro até que o óleo apareça na seção vertical do cotovelo conectado ao suporte de mancal e reservatório, e volte à posição original. Recolocar o respiro. Após um curto período, verifique se o nível de óleo no reservatório está fluindo. O reservatório deve estar sempre cheio. O nível de óleo deve estar na ranhura do respiro na parte superior da conexão de encaixe. A ranhura deve permanecer sempre seca.

Plug de preenchimento do óleo Nível do óleo no reservatório do copo

lubrificador quando sendo preenchido

Plug de drenagem Posição do reservatório para completar o nível de óleo

Nível de óleo no suporte de mancal e no cotovelo de conexão

Fig. 16 - Preenchimento do copo lubrificador

9.4 Manutenção dos selos mecânicos

Quando os selos mecânicos são fornecidos, o fabricante do selo fornece um desenho de referência junto com à documentação. Este desenho deve ser mantido para uso futuro durante a manutenção e ajuste do selo.

A vida útil do selo mecânico depende de vários fatores, entretanto, o conhecimento das seguintes considerações é útil: - Todas as partes do selo mecânico devem ser

completamente limpas antes da re-montagem. - Todos os componentes do selo mecânico devem ser

examinados cuidadosamente procurando evidências que possam afetar a performance e vida útil do mesmo.

- Uma face de selo mecânico usada nunca deve ser colocada junto a outra face nova.

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- Nunca coloque uma bomba em operação sem líquido no selo mecânico. Evitar que o selo mecânico funcione a seco, ainda que por poucos segundos, pois pode causar danos ao mesmo. Pode ocorrer dano físico se os selos mecânicos falham.

GAXETAS: Inspecione periodicamente a caixa de gaxeta para verificar se há vazamento suficiente para lubrificar a mesma e manter a caixa resfriada. Nunca limite o vazamento da gaxeta pois isso causaria dano à gaxeta e à luva do eixo. Examine se há desgaste ou marcas na luva do eixo e substitua-a se necessário. Após a vedação deve ser possível rotacionar o eixo manualmente. O ajuste final da sobreposta é feito após o início de operação da bomba.

Calibrador de lâminas

AJUSTE DA FOLGA DO ROTOR: Uma alteração de performance da bomba pode ser notada após algum tempo, devido a uma queda de pressão, vazão ou um aumento na potência requerida. Geralmente, a performance pode ser melhorada ajustando-se a folga do rotor. É usado um procedimento para ajustar a folga do rotor chamado método de calibração.

Fig. 17 - Ajuste da folga do rotor

Método de calibração:

- Remova a proteção do acoplamento. - Remova o acoplamento. - Solte as porcas (920.02) dos parafusos de saque

(901), e gire o parafuso em duas voltas (Fig. 17). - Aperte as porcas (920.03) uniformemente,

movimentando o corpo do mancal (382) em direção ao suporte de mancal (332) até que o rotor entre em contato com o corpo. Tente girar o eixo para assegurar-se de que o contato foi feito.

- Com um calibrador de lâminas ajuste a folga entre as três porcas (920.03) e o corpo do mancal (382) de acordo com as folgas do rotor mencionadas na tabela 3.

- Afaste o corpo do mancal horizontalmente (382) usando os três parafusos de saque (901) até que entre em contato com as porcas (920.03). Aperte as porcas (920.02) uniformemente.

- Verifique se o eixo gira livremente. - Recoloque o acoplamento. - Recoloque a proteção do acoplamento.

TEMPERATURA DE OPERAÇÃO

FOLGAS DO ROTOR

.012 (0,30 mm) 200°F (93°C)

.015 (0,43 mm) 250°F (121°C)

.017 (0,48 mm) 300°F (149°C)

.019 (0,48 mm) 350°F (177°C)

.021 (0,58 mm) 400°F (204°C)

.023 (0,64 mm) > 400°F (204°C)

Tabela 3 - Folgas à temperatura fria para várias temperaturas de operação (tabela repetida)

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10. MONTAGEM E DESMONTAGEM (ver desenho em corte de referência na seção 13)

10.1 Desmontagem

- Feche todas as válvulas de fluxo da bomba. - Drene o líquido da tubulação. - Desconecte todas as tubulações auxiliares. - Retire a proteção do acoplamento. - Solte o acoplamento. - Drene óleo do suporte de mancal pelo bujão (912.2).

Recoloque o bujão depois da drenagem. - Drene o líquido bombeado do corpo pelo bujão

(912.3). Recoloque o bujão depois da drenagem. - Remova as porcas (920.4) do corpo e prisioneiros

(902.1) do corpo. - Remova o pé do suporte de mancal e parafusos

(901.5) (se aplicável). - Remova o conjunto “back pull out” do corpo (102).

Aperte os parafusos de saque (901.1) uniformemente para remover o conjunto “back pull out”.

- Remova a junta da corpo (400.3) e descarte-a. Troque-a por uma nova na remontagem.

- Remova os parafusos (901.1). - Retire o rotor (230) do eixo (210). - Removo o anel “O” (412.32) do rotor. - Remova a sobreposta:

a) Remova as porcas da sobreposta (920.2) e prisioneiros (902.2).

b) Remova a tampa (161.1). Remova o anel “O” (412.1), se utilizado.

c) Remova a luva protetora do eixo (524). d) Remova a sobreposta (454.1) com sede

estacionária e junta (400.4). - Remova o aperta gaxeta:

a) Remova as porcas do aperta gaxeta (920.3) e prisioneiros (902.3).

b) Remova a sobreposta (454.2). c) Remova a tampa (161.1). d) Remova a luva protetora do eixo (524). e) Remova a gaxeta (461) e anel cadeado (458) da

tampa da caixa de gaxeta (161.1). f) Remova o defletor (507.1).

- Remova as porcas (901.6) do suporte de mancal (332).

- Remova a tampa do mancal (360.1) e remova a junta plana (400.1) da tampa do mancal e descarte-a.

- Remova o defletor (507.2). - Remova as porcas (920.2). Retire as porcas (920.3).

Aperte os parafusos (901) uniformemente, isso fará com que o corpo de mancal (382) saia do suporte de mancal (332).

- Remova os parafusos (901) com as porcas (920.3). - Remova o anel “O” (412.2) do corpo de mancal. - Remova o anel de segurança (932.2). - Remova o corpo de mancal (382) do eixo (210) com

o rolamento (321.2) e anel interno do rolamento (322).

- Remova o anel externo do rolamento (322) do suporte de mancal (332).

- Remova a porca de mancal (923) e arruela de mancal (931).

- Remova o anel interno do rolamento do eixo (210). - Remova o rolamento (321.2). - Remova os parafusos (901.7) se utilizados. - Remova a tampa da câmara de refrigeração do

mancal (160) se fornecido. - Remova a respectiva junta plana (400.2) se

fornecido. 10.2 Montagem

Tome cuidado ao remontar a bomba. Unte componentes e conexões

roscadas com grafite ou similar, onde compatível com o produto bombeado, antes da montagem.

Atenção

Verifique se o anel “O” foi danificado e troque-o se necessário. Troque todas

as juntas planas usando mesmo tamanho e espessura que as anteriores.

Atenção

Remonte na ordem inversa da desmontagem. Preste atenção aos seguintes pontos:

- Use apenas rolamentos do tipo especificado na

tabela 1. - Aqueça o rolamento de esferas de contato angular

(321.2) e o anel interno do rolamento radial (322) em um banho de óleo ou forno de indução a uma temperatura de 176°F (80°C) e coloque-o no eixo até alcançar o ressalto do mesmo.

- Unte as superfícies internas do suporte de mancal (332) com óleo e instale o anel externo do rolamento radial (322). Este deve ser fixado à distância de 5/16” (8 mm) da extremidade (veja fig. 18).

Suporte de mancal (332)

Anel externo

Fig.18 - Instalação do anel externo do rolamento no suporte de mancal

- Ajuste os rolamentos de esfera de contato angular (321.2) aperte a porca de mancal sem a arruela de mancal (931) usando chave específica. Deixe os rolamentos de esfera resfriarem até aproximadamente 41°F (5°C) acima da temperatura ambiente. Re-aperte a porca de mancal e depois solte-a novamente. Unte a arruela e porca de mancal com Molykote. Monte e aperte a arruela e porca de mancal.

- Instale o corpo de mancal (382) no eixo com anel “O” (412.2) novo.

Page 20: Manual de serviço KSB ansichem

Ansichem

20

- Insira o anel trava (932.2) na ranhura do diâmetro interno do corpo de mancal (382).

- Unte a parte externa do corpo do mancal (382) e todas as superfícies usinadas internas do suporte de mancal com óleo. Monte o eixo no suporte de mancal (332) e verifique se o eixo vira livremente.

- Coloque os parafusos (901), prisioneiros (902.2) e porcas (920.3) no corpo de mancal (382). Coloque o defletor (570.2).

- Instale a tampa de mancal (360.01) com sua nova junta plana (400.01) usando parafusos (901.6).

- Instale o defletor (507.1). - Instale o respiro (672), bujão para drenagem do óleo

(912.2) e copo lubrificador (638). - Instale o pé do suporte de mancal (183) (se

aplicável) usando o parafuso (901.4). 10.2.1 Bombas com selos mecânicos

- Coloque a junta plana (400.3) na tampa. - Monte a tampa do corpo (161.1). - Coloque a luva protetora do eixo (524). - Verifique a saída da câmara de selagem. A

performance é altamente dependente das condições de saída que existem na câmara de selagem mecânica. Tipos de saída que têm significante efeito na performance do selo incluem:

a) Batimento da face da câmara de selagem. Esta é

perpendicularidade da face da câmara de selagem em relação ao eixo da bomba. É medido por um relógio comparador posicionado na luva protetora do eixo com o apalpador posicionado em toda a face da câmara de selagem. O batimento máximo permitido é de 0.003 in (0,08 mm) (veja Fig.19).

Fig. 19 - Batimento da câmara de selagem b) Registro do batimento do diâmetro da câmara de

selagem. Devem ser tomadas precauções para centralizar a sobreposta no diâmetro interno ou externo. Este registro deve ser concêntrico com o eixo. batimento máximo permitido é de 0.005 in (0,13 mm) (Veja fig. 20).

Fig. 20 - Concentricidade do diâmetro da câmara de selagem

c) Batimento do eixo / luva protetora do eixo. Esta é

uma medida de batimento do eixo em relação ao diâmetro externo da luva protetora montada sobre o eixo baseados em um ponto fixo. Geralmente é montando um relógio comparador em um ponto fixo, como a face da câmara de selagem, e medido o batimento no diâmetro externo da luva protetora montada no eixo. O batimento máximo permitido é de 0.002 (0,05 mm). Veja fig. 21.

Fig. 21 - Batimento da luva do eixo

d) Instale o rotor (230) com o anel “O” (412.32). e) Solte as porcas (920.3), e parafusos de saque (901).

Meça a abertura entre o rotor (230) e a tampa (161.1). Quando for alcançada uma folga de 0.06 (1,5 mm) aperte as porcas (920.2) e (920.3). Veja figura 22.

Fig. 22 - Folga entre rotor e câmara da caixa de gaxeta f) Pintar a luva do eixo de azul (524). Faça uma marca

na face da sobreposta da gaxeta da câmara de selagem / tampa da caixa de gaxeta (161.1). Esta será a medida para instalação do selo mecânico. (Fig. 23).

Page 21: Manual de serviço KSB ansichem

Ansichem

21

10.2.2 Bombas com gaxeta g) Remova o rotor (230), e a luva do eixo (524) se fornecida.

- Repita os passos a-b. h) Remova a tampa da câmara de selagem (161.1). - Instale a luva protetora do eixo. i) Instale a sede estacionária na sobreposta (454.1)

conforme instruções do fabricante do selo. - Verifique o batimento da caixa de gaxeta. - Repita os passos e-f. j) Deslize a sobreposta (454.1) com sede estacionária

sobre o eixo, sobre a face do suporte de mancal. - Instale a gaxeta e sobreposta de acordo com a seção “Preparação para início de operação” em relação à vedação do eixo.

k) Instale o selo mecânico na luva protetora do eixo (524) conforme instruções do fabricante do selo. Instale a luva do eixo (524) com o selo.

REMONTAGEM DO CONJUNTO “BACK PULL-OUT” l) Repita os passos dos itens a-f.

- Limpe o encaixe do corpo e instale a outra

gaxeta do corpo (400.3).

Referência

- Solte as porcas (920.3) e parafusos de saque (901) no corpo do mancal (382).

- Instale a montagem “back pull out” no corpo usando os prisioneiros (902.1) e porcas (920.4).

- Ajuste a folga do rotor de acordo com a seção. “Montagem e desmontagem”.

- Recoloque as tubulações auxiliares. - Preencha o suporte de mancal com lubrificante

apropriado de acordo com o procedimento para preenchimento de suporte de mancal descrito na seção de “manutenção”.

Fig. 23 - Medida para instalação do selomecânico

Page 22: Manual de serviço KSB ansichem

Ansichem

22

11. DEFEITOS DE FUNCIONAMENTO E SUAS PROVÁVEIS CAUSAS

PROBLEMA PROVÁVEL CAUSA (1) AÇÃO (1)

Bomba recalcando com pressão muito elevada. Regular a bomba ao ponto de operação.

Contra-pressão excessivamente alta. Colocar um rotor de maior diâmetro. Aumente a rotação (se for turbina ou motor de combustão interno). (2)

Bomba / Tubulação não está corretamente escorvada ou vedada.

Preencher a bomba e a tubulação com o líquido a bombear e/ou vedar corretamente.

Tubulação de sucção ou rotor entupidos. Remover as obstruções no rotor e/ou tubulação.

Formação de bolsas de ar na tubulação. Alterar o lay-out da tubulação ou instalar uma válvula ventosa.

NPSH disponível muito baixo (nas instalações de sucção positiva).

Corrigir o nível do líquido Abrir completamente a válvula na tubulação de sucção. Modificar a tubulação de sucção em caso de perda de carga na tubulação de sucção. Verificar os crivos da sucção.

Perdas por pressão de sucção elevada. Limpe o crivo e tubulação de sucção. Corrija o nível do líquido. Modifique a tubulação de sucção.

Entrada de ar na câmara de vedação.

Limpe o canal que fornece líquido para lubrificação da câmara de vedação. Se necessário, alimentar com fonte externa Aumente a pressão do líquido de lubrificação. Fazer manutenção na gaxeta ou selo mecânico.

Sentido de rotação incorreto. Inverter uma das fases do cabo do motor.

Rotação muito baixa. Aumente a rotação. Aumente a tensão. (2) (3)

Desgaste excessivo das partes internas da bomba.

Substituir os componentes gastos. Verifique o NPSH disponível.

Superfície da luva do eixo riscada, rugosa ou desgastada.

Trocar a luva do eixo. Verificar os elementos de vedação.

OPERAÇÃO INADEQUADA DA

BOMBA

Motor funciona em duas fases. Substituir o fusível com defeito. Desgaste excessivo das partes internas da bomba. Substituir os componentes gastos.

Contra-pressão da bomba está menor que o especificado no pedido de compra.

Ajustar a bomba para o ponto de operação. Se a sobrecarga persistir,rebaixar o rotor. (2)

Densidade ou viscosidade do líquido bombeado é maior que o especificado no pedido de compra.

(2)

Rotação excessiva. Reduza a rotação (turbina, mecanismo de combustão interna). (2) (3)

MOTOR SOBRECARREGADO

Motor funciona em duas fases. Tensão muito baixa.

Substitua o fusível com defeito. Verifique as conexões elétricas.

PRESSÃO DA BOMBA MUITO ALTA Rotação excessiva. Reduza a rotação (turbina, mecanismo de combustão

interna). (2) (3)

Bomba alinhada incorretamente. Verificar e se necessário alinhar o acoplamento.

Eixo desalinhado. Verificar as conexões de tubulação e parafusos de fixação da bomba e suportes.

Muito, pouco ou lubrificante inadequado. Verificar o nível correto ou trocar o lubrificante.

MANCAL SUPER-AQUECIDO

Líquido de resfriamento. Verificar o sistema de resfriamento.

Parafusos soltos. Apertar os parafusos. Substitua as arruelas. VAZAMENTO DA

BOMBA Vedações desgastadas ou partidas Verificar todas as vedações.

Desgaste da selagem do eixo.

Anéis rotativos danificados. Verificar a selagem do eixo e substituir se necessário. Verificar a pressão do líquido de lubrificação da câmara de vedação.

Superfície da luva do eixo riscada, rugosa ou desgastada.

Trocar a luva do eixo. Verificar os elementos de vedação.

Líquido de lubrificação da câmara de vedação insuficiente ou canal entupido.

Aumente o fluxo do líquido. Limpe a câmara/canal do líquido. Utilizar um líquido limpo.

Aperta gaxeta ou sobreposta soltas. Apertar do aperta gaxeta ou sobreposta Conjunto moto-bomba alinhado incorretamente. Verificar e se necessário alinhar o conjunto.

VAZAMENTO EXCESSIVO DA

CÂMARA DE VEDAÇÃO

Eixo desalinhado. Verificar as conexões de tubulação e parafusos de fixação da bomba e suportes.

Page 23: Manual de serviço KSB ansichem

Ansichem

23

Bomba com ruído.

Corrigir as condições de sucção. Alinhar a bomba. Rebalancear o conjunto girante. Aumentar a pressão de sucção da bomba.

VAZAMENTO EXCESSIVO DA

CÂMARA DE VEDAÇÃO Gaxeta montada incorretamente. Verificar e recolocar a gaxeta. Bomba / Tubulação não está corretamente escorvada ou vedada.

Preencher a bomba e a tubulação com o líquido a bombear e/ou vedar corretamente.

Desgaste excessivo das partes internas da bomba. Substituir os componentes gastos.

Bomba alinhada incorretamente. Verificar e se necessário alinhar o acoplamento.

NPSH disponível muito baixo (nas instalações de sucção positiva).

Corrigir o nível do líquido Abrir completamente a válvula na tubulação de sucção. Modificar a tubulação de sucção em caso de perda de carga na tubulação de sucção. Verificar os crivos da sucção.

Eixo desalinhado. Verificar as conexões de tubulação e parafusos de fixação da bomba e suportes.

Muito, pouco ou lubrificante inadequado. Verificar o nível correto ou trocar o lubrificante.

Rotor desbalanceado. Limpar o rotor. Balancear o rotor.

FUNCIONAMENTO IRREGULAR DA BOMBA

Rolamentos desgastados. Trocar os rolamentos. Bomba / Tubulação não está corretamente escorvada ou vedada.

Preencher a bomba e a tubulação com o líquido a bombear e/ou vedar corretamente.

NPSH disponível muito baixo (nas instalações de sucção positiva).

Corrigir o nível do líquido Abrir completamente a válvula na tubulação de sucção. Modificar a tubulação de sucção em caso de perda de carga na tubulação de sucção. Verificar os crivos da sucção.

AUMENTO EXCESSIVO DE TEMPERATURA

DENTRO DA BOMBA

Vazão inadequada. Aumente a vazão mínima. Tabela 4 - Defeitos de funcionamento e suas principais causas. (1) Deve-se despressurizar a bomba antes do reparo em partes sujeitas a pressão. (2) Por favor contate a KSB. (3) Esta falha também pode ser revolvida modificando o diâmetro do rotor. 12. PEÇAS SOBRESSALENTES Forneça sempre as seguintes informações quando comprando peças sobressalentes: tipo de bomba / tamanho e número de série. As tabelas 5 e 6 mostram uma lista de sobressalentes recomendadas para início e operação por um ano.

TAG Q. ITEM No. DESCRIÇÃO

01 02 321.2 ROLAMENTO DE ESFERAS 02 02 322 ROLAMENTO DE ROLOS

03 1 JOGO

400.1 2/3 GAXETAS

04 1 JOGO

412.32 /1/2 ANÉIS “O”

05 1 JOGO

931.1 /920.2

PORCA DE MANCAL E ARRUELA DE MANCAL

06 01 433 SELO MECÂNICO (SE FORNECIDO)

07 1 JOGO 461 ANÉIS DE GAXETA (SE

FORNECIDO)

Tabela 5 - Lista de peças sobressalentes para início de operação

TAG Q. Nº ITEM DESCRIÇÃO

01 01 230 ROTOR

02 01 210 EIXO

03 01 524.1 LUVA PROTETORA DO EIXO

04 02 321.2 ROLAMENTO DE ESFERAS 05 02 322 ROLAMENTO DE ROLOS

06 1 JOGO 400.1/2/3 JUNTA PLANA

07 1 JOGO 412.32/1/2 ANÉIS “O”

08 2 JOGOS 920.1 ARRUELA DE MANCAL

09 01 433 SELO MECÂNICO (SE FORNECIDO)

10 2 JOGOS 461 ANÉIS DE GAXETA (SE

FORNECIDOS)

11 01 360.1/382 TAMPA E CORPO DE MANCAL

12 01 360.1/382 TAMPA E CORPO DE MANCAL

Tabela 6 - Lista de peças sobressalentes para 1 ano

de operação

Page 24: Manual de serviço KSB ansichem

Ansichem

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13. DESENHO EM CORTE (referência)

CONEXÕES AUXILIARES

CONEXÃO TAMANHO DESIGNAÇÃO 1M.1 ½ NPT Líquido de circulação / manômetro 1M.2 ½ NPT Líquido de circulação / manômetro 6B ½ NPT Conexão para drenagem do corpo 7A ½ NPT Conexão para saída do líquido de resfriamento da câmara de selagem (opcional) 7E ½ NPT Conexão para entrada do líquido de resfriamento da câmara de selagem (opcional)

8B (1) ¾ NPT Conexão para drenagem do suporte de mancal 9A (1) ½ NPT Conexão para saída do líquido de resfriamento no suporte de mancal. 9E (1) ½ NPT Conexão para entrada do líquido de resfriamento no suporte de mancal. 10A 3/8 NPT Saída de líquido de selagem 10E 3/8 NPT Entrada de líquido de selagem 13B ¼ NPT Conexão para drenagem de óleo do suporte de mancal 13D ∅ 20 mm Conexão de respiro

(1) ¼ NPT para tamanhos 1½ x 1 x 6 e 1½ x 1 x 8

Page 25: Manual de serviço KSB ansichem

Ansichem

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14. LISTA DE PEÇAS E MATERIAIS (referência)

COMBINAÇÃO DE MATERIAIS ITEM No. Q DESCRIÇÃO 00 01

102 1 CORPO A395 60-40-18 A744 CF8M 160 (1) 1 TAMPA DA CÂMARA DE RESFRIAMENTO A48CL30 161 1 TAMPA DO CORPO A395 60-40-18 A744 CF8M

183 (3) 1 PÉ DE SUPORTE DO SUPORTE DE MANCAL A536 60-40-18 210 1 EIXO DA BOMBA SAE 1045 AISI 316 (5) 230 1 ROTOR A395 60-40-18 A744 CF8M 321 1 ROLAMENTO DE ESFERAS AÇO 322 1 ROLAMENTO DE ROLOS AÇO 332 1 SUPORTE DE MANCAL A48CL30 360 1 TAMPA DO MANCAL A48CL30 382 1 CORPO DO MANCAL A48CL30

400.1 1 JUNTA PLANA PAPELÃO HIDRÁULICO 400.2 (1) 1 JUNTA PLANA PAPELÃO HIDRÁULICO 400.3/.4 1 JUNTA PLANA PTFE 412.1/.2 1 ANEL “O” BUNA-N 412.32 1 ANEL “O” VITON 433 (7) 1 SELO MECÂNICO CONFORME APLICAÇÃO 452 (9) 1 APERTA GAXETA A536 60-40-18 A743 CF8M 454 (8) 1 ANEL APERTA GAXETA - AISI 316 458 (9) 1 ANEL CADEADO A48CL30 A743 CF8M 461 (9) 1 GAXETA PTFE 471 (7) 1 SOBREPOSTA AISI 316 / A743 CF8M

507.1/.2 1 CENTRIFUGADOR NYLON 524 1 LUVA PROTETORA DO EIXO AISI 316

550.5 (9) 2 ARRUELA SAE 1020 AISI 304 638 1 COPO LUBRIFICADOR VIDRO E METAL 672 1 RESPIRO ALUMÍNIO 710 1 TUBO AISI 316

720.1/.2 1 CONEXÃO AISI 316 901.1 (4) 4 PARAFUSO SAE 1045 AISI 316

901.2/.31 3 PARAFUSO SAE 1045 AISI 316 901.4/.6 (3) 1 PARAFUSO SAE 1045 AISI 316 901.7 (1) 4 PARAFUSO SAE 1045 AISI 316 902.1 (2) 8 PRISIONEIRO SAE 1045 AISI 316 902.3 3 PRISIONEIRO SAE 1045 AISI 316

902.5 (6) 4 PRISIONEIRO SAE 1045 AISI 316 916.1/.3 1 BUJÃO AÇO AISI 304 920.1 (2) 8 PORCA SAE 1045 AISI 304

920.3/.31 3 PORCA SAE 1045 AISI 304 920.5 (6) 4 PORCA SAE 1045 AISI 304 920.6 (3) 1 PORCA SAE 1045 AISI 304

923 1 PORCA DE MANCAL AÇO 930.1 (3) 1 ARRUELA DE SEGURANÇA AÇO MOLA

931 1 CHAPA DE SEGURANÇA AÇO 932 1 ANEL DE SEGURANÇA AÇO MOLA

940.2 1 CHAVETA SAE 1045 AISI 316 970.1/.2 1 PLAQUETA AISI 304

Tabela 7 - Materiais de construção e lista de peças (1) Usado apenas em suporte de mancal com refrigeração. (6) Quantidade 2 peças, quando for com gaxeta. (2) Quant. 12 peças, para tamanhos de bomba de 3x1.1/2x10 até 4x3x13. (7) Aplicável para bombas com selo mecânico. (3) Não é usado para tamanhos de bomba 1.1/2x1x6 e 1.1/2x1x8. (8) Aplicável para bombas em aço inox. e com gaxeta. (4) Quant. 2 peças, para tamanhos de bomba 1.1/2x1x6 e 1.1/2x1x8. (9) Aplicável para bombas com gaxeta. (5) Não se aplica para tamanhos de bomba de 3x1.1/2x10 até 4x3x13 com motores II pólos.

CÓDIGO 00 (FF) 01 (SS)

MATERIAIS FERRO FUNDIDO NODULAR AÇO INOXIDÁVEL

ESPECIFICAÇÕES ASTM A 395 Gr. 60-40-18

ASTM A 744 Gr. CF8M

Tabela 8 - Código de materiais

Page 26: Manual de serviço KSB ansichem

Ansichem

A27

50.8

P/1

14

.02.

2007

KSB Bombas Hidráulicas SA Rua José Rabello Portella, 400 Várzea Paulista SP 13220-540 Brasil http://www.ksb.com.brTel.: 11 4596 8500 Fax: 11 4596 8580 SAK – Serviço de Atendimento KSB e-mail: [email protected] Fax: 11 4596 8656